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SDH / PDH

            Antes dos anos 1960, foi desenvolvida a tecnologia de hierarquia digital para canais de
comunicação, na qual ocorre a multiplexação sucessiva dos canais utilizando a técnica TDM
(Time Division Mulplexing), com foco exclusivamente no atendimento da crescente demanda de
comunicação por voz que havia na época.
           
            Na técnica de multiplexação por divisão de tempo, os bytes são transmitidos em ciclos
pelo canal, medindo-se a taxa de transmissão em bits por segundo (bit/s) ou quilobits por
segundo (kbit/s).

            Os sistemas de comunicação digital atuais integram técnicas de transmissão e


comutação digitais, por isto também são chamados de RDI (Rede Digital Integrada). As
hierarquias de multiplexação associadas a esses sistemas, conforme a recomendação G.702 e
G.707, são o PDH (Plesyochronous Digital Hierarchy) e o SDH (Synchronous Digital Hierarchy).
PDH - Plesiochronous Digital Hierarchy

          Os canais da hierarquia PDH são agrupados, em níveis hierárquicos, de modo que o
nivel posterior representa um agrupamento de seu nível anterior, confome abaixo
Utiliza-se 32 canais de 64 kbit/s para formar um canal com 2,048 Mbit/s, via intercalação
seqüencial de bytes, compondo assim um canal de hierarquia de primeira ordem. Este canal é
denominado de E1. De forma analoga e subsequente, 4 canais de 2 Mbit/s (E1), formam um
canal de segunda ordem de 8 Mbit/s (E2). Quatro destes formam a terceira ordem em 34 Mbit/s
que (E3), por sua vez, formam a quarta ordem em 140 Mbit/s (E4). Chega-se a quinta ordem
em 565 Mbit/s (E5).

            Considera-se a PDH uma tecnologia em desuso, devido à incapacidade de identificação


de canais individuais dentro das hierarquias superiores. Essa tecnologia está sendo substituída
pelo SDH;

SDH - Sinchronous Digital Hierarchy

            A técnica SDH realiza multiplexação TDM síncrona e possui como principal aplicação a
utilização em sistemas de transporte de informações em alta velocidade, muito utilizado para
acessos à Internet banda larga.
            Nessa técnica, cada canal opera com um relógio sincronizado com os relógios dos
outros canais e são sincronizados com o equipamento multiplexador através de um processo
de justificação de bit e encapsulamento da informação em um container. O container possui um
cabeçalho (POH), que o caracteriza e indica a sua localização no fluxo de dados, formando um
container virtual para cada canal.
As redes SDH formam um sistema síncrono onde todos os relógios de seus
equipamentos têm, em média, a mesma frequência. O relógio de cada equipamento, chamado
de relógio secundário ou escravo, pode ser rastreado até o relógio principal da rede, chamado
também de mestre, garantindo a distribuição e qualidade do sinal de sincronismo.
Uma característica importante do SDH é que ele pode também
multiplexar frames baseadas em transmissão de pacotes, como Ethernet e PPP.

Palavras chave: Hierarquia de circuitos, SDH, PDH

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