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IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 15, NO. 8, AUG.

2017 1439

Development of an Application Based on the


Duval Triangle Method
T. M. Barbosa, J. G. Ferreira, M. A. F. Finocchio and W. Endo

1Abstract— This paper proposes the development of an • Papel isolante Kraft, isolante dos enrolamentos;
application based on the analysis of dissolved gases by the Duval • Borracha, para vedação da tampa;
Triangle method. The application will be able to show the fault
• Madeira, suporte de sustentação do núcleo;
diagnosis and its details, as well as graphs of the percentage values
of the gases analyzed by the method and the analysis done in the • Óleo Mineral Isolante (OMI).
Duval Triangle. Finally, it will simulate cases of faults already
diagnosed and compared to verify the efficiency of the application. Para um correto funcionamento do transformador é
necessário um sistema de isolação e refrigeração eficiente, ou
Keywords— Electrical transformers, Insulating oil, Duval seja, deve constituir fluidos com propriedades de alta rigidez
method, Dissolved gas-in-oil analysis. dielétrica e elevada estabilidade térmica, para atingir esses
parâmetros são utilizados como isolante líquido o OMI e como
I. INTRODUÇÃO isolante sólido o papel isolante tipo Kraft [6].
A combinação de papel isolante junto ao OMI, é um

A CREDIBILIDADE da transmissão de energia elétrica por


todo o sistema elétrico, sem interrupções e perdas de
importantes cargas, necessita de equipamentos elétricos
conjunto que está presente em 95% da quantidade total de
transformadores. Apesar dos avanços tecnológicos dos
materiais isolantes, esta dupla papel-óleo, apresenta excelentes
confiáveis, entre eles o transformador elétrico [1]. características referente às solicitações elétricas, mecânicas e
O transformador é um equipamento fundamental para o térmicas dos transformadores [7].
sistema elétrico, surgiu para elevar a tensão nas redes de Ao longo da operação dos transformadores desgastes
transmissão e consequentemente reduzir nos centros de naturais ocorrem em seu sistema isolante, entre eles estão
distribuição. Na década de 1880 não existiam transformadores presentes desgastes elétricos, térmicos e mecânicos. Com o
e a transmissão era feita em baixa tensão e elevada corrente, o sistema de isolação prejudicado o transformador perde suas
que apresentava um sistema com altas perdas por efeito joule, principais propriedades funcionais, portanto esse sistema deve
como também restringia as instalações de geração próximas ao ser monitorado para garantir a eficiência do equipamento, de
consumidor [2]. modo a permitir intervenções de manutenção preditiva,
Os transformadores elétricos, ou transformadores de preventiva e/ou corretiva, com o intuito de evitar interrupções
potência, funcionam essencialmente a partir da conversão de repentinas no sistema elétrico [8].
diferentes níveis de tensão entre a rede primária e sua carga. No Muitas análises realizadas nos transformadores são feitas em
sistema elétrico a energia flui através de vários sua isolação, que são compostos em sua maioria por OMI, e tem
transformadores, com suas devidas classes de potência e de como principais características isolar e resfriar o equipamento.
tensão, como se observa na Fig. 1 [3]. A partir da década de 1960 surgiram métodos que analisam os
gases gerados no OMI, o que permitiu detectar os tipos de
Gerador
Transformador
Elevador
Transformador
de Transmissão
Transformador
de Subtransmissão
falhas ou defeitos no equipamento em sua fase inicial [9].
O desenvolvimento de uma ferramenta computacional
baseada nos métodos de gases dissolvidos no óleo do
transformador tende a facilitar e melhorar a precisão na
Transformador classificação do tipo de falha e sua severidade. A ferramenta
de Distribuição
proposta neste artigo possibilita obter o tipo de falha incipiente
no transformador, pelo método do triângulo de Duval, assim
como implementar um sistema de controle de manutenção
Figura 1. Esquema do sistema elétrico simplificado. quando detectada a falha. O software será capaz de gerar
resultados gráficos do método de Duval e dos valores
Os principais materiais que constituem a maioria dos percentuais dos gases analisados pelo método, como também
transformadores são [4, 5]: exemplificar os tipos de falhas detectadas.
• Ferro, presente em sua carcaça e núcleo;
• Chapas de aço silício, caminho para o fluxo magnético;
• Cobre ou Alumínio esmaltado, constituído nos
enrolamentos;

T. M. Barbosa, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), M. A. F. Finocchio, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR),
Cornélio Procópio, PR, e-mail: thales.mb@hotmail.com Cornélio Procópio, PR, e-mail: mafinocchio@utfpr.edu.br
J. G. Ferreira, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), W. Endo, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Cornélio
Cornélio Procópio, PR, e-mail: goncalves_jeferson@outlook.com Procópio, PR, e-mail: wendo@utfpr.edu.br
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II. PRINCIPAIS MANUTENÇÕES E CONSEQUÊNCIAS mínimas com suas respectivas periodicidades aceitáveis, para
DAS FALHAS NO OMI equipamentos e linhas de transmissão da rede básica [14].
As atividades e periodicidades utilizadas na manutenção de
As principais manutenções implementadas frequentemente, transformadores de potência, são resumidas na Tabela 1 [14].
com seus significados resumidos, são divididas em quatro tipos
[10, 11]: TABELA I
PERIODICIDADE PARA MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES
DE POTÊNCIA
• Manutenção corretiva: Pode ser um serviço programado
ou não, com o objetivo de corrigir falhas ou defeitos para Periodicidade
Atividade
restabelecer condições satisfatórias de operação. máxima (meses)
Observa-se também a existência de duas condições Análise de gases dissolvidos no óleo isolante 6
específicas para utilizar esse tipo de manutenção, o Ensaio Físico-químico do óleo isolante 12
desempenho deficiente apontado pelo acompanhamento Manutenção preventiva periódica 72
das variáveis operacionais e a ocorrência de falhas.
• Manutenção preventiva: É um serviço programado, com Como característica básica dos transformadores, perdas são
o objetivo de manter condição satisfatória de operação. geradas no alumínio, ferro e cobre. Estas perdas ocasionam um
Ao contrário da manutenção corretiva, a manutenção aumento de temperatura nos elementos ativos, que criam um
preventiva procura evitar a ocorrência de falhas, ou seja, desequilíbrio térmico entre o elemento aquecido e o sistema de
procura prevenir. Alguns fatores importantes para adoção isolação. Quando se produz calor acima da capacidade de
dessa manutenção são: não ser possível utilizar a refrigeração, aumenta-se sua degradação que origina falhas
manutenção preditiva; quando comprometida a segurança incipientes no interior do equipamento [15].
pessoal ou da instalação que tornam necessária a As falhas incipientes são classificadas como esforços
intervenção; e por ocasião de equipamentos críticos de térmicos e elétricos. Os esforços térmicos são resultados de
difícil liberação operacional. perdas nos condutores, devido à carga, e temperatura ambiente.
• Manutenção preditiva: Tem como objetivo executar a Os esforços elétricos são compostos por frequência de operação
manutenção no momento adequado, antes que o e exposição a temperaturas oriundas do arco elétrico. Na
equipamento apresente falha ou diminuição de maioria dos casos, quando gases são decompostos
rendimento. Algumas condições básicas para adotar essa principalmente por bombardeamento iônico, relaciona-se
manutenção são: o equipamento, o sistema e instalação pouco calor com descargas de baixa energia ou descargas
devem permitir qualquer tipo de monitoramento/medição parciais [16].
e deve ser justificável esse tipo de ação, devido aos altos O OMI entre temperaturas de 150 ºC e 500 ºC se decompõe
custos envolvidos; as falhas devem ser originadas de em gases, entre eles o hidrogênio (H2), metano (CH4) e traços
causas que possam ser monitoradas e ser devidamente de etileno (C2H4) e etano (C2H6). Com o aumento da
acompanhada. temperatura nas proximidades da falha, aumenta-se a geração
• Manutenção detectiva: Seu principal objetivo é detectar dos gases etano e etileno. No início, a taxa de produção de etano
falhas ocultas ou não perceptíveis. Um exemplo simples é mais acentuada que a do etileno. Porém, quando uma falha
e objetivo é o botão de teste de lâmpada de sinalização e promove um crescimento abrupto da temperatura, é produzido
alarmes em painéis. o acetileno (C2H2). Com isso, os profissionais da área de
manutenção classificam a presença do gás acetileno como uma
O sistema de monitoramento do OMI, consiste em utilizar a condição extrema, portanto considera-se o maior nível de
manutenção preditiva, que é uma técnica de manutenção que alarme entre as falhas incipientes [17].
faz o acompanhamento periódico das características e As falhas elétricas são chamadas de descargas parciais,
propriedades de vários componentes de um sistema, e intervir corona e arco elétrico. As descargas parciais se originam por
quando diagnosticado a eminência de falha. Esse tipo de uma série de descargas elétricas rápidas, mensuradas em
manutenção também é responsável por um planejamento mais nanosegundos, em um meio isolante entre duas partes
rentável, do ponto de vista econômico, além de conter os condutoras ativas. Corona é originada através de um aumento
benefícios da manutenção preventiva [12]. do gradiente da tensão sobre dois condutores, e o meio em volta
A manutenção preditiva, dessa forma, tem por base o dos condutores torna-se um condutor. O arco elétrico se
acompanhamento periódico e sistemático das propriedades do caracteriza com duração efetiva e pelas maiores temperaturas
OMI, pois é essencial certificar-se de uma operação confiável entre as falhas [18].
dos equipamentos elétricos para assegurar a confiabilidade do O surgimento de falhas como descargas de baixa energia,
fornecimento de energia elétrica. Qualquer mudança das descargas parciais, arcos intermitentes de baixa intensidade ou
propriedades do óleo, que não seja consequência de seu descargas de alta energia, torna-se provável a decomposição do
envelhecimento natural, será uma possível indicação de falha OMI devido às altas temperaturas atingidas. Várias repetições
incipiente no transformador [13]. ou maior duração destas falhas, podem elevar a temperatura do
No ano de 2015, a Agência Nacional de Energia Elétrica óleo acima de 1500 ºC [17].
(ANEEL) emitiu uma nota técnica para plano mínimo de A ocorrência das descargas elétricas de baixa intensidade,
manutenção e o monitoramento da manutenção de instalações produz em grande quantidade o hidrogênio, em pequenas
de transmissão. O plano faz uma definição sobre as atividades quantidades o metano e em alguns possíveis traços o acetileno.
O aumento da intensidade de energia das descargas e da
MENDES BARBOSA et al.: DEVELOPMENT OF AN APPLICATION 1441

temperatura, acelera a produção dos gases etileno e acetileno. a) Detecção: Detectar a geração de qualquer gás que excede
A modificação do valor da solubilidade de saturação, através de os limites normais e seguir os critérios adequados para
muitos gases dissolvidos e mudanças de temperatura, liberam reconhecer a falha.
os gases já dissolvidos em formas de bolhas. Isso faz com que b) Avaliação: Avaliar as condições de uso do transformador,
se altere a condição de rigidez dielétrica do OMI, o que pode para que se possa usar um conjunto de critérios ou
ocorrer prováveis rupturas no isolamento [17]. recomendações.
Para os casos de falhas de altas energias, como no arco c) Ação: Agir com as medidas recomendadas, como a
elétrico, a produção do acetileno se torna considerável, confirmação da existência da falha e sua análise
ocasionada pelo aumento da temperatura entre 800 ºC e 2800 suplementar, diminuição da carga do transformador, ou
ºC. Algumas das causas possíveis para os pontos quentes são o até remoção do equipamento.
centelhamento, originados por mal conexão ou interrupções de
correntes em comutadores, e arcos de potência promovidos de Quando os valores das concentrações e/ou taxas de geração
ruptura dielétrica do óleo entre os enrolamentos [17]. dos gases estão acima dos valores típicos, alguns métodos da
Os principais gases dissolvidos no OMI, gerados a partir de DGA podem ser utilizados, os principais são [22]:
sua decomposição, podem ser de propriedade combustível ou
não combustível, como observado na Tabela 2 [19]. • Métodos do IEEE (Dörnenburg, Rogers e Gás Chave);
• Relação dos códigos IEC;
TABELA II • Triângulo de Duval.
PROPRIEDADE DOS GASES GEREADOS NO OMI

Combustíveis Não Combustíveis


Monóxido de carbono (CO) Dióxido de Carbono (CO2) III. MÉTODO DE DUVAL E CONSTRUÇÃO DO
Hidrogênio (H2) Oxigênio (O2) APLICATIVO
Metano (CH4) Nitrogênio (N2)
Etano (C2H6) Michel Duval desenvolveu em 1974 um método conhecido
Etileno (C2H4) como Triângulo de Duval. O método é capaz de indicar tipos de
Acetileno (C2H2) falhas incipientes no transformador, com a análise de três gases
combustíveis, o metano, acetileno e etileno [23].
Dentre as principais técnicas que avaliam o estado do Para utilizar o método de Duval consulta-se a Tabela 3, que
transformador, a mais utilizada é a análise de gases dissolvidos, apresenta limites mínimos para concentrações de gases L1, em
do inglês Dissolved Gas Analysis (DGA). A técnica DGA partes por milhão (ppm), e taxas de geração de gases G1 e G2,
contém vários métodos que se baseiam na análise das ambos em ppm por mês. Dentre todas as concentrações de gases
concentrações e taxas de geração de gases dissolvidos no óleo, geradas pela falha, ao menos um dos gases deve ser igual ou
e relacionam a falha ocorrida com a quantidade de gás presente. superior aos valores de L1, e a taxa de geração de gás ser igual
Após décadas de uso dessa técnica, chegou-se ao ou superior a G2 [24].
consentimento dos valores mais apropriados de gases para o
equipamento. Fatos importantes em relação ao nível e período TABELA III
de formação dos gases é que não dependem do tempo de uso LIMITES E TAXAS DE GASES DISSOLVIDOS NO ÓLEO
dos transformadores, mas também do localidade, origem e
Limites L1 Limites G1 Limites G2
severidade das falhas [15, 20]. Gás
(ppm) (ppm/mês) (ppm/mês)
Uma metodologia fundamentada em condições do estado do H2 100 10 50
transformador, se refere a um processo em duas etapas, como CH4 75 8 38
observado na Fig. 2 [21]. Na primeira etapa, através do detector C2H2 3 3 3
de falha, gera-se um sinal de que existe um problema. Já na C2H4 75 8 38
segunda etapa, realizada em 10% dos equipamentos, avalia-se C2H6 75 8 38
suas condições para determinar se é necessária alguma ação CO 700 70 350
[21]. CO2 7000 700 3500

Monitor/Detector Diagnosticar falhas Após satisfazer todas as condições para utilizar o método,
de falha Avaliar condições calcula-se a relação percentual de cada gás. Para isso, efetua-se
Não
10%
a divisão da concentração de um gás pela soma da concentração
Início Normal Crítico
Sim de todos os gases, com as concentrações em ppm, como mostra
2%
as Equações 1, 2 e 3 [25].
Sim Não
90% 8% Para simplificar as expressões, adotam-se como C1 = CH4,
C2 = C2H4 e C3 = C2H2.
Não fazer Agir
nada
P1 = %CH4 = 100.C1/(C1+C2+C3) (1)
Figura 2. Metodologia baseada em condições de duas fases.

P2 = %C2H4 = 100.C2/(C1+C2+C3) (2)


Os procedimentos operacionais de detecção e análise dos
gases combustíveis, citados na [16], devem seguir as seguintes
P3 = %C2H2 = 100.C3/(C1+C2+C3) (3)
prioridades:
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O método de Duval é baseado em uma interpretação gráfica Para representar cada falha com a quantidade de gás gerado no
em um triângulo, como pode-se observar na Fig. 3. Para aplicar OMI, foram inspecionadas visualmente as ocorrências de falha
o método deve-se plotar a porcentagem de um gás em uma e consequentemente feita a análise da quantidade de cada gás
determinada aresta do triângulo, e então traçar uma reta paralela presente. Dessa forma, os valores limites das fronteiras foram
as marcações presentes nessa aresta. Após efetuar esse determinados, como visualizado na Fig. 4 [25].
procedimento para todos os gases, a intersecção das retas
resultará em um ponto em uma região do triângulo, que irá
indicar uma falha [24].
O triângulo é dividido em sete regiões, que são representadas
por três falhas de origem térmica, três de origem elétrica e uma
com mistura de falhas elétricas e térmicas. Cada região possui
um símbolo que relaciona a um tipo de falha, a Tabela 4
descreve todos as falhas e seus respectivos exemplos [25, 26].

Figura 4. Valores atuais das coordenadas do Triângulo de Duval.

Por possuir valores fixos entre as regiões de falha, existe a


possibilidade neste método dos valores das concentrações
obtidas apresentarem o ponto de falha exatamente na fronteira,
para estes casos o resultado de falha será ambíguo, ou seja, pode
Figura 3. Representação gráfica do Triângulo de Duval. representar uma região de falha ou outra.
Para desenvolver o aplicativo utilizou-se o programa Matrix
TABELA IV Laboratory (MATLAB), e a implementação desse método pode
CÓDIGOS DAS FALHAS DO TRIÂNGULO DE DUVAL E SEUS ser abordada de várias maneiras. Antes de iniciar o aplicativo,
EXEMPLOS
deve-se adquirir os valores das concentrações dos gases em
Símbolo Falha Exemplos de Falhas ppm, que devem estar dentro dos limites e taxas de geração de
Descargas do tipo plasma frio acordo com a Tabela 3. O programa se inicia com a aquisição
PD Descargas Parciais (Corona), com possível formação das concentrações dos três gases, como resposta geram-se dois
de X-wax no papel. gráficos, o primeiro representa a quantidade percentual dos
Descargas parciais com gases em forma de gráfico circular, no segundo gráfico é
centelhamento, com indução de plotado no Triângulo de Duval a região da área da falha em
Descargas de baixa pequenos furos carbonizados no destaque com sua respectiva identificação. Por fim, quando
D1
energia papel. Arcos de baixa energia ou feita a análise de todas as amostras gera-se uma planilha com o
trilhamento no papel ou formação
histórico das falhas encontradas e seus respectivos detalhes,
de partículas de carbono no óleo.
Descargas de alta energia no papel obtidos através da Tabela 4.
e no óleo, com extenso dano ao O fluxograma visto na Fig. 5 expõe todo o processo em que
Descargas de alta o aplicativo segue, o usuário irá digitar os valores das
D2 papel ou grande formação de
energia concentrações dos gases em ppm, na sequência realiza-se o
partículas de carbono no óleo e
fusão no metal. cálculo percentual dos gases e plota-se o gráfico circular. Em
Mistura de falhas elétricas e falhas seguida identifica-se a região de falha, seu processo será
DT Mistura de falhas
térmicas no transformador. descrito mais detalhadamente adiante. Na sequência é plotado
Evidenciada pelo papel com o triângulo de Duval com o ponto na região da falha
Falha Térmica,
T1 tonalidade marrom (>200 ºC) ou
(T<300 ºC) diagnosticada com sua respectiva representação. Por fim, o
carbonizado (>300 ºC).
Falha Térmica, Carbonização do papel e formação usuário terá a opção de diagnosticar mais amostras, ao término
T2 de todas as amostras analisadas gera-se uma planilha com todas
(300<T<700 ºC) de partículas de carbono no óleo.
Extensa formação de partículas de as análises feitas com suas identificações, percentuais de gases
Falha Térmica, carbono no óleo, coloração e detalhes de falha.
T3
(T>700 ºC) metálica (800 ºC) ou fusão do
metal (>1000 ºC).
As fronteiras do triângulo de Duval foram deduzidas
empiricamente, através de um amplo número de casos de falhas.
MENDES BARBOSA et al.: DEVELOPMENT OF AN APPLICATION 1443

Início As condições de “se” e “se-senão-se”, são designadas no


MATLAB através da função “if” e “elseif”, respectivamente.
Entre com valores Algumas regiões de falha são condicionadas por mais de um
(em ppm) de: gás, e para isso utiliza-se a operação “e”, representado pela
CH4, C2H4 e C2H2
função “&&”, e as retas complementares são representadas pelo
Calcular o percentual de CH4, C2H4 e C2H2, operador “ou”, definido pela função “||”. A Fig. 7 ilustra o
como P1, P2 e P3, respectivamente, e fluxograma que representa a lógica para identificar a região de
plotar em um gráfico circular
falha, presente no fluxograma principal do aplicativo. Esse
fluxograma tem início após a etapa que gera o gráfico circular
Lógica para identificar dos gases, e apresenta todas as regras condicionais com seus
a região da falha
operadores lógicos para analisar a região de falha, os valores
contidos nas regras foram retirados da Fig. 4. Para a condição
Plotar o Triângulo com um ponto em sua
do ponto de falha ser exatamente em uma fronteira, escolheu-
região de falha e sua identificação se uma região para representá-la.

Fazer outra Sim


análise ?
Sim Região de
P2<=23 e P3>=13
Não Falha D1
Não
Gerar planilha com o histórico de
falhas e seus detalhes
P2>23 e P2<=40 e P3>=13 e P3<=29 Sim Região de
ou Falha D2
P2>23 e P3>=29
Fim
Figura 5. Fluxograma do aplicativo baseado no método de Duval. Não

A forma para obter a região de falha é impor regras P2>40 e P2<=100 e P3>15 e P3<29
ou Sim Região de
condicionais “se” e “se-senão-se”, para uma região P2>40 e P2<50 e P3>=13 e P3<=15 Falha DT
condicionada com mais de um valor percentual de gás, ou
P2<50 e P3>4 e P3<13
adicionam-se outros percentuais com o operador lógico “e”.
Porém, o Triângulo de Duval apresenta duas regiões côncavas, Não

o que impossibilita o uso desse operador. Para contornar o Sim Região de


P2<=20 e P3<=4 e P1<98
problema, criam-se retas complementares, representadas pelo Falha T1

operador lógico “ou”, que transformam essas regiões em Não


convexas, ou seja, cria-se mais de uma região convexa para
Sim Região de
representar uma região côncava. O incremento das retas P2>20 e P2<50 e P3<=4
Falha T2
adicionais podem ser visualizadas na Fig. 6. Foram utilizadas Não
três retas, a Reta 1 separa a região de falha D2 em duas áreas,
Sim Região de
A1 e A2, já a Reta 2 e Reta 3, separam a região de falha DT em P2>=50 e P3<=15
Falha T3
três áreas, A3, A4 e A5. Não

Sim Região de
P1>=98
Reta 3 Falha PD
98

Reta 1

80 20
20
4

P2
13

Figura 7. Fluxograma que identifica a região da falha.


=%

A5 40
4

60
CH

C2
=%

H4

Para plotar qualquer ponto no triângulo deve-se transformar


23
P1

A1
60
as coordenadas dos três valores percentuais em coordenadas
40
50

cartesianas, ou seja, representá-las no eixo x e y. Uma forma


40

A4
simples para efetuar essa transformação é utilizar operações
geométricas. A Fig. 8 ilustra um caso genérico de uma falha,
20 A3 80
A2 que está localizada em uma região qualquer, chamado de ponto
15
29

R, e os valores de sua coordenada em x e y são representados


como Rx e Ry. Primeiramente, determina-se o valor de Ry
através das relações geométricas no triângulo abc, no qual
80 60 40 20
Reta 2
obtém-se a Equação 4. O valor de Rx, visto na Equação 5, é
P3 = %C2H2
obtido através das somas das arestas e1 e b1 dos triângulos a1b1c1
Figura 6. Linhas auxiliares que transformam as áreas de regiões côncavas em e d1e1f1, que são definidos através das semelhanças dos
convexas. triângulos abc e def.
1444 IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 15, NO. 8, AUG. 2017

Após todos os valores das análises da Tabela 5 serem


y
inseridos no aplicativo, a planilha é gerada como visualizado na
d
Fig. 10. A planilha mostra o histórico dos casos digitados, com
e os valores percentuais de todos os gases e também os detalhes

P2
f
das falhas diagnosticadas.

º
30

%C
P2

2
H4
4
H
%C

P1.sin(30º)
Ry
b P1 R
P1.cos(30º)

a c
30º 30º
d1 f1 c1 a1
e1 30º b1
P2
Rx P3 x
P1.sin(30º)
%C2H2
Figura 8. Operações para encontrar as coordenadas Rx e Ry.

Ry = P1.cos(30º) (4)

Rx = P2 + P1.sin(30º) (5)

IV. RESULTADOS COMPUTACIONAIS

O aplicativo inicia-se com a exibição de uma caixa de


diálogo, que deve ser preenchida manualmente com os valores
das concentrações dos gases em ppm, como pode-se ver na Fig.
Figura 10. Planilha com o histórico das amostras diagnosticadas pelo aplicativo.
9.
Para todos os casos analisados da Tabela 5, são gerados o
gráfico percentual e o gráfico do Triângulo de Duval. Os
valores das concentrações da falha PD, análise 1, são digitados
na caixa de diálogo do aplicado. Obteve-se então a resposta
percentual para as concentrações dos gases, visualizado na Fig.
11(a) e sua representação de falha no Triângulo de Duval, como
pode-se observar na Fig. 11(b).
PD - Descargas Parciais

Figura 9. Caixa de Diálogo para entradas de valores dos gases.


80 20

Para verificar o desempenho do aplicativo serão simulados 1.0%


todos os casos de falhas diagnosticadas conforme a Tabela 5
%C 2

60 40
H4

[27], e comparar com os resultados obtidos pelo aplicativo. As


4
H
%C

concentrações dos gases presentes nessa tabela, correspondem 40 60

a valores típicos permitidos para utilizar o método do Triângulo


de Duval. 99.0% 20 80

TABELA V Gás Metano (CH4)


VALORES DAS CONCENTRAÇÕES DOS GASES E SUAS FALHAS Gás Etileno (C2H4) 80 60 40 20
%C2H2
(a) (b)
CH4 C2H4 C2H2
Análise Falha Figura 11. (a) Percentual para valores da falha PD, (b) Falha PD obtida no
(ppm) (ppm) (ppm)
Triângulo de Duval.
1 PD 99 1 0
2 D1 38 12 50
Para os valores da falha D1, análise 2, apresentam-se o
3 D2 15 50 35
4 T2 69 30 1 percentual para as concentrações dos gases, visualizado na Fig.
5 T3 20 75 5 12(a), e falha no Triângulo de Duval, observado na Fig. 12(b).
MENDES BARBOSA et al.: DEVELOPMENT OF AN APPLICATION 1445

D1 - Descargas de Baixa energia


Para os valores da falha T3, análise 5, apresentam-se o
percentual para as concentrações dos gases, visualizado na Fig.
15(a), e falha no Triângulo de Duval, observado na Fig. 15(b).
80 20
T3 - Falha Térmica T>700 ºC

%C2
60 40

H4
50.0%

4
H
%C
80 20
40 60
38.0%

5.0%

%C2
60 40
20 80

H4
4
H
12.0% 20.0%

%C
Gás Metano (CH4) 60
40
Gás Etileno (C2H4)
80 60 40 20
Gás Acetileno (C2H2) %C2H2 75.0%
20 80
(a) (b)
Figura 12. (a) Percentual para valores da falha D1, (b) Falha D1 obtida no Gás Metano (CH4)
Triângulo de Duval. Gás Etileno (C2H4)
80 60 40 20
Gás Acetileno (C2H2)
%C2H2
Para os valores da falha D2, análise 3, apresentam-se o (a) (b)
percentual para as concentrações dos gases, visualizado na Fig. Figura 15. (a) Percentual para valores da falha T3, (b) Falha T3 obtida no
13(a), e falha no Triângulo de Duval, observado na Fig. 13(b). Triângulo de Duval.

D2 - Descargas de Alta energia V. CONCLUSÃO

Devido à necessidade do sistema elétrico possuir


80 20 equipamentos confiáveis, o sistema de monitoramento para
avaliar o estado dos transformadores torna-se de grande
35.0% importância. A análise de gases dissolvidos, corresponde a uma
%C2

60 40
das ferramentas mais eficazes de diagnóstico da atualidade.
H4

15.0%
4
H
%C

60
O aplicativo desenvolvido para análise de gases pelo método
40
do Triângulo de Duval, permitirá uma resposta rápida e precisa
de falhas incipientes, com a criação de uma planilha com o
20 80
50.0% histórico de todas as falhas diagnosticadas e seus respectivos
Gás Metano (CH4)
detalhes, com o intuito de facilitar sua manutenção preditiva,
Gás Etileno (C2H4)
Gás Acetileno (C2H2)
80 60 40 20 como por exemplo agendamento de manutenções mais
(a)
%C2H2
apropriadas, a fim de se evitar um dano maior no transformador.
(b)
Figura 13. (a) Percentual para valores da falha D2, (b) Falha D2 obtida no
Além disso, o algoritmo desenvolvido para o aplicativo no
Triângulo de Duval. MATLAB demonstrou-se de fácil implementação, com a
resposta de sua análise de rápida, simples e eficiente. Os
Para os valores da falha T2, análise 4, apresentam-se o resultados do aplicativo foram comparados com casos de falhas
percentual para as concentrações dos gases, visualizado na Fig. diagnosticados, e corresponderam com exatidão em todas as
14(a), e falha no Triângulo de Duval, observado na Fig. 14(b). simulações. Portanto, os resultados obtidos foram satisfatórios
e conforme esperados.
T2 - Falha Térmica 300<T<700 ºC No artigo foi apresentado um diagnóstico de falhas nos
transformadores em relação aos gases dissolvidos no óleo
mineral pelo método do Triângulo de Duval. Porém, nas últimas
80 20 décadas esse tipo de óleo vem sido substituído por outros tipos
de fluidos. Pode-se sugerir que o aplicativo proposto neste
30.0% artigo, acrescente novas metodologias para outros líquidos
% C2

1.0% 60 40
isolantes. Isto vai colaborar para uma maior abrangência em
H4
4
H
%C

40 60 relação ao sistema de monitoramento nos equipamentos do


sistema elétrico.
20 80
69.0%
Gás Metano (CH4)
Gás Etileno (C2H4)
80 60 40 20
Gás Acetileno (C2H2) %C2H2
(a) (b)
Figura 14. (a) Percentual para valores da falha T2, (b) Falha T2 obtida no
Triângulo de Duval. REFERÊNCIAS
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Monitoramento e Diagnóstico de um Transformador de Potência: Londrina (2006) e doutorado em Engenharia Elétrica pela
Análise de Gases Dissolvidos no Óleo e Análise Térmica. Anais do IV Universidade de São Paulo (2014). Atualmente é professor
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