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1ª QUESTÃO
No início do movimento sindical brasileiro pôde-se observar as chamadas ligas operárias, que foram
movimentos pelos quais os empregados reivindicavam melhores condições de trabalho, sofrendo certa
influência de trabalhadores estrangeiros. Estes estavam no Brasil como prestadores de serviços. Até aquele
momento, que tínhamos a Constituição Federal de 1891, não tínhamos nenhuma disposição federal sobre as
entidades sindicais.
I. Os primeiros sindicatos foram criados em 1903 e eram ligados às atividades da agricultura e da pecuária.
II. O primeiro sindicato urbano surgiu em 1907, criando as sociedades corporativas, facultando a qualquer
trabalhador a associação em sindicatos.
III. Na CLT pode-se notar uma herança corporativista na organização sindical que temos até hoje.
IV. Com a Constituição Federal de 1988 passou a ser adotada a liberdade sindical enquanto princípio.
ALTERNATIVAS
I e III apenas.
II e IV apenas.
I, II e III apenas.
2ª QUESTÃO
A partir da Constituição Federal de 1988 os direitos sociais passaram a ter previsão legal, destinando-se a
redução das desigualdades sociais e regionais. Dentre esses direitos temos a seguridade social, que é
composta pelo direito à saúde, assistência social e previdência social. A seguridade tem definição prevista no
art. 194 da Constituição que dispõe: "conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da
sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social".
ALTERNATIVAS
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O direito subjetivo à saúde e às prestações de assistência social é limitada apenas aos que contribuem para o
custeio.
Caso o necessitado for segurado da previdência social, a proteção social será dada pela retirada do benefício
previdenciário correspondente à necessidade que o atingiu.
Os que vivem no território estadual, no caso do Paraná, são os únicos que estão abrigados pela seguridade social.
Para se ter direito subjetivo à proteção da previdência social é necessário ser segurado, isto é, contribuir para o
custeio do sistema.
O objeto da relação jurídica criada na seguridade social é de risco, podendo gerar consequências para toda a
população.
3ª QUESTÃO
A liberdade sindical é, no Brasil, direito fundamental social, princípio constitucional e de Direito Coletivo do
Trabalho. Teoricamente, então, a liberdade sindical deveria ser prevista, vista, compreendida e aplicada em
cada contrato de emprego e em cada relação sociocoletiva de trabalho. Deveria, principalmente, ser tema
central na vida sindical brasileira. Ocorre que isso não é bem verdade, conforme trazem Alves e Linhares
(2018).
ALVEZ, A. C.; LINHARES, R. C. L. Liberdade sindical no brasil: previsão normativa constitucional e
realidade fática atual. Revista Tribunal Regional do Trabalho da 3 ª Região, v. 64, n. 98, p. 145-176, 2018.
Diante disso, cabe ressaltar que a liberdade sindical é caracterizada como sendo uma das conquistas do
sindicato contra os movimentos opressores do Estado. Assim sendo, assinale a alternativa que apresenta as
formas de liberdade sindical.
ALTERNATIVAS
Sindical e nominal.
Singular e exclusiva.
Na Sistemática e liberal.
Na coletiva e na individual.
Jurisprudencial e organizacional.
4ª QUESTÃO
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O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado pela Lei nº 5,107 de 1966. Teve como objetivo a
proteção do empregado quando este é demitido sem justa causa, possuindo este uma conta vinculada ao
seu contrato de trabalho. O depósito da parcela que é de direito do empregado deve ser pago no início de
cada mês, em contas abertas na Caixa, em nome dos empregados, sendo que o valor é correspondente a 8%
do salário de cada empregado.
I. O trabalhador tem a oportunidade de constituir patrimônio com o valor que vem sendo depositado do seu
FGTS, como no caso da aquisição de casa própria.
II. Ele só pode ser sacado em situações pontuais permitidas por lei.
III. Todos os trabalhadores regidos pela CLT, que firmaram contrato de trabalho a partir de 05 de outubro de
1988 têm direito ao FGTS.
ALTERNATIVAS
I apenas.
III apenas.
I e II apenas.
II e III apenas.
I, II e III.
5ª QUESTÃO
Quando falamos em suspensão e interrupção em contrato de trabalho, estes são paralisações que ocorrem
no mesmo ao longo da sua duração. Contudo, apesar de terem a mesma finalidade, têm características
específicas. Na suspensão não são devidos os salários, bem como não se computa o prazo da paralisação no
tempo de serviço do empregado. Já na interrupção os salários são devidos e o respectivo período é
considerado como tempo de serviço. Tanto para a suspensão quanto para a interrupção existem eventos
específicos em que podem acontecer.
ALTERNATIVAS
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Pedro Antonio estava sentindo fortes dores de coluna. Procurou atendimento médico e este acabou afastando Pedro
de suas atividades por 30 dias. Essa hipótese caracteriza interrupção do contrato de trabalho.
Maria do Rosário estava grávida de 12 semanas. Contudo, no decorrer da gestação apresentou uma perda
significativa de sangue, o que causou complicações e ocasionou o aborto espontâneo. Essa hipótese caracteriza
suspensão do contrato de trabalho.
Patricia Serra trabalhava como empregada doméstica para Antonia. Não satisfeita com a forma que o serviço estava
sendo prestado a empregadora optou pela rescisão do contrato de trabalho sem cumprimento de aviso prévio. Nesse
caso caracteriza uma hipótese de interrupção do contrato de trabalho.
Paulo Vieira trabalhava como servidor público no município que mora. Sua categoria não estava satisfeita com o
salário e outras verbas que o prefeito havia prometido em campanha e resolveram se organizar e iniciar uma greve,
paralisando integralmente os serviços públicos que não são essenciais e reduzindo para 30% os que são essenciais.
Essa hipótese é uma interrupção do contrato de trabalho.
Giane Prado estava aguardando há, pelo menos, 5 anos para adotar uma criança. Por conta dos requisitos
necessários e também das crianças que estavam na fila para adotar, esse moroso processo finalmente chegou ao
fim. Ela adotou uma menina de 3 anos, o que possibilitou que conseguisse uma licença-maternidade, conforme
previsto em lei. Nesse caso caracteriza uma hipótese de suspensão do contrato de trabalho.
6ª QUESTÃO
As regras básicas sobre suspensão e interrupção do contrato de trabalho encontram-se nos artigos 471 a
476-A da CLT. O artigo 471 da CLT assegura ao empregado, após o período de interrupção ou de suspensão
do contrato de trabalho, o retorno ao cargo que exercia bem como todas as vantagens que, em sua
ausência tenham sido atribuídas à categoria a que pertence na empresa, tanto as derivadas de lei ou de
normas coletivas como aquelas concedidas por ato espontâneo do próprio empregador.
ROMAR, C. T. M. Direito do trabalho esquematizado. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
De maneira complementar, a suspensão do contrato de trabalho corresponde à ausência provisória da
prestação do serviço, sem que o salário seja devido e nem se compute o respectivo período no tempo de
serviço do empregado. De acordo com as informações apresentadas, a suspensão do contrato também
pode ser definida como sendo:
ALTERNATIVAS
O período cujo empregado fica afastado ou suspenso de seu cargo.
A ausência provisória da prestação do serviço, sendo devido o salário, bem como se computando o período no tempo
de serviço do empregado.
7ª QUESTÃO
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Desde a inserção da mulher no mercado de trabalho formal, inúmeras transformações e desafios foram
imputados à realidade feminina. A relação de trabalho remunerado, fora do âmbito doméstico, caracterizou-
se como mais um papel na vida da mulher, que historicamente já trazia consigo os papéis legitimados de
mãe e de cuidadora de casa, fruto de uma sociedade patriarcal, conforme mencionado por Nascimento e
Villas Bôas (2016).
GARCIA, C. F.; VICILI, J. Implicações do retorno ao trabalho após licença-maternidade na rotina e no
ALTERNATIVAS
Assistência de guarda.
Seguridade de guarda.
8ª QUESTÃO
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) a concessão das férias é ato do empregador, ou
seja, é ele quem decide a melhor data para o empregado gozar suas férias. Logo, a legislação trabalhista
permite que o empregado possa converter (vender) parte das férias sem abono pecuniário (dinheiro)
conforme estabelece o art. 143 da CLT.
PANTALEÃO, S. F. A época da concessão das férias quem decide é o empregador mas o abono
pecuniário não. Guia Trabalhista, 2019. Disponível em: https://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/ferias-
empregador-abono-empregado.htm. Acesso em: 01 fev. 2020.
Diante disso, é de suma importância que o empregado seja comunicado com antecedência quanto à
concessão das férias, para que o mesmo possa se programar e planejar seus dias de descanso. A partir das
informações acima, é correto afirmar que, segundo o artigo 135 da CLT, o empregador deve comunicar as
férias do emprego com antecedência:
ALTERNATIVAS
15 dias.
30 dias.
60 dias.
50 dias.
90 dias.
9ª QUESTÃO
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Para definir a jornada de trabalho no Direito do Trabalho, faz-se necessário a análise de três teorias
diferentes: do tempo efetivamente trabalhado, do tempo à disposição do empregador e do tempo in itinere.
A partir do estudo dessas teorias, conclui-se que, no direito brasileiro, a teoria, em regra geral adotada é do
tempo à disposição do empregador.
Elaborado pela professora, 2020.
Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir sobre a jornada de trabalho e assinale a alternativa correta.
ALTERNATIVAS
Na teoria do tempo à disposição do empregador, os intervalos de descanso e alimentação não serão considerados.
Com a reforma trabalhista, não será mais computado para a jornada de trabalho o tempo de deslocamento do
empregado.
A jornada de trabalho pode ser formulada pelo empregador, mesmo que infrinja a legislação trabalhista, podendo ter
empregados que trabalhem por horas ou dias.
Com relação à duração, ela pode ser classificada em normal, que são aquelas para determinadas atividades, como:
jornada de 12 horas trabalhadas por 36 horas de descanso.
A duração da jornada de trabalho normal pode ser superior a oito horas diárias e mais de quarenta e quatro horas
semanais, não sendo uma opção a compensação de horário, bem como a redução da jornada.
10ª QUESTÃO
Algumas vezes, as greves são usadas como forma de pressão dos trabalhadores por melhores salários ou
condições. Em outras, acabam se tornando uma forma de manifestação política. Ainda existem aquelas
convocadas para protestar contra mudanças em direitos já assegurados, para derrubar políticos e até como
forma de propor novos regimes governamentais. O primeiro registro histórico de uma greve foi uma
paralisação de artesãos no Egito Antigo durante o reinado de Ramsés III, em 1.152 a.C.. No Brasil, o primeiro
ato de que se tem notícia foi a interrupção dos tipógrafos dos jornais “Diário do Rio de Janeiro”, “Correio
Mercantil” e “Jornal do Comércio”, que reivindicavam aumento salarial em 1858.
ALTERNATIVAS
Pelo Código Penal de 1940 a greve era uma conduta permitida em sociedade mesmo que fosse contrária aos
interesses públicos.
A CLT, em 1943, estipulava como punição para aquele que participasse de greve a reclusão em sistema prisional,
sendo a pena de, no mínimo, 3 anos.
Na Constituição de 1967 era garantido o direito de greve a todos os trabalhadores, inclusive em serviços públicos e
em atividades essenciais.
A Constituição de 1988 passou a assegurar o direito de greve, devendo os trabalhadores decidir sobre a
oportunidade de exercê-la e sobre os interesses que devem ser defendidos.
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