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Redes de Computadores

Interligação de redes 3 – Interligação de redes

3 – Interligação de redes (Camada de rede)

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 1/66
Redes de Computadores
Interligação de redes 3.1 Conceitos

3.1 – Conceitos de interligação de redes


Internetworking

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 2/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Introdução
™ Objectivos da interligação de redes através do protocolo IP (IP – Internet Protocol)
9Efectuar a interligação de redes utilizando um único protocolo, operando ao nível 3 OSI
9Todas as aplicações e protocolos superiores serão suportados pelo IP
9Criar um espaço de endereçamento global
9Universalidade no endereçamento
9Escalável – Endereçamento hierárquico
9Simplicidade

9 Providencia serviço de rede datagrama não orientado à ligação (Best effort datagrams)
9 Independente da aplicação

9Funcionamento Extremo a Extremo


9 As tarefas mais complexas (controlo de fluxo e congestão, fiabilidade, etc.)
são deixadas para o nível 4 ou superior do OSI (TCP ou Aplicação)
(“Saltzer J., End to End arguments in system design” ACM Transactions on Computer Systems)
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 3/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Modelo de interligação IP
¾Introdução
™Modelo de interligação de redes IP

TCP -> Funcionamento extremo a extremo

Implementado nos utilizadores (end systems) e nós de rede

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 4/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Funções básicas da camada de rede
¾Introdução
™Funções básicas da camada de rede
9Objectivos
•Encaminhar pacotes ao longo da rede
( Os Protocolos de rede são implementados
em cada router e computador)

9Funções
•Determinação do caminho
Qual a rota percorrida pelos pacotes da
origem para o destino ? - Algoritmos de
encaminhamento

•Expedição (forwarding)
Transferir os pacotes da entrada do router
para a saída apropriada, o mais rápido
possível

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 5/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Introdução
™Modelo de serviço de rede da Internet
9Modelo datagrama (não orientado à ligação)
•Não há conceito de ligação ao nível de rede
•Pacotes encaminhados usando endereço de
destino
•Best effort service

9Hop by Hop routing.

•Cada router recebe o pacote, analisa o endereço de destino


e entrega-o ao próximo router
•Os routers não sabem o estado das ligações extremo a
extremo

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 6/66
Redes de Computadores
Interligação de redes 3.2 Protocolo IP

3.2 – IP (Internet Protocol)

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 7/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Endereçamento
¾Protocolo IP

9Endereço IP
•Identificador de 32 bits
•Utilizado em sistemas terminais
e interfaces de routers
9Interface
•Routers têm múltiplas interfaces
•Os sistemas terminais podem ter
múltiplas interfaces
•Os endereços IP estão associados às interfaces
e não aos sistemas terminais ou aos routers

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 8/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Notação
¾Protocolo IP
™Notação - Dotted Decimal
9Divisão do endereço em 4 grupos de 8 bits
9Conversão binário-decimal de cada grupo de 8 bits
9Cada grupo de 8 bits no formato decimal separado por “.” => 172.16.122.204

Conversão binário-Decimal (Soma dos pesos dos bit’s a 1)

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 9/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Rede e Host
¾Protocolo IP
™Separação Rede-Host
9Conceito de rede
•Internet -> Interligação de redes
•Cada interface de 1 router corresponde a uma
rede IP (“Endereço do Cabo”)
•Numa rede existem 1 ou vários Hosts
•Permite que a comunicação entre Hosts perten-
centes à mesma rede se efectue sem a interven-
ção do router.
9Identificador da rede
•Bits mais significativos do endereço IP
9Identificador do Host
•Bits menos significativos do endereço IP

Rede de computadores constituída por 3 redes IP, cujos endereços começam em 223.->
Os primeiros 24 bits identificam a rede os últimos 8 bits identificam o Host na rede
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 10/66
Redes de Computadores
Interligação de redes 3.2.1 Calssfull addressing

3.2.1 – Endereçamento por classes (Classfull)

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 11/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Endereçamento Classfull
¾Endereçamento IP
™Classes de endereços (Endereços classfull ou por classes)
9Regra do 1º Octeto para determinação da classe Network Boundary

Exemplo p/ classe A
MSB fixo a 0. 8 bits para rede 24 bits Host
De 00000000 a 01111111
0.0.0.0 -> Reservado para “default routes”
127.0.0.0 -> Reservado para “loopback”
Gamas válidas: 1 a 126
Classe B
MSB’s fixo a 10. 16 bits para rede 16 bits Host
Gamas: 128 a 191
Classe C
MSB’s fixo a 110. 24 bits para rede 8 bits Host
Gamas: 192 a 223
Classe D (MultiCast)
Gamas: 224 239
Reservada p/ experiência
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 12/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Nº Hosts e redes por classe
¾Endereçamento IP
™Número de Hosts e redes por classe de endereçamento
9Classe A Reservadas
•Nº de redes
(0xxxxxx) = 7 bits , menos a rede 0 e 127 = (2 ^ 7 ) − 2 = 126 redes
•Nº de Hosts
24 bits , menos o 1º endereço – ´tudo a zeros que identifica a rede e o último endereço
tudo a 1’s que é o endereço broadcast =(2 ^ 24 ) − 2 = 16 .777 .214 hosts.
9Classe B
•Nº de redes
(10xxxxxx.xxxxxxxx) = 14 bits = (2 ^14 ) = 16 .384 redes
•Nº de Hosts
16 bits , excepto o 1º e último endereço =(2 ^16 ) − 2 = 65 .534 hosts
9Classe C
(110xxxxxx.xxxxxxxx.xxxxxxxx) = 21 bits rede = (2 ^ 21 ) = 2 .097 .152 redes
8 bits Host , excepto o 1º e último endereço = (2 ^ 8 ) − 2 = 254 hosts.

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 13/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Endereçamento IP
™Endereços especiais reservados

Endereço da rede
Broadcast Direccionado (Todos os hosts na subrede)
(RFC 1812 – Requirements for IPV4 Routers)

Broadcast local (Só tem efeito na LAN)


(RFC 1812 – Requirements for IPV4 Routers)

“default route”
Identifica o host em determinada rede (subnet zero)
(RFC 791 DARPA IP Protocol Specification)
Rede SubRede Tudo 1s Tudo a 1’s na subrede e Host
Broadcast todos os Host em todas as subnets
Broadcast directo mais abrangente
Loopback

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 14/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Endereçamento IP
™Interligação de duas redes de classes diferentes

Classe B Classe A

Atenção !

As tabelas de routing contêm


automaticamente as redes
directamente ligadas

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 15/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Entidades reguladoras
¾Endereçamento IP
™Entidades que controlam a distribuição dos endereços IP
9A nível mundial:
•INTERNIC (Internet information center) – www.internic.com
9A nível regional:
•Europa
•RIPE (Réseaux IP Européens)
•EUA
•ARIN (American Registry for Internet Numbers)
•ASIA
•APNIC (Asia Pacific Network Information Center)

9A nível local:
•ISP’s -> Obtêm blocos de endereços das autoridades regionais (RIPE, etc.)
•Organizações locais -> Obtém endereçamento (redes) dos ISP’s
•Grandes Organizações -> Podem obter endereços das autoridades regionais (RIPE, etc)
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 16/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Endereçameto privado
¾Endereçamento IP
™Endereçamento privado
9Endereços a ser utilizados em intranets
9Cada utilizador pode atribuir as redes que quiser
9São especificados no RFC 1918 – Private address space

Gamas de endereçamento privado (RFC 1918)


Classe A

Classe B
Classe C

Estas gamas de endereçamento não são encaminháveis na internet

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 17/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Endereçamento IP
™Subnetting – (FLSM – Fixed Length Subnet Mask)
9É utilizada para aumentar a flexibilidade no endereçamento
9Permite a introdução de outro nível hierárquico de endereçamento
9As classes B’s reservam 16 milhões de hosts, mesmo que só existam 2000

9Permite a alteração do número de redes e hosts, alterando o nº de bits utilizados


para a subnet e para os Hosts
9Vai emprestar alguns bits da porção do host (múltiplos de 8) para identificar a rede .
9Necessita de máscara de rede, de modo a identificar a rede (subnet) no endereço IP
Operação lógica AND entre Máscara e Endereço = Rede
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 18/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Subnetting
¾Endereçamento IP
™Subnetting
Exemplo:
Necessito de 250 redes, cada uma com máximo de 254 hosts
-> Atribuição de 250 redes classe C ? (Já esgotadas)
-> Atribuição de 1 rede classe B (Ex: Rede 172.16.0.0)
9Posso subdividir a rede 172.16.0.0 entre 172.16.1.0 e 172.16.250.0
Dividi uma classe B em 250 subredes Æ (250 redes como se fossem classe C)
9Por cada subrede 172.16.x.0 posso atribuir 254 endereços
Obtenho 254 hosts por cada subrede

A rede 172.16.0.0 é denominada Major Network


As redes 172.16.x.0 são denominadas subnets

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 19/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Mascara de rede
¾Endereçamento IP
™Máscara de rede
9É utilizada para identificar a rede, no endereço IP de 32 bits

Mascara para classe B

9Os dispositivos de rede e hosts, determinam a rede, (contida no endereço IP)


efectuando a operação AND entre o IP e a Máscara de rede

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 20/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Endereçamento IP
™Máscara de rede ( Exemplo de utilização)
9Dada a rede 172.16.0.0 (Classe B) qual a máscara para 250 redes e 250 hosts por rede ?
9Necessito 8 bits para rede e 8 bits para hosts

B
172.16.x.200
AND 255.255.255.0
A 172.16.x.0

= 255.255.255.0 Máscara estendida


Ex: Host A envia dados para B: 172.16.2.160 255.255.255.0 -> 172.16.2.2 255.255.255.0
Host A necessita saber qual a rede de destino: Efetua “IP AND Máscara de rede”
O resultado é a rede : 172.16.2.0: Está na mesma subrede. Não envia para o router.
Os routers fazem a mesma operação ao receberem pacotes para determinar o interface de saída onde se localiza a rede de
destino
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 21/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Endereçamento IP
™Máscara de rede
9Operação “AND” para obtenção da subrede

IP
AND
Máscara

= SUBREDE

O número da rede é estendido por 8 bits

9Notação: 172.16.2.0/24 -> Em que /24 indica o comprimento em bits da máscara de rede

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 22/66
Redes de Computadores
Interligação de redes 3.2.2 CIDR e VLSMs

3.2.2 – CIDR (Classless InterDomain Routing)


e VLSM’s

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 23/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Endereçamento IP
™CIDR e VLSM’s (Mascaras de comprimento variável)
9Surgiu para permitir total flexibilidade no número de redes e hosts para qualquer endereço IP
™VLSM

9A parte do endereço que identifica a rede tem um tamanho arbitrário


(No endereçamento classfull apenas eram permitidos múltiplos de 8 bits)
9O formato do endereço é: a.b.c.d/x em que x representa o nº de bits identificadores da rede
x é denominado prefixo de rede.

A rede e respectiva máscara seria: 200.23.16.0 255.255.254.0

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 24/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Endereçamento IP
™CIDR e VLSM’s (Mascaras de comprimento variável)
9Admitamos a subnet 172.16.1.0/24 , da rede 172.16.0.0/16

172 16 1 0 Fico com 8 bits da parte do Hosts para


10101100.00010000.00000001.00000000 subdividir em mais subredes
Rede Host
172 16 1 0 “Roubando” 2 bits ao Host, fico com várias
subredes dentro da subrede 172.16.1.0/24
10101100.00010000.00000001.00000000
10101100.00010000.00000001.01 = Várias 172.16.1.0 /26
10101100.00010000.00000001.10 Nº subredes adicionais:
Rede
10101100.00010000.00000001.11 Host
2n = 22 = 4 (*) Ver Nota no slide seguinte
Subnets da rede VLSM: 172.16.1.0/26
1ª subnet: 172.16.1.0 /26 255.255.255.192
2ª subnet: 172.16.1.64/26 255.255..255.192
Nº Hosts por cada subrede: 2 n − 2 = 2 6 − 2 = 62
3ª subnet: 172.16.1.128/26 255.255.255.192
O 1º Host é reservado para endereço da subnet
4ª subnet: 172.16.1.192/26 255.255.255.192 O último Host é reservado para endereço broadcast
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 25/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Endereçamento IP
™CIDR e VLSM’s (Mascaras de comprimento variável)
9Notas adicionais
9Inicialmente não era aconselhada a utilização da “subnet” zero ou “um”, ou seja todos os endereços
que contenham tudo a zeros ou tudo a uns, na porção que identifica a subnet (Ver RFC 1009)
9A fórmula de cálculo para o nº de subnets e hosts era dada por:
Nº Subnets =2 n − 2 (as 2 subnets subraídas são as que contêm tudo zero ou um na sua porção de endereço IP)
9Isto justificava-se pelo facto de os protocolos de encaminhamento IP funcionarem por classes
não contendo informação sobre a máscara de rede.
Deste modo, para os endereços pertencentes à major network 172.16.0.0/16 e à sua subnet 172.16.0.0/24
(zero) não é possível distinguir entre os brodcasts para todas as subnets (172.16.255.255/16) e os
broadcasts para a sub-net que é identificada com todos os bits a um (172.16.255.255/24)
9Os protocolos actualmente não funcionam por classes, contendo sempre informação sobre a máscara
de rede, eliminando o problema anterior. ( Ver RFC 1812 e 1878 para mais detalhes )
9Ao longo dos próximos capítulos, se nada for dito em contrário, será assumida a nova versão de
cálculo do nº de redes utilizando VLSM’s (Protocolos ignoram a classe e contêm a máscara)
Nº Subnets =2 n
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 26/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Endereçamento IP
™VLSMs – Exemplo de aplicação
9Foi atribuído ao departamento de radiotecnia da escola, o seguinte bloco de
endereçamento: 172.16.8.0/21
9Utilizando VLSM’s atribua o endereçamento conveniente às redes da figura:

Rede 3 (LAN)
25 utilizadores Rede 1 (LAN) 145 utilizadores
Rede 6 (Série PTP)

Rede 7 (Série PTP)


Rede 4 (LAN)
18 utilizadores

Rede 8 (Série PTP) Rede 2 (LAN) 251 utilizadores


Rede 5 (LAN)
30 utilizadores

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 27/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Endereçamento IP
™VLSMs – Exemplo de aplicação
9Resposta:
9Tenho 2 redes com 145 e 251 utilizadores: A potência de 2 mais próxima é 8 (28-2=254)
- Necessito de duas subredes (rede 1 e 2) com 8 bits para Hosts = /24.
9Tenho 3 redes com 25, 28 e 30 utilizadores: A potência de 2 mais próxima é 5 (25-2=30)
- Necessito de três subredes (rede 3,4 e5 ) com 5 bits para Hosts = /27.
9Tenho 3 redes ponto a ponto (2 endereços) A potência 2 mais próxima é 2 (22-2=2)
- Necessito de três subredes (rede 6,7,8 ) com 2 bits para Hosts = /30.

91ª Iteração: Atribuir 2 blocos contíguos /24 à rede 1 e 2. (1ª e 2ª Subnet)


92ª Iteração: Dividir o 3º bloco /24 em 6 subnets / 27, e atribuir 3 contíguas às redes 2,4 e 5
93ª Iteração: Dividir o 6º bloco /24 em 6 subnets / 30, e atribui-los às redes 6,7 e 8

Permite margem de crescimento para mais redes remotas


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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 28/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Endereçamento IP
™VLSMs – Exemplo de aplicação
9Resposta:
9Para conseguir 8 bits para hosts aumento a máscara para /24 (Roubo 3 bits ao Host = 23-2=6)
9Com 172.16.8.0 /21 obtenho 8 subredes /24
172 16 8 0 Subrede
10101100.00010000.00001 000.00000000 8
10101100.00010000.00001 001.00000000 9
10101100.00010000.00001 010.00000000 10 Gamas utilizáveis 172.16.8.0/24
10101100.00010000.00001 011.00000000 11
10101100.00010000.00001 100.00000000 12 a 172.16.15.0/24
10101100.00010000.00001 101.00000000 13
10101100.00010000.00001 110.00000000 14
10101100.00010000.00001 111.00000000 15
/21
/24 8 bit
Atribuir as subredes 172.16.8.0 /24 e 172.16.9.0 /24 às LAN’s 1 e 2 respectivamente
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 29/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Endereçamento IP
™VLSMs – Exemplo de aplicação
9Resposta:
9Com 172.16.11.0 /24 obtenho 8 subredes /27 (Roubo 3 bits ao Host = 23-2=6)

172 16 10 0 Subrede
10101100.00010000.00001 010.00000000 0
10101100.00010000.00001 010.00100000 32
10101100.00010000.00001 010.01000000 64 Subredes: 172.16.10.0/27
10101100.00010000.00001 010.01100000 96
10101100.00010000.00001 010.10000000 128 a 172.16.11.224/27
10101100.00010000.00001 010.10100000 160
10101100.00010000.00001 010.11000000 192
10101100.00010000.00001 010.11100000 224
/24
/27
Atribuir as subredes 172.16.10.0 /27 , 172.16.10.32 /27 e 172.16.10.64 /27
Às LAN’s 3, 4 e 5 respectivamente -> Sobram as 96, 128,160…224
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 30/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Endereçamento IP
™VLSMs – Exemplo de aplicação
9Resposta:
9Para permitir margem de crescimento dos sites remotos utilizo a mais alta /27 livre para n=30
9Com 172.16.10.224 /27 obtenho 8 subredes /30 (Roubo 3 bits ao Host = 23-2=6)
172 16 10 224 Subrede
10101100.00010000.00001 010.111000 00 224
10101100.00010000.00001 010.111001 00 228
10101100.00010000.00001 010.111010 00 232 Gamas utilizáveis 172.16.10.224 /30
10101100.00010000.00001 010.111011 00 236
10101100.00010000.00001 010.111100 00 240 a 172.16.10.252 /30
10101100.00010000.00001 010.111101 00 244
10101100.00010000.00001 010.111110 00 248
10101100.00010000.00001 010.111111 00 252
/27
/30
Atribuir as subredes 172.16.10.224 /30 , 172.16.10.228 /30 e 172.16.11.232 /30
Aos interfaces PTP -> redes 6, 7 e 8 respectivamente
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 31/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Sumarização
¾Endereçamento IP
™Sumarização

9A sumarização consiste no agrupamento de blocos de endereços de modo a reduzir


as tabelas de routing dos routers
Apenas anuncia 1 prefixo
172.16.12.0 /22

E1
Quatro redes /24
S1 S1

S2
Tabela Routing E
Rede Interface
Tabela Routing D 172.16.12.0 /22 S1

Rede Interface
172.16.12.0 /24 E1
172.16.13.0 /24 E1
172.16.14.0 /24 S1
172.16.15.0 /24 S2 Responsável: Data: Versão Pág.:
Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 32/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Endereçamento IP
™Sumarização

9A sumarização é calculada com base no nº de bits comuns a todos os blocos de endereços

Entre 172.16.12.0 e 172.16.15.0 existem


22 bits em comum.
A sumarização é feita em 172.16.12.0 /22

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 33/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Formato datagrama IP
¾Protocolo IP
™Formato datagrama IP
4 bit 8 bit 16 bit

Header de (4x5) 20 bytes


excluindo campo opções

Opções: Pode ir até 40 bytes

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 34/66
Redes de Computadores
Interligação de redes 3.2.3 Fragmentação

3.2.3 – Fragmentação e reassemblagem


dos pacotes IP

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 35/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Fragmentação
¾Protocolo IP
™Fragmentação e reassemblagem
9IP Pode trabalhar sobre diversos meios físicos
•Cada rede impõe diferentes tamanhos máx. de pacotes
denominado MTU (Maximum Transfer Unit)
MTU = HeaderIP + PayloadIP

•Valores típicos de MTU por interface


•Ethernet: 1500 bytes
•FDDI: 4464 bytes
•X.25 e SLIP:576 bytes
•Os datagramas IP com tamanho superior ao MTU
do interface são fragmentados na rede
•Um datagrama transforma-se em vários datagramas
•São “reassemblados” no destino final
•Por cada fragmento de um pacote original é adicionado
novo Header: Problemas Overhead + processamento adicional ATENÇÃO
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 36/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Protocolo IP
™Fragmentação e reassemblagem
9Identificação dos fragmentos relacionados
9É efectuada através de campos no cabeçalho IP
13 bits: Posição do fragmento no pacote

Identificador do pacote: 3 bits: 1º não usado


Igual para todos os fragmentos
2º bit: DF bit. Se a “1” indica que o pacote não deve ser
do mesmo pacote
fragmentado: Cada pacote que chegue a um router, com
DF = 1 e maior que o MTU é descartado.
3º bit: MF bit. (More Fragment). Indica ao destino se
existem mais fragmentos do mesmo pacote. Caso 1, há
mais fragmentos. Caso 0 é o último fragmento
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 37/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Protocolo IP
™Fragmentação e reassemblagem
9Calculo da fragmentação de um pacote
9Campo Fragment Offset só tem 13 bits: dá um valor para contagem máximo de 213 = 8192
9Este valor é multiplicado por 8 -> 8192*8 = 65536 bytes -> máximo que é
possível fragmentar
9Problema:
9O comprimento máximo dos dados num fragmento tem que ser múltiplo inteiro de 8
excepto para o último fragmento
9Implica: O Payload de todos pacotes (fragmentos) cujo bit M=1 tem que ser
divisível por 8

9Cálculo do offset: - Posição relativa do fragmento relativamente ao pacote original


Offset = Soma de todos os payloads dos pacotes anteriores fragmentados
Ou seja: O meu Payload somado ao Fragment Offset = Tamanho total to pacote até aqui.

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 38/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Protocolo IP
™Fragmentação e reassemblagem
9Exemplo:
9Para um pacote de dados IP com 1504 bytes incluindo cabeçalho, ser enviado através de uma ligação X.25 com
MTU = 576, qual o comprimento L, ID, M bit e valores de offset para cada fragmento ?

20 1484 ID = K L=1504 M=0 Offset = 0bytes Pacote original

Header Payload
Payload: = 576 – 20 = 556 556 não é múltiplo de 8.
MTU=576 20 552 ID=K L=572 M=1 Off =0 O múltiplo de 8 mais próximo é 552
M=1 -> Não é o último fragmento
Offset = 0: Não há fragmentos anteriores
Header Payload Payload: = Igual ao anterior (Máximo do pacote)
MTU=576 20 552 ID=K L=572 M=1 Off =69 M=1 -> Não é o último fragmento
Offset = 69*8 = 552: A soma dos payloads anteriores
é 552
Header Payload Payload: = Cabe o restante do pacote (380 bytes)
MTU=576 20 380 ID=K L=400 M=0 Off =138 M=0 -> É o último fragmento
Offset = 138*8 = 1104: A soma dos payloads anteriores
Responsável:
é 1104
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 39/66
Redes de Computadores
Interligação de redes 3.2.4 ARP

3.2.4 – ARP (Address Resolution Protocol)

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 40/66
Redes de Computadores
Interligação de redes ARP
¾Protocolo IP
™ARP – Address resolution Protocol
9Numa rede local (LAN) é necessário conhecer o endereço MAC de destino

Quero enviar p/ 10.1.1.3


Qual o MAC Address?
10.1.1.2 /24

10.1.1.3 /24 10.1.2.1 /24


10.1.2.2 /24
10.1.1.1 /24

Rede 10.1.1.0 /24 Rede 10.1.2.0 /24


™Características
9Protocolo request / reply “peer to peer”
9Request é enviado em tramas MAC Broadcast. Reply enviado em tramas MAC Unicast
9Os Hosts e Routers numa rede IP mantêm uma tabela que mapeia endereços IP a endereços MAC
chamada Arp Cache
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 41/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Protocolo IP
™ARP – Address resolution Protocol
9Construção das tabelas ARP (Arp Cache)
1 A envia dados para o router. Apenas conhece
Reply o endereço IP. Envia uma mensagem ARP
10.1.1.2 /24 1 2
Request (Broadcast a nível MAC)
Request 10.1.1.3 /24 10.1.2.1 /24
10.1.2.2 /24
2 Router responde com ARP Reply
10.1.1.1 /24
Para o endereço MAC Unicast originador
A resposta contêm o seu endereço MAC
Rede 10.1.1.0 /24 Rede 10.1.2.0 /24

Tabela ARP Host A


IP Hardware Address Timeout
10.1.1.3 0260.8c01.3333 240 s
Após Timout são automaticamente apagados da cache.
10.1.1.1 0260.8c01.4444 240 s

Comando para ver tabelas ARP Windows: arp -a

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 42/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Formato mensagem
¾Protocolo IP
™ARP – Address resolution Protocol
HARDWARE TYPE - Identificação da rede física (Ethernet = 1)
9Formato da trama PROTOCOL TYPE - Identificação do protocolo de nível rede
(IP = 0x8000)
HLEN - Dimensão dos endereços da rede física (Ethernet = 6)
PLEN - Dimensão dos endereços do protocolo de
encaminhamento (IP = 4)
OPERATION - Tipo da trama (ARP Rq, ARP Rpl, RARP Rq,
RARP Rpl)
SENDER HA - Endereço físico (MAC) de origem
SENDER IP – Endereço IP dp originador da mensagem ARP
TARGET HA - Endereço físico (MAC) de destino
TARGET IP – Endereço IP de destino, ao qual o originador
pretende obter o MAC de destino

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 43/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Exemplos Operação
¾Protocolo IP
™ARP – Address resolution Protocol
9Exemplo operação – ARP Request
Trama Ethernet ( Nível MAC) Começa Aqui

Não sabe o MAC destino


Envia BROADCAST

Mensagem ARP Começa Aqui

Opcode = 1 (Request)
MAC Origem

Não sabe qual o MAC de destino (Request)


IP de destino ao qual necessita saber o MAC

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 44/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Protocolo IP
™ARP – Address resolution Protocol
9Exemplo operação
Trama Ethernet ( Nível MAC) Começa Aqui

Na resposta é UNICAST
Sabe o MAC de Origem do pedido

Mensagem ARP Começa Aqui

Opcode = 2 (Reply)
Este é o MAC pedido

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 45/66
Redes de Computadores
Interligação de redes 3.2.5 ICMP

3.2.5 – ICMP (Internet Control Message Protocol)

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 46/66
Redes de Computadores
Interligação de redes ICMP
¾Protocolo IP Tipo de mensagem
™ICMP – Internet Control Message Protocol Código da mensagem
9Utilizado pelos Hosts e Routers
para transferir informação de controlo
a nível de rede

•Reporte de erros
•Endereço, porto, protocolo não atingível
•Teste de conectividade IP
•Pedido / resposta de eco (comando PING)

•Mensagens ICMP são transportadas


em datagramas IP

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 47/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Formato mensagem
¾Protocolo IP
™ICMP – Internet Control Message Protocol
9Formato mensagem “echo request / reply”-> Utilizadas pelo comando “ping”

Identifier: Distingue entre aplicações na mesma máquina (Ex: diferentes echo servers)
Seq. Number: Distinção entre mensagens da mesma aplicação (Ex: Request / Reply)
Nota: Ver exemplo pág 591 Livro - Echo Request / Reply com o EtherReal

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 48/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Protocolo IP
™ICMP – Internet Control Message Protocol
9Exemplo operação – ICMP echo Request

Nº Sequência identifica o pedido

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 49/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Protocolo IP
™ICMP – Internet Control Message Protocol
9Exemplo operação – ICMP echo Reply

Nº Sequência relaciona a resposta com o pedido

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 50/66
Redes de Computadores
Interligação de redes 3.2.6 DHCP

3.2.6 – DHCP – Dynamic Host Configuration Protocol

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 51/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Protocolo IP
™DHCP
¾Objectivo:
•Permitir que um sistema terminal obtenha dinamicamente o seu endereço IP de um
servidor da rede quando se liga à rede
•Pode renovar o empréstimo de um endereço em uso
•Permite reutilização de endereços (apenas mantém o endereço quando está ligado)
•Suporta utilizadores móveis que queiram ligar-se à rede
¾Resumo do DHCP:
•Sistema terminal envia msg em difusão .DHCP discover.
•Servidor de DHCP responde com msg .DHCP offer.
•Sistema terminal pede endereço IP: msg .DHCP request.
•Servidor DHCP envia endereço: msg .DHCP ack.
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 52/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Protocolo IP
™DHCP
9Cenário Cliente – Servidor DHCP

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 53/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Protocolo IP
™DHCP
Qual o end DHCP?
9Cenário Cliente – Servidor DHCP

Selecção do DHCP server


(Podem existir vários)

Cliente escolheu DHCP server


(Ex: 1ª Offer recebida)
Inicia a negociação com o DHCP
Server escolhido

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 54/66
Redes de Computadores
Interligação de redes 3.2.7 NAT

3.2.7 – NAT (Network Address Translator)

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 55/66
Redes de Computadores
Interligação de redes NAT
¾Protocolo IP
™NAT – Network Address Translator

9Objectivo: Permitir conectividade entre redes privadas e públicas (Internet)


9Espaço de endereçamento privado (RFC 1918) não é encaminhado na internet
9Para haver conectividade, cada computador teria que ter um endereço registado RIPE (público)
Os endereços de origem na rede local (privada) são modificados sem notificar a rede
exterior (internet)

Endereçamento RIPE (Ex: Internet) Endereçamento privado (RFC 1918)

Internet Rede Local privada

Rede 10.0.0.0 /24

NAT Router
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 56/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Tipos de NAT
¾Protocolo IP
™NAT – Network Address Translator
9Tipos de NAT
1 - NAT simples ou 1 para 1
•É mantida uma tabela de correspondência entre os endereços IP de origem privados e públicos (tabela NAT)
9Estático
•A correspondência de endereços IP de origem privados e públicos atribuida pelo administrador de rede
•A Cada computador da rede local é atribuída uma correspondência fixa entre endereço privado e público
9Dinâmico
•A correspondência de endereços IP de origem privados e públicos atribuida automáticamente pelo router
dentro de uma gama definida pelo administrador de rede)
•Cada computador local pode sair com diferentes endereços de origem, dentro da gama (rede) atribuida
2 - NAT “n para 1” (ou com “overload”) -> Também pode ser: n para y com y<n
•Vários computadores na rede local saem para o exterior com um único endereço IP
•A unicidade dos endereços é mantida, adicionando o porto de origem da aplicação ao endereço IP local
•O router NAT passa a actuar ao nível 4 do OSI.
•É mantida uma tabela de correspondência entre os endereços(Origem-Destino) IP:Porto de origem
•Também pode ser estático ou dinâmico
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 57/66
Redes de Computadores
Interligação de redes 3.2.7.1 NAT Simples (1->1)

3.2.7.1 – NAT Simples (1->1)

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 58/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Operação
¾Protocolo IP
™NAT – Network Address Translator
9Operação NAT simples (End. Origem) 1 – Host A (1.1.1.1) envia pacote para B (9.6.7.3)

Resposta 2 – O Pacote chega ao router, que analiza a


tabela de NAT
3 – O Router substitui o endereço de origem do
pacote IP -> Privado 1.1.1.1 pelo endereço
Publico 2.2.2.2 e encaminha o pacote.

4 – Host B recebe o pacote e responde ao


Pedido Host 1.1.1.1 recorrendo ao endereço de
origem recebido (2.2.2.2) passa a D.A.

5 – Router recebe o pacote efectua uma


pesquisa na tabela de NAT (chave = End.
Publico). Subsitui o endereço de destino do
pacote para o Privado 1.1.1.1
Nota: SA = Source Address (Endereço de origem)
DA = Destination Address (Endereço de destino) 6 – Host A (1.1.1.1) recebe o pacote

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 59/66
Redes de Computadores
Interligação de redes 4.2.6.1 NAT N->1

3.2.7.2 – NAT N para 1

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 60/66
Redes de Computadores
Interligação de redes Operação
¾Protocolo IP
™NAT – Network Address Translator
9Operação NAT N->1

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 61/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Protocolo IP
™NAT – Network Address Translator
9Implementação NAT N->1 (Overload)

9Um router NAT deve:

•Guardar (na tabela de tradução NAT) todos os pares de tradução (endereço IP de origem, #porto)
para (endereço IP do NAT, novo #porto)

•Datagramas que saem: substituir (endereço IP de rigem, #porto) de cada datagrama que sai por
(endereço IP do NAT, novo #porto)
•clientes/servidores remotos responderão usando como endereço de destino
(endereço IP do NAT, novo #porto).
•Datagramas de entrada: substituir (endereço IP do NAT, novo #porto) nos campos de destino de cada
datagrama que chega, o valor correspondente de (endereço IP de origem, #porto)
guardado na tabela do NAT

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 62/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Protocolo IP
™NAT – Network Address Translator
9Considerações
ƒCampo do porto tem 16 bits
•Teóricamente permite 65535 ligações simultâneas com um único endereço público!
ƒO router NAT tenta preservar o porto de origem da aplicação para criar um identificador único
•Caso o porto de origem já esteja em uso, o router atribui o próximo endereço de porto livre
ƒA tradução de endereços NAT é controversa
•O router passa a ter que operar ao nível 4 do OSI
•Processamento adicional e atrasos desnecessários na rede
•Esconde os endereços locais (Uma forma de segurança que na prática só gera confusão e
dificulta pesquisa de problemas nas redes)
•Viola o argumento extremo a extremo
•A possibilidade de suporte de NAT tem que ser levada em conta pelos programadores de
aplicações. (Ver RFC1631 http://www.ietf.org/rfc/rfc1631.txt?number=1631)
ƒA escassez de endereços será resolvida pelo IPV6
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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 63/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Resumo
93 Interligação de redes (Camada de rede)
•Introdução •ARP
•Protocolo IP •Conceitos
•Formato do endereço •Exemplos de Operação
•Notação
•ICMP
•Endereçamento por classes (Classfull)
•Subredes •Conceitos
•Endereços Especiais e reservados •Exemplos de Operação
•Entidades reguladoras
•DHCP
•Conceitos
•CIDR e VLSM’s
•Exemplos de Operação
•Operação e funcionamento •NAT
•Sumarização •NAT 1 para 1
•Cálculo de VLSM’s •Exemplos de Operação
•Datagrama IP •NAT N para 1
•Formato •Exemplos de Operação
•Fragmentação
Responsável: Data: Versão Pág.:
Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 64/66
Redes de Computadores
Interligação de redes
¾Referências
9Leon Garcia – Communication Networks, Cap. VI
9Kurose and Ross – Computer Networking - A top down approach featuring the internet (Cap IV Network Layer)
9Dehaven, Jennifer – Routing TCP/IP Vol I - Cisco Systems CCIE Professional Development (Cap I)
9Zinin – Cisco IP Routing – Packet Forwarding and Intra-Domain Routing Protocols (Cap I)
9Comer, Douglas – Internetworking With TCP/IP , principles protocols and architectures (Cap. III, IV , V, IX e X)
9Tanembaum – Computer Networks 4rd Edition (Cap. V Network Layer)
9RFC 791 – IP Internet DARPA Internet Program Specification, University South California 1981
9RFC 1009 – “Requirements for internet gateways ”. J. Postel ISI 1987
9RFC 1518 – “An Architecture for IP Address Allocation with CIDR ”. Y. Rekhter IBM 1993
9RFC 1519 – “CIDR an Address Assignment and Aggregation Strategy ”. V. Fuller Barret 1993

9RFC 2050 – “INTERNET REGISTRY IP ALLOCATION GUIDELINES ”. K. Hubbard Internic 1996


9RFC 1631 – “The IP Network Address Translator”. K. Egevang Cray Communications 1994
9RFC1812 – “Requirements for IPV4 Routers”. F. Backer Cisco Systems 1995
9RFC1878 – “Variable Length Subnet Table For IPv4 ”. T. Pummil ISI 1995
9RFC1918 – “Address Allocation for private Internets”. Y. Rekhter Cisco Systems 1996

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Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 65/66
Redes de Computadores

FIM

Responsável: Data: Versão Pág.:


Rui Silva 4ª Ano 1º Semestre 2006 / 2007 2.1 66/66

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