Fonte: LATOURELLE, Rene. Teologia da Revelação. São Paulo: Paulinas,
1985. p.296-313. No período de 1869-1870, tendo ainda presentes as marcas do protestantismo e como fruto o racionalismo, também favorecido por muitas correntes filosóficas é que acontece o Concílio Vaticano I. Começando pela questão da revelação sobrenatural, o concílio encara a revelação, quer no sentido ativo, quer no sentido objetivo, como uma palavra dirigida ou palavra proferida. A fé é a resposta à sua palavra, não é o assentimento do filósofo ou do sábio ante a evidência da verdade, mas a resposta a um testemunho. A constituição dogmática Dei Filius é dividida em quatro capítulos: Deus, criador de todas as coisas; a revelação; a fé; fé e razão. A doutrina revelada é imutável e não pode frutificar senão por uma incessante assimilação.