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2015.
Capítulo I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 1º Este
Código regula os direitos e obrigações concernentes à proteção, controle,
conservação e recuperação do meio ambiente no Município de Cosmópolis.
Art. 2º A
política do meio ambiente do Município, respeitadas as competências da União e
do Estado, objetiva manter o meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de promover sua proteção, controle, conservação e recuperação para
as presentes e futuras gerações.
Art. 3º Para
elaboração, implementação e acompanhamento crítico da política de meio
ambiente do Município serão observados os seguintes princípios fundamentais:
XI - educação ambiental;
Capítulo II
DO INTERESSE LOCAL
Art. 4º Para
o cumprimento do disposto no artigo 30 da Constituição Federal, considera-se,
no que concerne ao Meio Ambiente, como de interesse local:
XIII - a exigência de prévia autorização do órgão ambiental municipal, no que lhe compete
por Lei, e autorização legislativa para a instalação de atividades antrópicas que, de
qualquer modo, influenciem negativamente na qualidade ambiental;
Capítulo III
DA COMPETÊNCIA E DA AÇÃO DO MUNICÍPIO DE COSMÓPOLIS
II - definir e controlar a ocupação e uso dos espaços territoriais, de acordo com a legislação
Federal, Estadual e Municipal pertinentes;
III - coordenar qualquer uso das águas, inclusive das subterrâneas, levando em
consideração a política de seus usos múltiplos, respeitadas as demais competências;
XVII - garantir aos cidadãos o livre acesso às informações e dados sobre as questões
ambientais do Município;
XVIII - firmar convênio com órgãos públicos ou privados, visando a cooperação técnica,
científica e administrativa nas atividades de proteção ao meio ambiente.
Capítulo IV
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA DO MEIO AMBIENTE
II - o zoneamento ambiental;
XI - a educação ambiental;
Capítulo V
DO USO DO SOLO
Art. 7º Na
análise de projetos de uso, ocupação e parcelamento do solo, o Poder Público, no
âmbito de sua competência, deve manifestar-se, dentre outros, necessariamente nos
seguintes aspectos:
III - utilização de áreas urbanas com declividade igual ou superior a 30% (trinta por
cento),bem como de terrenos alagadiços ou sujeitos a inundações;
V - ocupação de áreas onde o nível de poluição local impeça condições sanitárias mínimas;
Capítulo VI
DA POLUIÇÃO DO SOLO
Art. 8º É
proibido depositar, dispor, descarregar, enterrar, infiltrar ou acumular no solo,
resíduos em qualquer estado de matéria, de natureza poluente, sem prévia autorização do
órgão ambiental competente.
Art. 9º O
solo somente pode ser utilizado para destino final de resíduos poluentes de
qualquer natureza se sua disposição for feita de forma adequada, estabelecida em
projetos específicos, inclusive de transporte, aprovado pelo órgão ambiental competente,
vedando-se a simples descarga ou depósito, seja em propriedade pública ou particular.
Art. 10 Os
resíduos de produtos químicos, farmacêuticos, radioativos e de reativos
biológicos, devem receber tratamento que eliminem riscos ambientais antes de lhes ser
dada a destinação final.
Art. 11 O
tratamento, quando for o caso, o transporte e a disposição final de resíduos de
qualquer natureza oriundos de estabelecimentos industriais, comerciais, agropecuários ou
de prestação de serviços, devem ser feitos pela própria fonte poluidora e às suas custas.
§ 1º A execução, pelo Município, dos serviços mencionados neste artigo, não eximem de
responsabilidade a fonte de poluição, quanto a eventual transgressão de dispositivos desta
Lei Complementar.
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se também aos lodos digeridos ou não, aos efluentes de
sistemas de tratamento de resíduos e de outros materiais.
§ 3º A disposição final dos resíduos da qual trata este artigo, somente poderá ser feita em
locais aprovados pelo Poder Público.
Art. 12 Os
resíduos de qualquer natureza, portadores de agentes patogênicos ou de alta
toxicidade, bem como inflamáveis, explosivos, radioativos e outros assemelhados, deverão
sofrer, antes de sua disposição final no solo, tratamento e/ou acondicionamento
adequados, estabelecidos através de projetos específicos, que atendam aos requisitos de
proteção à saúde pública e ao meio ambiente.
Capítulo VII
DA POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
Art. 13 A
classificação das águas interiores situadas no território do Município, para os
efeitos deste Código, é aquela adotada pela correspondente resolução do Conselho
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA e, no que couber, pela legislação estadual.
Art. 15 Todo
e qualquer estabelecimento industrial, agropecuário ou de prestação de
serviços gerador de efluente potencialmente poluidor, deve possuir sistema de
tratamento de efluentes cujo projeto deve ser aprovado pelo órgão competente do Poder
Público.
Art. 16 A
construção de unidades industriais, de serviços e de estruturas ou de depósitos de
armazenagem de substâncias capazes de causar riscos aos recursos hídricos, devem
localizar-se à uma distância mínima de 200(duzentos) metros dos corpos d`água, dotados
de dispositivos de segurança e prevenção de acidentes.
Art. 18 Fica
conferido ao Poder Público Municipal o gerenciamento qualitativo e
quantitativo dos recursos hídricos do Município, respeitadas as demais competências.
Parágrafo único. O gerenciamento de que trata este artigo, relativamente aos rios
intermunicipais, no território cosmopolense, compete ao Poder Público Municipal.
Capítulo VIII
DA POLUIÇÃO DO AR
Art. 19 É
proibida a queima ao ar livre de resíduos sólidos, líquidos ou de qualquer outro
material que cause degradação da qualidade ambiental, na forma estabelecida nesta Lei
Complementar.
Art. 20 A
instalação de incineradores de lixo dependerá de prévia aprovação de projeto
técnico e plano de funcionamento pelo órgão competente do Poder Público Municipal.
Art. 22 É
proibida a emissão de material particulado (fumaça) por fontes estacionárias, com
densidade colorimétrica superior ao padrão 1(um) da escala de Ringelmann, salvo
fornalha:
I - por um inço período de 15(quinze) minutos por dia, para operação de aquecimento de
fornalha;
II - por 3(três) minutos, consecutivos ou não, em uma hora, em qualquer fase de operação.
Art. 23 É
proibida a emissão de fumaça por veículos automotores acima de padrão
estabelecido pelos órgãos ambientais competentes.
Art. 24 A aviação agrícola com fins de controle fitossanitário, é permitida mediante a
observação dos seguintes parâmetros e requisitos, sendo responsável o contratante do
serviço:
III - agrotóxicos de classificação toxicológico II, III e IV podem ser aplicados mediante
prévia comunicação ao órgão competente do Poder Público Municipal, desde que tenham
receituário agronômico e sejam supervisionados por técnico responsável;
Capítulo IX
DA POLUIÇÃO SONORA
Art. 26 A
emissão de sons, ruídos e vibrações produzidos por veículos automotores, e os
produzidos nos interiores dos ambientes de trabalho, obedecerão as normas expedidas,
respectivamente, pelo Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN e pelo Ministério do
Trabalho.
Art. 27 As
medições devem ser efetuadas com aparelho medidor de nível de som que
atenda as recomendações da ABNT.
Capítulo X
DA POLUIÇÃO RURAL
Art. 28 Considera-se
dano ambiental de natureza rural todos os efeitos adversos ao meio
ambiente, decorrentes da prática de atividades rurais, tais como:
I - contaminação do solo, das águas, dos produtos agropecuários, das pessoas e dos
animais, devido ao uso e manipulação inadequados de agrotóxicos, fertilizantes ou
produtos químicos;
II - disposição de embalagens de agrotóxicos sobre o solo e/ou água após o uso, deixando
de fazer a entrega ao sistema de coleta de resíduos rurais;
Art. 29 O
Poder Público Municipal articulado com órgãos estaduais e federais, desenvolverá
programas de extensão rural e conscientização específicos para o controle dos danos
ambientais de natureza rural.
Capítulo XI
SANEAMENTO BÁSICO
Art. 30 A
promoção de medidas de saneamento básico residencial, comercial e industrial,
essenciais à proteção do meio ambiente, constitui obrigação do Poder Público, cabendo-
lhe, no exercício da atividade, cumprir determinações legais regulamentares, bem como
atender às recomendações, vedações e interdições ditadas pelas autoridades ambientais e
sanitárias competentes.
Art. 31 O
Poder Público Municipal garante o acesso público ao registro permanente de
informações sobre a qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento público.
Art. 32 É
obrigação do proprietário ou do usuário do imóvel a execução de adequadas
instalações domiciliares de abastecimento, armazenamento, distribuição e esgotamento
de água, cabendo-lhes a necessária conservação.
Art. 33 Os
esgotos sanitários devem ser coletados, tratados e receber destinação adequada,
de forma a evitar-se contaminação de qualquer natureza.
Art. 34 No
Município são instalados pelo Poder Público, diretamente, estações de
tratamento, elevatórias, rede coletora e emissários de esgotos sanitários.
Art. 35 É
obrigatória a existência de instalações sanitárias adequadas às normas legais nas
edificações e a sua ligação à rede pública coletora.
§ 1º Quando não existir rede coletora de esgoto, as medidas adequadas ficam sujeitas à
aprovação do órgão competente do Poder Público Municipal, sem prejuízo das
competências de outros órgãos, que fiscaliza a sua execução e manutenção, sendo vedado
o lançamento de esgotos "in natura" a céu aberto ou na rede de águas pluviais.
§ 2º O órgão competente do Poder Público faz as ligações de prédios servidos pela rede
coletora de esgotos sanitários, lançando os valores à conta do beneficiário.
Art. 36 A
coleta, o transporte, tratamento e disposição final do lixo processar-se-ão em
condições que não tragam malefícios ou inconvenientes à saúde, ao bem estar público ou
ao meio ambiente.
Parágrafo único. Esses serviços referentes ao lixo podem ser executados diretamente pelo
Poder Público; por meio de convênio com outras esferas governamentais; por consórcio
com outros Municípios; por concessão/permissão ou por contratação de empresa, desde
que atendendo às normas vigentes na legislação.
Capítulo XII
DOS RESÍDUOS PERIGOSOS E TÓXICOS
Art. 38 A
geração, coleta, utilização, manuseio, armazenamento e destinação final de
substâncias, produtos, objetos ou rejeitos perigosos ou tóxicos devem ser realizadas com
todas as precauções para que não afetem o meio ambiente e a saúde.
Capítulo XIII
DA PROTEÇÃO DA FLORA
Art. 39 As
florestas e as demais formas de vegetação existentes no território municipal,
reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os
habitantes, exercendo-se o direito de propriedade com as limitações que a legislação em
geral e, especialmente, esta Lei Complementar estabelecem.
I - ao longo de rios ou qualquer curso d`água desde o seu nível mais alto em sua calha
natural, em faixas marginais, cuja largura mínima será de:
a) 30 (trinta) metros para os cursos d`água com menos de 10 (dez) metros de largura;
b) 50 (cinquenta) metros para os cursos d`água que tenham de 10(dez) metros a
50(cinquenta metros de largura;
c) 100 (cem) metros para os cursos d`água que tenham mais de 50 (cinquenta) metros de
largura;
II - na faixa marginal de 30 (trinta) metros de largura contados desde o nível mais alto do
corpo hídrico, ao redor de lagos, lagoas ou reservatórios de água, naturais ou artificiais;
VII - nas encostas ou parte destas, com declividade superior a 100% (cem por cento).
§ 1º O acesso a corpos d`água protegidos por este artigo e seu uso eventual e específico,
será autorizado, mediante a apresentação de projeto detalhado e/ou estudo de impacto
ambiental, a critério do órgão competente do Poder Público Municipal.
Art. 41 A
supressão, total ou parcial, de vegetação em área de preservação permanente e de
interesse especial, só é autorizada, mediante comprovação em procedimento
administrativo próprio, nos seguintes casos:
I - utilidade pública;
II - interesse social;
Art. 42 Fica
proibida a confecção, comercialização e transporte de balões com tocha de fogo
e a prática de soltá-los, capazes de provocar incêndios.
Art. 43 Áreas
com a presença de pinheiro brasileiro (araucária angustifólia) podem ser
objeto de exploração para uso direto na propriedade, mediante a apresentação de projeto
técnico, obedecidas normas que garantam a sustentabilidade da espécie.
Art. 44 As
empresas consumidoras de carvão vegetal, lenha ou outra matéria prima vegetal
são obrigadas a manter florestas próprias para exploração racional ou a formar,
diretamente ou por intermédio de empreendimentos dos quais participem, destinadas ao
seu suprimento.
Art. 45 É
proibido o uso de queimadas nas florestas, campo nativo e nas demais formas de
vegetação.
Art. 46 A
implantação e exploração de florestas e de formações sucessoras, tanto de
domínio público como de domínio privado, depende da aprovação do órgão competente
do Poder Público Municipal, bem como de adoção de técnicas de condução, exploração,
reposição florestas e manejo compatíveis com os variados ecossistemas que a cobertura
arbórea forma.
Parágrafo único. No caso de reposição florestal devem ser priorizados os projetos que
contemplem a utilização de espécies nativas.
Art. 47 As
empresas de beneficiamento de madeiras devem apresentar ao órgão
competente do Poder Público Municipal os respectivos projetos e o registro do seu
cadastro no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -
IBAMA.
Art. 48 A
Prefeitura Municipal de Cosmópolis criará mecanismos de defesa dos atributos
excepcionais da natureza, conciliando a proteção da flora, da fauna e das belezas naturais
com a utilização para objetivos educacionais, recreativos, científicos e para o turismo
ecológico.
Art. 49 O
Poder Público Municipal promoverá, direta ou indiretamente, o reflorestamento
com fim ecológico em área degradadas, objetivando especialmente a proteção das
encostas e dos recursos hídricos, bem como a consecução de índices razoáveis de
cobertura vegetal, de acordo com a legislação vigente.
Art. 50 O
Poder Público Municipal incentivará tecnicamente reflorestamentos de espécies
nativas, podendo manter, para tal objetivo, viveiros próprios ou conveniados para a
produção de mudas que também suprirão demandas da população interessada.
Art. 51 O
licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente depende da
elaboração de Estudo de Impacto Ambiental - EIA e o respectivo Relatório de Impacto
Ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão competente do Poder
Público Municipal, sem prejuízo do atendimento, em caráter supletivo, das demais
obrigações perante órgãos estaduais e federais:
II - projetos urbanísticos que envolvam área maior que 25 (vinte e cinco) hectares ou em
áreas de relevante interesse ambiental, a critério dos órgãos competentes;
III - qualquer atividade que utilize carvão vegetal em quantidade superior a 2 (duas)
toneladas por dia;
Art. 54 É proibida a prática de maus tratos em animais, considerando-se como tal:
Art. 55 As
pessoas físicas ou jurídicas que transportem, negociem ou capturem animais
silvestres ou seus produtos devem possuir o competente registro no órgão competente do
Poder Público Municipal.
Capítulo XV
DA ATIVIDADE PESQUEIRA
Art. 56 Para
os efeitos desta Lei Complementar define-se por pesca todos os atos tendentes
a capturar ou extrair elementos animais ou vegetais que tenham na água seu normal ou
mais frequente meio de vida.
I - com fins comerciais, quando por finalidade realizar atos de comércio na forma da
legislação em vigor;
II - com fins desportivos ou de lazer, quando praticada com caniço, linha de mão,
aparelhos de mergulho ou com quaisquer outros permitidos pela autoridade competente
e que, em nenhuma hipótese, venha a importar em atividade comercial;
III - com fins científicos, quando exercida unicamente com vistas à pesquisa.
Art. 58 São
de domínio público todos os animais e vegetais que se encontrem nas águas
dominiais.
Art. 59 A
pesca pode ser exercida, obedecidos os atos emanados do órgão competente da
Administração Pública.
§ 1º A relação das espécies, seus tamanhos mínimos e épocas de proteção são fixadas
pelas autoridades competentes.
Art. 60 É
proibida a importação ou exportação de quaisquer espécies aquáticas, em
qualquer estágio de evolução, bem como a introdução de espécies exóticas nas águas
interiores, sem autorização do órgão competente.
II - com dinamite ou outros explosivos comuns ou com substâncias que, em contato com a
água, possam agir de forma explosiva;
V - em águas poluídas;
Art. 62 O
proprietário ou concessionário de represas em cursos d`água além de outras
disposições legais, é obrigado a tomar medidas de proteção à fauna.
Art. 63 Serão
determinadas medidas de proteção à fauna em quaisquer obras que importem
na alteração de regime dos cursos d`água, mesmo quando ordenadas pelo Poder Público.
Capítulo XVI
MINERAÇÃO E TERRAPLENAGEM
Art. 64 As
atividades de mineração e terraplanagem no Município são regidas, no que
concerne à proteção ambiental, pelo presente capítulo, pela legislação estadual e federal
e, ainda, pelas normas complementares editadas pelo órgão competente do Poder Público
Municipal, aprovadas pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente.
Parágrafo único. As atividades de que trata este artigo estão sujeitas à aprovação do órgão
competente do Poder Público Municipal.
Art. 65 A
licença para o exercício das atividades de que trata este capítulo somente pode ser
transferida, com prévia anuência do Poder concedente.
Parágrafo único. Em caso de transferência de licença, o novo titular fica obrigado a dar
continuidade aos projetos apresentados ao Poder Público.
Art. 66 O
licenciamento é concedido por até 02(dois) anos, sendo renovável através de
requerimento do interessado, dirigido à Prefeitura Municipal, acompanhado do relatório
da atividade mineradora, segundo requisitos exigidos pelo órgão competente do Poder
Público Municipal.
Art. 67 A
licença para a exploração, no território do Município, das jazidas minerais a que se
refere o artigo anterior é concedida observando-se o seguinte:
I - não estar situada a jazida em topo de morro ou em área que apresente potencial
turístico, importância paisagística ou se caracterize como sendo de preservação
permanente ou unidade de conservação, declarada por legislação municipal, estadual ou
federal;
VI - ao redor das nascentes e olhos d`água estabelecidos é vedada a exploração num raio
de 50 m (cinquenta metros);
Art. 68 As
obras, que, a critério do órgão competente do Poder Público Municipal se fizerem
necessárias com vistas ao desassoreamento de rios e canais, ou à modificação de seu
curso serão realizadas, exclusivamente, pelo serviço público municipal que, para tanto,
pode contratar empresas que atuem sob sua fiscalização.
V - impedir o extravio ou obstrução das águas e drenar as que possam ocasionar prejuízos
aos vizinhos;
VI - impedir a poluição do ar ou das águas que possam resultar dos trabalhos de desmonte
e beneficiamento;
VIII - proteger com vegetação adequada as encostas onde foram extraídos materiais;
IX - manter a erosão sob controle durante a execução do projeto e por 5(cinco) anos após
terminada a obra, de modo a não causar prejuízo a todo e qualquer serviço, bens públicos
e particulares.
Art. 70 Qualquer
novo pedido de licença para exploração mineral ou para terraplenagem,
somente é deferido se o interessado comprovar que a área objeto da licença anterior se
encontra recuperada ou em fase de recuperação, segundo o cronograma do projeto
apresentado.
Parágrafo único. Será interditada a atividade, ainda que licenciada de acordo com este
Código, caso, posteriormente, se verifique que sua exploração acarreta perigo ou dano à
vida, à saúde pública, propriedade, ou se realize em desacordo com o projeto apresentado
ou, ainda, quando se constatem danos ambientais não previstos por ocasião do
licenciamento.
Art. 72 A
Prefeitura Municipal pode em qualquer tempo, determinar a execução de obras na
área ou local de exploração das atividades previstas neste capítulo, visando à proteção de
propriedades circunvizinhas ou para evitar efeitos que comprometam a qualidade
ambiental.
Art. 73 Os
atuais titulares de licença de exploração de jazidas a que se refere este capítulo
devem no prazo de 60 (sessenta) dias antes do vencimento, solicitar sua renovação,
quando for o caso, na forma do presente Código.
Art. 74 Obras
de terraplenagem no perímetro urbano, que envolvam a retirada ou
movimentação de encostas, em áreas nativas de valor histórico, ambiental ou paisagístico,
assim caracterizadas por Lei, somente são permitidas em conformidade com o disposto
naquela Lei e demais normas complementares.
Art. 75 O
titular de autorização de pesquisa de permissão de lavra garimpeira, de concessão
de lavra, de licenciamento de manifesto de mina, ou de qualquer outro título minerário
responde pelos danos causados ao Meio Ambiente, sem prejuízo das cominações legais
pertinentes.
Art. 76 Emtoda obra licenciada pelo órgão competente do Poder Público Municipal deve ser
afixada, em local de fácil acesso visual, placa de 1,20 m x 0,90 m, informando à população
sobre a finalidade da obra, o número e o período de validade da licença expedida, o nome
do técnico responsável pela sua execução e seu número de registro do Conselho Regional
de Engenharia e Arquitetura - CREA, número de Anotação de Responsabilidade Técnica -
ART e a empresa executora do projeto.
Art. 77 Nocaso de danos ao meio ambiente, decorrentes das atividades de mineração e/ou
de terraplenagem, ficam obrigados os seus responsáveis a cumprir as exigências de
imediata recuperação do local, de acordo com o projeto que a viabilize, sob pena de fazê-
la a Prefeitura Municipal, diretamente ou por entidades especializadas, às expensas
exclusivamente do agressor, independente das cominações civis e criminais pertinentes.
Art. 78 Para
participarem das licitações públicas para fornecimento de materiais, todas as
empresas, cadastradas ou não, necessitam apresentar as licenças ambientais, previamente
exigidas pelo órgão competente do Poder Público Municipal e pelos órgãos ambientais
estaduais e federais, de suas atividades.
Capítulo XVII
DA ARBORIZAÇÃO URBANA
Art. 79 Por
arborização urbana entende-se qualquer tipo de árvore ou arbusto, adulto ou
em formação, existentes em logradouros públicos ou em propriedades privadas.
Art. 80 A
fiscalização da arborização urbana é exercida pelo órgão competente do Poder
Público Municipal, respeitada a competência dos órgãos federais e estaduais com as quais
firmará convênio para atendimento dessa finalidade.
Art. 81 O
corte de árvore no perímetro urbano só pode ser feita com autorização do órgão
competente do Poder Público Municipal, o qual regulamentará o seu procedimento.
Art. 82 É
expressamente proibido ao particular poder, cortar, derrubar ou sacrificar árvores
de arborização pública, sendo estes serviços de atribuição específica do Poder Público
Municipal.
§ 2º Qualquer árvore ou planta pode ser considerada imune de corte por motivo de
originalidade, idade, localização, beleza, interesse histórico ou condição de porta-
sementes, mesmo estando em terreno particular, observadas as disposições do Código
Florestal Brasileiro.
Art. 83 Não
é permitida a utilização das árvores de arborização pública para colocar cartazes
ou anúncios, fixar cabos e fios, nem para suporte ou apoio e instalações de qualquer
natureza ou finalidade.
§ 1º A proibição contida neste artigo não se aplica nos casos de instalação de iluminação
decorativa de Natal, promovida pelo Poder Público Municipal ou por ele autorizada.
§ 2º A instalação prevista no parágrafo anterior pode ser efetuada desde que não cause
qualquer tipo de dano na arborização, tais como perfurações, cortes, estrangulamentos e
outros.
Capítulo XVIII
DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Art. 84 A
educação ambiental é o processo permanente por meio do qual a sociedade
adquire conhecimentos, forma conceitos, desenvolve habilidades e competências,
desperta o senso crítico, provoca atitudes participativas e mudança de comportamento em
relação ao meio ambiente e à qualidade de vida.
Art. 87 A
educação ambiental é desenvolvida junto à comunidade, de forma interdisciplinar,
em âmbito formal e não-formal, de acordo com a filosofia educacional do país.
§ 1º Entende-se por educação ambiental formal aquela que é desenvolvida nas instituições
de ensino públicas e privadas, em todos os níveis, modalidades e disciplinas.
Art. 88 Os
professores das redes de ensino municipal devem receber formação
complementar, por meio de cursos de capacitação, com o propósito de incluir a dimensão
ambiental em suas atividades.
Parágrafo único. Os cursos de capacitação em educação ambiental são promovidos pelo
Poder Público Municipal, podendo ser realizados com órgãos e entidades públicas e
privadas.
Art. 89 Aeducação ambiental não-formal deve ser promovida pelo Poder Público Municipal,
incentivando a realização de programas e atividades por empresas públicas e privadas,
instituições de ensino e organizações não-governamentais, bem como a difusão de
informações sobre temas relacionados ao meio ambiente por intermédio dos meios de
comunicação de massa.
Art. 90 Os
programas e atividades de educação ambiental não-formal promovidos pelo
Poder Público Municipal incluem, entre outras modalidades, as seguintes:
IV - eventos institucionais.
Capítulo XIX
DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DAS EDIFICAÇÕES
Art. 91 O
órgão competente do Poder Público Municipal, conjuntamente com órgãos
competentes do Poder Público Municipal, fixa normas para aprovação de projetos de
edificações públicas e privadas, objetivando economia de energia elétrica destinada à
climatização, à iluminação e aquecimento d`água.
Art. 92 Semprejuízo de outras licenças exigidas em lei, estão sujeitos à aprovação do órgão
competente do Poder Público Municipal, os projetos de construção, reforma e ampliação
de edificações destinadas a:
Art. 93 Os
proprietários e/ou usuários de edificações ficam obrigados a cumprir as normas
determinadas pelas autoridades ambientais e sanitárias.
Art. 94 Os
cemitérios e crematórios obedecem às normas ambientais e sanitárias aprovadas
pelo órgão competente do Poder Público Municipal e pela Secretaria Municipal de Saúde,
no que se refere à localização, construção, instalação e funcionamento.
Capítulo XX
DOS INCENTIVOS FISCAIS E FINANCEIROS
Art. 95 O
Município de Cosmópolis, mediante convênio ou consórcio, pode repassar ou
conceder auxílio financeiro a instituições públicas ou privadas, sem fins lucrativos, para
execução de serviços de relevante interesse ambiental.
Parágrafo único. Pode ser instituído prêmio de mérito ambiental para incentivar a
pesquisa, e/ou apoiar os inventores e introdutores de inovações tecnológicas que visem
proteger o meio ambiente, e/ou homenagear àquelas que se destacarem em defesa do
meio ambiente.
Parágrafo único. O proprietário do imóvel a que se refere o "caput" deste artigo, deve
firmar perante o órgão competente do Poder Público Municipal, termo de compromisso
de preservação, o qual deve ser averbado na matrícula do imóvel no registro imobiliário
competente, sendo vedada sua alteração nos casos de transmissão do imóvel.
Capítulo XXI
DAS INFRAÇÕES AMBIENTAIS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 98 Considera-se infração ambiental toda ação ou omissão que importe inobservância
dos preceitos desta Lei Complementar, seus regulamentos, decretos, normas técnicas e
resoluções, bem como das leis estaduais e federais, resoluções do CONAMA e outros
dispositivos legais que se destinem à promoção, recuperação, proteção da qualidade e
saúde ambientais.
Art. 99 A
autoridade ambiental que tiver ciência ou notícia de infração ambiental é obrigada
a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio sob pena
de responsabilidade.
Art. 100 O
infrator, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, é responsável
independente de culpa, pelo dano que sua atividade causar ao meio ambiente e a outrem.
§ 1º Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual a infração não teria ocorrido.
§ 2º A infração é imputável a quem lhe deu causa, a quem para ela concorreu ou dela se
beneficiou, inclusive aos gerentes, administradores, diretores, promitentes compradores
ou proprietários, locatários, arrendatários, parceiros, posseiros, desde que praticadas por
prepostos ou subordinados e no interesse dos preponentes ou dos superiores
hierárquicos.
Art. 101 Todo
aquele que receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, produtos
de origem vegetal, animal ou mineral, obtidos de forma ilegal, é considerado
corresponsável pelas infrações eventualmente cometidas pelos fornecedores da matéria
prima.
Art. 102 Os
infratores dos dispositivos desta Lei Complementar, de seus regulamentos e do
estabelecido pelas demais normas atinentes à matéria, ficam sujeitos às seguintes
penalidades, além das demais sanções civis ou penais, previstas pela legislação federal ou
estadual:
V - inutilização do produto;
VI - restritivas de direito.
IV - o local da infração.
III - muito graves, aquelas em que forem verificadas duas circunstâncias agravantes;
V - se, tendo conhecimento de ato lesivo à saúde pública e ao meio ambiente, o infrator
deixar de tomar as providências de sua alçada para evita-lo;
SEÇÃO II
DAS ESPÉCIES DE INFRAÇÃO
Art. 108 Construir,
instalar ou fazer funcionar em qualquer parte do território do Município,
estabelecimentos, obras, atividades ou serviços submetidos ao regime desta Lei
Complementar, sem licença do órgão competente do Poder Público Municipal ou
contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes.
Art. 109 Praticar
atos de comércio, indústria ou serviços, compreendendo substâncias,
produtos e artigos de interesse para a saúde ambiental, sem a necessária licença ou
autorização dos órgãos competentes ou contrariando o disposto nesta Lei Complementar
e na legislação estadual e federal pertinente.
Art. 110 Deixar, aquele que tiver o dever legal ou contratual de fazê-lo, de notificar qualquer
fato relevante do ponto de vista ecológico e ambiental, de acordo com o disposto nesta Lei
Complementar, no seu regulamento e normas técnicas.
Art. 111 Opor-se
à exigência de exames técnicos de laboratórios, à realização de auditorias
técnicas ou à execução dessas pelas autoridades competentes.
Art. 112 Utilizar,
aplicar, comercializar, manipular ou armazenar pesticidas, raticidas,
fungicidas, inseticidas, herbicidas e outros congêneres, pondo em risco a saúde ambiental,
individual ou coletiva, em virtude de uso inadequado ouinobservância das normas legais,
regulamentares ou técnicas aprovadas pelos órgãos competentes ou em desacordo com
os receituários e registros pertinentes.
Art. 114 Entregar
ao consumo, desviar, alterar ou substituir, total ou parcialmente, produto
interditado por aplicação dos dispositivos desta Lei Complementar.
Art. 115 Darinício, de qualquer modo, ou efetuar parcelamento do solo sem aprovação dos
órgãos competentes ou em desacordo com a mesma ou inobservância das normas ou
diretrizes, pertinentes.
Art. 116 Emitir
ou despejar efluentes ou resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, causadores de
degradação ambiental, em desacordo com o estabelecido na legislação.
Art. 117 Exercer
atividades potencialmente degradadoras do meio ambiente, sem licença do
órgão ambiental competente ou em desacordo com a mesma.
Art. 119 Desrespeitar
interdições de uso, de passagens e outras restrições estabelecidas
administrativamente para a proteção contra a degradação ambiental ou, nesses casos,
impedir ou dificultar a atuação de agentes do Poder Público.
Art. 120 Causar
poluição do solo restringindo, total ou parcialmente, o uso ou ocupação de
área urbana ou rural.
Art. 121 Causar
poluição de qualquer natureza que possa trazer dano à saúde ou ameaçar o
bem estar do indivíduo ou da coletividade.
Art. 122 Desenvolver
atividades ou causar poluição de qualquer natureza que provoque
mortandade de animais ou vegetais.
Art. 123 Desrespeitar
as proibições ou restrições estabelecidas pelo Poder Público em áreas
protegidas por esta Lei Complementar.
Art. 124 Obstar
ou dificultar a ação de agentes e/ou autoridades ambientais no exercício de
suas funções ou descumprir atos deles emanados, visando à aplicação da legislação
vigente.
Art. 127 Emitir
sons, ruídos ou vibrações, em desacordo com os limites estabelecidos em
leis, atos normativos ou regulamentos.
Pena: advertência e/ou multa e/ou restritiva de direitos.
Art. 128 Toda
pessoa, física ou jurídica, que cometer alguma das infrações previstas nesta Lei
Complementar, perde eventuais incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo Município,
e não pode com ele contratar pelo prazo de 1(um) a 5(cinco) anos.
Capítulo XXII
DO PROCEDIMENTO DE APURAÇÃO DAS INFRAÇÕES E APLICAÇÃO DAS SANÇÕES
Art. 129 O
Poder Público deve criar no quadro de servidores públicos municipais, número
suficiente de cargos/empregos, de provimento efetivo, dando-lhes competência para
exercer a vigilância ambiental, apurar as infrações ambientais descritas nesta Lei
Complementar, bem como em outros dispositivos legais, usando o poder de polícia, se
necessário, e aplicar as sanções previstas.
Art. 130 Qualquer
pessoa pode denunciar a prática de infrações ambientais, podendo fazer a
denúncia por escrito ou de forma oral, devendo o servidor, neste caso, passa-la
integralmente a parte escrita, fornecendo, em qualquer dos casos, o protocolo do
recebimento da denúncia.
Art. 131 Recebida
a denúncia referida no artigo anterior, será esta imediatamente
encaminhada ao órgão competente do Poder Público Municipal ou ao servidor
competente, devendo ser instaurado procedimento administrativo para apuração da
infração.
Art. 132 Os
agentes devem, no exercício de suas funções fiscalizadoras, ao constatarem a
ocorrência da infração ao disposto nesta Lei Complementar, lavrar os seguintes
instrumentos legais de exercício da atividade:
I - auto de notificação;
II - auto de infração;
Art. 133 Asinfrações à legislação ambiental são apuradas em procedimento que pode ter
início através de ato administrativo baixo pelo órgão competente do Poder Legislativo
Municipal ou por seu servidor competente, ou através de auto de notificação.
Art. 134 O
ato administrativo que instaura o procedimento de apuração das infrações
ambientais ou o auto de notificação, deve conter:
I - o nome do infrator e sua qualificação nos termos da lei;
I - pessoalmente;
§ 4º O edital referido no inciso III do parágrafo segundo deste artigo, deve ser publicado
uma única vez, pela imprensa oficial do Município, ou por jornal de grande circulação local,
considerando-se efetuada a notificação 05(cinco) dias após a publicação.
Art. 135 Os
agentes e ou fiscais são responsáveis pelas declarações que fazem nos autos da
infração, sendo passíveis de punição, por falta grave, em caso de falsidade ou omissão
dolosa.
Art. 136 O
infrator pode apresentar defesa prévia, pessoalmente ou através de advogado, no
prazo de 20 (vinte) dias úteis, a contar da data do recebimento da notificação.
§ 2º O infrator pode apresentar os documentos que tiver para a sua defesa, sendo
facultado, também, se pertinente, o pedido de realização de prova pericial.
Art. 137 O
servidor que presidir o procedimento administrativo analisará a defesa prévia,
deferindo ou indeferindo motivadamente os pedidos.
§ 2º Quando houver deferimento do pedido de prova pericial solicitada pelo infrator, cabe
ao mesmo depositar os honorários dessa prova no prazo de 03 (três) dias, sob pena do
indeferimento automático do pedido de prova.
§ 3º A oitiva das testemunhas, quando houver, deve ser marcada no prazo máximo de
20(vinte) dias, a contar da data da notificação do infrator.
Art. 138 Qualquer
pessoa pode ter acesso ao procedimento administrativo, permitindo
manuseá-lo e consulta-lo, na presença de servidor municipal.
§ 1º O infrator é intimado por via posta, com aviso de recebimento, ou pessoalmente, por
servidor designado.
§ 2º Não tendo sido encontrado nesta fase ou nas fases anteriores do procedimento, a
intimação é feita pelo diário oficial e/ou jornal local.
Art. 140 O
infrator pode apresentar recurso e as razões do mesmo contra a decisão que
conclui pela aplicação de penalidades, no prazo de 10(dez) dias, a contar da data da
intimação ou da decisão proferida.
Art. 141 Sendo
julgada procedente a decisão e não cabendo mais recurso administrativo no
procedimento será a mesma executada.
Parágrafo único. Nos casos de infração ao ajustado em convênio firmados pelo órgão
competente do Poder Público Municipal, são aplicadas as penalidades previstas nos
respectivos instrumentos ou as desta Lei Complementar, a critério do órgão competente
do Poder Público Municipal.
Art. 142 A pena de multa consiste no pagamento de montante correspondente a uma certa
quantidade de UFMC - Unidade Fiscal do Município de Cosmópolis, ou qualquer outra
unidade que venha a ser adotada pelo Poder Executivo, multiplicada pelo seu valor
unitário vigente na data do seu pagamento, como segue:
III - nas infrações muito graves, de até 1.200 (mil e duzentas) UFMCs;
§ 2º A multa deve ser paga em 30 (trinta) dias úteis, contados da intimação, e senão for
voluntariamente, será encaminhada ao setor jurídico competente do Município para
intentar a sua cobrança judicial.
Capítulo XXIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 144 Fica
o órgão competente do Poder Público Municipal autorizado a expedir as
normas técnicas, padrões e critérios, aprovados pelo Conselho Municipal do Meio
Ambiente, destinados a regulamentar esta Lei Complementar.
Art. 145 A
aplicação do presente Código, naquelas matérias de competência Federal e/ou
Estadual, somente entra em vigor após a celebração dos convênios com respectivos
órgãos federais e estaduais competentes da aplicação da legislação.
Art. 146 Fica
o Fundo Municipal do Meio Ambiente, autorizado a administrar as receitas
decorrentes da aplicação deste Código, proveniente de multas, licenciamentos e outros
atos.
Sandra A. B. Schwarz
Setor de Expediente
Nota: Este texto disponibilizado não substitui o original publicado em Diário Ofi