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™~»\ Mitologia Simbolica ~ .—.. Estruturas da Psique c Regéncias Miticas Maria Zelia de Alvarenga deito Elen Maria Lopes 2 EDIGao Gasa do Psicslogo® . © 2007 Casapsi Livraria e Flitora Lida. F proibida a reproduso total ou parcial desta publican, para qualquer finalidade, ‘sem autorizagdo por escrito dos editors, 1 Edigho 2007 2 Edigao Revisada 2010 Ealtores Ingo Bernd Ginette Juliana de Vilemor A. Ginert Assistente Editorial Aparecida Ferras da Siva Projeto Gratico Renata Vieira Niotes Editoragho Eletronica Serio Gzeselinih Produsio Grifien Fabio Alves Melo Capa Bravura Excrtério de Desenko Gabriel Pinheiro e Jilio Sonnewend Revisto Lucian Torres Revisio Téenica Maria Zeta de Atvarenga e Spivia Mello Silva Baptisia Dados Internacionais de Catalogagio na Publicaso (CIP) (Gimara Brasileira do Livro, SP, Brasil) itis / Maria Zelia de Alvarenga. Mitologia siabdlica: estrucuras da psique & repé 2, ed, ~ Sto Paulo; Casa do Psicdlogo®, 2010. Virios colaboradores Bibliograia, ISBN 978-85-62553.31-8 |. Arquétipo (Psicologia) 2. Mitologia 3. Mitologia - Aspectos psicaldgicns 4. Psicologia juuguiaaa 5. Simbolismo (Psicologia) 6. Tipotogia (Psicologia) [LAlvarenga, Maria Zelia de. cpp-291.13019 to.asivs dices para eatiloge sistemitico: |. Mitologia: Aspectos psicologicos 291. Impresso no Brasil Primed x Brac Reservacos tos os dzetos de publicago em lingua portuguesa Rus Santo Antti, 1010 Jardim México + CEP 15253-400 IsetinuP — Brasil ‘Tel. Fax: (11) 4524-6997 \wwavensadopsienlogo.com.br g ‘Casapsi Livraria e Eaitora Ltda. Indice Geral PREFACIO PARA A SEGUNDA EDICAO. Maria Zelia de Alvarenge APRESENTAGAO... Maia Zelia de Alvarenga wn 1B INTRODUCAO Maria Zea de Alvarenga al? ESCLARECIMENTOS SOBRE A “TIPOLOGIA” DE MYERS E MYERS... 29 Sylvia Mello Silva Baprista CAPITULO | INTRODUCAO A MITOLOGIA..... Maria Zetia de Alvarenga CAPITULO 2 ZEUS. Marta Zelia de Alvarenga CAPITULO 3 HERA. ‘Rosana Spessoro 78 CAPITULO 4 POSIDON SENHOR DOS MARES INTERNOS E EXTERNOS ‘Ana Maria Cordeiro 89 CAPITULO 5 DEMETER DEUSA MAE DA TERRA CULTIVADA. ‘Ama Maria de Toledo Souza Miranda Barbosa 105 CAPITULO 6 HADES eosonsen ‘Maria Zelia de Alvarenga CAPITULO 7 HESTIA. Giselda de Lima 11 CaP{TULO 8 ARES SENHOR DA GUERRA, DA DANGA E DE GRANDES AMORES David Alves Lima e Syivia Mello Silva Baprisa 16I Miclogta Siovbélica CAPITULO 9 AFRODITE DEUSA DO AMOR E DA BELEZA.. ‘Sonia Regina Crosariol Lindenberg CAPITULO 10 . HEFESTO OU O ARQUETIPO DO CRIADOR FERIDC Victor Palomo e Ana Maria Cordeiro 197 CAPITULO 11 TETIS, A NERELDA. David Alves de Souza Lima e Evelyn Doeting-Silveira caPfTULO 12 POLO... Elza Masia Lopes caP{TULO 13 ARTEMIS SAGITARIA. ‘Maria ‘Theresa Moura Brasil do Amaral CAPITULO 14 HERMES: Sylvia Mello Silva Baptista 1 263 CAPITULO 15 ATENA ... ‘Ana Luisa Silva Ribeiro 281 CAPITULO 16 DIONISO ‘Ana Cia Rodrigues de Souza " 295 CAPITULO 17 CORE-PERSEFONE UM RITUAL INICIATICO DA TOTALIDADE DO FEMININO ... ‘Ana Cla Rodrigues de Souza CAPITULO 18 CASOS CLINICOS MITOLOGIA, TIPOLOGIA E. CONFIGURAGAO DA PSIQUE snr 325 Maria Zelia de Alvarenga e Sylvia Mello Siva Baptista MITOS DE. CRIACAO FE GERAGOES DIVINAS FAMILIA MALDITA DOS ATRIDAS FAMILTA MALDITA DOS LABDACIDAS INCLUINDO OS HEROIS: EDIPO, PERSEU E HERACLES FAMILIAS DOS HEROIS TESEU E ENEAS... 335 Fsquemascriados por Maria Zelia de Alvarenga COORDENACAO “Masia Zelia de Alvarenga— Médica. Psiquiatra. Analista Junguiana pela Sociedade Brasileira dde Psicologia Analitica (SBPA) e Laternational Association for Analytical Psychology (IAAP) maa@boitara.org COLABORADORES ‘Ana Célia Rodrigues de Souza - Médica. Psiquiatra. Mestre em Cigncias ~ Fisiologia ‘Humana ~ USP, Analista da Sociedade Brasileira de Psicologia Analitica (SBPA). anacelarsoug@terra.com.br ‘Ana Luisa Silva Ribeiro — Psicbloga clinica graduada pela PUC-SP Trainee: da Sociedade Brasileira de Psicologia Analitica (SBPA) analuisa.ribeiro@gmail.com ‘Ana Maria de Toledo Souza Miranda Barbosa ~ Psicéloga Clinica, graduada pela Uni- versidade Salesiana de Lorena, Séo Paulo (1979). Psicocerapeuta de Oriencagéo Junguiana, Formagéo em Psicodrama pela Sociedade Paulistana de Psicodrama, Sio Paulo. anamariadeteledo@ibest.com.br ‘Ana Maria Cordeiro — Psicélogy clinica graduada pela PU sileira de Psicologia Analitica (SBPA). anamacorgual.com.br 2 Trainee da Sociedade Bra- David Alves de Soura Lima - Médico, Psiquiatra. Graduado pela Faculdade de Ciéncias “Médicas de Santos ~ Residéneia Médica le Psiquiatria na Santa Casa de Séo Paulo, Titulo de Esoecialista em Psiquiatria pela Associagio Brasileira de Psiquiaeria — ABP. davidsouzalima@adiretoria.com.br Elza Maria Lopes — Psicéloga clinica. Psicoterapeuta. Mestre em Educagio Médica pela ‘Faculdade de Medicina de Habana-Cuba. Trainee da Sociedade Brasileira de Psicologia Ana- Ifeica (SBPA), ‘enl@terra.combr Evelyn Doering Silveira — Psictloga clinica e Psicoterapeuta, Neuropsicéloga. Mestre em Ciéncias da Satide pelo Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Doutoranda pelo Depar- tamemto de Psiquiatria da UNIFESP. evelyn doering@uol.com.br Gisclda de Lima Psicbloga clinica graduada pelo Instituto Unificado Paulista (arual UNIP). Mitelogia Simbolica Maria Theresa Moura Brasil do Amaral — Médica clinica graduada pela URJ. Especialista cm Hematologia pela SBHH (Sociedade Bras de Hematologia e Hemotetapia. mariatheresa1954@hotmail.com Rosana Spessoto — Psicéloga clinica, Especialista em Psicologia Analitica pela Universidade ‘Sao Francisco — SP. Colaboradora da Faculdade da Terceira Idade da UNIVAP. rosanaspessoro@yahoo.com.br Sonia Regina Crosariol Lindenberg — Psicbloga clinica. Pés-graduada pela UNITAU em. Saiide Publica (1988). Formacio em Terapia Junguiana pela Faculdade de Cincias Médi- cas da Santa Casa de Séo Paulo. Bspecialista em Psicologia Analitica pela Universidade Sao Francisco. casadobosque@uol.com.br Sylvia Mello Silva Baptista —Psicéloga. Analista Junguiana. Membro da Sociedade Brasi- leira de Psicologia Analitica (SBPA) ¢ International Association for Analytical Psychology (IAAD), Especialista e Mestre em Psicologia Clinica pela Pontificia Universidade Catélica de So Paulo, sylviamellobaptista@gmail.com Victor Palomo — Médico. Psiquiatra. Analista Junguiano pela Sociedade Brasileira de Psico- logia Analitica (SBPA) c International Association for Analytical Psychology (IAAL). victorpalomog@uol.com.br Prefacio para a Segunda Edicéo Maria Zelia de Alvarenge livro Mitologia Simbilica, estrusuras da psigue eregéncias miticas wouxe arodas nés, O autores, muitas alegrias, contentamentos ¢ uma sensagio preenchedora de dever ‘cumprido. Ha muito esse prajeto andou em gestagio. Entao, quando o rebento tornou-se realidade concreta, deusas e deuses acorreram para saudélo, Fa festa aconteceu . ‘Apés pouco tempo a Editora Casa do Psicélogo solicica os nossos préstimos para uma segunda edic2o, Todos os autores prontamente se dispuseram para o trabalho de revisar seu propria texto e, quando cabivel, acrescentar inovagées. Esa segunda edicio ¢ apresentada acrescida de comentitios outeos e novas leituras sim- bélicas. O fasefnio do mito também se faz.como decorréncia dessa vondigio de estar sempre suger:ndo a cada psique um novo enfogue, uma nova descoberta, uma nova leitura simbilica. O capitulo sobre deus Hades foi teeserto na integra, uma vex que as modificagées neces- sirias quanto & compreensio tipologica desta divindade entearam em discordincia com a autora original e os demais componentes do corpo de colaboradores. Esgeramos que tenham uma boa leitura, e que os deuses nes acampanhem, ipalmente a grega tornou-se um fascinio e temética favorita de meus estudos. A itica grege proporcionou-me grande dele! A 6 longo dos anos de formacio e atividade profisional, as micologias em gerale prin- talver em fangao de encontrar nela fonte de conhecimentos sobre a psique, a sociedade e 0 mundo. Descobri nela a possibili- dade de compreender os conceitos mais complexos da Psicologia Analitica e, urilizando-me desses conhecimentos, perceber © quanto cada divindade traduaia expressoes de realidades arquetipicas. A compreensio simbélica dos mitologemas! componentes das histirias de vide dessas divindades traduziu-se em recurso inestimével para a amplificasio dos materiais constitu- tivos dos processos de andlise tais como os sonhos, fantasias, vies, associagio livre de ideias tc. A par disso, ssas hitérias de vida tornaram-se referenciais de grande imporcincia para explicar rel samentos, confliros, doengas, €as possiveis solugdes para esses tancos impas- ses, O trabalho aqui desenvolvido tem o intuito de concorrer para a compreensao de nossa realidade mitico-simbélica Em Mitologia Simba, esrucuras da psigue e regéncias miticas encontramos elementos de leitura simbélica dos mitos de virias divindades da micica grega, estabelecemos cottela- ces entre a tipologia humana (segundo o referencial de C. G. Jung e conceitos de Myers ¢ Myers) e 0s divines gregos elencados; desenvolvemos conceitos de serem esses divinos estru- tures arqueripicas regentes da psique e tendo em suas historias de vida possiveis caminhos de humanizagio dos arquétipos que clas traduzem. Essas divindades foram usadas como repre- sentartes ou expresses de regénclas da consciéncia, das estrucuras relacionais, das estruturas profundas de cariter feminino ¢ as de cardver masculino tradusindo a possibilidade de, em sendo atualizadas, apresentarem-se como manifestagoes da sabedoria profunda, As divindades cleitas para esse estudo si0 os doze olfenpicos, ou seja, Zeus, Hens, Psidom, Demésen, Hades, Héstia, Ares, Afvodite, Hermes, Atend, Fefisto ¢ Artemis, acrescids de Apolo, Dioniso, Perssfome e Ts, Cada divino grego rer sua personalidade descrita, em seu respectivo capitulo, através dos virios mitologemas que compéem suas histérias de vida, ¢ sobre os quais se tecetio nnossas possiveis lciuras simbélicas « correlacées com conceitos tedricos de Psicologia Ana~ a. Ao longo do texto, as histérias de vida apresentadas poderio ser entendidas como tradugio de express6es de caminhos arquetipicos de humanizacio ocorridos nos processos de individuagio. Os varios mitologemas componentes do mito de cada divindade grega expressariam assim as possibilidades de transformacoes desses divinos, constituindo-se em modelos arquetipicos, seguidos pela humanizacéo dos arquétipos expressos pelas divinda- des em questi, (Os apftulos foram escritos por varios colaboradores, os quais se ocuparam da descriggo da mitica de cada divino, buscando encontrar nessis historias de vida uma tipologia préptia. As possiveisleituras simbvicas foram buscadas para compor a compreensio das atitudes, dos modos de funcionar de cada um ¢ significado das interagées dos divinos enite si, bem como as correlagbes com as psiques humanas portadoras dessas repénc Pudemos constatar "Mito $ um corjunto de histrias,rlatadas de geracao a gerade, raduzindo o entendimento dos roves qua 3 craram @ tnham, nesses histias, a forma de explcar como © mundo se fez ¢ tudo aconteceu. Mto- _goma€ oconjunto de vias hiskérias miteas quo racuzem uma mesma temitca (fr examplo, mitelogomas ‘do rapt, miologemas do nascimontovrgor, da inciacdo fom et). Moma 6 & radugao de cada un ‘dade consttuva dos mitos mitologamas, por exemple, o reconhecimento do herd pela cca na penn 6 Mitologia Simbélica que cada divino cortesponde sincronicamente a um dos dezesseis tipos psicolgicas propos- tos por Myers e Myers. Essas considerag6es ¢ leituras simbélicas estao alicergadas em determinados pressupos- tos norteadiores deste trabalho, alguns dos quais jé enconcrados na obra de Jung, outros de nossa propria proposigio. O primeito pressuposto bision componente da composicio desse rexto & que as histrias de vida das petsonagens miticas, no cas0 0s nossos 16 divinos, so imagens ou expresses arquetipicas de estruturas primordiais presentes e regentes das personalidades de todos (08 seres humanos. Esses divinos e suas hitérias de vide podem funcionar como substicutivos das fungcs de conscincia e das estrururas relacionais norteadoras explicitas de como o comtato com © outro, qualquer que cle sej, se realira, Bssas proposigées associadas cepresentam presst- posto inestimével para a compreensio da psique, constituindo-se em recurso de amplificagéo para o entendimento de suas expresses (sonhos, Fantasias, visGes, comportamentos ¢ ati nudes etc.) Fste € o segundo pressuposte. O terceiro pressuposto decorte da condigéo de que as regéncias da consciéncia poderio ser tepresentadas por divindades, com sua tipologia especifica, determinando uma melhor compreensio da condigao humana onde, segundo nossa compreensio, todos os seres huma- nos séo extrovertidos ou introvertidos para as diversas situagdes existenciais, dependendo do divino emergente. De inestimdvel importincia, o quarto pressuposto & 2 constatagio de os dezesseis divinas cstarem presentes em todos, seja na consciéncia, nas estruturas relacionais, como nas estru- turas profundas de carter feminino © masculino, ranto no homem como na mulher, Desa forma, podemos vislumbrar as divindades, ou seus atributos, reclamantes de integragio no campo dz consciéncia ¢ estruturacio egoica, para que a realizagio do processo de indivi- duagao se faga. O quinto pressuposto reforga a ideia de homens e mulheres serem condigdes definidas nio sé pelo faro de serem masculinos efou femininos, mas também por suas composicdes arqueti- picas presentes nas regéncias da consciéncia bem como na regéncia das estruturas relacionais. A forma como cada um percebe ou apreende a realidade, seguida pela forma como avalia ou julga o apreendido, depende de pressuposcas inerentes&s suas psiques. Esses pressupos tos serio traduzidos pelas estruturas arquetipicas expressas pelas divindades. Dessa colocagao depreende-se 0 sexto pressuposto, qual se) 4 composigto representagio de suas regéncias devorrente da relagio estabelecida com 0 mundo, de como apreende a realidade configurada, da avaliagdo atribuida ao apreendido, ¢ de seu jeito préprio de funciona. No incuito de melhor facilitar a compreenséo do letor, os capitulo referentes aos divinos contero um resumo com as carzeteristcas bésicas de suas personalidades e de sua tipalogis. Desejo imensamente que este texto concorra para a melhor compreensio de nossas psiques da psique de nossos clientes. toda e qualquer pessoa teri Introducao Maria Zelia de Alvarenga is sio as propostas deste livro: seja fizer correlacbes entre os divinos gregos — \ / considerados pela Psicologia Analitica como estrunuras arquetipicas ou modelos de representagio no mundo — e as regéncias da consciéncia como proposta subs- titutiva da tipologia junguiana; seja considerar o desenvolvimento da personalidade de cada divino, 0 qual passa a representar um caminho de humanizacio do arquétipo; scja estabelecer ‘novos pressupostos como alicerces da estrutura da personalidade, de carter arquetipico, de cada ser humano, também através dos modelos dos divinos gregos. Paca realizar nosso propésito, nos serviremos das estruturas miticas dos dezesseis divinos dlencados como tradutores regenciais ou express6es das atitudes, do modo de fincionar nas mais diferentes atividades, das estruturas relacionais, das estruturas profundas da psique de caret masculino ¢ feminino tanto no homem quanto na mulher. Entre as divindades gre- Bs, alimpicas ou nao, escolhemos dezesseis, sendo: oito masculinas ¢ oito femininas; oito ‘com sticucles extrovertidas, oito com atimudes introvertidas; oito com predomindncia de fun- cionamento perceprivo; oito com predominancia de funcionamento de tipo julgador. Asatribuigées de atitudes ¢ tipo de fungdes desses divinos decorter dos pressupostos da tipolopia junguiana e dos conceitos de Myers e Myers. As descrigées da tipologia das peno- nalidades dos divinos advém da nossa leitura simbélica a partir dos relatos encontrados nos autores clissicos como Homero, Hesiodo, Esquilo, Séfocles, Euripides, Virgilio, Ovidio, Apuleio, bem como nos estudos mitolégicos de Junito de Souza Brando, Robert Graves, Karl Keréryi, James Hillmann, Walter Oxto ¢ tantos outros, que constituem 2s fontes de referén- cias de todos os dados miticos aqui relatados. Cada divino tem uma forma de se apresentar no mundo, um jeito de fazer ede ser espe- cfficos, um caréter mais extrovertido ou introvertido, evidenciando uma estrutura global que fornece elementos para se etabelecer suas tipologias ¢ seus diversos caminhos arquett- pcos de humanizacio, PROPOSIGAO GERAL DO LIVRO As leituras simbélicas dos 16 divinos gregos levarSo em conta os seguintes aspectos: 1, O ser humano, como um projeto arquetipico a se realizas, serd expresso pela regencia slobal das dezesseis divindades gregas 2. A regéncia desses divinos se taduaird nas aptidées da conscigncta, nas estruturas rola-

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