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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVERSO - GOIÂNIA

CURSO DE DIREITO

DISCIPLINA:DIREITO PROCESSUAL PENAL – II

PROF. SÍLVIO ARAÚJO DE OLIVEIRA

ALUNO: MOISEIS HENRRIQUE DA SILVA TURMA:N1

MATRICULA :600728829

MÓDULO: EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DO JURI

1- QUAIS SÃO AS FASES DO QTRIBUNAL DO JÚRI?

É dividido em duas fases, o judicium accusationis, também conhecido como


sumário de culpa e o judicium causae ou o plenário do júri.

2- QUAL O NÚMERO LEGAL DE TESTEMUNHAS NA PRIMEIRA FASE


DO TRIBUNAL DO JÚRI E NA SEGUNDA FASE?

A primeira fase são 8 testemunhas legais, já na segunda fase são no máximo

3- QUAL O PRAZO PARA MÁXIMO PARA SER CONCLUÍDA A


PRIMEIRA FASE?

O prazo máximo será de 90 dias, para a formação da culpa pelo juiz sumariante, de
acordo com o artigo 412 do CPP

4- QUAIS AS DECISÕES PROFERIDAS PELO JUIZ NA PRIMEIRA FASE


E QUAIS OS SEUS RECURSOS?

As decisões proferidas pelo juiz podem ser: Pronúncia, impronúncia, desclassificação,


absolvição sumária. Cabe recurso em sentido estrito, previsto no art. 581, IV, do CPP.

5- É POSSÍVEL ALTERAR A CLASSIFICAÇÃO DO CRIME APÓS A


PRECLU- SÃO DO RECURSO?

De acordo com o artigo 421, § 1º, havendo circunstância superveniente que altere a
classificação do crime, o juiz ordenará a remessa dos autos ao Ministério Público.
6- QUANTO AO ALISTAMENTO DOS JURADOS QUAIS AS PRINCIPAIS
LIS- TAS E QUANDO OCORREM?

Ocorre anualmente o alistamento, de acordo com o artigo 425 do CPP, são alistados de
800 a 1500 jurados nas comarcas de mais de um (1 ) milhão de habitantes, de 300 a 700
nas comarcas de mais de 100 mil habitantes e de 80 a 400 nas co- marcas de menor
população.
07-O QUE SIGNIFICA DESAFORAMENTO E QUAIS OS SEUS MOTIVOS?

O desaforamento consiste no deslocamento da competência de uma comarca para outra,


para que nesta seja realizado o julgamento pelo Tribunal do Júri, nas hipóteses previstas
no caput do artigo 427, do Código de Processo Penal, que são: em caso de interesse da
ordem pública ou havendo dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal
do acusado.

8- QUAL A ORDEM DE PREFERÊNCIA DOS JULGAMENTOS?

Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão


para proferir sentença ou acórdão. Dessa forma, o julgamento por ordem cronológica
passou a ser preferencial e não mais uma obrigação.

9- QUANTOS JURADOS SERÃO SORTEADOS PARA COMPOR A


LISTA DAS REUNIÕES PERIÓDICAS OU EXTRAORDINÁRIA?

Com base nos artigos 432 e 433 do CPP que dentro do número de jurados listados para o
ano, no mínimo 25 (vinte e cinco) sejam sorteados para integrarem o Tribunal do Júri,
dentre os quais sete irão compor o conselho de sentença nas reuniões periódicas ou
extraordinárias.
10-QUAL A COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL DO JÚRI E DA DORMAÇÃO DO
COSELHO DE SENTENÇA?

De acordo com o artigo 447. O Tribunal do Júri é composto por 1 (um) juiz togado, seu
presidente e por 25 (vinte e cinco) jurados que serão sorteados dentre os alistados, 7
(sete) dos quais constituirão o Conselho de Sentença em cada sessão de julgamento.

11-O MESMO CONSELHO DE SENTENÇA PODERÁ CONHECER DE MAIS


DE UM PROCESSO, NO MESMO DIA?

O mesmo conselho de sentença poderá conhecer de mais de um processo, no mesmo


dia, se as partes os aceitarem e, neste caso, os jurados deverão prestar um novo
compromisso legal.
O jurado que participar de um julgamento poderá recusar-se a servir em outro
julgamento no mesmo dia.

12-O JULGAMENTO DO ACUSADO SOLTO OU PRESO PODERÁ SER ADI-


ADO POR SUAS AUSÊNCIAS?

O novo art. 457 do CPP esclareceu que “o julgamento não será adiado pelo não
comparecimento do acusado solto, do assistente ou do advogado do que- relante, que
tiver sido regularmente intimado”.
Se o acusado preso não for con- duzido, o julgamento será adiado para o primeiro dia
desimpedido da mesma reunião, salvo se houver pedido de dispensa de comparecimento
subscrito por ele e seu defensor.
13- QUAL O NÚMERO MÍNIMO DE JURADOS PARA SE INSTALAR OS
TRABALHOS NO PLENÁRIO DO TRIBUNAL DO JÚRI?

É composto por 25 jurados. Mas comparecendo pelo menos 15 jura- dos já se


pode dar início ao julgamento, segundo o art. 463.
Esse é o chamado quorum mínimo, de 15 jurados, que permite a realização da sessão de
julga- mento

14- QUAL O MOMENTO PARA ARGUIR AS NULIDADES POSTERIORES


À DE- CISÃO DE PRONÚNCIA?

No Tribunal do Júri, nulidades posteriores à pronúncia devem ser arguidas depois de


anunciado o julgamento e apregoadas as partes, e as do julgamento em plenário, em
audiência, logo após sua ocorrência, sob pena de preclusão.

15- QUAL O MOMENTO PARA SE ARGUIR AS CAUSAS DE SUSPEIÇÃO


OU IMPEDIMENTOS?

Com base no art. 146. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a
parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do
processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instrui-la com documentos
em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas.

16- QUANTOS JURADOS DEVERÃO COMPOR O CONSELHO DE


SENTENÇA?

A constituição do conselho de sentença está prevista no artigo 447 do Código de


Processo Penal, que trata da composição do Tribunal do Júri, prevendo que ele é
composto de um juiz de direito, que é seu presidente, e de 7 jurados leigos (membros da
comunidade), que são sorteados dentre uma lista de 25 indicados.

17-O QUE SIGNIFICA ESCUSA PEREMPTÓRIA?


A escusa peremptória é a que dispensa justificativa, ou seja, a parte simplesmente
agradecerá a presença do jurado e o dispensará.
À defesa é dado o direito de iniciar as recusas dos jurados.

18-O QUE SIGNIFICA ESTOURO DE URNA?

O estouro de urna acontece quando não se consegue formar o Conselho de Sentença no


Plenário do Tribunal do Júri, pois não se alcança o número mínimo de 7 jurados para
compor o Conselho.

19- QUAL O MOMENTO EM QUE SE INICIA A INSTRUÇÃO


NO JULGAMENTO DO TRIBUNAL DO JÚRI?
Será iniciada a instrução plenária quando o juiz presidente, o Ministério Público, o
assistente, o querelante e o defensor do acusado tomarão, sucessiva e diretamente, as
declarações do ofendido, se possível, e inquirirão as testemunhas arroladas pela
acusação.
20- QUAL O TEMPO DESTINADO PARA A ACUSAÇÃO E DEFESA NOS
DE- BATES EM PLENÁRIO? E CASO HAJA MAIS DE UM ACUSADO?

O tempo destinado à acusação e à defesa nos debates será de uma hora e meia para cada,
e de uma hora para a réplica e outro tanto para a tréplica.
Havendo mais de um acusador ou defensor, deverão distribuir entre si o tempo
concedido aos debates orais no Plenário.

21- É POSSÍVEL HAVER A DESCLASSIFICAÇÃO DO CRIME PELO


CONSE- LHO DE SENTENÇA? EXPLIQUE!

A desclassificação pode ser própria ou imprópria. Há entendimento de que surge a


desclassificação própria, quando o conselho de sentença altera a figura penal descrita na
pronúncia para outra, sem, no entanto, indicar qual.
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVERSO -

GOIÂNIA CURSO DE DIREITO

DISCIPLINA:PROCESSUAL PENAL – II

PROF. SÍLVIO ARAÚJO DE OLIVEIRA

ELUNO: MOISEIS HENRRIQUE DA SILVA

TURMA:N1

MATRICULA :600728829

MÓDULO: EXERCÍCIOS/PRISÕES CAUTELARES

1- Quais os requisitos ou fundamentos para a decretação da prisão


temporária?

Ser imprescindível para a investigação criminal; não ter o acusado residência fixa ou;
Não oferecer o acusado elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;
Haver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de
autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: Homicídio doloso (art. 121,
caput, e seu § 2º);

Sequestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1º e 2º);

Roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1º, 2º e 3º);

Extorsã (art. 158, caput, e seus §§ 1º e 2º);

Extorsão mediante sequestro (art. 159, caput, e seus §§ 1º, 2º e 3º);

Estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

Epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1º);

Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado


pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

Quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

Genocídio (arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 2.889 de 1956), em qualquer de suas formas típicas;

Tráfico de drogas (art. 12 da Lei nº 6.368, de 21 de outubro de 1976);

Crimes contra o sistema financeiro (Lei nº 7.492, de 16 de junho de 1986).


Crimes pre- vistos na Lei de Terrorismo.

2- Quais os prazos previstos para a prisão temporária?

Terá prazo certo de duração de 5 dias, prorrogáveis por igual período, nos crimes
comuns e de 30 dias, prorrogáveis por igual período, nos crimes hediondos e afins.

3- Cite 03 diferenças entre a prisão temporária e a prisão preventiva.

A prisão temporária é regulamentada pela Lei 7.960/89. É utilizada para que a polícia ou
o Ministério Público colete provas para, depois, pedir a prisão preventiva do suspeito
em questão.
Em geral, é decretada para assegurar o sucesso de uma determinada diligência. A prisão
preventiva, por sua vez, consta no ter- ceiro capítulo do Código de Processo Penal.
Pode ser decretada em qualquer fase da investigação policial ou da ação penal, quando
houver indícios que li- guem o suspeito ao delito. Ela em geral é pedida para proteger o
inquérito ou processo, a ordem pública ou econômica ou a aplicação da lei.
4- Quais as espécies de prisão em flagrante previstas no CPP?

A prisão em flagrante, tratada nos artigos 301 a 310 do Código de Processo Penal,
pertence à modalidade de prisão processual (provisória ou cautelar), da qual é espécie,
ao lado da prisão preventiva, da prisão temporária, da prisão decorrente de pronúncia e a
prisão decorrente de sentença condenatória recorrível.

5- Explique o flagrante retardado e legalmente onde se encontra?

Consiste em atrasar o momento da prisão, mantendo acompanhamento sobre os


criminosos, para que se consigam melhores provas contra os envolvidos em
organizações criminosas ou tráfico de drogas.
É válido, nos termos das Leis nº 12.850/13 e nº 11.343/06

6- Existe prisão em flagrante por apresentação? Justifique!

Sim, a apresentação espontânea, consistente no comparecimento voluntário de uma


pessoa após praticar conduta potencialmente criminosa, noticiando os fatos para a
autoridade policial, impede a sua prisão em flagrante delito.

7- Qual o prazo previsto para a conclusão do auto de prisão em


flagrante e a quem se destina?

Deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou


estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se
executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante
fiança ou sem ela.
Pode ser feita por qualquer pessoa, integrante ou não da força policial. Já o condutor é
quem apresenta o preso a autoridade que presidirá a lavratura do auto, que pode não ser
aquele que efetuoua prisão.

8- Quais as providências a serem tomadas pelo juiz ao receber o auto


de prisão em flagrante?

Quando o juiz verificar pelo auto de prisão em flagrante que o agente praticou o fato,
nas condições do art. 19, I, II e III, do Código Penal,
poderá, depois de ouvir o Ministério Público, conceder ao réu liberdade provisória,
mediante termo de comparecimento a todos os atos do processo, sob pena de revogação.

9- Quais os pressupostos para a decretação da prisão preventiva?

Os pressupostos simultâneos da prisão preventiva consistem na exigência de prova da


existência do crime e de indícios suficientes da autoria.
O primeiro deles refere-se à materialidade do crime, à existência do corpo de
delito que prova a ocorrência do fato criminoso.

10- Quais os requisitos ou fundamentos para a decretação da prisão


preventiva?

Para decretação da prisão preventiva, necessário se faz a presença de três requisitos:


fumaça do cometimento do crime (a materialidade e indício de autoria)
mais perigo na liberdade do agente (um dos fundamentos trazidos na parte final no
artigo 312) mais cabimento (hipóteses descritas no artigo 313).

11- Quais as hipóteses autorizadoras para a decretação da prisão


preventiva?

Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão
preventiva:
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4
(quatro) anos;
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado,
ressalvado o disposto no inciso Ido caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 - Código Penal;
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança,
adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das
medidas protetivas de urgência;
Parágrafo único: Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida
sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes
para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a
identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

12-A autoridade judiciária poderá substituir a prisão preventiva por prisão


domiciliar? Em quais situações?

Sim, poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:
maior de 80 anos; extremamente debilitado por motivo de doença grave; imprescindível
aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;
gestante; mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos; homem, caso
seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade
incompletos.

13- Quais os fundamentos ou requisitos paraa decretação das medidas


cautela- res?

Os requisitos para decretação das medidas cautelares diversas de prisão são: necessidade
para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal e, nos casos
expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais (art. 282, I, do CPP);
adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições
pessoais do indiciado ou acusado (art. 282, II, do CPP).

14- Justifique a seguinte afirmativa: a prisão preventiva somente será


decretada como última ratio.

A prisão preventiva, como se verá mais detalhadamente, é a última ratio das medidas
cautelares. Ela somente deve ser decretada quando todas as demais
medidas cautelares se revelarem inadequadas e insuficientes para o caso concreto.
15- Justifique a seguinte afirmativa: a decisão que decretar a prisão
preventiva ou medidas cautelares diversas da prisão será motivada e
fundamentada.
Como regra, o prazo de manifestação em relação às medidas cautelares é de 5 dias,
exceto casos de urgência ou de perigo de ineficácia, que nesses casos a decisão deve ser
devidamente fundamentada.
Importa ressaltar que, no caso de descumprimento das medidas cautelares impostas, a
prisão preventiva pode ser decretada.

16-O juiz do processo deverá rever a decisão que decretou a prisão


preventiva em qual tempo?

A cada 90 dias, o juiz que decretou a prisão preventiva deve justificá-la, até o final da
instrução e a prolação da decisão condenatória.
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVERSO –

GOIÂNIA CURSO DE DIREITO

DISCIPLINA:PROCESSUAL PENAL - II

PROF. SÍLVIO ARAÚJO DE OLIVEIRA

ALUNO: MOISEIS HENRRIQUE DA SILVA

TURMA:N1

MATRICULA: 600728829

MÓDULO:
EXERCÍCIOS/PROCEDIMENTOS

1- De que forma estão divididos os procedimentos previstos no CPP?


O processo penal tem poderes comuns ou especiais. O CPP (como a cerimônia do júri)
ou leis especiais (como a cerimônia da lei antidrogas) podem prever procedimentos
especiais e fornecer procedimentos especiais para certas situações específicas.
Os procedimentos gerais são regras e podem ser divididos em procedimentos gerais
por meio de cerimônias gerais, resumidas e resumi- das.

2- De que forma está dividido o procedimento comum ordinário e quais


os limi- tes de penas máximas previstas?

Está dividido em: oferecimento da denúncia ou queixa. Recebimento ou rejeição pelo


juiz; citação do réu; resposta à acusação; absolvição sumária; audiência de instrução e
julgamento. É aplicável para os crimes com pena máxima igual ou superior a 4 anos.

3- Caso o juiz rejeite, liminarmente, a denúncia ou queixa, caberá


recurso? Qual?

O recurso cabível para combater a rejeição da denúncia ou queixa, como se lê do artigo


581, I, do Código de Processo Penal, é o recurso em sentido estrito. Se for recebida,
caberá da parte do réu a impetração de habeas corpus, se for o caso, objetivando trancar
o processo.

4- Qual o prazo para a citação do


acusado?
Prazo de 10 (dez) dias

5- Quais as espécies de citações previstas no CPP?

A doutrina classifica a citação em dois tipos: a real, também chamada pessoal,e a ficta.

06-O que deve constar da resposta à acusação, pela defesa?


Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua
defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário.
07-Qual o prazo para responder à
acusação?

O prazo para responder à acusação é 10 dias.

08-O juiz poderá absolver sumariamente o acusado? Em quais situações?

Pode o juiz absolver sumariamente o réu quando presente qualquer das causas de
exclusão da culpabilidade.
Nos termos do art. 397 do CPP, o juiz deve absol- ver sumariamente o réu diante da
existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo
inimputabilidade.

09-Qual o momento processual em que encerra a atuação do juiz das


garantias, segundo a Lei 13.964/19?

A lei prevê o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para que as autoridades estabeleçam
normas para fornecer à imprensa informações sobre a execução da pena de morte e a
situação dos presos para garantir a eficácia do processo penal, direito saber e a
dignidade do preso.

10- Qual a ordem dos trabalhos previstos na audiência de instrução


e julgamento no procedimento comum ordinário?

Como a audiência de conciliação de julgamento é um procedimento formal, é preciso


observar, então, a ordem na hora da produção de provas.
Os primeiros a fazerem o depoimento, desse modo, serão os peritos. Em seguida, o
autor e o réu prestam seu depoimento pessoal. Por fim, as testemunhas devem falar.

11 - Quais os princípios estão presentes na audiência de instrução e


julgamento?

Princípio da publicidade, imediação, oralidade e por último os princípios da


concentração e da unidade da audiência.

12- O juiz poderá dividir a audiência de instrução e julgamento?


Em quais situa- ções?

Em regra, a audiência de instrução e julgamento deve ocorrer em ato único e contínuo,


ou seja, no mesmo dia, mas dependendo da complexibilidade da causa, pode ser
dividida e remarcada para outras datas.

13- Quando as partes deverão apresentar as suas defesas por


meio de memori- ais no procedimento comum ordinário?
O ensino concentra-se apenas em uma audiência, e a sentença será pronunciada na
audiência.
A menos que haja uma exigência de prova complicada e uma inspeção cuidadosa seja
necessária, as partes podem apresentar uma reclamação e renomear a sentença para
fazer um julgamento.

14- Quantas testemunhas serão arroladas pelas partes


no procedimento comum ordinário e sumário?

Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8
(oito) pela defesa. Nesse número não se compreendam as que não
prestem compromisso e as referidas. A parte poderá desistir da inquirição de qualquer
das testemunhas arroladas, ressalvado o disposto no art. 209, deste Código.

15- Quais os prazos previstos para a conclusão do procedimento


comum ordiná- rio e sumário?

No procedimento comum sumário, a audiência deve ser realizada no prazo máximo


de 30 dias. Já no rito ordinário o prazo é de 60 dias.

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