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Relatório-Análise-de-Dano-2.1-Fadiga-1
Universidade do Minho
Escola de Engenharia
Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica
Grupo 5
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Agradecimentos
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Resumo
Posteriormente, é feita a exposição dos dados recolhidos bem como a sua análise
do ensaio de fadiga realizado pela máquina Instrom 8800 a um aço de construção
ARCELOR. Devido à existência de vários ensaios mecânicos para determinar
propriedades dos materiais/componentes é feita uma abordagem dos mesmos
explicitando cada um deles. Tendo em conta que existe uma enorme diversidade na
geometria e material de construção, é realizada uma análise aos diferentes tipos de
provetes que, apesar de distintos, acabam por ser normalizados de forma a facilitar
cálculos inerentes ao exercício experimental. De seguida atendendo à variedade de
máquinas existentes para a realização destes tipos de ensaios é feita uma exposição das
mesmas.
Na parte final deste relatório são efetuados os cálculos para determinar o número
de ciclos bem como a tensão máxima associada ao ensaio realizado podendo obter
assim um ponto do início da curva SN para cargas elevadas e um número de ciclos
baixo.
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Índice
Resumo ......................................................................................................................... 4
Agradecimentos ............................................................................................................ 3
1. Introdução.............................................................................................................. 5
2. Fadiga .................................................................................................................... 7
3. Ensaios de Fadiga .................................................................................................. 8
3.1. Tipos de ensaios............................................................................................ 11
3.2. Tipos de máquinas utilizadas ........................................................................ 12
3.3. Tipos de provetes .......................................................................................... 13
3.4. Normas de ensaio .......................................................................................... 13
4. Análise do ensaio de fadiga realizado no laboratório ............................................ 14
4.1. Resultados da atividade laboratorial .............................................................. 14
5. Conclusão ............................................................................................................ 17
Índice de Figuras
Figura 1 - Diferentes fases da vida do material sujeito à fadiga...................................... 8
Figura 2 - (a) Diagrama S-N; (b) Onda sinusoidal representativa de tensões ciclica. ...... 8
Figura 3 - Máquina Instrom 8800. ................................................................................. 9
Figura 4 - Instron 8800 com provete.............................................................................. 9
Figura 5 - Provete depois da sua rutura........................................................................ 10
Figura 6 - Tipo de um ciclo sinusoidal apresentado num ensaio de fadiga ................... 10
Figura 7 - Esquema do tipo de ensaio de flexão rotativa. ............................................. 12
Figura 8 - Exemplos de máquinas de ensaio. ............................................................... 12
Figura 9 - Formatos mais utilizados do tipo de corpo................................................... 13
Figura 10 - Resultados Fornecidos .............................................................................. 14
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1. Introdução
Para realizar com sucesso esta tarefa, o grupo realizou várias reuniões via online,
nestas foram distribuídas tarefas. Por fim foi feita uma reunião em que apresentamos e
discutimos os diferentes resultados obtidos.
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2. Fadiga
A fadiga é composta por três fases principais, sendo estas a fase de iniciação, de
propagação e de rotura final. Durante a fase de iniciação, a carga provoca deslocamentos
nos grãos (originando tensões de corte) e estes formam concentração de tensões que por
si formam bandas de deslizamento que originam micro-fendas. De seguida dá-se a fase
de propagação, onde as micro-fendas originadas anteriormente se irão propagar através
do grão e continuarão a crescer através do material (agora devido à tensão normal). Por
fim, na fase de rotura, a fenda cresce até atingir o ponto de rotura final.
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O teste de fadiga é baseado no binómio tensão cíclica / número de ciclos. Pode ter
objetivos específicos como, por exemplo, determinar a tensão cíclica que determinado
material aguenta até à rotura para um certo número de ciclos ou, ainda, determinar o
número de ciclos que certa tensão cíclica aguenta até à rotura – entendendo-se por tensão
cíclica a tensão gerada por esforços cíclicos repetidos, sendo as mais comuns
caraterizadas por ondas sinusoidais (ou aproximações). Procura-se, muitas das vezes,
num ensaio deste tipo encontrar o limite de fadiga do material, o qual corresponde à
tensão máxima que não provocará rotura por maior que seja o número de ciclos. A relação
entre tensão (S- stress) e número de ciclos (N) pode ser graficamente observada no
diagrama S-N da figura 2a.
Figura 2 - (a) Diagrama S-N; (b) Onda sinusoidal representativa de tensões ciclica.
3. Ensaios de Fadiga
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Para esta experiência seria utilizada a máquina Instron 8800, equipamento adequado e
específico para este tipo de teste.
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Este tipo de ensaio consiste na aplicação de tensões num corpo de prova de forma cíclica,
para assim testar a resistência do material ao número de solicitações que lhe são feitas.
Um ciclo de tensão corresponde a um conjunto sucessivo de valores de tensão, que se
repete na mesma sequência e no mesmo período de tempo (função sinusoidal), obtendo
dessa forma um conjunto de tensões padrão que variam entre um valor de tensão máxima
e mínima muito abaixo da tensão de cedência, que serão repetidos um certo número de
vezes (ciclos) o que permitirá estudar a resistência aos esforços que o material vai sofrer
de forma repetida ao longo do seu tempo de utilização.
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• torção;
• tração-compressão;
• flexão;
• flexão rotativa.
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Existem vários tipos de máquinas específicas para cada tipo de ensaio de fadiga,
sendo necessário utilizar sempre a mais adequada tendo essa possibilidade. Algumas
dessas pode-se observar na seguinte figura:
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Para além disto, os ensaios variam também pelo tipo de corpo de prova a utilizar que
pode ser a própria peça ou um protótipo, produtos acabados tais como barras, chapas,
tubos, etc. ou provetes maquinados que em geral são secção circular ou retangular.
O corpo de prova deve ser usinado e ter bom acabamento superficial, para não
prejudicar os resultados do ensaio. A forma e as dimensões do corpo de prova variam, e
constituem especificações do fabricante do equipamento utilizado. O ambiente onde é
feito o ensaio também é padronizado.
Nas figuras abaixo pode-se observar os tipos mais utilizados:
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Colocado o provete na máquina Instron 8874, este foi sujeito a ciclos de carga
de tração sinusoidal com uma frequência de 5Hz (constante) sendo o máximo da
sinusoide de +14626N e o mínimo +344N. A rutura do componente ocorreu 101
minutos após o início do ensaio.
Gráfico 2: Tensão
cíclica em função do
tempo
=�× = × × = ���� �
Em que,
N= número de ciclos
f= frequência (Hz)
n= tempo em segundos
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5. Conclusão
Em suma, com esta atividade experimental vai ser possível melhorar o estudo de
esforços dinâmicos contribuindo para um dimensionamento mais seguro, assim, o
grupo espera ter correspondido às expetativas para que o restante do semestre em
Integradora possa correr como esperamos.