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INTRODUÇÃO À BIOLOGIA

AULA 1 – CARACTERIZANDO A VIDA

Os seres vivos caracterizam-se pela presença de:

 Composição química complexa e definida; AULA 3 – NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO EM BIOLOGIA


 Metabolismo (anabolismo e catabolismo);
 Código genético (DNA e RNA simultâneos); O estudo dos seres vivos pode ser feito de maneira
 Presença de célula (unicelular ou pluricelular); crescente de complexidade:
 Irritabilidade, ou seja, resposta a estímulos
externos (ação e reação);  Átomos: menores unidades da matéria;
 Nutrição (autótrofo ou heterótrofo);  Moléculas: formada por um conjunto de átomos;
 Crescimento;  Organoides: componentes funcionais das
 Reprodução (sexuada ou assexuada); células;
 Hereditariedade (transmissão de genes);  Células: menor estrutura dotada de vida;
 Mutabilidade;  Tecidos: conjunto organizado de células com
 Evolução; origem comum;
 Capacidade de adaptação ao ambiente;  Órgãos: conjunto organizado de tecidos;
 Movimento;  Sistemas: conjunto organizado de órgãos;
 Ciclo vital.  Indivíduo ou organismo complexo: formado por
diversos sistemas trabalhando de maneira
organizada;
 População: conjunto de indivíduos da mesma
espécie que ocupa um determinado território;
 Comunidade: conjunto de populações que ocupa
AULA 2 – SUBDIVISÕES DA BIOLOGIA um determinado território;
 Ecossistema: formado pela comunidade mais os
Para facilitar o estudo didático dos seres vivos há uma fatores abióticos do ambiente (fatores químicos e
divisão da Biologia em várias áreas, tais como: físicos);
 Bioma: grande ecossistema dotado de clima,
 Bioquímica: estudo das substancias químicas e flora e fauna tópicos;
suas reações nos seres vivos;  Biosfera: conjunto de todos os ecossistemas do
 Citologia: estudo das células; planeta Terra.
 Bioenergética: estudos das transformações de
energia nos seres vivos;
 Histologia: estudo dos tecidos;
 Embriologia: estudo do desenvolvimento
embrionário;
 Taxionomia ou taxonomia: estudo responsável AULA 4 – O MÉTODO CIENTÍFICO
pela descrição, classificação, nomenclatura e
identificação dos seres vivos; Conceito
 Sistemática: estudo das relações de parentesco
entre os seres vivos; O método científico trata da sequência de procedimentos
 Virologia: estudo dos vírus; para a correta produção de conhecimento científico, de
 Bacteriologia: estudo das bactérias; acordo com regras estabelecidas.
 Micologia: estudos dos fungos;
 Microbiologia: estudo dos seres microscópicos
(bactérias, protozoários etc);
 Parasitologia: estudo das relações entre Etapas
parasitas e hospedeiros e suas consequências;
 Zoologia: estudo dos animais; São as etapas do método científico:
 Botânica: estudo dos vegetais;
 Ecologia: estudo das interações entre os seres e 1) Observação de um evento;
o ambiente onde vivem; 2) Lançamento de hipóteses;
 Morfologia: estudo da forma das estruturas que 3) Teste das hipóteses por meio de experimentos,
compões um organismo; obedecendo à existência de um grupo controle e
 Fisiologia: estudo do funcionamento das um grupo experimental;
estruturas que compões um organismo; 4) Análise dos resultados: conclusivos ou não
 Evolução: estudo da ancestralidade das espécies conclusivos;
e seus processos de transformações ao longo do 5) Se os resultados forem conclusivos, lançamento
tempo; de uma teoria.
 Genética: estudo da hereditariedade e dos
genes;
 Biotecnologia: estudo de técnicas de
manipulação de seres vivos para benefício
humano.

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BIOQUÍMICA

AULA 1 – VISÃO GERAL: PRINCIPAIS Características gerais


CONSTITUINTES DOS SERES VIVOS
 São substâncias inorgânicas;
Visão geral da Bioquímica  Necessários em pequenas doses diárias;
 Funções gerais:
 Principais elementos químicos presentes nos o Estrutural ou plástica;
seres vivos: C, H, O, N, P, S. o Reguladora.
 Moléculas ou substâncias presentes nos seres
vivos:  Estão sob as formas:
o Inorgânicas: água e sais minerais; o Dissolvida em água;
o Orgânicas: carboidratos, lipídios, o Cristais ou imobilizados.
proteínas, vitaminas e ácidos nucleicos.
 Quanto à necessidade de consumo diário:
 Metabolismo celular: o Microminerais;
o Anabolismo: reações de síntese ou o Macrominerais.
união;
o Catabolismo: reações de análise ou
quebra.
Exemplos, papeis biológicos (PB) e consequências da
carência (CC)

Cálcio

 PB: formação de ossos e dentes; contração


muscular; coagulação do sangue.
AULA 2 – ÁGUA  CC: perda da rigidez óssea; desmineralização
óssea.
Características gerais

 Molécula composta: H2O;


 Polar: possui polo positivo e negativo; Fosfato
 Solvente de muitas substâncias (universal);
 Tensão superficial: as moléculas de água  PB: formação de ossos e dentes; estrutura da
próximas à superfície de um recipiente (ou em membrana plasmática; estrutura do ATP;
lagos) estabelecem maior número de ligações de estrutura do DNA.
hidrogênio, criando uma forte tensão entre elas.  CC: fraqueza; desmineralização óssea.
Tal fenômeno permite com insetos consigam
ficar parados ou até caminhar sobre a lâmina de
água;
 Classificação das substâncias quanto à Ferro
solubilidade em água:
o Hidrofílica: substâncias solúveis;  PB: integrante da hemoglobina e dos citocromos.
o Hidrofóbicas: substâncias insolúveis.  CC: anemia ferropriva; fraqueza.
 Participação da água em reações químicas:
o Reações de hidrólise: quebra com
ajuda da água;
Sódio, potássio e cloro
o Reações de síntese por desidratação:
união com perda de água.
 PB: atuam na polarização da célula; formação
dos impulsos nervosos; regulação do pH.
 Participa do transporte de substâncias;
 Atua como regulador térmico;  CC: fraqueza; fadiga muscular; desequilíbrio
osmótico.
 Substância mais abundante nos seres vivos;
 Variações do teor de água nos seres vivos:
o Entre seres vivos;
o Entre tecidos ou órgãos do mesmo
indivíduo; Flúor
o Entre faixas etárias diferentes.
 PB: formação dos ossos e dentes (esmalte).
 CC: favorece a formação de cáries dentárias.

Iodo

AULA 3 – SAIS MINERAIS  PB: composição dos hormônios da tireoide.


 CC: bócio endêmico.

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BIOQUÍMICA

Magnésio Características gerais

 PB: componente da clorofila; cofator de muitas  Substâncias orgânicas;


enzimas.  Baixa solubilidade em água;
 CC: prejuízo ao crescimento vegetal.  Possuem longas cadeias carbônicas (ácidos
graxos);
 Funções biológicas gerais:
o Reserva energética;
o Isolante térmico;
o Impermeabilizante;
o Estrutural ou plástico.

AULA 4 – CARBOIDRATOS OU GLICÍDIOS

Características gerais Classificação

 Sinônimos: glicídios ou açúcares; Glicerídeos


 Substâncias orgânicas;
 Esqueleto químico básico: C, H, O;  Conhecidos como óleos e gorduras;
 Funções gerais:  Feitos de ácidos graxos + glicerol (álcool);
o Energética;  Reserva energética;
o Estrutural ou plástica;  Óleo ≠ gordura.

 A quantidade de carboidratos em um alimento é


medida em calorias ou quilocalorias;
 Alimentos diet: destinados a um público Cerídeos
específico;
 Alimentos light: destinados a uma dieta  Conhecidos como ceras;
hipocalórica.  Feitos de ácidos graxos + grupo álcool;
 Impermeabilizantes.

Classificação
Fosfolipídios
Monossacarídeos
 Lipídios compostos;
 Mais simples;  São ditos anfipáticos ou anfifílicos;
 Unidades estruturais(monômeros);  Presentes na membrana plasmática.
 Fórmula química geral: Cn(H2O) n
 Exemplos: triose, tetrose, pentose, hexose.

Esteroides

Dissacarídeos  Lipídios especiais;


 Formados de anéis carbônicos interligados;
 Originados da união entre dois  Exemplos: colesterol e ergosterol.
monossacarídeos;
 Síntese por desidratação;
 Exemplos: lactose, maltose, sacarose.

Polissacarídeos
AULA 6 – COLESTEROL: HDL E LDL
 Carboidratos complexos (polímeros);
 Originados da união de vários monossacarídeos; Tipos de Colesterol:
 Exemplos: glicogênio, amido, quitina, celulose.
 A classificação é baseada na associação entre:
colesterol + proteína plasmática de transporte =
lipoproteína;
 Os tipos:
o VLDL: baixíssima densidade
o LDL: baixa densidade
o HDL: alta densidade
AULA 5 – LIPÍDIOS
 Lidograma: exame diagnóstico da presença a
quantidade de cada tipo de colesterol.

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BIOQUÍMICA

VLDL:  CC: cegueira noturna; xeroftalmia; ressecamento


dos epitélios.
 Transporta triglicerídeos e um pouco de
colesterol até as células;
 Seu excesso pode formar placas de gordura nos
vasos sanguíneos (placas de ateroma). Vitamina B1, B6, B8, B9, B12

LDL:  PB: coenzimas do metabolismo de proteínas,


lipídios e ácidos nucléicos.
 É chamado de colesterol ruim;  CC: B1 = beribéri; B6, B9, B12 = anemia; B8 =
 Presente em grandes quantidades em alimentos dermatite.
que possuem altos níveis de gordura saturada e
trans;
 O excesso leva à formação de placas de
Vitamina B3 (Niacina)
ateroma;
 Principal forma de transporte de colesterol no
 PB: metabolismo do sistema nervoso.
plasma.
 CC: pelagra (doença dos 3D´s).
HDL:

 É chamado de colesterol bom; Vitamina C (Ácido ascórbico)


 Retira o excesso de colesterol dos tecidos e leva
até o fígado, que produz a bile;  PB: antioxidante; favorece a absorção intestinal
 Produzido a partir do consumo de gordura de ferro; fortalece a imunidade; formação de
insaturada; colágeno.
 CC: escorbuto.
DISLIPIDEMIA:

 Situação clínica em que o indivíduo apresenta


alta concentração de LDL e baixa concentração Vitamina D (Calciferol)
de HDL no plasma sanguíneo.
 PB: favorece a absorção intestinal de cálcio.
 CC: raquitismo (crianças); osteomalácia
(adultos).

Vitamina E (Tocoferol)
AULA 7 – VITAMINAS
 PB: antioxidante.
 CC: alterações neurológicas; esterilidade
(experimental).
Características gerais

 Substâncias orgânicas;
 Possuem pequeno peso molecular e tamanho; Vitamina K
 Não sofrem digestão quando ingeridas;
 São quimicamente e funcionalmente PB: metabolismo da coagulação sanguínea.
diversificadas;  CC: hemorragias.
 Função geral: reguladores do metabolismo;
 Classificação das vitaminas quanto à
solubilidade:
o Hidrossolúveis: solúveis em água;
o Lipossolúveis: insolúveis em água.

AULA 8 – PROTEÍNAS: ESTRUTURA E FUNÇÕES


Tipos de vitaminas, papéis biológicos e
consequências da carência Características gerais

Vitamina A (Retinol)  Substâncias orgânicas;


 São macromoléculas: polímeros formados por
 PB: formação dos pigmentos visuais; aminoácidos;
manutenção dos epitélios.  Ligações peptídicas:
o São ligações entre os aminoácidos;

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BIOQUÍMICA

o Classificadas como reações de síntese


por desidratação.
Classificação das proteínas quanto à estrutura

Estrutura dos aminoácidos

A ligação peptídica

Sendo:

 X e Z: aminoácidos quaisquer
 W: dipeptídeo
 Y: ligação peptídica

AULA 9 – ENZIMAS: PROTEÍNAS ESPECIAIS

Características gerais das enzimas

 Catalisadores biológicos: aceleram a velocidade


das reações químicas sem aumentar a energia
Classificação dos aminoácidos quanto à obtenção
de ativação;
 Especificidade: encaixe ao substrato de acordo
 Naturais: produzidos pelo próprio organismo por
com modelo da “chave-fechadura”;
meio de reações químicas próprias;
 Reutilizáveis: não são consumidas durante a
 Essenciais: obtidos apenas por meio da
reação química;
alimentação.
 Reversibilidade: algumas enzimas podem
converter reagentes em produtos e vice-versa.

Papéis biológicos das proteínas

 Estrutural: colágeno e queratina;


 Transporte: hemoglobina e mioglobina;
 Motor: miosina e actina;
 Defesa: imunoglobulina (anticorpo);
 Hormonal: insulina e glucagon;
 Catalisador (enzimático): amilase, pepsina e
tripsina;
Atenção: Holoenzimas: são enzimas cuja ativação
 Nutricional: caseína, ovoalbumina. depende de um cofator (que pode ser um sal mineral ou
uma vitamina).

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BIOQUÍMICA

Fatores que influenciam a atividade enzimática Noções de imunologia

Temperatura  Antígeno: partículas estranhas ao organismo;


 Toxina: substâncias produzidas por um
 Em temperatura ideal ou ótima: velocidade organismo capazes de prejudicar outro
máxima; organismo.
 Em baixa temperatura: velocidade mínima;
 Em alta temperatura: ocorre a desnaturação.
Ligação antígeno-anticorpo
pH

 Em pH ideal ou ótimo: velocidade máxima;


 Em pH diferente do ideal: velocidade mínima;
 Em alta temperatura: ocorre a desnaturação.

Concentração de substratos

 Quantidade igual ou maior que a de enzimas:


velocidade máxima;
 Quantidade menor que a de enzimas: velocidade
mínima.

Presença de inibidores

 Substâncias que atrapalham ou impedem o


encaixe perfeito entre enzima e substrato.

AULA 10 – ANTICORPOS: PROTEÍNAS DE DEFESA

Visão geral do sistema imunológico A imunização

 Órgãos: baço, timo e linfonodos;  Ativa: o organismo produz o anticorpo após


 Tecido linfático: responsável pela produção das contato com o antígeno.
células de defesa;  Passiva: o organismo recebe anticorpos prontos.
 Células brancas do sangue: leucócitos;
 Imunoglobulinas ou anticorpos: proteínas de
defesa.
Vacina Soro terapêutico
Contém antígenos Contém anticorpos
Os anticorpos ou imunoglobulinas (Ig) atenuados prontos
Imunização ativa Imunização passiva
Prevenção Tratamento

AULA 11 – ÁCIDOS NUCLÉICOS

Visão geral

 São substâncias orgânicas;


 São macromoléculas;
 Polímeros de nucleotídeos;
 Tipos:
o DNA ou ADN: Ácido Desoxirribonucléico;
o RNA ou ARN: Ácido Ribonucléico.

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BIOQUÍMICA

Os nucleotídeos Estrutura do DNA

 São monômeros;  1953, Watson e Crick;


 São formados por três partes:  Dupla fita ou dupla cadeia de
o Base nitrogenada; desoxirribonucleotídeos;
o Grupo fosfato;  Relação de Chargaff: A = T; C = G;
o Pentose (açúcar de 5 carbonos).  As ligações de hidrogênio unem as duas fitas do
DNA.

O RNA ou ARN

Localização na célula
 Nucleotídeos de DNA e de RNA:
 Procariótica: citoplasma;
Desoxirribonucleotídeo  Eucariótica: no interior do núcleo, do citoplasma,
das mitocôndrias e cloroplastos.

Papéis biológicos

 Participa do controle do metabolismo a partir de


informações do DNA.

Ribonucleotídeo

Tipos de RNA

 RNAm: RNA mensageiro;


 RNAt: RNA transportador;
 RNAr: RNA ribossômico.

Estrutura do RNA
Atenção: Nucleosídeos: formados por uma pentose mais
uma base nitrogenada.  Fita ou cadeia simples de ribonucleotídeos.

O DNA ou ADN

Localização na célula

 Procariótica: formando o nucleoide e o


plasmídeo;
 Eucariótica: no interior do núcleo, das
mitocôndrias e cloroplastos.

Papéis biológicos

 Material genético hereditário;


 Controle celular.

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INTEGRAÇÃO METABÓLICA

AULA 1 – VISÃO INTEGRADA AULA 4 – ESTADO ALIMENTADO

Integração Metabólica: estudo que se baseia nas


informações bioquímicas da alimentação para entender os
processos fisiológicos que acontecem no ser humano.

AULA 2 – FISIOLOGIA DA NUTRIÇÃO

Nutrição: ingestão, degradação e absorção do alimento;

Importantes organizações relacionadas aos processos de


nutrição:

 Intestinos: órgão importante de absorção de


nutrientes pós-digestão
 Fígado: órgão que regula a distribuição de
nutrientes para o corpo
 Pâncreas: responsável pela liberação dos
hormônios Insulina (de efeito anabólico) e
Glucagon (de efeito catabólico)
 Músculos: Tecidos importantes para a contração
muscular
 Adipócitos: células do tecido adiposo com
capacidade de armazenamento de gordura
 Encéfalo: região composta por tronco cerebral,
cérebro e cerebelo e de vital importância para
controle do ser humano

AULA 3 – METABOLISMO ENERGÉTICO DE


CARBOIDRATOS E LIPÍDIOS

AULA 5 – ESTADO DE JEJUM

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INTEGRAÇÃO METABÓLICA

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INTRODUÇÃO AO
ESTUDO DA CÉLULA
AULA 1 – HISTÓRICO DO ESTUDO DAS CÉLULAS AULA 2 – TIPOS BÁSICOS DE CÉLULAS: MODELOS
CELULARES
Breve histórico do estudo das células
Quadro comparativo entre os tipos básicos de células
1665, Robert Hooke

 Realizou estudo com cortiça vegetal; Célula procariótica Célula eucariótica


 Denominou “células” as pequenas cavidades
vazias e repetidas que encontrou.
Mais simples Mais complexas

1674, Antony van Leeuwenhoek Mais primitiva Derivada das


procarióticas
 Observou seres unicelulares em gotículas de
água de uma lagoa.
DNA no citoplasma DNA em forma de
(denominado cromatina e guardado
nucleoide) no núcleo
1838, Mathias Schleiden
Sem endomembranas Com endomembranas
 Após várias observações concluiu: todos os
(organelas
vegetais são dotados de células.
membranosas)

Presente em bactérias Presente em


1839, Theodor Schwann e cianobactérias protozoários, algas,
fungos, animais e
 Após várias observações concluiu: todos os vegetais
animais são dotados de células.

1855, Rudolph Virchow

 Afirmou: toda célula provém de outra


preexistente.

A teoria celular
Figura 1: Comparativo entre células eucarióticas e
 Todo ser vivo é dotado de célula. Logo, a célula procarióticas
é a unidade da vida;
 Toda célula provém de outra preexistente. Fonte: http://tonygil.mex.tl/539492_La-Celula.html

Fonte: http://dicasdeciencias.com/2013/03/28/diferencas-
entre-as-celulas-animal-e-vegetal/comment-page-1/

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INTRODUÇÃO AO
ESTUDO DA CÉLULA

Fonte:https://sites.google.com/site/profmariadocarmoleao/c
elula

Figura 2: Comparativo entre células eucarióticas animais e


vegetais

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ENVOLTÓRIOS CELULARES

AULA 1 – VISÃO GERAL Parede celular

Membrana plasmática  Revestimento externo à membrana plasmática;


 Características da parede celular:
 Envoltório obrigatório em todas as células; - Porosa;
 Composição química: fosfolipoprotéica; - Não seletiva;
 Estrutura: Modelo do Mosaico Fluido (proposto - Possui certa rigidez e resistência.
em 1972, por Nicholson & Singer).  Ocorrência da parede celular nos seres vivos e
composição química:
- Bactérias: peptideoglicano.
- Fungos: quitina.
- Plantas e algas: celulose
Bicamada  A parede celular vegetal:
fosfolipídica - Primária: composta de celulose, delgada e
(5nm) flexível;
- Secundária: composta de celulose, pectina e
lignina; espessa e rígida.

Fonte: http://www.genomasur.com/lecturas/Guia04.htm
AULA 2 – GLICOCÁLIX

Visão geral:
 Substâncias que podem estar ligadas à
membrana plasmática: Camada externa e ligada à membrana plasmática da
- Glicocálix ou glicocálice: carboidratos com maioria das células animais.
função de reconhecimento celular;
- Colesterol: exclusivo em células animais Composição química:
(confere resistência).
 Funções da membrana plasmática:  Esfingolipídios: associação entre lipídio e
- Permeabilidade seletiva; esfingosina (tipo de amino-álcool);
- Revestimento;
 Glicolipídios: associação entre lipídios e
- Proteção;
- Delimitação. carboidratos;
 Glicoproteínas: associação entre proteínas e
Especializações ou adaptações da membrana plasmática oligossacarídeos;
 Peptidioglicanos: associação entre proteínas e
açúcares aminados.

Funções:

Fonte:  Reconhecimento celular;


http://images.slideplayer.com.br/3/1258003/slides/slide_51.  Proteções contra agressões físicas e químicas;
jpg  Enzimática (exemplo: lactase);
 Antigênica: ação contra vírus;
 Movimento: confere um maio viscoso no meio
extracelular;

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ENVOLTÓRIOS CELULARES

 Reprodução: reconhecimento entre óvulos e - Exocitose: saída de substâncias da célula.


espermatozoides;
 Inibição por contato: evita o crescimento
desordenado de tecidos e órgãos.

AULA 4 – TRANSPORTE PASSIVO: DIFUSÃO E


OSMOSE

Difusão

 Passagem de moléculas através da bicamada


fosfolipídica ou das proteínas integrais.
 Ocorre à favor do gradiente de concentração (do
meio hipertônico para o meio hipotônico).
 Tende a tornar os meios isotônicos.
 Tipos de difusão:
- Simples: através da bicamada fosfolipídica.
Exemplo: transporte de gases (O2 e CO2).
- Facilitada: através das proteínas integrais.
Exemplo: transporte de glicose.

Osmose
AULA 3 – FISIOLOGIA DA MEMBRANA PLASMÁTICA
 Passagem de solvente (água) do meio hipotônico
para o meio hipertônico (em relação ao soluto). O
Características da membrana plasmática soluto em questão é, normalmente, o sal (NaCl)
ou a sacarose (açúcar).
 Composição: fosfolipoprotéica;  Depende do gradiente de concentração.
 Propriedade: permeabilidade seletiva  Tende a tornar os meios isotônicos.
(controle da entrada e saída de substâncias  A membrana plasmática é dita semipermeável
da célula). em relação às soluções água + sal e água +
açúcar, pois:
- É impermeável em relação ao soluto (sal ou
açúcar).
Tipos de transporte através da membrana plasmática - É permeável em relação ao solvente (água).

 Transporte de moléculas: íons, água e


monômeros;
 Transporte em massa ou em vesículas:
polímeros ou soluções.

AULA 5 – TRANSPORTE PASSIVO: OSMOSE NA


Transporte de moléculas CÉLULA VEGETAL E ANIMAL

 Ocorre através da bicamada fosfolipídica ou das


proteínas;
 Fatores que influenciam o transporte:
- Gradiente de concentração: meios isotônico, Osmose em célula Osmose em célula
hipotônico e hipertônico; animal vegetal
- Tamanho e carga das moléculas;
- Temperatura do meio extracelular.
 Tipos de transporte de moléculas: Ausência de parede Presença de parede
- Passivo: difusão e osmose; celular e vacúolo celular e vacúolo
- Ativo: bomba de íons.

Sofre ruptura (lise) Não sofre ruptura (lise)


quando colocada em quando colocada em
Transporte em massa ou vesicular meios muito meios muito
hipotônicos. hipotônicos.
 Ocorre fluxo de grandes volumes de substâncias;
 Depende de deformações da membrana
plasmática;
 Tipos de transporte em massa: Considere, na imagem abaixo:
- Endocitose: entrada de substâncias na I. meio hipertônico
célula; II. meio isotônico

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ENVOLTÓRIOS CELULARES

III. meio hipotônico Fonte:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Bomba_de_s%C3%B3dio
A. célula animal plasmolisada (crenada)
B. célula animal após ruptura
(plasmoptise)
C. célula vegetal plasmolisada (murcha)
D. célula vegetal túrgida

AULA 7 – ENDOCITOSE E EXOCITOSE

Endocitose

 Transporte em massa de entrada de materiais na


célula;
 Pode ser:
- Fagocitose: entrada de partículas sólidas
grandes por meio de evaginações da
membrana plasmática;
- Pinocitose: entrada de partículas diluídas
por meio de invaginações da membrana
plasmática.

Exocitose

 Transporte em massa de saída de materiais da


célula;
 Pode ser:
- Clasmocitose: eliminação de resíduos
celulares. Pode ser considerada uma
Fonte: http://tanya- defecação celular;
biologia.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.html - Secreção celular: eliminação de produtos
úteis a partir do metabolismo celular
(hormônios, enzimas).

AULA 6 – TRANSPORTE ATIVO

Características

 Passagem de moléculas através das proteínas


integrais;
 Ocorre contra o gradiente de concentração (do
meio hipotônico para o meio hipertônico);
 Demanda gasto de energia por parte da célula;
 Exemplos:
- Bomba de hidrogênio (H+): ocorre nas
células da parede intestinal;
- Bomba de sódio e potássio (Na+/K+): ocorre
em todas as células do corpo.

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CITOPLASMA

AULA 1– VISÃO GERAL o Filamentos intermediários: feitos de proteína


queratina. Forma os desmossomos (reforços
Características gerais do citoplasma entre células epiteliais).

 Porção gelatinosa que preenche o interior da


célula;
 Localização: Centríolos
o Células procarióticas: representa todo o
material que preenche o interior da célula;  Estrutura citoplasmática organizada a partir das
o Células eucarióticas: representa a porção proteínas dos microtúbulos;
localizada entre a membrana plasmática o  Originados no centrossomo;
núcleo.  São duplicados na interfase celular (período G2);
 Presentes apenas em eucariontes;
 Originam os cílios e os flagelos:
o Cílios: são curtos e numerosos. Exemplo:
Componentes do citoplasma em células eucarióticas cílios dos paramécios;
o Flagelos: são longos e pouco numerosos.
 Hialoplasma ou citosol: água, íons e moléculas Exemplo: flagelo dos espermatozoides.
orgânicas;
 Citoesqueleto: proteínas estruturais;
 Orgânulos ou organelas: estruturas com forma e
função específicas;
 Inclusões citoplasmáticas: gotículas e grãos de
substâncias.

AULA 3 – RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO E


COMPLEXO GOLGIENSE

Retículo endoplasmático

 Organela membranosa. Apresenta-se como um


AULA 2 – RIBOSSOMOS, CITOESQUELETO E conjunto de canais interligados;
CENTRÍOLOS  Presente apenas em células eucarióticas;
 Encontra-se ligado à carioteca;
Ribossomos  Função geral: transporte de substâncias;
 Tipos de Retículo endoplasmático:
 Presente no citoplasma de todas as células; o R. E. Liso ou Agranular: não apresenta
 Apresenta forma de pequenos grãos; ribossomos aderidos. Funções: metabolismo
 Formados por RNAr + proteínas associadas, de lipídios e armazenamento de íons cálcio;
possuindo duas subunidades; o R. E. Rugoso ou Granular: possui
 Origem nos eucariontes: no nucléolo (interior do ribossomos aderidos. Funções: síntese
núcleo); proteica e metabolismo de carboidratos.
 Podem ser encontrados:
o Dispersos no citoplasma;
o Aderidos ao Retículo Endoplasmático
Rugoso ou Granuloso (apenas em Complexo golgiense
eucariontes);
o Presos na face interna da carioteca (apenas  Organela membranosa;
em eucariontes).  Apresenta-se como um conjunto de sacos
 Função dos ribossomos: síntese proteica interligados e empilhados;
(produção de proteínas).  Presente apenas em células eucarióticas;
 Localiza-se próximo ao retículo endoplasmático;
 Funções:
o Armazenamento e maturação de produtos
Citoesqueleto originados no retículo endoplasmático;
o Formação de vesículas: secreção celular,
 Rede de filamentos proteicos; lisossomos, peroxissomos, acrossomo dos
 Presente apenas em células eucarióticas; espermatozoides e fragmoplastos.
 Componentes formadores do citoesqueleto:
o Microfilamentos; feitos de proteína actina.
Confere consistência ao hialoplasma. É
responsável pela formação dos
pseudópodes;
o Microtúbulos: feitos de proteína tubulina.
Origina os centríolos;
AULA 4 – LISOSSOMOS, PEROXISSOMOS,
GLIOXISSOMOS E VACÚOLO

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1
CITOPLASMA

Lisossomos células eucarióticas, pois somente se conhecia


que algumas bactérias eram capazes de produzir
 Organelas membranosas; H2.
 Apresentam-se como pequenas vesículas ricas  Os hidrogenossomos são encontrados numa
em enzimas digestivas; variedade de organismos de vida livre e parasitas
 Presentes apenas em células eucarióticas; que habitam ambientes pobres em oxigênio ou
 Função: digestão celular. em anoxia. O grupo mais estudado é o de
o Autofágica: digestão de estruturas internas protozoários parasitas anaeróbicos como as
da célula com objetivo de promover a tricomonas, cujo melhor exemplo é o
renovação da célula; de Trichomonas vaginalis, parasita do trato
o Heterofágica: digestão de substâncias
urogenital de seres humanos. Também são
obtidas após uma endocitose.
encontrados em protozoários de vida livre que
vivem em ambientes pobres em oxigênio como o
fundo de lagos e oceanos, em protozoários que
Peroxissomos habitam o rúmen de diversos mamíferos e em
fungos. Apresentam forma esférica, na grande
 Organelas membranosas; maioria dos casos, com dimensões em torno de
 Apresentam-se como pequenas vesículas ricas 0,5 mm. São estruturas que se apresentam como
em enzimas oxidativas; unidades isoladas, não ramificadas e distribuídas
 Presentes apenas em células eucarióticas; na célula em locais definidos, como nos centros
 Função: oxidação de substâncias nocivas como com necessidades energéticas.
álcool e água oxigenada.
Mitossomos
2 H2O2 2 H2O + 1/2 O2
 Os mitossomos estão presentes em protozoários
Água oxigenada água oxigênio dos gêneros Entamoeba e Giardia que precisam
produzir energia para seu metabolismo, também
(tóxica) (produtos atóxicos) são bolsas que geram ATP automaticamente em
anaerobiose.

Glioxissomos

 Organelas membranosas;
 Apresentam-se como pequenas vesículas ricas
em enzimas que oxidam lipídios no interior das
sementes, convertendo-os em carboidratos; AULA 6 – MITOCÔNDRIAS E CLOROPLASTOS
 Presentes apenas em células vegetais.
Mitocôndrias

 Organelas membranosas. São dotadas de dupla


Vacúolos membrana envolvente;
 Presente apenas em células eucarióticas;
 Organelas membranosas;  Apresenta DNA e ribossomos próprios;
 Apresentam-se como grandes bolsas;  Função: respiração celular aeróbica;
 Presentes apenas em células eucarióticas;  Morfologia de uma mitocôndria (ver esquema
 Função: abaixo):
o Em vegetais: armazenamento de água e
minerais (eletrólitos);
o Em protozoários de água doce (exemplo:
paramécio): vacúolo pulsátil
(osmorregulação).

AULA 5 – HIDROGENOSSOMOS E MITOSSOMOS

Hidrogenossomos

 Organela com capacidade de produzir hidrogênio Fonte:


molecular, fato absolutamente estranho em http://www.centrocienciajunior.com/miudos_graudos/vamo
sfalar01.asp?id=905

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2
CITOPLASMA

 A respiração celular: Fonte:


o Oxidação completa da glicose com produção http://www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/teoria-
de ATP; endossimbiotica.asp
o Consumo de gás oxigênio (O2);
o Liberação de água (H2O) e gás carbônico
(CO2).

Cloroplastos

 Organelas membranosas;
 São dotadas de dupla membrana envolvente;
 Presente apenas em células eucarióticas;
 Apresenta DNA e ribossomos próprios;
 Função: fotossíntese;
 Morfologia de um cloroplasto (ver esquema
abaixo):

Fonte: http://www.alunosonline.com.br/biologia/os-
cloroplastos.html

 A fotossíntese:
o Produção de matéria orgânica a partir de
matéria inorgânica na presença de luz;
o Depende de pigmentos fotossintéticos como
a clorofila.

Hipótese simbiótica para a origem de mitocôndrias e


cloroplastos

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3
ESTUDO DO NÚCLEO

AULA 1 – NÚCLEO: VISÃO GERAL

Caracterizando o núcleo celular

 Presente apenas em células eucarióticas. AULA 3 – CENTRÔMERO E TIPOS DE


 Funções básicas: CROMOSSOMOS
- Armazena o DNA celular;
- Controla o metabolismo celular; As constrições
- Hereditariedade.
 Classificação:  São regiões visíveis como pontos de
- Anucleada: hemácias de mamíferos; estrangulamento em cromossomos espiralados
- Mononucleadas: maioria das células; ou condensados.
- Polinucleadas: miócitos (fibras musculares).
O centrômero
Componentes o núcleo celular
 Corresponde a constrição primária do
Estudo de um núcleo interfásico: cromossomo.

 Carioteca: envelope nuclear; Tipos de cromossomos quanto à posição do


 Nucleoplasma ou cariolinfa: material gelatinoso centrômero
que preenche o núcleo;
 Nucléolo: corpúsculo condensado que produz
ribossomos;
 Cromatina: Filamento de DNA associado a
proteínas histonas.

AULA 2 – CROMATINA E CROMOSSOMO

Cromatina

 Filamento de DNA associados a proteínas


chamadas histonas. * Fonte: http://www.estudopratico.com.br/wp-
 Nucleossomos: são as unidades formadoras da content/uploads/2013/12/tipos-de-cromossomos.jpg
cromatina, sendo formados por 8 (oito) histonas
associadas a um filamento de DNA.
 Tipos de cromatina:
- Eucromatina: trechos menos espiralados da
cromatina e com genes ativos na produção
de proteínas;
- Heterocromatina: trechos de mais
espiralados de cromatina e com genes AULA 4 – ÁCIDOS NUCLEICOS: VISÃO GERAL
inativos na produção de proteínas.
Visão geral
Cromossomo
 São substâncias orgânicas;
 Filamento intensamente condensado (ou  São macromoléculas;
espiralado) de cromatina.  Polímeros de nucleotídeos;
 É observado em células em divisão celular.  Tipos:
 Tipos de cromossomos: - DNA ou ADN: Ácido Desoxirribonucléico
- Cromossomo simples: possui apenas uma - RNA ou ARN: Ácido Ribonucléico
cromatina intensamente espiralada;
- Cromossomo duplicado: possui duas Os nucleotídeos
cromatinas intensamente espiraladas e
unidas por um centrômero. Cada parte do
 São monômeros;
cromossomo passa a ser chamado de
 São formados por três partes:
cromátide.
- Base nitrogenada
 A duplicação das cromatinas que irão formar o
- Grupo fosfato
cromossomo duplicado ocorre no período S da
- Pentose (açúcar de 5 carbonos)
interfase.

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1
ESTUDO DO NÚCLEO

AULA 6 – ÁCIDOS NUCLEICOS: RNA

O RNA ou ARN
 Nucleotídeos de DNA e de RNA:
 Localização na célula:
Desoxirribonucleotídeo
- Procariótica: citoplasma.
- Eucariótica: no interior do núcleo, do
citoplasma, das mitocôndrias e cloroplastos.
 Papéis biológicos:
- Participa do controle do metabolismo a partir
de informações do DNA.
 Tipos de RNA:
- RNAm: RNA mensageiro
- RNAt: RNA transportador
Ribonucleotídeo - RNAr: RNA ribossômico
 Estrutura do RNA :
- Fita ou cadeia simples de ribonucleotídeos.

Atenção: Nucleosídeos: formados por uma pentose mais


uma base nitrogenada. AULA 7 – CÓDIGO GENÉTICO: DUPLICAÇÃO

Duplicação ou replicação de DNA

 Ocorre no período S da interfase celular.


 É dita semiconservativa, pois conserva uma das
fitas do DNA original em DNA formado após a
duplicação.
 Enzimas envolvidas:
- DNA girase: desfaz a estrutura em α-hélice
do DNA.
- DNA helicase: quebra as pontes de
hidrogênio separando as duas fitas do DNA.
- DNA polimerase: promove a formação da
nova fita de DNA de acordo com a fita
molde.
AULA 5 – ÁCIDOS NUCLEICOS: DNA - DNA ligase: promove a união entre os
nucleotídeos da fita formada.
O DNA ou ADN  Sentido da replicação: orientação 5` 3`nas
duas fitas do DNA original.
 Localização na célula:  Durante a replicação é possível diferenciar a
- Procariótica: formando o nucleoide e o formação de uma fita líder (ou contínua) e uma
plasmídeo. fita retardatária (ou descontínua).
- Eucariótica: no interior do núcleo, das  Na fita descontínua, cada segmento gerado é
mitocôndrias e cloroplastos. chamado de fragmentos de Okazaki.
 Papéis biológicos:
- Material genético hereditário.
- Controle celular.
 Estrutura do DNA :
- 1953, Watson e Crick.
- Dupla fita ou dupla cadeia de
desoxirribonucleotídeos.
- Relação de Chargaff: A = T; C = G.
- As ligações de hidrogênio unem as duas
fitas do DNA.

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2
ESTUDO DO NÚCLEO

AULA 8 – CÓDIGO GENÉTICO: TRANSCRIÇÃO E  São trechos do DNA que contém informações
TRADUÇÃO sobre o indivíduo.

A síntese proteica Genoma

 Etapas e locais nos eucariontes:  Representa o total de genes presentes em uma


- Transcrição: núcleo celular. célula.
- Tradução: citoplasma.
Proteoma

 Conjunto de proteínas presentes em uma célula


a partir de processos de transcrição e tradução
dos genes presentes em seu DNA.

AULA 10 – CÉLULAS HAPLOIDES E DIPLOIDES

Introdução

 Cada célula tem um número padrão de


cromossomos típicos da espécie estudada.

Células haploides (n)

 Possuem apenas um lote de cromossomos


típicos da espécie.
*Fonte:  Exemplo: gametas (em humanos n=23)
http://11biogeogondomar.blogspot.com.br/2010_09_26_ar
chive.html
Células diploides (2n)

 Possuem dois lotes de cromossomos típicos da


espécie.
Tabela de códons e aminoácidos
 Exemplo: zigoto e células somáticas (em
humanos 2n=46)

*Fonte: http://bioconhecer.blogspot.com.br/2010/04/acidos-
nucleicos-transcricao-e-traducao.html

AULA 9 – GENES, GENOMA E PROTEOMA

Genes

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CICLO CELULAR, DIVISÃO CELULAR
E GAMETOGÊNESE
AULA 1 – O CICLO CELULAR Visão geral da divisão celular

Etapas do ciclo celular  Objetivo: produção de novas células.


 Ocorre apenas em células eucariontes.
 Tipos:
- Mitose;
- Meiose.

Mitose

 Ocorre em células haploides e diploides.


 Uma célula-mãe origina duas células-filhas
geneticamente idênticas entre si e à célula-mãe.
 Utilizada para:
- Reprodução assexuada;
- Crescimento e desenvolvimento em
pluricelulares;
- Regeneração em pluricelulares.

Meiose

 Ocorre em células diploides.


 Uma célula-mãe origina quatro células-filhas
geneticamente diferentes entre si e com a
metade do número de cromossomos da célula-
mãe.
 Utilizada para:
- Reprodução sexuada;
*Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_celular

No esquema, considere:

I = Interfase S = Período S
M = Divisão celular G2 = Período G2
G1 = Período G1
AULA 3 – MITOSE

A interfase Mitose: Uma célula-mãe origina duas células-filhas


geneticamente idênticas entre si e à célula-mãe.
 Período que precede a divisão celular.
 Ocorre intenso atividade celular. Fases da mitose
 Dividida em períodos:
- G1: período de crescimento celular; Prófase
- S: período de duplicação do DNA;
- G2: período de intensa síntese proteica.  Início da condensação dos cromossomos;
 Início do desaparecimento do nucléolo;
A divisão celular  Início da formação das fibras do fuso;
 Início da desorganização da carioteca.
 Período produção de células-filhas a partir da
uma célula-mãe. Metáfase
 Pode ocorrer de duas formas: mitose (divisão
equacional) ou meiose (divisão reducional).  Cromossomos atingem grau máximo de
 Dividida em períodos: condensação;
- Prófase;  Cromossomos alinham-se na região equatorial
- Metáfase; da célula;
- Anáfase;
 Cromossomos prendem-se as fibras do fuso.
- Telófase.
Anáfase

 Ocorre a duplicação dos centrômeros;


 Separação das cromátides-irmãs;
 Encurtamento das fibras do fuso;
 Cromossomos simples migram para os polos da
célula.
AULA 2 – A DIVISÃO CELULAR: VISÃO GERAL
Telófase

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1
CICLO CELULAR, DIVISÃO CELULAR
E GAMETOGÊNESE
 Descondensação dos cromossomos; Metáfase I
 Reaparecimento do nucléolo;
 Reorganização da carioteca;  Cromossomos atingem grau máximo de
 Reorganização das fibras do fuso; condensação;
 Cariocinese (individualização dos dois núcleos).  Cromossomos alinham-se na região equatorial
da célula formando uma placa dupla;
Prófase  Cromossomos prendem-se as fibras do fuso.

 Início da condensação dos cromossomos; Anáfase I


 Início do desaparecimento do nucléolo;
 Ocorre a duplicação dos centrômeros;
 Separação dos cromossomos homólogos;
 Encurtamento das fibras do fuso;
A citocinese  Cromossomos ainda duplicados migram para os
polos da célula.
Conceito: separação do citoplasma e individualização das
novas células após as fases da divisão celular. Telófase I

Diferenças entre mitose animal e vegetal  Descondensação cromossômica;


 Reorganização das fibras do fuso;
Mitose animal Mitose vegetal  Cariocinese (individualização dos dois núcleos).
- cêntrica; - acêntrica;
- astral; - anastral; Intercinese
- citocinese centrípeta. - citocinese centrífuga.
 Período muito curto entre as meioses I e II;
 Ocorre duplicação dos centrossomos;

Fases da Meiose II

Prófase II

 Condensação dos cromossomos;


 Início da desorganização da carioteca.

Metáfase II
*Fonte: http://www.fotolog.com/farmaciafoc/18073719/
 Cromossomos atingem grau máximo de
condensação;
 Cromossomos alinham-se na região equatorial
da célula fromando uma placa simples;
 Cromossomos prendem-se as fibras do fuso.

Anáfase II
AULA 4 – MEIOSE
 Ocorre a duplicação dos centrômeros;
Meiose: Uma célula-mãe origina quatro células-filhas
geneticamente diferentes entre si e com a metade do  Separação das cromátides-irmãs;
número de cromossomos da célula-mãe.  Encurtamento das fibras do fuso;
 Cromossomos simples migram para os polos da
célula.
Fases da meiose
Telófase II
Antes de iniciar cada uma das fases é válido ressaltar que
a meiose é dividida em 2 grandes períodos: Meiose I e
 Descondensação dos cromossomos;
Meiose II.
 Reaparecimento do nucléolo;
 Reorganização da carioteca;
Fases da Meiose I
 Reorganização das fibras do fuso;
 Cariocinese (individualização dos dois núcleos).
Prófase I

 Leptóteno: início da condensação dos


cromossômica;
 Zigóteno: pareamento dos cromossomos
homólogos;
 Paquíteno: formação das tétrades ou bivalentes,
Diplóteno: formação dos quiasmas;
 Diacinese: desintegração da carioteca.

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2
CICLO CELULAR, DIVISÃO CELULAR
E GAMETOGÊNESE
que ocorrem em cada tipo de divisão celular.
Veja:

Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-
*Fonte: _yNSYZyKABo/UFXqsgw23wI/AAAAAAAABWA/1rU2BakM59
http://sitehelpme.xpg.uol.com.br/HelpMe/Site.php/meiose.h U/s640/Meiose+09.gif
tml
Analisando o gráfico da mitose

AULA 5 – MITOSE X MEIOSE: COMPARAÇÕES

Mitose:

 Processo Equacional (E!);


 Ocorre em células haploides e diploides;
 Uma célula-mãe origina duas células-filhas
idênticas entre si;
 Não gera variabilidade genética;
 É utilizada para: reprodução assexuada  Partindo de uma célula diploide (2n), considere a
(unicelulares e pluricelulares), crescimento e quantidade de DNA presente em cada célula
regeneração (pluricelulares). como sendo 2C;
 Na fase S (replicação do DNA), a quantidade de
Meiose: DNA duplica para 4C, mas não há alteração do
número de cromossomos;
 Processo Reducional (R!);  Nas fases G2, prófase e metáfase, a quantidade
 Ocorre em células diploides; de DNA permanece 4C;
 Uma célula-mãe origina quatro células-filhas  Na anáfase ocorre a separação das cromátides-
diferentes entre si e com a metade do total de irmãs, o que leva a redução para a quantidade
cromossomos da célula-mãe; 2C no final da telófase.
 Gera variabilidade genética, graças ao crossing-
over e à segregação independente dos
cromossomos; Analisando o gráfico da meiose
 É utilizada para: reprodução sexuada
(unicelulares e pluricelulares).

AULA 6 – MITOSE X MEIOSE: GRÁFICOS

Introdução

 Os gráficos a respeito da concentração de DNA


em cada uma das etapas do ciclo celular já
permitiram a produção de diversas questões de  Partindo de uma célula diploide (2n), considere a
vestibulares. quantidade de DNA presente em cada célula
 Antes de iniciar a análise e interpretação dos como sendo 2C;
gráficos, é valido relembrar os principais eventos

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3
CICLO CELULAR, DIVISÃO CELULAR
E GAMETOGÊNESE
 Na fase S (replicação do DNA), a quantidade de
DNA duplica para 4C, mas não há alteração do
número de cromossomos;
 Nas fases G2, prófase 1 e metáfase 1, a
quantidade de DNA permanece 4C;
 Na anáfase 1 ocorre a separação dos
cromossomos homólogos, o que leva a redução
para a quantidade 2C no final da telófase 1;
 Na intercinese, prófase 2 e metáfase 2, a
quantidade de DNA permanece 2C.
 Na anáfase 2 ocorre a separação das
cromátides-irmãs, o que leva a redução para a
quantidade C no final da telófase 2.

AULA 7 – GAMETOGÊNESE

Conceitos

 Produção de células sexuais, os gametas.


 Ocorre nas gônadas:
- Testículos: gônadas masculinas animais;
- Ovários: gônadas femininas animais.
 Células germinativas: grupo de células diploides
que originarão os gametas ao sofrerem divisões
meióticas.
 Etapas da gametogênese:
- Proliferativa;
- Crescimento;
- Maturação;
- Diferenciação (exclusiva da
espermatogênese).

Espermatogênese

 Período fetal: ocorre a fase proliferativa.


 Puberdade e adulto: todas as fases;
 Andropausa: fim da produção.

Ovogênese

 Período fetal: ocorrem as fases proliferativa e


crescimento.
 Puberdade e adulto: maturação;
 Ovulação: liberação cíclica de ovócitos II;
 Menopausa: fim dos ciclos.

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FERMENTAÇÃO E
RESPIRAÇÃO CELULAR
AULA 1 – VISÃO GERAL DO METABOLISMO
ENERGÉTICO DA CÉLULA

A energia nos seres vivos


AULA 3 – GLICOSE, ATP E TRANSFORMAÇÕES DE
Glicose ENERGIA

 Combustível mais utilizado pelos seres vivos; Glicose


 Sua quebra libera a energia contida em suas
ligações químicas;  Combustíivel;
 Produção: através da fotossíntese e  Fórmula química: C6H12O6;
quimiossíntese;  Monossacarídeo: hexose;
 Quebra da glicose: através da respiração celular  Obtenção:
e fermentação. o autótrofos: fotossíntese ou quimiossíntese;
o heterótrofos: alimentação (dieta).
Metabolismo

 Conjunto de reações químicas e transformações


de energia; ATP
 É dividido em: anabolismo (união ou síntese) e
catabolismo (quebra).  Adenosina Trifosfato.
 Estrutura e energia:

AULA 2 – MITOCÔNDRIA

 Organelas membranosas. São dotadas de dupla


membrana envolvente.
 Presente apenas em células eucarióticas.
 Apresenta DNA e ribossomos próprios.
 Função: respiração celular aeróbica.
 Morfologia de uma mitocôndria (ver esquema
abaixo):

http://educacao.globo.com/biologia/assunto/fisiologia-
celular/respiracao-celular-aerobica-e-fermentacao.html

AULA 4 – RESPIRAÇÃO AERÓBICA I: GLICÓLISE


http://www.centrocienciajunior.com/miudos_graudos/vamo
sfalar01.asp?id=905 A glicólise

A respiração celular  Etapa inicial da quebra da glicose.


 Ocorre no hialoplasma ou citossol.
 Oxidação completa da glicose com produção de  Não há consumo de gás oxigênio.
ATP.  Cada glicose quebrada produz:
 Consumo de gás oxigênio (O2) o 2 piruvatos ou ácidos pirúvicos;
 Liberação de água (H2O) e gás carbônico (CO2). o 2 ATP´s;
o 2NADH2

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1
FERMENTAÇÃO E
RESPIRAÇÃO CELULAR
AULA 6 – RESPIRAÇÃO AERÓBICA III: CADEIA
RESPIRATÓRIA

A cadeia respiratória ou fosforilação oxidativa

 Local: nas membranas das cristas mitocondriais.


 Eventos:
o Oxidação do NADH2 e FADH2 que liberam
seus H+ e elétrons.
o Transporte de elétrons pelos citocromos;
o Liberação gradativa de energia e produção
de ATP;
o H+ e elétrons são capturados pelo gás
oxigênio formando água;
o Enzima sintetase presente na membrana
interna das cristas mitocondriais bombeia
os H+ de volta para a matriz mitocondrial
http://www.rodolfo.costa.nom.br/biowiki/doku.php?id=glicoli produzindo energia e ATP (quimiosmose).
se

AULA 5 – RESPIRAÇÃO AERÓBICA II: CICLO DE


KREBS

Fase preparatória (oxidação do ácido pirúvico)

 Local: matriz mitocondrial.


 Eventos:
o Entrada do ácido pirúvico;
o Transformação em ácido acético;
o Formação do Acetil-CoA https://thinkbio.wordpress.com/2011/12/31/processos-
energeticos-celulares/
O ciclo de Krebs

 Local: matriz mitocondrial.


 Início: reação entre o ácido oxalacético e o acetil-
CoA formando o ácido cítrico.
 Meio: sequência de reações de oxidação do
ácido cítrico formando:
o NADH2 AULA 7 – RESPIRAÇÃO AERÓBICA IV: SALDO POR
o FADH2 ETAPA
o CO2
o GTP (equivalente ao ATP)
Glicólise:

Para cada molécula de glicose que inicia o processo,


temos:

 2 piruvatos;
 2 NADH2;
 2 ATP.

Oxidação do piruvato:

Partindo-se dos 2 piruvatos produzidos na glicólise, temos:

 2 CO2;
 2 NADH2;
 2 Acetil-CoA.
http://bioquimica.xpg.uol.com.br/Ciclo_de_Krebs.html
Ciclo de Krebs:

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FERMENTAÇÃO E
RESPIRAÇÃO CELULAR
Partindo-se dos 2 Acetil-CoA produzidos na glicólise,  Possui as mesmas etapas da respiração celular
temos: aeróbica, mas o aceptor final de H+ e elétrons
não é o gás oxigênio.
 4 CO2;
 2 GTP (=2 ATP)
 6 NADH2;
 2 FADH2.

Cadeia respiratória:

Partindo-se dos NADH2 e FADH2 produzidos ao longo das


etapas anteriores, temos:

 6 H2O;
 26 ATP.

Saldo final de 30 ATP:

 2 ATP (glicólise)
 2 GTP (ciclo de Krebs)

26 ATP (cadeia respiratória)

AULA 8 – FERMENTAÇÃO E RESPIRAÇÃO


ANAERÓBICA

A fermentação

 Processo de quebra parcial da glicose com baixa


produção de energia e sem consumo de O2.
 Representa uma finalização rápida da glicólise.
 Tipos:

o Alcólica: produção de álcool etílico e CO2;

o Láctica: produção de ácido láctico;

A respiração celular anaeróbica

 Processo realizado por algumas bactérias.

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FOTOSSÍNTESE E QUIMIOSSÍNTESE

AULA 1 – VISÃO GERAL Cloroplastos

Importância da fotossíntese  Organelas membranosas. São dotadas de dupla


membrana envolvente.
 Nutrição orgânica.  Presente apenas em células eucarióticas.
 Local:  Apresenta DNA e ribossomos próprios.
o Em procariontes: no citoplasma;  Função: fotossíntese.
o Em eucariontes: no interior dos cloroplastos.  Morfologia de um cloroplasto (ver esquema
 Importância ecológica: abaixo):
o Captura de CO2 atmosférico;
o Renovação de O2 atmosférico.
o Contribui para o fluxo de matéria e energia
nos ecossistemas.

A luz branca e a fotossíntese

 Luz branca: possui todos os comprimentos de


onda.
 Pigmentos fotossintetizantes: absorvem certos
comprimentos de onda:
o Clorofila: pigmento principal; http://www.alunosonline.com.br/biologia/os-
o Carotenoides: pigmentos acessórios. cloroplastos.html

A fotossíntese

Etapas da fotossíntese  Produção de matéria orgânica a partir de matéria


inorgânica na presença de luz.
 Etapa fotoquímica ou reações de claro.  Depende de pigmentos fotossintéticos como a
 Etapa química ou reações de escuro. clorofila.

Equação química da fotossíntese Hipótese simbiótica para a origem de mitocôndrias e


cloroplastos

http://aprovaja.blogspot.com.br/2011/08/fotossintese-
celular.html

AULA 2 – CLOROPLASTOS
http://www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/teoria-
endossimbiotica.asp

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1
FOTOSSÍNTESE E QUIMIOSSÍNTESE

 NADPH2

Sai:

AULA 3 – ETAPA FOTOQUÍMICA OU REAÇÕES DE  glicose (C6H12O6)


CLARO  H2O

Visão geral

 Local: membrana dos tilacoides.


 Magnésio: excita-se na presença da luz e perde
elétrons.
 Papel da água: sofre fotólise e cede elétrons
para o magnésio da clorofila.
 Fotofosforilação: formação de ATP a partir da
energia dissipada pela transferência dos elétrons
perdidos pelo magnésio.
 NADP+: aceptor intermediário de prótons H+ e
elétrons.

https://sites.google.com/site/correiamiguel25/obten%C3%A
7%C3%A3odemat%C3%A9rianasplantas

AULA 5 – PLANTAS C3, C4 E CAM

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bioquimica/bioqui Introdução:
mica15.php
 A fotossíntese envolve as etapas fotoquímica
(reações de claro) e química (reações de
escuro);
 O gás carbônico (CO2) é utilizado como fonte de
carbono para produção de carboidratos e demais
compostos orgânicos;
 A fixação do gás carbônico ocorre na etapa
AULA 4 – ETAPA QUÍMICA OU REAÇÕES DE ESCURO química, durante o Ciclo de Calvin-Benson.
 Os mecanismos de fixação, bem como os
Visão geral produtos geradas em cada mecanismo, foram
utilizados como critérios para a classificação das
 Local: estroma do cloroplasto. plantas em três grupos: C3, C4 e CAM.
 Utiliza o ATP e os NAPH2 produzidos na fase
fotoquímica. Plantas C3:
 Ciclo de Calvin-Benson: ciclo de reações que
consome CO2 e gera glicose.  Vivem em locais com bom suprimento hídrico
 A Rubisco: enzima que inicia o ciclo incorporador (solos com boa disponibilidade de água);
de CO2 no ciclo de Calvin-Benson.  São conhecidas como plantas esbanjadoras de
água;
 Neste grupo estão a maioria das plantas.
 A fixação do gás carbônico origina o Ácido 3-
O ciclo de Calvin-Benson fosfoglicérico (3-PGAL).

Entra:

 CO2
 ATP

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2
FOTOSSÍNTESE E QUIMIOSSÍNTESE

Fonte:
https://djalmasantos.files.wordpress.com/2010/09/04.jpg

Fonte: http://blogdoenem.com.br/wp-
content/uploads/2016/02/bio-3-4.gif

Plantas C4:

 Vivem em locais com baixo suprimento hídrico


(solos disponibilidade limitada de água); AULA 6 – FATORES QUE INFLUENCIAM O PROCESSO
 São conhecidas como plantas economizadoras
de água; Luz
 Neste grupo destacam-se as angiospermas
monocotiledôneas.  Fator limitante para a realização da etapa
 A fixação do gás carbônico origina o Ácido fotoquímica.
Oxalacético.  Intensidade luminosa: é limitante até atingir o
 A enzima responsável pelo processo de fixação ponto de saturação.
chama-se PEP carboxilase.

http://professor.tirinto.uni5.net/provas_topicos.asp?topico=
Fotossintese&curpage=3

Fonte: Gás carbônico


https://djalmasantos.files.wordpress.com/2010/09/032.jpg
(alterada)  Fator limitante para a realização da etapa
química.
Plantas CAM:  Concentração de gás carbônico: é limitante até
atingir o ponto de saturação.
 Vivem em locais com momento de escassez no
suprimento hídrico (solos com baixíssima
disponibilidade de água);
 São conhecidas como plantas de clima árido ou
semiárido;
 Neste grupo estão as plantas desérticas.
 A fixação do gás carbônico origina ácidos
orgânicos (como o ácido málico).

http://www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/fatores-
limitantes-fotossintese.asp

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3
FOTOSSÍNTESE E QUIMIOSSÍNTESE

Temperatura

 Fator limitante para a realização das etapas


fotoquímica e química.
 Aumento da temperatura: aumento da velocidade
da fotossíntese até a desnaturação

http://www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/ponto-
de-compensacao-fotico.asp

http://www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/fatores- AULA 8 – FOTOSSÍNTESE E QUIMIOSSÍNTESE EM


limitantes-fotossintese.asp. BACTÉRIAS

Recapitulando a fotossíntese

Em cianobactérias, algas e plantas:

CO2 + 2(H2O) (CH2O) + H2O + O2

AULA 7 – PONTO DE COMPENSAÇÃO FÓTICO


Outra forma de fazer fotossíntese
Conceito
Em algumas bactérias (ex.: Chlorobium):
 Intensidade luminosa em que as velocidades da
fotossíntese e da respiração celular se igualam.
CO2 + 2(H2S) (CH2O) + H2O + 2S
 Tipos de plantas quanto à absorção de luz:
o Umbrófilas: atingem o ponto de
compensação fótico mais rápido, ou seja,
com menos luz.
A quimiossíntese
o Heliófilas: atingem o ponto de compensação
fótico mais lentamente, ou seja, com mais
 A fonte de energia para a síntese de compostos
luz.
orgânicos vem de reações inorgânicas
preliminares.
Discussões e conclusões
 Exemplo: bactérias do gênero Nitrosomonas
Quando:

intensidade da intensidade da
X
respiração fotossíntese
consumo de O2
atmosférico sobrevivência do
>
complementar à vegetal comprometida
fotossíntese
consumo de todo o O2
estagnação do
liberado na =
crescimento
fotossíntese.
utilização de parte do
favorece o crescimento
O2 liberado na <
e libera O2
fotossíntese

Gráfico:
http://www.rodolfo.costa.nom.br/biowiki/doku.php?id=quimi
ossintese

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4
VISÃO GERAL E CÓDIGO GENÉTICO

AULA 1 – VISÃO GERAL DO METABOLISMO DE Ribonucleotídeo


CONTROLE CELLULAR

Metabolismo celular

 Conjunto de reações químicas da célula.


 Processo controlado pelo DNA celular.
 As reações químicas ocorrem no citoplasma.
 Realizado por enzimas (proteínas com atividade
catalítica). Atenção: Nucleosídeos: formados por uma pentose mais
uma base nitrogenada.

Dogma Central da Biologia Molecular

AULA 3 – ÁCIDOS NUCLÉICOS: DNA

O DNA ou ADN

AULA 2 – ÁCIDOS NUCLÉICOS: VISÃO GERAL  Localização na célula:


o Procariótica: formando o nucleoide e o
Visão geral plasmídeo.
o Eucariótica: no interior do núcleo, das
 São substâncias orgânicas; mitocôndrias e cloroplastos.
 São macromoléculas;  Papéis biológicos:
 Polímeros de nucleotídeos; o Material genético hereditário.
 Tipos: o Controle celular.
o DNA ou ADN: Ácido Desoxirribonucléico  Estrutura do DNA :
o RNA ou ARN: Ácido Ribonucléico o 1953, Watson e Crick.
o Dupla fita ou dupla cadeia de
Os nucleotídeos desoxirribonucleotídeos.
o Relação de Chargaff: A = T; C = G.
 São monômeros; o As ligações de hidrogênio unem as duas
 São formados por três partes: fitas do DNA.
o Base nitrogenada
o Grupo fosfato
o Pentose (açúcar de 5 carbonos)

AULA 4 – ÁCIDOS NUCLÉICOS: RNA

O RNA ou ARN
 Nucleotídeos de DNA e de RNA:
 Localização na célula:
Desoxirribonucleotídeo o Procariótica: citoplasma.
o Eucariótica: no interior do núcleo, do
citoplasma, das mitocôndrias e cloroplastos.
 Papéis biológicos:
o Participa do controle do metabolismo a partir
de informações do DNA.
 Tipos de RNA:
o RNAm: RNA mensageiro
o RNAt: RNA transportador

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1
VISÃO GERAL E CÓDIGO GENÉTICO

o RNAr: RNA ribossômico


 Estrutura do RNA :
 Fita ou cadeia simples de ribonucleotídeos.

AULA 5 – DNA, RNA E O CÓDIGO GENÉTICO:


DUPLICAÇÃO OU REPLICAÇÃO

Duplicação ou replicação de DNA

 Ocorre no período S da interfase celular.


 É dita semiconservativa, pois conserva uma das
fitas do DNA original em DNA formado após a
duplicação.
 Enzimas envolvidas:
o DNA girase: desfaz a estrutura em α-hélice
do DNA.
o DNA helicase: quebra as pontes de
hidrogênio separando as duas fitas do DNA.
Fonte:
o DNA polimerase: promove a formação da
http://11biogeogondomar.blogspot.com.br/2010_09_26_ar
nova fita de DNA de acordo com a fita
chive.html
molde.
o DNA ligase: promove a união entre os
nucleotídeos da fita formada.
 Sentido da replicação: orientação 5` 3`nas
Tabela de códons e aminoácidos
duas fitas do DNA original.
 Durante a replicação é possível diferenciar a
formação de uma fita líder (ou contínua) e uma
fita retardatária (ou descontínua).
 Na fita descontínua, cada segmento gerado é
chamado de fragmentos de Okazaki.

Fonte: http://bioconhecer.blogspot.com.br/2010/04/acidos-
nucleicos-transcricao-e-traducao.html

AULA 6 – DNA, RNA E O CÓDIGO GENÉTICO:


TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO
AULA 7 – SPLICING: A MATURAÇÃO DO RNAm
A síntese proteica
Conceito e características do Splicing
 Etapas e locais nos eucariontes:
o Transcrição: núcleo celular.  Processo de maturação do RNAm recém-
o Tradução: citoplasma. formado na transcrição.
 Consiste na remoção dos íntrons (regiões não
codificantes de um gene) e união dos éxons
(regiões codificantes de um gene).
 Ocorre apenas em eucariontes.
 Spliceossomo: estrutura responsável pelo
splicing.

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2
VISÃO GERAL E CÓDIGO GENÉTICO

AULA 8 – GENES, GENOMA E PROTEOMA

Genes

 São trechos do DNA que contém informações


sobre o indivíduo.

Genoma

 Representa o total de genes presentes em uma


célula.

Proteoma

 Conjunto de proteínas presentes em uma célula


a partir de processos de transcrição e tradução
dos genes presentes em seu DNA.

Original:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/df/
RNA_splicing_diagram_en.svg/2000px-
RNA_splicing_diagram_en.svg.png

Splicing alternativo

 Alternativas múltiplas de solda dos éxons


permitindo a formação de mais de um tipo de
polipeptídeo a partir de um único RNAm inicial.

Original:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6e/Splici
ng_overview.jpg

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3
MUTAÇÕES GÊNICAS E SUAS
CONSEQUÊNCIAS
AULA 1 – MUTAÇÕES GÊNICAS: ORIGENS E AULA 3 – ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS
CONSEQUÊNCIAS NUMÉRICAS: ANEUPLOIDIAS

Conceito de mutação Conceito

 É uma alteração do material genético de um  Tipo de mutação que leva à perda ou ganho de
indivíduo. cromossomos.

Tipos de mutações Origem

 Gênica: alteração do gene, devido a mudanças  A partir da não-disjunção das cromátides irmãs
na frequência de bases nitrogenadas. durante a divisão celular.
 Cromossômica: mudança no número ou na
estrutura dos cromossomos. É também Tipos
conhecida como aberração.
a) quanto à perda ou ganho de cromossomos:
Origens das mutações
o Trissomia: acréscimo de um cromossomo.
 Espontâneas: causadas por erros metabólicos Representação: 2n+1
durante a duplicação do DNA ou na divisão o Monossomia: perda de um cromossomo.
celular. Representação: 2n-1
 Induzidas: são provocadas por substâncias
químicas ou por radiação. b) quanto aos cromossomos:

Consequências das mutações o Aneuploidias autossômicas: acréscimo ou


perda de um cromossomo autossomo.
 Em células somáticas: não é transmitida aos Exemplos: síndromes de Down, Edwards e
descendentes por processos sexuados. Pode Patau.
levar a formação de câncer em um indivíduo. o Aneuploidias sexuais: acréscimo ou perda
 Em células germinativas: leva a formação de de um cromossomo sexual. Exemplos:
gametas alterados e possíveis descendentes síndromes de Turner, Klinefelter, Duplo X,
com mutações. Pode levar à formação de Duplo Y e Ausência do X.
variabilidade genética, interferindo na adaptação
e possível evolução da espécie.

AULA 4 – ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS


ESTRUTURAIS
AULA 2 – ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS
NUMÉRICAS: EUPLOIDIAS Conceito

Conceito  São alterações na estrutura dos cromossomos


levando a perda, ganho ou duplicação de genes.
 São alterações em lotes haploides inteiros de
cromossomos. Origem

Origem  Durante os eventos de duplicação do DNA ou no


crossing-over (permutação na meiose).
 Resultado de falhas na separação cromossômica
durante a divisão celular. Tipos

Consequências  Deficiência ou deleção: perda de um pedaço do


cromossomo.
 Em humanos: aborto  Duplicação: formação de um segmento adicional
 Em vegetais: poliploidização (3n, 4n, 6n...) com no cromossomo.
produção de variedades mais vigorosas.  Inversão: quebra do cromossomo em dois pontos
seguida de solda das partes com as
extremidades trocadas.
 Translocação: troca de segmentos entre
cromossomos não-homólogos.

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1
MUTAÇÕES GÊNICAS E SUAS
CONSEQUÊNCIAS

Disponível em:
http://files.geneticavirtual.webnode.com.br/200000117-
19c8c1ac35/Figura%2017.jpg

AULA 5 – ERROS INATOS DO METABOLISMO

Conceito

 São alterações metabólicas causadas por


mutações gênicas que levam a distúrbios ou
doenças.

Fenilcetonúria (PKU)

 Incapacidade de produzir uma enzima que


converte o aminoácido fenilalanina em tirosina.

Galactosemia:

 Deficiência de uma enzima do metabolismo da


galactose que não permite que esta seja
transformada em glicose.

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HISTOLOGIA ANIMAL - OS TECIDOS
VISÃO GERAL E TECIDO EPITELIAL
AULA 1 – VISÃO GERAL

O que é Histologia Animal?

A Histologia Animal trata do estudo da especificidade


estrutural e funcional que existe entre o conjunto de
células existentes em nosso organismo, formando os
importantes órgãos que formam os sistemas de nosso
corpo.

Os tecidos possuem origem embrionária dos principais


folhetos, mesoderma, ectoderma e endoderma. Os
principais tipos de tecido do corpo humano são o tecido
epitelial, o tecido conjuntivo, o tecido muscular e o
tecido nervoso.

AULA 2 – TECIDO EPITELIAL:


CARACTERÍSTICAS GERAIS
Disponível em: http://4.bp.blogspot.com/-
Características gerais zHMUAGBjRVc/TarebIDrbNI/AAAAAAAAAFg/8C29g1MP_
gI/s1600/78.png
O tecido epitelial é caracterizado por ser avascular e
conter células justapostas e de alta renovação.

Funções AULA 3 – EPITÉLIO DE REVESTIMENTO

Proteção de órgãos, absorção e secreção de substâncias Função


e a percepção sensorial.
Revestimento externo e interno do organismo como um
Classificações todo (pele), dos órgãos e das cavidades corporais,
conferindo proteção.
Tecido epitelial simples ou estratificado (quanto ao
número de camadas de células); tecido epitelial A pele
pavimentoso, cúbico ou prismático (quanto ao formato
celular); e tecido epitelial de revestimento ou glandular Responsável pelas percepções sensoriais e linha de
(quanto à funcionalidade). defesa, e tem importante relação evolutiva de isolamento.
É dividida em derme (camada medial) e epiderme
Junções celulares (camada externa).

I) Desmossomos A derme é formada por tecido conjuntivo denso, possui


como principais células os fibroblastos e macrófagos e
“Ganchos” proteicos entre célula-célula localizam-se os terminais nervosos sensoriais.

II) Junções de oclusão e junções aderentes A epiderme possui importantes anexos estruturais, como
pelos, glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas.
“Cinturão” proteico entre célula-célula

III) Hemidesmossomos
AULA 4 – EPITÉLIO GLANDULAR
“Ganchos” proteicos entre célula-lâmina basal
O epitélio glandular é responsável pela presença das
IV) Junções comunicantes glândulas, que produzem secreções (sejam elas
mucosas, serosas ou mistas).
Canais comunicantes entre célula-célula
Os principais tipos de glândulas são exócrinas (com dutos
que lançam a secreção ao meio externo à glândula),
endócrinas (sem dutos, que difundem a secreção para
vasos) e mistas (ambas as funções).

As formas de secreção podem ser apócrina (onde parte


da célula faz parte da secreção), merócrina (exocitose
vesicular) ou holócrina (célula é a secreção).

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TECIDO CONJUNTIVO

AULA 1 – ORGANIZAÇÃO GERAL Muito vascularizado, grande quantidade de mitocôndrias e


responsável pela produção de calor metabólico, o que
O tecido conjuntivo, também conhecido como tecido de confere grande importância para animais hibernantes.
preenchimento, sempre tem um padrão de composição
formado por células e matriz extracelular (MEC). T.A.Branco/Amarelo

A MEC é formada pela substância fundamental (com Tipo de tecido adiposo mais comum, e presente em
funções de reunião de células, armazenamento de água e indivíduos adultos e responsável pela produção de energia
metabólica.
meio de troca) e por fibras (dos tipos elásticas, colágenas
e reticulares)

Dentre as células, podemos encontrar:

I) Fibroblastos: secreção de fibras e substância


fundamental
AULA 4 – TECIDO CARTILAGINOSO
II) Macrófagos: fagocitose
Característico por sua resistência semi-ígida, tem como
III) Plasmócitos: secreção de anticorpos principais funções a sustentação de tecidos moles e o
revestimento de articulações. Sua MEC é composta por
IV) Mastócitos: produção histamínica fibras colágenas e as principais células são os condrócitos.
V) Adipócitos: armazenam gordura Pericôndrio: membrana de tecido denso não modelado,
que tem importante função de nutrição e oxigenação, além
VI) Leucócitos: glóbulos brancos de ser fonte de condrócitos.

Tipos

I) Cartilagem Hialina: presente nas fossas nasais, traqueia


e brônquios, apresenta pericôndrio.

II) Cartilagem Elástica: presente no pavilhão auditivo e


AULA 2 – TECIDO CONJUNTIVO FROUXO E DENSO
epiglote; apresenta pericôndrio.
Tecido Conjuntivo Frouxo
III) Cartilagem Fibrosa: presente nos discos intervertebrais
de vértebras, discos estes formados por anel fibroso e
Possui MEC com todas as fibras e com substância
fundamental viscosa e hidratada. Suas células principais núcleo pulposo; não apresenta pericôndrio
são os fibroblastos e macrófagos. É o principal tecido de
preenchimento.

Tecido Conjuntivo Denso

Possui MEC formada principalmente por fibras colágenas e


por células do tipo fibroblastos. Pode ser denominado como
tecido conjuntivo denso modelado ou não-modelado a partir AULA 5 – TECIDO ÓSSEO
da disposição das fibras em sua matriz extracelular. É o
principal tecido de nutrição. Principal tecido de sustentação de músculos e órgãos, e
que compõe o corpo humano em 206 ossos, divididos em
ossos longos, curtos, planos, sesamóides e irregulares.

A MEC do tecido ósseo é bastante rígida e possui uma parte


orgânica, formada por fibras colágenas, e uma parte
inorgânica, formada por cristais de Ca+ e K+, conferindo a
rigidez.
AULA 3 – TECIDO ADIPOSO

Possui células adiposas, células diferenciadas por sua


grande vesícula de armazenamento de gordura (lipídios).
É o principal tecido de reserva energética e também
confere isolamento térmico.

T.A.Marrom

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1
TECIDO CONJUNTIVO

Estrutura interna e externa Também conhecidas como glóbulos vermelhos, tem a


função essencial de transportar o oxigênio para todo o
corpo, a partir da ligação entre moléculas de hemoglobina.

Leucócitos:

Também conhecidos como glóbulos brancos, compõem a


defesa do organismo ou o sistema imunológico, juntamente
com a ação dos anticorpos.

Plaquetas:

Também conhecidas como trombócitos, tem a função de


coagulação do sangue.

Disponível em: http://image.slidesharecdn.com/anatomia-


ssea-1224469292884858-8/95/anatomia-ssea-29-
728.jpg?cb=1224462113

Disponível em: http://3.bp.blogspot.com/-


10ofNo4nDKk/UW9i5UQ72uI/AAAAAAAAADc/-
XxEVUiF9Ck/s1600/images+(1).jpg

As principais células do tecido ósseo são: osteócitos AULA 7 – COLÁGENO


(manutenção da MEC); osteoblastos (síntese da MEC); e
osteoclastos (reabsorção óssea). O colágeno é uma proteína fibrosa de grande importância
do tecido conjuntivo, formando as fibras colágenas do
mesmo. É pouco solúvel e compõem a estrutura de vários
tecidos do corpo, como os ossos e cartilagem. São divididos
em diversos tipos, sendo alguns dos mais importantes:

Tipo I: mais abundante; presente em cartilagens, tendões,


pele e ossos;
AULA 6 – TECIDO SANGUÍNEO
Tipo II: presente nos discos intervertebrais, humor vítreo e
O sangue é o fluido que preenche os vasos sanguíneos e notocorda;
tem grande responsabilidade de transporte de substâncias
para todo o corpo a partir do sistema circulatório ou Tipo IV: presente na membrana basal;
cardiovascular. Ele é composto por plasma e elementos
figurados. Síndrome de Ehlers-Danlos: doença que interfere na
síntese do colágeno.
Plasma (55%): H20, sais, minerais, proteínas, hormônios,
etc.

Elementos figurados (45%): Hemácias, plaquetas e


leucócitos. Os leucócitos ainda se dividem em agranulócitos
(monócitos e linfócitos) e granulócitos (neutrófilos, basófilos
e eosinófilos)

Hemácias:

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2
TECIDO CONJUNTIVO

ANEXO- PRINCIPAIS OSSOS DO CORPO HUMANO

Disponível em: http://4.bp.blogspot.com/-


dc9sDZWNaAM/TsKERhc-
vZI/AAAAAAAAANI/HtGZCKiLf6M/s1600/CC.gif

Disponível em: http://www.estudopratico.com.br/wp-


content/uploads/2013/04/ossos-do-corpo-humano-nomes-
e-funcoe.jpg

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3
HISTOLOGIA ANIMAL
TECIDO MUSCULAR
AULA 1 – CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS forma de ATP a cada mudança de conformação da
estrutura das moléculas.
Responsividade: Capacidade de responder a estímulos

Condutibilidade: Capacidade de conduzir estímulo

Contratibilidade: Capacidade de sofrer contração

Distentabilidade: Capacidade de sofrer distensão

Elasticidade: Capacidade elástica

Tipos

Músculo Liso: presente nos músculos ciliares.

Músculo Estriado Cardíaco: presente no coração.

Músculo Estriado Esquelético: presente nos músculos Disponível em:


ligados a movimento e deslocamento. http://www.sobiologia.com.br/figuras/Fisiologiaanimal/suste
ntacao20.jpg

AULA 2 – MÚSCULO LISO E ESTRIADO CARDÍACO


AULA 4 – ATIVIDADE FÍSICA E DIETA
Músculo liso
Muito relacionado com o tecido muscular, está à atividade
Formado por uma rede celular mantida por fibras física, principalmente a ligada à musculação, processo
reticulares, e possui contração fraca e involuntária. muito frequente no cotidiano atual e que trás assuntos
Presente nos músculos ciliares, músculos piloeretores e importantes embutidos, como dieta, suplementação e uso
nos músculos viscerais. de anabolizantes.

Músculo Estriado Cardíaco

Formado pelas fibras musculares cardíacas sincicial, Etapas do exercício de musculação


responsáveis pelas contrações (ou sístoles) atriais e
ventriculares. Tem contrações fortes e involuntárias, e I) Exercício
possui ligações do tipo discos intercalares, complexos
juncionais célula-célula. Etapa onde é realizada a força muscular e as contrações
musculares. Ocorre, por vezes, ruptura das fibras
musculares.

II) Reconstrução

AULA 3 – MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO Etapa totalmente dependente de dieta e repouso. Nessa
etapa, as fibras rompidas são reconstruídas e aumenta-se
Músculo sempre preso a ossos, como costelas e fêmures. o número de filamentos proteicos, sarcômeros e tecidos
Por vezes, são relacionados aos movimentos e conjuntivos adjacentes.
deslocamentos do corpo, pois trata das contrações
voluntárias existentes no organismo. Suplementos: Alimentos concentrados em substâncias
específicas para cada fase do treino, visando agilidade na
Possui duas principais bandas: as bandas A (ricas na recuperação de fibras ou no ganho energético (Ex: Whey
proteína miosina) e as bandas I (ricas em proteína protein)
actina). Os conjuntos actina-miosina são chamados de
Anabolizantes: Hormônios sintéticos derivados de
sarcômero.
testosterona que aumentam capacidade da força muscular
de forma brusca, acarretando em diversos problemas à
Contração muscular saúde, inclusive arritmia cardíaca e morte.

Processo pelo qual ocorre o deslizamento de actina nos


filamentos de miosina, de forma a consumir energia em

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1
TECIDO NERVOSO

AULA 1 – VISÃO GERAL Macroglia

Constituição  Astrócitos: Controle iônico e de composição da


MEC, define meio hidroeletrolítico, nutre tecidos,
Neurônio e compõe a barreira hematoencefálica;
 Oligodendrócitos: Produção da bainha de
Célula principal do tecido nervoso, e que tem a capacidade mielina;
de recepção, percepção e transmissão de estímulos,  Células Ependimárias: Revestimento das
através dos processos do impulso nervoso e sinapse. células com líquido cefalorraquidiano, que
Podem ser do tipo sensorial, motor ou interneurônio. também compõe a barreira hematoencefálica.
 Células Satélites: Suporte de corpos celulares.

AULA 4 – NEURÔNIO

Impulso nervoso

 Alterações na membrana do neurônio que


Disponível em: http://www.infoescola.com/wp- desencadeia passagem de sinal;
content/uploads/2009/08/esquemaNeuronio.gif  Natureza eletroquímica;
 Alterações no DDP do neurônio.
Células da Glia
Sinapse
Células que também compõem o sistema nervoso e com
diversas importantes funções.  Envio de sinal nervoso entre neurônios;
 Natureza química;
 Vesículas com neurotransmissores.

AULA 2 – SNP E SNC

AULA 3 – CÉLULAS DA GLIA

Microglia

Sistema fagocitário e imunitário do sistema nervoso;

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1
VISÃO GERAL DE FISIOLOGIA

AULA 1 – OS SISTEMAS TRABALHANDO EM


CONJUNTO: AS FUNÇÕES DO CORPO

A Fisiologia (do grego physis = função ou funcionamento, e


logos = estudo) compreende o estudo dos órgãos
(conjunto de tecidos) e sistemas (conjunto de órgãos).

É uma das áreas mais importantes da Biologia quanto ao


estudo do corpo humano, onde se estudam os processos
básicos para um comportamento normal do organismo, as
complicações que podem afetar o seu funcionamento, e
uma análise comparativa com outros animais.

AULA 2 – HOMEOSTASE: O EQUILÍBRIO DINÂMICO


DO CORPO

Propriedade que define a auto-regulação do meio interno,


mantendo suas propriedades essenciais.

Compreende diversos processos metabólicos no


organismo, como controle da temperatura, pH,
osmolaridade, etc. Ou seja, de forma geral, as condições do
organismo permanecem em uma faixa de normalidade
própria a sobrevivência.

AULA 3 – PLANOS ANATÖMICOS

Plano Transversal

Plano Frontal (coronal) Plano Sagital (mediano)

Disponível em:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d
c/Planos_anat%C3%B3micos.svg/1081px-
Planos_anat%C3%B3micos.svg.png

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1
SISTEMA DIGESTÓRIO

AULA 1 – VISÃO GERAL

O Sistema Digestório é responsável pela degradação de


macromoléculas em moléculas absorvíveis, de forma a
obter nutrientes do alimento. Esse processo ocorre devido AULA 3 – ESÔFAGO E ESTÔMAGO
a reações de hidrólise na presença de enzimas,
responsáveis pela maioria dos processos de redução de Esôfago
tamanho das moléculas.
Primeira região do sistema digestório onde evidenciam-se
O sistema digestório compreende regiões por onde passa o os movimentos peristálticos ou peristaltismo.
alimento, como a boca (onde se encontram também as
glândulas salivares, língua e dentes), faringe, esôfago, Estômago
estômago, intestinos delgado e grosso, reto e ânus,
além dos órgãos anexos ao trato, como fígado, vesícula Ação química do Suco Gástrico: pH ≈ 2 (ácido; presença de
biliar e pâncreas. HCl)

PEPSINA: PROTEÍNAS  POLIPEPTÍDEOS

AULA 2 – BOCA E DEGLUTIÇÃO Muco: paredes estomacais estão recobertas por muco,
impedindo sua degradação pelo ácido clorídrico.
Sistema digestório

O sistema digestório é responsável pela transformação de


macromoléculas em micromoléculas absorvíveis, através
de hidrólise e ação enzimática. Fazem parte do sistema
digestório:
AULA 4 – INTESTINO DELGADO

O intestino delgado é subdividido em duodeno, jejuno e


íleo. A ação enzimática ocorre na primeira porção, o
duodeno. Jejuno e íleo tem maior função de absorção.

Suco entérico: pH ≈ 9 (alcalino)

MALTASE: MALTOSE  GLI + GLI (glicose)

SACARASE: SACAROSE  GLI + FRU (frutose)

LACTASE: LACTOSE  GLI + GAL (galactose)

PEPTIDASE: PEPTÍDEOS  AMINOÁCIDOS

NUCLEOTIDASE: NUCLEOTÍDEOS  Fosfato,


Disponível em: pentose e bases livres
http://cienciasn9.files.wordpress.com/2008/05/tt.png

Boca

 Processos físicos: Mastigação (dentição)


 Processos químicos: Insalivação (saliva)
 SALIVA: pH ≈ 7 (neutro)

PTIALINA (ou Amilase Salivar): AMIDO 


MALTOSE

 Deglutição: Ingestão do alimento, que não atinge


a traqueia por impedimento da glote.

Disponível em: http://www.infoescola.com/wp-


content/uploads/2010/01/intestino-delgado.jpg

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1
SISTEMA DIGESTÓRIO

HORMÔNIO PRODUÇÃO AÇÃO

Estômago;
Gastrina Estômago
estimulante
AULA 5 – FÍGADO E PÂNCREAS Estômago;
Enterogastrona Duodeno
inibitória
Órgãos anexos ao sistema digestório, ou seja, alimento não
Pâncreas;
passa pelo lúmen (interior) destes órgãos, mas secreções Secretina Duodeno
estimulante
dos mesmos influenciam na digestão.
Vesícula biliar;
Colecistoquinina Duodeno
Fígado estimulante

Produção da bile. A secreção biliar é armazenada na


vesícula biliar.

 Neutraliza o pH ácido estomacal


 Emulsifica gorduras

Pâncreas AULA 8 – SISTEMA DIGESTÓRIO COMPARADO

Secreção pancreática  Protozoários e poríferos: digestão intracelular


 Cnidários e platelmintos: enterozoários incompletos
 A partir de nematelmintos: enterozoários completos
AMILASE PANCREÁTICA: AMIDO  MALTOSE,
SACAROSE OU LACTOSE

TRIPSINA: PROTEÍNAS  POLIPETÍDEOS


Particularidades entre os animais
LIPASE PANCREÁTICA: LIPÍDIOS  ÁC.GRAXO +
GLICEROL  Minhocas: presença de tiflossóle intestinal.
 Tubarões: presença de válvula espiral intestinal.
NUCLEASES: DNA, RNA  NUCLEOTÍDEOS  Aves: presença das câmaras: papo
(armazenamento), proventrículo (estômago
químico) e moela (trituração).
 Ruminantes: presença do ato de ruminação e
das câmaras: rúmen ou pança (armazenamento e
ação de micro-organismos); barrete ou retículo
(secreção aquosa e devolução do alimento à
boca); folhoso ou omaso (agita, homogeneíza e
absorve água do alimento) e coagulador ou
AULA 6 – ABSORÇÃO E FORMAÇÃO DE FEZES abomaso (estômago verdadeiro; ação
enzimática).
 Presença de vilosidades e microvilosidades.

Intestino delgado

Absorção dos vários produtos formados durante a digestão.

Intestino grosso
AULA 9 – PROBLEMAS DE SAÚDE
Absorção de sais, água e vitaminas; formação das fezes.
 Gastrite e úlcera: inflamação das paredes
estomacais, com frequência da presença da
bactéria Helicobacter pylori; regulação alimentar é
um dos principais métodos de prevenção.
 Apendicite: inflamação do apêndice por retenção
de restos fecais; quando muito inflamado, causa
fortes dores e se faz necessária cirurgia.
AULA 7 – REGULAÇÃO DO SISTEMA DIGESTÓRIO  Álcool: ingestão de bebidas alcoólicas afeta
importantes órgãos do sistema digestório, como
I. Sistema Nervoso Parassimpático: estimula as fígado, pâncreas e estômago. Em células
secreções hepáticas, pode causar lesões e evoluir para
II. Sistema Endócrino cirroses, que tratam-se de fibroses e formação de
nódulos que prejudicam funções metabólicas e
impedem a circulação sanguínea.

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2
SISTEMA RESPIRATÓRIO

AULA 1 – VISÁO GERAL Disponível em:


http://www.orthoapnea.com/files_editor/image/eng-El-
Respiração sistema-respiratorio.jpg

Processo de oxidação de moléculas orgânicas para


geração de energia. No caso de vários organismos
multicelulares, como os mamíferos, trata-se também da
obtenção de O2 e eliminação de CO2.

Hematose

Processo de troca gasosa que, em seres humanos, ocorre


na superfície dos capilares entre o meio e o sangue. Tal
processo ocorre por diferença de concentração entre os
gases principais, e se dá o nome de difusão. Disponível em:
http://1.bp.blogspot.com/_EdiSPJX1jg8/R_QLohHwWcI/AA
AAAAAAAhM/_C1eJW1X60o/s400/alveo+1.gif

AULA 2 – ANATOMIA GERAL E HEMATOSE

Respiração
AULA 3 – MECÂNICA RESPIRATÓRIA
Processo de oxidação de moléculas orgânicas para Inspiração
geração de energia. No caso de vários organismos
multicelulares, como os mamíferos, trata-se também da Oxigênio entra no organismo através da pressão negativa
obtenção de O2 e eliminação de CO2. criada pelos pulmões, que inflam. A caixa torácica se
expande. O diafragma contrai. Os músculos intercostais
internos relaxam e os músculos intercostais externos
contraem.
Hematose

Processo de troca gasosa que, em seres humanos, ocorre


na superfície dos capilares entre o meio e o sangue. Tal Expiração
processo ocorre por diferença de concentração entre os
gases principais, e se dá o nome de difusão. O dióxido de carbono sai do organismo e os pulmões
esvaziam-se. A caixa torácica retrai. O diafragma relaxa.
Os músculos intercostais internos contraem e os músculos
intercostais externos relaxam.
Anatomia

AULA 4 – FISIOLOGIA DO ESPORTE: MERGULHO

Profundidades rasas

Alguns mergulhadores utilizam da hiperventilação


previamente ao mergulho. Este processo auxilia o acúmulo
de mais oxigênio, e aumentando o tempo sem
necessidade do gás. No entanto, pode levar a desmaio.

Altas profundidades

Sob alta pressão, gases são comprimidos no organismo, e


alguns gases inutilizados ficam dissolvidos no sangue. Se
a subida à superfície for brusca, pode haver formação de

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1
SISTEMA RESPIRATÓRIO

bolhas, que podem levar desde dores agudas a morte (Mal AULA 7 – PROBLEMAS DE SAÚDE
dos mergulhadores)
 Asma: estreitamento dos bronquíolos, que
acarreta em tosse mucosa, debilitando a
respiração e aprisionando ar pobre em oxigênio
(“ar viciado”).
 Hiperventilação: quadro em que se aumenta a
frequência respiratória por causas diversas,
gerando dores, tonturas e dormência.
AULA 5 – CONTROLE RESPIRATÓRIO  Apneia ou hipopneia do sono: Obstrução total ou
parcial, respectivamente, de vias aéreas,
Bulbo podendo causar roncos, sono excessivo e
paradas respiratórias, que contribuem para uma
Região cerebral que promove o controle involuntário da alta taxa de mortalidade.
respiração, a partir do Sistema Nervoso Autônomo.  Tabagismo: intoxicação aguda ou crônica
causada pelo tabaco. Acumula diversas
substâncias cancerígenas no trato respiratório,
H2O + CO2 <H2CO3> H+ + HCO3-
espessa o muco em brônquios e pode causar
pneumonias e enfisemas na região dos alvéolos.
H2CO
Influência das concentrações

CO2: Em altas concentrações, aumenta a frequência


respiratória. Em baixas concentrações, diminui a
frequência respiratória.

O2: Em altas concentrações, diminui a frequência


respiratória. Em baixas concentrações, aumenta a
frequência respiratória.

pH: Em pH ácido, aumenta a frequência respiratória. Em


pH alcalino, diminui a frequência respiratória.

AULA 6 – SISTEMA RESPIRATÓRIO COMPARADO

 Protozoários; Poríferos à nematelmintos: Difusão


simples;
 Anelídeos e anfíbios adultos: Respiração
cutânea;
 Insetos, quilópodes e diplópodes: Respiração
traqueal;
 Aracnídeos: Respiração filotraqueal;
 Crustáceos, moluscos (maioria), equinodermos e
peixes: Respiração branquial;
 Mamíferos e aves: Respiração pulmonar.

Particularidades entre os animais

 Insetos e outros artrópodes: Presença de


espiráculos;
 Peixes ósseos: Presença de opérculo;
 Aves: Presença de sacos aéreos.

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2
SISTEMA CARDIOVASCULAR

AULA 1 – O CORAÇÃO E OS VASOS SANGUÍNEOS Valva tricúspide: Separa átrio e ventrículo direitos

Coração Valva bicúspide ou mitral: Separa átrio e ventrículo


esquerdos
É o principal órgão do sistema circulatório, que tem a
função de bombear o sangue para todo o corpo, levando Ambas as valvas tem função principal de impedir o refluxo
oxigênio para todas as células. É dividido em 3 camadas de sangue dentro do coração
principais: endocárdio (camada mais interna), miocárdio
(camada intermediária) e pericárdio (camada externa) e Pequena Circulação (ou Pulmonar)
internamente é dividido em átrio(s) e ventrículo(s).
Veia Cava  Átrio/ Ventrículo Direito  Artéria pulmonar
O coração tem estimulação elétrica própria, a partir do Pulmões  Veias Pulmonares  Coração
nódulo sinoatrial ou sinusal, que estimula o músculo
cardíaco a se contrair ou relaxar. Grande Circulação (ou Sistêmica)

O Sistema Nervoso Simpático auxilia no aumento da Veias Pulmonares  Átrio/ Ventrículo Esquerdo Artéria
frequência respiratória, enquanto o Sistema Nervoso aorta  Corpo  Veia Cava  Coração
Parassimpático diminui a frequência cardíaca.
Movimentos Cardíacos
Vasos
Sístole: Contração cardíaca
I) Artérias: Sangue passa sobre alta pressão, do coração
Diástole: Relaxamento cardíaco
para o corpo. Região de abundante musculatura lisa e
fibras elásticas Tipos de Sangue

II) Veias: Sangue passa sobre baixa pressão, do corpo Sangue Arterial: Sangue rico em O2, pobre em CO2; volta
para o coração. Há presença de válvulas, que são muito dos pulmões ao coração e levado para todo o corpo.
importantes para evitar o refluxo sanguíneo.
Sangue Venoso: Sangue pobre em O2 e rico em CO2; volta
III) Capilares: Sangue passa por uma resultante de do corpo ao coração e levado aos pulmões
pressões entre artérias e veias. É formado por única
camada de células, onde ocorre troca por difusão. As
principais pressões que formam a pressão resultante são
as pressões sanguínea e osmótica.

AULA 3– O SANGUE

Plasma (55%): H20, sais, minerais, proteínas, hormônios,


etc.
AULA 2 – CIRCULAÇÃO CARDÍACO-PULMONAR
Elementos figurados (45%): Hemácias, plaquetas e
Anatomia leucócitos. Os leucócitos ainda se dividem em
agranulócitos (monócitos e linfócitos) e granulócitos
(neutrófilos, basófilos e eosinófilos)

Hemácias:

Também conhecidas como glóbulos vermelhos, tem a


função essencial de transportar o oxigênio para todo o
corpo, a partir da ligação entre moléculas de hemoglobina.

Leucócitos:

Também conhecidos como glóbulos brancos, compõem a


defesa do organismo ou o sistema imunológico,
juntamente com a ação dos anticorpos.

Plaquetas:

Disponível em Também conhecidas como trombócitos, tem a função de


http://www.dicyt.com/downloadItem.php?itemId=18999&di coagulação do sangue.
alog=Y

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1
SISTEMA CARDIOVASCULAR

I) Hematócrito: avalia a porcentagem de hemácias pelo


volume de sangue. Números baixos podem indicar
anemia, por exemplo.

II) Dosagem de hemoglobina: avalia quantitativamente a


hemoglobina do sangue. Valores baixos podem indicar
talassemia, por exemplo.

III) Volume corpuscular médio: avalia o tamanho da


hemácia. Valores baixos podem indicar anemia falciforme,
por exemplo.

IV) Leucograma: avalia quantidade de glóbulos brancos


(Leucócitos). Valores altos de eosinófilos podem indicar
alergias, e valores baixos de linfócitos podem indicar
desnutrição e baixa imunidade, por exemplo.

AULA 4 – GRÁFICO DE SATURAÇÃO


AULA 6 – SISTEMA LINFÁTICO E IMUNOLOGIA

Sistema Linfático

Sistema de vasos e gânglios que recolhem a linfa, líquido


que extravasa pelos capilares, mas ainda contém
substâncias úteis ao corpo. Nos gânglios, ocorre a
remoção de partículas estranhas e também a produção
celular relacionada aos anticorpos.

Os órgãos principais desse sistema são: baço, timo,


amígdalas e linfonodos.

Sistema Imunológico

Sistema que protege o organismo contra agentes


infecciosos. A defesa chamada de inata, ou primária, é
Lembrar representada pelos neutrófilos e linfócitos T e B. A defesa
secundária e mais específica, é representada
1) Quanto menor o pH, mais o gráfico se desloca para a principalmente pelos anticorpos.
direita.
O sistema imune possui uma característica importante de
2) Quanto maior a pressão de CO2 ou quanto maior a sensibilidade, na qual, quando o organismo é infectado por
temperatura, mais o gráfico se desloca para a direita. um mesmo agente infeccioso pela segunda vez, a
resposta do corpo é mais rápida para o controle do
3) Efeitos que regulam a porcentagem de saturação: mesmo, como se fosse uma memória imunitária.
Efeito tampão e Efeito Bohr.
Existem vários tipos de imunização. Dentre as
imunizações ativas, se encontra a vacina. Dentre as
imunizações passivas, se destaca o soro.

AULA 5 – INTERPRETANDO HEMOGRAMAS

Hemograma

Exame de avaliação qualitativa e quantitativa dos AULA 7 – SISTEMA CIRCULATÓRIO COMPARADO


componentes celulares do sangue.
Classificações

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2
SISTEMA CARDIOVASCULAR

Circulação Aberta: Sangue sai dos vasos sanguíneos


Circulação Fechada: Sangue só percorre dentro dos vasos
sanguíneos

Circulação simples: somente sangue venoso no coração


Circulação dupla: sangue venoso e arterial no coração

Circulação completa: sem mistura entre de sangue


Circulação incompleta: com mistura entre o sangue

 Poríferos à Nematelmintos: Avasculares


 Moluscos à Artrópodes: Circulação aberta
 Equinodermos: Sistema hidrovascular
 Cefalópodes, anelídeos e cordados: Circulação
fechada

Particularidades

Peixes: possuem somente um átrio e um ventrículo;


circulação fechada, simples e completa

Anfíbios: possuem dois átrios e um ventrículo; circulação


fechada, dupla e incompleta.

Répteis em geral: possuem dois átrios e um ventrículo;


circulação fechada, dupla e incompleta.

Crocodilianos: possuem dois átrios e dois ventrículos


(septo de sabatier completo); circulação fechada, dupla e
incompleta (forame de Panizza).

Mamíferos e aves: possuem dois átrios e dois ventrículos;


circulação fechada, dupla e completa.

AULA 8 – PROBLEMAS DE SÁUDE

Relacionados ao sangue

Anemia: Quadro em que se apresenta debilidade em


glóbulos vermelhos e/ou hemoglobina, causando
problemas de falta de energia e cansaço

Hemofilia: Doença hereditária que acomete fatores


relacionados à coagulação sanguínea, o que pode levar a
um quadro de hemorragias

Leucemia: Doença que afeta glóbulos brancos, tornando-


os debilitados; também acomete a região física da medula
e debilita outras células.

Relacionados ao coração

Derrame ou AVC: complicações sanguíneas na região


cerebral, que podem ser devido a obstruções ou
sangramentos.

Infarto: Ausência de irrigação pelas artérias coronárias na


região do miocárdio cardíaco, causando necrose e
enrijecimento muscular. O colesterol é um dos fatores
vinculados a este tipo de complicação.

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FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA EXCRETOR
AULA 1 – VISÃO GERAL Disponível em:
http://1.bp.blogspot.com/_QmfiDuFdzeo/TJ1PJ0f84kI/AAA
O Sistema Excretor tem como função principal eliminar as AAAAAAAc/bXioq1_DSRc/s400/rim_nefron2.jpg
substâncias desnecessárias ao organismo, muitas vezes
tóxicas, e contribuir com a homeostase do corpo. Pf = Ps – (Po + Ph) Urina = (Fg + St) - Rt
Algumas funções encarregadas ao sistema é a excreção
de resíduos metabólicos, regulação iônica, regulação do
tampão biológico e da quantidade de água. Onde,

Os principais órgãos que representam o sistema excretor Pf: Pressão de filtração Fg: Filtração glomerular
são os rins, tendo os néfrons como sua unidade funcional.
Ps: Pressão do sangue St: Secreção tubular
Anatomia
Po: Pressão osmótica Rt: Reabsorção do tubo

Ph: Pressão hidrostática

AULA 3 – REGULAÇÃO

ADH

O ADH ou Hormônio Anti-Diurético, age no controle da


excreção aumentando a reabsorção de água nos néfrons,
deixando a urina mais concentrada.

Aldosterona

Age aumentando a reabsorção do íon Na+, retirando


soluto da solução final da urina, deixando-a, portanto,
menos concentrada.

A regulação da excreção também ocorre pela percepção


Disponível em: http://www.afh.bio.br/excret/img/excretor.gif do equilíbrio ácido-básico dado pela fórmula:

H2O + CO2 <H2CO3> H+ + HCO3-

H2CO
Esse controle também afeta portanto a regulação de íons
AULA 2 – O NÉFRON
do organismo, íons estes que possuem várias funções.

AULA 4 – SISTEMA EXCRETOR COMPARADO

 Poríferos, Celenterados e Equinodermos: difusão


 Platelmintos: células-flama
 Nematelmintos: tubos em H
 Anelídeos e Moluscos: Nefrídeos
 Insetos, Quilópodes e Diplópodes: túbulos de
Malpighi
 Crustáceos e Aracnídeos: Glândulas verdes/
coxais
 Cordados: rins

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1
FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA EXCRETOR
Tipos de excretas

Amônia: excreta mais tóxico, e desprende menor energia


para produção; poríferos à moluscos, crustáceos,
equinodermos, moluscos e osteíctes

Ácido úrico: excreta menos tóxico, e desprende maior


energia para produção; insetos, répteis e aves

Ureia: toxicidade e gasto energético intermediários;


condrictes, anfíbios e mamíferos

AULA 5 – PROBLEMAS DE SÁUDE

Nefrite: Processo inflamatório glomerular, com causa


imunológica, acarretando em precipitação renal de
complexos antígenos-anticorpos.

Cálculos renais (pedras nos rins): Acúmulo de cristais


em vias urinárias, causada por urina muito concentrada
em íons, ou por distúrbios hormonais. Litotripsia é uma dos
métodos usado pela medicina para destruição destes
cristais.

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2
SISTEMA NERVOSO

AULA 1 – VISÃO GERAL IV) Saída de K+: repolarização da membrana do


neurônio; ação das bombas de Na+/K+
Sistema que integra e controla as múltiplas atividades do evitam hiperpolarização.
sistema do organismo, através de redes nervosas que
cooperam para que haja harmonia no conjunto.

Unidade Funcional: Neurônio AULA 3 – A SINAPSE

Sentido de transmissão do sinal Liberação de vesículas com mediadores químicos ou


neurotransmissores na fenda sináptica, fim do axônio.

Diferente do impulso nervoso, que tem natureza elétrica, a


sinapse é de natureza química.

Bainha de Mielina

Revestimento do axônio em etapas, que permite maior


isolamento e aumento de velocidade de propagação de
sinal.

Disponível em: http://www.infoescola.com/wp-


content/uploads/2009/08/esquemaNeuronio.gif

AULA 4 – O ARCO-REFLEXO
Divisão do Sistema Nervoso
Caso específico de resposta rápida do sistema nervoso a
um estímulo. Nele, participam:

 Neurônio aferente (sensorial): recebe o estímulo;


 Interneurônio: transmite o sinal entre o neurônio
aferente e o eferente, na região medular;
 Neurônio eferente (motor): age de forma a
responder de forma rápida o estímulo percebido
pelo neurônio sensorial.

AULA 5 – O SNC
Disponível em:
http://i100.photobucket.com/albums/m32/maxaug/Organiza O Sistema Nervoso central é o responsável por receber e
oSistemaNervoso.gif processar as várias informações do organismo. É
composto por Encéfalo e Medula espinal.

Tem a característica comum de ser envolvido por


meninges e por importantes estruturas ósseas. O líquido
cefalorraquidiano também compõe o sistema nervoso
AULA 2 – O IMPULSO NERVOSO central, conferindo proteção.

Etapas Algumas importantes divisões do encéfalo são: cérebro,


região hipotalâmica, cerebelo e bulbo.
I) Potencial de repouso: sem excitação, ddp =
-70mV. [Na+]ext > [Na+]int; [K+]ext < [K+]int;
II) Limiar de excitação: atinge um potencial de
+40mV;
III) Entrada de Na+: despolarização da
membrana do neurônio; evidencia do AULA 6 – O SNP
potencial de ação;

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1
SISTEMA NERVOSO

 Somático: voluntário, e está envolvido com vários  Esquizofrenia: Um tipo de paranoia ou psicose
neurônios motores e sensoriais, os órgãos dos que leva a pessoa a presenciar e ver coisas fora
sentidos, e movimentos musculares; da realidade. Ainda não se tem razões concretas
 Autônomo: involuntário, e relaciona-se sobre região afetada ou causa.
exclusivamente com neurônios motores. Divide-
se em simpático e parassimpático.

Ação do SNP Autônomo

SNPA SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO

CORAÇÃO Taquicardia Bradicardia

PRESSÃO
Aumenta Diminui
ARTERIAL

FREQ.
Aumenta Diminui
RESPIRATÓRIA

PUPILA Dilata Contrai

ATIV. DIGESTIVA Inibe Estimula

GENITAL
Ejaculação Ereção
MASCULINO

AULA 7 – SISTEMA NERVOSO COMPARADO

Sistema comparado

 Poríferos: ausente;
 Celenterados: difuso;
 Platelmintos a Artrópodes: ganglionar;
 Equinodermos: nervo anelar e nervos radiais;
 Cordados: dorsal, com encéfalo e medula.

Tendências evolutivas

 Sinapses neuronais;
 Concentração de fibras nervosas em feixes;
 Concentração de corpos celulares em gânglios;
 Cefalização.

AULA 8 – PROBLEMAS DE SAÚDE

 Alzheimer: Degeneração de neurônios e funções


cerebrais. Causa perda de memória, debilidade
motora, irritabilidade, etc;
 Parkinson: Disfunção de neurônios motores.
Causa tremores e debilidade na locomoção;

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SISTEMA TEGUMENTAR E MOTOR

AULA 1 – VISÃO GERAL AULA 3 – ANEXOS CUTÂNEOS

Formada por diferentes tecidos, a pele é maior órgão do Pelos: invaginações da epiderme com função protetora e
corpo humano, com as importantes funções de proteção, termorreguladora.
percepção sensorial, termoregulação e excreção de
íons. Ela é formada principalmente pela Derme (tecido Unhas: placas córneas de queratina com função protetora
conjuntivo composto), Epiderme (tecido epitelial de
revestimento) e os anexos cutâneos, como pelos, unhas e Glândulas sebáceas: glândulas produtoras de sebo, que
glândulas. lubrificam a pele.

Glândulas sudoríparas: glândulas produtoras de suor que


auxiliam na termoregulação e excreção de íons.

Glândulas sudoríparas odoríferas: glândulas produtoras


AULA 2 – PELE de odores e feromônios.

AULA 4 – SISTEMA MOTOR

Sistema responsável pelo movimento do corpo, função


realizada pelo conjunto de músculos e pela contração
muscular.

Músculo: formado por conjunto de feixes de fibras


musculares.

Fibra muscular: formada por um conjunto de miofibrilas,


conjunto de sarcômeros compostos pelas unidades de
actina e miosina.

Tipos de movimento
Disponível em:
https://userscontent2.emaze.com/images/4f8352bd-82c4-  Reflexo: pouco voluntário, menos complexo e
49b6-9f13-8509cfb56ad5/3c473338-c5ee-4c52-9c3c- rápido;
fdc080f6cd89image13.jpeg  Rítmico: complexidade intermediária, com início e
fim voluntários;
 Voluntário: complexo e envolve memória
muscular.
Epiderme: porção mais externa da pele, subdividida em
quatro camadas:
Setores envolvidos no Movimento
 Estrato basal: camada originária das células
 Núcleos da Base: responsável pelo
epidérmicas, onde se encontram os melanócitos
planejamento motor;
que detem a melanina (pigmento protetor contra
as radiações ultra-violetas).  Cerebelo: responsável pela tática motora;
 Camada Espinhosa: rica em filamentos  Medula espinal: responsável pela execução
comunicantes e tem importante função protetora motora.
contra agentes invasores.
 Camada Granulosa: sintetiza ácidos graxos e
colesterol.
 Camada córnea: camada intercelular lipídica com
células mortas e achatadas.
AULA 5 – SISTEMA TEGUMENTAR E MOTOR
Derme: porção mais interna da pele, rica em fibroblastos e COMPARADO
macrófagos
Motor
Hipoderme: subdivisão final da pele, irrigada por vasos
sanguíneos Alguns insetos apresentam uma diferença fisiológica
quanto a proporção 1:1 quanto ao estímulo nervoso e a
contração.

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1
SISTEMA TEGUMENTAR E MOTOR

Nestes, um impulso nervoso gera várias respostas AULA 7 – PROBLEMAS DE SAÚDE


contráteis na musculatura alada (asas), gerando vários
batimentos de asa por segundo. Estes músculos são Sistema Tegumentar
conhecidos como assincrônicos.
 Dermatite (de contato): reação alérgica que gera
Tegumentar inflamação.
 Psoríase: ataque às células da pele (sem causa
Um mecanismo imporante associado à pele e, definida) que leva a maior produção de camadas
principalmente, à gordura, é a capacidade de da mesma.
termorregulação. E frente a isso, são necessárias algumas  Vitiligo: perda de coloração da pele, por depleção
definições: de melanócitos.

Ectotermia e Endotermia Sistema Motor

Refere-se a produção de calor metabólico. Animais  Distensão: lesão tecidual que afeta a
ectotérmicos não produzem calor metabólico, já animais musculatura
endotérmicos o produzem.  Ruptura: desligamento de fibras musculares ou
tendões
Pecilotermia e Homeotermia

Refere-se quanto a estabilização de uma faixa de


temperatura. Animais pecilotérmicos não mantém uma
mesma faixa, sendo termoconformadores com a
temperatura ambiental. Animais homeotérmicos mantém
uma faixa de temperatura, sendo termorreguladores
frente as variações de temperatura ambiental.

Mecanismos termorreguladores

Mamíferos e aves: eriçar de pelos e penas


Hibernantes: acúmulo de gordura
Cães: desvios circulatórios de vasos periféricos e centrais
Lagartos e cobras: respostas comportamentais

AULA 6 – FISIOLOGIA DO ESPORTE: TIPOS DE


FIBRAS MUSCULARES

Fibras oxidativas

Ou fibras de contração lenta (tipo I), ou fibras


vermelhas, são fibras que dependem de respiração aeróbia
como fonte energética. Têm muitas mitocôndrias/
mioglobina e a taxa de fadiga é lenta. São abundantes em
maratonistas.

Fibras glicolíticas

Ou fibras de contração rápida (tipo IIb), ou fibras


brancas, são fibras que dependem de respiração anaeróbia
como fonte energética. Têm poucas mitocôndrias/
mioglobina e a taxa de fadiga é rápida. São abundantes em
corredores de provas curtas.

Fibras oxidativas/glicolíticas

Ou fibras de contração rápida (tipo IIa), obtém energia de


diferentes formas. Possuem taxa de fadiga intermediária.

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2
SISTEMA SENSORIAL

AULA 1 – VISÃO GERAL

Sistema que compreende os órgãos dos sentidos, que


permitem interpretar o ambiente através da transdução de
sinais para o sistema nervoso central.

É dividido em sistema sensorial visceral e somático, sendo Disponível em:


o somático conhecido pelos cinco sentidos (visão, tato,
olfato, audição e paladar) além da percepção do equilíbrio.

http://nucleodeaudiologia.com/imagens/orelha-
AULA 2 – VISÃO anatomia.jpg

Órgão principal

O olho é uma das estruturas mais sensíveis do corpo


humano e é dividido em três camadas:

 Esclerótica ou córnea
 Coroide ou pupila AULA 4 – OLFATO
 Retina, onde se localiza a região da fóvea
Órgão principal
As principais células que participam no processo da visão
são os cones e os bastonetes. O nariz é a região externa onde se encontra o bulbo
olfativo, órgão capaz de captar partículas odoríferas e
O cristalino é a região da lente do olho, onde levar tal informação como sinal nervoso ao cérebro.
irregularidades podem acarretar em problemas visuais
como miopia, hipermetropia, presbiopia ou astigmatismo.

fóvea

Disponível em:
http://1papacaio.com.br/modules/Sala_aula/gallery/pesquis
Disponível em: http://www.reidaverdade.net/wp- a/ciencias/anatomia/sentidos/olfato5.jpg
content/uploads/2013/03/Anatomia-do-Olho-Humano-3.jpg

AULA 5 – PALADAR
AULA 3 – AUDIÇÃO
Órgão principal
Órgão principal
A língua é dotada de várias estruturas denominadas de
Os ouvidos são as estruturas responsáveis por captarem papilas gustativas, que consegue captar as partículas de
as ondas sonoras e as transformarem em ondas elétricas. sabor dos alimentos e corresponder a sinais nervosos.

A região anatômica mais importante pela função dessa


conversão de ondas é a região da cóclea.

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1
SISTEMA SENSORIAL

AULA 7 – EQUILÍBRIO

Localização das principais estruturas

Posteriores a cóclea, região importante do sistema


sensorial auditivo. As câmaras presentes no controle do
equilíbrio são conhecidas, portanto, como organização
vestibular ou sistema vestibular.

Máculas

Estrutura responsável pelo equilíbrio estático, a partir da


detecção da aceleração linear da cabeça. Possui
estruturas ciliares que se deslocam a partir do movimento
Disponível em: da cabeça.
http://1papacaio.com.br/modules/Sala_aula/gallery/pesquis
a/ciencias/anatomia/sentidos/lingua_sabores.jpg E Cristas Ampulares
http://1.bp.blogspot.com/-
GtoMZzyxiLY/ULx_kkk5oFI/AAAAAAAABmI/oGgiCREccvs Estruturas responsáveis pelo equilíbrio dinâmico e pelo
/s1600/129.jpg controle dos movimentos rotacionais. Possui cúpulas
gelatinosas que deslocam líquido interno a partir do
movimento realizado.

AULA 6 – TATO

Órgão principal AULA 8 – SISTEMA SENSORIAL COMPARADO

Nas mãos encontram-se diversos tipos de receptores Quimiorreceptores


cutâneos, que são especializados em um tipo específico
de percepção sensorial ligada ao tato, como calor, frio, Barbilhões de peixes Siluriformes, o órgão de Jacobson de
dor, toques sensíveis, toques leves, etc. serpentes e pelos sensoriais de insetos percebem
moléculas químicas assim como o paladar e o olfato
humano.

Audiorreceptores

A ecolocalização de morcegos e cetáceos permite uma


sensibilidade auditiva que facilita a localização de presas e
de outros indivíduos.

Fotorreceptores

Dependendo da posição morfológica dos olhos, da


presença da estrutura tapetum lucidum e da quantidade de
células visuais (cones e bastonetes), a visão dos animais
pode ser mais panorâmica (como em lebres), noturna
(como em gatos) e mais colorida (como em crustáceos)
que a do humano.
Disponível em:
http://bdml.stanford.edu/twiki/pub/Haptics/ProjectOverview/ Mecanorreceptores
mechanoreceptors.jpg
A linha lateral de peixes e as vibrissas de felinos servem
Ambos os sentidos seguem um caminho comum, que se como um sentido semelhante ao tato humano.
trata do receptor do sinal, linha nervosa, e região
específica do córtex. Termorreceptores e receptores eletromagnéticos

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2
SISTEMA SENSORIAL

Sensores ausentes no ser humano, que permitem


perceber a temperatura e campos elétricos/magnéticos de
outros organismos, respectivamente.

AULA 9 – PROBLEMAS DE SAÚDE

Visão

 Miopia: córnea muito curva; vê mal de longe;


 Hipermetropia: córnea plana; vê mal de perto;
 Astigmatismo: córnea irregular, imagem
distorcida;
 Presbiopia: cristalino envelhecido, imagem
embaçada;
 Ceratocone: deformação da córnea, imagem
distorcida;
 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva;
 Glaucoma: acúmulo de humor aquoso;
 Catarata: película de revestimento opaca.

Audição/ Equilíbrio

 Surdez: ausência de audição, por diversos


motivos (Ex: perfuração da membrana timpânica)
 Labirintopatias: ligadas a problemas no
labirinto, provocando tonturas e náuseas

Olfato

 Rinite: inflamação da mucosa de revestimento


 Sinusite: inflamação dos seios nasais

Paladar

 Glossite e Glossidina: inflamações da língua,


que provoca dores e sensação de queimação

Tato

 I)Polineuropatias: distúrbios em nervos


periféricos, que podem anestesiar o sentido do
tato.

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3
SISTEMA ENDÓCRINO

AULA 1 – VISÃO GERAL E ANATOMIA A neurohipófise é responsável pela liberação de:

Função  Ocitocina: contrações uterinas e ejeção do leite


mamário.
Integração e controle das múltiplas atividades do  Hormônio Antidiurético (ADH): estimula
organismo para que possa haver harmonia em conjunto, reabsorção de água pelos néfrons
através de propagação química realizada por hormônios.

As glândulas que produzem a secreção hormonal podem


ser exócrinas (secreção liberada ao meio extracelular),
endócrinas (secreção liberada na corrente sanguínea),
parácrinas (secreção liberada à outra célula), ou
anfícrinas (características endócrinas e exócrinas). AULA 3 – TIREOIDE

O controle geral é feito pela região hipotalâmica, e sofre Função


em todo o organismo o mecanismo de feedback, seja ele
positivo (favorece estímulo) ou negativo (favorece a A partir da estimulação por TSH, produz tiroxinas e
inibição). calcitonina. As tiroxinas, assim como a calcitonina, tem
função metabólica específica no organismo, mas também
trabalha no feedback negativo do mecanismo de
produção hormonal.

Hormônios

 T3 e T4: Elevam a taxa metabólica e estimula os


processos de oxidação intracelular.
 Calcitonina: reduz a concentração de cálcio no
sangue

AULA 4 – PARATIREOIDES

Função

Produção do paratormônio (PTH), que possui ação na


regulação metabólica dos íons cálcio e fosfato, que
conferem relações com a excitabilidade de membranas,
contrações musculares, coagulação sanguínea, etc.

AULA 2 – HIPÓFISE

Função

Responsável pelo controle da secreção de várias outras


glândulas do sistema endócrino. Subdividida em AULA 5 – PÂNCREAS
adenohipófise (hip. anterior), e neurohipófise (hip.
posterior). Função

A adenohipófise é responsável pela secreção de: Produção da secreção pancreática (sistema digestório) e
da secreção de insulina e glucagon, hormônios
 Hormônio Somatotrófico (GH): crescimento produzidos pelas ilhotas de Langerhans.
ósseo e muscular, síntese proteica, etc.
 Prolactina: Estimula produção de leite.  Glucagon: Estimula a quebra de glicogênio e
 Hormônio Tireotrófico (TSH): estimula a eleva a glicemia.
tireoide.  Insulina: Estimula a entrada de glicose nas
 Hormônio Adenocorticotrófico (ACTH): células e sua conversão em glicogênio,
estimula as adrenais. reduzindo a glicemia.
 Hormônio Folículo Estimulante (FSH): estimula
a maturação de gametas.
 Hormônio Luteinizante (LH): estimula gônadas.

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1
SISTEMA ENDÓCRINO

Estes hormônios trabalham de forma conjunta, e que produzido que acarreta em consequências
depende do intervalo de tempo entre refeições de um metabólicas.
indivíduo.  Tireoide- Bócio: desregulação na quantidade de
iodo, que gera complicação anatômica na
glândula.
 Pâncreas- Diabetes mellitus: caracterizada por
deficiência de insulina, gerando complicações
celulares.
 Neurohipófise- Diabetes insipidus:
característica por alterações renais.
AULA 6 – ADRENAIS OU SUPRA-RENAIS

Função

Produção de glicocorticoides, mineralocorticoides e


androgênios (a partir da região cortical); e adrenalina e
noradrenalina (a partir da região medular).

 Glicocorticoides: estimula a produção de


glicose.
 Mineralocorticoides: aumenta a retenção de
água e sódio.
 Androgênios: define características secundárias
masculinas.
 Adrenalina e Noradrenalina: definem o
metabolismo nervoso de “luta ou fuga”,
relacionados a alterações respiratórias e
cardíacas.

AULA 7 – GLÂNDULA PINEAL E ADIPÓCITOS

Glândula Pineal

Produção de melatonina, importante molécula reguladora


de ritmos biológicos. A produção de melatonina está
associada com o período de sono do individuo.

Adipócitos

Produção de leptina, molécula importante para regulação


do apetite, gasto energético e metabolismo de gordura. A
produção de leptina está relacionada com a sensação de
saciedade.

AULA 8 – PROBLEMAS DE SAÚDE

GH- Gigantismo, nanismo e acromegalia: desregulação


da quantidade de hormônio produzido levando a maior ou
menor crescimento de estruturas ósseas e musculares.

 Tireoide- Hipo e hipertireoidismo:


desregulação da quantidade de hormônio

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FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA REPRODUTOR
AULA 1 – VISÃO GERAL E IMPORTÂNCIA Disponível em:
http://www.alunosonline.com.br/upload/conteudo/images/si
Função stema-genital-masculino.jpg

Mecanismo pelo qual se torna possível a perpetuação das Testículos


espécies e a herança de material genético.
Região onde se encontram as células de Leydig,
Reprodução Assexuada: não ocorre troca de gametas produtoras de testosterona, principal hormônio de
nem material genético, e organismos são suscetíveis às desenvolvimento de genitálias e características masculinas
variações ambientais. secundárias.

Reprodução Sexuada: ocorre troca de gametas e


material genético, aumentando a variabilidade genética.
Túbulos seminíferos e epidídimo

Regiões onde ocorre a produção e maturação dos


espermatozoides, respectivamente.

AULA 2 – CICLOS REPRODUTIVOS

Ciclo Haplonte ou Haplobionte

O organismo diploide gera, por meiose, organismos AULA 4 – ESPERMATOGÊNESE


haploides, que se desenvolvem em organismos haploides
adultos que são dominantes no ciclo. Estes sofrem mitose Mecanismo de produção de espermatozoides.
gamética, se fecundam e geram novo individuo diploide.

Ciclo Diplonte ou Diplobionte

O organismo diploide sofre mitose e forma um organismo


diploide adulto dominante do ciclo. Este sofre meiose
produzindo gametas haploides que se fecundam, e geram
novamente o organismo diploide.

Ciclo Haplodiplobionte

Reúnem-se as características encontradas no ciclo


haplonte e diplonte.

AULA 3 – SISTEMA GENITAL MASCULINO Disponível em http://www.ipgo.com.br/wp-


content/uploads/2011/07/Figura-3-3.jpg

Espermatozoide

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FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA REPRODUTOR
Disponível em
http://www.brasilescola.com/upload/conteudo/images/cf86
a989eeecc4c38ea3257f5ef90d01.jpg

AULA 5 – SISTEMA GENITAL FEMININO

Disponível em: http://www.infoescola.com/wp-


content/uploads/2010/08/vagina.jpg

Disponível em:
http://images.slideplayer.com.br/3/1264911/slides/slide_13.
jpg

AULA 7 – CICLO MENSTRUAL

Disponível em: Alterações gonadais que permeiam fase de cio/estro,


http://www.sifamarket.com/images/picmanage2/upload/has adequadas à fecundação.
talik4/tuba%20uterina.jpg
Os principais eventos do ciclo são a menstruação e a
ovulação, e conta-se o término/ início de cada ciclo em
Ovário
aproximadamente um mês.
Produz os óvulos e os hormônios mais importantes
Etapas
reguladores do ciclo menstrual feminino, progesterona e
estrógeno.
 Dia 1 ao dia 4: Etapa de menstruação, onde as
paredes do endométrio se desprendem e ocorre
rompimento de vasos (hemorragia).

 Dia 5 ao dia 14: Aumenta a produção de FSH,


acarretando na maturação do folículo ovariano, e
no aumento da produção de estrógeno. Ao fim
dos últimos dias, aumenta-se bruscamente a
AULA 6 – OVOGÊNESE produção de LH.

Mecanismo de produção dos óvulos.  Dia 15 ao dia 28: Decai a produção de LH, FSH
e estrógeno bruscamente, e eleva-se a
produção de progesterona. Nesta etapa o
endométrio está totalmente restaurado e, caso
não haja fecundação, o folículo torna-se corpo
lúteo.

 Dia 28-30: Descama-se o endométrio, decai o


nível de progesterona, e a mulher menstrua
novamente, iniciando novo ciclo.

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2
FISIOLOGIA ANIMAL
SISTEMA REPRODUTOR
DST’s ou doenças sexualmente transmissíveis são as
principais doenças relacionadas com o sistema reprodutor
humano. Além da AIDS, muito conhecida, existem muitas
outras:

 HPV: doença viral que causa verrugas genitais


na região na glande e ânus em homens, e
vagina, vulva e colo do útero em mulheres,
podendo evoluir para cânceres.
 Cancro Mole: doença bacteriana que causa
feridas com pus na região dos órgãos sexuais.
 Tricomoníase: doença causada por protozoário
que causa ardência e dificuldade para urinar.
 Herpes: doença viral que causa bolhas que
evoluem para feridas nas regiões de contato
sexual. Bastante contagiosa após estabelecida.
 Sífilis (Cancro duro): doença bacteriana que
evolui durante três fases, podendo em sua fase
terminal, causar a morte do hospedeiro.

Disponível em:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thu
mb/8/88/MenstrualCycle2_pt.svg/2000px-
MenstrualCycle2_pt.svg.png
AULA 10 – AIDS

A síndrome da imunodeficiência adquirida ou AIDS é uma


DST viral das mais conhecidas do mundo, tanto por sua
característica pandêmica quanto pelo grave quadro clínico
apresentado.

AULA 8 – FECUNDAÇÃO A síndrome é caracterizada pelo ataque ao sistema imune


do organismo, principalmente as células linfócitos T CD4,
Etapa em que se fundem os gametas masculino e macrófagos e células dendríticas. Debilitado, o indivíduo
feminino. torna-se suscetível a diversos ataques de doenças
oportunistas.
Etapas
O vírus causador, conhecido como vírus da
 Reação acrossômica: reação enzimática entre imunodeficiência humana (HIV) é da família Retroviridae, e
acrossomo e parede do óvulo. possui RNA como material genético que pode ser
 Fusão entre membranas: etapa na qual se convertido em DNA e então, infiltrar-se nas células do
estabelece o impedimento à poliespermia. hospedeiro.
 Formação nuclear: fusão de núcleos haploides
de espermatozoide e óvulo. A doença inicia com sintomas semelhantes a uma gripe,
 Formação do zigoto: migração do núcleo onde o HIV se replica levando à viremia. Esta é controlada
diploide ao endométrio, onde ocorre a nidação. parcialmente pelo sistema imune do organismo, que SE
São produzidos: a placenta e o hormônio torna assintomático, porém ainda com alta replicação viral.
gonadotrófico coriônico (HCG). Os vírus então atacam os linfócitos T CD4 e tornam o
indivíduo suscetível a diversas doenças oportunistas,
Gêmeos acarretando em quadros de perda de peso, aparecimentos
de neoplasmos, insuficiência renal e degeneração do
 Monozigóticos: resultado da divisão de um sistema nervoso, levando à morte.
único zigoto.
 Dizigóticos: resultado de poliovulação.
A AIDS, assim como todas as DSTs, tem como principal
 Xipófagos: resultado de poliespermia e divisão
forma de prevenção o uso de preservativos.
inexata.

AULA 9 – PROBLEMAS DE SAÚDE

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NUTRIÇÃO

AULA 1 – VISÃO GERAL Valores que fornecem informações sobre os alimentos que
serão consumidos.
A Nutrição é a divisão da Biologia que compreende a
relação entre o consumidor e seu alimento, ou seja, desde  Porção/ Medida comum
sua ingestão, sua degradação pelo sistema digestório e
sua absorção. Valor médio sugerido por alimentação, fornecidos em
gramas (g) e valores de entendimento geral,
Por ser muito complexa e específica para cada indivíduo, a
respectivamente.
ideia geral da nutrição é trazer conceitos que possam
sugerir padrões e regras gerais a serem seguidas.
 % VD

Quanto cada item contribui energeticamente a uma


dieta de 2000 kcal.

AULA 2 – PIRÂMIDES ALIMENTARES  Itens de declaração obrigatória

As pirâmides alimentares são formas de estabelecer


padrões entre quantidade (kcal) e qualidade alimentar,
definindo para cada área da pirâmide, um valor médio a
ser consumido de cada grupo de alimentos.
AULA 4 – I.M.C. E OBESIDADE

I.M.C.

Índice de Massa Corpórea; valor que relaciona altura e


peso, definindo um padrão geral quanto a graus de
obesidade em indivíduos adultos.

Obesidade

Excesso de tecido adiposo no peso total de um indivíduo.


Quanto maior o grau de obesidade, maiores as
complicações cardíacas, respiratórias, ósseas e
articulares.

Disponível em: http://static.wickbold.com.br/wp- AULA 5 – DIET, LIGHT E GLUTEN


content/uploads/2013/04/piramide.jpg
Diet

“Alimentos para fins especiais”; retirada de certo nutriente


a fim de reduzir riscos de pessoas com quadros médicos
específicos.
AULA 3 – INTERPRETANDO RÓTULOS ALIMENTARES
Light

“Alimentos para fins de saúde”; redução de nutrientes e/ou


valor energético a fim de regular alimentação de forma
saudável.

Glúten

Proteína existente em alimentos como cevada, centeio e


trigo, que pode ser fator de reação alérgica em pacientes
predispostos. Alguns alimentos indicam a retirada do
nutriente, de forma a evitar a doença celíaca em
pacientes alérgicos.

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SEXUALIDADE, DST’s E
CONTRACEPTIVOS
AULA 1 – SEXUALIDADE E SEXO NA ADOLESCÊNCIA Doença viral que provocam o surgimento de bolhas que se
rompem e tornam-se feridas nas regiões de contato
O assunto deste tópico trata de um estudo amplo, sexual. Bastante contagiosa.
complexo e dinâmico, pois apesar de apresentar fortes
influências genéticas estáticas ao organismo, também Sífilis
contribuem as influências da educação familiar,
interações ambientais, etc. Conhecida também como cancro duro, a sífilis é uma
doença bacteriana que é determinada com três principais
Adolescência fases, sendo a primeira a mais contagiosa. A evolução da
doença pode feridas, ínguas e manchas nas regiões
sexuais, queda capilar, e evoluir para quadros mais graves
Biologicamente definido (e bastante discutido) pelo como cegueira, paralisia e morte.
período posterior a menstruação feminina ou ejaculação
masculina natural, numa faixa etária que difere de pessoa
para pessoa.

Puberdade

Período definido pelo surgimento das características


biológicas descritas acima e adicionadas ao AULA 3 – AIDS
comportamento de cada indivíduo. Possui duas principais
fases: DST viral, causada pelo HIV ou vírus de
imunodeficiência humana. Este pertence à família
 Autoconhecimento: fase do despertar da Retroviridae, com característica em comum de possuir
curiosidade sobre o corpo, geração de dúvidas, e RNA como material genético. Além disso, o HIV tem a
possivelmente descoberta de suas inerentes capacidade de converter este material genético, quando
posições quanto à sexualidade (hetero ou em célula-alvo, para DNA, a partir da ação das enzimas
homossexualidade). transcriptase reversa e invertase.
 Ímpeto sexual: fase em que se notam relações
mais intrínsecas ao ato sexual. Fase também de O HIV ataca o sistema imune, principalmente linfócitos T
muita discussão, principalmente ao se tratar da CD4+, macrófagos e células dendríticas, importantes
primeira relação sexual, que pode gerar células na defesa do nosso organismo. A partir da
consequências como bullying, gravidez introdução de seu RNA nessas células, a conversão para
indesejada e DSTs. DNA ocorre e este é integrado ao DNA da célula
hospedeira.

Em um aspecto geral, a AIDS tem três fases de ação. Na


primeira, ocorre a destruição de células de memória; na
segunda fase, os vírus são controlados pelo sistema
imune, no entanto parcialmente, pois ainda há replicação
viral em determinadas regiões do organismo; e na terceira
AULA 2 – DSTs: VISÃO GERAL fase, grande morte de linfócitos T acarreta a infecção por
doenças oportunistas, gerando a morte.
DST é a sigla para doenças sexualmente transmissíveis,
ou seja, doenças comumente transmitidas através de
Dentre os principais sintomas, encontram-se os
relações sexuais. No entanto, transfusões sanguíneas
também são uma forma de transmissão destas doenças. semelhantes a uma gripe na primeira fase, passa por uma
fase assintomática, seguida de uma fase letal, em que o
Vírus do Papiloma Humano organismo se debilita e pode acarretar na morte.

Conhecido como HPV, é uma doença viral que acarreta no


aparecimento de verrugas genitais nas regiões de contato
sexual, principalmente penianas e vaginais em homens e
mulheres, respectivamente. Pode evoluir para câncer.

Cancro Mole
AULA 4 – MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Doença bacteriana que acarreta no aparecimento de
feridas com pus que aumentam progressivamente. Métodos Cirúrgicos

Tricomoníase  Vasectomia e Laqueadura: Ambos os métodos


determina-se o corte de canais por onde haveria
Protozoose que tem como principais sintomas a ardência e passagem de gametas. Cirurgia masculina e
a dificuldade em urinar. feminina, respectivamente.
Herpes

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1
SEXUALIDADE, DST’s E
CONTRACEPTIVOS

Farmacológicos

 Pílula anticoncepcional e pílulas do dia/mês


seguinte: Seguem o aspecto de ingestão de
pílulas ricas em hormônios, que impedem os
processos de maturação e/ou implantação do
embrião no útero.

Mecânicos

 Dispositivo Intrauterino ou DIU: Aparato


metálico inserido no útero que impede a
penetração e passagem de espermatozoides.
Alguns destes aparatos liberam hormônios que
desregulam o ciclo menstrual (SIU).
 Preservativo e Diafragma: Aparatos de látex ou
poliuretano que são colocados na região peniana
ou na cavidade vaginal, respectivamente,
impedindo, portanto, o contato de fluidos durante
o ato sexual. Este método é o mais eficaz contra
a DSTs.

Químicos

 Gel espermicida: Gel aplicado na região vaginal


que contém compostos químicos que eliminam
os espermatozoides.

Naturais

 Coito interrompido: ato em que o homem retira


o pênis da cavidade vaginal antes da ejaculação.
Pouco eficaz.
 Método da Tabelinha: relação feita entre os dias
do calendário e o período do ciclo menstrual.
Pouco seguro, pois podem ocorrer alterações
hormonais femininas que desregulam o período
fértil.

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EMBRIOLOGIA

AULA 1 – ZIGOTO E SEGMENTAÇÃO Gástrula

O que é Embriologia? Os micrômeros multiplicam-se ainda mais rapidamente


que os macrômeros, fazendo com que a estrutura da
A Embriologia trata do estudo dos processos de blástula se dobre formando uma nova cavidade, o
diferenciação celular que levam o zigoto (formado a partir arquêntero, intestino primitivo. A região terminal do
da fecundação gamética) a se tornar um indivíduo adulto. arquêntero se denomina blastóporo.
É uma ferramenta extremamente útil que auxilia a
taxonomia, explica processos evolutivos e relaciona-se Além disso, é nesta fase que os micrômeros são
denominados de ectoderme e os macrômeros de
bastante com a biotecnologia e genética.
endoderme.
Mórula

Após consecutivas mitoses, o zigoto chega a um estágio


de desenvolvimento com aproximadamente vinte células,
diferenciadas ou não em micro e macrômeros. A este
estágio dá-se o nome de mórula.

Disponível em:
http://bio1151.nicerweb.com/doc/class/bio1151/Locked/me
dia/ch32/32_02AnimalEmbryoDevel.jpg

Disponível em: AULA 3 – NEURULAÇÃO E ORGANOGÊNESE


http://files.biocultura.webnode.com/200001066-
c84d9c948d/M%C3%B3rula%202.jpg Nêurula

Segmentação Etapa da embriogênese em que se evidencia a formação


do tubo neural, o sistema nervoso primitivo, a notocorda e
Também conhecido como clivagens, é o contínuo a mesoderme.
processo de divisões do zigoto. Dependendo da
disposição das células, pode ter diferentes classificações: Organogênese

 Total ou holoblástica: ocorre em todo o zigoto.  Ectoderme: formará os revestimentos internos


Pode ser igual, onde os blastômeros de mesmo de boca e ânus, epiderme e formador do tubo
tamanho se dispersam igualmente; ou desigual, neural e sistema nervoso.
onde a formação de micrômeros e macrômeros  Endoderme: forma o sistema digestório e
acarreta na diferenciação de disposição das anexos, e o epitélio interno do sistema
células. respiratório e bexiga.
 Parcial ou meroblástica: ocorre em  Mesoderme: Forma a maior parte dos sistemas
determinada região do zigoto. Pode ser além da derme.
discoidal, formando um disco sobre grande
quantidade de vitelo; ou superficial, onde os
núcleos formados migram para a superfície.

AULA 4 – CLASSIFICAÇÃO EMBRIOLÓGICA

Quanto ao número de folhetos embrionários


AULA 2 – BLÁSTULA E GASTRULAÇÃO
 Diblásticos ou triblásticos: possui dois ou três
Blástula folhetos embrionários, respectivamente.

Diferente da mórula, a blástula representa a formação da Quanto ao desenvolvimento do blastóporo


blastocele, onde o interior antes formado pelos corpos
celulares de cada célula-filha, agora é preenchido por  Protostômios: blastóporo origina a boca.
líquido.  Deuterostômios: blastóporo origina o ânus.

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1
EMBRIOLOGIA

Quanto à cavidade corpórea AULA 6 – EMBRIOLOGIA HUMANA

 Acelomados: sem celoma. Gravidez ou Gestação


 Pseudocelomados: com falso celoma.
 Eucelomados: com celoma verdadeiro. Período, após nidação do blastocisto, de formação do
bebê e do preparo fisiológico da mãe.
Quanto ao tipo de ovos
1°Trimestre
 Alécitos/ Isolécitos/ Oligolécitos: pouco vitelo
 Mesolécito/ Heterolécito: quantidade Ação hormonal do hCG (hormônio gonadotrófico
coriônico) que permite a formação da placenta,
intermediária de vitelo
importante órgão entre mãe e embrião que suprime as
 Megalécito/ Telolécito: grande quantidade de
necessidades de nutrientes e gases do bebê durante o
vitelo período de gestação. Neste trimestre, também ocorre a
 Centrolécito: vitelo localizado na região central formação dos primeiros órgãos rudimentares do feto e das
principais alterações da mãe.

2°e 3° trimestres

Bebê entra em alta atividade, e vai reduzindo movimentos


por falta de espaço devido a seu crescimento.

AULA 5 – ANEXOS EMBRIONÁRIOS Trabalho de parto

 Cório: proteção do embrião e anexos. Em aves, Contrações do útero da mãe devido à ação hormonal
é rígido e calcificado. preparam a saída do bebê, a partir da abertura do colo do
 Âmnio: produção do líquido amniótico, que útero. O bebê é expelido e a placenta é degradada.
também possui função protetora.
 Alantoide: armazena excretas. Em aves, há a
presença do alantocório, que permite também
trocas gasosas.
 Saco vitelino (ou vitelínico): responsável pela
nutrição do embrião

Em aves ainda há a presença de uma câmara de ar na AULA 7 – ANENCEFALIA, MICROCEFALIA E IRMÃOS


base do ovo. SIAMESES

Em mamíferos placentários, existem dois importantes Gêmeos Bivitelinos


anexos: o cordão umbilical, que permite o contato com a
mãe, e a placenta, importante anexo entre filho e mãe que Liberação de dois ovócitos II, duas fecundações e duas
detém as funções unidas dos anexos embrionários acima placentas
listados, como passagem sanguínea, difusão de
nutrientes e anticorpos, etc. Gêmeos Univitelinos

Uma fecundação, duas culturas celulares e uma placenta

Gêmeos Siameses

Uma fecundação, divisão incompleta de culturas celulares

Anencefalia

Falha no fechamento do tubo neural que reduz cérebro e


cerebelo, levando a morte do indivíduo

Microcefalia

Condição neurológica de fundição dos ossos do crânio,


Disponível em: http://1.bp.blogspot.com/- levando a debilidade mental, psíquica e motora
7GMAT481RLo/T6GfhO9OgSI/AAAAAAAAAE8/va2ZiY8fL
8I/s1600/333333.jpg

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2
EMBRIOLOGIA

AULA 8 – CÉLULAS-TRONCO

O que são células-tronco?

São células capazes de se renovarem e possuem a


capacidade de se diferenciarem em muitas categorias de
células.

Células-tronco embrionárias

Obtidas na fase de blástula, a partir da massa celular ou


embrioblasto. São totipotentes, ou seja, diferenciam-se
em qualquer tipo celular.

Células-tronco adultas

Obtidas após quatro ou mais semanas de


desenvolvimento embrionário. São multipotentes, ou
seja, também se diferenciam em muitos tipos celulares,
porém é menos versátil.

Células-tronco induzidas

Células adultas que sofrem reprogramação viral e tornam-


se totipotentes.

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3
CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

AULA 1 – VISÃO GERAL

A Taxonomia é o ramo da Biologia que classifica os


organismos de acordo com suas semelhanças estruturais,
celulares, metabólicas, genéticas, etc., sendo, portanto,
um estudo complexo e dinâmico.

O estudo primordial dividia-se em artificial, onde


características subjetivas separavam os animais (ex:
locomoção) e natural, a partir de um estudo aprofundado
da filogenia e de múltiplas características.

Disponível em:
AULA 2 – CLADOGRAMAS http://images.slideplayer.com.br/1/338718/slides/slide_10.j
pg
Definição
Obs: Englobando os reinos, ainda existe a divisão de
Organização esquemática, nas chamadas árvores Domínio, onde comumente encontra-se os domínios
Eukarya (plantas, animais, fungos e protistas), Bacteria
filogenéticas, de grupos de organismos com
(correspondente ao reino Monera) e Archaea (reino de
características em comum, de forma parcimoniosa.
bactérias termófilas, bastante discutido)
Domínios Reino Monera

Organizações atuais, acima de reinos, que separa os Organismos unicelulares e procariontes, como bactérias e
organismos eucariontes (Domínio Eukarya) e os cianobactérias
procariontes, sendo estes últimos divididos nos domínios
Bacteria e Archea. Reino Protista

Conceitos Importantes Organismos uni ou pluricelulares e eucariontes, como


protozoários e algas
Homologia: características compartilhadas entre
organismos de um mesmo grupo. Reino Fungi

Sinapomorfia: sinônimo de novidade evolutiva em um Organismos unicelulares ou pluricelulares, eucariontes e


grupo monofilético. heterótrofos, como cogumelos e leveduras.

Ancestral comum: representante de um grupo monofilético. Reino Metaphyta (ou Plantae)

Grupo monofilético: Grupo que reúne organismos que Organismos pluricelulares, eucariotos e autótrofos, como a
compartilham entre si características em comum. samambaia e o pinheiro.

Grupo parafilético: Grupo de organismos que


compartilham entre si características em comum, mas que
Reino Metazoa (ou Animalia)
exclui um grupo da árvore filogenética.
Organismos pluricelulares, eucariotos e heterótrofos, como
Grupo polifilético: Grupo de organismos que compartilham o ser humano.
entre si características em comum, mas que exclui mais de
um grupo da árvore filogenética.

AULA 4 – ESPÉCIE E NOMENCLATURA BIOLÓGICA

AULA 2 – CATEGORIAS TAXONÔMICAS Espécie

Fundamento organizacional Organismos com singularidade bioquímica e genética,


que reproduzem entre si e geram descendentes férteis.

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CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

Nomenclatura

Regra 1: O nome da espécie deve sempre ser escrito em


latim.

Regra 2: O nome da espécie é sempre binomial,


caracterizando o gênero e o epíteto específico.

Regra 3: O gênero sempre deve ser escrito com letra


maiúscula e o epíteto específico sempre deve ser escrito
com letra minúscula.

Regra 4: O nome da espécie sempre deve ser destacado


do texto, seja com negrito, ou itálico, ou sublinhado.

Exemplos: Homo sapiens, Canis lupus, Wuchereria


bancrofti, Aedes aegypti.

AULA 5 – CHAVES DICOTÔMICAS

Posicionamento de organismos, geralmente oferecendo


duas possibilidades, a partir da classificação dos mesmos
frente a uma característica.

Conceitos Importantes

Plesiomorfia: tipo de caracter primitivo, presente nos


primeiros grupos de uma árvore filogenética. Ex: ausência
de coluna vertebral em vertebrados.

Apomorfia: tipo de caráter recente ou derivado de um


caráter primitivo. Ex: asa em aves.

Sinapomorfia: tipo de caráter que define um grupo


monofilético.

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VÍRUS E PRÍONS

AULA 1 – OS VÍRUS: VISÃO GERAL Bacteriófago T4 é o mais conhecido e estudado.

Características gerais Atualmente, vem sendo utilizado como armas no combate


a bactérias.
Entidades acelulares.
Ciclo do bacteriófago T4
Extremamente simples e pequenos (± 0,2 µm).
 Reconhecimento da célula alvo.
Visíveis apenas em microscópios eletrônicos.  Adsorção.
 Penetração.
Parasitas intracelulares obrigatórios.  Despir viral.
 Síntese de macromoléculas.
 Ausência de metabolismo próprio.  Montagem viral.
 Ausência de hialoplasma e ribossomos.  Libertação do vírus.
 Material genético incompleto (DNA ou RNA).

http://slideplayer.com.br/slide/378979/
http://biodesespero203.blogspot.com.br/2013_06_01_archi
ve.html

AULA 2 – OS VÍRUS SÃO PARASITAS CELULARES


OBRIGATÓRIOS

Por quê? AULA 4 – CICLOS VIRAIS: LÍTICO E LISOGÊNICO

Ciclo lítico
Não apresentam hialoplasma (local do metabolismo
celular) nem ribossomos (corpúsculos que produzem
É aquele em que o vírus adota um comportamento
proteínas estruturais e enzimas).
destruidor, pois ao final do ciclo destrói a célula
hospedeira.
Não executam as etapas de duplicação do DNA,
transcrição e tradução, independentemente de uma célula.
Ciclo lisogênico
Os vírus não apresentam metabolismo próprio para
É aquele em que o material genético viral incorpora-se ao
executar seu ciclo de vida e reprodução.
DNA da célula, sendo transmitido às células-filhas.

AULA 3 – BACTERIÓFAGOS; VÍRUS QUE ATACAM


BACTÉRIAS

Os bacteriófagos

Grupo de vírus parasitas de bactérias.

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VÍRUS E PRÍONS

AULA 5 – CLASSIFICAÇÃO DOS VÍRUS AULA 7 – VIROSES TRANSMITIDAS POR CONTATO


DIRETO – PARTE 1
As categorias taxonômicas
Resfriado comum
Ordem > família > gênero > espécie viral
 Agente causador: Coronavírus e Rinovírus.
As famílias virais:  Sintomas: coriza e febre.
 Prevenção: evitar contato direto com doentes.
 RNA de sentido positivo.
 RNA de sentido negativo. Gripe (influenza)
 RNA de fita dupla.
 RNA com transcrição reversa.  Agente causador: Influenza vírus.
 DNA de fita simples.  Sintomas: dores no corpo, febre e fraqueza.
 DNA de fita dupla.  Prevenção: vacina, evitar contato direto com
doentes.

Rubéola

 Agente causador: Rubivírus.


 Sintomas: avermelhamento da pele por 3 a 5
dias.
AULA 6 – VIROSES: VISÃO GERAL  Prevenção: vacina (SRC).

Conceito Sarampo

Viroses são doenças causadas por vírus.  Agente causador: Morbillivirus.


 Sintomas: Erupções avermelhadas na pele, febre
Viroses transmitidas através do contato direto e cefaleia.
 Prevenção: vacina (SRC).
 Resfriado comum.
 Gripe. Caxumba
 Rubéola.
 Sarampo.  Agente causador: Aramyxovirus.
 Caxumba.  Sintomas: afeta as parótidas (inchaço).
 Catapora.  Prevenção: vacina (SRC).
 Varíola.
 Herpes. Catapora
 Ebola.
 Agente causador: Varicela-zóster.
Viroses transmitidas por água e alimentos  Sintomas: febre, cefaleia, vômitos, erupções na
contaminados pele com prurido.
 Prevenção: vacina.
 Hepatite A.
 Rotavirose.
 Poliomielite.

Viroses transmitidas por animais

 Raiva.
 Hantavirose. AULA 8 – VIROSES TRANSMITIDAS POR CONTATO
 Febre amarela. DIRETO – PARTE 2
 Dengue.
 Febre Chikungunya. Varíola

Viroses consideradas DST´s  Agente causador: Pox vírus.


 Sintomas: febre, cefaleia, dores pelo corpo,
 Hepatite B e C. lesões cutâneas (pústulas).
 AIDS.  Prevenção: foi erradicada no mundo após
 Condiloma acuminado. campanha de vacinação.
 Condiloma.
Herpes

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VÍRUS E PRÍONS

 Agente causador: Herpesvirus.  1918, primeiros relatos da existência do vírus no


 Sintomas: afeta a pela mucosa oral e genital. Alaska, por meio de vestígios de tecidos
 Prevenção: evitar contato direto ou indireto com humanos infectados congelados;
os doentes.  1919, surto de muitos casos na Europa, o que
ficou conhecido como a gripe Espanhola;
Ebola  1931, primeiro surto de gripe em porcos;
 1957, gripe asiática com um vírus modificado
 Agente causador: Ebola vírus. conhecido como H2N2.
 Sintomas: febre intensa e hemorragias.  1968, gripe de Hong Kong causada por uma
 Prevenção: evitar contato direto com doentes. outra variedade viral, o H3N2.
 1977, gripe russa causada pelo vírus integral
H1N1;
 2009, reaparecimento do vírus H1N1 em forma
de pandemia conhecida como gripe suína;
 2016, vírus H1N1 modificado e com a geração de
novos sintomas.

AULA 9 – VIROSES: EBOLA Transmissão

Primeiros casos  Considerada uma doença contagiosa por meio


do contato com secreções respiratórias de
 África (1976). pessoas contaminadas;
 Tosse, espirro e objetos contaminados;
Agente causador  Preocupação com viajantes, pois acabam por
disseminar o vírus para países e continentes
 Ebola vírus. diferentes.

Reservatório natural Sintomas

 Morcegos frugívoros.  Inicialmente, semelhante a gripe comum;


 Presença de febre alta, tosse, dor de cabeça e
Transmissão
no corpo, e falta de ar.
 Sangue e secreções.
Período de incubação
Tratamento
 Entre a infecção e o início da manifestação dos
sintomas, têm-se de 3 a 7 dias.
 Não é específico, servindo para aliviar os
sintomas.
Diagnóstico
Sintomas
 Sintomatologia confirmada;
 Coleta de secreções nasofaríngeas;
 Febre súbita e hemorragias.
 Confirmação da presença do vírus;
Prevenção  Tratamento;

 Evitar contato. Tratamento


 Vacinas em teste.
 Repouso;
 Hidratação;
 Medicação específica: oseltamivir e zanamivir.

Prevenção

 Lavar bem as mãos;


AULA 10 – VIROSES: GRIPE H1N1  Evitar contato direto;
 Vacinação.
O que é?

 Doença respiratória;
 Possui origem viral;
 Causada pelo vírus da família Influenza A
(variação H1N1);

Histórico

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VÍRUS E PRÍONS

AULA 11 – VIROSES TRANSMITIDAS POR ÁGUA E AULA 13 – VIROSES: DENGUE


ALIMENTOS
Agentes causadores
Hepatite A
 Família dos Flavivirus (apresenta 4 variedades).
 Agente causador: VHA (vírus da hepatite A).
 Sintomas: icterícia, fezes claras e lesões no Agentes transmissores
fígado.
 Prevenção: cuidados sanitários e esterilização de  Mosquitos do gênero Aedes (A. aegypti e A.
objetos. albopictus).

Gastrenterite viral (rotavirose) Situação no Brasil

 Agente causador: Rotavirus.  País tropical (alta pluviosidade).


 Sintomas: vômitos, diarreia intensa e febre.  Favorece a proliferação do vetor.
 Prevenção: vacina e cuidados sanitários.
Sintomas
Poliomielite
Dengue clássica
 Agente causador: Poliovirus.
 Sintomas: fases intestinal e neurológica; paralisia  Febre alta.
infantil.  Forte cefaleia.
 Prevenção: cuidados sanitários e vacina Sabin.  Dores no corpo.

Dengue hemorrágica

 Febre alta.
 Forte cefaleia.
 Dores no corpo.
 Vômitos.
AULA 12 – VIROSES TRANSMITIDAS POR ANIMAIS  Sangramentos.

Raiva (hidrofobia) Prevenção

 Agente causador: Lyssavirus.  Combater os focos de acúmulo de água.


 Sintomas: afeta o SNC e é fatal.
 Prevenção: vacinação em cães. em caso de
mordida, lavar com água e sabão e procurar
ajuda médica.

Hantavirose

 Agente causador: Hantavirus.


 Sintomas: febre alta, dores musculares e
hemorragias.
 Prevenção: evitar contato com excreta de roedor.

Febre amarela

 Agente causador: Flavivirus.


 Sintomas: icterícia, afeta rins, fígado e coração.
 Prevenção: vacina e controle dos mosquitos
transmissores do gênero Aedes.

Dengue

 Agente causador: Flavivirus.


 Sintomas: hemorragias na pele e nariz, febre e AULA 14 – VIROSES: FEBRE CHIKUNGUNYA
fraqueza.
 Prevenção: controle dos mosquitos Primeiros casos da doença
transmissores do gênero Aedes.
 1950, Tanzânia, África. Primeiro isolamento do
vírus causador da doença;
 2010, São Paulo, Brasil. Primeiro registro da
doença em nosso país.

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VÍRUS E PRÍONS

Agente causador (etiológico) Agente causador (etiológico)

 Vírus CHIKV;  Vírus ZIKA;


 Família viral: Togarividae;  Gênero viral: Flavivírus
 Característica marcante: RNA de cadeia positiva  Família viral: Flavirividae;
como material genético.  Característica marcante: vírus encapsulado com
RNA de cadeia positiva como material genético.
Agente transmissor (vetor)
Agente transmissor (vetor)
 Mosquitos do gênero Aedes;
 Aedes aegypti: hábitos urbanos;  Mosquitos do gênero Aedes;
 Aedes albopictus: hábitos rurais.  Aedes aegypti: hábitos urbanos;
 Aedes albopictus: hábitos rurais;
Transmissão  Ciclo de vida curto: duas semanas.

 Picada do mosquito do gênero Aedes infectado A microcefalia


pelo vírus CHIKV.
 Conceito: condição neurológica em que a cabeça
Sintomas (crânio e o cérebro da criança são
significantemente menores);
 Febre;  Consequências: problemas no desenvolvimento
 Mal-estar; físico, motor e cognitivo;
 Dores no corpo;  TORCHS: infecções congênitas (que são
 Cefaleia (dor de cabeça); transmitidas durante a gestação);
 Apatia e cansaço.  Relação entre a microcefalia e o ZIKA: o vírus
 Acometimento das articulações (especialmente ultrapassa a barreira placentária e instala-se no
na coluna vertebral). sistema nervoso;
 Síndrome de Guillain-Barré: síndrome autoimune
Diagnóstico que causa paralisias, fraqueza muscular e
parada respiratória.
 Hemograma;
 Presença de anticorpos específicos contra o Profilaxia (prevenção)
vírus;
 Semelhante à dengue (combate ao mosquito
Tratamento vetor), por meio da eliminação do criadouro do
mosquito;
 Não específico (repouso e hidratação intensa);  Vacina: os testes em ratos já foram feitos, mas
 Evitar o consumo de AAS (ácido acetilsalicílico). ainda não lançaram a vacina para humanos.

Profilaxia (prevenção) Transmissão

 Semelhante à dengue (combate ao mosquito  Picada do mosquito do gênero Aedes infectado


vetor). pelo vírus ZIKA;

Sintomas

 Febre baixa;
 Mal-estar;
 Dores no corpo, em especial nas articulações;
 Cefaleia (dor de cabeça) e dor nos olhos;
AULA 15 – VIROSES: ZIKA  Apatia e cansaço.
 Erupções cutâneas (pontos vermelhos na pele) e
Histórico conjuntivite.

 1947, Uganda, África. Primeira aparição da Diagnóstico


doença em macacos da Floresta de Zika;
 1954, Nigéria, África. Primeiro registro da doença  Hemograma;
em humanos;  Presença de anticorpos específicos contra o
 2007, primeiros casos da doença na Oceania; vírus;
 2013, primeiros casos da doença na Europa
(França); Tratamento
 2015, primeiros casos da doença no Brasil
(Bahia e Rio Grande do Norte).  Não específico (repouso e hidratação intensa);
 Evitar o consumo de AAS (ácido acetilsalicílico).

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VÍRUS E PRÍONS

Os vírus então atacam os linfócitos T CD4 e tornam o


indivíduo suscetível a diversas doenças oportunistas,
acarretando em quadros de perda de peso, aparecimentos
de neoplasmos, insuficiência renal e degeneração do
AULA 16 – VIROSES TRANSMITIDAS SEXUALMENTE sistema nervoso, levando à morte.
(DST´S)
Prevenção
Hepatites B e C
A AIDS, assim como todas as DSTs, tem como principal
 Agente causador: VHB (vírus da hepatite B) e forma de prevenção ao uso de preservativos.
VHC (vírus da hepatite C).
 Sintomas: icterícia, fezes claras e lesões no
fígado.
 Prevenção: vacinação para hepatite B e
utilização da camisinha.

AIDS ou SIDA
AULA 18 – PRÍONS: PROTEÍNAS INFECTANTES
 Agente causador: HIV.
 Sintomas: deficiência na defesa imune. Conceito
 Prevenção: utilização de camisinha.
São agentes infecciosos compostos por proteínas.
Condiloma acuminado
Descoberta
 Agente causador: HPV (Papiloma vírus)
 Sintomas: formação de verrugas na região 1982, por Stanley Prusiner.
urogenital e no colo do útero.
 Prevenção: vacina em jovens. Principais doenças causadas por príons

Doenças neurodegenerativas.

 Encefalopatia espongiforme bovina (doença da


vaca loca).
 Encefalopatia espongiforme humana (doença de
AULA 17 – VIROSES: AIDS Creutzfeldt-Jakob).

Introdução

A síndrome da imunodeficiência adquirida ou AIDS é uma


DST viral das mais conhecidas do mundo, tanto por sua
característica pandêmica quanto pelo grave quadro clínico
apresentado.

Características da AIDS

A síndrome é caracterizada pelo ataque ao sistema imune


do organismo, principalmente as células linfócitos T CD4,
macrófagos e células dendríticas. Debilitado, o indivíduo
torna-se suscetível a diversos ataques de doenças
oportunistas.

Características do HIV

O vírus causador, conhecido como vírus da


imunodeficiência humana (HIV) é da família Retroviridae, e
possui RNA como material genético que pode ser
convertido em DNA e então, infiltrar-se nas células do
hospedeiro.

Sintomas

A doença inicia com sintomas semelhantes a uma gripe,


onde o HIV se replica levando à viremia. Esta é controlada
parcialmente pelo sistema imune do organismo, que SE
torna assintomático, porém ainda com alta replicação viral.

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REINO MONERA: AS BACTÉRIAS

AULA 1 – VISÃO GERAL  Bactérias Gram Negativas

O Reino Monera

 Formado por seres procarionte e unicelulares:


 Bactérias;
 Cianobactérias;
 Arqueobactérias.

As bactérias

 Grande diversidade de habitats;


 Importância ecológica:
 Atuam como decompositores;
 Participam do ciclo do nitrogênio;
 Participam de várias relações ecológicas.
 Importância na biotecnologia:
 Indústria alimentícia;
 Engenharia genética.
 Importância na saúde:
 Causadoras de doenças (bacterioses);

As cianobactérias

 São fotossintetizantes aquáticas;


 Eram conhecidas como algas azuis:
 Podem viver isoladas ou em colônias;
 No ambiente aquático formam o fitoplâncton
AULA 3 – MORFOLOGIA DAS BACTÉRIAS
(principais responsáveis pela liberação de gás
oxigênio na atmosfera). Visão geral
As arqueobactérias
 As bactérias são seres unicelulares que vivem
isoladas ou em colônias.
 Apresentam metabolismo peculiar:
 Halófilas: vivem em locais com alto teor de
Morfologia da célula bacteriana
sal;
 Termófilas: vivem em locais com altas
 Coco;
temperaturas;
 Bacilo;
 Metanogênicas: vivem em locais com alto
 Espirilo;
teor de metano (pântanos, lixos).
 Vibrião.

Morfologia das colônias bacterianas

 Diplococo;
 Estreptococo;
 Estafilococo;
 Sarcina.
AULA 2 – CONHECENDO AS BACTÉRIAS

Estrutura das bactérias

 Unicelulares;
 Procariontes;
 A célula bacteriana:
 Parede celular;
AULA 4 – METABOLISMO BACTERIANO
 Membrana plasmática;
 Citoplasma;
Visão geral
 Nucleoide;
 Ribossomos.
Grupo de seres vivos com maior diversidade metabólica:
 Plasmídeos;
 Capsula bacteriana.
 Autotróficas;
 Heterotróficas parasitas;
Estrutura das bactérias
 Heterotróficas decompositoras.
 Bactérias Gram Positivas

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REINO MONERA: AS BACTÉRIAS

Bactérias autotróficas

 Fotossintetizantes;
 Possuem bacterioclorofila;
 Normalmente sem liberação de gás oxigênio;
 Quimiossintetizantes;
 Alguns casos;

As bactérias heterotróficas

 Quanto à obtenção de alimento:


 Bactérias parasitas: agridem outros seres
vivos;
 Bactérias decompositoras: decomposição da
matéria orgânica de seres mortos;
 Bactérias simbiontes: estabelecem relações
mutualísticas.
 Quanto à obtenção de energia:
 Anaeróbicas obrigatórias: morrem na
presença de gás oxigênio;
 Anaeróbicas facultativas: vivem em
ambientes sem e com gás oxigênio;
 Aeróbicas obrigatórias: vivem apenas em
ambientes com gás oxigênio disponível.

AULA 5 – REPRODUÇÃO E RECOMBINAÇÃO GÊNICA


NAS BACTÉRIAS

Reprodução assexuada
AULA 6 – ESPORULAÇÃO BACTERIANA
 Divisão binária:
Visão geral:
 Amitose;
 Demora em média 20 minutos.
Processo de formação de endósporos;
Processos de recombinação gênica
Também é chamado de esporogênese.
 Podem ser considerados casos de reprodução
Ocorre em algumas espécies de bactérias quando estão
sexuada por gerar variabilidade genética entre os
em condições desfavoráveis:
descendentes;
 Processos (imagens abaixo):
 Bactéria Clostridium tetani (causadora do tétano);
 Conjugação;
 Bactéria Clostridium botulinum (causadora do
 Transdução;
botulismo)
 Transformação.

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REINO MONERA: AS BACTÉRIAS

Importância para o homem: Gonorreia

Medicina: esterilização de objetos cirúrgicos.  Agente causador: Neisseria gonorrhoaea


 Sintomas: pus na uretra;
Indústria alimentícia: evitar a contaminação de alimentos  Tratamento: antibióticos;
enlatados.  Transmissão: contato sexual (DST);
 Prevenção: uso de camisnha.

AULA 7 – BACTERIOSES: TUBERCULOSE,


HANSENÍASE E COLÉRA AULA 9 – BACTERIOSES: SÍFILIS, BOTULISMO E
TÉTANO
Tuberculose
Sífilis
 Agente causador: Mycobacterium tuberculosis
 Sintomas: afeta os pulmões (tosse);  Agente causador: Treponema pallidum
 Tratamento: cura total com uso de antibióticos;  Sintomas: cancro duro;
 Transmissão: tosse e saliva;  Tratamento: uso de antibióticos;
 Prevenção: vacina BCG  Transmissão: contato sexual e via placentária;
 Prevenção: uso de camisinha.
Hanseníase
Botulismo
 Agente causador: Mycobacterium leprae
 Sintomas: afeta a pele;  Agente causador: Clostridium botulinum
 Tratamento: cura total com uso de antibióticos;  Sintomas: toxina afeta os sistemas nervoso e
 Transmissão: direta; muscular;
 Prevenção: educação sanitária.  Tratamento: soro antibotulínico;
 Transmissão: alimentos enlatados;
Cólera  Prevenção: evitar alimentos suspeitos.

 Agente causador: Vibrio cholerae Tétano


 Sintomas: infecção intestinal;
 Tratamento: antibióticos;  Agente causador: Clostridium tetani
 Transmissão: água contaminada;  Sintomas: toxina afeta a musculatura;
 Prevenção: saneamento básico.  Tratamento: soro antitetânico;
 Transmissão: contaminação de ferimentos
profundos;
 Prevenção: vacina antitetânica.

AULA 8 – BACTERIOSES: MENINGITE,


LEPTOSPIROSE E GONORREIA

Meningite AULA 10 – BACTERIOSES: FEBRE MACULOSA,


SALMONELOSE E PESTE BULBÔNICA
 Agente causador: Neisseria meningitidis
 Sintomas: septicemia; Febre maculosa
 Tratamento: uso de antibióticos;
 Transmissão: direta;  Agente causador: Rickettisia ricketsii
 Prevenção: vacinação  Sintomas: hemorragias com manchas na pele;
 Tratamento: uso de antibióticos;
Leptospirose  Transmissão: picada do carrapato-estrela
contaminado;
 Agente causador: Leptospira interrogans  Prevenção: evitar contato com carrapato.
 Sintomas: afeta fígado;
 Tratamento: uso de antibióticos; Salmonelose
 Transmissão: contato com urina de ratos;
 Prevenção: educação sanitária.  Agente causador: Salmonella typhimurium
 Sintomas: náuseas, vômitos e diarreia;

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3
REINO MONERA: AS BACTÉRIAS

 Tratamento: uso de antibióticos;


 Transmissão: alimento e água contaminados;
 Prevenção: cuidado com a água e com alimentos
crus.

Peste bulbônica

 Agente causador: Yersinia pestis


 Sintomas: febre, calafrios e bubão;
 Tratamento: antibióticos;
 Transmissão: picada de pulgas de ratos;
 Prevenção: controle dos roedores.

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4
REINO PROTOCTISTA:
ALGAS E PROTOZOÁRIOS
AULA 1 – VISÃO GERAL Classificação

Reino que engloba organismos em sua grande maioria Os protozoários se dividem em quatro principais classes:
unicelulares (apesar de alguns deles serem pluricelulares) Flagelados (Ex: Trypanosoma), Sarcodinos ou
e eucariontes. Rizópodos (Ex: Amoeba), Ciliados (Ex: Paramecium), e
Esporozoários (Ex: Plasmodium). Dentre estes grupos,
Os principais espécimes desta divisão podem ser somente os Esporozoários possuem dois tipos de
reprodução (sexuada e assexuada), enquanto os outros
encontrados em dois principais grupos: os protozoários,
apenas se reproduzem assexuadamente.
comumente relacionados com as amebas, e as algas,
organismos muito importantes ecologicamente.

Ambos possuem origem evolutiva antiga, e relações


bastante fortes com a origem animal e vegetal. Abaixo, um
exemplo de protozoário e alga, respectivamente. AULA 3 – PROTOZOONOSES: DOENÇA DE CHAGAS

Agente Etiológico

Trypanosoma cruzi (flagelado).

Vetor

Barbeiro (gênero Triatoma).

Local de ação

Sangue e tecidos musculares e nervosos.

Sintomas

Disponível em: Sinal de Romanã, inflamações, megaesofagia, megacolia


http://m.ocdn.eu/_m/7f4916ae6d1a6c858340255fdf666846 e cardiomegalia.
,14,1.jpg e
http://www.biologados.com.br/images/bonnemaisonia_rodo Profilaxia
phyta_alga_vermelha.jpg
Controle do vetor, melhoras em moradia, uso de telas e
redes em camas.

Ciclo
AULA 2 – PROTOZOÁRIOS

Organismos eucariontes, unicelulares e heterótrofos.


Podem ser de vida livre ou sésseis, e participar de
relações comensais, mutualísticas ou parasíticas.

A estrutura característica que representa o grupo é a


estrutura da ameba.

Disponível em:
https://nossomeioporinteiro.files.wordpress.com/2011/12/u
ntitled-4721.jpg
Disponível em: http://ajbuilders.com/wp-
content/uploads/2014/05/amoeba1.png

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1
REINO PROTOCTISTA:
ALGAS E PROTOZOÁRIOS
Doença transmitida através do contato sexual com
indivíduo contaminado, ou com utensílios íntimos.
Corrimento e coceira vaginal são os principais sintomas da
doença, causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis.
AULA 4 – PROTOZOONOSES: MALÁRIA
Leishmaniose
Agente etiológico
Doenças causadas pelo protozoário de gênero
Plasmodium sp. Leishmania, pode ser de dois tipos: Leishmaniose
tegumentar americana, e Leishmaniose cutânea.
Vetor Ambos os tipos trazem complicações imunológicas ao
organismo.
Mosquito-prego fêmea (gênero Anopheles).

Local de ação

Hemácias e fígado.
AULA 6 – PROTOZOONOSES: AMEBÍASE E
Sintomas TOXOPLASMOSE

Febres intermitentes, anemia e complicações hepáticas. Amebíase

Profilaxia Doença causada pelo agente etiológico Entamoeba


histolytica e se transmite a partir da ingestão de alimentos
Controle do vetor e vacina. contaminados com cistos. Causa lesões intestinais e pode
evoluir para quadros cerebrais graves.
Ciclo
Toxoplasmose

Doença bastante relacionada com crianças causa lesões


oculares e disfunções cerebrais. Dá-se a partir do contato
de fezes de animais contaminados, como gatos, e o
agente etiológico é o protozoário Toxoplasma gondii.

AULA 7 – ALGAS: CARACTERÍSTICAS GERAIS


E CLASSIFICAÇÃO

Organismos eucariontes, autótrofos clorofilados (em sua


Disponível em: maioria), uni ou pluricelulares. De ambientes aquáticos,
http://www.euroclinix.com.pt/images/pages/ciclo- possuem reprodução sexuada ou assexuada, e uma vasta
transmissao-malaria.gif diversidade de organismos.

Classificação

I) Clorofíceas: algas verdes, possíveis ancestrais das


plantas terrestres.
AULA 5 – PROTOZOONOSES: GIARDÍASE,
TRICOMONÍASE E LEISHMANIOSE
II) Feofíceas: algas pardas, com maior complexidade
estrutural.
Giardíase
III) Rodofíceas: algas vermelhas, produzem o ágar-ágar.
O agente etiológico Giardia lamblia causa a doença citada,
que se dá a partir da ingestão de alimentos contaminados,
IV) Crisofíceas: algas douradas, importantes quanto a
causando diarreia e falta de apetite como principais
capacidade fotossintética.
sintomas.
V) Pirrofíceas: algas cor de fogo, responsáveis pela maré
Tricomoníase
vermelha.

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2
REINO PROTOCTISTA:
ALGAS E PROTOZOÁRIOS

AULA 8 – ALGAS: IMPORTÂNCIA


ECOLÓGICA/ECONÔMICA

Importância ecológica e ambiental

As algas são as maiores responsáveis pela produção de


O2 na atmosfera através da fotossíntese, disponibilizando-
o para a respiração dos seres aeróbicos. Além disso, elas
são a base da cadeia alimentar marinha, compondo o
fitoplâncton.
A maré vermelha é o fenômeno de proliferação intensa de
algas pirrofíceas, que causa morte de animais marinhos
por liberação de toxinas. A eutrofização é também a
proliferação maior do número de algas, no caso as algas
verdes, diminuindo a zona fótica da superfície da água.

Importância econômica e biotecnológica

As algas são muito relacionadas com a produção de


alimento humano e alimento de bactérias em meio de
cultura (ágar-ágar). O alginato de algas pardas também é
uma substância usada na indústria alimentícia e
cosmética, assim como o diatomito de crisofíceas é
usado na confecção de filtros, materiais de construção e
pastas de dente.

AULA 9 – MIXOMICETOS E OOMICETOS

Organismos eucariontes e heterótrofos, de difícil


classificação taxonômica, sendo por vezes classificados
como fungos por sua semelhança estrutural. Possuem ao
redor de 1000 espécies e servem de alimento para
diversos artrópodes.

Myxomycota

Organismos plasmodiais, sem parede celular, que tem


como característica a formação de corpos de frutificação e
esporos, que conferem resistência ambiental.

Oomycota

Organismos que formam parede celular, e possuem forte


relação ecológica na formação de ferrugem de folhas de
plantas, como em parreiras.

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3
REINO FUNGI

AULA 1 – VISÃO GERAL Classificação

Os fungos são organismos eucariotos, heterótrofos (como Os fungos são organizados em 5 principais filos:
os animais) e dotados de parede celular, mas diferente das
plantas que também a possuem, sua parede celular é 1) Cythridiomycota ou Mastigomycota: organismos
constituída de quitina. aquáticos com celulose ao invés de quitina em sua parede
celular.
São organismos que tipicamente se alimentam por
decomposição de matéria orgânica, e podem ser 2) Zigomycota ou Ficomycota: filo que engloba a maioria
de bolores de frutos.
unicelulares ou pluricelulares.
3) Ascomycota: produzem ascósporo, esporo específico
Anatomia geral
durante a reprodução, e é o filo que se inserem a levedura
e alguns fungos alucinógenos.

4) Basidiomycota: filo que tem como característica a


organização de “chapéu” ou basídio do corpo de
frutificação. Estão neste filo os cogumelos e orelhas-de-
pau.

5) Deuteromycota: filo que não possui reprodução


sexuada, e onde se inseriam os fungos do gênero
Penicillium. No entanto, últimas classificações taxonômicas
sugerem a adequação deste gênero em Ascomycota.

Disponível em: http://images.fineartamerica.com/images- AULA 3 – IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA


medium-large/mushroom-anatomy-artwork-francis-leroy-
biocosmos.jpg  Grandes decompositores de matéria orgânica em
matéria inorgânica
 Fungos podem ser tóxicos quando introduzidos no
organismo, causando problemas ambientais a
ecossistemas e de saúde a seres humanos
 Fungos podem fazer associações com outros
AULA 2 – REPRODUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO seres vivos, como:
o com raízes de plantas leguminosas,
Reprodução Assexuada formando as micorrizas, um tipo de
mutualismo planta e fungo;
Cissiparidade: cisão entre um organismo unicelular o com algas e protozoários, formando os
gerando dois indivíduos iguais. líquens, outra forma de mutualismo.

Fragmentação: rompimento do micélio e formação, a partir


desse, de novo indivíduo.

Brotamento: surgimento de novo indivíduo a partir de um


organismo inicial já estabelecido. AULA 4 – IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Esporulação: Formação mitótica de esporos que se  Vários fungos podem causar problemas na
desenvolvem em novo organismo. agricultura, tornando-se pragas prejudiciais
economicamente.
Reprodução Sexuada  Vários fungos são comestíveis, como
champignon, shimeji e trufas.
Neste tipo de reprodução, há ocorrência de plasmogamia  Vários fungos, por terem propriedades
(união citoplasmática) e cariogamia (união nuclear). fermentativas, ou seja, realizarem fermentação,
servem no uso de fabricação de alimentos, como
Fecundação: união de gametas (isogamia). pão, vinho, cerveja, entre outros.

Alternância de gerações: Mecanismo semelhante à


reprodução das plantas, onde alternam-se os indivíduos
dominantes (haploides ou diploides).

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1
REINO FUNGI

AULA 5 – IMPORTÂNCIA MÉDICA- MICOSES

Micoses são infecções fúngicas que degradam o tecido,


principalmente em regiões ricas em queratina, como pele,
cabelo e unhas.

 Candidose ou candidíase: micose causada pelo


fungo Candida albicans, principalmente
visualizado na região bucal de recém-nascidos.
 Tinhas: micose geralmente de couro cabeludo,
que pode acarretar em queda de cabelo. Também
pode ocorrer nos pés, formando o conhecido pé-
de-atleta ou frieiras.
 Pitríase versicolor: micose que causa
escamações e manchas de pele
 Onicomicoses: micoses de unhas

AULA 6 – PENICILINA

A penicilina foi descoberta pelo médico inglês Alexander


Fleming, e tem grande potencial bactericida. Trata-se da
purificação e uso do fungo do gênero Penicillium, que gerou
o primeiro antibiótico da história, abrindo novas portas para
o estudo de antibióticos contra várias doenças bacterianas,
como tuberculose e meningite. A benzetacil é a vacina
industrializada a partir da penicilina.

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2
RESUMO GERAL DO
REINO METAZOA
AULA 1 – MARCOS EVOLUTIVOS

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1
CORDADOS

AULA 1 – VISÃO GERAL E IMPORTÂNCIA DO GRUPO Cephalochordata

Filo Chordata Tem o anfioxo como principal organismo, sendo este o


modelo anatômico padrão para todos os cordados. Não
Organismos com grande grau de complexidade estrutural e possui cabeça diferenciada e a notocorda é mantida
organizacional. O nome do grupo retrata a presença de um durante toda a fase de vida dos animais.
cordão, a notocorda, uma estrutura de sustentação
corporal que é substituída em alguns grupos (como Hemichordata
mamíferos) pela coluna vertebral.
Animais vermiformes com fendas faringeanas bastante
A simetria bilateral, deuterostomia e presença de celoma evidentes, porém com notocorda por vezes discutida como
verdadeiro ainda são características do grupo, além da inexistente. A classificação ainda é discutida.
presença de metameria nos primeiros estágios
desenvolvimento.

Novidades evolutivas
AULA 3 – AGNATOS OU CICLOSTOMADOS
 Notocorda
 Tubo nervoso dorsal
Organismos em nova divisão taxonômica, o táxon Craniata,
 Fendas faringeanas
ou seja, que apresentam crânio em sua estrutura
anatômica. Em específico, o grupo dos Agnatos é definido
Anatomia padrão por animais sem mandíbula. Os organismos são
majoritariamente aquáticos, sejam marinho ou dulcícola.

A cefalização é fortemente evidente neste grupo, sendo


uma importante tendência evolutiva do reino animal. Os
organismos que mais servem como exemplo são a lampreia
e o peixe-bruxa.

Disponível em:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/filo-
cordata/imagens/anatomia-de-um-cordado-5.jpg

Principais táxons (suposta ordem evolutiva)

Hemichordata, Cephalochordata e Urochordata


(Protocordados); Myxiniformes e Petromizontiformes
(Ciclostomados); Peixes, Anfíbios, Répteis, Mamíferos e
Aves (Gnathostomata).
Lampreia (esq.) e peixe-bruxa (dir.).

Disponível em:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f5/Flussn
eunauge.jpg e http://www.nicholls.edu/biol-
AULA 2 – PROTOCORDADOS ds/biol348/fishsets/pics/hagfish.jpg

Organismos que não passam pelo processo de substituição


da notocorda. Esta, ou continua mantida ou reduz-se
podendo até ser perdida. Esta divisão ainda é dividida em
três principais táxons: Urochordata, Cephalochordata e
Hemichordata. AULA 4 – PEIXES CARTILAGINOSOS

Urochordata Como o próprio nome do táxon já remete, os organismos


pertencentes à classe Chondrichthyes possuem um
Animais que detém a característica de um cordado apensa revestimento corporal de cartilagem. Tubarões, arraias e
em sua fase larval. Esta possui organismos livre-natantes quimeras são exemplos comuns do grupo, ambos agora
com cauda, notocorda e tubo nervoso dorsal aparente. Já a com presença de mandíbula móvel e denteada. Há
fase adulta é séssil, filtradora e há perda da notocorda, do presença de linha lateral, importante sensor de movimento.
tubo nervoso dorsal e da cauda, com a presença de dois
principais sifões.

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1
CORDADOS

Apresentam diferentemente dos ciclostomados, “vida dupla”, com fase aquática e terrestre, portanto
nadadeiras pares além das ímpares encontradas no grupo bastante dependentes de ambientes úmidos.
referido. Os condrictes possuem fecundação interna e
podem ser ovíparos, ovovíparos ou vivíparos. Representam os primeiros vertebrados terrestres, com
importantes adaptações a este meio: forma corporal
Anatomia geral (tubarão) distinta, patas (substituindo as nadadeiras pares),
respiração cutâneo-pulmonar e excreção menos tóxica
(ureia) Possuem circulação dupla e incompleta, e são
dioicos de fecundação externa e desenvolvimento indireto.
Quanto ao desenvolvimento, possuem metamorfose
completa: larval, aquática e com respiração branquial; e
adulta terrestre, com respiração cutâneo-pulmonar, ou seja,
respiram pela pele e por um pulmão reduzido.

Existem três ordens importantes em Amphibia:

 Anura: divisão corporal em cabeça e tronco. Ex:


sapo.
 Urodela: divisão corporal em cabeça, pescoço e
tronco, com cauda longa. Ex: salamandra.
 Apoda: sem divisão corporal e sem patas. Ex:
Disponível em: cobras-cegas.
http://www.yanceylabat.com/images/art/Shark%20Anatomy
1232925008_large.jpg

AULA 7 – RÉPTEIS
AULA 5 – PEIXES ÓSSEOS
Primeiros organismos terrestres que são adaptados às
A classe dos Osteichthyes compreende os peixes regiões secas, graças a características determinantes: pele
denominados ósseos, por possuíres escamas flexíveis sob espessa e queratinizada, garras anexadas às patas,
uma cutícula óssea. O corpo é mais hidrodinâmico e não fecundação interna, ovos de casca grossa, e ácido úrico
precisam manter fluxo de água nas brânquias através da como principal excreta nitrogenado. São seres que surgiram
há milhares de anos atrás e dominaram o planeta como
natação, pois possuem opérculo que cria fluxo constante.
classe mais abundante (dinossauros)
Possuem também a bexiga natatória, importante para
Seu corpo é revestido por escamas grossas que sofrem
natação na coluna d’água, além da já descrita linha lateral. mudas e são em grande maioria carnívoros. Possuem
Assim como nos condrictes, excretam amônia. várias adaptações à predação.

Anatomia geral São divididos em três principais táxons:

 Chelonia: animais dotados de carapaça e


plastrão e com vértebras torácicas fundidas. Ex:
jabuti.
 Squamata: grupo que representa os lagartos
(Lacertilia; com patas ou ápodes e dotados de
cauda) e serpentes (Ophidia; ápodes, grandes
predadoras).
 Crocodilia: grupo com formação corporal por
muito mantida, dotado de patas e garras fortes e
com diferenças respiratórias e circulatórias
específicas para submergir no ambiente aquático.
Ex: crocodilo.
Disponível em:
http://www.geefaa.com/img/fisiologiapeixes/fisiologia1.jpg

AULA 8 – AVES

AULA 6 – ANFÍBIOS O grupo das aves representa animais dotados de bico e


penas, fator este importante para duas grandes
Os organismos que compreendem a classe Amphibia são características do grupo: a homeotermia, ou seja, a
animais pecilotérmicos (ou seja, com variância de capacidade de regulação térmica a partir do próprio
temperatura de acordo com o ambiente), tetrápodes e de metabolismo; e a capacidade de voo, característica
compartilhada com poucos grupos animais.

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CORDADOS

As adaptações das aves para o voo são várias: AULA 9 – MAMÍFEROS

 Formato aerodinâmico Um dos mais diversificados grupos animais, o que permitiu


 Ossos pneumáticos uma grande dispersão pelo ambiente, os mamíferos são
 Sacos aéreos organismos dotados de duas principais características:
 Sistema circulatório diferenciado presença de pelos e glândulas mamárias. Além delas,
 Glândula uropigeana, entre outras outras várias glândulas são encontradas, como sebáceas,
lacrimais, odoríferas, etc.
As aves excretam ácido úrico pela cloca, região excretora
e reprodutora. Possui papo e moela para digestão e um A circulação é dupla e completa, assim como em aves, e as
elaborado sistema nervoso e sensorial. O canto é hemácias são anucleadas. O aumento encefálico é outro
característico de cada espécie e permite o reconhecimento, importante destaque, que permite maior capacidade
cortejo e comunicação entre indivíduos. cognitiva.

Anatomia digestiva e respiratória Há uma inversão de fatores reprodutivos, onde a


quantidade de prole é menor, mas o cuidado com ela é
maior. O cio ou estro é presente nas fêmeas, assim como
a estrutura placentária, órgão que nutre, elimina excretas
e protege o embrião, e a presença ou ausência de placenta
determina divisões importantes:

Mamíferos prototérios: Não possuem placenta e são


ovíparos (botam ovos). Ex: ornitorrinco.

Mamíferos metamérios: vivíparos marsupiais. Ex:


canguru.

Mamíferos placentários ou eutérios: possuem placenta e


cordão umbilical ligando o feto à mãe. Ex: humano.

Anatomia de mamíferos placentários

Disponível em:
http://4.bp.blogspot.com/_2FfOFkfWNCU/TQkX12OmLmI/
AAAAAAAAAf4/CTgOKcy2i38/s1600/sdigestivoaves.jpg

Disponível em: http://www.stanfordchildrens.org/content-


public/topic/images/76/155076.gif

AULA 10 – DINOSSAUROS

Os dinossauros são um agrupamento de três táxons de


repteis primitivos: os répteis Mamiliformes, que possuem
Disponível em: http://2.bp.blogspot.com/- características de crânio e mandíbula muito semelhante à
NyPguiM4j2U/UICpIN7fkaI/AAAAAAAAAQ0/iDnlMwQxheQ estrutura de mamíferos; Pterosauria, répteis voadores com
/s1600/sistema_respiratorio.png crânio alongado e Dinosauria.

Em Dinosauria encontram-se os principais animais


popularmente conhecidos, distribuídos nos grupos

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3
CORDADOS

Saurópodes, Ceratopsídeos, Ornitópodes, o grupo dos


Estegossauros, o grupo dos Anquilossauros e os
Terópodes, grupo que também inclui as aves.

Os dinossauros sofreram massiva extinção a milhares de


anos atrás, devido a um choque de um asteroide no planeta,
causando alterações climáticas que favoreceram o sucesso
evolutivo dos mamíferos.

ANEXO- PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE


SERPENTES PEÇONHENTAS E NÃO-PEÇONHENTAS

A peçonha se define pela capacidade de injeção de veneno


de um ser venenoso. Ou seja, um animal pode ser
venenoso, mas não possui características de inoculação do
veneno. A dentição das serpentes é diferente entre
espécies, e isso define absolutamente a definição de
peçonha.

Entre os ofídios, várias características permitem diferenciar


animais peçonhentos e não peçonhentos. Dentre elas:

Disponível em:
http://files.trilhascaatinga.webnode.com.br/200012749-
5f4ca5fca4/cobra-1.jpg

No entanto, muitas serpentes não-peçonhentas mimetizam


as peçonhentas, assemelhando-se nas características. A
única estrutura anatômica que só existe em serpentes
peçonhentas são as fossetas loreais ou labiais. Como
existe dificuldade em observá-las no animal vivo, sugere-se
que evite qualquer serpente que levante dúvida sobre ser
ou não peçonhenta.

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4
EQUINODERMOS

AULA 1 – VISÃO GERAL E IMPORTÂNCIA DO GRUPO Classe Equinoidea

Filo Echinodermata Compreende ouriços e bolachas-do-mar. Sem braços ou


apêndices laterais (com exceção dos pés ambulacrais e
Representa animais marinhos caracterizados pela espinhos).
presença de espinhos na epiderme. Organismos
majoritariamente bentônicos detêm como característica Classe Holuturoidea
mais marcante a simetria penta-radial, que se relaciona
fortemente com o sistema funcional do organismo, o Compreende os pepinos-do-mar; lateral ao substrato.
sistema ambulacrário. Este trata-se de um sistema
hidrovascular que resume todas as funções importantes do Classe Crinoidea
organismo, como trocas gasosas, alimentação, locomoção,
etc. Compreende os lírios-do-mar; sésseis.

Possuem pés ambulacrais (ou ambulacrários) que servem


para locomoção no substrato e possuem em sua maioria a
estrutura de lanterna-de-aristóteles, na região bucal. São
exímios predadores de crustáceos, poliquetas e pequenos
moluscos. Possuem grande capacidade regenerativa.

Novidades evolutivas

 Deuterostomia (blástoporo origina ânus)

Anatomia padrão

Disponível em: http://3.bp.blogspot.com/-


A_PJ5QO9wVY/UcIRNQT1RjI/AAAAAAAAAGA/SOCoAuT
V6UM/s400/Filo-E30.jpg

AULA 2 – CLASSIFICAÇÃO E
FISIOLOGIA COMPARADA

Classe Asteroidea

Classe que representa a estrela-do-mar; livres e


predadores.

Classe Ofiuroidea

Classe que representa os ofiúros e serpentes-do-mar; mais


diverso grupo.

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ARTRÓPODES

AULA 1 – VISÃO GERAL E IMPORTÂNCIA DO GRUPO

Filo Arthropoda

Animais extremamente diversos, com patas articuladas. AULA 3 – CRUSTÁCEOS


Possuem grande capacidade de adaptação ao ambiente,
grande importância ecológica, grande estabilidade temporal Animais divididos em cefalotórax e abdômen possuem
e com diversas características que estabelecem seu quatro antenas e diversos pares de patas. O exoesqueleto
sucesso evolutivo. é fortalecido pela presença de carbonato de cálcio e em sua
maioria são dioicos, de desenvolvimento indireto e
Possuem exoesqueleto de quitina, o que envolve o fecundação interna. Possuem como forma de excreção a
presença de glândulas verdes.
crescimento corporal em mudas ou ecdises. Também
possuem metameria, simetria bilateral, celoma verdadeiro e
Anatomia geral
alto grau de cefalização.

AULA 2 – INSETOS

Classe Insecta

Organismos com três pares de patas, corpo dividido em


cabeça, tórax e abdômen, com um par de antenas. Vários
exemplares possuem asas (dobramentos da cutícula
externa), que são determinantes no sucesso evolutivo de
dispersão pelo ambiente.

Possuem sistema circulatório aberto e sistema excretor


determinado por túbulos de Malpighi. O sistema nervoso
é ganglionar, com alta cefalização e dotado de diversos
receptores sensoriais.

O sistema respiratório é do tipo traqueal, aonde o O2 vai


direto para as células. O desenvolvimento tem três tipos:

Ametábolos: sem metamorfose entre jovem e adulto Disponível em: http://image.slidesharecdn.com/diagnosedefilos-


Hemimetábolos: ninfa  imago (adulto) invertebrados-130529180836-phpapp02/95/diagnose-de-filos-
Holometábolos: larva  pupa adulto invertebrados-43-638.jpg?cb=1369851007 e http://e-
ducativa.catedu.es/44700165/aula/archivos/repositorio/500/520/html/Un
Anatomia geral
idad_04/imagenes/16.jpg

Obs: maxilípedes, pereópodes, pleópodes, e urópodes são


os apêndices articulados mais comuns em crustáceos.

AULA 4 – ARACNÍDEOS

Organismos divididos em cefalotórax e abdômen, não


possuem antenas e possuem quatro pares de patas. O
sistema respiratório é por pulmões foliáceos e a excreção
por glândulas coxais. São em maioria dioicos e de
fecundação interna, mas há exceções.
Disponível em: http://www.megaartigos.com.br/blog/wp-
content/uploads/2012/02/morfologia-dos-insetos-1.gif e Os animais mais conhecidos desta classe são as aranhas e
http://e- os escorpiões. As aranhas, exímias predadoras, possuem
ducativa.catedu.es/44700165/aula/archivos/repositorio/500 estruturas diferenciadas como quelíceras, palpos e
fiandeiras, sendo a última responsável pela produção das
/520/html/Unidad_04/imagenes/16.jpg

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1
ARTRÓPODES

teias. Os escorpiões também possuem estruturas distintas,


que são as pinças e o pós-abdômen (télson ou aguilhão).

Anatomia geral (aranha)


AULA 6 – RELAÇÃO COM O HOMEM

Insetos: possuem forte relação ecológica como presas e/ou


predadores, muitos são hospedeiros de doenças e são
exemplos de pragas agrícolas.

Crustáceos: possuem grande relação com a indústria


alimentícia

Aracnídeos: vários são predadores, e as toxinas do veneno


representam valor biotecnológico

Miriápodes: diplópodes são importantes para o


revolvimento do solo e quilópodes apresentam toxinas no
Disponível em veneno que representam valor biotecnológico
https://www.bjupress.com/resources/images/biology/large/
unit2/16a.6_spider-anatomy.jpg

AULA 7 – RESUMO DE ARTROPODES


AULA 5 – MIRIÁPODES E RELAÇÃO COM O HOMEM

Organismos que compreendem dois grupos: os Diplópodes


e os Quilópodes. Ambos divididos em cabeça e corpo, com
vários pares de patas. Em quilópodes, somente um par de
patas por segmento, e em diplópodes, dois pares. Ambos
os grupos apresentam um par de antenas, respiração
traqueal e excreção por túbulos de Malpighi.

No caso dos quilópodes, o melhor representante é a lacraia,


que apresenta pinças bucais venenosas e o último par de
patas com função sensorial.

Exemplo de diplópode (acima) e quilópode (abaixo).

Disponível em:
https://c4.staticflickr.com/4/3422/3880799718_fb6e272727
_b.jpg e
https://c1.staticflickr.com/9/8443/7772102718_b6e40ea4ef
_b.jpg

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2
ANELÍDEOS

AULA 1 – V ISÃO GERAL Clitelo é região anatômica onde se encontram estruturas


reprodutoras na denominada fecundação cruzada,
Filo Annelida bastante caracterizada por organismos monoicos.

Organismos caracterizados pelo corpo cilíndrico Importância (relação com o homem)


segmentado em anéis, característica denominada de
metameria, compartilhado com artrópodes e cordados. As minhocas produzem o húmus, material orgânico que a
minhoca excreta após se alimentar da matéria orgânica do
Possuem musculatura circular e longitudinal, cerdas solo. É altamente rico em nutrientes e ajuda na fertilização
quitinosas e celoma como esqueleto hidrostático, que da terra.
facilitam a locomoção.
Também tem relações medicinais, quando se trata ao uso
Anatomia geral (minhoca) de sanguessugas para alivio de pressão sanguínea em
pacientes.

Classificação

Oligochaeta: grupo das minhocas, organismos monoicos e


com clitelo.

Polychaeta: grupo de indivíduos com muitas cerdas, em


sua maioria aquáticos.

Hirudinea: grupo das sanguessugas, sem cerdas e com


estrutura bucal diferenciada.

Disponível em:
http://images.slideplayer.com.br/1/76849/slides/slide_5.jpg

AULA 2 – FISIOLOGIA

Organismos saprófagos, sem sistema respiratório


específico. Alguns animais do grupo, como as minhocas,
possuem glândulas calcíferas, papo e moela, e tiflossole

Apresentam também especificidade excretora (nefrídeos)


e sistema nervoso mais complexo (gânglios cerebrais e
cordão nervoso).

Novidades evolutivas

Presença de um sistema circulatório

AULA 3 – REPRODUÇÃO, IMPORTÂNCIA E


CLASSIFICAÇÃO

Reprodução

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1
MOLUSCOS

AULA 1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS sistema nervoso é ganglionar, e os cefalópodes são


cefalizados, característica que é uma tendência evolutiva.
Filo Mollusca
Além das funções do manto, a cavidade do manto –
Representa os animais de corpo mole (molluscus= mole), quando presente – possui as funções de organizar
em sua grande maioria de ambientes marinhos, apesar de estruturas reprodutivas e excretoras. No manto, também
exibir característicos representantes terrestres, como é o se encontram os sifões para locomoção de alguns
caso do caramujo. moluscos, e é onde se forma a concha, exoesqueleto
calcário protetor.
Apresentam a característica marcante da presença de
O sistema reprodutor é específico para cada organismo,
manto, estrutura que circunda a massa visceral, protege
podendo ter fecundação interna cruzada ou não, e
órgãos, secretam (quando presente) a concha calcária, e desenvolvimento direto ou indireto (larvas trocófora e
possui epitélio ciliado que cria um fluxo de água, muitas véliger)
vezes associado à locomoção. Podem ou não apresentar
rádula como estrutura auxiliar na alimentação.

Assim como os anelídeos, apresentam circulação aberta,


são metazoários completos e apresentam excreção por
nefrídeos e cavidade do manto.

Novidades evolutivas AULA 3 – CLASSIFICAÇÃO E IMPORTÂNCIA


ECOLÓGICA
1) Grande cefalização, principalmente em cefalópodes.
Classe Scaphopoda
Anatomia padrão
Animais de concha alongada, em sua maioria enterrados
na terra e filtram o ambiente.

Classe Polyplacophora

Apresentam concha com várias segmentações, e rastejam


pelo substrato marinho.

Classe Bivalvia

Compreende ostras, mexilhões e mariscos, organismos


com forte músculo adutor em sua base para fechar as
conchas com agilidade e força.

Classe Gastropoda

Compreende caramujos, lesmas e caracóis, organismos


terrestres que tem um corpo padrão da anatomia de
Disponível em:
moluscos.
https://wikispaces.psu.edu/download/attachments/4669562
4/Fig15.jpg
Classe Cephalopoda

Organismos com maior complexidade estrutural devido à


alta cefalização. São exemplos os polvos e lulas.

AULA 2 – FISIOLOGIA E ASPECTOS EVOLUTIVOS

Os moluscos representam um dos primeiros grupos de


celomados, ou seja, com presença de celoma verdadeiro.
Em sua maioria apresentam sistema circulatório aberto
(com exceção de alguns cefalópodes) e sistema
respiratório branquial (no caso dos organismos
aquáticos).

O sistema excretor é por metanefrídeos e possuem


sistema digestório completo, com ou sem rádula. O

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NEMATELMINTOS

AULA 1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS  Ciclo


E CLASSIFICAÇÃO

Filo Nematoda

Representa o grupo de vermes com corpo alongado e


cilíndrico, muitas vezes associados, assim como os
platelmintos, com parasitismo.

Possuem cutícula epidérmica e dimorfismo sexual. A


respiração é por difusão e excreção por túbulos em H.
São ausentes cílios, ventosas, musculatura circular e
sistema circulatório.

A fecundação é interna e o desenvolvimento é indireto,


com a presença de larvas rabditoides ou filarioides.

Novidades evolutivas

1) Metazoários completos (protostômios)

Anatomia geral
Disponível em:
http://images.slideplayer.com.br/1/67532/slides/slide_19.jp
g

Ancilostomíase

 Agente etiológico
Necator americanos ou Ancylostoma duodenale

Disponível em:  Vetor


http://image.slidesharecdn.com/sistemadigestrioatualizado- Não há.
110621145258-phpapp01/95/sistema-digestrio-atualizado-
8-  Local de ação
Intestino delgado.
728.jpg?cb=1308668412
 Sintomas
Lesões, hemorragias e necroses intestinais,
enfraquecimento.
AULA 2 – ASCARIDÍASE E ANCILOSTOMÍASE  Profilaxia
Saneamento básico, higiene pessoal e alimentar.
Ascaridíase
 Ciclo
 Agente etiológico
Ascaris lumbricoides

 Vetor
Não há.

 Local de ação
Intestino delgado.

 Sintomas
Lesões, hemorragias e necroses intestinais,
hepáticas e pulmonares, enfraquecimento e
reações imunológicas.

 Profilaxia
Saneamento básico, higiene pessoal e alimentar.

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1
NEMATELMINTOS

Disponível em:
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/ancilostomos
e2.jpg

AULA 3 – OUTRAS PARASITOSES

Enterobíase ou Oxiúros

Causado pelo agente etiológico Enterobius vermiculares


não possui vetor e age no intestino e região anal. O
sintoma de prurido anal está ligado ao ciclo oral-fecal.

Filariose ou Elefantíase

Causado pelo agente etiológico Wuchereria bancrofti,


possui como vetor o inseto Culex e age no sistema
linfático, obstruindo canais e vasos, causando edemas. A
medida profilática mais importante é o controle do vetor.

Bicho geográfico

Infecção do agente etiológico Ancylostoma braziliensis por


penetração ativa.

Tricocefalíase

Doença causada pelo agente etiológico Trichuris trichiura.

Oncocercose

Doença causada pela espécie Onchocerca volvolus e tem


o borrachudo (Simulium) como vetor. Causa nódulos
cefálicos, torácicos ou nas nádegas.

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2
PLATELMINTOS

AULA 1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS Sintomas

Filo Platyhelminthes Dermatite, coceira, necrose-hepática, debilidade e


hemorragias.
Organismos achatados dorso-ventralmente e vermes
mais simples da escala evolutiva. São animais dotados de Profilaxia
cílios e muco que facilitam a locomoção, que também é
suportada pela presença de musculaturas longitudinal e Saneamento básico, evitar “lagoas de coceira” e higiene
circular. pessoal.

São metazoários incompletos, carnívoros e fazem trocas Ciclo


gasosas por difusão. São dotados de células-flama para
excreção e possuem gânglios nervosos que centralizam
a informação nervosa.

Podem reproduzir-se assexuadamente (fragmentação e


regeneração) ou sexuadamente (fecundação cruzada).

Novidades evolutivas

1) Simetria bilateral

2) Cefalização e organização de órgãos sensoriais (ocelos


visuais e aurículas quimiorreceptoras)

3) Triblastia

Anatomia geral

Disponível em:
https://djalmasantos.files.wordpress.com/2013/10/151.jpg

AULA 3 – TENÍASE/ CISTICERCOSE

Agente etiológico

Taenia saginata ou Taenia solium


Disponível em:
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/planaria8.gif Vetor

Porcos ou vacas (hospedeiros intermediários) na teníase.


Não existe vetor para cisticercose.

Local de ação
AULA 2 – ESQUISTOSSOMOSE
Intestino delgado, tecidos muscular, cerebral e ocular para
Agente etiológico teníase. Cérebro e corrente sanguínea para cisticercose.

Schistosoma mansoni Sintomas

Vetor Hemorragias, náuseas, vômitos, debilidade e fome para


teníase. Dores de cabeça, cegueira e possível morte para
Caramujo (Biomphalaria)- hospedeiro intermediário. cisticercose.

Local de ação Profilaxia

Sistema porta-hepático e parede intestinal. Saneamento básico, cuidados da criação, evitar consumo
de carne mal-cozida ou verduras mal-lavadas.

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1
PLATELMINTOS

Ciclo (teníase)

Disponível em: http://www.dietaesaude.net/wp-


content/uploads/2013/06/Teniase_Dieatesaude-1.jpg

Obs: Na cisticercose, o homem consome os ovos


embrionados e, portanto é o hospedeiro intermediário.
Em teníase, o homem é o hospedeiro definitivo.

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CNIDÁRIOS

AULA 1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS

Filo Cnidaria

Filo que representa os cnidários (do grego knide = urtiga)


ou os celenterados (do grego koilos = oco e enteron =
intestino).

Novidades evolutivas

 Presença de sistema nervoso, do tipo difuso


 Presença de cavidade digestiva, definindo-os
como metazoários ou dotados de sistema
digestivo incompleto (com apenas boca). O fim da
digestão é feito por difusão.

Principais organismos

 Pólipos e anêmonas: sésseis ou de locomoção


simples, monóicos ou dioicos, e reproduzem-se Disponível em:
sexuada ou assexuadamente. http://diariodebiologia.com/files/2010/12/hidrozoa.jpg
 Medusas e águas vivas: livre-natantes, maioria
dioicos e de reprodução sexuada. Classificação

Anatomia padrão Hydrozoa: hidras e caravelas (Physalia)

Scyphozoa: águas-vivas (Aurelia)

Anthozoa: anêmonas e corais

Cubozoa: cubozoários

Disponível em: http://4.bp.blogspot.com/-


Ng1C4qAQiMk/UmsyX8t8Z0I/AAAAAAAAEVw/2blrWTn9Nl
w/s400/filo+cnidario+medusa+polipo+biologia+eu+quero+b
iologia.jpg

AULA 2 – CLASSIFICAÇÃO E REPRODUÇÃO

Reprodução Assexuada

Brotamento de brotos laterais.

Alternância de gerações

Observar imagem.

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1
PORÍFEROS

AULA 1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS AULA 2 – CLASSIFICAÇÃO E


IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA
Filo Porifera
Ecologia
Do latim porus = poro e ferre = portar, o filo traduz a principal
característica dos organismos deste filo, seres portadores Por serem animais filtrantes, o ambiente aquático próximo
de poros em sua anatomia externa. Os principais a esses animais se torna diferente do global, criando um
representantes do filo são as esponjas. microambiente diferenciado que favorece certas espécies.

São animais pouco complexos, pois não apresentam Algumas esponjas apresentam toxinas em suas espículas,
o que confere uma eficaz defesa contra seus predadores,
nenhuma organização de órgãos ou sistemas, agindo
como os equinodermos.
metabolicamente a partir de cada célula que compõe seu
organismo e possuem simetria radial.
Reprodução
Anatomia e principais células As esponjas podem se reproduzir assexuadamente, por
meio de fragmentação ou brotamento; ou sexuadamente,
por meio de troca de gametas e desenvolvimento de um
organismo intermediário, a anfiblástula.

Tipos estruturais

ÁSCON SÍCON LEUCON

Disponível em: http://2.bp.blogspot.com/-


artg04_BpGY/TohtubNrcAI/AAAAAAAAAGQ/iTUWHq4Ge
gY/s1600/filo-porifera-60.jpg
Disponível em:
http://vignette3.wikia.nocookie.net/reinoanimalia/images/a/
ad/Cuerpo_de_una_esponja.jpg/revision/latest?cb=201208
27140545&path-prefix=es

Ósculo: Estrutura localizada no ápice do animal, por onde


a água sai.

Porócito: célula que forma a estrutura do poro.

Espícula: célula que confere estruturação ao porífero.

Amebócito: célula que confere a função de difusão de


nutrientes para outras células.

Coanócito: principal célula responsável pela filtração dos


poríferos. Por serem flagelados, os coanócitos criam um
fluxo de água que entra pelos poros e sai pelo ósculo da
esponja. A filtração é a principal forma de ciclagem de
nutrientes do meio externo para o meio interno do porífero.

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1
VISÃO GERAL E
ESTUDO COMPARATIVO
AULA 1 – VISÃO GERAL DO REINO ANIMALIA

O Reino Animalia ou Metazoa reúne os animais,


organismos multi ou pluricelulares, heterótrofos e
eucariotos.

O estudo da fisiologia, anatomia, evolução e ecologia dos


animais são tratados pela Zoologia, que tem início desde a
Grécia antiga, com Aristóteles.

A evolução de Darwin e a genética de Mendel tiveram fortes


influências no estudo da Zoologia.

Principais filos

AULA 2 – CURIOSIDADES TAXONÔMICAS

A taxonomia dos animais traz curiosidades muito


interessantes. Primeiramente, a partir da classificação
embriológica e fóssil, a filogenia trata peixes ósseos como
ancestral comum entre todos os animais, tratando portanto
todos os animais como o mesmo grupo de peixes.

Além disso, a classificação de répteis é muito subjetiva, pois


não forma um grupo dito monofilético, ou seja, que possui
um ancestral comum com todos os grupos pertencentes a
essa classificação.

E por fim, aves, introduzidas no grupo dos Reptilianos,


estão em uma classificação dentro do grupo de Dinosauria,
demonstrando, portanto, a grande semelhança de aves com
os dinossauros, e podendo extrapolar a conclusão de que
as aves seriam os únicos “dinossaurídeos” vivos.

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1
VISÃO GERAL, BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS

AULA 1 – VISÃO GERAL E EVOLUÇÃO VEGETAL

Características gerais:

 Eucariontes;
 Pluricelulares;
 Autótrofas (fotossintetizantes);
 Matrotróficas;
 Reprodução com ciclo diplobionte (metagênese);
 Embriófitas;
 Adaptadas à vida terrestre.

Classificação vegetal:

 Briófitas;
 Pteridófitas;
 Gimnospermas;
 Angiospermas. http://www.mundoeducacao.com/biologia/briofitas.htm
Cladograma:

AULA 3 – CICLO REPRODUTIVO DAS BRIÓFITAS

Ciclo reprodutivo das briófitas (musgos)

Gametófito:

 Haploide;
 Duradouro;
 Dioico;
 Clorofilado;
https://flavioehedranbioifes.wordpress.com/2011/06/25/botanica/
 Origina o anterídeo (gametângio masculino
produtor de anterozoides);
 Origina o arquegônio (gametângio feminino
produtor de oosferas).

Esporófito:

 Diploide;
AULA 2 – BRIÓFITAS: PLANTAS AVASCULARES  Temporário;
 Aclorofilado;
Apresentação do grupo:
 Origina o esporângio (produtor de esporos por
meiose);
 Pequeno porte;
 Vivem em locais úmidos;
 Avasculares (sem tecidos condutores de seivas);
 Exemplos: musgos, hepáticas e antóceros;
 Fase gametofítica predominante ou duradoura;
 Fase esporofítica transitória ou temporária.

http://www.infoescola.com/biologia/gametofito-e-esporofito/

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1
VISÃO GERAL, BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS

AULA 4 – PTERIDÓFITAS: PLANTAS VASCULARES


SEM SEMENTES

Apresentação do grupo:

 Plantas de pequeno e médio porte;


 Vivem em regiões com alta pluviosidade;
 Vasculares (presença de tecidos condutores de
seivas);
 Boa defesa contra desidratação;
 São criptógamas;
 Fase esporofítica predominante ou duradoura;
 Fase gametofítica transitória ou temporária;
 Exemplos: samambaias, avencas, xaxins e
cavalinhas.

https://mateusrafaelbioifes.wordpress.com/category/botanica-2/

AULA 5 – CICLO REPRODUTIVO DAS PTERIDÓFITAS

Ciclo reprodutivo das pteridófitas (samambaias)

Gametófito:

 Haploide;
 Temporário;
 Monoico (prótalo);
 Clorofilado;
 Avascular;
 Origina o anterídeo (gametângio masculino
produtor de anterozoides);
 Origina o arquegônio (gametângio feminino
produtor de oosferas).

Esporófito:

 Diploide;
 Duradouro;
 Clorofilado;
 Possui esporofilos (folhas modificadas com
função reprodutora);
 Origina o esporângio ou soro (produtor de
esporos por meiose).

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GIMNOSPERMAS E ANGIOSPERMAS

AULA 1 – GIMNOSPERMAS: PLANTAS VASCULARES  Possuem porte variável;


COM SEMENTES  Vivem em ambientes terrestres e aquáticos
 São vasculares (presença de vasos condutores
Apresentação do grupo: de seivas).
 Cormófitas.
 Possuem médio ou grande porte (árvores);  Espermatófitas (produzem sementes).
 Vivem em ambientes secos.  Fanerógamas (produzem flores).
 Formam florestas densas.  Sifonógamas (formam tubo polínico).
 São vasculares (presença de vasos condutores  Produzem frutos.
de seivas).  Esporófito duradouro.
 Cormófitas.  Gametófito temporário e reduzido.
 Espermatófitas (produzem sementes).  Exemplos: vitória-régia, coqueiro, girassol, cacto.
 Fanerógamas (produzem estróbilos).
 Sifonógamas (formam tubo polínico).
 Esporófito duradouro.
 Gametófito temporário e reduzido.
 Exemplos: pinheiro, araucárias, sequoias,
ciprestes.
AULA 4 – A FLOR DAS ANGIOSPERMAS

A flor:

Estrutura reprodutora visível.


Contém:
AULA 2 – CICLO REPRODUTIVO DAS
GIMNOSPERMAS  Elementos florais estéreis: pedicelo, receptáculos
florais, pétalas e sépalas;
 Elementos florais férteis: estames (masculinos) e
pistilos (femininos);

Pode ser:
 Monoclina: contém estames e pistilos;
 Diclinas: contém estames ou pistilos;
Conjuntos florais:
 Cálice: conjunto de sépalas;
 Corola: conjunto de pétalas;
 Androceu: conjunto de estames;
 Gineceu: conjunto de pistilos;

Fonte:
http://educacao.globo.com/biologia/assunto/microbiologia/g
imnosperma.html

http://www.biologados.com.br/botanica/taxonomia_vegetal/
divisao_magnoliophyta_flor_caracteristicas_anthophyta_an
giospermas.htm
AULA 3 – ANGIOSPERMAS: PLANTAS VASCULARES
COM FLOR, FRUTO E SEMENTES

Apresentação do grupo:

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1
GIMNOSPERMAS E ANGIOSPERMAS

AULA 5 – CICLO REPRODUTIVO DAS AULA 6 – REPRODUÇÃO ASSEXUADA DAS


ANGIOSPERMAS ANGIOSPERMAS

A flor: Características:

 Propagação vegetativa;
 Descendência com mesma carga genética;
 Agricultura: propagação de espécies de valor
comercial;

Tipos de reprodução assexuada:

 Estaquia: estacas a partir do caule são


enterradas. Exemplo: mandioca;
 Mergulhia: caule é flexionado e enterrado.
Exemplo: cajueiro;
 Alporquia: enraizamento a partir do caule sem
casca. Exemplo: romã;
 Enxertia: duas plantas; cava e cavaleiro. Exemplo:
laranja-da-baía.

http://reinoplantae-
angiospermas.blogspot.com.br/2011/07/flor-e-fruto-flor-
possui-em-geral-as.html

A polinização:

Transferência de grãos de pólen da antera do estame para AULA 7 – CLASSIFICAÇÃO DAS ANGIOSPERMAS
o estigma do pistilo.
Atual:
Quanto aos agentes polinizadores:
Considera os aspectos evolutivos:
 Anemofilia: realizada pelo vento;
 Entomofilia: realizada por insetos;  Monocotiledôneas: apresentam 1 cotilédone no
 Ornitofilia: realizada por pássaros; interior da semente;
 Malacolofilia: realizada por moluscos;  Dicotiledôneas basais: grupo primitivo e ancestral
 Antropofilia: realizada pelo homem; das monocotiledôneas e eudicotiledôneas.
Exemplo: magnólias.
A dupla fecundação, a semente e o fruto:  Eudicotiledôneas: apresentam 2 cotilédones no
interior da semente.

Tradicional:

Considera os aspectos morfológicos:

 Monocotiledôneas: apresentam 1 cotilédone no


interior da semente;
 Dicotiledôneas: apresentam 2 cotilédones no
interior da semente.

http://cmpa-703.blogspot.com.br/ AULA 8 – SEMENTE E FRUTO

Espermatófitas:

Plantas produtoras de sementes: gimnospermas e


angiospermas.

Origem da semente:

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2
GIMNOSPERMAS E ANGIOSPERMAS

A partir do óvulo após a fecundação; Pseudofrutos: São conhecidos como frutos falsos. São
originados a partir do desenvolvimento de ramos florais
A semente das gimnospermas: diferentes do ovário (pedicelo e receptáculos floral).

http://www.coladaweb.com/biologia/botanica/gimnospermas

A semente das angiospermas:

http://pt.slideshare.net/maristasegundod/angiospermas-
14656015

Estudo dos frutos:

Angiospermas: plantas produtoras de frutos.

Origem do fruto: a partir do ovário após a fecundação.

Frutos partenocárpicos: originados de ovários sem prévia


fecundação. São conhecidos como frutos sem sementes.

Partes do fruto:

 Epicarpo;
 Mesocarpo;
 Endocarpo.

https://djalmasantos.wordpress.com/2010/11/28/polinizaca
o-e-fecundacao-nas-espermatofitas/

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VISÃO GERAL, RAIZ, CAULE E FOLHA

AULA 1 – VISÃO GERAL DA MORFOFISIOLOGIA Morfologia externa de uma raiz axial:


VEGETAL

Plantas cormófitas:

Plantas que apresentam raiz, caule e folhas. Exemplos:


pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.

A raiz:

 Fixação da planta ao solo;


 Absorção de água e sais minerais do solo.

O caule:

 Sustentação da planta;
 Via de passagem de seivas.

As folhas:
http://www.coladaweb.com/biologia/botanica/estudo-das-
 Realizam a fotossíntese; raizes
 Fazem as rocas gasosas;
 Responsáveis pela transpiração.

AULA 3 – A RAIZ (PARTE 2)

AULA 2 – A RAIZ (PARTE 1)

Visão geral: Tipos especiais de raízes:

Órgão aclorofilado. Originado da radícula do embrião. Raízes subterrâneas:

Funções gerais:  Raiz tuberosa: Armazena nutrientes de reserva,


como o amido. Exemplos: batata-doce, mandioca
 Fixação do vegetal ao solo; e cenoura.
 Absorção de água e sais minerais.
Raízes aéreas:
Tipos básicos de sistemas radiculares:
 Raiz-escora ou suporte: Aumenta a fixação em
 Raiz axial ou pivotante: presente em solos instáveis. Exemplos: milho e Rizophora
gimnospermas e angiospermas dicotiledôneas; mangle (planta de mangue).
 Raiz fasciculada ou em cabeleira: presente em  Raiz sugadora ou haustório: Presente em plantas
angiospermas monocotiledôneas. parasitas. Exemplos: cipó-chumbo e erva-de-
passarinho.
 Raiz estrangulante: Enrola-se no caule de uma
planta suporte e depois acaba estrangulando-a.
Exemplos: mata-pau.
 Raiz respiratória ou pneumatóforo: Contém poros
que permitem as trocas gasosas fora do solo.
Exemplos: Avicennia sp. (planta de mangue).
 Raiz tabular: Projeta-se da base do caule
aumentando sua fixação no solo, lembrando
madeiras ou tábuas. Exemplos: figueira.
 Raiz grampiforme: Fixa-se em superfícies por
meio de expansões que lembram grampos.
Exemplos: imbé.
 Raiz velame: Retiram água e minerais da umidade
do ar. Exemplos: epífitas.
http://www.coladaweb.com/biologia/botanica/estudo-das-
raizes Raízes aquáticas:

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1
VISÃO GERAL, RAIZ, CAULE E FOLHA

 Realizam a fixação da planta no substrato ou


possui parênquima aerífero desenvolvido que
permite sua flutuação. Exemplos: aguapé e
cabomba (planta de aquário).
AULA 5 – A FOLHA

Visão geral:

Órgão clorofilado.

AULA 4 – O CAULE Funções gerais:

Visão geral:  Fotossíntese (assimilação).


 Realiza as trocas gasosas.
Órgão normalmente clorofilado. Originado do caulículo do  Responsável pela transpiração.
embrião.
Morfologia externa de uma folha completa:
Funções gerais:

 Suporte da parte aérea;


 Estabelece ligação entre raízes e folhas.

Tipos de caules:

Caules aéreos:

 Caules eretos:
o Haste: Caule fino, flexível e clorofilado.
Exemplo: pé-de-feijão.
o Tronco: Caule com crescimento
secundário e ramificações na parte
superior. Exemplo: ipê.
o Colmo: Caule com divisão nítida de nós http://matoecia.blogspot.com.br/2012/03/morfologia-
e entrenós. Exemplo: bambu e cana-de- externa-de-folhas.html
açúcar.
o Estipe: Caule com presença de nós e Folhas incompletas:
entrenós apenas externo e com um tufo
de folhas a partir do topo. Exemplo:  Invaginante: Quando a bainha envolve o caule em
palmeira. grande extensão, geralmente de um nó ao outro.
o Cladódio: Caule suculento e clorofilado. Exemplo: milho.
Exemplo: cacto  Séssil: Quando o pecíolo está ausente e a lâmina
 Caules rastejantes: foliar prende-se diretamente ao caule. Exemplo:
o Sarmento: Apresenta apenas um ponto tabaco.
de fixação no solo. Exemplo: aboboreira.  Peciolada: Quando a folha apresenta apenas o
o Estolho: Apresenta vários pontos de limbo e o pecíolo. Exemplo: abóbora.
fixação no solo. Exemplo: morangueiro.  Filódio: Quando a folha é muito reduzida, o
 Caules trepadores ou volúveis: pecíolo adquire a forma e a função do limbo,
o Crescem sobre superfícies eretas. realizando até mesmo fotossíntese e, durante o
Exemplo: chuchu. desenvolvimento da plântula. Exemplo: acácia.

Caules subterrâneos: Classificação das folhas quanto às nervuras:

 Rizoma: Crescem rente ao solo de maneira As nervuras foliares são feixes líbero-lenhosos, ou seja,
subterrânea. Exemplos: samambaia e bananeira. feixes de floema e xilema.
 Tubérculo: Armazenam substâncias de reserva
como o amido. Exemplos: batata inglesa e  Paralelinérveas: nervuras em disposição paralela.
inhame. Exemplo: angiospermas monocotiledôneas.
 Bulbo: Contém folhas subterrâneas aclorofiladas  Reticulinérveas ou Peninérveas: nervuras em
chamadas catáfilos. Exemplos: alho e cebola. disposição reticular. Exemplo: angiospermas
dicotiledôneas.
Caules aquáticos:
Classificação das folhas quanto ao limbo:
 Desenvolvem-se sob a água sendo ricos em
parênquima aerífero. Exemplos: vitória-régia e  Simples: limbo único, sem divisões. Exemplo:
aguapé. folha de mangueira.

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VISÃO GERAL, RAIZ, CAULE E FOLHA

 Composta: limbo múltiplo, com divisões. Exemplo:


coqueiro.

Folhas modificadas:

 Espinho: Folhas pontiagudas e recobertas por


uma grossa camada de cera. Exemplo: cacto.
 Brácteas: Folhas com aspecto coriáceo. Exemplo:
antúrio.
 Cotilédones: Folhas embrionárias que
armazenam e/ou transferem nutrientes ao
embrião no interior da semente. Exemplo:
sementes de angiospermas.
 Sépalas: Folhas modificadas que protegem a
base das flores.
 Pétalas: Folhas normalmente coloridas que
atraem os agentes polinizadores.
 Gavinhas: Folhas com função de fixação de
caules trepadores a superfícies eretas. Exemplo:
maracujá.
 Catáfilos: Folhas subterrâneas e aclorofiladas.
Exemplos: cebola e alho.

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TECIDOS VEGETAIS

AULA 1 – HISTOLOGIA VEGETAL: OS TECIDOS DAS  Responsáveis pelo crescimento primário ou


PLANTAS longitudinal.

Visão geral: Meristema secundário:

Histologia vegetal: estudo dos tecidos vegetais.  Exclusivo de gimnospermas e angiospermas


dicotiledôneas;
Tipos básicos de tecidos vegetais:  Localiza-se entre os tecidos primários;
 Responsáveis pelo crescimento secundário ou em
 Meristemáticos ou meristemas; espessura.
 Permanentes.
Tipos de meristemas primários:
A diferenciação celular:
 Protoderme ou dermatogênio: origina os tecidos
Processo de especialização de células meristemáticas primários de revestimento;
originando tecidos permanentes com forma e função  Meristema fundamental ou periblema: origina os
definida. Decorre de processos de ativação e inativação de tecidos primários de sustentação e
certos genes. preenchimento;
 Procâmbio ou pleroma: origina os tecidos
Chamamos de desdiferenciação celular o processo em que primários de condução.
células com baixa diferenciação celular retomam a
capacidade multiplicativa de um meristema. Tipos de meristemas secundários:

Veja:  Câmbio vascular: origina os tecidos secundários


de condução.
Tecidos meristemáticos  Felogênio: origina a casca ou periderme.

Diferenciação Desdiferenciação
celular celular

AULA 3 – TECIDOS DE REVESTIMENTO

Visão geral:
Tecidos permanentes
Origem dos tecidos de revestimentos:

 Epiderme (tecido primário) é originada da


Protoderme (meristema primário);
 Periderme (revestimento secundário) é originada
do Felogênio (meristema secundário).

AULA 2 – OS MERISTEMAS Funções gerais dos tecidos de revestimentos:

Visão geral dos meristemas:  Proteção;


 Trocas gasosas.
Alta divisão mitótica.
A epiderme:
Características das células:
Características:
 Pouco diferenciadas;
 Pequenas;  Formada por uma camada de células;
 Parede celular delgada;  É delgada;
 Núcleo central e volumoso.  Aclorofilada;
 Possui células vivas;
Função: crescimento vegetal.  Está presente em partes vegetais jovens.

Tipos de meristemas: Anexos da epiderme:

Meristema primário:  Pelos: podem apresentar função absorvente


(como nas raízes) ou função secretora (tricomas
 Localiza-se nas gemas apicais (do caule e da raiz) das folhas);
e nas gemas laterais;

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TECIDOS VEGETAIS

 Estômatos: realizam as trocas gasosas nas Possui origem a partir dos meristemas:
folhas;
 Acúleos: função protetora nos caules de certas  Procâmbio (meristema primário): origina xilema e
plantas. floema primário;
 Hidatódios: realizam a sudação (perda de  Câmbio vascular (meristema secundário): origina
gotículas de água nas bordas de certas folhas); o xilema e o floema secundário.

O súber: Xilema ou lenho:

Características:  Condução da seiva bruta ou mineral;


 Possui fluxo ascendente (raiz  folhas);
 Possui várias camadas de células;  Possui células reforçadas de lignina (células
 Células suberificadas (mortas); mortas);
 Aclorofilado;  Principais células: traqueídes e elementos de
 Chamado de cortiça vegetal; vaso;
 Está presente em raízes e troncos de árvores
(plantas com crescimento secundário); Floema ou líber:
 Funciona como isolante térmico;
 Apresenta lenticelas (realizam trocas gasosas) e  Condução da seiva elaborada ou orgânica;
ritidomas (troca periódica do súber).  Possui fluxo descendente (folhas  raiz);
 Possui células reforçadas de celulose (células
vivas);
 Principais células: células crivadas e células
companheiras;

Disposição dos tecidos de condução: o anel de


Malpighi:
AULA 4 – TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO

Visão geral:

São tecidos primários.

Origem a partir do meristema fundamental ou periblema.

Tipos de tecidos de sustentação

 Colênquima;
 Esclerênquima.

Colênquima:

 Tecido flexível e muito resistente;


 Possui células vivas reforçadas por celulose.

Esclerênquima:
http://terceiroanobiologia.blogspot.com.br/
 Tecido rígido e muito resistente;
 Possui células mortas reforçadas por lignina;
 Reveste os feixes vasculares e os caroços de
alguns frutos;

AULA 6 – OS PARÊNQUIMAS

Visão geral:

São tecidos primários originados do meristema primário e


AULA 5 – TECIDOS CONDUTORES com as seguintes funções gerais:

Visão geral:  Preenchimento de espaços;


 Armazenamento de substâncias.
Presente nas plantas traqueófitas ou vasculares  Fotossíntese ou assimilação;
(pteridófitas, gimnospermas e angiospermas).  Secreção de substâncias.

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TECIDOS VEGETAIS

Tipos de parênquimas: 3 – Estrutura secundária:

 Assimilador ou clorênquima: localizado nas folhas  Xilema e floema secundários;


e realizador de fotossíntese;  Periderme: súber, felogênio e feloderme.
 Reserva: armazena substâncias diversas, tais
como água (parênquima aquífero), ar (aerífero) e Histologia da Folha:
amido (amilífero).
 Secretor: produção e secreção de néctar  Apresenta apenas crescimento primário;
(parênquima nectário) ou de substâncias  Possui limbo laminar
urticantes (parênquima urticário);  Epiderme: revestida por cutícula. Apresenta
estômatos (trocas gasosas) e tricomas (retenção
de umidade e secreção).
 Parênquima assimilador: responsável pela
fotossíntese. Dividido em paliçádico e lacunoso.
 Presença de feixe vascular (xilema e floema).

AULA 7 – ORGANIZAÇÃO DOS TECIDOS NA RAIZ, NO


CAULE E NAS FOLHAS

Histologia da Raiz:

1 – Estrutura primária:

 Epiderme;
 Córtex;
 Endoderme;
 Periciclo;
 Câmbio vascular;
 Xilema e floema primários.

2 – Início da estrutura secundária:

 Epiderme;
 Córtex;
 Endoderme;
 Periciclo;
 Câmbio vascular;
 Xilema e floema primários;
 Xilema e floema secundários.

3 – Estrutura secundária:

 Xilema e floema secundários;


 Periderme: súber, felogênio e feloderme.

Histologia do Caule:

1 – Estrutura primária:

 Epiderme;
 Córtex;
 Medula
 Câmbio vascular;
 Xilema e floema primários.

2 – Início da estrutura secundária:

 Epiderme;
 Córtex;
 Medula
 Câmbio vascular;
 Xilema e floema primários.
 Xilema e floema secundários;
 Felogênio.

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NUTRIÇÃO VEGETAL E TROCAS GASOSAS

AULA 1 – NUTRIÇÃO INORGÂNICA Visão geral

Visão geral Processo de síntese de compostos orgânicos.

A nutrição mineral corresponde à absorção de nutrientes  Energéticos


minerais (água e sais minerais) do solo, principalmente  Estruturais
 Reguladores
pelas raízes, por meio da zona pilífera.
Quanto aos sais minerais necessários à planta: Papel e importância da fotossíntese

 Macronutrientes: necessários em grande Garante a síntese de compostos orgânicos a partir de


quantidade pela planta. Exemplos: Nitrogênio, substâncias inorgânicas, tendo a luz como fonte primária de
Fósforo, Potássio, Enxofre e Magnésio. energia.
 Micronutrientes: necessários em pequena
quantidade pela planta. Exemplos: Zinco, Ferro e Nutrição Mineral -> Sustenta -> Nutrição orgânica ->
Manganês.
Fornece a matéria orgânica que compõe e mantém a vida.
Hidroponia

Cultivo de plantas em maio inerte, suspensas e com suas


raízes mergulhadas em uma solução com níveis ideais de
sais minerais. AULA 3 – TROCAS GASOSAS E TRANSPIRAÇÃO

Visão geral
A raiz e a nutrição mineral
As trocas gasosas estão relacionadas aos tecidos de
A zona pilífera da raiz é a região de maior atividade de revestimento:
absorção de água e sais minerais por apresentar maior
superfície de contato com o solo.  Epiderme: revestimento primário;
 Periderme: revestimento secundário.
Regiões da raiz a partir de um corte transversal:
Epiderme e seus anexos
 Epiderme: tecido de revestimento;
 Córtex: região de preenchimento logo adjacente à
 Pelos: podem apresentar função absorvente
epiderme;
(como nas raízes) ou função secretora (tricomas
 Cilindro central: origina os tecidos condutores;
das folhas);
 Periciclo: origina as raízes secundárias;
 Estômatos: realizam as trocas gasosas nas
 Endoderme: regula o fluxo de minerais (íons) em
folhas;
direção ao xilema. Apresenta as estrias de
 Acúleos: função protetora nos caules de certas
Caspary (cinturão de entre as células de
plantas.
endoderme).
 Hidatódios: realizam a sudação (perda de
gotículas de água nas bordas de certas folhas);

Os estômatos

Estrutura:
 Duas células-guardas (clorofiladas);
 Duas células anexas (aclorofiladas);
 Ostíolo: fenda formada pelo estômato aberto.

Quanto à localização na folha:


 Folha hipostomática: estômatos localizados na
epiderme inferior;
 Folha epistomática: estômatos localizados na
epiderme superior;
 Folha anfistomática: estômatos localizados na
epiderme superior e na epiderme inferior.

Funcionamento do estômato (influenciados por fatores):


 Disponibilidade de água (mecanismo hidroativo);
 Disponibilidade de luz (mecanismo fotoativo);
 Concentração de CO2 no mesófilo foliar;
AULA 2 – NUTRIÇÃO ORGÂNICA  Variação na temperatura.

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TRANSPORTE VEGETAL

AULA 1 – CONDUÇÃO DA SEIVA BRUTA

Visão geral:

Fluxo da seiva bruta na planta através do xilema:

RAIZ FOLHAS

Fluxo da seiva até o xilema:

SOLO  PELOS ABSORVENTES  CÓRTEX 


PERICICLO  XILEMA.

Fatores que colaboram para a subida da seiva bruta


pelo xilema:

a) Capilaridade:

 Resultante de forças intermoleculares entre a


água as paredes do xilema (coesão e adesão).

b) Pressão positiva da raiz:

 Resultante da maior pressão osmótica no interior


do xilema da raiz em relação à mesma pressão do
solo (equivale a um empurrão da água para cima).

c) Sucção das folhas ou tensão-coesão: http://gracieteoliveira.pbworks.com/w/page/50081554/Siste


mas%20de%20transporte%20plantas
 Henry Dixon propôs a Hipótese da Adesão-
Coesão-Tensão;
 Afirma que a transpiração e fotossíntese consome
água nas folhas tornando o mesófilo foliar
hipertônico. A partir daí passa a existir um
aumento da tensão no interior do xilema e a
consequente subida a seiva bruta.

AULA 2 – CONDUÇÃO DA SEIVA ELABORADA

Visão geral:

A seiva elaborada é produzida nas folhas pela fotossíntese


e é formada por uma solução rica em sacarose,
aminoácidos e outros nutrientes orgânicos.

Possui fluxo descendente pelo floema:

FOLHAS RAIZ

Mecanismo de condução da seiva elaborada:

Hipótese de Münch (1930):

 Hipótese do arrastamento molecular;


 Afirma que a elevada concentração de sacarose
(açúcar) no mesófilo atrai água do xilema que
arrasta tal açúcar para o floema.

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HORMÔNIOS VEGETAIS E FOTOPERIODISMO

AULA 1 – HORMÔNIOS VEGETAIS: VISÃO GERAL  Formação de raízes adventícias: a partir de ramos
cortados;
A regulação hormonal:  Desenvolvimento de frutos: a partir do ovário da
flor;
Hormônios vegetais:  Abscisão de folhas e frutos: queda programada
em períodos ou situações específicas.
 Substâncias que controlam o metabolismo
vegetal;
 Ações dos hormônios: no crescimento, na
redução do metabolismo, na maturação e na
germinação.

Ação hormonal:
AULA 3 – OUTROS HORMÔNIOS VEGETAIS
 Os hormônios migram dos órgãos produtores para
os órgãos alvo por meio dos vasos condutores. Citocinina:

Papeis fisiológicos e os hormônios envolvidos: Produção: gema apical da raiz.

 Crescimento: hormônios auxina, giberelina e Efeitos:


citocinina;
 Redução do metabolismo: ácido abscísico;  Estimula a multiplicação celular nas gemas
 Maturação: etileno; apicais e laterais;
 Germinação: giberelina e ácido abscísico.  Retarda a senescência das folhas.

Giberelina:

Produção: gemas ativas e sementes.

Efeitos:

AULA 2 – OS HORMÔNIOS VEGETAIS: AUXINA  Distensão celular;


 Quebra da dormência da semente.
Conhecendo a auxina:
Ácido abscísico:
 Forma natural: AIA (Ácido IndolAcético);
 Forma artificial: ANA (Ácido NitroAcético); Produção: parênquima de folhas e frutos.
 Locais de produção: embriões das sementes e
gemas ativas; Efeitos:
 Principal efeito: promove o crescimento;
 Órgãos vegetais e a sensibilidade à auxina:  Redução do metabolismo vegetal;
 Induz a dormência das sementes;
 Fechamento dos estômatos.

Etileno:

Hormônio gasoso.

Produção: várias regiões da planta (exceto: na raiz).

Efeitos:

 Amadurecimento dos frutos;


 Estimula a senescência das folhas.

https://djalmasantos.wordpress.com/2012/02/03/testes-de-
hormonios-vegetais-44/

Efeitos da auxina: AULA 4 – FOTOPERIODISMO: INFLUÊNCIA DA LUZ


 Dominância apical: inibição das gemas apicais; Visão geral:
 Tropismos: movimentos de curvatura vegetal;

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1
HORMÔNIOS VEGETAIS E FOTOPERIODISMO

 Fotoperiodismo: resposta fisiológica do indivíduo


a determinados fotoperíodos;
 Fotoperíodo: quantidade de horas diárias de
iluminação;
 Outono e inverno: fotoperíodo curto;
 Primavera e verão: fotoperíodo longo;
 Influência do fotoperiodismo: floração e
senescência.

Fitocromos e a floração:

 Fitocromos: hormônios proteicos estimulados pela


luz;
 Fotoperíodo crítico: número de horas de luz
necessária para a floração;
 PDC (Plantas de Dia Curto): florescem com uma
quantidade de horas de luz igual ou menor que o
fotoperíodo crítico;
 PDL (Plantas de Dia Longo): florescem com uma
quantidade de horas de luz igual ou maior que o
fotoperíodo crítico;
 O estímulo à floração depende do número de
horas escuridão;
 A pausa na escuridão com flash de luz interrompe
apenas as PDC.

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GERMINAÇÃO E MOVIMENTOS VEGETAIS

AULA 1 – GERMINAÇÃO DA SEMENTE  Tigmotropismo: gavinhas do chuchu;


 Geotropismo: raízes (geotropismo positivo) e
Visão geral caules (geotropismo negativo).

Retomada do desenvolvimento do embrião. Nastismos

Quebra da dormência da semente ou quiescência.  Fotonastismo: dama-da-noite;


 Tigmonastismo: planta carnívora.
Condições externas para a germinação da semente:
Blastismos
 Umidade;
 Temperatura;  Sementes fotoblásticas: positivas (necessitam de
 Arejamento; exposição à luz para germinar) e negativas
 Luminosidade. (necessitam de total escuridão para germinar).

Sementes e o fotoblastismo

 Sementes fotoblásticas positivas  dependem da


luz para germinar.
 Sementes fotoblásticas negativas  germinam no
escuro.

Observação: Estiolamento

 Crescimento acelerado de caules e folhas sem


clorofila em busca de luz.

AULA 2 – OS MOVIMENTOS VEGETAIS

Visão geral

Respostas a estímulos ambientais.

Tipos de movimentos vegetais:

 Tactismos: deslocamento;
 Tropismos: crescimento orientado;
 Nastismos: movimentos não orientados;
 Blastismos: movimento de germinação da
semente.

Estímulos ambientais:

 Luz  prefixo: foto;


 Contato  prefixo: tigmo;
 Substâncias químicas  prefixo: quimio;
 Gás oxigênio  prefixo: aero;
 Força da gravidade  prefixo: geo

Tactismos

 Fototactismos: cloroplastos;
 Quimiotactismos: anterozoides;
 Aerotactismo; bactérias aeróbias.

Tropismos

 Fototropismo: caules (fototropismo positivo) e


raízes (fototropismo negativo);

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PRIMEIRA LEI DE MENDEL
E SUAS VARIAÇÕES
AULA 1 – VISÃO GERAL E BREVE HISTÓRICO Cor da flor:

Visão geral  Branca;


 Vermelha.
Genética: ramo da biologia que realiza o estudo da
hereditariedade. Tamanho da planta:

A genética interfere em outras áreas de estudo, tais como:  Alta;


 Baixa.
 Evolução;
 Taxonomia; Identificando linhagens puras e híbridas
 Biotecnologia;
 Ecologia;  Linhagens puras: produzem sempre o mesmo
 Fisiologia; padrão de variedade após autofecundações;
 Embriologia;  Linhagens híbridas: produzem descendentes com
padrões diferentes após autofecundações.
Breve histórico
Os cruzamentos e os resultados
 Em 1865, o monge agostiniano Gregor Mendel,
publicou seus trabalhos sobre hereditariedade Característica observada: cor da semente
realizados com ervilhas-de-cheiro;
 Em 1900, redescoberta e reconhecimento dos
trabalhos de Mendel;
 1901, Thomas Morgan testa o mendelismo em
moscas-de-frutas (Drosophila) e descobre o
linkage ou ligação gênica;
 1940 a 1950, avanços na genética molecular;
 1960, elucidação da expressão gênica.

AULA 2 – O EXPERIMENTO DE MENDEL

Material utilizado

Ervilha-de-cheiro (Pisum sativum):

 Fácil cultivo; http://www.mundoeducacao.com/biologia/primeira-lei-


 Produz muitos descendentes; mendel.htm
 Ciclo de vida curto;
 Variedades de fácil identificação; Conclusões de Mendel
 Facilidade na realização da polinização cruzada
artificial; O padrão amarelo da semente é dominante sobre o padrão
 Flores monoclinas ou hermafroditas. verde (recessivo).

Características observadas e suas variações Enunciado da 1ª Lei de Mendel: Cada padrão é


determinado por dois fatores (genes) que se segregam
Cor da semente: (separam-se) na formação dos gametas.

 Verde;  Verde;
 Amarela.  Amarela.

Textura da semente:

 Lisa;
 Rugosa.

Cor da vagem:
AULA 3 – A 1ª LEI DE MENDEL
 Verde;
 Amarela. Enunciado

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PRIMEIRA LEI DE MENDEL
E SUAS VARIAÇÕES
Cada característica é determinada por dois fatores que se  6 – Cuidado com as contas que envolvem frações
segregam na formação dos gametas, onde ocorrem em e as conversões em porcentagens.
dose simples:

Interpretando a 1ª Lei de Mendel

 Fatores = genes;
 Segregar = separar;

A meiose e o monoibridismo AULA 6 – CONCEITOS FUNDAMENTAIS USADOS EM


GENÉTICA

Principais conceitos

 Genes: pedaços de DNA localizados nos


cromossomos;
 Alelos: são as versões de certo gene;
 Alelo dominante: é aquele que manifesta sua
característica mesmo em dose simples;
 Alelo recessivo: é aquele que manifesta sua
característica apenas quando em dose dupla;
 Genótipo: constituição genética de um indivíduo
em relação à certa característica; pode ser
entendido também como sendo o par de letras;
 Fenótipo: manifestação física do genótipo sob
influência do ambiente; pode ser entendido como
a característica visível;
 Homozigoto: linhagem pura, genótipo formado por
alelos iguais. Pode ser dominante (AA) ou
recessivo (aa);
 Heterozigoto: linhagem híbrida, genótipo formado
por alelos diferentes. Manifesta o caráter
dominante quando há relação de dominância
completa entre os alelos;
 Cromossomo: grande filamento de DNA que
contém os genes. Pode ser classificado como
autossomo ou sexual;
 Genoma: corresponde a toda informação genética
hereditária de um indivíduo;
 Cariótipo: é o conjunto cromossomo típico ou
constante de uma espécie;
 Herança genética: estudo histórico genético de
uma característica em uma família. Tipos:
herança autossômica e herança sexual.

http://geneticavirtual.webnode.com.br/genetica-virtual-
home/prefacio/analise-mendeliana/primeira-lei-de-mendel/

AULA 8 – HEREDOGRAMAS OU ÁRVORES


GENEALÓGICAS

AULA 4 – DICAS PARA RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS Conceito


DE GENÉTICA
Representação do histórico familiar por meio de símbolos
Sequência infalível específicos.

 1 – Leia o enunciado por completo; Pedigree e o valor comercial


 2 – Anote, organizadamente, os dados fornecidos;
 3 – Interprete os dados anotados; Certificado de registro de um animal doméstico a partir do
 4 – Inicie sua resposta; seu histórico familiar até a terceira geração.
 5 – Revise o que foi perguntado e a sua resposta;
O pedigree agrega valor comercial na venda do filhote.

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PRIMEIRA LEI DE MENDEL
E SUAS VARIAÇÕES
Simbologia Cálculo da probabilidade de um evento sabendo-se que há
uma condição inicial necessária para o mesmo ocorra.

AULA 12 – A 1ª LEI DE MENDEL APLICADA À


GENÉTICA HUMANA

Exemplos de heranças autossômicas recessivas

 Fenilcetonúria: não metabolização do aminoácido


fenilalanina;
 Albinismo: não há produção de melanina
(pigmento que dá cor à pele);
 Fibrose cística: produção excessiva de muco nos
pulmões.

Exemplos de heranças autossômicas dominantes

 Acondroplasia: interferência no crescimento


(nanismo);
https://professoraleonilda.wordpress.com/2012/02/21/capit  Polidactilia: presença de um ou mais dedos extras
ulo-1-primeira-lei-de-mendel/ nas mãos ou nos pés;
 Braquidactilia: presença de dedos curtos.

AULA 10 – NOÇÕES DE PROBABILIDADE AULA 14 – O CRUZAMENTO-TESTE

Visão geral Conceito e aplicação

Probabilidade (P): é o resultado da divisão entre o número Conceito:


de vezes que o evento desejado pode ocorrer (r) pelo total
de eventos possíveis (n).  Cruzamento utilizado para se determinar o
genótipo de um indivíduo fenotipicamente
𝑟 dominante;
𝑃=
𝑛
Aplicação e conclusão:
Eventos independentes
 Cruza-se tal indivíduo de genótipo desconhecido
Utiliza-se a regra do “e” (multiplicação das probabilidades com outro de fenótipo recessivo;
parciais).  Verifica-se a descendência formada de vários
indivíduos, têm-se duas possibilidades:
Situação em que se observa a ocorrência de dois ou mais  A) 100% dos descendentes com fenótipo
eventos independentes. dominante. Conclusão: o indivíduo de genótipo
desconhecido era homozigoto dominante.
Eventos dependentes
 B) 50% dos descendentes com fenótipo
dominante e 50% dos descentes com fenótipo
Utiliza-se a regra do “ou” (soma das probabilidades
recessivo. Conclusão: o indivíduo de genótipo
parciais).
desconhecido era heterozigoto.
Situação em que se observa a ocorrência de dois ou mais
eventos simultâneos e a existência de um exclui a de outro
(s).

Probabilidade condicional
AULA 15 – ALELOS LETAIS: OS GENES QUE MATAM

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3
PRIMEIRA LEI DE MENDEL
E SUAS VARIAÇÕES
Conceito  Alelos: V (pétalas vermelhas) e B (pétalas
brancas);
Tipo de herança autossômica em que um determinado alelo  Genótipos: VV (flores vermelhas), VB (flores
mutante leva a uma série de distúrbios metabólicos róseas) e BB (flores brancas).
resultando na morte do indivíduo.

Foi descoberta em 1904 por Cuénot quando estudava a


herança da pelagem de camundongos.

Em humanos

Pode ocorrer durante a gestação, logo após o parto, na AULA 19 – EXPRESSIVIDADE, PENETRÂNCIA E
infância ou no adulto. PLEIOTROPIA

Expressividade ou norma de reação

 A manifestação do genótipo gera fenótipos


graduais;
 Exemplo: polidactilia.

AULA 17 – CODOMINÂNCIA E DOMINÂNCIA Penetrância


INCOMPLETA
 Está relacionada ao percentual da população que
Visão geral manifesta um tipo de fenótipo determinada pela
presença de um gene;
1ª Lei de Mendel  dominância completa:  Pode ser: completa (doença de Huntington) ou
incompleta (camptodactilia).
 Genótipos AA e Aa  fenótipo 1;
 Genótipo aa  fenótipo 2. Pleiotropia

Manifestação atípica do heterozigoto:  Capacidade de um alelo determinar mais de uma


característica fenotípica;
 Genótipos AA  fenótipo 1;  Exemplo: fibrose cística.
 Genótipo Aa  fenótipo 2;
 Genótipo aa  fenótipo 3.

Codominância

Situação genética em que os alelos possuem mesmo “efeito


dominante”.

Representação dos alelos e genótipos:

 Alelos: A1 e A2
 Genótipos: A1A1, A1A2 e A2A2.

Exemplo: gados da raça Shorton: http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id


=50
 Alelos: A1 (pele avermelhada) e A2 (pele branca);
 Genótipos: A1A1 (pele avermelhada), A1A2 (pele
malhada) e A2A2 (pele branca).

Dominância incompleta

Situação genética em que o genótipo heterozigoto


manifesta um fenótipo intermediário aos extremos, ou seja,
similar a uma mistura”.

Representação dos alelos e genótipos:

 Alelos: A e B
 Genótipos: AA, AB e BB.

Exemplo: cor das pétalas da flor de maravilha (Mirabilis


jalapa):

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4
POLIALELIA E GRUPOS SANGUÍNEOS

AULA 1 – POLIALELIA OU ALELOS MÚLTIPLOS

Conceito

Casos em que um caráter genético é determinado por mais AULA 4 – SISTEMA ABO
de dois tipos de alelos;
Polialelia e o sistema ABO
Gene  alelos A1, A2, A3, A4...
Polialelia  Relação de dominância: IA = IB > i
Exemplos:
Alelos:
 Cor da pelagem em coelhos;
 Herança dos grupos sanguíneos em humanos.  IA  produção de aglutinogênio A e aglutinina
anti-B;
Cor da pelagem em coelhos  IB  produção de aglutinogênio B e aglutinina
anti-A;
Alelos:  I  ausência de aglutinogênio e produção de
aglutininas anti-A e anti-B
 C  pelagem aguti ou selvagem;
 cch  pelagem chinchila; Fenótipos x Genótipos:
 ch  pelagem himalaia;
 c ; pelagem albina.  Tipo A  IA IA, IAi;
 Tipo B  IB IB, IBi;
Relação de dominância: C > cch > ch > c  Tipo AB  IA IB;
 Tipo O  ii
Fenótipos x Genótipos:
Determinação da tipagem sanguínea do sistema ABO
 Pelagem aguti  CC, Ccch, Cch e Cc
 Pelagem chinchila  cchcch, cchch , cchc  Coleta de amostras de sangue;
 Pelagem himalaia  chch, chc  Aplicação do soro (contém aglutinina);
 Pelagem albina  cc  Verificação de possíveis reações de aglutinação.

Transfusão sanguínea para o sistema ABO

AULA 3 – HERANÇA DOS GRUPOS SANGUÍNEOS:


VISÃO GERAL E CONCEITOS BÁSICOS

Visão geral

Landsteiner (início do século XX):

 Realizou pesquisas sobre imunologia;


 Realizou estudos sobre grupos sanguíneos;
 Ganhou o prêmio Nobel de medicina em 1930.

Atualmente conhece-se mais de 40 tipos de heranças dos


grupos sanguíneos:
http://taniaeducativa.blogspot.com.br/2014/07/sistema-
 Estudaremos apenas 3 tipos: sistema ABO, abo-e-os-grupos-sanguineos.html
sistema Rh e sistema MN.

Conceitos básicos

 Aglutinina: proteína de defesa produzida a partir


do reconhecimento de um aglutinogênio. Equivale
a um anticorpo;
 Aglutinogênio: substância reconhecida como AULA 6 – SISTEMA ABO E EFEITO BOMBAIM
estranha pelo organismo; Equivale a um antígeno;
 Aglutinação: reação específica entre Conceito
aglutinogênio e aglutinina;
 Transfusão: passagem de sangue entre Situação fenotípica explicada graças a descoberta da
indivíduos de grupos sanguíneos compatíveis. substância H, precursora dos aglutinogênios A e B;

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1
POLIALELIA E GRUPOS SANGUÍNEOS

Genes: A eritroblastose fetal

 H  permite a produção normal de aglutinogênios Condições:


A ou B;
 H  inibe a produção de aglutinogênios.  Pai  Rh positivo
 Mãe  Rh negativo
Situações genotípicas e fenotípicas  Filhos  Rh positivo

Genótipos Fenótipos

H_ IA IA ou H_ IAi Grupo A

hh IA IA ou hh IAi Falso O ou “Grupo O”

AULA 8 – SISTEMA Rh E MN

Sistema Rh

Descoberto a partir de estudos com macacos do gênero


Rhesus. http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=eritr
oblastose+fetal&lang=3
Tipo de herança autossômica com dominância completa.
Sistema MN
Alelos:
Landsteiner descobriu além do sistema ABO e Rh, o
 R  permite a produção de aglutinogênio Rh (Rh sistema MN.
positivo)
 r  inibe a produção de aglutinogênio Rh (Rh Tipo de herança autossômica com codominância.
negativo)
Alelos:
Observação: A produção de aglutinina está associada ao
alelo r, mas apenas após um contato inicial com um  LM  permite a produção de aglutinogênio M
aglutinogênio Rh.  LN  permite a produção de aglutinogênio N

O sistema Rh Genótipos Fenótipos

Fenótipos Genótipos Aglutinogênio Aglutinina LM LM Grupo M

Não LM LN Grupo MN
Rh positivo RR ou Rr Fator Rh
produz
LN LN Grupo N
Rh
rr Não produz Anti-Rh
negativo

Transfusões de acordo com o sistema Rh

http://www.colegioweb.com.br/grupos-sanguineos/o-fator-
rh-e-as-tranfusoes.html

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2
HERANÇA E SEXO

AULA 1 – VISÃO GERAL

Resultados não esperados

A publicação da 1ª Lei de Mendel despertou diversos


cientistas:

 1906, Dongaster e Raynor  cor das asas da


mariposa;
 1907, Bateson  cor da plumagem em galináceos

Os resultados não foram de acordo com aqueles esperados


na 1ª Lei de Mendel. https://djalmasantos.wordpress.com/2011/04/30/testes-de-
genetica-35/
Explicação

Cientistas Hering, Wilson e Stevens deram a seguinte


explicação para as variações nos resultados:

 Estudos sobre a meiose na formação dos


gametas indicam a existência de diferenças AULA 3 – DETERMINAÇÃO GENÉTICA DO SEXO
cromossômicas entre machos e fêmeas.
Sistema XY

Está presente em: mamíferos, alguns insetos e algumas


plantas.

Constituição cromossômica:
AULA 2 – OS CROMOSSOMOS
 Sexo feminino: 2AXX  meiose  gametas AX 
Autossomos e Heterossomos sexo homogamético.
 Sexo masculino: 2AXY  meiose  gametas AX
Em condições normais, célula humana apresenta o e AY  sexo heterogamético.
seguinte número de cromossomos:
OBSERVAÇÃO: Lei da compensação de dose ou
 Diploide: 2n = 46; Corpúsculo de Barr:
 Haploide: n = 23.
 Estudo realizado por Murray Barr, em 1949.
Cromossomos autossomos:  Condensação e inativação de um cromossomo X
em fêmea XX.
 São comuns a ambos os sexos;  Tal compensação gera situações de mosaicos.
 Estão relacionados com características comuns a  O cromossomo condensado localiza-se próximo à
ambos os sexos. carioteca.

Cromossomos sexuais:

 Determinam o sexo;
 Estão relacionados com características próprias
do sexo.

Os cromossomos sexuais

Cromossomo Y:

 É mais curto;
 Possui menos genes;
 Apresenta uma porção encurvada;
 Possui genes exclusivos. http://www.uel.br/pessoal/rogerio/genetica/respostas/pratic
a_11.html

Sistema X0

Está presente em alguns insetos (como os gafanhotos).

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1
HERANÇA E SEXO

Constituição cromossômica:  Ovos em baixas temperaturas  geração de


machos.
 Sexo feminino: 2AXX  meiose  gametas AX 
sexo homogamético.
 Sexo masculino: 2AX0  meiose  gametas AX
e A0  sexo heterogamético.

Sistema ZW

Está presente em: aves, peixes e alguns insetos. AULA 7 – HERANÇA LIGADA AO SEXO

Constituição cromossômica: Experimento de Morgan

 Sexo feminino: 2AZW  meiose  gametas AZ e Estudo com mosca-de-fruta (Drosophila melanogaster)
AW  sexo heterogamético.
 Sexo masculino: 2AZZ  meiose  gametas AZ  Analisou a cor dos olhos da mosca.
 sexo homogamético.  Variedades: olhos brancos ou olhos vermelhos.

AULA 5 – OUTROS CASOS DE DETERMINAÇÃO DO


SEXO

Determinação pela ploidia

Presente em abelhas.

Constituição cromossômica:

 Sexo feminino: 2n (rainha e operárias).


 Sexo masculino: n (zangão).

Explicação: partenogênese

http://image.frompo.com/59dc0bfd9f11b4863c1176459b78
75cc

Genes, genótipos e fenótipos nas moscas-de-frutas

Genes:

 XB  olhos vermelhos
 Xb  olhos brancos
http://pt.slideshare.net/emanuelbio/alelobiose-19451595
Genótipos e Fenótipos:
Determinação pela temperatura
 XB XB  fêmea de olhos vermelhos
 XB Xb  fêmea de olhos vermelhos
Presente em alguns répteis (tartarugas).
 Xb Xb  fêmea de olhos brancos
 XB Y  macho de olhos vermelhos
Temperatura e o sexo:
 Xb Y  macho de olhos brancos
 Ovos em altas temperaturas  geração de
fêmeas.

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2
HERANÇA E SEXO

AULA 8 – HERANÇA LIGADA AO SEXO EM HUMANOS Genótipos e Fenótipos:

Daltonismo  XF XF  mulher com raquitismo


 XF Xf  mulher com raquitismo
Herança recessiva ligada ao sexo.  Xf Xf  mulher normal
 XF Y  homem com raquitismo
Incapacidade de enxergar ou distinguir uma ou algumas  Xf Y  homem normal
cores primárias (vermelho, azul ou verde).

Tipos:

 Absoluto: o indivíduo percebe apenas duas das


três cores primárias;
 Relativo: o indivíduo percebe as três cores
primárias, mas tem certa dificuldade de distingui- AULA 10 – HERANÇA PARCIALMENTE, RESTRITA,
las. INFLUENCIADA E LIMITADA AO SEXO

Genes: Herança parcialmente ligada ao sexo

 XD  visão normal para cores Os alelos localizam-se na porção homóloga do Y em


 Xd  daltonismo relação ao cromossomo X.

Genótipos e Fenótipos: Exemplo: alteração pigmentar (sarcoma de Caposi)

 XD XD  mulher normal para o daltonismo Herança restrita ao sexo


 XD Xd  mulher normal para o daltonismo
 Xd Xd  mulher daltônica Os alelos localizam-se na porção não homóloga do Y em
 XD Y  homem normal para o daltonismo relação ao cromossomo X.
 Xd Y  homem daltônico
Conhecida como herança holândrica.
Hemofilia
Exemplo: gene SRY
Herança recessiva ligada ao sexo.
Herança influenciada pelo sexo
Dificuldade de coagulação do sangue podendo levar o
indivíduo à morte por hemorragias incontroláveis. Trata-se de uma herança autossômica, porém, a expressão
do fenótipo é influenciada pelos hormônios sexuais.
OBSERVAÇÃO: Na hemofilia tipo A, há dificuldade na
produção da globulina anti-hemofílica . O tratamento com Exemplo: calvície humana
fator VIII a partir de plasma de outro humano.
Genes:
Genes:
 C  calvície
 XH  normal para hemofilia  c  não calvície
 Xh  hemofilia
Genótipos Fenótipos
Genótipos e Fenótipos:
Homens e mulheres
CC
 XH XH  mulher normal para a hemofilia calvos
 XH Xh  mulher normal para a hemofilia
 Xh Xh  mulher hemofílica Homem calvo e mulher
Cc
 XH Y  homem normal para a hemofilia não calva
 Xh Y  homem hemofílico
Homens e mulheres não
Raquitismo hipofosfatêmico cc
calvos

Herança dominante ligada ao sexo.

Também chamada de raquitismo resistente à vitamina D. Herança limitada ao sexo

Genes: É uma herança autossômica, porém, sua manifestação é


limitada a apenas um dos sexos.
 XF  raquitismo hipofostatêmico
 Xf  normal para o raquitismo Exemplo: tamanho dos seios nas mulheres.

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2ª LEI DE MENDEL

AULA 1 – VISÃO GERAL

Estudando duas características simultaneamente

Mendel passou a observar a transmissão de duas características das ervilhas simultaneamente.

A proporção 9:3:3:1

Proporção fenotípica encontrada no cruzamento entre dois di-híbridos.

Explicação: a meiose

AaBb x AaBb
AB AB
gametas Ab Ab
aB aB
ab ab

AULA 2 – EXPERIMENTOS DE MENDEL SOBRE DI-HIBRIDISMO

Características observadas nas ervilhas

Cor da semente: Textura da semente:

 Amarela  V  Lisa  R
 Verde  v  Rugosa  r

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2ª LEI DE MENDEL

https://thinkbio.files.wordpress.com/2012/02/f22-19.jpg

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2ª LEI DE MENDEL

O estudo de múltiplos caracteres

Mendel, após aplicar a sua 2ª Lei, passou a estudar três


características simultaneamente.
AULA 3 – OBTENDO PROPORÇÕES GENOTÍPICAS E
FENOTÍPICAS DE FORMA SIMPLES E RÁPIDA Poli-hibridismo: estudo de múltiplas características
simultaneamente.
Dica!
Determinando o número de tipos de gametas
Fazer os cruzamentos para característica observada de
maneira separada e, na sequência, multiplicar as Aplicação da potenciação: 2n
proporções obtidas para cada caráter.
n  número de pares heterozigotos no genótipo do
Justificativa indivíduo.

Na 2ª Lei, as características segregam-se Exemplos:


independentemente.
 Aabb  1 par heterozigoto  21 = 2 tipos
Características observadas nas ervilhas diferentes de gametas (Ab e ab);
 AaBbCC  2 pares heterozigotos  22 = 4 tipos
Cor da semente: Textura da semente: diferentes de gametas (ABC, AbC, aBC e abC);
 aabb  0 par heterozigoto  20 = 1 tipo de
 Amarela  V  Lisa  R gameta (ab);
 Verde  v  Rugosa  r

Cruzamento entre di-híbridos

VvRr X VvRr

Cor da semente: Vv x Vv Textura da semente: Rr x Rr


Gametas: V e v Gametas: R e r AULA 8 – A MEIOSE E A 2ª LEI DE MENDEL
Cruzamentos: VV, Vv, Vv vv Cruzamentos: RR, Rr, Rr, rr

Proporções fenotípicas: Observando a disposição dos genes nos


cromossomos
Ervilhas amarelas e lisas  amarela (3/4) x lisa (3/4) =
Considere um organismo di-híbrido hipotético com 2n = 4.
9/16
Fazendo a análise de duas características em segregação
independente (2ª Lei de Mendel):
Ervilhas amarelas e rugosas  amarela (3/4) x rugosa
(1/4) = 3/16

Ervilhas verdes e lisas verde (1/4) x lisa (3/4) = 3/16

Ervilhas verdes e rugosas  verde (1/4) x rugosa (1/4) =


1/16

Proporção: 9 : 3 : 3 : 1

AULA 6 – SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE E O POLI-


HIBRIDISMO A meiose e a proporção de 25% para cada tipo de
gameta

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2ª LEI DE MENDEL

http://altamirsouza.blogspot.com.br/2012_01_01_archive.html

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LINKAGE

AULA 1 – O EXPERIMENTO DE MORGAN E O


LINKAGE

Os trabalhos de Morgan

 Thomas Morgan, EUA, 1901.


 Material utilizado para estudo: mosca-de-frutas
(Drophila melanogaster).
 Analisou a herança de duas características:
o cor do corpo: Cinza (P) ou Preto (p);
o tipo de asa: Longa (V) ou vestigial (v);
 Encontrou uma proporção fenotípica na F2
diferente da encontrada na 2ª Lei de Mendel. http://www.mundoeducacao.com/upload/conteudo/linkage.j
pg
Cruzamentos

AULA 2 – A MEIOSE E OS GAMETAS NO LINKAGE

Meiose sem crossing-over ou permutação

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/genes-em-
linkage-cruzamentos-teste-ajudam-a-localizar-genes.htm

Explicação de Morgan
http://images.slideplayer.com.br/3/1271430/slides/slide_13.
jpg
 Se os genes para as duas características
estiverem em pares de cromossomos diferentes Meiose com crossing-over ou permutação
(2ª lei de Mendel) a proporção entre os gametas
será: 1 : 1 : 1 : 1.
 Caso contrário, se a proporção for diferente de 1
: 1 : 1 : 1, significa dizer que os pares de genes
estão ligados (LINKAGE) em um mesmo par de
cromossomos.

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1
LINKAGE

Linkage

 Estudo de duas características simultaneamente.

O di-híbrido AaBb:

 Produz 4 tipos diferentes de gametas em


proporções diferentes;
 Gametas parentais (produzidos em maior
percentual) e gametas recombinantes
(produzidos em menor percentual);
 Os pares de genes estão localizados em um
mesmo par de cromossomos homólogos;

 Cruzando-se um di-híbrido com um duplo-


recessivo a proporção não será: 1 : 1 : 1 : 1.
 Veja: AaBb x aabb  2 genótipos com maior
percentual e outros 2 genótipos com menor
percentual.

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/nucleo1
4.php

AULA 5 – A ORDEM DOS GENES NOS


CROMOSSOMOS

Disposição dos genes nos cromossomos

AULA 3 – DIFERENCIANDO LINKAGE DE 2ª LEI DE


MENDEL

A 2ª lei de Mendel

 Estudo de duas características simultaneamente.

O di-híbrido AaBb:

 Produz 4 tipos diferentes de gametas em


igual proporção (1/4 AB; 1/4 Ab; 1/4 aB; 1/4 http://www.mundoeducacao.com/biologia/linkage.htm
ab);
 Os pares de genes estão localizados em Como saber se um indivíduo AaBb é cis ou trans
pares de cromossomos homólogos
diferentes;  Basta saber quais são seus gametas parentais.
 Lembre-se: os gametas parentais são aqueles
produzidos em maior percentual, pois são
produzidos quando há e quando não há
permutação entre os cromossomos homólogos.

 Cruzando-se um di-híbrido com um duplo-


recessivo a proporção será: 1 : 1 : 1 : 1.
 Veja: AaBb x aabb  1/4 AaBb, 1/4 Aabb;
1/4 aaBb; 1/4 aabb.

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2
LINKAGE

AULA 7 – MAPAS GÊNICOS

Obtendo a distância entre os genes em Linkage

Alfred Sturtevant

 Discípulo de Thomas Morgan;


 Os genes estão dispostos de maneira linear
nos cromossomos;
 A frequência da permutação reflete e
equivale à distância dos genes nos
cromossomos.

Cálculo da frequência ou taxa de permutação ou


recombinação

T.P. = % dos gametas recombinantes

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3
INTERAÇÃO GÊNICA

AULA 1 – INTERAÇÃO E EXPRESSÃO GÊNICA: VISÃO Alelos:


GERAL
 R/r
Conceito de interação gênica:  E/e

Tipo de herança genética em que dois ou mais pares de Cruzamentos:


genes, situados em pares de cromossomos homólogos
diferentes, somam seus efeitos na determinação de uma
dada característica.

http://pt.slideshare.net/nunocoelho77/hereditariedade-
interao-gnica

Tipos de interações gênicas: http://www.uel.br/pessoal/rogerio/genetica/respostas/pratic


a_09.html
 Simples;
 Epistasia;
 Complementar;
 Quantitativa ou Poligênica.

AULA 2 – INTERAÇÃO GÊNICA SIMPLES

Experimento sobre a crista de galináceos:

Realizado Bateson e Punnet.

Variações da crista: noz, rosa, ervilha e simples.


http://atualbiologia.com.br/wp-
content/uploads/2013/12/Figura_126.jpg

http://www.uel.br/pessoal/rogerio/genetica/respostas/pratic
a_09.html

http://www.infoescola.com/genetica/interacao-genica/

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1
INTERAÇÃO GÊNICA

 a  pelagem preta;
 C permite a produção de pigmentos;
 c  inibe produção de pigmentos.

AULA 4 – EPISTASIA: VISÃO GERAL Genótipos e fenótipos:

Conceito:  C_ A _  pelagem aguti;


 C_aa  pelagem preta;
Tipo de interação gênica em que um par de genes bloqueia  cc _ _  pelagem branca.
ou inibe a expressão ou ação do outro par gênico.
Cruzamento entre di-híbridos (CcAa x CcAa):
 Par inibidor: epistático
 Par inibido: hipostático  C_ A _  3/4 x 3/4 = 9/16  pelagem aguti;
 C_aa  3/4 x 1/4 = 3/16  pelagem preta;
Tipos de epistasia:  cc _ _  1/4 x 4/4 = 4/16  pelagem branca.

 Dominante: presença de pelo manos um alelo Proporção: 9 : 3 : 4


dominante no par epistático (A _ _ _);
 Recessivo: ocorre quando o par epistático é
homozigoto recessivo(aa _ _).

AULA 9 – HERANÇA COMPLEMENTAR

Conceito:
AULA 5 – EPISTASIA DOMINANTE
Tipo de interação gênica em que a manifestação de um
A cor da plumagem em galináceos e a proporção 13:3 fenótipo depende da presença de pelo menos um alelo
dominante em cada par de alelos do genótipo.
Pares de alelos envolvidos:
A cor da flor de ervilhas e a proporção 9:7
 C  penas coloridas;
 c  penas brancas; Genótipos e fenótipos:
 I  inibe produção de pigmentos;
 i  permite a produção de pigmentos.  A_B_  flores púrpuras;
 A_bb  flores brancas;
Genótipos e fenótipos:  aaB_  flores brancas;
 aabb  flores brancas.
 I _ _ _  plumagem branca;
 ii cc  plumagem branca; Cruzamento entre di-híbridos (AaBb x AaBb):
 ii C _  plumagem colorida;
 A_B_  3/4 x 4/4 = 12/16  flores púrpuras;
Cruzamento entre di-híbridos (IiCc x IiCc):  A_bb  3/4 x 1/4 = 3/16  flores brancas;
 aaB_  1/4 x 3/4 = 3/16  flores brancas;
 I _ _ _  3/4 x 4/4 = 12/16  plumagem branca;  aabb  1/4 x 1/4 = 1/16  flores brancas.
 ii cc  1/4  plumagem branca;
 ii C _  1/4 x 3/4  plumagem colorida; Proporção: 9 : 7

Proporção: 13 : 3

AULA 11 – HERANÇA QUANTITATIVA OU


POLIGÊNICA
AULA 7 – EPISTASIA RECESSIVA
Conceito:
A cor da pelagem em ratos e a proporção 9:3:4
Tipo de interação gênica que envolve dois ou mais pares de
Pares de alelos envolvidos: genes com efeito aditivo ou cumulativo, pois cada gene
contribui para a expressão do fenótipo.
 A  pelagem aguti;

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2
INTERAÇÃO GÊNICA

A cor da pele em humanos:

Pares de alelos envolvidos:

 A mais melanina;
 a  menos melanina;
 B  mais melanina;
 b  menos melanina.

Genótipos e classes fenotípicas:

 AABB  negro;
 AaBB, AABb  mulato escuro;
 AaBb, AAbb, aaBB  mulato médio;
 Aabb, aaBb  mulato claro;
 aabb  branco.

Dicas!

1) Para determinar o número de classes fenotípicas:

 Equivale ao número de genes envolvidos + 1

2) Para determinar a contribuição de cada alelo aditivo:

 Valor do fenótipo máximo - valor do fenótipo


mínimo / número de alelos

Utilização do triângulo de Pascal:

Utilizado para saber a proporção dentre as classes


fenotípicas no cruzamento entre híbridos.

Exemplo: AaBb x AaBb

 Número de alelos = 4
 Número de classes fenotípicas = 5 (este valor
equivale a linha do triângulo de Pascal)

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3
CITOGENÉTICA

AULA 1 – CENTRÔMERO E TIPOS DE


CROMOSSOMOS

As constrições

 São regiões visíveis como pontos de


estrangulamento em cromossomos espiralados
ou condensados.

O centrômero

 Corresponde a constrição primária do


cromossomo.

Tipos de cromossomos quanto à posição do


centrômero

 Controlando o processamento do transcrito


primário;

* Fonte: http://www.estudopratico.com.br/wp-
content/uploads/2013/12/tipos-de-cromossomos.jpg

 Ativando ou não as proteínas produzidas.

A diferenciação celular:
AULA 2 – EXPRESSÃO GÊNICA E DIFERENCIAÇÃO
CELULAR
 Permite a formação de células com relação direta
entre forma e função;
Conceito:

 A expressão gênica refere-se ao processo em que


a informação codificada em um gene (segmento
específico do DNA) é decodificada em uma
proteína.
 Em outras palavras...
Genótipo  decodificação  Fenótipo

Objetivos da regulação da expressão gênica:

 Em unicelulares: permite ajustes às mudanças


ambientais;
 Em multicelulares: regula a programação genética
do desenvolvimento embrionário e diferenciação.

Como a célula controla a expressão gênica?

 Ativando ou inativando regiões do cromossomo


onde estão os genes;

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1
CITOGENÉTICA

 Importante: quanto maior o grau de diferenciação oxidação e fosforilação da fibra muscular e


celular menor a capacidade multiplicativa e também atinge o sistema nervoso central.
regenerativa da célula.  A Síndrome MELAS (encefalopatia mitocondrial):
Acidose láctica e episódios tipo AVC – acidente
vascular cerebral).
 Atassia: perda progressiva da coordenação
motora, levando à dificuldade na realização de
movimentos voluntários.
 As doenças do neurônio motor (MND, sigla do
inglês) são um grupo
AULA 3 – HERANÇA GENÉTICA MITOCONDRIAL de enfermidades neurobiológicas que afetam
seletivamente neurônios motores, as células que
O que é? controlam a atividade muscular voluntária,
incluindo a fala, o caminhar, a respiração,
 É a herança de distúrbios codificados por genes a deglutição e o movimento geral do corpo.
contidos no DNA mitocondrial.
 Uma doença causada por mutação no DNAmt é
herdada exclusivamente da mãe.
 Assim, apenas as mulheres podem transmitir as
doenças mitocondriais, passando as mutações
para toda a sua prole de ambos os sexos.
 No entanto essa transmissão não parece ser tão
simples, pois a expressão de alguns genes AULA 4 – MUTAÇÕES GÊNICAS: ORIGENS E
nucleares, cujo mecanismo ainda é obscuro. CONSEQUÊNCIAS
 As doenças caracterizam-se mais frequentemente
por miopatias e encefalopatias, problemas dos Conceito de mutação:
músculos e do cérebro, respectivamente.
É uma alteração do material genético de um indivíduo.
Por que somente a mãe é capaz de transmitir a herança
mitocondrial para a sua prole? Tipos de mutações:

 As mitocôndrias são todas de origem materna,  Gênica: alteração do gene, devido a mudanças na
pois ao penetrar o óvulo, o espermatozoide frequência de bases nitrogenadas.
transmitirá apenas os cromossomos, pois a sua  Cromossômica: mudança no número ou na
quantidade significativa de mitocôndrias foi estrutura dos cromossomos. É também conhecida
perdida junto com o flagelo, que é perdido no como aberração.
momento da fecundação.
 Já as células que os seres humanos se Origens das mutações:
desenvolvem é materna e possuem todas as suas
organelas, inclusive a mitocôndria e seu DNA.  Espontâneas: causadas por erros metabólicos
durante a duplicação do DNA ou na divisão
celular.
Algumas doenças mitocondriais  Induzidas: são provocadas por substâncias
químicas ou por radiação.
 Alzheimer: perda progressiva da capacidade
cognitiva. Consequências das mutações:
 Oftalmoplegia crônica progressiva: Paralisia dos
músculos dos olhos.  Em células somáticas: não é transmitida aos
 Distonia: Movimentos anormais envolvendo descendentes por processos sexuados. Pode
rigidez muscular. levar a formação de câncer em um indivíduo.
 Síndrome de Leigh: perda progressiva da  Em células germinativas: leva a formação de
habilidade motora e verbal. É potencialmente letal gametas alterados e possíveis descendentes com
na infância. mutações. Pode levar à formação de variabilidade
 Atrofia óptica de Leber: perda temporária ou genética, interferindo na adaptação e possível
permanente da visão em decorrência de danos ao evolução da espécie.
nervo óptico.
 Síndrome MERRF: A epilepsia mioclônica com
fibras rotas vermelhas, também conhecida
como síndrome MERRF (do inglês: Myoclonic
Epilepsy with Ragged Red Fibers) é uma doença
mitocondrial que provoca alterações do
metabolismo energético celular e atinge tanto
AULA 5 – ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS
homens como mulheres. Promove o desequilíbrio
NUMÉRICAS: EUPLOIDIAS
entre a necessidade de energia e a eficiência da

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2
CITOGENÉTICA

Conceito: Origem:

São alterações em lotes haploides inteiros de Durante os eventos de duplicação do DNA ou no crossing-
cromossomos. over (permutação na meiose).

Origem: Tipos:

Resultado de falhas na separação cromossômica durante a  Deficiência ou deleção: perda de um pedaço do


divisão celular. cromossomo.
 Duplicação: formação de um segmento adicional
Consequências: no cromossomo.
 Inversão: quebra do cromossomo em dois pontos
 Em humanos: aborto seguida de solda das partes com as extremidades
 Em vegetais: poliploidização (3n, 4n, 6n...) com trocadas.
produção de variedades mais vigorosas.  Translocação: troca de segmentos entre
cromossomos não-homólogos.

AULA 6 – ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS


NUMÉRICAS: ANEUPLOIDIAS

Conceito:

Tipo de mutação que leva à perda ou ganho de


cromossomos.

Origem:

A partir da não-disjunção das cromátides irmãs durante a


divisão celular.

Tipos:

 Quanto à perda ou ganho de cromossomos:


o Trissomia: acréscimo de um cromossomo.
Representação: 2n+1
o Monossomia: perda de um cromossomo.
Representação: 2n-1
 Quanto aos cromossomos:
o Aneuploidias autossômicas: acréscimo ou
perda de um cromossomo autossomo. AULA 8 – ERROS INATOS DO METABOLISMO
Exemplos: síndromes de Down, Edwards
e Patau. Conceito:
o Aneuploidias sexuais: acréscimo ou perda
de um cromossomo sexual. Exemplos: São alterações metabólicas causadas por mutações
síndromes de Turner, Klinefelter, Duplo X, gênicas que levam a distúrbios ou doenças.
Duplo Y e Ausência do X.
Fenilcetonúria (PKU):

Incapacidade de produzir uma enzima que converte o


aminoácido fenilalanina em tirosina.

Galactosemia:

AULA 7 – ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS Deficiência de uma enzima do metabolismo da galactose


ESTRUTURAIS que não permite que esta seja transformada em glicose.

Conceito:

São alterações na estrutura dos cromossomos levando a


perda, ganho ou duplicação de genes.

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GENÉTICA DE POPULAÇÕES

AULA 1 – GENÉTICA DE POPULAÇÕES E A Utilizando variáveis, temos:


EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
 f(A) = p
Conceito:  f(a) = q;
 f(AA) = pxp = p2
A genética de populações é responsável pelo estudo da  f(Aa) = pxq +qxp = 2pq
distribuição e frequência dos alelos que determinam certa  f(aa) = qxq = q2
característica em uma população.
Concluímos que:
População em equilíbrio: p+q=1

É definida como aquela que mantém a mesma frequência p2 + 2pq + q2 = 1


de seus alelos ao longo das gerações.

Fatores que alteram a frequência gênica:

 Cruzamentos preferenciais;
 Oscilação ou deriva gênica;
 Migração;
 Mutação gênica;
 Seleção natural.

AULA 2 – A LEI DE HARDY-WEINBERG

A Lei de Hardy-Weinberg:

Uma população está em equilíbrio quando ela é numerosa,


panmítica, não está sujeita a migrações nem a mutações e
http://sti.br.inter.net/rafaas/biologia-ar/genetica.htm
não sofre influência da seleção natural

Teorema de Hardy-Weinberg e o estudo da frequência


gênica e genotípica:

Para uma dada característica genética com herança com


dominância completa, temos:

 Alelos: A, a
 Genótipos: AA, Aa, aa

Cálculo das frequências dos alelos:

 f(A) = número de alelos A / número total de alelos


 f(a) = número de alelos a / número total de alelos

Concluímos que: f(A) + f(a) = 1 ou 100%

Cálculo das frequências dos genótipos:

 f(AA) = número de genótipos AA / número total de


indivíduos da população
 f(Aa) = número de genótipos Aa / número total de
indivíduos da população
 f(aa) = número de genótipos aa / número total de
indivíduos da população

Concluímos que: f(AA) + f(Aa) + f(aa) = 1 ou 100%

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1
BIOTECNOLOGIA E ENGENHARIA GENÉTICA

AULA 1 – VISÃO GERAL E CONCEITOS BÁSICOS

Conceitos:

 Biotecnologia: conjunto de técnicas que utilizam


seres vivos ou partes deles para a produção de
produtos de interesse para a humanidade.
 Engenharia genética: é a tecnologia de
manipulação do DNA.

AULA 2 – MELHORAMENTO GENÉTICO E SELEÇÃO


ARTIFICIAL

Melhoramento genético:

Emprego de técnicas para aperfeiçoar espécies de


interesse.

Seleção artificial:

Seleção de variedades com melhores desempenhos


Fonte:
Exemplos:
http://educacao.globo.com/biologia/assunto/genetica/celula
s-tronco.html
Agropecuária:
 Eletroforese em Gel: técnica de separação de
 Seleção de raças de gado para corte e para
fragmentos de DNA formados após a ação das
produção de leite
enzimas de restrição. Consiste no arrastamento
dos fragmentos em placa com gel de agarose de
Agricultura:
acordo com sua eletronegatividade e peso
molecular.
 Produção de variedades de milho, soja e feijão
mais resistentes e com maior teor de nutrientes.

AULA 3 – ENGENHARIA GENÉTICA: A MANIPULAÇÃO


DE GENES

Conceitos básicos:

 Enzimas de restrição: são também chamadas de


endonucleases de restrição fragmentam o DNA
em pontos específicos. São as tesouras
moleculares.
 Sítios-alvos: pontos de corte das enzimas de
restrição. São sequências de bases nitrogenadas
específicas. Fonte: https://quimicaline.wordpress.com/tag/agarose/

 Tecnologia do DNA recombinante: técnica de


multiplicação de um certo fragmento de DNA
(gene) utilizando plasmídio bacteriano para
enxerto.

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1
BIOTECNOLOGIA E ENGENHARIA GENÉTICA

Fonte:
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Biotecnologia/PCR.gif

AULA 4 – FINGERPRINT, PROJETO GENOMA


HUMANO E TERAPIA GÊNICA

Fingerprint: a impressão digital do DNA

A técnica:

 Utilização de VNTR (Variable Number of Tandem


Repeats) em determinado gene.
 Como o número de repetições dessas bases
(entre 15 e 20), em cada gene, é altamente
variável na população.
 Assim, o VNTR é semelhante a uma impressão
digital.

Fonte:
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Biotecnologia/recombi
nacao.jpg

 Técnica da PCR: reação em cadeia da


polimerase. Consiste em três etapas:
desnaturação; síntese de novas fitas (necessário
primer, nucleotídeos e polimerases disponíveis);
renaturação; e hibridização.

Aplicações;

Teste de paternidade (famoso exame de DNA).

Genética forense (identificação de cadáveres e de


criminosos).

 Utilização de VNTR (Variable Number of Tandem


Repeats) em determinado gene.

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2
BIOTECNOLOGIA E ENGENHARIA GENÉTICA

Projeto Genoma Humano (PGH); reconhecendo nossos Transgenia:


genes
 Técnica: Biotecnologia de de desenvolvimento de
 Início: final da década de 1980; organismos geneticamente modificados por meio
 Fim: 26/06/2000 da introdução de um gene de um indivíduo no
 Objetivo: mapear todos os genes humanos; DNA de outro de espécie diferente.
 Custo inicial: U$ 3 bilhões  Procedimento: seleção do gene de interesse;
introdução em um plasmídio bacteriano;
Terapia gênica: a cura pelo DNA introdução do gene no indivíduo selecionado;
formação do OGM (organismo geneticamente
 Substituição de genes defeituosos por genes modificado); produção da proteína desejada.
normais;
 Aplicações: tratamento da hemofilia, fibrose Aplicações:
cística e distrofia muscular.
 Agricultura: maior resistência e produtividade.
 Medicina: produção de hormônios humanos.

AULA 6 – CLONAGEM E TRANSGENIA

Clonagem AULA 7 – CÉLULAS TRONCO: UMA ALTERNATIVA


PARA BIOMEDICINA
 Técnica: Biotecnologia de reprodução que utiliza
células somáticas para produzir novos indivíduos O que são células-tronco?
geneticamentes idênticos (clones).
 Procedimento: São células capazes de se renovarem e possuem a
capacidade de se diferenciarem em muitas categorias de
células.

Células-tronco embrionárias

Obtidas na fase de blástula, a partir da massa celular ou


embrioblasto. São totipotentes, ou seja, diferenciam-se em
qualquer tipo celular.

Células-tronco adultas

Obtidas após quatro ou mais semanas de desenvolvimento


embrionário. São multipotentes, ou seja, também se
diferenciam em muitos tipos celulares, porém é menos
versátil.

Células-tronco induzidas

Células adultas que sofrem reprogramação viral e tornam-


se totipotentes.

Fonte:
http://www.universitario.com.br/noticias/n.php?i=5316

 Conclusões: DNA nuclear = ovelha da cara


branca. DNA mitocondrial = ovelha da cara preta.

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3
ORIGEM DA VIDA

AULA 1 – VISÃO GERAL E HISTÓRICO As moléculas complexas geraram agregados com películas
de água, gerando os coacervados membranosos. A
Criacionismo obtenção de energia fermentativa enriqueceu a atmosfera
com CO2 e a complexidade molecular aumentou, gerando o
Defende a imutabilidade dos seres vivos e explicação material genético primitivo e as primeiras formas de
divina para o surgimento destes. reprodução celular.

Evolucionismo O CO2 também conferiu um ambiente favorável aos


primeiros autótrofos, que, portanto, enriqueceram a
atmosfera com O2, tornando o ambiente propício para o
Defende a adaptação dos seres vivos e o surgimento de
aparecimento dos primeiros heterótrofos.
diferentes formas a partir dos conceitos de evolução e
seleção natural.
Stanley Miller: realizou o experimento laboratorial que
corroborou com a hipótese gerada por Oparin.
Abiogênese
Sidney Fox: realizou o experimento a partir das moléculas
Defende a formação de seres vivos a partir da matéria bruta orgânicas geradas no experimento de Miller, onde
em conjunto com “força ativa”. conseguiu produzir moléculas como proteínas e bases
nitrogenadas.
Biogênese

Defende a formação dos seres vivos a partir de seres vivos


pré-existentes.

Histórico

 Jan B. Helmont: Defendia a Abiogênese e gerou


conceitos sobre a formação de seres vivos a partir
da matéria bruta e força ativa.
 Francesco Redi: Defendia a Biogênese e
demonstrou o experimento com larvas de mosca
e carne.
 John Needhan: Demonstrou o experimento
concordante com a Abiogênese, onde
microrganismos surgiam espontaneamente de um
caldo nutritivo.
 Lazzaro Spallanzani: Refez o experimento de
Needhan, fechando hermeticamente o caldo
nutritivo e gerando a conclusão em defesa da
Biogênese.
 Louis Pasteur: Demonstrou o experimento do
caldo nutritivo de forma definitiva para a defesa da
Biogênese.

AULA 2 – ORIGEM DO UNIVERSO E DA VIDA

Origem do Universo- Big Bang

Há 20 bilhões de anos atrás, uma massa extremamente


compacta explodiu e gerou diversos fragmentos que, sob as
leis da gravidade e do resfriamento, geraram os primeiros
elementos químicos e massas de grande calor, como o
Sol. A liberação de calor e matéria destes corpos gerou os
primeiros planetas.

Origem da Vida

Aleksander I. Oparin: Um dos primeiros estudiosos que


gerou a hipótese de como pode ter surgido vida no planeta.
Ele supôs os principais gases da atmosfera primitiva, CH4,
NH3, H2 e H2O, que a partir das reações com descargas
elétricas frequentes e a grande quantidade de raios
ultravioletas (U.V.) geraram as primeiras moléculas
orgânicas complexas.

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1
EVOLUÇÃO

AULA 1 – VISÃO GERAL AULA 3 – NOÇÃOES DE PALEONTOLOGIA

A evolução é o processo de modificação dos seres vivos de Ramo da Biologia que compreende o estudo dos fósseis,
forma a manterem-se adaptados ao ambiente. É assunto de de forma a conectar vidas passadas às atuais por meio dos
embate e levanta diversas dúvidas acerca do assunto. estudos evolutivos, geográficos, ecológicos e
Dentre elas: geológicos.

Os organismos se adaptam? Os fósseis são restos ou vestígios que evidenciam a vida


passada, sendo importante evidência da evolução.
Não, eles são adaptados ou não ao ambiente em que estão
Podem ser preservados totalmente (partes moles são
inseridos independentemente de sua escolha.
preservadas) ou parcialmente (somente partes duras
preservadas). Os vestígios, como pegadas, são também
O homem veio do macaco?
denominados iconofósseis.
Não, homem e macaco possuem um ancestral comum.

Existem organismos mais evoluídos que outros?

Não, existem organismos mais complexos que outros, ou


organismos mais bem adaptados a determinado ambiente
que outros.
AULA 4 – LAMARCKISMO E DARWINISMO
Evolucionismo e ateísmo são sempre relacionados? J. B. Lamarck

Não, existem vários evolucionistas que relacionam a Naturalista francês que propôs duas ideias regendo o
intervenção divina para explicar a evolução. processo de evolução, ambas refutadas.

I) Lei do uso e desuso: órgãos e membros serão melhor


desenvolvidos se frequentemente usados, e mais atrofiados
e ausentes se pouco usados.

II) Herança dos caracteres desenvolvidos: as


características que foram adquiridas durante a vida dos
AULA 2 – EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
indivíduos, são passadas para as gerações posteriores.
Homologia e Analogia
Exemplificação de Lamarck: girafas que desenvolvem
A homologia é o conceito que explica uma mesma origem pescoços cada vez mais compridos devido ao uso.
evolutiva entre indivíduos ou órgãos de indivíduos, por
exemplo o braço humano e a nadadeira de uma baleia. Já
a analogia é o conceito que compara semelhantes funções
para características de origem evolucionária distinta, como
a asa de um morcego e a asa de um besouro.

Evidências da Evolução

I) Fósseis: Vestígios de vida primitiva que foram


sedimentados milhares de anos atrás.

II) Anatomia comparada: ramo que compara órgãos


homólogos e auxilia no entendimento da evolução.
Fonte: http://www.coladaweb.com/wp-
III) Embriologia comparada: ramo que compara o content/uploads/evolucao-lamarck.jpg
desenvolvimento embrionário de diferentes seres vivos,
buscando semelhanças que auxiliam no entendimento da C. Darwin
evolução.
Naturalista inglês que concretizou o principal fundamento
IV) Constituição molecular: ramo que estuda conceitos de que rege a evolução: a Seleção Natural. Neste conceito,
genômica, transcriptômica e proteômica, analisando Darwin propôs que a variabilidade já existe entre os
características molecvulares em comum que auxiliem no indivíduos e os mais adaptados a determinado ambiente
entendimento da evolução. são selecionados como mais aptos, e, portanto, passam
suas características às futuras gerações.
V) Órgãos vestigiais: órgãos reduzidos ou ausentes em
determinados seres vivos, mas que possuem relação Exemplificação de Darwin: girafas de pescoços longos
funcional em outros, reunindo semelhanças que permitem são selecionadas naturalmente ao longo das gerações
entender os mecanismos da evolução. como mais aptas ao ambiente de árvores altas.

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1
EVOLUÇÃO

Fonte :
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/8
4/Selectiontypes-n0_images.png/188px-Selectiontypes-
n0_images.png

Outros tipos de seleção

I) Seleção sexual: características sexuais são mais bem


favorecidas que as características vantajosas à adaptação
ambiental.

II) Seleção artificial: seleção determinada por


características impostas ao ambiente artificialmente, em
Fonte: http://www.coladaweb.com/wp- geral provocadas pelo Homem.
content/uploads/evolucao-darwin(1).jpg

AULA 6 – GENÉTICA DE POPULAÇÃO


AULA 5 – TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO E A EVOLUÇÃO BIOLÓGICA

O Neodarwinismo complementou a teoria proposta por Conceito:


Darwin ao incluir os conceitos geradores das várias
características já existentes nos organismos, ou seja, uniu A genética de populações é responsável pelo estudo da
a genética à evolução. distribuição e frequência dos alelos que determinam certa
característica em uma população.
Alguns dos conceitos que são incluídos são as mutações
gênicas, a recombinação gênica, a fecundação cruzada População em equilíbrio:
e as migrações.
É definida como aquela que mantém a mesma frequência
Tipos de Seleção de seus alelos ao longo das gerações.

I) Estabilizadora: A pressão da seleção natural favorece as Fatores que alteram a frequência gênica:
características intermediárias e elimina os extremos.
 Cruzamentos preferenciais;
II) Direcional: A pressão da seleção natural favorece uma  Oscilação ou deriva gênica;
característica em particular.  Migração;
 Mutação gênica;
III) Disruptiva ou Disjuntiva: A pressão da seleção  Seleção natural.
natural favorece as características extremas e elimina os
intermediários.

AULA 7 – A LEI DE HARDY-WEINBERG

A Lei de Hardy-Weinberg:

Uma população está em equilíbrio quando ela é numerosa,


panmítica, não está sujeita a migrações nem a mutações e
não sofre influência da seleção natural

 Em procariontes: no citoplasma;
 Em eucariontes: no interior dos cloroplastos.

Teorema de Hardy-Weinberg e o estudo da frequência


gênica e genotípica:

Para uma dada característica genética com herança com


dominância completa, temos:

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2
EVOLUÇÃO

 Alelos: A, a I) Especiação Simpátrica: alterações ambientais


 Genótipos: AA, Aa, aa constantes gera um acúmulo de alterações entre espécies.

Cálculo das frequências dos alelos: II) Especiação Alopátrica: indivíduos separados
fisicamente por barreira ambiental.
 f(A) = número de alelos A / número total de alelos
 f(a) = número de alelos a / número total de alelos Diferentes espécies podem ser caracterizadas
principalmente pela incompatibilidade de se reproduzirem
Concluímos que: f(A) + f(a) = 1 ou 100% e/ou gerarem descendentes férteis, ou seja, são isoladas
reprodutivamente.
Cálculo das frequências dos genótipos:
Conceitos importantes
 f(AA) = número de genótipos AA / número total de
indivíduos da população Irradiação adaptativa: Diferentes pressões ambientais
 f(Aa) = número de genótipos Aa / número total de determinam diferentes adaptações de organismos que
indivíduos da população compartilham ancestral comum próximo.
 f(aa) = número de genótipos aa / número total de
indivíduos da população Convergência adaptativa: Mesmas pressões ambientais
determinam características semelhantes a organismos
Concluímos que: f(AA) + f(Aa) + f(aa) = 1 ou 100% que compartilham ancestral comum distante.

Utilizando variáveis, temos:

 f(A) = p
 f(a) = q;
 f(AA) = pxp = p2
 f(Aa) = pxq +qxp = 2pq
 f(aa) = qxq = q2 AULA 10 – EVOLUÇÃO HUMANA

Concluímos que: Partiu-se da melhor adaptação à atividade arborícola,


p+q=1 concomitante com aumento encefálico e cuidado parental.
A presença de um polegar opositor, e de córtex e órgãos
p2 + 2pq + q2 = 1 sensitivos mais complexos também auxiliaram para a
evolução dos hominídeos.

Um dos fatores sociais mais importantes para a evolução


humana foi a predação, que foi aperfeiçoada graças à visão
binocular, mão preênsil e expansão cortical. Tal expansão,
também auxiliou em maior complexidade estrutural e social,
como a linguagem e o bipedalismo, respectivamente.

Principais hominídeos

Fonte: http://sti.br.inter.net/rafaas/biologia-ar/genetica.htm

AULA 9 – ESPECIAÇÃO

Mecanismo de formação de novas espécies. Existem duas Fonte:


principais formas: http://selfdestination.com/files/2013/11/Schermafbeelding-
2013-11-20-om-11.06.17.png

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3
EVOLUÇÃO

As principais diferenças existentes entre o Homo sapiens


sapiens e as outras espécies de hominídeos foram
principalmente a maior elaboração da linguagem,
comportamento e cultura.

Teorias da expansão

I) Estreito de Bering: passagem na Terra primitiva que


permitiu o deslocamento dos hominídeos para diversos
continentes.

II) Transoceânica: teoria propondo primeiras pequenas


navegações de hominídeos entre os continentes.

AULA 11 – A ORIGEM DAS ESPÉCIES

Charles Darwin, aos 22 anos, fez uma viagem a bordo do


navio HMS Beagle que mudaria a história da biologia,
tornando-o pai da Evolução.

Darwin era naturalista e grande pesquisador botânico,


paleontólogo, zoológo, etc. Em sua viagem “ao redor do
mundo”, ele coletou informações e espécimes que
permitiram a ele chegar às conclusões que o levaram a
teoria de Seleção Natural e de ancestralidade comum.

Os tentilhões, aves na região de galápagos, demonstraram


a Darwin a homologia entre os organismos, mas as
diferenças entre seus bicos, que foi um dos pontos chave
para a teoria evolucionista.

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REPRODUÇÃO E
VARIABILIDADE GENÉTICA
AULA 1 – INTRODUÇÃO

Reprodução: tem a função de perpetuar a espécie. O


processo pode ou não envolver variabilidade genética.

Variabilidade Genética: representa a mistura de material


genético.

AULA 2 – REPRODUÇÃO E HEREDITARIEDADE


Reprodução sexuada em procariontes
Hereditariedade
 Conjugação: presença de bactéria doadora de
 Condição de semelhança genética e morfológica DNA (ou bactéria positiva) e de bactéria receptora
existente entre ancestrais (geração parental) e de DNA (ou bactéria negativa). A bactéria
descendentes (geração filial). receptora passa a ter uma nova composição
genética, que é passada aos descendentes após
Reprodução a divisão binária;

 Mecanismo ou ação que garante a


hereditariedade em uma espécie biológica;
 Tipos: assexuada e sexuada.

Vantagens de cada modalidade reprodutiva

 Assexuada: rápida, não necessita de parceiros e


conserva integralmente a informação genética
parental nos descendentes;
 Sexuada: viabiliza a variabilidade genética,
aumenta as possibilidades genéticas para a ação
dos agentes seletivos do ambiente.

Desvantagens de cada modalidade reprodutiva

 Assexuada: não viabiliza a variabilidade genética


da população, reduzindo as chances de
sobrevivência de espécie frente aos fatores
seletivos do ambiente;
 Sexuada: lenta, exige parceria e maturação de
 Transdução bacteriana: transferência de DNA de
estruturas e células reprodutivas;
uma bactéria para outra com a ajuda de um vírus
bacteriófago. A bactéria receptora do segmento
de DNA torna-se geneticamente diferente do seu
estado inicial, passando essa nova comibação
genética para os descendentes;

AULA 3 – REPRODUÇÃO EM PROCARIONTES

Reprodução assexuada em procariontes

 Divisão binária ou cissiparidade: divisão celular


simples (amitose).

 Transformação bacteriana: absorção de


fragmentos de DNA externos que são

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REPRODUÇÃO E
VARIABILIDADE GENÉTICA
incorporados à bactéria, tornando-se  Gametas: células haploides especializadas na
geneticamente diferente do seu estado original; reprodução; quanto à morfologia e mobilidade dos
gametas, temos: isogamia (mesmo tamanho e
amos são móveis), heterogamia (possuem
tamanhos diferentes, mas ambos são móveis), e
oogamia (tamanhos diferentes e apenas o
masculino é móvel);
 Fecundação: encontro dos gametas. É dividida
em: fertilização (fusão das membranas
plasmáticas dos dois gametas) e cariogamia ou
anfimixia (fusão nuclear);
 Zigoto: célula diploide originada após a
fecundação;

Reprodução sexuada em algas talófitas

 A reprodução sexuada em algas pluricelulares faz


parte do ciclo de vida chamado haplodiplobionte;
 Reprodução sexuada em algas com talos
haploides. Exemplo: Ulva lactuca.

AULA 4 – REPRODUÇÃO EM UNICELULARES


EUCARIONTES

Assexuada

1. Cissiparidade ou divisão simples: um organismo gera


outros dois, clones da célula-mãe.

2. Esquizogonia ou divisão múltipla: um organismo


unicelular original gera vários indivíduos.

Células-filhas
Núcleo Esquizonte

Disponível em:
http://images.slideplayer.com.br/16/5020409/slides/slide_6.
jpg
 Reprodução sexuada em algas com talos
Sexuada diploides. Exemplo: Laminaria sp.

Conjugação: Troca de material genético entre dois


indivíduos. Por conterem carioteca, os eucariontes trocam
seus micronúcleos que depois compõem o macronúcleo,
aumentando assim a variabiliadade genética.

AULA 5 – REPRODUÇÃO SEXUADA EM


PLURICELULARES 1: ALGAS TALÓFITAS E FUNGOS

Conceitos básicos

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REPRODUÇÃO E
VARIABILIDADE GENÉTICA
Reprodução sexuada em fungos pluricelulares Visão geral da reprodução sexuada em plantas

 A reprodução sexuada em fungos pluricelulares  Presente no ciclo de vida haplodiplobionte;


faz parte do ciclo de vida denominado haplobionte  Gametófito (n): produz gametas por mitose;
haplonte;  Briófitas e Pteridófitas possuem oogamia (oosfera
 Exemplos: cogumelos Amanita pantherina e anterozoide)
(basidiomiceto), bolor-de-pão Rhizopus
(zigomiceto) e trufas (ascomiceto). Briófitas e Pteridófitas

 Dependência da água para fecundação;


 Zigoto e embrião formam-se no arquegônio.

Gimnospermas e Angiospermas

 Independência da água para fecundação;


 Presença de grão de pólen e tubo polínico.

AULA 6 – REPRODUÇÃO SEXUADA EM


PLURICELULARES 2: PLANTAS

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REPRODUÇÃO E
VARIABILIDADE GENÉTICA

AULA 7 – REPRODUÇÃO SEXUADA EM


PLURICELULARES 3: ANIMAIS

Visão geral da reprodução sexuada em animais

 Os animais apresentam ciclo de vida haplobionte


diplonte com meiose gamética, ou seja, utilizada
para a produção de gametas; A partenogênese caracteriza-se como uma
 Nos animais há oogamia, onde o gameta modalidade reprodução em que o óvulo não fecundado
masculino, chamado espermatozoide é pequeno dá origem a um embrião haploide. Ocorrem em
e flagelado, enquanto o gameta feminino, algumas espécies de insetos e répteis.
chamado óvulo, é grande e imóvel;
 Há espécies animais dioicas, como macho e
fêmeas distintos, e espécies monoicas, ou seja,
seres bissexuados ou hermafroditas;
 Quanto a fecundação: pode ser do tipo
autofecundação (exclusiva de espécies
monoicas) ou fecundação cruzada (podendo
ocorrer tanto em monoicos quanto em dioicos). AULA 8 – REPRODUÇÃO ASSEXUADA EM
PLURICELULARES
Quanto ao local da fecundação e desenvolvimento
Multiplicação Vegetativa: Diferenciação de estruturas
embrionário vegetativas. Ex: cenoura, batata

 Animais ovulíparos: liberam seus gametas na Proliferação vegetativa: desenvolvimento de rizoma em


água, sendo a fecundação e o desenvolvimento folhas e raízes. Acontece em angiospermas.
externos;
 Animais ovíparos: possuem fecundação interna e Gemulação: formação de novos organismos a partir de
desenvolvimento externo (no interior de um ovo gemas de caules (estolhos). Ex: Boldo.
com casca);
 Animais ovovivíparos: possuem fecundação e Estrobilização: formação de estróbilos a partir do
desenvolvimento internos, porém no interior de desprendimento de um organismo principal. Ex: pólipos e
um ovo com casca; medusas.
 Animais vivíparos: possuem fecundação e
desenvolvimento internos, porém o filhote Brotamento: formação de um broto a partir do organismo
mantém-se vinculado diretamente à mãe. original, com ou sem desprendimento. Ex: poríferos

A partenogênese e a pedogênese Fragmentação: formação espontânea ou acidental de


novos indivíduos a partir do original. Ex: fungos

Partenogênese: formação de novos indivíduos (haploides)


a partir de mitoses diversas em núcleo gamético não
fecundado. Ex: abelhas

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REPRODUÇÃO E
VARIABILIDADE GENÉTICA
Apomixia: desenvolvimento de embrião no ovário a partir
de célula somática do óvulo sem união de gametas.
Acontece em angiospermas.

AULA 9– CICLOS DE VIDA

Ciclo diplobionte ou diplonte: Organismos diploides tem


fase duradoura, e a fase haploide (haplofase) caracteriza-
se por gametas formadores de organismos diploides.
Comum em animais.

Ciclo haplobionte ou haplonte: Organismos haploides


tem fase duradoura, e a fase diploide (diplofase)
caracteriza-se por organismo que, por meiose, gera
organismos diploides. Comum em alguns fungos e algas.

Ciclo haplodiplobionte ou haplodiplonte ou


metagênese: Organismos diploides e haploides alternam-
se durante o ciclo, por isso também é chamado de
alternância de gerações. Comum de plantas.

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VISÃO GERAL E CONCEITOS DE ECOLOGIA

AULA 1 – VISÃO GERAL Grande ecossistema dotado de clima, flora e fauna típicos.

A Ecologia: Biosfera:

Ramo da Biologia que estuda as interações entre os seres Conjunto formado por todos os ecossistemas presentes em
vivos e destes com o ambiente em que vivem. nosso planeta.

1869, Ernest Haeckel cria o termo Ecologia:

 Do grego, "oikos = casa"

Subdiviões da Ecologia:

 Sinecologia: estudo das comunidades biológicas;


 Auto-Ecologia: estudo das relações de uma única
espécie (ou população) com seu meio.

AULA 2 – CONCEITOS IMPORTANTE DE ECOLOGIA

População:

Conjunto de indivíduos de uma determinada espécie


biológica que vive em um determinado lugar e em um dado
período de tempo.

 Espécie: conjunto de seres vivos semelhantes


que ao se intercruzarem, naturalmente, geram
descendentes férteis.

Comunidade ou biocenose:

Conjunto de todas as populações que se encontram em


interação em um dado lugar e em um período de tempo.

Habitat:

Local (espaço) onde vive uma determinada espécie.

Biótopo:

Conjunto de fatores químicos e físicos presentes no habitat


de uma certa comunidade.

Ecossistema:

Conjunto formado pelos fatores abióticos (biótopo) e pela


comunidade biológica (biocenose) em interação.

Nicho ecológico:

Conjunto de características que, juntas, definem uma


população.

Ecótone:

Zona de transição entre dois ou mais ecossitemas.

Bioma:

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MATÉRIA E ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS

AULA 1 – OS COMPONENTES BIÓTICOS DOS AULA 3 – CADEIAS E TEIAS ALIMENTARES


ECOSSISTEMAS
Cadeia alimentar:
Quanto ao modo de obtenção do alimento:
Conceito: sequência linear de seres vivos associados de
Produtores: acordo com seus hábitos alimentares.

 São seres autotróficos (fotossintetizantes ou Observação: Cada elo da cadeia alimentar é chamado de
quimiossintetizantes). nível trófico, sendo:
 Produzem matéria orgânica (alimento) por meio
de reações químicas da matéria inorgânica,  1º nível trófico: produtor;
utilizando uma fonte de energia.  2º nível trófico: consumidor primário;
 Bactérias: bactérias, cianobactérias, algas e  3º nível trófico: consumidor secundário;
plantas.  ...
 Último nível trófico: decompositores
Consumidores:
Exemplos:
 São seres heterotróficos que se alimentam de
maneira completa ou parcial de outros seres
vivos.
 Exemplos: bactérias, protozoários, fungos e
animais.
 Classificados em: primários, secundários,
terciários, quaternários. Os primários são ditos
herbívoros; já os demais, são carnívoros.

Decompositores:

 São seres heterotróficos que agem sobre a


matéria orgânica de seres mortos, transformando- http://pt.depositphotos.com/34657907/stock-illustration-
a em matéria inorgânica. food-chain.html
 Exemplos: bactérias e fungos.
Teia alimentar:

Conceito: rede interligada de cadeias alimentares.

Observação: em uma teia alimentar pode ocorrer de um


AULA 2 – OS COMPONENTES ABIÓTICOS DOS certo consumidor assumir mais de um nível trófico. Ele é
ECOSSISTEMAS dito onívoro.

Conceito:

 São fatores físicos e químicos que compõem o


ecossistema;
 Também chamado de biótopo.

Componentes físicos:

 Luz solar;
 Radicação solar;
 Calor (temperatura);
 Umidade;
 Pressão (variação na altitude).

Componentes químicos:

 Salinidade;
 pH (grau de acidez);
http://alvinhouau.blogspot.com.br/2015/02/exercicios-
 Disponibilidade de nutrientes. sobre-teia-alimentar-6-e-7.html

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1
MATÉRIA E ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS

 Biomassa: representa a soma das massas


corpóreas dos indivíduos em cada nível trófico;
AULA 4 – FLUXO DE MATÉRIA E ENERGIA

Introdução:

Ao longo de uma cadeia limentar ocorre a transferência de


matéria e energia entre os níveis tróficos.

Parte da matéria orgânica é utilizada como fonte de energia.

http://www.mundoeducacao.com/biologia/piramides-
ecologicas.htm

 Energia: representa a energia (em calorias)


disponível para o próximo nível tórfico.

http://aulasdebiologiamilton.blogspot.com.br/2010/08/ola-
pessoal-estou-postando-o-1-texto.html

Conclusões:

 O fluxo de matéria é cíclico; http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecolo


 O fluxo de energia é unidirecional e decrescente. gia8.php

Pirâmides invertidas:
 São situações em que o retângulo da base
apresenta-se mais estrito que o retângulo superior
(consumidores primários);
AULA 5 – AS PIRÂMIDES ECOLÓGICAS

Conceito:

São representações gráficas de alguns parâmetros


observados em uma cadeia alimentar

Montagem de uma pirâmide ecológica:


http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecolo
 Cada nível tróficoé indicado por um retângulo de
gia7.php
altura fixa e base variável;
 O retângulo da base representa os produtores e
os demais, os consumidores.
 Os decompositores não são representados.

Tipos de pirâmides ecológicas:

 Números: reprsenta a quantidade de indivíduos


em cada nível trófico;

http://images.slideplayer.com.br/7/1857382/slides/slide_20.
jpg

 Tão situação sá não verificada em pirâmides de


energia, pois a quantidade reletiva de nergia
tende a diminuir a cada nível trófico (ver o conceito
de fluxo de energia).
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecolo
gia7.php

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MATÉRIA E ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS

AULA 6 – EFICIÊNCIA OU PRODUTIVIDADE http://www.ebah.com.br/content/ABAAABCnoAE/ciclos-


ECOLÓGICA biogeoquimicos

Conceito:

Representação da porcentagem de energia transferida de


um nível trófico para outro, em uma cadeia limentar.

A transferência média é 10%, mas: AULA 8 – CICLO DO CARBONO E CICLO DO


OXIGÊNIO
 é menor, nos herbívoros devido à baixa digestão
da celulose; Visão geral do ciclo do carbono:
 é maior, nos carnívoros devido à melhor digestão
e absorção dos alimentos.  Forma inorgânica disponível no ambiente para os
seres vivos: CO2
 Retirada do CO2 do ambiente: fotossíntese e
quimiossíntese
 Devolução do CO2 para o ambiente: respiração,
decomposição e combustão
 Importância biológica do carbono: esqueleto
básico das substãncias orgânicas
 Importância ecológica do CO2: efeito estufa que
possibilitou o aumento da diversidade biológica
 Problema associados ao CO2: aquecimento global
devido ao seu excesso na atmosfera.

https://djalmasantos.wordpress.com/2011/04/09/testes-
sobre-cadeias-e-teias-alimentares-24/

AULA 7 – CICLOS BIOGEOQUÍMICOS: VISÃO GERAL


E CICLO DA ÁGUA

Visão geral:

Os ciclos biogeoquímicos representam os processos de http://professornandao.blogspot.com.br/2014/05/ciclo-do-


transferência de matéria (substâncias químicas) entre os carbono.html
seres vivos (bio) e o ambiente (geo).
Visão geral do ciclo do oxigênio:
Ciclo da água ou hidrológico:
 Forma inorgânica disponível no ambiente para os
 Ciclo biológico ou grande: passagem de água seres vivos: O2
pelos seres vivos;  Retirada do O2 do ambiente: respiração,
 Ciclo curto ou pequeno: sem a participação de decomposição e combustão
seres vivos.  Devolução do O2 para o ambiente: fotossíntese
 Importância biológica do oxigênio: oxidação da
glicose na respiração celular aeróbica
 Importância ecológica do O2: formação da
camada de ozônio
 Problema associados ao O2: buraco na camada
de ozônio e probelmas de pele.

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MATÉRIA E ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS

AULA 10 – CICLO DO FÓSFORO, CÁLCIO E ENXOFRE

Visão geral do ciclo do fósforo:

 É um ciclo basicamente terrestre.


 Importância biológica do fósforo: composição do
DNA, RNA e ATP
 Assimlição: fosfatos liberados da erosão das
rochas
 Retorno: decomposição

AULA 9 – CICLO DO NITROGÊNIO

Visão geral do ciclo do nitrogênio:

 Forma inorgânica disponível no ambiente para os


seres vivos: N2 (78% do total da atmosfera)
Visão geral do ciclo do cálcio:
 Importância biológica do nitrogênio: presente em
substâncias orgânicas como proteínas e ácidos
 É um ciclo basicamente terrestre.
nucléicos.
 Importância biológica do cálco: composição de
ossos e carapaças
Detalhes do ciclo do nitrogênio:
 Assimlição: liberados da erosão das rochas
calcárias
 N2 não é absorvido diretamente pela maioria dos
 Retorno: deposição no solo a partir de seres
seres vivos.
mortos.
 Participação de bactérias em praticamente todas
as etapas de trasnformação do nitrogênio.
 Etapas do ciclo: fixação  nitrificação 
assimilação  decomposição (amonificação) 
desnitrificação.

Visão geral do ciclo do enxofre:

 É um ciclo basicamente terrestre.


 Importância biológica do fósforo: presente em
aminoácidos e proteínas
 Assimlição: originados da decomposição de
compostos sulfurados
 Retorno: decomposição

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MATÉRIA E ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS

 Importância ecológica: reação dos gases SO2 e  Drenagem: escoamento de águas de terreno
SO4 com a água na atmosfera  formação das excessivamente úmido por meio de tubos, valas,
chuvas ácidas  danos à agricultura e fossos etc. instalados na superfície ou nas
monumentos públicos. camadas subterrâneas.

AULA 11 – O SOLO E SUAS PROPRIEDADES

Origem do solo:

 Intemperismo: conjunto de processos mecânicos,


químicos e biológicos que ocasionam a
desintegração e a decomposição das rochas.

Componentes do solo:

Sistema dinâmico que envolve:

 Nutrientes minerais;
 Detritos;
 Organismos consumidores de detritos.

Solo fértil:

É aquele que possui quantidades razoáveis de minerais


como N, P, K, Mg e S, porosidade e boa retenção de água.

Problemas relacionados ao solo:

 Lixiviação: é o processo de perda dos minerais do


perfil do solo, causado pela "lavagem" promovida
pelas chuvas torrenciais e pela infiltração de água
no solo.

Soluções para correção de problemas do solo:

 Adubação: é a prática agrícola que consiste no


fornecimento de adubos ou fertilizantes ao solo, de
modo a recuperar ou conservar a sua fertilidade.
 Irrigação: é uma técnica utilizada na agricultura
que tem por objetivo o fornecimento controlado de
água.

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DINÂMICA DAS POPULAÇÕES
E COMUNIDADES
AULA 1 – VISÃO GERAL Curva em S:

População Curva de crescimento real, resultado do potencial biótico


(curva em J) menos os fatores de resistencia do meio
Conjunto de indivíduos da mesma espécie que ocupa um ambiente.
determinado espaço em dado um período de tempo.
Fatores que regulam o crescimento populacional:
Densidade populacional
 disponibilidade de espaço;
Relação existente entre o número de indivíduos de uma  disponibilidade de alimento;
população e a área ou volume ocupado por esta.  clima;
 alterações na estrutura do ecossistema;
Fatores que influenciam a densidade populacional  predatismo;
 parasitismo;
 Natalidade (N) - número de nascidos em dado  competição intraespecífica;
período;  competição interespecífica.
 Mortalidade (M) - número de mortes em dado
período;
 Imigração (I) - número de indivíduos que chegam
em uma população;
 Emigração (E) - número de indivíduos que deixam
uma população. AULA 3 – CURVA DE CRESCIMENTO POPULACIONAL
HUMANO

http://pt.slideshare.net/fabriciozw/dinamica-populacional

AULA 2 – CURVAS DE CRESCIMENTO


POPULACIONAL

Evolução biológica e cultural humana:

 homem caçador-coletor;
 da vida nômade às primeira civilizações;
 cultura, ciências e medicina;
 consequências do crescimento excessivo.

Estratégias para o controle do crescimento excessivo:

 planejamento familiar;
 métodos contraceptivos;
 movimento migratórios para regiões de baixa
densidade.

http://desconversa.com.br/biologia/biologia-relacoes-
ecologicas-e-dinamicas-de-populacoes/

Curva em J:
AULA 4 – RELAÇÕES ECOLÓGICAS: VISÃO GERAL
Curva de crescimento exponencial devido a ausencia de
fatores de resistencia ambiental. Representa um Conceito:
crescimento hipotético cujas condições ambientais são
ideais. Interações entre seres vivos de uma comunidade.

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DINÂMICA DAS POPULAÇÕES
E COMUNIDADES
Tipos de interações ecológicas: b) Canibalismo:

Quanto aos seres envolvidos:  Prejuízo coletivo (-,-);


 Um indivíduo ataca, mata e se alimenta de outro
 Intraespecífica: ocorre entre indivíduos da mesma da mesma espécie;
espécie;  Ex.: gafanhotos, aranha viúva-negra, ratos
 Interespecífica: ocorre entre indivíduos de
espécies diferentes.

Quanto ao resultado da interação ecológica:

 Harmônica: ocorre benefício mútuo (+,+); AULA 6 – RELAÇÕES ECOLÓGICAS:


benefício parcial sem prejuízo do outro (+,0); sem INTERESPECÍFICAS HARMÔNICAS
prejuízos mútuos (0,0).
 Desarmônica: ocorre banafício parcial com a) Mutualismo ou simbiose:
prejuízo para o outro (+,-); prejuízo mútuo (-,-).
 Benefício mútuo (+,+);
 Dependência anatômica entre os participantes;
 Coexistência obrigatória;
 Ex.: liquens (fungos + algas) / herbívoros e
protozoários / homem e microbiota intestinal

b) Protocooperação:
AULA 5 – RELAÇÕES ECOLÓGICAS:
INTRAESPECÍFICAS  Benefício mútuo (+,+);
 Independência anatômica entre os participantes;
Relações harmônicas:  Coexistência não-obrigatória;
 Ex.: jacaré e pássaro-palito / gado e pássaro anu
a) Colônia: / caranguejo-eremita e anêmona-do-mar

 Benefício mútuo (+,+); c) Comensalismo:


 Dependência anatômica entre os participantes;
 A separação pode levar à morte dos participantes;  Benefício parcial (+,0);
 Pode ser:  Um indivíduo alimenta-se dos restos alimentares
o Isomorfa: associados são morfologicamente deixados por outro sem prejudicá-lo;
semelhantes. Ex.: corais  Ex.: tubarão e rêmoras / leões e hienas.
o Heteromorfa: associados são
morfologicamente diferentes. Ex.: caravela- d) Inquilinismo:
portuguesa
 Benefício parcial (+,0);
b) Sociedade:  Um indivíduo utiliza outro como abrigo ou suporte
sem prejudicá-lo;
 Benefício mútuo (+,+);  Ex.: peixe fierasfer e pepino-do-mar
 Independência anatômica entre os participantes;
 Organização cooperativa; e) Epifitismo:
 Pode ser:
o Regular - com divisão de trabalho. Ex.:  Benefício parcial (+,0);
cupins, abelhas e formigas.  Uma planta utiliza outra como abrigo ou suporte
o Irregular - sem divisão de trabalho. Ex.: sem prejudicá-la;
cardume de peixes.  É muito comum em florestas fechadas onde há
disputa por luz;
c) Reunião:  Ex.: árvores e bromélias

 Benefício mútuo (+,+); f) Foresia:


 Independência anatômica entre os participantes;
 É um agrupamento temporário;  Benefício parcial (+,0);
 Ex.: crocodilos  Um associado utiliza o outro como meio de
transporte sem prejudicá-lo;
Relações desarmônicas:  Ex.: mamíferos e carrapicho.

a) Competição intraespecífica:

 Prejuízo coletivo (-,-);


 Disputa por alimento, espaço ou acasalamento;
 Ex.: a maioria das espécies

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DINÂMICA DAS POPULAÇÕES
E COMUNIDADES
AULA 7 – RELAÇÕES ECOLÓGICAS:
INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS

a) Competição interespecífica:
AULA 8 – RELAÇÕES ECOLÓGICAS: MIMETISMO,
 Prejuízo coletivo (-,-); CAMUFLAGEM E MIMECRIA
 Ocorre sobreposição de nichos ecológicos
(“Princípio de Gause”) Camuflagem:
 Disputa por alimento ou espaço;
 Ex.: gafanhoto e gado Ocorre quando uma espécie se confunde com o meio físico
onde vive.
b) Predatismo ou predação:
Tipos:
 Benefício parcial com prejuízo do outro (+,-);
 Um indivíduo ataca, mata e se alimenta de outro  Homocromia: semelhança na cor. Exemplo:
de espécie diferente; gafanhoto;
 A espécie beneficiada é denominada predadora e  Homomorfia: semelhança pela forma. Exemplo:
a prejudicada, presa; bicho-pau.
 Adaptações do predatismo: mimetismo,
camuflagem e aposematismo Mimetismo:
 Ex.: leões e zebras / gaviões e cobras.
Ocorre quando uma espécie se assemelha a outra que vive
c) Herbivorismo ou herbivoria: em seu meio. Exemplo: borboleta-coruja.

 Benefício parcial com prejuízo do outro (+,-); Mimecria:


 Um animal utiliza um vegetal como fonte de
alimento; Ocorre quando uma espécie se assemelha a outra pela cor
 Ex.: gafanhotos e plantas / gado e plantas ou cheiro. Exemplo: falsa-coral.
 Obs: Segundo a classificação atual, quando um
herbívoro alimenta-se do vegetal por completo é
herbivorismo, quando alimenta-se parcialmente
denomina-se parasitismo e quando o alimento é a
semente, predatismo.
AULA 9 – SUCESSÃO ECOLÓGICA
d) Parasitismo:
Conceito:
 Benefício parcial com prejuízo do outro (+,-);
 Uma espécie (parasita) vive as custas de outra Sequência de mudanças pelas quais passa uma
(hospedeiro) causando-lhe prejuízos; comunidade ao longo do tempo.
 Tipos de parasitas:
o Endoparasitas: homem e tênia Tipos de sucessão ecológica:
o Ectoparasitas: gado e carrapatos
o Hemiparasitismo: parasita parcialmente  Primária: é aquela que tem início em um ambiente
dependente do hospedeiro. virgem ou inóspito. Exemplos: rocha nua / duna de
o Holoparasitismo: parasita completamente areia.
dependente do hospedeiro.  Secundária: é aquela que tem início em um
ambiente anteriormente colonizado e que
e) Esclavagismo ou sinfilia: preserva condições mínimas para o
reestabelecimento de uma comunidade.
 Benefício parcial com prejuízo do outro (+,-); Exemplos: campo de cultivo abandonado / floresta
 Uma espécie utiliza outra como escravo para sua após queimada
necessidades.
 Ex.: formigas e pulgões. Etapas de sucessão ecológica:

f) Amensalismo:  I. Ecese: invasão do meio ambiente


descolonizado por organismos pioneiros.
 Benefício parcial com prejuízo do outro (+,-) ou Exemplos: líquens (sucessão primária) e
ausência de banefício com prejuízo para o outro gramíneas (sucessão secundária).
(0,-).  II. Sere: período de alterações rápidas na
 Uma espécie (amensal) produz e secreta comunidade, alterando consideravelmente o
substâncias que são tóxicas a outras espécies. ambiente.
 Ex.: maré-vermelha / fungo Penicillium e  III. Climáx: fase de estabilidade e maturidade da
bactérias. comunidade, ou seja, com poucas alterações na
estrututa do ambiente.

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DINÂMICA DAS POPULAÇÕES
E COMUNIDADES
AULA 10 – SUCESSÃO ECOLÓGICA: ANÁLISE DE EVENTOS

ECESE SERE CLÍMAX


PB (PRODUTIVIDADE
pequena aumenta gradualmente elevada
BRUTA)
PL (PRODUTIVIDADE
elevada diminui gradualmente pequena
LÍQUIDA)
BIOMASSA pequena aumenta gradualmente elevada

BIODIVERSIDADE pequena aumenta gradualmente elevada

TAXA RESPIRATÓRIA pequena aumenta gradualmente elevada


RELAÇÃO P/R
maior que 1 aproxima-se a 1 igual a 1
(PRODUÇÃO/RESPIRAÇÃO)
ESTABILIDADE pequena aumenta gradualmente elevada
NÍVEIS TÓFICOS E
pequena aumenta gradualmente elevada
RELAÇÕES ECOLÓGICAS

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BIOMAS TERRESTRES E AQUÁTICOS

AULA 1 – VISÃO GERAL  Flora: musgos, líquens e plantas herbáceas;


 Fauna: ursos-polares, caribus, renas e lemingues.
Conceito de biomas:
Taiga:
Grandes ecossistemas dotados de fatores bióticos e
abióticos típicos.  Localização: hemisfério norte, ao sul da Tundra;
 Clima: frio, com neve no inverno.
Biomas terrestres:  Flora: pinheiros e angiospermas decíduas;
 Fauna: linces, lebres, raposas, roedores e aves.
 Mundiais;
 Brasileiros. Floresta temperada;

Biomas aquáticos:  Localização: hemisfério norte, ao sul da Taiga;


 Clima: quatro estações bem definidas.
 Marinhos;  Flora: estratificada e decídua;
 Água doce.  Fauna: veados, javalis, raposas, esquilos e
corujas.

Campos e Estepes:

Campos:

 Localização: América do Norte;


 Clima: quatro estações bem definidas.
 Flora: plantas herbáceas;
 Fauna: mamíferos herbívoros.

Estepes:

 Localização: regiões temperadas e subtropicais;


 Clima: quatro estações bem definidas.
 Flora: plantas herbáceas;
 Fauna: manadas em transição, roedores e répteis.

AULA 3 – BIOMAS TERRESTRES MUNDIAIS (PARTE II)

Chaparral:

 Localização: Sul da Europa e norte da África;


 Clima: Mediterrâneo (inverno ameno e chuvoso;
verão quente e seco);
 Flora: plantas resistentes a incêndios (arbustos);
 Fauna: animais de hábitos noturnos e com
pequeno porte (insetos, roedores e répteis).

Savanas:

 Localização: África e Austrália;


 Clima: tropical sazonal com inverno seco;
 Flora: possui 2 estratos (arbóreo e herbáceo);
AULA 2 – BIOMAS TERRESTRES MUNDIAIS (PARTE I)  Fauna: elefantes, girafas e leões.

Tundra; Desertos;

 Latitudes elevadas na região norte do planeta;  Localização: Norte da África, Sul da Europa e
 Solo quase que completamente congelado; Austrália;
 Clima: inverno (rigoroso; aproximadamente 10  Clima: seco, com baixíssima pluviosidade e
meses de duração; temperatura extremamente elevada amplitude térmica;
baixa) e verão (curto; temperaturas positivas);  Flora: vegetação esparsa adaptada ao clima seco;

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1
BIOMAS TERRESTRES E AQUÁTICOS

 Fauna: baixa biodiversidade (roedores, raposas e  Flora: barbatimão, copaíba, ipê-amarelo;


répteis).  Fauna: gambás, ariranhas, cuícas, tamanduá-
bandeira.
Floresta tropical;
Pampas ou campos sulinos:
 Localização: América do Sul, África e sudoeste da
Ásia;  Localização: RS;
 Clima: tropical úmido.  Clima: subtropical com as 4 estações bem
 Flora: exuberante e estratificada; definidas
 Fauna: rica e diversificada.  Flora: herbáceas (gramíneas);
 Fauna: jaguatirica, onça-pintada, sagui, ema.

Caatinga:

 Localização: PI, CE, MA, RN, PB, PE, BA, AL, SE


e MG.;
AULA 4 – BIOMAS TERRESTRES BRASILEIROS  Clima: semi-árido com chuvas escassas;
(PARTE I)  Flora: plantas xeromorfas (cacto, mandacarú,
xique-xique, palma, juazeiro, barriguda)
Amazônia;  Fauna: répteis, roedores e aves..

 Localização: AC, AM, PA, RO, AP e RR; Mata das araucárias:


 Clima: tropical úmido (elevadas temperaturas e
pluviosidade).  Localização: PR, SC e RS;
 Flora: densa e estratificada (plantas higrófitas)  Clima: temperado;
 Fauna: rica e diversificada.  Flora: arbórea (pinheiro-do-paraná) e arbustiva
(samambaia);
Pantanal:  Fauna: tamanduá, caxinguelê, jacutinga.

 Localização: MT e MS; Mata dos cocais:


 Clima: tropical úmido.
 Flora: adaptada a solos encharcados;  Localização: MA, PI, PA e TO;
 Fauna: rica e diversificada (jacarés, capivaras,  Clima: equatorial úmido; tropical semi-úmido; e
ariranha e onça pintada). tropical semi-seco;
 Flora: palmeiras, açaizeiros e carnaubeiras;
Mata Atlântica:  Fauna: arara-vermelha, gavião-rei, paca e jacu.

 Localização: faixa costeira do RN ao RS;


 Clima: tropical úmido (elevadas temperaturas e
pluviosidade).
 Flora: exuberante e arbórea (pau-brasil, ipê-roxo);
 Fauna: rica e diversificada (macacos e aves).
AULA 6 – BIOMAS AQUÁTICOS: BIOMAS MARINHOS
Manguezal:
Características gerais:
 Localização: faixa estreita paralela ao litoral;
 Clima: tropical litorâneo  Estável;
 Flora: poucas espécies com adaptações à falta de  Poucas influências das variações climáticas;
O2, salinidade e solo lodoso;  Baixa variação na temperatura da água;
 Fauna: crustáceos e peixes.
Divisão didática:

 Região litorânea;
 Região oceânica;

Região litorânea:

AULA 5 – BIOMAS TERRESTRES BRASILEIROS  Infralitoral: permanente coberta de água;


(PARTE II)  Mesolitoral: região de entremáres;
 Supralitoral: normalmente não é coberta por água.
Cerrado:
Região oceânica:
 Localização: MG, G, MT, MS, TO e SP;
 Clima: tropical sazonal com inverno seco; Quanto à disponibilidade de luz:
 Solo ácido, arenoargiloso e pobre em nutrientes;

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2
BIOMAS TERRESTRES E AQUÁTICOS

 Zona fótica (0 a 200 metros de profundidade);


 Zona afótica (acima de 200 metros de
profundidade);

Quanto às comunidades marinhas:

 Plânctons: microrganismos carregados pela


correnteza da água (fitoplâncton e zooplâncton);
 Néctons: organismos que nadam livremente;
 Bentos: organismo que vivem no assoalho
marinho (podem ser sésseis ou errantes).

AULA 7 – BIOMAS AQUÁTICOS: AMBIENTES DE


ÁGUA DOCE

Características gerais:

 Baixo teor de sais dissolvidos na água;


 Instável;
 Sofre variações em sua estrutura de acordo com
mudanças climáticas (volume, pH e temperatura);

Classificação quanto ao movimento da massa de água:

 Águas paradas: lagos e lagoas;


 Águas correntes: rios.

Águas paradas (lênticas):

Distribuição da comunidade quanto à luminosidade e


disponibilidade de nutrientes:

 Zona litorânea: ótima iluminação;


 Zona Limnética: distrófica e eutrófica;
 Zona profunda: afótica e rica em decompositores
e animais detritívoros.

Águas correntes (lóticas):

Divisão quanto ao curso da água:

 Região inicial: curso rápido;


 Região média: velocidade média da água e
margeada por vegetação;
 Região final: água turva e rica em sedimentos.

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3
IMPACTOS E PROBLEMAS AMBIENTAIS

AULA 1 – AGRESSÕES À BIOSFERA E A POLUIÇÃO  Assoreamento: redução da lâmina de água dos


rios, lagoas e lagos pelo aumento do depósito de
Agressões à Biosfera areia trazida pela lixiviação.

 Produção de lixo; Extinção de espécies endêmicas


 Eliminação de poluentes;
 Queimadas;  Redução da biodiversidade.
 Desmatamentos.

Poluição e poluentes

Poluição: Introdução de qualquer material ou energia


(calor) em quantidades que provocam alterações
indesejáveis no ambiente. AULA 4 – POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA (PARTE I)

Poluentes: Resíduo produzido em um ecossistema não Quanto aos poluentes


adaptado a ele ou que não o que suporta nas quantidades
em que é produzido. Primários: Partículas sólidas, metano, monóxido de
carbono, gás carbônico, dióxido de nitrogênio, dióxido de
enxofre e clorofluorcarbonos.

Secundários: Ozônio, ácido sulfúrico e ácido nítrico.

AULA 2 – INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS Poluição por partículas sólidas

Conceitos básicos Poluentes: Poeira, sílica fuligem e pó de carvão.

Espécie nativa: é também chamada de espécie endêmica Consequências


ou local.
 Distúrbios respiratórios;
Espécie exótica: foi introduzida em um ambiente onde  Problemas visuais.
normalmente não é encontrada.
Metano e gás carbônico:
Impacto ambiental causado
Metano (CH4): Originado do vulcanismo, extrativismo
 Aumento excessivo da população exótica e mineral, do metabolismo de animais ruminantes, bactérias
redução de espécies nativas; e arqueobactérias.
 Alterações na estrutura das cadeias alimentares;
 Redução da biodiversidade local. Gás carbônico (CO2): Originado da respiração,
decomposição e combustão.

Consequências

 Intensificação do efeito estufa;


AULA 3 – DESMATAMENTO E EXTINÇÃO DE  Aquecimento global;
ESPÉCIES

Por que desmatar?

 Extração vegetal;
 Obtenção de madeira; AULA 5 – POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA (PARTE II)
 Áreas para a agricultura;
 Formação e expansão das cidades; Monóxido de carbono
 Queimadas naturais ou propositais.
Origem: Produzido em queimadas e na queima de
Consequências combustíveis fósseis.

Desproteção do solo Impacto ambiental: Asfixia, devido à combinação estável


com a hemoglobina.
 Lixiviação: ação conjunta da água das chuvas e
do vento que retiram as camadas superficiais do Dióxidos de enxofre e nitrogênio
solo;
 Erosão: retirada das camadas superficiais do solo; Origem: Queima de combustíveis fósseis.

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IMPACTOS E PROBLEMAS AMBIENTAIS

Impacto ambiental: reações com a água presente na


atmosfera gerando os ácidos sulfúrico (H2SO4) e nítrico
(HNO3) formando as chuvas ácidas.

Clorofluorcarbonos (CFC) e o Ozônio (O3) AULA 7 – MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA OU


BIOACUMULAÇÃO
Origem
Conceito
 CFC: gás de grande capacidade de compressão;
 O3: a partir de reações fotoquímicas entre Incorporação de substâncias não-biodegradáveis cadeias
oxigênios. alimentares levando à sua bioacumulação.

Impactos ambientais

 CFC: reage com O3 das camadas mais altasd a


atmosfera formando o buraco na camada de
ozônio;
 O3: quando está na troposfera é tóxico, causando
lesões na pele, olhos e sistema respiratório.

AULA 6 – POLUIÇÃO DA ÁGUA

Redução dos mananciais dos rios


Exemplos
Principais complicadores
 Bioacumulação de inseticidas como DDT
(DicloDifenilTricloroetano) e organoclorados.
 Desmatamentos;
 Bioacumulação de metais pesados como chumbo
 Assoreamento das nascentes.
e mercúrio.
 Bioacumulação de materiais radioativos.
Eutrofização

Conceito: Fornecimento excessivo de nutrientes para um


ambiente aquático, capaz de causar modificações na
comunidade e tornar a água imprópria para consumo.

Tipos: AULA 8 – O PROBLEMA DO LIXO

 Natural; Visão geral


 Antrópica (poluição).
Lixo é o resultado da atividade humana.
Sequência dos eventos:
Tipos básicos de lixo:

 Orgânico;
 Inorgânico.

Quanto à origem do lixo

 Doméstico: lixo produzido nas residências;


 Público: lixo produzido em áreas comuns (ruas,
praças);
 Hospitalar: lixo gerado nos hospitais;
 Industrial: lixo gerado pela atividade industrial;
 Eletrônico: sucata eletrônica;
 Nuclear: descartes das usinas nucleares.

Destinos do lixo

 Lixão a céu aberto;


 Aterro controlado;

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2
IMPACTOS E PROBLEMAS AMBIENTAIS

 Aterro sanitário;  Reciclar materiais coletados, transformando em


 Incineração; outros objetos de utilidade pública.
 Compostagem;
 Tratamento especial. A coleta seletiva

Importância da reciclagem

 Social;
 Ambiental;
 Econômica.

AULA 9 – AGROECOLOGIA

Conceito:

 Estudo da agricultura com um olhar ecológico, ou


seja, preocupado com a preservação e a redução
de impactos ambientais gerados pela prática
agrícola;

Características:

 Visa maximizar a produção agrícola, porém não


esquecendo pontos importantes:
o Ser ambientalmente sustentável;
o Ser economicamente eficiente;
o Ser socialmente justa.
 Ganhou espaço e força a partir de 1970.
 Leva em consideração:
o A dinâmica da natureza;
o O cultivo sem agrotóxicos;
o O respeito aos limites do solo.

Agroecologia x Agronegócio:

 Entende-se por agronegócio, à junção de diversas


atividades produtivas que estão diretamente
ligadas à produção e subprodução de produtos
derivados da agricultura e pecuária.
 A agroecologia tem por objetivo apresentar
alternativas viáveis para os empresários do
agronegócio de tal forma a respeitar os limites de
exploração do solo e outros recursos naturais.

A política dos 3R´s

 Reduzir a produção de lixo;


 Reutilizar materiais do lixo;

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IMPACTOS E PROBLEMAS AMBIENTAIS

AULA 10 – GRANDES DESASTRES AMBIENTAIS NO  2000: vazamento de óleo na Baía de Guanabara


MUNDO (RJ) – depósitos da Petrobrás liberaram cerca de
1,3 milhão de litro de óleo;
Histórico:  2000: vazamento de óleo em Araucária (PR) –
Usina Getúlio Vargas da Petrobrás liberou cerca
 1954: a Doença de Minamata – ilha localizada no de 4 milhões de litros de óleo;
Sudoeste do Japão passou a presentar casos de  2003: rompimento de barragem em Cataguases
uma doença causada pela presença de mercúrio (MG) – liberação de 520.000 m3 de rejeitos e soda
na água; cáustica em rios;
 1960: o Mar de Aral – lago de água salgada  2007: rompimento de barragem em Miraí (MG) –
localizado na Ásia Central, que sofreu constantes vazamento de 2.280.000 m3de água e argila
retiradas de água para dessalinização e consumo (usada na lavagem da bauxita);
humano, levando a redução do volume de água e  2011: deslizamento de terra na região serrana do
biodiversidade local; Rio de Janeiro (RJ) – crescimento de favelas de
 1976: Nuvem de dioxina em Seveso – explosão forma desorganizada em solo instável;
de uma fábrica de produtos químicos no Norte da  2011: vazamento de óleo na Bacia de Campos
Itália, levando à morte de animais e intoxicação (RJ) – liberação de 3,7 mil barris de óleo pela
humana; multinacional estadunidense Chevron;
 1978: Love Canal – toneladas de lixo enterrado na  2015: Incêndio na UltraCargo (SP) – liberação de
década de 1940 começaram a borbulhar do solo efluentes líquidos no leito de rios que desaguam
da cidade de Nova Iorque. em estuários da região de Santos.
 1979: Three Mile Island – desastre com a usina  2015: Rompimento de barragem em Mariana
nuclear na Pensilvânia (EUA) levando a liberação (MG) – rompimento da barragem da empresa
de material radiativo; Samarco com liberação de 62.000.000 m3 de
 1984: Bhopal – acidente em uma fábrica de rejeitos levando a danos aos rios da região.
pesticidas na Índia, lançando no ambiente cerca
de 45 toneladas de isocianato de metila (utilizado
na fabricação de DDT), levando a morte de
aproximadamente 15.000 pessoas;
 1986: Chernobyl – desastre nuclear na Ucrânia,
onde um dos reatores da usina explodiu enviando
grande quantidade de radiação para a Rússia e AULA 12 – NOVO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO
outros países da Europa. Quantidade incalculável
de mortes, passando a ser considerado o pior Histórico:
desastre ambiental no mundo.
 1989: o Exxon Valdez – navio petroleiro encalha  1934: Primeiro Código Florestal Brasileiro por
nas águas do Alasca e liberou 10,8 milhões de meio do Decreto 23.793;
galões de óleo nas águas;  1965: Atualização do Código Florestal Brasileiro
 1991: Chuva negra no Kuwait – Saddam Hussein criado em 1934, por meio da Lei 4.771;
ordenou a explosão de poços de petróleo na  1996 a 2012: Elaboração, votação e implantação
região do Kuwait que queimaram por cerca de 7 do Novo Código Florestal Brasileiro, por meio da
meses; Lei 12.651.
 1999: Usina Nuclear de Tokaimura – desastre em
uma usina de processamento de urânio, devido a Principais regras do Novo Código Florestal Brasileiro:
exposição de material radioativo à população
local.  Onde e de que forma o território brasileiro pode
ser explorado;
 Determinar áreas de vegetação nativa que devem
ser preservadas;
 Determinar as regiões legalmente autorizadas a
receber os diferentes tipos de produção rural.

AULA 11 – GRANDES DESASTRES AMBIENTAIS NO


BRASIL Áreas de preservação:

Histórico:  Áreas de Preservação Permanente (APP´s): têm


por objetivo preservar locais frágeis como beira de
 1984: incêndio na Vila Socó, em Cubatão (SP) – rios, topos morros e encostas que não podem ser
rompimento de ductos subterrâneos de transporte desmatados;
de gasolina da Petrobrás;  Reserva Legal (RL): representa a porcentagem de
 1987: Césio 137 em Goiânia (GO) – descarte cada propriedade ou posse rural que deve ser
irregular de material radioativo feito por um preservada, variando de acordo com a região ou
hospital que resultou na contaminação de bioma.
diversas pessoas;

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CONCEITOS BÁSICOS DE
PROGRAMA DE SAÚDE
AULA 1 – VISÃO GERAL DE PROGRAMAS DE SAÚDE

Saúde AULA 3 – ANTICORPOS: PROTEÍNAS DE DEFESA

Segundo a OMS, é um estado de completo bem-estar físico, Visão geral do sistema imunológico
mental e social, e não apenas ausência de doenças.
 Órgãos: baço, timo e linfonodos;
Determinantes da saúde  Tecido linfático: responsável pela produção das
células de defesa;
 Biologia humana;  Células brancas do sangue: leucócitos;
 Ambiente;  Imunoglobulinas ou anticorpos: proteínas de
 Estilo de vida; defesa.
 Assistência médica.
Os anticorpos ou imunoglobulinas (Ig)
Principais complicadores da saúde

 Degradação ambiental;
 Doenças fisiológicas;
 Doenças parasitárias.

AULA 2 – HOSPEDEIRO, PARASITA, PROFILAXIA E


IMUNIZAÇÃO

Hospedeiro

Organismo que abriga outro em seu interior ou o carrega


sobre si.

Parasita
Noções de imunologia
Organismo que vive às custas de um hospedeiro,
prejudicando-o.  Antígeno: partículas estranhas ao organismo;
 Toxina: substâncias produzidas por um
Tipos: organismo capazes de prejudicar outro
organismo.
 Ectoparasita.
 Endoparasita. Ligação antígeno-anticorpo

Profilaxia

Mecanismos ou medidas para se evitar a propagação de


doenças.

Imunização

Aquisição de proteção imunológica contra uma doença


infecciosa.

Pode ser:

 Ativa ou passiva.
 Natural ou artificial.

Exemplos:

 Vacina.
 Soro terapêutico.
 Leite materno.

A imunização

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CONCEITOS BÁSICOS DE
PROGRAMA DE SAÚDE
 Ativa: o organismo produz o anticorpo após
contato com o antígeno.
 Passiva: o organismo recebe anticorpos prontos.

Vacina Soro terapêutico


Contém antígenos Contém anticorpos
atenuados prontos
Imunização ativa Imunização passiva
Prevenção Tratamento

AULA 4 – ENDEMIA, EPIDEMIA E PANDEMIA

Endemia

Doença localizada em um espaço limitado (regional) com


surtos em períodos previsíveis.

 Febre amarela na Amazônia.

Epidemia

Docnça local com potencialidade para espalhar para outras


localidades, caso não controlada.

 Gripe aviária.
 Ebola.

Pandemia

Doença com proporção global, devido a uma evolução de


uma epidemia.

 AIDS.
 Tuiberculose.

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PRIMEIROS SOCORROS

AULA 1 – VISÃO GERAL 1. Ver possibilidade de desobstrução do objeto


2. Se não respirar, tentar Manobra de Heimlich:
Neste módulo você irá aprender quais os principais - Pressionar entre umbigo e tórax até
procedimentos a serem tomados em situações de desobstrução
emergência. Ressaltamos que esse não é um guia médico, 3. Concomitante aos procedimentos, ligar para 192.
e sempre o enfoque é pedir ajuda profissional.

Serviço Número

Serviço de Atendimento 192


Móvel de Urgência (SAMU)

Policia Militar 190

Corpo de Bombeiros 193

Disponíveis em: http://img2.tfd.com/mk/H/X2604-H-


17.png; http://img.tfd.com/mosbycam/thumbs/500112-
fx6.jpg; http://cdn-
04.independent.ie/incoming/article30496429.ece/7cb3
4/AUTOCROP/w620/app-heimlich.jpg
AULA 2 – AVALIAÇÃO DA VÍTIMA E PLANO DE AÇÃO
Afogamento
Avaliação da vítima
1. Se a vítima não respirar, ligar para 192 e
1. Verificar consciência
concomitantemente, fazer a Ressucitação
2. Verificar sentidos
Cardio-Respiratória (C.P.R.):
3. Checar respiração e pulsação
- Deitar a vítima de costas
4. Verificar ferimentos mais graves (hemorragias,
- Inclinar levemente a cabeça para cima
fraturas e lesões).
- Fechar as narinas e soprar o ar lentamente pela
boca (2x)
- Pressione o tórax (10x)
2. Se a vítima continuar inconsciente e sem respirar,
repetir os procedimentos.

Disponível em:
http://pad2.whstatic.com/images/thumb/a/a7/Check-Your-
Pulse-Step-1-Version-5.jpg/728px-Check-Your-Pulse-Step-
1-Version-5.jpg

Plano de ação Disponível em: http://2.bp.blogspot.com/-


fAj9ks_q1sE/U8sHH4FywjI/AAAAAAAACBE/yGkKeopqobc
1. Checar local /s1600/CPR_3.gif
2. Pedir ajuda médica (192)
3. Cuidado da vítima
4. Manter sinais vitais.

AULA 4 – ESTADO DE CHOQUE


AULA 3 – ASFIXIA E AFOGAMENTO
Resultado de um mau funcionamento súbito do sistema
Obstrução da passagem de ar por sólidos ou líquidos, cardiovascular. A vítima fica pálida e fria, com fraqueza
respectivamente. Agir somente se a vítima não conseguir geral, orelhas e lábios arroxeados, pulso rápido, pupilas
falar e/ou respirar. dilatadas, e com confusão mental.

Asfixia 1. Deitar a vítima de costas e afrouxar roupas

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PRIMEIROS SOCORROS

2. Verificar obstrução oral 2. Em todo caso, contatar 192. No caso de


3. Elevar as pernas da vítima vermelhidão, lavar região
4. Verificar respiração e hipotermia 3. Nunca aplicar gelo, ou estancar, ou sugar o
5. Concomitante aos procedimentos, ligar para 192. veneno
4. Se a vítima apresentar um quadro de choque
anafilático (inchaço de lábios e olhos, falta de ar),
aplicar anti-histamínico.

AULA 6 – FRATURA E SANGRAMENTO

Fratura

Disponível em: Rompimento ósseo, que provoca inchaço, dor e


https://thumb7.shutterstock.com/display_pic_with_logo/226 incapacidade de movimento.
3760/282032945/stock-vector-fainting-in-shock-and-first-
aid-282032945.jpg 1. Procure imobilizar a região com tábuas ou
ataduras
2. Nunca tente endireitar o osso
3. Não agir em fraturas cervicais
4. Conter sangue no caso de fraturas expostas
5. Concomitante aos procedimentos, ligar para 192.

Sangramentos
AULA 5 – ENVENENAMENTO
Perda de sangue devido ao rompimento de vasos
Ingestão, inalação, absorção ou injeção de substâncias
tóxicas que causam injúria, debilidade ou morte. A vítima 1. Deitar a vítima com a cabeça mais baixa que o
sofre de náuseas e vômitos, apresenta febre, sudorese, corpo
dores peitorais e abdominais, e pode evoluir para 2. Cobrir e comprimir o local de sangramento
3. Se possível, usar gelo no local
complicações respiratórias, cardiovasculares e nervosas.
4. Concomitante aos procedimentos, ligar para 192.
Ingestão

1. Identificar a fonte de envenenamento


2. Contatar 192
3. Não provocar, mas não impedir vômito.
4. Em caso de ingestão de drogas, manter a vítima
consciente e contatar 190 (Policia Militar), se
necessário.

Absorção

1. Identificar a fonte de envenenamento


2. Enxaguar a região
3. Contatar 192.

Inalação

1. Afastar-se da fonte
2. Contatar 192
3. Se necessário, proceder com o C.P.R.
4. Em caso de inalação de drogas, manter a vítima
calma e contatar 190 (Polícia Militar), se
necessário. Disponíveis em: https://www.americanhunter.org/wp-
content/uploads/2014/05/Bleeding1.jpg; https://mir-s3-cdn-
Injeção cf.behance.net/project_modules/disp/198b025683749.560
23f4361864.png
1. Identificar a fonte (serpentes, aranhas, insetos,
etc.)

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PRIMEIROS SOCORROS

AULA 7 – QUEIMADURA AULA 9 – INFARTO

Dano às camadas da pele causado por diversas origens Bloqueio sanguíneo nas artérias coronárias, causando
(sol, fogo, produtos químicos, animais, eletricidade, etc.). dores no peito, respiração ofegante, sudorese e palidez.
Queimadura de 1°grau (injúrias na epiderme)
1. Ligar para 192
2. Manter a vítima calma
1. Lavar ou fazer compressas frias no local de
3. Se necessário, proceder com C.P.R.
aparente vermelhidão, inchaço ou dor.

Queimadura de 2°grau (injúrias na epiderme e derme)

1. Lavar locar e aplicar gazes com pomadas


específicas sobre as bolhas formadas
2. Nunca furar as bolhas
3. Procurar ajuda médica.

Queimadura de 3°grau (injúrias na epiderme, derme e


hipoderme)

1. Contatar 192 com urgência

Adendos
Disponível em:
1. Nunca passar pasta de dentes ou manteiga sobre http://www.educationalservice.net/images/2010/september/
queimaduras
20100924_heart-attack.gif
2. Nunca retirar roupas queimadas do corpo de uma
vítima queimada
3. Sempre afastar a vítima da fonte de queimadura,
sem que isso coloque a própria vida em risco. Se
necessário, ligar para 193 (Corpo de Bombeiros).

AULA 10 – CONVULSÃO

Episódios de perda de consciência do indivíduo com o


AULA 8 – CHOQUE ELÉTRICO desmaio e início de série de tremores e contrações de
musculatura.
Passagem de corrente elétrica diretamente pelo corpo.
1. Dar espaço à vítima
1. Desligar ou afastar a vítima da fonte de 2. Afastar objetos que possam correr risco
eletricidade, mantendo sempre a própria 3. Deitar a vítima de lado
segurança 4. Afrouxar as roupas e manter a calma
2. Proceder com C.P.R., se necessário. 5. Concomitante aos procedimentos, ligar para 192.
3. Concomitante aos procedimentos, ligar para 192.

Disponível em: https://mir-s3-cdn-


cf.behance.net/project_modules/disp/7ccbaf5683477.
Disponível em: https://mir-s3-cdn-
56023e77bf668.png
cf.behance.net/project_modules/disp/f963d55683454.5602
3e7750ca4.png

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PARASITISMOS

AULA 1 – VIROSES: VISÃO GERAL  Prevenção: vacina (SRC).

Conceito Sarampo

Viroses são doenças causadas por vírus.  Agente causador: Morbillivirus.


 Sintomas: Erupções avermelhadas na pele, febre
Viroses transmitidas através do contato direto e cefaleia.
 Prevenção: vacina (SRC).
 Resfriado comum.
 Gripe. Caxumba
 Rubéola.
 Sarampo.  Agente causador: Aramyxovirus.
 Caxumba.  Sintomas: afeta as parótidas (inchaço).
 Catapora.  Prevenção: vacina (SRC).
 Varíola.
 Herpes. Catapora
 Ebola.
 Agente causador: Varicela-zóster.
Viroses transmitidas por água e alimentos  Sintomas: febre, cefaleia, vômitos, erupções na
contaminados pele com prurido.
 Prevenção: vacina.
 Hepatite A.
 Rotavirose.
 Poliomielite.

Viroses transmitidas por animais

 Raiva.
 Hantavirose. AULA 3 – VIROSES TRANSMITIDAS POR CONTATO
 Febre amarela. DIRETO – PARTE 2
 Dengue.
 Febre Chikungunya. Varíola

Viroses consideradas DST´s  Agente causador: Pox vírus.


 Sintomas: febre, cefaleia, dores pelo corpo,
 Hepatite B e C. lesões cutâneas (pústulas).
 AIDS.  Prevenção: foi erradicada no mundo após
 Condiloma acuminado campanha de vacinação.
 Condiloma.
Herpes

 Agente causador: Herpesvirus.


 Sintomas: afeta a pela mucosa oral e genital.
 Prevenção: evitar contato direto ou indireto com
AULA 2 – VIROSES TRANSMITIDAS POR CONTATO os doentes.
DIRETO – PARTE 1
Resfriado comum
Resfriado comum
 Agente causador: Coronavírus e Rinovírus.
 Agente causador: Coronavírus e Rinovírus.  Sintomas: coriza e febre.
 Sintomas: coriza e febre.  Prevenção: evitar contato direto com doentes.
 Prevenção: evitar contato direto com doentes.
Gripe (influenza)
Gripe (influenza)
 Agente causador: Influenza vírus.
 Agente causador: Influenza vírus.  Sintomas: dores no corpo, febre e fraqueza.
 Sintomas: dores no corpo, febre e fraqueza.  Prevenção: vacina, evitar contato direto com
 Prevenção: vacina, evitar contato direto com doentes.
doentes.
Ebola
Rubéola
 Agente causador: Ebola vírus.
 Agente causador: Rubivírus.  Sintomas: febre intensa e hemorragias.
 Sintomas: avermelhamento da pele por 3 a 5  Prevenção: evitar contato direto com doentes.
dias.

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1
PARASITISMOS

 2009, reaparecimento do vírus H1N1 em forma


de pandemia conhecida como gripe suína;
 2016, vírus H1N1 modificado e com a geração de
novos sintomas.
AULA 4 – VIROSES: EBOLA
Transmissão
Primeiros casos
 Considerada uma doença contagiosa por meio
 África (1976). do contato com secreções respiratórias de
pessoas contaminadas;
Agente causador  Tosse, espirro e objetos contaminados;
 Preocupação com viajantes, pois acabam por
 Ebola vírus. disseminar o vírus para países e continentes
diferentes.
Reservatório natural
Sintomas
 Morcegos frugívoros.
 Inicialmente, semelhante a gripe comum;
Transmissão  Presença de febre alta, tosse, dor de cabeça e
no corpo, e falta de ar.
 Sangue e secreções.
Período de incubação
Tratamento
 Entre a infecção e o início da manifestação dos
 Não é específico, servindo para aliviar os
sintomas, têm-se de 3 a 7 dias.
sintomas.
Diagnóstico
Sintomas
 Sintomatologia confirmada;
 Febre súbita e hemorragias.
 Coleta de secreções nasofaríngeas;
 Confirmação da presença do vírus;
Prevenção
 Tratamento;
 Evitar contato.
Tratamento
 Vacinas em teste.
 Repouso;
 Hidratação;
 Medicação específica: oseltamivir e zanamivir.

Prevenção

AULA 5 – VIROSES: GRIPE H1N1  Lavar bem as mãos;


 Evitar contato direto;
O que é?  Vacinação.

 Doença respiratória;
 Possui origem viral;
 Causada pelo vírus da família Influenza A
(variação H1N1);

Histórico
AULA 6 – VIROSES TRANSMITIDAS POR ÁGUA E
ALIMENTOS
 1918, primeiros relatos da existência do vírus no
Alaska, por meio de vestígios de tecidos Hepatite A
humanos infectados congelados;
 1919, surto de muitos casos na Europa, o que
 Agente causador: VHA (vírus da hepatite A).
ficou conhecido como a gripe Espanhola;
 Sintomas: icterícia, fezes claras e lesões no
 1931, primeiro surto de gripe em porcos;
fígado.
 1957, gripe asiática com um vírus modificado
 Prevenção: cuidados sanitários e esterilização de
conhecido como H2N2.
objetos.
 1968, gripe de Hong Kong causada por uma
outra variedade viral, o H3N2. Gastrenterite viral (rotavirose)
 1977, gripe russa causada pelo vírus integral
H1N1;  Agente causador: Rotavirus.

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2
PARASITISMOS

 Sintomas: vômitos, diarreia intensa e febre.  País tropical (alta pluviosidade).


 Prevenção: vacina e cuidados sanitários.  Favorece a proliferação do vetor.

Poliomielite Sintomas

 Agente causador: Poliovirus. Dengue clássica


 Sintomas: fases intestinal e neurológica; paralisia
infantil.  Febre alta.
 Prevenção: cuidados sanitários e vacina Sabin.  Forte cefaleia.
 Dores no corpo.

Dengue hemorrágica

 Febre alta.
AULA 7 – VIROSES TRANSMITIDAS POR ANIMAIS  Forte cefaleia.
 Dores no corpo.
Raiva (hidrofobia)  Vômitos.
 Sangramentos.
 Agente causador: Lyssavirus.
 Sintomas: afeta o SNC e é fatal. Prevenção:
 Prevenção: vacinação em cães. em caso de
mordida, lavar com água e sabão e procurar  Combater os focos de acúmulo de água.
ajuda médica.

Hantavirose

 Agente causador: Hantavirus.


 Sintomas: febre alta, dores musculares e
hemorragias.
 Prevenção: evitar contato com excreta de roedor.

Febre amarela

 Agente causador: Flavivirus.


 Sintomas: icterícia, afeta rins, fígado e coração.
 Prevenção: vacina e controle dos mosquitos
transmissores do gênero Aedes.

Dengue

 Agente causador: Flavivirus.


 Sintomas: hemorragias na pele e nariz, febre e AULA 9 – VIROSES: FEBRE CHIKUNGUNYA
fraqueza.
 Prevenção: controle dos mosquitos Primeiros casos da doença
transmissores do gênero Aedes.
 1950, Tanzânia, África. Primeiro isolamento do
vírus causador da doença;
 2010, São Paulo, Brasil. Primeiro registro da
doença em nosso país.

Agente causador (etiológico)

AULA 8 – VIROSES: DENGUE  Vírus CHIKV;


 Família viral: Togarividae;
Agentes causadores  Característica marcante: RNA de cadeia positiva
como material genético.
 Família dos Flavivirus (apresenta 4 variedades).
Agente transmissor (vetor)
Agentes transmissores
 Mosquitos do gênero Aedes;
 Mosquitos do gênero Aedes (A. aegypti e A.  Aedes aegypti: hábitos urbanos;
albopictus).  Aedes albopictus: hábitos rurais.
Situação no Brasil
Transmissão

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3
PARASITISMOS

 Picada do mosquito do gênero Aedes infectado A microcefalia


pelo vírus CHIKV.
 Conceito: condição neurológica em que a cabeça
Sintomas (crânio e o cérebro da criança são
significantemente menores);
 Febre;  Consequências: problemas no desenvolvimento
 Mal-estar; físico, motor e cognitivo;
 Dores no corpo;  TORCHS: infecções congênitas (que são
 Cefaleia (dor de cabeça); transmitidas durante a gestação);
 Apatia e cansaço.  Relação entre a microcefalia e o ZIKA: o vírus
 Acometimento das articulações (especialmente ultrapassa a barreira placentária e instala-se no
na coluna vertebral). sistema nervoso;
 Síndrome de Guillain-Barré: síndrome autoimune
Diagnóstico que causa paralisias, fraqueza muscular e
parada respiratória.
 Hemograma;
 Presença de anticorpos específicos contra o Profilaxia (prevenção)
vírus;
 Semelhante à dengue (combate ao mosquito
Tratamento vetor), por meio da eliminação do criadouro do
mosquito;
 Não específico (repouso e hidratação intensa);  Vacina: os testes em ratos já foram feitos, mas
 Evitar o consumo de AAS (ácido acetilsalicílico). ainda não lançaram a vacina para humanos.

Profilaxia (prevenção) Transmissão

 Semelhante à dengue (combate ao mosquito  Picada do mosquito do gênero Aedes infectado


vetor). pelo vírus ZIKA;

Sintomas

 Febre baixa;
 Mal-estar;
 Dores no corpo, em especial nas articulações;
 Cefaleia (dor de cabeça) e dor nos olhos;
AULA 10 – VIROSES: ZIKA  Apatia e cansaço.
 Erupções cutâneas (pontos vermelhos na pele) e
Histórico conjuntivite.

 1947, Uganda, África. Primeira aparição da Diagnóstico


doença em macacos da Floresta de Zika;
 1954, Nigéria, África. Primeiro registro da doença  Hemograma;
em humanos;  Presença de anticorpos específicos contra o
 2007, primeiros casos da doença na Oceania; vírus;
 2013, primeiros casos da doença na Europa
(França); Tratamento
 2015, primeiros casos da doença no Brasil
(Bahia e Rio Grande do Norte).  Não específico (repouso e hidratação intensa);
 Evitar o consumo de AAS (ácido acetilsalicílico).
Agente causador (etiológico)

 Vírus ZIKA;
 Gênero viral: Flavivírus
 Família viral: Flavirividae;
 Característica marcante: vírus encapsulado com
RNA de cadeia positiva como material genético.
AULA 11 – VIROSES TRANSMITIDAS SEXUALMENTE
Agente transmissor (vetor) (DST´S)

 Mosquitos do gênero Aedes; Hepatites B e C


 Aedes aegypti: hábitos urbanos;
 Aedes albopictus: hábitos rurais;  Agente causador: VHB (vírus da hepatite B) e
 Ciclo de vida curto: duas semanas. VHC (vírus da hepatite C).

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PARASITISMOS

 Sintomas: icterícia, fezes claras e lesões no


fígado.
 Prevenção: vacinação para hepatite B e
utilização da camisinha.
AULA 13 – BACTERIOSES: TUBERCULOSE,
AIDS ou SIDA HANSENÍASE E COLÉRA

 Agente causador: HIV. Tuberculose


 Sintomas: deficiência na defesa imune.
 Prevenção: utilização de camisinha.  Agente causador: Mycobacterium tuberculosis
 Sintomas: afeta os pulmões (tosse);
Condiloma acuminado  Tratamento: cura total com uso de antibióticos;
 Transmissão: tosse e saliva;
 Agente causador: HPV (Papiloma vírus).  Prevenção: vacina BCG
 Sintomas: formação de verrugas na região
urogenital e no colo do útero. Hanseníase
 Prevenção: vacina em jovens.
 Agente causador: Mycobacterium leprae
 Sintomas: afeta a pele;
 Tratamento: cura total com uso de antibióticos;
 Transmissão: direta;
 Prevenção: educação sanitária.
AULA 12 – VIROSES: AIDS
Cólera
Introdução
 Agente causador: Vibrio cholerae
A síndrome da imunodeficiência adquirida ou AIDS é uma  Sintomas: infecção intestinal;
DST viral das mais conhecidas do mundo, tanto por sua  Tratamento: antibióticos;
característica pandêmica quanto pelo grave quadro clínico  Transmissão: água contaminada;
apresentado.  Prevenção: saneamento básico.

Características da AIDS

A síndrome é caracterizada pelo ataque ao sistema imune


do organismo, principalmente as células linfócitos T CD4,
macrófagos e células dendríticas. Debilitado, o indivíduo
torna-se suscetível a diversos ataques de doenças
oportunistas. AULA 14 – BACTERIOSES: MENINGITE,
LEPTOSPIROSE E GONORREIA
Características do HIV
Meningite
O vírus causador, conhecido como vírus da
imunodeficiência humana (HIV) é da família Retroviridae, e  Agente causador: Neisseria meningitidis
possui RNA como material genético que pode ser  Sintomas: septicemia;
convertido em DNA e então, infiltrar-se nas células do  Tratamento: uso de antibióticos;
hospedeiro.  Transmissão: direta;
 Prevenção: vacinação
Sintomas
Leptospirose
A doença inicia com sintomas semelhantes a uma gripe,
 Agente causador: Leptospira interrogans
onde o HIV se replica levando à viremia. Esta é controlada
 Sintomas: afeta fígado;
parcialmente pelo sistema imune do organismo, que SE
 Tratamento: uso de antibióticos;
torna assintomático, porém ainda com alta replicação viral.
 Transmissão: contato com urina de ratos;
Os vírus então atacam os linfócitos T CD4 e tornam o
 Prevenção: educação sanitária.
indivíduo suscetível a diversas doenças oportunistas,
acarretando em quadros de perda de peso, aparecimentos
Gonorreia
de neoplasmos, insuficiência renal e degeneração do
sistema nervoso, levando à morte.
 Agente causador: Neisseria gonorrhoaea
 Sintomas: pus na uretra;
Prevenção
 Tratamento: antibióticos;
 Transmissão: contato sexual (DST);
A AIDS, assim como todas as DSTs, tem como principal
 Prevenção: uso de camisnha.
forma de prevenção ao uso de preservativos.

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5
PARASITISMOS

 Transmissão: picada de pulgas de ratos;


 Prevenção: controle dos roedores.

AULA 15 – BACTERIOSES: SÍFILIS, BOTULISMO E


TÉTANO

Sífilis
AULA 17 – PROTOZOONOSES: DOENÇA DE CHAGAS
 Agente causador: Treponema pallidum
 Sintomas: cancro duro; Agente Etiológico
 Tratamento: uso de antibióticos;
 Transmissão: contato sexual e via placentária; Trypanosoma cruzi (flagelado).
 Prevenção: uso de camisinha.
Vetor
Botulismo
Barbeiro (gênero Triatoma).
 Agente causador: Clostridium botulinum
 Sintomas: toxina afeta os sistemas nervoso e Local de ação
muscular;
 Tratamento: soro antibotulínico; Sangue e tecidos musculares e nervosos.
 Transmissão: alimentos enlatados;
 Prevenção: evitar alimentos suspeitos. Sintomas

Tétano Sinal de Romanã, inflamações, megaesofagia, megacolia


e cardiomegalia.
 Agente causador: Clostridium tetani
 Sintomas: toxina afeta a musculatura; Profilaxia
 Tratamento: soro antitetânico;
 Transmissão: contaminação de ferimentos Controle do vetor, melhoras em moradia, uso de telas e
profundos; redes em camas.
 Prevenção: vacina antitetânica.
Ciclo

AULA 16 – BACTERIOSES: FEBRE MACULOSA,


SALMONELOSE E PESTE BULBÔNICA

Febre maculosa

 Agente causador: Rickettisia ricketsii


 Sintomas: hemorragias com manchas na pele;
 Tratamento: uso de antibióticos;
 Transmissão: picada do carrapato-estrela
contaminado;
 Prevenção: evitar contato com carrapato.

Salmonelose

 Agente causador: Salmonella typhimurium


 Sintomas: náuseas, vômitos e diarreia;
 Tratamento: uso de antibióticos;
 Transmissão: alimento e água contaminados;
 Prevenção: cuidado com a água e com alimentos Disponível em:
crus. https://nossomeioporinteiro.files.wordpress.com/2011/12/u
ntitled-4721.jpg
Peste bulbônica

 Agente causador: Yersinia pestis


 Sintomas: febre, calafrios e bubão;
 Tratamento: antibióticos;

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PARASITISMOS

AULA 18 – PROTOZOONOSES: MALÁRIA Doença transmitida através do contato sexual com


indivíduo contaminado, ou com utensílios íntimos.
Agente etiológico Corrimento e coceira vaginal são os principais sintomas da
doença, causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis.
Plasmodium sp.
Leishmaniose
Vetor
Doenças causadas pelo protozoário de gênero
Mosquito-prego fêmea (gênero Anopheles). Leishmania, pode ser de dois tipos: Leishmaniose
tegumentar americana, e Leishmaniose visceral.
Local de ação Ambos os tipos trazem complicações imunológicas ao
organismo.
Hemácias e fígado.
Amebíase
Sintomas
Doença causada pelo agente etiológico Entamoeba
Febres intermitentes, anemia e complicações hepáticas. histolytica e se transmite a partir da ingestão de alimentos
contaminados com cistos. Causa lesões intestinais e pode
Profilaxia evoluir para quadros cerebrais graves.

Controle do vetor e vacina. Toxoplasmose

Ciclo Doença bastante relacionada com crianças causa lesões


oculares e disfunções cerebrais. Dá-se a partir do contato
de fezes de animais contaminados, como gatos, e o
agente etiológico é o protozoário Toxoplasma gondii.

AULA 20 – MICOSES

Micoses são infecções fúngicas que degradam o tecido,


principalmente em regiões ricas em queratina, como pele,
cabelo e unhas.

 Candidose ou candidíase: micose causada pelo


fungo Candida albicans, principalmente
visualizado na região bucal de recém-nascidos.
 Tinhas: micose geralmente de couro cabeludo,
Disponível em:
que pode acarretar em queda de cabelo.
http://www.euroclinix.com.pt/images/pages/ciclo-
Também pode ocorrer nos pés, formando o
transmissao-malaria.gif
conhecido pé-de-atleta ou frieiras.
 Pitríase versicolor: micose que causa
escamações e manchas de pele
 Onicomicoses: micoses de unhas

AULA 19 – PROTOZOONOSES: OUTRAS DOENÇAS

Giardíase
AULA 21 – VERMINOSES: ESQUISTOSSOMOSE
O agente etiológico Giardia lamblia causa a doença citada,
que se dá a partir da ingestão de alimentos contaminados,
Agente etiológico
causando diarreia e falta de apetite como principais
sintomas.
Schistosoma mansoni
Tricomoníase Vetor

Caramujo (Biomphalaria)- hospedeiro intermediário.

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7
PARASITISMOS

Local de ação

Sistema porta-hepático e parede intestinal.

Sintomas

Dermatite, coceira, necrose-hepática, debilidade e


hemorragias.

Profilaxia

Saneamento básico, evitar “lagoas de coceira” e higiene


pessoal.

Ciclo

Disponível em: http://www.dietaesaude.net/wp-


content/uploads/2013/06/Teniase_Dieatesaude-1.jpg

Obs: Na cisticercose, o homem consome os ovos


embrionados e, portanto é o hospedeiro intermediário.
Em teníase, o homem é o hospedeiro definitivo.

Disponível em: AULA 23 – VERMINOSES: ASCARIDÍASE E


https://djalmasantos.files.wordpress.com/2013/10/151.jpg ANCILOSTOMÍASE

Ascaridíase

 Agente etiológico
Ascaris lumbricoides

 Vetor
AULA 22 – VERMINOSES: TENÍASE/ CISTICERCOSE Não há.

Agente etiológico  Local de ação


Intestino delgado.
Taenia saginata ou Taenia solium
 Sintomas
Vetor Lesões, hemorragias e necroses intestinais,
hepáticas e pulmonares, enfraquecimento e
Porcos ou vacas (hospedeiros intermediários) na teníase. reações imunológicas.
Não existe vetor para cisticercose.
 Profilaxia
Local de ação Saneamento básico, higiene pessoal e alimentar.

Intestino delgado, tecidos muscular, cerebral e ocular para


teníase. Cérebro e corrente sanguínea para cisticercose.  Ciclo

Sintomas

Hemorragias, náuseas, vômitos, debilidade e fome para


teníase. Dores de cabeça, cegueira e possível morte para
cisticercose.

Profilaxia

Saneamento básico, cuidados da criação, evitar consumo


de carne mal-cozida ou verduras mal-lavadas.

Ciclo (teníase)

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PARASITISMOS

AULA 24 – VERMINOSES: OUTRAS PARASITOSES


CAUSADAS POR NEMATÓDEOS

Enterobíase ou Oxiúros

Causado pelo agente etiológico Enterobius vermiculares


não possui vetor e age no intestino e região anal. O
sintoma de prurido anal está ligado ao ciclo oral-fecal.

Filariose ou Elefantíase

Causado pelo agente etiológico Wuchereria bancrofti,


possui como vetor o inseto Culex e age no sistema
linfático, obstruindo canais e vasos, causando edemas. A
medida profilática mais importante é o controle do vetor.

Bicho geográfico

Disponível em: Infecção do agente etiológico Ancylostoma braziliensis por


http://images.slideplayer.com.br/1/67532/slides/slide_19.jp penetração ativa.
g
Tricocefalíase
Ancilostomíase
Doença causada pelo agente etiológico Trichuris trichiura.
 Agente etiológico
Necator americanos ou Ancylostoma duodenale Oncocercose

 Vetor Doença causada pela espécie Onchocerca volvolus e tem


Não há. o borrachudo (Simulium) como vetor. Causa nódulos
cefálicos, torácicos ou nas nádegas.
 Local de ação
Intestino delgado.

 Sintomas
Lesões, hemorragias e necroses intestinais,
enfraquecimento.

 Profilaxia
Saneamento básico, higiene pessoal e alimentar.

 Ciclo

Disponível em:
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/ancilostomos
e2.jpg

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PROBLEMAS FISIOLÓGICOS

AULA 1 – PROBLEMAS DE SAÚDE LIGADOS AO  Infarto: Ausência de irrigação pelas artérias


SISTEMA DIGESTÓRIO coronárias na região do miocárdio cardíaco,
causando necrose e enrijecimento muscular. O
 Gastrite e úlcera: inflamação das paredes colesterol é um dos fatores vinculados a este tipo
estomacais, com frequência da presença da de complicação.
bactéria Helicobacter pylori; regulação alimentar
é um dos principais métodos de prevenção.
 Apendicite: inflamação do apêndice por
retenção de restos fecais; quando muito
inflamado, causa fortes dores e se faz necessária
cirurgia.
 Álcool: ingestão de bebidas alcoólicas afeta AULA 4 – PROBLEMAS DE SÁUDE LIGADOS AO
importantes órgãos do sistema digestório, como SISTEMA EXCRETOR
fígado, pâncreas e estômago. Em células
hepáticas, pode causar lesões e evoluir para Nefrite
cirroses, que tratam-se de fibroses e formação
de nódulos que prejudicam funções metabólicas Processo inflamatório glomerular, com causa imunológica,
e impedem a circulação sanguínea. acarretando em precipitação renal de complexos
antígenos-anticorpos.

Cálculos renais (pedras nos rins)


AULA 2 – PROBLEMAS DE SAÚDE LIGADOS AO
SISTEMA RESPIRATÓRIO Acúmulo de cristais em vias urinárias, causada por urina
muito concentrada em íons, ou por distúrbios hormonais.
 Asma: estreitamento dos bronquíolos, que Litotripsia é um dos métodos usados pela medicina para
acarreta em tosse mucosa, debilitando a destruição destes cristais.
respiração e aprisionando ar pobre em oxigênio
(“ar viciado”).
 Tabagismo: intoxicação aguda ou crônica
causada pelo tabaco. Acumula diversas
substâncias cancerígenas no trato respiratório,
espessa o muco em brônquios e pode causar AULA 5 – PROBLEMAS DE SAÚDE LIGADOS AO
pneumonias e enfisemas na região dos alvéolos. SISTEMA NERVOSO

 Alzheimer: Degeneração de neurônios e funções


cerebrais. Causa perda de memória, debilidade
motora, irritabilidade, etc;
 Parkinson: Disfunção de neurônios motores.
Causa tremores e debilidade na locomoção;
 Esquizofrenia: Um tipo de paranoia ou psicose
AULA 3 – PROBLEMAS DE SAÚDE LIGADOS AO que leva a pessoa a presenciar e ver coisas fora
SISTEMA CARDIOVASCULAR da realidade. Ainda não se tem razões concretas
sobre região afetada ou causa.
Relacionados ao sangue

 Anemia: quadro em que apresenta-se debilidade


em glóbulos vermelhos e/ou hemoglobina,
causando problemas de falta de energia e
cansaço;
 Hemofilia: doença hereditária que acomete AULA 6 – PROBLEMAS DE SAÚDE LIGADOS AO
fatores relacionados à coagulação sanguínea, o SISTEMA ENDÓCRINO
que pode levar a um quadro de hemorragias;
 Leucemia: doença que afeta glóbulos brancos, GH- Gigantismo, nanismo e acromegalia: desregulação
tornando-os debilitados; também acomete a da quantidade de hormônio produzido levando a maior ou
região física da medula e debilita outras células. menor crescimento de estruturas ósseas e musculares.

 Tireoide- Hipo e hipertireoidismo:


desregulação da quantidade de hormônio
Relacionados ao coração produzido que acarreta em consequências
metabólicas.
 Derrame ou AVC: complicações sanguíneas na  Tireoide- Bócio: desregulação na quantidade de
região cerebral, que podem ocorrer devido a iodo, que gera complicação anatômica na
obstruções ou sangramentos; glândula.

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PROBLEMAS FISIOLÓGICOS

 Pâncreas- Diabetes mellitus: caracterizada por humano. Além da AIDS, muito conhecida, existem muitas
deficiência de insulina, gerando complicações outras:
celulares.
 Neurohipófise- Diabetes insipidus:  HPV: doença viral que causa verrugas genitais
característica por alterações renais. na região na glande e ânus em homens, e
vagina, vulva e colo do útero em mulheres,
podendo evoluir para cânceres.
 Cancro Mole: doença bacteriana que causa
feridas com pus na região dos órgãos sexuais.
 Tricomoníase: doença causada por protozoário
que causa ardência e dificuldade para urinar.
 Herpes: doença viral que causa bolhas que
AULA 7 – PROBLEMAS DE SAÚDE LIGADOS AO evoluem para feridas nas regiões de contato
SISTEMA SENSORIAL sexual. Bastante contagiosa após estabelecida.
 Sífilis (Cancro duro): doença bacteriana que
Visão evolui durante três fases, podendo em sua fase
terminal, causar a morte do hospedeiro.
 Miopia: córnea muito curva; vê mal de longe;
 Hipermetropia: córnea plana; vê mal de perto;
 Astigmatismo: córnea irregular, imagem
distorcida;
 Presbiopia: cristalino envelhecido, imagem
embaçada;
 Ceratocone: deformação da córnea, imagem AULA 9 – AIDS
distorcida;
 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva; A síndrome da imunodeficiência adquirida ou AIDS é uma
 Glaucoma: acúmulo de humor aquoso; DST viral das mais conhecidas do mundo, tanto por sua
 Catarata: película de revestimento opaca. característica pandêmica quanto pelo grave quadro clínico
apresentado.
Audição/ Equilíbrio
A síndrome é caracterizada pelo ataque ao sistema imune
 Surdez: ausência de audição, por diversos
do organismo, principalmente as células linfócitos T CD4,
motivos (Ex: perfuração da membrana timpânica)
macrófagos e células dendríticas. Debilitado, o indivíduo
 Labirintopatias: ligadas a problemas no
torna-se suscetível a diversos ataques de doenças
labirinto, provocando tonturas e náuseas
oportunistas.
Olfato
O vírus causador, conhecido como vírus da
imunodeficiência humana (HIV) é da família Retroviridae, e
 Rinite: inflamação da mucosa de revestimento
possui RNA como material genético que pode ser
 Sinusite: inflamação dos seios nasais
convertido em DNA e então, infiltrar-se nas células do
hospedeiro.
Paladar
A doença inicia com sintomas semelhantes a uma gripe,
 Glossite e Glossidina: inflamações da língua,
onde o HIV se replica levando à viremia. Esta é controlada
que provoca dores e sensação de queimação
parcialmente pelo sistema imune do organismo, que SE
torna assintomático, porém ainda com alta replicação viral.
Tato
Os vírus então atacam os linfócitos T CD4 e tornam o
indivíduo suscetível a diversas doenças oportunistas,
 I)Polineuropatias: distúrbios em nervos
acarretando em quadros de perda de peso, aparecimentos
periféricos, que podem anestesiar o sentido do
de neoplasmos, insuficiência renal e degeneração do
tato.
sistema nervoso, levando à morte.

A AIDS, assim como todas as DSTs, tem como principal


forma de prevenção o uso de preservativos.

AULA 8 – PROBLEMAS DE SAÚDE LIGADOS AO


SISTEMA REPRODUTOR

DST’s ou doenças sexualmente transmissíveis são as


principais doenças relacionadas com o sistema reprodutor

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2
CÂNCER

AULA 1 – VISÃO GERAL III) Progressão: Etapa em que se evidenciam a neoplasia


e a metástase
Conceito

Conjunto de mais de 100 doenças tem em comum o


crescimento desordenado de células, ou neoplasia,
podendo espalhar-se pelo corpo.

Tumor
AULA 4 – TIPOS DE CÂNCER
Massa anormal de células em tecido. Quando benigno, não
atinge outros lugares. Quando maligno, diz sinônimo de Quanto à origem:
câncer, pois pode migrar através de vasos sanguíneos ou
linfáticos para outras regiões do organismo, processo este  Câncer hereditário:
conhecido como metástase. o O gene mutante é transmitido ao longo
das gerações;
o Originam as predisposições genéticas a
certos tipos de câncer;
o Corresponde entre 5% e 10% dos casos
de câncer na população;
 Câncer esporádico:
o Originados a partir de danos
AULA 2 – GENÉTICA DO CÂNCER acumulados ao longo do tempo, tais
como:
A oncologia:  Envelhecimento;
 Toxinas ambientais;
 Ramo da medicina e das ciências biológicas que  Exposição ao sol;
estuda o câncer.  Alimentação.
o Genética do câncer;
o Prevenção; Quanto ao local de desenvolvimento:
o Tratamento.
 Boca:
Origem genética do câncer: o Afeta lábios e cavidade bucal;
o Mais comuns em pessoas brancas;
 Alterações na estrutura e expressão dos genes.  Colo do útero:
Resultante de mutações; o Mais comum em pessoas com baixas
 Oncogenes: são genes mutantes que levam ao condições socioeconômicas;
crescimento e multiplicação celular o Fatores:
o Formação de tumores;  Início precoce da atividade
 Genes supressores de tumores: retardam a sexual;
multiplicação celular, reparam o DNA e indicam às  Promiscuidade sexual;
células que devem morrer.  Higiene íntima inadequada;
 Uso prolongado de pílulas
anticoncepcionais.
 Leucemia:
o Doença maligna dos glóbulos brancos;
o Acúmulo de células jovens anormais na
medula óssea e no sangue;
AULA 3– ONCOGÊNESE
 Linfoma de Hodgkim:
Conceito o Origem nos linfonodos;
o Ocorre quando linfócitos se transformam
Também conhecido como carcinogênese, é o processo de em células malignas;
origem do câncer, partindo do pressuposto genético de  Estômago:
ocorrência de mutações somáticas. o Também chamado de câncer gástrico;
o Pode ter origem a partir do tabagismo;
Etapas  Câncer de mama:
o É o tipo de câncer mais comum entre
I) Iniciação: Efeito rápido de agentes carcinógenos que mulheres de todo o mundo;
modificam os genes, gerando uma célula pré-tumoral. o Mais comum após os 50 anos;
o Há ocorrência com homem, mas com
II) Promoção: Efeito prolongado dos agentes um número bem menor de casos.
carcinógenos, gerando uma célula tumoral maligna.  Câncer de pele (melanoma):

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CÂNCER

o Tem origem nos melanócitos (células


que produzem o pigmento da pele
chamado melanina);
o Mais comum em adultos brancos;

AULA 5 – PREVENÇÃO E TRATAMENTO

Prevenção

Apesar de diversos fatores promoverem a formação de


vários canceres, duas formas mais gerais de prevenção de
câncer são o auto-conhecimento e lavar uma vida
saudável.

Tratamentos

Como dito, o câncer é uma doença de difícil formulação de


regras gerais quanto a causas e consequências, portanto
os tratamentos personalizados dependem muito da
pesquisa científica, que deve ser estimulada.

I) Quimioterapia: Aplicação de fármacos com funções


diversas de forma a evitar a proliferação celular tumoral
maligna. Os efeitos dos quimioterápicos atingem células
tumorais e sadias, no entanto.

II) Radioterapia: Aplicação de feixes de radiação ionizante


em tumores benignos.

III) Braquiterapia: Aplicação de feixes de radiação


ionizante onde a fonte de radiação fica acoplada ao tumor
benigno.

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DROGAS

AULA 1 – ASPECTOS GERAIS E CANABINOIDES Causa efeitos maléficos diretos no fígado pâncreas e
coração e indiretos relacionados a alteração de
Definição comportamento e violência.

Substâncias naturais ou não que causam efeitos do tipo Conceitos Importantes sobre Drogas
psicodisléptico ao organismo que as utiliza. Em geral, são
derivadas de extratos vegetais. O uso de tais substâncias Lícita X Ilícita: Drogas comercialmente legalizadas e
tem contexto histórico cultural e/ou reliogioso, e dentre os comercialmente ilegais, respectivamente.
mais comuns distúrbios estão as alucinações, delírios e
psicoses. Natural X Sintética X Semissintética: Droga que é o
composto bruto; que é quimicamente produzida; que é
quimicamente produzida e com composto ativo natural
Canabinoides
alterado, respectivamente.
Grupo de drogas onde se incluem as drogas maconha,
Depressora X Estimulante X Perturbadora: sinônimos de
haxixe e a planta cânhamo (esta, possui usos têxteis). O psicolépticas, psicoanalépticas e psicodislépticas, ou seja,
efeito principal relacionado ao uso dessas drogas é o que retardam, estimulam ou perturbam a atividade cerebral,
relaxamento e anestesia das sensações (psicolepsia). respectivamente.

A maconha é derivada da planta Cannabis sativa e é uma


das drogas ilícitas mais usadas no mundo atual, seja por
uso hedonístico ou terapêutico. O efeito prolongado do
uso inclui remoção de memórias, retardo do movimento
e da cognição.

AULA 3 – FENILETILAMINAS E DEPENDÊNCIA

Feniletilaminas

Drogas mistas e entactógenas, com efeito estimulante e


alucinónego. Tem efeito superestimulante nas células e
estimulam movimentos voluntários. São exemplos a
cocaína, o crack e o ecstasy. Em geral, agem em sistema
Folha da planta Cannabis sativa dopaminérgicos, que alteram a quantidade de produção de
dopamina.

Alcaloides Indólicos

Drogas que geralmente agem sobre sistemas


AULA 2 – ÁLCOOL, CIGARRO E DEFINIÇÕES serotonérgicos e possuem efeito sinestésico e
alucinógeno. É exemplo o LSD (dietilamida do ácido
Cigarro lisérgico).

Produto comercial lícito no qual se inala o tabaco, Vício e dependência


composto da planta Nicotiana tabacum. O cigarro é
composto por diversos componentes maléficos ao usuário: Consequência de alterações do mecanismo de recompensa
de substâncias como dopamina e serotonina, que altera as
Nicotina: efeitos relacionados com o vício e dependência. propriedades de expressão de receptores de membrana.

Metais pesados: efeitos relacionados com lesões


hepáticas, pulmonares e renais.

Alcatrão: efeitos relacionados a formação de manchas de


pele.

Monóxido de Carbono: efeitos relacionados com asfixia e AULA 4 – ALCALOIDES E ESTATISTICAS


derrame cerebral.
Alcaloides tropânicos
O cigarro ainda causa muco espesso e pode causar aos
fumantes passivos efeitos tão negativos quanto aos Anti-colinergicos naturais, que causam alterações
consumidores de cigarro.
cardíacas e midríase. Ex: Atropa belladona.
Álcool
Outras drogas comuns
Droga lícita ingerida em forma de bebidas e possui efeito
psicotrópico, principalmente caracterizado por um inicio Chá de cogumelo e Ayahuasca: drogas alucinógenas
psicoanaléptico e o uso prolongado psicoléptico.

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DROGAS

Heroína: componente derivado do ópio, causa bem estar e


relaxamento, mas é altamente viciante podendo levar a
morte.

Resumo estatístico

As drogas afetam grande porcentagem da população


mundial, e acometem mais jovens da faixa etária de 15-25
anos. Ao longo dos anos, tanto a faixa etária de impacto tem
aumentado, quanto o número de morte ligado às drogas
tem expandido, tendo portanto este assunto de grande
influência para as políticas de controle.

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