VILLELA-Cap8.Previsão de Enchentes

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. Capitulo Previsdo de Enchentes | nr “1 — ENCHENTES E INUNDAGOES © Quadro 6.1 do Captslo 6 mo corso digua segundo Horton, As chit do tipo 1, 2 ¢ 3 sto aqueas que a chive conegondene ‘uma modificago na hidrografa, Entre ‘anto, apenas as cheias do oo calsan estoumento. peril proplsment Para 08 efeitos dst rincia de vazdesrelatvamenne 6, Aguas uma classficagio das chelas de um A enchente ca superficial, nde aumento de escoamento jaja alguma obstrugio no canal lo se tratard do céleulo de enchs conn tw 40 céleulo de enchentes para projefo de obras de Caleular uma enchente si cada a minima vat depo {hidbre, isto 6, «dstbuiga das vader na ene ae fo esoamento super se 9 hin dane, © termo previse de encent Bojeto por extespolets dos fader odes ter por exemple 30 sos de A mmaior vet medida nese 30 aoa ou ser sperada ina ver cada 30m cap. 8) Proviso de Eachentes 139 set 0 cileulo da vazio méxima provivel de acontecer ou ser superada uma vez cada 100 anos. Tratase, portanto, basicamente, de extrapolagio de dados his- trices. 2 — PERIODO DE RETORNO (7,) Conforme jf foi visto no Capitulo 3, © perfodo de retoro ou perfodo de recorréncia de um: enchente (ou de qualquer evento) & 0 tempo médio em anos que essa enchente (ou « Jgualada ou superada pelo menos uma vex A fixagto do perfodo de retomo de uma enchente deveria ser feta por azitério esondmic, Por exemplo, se houvesse um seguro contra enchentes poder-seia construir a curva dos custos anus do seguro versus poriodo de retorno. No mesmo grifio se colocarim os gastos anusis de amortizagfo da obra, A soma destas duss parcelas Passaria por um minimo que daria 0 periodo de retomo mais econdmico. Vet Figura 8.1 Cus das obrae (CUSTOS ANUAIS Cr8. Custo do seguro co aa) Ty (PEAIODO DE RETORNO lance) Fig. 81 ~ Periodo de ratorno mais econimico Infelizmente, no Brasil, ainda nfo ha seguros contra enchentes. A fixagio do perfodo de retorno das enchentes se faz por a) vida Gul da obra le estrutura lade de reparago e ampliagio igo de perda de vide de 500 anos; para uma galeria de Sguas pluviis de 5 20 anos; para uma pequena Darragem de concieto para fins de abastecimento de Agua, de 50 a 100 anos; € assim por diante. 140 HIDROLOGIA APLICADA [eap. 8 Existe outro eri rojeto: € a fxagto, a p dentro emp de vi Conforme foi visto no Capitulo 3, a probsbilidade de ccosrer a maior fenchente no perfodo de retomo (7;) & dada por para a escolhs do perfodo de retomo da enchente de do risco que se deseja correr, no caso de a obra falhar pal-P @2) 63) A probabilidade de ocorréncia der er anos no perfodo de retorno, aqui chamado “isco permi Ka1-p" (84) Kat-G-ap @s) (8.6) 1 T= =H 67) Se a obra tem uma vida 4 periodo de retomo (7;) fixando de ocorséncia da cp.8] Provsio de Bnchentes 141 TABELA 8.1 — Valores do Perfodo de Retorno (T;) Vida Out da Obra) 0 25 30 00 200) sos | zeae | sors | 9950 95 238 47s | 950 35 a7 ra | as. 1s 37 nm | ous 1 8 n B 27 39 n 2 3 — ANALISE DA NATUREZA DOS DADOS DE VAZAO Para que um fendmeno seja completamente aleatério, de deve depender de um nimero muito grande de fatores, tendo cada fator um peso muito equeno. Analisando a hidrOgrafa de um rio (Ver Fig, observar que as vazSes nfo sfo completamente aleatoris. Elas dependem de um grande mimero de fatores, tais como precipitagio, geologia, vegetacto, topografia, fagfo do ano, obras nos cursos d’gua ete. fatores entram para formar 0 escoamento tamente com a contribuigio sub do Capitulo 6), pode-se aproximadamente aquela di 3.1 — Dit Seja w uma variével aleatoria; chama-se média (Z) a0 valor we EM 8 me 68) sendo uj as medidas da varidvel w mo ntimero de medidas | 142 MIDROLOGIA APLICADA (Cap. 8 Dése 0 nome de desvio-padrio de w 4 grandeza 9) A probabilidade de, 20 medir w, se encon: @ um extremo uy & dada pela lei de Gauss: tm valor menor ow igual Lf win gy, A fangio (8.10) achase tabel Isda no Apéndice A deste cap seguinte mudanga de yariéveis a @ay Com essa mudangs de varives, a nova varivel¢, chamada de normalizads, ferd média zero e desviowpadrao unitari, No fim deste eapitul Normal. Ho (Apéndice A) apresentace uma Tabela de Distibuiggo ‘So pontes conhecidos de uma distribuipfo normal: P@ =0,50 P(E~0) = 0,1587 P(@+0) =0,8413 (8.2) 6, 6. (2 Andie da Dis igo Normal para Extrapolagdo de Dados de Vario feguem a distribuigio de Gauss, » $e a0 invés de varbes forem A formula (8.10) leva em grafico tem a forma da Figura 8.2 Em vez de plotar ? em ex de probabilidade aritmético onde Figura 8.2 em uma reta, tendo abscis a artmética, pode-se utilizar 0 chamado papel scala de P 6 tal que transforms 1 curva de 84 em scala aritmética (Fig. 8.3) cap.) Fig, 82 — Fungo de Gauss seal Artméticas Existe ainda 0 Fig. 84). 1ado papel de probabilidade onde as ordenadas € a mesma da Figura 8.3 a escala das abscisas & logar 143 ig. 83 ~ Fongzo de Gauss | ~ Papel de Probabilidade Aritmétco, ‘guais ao valor superior do intervalo de Plotando-se essas probabil papel logaritmico de prob: pontos: PQ) = S0% P@-0) = 1587% P@s0) = 84,13% fom ordem deerescente, forem 5 em intervalos de classe, essas freqiéncias s em ordenadas © ab vazSer em abscissas em de, pode-se obter uma reta passando pelos 144 IDROLOGIA APLICADA 5 capt) Previsio de Fachentes 14s Se isso acontecer, pode-se dizer que, com boa aproximagio, os dados dos logaritmos das vazdes sexuem a distribuigzo nermal, 4 Dat surge a possibilidade de previsio de enchent dos dados historicos. Seja, por exempl A seta da Figura 8.4 pode ser extrapolada para P = 0,99, 0 que significa a probabilidade de acontecer win valor menor ou igual ao da vazHo dessa probabil de. Entio, a probabilidade de acontecer a enctente, isto &, valor maioe ou igval, serd p’ = 1 ~ 0,99 = 0,01, ¢ 0 periodo-de retomo dessa vazio sevis isto é, extrapolagio © cso de se ter 30 anos de dados. 12 in 10 at Tr = Gpps 100 avos 03. 4 ~ METODO DE FOSTER ( REY os. Nao sendo a dist quisadores tentaram 0 aj tipo normal adequada aos dados de vazlo, varios pes- famento desses dado: a outras distribuigbes © Método de ose apc, pare os ado ato, dtuiio de Penson | | on tipo IIL. Essa distribuigio € assimétrica endo admite valores negativos, SG0 seus parimetros: 06 a) média J = 22 8.15) Deinioptne o= /EOEOE ais | €) cveficiente de obliquidade de Pearson ¢, = = 2i- 205; OF Hazen introduziu um ajustamento ao coefciente de ol ser Cpe os oa ein | pata os seguntes valores do coeficente de oblige 03 TABELA 8.2 — Curva de Freqiincia Assimétrica — Tipo II de Pearson x = Q; iquidade, que deve Desvios ° ca +S8yq (18) 02 32} - 292 on s sendo ‘1 0 niimero de aos de dados e Q; as miximas vazces diétias de cada ano, Esse método utiliza stries anuais, isto é, os valores méximos medidos de cada ano, 9 - 3 Podem-se considerar também as séries parciais, isto é, 08 n maions valores ‘medidos das vazdes em n anos; ou as séties totais, isto é, todos os valores das vaaBes malores que uma dada grandeza considerada como enchente capa de ‘causar inundagdes, | @ 01 i 0 0 0 9 39 399 ‘Valores de A A tabela seguinte do livro de Garcez. (5) Ficilita a aplicagio do método. 146 HIDROLOGIA APLICADA [c.8 Para aplicagdo do Método de Foster, caloulam-se os parimetsos: média, desviowpadrSo e coefiiente de obliqiidede. Suponha-se que a vazTo de periodo de retorno de 1,000 anos seja a requerida, Mas a probabilidade dessa vazi0 ser igualada ou superada ser =F eae= 0001 = 0.1% POT, Toot al- ‘Mas essa probabilidade corresponde’a érea da curva de densicade de proba bilidade designada por (1A) sendo A definido na tabela 8.2. Portanto 1-A = 0,001 ¢ A = 0,999, ow ainds 4 = 99,9% Com esse valor de 4 ¢ 0 valor do covficiente daré 0 valor de x/o. Com esse valor e 0 vs enchente de projeto: obliquidads, a tabela 8.2 x deo temse x = Qing Je dat a Qi =x +O f fl 5 + METODO DE GUMBEL — )-\ \ YY s Segundo Gumbel (6), a probabilidade (P) de um valor extremo dado (x) ser stingldo, isto é, de acontecer um valor menor ou igual a (&), é Peet? (B19) sendo y (varlvel redvaida) dada por (8.20) (21) % & a média da vaciivel x Tn © Sq % média e 0 desvio-padrio da variivel reduzida Sg desvio-padrio da varivel x No item 8 do Capitulo 3, onde se extuda 2 andlise de chuvas intensas, ‘mostram-se algumas facilidades para aplicagio do Métado de GumbsL, Aqui, algumas outras facilidades so mostradas. Proviso de Enchentes ur ‘Varifvel Reduzida, Probabilidades ¢ Perfodo de Retorno — Equagao (8.19) |e ow ie on an ores So ons i om 1000 L 0,001 TABELA 8.4 — Valores esperados da média (J,) e desvio-padrlc (Sy) da variével reduzida (») em fungio do némero de dados (1) Linsley (7). n | Fm Sn " Jn Sn ao | os2 | 106 [a | os6 | ass 3o.-| 0: tat} 90 | oss | 120 ao ose rts] io | oss | tar | so] oss | rie | iso | oss | 133 so | oss | air | 20 | os fide 17 | oss | is | ost | 128 Suponha-se que se deseje saber qual’o valor da enchenté (x) com periodo 4 retomo de’ 500, snos e se tenha 40 anos de dados, e que cada valor corresponds ‘a0 maximo valor medido do ano (série anual). Com n= 40 na tabela 8.4, tomse Fn = 0,54 Sy = 114 Suponhs-se que foram caleulados: ¥ =D = 100m°ss Se = 40m%)s 148 MDROLOGIA APLICADA top. Entio, pela (8.21) 054 7 = 100-40 xy = 81 mJ/s Da tabela 8.3 com 7, = $00 anos, temse y = 6,214 Pela (8.20), tems 6214 = (e-81 Portanto, x = 299mYs, que é a enchene procurad, Uma outra facildade que se pode usar para aplicar esse método & o Papel de Gumbel, parte superior do papel, e, em correspondéncia cada valor da variével reduzida, so plotados ¢s valores dos periodos de ret dk acordo com formula (8.19) e ecin a definigfo de periodo de retoro (1), isto €: (822) om os dado x edulamse ovals dey ¢ potas y versus no Pape de Gumbel. - Os pontos dever iar alinhados e passat pelo ponto tebrico: y =0579 T, = 2,33 anos {que corresponde 20 valor x = ¥ = J quando se em um niimeto infinito de dados. Iss mostra que o periodo de retomo teérico, pela distribuicso de Gumbel, dy vaxdo média € 2,33 anos tura_ do artigo de dénda” (K) da ia utiizadas em x =F + KS, (6.23) cap. 8) Previsio de Enchentes 149 6 — METODO DE FULLER (5) /\/Su_ Filler, estudanéo as cheias do Rio Tohickon nos Estados Unidos, desen- volveu um método d: extrapolagfo de dados histéricos, no pelo uso de uma Aistribuigzo de freqiéncias, mas pelo uso de uma regra de probabilidade, A regra 6 a sepuinte: 4) O valor mais provivel do periodo de tetomo da enchente de ordem i é nnji sendo n 0 nimero de anos de dados. ') 0 valor mais provavel (Q) da vazko de ordem 1 é 2 média progressiva dos valores das vazSes colocados em ordem decrescente e-tyG 7 ©) Existe entie as vazdes e os perfodos de retornos mais provivels a seguinte relagfo que permite extrapolagto Gret bloat, (8.25) onde @ & a média das vardes de enchentes consideradas eb sfo constantes que se determinamn com os dados de vazfo Q —€avazao média dtétia mais provavel com perfodo de retorno (T,) Utilizando esse método, Filler determinou os seguintes valores de a e b com dados de um grande aimero de rios: Além disso, o mesmo autor apresenta 2 seguinte relag%0 empirica com a frea de drenagem: @= 0,796 A™ (8.26) va2so méxima a (Q) pare 0 perfodo de retorno (T;) seria 2 = 0,796 A*(\ + 0.8108 7;) 2) A seguir esto mostradas as cages dos virios métodos | 150 IDROLOGIA APLICADA cap. 8 7 — EXEMPLOS DE CALCULOS DE PREVISAO DE ENCHENTES 7.4 — Curva Normal Sejam dadas at vazdes maximes obsewadas do vio Jaguati da Bacia do Rio Piracieabs, em Posto Jaguarina, com irea de drenagem de 2.220 km: [Uehara (9), TABELA 8.5 — Enchentes do Rio Jaguati is ‘no Vario) Dia Mes (ois) or 2 09 2 ” 2 os o i 2 2 0” 03 | 3 12 2 2 2 a 4 oO » o n a 15 a o 3 0s 2 2 o ot 03 16 03 ° o 4 02 9 oO 26 o 29 0 B a ” or 0s o1 a a » ot 2B 03 2s 02 23 2 ” a 31 2 2 02 Toul Méan @ cap.) ‘Prevsio de Enchentes 1st A Uabela sejuinte servird também yara aplicagtes de outros métodos TABELA 8.6 — Valores Auxiliares para Cileulo dos Parimetros das Distribuigées de Freqiiencia ~ Vazdes (m°/s) a | oe joo | war | 8 Sis TAA = Média (0) 22. 63911 fs G50. SI | 88,0 my 7.1.2 ~ Desvio-Padrio (ol [30-6 BOTT 96 sn arhg oo Ley * ay OST 182 MIDROLOGIA APLICADA Ica. 7.1.3 — Fregiifneias observadas Aqui, divide-se em interv alos de classe © as freqdéncias sf0 calculadas na Tabela 8.7 TABELA 8.7 ~ Cileulo das freqiéncias acumuladas (probabilidades) Vazdes (ms) NO de vaxbes: rinse’ | an | 730 =]: o we [a [as 1 i fi | i : ffi | om |b | ss | 30 i >} me s i : i | mm | x > | a ® | is ts i oid is | to as : | 3 te | 3 i |e Tou * 7.1.4 — Valores extrapolados ‘Suponha-se que se quelra conhecer as enchentes com tempos de recorréncia de 50, 100, 200 e $00 ¢ 1.000 anos. As probabilidades correspondentes so: 2%, 1%, 0,59, 0,2% 0,1%. Lendo na Figura 8.5 os valores das vazics comrespondertes a essas probabilidades, temsse 3 cap. 8) ‘rovsio de Enohenter 18: e268 PROBABILIDADES YVAZOES (m/s) Fig. 8.5 — Distribuigfo das vazdes de enchente — Rio Jaguar 0s comentérios sobre os resultados sexfofeitos apds a aplicagao dos outros métodos. ki 184 HIDROLOGIA APLICADA (cap.8 7.2 — Método de Foster 7.2.1 — Mdia ¢ Desvio-Padréo ‘Sao os mesmos jé caleulados, isto é D = 1880 mis 0 = 95,47 nfs 7.2.2 ~ Cooficiente de Obliqiidade Gq-2Q-07 _ | = 36894 841 | 202 Q-OF 2K 95.47 x 300797 ~ 0642 Com a correezo de Hazen Cy fea: i= 962201 +85) «a0 7.2.3 ~ Valores Extrapotedos Para periodos de retorno de 50, 100, 200, 500 ¢ 1.000 anos as probabilidades toon es malores ou guns sf0 respectivamente: 0.02; 0,01; 0,005, 0,002 ¢ Ope; Portanto, as probeblidads de valores menotes ou iguais sert0:0.98"0.95: 0.995; 0,998 ¢ 0,999 ou ainda 98%; 99%; 99,58; 99.8% © 99.9% Com estes ultimos valores Ci = 0,80 ; E = 1880 mils; ¢ o = 98,47 ms, temse: 478 a4 se | 80 as 493 eat sia 702 a) Prevsio de Enchentes 185 7.3 — Método de Gumbel Usilizendo os mesmos dados dos exemplos anteriores, tem-se: ¥=Q= 1889 n')s Sy = 95,47 mils n= 34 anos Pela tabela 8.4, tems: | Fn = 054 Sq = 112 Entao pela (8.21) 9, xp = 1880 - 9547 9 ic a anos a Tabela, Para os perfodos de recorréncia de 50, 100, 200, 500 ¢ 1.000 8.3 dé os seguintes valores da varlivel reduzida, respectivamente: 3,902; 4,600; | 5,296; 6,214 e 6,907. Pela fGrmula (8.20) as vazdes (Q = x) sto: a= yexy (8.28) 0, com os dados: 95.41 = Bly 149, | 0 = Sly + 1420 = 8524) + u2,0 29) Aplicando #(8.:9) para os valotes de ycaleuledos aims, tome » | ® 2 anon | oslo 30a so | as 00 woo |S sae | 200 | 3 rr soar | 1000 | 30 156 MIDROLOGIA APLICADA [eap.8 cap. a} Proviso de Enchentes AST Desejndo-se verificar © ajustamento dos dados 4 distribuigio de Gumbel, PERIODO DE RETORNO (ANOS) T podese caloular todos os valores de y pela (8.20) a— _ . (6.30) a——4 ff 2 y e 7 @ y s|-— s 4900 075 = 025 * rT “| 3 425,0 O74 = 030 3 3i80 087 = oe 3 30r0 O34 2038 al 3 390 O32 20s - 3 300 029 ross 7 | ao 027 = oss pl ano 3s 2037 é aro 013 = 078 3 | nso ~ 804 obs al . sa | ® = oa : a8 | Zon 2 | on 2}— = _ a 5 7.4 — Método de Fille i “24 Com os valores de 7} = © log Ty de Tabela 8.6 constriivse 0 gre a } z= “ —- SS | co da Figura 8.7, que perite o cileulo das enchentes pair dt formula - 3 = DUO + 1.114 tog 7,) @31) Ee pot > [A formula (8.31) foi obtda ajustandose aos pontos da Figura 8.7 uma yp 2 Esse ajustumento pode ser feito pelo mftodo dos minimos quadrados, 3} _| i 2 normalmente, se prefer um ajustamento “a sentimento” que pesmita far & favor ‘ | Gapirangsdinardo a mar pate dot pontorabaxo da fea pelo menos na | repido das msiones vazbes, Adotando-s esse Gltimo eritrio obtevese os seguintes resitados para as 8 fot LIN vvazb0s extrapoladas: Onkx 1 i os 30 se dy 1 8 8 $f 100 607 8 # 8 & & FSB 200 670 500 183 1000 516 158 MIDROLOGIA APLICADA (cap. i Cop. 8] Proviso de Echentes 159 7.5 ~Comentérios sobre o: ros sobre os Resultados des ProvisGes pelos Diversos Métodos tes Proviss diferengas entre os vi vi wma di Resumindo os valores encom! temse trados para as en ls pelos tiversos métodos, 10 de dados. dos para 50 ¢ 100 anos é maior que in método como o molkor. Entretanto, precisos concsitualmente e 0 , apesar de m ra-a valores a favor de seguranga, uusado por causa da sua simplicidade, 8 — METODOS DE PREVISAO DE ENCHENTES BASEADOS EM DADOS DE CHUVA k 9 | 81 Hidrograma Unitério | Conhecida uma chuva critica de uma bacia, isto 6, a intensidade dessa chuva, com duragio que produza o maximo escoamento superficisl (normalmente adotase essa duragéo igual ao tempo de oo wecldes o hidrograma u da bacia © 0 tragar 0 i \drograma de enchente correspond teri um periodo TABELA 8.9 — Comparagio dos Valores Obtidos e recorréncia que seré 0 perfodo de recarréncia da enchente para os diversos métodos Para as vazdes de enchentes | 82 = Exemplo Foser I ] | Seja. dado o hidrograma unitiio dt Bacia do Rio Jaguai, nfo no local rs son | || adoro nos exension anennes (oto Jagr) mas um oe + ota 100 mo vs as a | | te com tea de drenagem de 480km?, para chuva de 24 horas 4e duragio. Ver 200 eo R ar item 4.3.5 do Capitulo 6, co 503 & | 1.000 be 6st 6 1 0 valor do coeficiente de escoamento superficial, para a chuva e deflavios me 0 ite obser fa | c= 0093 Pode-se verificar que os cileulos er prone de previsdo de enchente estéo | ‘As ordenadas da hidrégrafa unitéria (Q,,) podem ser tiradas da Figura 6,11 | do captto 6c actamse também ne Tala 64 do mesmo cpio ee | 160 HIDROLOGIA APLICADA [csp 8 © escoamento superficial (Q,) seri pela formula 6.11 do 6 Qe = Quiche (8.32) com i em (em). A chuva que causou a enchente teve uma altura de 20,4 mm, Suponhe-se ue se deseje extrapotar esses dados para uma chuva de 100 mm (10 em), com mesma duraedo, isto é, 1 dia, © escoamento superficial cortespondente seri Qe = Qu (0,093 X 10) Qe = 093.0, (Ver Fig, 88) AA vazio de pico do escoamento superficial seré 20,935, Gemix = 0,93 X 20,935 = 19,47 ms { Como © escoamento bisico no momento do pi i $,55 ifs (ver Tabela 6.4 do capitulo 6), a vazdo de enchente serd: 25,0 mls, E claro que essa ench ipo de recorséncia qu: a chuva que a oFiginou, isto 6, 100mm com duraggo de 1 ia 83 — Formula Racional AA formula racional foi introduzida no item 4 do Capitulo 5 = Cin A (8.33) onde (Q) € 2 vari devida & chuva de intensidade média drenagem (4) © C & 0 coeficiente de escoamento superficial mm) sobre a drea de Se a chuva de intensidade (in. 6 tal que produz uma enchente ct vaio (Q) seré 0 valor do pico dessa enchente A intensidade (0) & rela (normalmente tempo de conce (7,); ver item 8.3 do Capitulo 3. | Assim, para um pluvidgrafo isolado pode-se determinar a equago de chuva isto 6: nada com a durapio da chuva critics (te) ago da bacia) © © periodo de recoréncia. kr Grn (834) be . cap. 8] Provisgo de Eachentes ob tw 13 Fig. 88. Hidrgrafa de enchonte devida lo sAGUAR! MAIO BE 1005 161 chuva de 100 mm em 24 hows 162 HIDROLOGIA APLICADA (ap. 8 ‘onde, pelos critéries mostrados no Cay Dado ou estimado (f.), pode-se ealoular a (A Gistribuigfo espacial das intensidades da chuva critica deve set tal que » anima intensidade (centro da chuva) estja sobre o pluvigrafo e a intensthede diminua afastando-se do centro da chuva, lo 3, povle-se determinar K, m, t) em. ina chuva sobre c pluvidgrafo (i) Aqui serio apresentados dois métodus de eéleulo da chuvs er 4) Equago de Fhruling (8) shh = 0009 ve (35) onde i € a intensidade a distancia (R) do centeo de chuva fo € 8 intensidade no centro de chuva 6 dado em metros 7, Grmala (8.35) 26 € valida para pequenas baci (@ < 12.000 metres) ¢ Lov" & seguinte intensidade de chuva média (ig) considerando uma iter ey lar: ig(1 0,009 VF) 2ar dr Portanto: im = fo() ~0,0072 VR) (8.36) Dése 20 valor imliy 0 nome de cosficiente de distibuigao Usa-se a mesma formula (8. 36) para as reas ndo eirculares sendo R a metade {da maior dimensio da bacia em Podesse usar também a érea (4) im = io (1 ~0,0054 YA) (8.37) b) Graficos de Redueio de (®) com a dea de drenagem (ct) © grafico seguinte, - 8.9, & indieado por Linsley (7) E claro que, tendo-se a intensidade erica média, podese caleular a vardo 1590 (0) be « 163 cap.) Prva de Eachentes “ | za = oto + 3 os Eo p> = 70 I} 60 i col > 0 ° too 200SC 30 Amit) Fig. 89 ~ Relagdes flo com a dren A para vias duragdes de chur 8) Medida dirste utilizando tragadores Pode-se, duraite uma chuva intense, colocar um tragador radioativo no divisor de aguas da bacia e medix 0 tempo que leva a dgus para chegar & safda da ») Formulas Empéricas = No Capitulo 6, item 4.4.1, 0 ralor de ty ‘ bacia) pode ser usado como duragdo que causa chuva critics. — Formula de George Ribeiro publicado por Azevedo Netto (2) 16k 6.38) fe = (05-02 py(100 5) onde L € 0 comprimento de talvegue (km) €a relagdo da ites coberta de vegetagio pela tea total da bacia (Nimero pro, decimal) . SS € 4 declividade média do talvegue, descontadas as quedas a prun A Tabela 810 que & 0 resultdo de eilevlo de uma gpleria de igvas pluviais para a cidide de Rio Claro, S.P, mostra um exemplo de aplicacio da formula racional (4) TABELA 8.10 ~ Célculo de Galerla de Aguas Pluviais wef om | oom] a [a |e [m]o 72] ] ome] a py a a ed wor | oth | an CE se me Soona [gee am Pass [aes oe Ths Te weet | caf tame | gem Pane Par | as Pa S| et 38 So | fer | Seve [eis |e ae eae : |e gus 82 [ies | ain | Hoxie | ioe [ie [as | ae] § lays mee 2 tout | iaociae | ie (3) BE | aR) E | a | ses. 972880 47 | 19450 | oor | 2asx23s | ss22 | 332 | 956 | 4s = Tee ‘hon waar [ ia Pome | ere Pam Tie Tsar] B (ae as sae | 2a | ohm | gee [eh | tas ae ass B Re A thea | aes | 8 | ete too [| Bt ks a= feo | dae | age | gi) ane Pane fimo [ ase DEIMGOES: 4 tase secu sta eit 1 ota mee = ‘ewe redoacnare Cas. P (ia rete te ae ‘ — * aemes ge Z 2 A nonngeses . e 5 2 gre PB gesseeaee PE UPS sri Eb» gor 2 8 gesselsth 2s 7 ge Be eel ge Beas I 8Shaesees S 1 Le F |susaseus-) F 5 fER &| 3 gife® Sg Fe 2 gE rz feo iis gEEEESo2 5 2 28 # gs eee Q) 2 FEEESes¢2 2 2 23 5 wl ize agp Loe gynegiFli< os fe d alfita 260 x Baszs eke Poet ¢ |EbEsoneen|sk| ge 3 gst 7 fbezspeiS UR gf F [sekeececs/alel ee 2 ae3 booscepEhepe 2 53 ealEg a 7 eke 29228 5ce g a2 8 ee; eee EF ere B FF te8Fe gee e@ ¢& . 4 syebeee 2 ig 8 uF) PE g 52 Ceress 23 2 |sgugegaes| fe | °F 2B eFES Ss gE & |S88888ass| FF 2° ERS? a jag a yeas 2s & . i BR 2 22 8 ba og 7 B ff 5 ga 8 fil eae = a8 5 2 af BS og biel B Be Be PES FOES nef ui} ae 2s 5 a = fe é F v9 166 HIDROLOGIA APLICADA. cap. 8 9 — BIBLIOGRAFIA ARMCO ~ Monial da Téenice de Bucitos ¢ Drenos, Rio de Teneto, ARMCO, 1949. AZEVEDO NET7O J.M, et all ~ A wal de Hldrduica. 8, Paulo, gard Blicher, digo, 1969, CHOW, V.T. — 4 General Formule for Hydrologic Frequency Anayis. Tas. Am. 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