O documento discute as relações hídricas nas plantas, incluindo a importância da água, suas propriedades, como se movimenta nas células e solo, e aspectos da termodinâmica. A água é essencial para as plantas como solvente universal, termorregulador e para o transporte de substâncias. Sua movimentação entre o solo e as células é determinada por gradientes de pressão e potenciais osmóticos e hídricos.
O documento discute as relações hídricas nas plantas, incluindo a importância da água, suas propriedades, como se movimenta nas células e solo, e aspectos da termodinâmica. A água é essencial para as plantas como solvente universal, termorregulador e para o transporte de substâncias. Sua movimentação entre o solo e as células é determinada por gradientes de pressão e potenciais osmóticos e hídricos.
O documento discute as relações hídricas nas plantas, incluindo a importância da água, suas propriedades, como se movimenta nas células e solo, e aspectos da termodinâmica. A água é essencial para as plantas como solvente universal, termorregulador e para o transporte de substâncias. Sua movimentação entre o solo e as células é determinada por gradientes de pressão e potenciais osmóticos e hídricos.
- A água é importante e determina as características fitogeográficas, além de limitar aspectos fisiológicos e morfológicos das plantas. - A água nas plantas é constituinte do protoplasma das células, além de ser tanto reagente quanto produto nas reações químicas e bioquímicas É também um solvente universal, termorreguladora, faz a manutenção da turgidez celular, faz o transporte de substâncias e a manutenção de estruturas moleculares. - Estrutura e propriedades da água: ângulo de 205,5 graus entre os hidrogênios miniza a repulsão entre os átomos. Pontes de hidrogênio permitem a água em mais de um estado físico. É um dipolo, pois sua carga parcial é positiva e negativa, porém sua carga líquida é nula. A água líquida é um polímero feita por ligações de hidrogênio. Propriedades térmicas: quanto há solutos o ponto de congelamento é reduzido, e a partir disso acha-se o potencial osmótico; quanto amior pressão menor evaporação (e a evaporação aumenta a pressão do ar);o acumulo de soluto diminui evaporação. Anomalia da água: em uma faixa específica (0°C-4ºC) as moléculas formam hexágonos e, por tanto, menos densas. É por isso que o gelo flutua, poi é menos densa que a água líquida. - Coesão: atração mutua entre moléculas de água. - Adesão: atração da água a uma fase sólida, é a água com alguma superfície. - Tensão superficial: é a interface ar-água, é a pressão necessária para amplias a facha d’agua sem rompe-la. -Difusão: transporte de moléculas simples do meio mais concentrado para o menos, é uma dispersão desordenada (aleatória) e sem gasto de energia. Quanto maior a distância menor a dispersão. - Osmose: é o transporte de água apenas, vai do menor de maior energia livre para o de maior energia livre para a menor energia livre.
Relações Hídricas- água na célula
- Turgência: quando a célula se equilibra com a água pura, nesse caso o potencial osmótico e o potencial de pressão são máximos. - Plasmólise: momento no qual o protoplasma deixa de exercer pressão contra a parede, então o potencial de pressão zero, assim o potencial hídrico é igual ao potencial osmótico. - Em momentos de seca a planta deve diminuir seu potencial hídrico (deixar mais negativo) e para isso ela concentra solutos compatíveis nas células. É como dizer que ao diminuir o potencial hídrico puxa-se mais água. - Equação de Van´t Hoff: φs=−RTC Em que R é constante de gases (8,31.10−3 ), T é temperatura em Kelvim (graus célsius mais 273,15) e C são as concentrações. Essa fórmula pode ser usada para descobrir o potencial osmótico, ela é boa quando não se tem as informações suficientes para descobrir pela conta do potencial hídrico.
Relações Hídricas- água no solo
- No solo o potencial osmótico e o potencial gravitacional são desprezíveis, logo o
potencial hídrico é equivalente ao potencial de pressão. Sendo que em um solo totalmente alagado o potencial de pressão é zero, logo o potencial hídrico no solo é sempre negativo. Essa pressão negativa se dá devido a adesão da água em relação aos meniscos entre os grãos de solo, quanto menor o menisco mais aderido a água fica. Essa questão pode ser explicada pela seguinte fórmula: −2T φp= r Em que T é a tensão superficial e r é o raio do menisco, assim menor o raio mais negativo o potencial de pressão e hídrico. Ou seja: quanto menos água no solo, mais a água retrocede entre os grãos, maior a adesão, menor o raio e mais negativo o potencial. - Fluxo de massas: movimento da água entre os canais do solo até as raízes das plantas, isso se dá devido ao gradiente de pressão. - Traqueídes e elementos de vaso (no xilema) competem em ralação a eficiência e risco. O elemento de vaso é maior, cabe mais água, logo é mais eficiente, porém há maior risco de entrarem bolhas de ar o que rompe a coluna de água e mata as células envolvidas (embolia) A traqueíde é menor, sendo menos eficiente, porém ela possuí válvulas que impedem a propagação de bolhas de ar, sendo então mais seguras. - A coluna de água e sua movimentação são causadas pela pressão negativa exercida na transpiração pela folha. Essa pressão da saída de água em vapor que garante toda a subida da água, contra a gravidade. - Há momentos em que não é a transpiração mas sim a pressão radicular que eleva a planta. Isso ocorre quando a umidade relativa do ar está alta, o déficit de pressão de vapor está baixo assim como a temperatura e a transpiração. Essa situação se dá basicamente a noite. Nesse caso há um acumulo de sais no estelo (parte da raiz) o que diminui o potencial hídrico, puxando água, esse acumulo de água cria uma pressão para que a coluna continua a subir, mesmo sem a transpiração. Isso é a pressão radicular.
Relações Hídricas- Termodinâmica
- Energia: existem diversos tipo e níveis, se fazendo impossível quantificar a energia
absoluta de um sistema, por isso usa-se o conceito de variação de enrgia. ∆ E=P−R Sendo o delta E a variação de energia, o P o produto e o R o reagente - Entalpia (H): é uma grandeza física que representa a ordem. É o máximo de energia de um sistema, essa energia é capaz de virar trabalho, ou seja é toda a energia disponível (utilizável) em um sistema. ∆ H =Hp−Hr ∆ H > 0logo Hp> Hr Então a reação é endotérmica, como por exemplo a fotossíntese, absorve-se energia ∆ H < 0logo Hp< Hr Então a reação é exotérmica, como a respiração celular, libera-se energia - Entropia (S): é uma grandeza física que representa o caos, é toda a energia de uma sistema que não pode realizar trabalho, ou seja, é toda energia que não pode ser utiliza. Um exemplo são os íons e as moléculas em uma solução. A segunda lei da termodinâmica diz que tudo tende ao caos. - Energia livre de Gibbs (G): é uma medida de energia disponível para realizar trabalho. É o quanto de entalpia se tem num sistema ao todo ∆ G=∆ H−T . ∆ S Isso em temperatura e pressão constantes. - Potencial Químico (µ): é a energia livre de uma sistema químico, ou seja, é a energia livre de Gibbs em unidade molar, em mol. G =μ n N é mol. - Potencial químico e seus componentes: μ−μ∗¿ R . T . lmg+Z . F . E +V . P+m . g . h Sendo µ*, o potencial químico da água pura; R, a constante de gases; T, temperatura em Kelvin; Z, carga elétrica (da água é zero); F, faraday; E, potencial elétrico; V, volume; P, pressão. Essa fórmula é importante para se ter um conhecimento geral do que está acontecendo, mas não será utilizada e nem precisa ser decorada. - Os fisiologistas usam o conceito de potencial hídrico, que é a fórmula acima em base molal de volume. μ∗¿ R . T . lma Vw . P m . g . h φw =μ− = + + ¿ Vw Vw Vw Vw