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“A liturgia é o ápice para o qual tende a ação da Igreja, e ao mesmo tempo é a fonte donde

emana toda a sua força” (CIC – 1074)

Partindo dessa definição do Catecismo da Igreja Católica, e da principal e mais importante


Liturgia, que para nós católicos acontece na Santa Missa, pode-se vivenciar em profundidade o
Mistério do Cristo que fala através da Palavra e que se faz presente fisicamente na
transubstanciação do pão e do vinho, a qual chamamos de Sacramento da Eucaristia.

Se Cristo fala através da Palavra aos nossos corações, é na Eucaristia que Ele se oferece em
sacrifício por cada um de nós, e não é apenas Cristo partilhando de si, mas é Cristo se
oferecendo ao Pai por nós, como fez na Cruz.

Por isso, ao escolher o 1° texto para refletir, entendo que na Liturgia quando bem preparada e
vivida, ela precisa sim estabelecer uma hierarquia, onde fica bem definido o papel de Deus, de
seus Ministros Ordenados e da assembleia, o que leva a uma participação consciente, ativa e
frutuosa de todos. Não podemos reduzir a Liturgia a um simples lugar de convívio fraterno,
pois ao longo da vida, há outros lugares para se confraternizar juntamente.

A Liturgia que favorece a nossa intimidade com Deus, não é aquela em que dá a impressão de
que nós celebramos a nós mesmos, mas aquela Liturgia que se esforça por refazer o que Jesus
fez, e assim cabe lembrar as suas palavras: “Fazei isso em minha memória.”

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