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Eutifron, de Platão

Página 27: Sócrates pergunta a Eutifron, depois de ambos terem explicado o porquê de
estarem no tribunal, qual é, então, a diferença entre aquilo que é santo e aquilo que é ímpio
(religião e ética); Eutifron responde na pág. 30 q. «é santo o que é agradável ao deles, e ímpio
o que lhes não agrada.» Nas páginas seguintes, Sócrates desconstrói essa ideia. O resumo, em
poucas linhas, da objeção, está na pág. 38.

Nas páginas 39 e 40, Sócrates lança a questão de que aquilo que é santo é aprovado pelos
deuses, ou é santo por que os deuses o aprovam? Podemos transportar esta questão para a
ética: uma ação é boa em si ou é por ser “aprovada” que se torna boa? Na página 43 Sócrates
chega à conclusão de que o que é santo é amado por ser santo, e não é santo por ser amado.

Pág. 48: Sócrates afirma, e Eutifron aceita, que a santidade é uma parte da justiça, como os
números ímpares são parte de todos os números em geral, ou seja, onde há santidade há smp.
Justiça, mas onde há justiça nem smp. Há santidade. Eutifron afirma que a santidade é a parte
da justiça que diz respeito aos cuidados a ter com os deuses.

No final, Sócrates leva Eutifron a cair em contradição, qnd este afirma que ser santo é ser
amado, e que, consequentemente (ainda que de forma implicita), algo é santo por ser amado
pelos deuses, o que contraria a conclusaõ anterior de que algo é amado pelos deuses por ser
santo.

Uso de uma espécie de dialética e da maiêutica.

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