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Universidade de São Paulo

Instituto de Química de São Carlos


Departamento de Físico-Química
Laboratório de Investigações em Ensino de Ciências Naturais

Profª. Drª. Ana Cláudia Kasseboehmer


claudiaka@iqsc.usp.br

Monitora: Renata Torres Mattos Paschoalino de Souza


renata.tmps@gmail.com
Energia nas reações químicas
ü  Tipos de sistemas
Vizinhança Matéria
Matéria

Sistema

Energia Energia

Sistema aberto Sistema fechado

Matéria

Energia
Sistema isolado
BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Energia nas reações químicas

Lenaq / UFSCar
Energia nas reações químicas

Lenaq / UFSCar
Energia nas reações químicas

Lenaq / UFSCar
Energia nas reações químicas

Lenaq / UFSCar
Espontaneidade das reações químicas
ü  Funções de estado

ü  Dependem apenas dos estados inicial e final

ü  Entalpia;

ü  Entropia;

ü  Energia Livre.
Espontaneidade das reações químicas
ü  Entalpia (H)

Variação de Entalpia, ou ΔH - calor transferido


para o sistema ou do sistema a pressão
constante durante uma transformação desse
sistema, que pode ser física ou química.

Depende:

ü Quantidade de matéria;
ü Temperatura e pressão.
Espontaneidade das reações químicas
ü  1a. Lei da Termodinâmica

“A energia total do Universo é constante”


Espontaneidade das reações químicas
ü  1a. Lei da Termodinâmica

“A energia total do Universo é constante”

ü  Espontaneidade das reações pela


entalpia

ΔH > 0 à reação endotérmica;


ΔH < 0 à reação exotérmica.

Reações exotérmicas são mais favoráveis do que as


endotérmicas.
Espontaneidade das reações químicas
ü  Entropia (S)

Função termodinâmica relacionada ao grau de


dispersão ou de desordem de um sistema.
Espontaneidade das reações químicas
ü  2a. Lei da Termodinâmica

“A entropia total do Universo aumenta


continuamente”
Espontaneidade das reações químicas
ü  2a. Lei da Termodinâmica

“A entropia total do Universo aumenta


continuamente”

ü  Espontaneidade das reações pela


entropia

Quanto maior a entropia, mais favorável é uma reação.


Espontaneidade das reações químicas
ü  Entropia (S)

Estado – descrição macroscópica do sistema;

Um microestado é o único arranjo possível das posições e energias cinéticas


das moléculas quando elas estão em um estado termodinâmico específico –
“fotografia” de um momento do arranjo submicroscópico do sistema.

BROWN, T.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química: a ciência central. 9 ed. Prentice-Hall, 2005.
Espontaneidade das reações químicas
ü  Entropia (S)

Análise da entropia de um sistema:

ü Temperatura ou volume;
ü Número de partículas que se movem de modo
independente
– seu aumento acarreta um aumento no número de
microestados, que leva a um aumento na entropia;
Espontaneidade das reações químicas
ü  Entropia (S)

BROWN, T.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química: a ciência central. 9 ed. Prentice-Hall, 2005.
Espontaneidade das reações químicas
ü  Entropia (S)

ü Menor número
de moléculas;

ü Menor
entropia.

BROWN, T.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química: a ciência central. 9 ed. Prentice-Hall, 2005.
Espontaneidade das reações químicas
ü  Entropia (S)

ü Íons mais
desordenados;

ü Moléculas de
água mais
organizadas;

ü Geralmente
aumenta a
entropia.

BROWN, T.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química: a ciência central. 9 ed. Prentice-Hall, 2005.
Espontaneidade das reações químicas
ü  Entropia (S)

Função termodinâmica relacionada ao grau de


dispersão ou de desordem de um sistema.

ü  Um cristal altamente organizado a 0K - entropia zero;


ü  Para uma mesma substância:
S gases > S líquidos > S sólidos;
ü  S moléculas simples < moléculas mais complexas;
ü  Dissolução de um líquido ou sólido em um solvente
aumenta a entropia do sistema.
Espontaneidade das reações químicas
ü  3a. Lei da Termodinâmica

“A entropia de uma substância cristalina perfeita,


pura, no zero absoluto é igual a zero: S(0 K) = 0”
Espontaneidade das reações químicas
ü  3a. Lei da Termodinâmica

“A entropia de uma substância cristalina perfeita,


pura, no zero absoluto é igual a zero: S(0 K) = 0”

ü Possibilidade de usar medidas experimentais para


determinar o valor absoluto da entropia, S, a partir da
variação capacidade calorífica de uma substância;
ü Unidade joules por mol-kelvin (J/mol-K);
ü Valores tabelados.
Espontaneidade das reações químicas
ü  Entropia (S)

ü  A entropia aumenta à medida que o número de átomos na molécula


aumenta.

BROWN, T.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química: a ciência central. 9 ed. Prentice-Hall, 2005.
Espontaneidade das reações químicas
ü  Energia Livre de Gibbs

Função de estado que permite cruzar as variáveis entalpia,


entropia e temperatura para analisar, com informações
apenas do sistema, se é favorável obter os produtos de uma
reação ou não.
Espontaneidade das reações químicas
ü  Energia Livre de Gibbs

Função de estado que permite cruzar as variáveis entalpia,


entropia e temperatura para analisar, com informações
apenas do sistema, se é favorável obter os produtos de uma
reação ou não.

Combustão Butano Combustão Acetileno

Liberação de energia para o Liberação de energia para o


ambiente ΔH < 0 ambiente ΔH < 0
Volume gasoso: 7,5V à 9V Volume gasoso: 3,5V à 3V
Aumento da entropia do sistema Diminuição da entropia do sistema
Espontaneidade das reações químicas

ü  Espontaneidade das reações

ü  Se ΔG < 0, a reação é espontânea no sentido direto.


ü  Se ΔG = zero, a reação está em equilíbrio.
ü  Se ΔG > 0, a reação no sentido direto não é espontânea
(trabalho deve ser realizado para que ela ocorra), mas a
reação inversa é espontânea.

ΔG = ΔH - TΔS
Espontaneidade das reações químicas

ü  Espontaneidade das reações


•  Em reações que
atingem equilíbrio, a
energia livre do sistema
diminui
progressivamente à
medida que a reação
move no sentido do
equilíbrio, que
representa um mínimo
na energia livre.

BROWN, T.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química: a ciência central. 9 ed. Prentice-Hall, 2005.
Energia x Tempo nas reações químicas

Reação ΔGo, KJ/mol Velocidade


2HNO3(aq) + Ca(OH)2(s) à Ca(NO3)2(aq) + 2H2O(l) -128 Rápida
C(diamante) + O2(g) à CO2(g) -397 Lenta
C(grafite) + O2(g) à CO2(g) -394 Rápida
Velocidade das reações químicas
Velocidade das reações químicas
Velocidade das reações químicas
Velocidade das reações químicas

aA + bB à cC + dD

Δconcentração
Vm =
Δtempo
Velocidade das reações químicas

aA + bB à cC + dD

Δconcentração
Vm =
Δtempo

Meia-vida de uma reação, t1/2 - tempo necessário para que


a concentração de uma reação atinja metade do seu valor
inicial - [A]t1/2 = ½ [A]0.
Velocidade das reações químicas

ü  Ordem da reação

Velocidade = k[A]m . [B]n

m e n - tipicamente números inteiros e pequenos;

m – reação de ordem “m” em relação a A;

n - reação de ordem “n” em relação a B;

m + n – ordem global da reação.


Fatores que afetam a velocidade
das reações químicas

ü  Estado físico dos reagentes;

ü  Concentração dos reagentes;

ü  Temperatura da reação;

ü  Presença de catalisador.
Teoria das Colisões

* Orientação;
* Energia.
Teoria das Colisões
Fatores que afetam a velocidade
das reações químicas

Vgases* > Vlíquidos* > Vsólidos

Vgranulados > Vsólidos


Fatores que afetam a velocidade
das reações químicas

> Concentração; > V

> Pgases; > Vgases


Fatores que afetam a velocidade
das reações químicas

> Temperatura; > Energia cinética; > Velocidade.


Fatores que afetam a velocidade
das reações químicas
Arrhenius - estudo do efeito quantitativo da temperatura na velocidade de
reação - Equação de Arrhenius:

Ea Ea
ln k = ln A − log k = log A −
RT 2,303RT

k = constante de velocidade.
A = fator pré-exponencial. É uma medida da frequência com que as moléculas colidem
R = constante universal dos gases: 8,3145 J.K-1.mol-1
T = temperatura absoluta ou termodinâmica em kelvin (K)
Ea = energia de ativação (J/mol).
Fatores que afetam a velocidade
das reações químicas

Determinação experimental do valor de energia de ativação;


Pontos – valores experimentais.
Mecanismos de reação

aA + bB à cC + dD

início fim
Mecanismos de reação

aA + bB à cC + dD

início fim

Mecanismo da reação: etapas de


uma reação;
Reações elementares:
reações que ocorrem em uma
única etapa;
Etapa lenta: determina ou limita a
velocidade da reação.
Catálise
Catálise
ü  Não afeta a entalpia nem
a constante de equilíbrio
da reação;
ü  Não aumenta o
rendimento da reação -
produz a mesma
quantidade de produto,
mas num período de
tempo menor;
ü  Acelera tanto a reação
direta quanto a reversa,
pois diminui a energia de
ativação de ambas;
ü  Participa da reação, e
pode ou não ser
consumido durante o
processo.
Catálise
ü  Não afeta a entalpia nem
a constante de equilíbrio
da reação;
ü  Não aumenta o
rendimento da reação -
produz a mesma
quantidade de produto,
mas num período de
tempo menor;
ü  Acelera tanto a reação
direta quanto a reversa,
pois diminui a energia de
ativação de ambas;
ü  Participa da reação, e
pode ou não ser
Homogênea; consumido durante o
processo.
Heterogênea.
Catálise Homogênea

Estratosfera – estado de equilíbrio

Etapa 1: O2 + luz UV → O + O
Etapa 2: O + O2 + M → O3 + M + calor
Sendo M uma partícula qualquer que absorva parte da energia liberada na
segunda etapa.

O ozônio criado na segunda etapa pode reagir com a luz UV:

Etapa 3: O3 + luz UV → O2 + O + calor


Catálise Homogênea

CFCs como catalisadores

Luz UV - da ligação C-Cl, liberando um átomo de cloro:

Etapa 1: CF2Cl2 + luz UV → CF2Cl· + Cl·

Etapa 2: Cl· + O3 → ClO· + O2

Etapa 3: ClO· + O → O2 + Cl·

ü  Um único átomo de cloro pode destruir milhares de moléculas de ozônio.


Catálise Heterogênea

Metais;
Enzimas.
Análise da ocorrência de transformação química

ΔG < 0 – sistema termodinamicamente instável – reação espontânea;

Tempo de reação = ?
Análise da ocorrência de transformação química

ΔG < 0 – sistema termodinamicamente instável – reação espontânea;

Tempo de reação = ?

ΔG < 0 – sistema termodinamicamente instável – reação espontânea;

Energia de ativação alta – sistema cineticamente estável;

Não ocorre reação!


Análise da ocorrência de transformação química

ΔG < 0 – sistema termodinamicamente instável – reação espontânea;

Tempo de reação = ?

ΔG < 0 – sistema termodinamicamente instável – reação espontânea;

Energia de ativação alta – sistema cineticamente estável;

Não ocorre reação!

ΔG < 0 e Ea baixa:

sistema termodinamica e cineticamente instáveis;

reação espontânea e ocorrerá rapidamente.


Vídeo
O que aconteceu?

Com agitação Em repouso


O que aconteceu?
Glicose + Hidróxido de sódio + Azul de metileno à Produto

Azul Incolor
O que aconteceu?
Início / Repouso

NaOH Azul de metileno à Leuco-metileno

Azul Incolor

Glicose Gliconato de sódio

Oxidação Redução
O que aconteceu?
Agitação

Leuco-metileno à Azul de metileno

Incolor Azul

Gliconato de sódio Glicose

Oxidação
Redução
O que aconteceu?

O2
NaOH

Glicose Ácido Glicólico Gliconato de sódio

Azul de metileno Leuco-metileno

Azul O2 Incolor
Conceito de equilíbrio

ü  Reação química atinge o estado de equilíbrio quando as concentrações de


reagentes e produtos não mudam com o tempo - reação reversível.

ü  Ocorre apenas em sistemas fechados;


ü  Concentrações das substâncias tornam-se constantes;
ü  Velocidade da reação direta é igual à velocidade da reação inversa;

ü  O equilíbrio não corresponde a 50% da reação, tão pouco implica que a


quantidade de reagentes e produtos seja a mesma!
ü  A reação química não cessa no equilíbrio!
ü  Um sistema em equilíbrio tende a retornar ao equilíbrio após uma
perturbação.
Conceito de equilíbrio

BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Constante de equilíbrio

ü  No equilíbrio, uma determinada razão entre os termos de concentração é igual


a uma constante.

aA + bB cC + dD

ü  Lei de ação das massas: relação matemática entre [R] e [P];


ü  Expressão da constante de equilíbrio (Kc):

ü  Kc depende apenas da estequiometria da reação, e não do seu


mecanismo;
ü  Valor de Kc depende apenas da reação em questão e da temperatura.
Constante de equilíbrio

http://www.ufjf.br/baccan/files/2011/07/Aula-3-PG-Introducao-Volumetria-2S-2011-vers%C3%A3o-alunos.pdf
Constante de equilíbrio

ü  Reação química no estado gasoso - constante de equilíbrio em termos de


pressões parciais Kp

ü  Relação entre Kc e Kp:

ü  Δn - variação na quantidade de matéria, em mols, de gás na equação química


balanceada: soma dos coeficientes dos produtos gasosos menos a soma dos
coeficientes dos reagentes gasosos.
Constante de equilíbrio

K >> 1 – reação favorável aos produtos;

K << 1 – reação favorável aos reagentes.

Fonte: Laboratório de Ensino e Aprendizagem de Química / LENAQ - UFSCar.


Concentração x Atividade

Considere uma solução de ácido acético (CH3COOH) com nitrato de potássio (HNO3)

Equilíbrio de ionização do ácido acético:

CH3COOH + H2O CH3COO- + H3O+

Íons CH3COO- e H3O+ ficam rodeados de eletrólitos de carga oposta;

Maior dificuldade de recombinação dos íons para formar a molécula não ionizada;

Maior ionização do ácido acético.

Força iônica independe do eletrólito adicionado.


Concentração x Atividade

Considere uma solução de Hg2(IO3)2 em água destilada

Equilíbrio de dissociação

Hg2(IO3)2(s) Hg22+(aq) + 2 IO3-(aq)

[Hg22+] = 6,9 . 10-7 M

Com adição de 0,050M KNO3 (sal interte),

[Hg22+] = 1,0 . 10-6 M


Concentração x Atividade

Em água destilada

+
+
Presença de eletrólito forte

https://manualdaquimica.uol.com.br//fisico-quimica/concentracao-quantidade-materia-ions.htm
Concentração x Atividade

Íons do equilíbrio ficam rodeados de eletrólitos de carga oposta;

Maior dificuldade de recombinação dos íons para formar a molécula não ionizada;

Aumento da atmosfera iônica;

Maior dissociação / ionização.

+
+

Atmosfera iônica do ânion sozinho Atmosfera iônica do ânion com


eletrólito
Menor força iônica Maior força iônica
Concentração x Atividade

Força iônica – medida da concentração total de íons em solução

Não depende do eletrólito adicionado, mas da carga

Força iônica = µ = ½ (c1z12 + c2z22 + …) = ½ Σcizi2

ci – concentração das espécies em solução;


zi – carga das espécies.
Concentração x Atividade

a – Atividade;

grandeza termodinâmica;

Concentração “real” dos íons em solução.

aw = [w] . Υw
Υw = coeficiente de atividade

Medida do desvio da idealidade


Constante de equilíbrio

ü  K da reação na direção direta inverso de K da reação na direção inversa;

ü  Multiplicar uma reação por n – K é elevada à potência n;

ü  Soma de reações químicas – multiplica-se K;


Equilíbrios heterogêneos
ü  Substâncias em equilíbrio estão em diferentes fases;

ü  Sólido ou líquido puro envolvidos em um equilíbrio heterogêneo não têm sua


concentração incluída na expressão da constante de equilíbrio;

ü  A concentração de um sólido ou de um líquido puro tem um valor constante; a


atividade de qualquer líquido ou sólido puro é sempre 1.

Fonte: Laboratório de Ensino e Aprendizagem de Química / LENAQ - UFSCar.


Princípio de Le Châtelier

Fonte: Laboratório de Ensino e Aprendizagem de Química / LENAQ - UFSCar.


Princípio de Le Châtelier

Fonte: Laboratório de Ensino e Aprendizagem de Química / LENAQ - UFSCar.


Princípio de Le Châtelier

ü  Quando o estado de equilíbrio é perturbado, as concentrações de reagentes e


produtos mudam ao longo do tempo para se adaptar à nova situação;

ü  A constante de equilíbrio permanece igual;


Princípio de Le Châtelier

ü  Aumento na concentração de uma substância do equilíbrio (reagente ou produto) -


sistema reage para consumir um pouco dessa substância;
ü  Equilíbrio desloca no sentido oposto do que foi adicionado.
BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Princípio de Le Châtelier

ü  Aumento da pressão total de um sistema gasoso em equilíbrio:


ü  Sistema desloca sua posição de equilíbrio para reduzir a pressão;
ü  Sistema se desloque na direção em que se reduz o número de moléculas do
gás.
BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Princípio de Le Châtelier

ü  K não se altera com variações nas concentrações ou nas pressões parciais;

ü  K se altera com variações de temperatura.

ü  Reação endotérmica: considera-se o calor como um reagente;


ü  Reação exotérmica: considera-se o calor um produto;

ü  Aumento da temperatura de um sistema em equilíbrio:

ü  Como adicionar reagente a uma reação endotérmica, ou um produto a uma


reação exotérmica.
Princípio de Le Châtelier
Princípio de Le Châtelier

ü  Um catalisador aumenta a velocidade com que o equilíbrio é atingido, mas não altera
a composição da mistura no equilíbrio, nem a constante de equilíbrio.

BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Ácidos e Bases de Arrhenius

ü  Ácidos têm um sabor azedo, fazem com que certos corantes mudem de cor e,
quando dissolvida em água, aumenta a concentração de íons H+;

ü  Bases têm um gosto adstringente, fazem com que certos corantes mudem de
cor e, quando dissolvida em água, aumenta a concentração de íons OH-.

ü  Os ácidos e as bases podem reagir entre si para formar sal e água.


Ácidos e bases de Brønsted–Lowry

BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Ácidos e bases de Brønsted–Lowry

ü  Um ácido é uma substância (molécula ou íon) que doa um próton para outra substância.
ü  Um base é uma substância que aceita um próton.

Aceptor;

Doador;

Anfiprótica ou anfótera.

BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Ácidos e bases de Brønsted–Lowry

HNO2 / NO2-
Pares conjugado ácido-base
H2O / H3O+

BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Ácidos e bases de Brønsted–Lowry

NH3 / NH4+
Pares conjugado ácido-base
H2O / OH-

BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Ácidos e bases de Brønsted–Lowry

•  Quanto mais forte for um ácido, mais fraca será a sua base conjugada e vice-versa

BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Ácidos e bases de Brønsted–Lowry

•  Três grandes categorias dos ácidos e das bases em relação a seu


comportamento na água:
1.  Ácido forte - transfere seus prótons completamente para a água;
- praticamente nenhuma molécula não dissociada em solução;
- sua base conjugada tem uma tendência insignificante de aceitar
prótons em solução aquosa;
Ácidos e bases de Brønsted–Lowry

•  Três grandes categorias dos ácidos e das bases em relação a seu


comportamento na água:
1.  Ácido forte - transfere seus prótons completamente para a água;
- praticamente nenhuma molécula não dissociada em solução;
- sua base conjugada tem uma tendência insignificante de aceitar
prótons em solução aquosa;
2.  Ácido fraco - dissocia-se apenas parcialmente em solução aquosa;
- solução é uma mistura de ácido não dissociado e sua base conjugada;
- sua base conjugada mostra ligeira capacidade de remover
prótons da água;
3.  Substância contém hidrogênio, mas não demonstra qualquer comportamento
ácido na água;
- Sua base conjugada é uma base forte, reagindo completamente
com água para formar íons OH-.
Autoionização da água

ü  Anfiprótica ou anfótera;

BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Autoionização da água

Kc ou Kw = [OH-] [H3O+]

Kw - constante do produto iônico da água;


Autoionização da água

Kc ou Kw = [OH-] [H3O+]

Kw - constante do produto iônico da água;


H3O+ ou H+, e Kw tem o mesmo valor em qualquer um dos casos:

Kw = [H3O+] [OH-] = [H+] [OH-]

Uma solução em que [H+] = [OH-] é neutra. Kw = 1,0 x 10-14 (a 25ºC)


Escala de pH
pH – forma de expressão da [H+] com logaritmo negativo na base 10 de [H+]:

•  A 25 °C, o pH de uma solução ácida é menor que 7,00. A 25 °C, o pH de uma


solução básica é maior que 7,00.
Escala de pH
pH – forma de expressão da [H+] com logaritmo negativo na base 10 de [H+]:

•  A 25 °C, o pH de uma solução ácida é menor que 7,00. A 25 °C, o pH de uma


solução básica é maior que 7,00.

•  Analogamente, expressão da concentração de OH- como pOH:

•  Da mesma maneira, pKw é igual a -log Kw. Assim:


Escala de pH

BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Escala de pH
•  pHmetro – medidor de pH - tensão, que varia de acordo com o pH.

•  Indicadores ácido-base – variação do pH por mudança de coloração.

BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Escala de pH

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Força dos Ácidos e das Bases

ü  Ácidos e bases fortes são eletrólitos fortes


ü  encontrados inteiramente como íons em solução aquosa;
ü  poucos ácidos e bases são fortes;
ü  não se usa setas de equilíbrio para equações de ionização e
dissociação de ácidos e bases fortes.
Força dos Ácidos e das Bases

ü  Ácidos e bases fortes são eletrólitos fortes


ü  encontrados inteiramente como íons em solução aquosa;
ü  poucos ácidos e bases são fortes;
ü  não se usa setas de equilíbrio para equações de ionização e
dissociação de ácidos e bases fortes.
ü  Os sete ácidos fortes mais comuns são seis ácidos monopróticos (HCl, HBr, Hl,
HNO3, HClO3 e HCIO4) e um ácido diprótico (H2SO4).
ü  As bases fortes solúveis mais comuns são os hidróxidos iônicos de metais
alcalinos, como NaOH e KOH, e os hidróxidos iônicos de metais alcalino
terrosos mais pesados, a exemplo do Sr(OH)2.
Força dos Ácidos e das Bases

BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Força dos Ácidos e das Bases

BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Força dos Ácidos e das Bases

BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Força dos Ácidos e das Bases
•  Ácido fraco - constante de equilíbrio Ka

•  Quanto maior o valor de Ka, mais forte é o ácido.

BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Força dos Ácidos e das Bases

ü  Outra medida da força do ácido é o percentual de ionização, definido como:


Força dos Ácidos e das Bases

ü  Outra medida da força do ácido é o percentual de ionização, definido como:

ü  Quanto mais forte for o ácido, maior será o percentual de ionização;


ü  Desconsidera-se a autoionização da H2O;
ü  A concentração de ácido que se ioniza é igual à concentração de H+(aq)
formado.
Força dos Ácidos e das Bases

ü  A concentração de H+(aq) não é diretamente proporcional à concentração do


ácido fraco.

BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Força dos Ácidos e das Bases

•  Ka2 - equilíbrio envolvido na remoção do segundo próton de um ácido poliprótico, e


Ka2 < Ka1. Sempre é mais fácil remover o primeiro próton de um ácido poliprótico do
que remover o segundo;
•  H+(aq) na solução é resultado quase inteiramente da primeira reação de ionização.

BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Bases fracas

ü  Substâncias neutras que têm um átomo com um par de elétrons não ligantes,
que podem aceitar um próton;
ü  Ânions de ácidos fracos formam a segunda categoria geral de bases fracas.

Ka x Kb = Kw

BRADY, J. E.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. LTC, 2000, 2vol.
Ácidos e bases de Lewis

ü  Ácido de Lewis é um aceptor de par de elétrons, e uma base de Lewis é um


doador de par de elétrons;

ü  Teoria mais abrangente

ü  Compostos de coordenação.

clorofila

http://www2.iq.usp.br/docente/gcazzell/QFL4020_Aulas/EQ_Parte5.pdf

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