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TERMOS DESCONHECIDOS:

1. SO é a sigla de Sistema Operacional, é o programa mais complexo que


o computador executa e precisa estar sempre ativo quando o
computador estiver ativado. É responsável por executar todos os
programas necessários, gerenciar todos os recursos do computador e
fornecer ao usuário uma interface que lhe permita dar comando ao
sistema e visualizar os resultados dos programas. Os principais
sistemas operacionais são: MD-DOS, Windows, Unix, e variantes e
derivados do Unix: Linux, OS X, iOS e Android. (Delgado & Ribeiro,
2017)

Os primeiros computadores eram programados diretamente em binário, usando


interruptores e mudando as ligações físicas com cabos. Os resultados eram
visualizados num conjunto de lâmpadas (uma lâmpada acesa significava 1, apagada
significava 0).
A utilização de um computador era uma tarefa demorada e tediosa, reservada para
especialistas. O computador tinha que estar parado enquanto era programado.
Executava o programa e parava de novo. Só podia executar um programa de cada vez.
Era um sistema totalmente dedicado a um só programa.
Hoje já não é mais assim. O computador tem de executar muitos programas, inclusive
vários ao mesmo tempo, particularmente:
■Programas que o programador especifica;
■Programas que suportam todo o ciclo de desenvolvimento de um programa do
usuário, tais como:
–Introdução no computador do texto do programa de alto nível (editor);
–Conversão do texto do programa em código de máquina (compilador);
–Carregamento na memória de instruções do programa em código de máquina para
ser executado.
■Programas que gerenciam a interface com o usuário (tela do monitor, teclado,
mouse);
■Programas que gerenciam o dispositivo de memória não volátil usado para guardar
os programas (tipicamente, um disco magnético).
Tudo isto requer um gerenciamento adequado de forma que os vários programas
cooperem de uma forma harmoniosa. Assim, um computador típico está sempre
executando um programa básico, conhecido por sistema operacional, que é
responsável por:
■Executar todos os programas necessários;
■Gerenciar todos os recursos do computador;
■Fornecer ao usuário uma interface que lhe permita dar comandos ao sistema e
visualizar os resultados dos programas.
Quando um computador é ligado, logo começa a executar o sistema operacional, que
depois se encarrega de executar os programas que forem necessários. Quando um
computador é desligado, não se deve simplesmente desligar o botão. Primeiro deve-se
fazer o shutdown (parar o sistema operacional), o que possibilita arrumar os vários
recursos do sistema de forma consistente.
O sistema operacional é provavelmente o programa mais complexo que um
computador executa, e tem de estar sempre em execução enquanto o computador
estiver ligado. Se por erro ou outro motivo qualquer o sistema operacional deixar de
funcionar bem, todo o computador para, e diz-se que “o sistema caiu”. Se isto
acontecer, é preciso reiniciar todo o computador (felizmente, com a evolução da
tecnologia dos sistemas operacionais isto é cada vez menos frequente).
Os sistemas operacionais mais conhecidos são:
■MS-DOS – Usado pelos primeiros PCs e hoje só com interesse histórico;
■Windows – Usado atualmente nos PCs e tablets produzidos pela Microsoft;
■Unix – Pode ser usado em praticamente qualquer computador (PC ou não);
■Variantes e derivados do Unix, especialmente;
–Linux – Uma versão de código-fonte aberto desenvolvida originalmente para PCs, mas
hoje usada até em supercomputadores;
–OS X – Sistema operacional dos computadores Apple (conhecido como Mac OS X até
2012);
–iOS – Sistema operacional dos smartphones e tablets da Apple;
–Android – Sistema operacional de código-fonte aberto e que equipa a maior parte dos
smartphones e tablets não originários da Microsoft e da Apple.

DELGADO, Jose; RIBEIRO, Carlos. Arquitetura de computadores. 5.ed. Rio


de Janeiro LTC 2017 ISBN 9788521633921.

2. Dispositivos I/O são dispositivos input/output, que em português são


chamados dispositivos entrada/saída. Esses dispositivos são divididos
em duas categorias. A primeira categoria é composta pelos dispositivos
que realizam a comunicação entre o usuário e o microprocessador,
realizando a entrada de dados (como teclado, mouse, microfone etc.) e
a saída de dados (monitor, impressora, caixas de som etc.). A segunda
categoria permite a comunicação entre o processador e os demais
componentes internos do computador, como o disco rígido e a memória
RAM. Os dispositivos que enquadrados nessa categoria estão dispostos
na placa mãe, e incluem controladores de discos, controladores de
memória etc. (Englander, 2011)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Entrada/sa%C3%ADda

ENGLANDER, Irv. A arquitetura de hardware computacional, software de


sistema e comunicação em rede. 4. ed. Rio de Janeiro LTC 2011 ISBN 978-
85-216-1939-0.

3. Diretórios das máquinas é uma estrutura cuja função é organizar


arquivos em um computador ou um arquivo que possui referências a
outros arquivos. Como essa estrutura de arquivos pode ser comparada
com uma árvore, o diretório principal é chamado de raiz (root).
(Englander, 2011)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Diret%C3%B3rio_(computa%C3%A7%C3%A3o)

ENGLANDER, Irv. A arquitetura de hardware computacional, software de


sistema e comunicação em rede. 4. ed. Rio de Janeiro LTC 2011 ISBN 978-
85-216-1939-0.

4. Software consiste nos programas que instruem o computador sobre o


que fazer. Softwares são divididos em duas categorias: o software de
sistema e o software de aplicação. O primeiro, ajuda a gerenciar os
arquivos, a carregar e executar programas e a aceitar seus comandos a
partir do mouse e do teclado. Os softwares de sistema são conhecidos
como sistemas operacionais. Os softwares de aplicação, como o
Microsoft Word e o Firefox, são utilizados para realizar tarefas.
(Englander, 2011)
O Componente de Software
Além do requisito de hardware, o seu sistema computacional também requer
software. Software consiste nos programas que instruem o computador sobre o que
fazer. Para trabalhar de maneira útil, o seu sistema deve executar instruções
provenientes de algum programa.
Figura 1.9
Diagrama de blocos simplificado de sistema operacional
Existem duas grandes categorias de software: o software de sistema e o software de
aplicação. O software de sistema ajuda você a gerenciar seus arquivos, a carregar e
executar programas e a aceitar seus comandos a partir do mouse e do teclado. Os
programas de software de sistema que gerenciam o computador são conhecidos co-
letivamente como sistema operacional e diferem dos programas de aplicação, tais
como o Microsoft Word ou o Firefox, ou dos programas que você escreve e executa
normalmente para cumprir tarefas. Windows e Linux são os exemplos mais conheci-
dos de um sistema operacional. Outros exemplos incluem o Unix, o Mac OS X, o Sun
Solaris e o IBM z/OS.
O sistema operacional é uma parte essencial do sistema computacional. Tal como o
hardware, ele é constituído de diversos componentes. Uma representação simplificada
de um sistema operacional é exibida na Figura 1.9. O elemento mais óbvio é a
interface de usuário, que permite a você executar programas, inserir comandos e
manipular ar- quivos. A interface de usuário aceita entrada a partir de um teclado e,
em sistemas mais modernos, a partir de um mouse, de uma tela sensível a toque ou de
algum outro dis- positivo indicador. A interface de usuário também apresenta a saída
na tela. Em alguns sistemas, a saída em tela pode ser um simples texto, mas é mais
provável que ela inclua uma interface gráfica de usuário com um sistema de janelas e
diversos recursos para a manipulação das mesmas.
A interface de programa de aplicação (api) do sistema operacional atua como uma
interface para utilitários e programas de aplicação de modo que eles possam acessar
os serviços internos oferecidos pelo sistema operacional. Estes incluem os serviços de
ar- quivo, os serviços de E/S, os serviços de comunicação de dados, os serviços de
interface de usuário, os serviços de execução de programa e outros.2
Muitos dos serviços internos são fornecidos pelo módulo kernel, que contém as
funções de processamento mais importantes do sistema operacional. Os demais ser-
viços são fornecidos por outros módulos controlados pelo kernel. O kernel gerencia a
memória localizando e alocando espaço para programas que necessitam dele,
programa o tempo de execução para cada aplicação, possibilita a comunicação entre
os progra-
mas que estão sendo executados, administra e organiza serviços e recursos oferecidos
por outros módulos, além de proporcionar segurança.
O sistema de gerenciamento de arquivos aloca e gerencia espaço de armazenamento
secundário e traduz solicitações de arquivo, a partir de sua forma baseada em nome
para solicitações de E/S específicas. A arma- zenagem e recuperação efetivas dos
arquivos são efetuadas pelos drivers de E/S que contêm o componente de E/S. Cada
driver de E/S controla um ou mais dispositivos de hardware de tipo semelhante.
O módulo de rede controla as interações entre o sistema computacional e a(s) rede(s)
à(s) qual(is) ele está conectado.
O software de sistema operacional tem sido quase sempre armazenado em um disco
rígido, mas, em alguns sistemas menores, especialmente os laptops mais leves e os
sistemas embutidos (tais como telefones celulares e iPods), um disco de estado sólido
ou cartão SD pode ser utilizado em seu lugar. Em alguns poucos siste- mas o sistema
operacional é fornecido na prática como um serviço de rede quando o sistema é
ativado. Seja qual for o caso, programa de carga inicial (bootstrap) ou IPL (Initial
Program Load, ou carga inicial do pro- grama) no sistema operacional é armazenado
no computador utilizando-se um tipo de memória conhecido como rom, ou memória
somente para leitura (read-only memory). O programa de carga inicial fornece as
ferramentas para testar o sistema e para carregar o restante do sistema operacional a
partir do disco ou da rede. Embora o meio físico onde o software está armazenado
possa ser tocado, o software propriamente dito é considerado intangível.
Juntos, o hardware e o software de sistema proporcionam um ambiente de sistema
computacional funcio- nal. O software de aplicação, o suporte à comunicação e os
dados de usuário completam o quadro.

ENGLANDER, Irv. A arquitetura de hardware computacional, software de


sistema e comunicação em rede. 4. ed. Rio de Janeiro LTC 2011 ISBN 978-
85-216-1939-0.

5. Hardware consiste na parte tangível do sistema do computador. O


termo hardware se aplica à unidade central de processamento, à
memória e aos dispositivos de entrada e saída, assim como a todos os
componentes físicos de computadores. (Englander, 2011)
O Componente de Hardware
A parte mais visível do sistema computacional é, obviamente, o hardware que o
compõe. Considere o sistema computacional no qual você escreve e executa seus
programas. Você utiliza um teclado e um mouse para possibilitar a entrada de texto e
de dados de seu programa, bem como de comandos para o computador. Uma tela de
vídeo geralmente é utilizada para se observar a saída. Uma impressora
frequentemente é disponibili- zada como alternativa à saída em tela. Tratam-se de
componentes típicos.
Os cálculos e outras operações em seu programa são executados por uma unidade
central de processa- mento (cpu) no interior do computador. A memória permite que
os seus programas e dados sejam guar- dados enquanto o processamento está em
curso. Outros dispositivos de entrada e saída, tais como um disco rígido e cartões de
encaixe SD, são utilizados para possibilitar o armazenamento de longo prazo de seus
ar- quivos de programa e de dados. Os dados e os programas são transferidos entre os
diversos dispositivos de entrada/saída e a memória, para que a CPU possa utilizá-los.
A CPU, a memória e todos os dispositivos de entrada, de saída e de armazenamento
constituem o componente de hardware de um sistema computacional. O hardware
corresponde à parte tangível do sistema. Ele é físico – vo- cê pode tocá-lo, o que vem a
ser precisamente o significado da palavra “tangível”. Um típico diagrama de blocos de
hardware para um computador pode ser visto na Figura 1.7. Além dos dispositivos de
entrada e saída mostrados neste diagrama, a Figura 1.8 enumera alguns dispositivos
de entrada e saída que são frequentemente vistos como parte de sistemas
computacionais. O diagrama na Figura 1.7, na verdade, pode ser igualmente bem
aplicado a computadores de grande porte, a pequenos computadores pessoais e até
mesmo a dispositivos com computado- res embutidos, tais como PDAs, iPods, GPSs e
telefones celulares. Computadores de pequeno e de grande portes diferem
principalmente em velocidade, em capacidade e na seleção de dispositivos periféricos
oferecidos. Tanto a concepção quanto os componentes de hardware básicos são muito
similares.
Conceitualmente, a CPU em si é frequentemente encarada como uma composição de
três subunidades principais:
1. A unidade aritmética/lógica (ual), onde os cálculos aritméticos e de lógica
booleana são executados.
2. A unidade de controle (uc), que controla o processamento de instruções e a
transferência de dados de CPU internos de uma parte da CPU para outra. 3. A unidade
de interface, que transfere instruções e dados de programa entre
a CPU e outros componentes de hardware.
(Em CPUs modernas, a implementação real geralmente é modificada em alguma coisa
de modo a se obter uma melhora no desempenho, embora os conceitos básicos sejam
cuidadosamente preservados. Trataremos disso mais tarde, no Capítulo 8.)
A unidade de interface interconecta a CPU à memória e também a diversos módulos
de E/S (entrada/saída). Ela também pode ser utilizada para interconectar múltiplas
CPUs. Em diversos sistemas computacionais, um barramento (bus) inter- conecta a
CPU, a memória e todos os componentes de E/S. Um barramento consiste
simplesmente em um feixe de fios que transporta sinais e energia entre diferentes
componentes. Em outros sistemas, os módulos de E/S são conectados à CPU por meio
de um ou mais processadores separados conhecidos como canais.
A memória principal, frequentemente conhecida como armazenamento primá- rio,
armazenamento de trabalho, ou memória de acesso randômico (ram), guarda
programas e dados para que sejam acessados pela CPU. O armazenamento pri- mário
é composto de um grande número de células, cada qual numerada e indivi-
dualmente endereçável. Cada célula guarda um único número binário que representa
parte de um va- lor de dados ou parte de uma instrução. O menor tamanho
endereçável da célula na maioria dos compu- tadores atuais é 8 bits, conhecido como
um byte de memória. Oito bits de memória podem conter ape- nas 256 padrões
diferentes e, portanto, as células contíguas na memória quase sempre são combinadas
de modo a formar grupos com um número maior de bits. Em muitos sistemas, por
exemplo, 4 bytes de me- mória se combinam para formar uma palavra de 32 bits. Os
computadores modernos endereçam memória com no mínimo 4 bytes (um
computador de “32 bits”) ou 8 bytes (um computador de “64 bits”) de uma vez, para
tirar proveito de agrupamentos maiores de instruções e de dados.
A quantidade de armazenamento primário determina o número máximo de instruções
e de dados que pode ser carregado em memória de uma vez a partir de um dispositivo
periférico. Por exemplo, um computador com 2 gigabytes (GB), na verdade
2.147.483.648 bytes,1 de memória não será capaz de executar um programa que
requeira 2,7 GB para suas instruções e dados, a menos que lhe seja fornecido um meio
(interno ao com- putador) de carregar o programa em seções, à medida que cada
seção do programa seja necessária.
A quantidade de armazenamento primário disponível em um computador típico tem
aumentado rapida- mente à medida que a tecnologia computacional evolui. Enquanto
64 kilobytes (KB) de memória eram con- siderados uma grande quantidade em 1980,
até mesmo os mais econômicos dos atuais computadores pesso- ais geralmente são
equipados com 2 gigabytes (GB) de memória ou mais. Os grandes computadores
podem oferecer muitos gigabytes de armazenamento primário. Existem programas no
mercado que requerem cen- tenas de megabytes (MB) de memória para serem
executados. A disponibilidade de grandes quantidades de memória por um preço baixo
tem permitido a elaboração de programas bastante sofisticados que não teriam sido
possíveis alguns anos atrás.
O mesmo se aplica ao armazenamento secundário. Até mesmo os pequenos
computadores pessoais po- dem ser equipados com discos rígidos cujas capacidades
são medidas em dezenas ou centenas de gigabytes. O armazenamento de imagens e
de vídeo, em particular, requer uma capacidade de armazenamento signifi- cativa. Não
é incomum encontrar matrizes de discos rígidos, até mesmo em alguns computadores
pessoais, proporcionando trilhões de bytes (especificados como terabytes) de
armazenagem em longo prazo.
As instruções que compõem um programa em particular são armazenadas no
armazenamento primário e, em seguida, transferidas para a unidade central de
processamento e executadas. Conceitualmente, as ins- truções são transferidas e
executadas uma por vez, embora os sistemas modernos de certa forma sobrepo- nham
a execução de instruções. As instruções devem estar no armazenamento primário para
que possam ser executadas. A unidade de controle interpreta cada instrução e
determina o curso de ação apropriado.
Cada instrução é concebida de modo a executar uma tarefa simples. As instruções
existem para executar cálculos aritméticos básicos, transferir dados de um lugar para o
outro no computador, executar tarefas de E/S, entre outras tarefas. A força do
computador advém da capacidade de executar estas instruções simples
velocidades extremamente altas, medidas em milhões, bilhões ou trilhões de
instruções executadas por segundo. Como você já sabe, é necessário traduzir
programas em linguagem de alto nível para a linguagem da máquina, de modo que o
programa possa ser executado. A conversão de uma única instrução em lin- guagem de
alto nível em seu equivalente em linguagem de máquina pode requerer dezenas ou até
mesmo centenas de instruções individuais de máquina. As instruções de programa
normalmente são executadas sequencialmente, a menos que uma instrução por si
mesma obrigue o computador a alterar a ordem de processamento. O conjunto de
instruções utilizado com uma CPU específica é parte integrante do projeto da CPU e
não pode ser executado normalmente em um tipo diferente de CPU, a menos que esta
tenha sido projetada para ser compatível com o conjunto de instruções sob
consideração. Contudo, como você deverá constatar, a maioria dos conjuntos de
instruções executa tipos semelhantes de operações. Como resultado, é possível
escrever programas que emulem o conjunto de instruções inerente a um computador
em outro computador com um conjunto de instruções diferente, embora a execução
de um programa escrito para a máquina original possa ser lenta na máquina com o
emulador.
Os dados manipulados por estas instruções também são armazenados em memória
enquanto estão sendo processados. A ideia de que as instruções e os dados do
programa sejam ambos armazenados em memória enquanto estão sendo processados
é conhecida como conceito de programa armazenado. Este importante conceito é
atribuído principalmente a John von Neumann, um famoso cientista computacional.
Ele forma a base da arquitetura computacional, padrão para quase todo computador
existente.

ENGLANDER, Irv. A arquitetura de hardware computacional, software de


sistema e comunicação em rede. 4. ed. Rio de Janeiro LTC 2011 ISBN 978-
85-216-1939-0.

QUESTÕES:

1. Especifique e descreva as funções de cada componente do


computador.

Hipótese: Os componentes do computador são:

 Placa mãe: Principal placa do computador, cuja função é a


comunicação entre todos os outros sistemas do computador.
 Memória RAM: Memória de curto prazo que auxilia no processamento
de informações de forma rápida do computador.

 CPU: É a unidade de processamento central, ela que induz todos os


outros componentes do computador a realizar as tarefas. Funciona
como o “cérebro” do computador.

 Armazenamento: Todos os dados baixados, arquivados e salvos que


utilizam uma parte da memória disponível.

 Placa de vídeo: Componente que recebe a informação e exibe ela em


forma de vídeo por meio do monitor.

 Fonte de alimentação: Ela que recebe a energia elétrica e distribui para


os componentes do computador, fazendo com que o computador e
todos os seus componentes tenham a energia necessária para
funcionar. Ao diminuir a tensão vinda da tomada, consequentemente
aumenta a corrente.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Placa-m%C3%A3e

https://telemedicina.unifesp.br/pub/Linux/Distribution/Kurumin/e-
books/Manual_de_Hardware_Completo_3ed.pdf

Para que um computador funcione de maneira eficiente, é necessário


que ele possua certos componentes essenciais, que trabalharão de forma
conjunta.
O processador funciona como o “cérebro” do sistema, responsável pelo
processamento de todas as informações e pelo controle das outras partes do
computador. Para fazer esses trabalhos, o processador utiliza uma linguagem
numérica, chamada de binária, que transforma em zeros e uns toda a
informação que circula pelo computador, sejam números, letras ou instruções.
A placa mãe possui a função de trazer todos os componentes que
permitem ao processador comunicar-se com os demais periféricos, assim como
acomodar e alimentar eletricamente o processador. Toda placa mãe é
desenvolvida especialmente para o processador, para atender todas as
necessidades que ele possui. A placa mãe também determina quais
componentes poderão ser utilizados (e por consequência, as possibilidades de
upgrade) e influencia diretamente no desempenho geral do equipamento.
A memória principal, ou memória RAM, é usada pelo processador para
armazenar os dados que estão sendo processados, para acesso imediato,
funcionando como uma espécie de mesa de trabalho. A memória RAM é capaz
de responder às solicitações do processador numa velocidade muito alta. As
operações momento a momento de um computador são executadas usando o
acesso de curto prazo a dados, como carregar aplicativos, navegar na Web ou
editar uma planilha. A memória é um armazenamento volátil, o que significa
que ao desligar o computador, os dados desaparecem.
O armazenamento (um disco rígido ou uma unidade de estado sólido)
armazena os dados a longo prazo para acesso permanente. É o componente
que acessa e armazena os arquivos, aplicativos e sistema operacional. A
unidade de armazenamento é não volátil, o que significa que os dados
permanecem armazenados mesmo que você desligue o computador.
Outro componente essencial é o gabinete, a caixa de metal que
acomoda e protege os frágeis componentes internos do micro. O gabinete traz
também a fonte de alimentação, responsável por converter a corrente alternada
da tomada (AC) em corrente contínua (DC) usada pelos componentes
eletrônicos. A fonte também serve para atenuar pequenas variações de tensão,
protegendo o equipamento.
Apesar de não ser um componente essencial para o funcionamento de
um computador, a placa de vídeo consiste em um componente do computador
ou notebook que tem a função de transmitir as imagens para o monitor. São
responsáveis por processar os dados do computador e transformá-los em
imagem, além disso, as placas de vídeo são conhecidas pelo nome de
processadores gráficos, por exercerem essas funções.
Outros componentes que não são essenciais, mas podem se
conectados ao sistema, são os dispositivos de entrada e saída, que servem
para realizar a comunicação entre o usuário e o computador. Nesta categoria
podemos enquadrar o teclado, mouse, microfone etc. (para a entrada de
dados), o monitor, impressoras, caixas de som etc. (para a saída de dados).
(Delgado & Ribeiro, 2017)

RAM – A MEMÓRIA PARA GUARDAR INFORMAÇÃO


A Subseção 2.5.4 descreveu o que é uma ROM (Read-Only Memory). A sua grande vantagem é
ser não volátil, isto é, o seu conteúdo não é perdido se o sistema for desligado. Quando se ligar
de novo o sistema, o seu conteúdo estará lá, preservado, célula a célula.

A desvantagem das ROMs é não poderem ser escritas15, o que as torna inadequadas para:

■Memória de instruções – Uma ROM até pode ser adequada para conter o programa, uma vez
que para executar um programa, o processador só precisa ler as instruções, e com a vantagem
adicional de o programa ser não volátil. Mas isto apenas nos computadores que têm o
programa fixo. Naqueles em que se pode executar vários programas (um PC, por exemplo), a
memória de programa tem de poder ser escrita frequentemente, a cada vez que se muda o
programa;
■Memória de dados – Em qualquer programa, a escrita de valores na memória é muito
frequente, seja para armazenar resultados de um programa, seja para guardar valores
intermediários ao calcular uma expressão.

Surge assim a necessidade de outro tipo de memória, as RAMs (Random Access Memory), que
podem ser escritas tantas vezes quanto for necessário.

O termo “random” (aleatório) indica apenas que a qualquer momento se pode acessar
qualquer das células da memória, se especificando apenas o seu endereço (ao contrário de
uma fita magnética, por exemplo, em que o acesso é sequencial). Deste ponto de vista, até as
ROMs são RAMs. No entanto, por motivos históricos, chama-se RAM exclusivamente às
memórias que podem ser escritas com grande frequência (além de também poderem ser lidas,
naturalmente).

Tal como as ROMs (Subseção 2.5.4), as RAMs são constituídas por um conjunto linear de
células de memória, identificadas por um endereço, o que está ilustrado na Figura 3.2 para 16
células. A grande diferença reside na existência de um sinal de escrita, WR, que quando é
ativado (valor 0) permite escrever um valor numa das células de memória (a especificada por
Endereço).

O nome WR significa “Write”, indicando que se trata de um sinal de escrita. Tipicamente, este
sinal fica ativo em 0. Ou seja, se for 0 está ativo e escreve, enquanto se for 1 está inativo e lê.
Esta designação é tão comum que já é universalmente aceita. Assim, usa-se aqui o termo em
inglês e a mesma convenção (sinal ativo, a escrever, quando tem o valor 0).

Quando se representa graficamente uma tabela de endereços, como é o caso de uma


memória, há duas possibilidades:

■Endereço 0 no topo e os endereços restantes de cima para baixo (como na Figura 3.2). A
grande vantagem desta representação é ficar compatível com o fato de nós lermos um texto
de cima para baixo, o mesmo acontecendo a um programa de computador (ver, por exemplo,
o Programa 3.2). As primeiras instruções (as que surgem primeiro numa página) são as que
ocupam os primeiros endereços (os menores). Em termos gráficos, existe a desvantagem dos
endereços de maior valor aparecerem embaixo;

■Endereço 0 embaixo e os endereços restantes de baixo para cima. Graficamente parece


menos antinatural (os menores endereços estão embaixo, os endereços maiores estão em
cima), mas tem a desvantagem de ficar ao contrário de qualquer tabela em que apareça um
programa e os respectivos endereços.

Na realidade, tanto faz. O funcionamento de uma memória não é afetado pela forma como a
representamos. Pela consistência (evitando representar umas vezes de uma forma, outras
vezes de outra), este livro representa todos os conjuntos de endereços com os endereços
crescentes de cima para baixo, para que fique compatível com o que aparece nas listagens dos
programas.
Sempre que o sinal WR é ativado, a célula especificada por Endereço é escrita com o
Valor_escrito. Se WR estiver inativo, o valor da célula especificada por Endereço aparece em
Valor_lido.

O Valor_escrito pode ser escrito em qualquer célula e o valor de qualquer célula pode aparecer
em Valor_lido. Qual das células? A indicada por Endereço, que no caso da Figura 3.2 deverá ter
um valor entre 0 e 15.

A RAM suporta assim duas operações, leitura e escrita, descritas pela Tabela 3.1:

Tabela 3.1 - Operações básicas suportadas por uma RAM

OPERAÇÃO EFETUADA

SINAIS DE ENTRADA NA RAM

SINAL DE SAÍDA DA RAM

WR

ENDEREÇO

VALOR_ESCRITO

VALOR_LIDO

Leitura

Inativo

Especifica qual a célula acessada

Irrelevante

Conteúdo da célula lida

Escrita

Ativo

Conteúdo escrito na célula

Irrelevante

A operação de escrita numa célula não afeta o valor das outras células. Só uma célula pode ser
escrita ou lida de cada vez. Quando a operação de escrita acaba (quando WR passa de ativo
para inativo), a RAM passa para modo de leitura e o Valor_lido passa a exibir o valor que
acabou de ser escrito, desde que não se altere o valor de Endereço.
Ao contrário das ROMs, a RAM é um dispositivo de memória volátil.Se a alimentação do
sistema for desligada, o conteúdo de todas as células será perdido. Quando a alimentação for
ligada de novo, cada célula terá um valor aleatório (usualmente designado como “lixo”) e não
o último escrito nessa célula. Por esta razão, qualquer programa deve sempre inicializar
(escrever um valor conhecido) todas as células de memória com que pretenda trabalhar.

Há RAMs não voláteis, mas isto não é devido à tecnologia da RAM em si. Simplesmente, elas
usam uma pequena bateria de longa duração (de lítio, normalmente), que mantém a
alimentação para a RAM mesmo com o sistema desligado. Um circuito especial consegue fazer
o gerenciamento entre as duas fontes de alimentação (bateria e sistema), de modo a evitar
conflitos e a manter a RAM sempre recebendo energia.

Há alguns conceitos básicos sobre uma RAM que é importante não esquecer:

■Capacidade em células – Número de células disponíveis na RAM. É sempre uma potência de


2. No caso do exemplo da Figura 3.2, a capacidade é de 16 células, numeradas de 0 a 15;

■Largura de cada célula, em bits – Quantos bits cada célula consegue armazenar de cada vez.
Tipicamente é uma potência de 2 múltipla de 8, ou seja, um número inteiro de bytes (valores
típicos: 8, 16, 32, 64 e 128). A largura da célula também é denominada palavra, que assim
pode ter 1, 2, 4, 8 ou 16 bytes;

■Capacidade em bytes – Produto da capacidade em células pela largura da célula em bytes. Se


na Figura 3.2 cada célula tiver 16 bits (2 bytes), a capacidade da RAM será de 32 bytes;

■Endereço – Número da célula que se pretende acessar, começando em 0 e terminando em N-


1, em que N é a capacidade (em células) da RAM. O número de bits necessário para o
endereço depende de N. Na Figura 3.2 são necessários 4 bits para poder representar os 16
endereços diferentes (0 a 15). Se a capacidade fosse de 256 células, seriam necessários 8 bits
(endereços 0 a 255). No caso geral, o endereço necessita de um número de bits igual ao
logaritmo de base 2 da capacidade (em células) da RAM.

Para um melhor aproveitamento da memória, normalmente os computadores permitem


acessar a cada byte de uma RAM individualmente (endereçamento por bytes) e não apenas
célula a célula (endereçamento por palavra). Ou seja, é possível escrever um determinado byte
numa determinada célula sem alterar o valor dos bytes restantes dessa mesma célula. Como
cada palavra pode ter vários bytes, no endereçamento por bytes são necessários mais bits (há
mais endereços possíveis). A Seção 4.4 detalha este aspecto.

Se imaginarmos uma RAM com 32 Mega16 células com 64 bits cada uma, por exemplo, a sua
capacidade em bytes será 256 Megabytes. Como cada célula tem 8 bytes, então 256
Megabytes 5 32 Mega * 8 bytes.

A largura de uma RAM é estabelecida de modo a ser igual ao número de bits de memória que
o processador consegue ler e escrever ao mesmo tempo (Figura 3.1). No caso de um PC, esse
valor é 64. Outros valores típicos são 128, 32, 16 e 8.
A capacidade de uma RAM em células e a largura em bits de cada célula são fatores
independentes, podendo ter-se casos extremos, como uma RAM só com uma célula com
muitos bits de largura ou uma RAM com uma capacidade de muitas células de apenas 1

2. Por que há uma diferença tão significativa entre os dois tipos de


memória (RAM e de armazenamento)?

Hipótese: Como visto na questão anterior a diferença entre as memórias


ocorre por conta de a memória RAM ser uma memória de curto prazo, que
auxilia no processamento de informações rápidas do computador e a memória
de armazenamento permite a instalação de aplicativos, baixar arquivos, salvar
fotos e diversos outras funções.

Validação da Hipótese: A hipótese está correta, parcialmente correta ou


incorreta.

Resposta: A memória

3. Como identificar os tipos de arquivos presentes dentro de um


computador?

Hipótese: A identificação ocorre por meio do formato no arquivo foi salvo


(extensão do arquivo), como apresentado no problema, apresentações por
.pptx, arquivos de texto como .docx e planilhas eletrônicas por .xlsx.

É possível identificar o tipo de um arquivo através de sua extensão, que é um


sufixo (separado do nome do arquivo por um ponto). A extensão indicará o
formato de arquivo do seu conteúdo (como arquivo de texto, arquivo de
imagem, planilhas etc.), porém não influencia no seu conteúdo em si. Ou seja,
se a extensão for alterada, o conteúdo se manterá o mesmo, se a plataforma
correta for utilizada para abrir o arquivo.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Extens%C3%A3o_de_nome_de_ficheiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Formato_de_arquivo
https://www.file-extensions.org/
https://filext.com/

4. Quando um item do Parque Tecnológico precisa ser atualizado e


como formular isso na tabulação?

Hipótese: A atualização pode ser feita quando algum componente não está
exercendo sua função como deveria, quando o computador fica lento (RAM ou
CPU), quando o espaço de armazenamento está próximo do limite (memória
de armazenamento) ou quando algo em seu Hardware é trocado.

https://telemedicina.unifesp.br/pub/Linux/Distribution/Kurumin/e-
books/Manual_de_Hardware_Completo_3ed.pdf

As atualizações em um item do parque tecnológico podem ser realizadas


o hardware ou no software. Ambas possuem o objetivo de melhorar o
desempenho e modernizar a máquina, a única diferença é que as atualizações
no hardware consistem em trocar componentes (como processador, placa de
vídeo, monitor etc.) ultrapassados, e as atualizações de softwares consistem
em atualizar o programa da máquina, porém a troca de componentes pode se
mostrar necessária, para que haja uma adequação melhor.
É possível formular isso na tabulação, inserindo mais uma coluna na
tabela e assinalar S (é necessária uma atualização) ou N (a atualização não é
necessária). Como o problema deixa explícito que não é preciso uma
especificação do tipo de atualização, somente a coluna extra na tabela é
suficiente. (Marimoto, 2010)

Manual de Hardware Completo 3º ed. - Carlos E. Morimoto – http://www.guiadohardware.net

Morimoto, Carlos E., 2015 - Manual de Hardware Completo 3º ed. -


http://www.guiadohardware.net . Acessed 13/10/2021.

5. Quais são as especificações de um processador e como elas


influenciam no funcionamento do computador?

Hipótese: Os fatores que influenciam no desempenho de um processador são


seu número de núcleos e quantos estão ativos ao mesmo tempo, sua
frequência de atualização, a base no qual o sistema opera (x32 e x64), entre
outras. Quanto maior a sua taxa de atualização e número de cores, mais rápido
o computador será capaz de efetuar os processos, levando em conta que os
outros componentes estariam na mesma capacidade de processamento que
ele.

O processador de um computador, também chamado de CPU (central


processing unit), possui diversas especificações que influenciam no
desempenho da máquina.
As principais são:
 a frequência do processador (velocidade, clock), que é medida
em hertz e faz diferença na rapidez com que os programas são
rodados. A velocidade descreve o número máximo de cálculos
por segundo que o processador pode executar. Quanto maior o
número, mais rápido e potente é o processador.;
 core(s), que é o núcleo do processador; existem processadores
core e multicore, ou seja, processadores com um núcleo e com
vários núcleos na mesma peça; a quantidade de núcleos
influencia na capacidade do seu processador em desempenhar
atividades multitarefas. Quanto maior for o número de núcleos,
maior é a capacidade do seu computador em lidar com vários
programas abertos ao mesmo tempo;
 memória Cache, que é um tipo de memória auxiliar, e faz diminuir
o tempo de transmissão de informações entre o processador e
outros componentes;
 potência, medida em Watts, e é a quantia de energia que é
consumida por segundo;
 embora existam processadores de 32-bits e 64-bits, as versões
de 32-bits praticamente não são mais vendidas, uma vez que os
modelos de 64-bits permitem que o processador possa trabalhar
com uma quantidade maior de dados por vez, além de suportar
mais memória RAM. (Marimoto, 2010)

https://telemedicina.unifesp.br/pub/Linux/Distribution/Kurumin/e-
books/Manual_de_Hardware_Completo_3ed.pdf

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