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PRAGMATICA Stephen C. Levinson “Trad Luts Camas Bows ANIMAL Mae erie eras ‘ANAL Ma Revise dein Roporro Hart Martins Fontes ‘So Paulo 2007 ce pd inant ong coi PRAGMATICS por The Pes Sisto he nerf aide Cong © Con ry Ps ‘oi 27 Lar nn Et ‘SinPn pre pra ean 207 atte tuts cation noxces “ea ata esse tatiso Acmptnan ei “fla ates ite an agree ads ness eC ra abi (Cin seco Lim Sea tego Care Indies pr lo sete Pogo Unga Tees sis det edgy reseres 3 iorara Martine Fontes Editor Lia, ‘ue Conch Rama, 530 O159-000 St alo SP Bred Th) 32013677 Fax (1) 3105 4855 il iafcnuninsdseionecmr hte martina fy SUMARIO Profcio Ix Agradecimentos . xv Comvengaes de notagio. ++ XIX 1 | 0 ambito da pragmstica ..... gE 1.1 A origem cas oscilagbes hist6ricas do termo pragmatica. 1 1.2 Definigio de pragmética ... Be Us 1.3. presente interesse pela pragma ...0...0002. 42 1.4 Computando 0 contexto: um exemplo 56 21 A denis 65 2.0 Introdugio 6 2.1 Abordagens filosoficas o 2.2 Abordagens descritivas "4 2.2.1 Déixis de pessoa 2.2.2 Déixis de tempo 2.2.3 Deixis de lugar 2.2.4 Déixis de discurso . 105 2.2.5 Deixis social 10 2.3 Conclusdes 116 | A implicatura conversacional .... 121 3.0 Introdugio .. ce 3.1 A teoria da implicatura de Grice. 3.2 Revisoes, problemas e aplicag6es. 3.2.1 Testes para a implicatura 5.22. 3.2.2.A implicatura e a forma légica .... 3.2.3 Tipos de implicatura . as 3.2.4 Implicaturas de qualidade generalizadas 3.2.5 A metifora: um caso de exploragao de maxima. 3.2.6 A implicatura e a estrutura da lingua 41 Apressuposigao 4.0 Introdugao 4.1 Contextualizagao hist 4.2 Os fendmenos: observagies iniciais 4.3 As propriedades problematicas . . 43.1 A anulabilidade 4.3.2 O problema da projegio 4.4 Tipos de explicagio 4.4.1 A pressuposigfo semntica . 4.4.2 As teorias pragmaticas da pressuposicio 4.5 Conclusées 5] Os atos de fala 5.0 Introduce. 5.1 O pano de fando filossfico 5.2 Tese: os atos de fla so irredutves a questdes de veade « falsidade 5.3 A amitee: a redugo da forga locuionéria 8 sinasee 5.4 O malogro da antitese 5.4.1 Problemas semnticos - 5.4.2 Problemas sintiticos ....... oes 5.5 Atos de fala indiretos: um prema para a tese €a anti- tes 5.6 A teoia como mudanga de contexto dos ats de faa 5.7 Para além das teorias dos atos de fala. | Aestrutura conversacional .. 6.0 Introdugéo «+. . 6.1 A andlige do dscurso xa andlise da conversagio. « 6.2 A anilise da conversagio eee 6.2.1 Algumas descoberes biscas 6.2.1.1 Turnos 6.2.1.2 Pares de adj 6.2.1.3 Organizagio geral ...... 6.2.2 Algumas observagies sobre a metodologia «+. ++ 6.2.3 Algumas aplicagies eee. 6.3 Organizacio de preferéncias . 6.3.1 Segundas turnos preferidos 63.2 Sean profes . GA Pré-seqiiéncias . eres 6 6.4.1 Comentirios gerais +566 64.2 Préantincios ..... 6.43 PrésolctagBs um recxame dos sts de la inirtos 6.5 Conclusdes . 6.5.1 Anilise da conversagio e a lingtistica .. 6.5.2 Algumas questdes remanescentes . Apéndice: convengbes da transcricio 7 | Conclusses 7.0 Introdugio . 7.1 Pragmtica¢ lingistica “nuclear” « 7-2 Pragmitica, sociolingistica e psivolingiistica 7-3 Pragmitica aplicada: a pragmética outros campos Bibliografia Indice remisivo Indice onoméstico s+ 361 = 361 . 363 374 376 376 385 392 406 ANG 425 425 434 444 444 449 458 468 468 471 475 a7 477 478 . 481 - 483 487 513 543, PREFACIO ‘Comprimie nos limites de um livro didético de lingistica tudo o {que responce pelo titulo ce pragmética nao seria possivel nem dese- jével. Por conseguinte, est livro é bastante conservador na abrangéncia «ena abordagem e apresenta os principais t6picos na perspectiva de uma tradisio de trabalho especifica. Tratase, em grande parte, da tradigio lingiifstica e filoséfica anglo-americana que, na maioria das vezes, se ‘constréi diretamence sobre abordagens filoséficas da linguagem, tanto do tipo légico como do tipo ds “I conjunto de tépicos tratados no capitulo 6, que tém origem sociol’- {gica). Em contraposigio, a tradigio da Europa continental é bem mais ampla e incluiria muita coisa que também se clasifica sob 0 tiulo de inguagem comum” (uma excesao € 0 sociobingtst livro ¢ restrito sob certos aspectos,j4 que seu principal objetivo ¢ for- nnecer uma introdugio ¢ um pano de fundo para aqueles t6picos que, talvee sobretudo por azbes histércas,séo centrais para a tradigio anglo- americana de pesquisa em pragmitica. Quem pretende ser pragmaticista Contudo, mesmo nesse campo muito mais esteito, 0 deve compreender essas questées a fundo pata entender os fundamen- tos de boa parte das pesquisas correntes na lingiiistica © na filosofia, Um dos principais motivos pelos quais este livro rave. seja inova- dor € inclusio, no capitulo 6, de uma apresentagao geral dos traba- thos sobre andlise da conversagio, Além de sua importancia plausivel X[macwarica ppara as teorias do uso lingiistico, 2 pesquisa em anilise da conversagio tem relagio direta com muias das questes que tém preocupado os fi- l6sofos da linguagem ¢, portanto, os lingtistas, embora empregue uma rmetodologia notavelmente diferente. Assim, embora a andlise da con- versaglo tenha origem numa tradigao bem diferente da dos outros t6- picos examinados, mas também por causa desse mesmo fato, foi in

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