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FORTALEZA
2019
SUMÁRIO
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS..........................................................................3
2. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE
CONFIABILIDADE............................................................................................4
2.1. Introdução.................................................................................................4
2.2. Hipóteses..................................................................................................5
2.3. Objetivos..................................................................................................5
2.4. Metodologia..............................................................................................6
2.5. Resultados esperados..............................................................................10
3. ABORDAGEM PROBABILISTICA NA AVALIAÇÃO DO RISCO DE
FALHA...............................................................................................................11
3.1. Introdução...............................................................................................11
3.2. Hipóteses................................................................................................11
3.3. Objetivos................................................................................................11
3.4. Metodologia............................................................................................12
3.5. Resultados esperados..............................................................................14
4. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE MATÉRIA
ORGÂNICA.......................................................................................................15
4.1. Introdução...............................................................................................15
4.2. Hipóteses................................................................................................16
4.3. Objetivos.................................................................................................16
4.4. Metodologia............................................................................................16
4.5. Resultados esperados..............................................................................19
5. AJUSTE DE MODELOS PARA REMOÇÃO DE
NITROGÊNIO...................................................................................................20
5.1. Introdução...............................................................................................20
5.2. Hipóteses................................................................................................21
5.3. Objetivos.................................................................................................21
5.4. Metodologia............................................................................................21
5.5. Resultados esperados.............................................................................23
6. REFERÊNCIAS.................................................................................................24
2
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
As lagoas de estabilização são bacias de terra rasas e de grandes dimensões que
podem ser utilizadas isoladamente, compreendendo, num mesmo local, uma ou mais
séries de lagoas, ou em combinação com outros processos de tratamento de águas
residuárias como unidade de armazenamento, tratamento primário e secundário ou
componente de polimento (FALESCHINI et al., 2012). A tecnologia baseia-se em
processos inteiramente naturais no qual as águas residuais são tratadas por reações
bioquímicas envolvendo tanto algas como bactérias.
Estes sistemas de tratamento são tradicionalmente compostos por lagoas
anaeróbias e facultativas em série destinados à remoção de matéria carbonácea, seguidos
por uma ou mais lagoas de maturação, direcionadas à remoção de organismos patogênicos
(MARTINEZ et al., 2016; DIAS et al., 2017). Por serem fáceis e baratas de operar e
manter, as lagoas de estabilização são amplamente utilizadas tanto em regiões de clima
quente quanto temperado (Dias et al, 2019). Em países em desenvolvimento com climas
tropicais o seu uso mostra-se altamente favorável, uma vez que a temperatura e a
intensidade da luz solar aumentam a eficiência do tratamento (MARTINEZ et al., 2014).
No Brasil, os estudos mais recentes em lagoas de estabilização tem se limitado a
avaliações de sistemas operando em escala piloto ou em estações de tratamento de esgotos
individuais na região sudeste (BASTOS et al., 2010; ASSUNÇÃO & VON SPERLING,
2012.; BASTOS et al., 2014; DIAS et al., 2014; RODRIGUES et al., 2015; DIAS et al.,
2017a, 2017b;DIAS & VON SPERLING, 2017; RODRIGUES et al., 2017; BASTOS et
al., 2018). Nesse sentido, a região nordeste do Brasil, onde a tecnologia de lagoas
consolidou-se, uma avaliação mais ampla sobre o comportamento de sistemas operando
em escala real é relativamente esparso. Ademais, a operação deficiente e o descanso com
o monitoramento contribuem para a carência de informações.
Destarte, a presente dissertação buscou avançar nas discussões sobre esta
tecnologia de tratamento com respeito as seguintes linhas: 1) Avaliação das incertezas
associadas ao desempenho e qualidade do efluente e 2) Modelagem com abordagem
empírica e teoria de reatores. Dessa forma, dividiu-se o estudo em quatro capítulos
independentes, porém complementares. São eles:
1.a) Desempenho e coeficientes de confiabilidade;
1.b) Abordagem probabilística na avaliação do risco de falha;
2.a) Coeficientes cinéticos de remoção de matéria orgânica e;
2.b) Ajuste de modelos para remoção de nitrogênio.
3
2. DESEMPENHO E COEFICIENTES DE CONFIABILIDADE
2.1. Introdução
4
No entanto, os estudos conduzidos por Niku et al. (1979) limitaram-se às
concentrações de sólidos e matéria orgânica no efluente final de sistemas de lodos
ativados. Deste então, poucos trabalhos publicados forneceram dados de CDC para outros
parâmetros fisico-quimicos e microbiológicos. Além disso, o efluente intermediário em
sistemas compostos por unidades em série, como em lagoas de estabilização, jamais foi
investigado com base nesta metodologia.
2.2. Hipóteses
Os sistemas de lagoas de estabilização são capazes de produzir efluentes
compatíveis com os padrões de lançamento mais restritivos.
Os parâmetros físico-químicos e microbiológicos efluentes das lagoas de
estabilização podem ser modelados pela função de distribuição de
probabilidade (FDP) Lognormal.
Para um mesmo parâmetro, os coeficientes de confiabilidade (CDC) mudam
ao longo de uma série de três lagoas.
2.3. Objetivos
2.3.1 Objetivo Geral
Realizar a análise de desempenho e de confiabilidade dos sistemas de lagoas de
estabilização localizadas no Rio Grande do Norte, nordeste do Brasil.
2.3.2 Objetivos específicos
Avaliar a eficiência e o percentual de atendimento à diferentes critérios para
lançamento de efluentes;
Apresentar e discutir os coeficientes de Confiabilidade (CDC) das séries de
lagoas de estabilização.
5
2.4.Metodologia
2.4.1. Sistemas de lagoas de estabilização
Para realização deste trabalho serão utilizados dados das 10 Estações de Tratamento
de Esgoto (ETEs) em operação no estado do Rio Grande do Norte. O clima na região, de
acordo com a classificação de Köppen, varia de tropical chuvoso ao semiárido, com
temperaturas médias superiores a 20 oC e médias anuais de precipitação de 400 a 1200
mm.
6
Tabela 2. Caracterização das lagoas facultativas primárias (LFP), de maturação
primária (LMP) e secundária (LMS) das ETEs estudadas.
S10 1,1 1,0 1,0 12876 6552 6552 17,5 8,1 8,1
7
3.4.2 Determinação e eliminação de outliers
L = 𝑄 + 1,5 × (𝑄 − 𝑄 ) Equação 1
L = 𝑄 − 1,5 × (𝑄 − 𝑄 ) Equação 2
8
Statgraphics Centurion XVIII. Ainda que diversas técnicas de inferência estatística sejam
conhecidas para analisar a aderência dos dados (Kolmogorov-Smirnov, Qui-quadrado,
Anderson-Darling e Lilliefors), a escolha do teste KS baseia-se na sua simplicidade e por
ser o mais empregado para pequenas amostras (n ≤ 30).
O coeficiente de confiabilidade (CDC) proposto por Niku et al. (1979) será obtido
a partir do coeficiente de variação (𝐶𝑉) das concentrações efluentes das lagoas da série
e da variável normal padronizada associada a uma probabilidade de não excedência de
95%, conforme a sequência apresentada na figura 1. O valor de CDC pode ser usado na
determinação de concentrações efluentes médias necessárias para alcançar diferentes
metas de qualidade dentro de uma porcentagem requerida. Quanto mais próximo as
concentrações médias observadas estiverem das concentrações calculadas pelo CDC,
mais o sistema se aproxima do nível de confiabilidade estabelecido.
9
para as seguintes sequências: LFP, LFP+LMP e LFP+LMP+LMS. Por fim, testes
paramétricos (ANOVA com um fator) e não paramétricos (Kruskal-Wallis) serão
aplicados para verificar se existem diferenças significativas entre os valores de CDC ao
longo da série de lagoas.
10
3. ABORDAGEM PROBABILISTICA NA AVALIAÇÃO DO RISCO DE FALHA
3.1. Introdução
11
informações geradas possam fornecer um panorama geral da ocorrência de falha e os
riscos inerentes do processo de tratamento.
3.2. Hipóteses
A garantia de qualidade (risco de falha) muda ao longo de uma série de três
lagoas.
O risco de falha reflete as configurações e condições operacionais das lagoas.
3.3. Objetivo
3.3.1 Objetivo Geral
12
“aprovadas” pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Isto permitirá selecionar a distribuição
mais representativa de cada conjunto amostral.
Para uma simulação qualquer, o erro total () é função do número (N) de iterações
efetuadas ou desejadas, e do desvio padrão (σ) dos dados originais. Dessa forma, quanto
maior o número de iterações, menor o erro. Para avaliar o risco, o analista deve
estabelecer um erro máximo admissível para sua simulação a fim de determinar o número
de iterações necessárias. A partir do coeficiente de variação dos dados originais (CV) o
número de iterações será dado pela equação 3.
.
𝑁= Equação 3
Por fim, o cômputo do risco probabilístico (RP) será dado pela razão representada na
equação 4. Neste capítulo serão empregados como valores normativos os limites
estabelecidos por Morais et al. (2019) a partir da análise das legislações estaduais
brasileiras e descritos no item 2.1.3.
ú
𝑅 = Equação 4
13
3.5.Resultados esperados
Ao término deste capítulo, espera-se:
confirmar que a Função de Distribuição de Probabilidade Lognormal é
dominante para os parâmetros analíticos considerados no efluente das lagoas;
identificar os parâmetros de qualidade com maior risco de falha ao longo da
série de lagoas e;
estabelecer correlações entre as características físicas/de projeto das lagoas e
o risco de falha do sistema.
14
4. COEFICIENTES CINÉTICOS DE REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA
4.1. Introdução
15
cinéticos de remoção de matéria orgânica, com vistas a obter correlações que permitam
estimar parâmetros de projeto mais adequados a realidade regional.
4.2.Hipóteses
Os coeficientes cinéticos de remoção matéria orgânica são influenciados pelas
configurações geométricas e fatores de projeto das lagoas de estabilização.
As equações amplamente aceitas para estimar o coeficiente k não são
adequadas para o projeto de lagoas de estabilização no Nordeste do Brasil.
4.3. Objetivos
4.3.1 Objetivo Geral
Avaliar a cinética de remoção de matéria orgânica em séries de três lagoas de
estabilização, localizadas no Rio Grande do Norte.
4.3.2 Objetivos específicos
Avaliar a eficiência dos sistemas na remoção de matéria orgânica (DBO e
DQO) e o comportamento dos parâmetros pH, temperatura, OD e clorofila-a
ao longo da série de lagoas.
Estimar os coeficientes cinéticos de remoção (k) para DBO e DQO,
considerando os regimes hidráulicos ideais.
Avaliar a influência das características geométricas e critérios de projeto sobre
os coeficientes cinéticos de remoção de matéria orgânica.
Verificar a concordância dos resultados de campo com os valores previstos
pelos coeficientes cinéticos estimados por equações empíricas disponíveis na
literatura.
4.4.Metodologia
4.1.1 Coleta de dados
16
4.1.2 Determinação dos valores de k
Para obter os valores reais de k, as equações para o cálculo da concentração
efluente em reatores de mistura completa e fluxo em pistão serão rearranjadas nas
equações 5 e 6, respectivamente.
1
n S n
O 1 Equação 5
k
TRH S
S
Ln
S
k o Equação 6
TRH
Em que,
So = concentração média afluente (mg,L-1);
S = concentração média efluente (mg.L-1);
k = taxa de remoção de primeira-ordem (d-1);
TRH = tempo de retenção hidráulica (d);
n = número de lagoas em série.
No esgoto bruto afluente serão admitidas as concentrações de DBO5 e DQO totais
(solúvel + particulada). Nos demais efluentes, apenas as concentrações de DBO5 e DQO
solúveis serão consideradas. Dessa forma, considera-se que a demanda de oxigênio dos
compostos orgânicos dissolvidos está mais prontamente disponível para os
microrganismos heterotróficos e faz-se a distinção da matéria orgânica particulada
atribuída a biomassa algal. Haja vista o arranjo e as características físicas descritas na
Tabela 2, as lagoas de maturação primária e secundária serão consideradas conjuntamente
e modeladas como células em série de igual volume.
Na sequência, o valor de k será corrigido para a temperatura de 20 oC através da
equação de Van´t Hoff-Arrenhius (Eq.7). Para o regime de mistura completa, adota-se o
valor de 𝜃 = 1,05 sugerido por Heaven et al. (2011), enquanto para fluxo disperso será
considerado 𝜃 = 1,09, citado pela USEPA (1983).
k
k20 T T20 Equação 7
Em que,
k20 = coeficiente de remoção na temperatura do líquido de 20 oC (d-1);
kT = coeficiente de remoção em uma temperatura do líquido qualquer (d-1);
17
𝜃 = coeficiente de temperatura (adimensional).
T = temperatura (oC).
As taxas de remoção obtidas serão correlacionadas com as características físicas
(comprimento, largura e profundidade) e os fatores de projeto (tempo de retenção
hidráulica e carregamento orgânico superficial) das lagoas de estabilização.
Ademais, análises de regressão serão realizadas no intuito de derivar um modelo
de previsão alternativo para as taxas de remoção. O coeficiente de determinação (Eq. 8)
e o índice de concordância de Wilmott (Eq. 9) serão utilizados como parâmetros
estatísticos para avaliar o ajuste entre os dados observados (Oi) e preditos (Pi) de k. Ambos
variam de 0 para nenhuma concordância a 1 para concordância perfeita entre o modelo e
os dados observados.
⎡ ⎤
𝑅 =⎢ (𝑜 − 𝑜̅ ) × (𝑝 − 𝑝̅) (𝑜 − 𝑜̅ ) × (𝑝 − 𝑝̅ ) ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Equação 8
𝑑 =1− (𝑜 − 𝑝 ) (|𝑝 − 𝑜̅ | − |𝑜 − 𝑜̅ | )
Equação 9
Em que, n = Número de dados.;
𝑝 = Média dos valores preditos;
𝑜̅ = Média dos valores observados.
Os valores de k obtidos serão então comparados com aqueles preditos por
equações empíricas. As seguintes referências serão consideradas:
𝑘 = 0.132 × log 𝐿 − 0.146 (Arceivala 1981) Equação 10
𝑘 = 0.091 + 2.05 × 10 × 𝐿 (Vidal 1983) Equação 11
𝑘 = 0.3 × (1.05)( )
(Heaven et al. 2011) Equação 12
𝑘 = 0.71 × (1.09)( )
(USEPA 1983) Equação 13
Em que, 𝐿 = carga superficial aplicada de DBO5 (kg.ha.d-1);
T = temperatura (oC).
As relações empíricas de Arceivala (1981) e Vidal (1983) são propostas para o
regime de fluxo disperso e baseiam-se na carga superficial aplicada de DBO5. As
18
equações de Heaven et al. (2011) e USEPA (1983) são do tipo Van´t Hoff-Arrenhius e
são sugeridas para o regime de mistura completa e fluxo em pistão, respectivamente.
19
5. AJUSTE DE MODELOS PARA REMOÇÃO DE NITROGÊNIO
5.1. Introdução
Por sua vez, Silva et al. (1995), ao estudarem lagoas com diferentes geometrias
no Nordeste do Brasil, observaram que a carga de nitrogênio aplicado poderia ser
empregada como parâmetro de modelagem da remoção da amônia. Bastos et al. (2014),
ao avaliar lagoas de maturação no sudeste do Brasil, também apontam para o efeito
20
notável da carga de nitrogênio aplicada na remoção de amónia. De acordo com estes
autores, esta informação é relevante para efeitos de concepção, por exemplo, para a
avaliação preliminar da necessidade de área.
Diante disso, este estudo tem a intenção de avaliar os modelos mais amplamente
aceitos para descrever a remoção de amônia e nitrogênio total em lagoas de estabilização
e sugerir um modelo empírico alternativo independente de pH baseando-se em dados de
10 sistemas em escala real localizados no Rio Grande do Norte.
5.2. Hipótese
Os modelos clássicos que descrevem a remoção de nitrogênio em lagoas de
estabilização não são representativos dos dados observados em lagoas de
estabilização em operação no Nordeste do Brasil.
O pH não é uma variável obrigatória na construção de modelos de previsão da
remoção de nitrogênio em lagoas de estabilização.
5.3. OBJETIVOS
5.3.1 Objetivo Geral
Avaliar a cinética de remoção de amônia e nitrogênio orgânico em séries de três
lagoas de estabilização, localizadas no Rio Grande do Norte, nordeste do Brasil.
5.3.2 Objetivos específicos
Avaliar a eficiência de sistemas na remoção de nitrogênio e o comportamento
dos parâmetros pH, temperatura, OD e clorofila-a ao longo da série de lagoas.
Verificar a concordância dos resultados de campo com os valores previstos
pelos modelos clássicos.
Derivar um modelo independente de pH para prever a remoção de nitrogênio
em lagoas de estabilização.
5.4.Metodologia
21
𝐶 = , ( , )
Equação 14
, × × ×
Por sua vez, Soares et al (1996) propuseram uma modificação dos coeficientes na
equação original a partir de estudos com lagoas em escala piloto no Nordeste do Brasil,
conforme:
𝐶 = , ( , )
Equação 15
, × × ×
Por fim, serão feitas tentativas para derivar um modelo independente de pH para
prever a remoção de amônia. Para isso, análises de regressão linear múltipla serão
aplicados usando o software Minitab 18. A escolha dessa técnica de análise estatística
está no fato de que existe um grande número de variáveis independentes, capazes (ou não)
de explicar as variações existentes sobre a concentração final de amônia nas lagoas.
22
5.5.Resultados esperados
Com o término da execução deste capítulo, espera-se:
que os valores previstos pelos modelos clássicos não apresentem boa
concordância os dados de campo.
que a significância estatística (p-valor) e a força (coeficiente de determinação
R2) dos modelos independentes de pH gerados sejam superiores aos obtidos
pelos modelos clássicos.
23
6. REFERÊNCIAS
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Northeast Brazil. Water Science and Technology, v. 33, n. 7,1996. p. 165 − 171.
28
ANEXOS
Comprovante de submissão de artigo para a Revista Engenharia sanitária e ambiental
- CLASSIFICAÇÃO QUALIS (ENGENHARIAS I): A3
29
Comprovante de submissão de artigo para a Revista Water Science & Technology -
CLASSIFICAÇÃO QUALIS (ENGENHARIAS I): A3
30