Resumo de ciências:

Eletricidade Estática:

Corrente Elétrica:
A intensidade de uma corrente elétrica é medida pela quantidade de carga elétrica
que passa pelo condutor em um intervalo de tempo. Sua unidade de medida é o
ampère (A).
Os aparelhos eletrônicos precisam de corrente elétrica, que vem de uma fonte de
energia: pilha, bateria ou tomada. Isso significa que seu funcionamento depende da
movimentação de cargas elétricas por meio de um condutor, elemento que
permite que as cargas elétricas circulem facilmente num circuito elétrico. Pela
função que desempenham no circuito, os componentes que recebem a energia
elétrica são chamados de receptores
Circuito Elétrico:

O conjunto de equipamentos, em um circuito fechado, necessários para gerar e

transportar a corrente elétrica é chamado de circuito elétrico.
Existem duas formas de organizar um circuito elétrico: em série e em paralelo.

Em série: Pode acontecer de ligarmos o pisca-pisca e as lâmpadas não acenderem,

pois, mesmo que apenas uma lâmpada esteja queimada, as outras não acendem.

Em paralelo: Cada lâmpada funciona independentemente das outras, de modo

que elas se encontram ligadas à fonte, mas separadas entre si.

Choque elétrico

Os fios usados em circuitos elétricos são de cobre e revestidos de plástico isolante,

material não condutor de energia elétrica, que isola a corrente que passa no interior do
fio. Se encostarmos em um fio desencapado, ligado a uma fonte de energia, levamos
um choque elétrico.

Tensão elétrica

Tensão elétrica corresponde à grandeza física que mede a diferença de potencial

entre dois pontos, ou seja, a quantidade de energia necessária para gerar uma
corrente elétrica, sendo medida em volts (V).
Nos postes, existe um transformador, responsável por diminuir a voltagem para 127 ou
220 volts e disponibilizá-la ao consumidor. A fonte ou o gerador é o dispositivo que
transforma um tipo de energia em energia elétrica. Pilhas e baterias são geradores,
pois convertem energia química em energia elétrica. As baterias de carro possuem 12
V de tensão; as baterias pequenas, como as de carrinhos de controle remoto, 9 V; e
as pilhas, 1,5 V.
A tensão elétrica da tomada impulsiona de forma organizada os elétrons livres do -o,
gerando uma corrente elétrica. Caso a tensão fornecida seja maior que aquela
suportada pelo aparelho, ele queima. Dessa maneira, ao ligar um aparelho à tomada,
devemos estar atentos à voltagem.

Curto-circuito

Por vezes, ocorrem acidentes envolvendo a ação elétrica, por exemplo, quando
dois os desencapados se tocam. Esse evento, que pode assumir proporções
catastróficas se ocorrer perto de materiais em amáveis, é o curto-circuito.
Ele ocorre porque a corrente elétrica que sai do gerador percorre todo o circuito
com uma intensidade muito elevada, associado a uma baixa resistência; assim, a
energia dissipa-se com muita rapidez, gerando faíscas, aquecimento dos fios,
explosões e incêndios. Por isso, como instalações elétricas deve ser protegido por
dispositivos chamados fusíveis e disjuntores
EFEITO JOULE:

Em casa, a energia elétrica é utilizada em diferentes momentos, pois são

vários os aparelhos receptores que transformam a energia elétrica em
outras formas de energia. O chuveiro elétrico, por exemplo, possui chaves
de posicionamento que permitem aquecer a água. Esse aquecimento é feito
por um lamento metálico espiralado, chamado de resistor, que é o local no
qual a energia elétrica é convertida em energia térmica. Chamamos esse
fenômeno de geração de calor a partir da energia elétrica de efeito Joule.

RESISTENCIA ELETRICA:

Todo resistor possui a propriedade de resistência elétrica. Assim, ao receber a

corrente elétrica da ação, o resistor esquenta, o calor produzido é liberado e a água
é aquecida. No inverno, para ter água quente, posicionamos a chave em um ponto
cuja resistência é menor. No verão, aquecemos menos a água, posicionando a
chave em um ponto de resistência maior, a m de diminuir a liberação de calor.

Os moinhos de vento transformam a energia eólica em energia elétrica. Os barcos a

vela também aproveitam a força dos ventos para a navegação.

Por outro lado, os automóveis, as aeronaves e algumas embarcações geram a

energia cinética necessária para o seu deslocamento a partir da energia química
contida nos combustíveis.

Por fim, existe a conversão de energia sonora em energia elétrica. Quando você
fala ao telefone ou liga o rádio, as ondas produzidas pela voz são captadas pelas
orelhas na forma de energia sonora.

Essa energia se transforma em energia mecânica (ao vibrar no tímpano e nos

ossículos) e está em energia hidráulica (ao movimentar os fluidos dentro da orelha
interna).

Esses fluidos ativam células que disparam sinais elétricos que seguem pelos nervos
até o cérebro (energia elétrica), o que nos faz perceber o som
FORMAS PARA ECONOMIZAR ENERGIA:

ELETRODOMESTICOS QUE GASTAM BASTANTE ENERGIA:

Antes de responder a essa pergunta, considere duas lâmpadas incandescentes ligadas
em tomadas de 110 volts para iluminar um ambiente, e que uma ilumina mais que a
outra.

Potência elétrica é a medida do consumo de energia elétrica por um aparelho em

função do seu tempo de funcionamento. Em outras palavras, potência é o trabalho
realizado por unidade de tempo. Dessa forma, entre aparelhos do mesmo tipo, o mais
potente é aquele que realiza o mesmo trabalho que os outros em menor tempo.

A unidade-padrão adotada para a potência elétrica é o watt (W), para a energia

consumida é o joule (J) e para o tempo é o segundo (s). Porém, existem variações na
unidade de potência, como o quilowatt (kW), equivalente a 1.000 W, e o megawatt
(MW), equivalente a 1.000.000 W. Usamos essas variações quando nos referimos a
valores muito altos, como a potência das usinas geradoras de energia elétrica.

Por exemplo. A potência elétrica é relacionada à energia consumida por determinado

equipamento. Assim, o valor da energia consumida por um equipamento pode ser
obtido a partir da multiplicação da potência elétrica pelo intervalo de tempo de
funcionamento do equipamento, expresso na fórmula a seguir:

E=P·t
E = energia consumida, P = potência elétrica e t = tempo.

Retomando o exemplo das lâmpadas, podemos agora explicar o fato de elas

apresentarem intensidades diferentes de luminosidade. Note que, se a tensão e a
marca das lâmpadas são as mesmas, elas somente podem variar na potência dissipada.
A lâmpada que ilumina com maior intensidade tem 100 W de potência, enquanto a
que ilumina menos tem 60 W de potência.

O valor da energia consumida é mensurado em J, porém as companhias de energia

elétrica medem em watt-hora (Wh), quilowatt-hora (kWh) ou mega watt-hora (MWh).
Assim, para realizar essa conversão, devemos saber que: 1 kWh = 3.600.000 J. Observe
o exemplo a seguir:
uma lâmpada de 100 W consome 100 J/s, ou seja, a cada segundo ligada ela gasta
100 J de energia elétrica. Assim, se uma lâmpada de 100 W de potência ficar acesa
por 3 horas, quanto gastará de energia?
Resolução:
1 hora (h) = 3.600 segundos (s)
Logo, 3 h = 3.600 · 3 = 10.800 s
Assim, para calcular a energia gasta:
E = P· t E = 100 (W) · 10.800 (s)E = 1.080.000 J
Caso queira usar a unidade kWh, basta converter:
1 kWh = 3.600.000 J, então 1.080.000 J = 0,3 kWh.