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r"L{-)RlÉ\i"i ii ilr ¡':J-i.vIDC ¡/,â.,Çl QUi:s; l'.

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CONCESSOES

(-f,t ro;q¡m
(l 2015 Èditora Fórun Ltda

É proibida a reprrrdu(ão lol¿l or¡ Par(ial desta obr¿, Por qualquer ñe¡o-eletrónico
' inch:sivc por protc$os xe(o8ráfi(os, sr'm ¡ulorizãçào exP.essa do Êdito¡'

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F357c Marques N(to, Flori¡no de Azeveclo


Côncessões / Fioria¡o de Azevetlo Marc|lcs I'Jcto l. (l Rclo llorizonler llLitum,
2015

422p,
ISBN 978-85-450-0040"2

I Dircitoådninistr¡t¡vo.2 Direitoeconôn1ico
l. tihrlo l¡ MarquÈs Nclo, lìlori¡no de A¿evedo
CDDr 342
CDU:342

lnform¿çåo biblio¿r.ifíca dÈstc livrq co¡tform¡: ¡ NBR l'023:2002 da Arsocinçãtr Brasileir¡ de


Nornras Témir,1s (AllN f):

MARQUIjS NETO, lloriarìo dt'À¿evetlo Co¡crt;rì¿: I ed Belo Horizonte: h'órunr, 2015 422p
lsBN 978-85-450-0040-2
Esle livro é frulo de um esforço poro identificor os contornos e
os corocleríslicos do inslilulo iurídico do concessÕo no direito
odministrolivo.

Frulo do tese com o quol o qutor obleve o cótedro de direilo


odminisfrolivo no Universidode de Soo Poulo, ogoro revislo e
ompliodo, o livro procuro expor os origens, os elementos e os
objetivos do concessõo como meconismo pelo quol o Poder
Público delego oos porticulores o desempenho de umo incum-
bêncio suo. A portir doí, expõe os diferenles regimes iurídicos
de concessÕes exislentes no nosso direito, identificondo pontos
em comum e corocteríslicos distintos entre, por exemplo, umo
concessõo de serviço público e umo concessõo minerório, entre
o concessõo de floreslos e o concessoo de direito reol de uso,
entre o concessõo de tronspode de gós e o concessoo urbonís-
lico. Todos os regimes iurídicos de concessôo sõo exposlos em
delolhe e com forte opoio no iurisprudêncio e no doulrino.

Além disso, o livro se dedico o onolisor como um instiluto loo


ontigo se moslro hoie em dio como um vínculo iurídico pre-
ferenciol poro formolizor porcerios enlre o poder público e os
porticulores com vislos ò sotisfoçöo de inleresses do coletividode
e ò ofedo de utilidodes públicos.

O que oro se oferece é, no verdode, um verdodeiro trolodo


sobre concessões no direito brqsileiro.

rsBN 978-85-450-0040-2

,ililIItlltttilililil[iluil
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cóDrGo:10000766
que CAPÍTUI,O ry
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são, O INSTITUTO DA CONCESSÃO


)ara NO DIREITO BRASILEIRO
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A concessão (verleihung) é uma in.stituiçõo gerat ere trireíto pr,ibrico qtte
VOS
tem npl.icações ern tnuitos senticlos,ias
uto,
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,der
(ma IV.1 lntrodução
um
tdo,
1 o objetivQ
cleste capítulo eí tlaçar trma p¿ìnor¡ìmica r.ios cliversos
regirnes cle
concessàt¡ t-'xistentes no orclenamento
cte itrríclir:cr br¿rsilt'iro,t'to ¡rrocuranrIo rlemonstr¿rr comr¡
neles se apresentam as premissas ctesenvr¡lviclas
rrlo n()s capiiulos urrt*.iore¡; c rcunind' já
os elcmcntos Para a
/)a Perspcctiva clc aborclagcnr do instiùto.¡uc, i lu, c¡rs pressrrprstos
ntetodo|Sgicos cleste trabathtl, serãc¡ clesenvolvici¿rs
lres na se,.¡uôncia. Certo cleve estar rlue
neste capítulo não ptodttzirei um manual cle
irio comentárics sobr* as tlivc-r..sas c.'ccsstj*s,
T'emos, porérn, a necessiclacle c{e passar por
tos. esse regìme normativg r{e nrc¡clo a icle,lrtificar
os pontos em colnum e as diferenças entre cada
des modalidade concessór.ia, clemonstranclo
c¡ue' nuri's clo tJrre unr fi¡ro clt¡ ct¡ntrato ou
4al. urîra iorm¿r r{t, prestar serviços
(lltcessão.se cQnfigrrra como tr!'tl relc'va¡rte ¡rir6lic's,z.r7 a
instittrkr cle dìrqito ¿tctmini.strativo.
A aborclirgt"ltl
dt' ctrr-lil es¡rér:ie c'r¡ncessririir será iniciad;r conl d (i) análise
clcr
seu iunt{amt'trto nornrativrl (lt'is otr rcgulirrlrtntos
vigr,.¡h.s). st:grrir.;i pr.lla <,lgli¡rihrç;ì<t
{ii) r"lo otrie'to celttceciitlu, (iii) t{os ink:ressr.s gerais tltre potlt'rn jr.rstiÉir:ar;.¡
conce,ss¿ir"r e
(iv) dos direitos que são trespassados .,r-o
foíma det pårticular clar cabo cla concessão.

lnstittlcion rlcl tlcrtcho


'"' se¡rrtr ¿ ¡ienuh'l ¡rriblico qrrr tir,ne ,rpiic¡,:iç¡rus r.rr n¡rreh,rs strrti.k¡s,l
{tx¡cr"':$âo u'11 rn$titr¡to que .rtlüritc divcrsas nl()nt,ì¡icns juriclico,linirnccirars,
ùt.nteir'(tlt)N'f'Ëltto' Var.r. c,rrr,,':,srirr, .l{)ltl, p. l:}7).rr"rr,,liv.ris.rs,j* conrrl ,rdv(,rtr vtlr,ir
irì$tilut(¡ (tlnlorlnc,r I i¡ro rlc aplic,rç.ir,,.lnvolvt(ln.
,*t¡;;t*.-;;;;ì;ii.u*
qu* i¡rcittc.ur
tit 'r¡r¡r.
"{trtist¡rt'il tl')' ù Fn.s rlc'errttcussi'¡l sr¡ns s(frvire gerc, r"i,çr à ces irlur:s qtrr, r,ir.nrr**t rl,ttr,:.iv'rlrrt:ur¡
¡:ublic
\nr l.t n.ltr()¡t Llt. sr.rvict, public rprtrrr rrl¡xutúì; nécesstir.¡rr¡rrl¡rt,
^se tout rl,¡[rortì, ch.rr¡tre {ois t¡tr,iî s,a¡¡rra tlt,
f-a rrrlt:¿'l¡:¡tir¡r ,lr :trviL.t, ¡ttt!ili, trllg, p. ó2.
'\ngc.
Iil.()tilA\()DË^/fVFn{)Àt^l(QUFS,\lCtO
,,l7¿.' I (oNcfisso[s

Após isso enfrentarei, em relação a cada quai, (v) a forma dc exploração clo objeto e
<je (vi) remuneração do concessionário (como este pode buscar o, ,"".rrro, necessários
a ressarcir os investimentos e a conferir-lhe os ganhos alvitrados), o que me levará a
anaiisar (vii) o que se pode entender, em cada conir.:ssãø pelo ser.r equilíbiio econômico e
firanceiro, se for o caso. Em seguida veremos (viii) a relação subju""nt" a cada concessão
no tocante aos bens envolvicios (se a concessão envolve,ou não direitos privativos sobre
bens públicos) e quanto (ix) ao prazo aplicáver a cada deiegação. virão então (x) os
critérios previstos no ordenamento para escolha do concessionário e, logo, o, urpà.tor,
å meu ver, mais relevanteg atinentes ao arranjo de intere.sses constante clo ajuste
concessóri<l, a saber, (xi) o plexo de interesses envolvidos (concessiclnário, usuários,
competidorcs, Pocler lrúblico, outlos agentes), compreendendo aí o statusjurídico clos
demais particulares em relação ao concessionário, e, por fim, (xii) os instrumentos
previstos no ordenamento para regulação do objeto concecliclo.
2 Esses aspectos todos serão analisacl<¡s em face cìe qninze mçdalic{ade.s de
concessãt¡: a concessão comum de serviço público e sua mocLaliclacle peculiar
de
concessão patrocinacla; as concessões de serviçr:s pirblícos em regime no setor
aéreo, de radiodifr-rcão, de portos e de telecomunicaçoes; as cõnccssõãs ".p*.iol
de obra, as
a.clministrativas cm regiure cle PPP, de bem público, de clireito real cle uso, de explor4ão
de recursos minerais, de produção cle petróleo e gás, cle transporte de gás, de flóre.sta.s
e.
por fim, as concessões urbanísticas. Apenas no último tópico, cledicacìo ao que charnarei
cle "concessões imprilprias" (concessões como mera descentralização administrativa,
contratos de programa e contratos de gestão), farei uma abordagem mais concisa e
conceitttcrl, sem Passar individuahnente pelos iterns arrr¡l¿rdos no parágr:afo anterior.

IV.2 Concessão de serviço públic<t


3 Cclmo vim<ls anteriormente, a concessão rle serviço pirblico não foi a primeira
rnodalidade de concessão a ser praticada. Iror muito ternpo o Pocler Público i".o..".,
ao instihrtcl da conccssão para.engajar particulares na consecu
ção de finalicladcs gerais,
antes tnesmo c¡ue tivéssemos dc-senvolvido o conceito cle serviço púrblico. Niicl obãtante,
virnos também clue a partir do século XIX a concessão de r".rriçn, p(rbticos uss'-rmi,,
tal .importânci¿r, inclusive no dc'senvolvimento d.o regirne jurídico tlo instì.tuto,
qrre
passou a oft¡scar as demais moclalidades/ c1ue, sem prejuízo de continuarern
a existir
e ter inrprç'r¡flìncia, passaram a ser clireta ou reflexamente in[luenciadas pelo rt:gime
específico da delegação da prcstação dos chamaclos "serviços púrblicos c<¡nceciíveis,,:
serviços pírblictls divisíveis, não clependentes clc¡ maneio de autoriclatJe estatal,
e,
portanto, passíveis c{e exploração ecclnômica.
No direito brasileiro (e este capíhrlo teln por objeto a análise à luz clo orclenamento 1t

pátrio), a cç¡ncessão de serviçcr púrblico foi irriciahnentt-. norrnatizad¿r com base nos
seus diferentes obictos. Vimos no Caprírllle II o sr_rrgimento cie normas para clisciplinar
c<-¡ncessões ferrOviárias, dc navegação, cle portos e, posterior.rnente, c{e
cnergia elé_
trica e de transporte aéreo. M.ais recentemente, nos anos 1990, bivemos no Bra.sil
clclis
movitnentos contraditórios: o surgimento c{e uma lei geral aplicável teoricamente rs(
a
tocl¿rs as corrcessões de serviços públicos (Lei nq B.gsillggs) ao nìesmo
tempo que,
no_intcrvalo de poucos anos, surgiam tarnbém leis para reger concessões cle iu.u4u,
púbicos específicos (a Lei n'g B.690l]1993, para os s"tuiçn, por-tuários, hoje revogada,
La
Lei ne 9.47211997, parc serviços clc. telecr:municações, þor exemplo)
"
's
i!
I. it, i,U1tr,tr,rr I.--
o lNsTtTUlo DA CONCÉssÀo rrie ofhul ¡¡ ¡ rrlr¡rlr r,¡lr¡ r I l/5
bjeto e
IV.2.l Concéssão comum
isários
ryará a 4Disciþiinada na Lei nsg.ggr/'r,99s memmente I

como concessão d.e serviço públicq


,micoe a conc'es'çae) dc'serviços públicos posteriorurente I
.sofreu unla adjetivaçã' por furça
cessão cla L'ei nû 1 l'07912004' Em fr"rnção ciur criaçåo
cle um regime u*p*rüi cte c'.cessrjes cre
i sobre serviços pútrlicos no âmbih da" parc.rias ä
pirbli*>privaäa" to, Jn*ursões patrocina¡as ir
(x) os e ac{ministrativas), ir concessão, iigamos,
pura, dá serviços púbiic;;foi rebatizada sob
.t
)ectos/ o nome de "conces.são conrum,,.
aiuste Faço refl'r€ncia a isstt ¿ìPenaii para c{emarcar (lue
na análise a scguir enfbcar.ei
rários, como eixo cla concelssão de set'viço pútoli"u
co dos
o regime.ir', r"lcnonrin¿rcla ,,concessãu
comuln"' Na seqrrörrcia, aborclatei a concessão ^guro
pltrocinacìa sob o ângulo t{o seu regime
lentos jurídico especial e, depois, as concessões
d.e.serviço público rrue se sujeitarn a regimes
legais prilprit-rs' llegistle+e, c{e.st-le l.go, qtrc.
ir prripria existência ctcsses regiqres especiais
les de c{¿i nrosfras c{e unra cl¡s feses qL,e uuình,i
sr¡stentanclc¡: ri u pra¡¡o ct¡ncessriLio (r:ontrato)
iar de cltle tleve cle tctrmilrar cl rc¡¡imt'de catla
co¡lcess:io enr ftrrrião da espccificiclat{rl rie ser¡
) setor obieto e clo ;rrfanjtt rle intertr'sses aí suhiacente.
)ra, as Daí se revelar clara a impossibilidade
<Ie lraver unt regime tegal geral e abstrah
)ração serviente para discipli natt et( ante, tod.as as t,

especificidades de uma concessão.


stas e, J

marei tl
:ativa/ IV .2.1 .1 Fundamento normativo i
cisa e .1
I

rior. A co'cr¡ssão de,serviç..pírlrricr enr gerar (concessão


5
comum) tem o seu regime
irrrídico prescrito na Lei [iec{eral n,,B.egZt-eíS .r- ii
Essa lei' como vimos nocapítuloII, veio ffiñää Leina 9.07417995. +l
cumprir u¡la pì'evisão cturstitucional presente
em todas as Cartas desde a de"l'934,encontrando-se
iriclicada na Ct¡rrstituição de 19gg,
no art. 175.748
meira
E¡ltrora a Lei no tt.gfifl'l9gS scjir se¡iuicla por l.Lstaclos
orreu r,, rrrrrnicil-rios corrro lei gcral
de cottccssix'ls,7ae a srrjeiçao clt' trrclos o,
;erais, ì,,',t.,* da iccleraçiìr) ¿r rrnr ,rrl,*,r,,, rcginrc legal
aplictivcl ås ct>nr:ttssires tlc .serviços ptiblic.s
tante, não t! ìrrcontroversil.?,¡{r Bcnr i, vr,:rclaclc I
.¡ue a c.nstiruiçàr F*crerar par.a rei nacional a disciprina de ,,normas gerais
umiu
clc crnt'at'ç^iitr" (a't, 22, inc. lq:erva
t.,

t que XXvrt¡.t'o' crontudq ,rc, pur"""* fortes para i1


I

:xistir 'rlìrsta'a trrrr¡rctencia ¡raeionar para erritar normas gerais "rg,",r";å*,


de concessão.
Primeiro porque o
rgime ¡rroprio rlis¡rtrsitivo constitucional c¡rre ¡,rrevÈ cssa competên_
veis": cia para o congresso Nacitxrar ,o ,*'t*rr, ao
art. JZ, inc. xxt, cra car.ta, que trata dos
:al, e,
7{8 'Art, 175. Incumbe ao poder públicq rra forma cla
rento lei, ciiretamente ou sob rcgimc rk, trrnr:t sslìo lrr
isriio
semfrr('rtr,rH.sdelicil,rç,iri,.¿p¡rlstr\,irrrh.sr:tvrços¡rrìlrl¡rrrs.
I nos l,.rr.i¡1r,rtpúnicã.AI,,i ,t,"¡,,,r,içlr¡:: I¡rr:rrrr
rrrr:Nllllt,
das"tt¡¡'¡"ç'¡qconces:irxt'iriaselx'rtrtiqst.¡t,iri,rc,l,ls,',r'rç,rr¡rrìlrlirtr5,ocaráter,,s¡r,.,c:t,rt.k,.i1,¡¡r.rrlr¡ìrrt,¡.,\lr¡
rlinar sua prorrogação' bem como as c,tttliçiit's
rlc crrl*cirl¡rle, iisrnlizaçiirr c rescisão Jl ,,,,,r,,,r*r,1,,
II - os dire.itos. dos usuários; III - politica t.,r¡rifri", iV'.'" rxr permissão;
r elé- 7ae
,,trri¡iaçùo rtu rrra¡terserviç, atlcr¡urr¡r.,,
Não obstante a existência de leìs estaduais r€gentes
dois (Ler n' 7.83511992) e a tei baiana (Let
de concessões d.e serviços públicos. como a lei
paulista
n" S.a.j3lZ-0i;i.
nte a 750
Esse tema é debatido n. su[t.tn''li'itrrrrral Feáeral no Âmbìto de ADpF apresentada pela
ceral da República contra lei nrunit:i¡arl .r.' r]r't.uri.rdoria
gue, à" Ariquemes - Ro que disciplina tipos cs't¡r,írir,os
concessôes urbanísl.icas em regime L[, l'l'1, "ir"i.ifiä de
viços ?51 11Arí21'CompeteàU'ião:,[,-l
XXVII-n(]r'rr.ìs¡lr'r'aisclelicitaçãoecontrüt.rçi(,.enrtoc-lasasmoclalidades,
area para as administracócs oú.b.]i_c-11 diretas, ,rrrr,in¡ìii.as
efundacionri, Au U,liå.,.'e"iiaos, Oistrito Federal e
Municípios' obeclecido oàisposto no art' 37, XXI, para
e as empresas públicas e sociedades de cconomia
nos termos do art. 173, mista,
$1!, III; t...f,
tlolllANo Dt ÀzEvEtn M^RQUCS NËlo
176 | coNc¡issÖus

seja, hrata de contratos de


contratos para contratação de obras, compras e serviços, ou
Menezes dc Almeida,752 con-
satisfaçãcl (ou, nos termos adotados por Èernando Dias
é o caso dos contratos de
tfatos instrumentais), e não de contraios de delegação, cgmô
Ì
"ur,c"r'são.
¡ Depois porque tal competência se refere a normas gerais de contratação (e não
procedirnentos de con'
de contratos administrativos Lm si753), o que fet¡ete mai$ aos
Mas, aiuc{a qrte assitÏ
tratação (licitação) do que ao conteúclo e ao reginre dcls contratos'
o reg,inre r"{o,contrato dc nra¡eira nrais
nao fosse, e se-eniendermos por "contrataçnti"
de uma norma gcral tod<'rs
*ur*o assim isso nãã autorizaria que constassem
"rrçt", tais como regras sobre serviço adequacl', política
os åspectos do regime de concessão,
tarifária e direito dos usuários'
por fim, deve-se lembrar que o a*.175 da carta de 1988 menciona especificamente
a concessão de serviço público, faz alusão à
lei, em sentido amplo, sem dizer tratar-se de
ainda, a carta deixa entender que essa Ìei deve
lei nacional ou de normas gcrais. E, mais
ser cditad.a no âmbito de îacla ente da federação em relação aos serviços públicos de
sua competência, pois tal lei versará inclusive sobre política tarifária (art' 175, parágrafo
autoriza a entrever uma comPetência da união
único, inc. tII) e nacta na constituição
os serviços públicos dos outros entes'7sa
p"." ái".ipf trrar política tarifária Para
em sua essência' não é propriamente
6 Dt¡ntle concluo que a Lei na 8'987 11995,
de concessões, aplicável, a rigor, às concessóes
uma lei nacional, e sim uma lei federal
J" ,*ruiço, púbicos de titularidade da União e que não seiam objeb de leis federais
a doutrinaT"'i $egrrc rcconhe¡:qnclo o cal'iiler gcral clits ll(¡l'tìlcìtì
erp"aífi""r. Ñão obstantc,
aj tui ¿* concessões fecleral, embora (ìo¡n iìbûliza(las posiçiles ttlt cttntrátit:'t'r
T A Lei na g.ggT llgg' traz um conjunt0 rk uornr¡s
res(]nttls trào apcnirs tl0 regime
do contrato cle cclncessãg, mas também do proceissg Para escolha do concessioná-
em relação às norm¿rs constantes da Lei
rio, contencl0 regras de licitação c'speciais
nr: Capítulo II, a Lei Geral de Concessöes incorporOu
na 8.66611993. De resto, com.o disse
dos conceitos que vinham sendo åunhaclos pela doutrina e na aplicação prática
muito
<io instituto da concessão.

?5' ALMEIDA, Fernanclo Dias lVleneze s de. contnto ñdÚtittislratioo,2012' p,2t)4 el scq
Æ3 ALMEIÐl\, Ilc¡nancto Dias Menezes de contrato udtttittisfrotit¡0,2012, p 200-201.
,ra lrilrk.,te rllz0r (lr.u,,t Utlìiio posisilr L(nìlFrlklrrr'ir ¡r.tra .litar a ¡:rolílir,r lttultct¡iria e, Portanto, portc tlisi:iplinar a
¡l¡t'ûlr¡tl. Mas, st'm ent¡ar lìit rlt'['¡te ¿rcerca
i,,,ìir,.j,r. ¡r,..,ç1,*,1. tu,l¡s ls ativirl,¡r|ìs {.(1¡nôrnir,rs rt.r tert'ilt,tt,,
Ll¡¡ ilrrorrvt,rriônLri¡ eLr nl(tlidas ïllorvorrtiv,rs
rìi,'js,r searä. tal competência se refere' à política -rnonchiril ern
Larifárias cspccificas patzr versar sobre lIttt'lit ios'
senticlo rnacro, nào aut,orizanclo a ingerência sobrt: politicas
slrbslclios, formas cle cobrança e isençðes, llotâ(lamcnte'
ð5 Veja-st, por todos, MOREIRA, [gon Bockmann Dircito dns concessöcs dtt serttiço pitblico, 2010' p' 53'

.".*.r¿o, qu" nãul rnorlelå específico cla t,,.',',t ti glt7(l'i" Nl(.)N ¡¡¡¡1111, Vcr't
('frrr(?jss¡i(', 1(ltl)' ¡r' lll
,,*à. à"
,r,.r^o autora, Legíslrrçrio cle pnrceìh púbtíco'prixndo no l}rasíl' 2011' p 96-t09
òf., ,{o
aApÍltr.o N
o l¡ic r fr UTO r)^ coí.tcÈssÂo No t)tRùT() tÌß^sil.ctf¿o ivz
atos de Especialmente importante em relação ao conteúdo
7s2
col'l- da lei fr:r1er¿¡l é o t¡t{} r"lt, que,
no seu att' re'/57 ela recclnhece o caráter
nortnativo do contrato do t:<lrrct-.ss¿io, rclerindo-
alos de se ao fato cìe qtre a juridicidade cie cada
concessão se clá ncl plano de articulaçào entre
¿ìs sll¡ls not'¡.¡lils
{re¡qinre ge|al cla cortç(:sriä() cle serviçr.r público), as normas constantes
' (e nãcr tlc lei espcrlíl:ica elisr-'ipli.ar'{.ra rl'¡t(')r'vi!. ()u de
cada cc¡'r.:essão e as n()rrìì¿ì¡i dr) pacto
le con- (:('rlürl¡jri(il'it) ()Ll, llos kltlrros
ela h':í, "lasl r:lárrsulas dos irrclis¡re¡sáveis tr¡¡tr.t's,,.
I ASSlln Iäl
¡trcscrição t'r'fot'ç;t 0 ¡l¡¡r¿iitrr r.¡lrc visilrrurhllrltos no contrato
'a mais c1c concessã<1, entendido
L()lì1{) [¡nì contrato relacional que se ca¡ar"t*:r'iz"r por
ser rrm arrrrtlt¡ regqlatírrit-r quc tem
I todos o rtl¡rri¿to de equilibrar 0s interesses envolvirlos
rolílica cnr c¿lrfa cour:es¡ìÀo.75s
8 Mesmo se ¿rclmitid' o car'áter de rei gerar
e nacional para a Lei na g.c)g7l 1995,
podern ser aplicarc{as normas de leis estacluiis
urrente
ou municipais que ciisciplinem, cacla
t¡t'tl¿t fl() seu
âmbito fr.tclcr¡tir¡o, o lcqinrt, r.lr.,rrrrrt.t:ssão rlc scrviçcts
r-se de públicos. Nesse cascl,
t('ltrlllos de compor as clis¡.ro'sir:r'les r.lc r.'a¡r¡itr:r'
goral c, ,,s¡-.,r,ciål para extrai.- o regime
ri cleve jrrrítlic' aplicável à c'rrrr.ssil- t-l1ìr t:;rr.{.r rrrririirtrricrr
fo.t,.,,.oç.ão.
c<-¡s dc
z\graf<t
Uniâr.¡ lV.2.1.2 Objeto concedido
O obieto rla ct>ncessãt¡ colnuû1 é a clelegaç:ão cla
tnelr tc. oferta e c{"r prestação c¡r trrn ser-
viço públicr. A cleliuição regar (;rrt. 2q, inc. II, cìa Lei n, g.9g7lr 99s), no q'e
.-'SSOCS se refere a
esse obreto, é bastantc inrperfcìtar: onriss¡
no r,sseltr:i¡l (, no ¡sscss,ir.i.r...,, lj[.r pem
r-'lerais
bem clcfiut: o regime cìe clelegaçào, rìt,rrì l:rerrr f)rolixa
rJclinliia ,,,, se,,viços
) flll¿ìs 1.ì'tìlll 1'()lì(:('(licltrs, orlriiintkt tllt'llrt'lttos rltì(r:!rr,'id¡ì1 ¡.rtrl.rlicos passíveis dc
¡ r.lni¡ r.lt,liniç;irr. I )t, rrrttr.
(,rìs('rìr.'i¿ìiri
l'it'lo'il lt'i al"rcg¡t,rtlr,'lrirtiçi-rollclllt'rrlosprtrili,l'ir.r¡.s.¡¡tìt,.lji-thr,¡iir.cl*l.it¡rrr.,lll
.rgullc r'l¡ ( r¡tlstilrrir.-iio, r.ll rlurì,t r.()tr(.r,l.is,ìo 1l¡..1,1,.i(,1.{(:1¡l)t.L: l::/.i
.;ir¡ná-
o cc'¡ncessioniir:io pttdc ser empresa oLl co¡ls(ìr,-i(ì l)t.(,ro(li(l¿ì r[.lrr:itirq,;ìrr (]¡ (lr1 (ltlr,
la I-ei ,jtr,, ,:,,,,,,,, qr.¡l.i!":it,lrtr., i¡rr;rlilir:,rçiio.
9 CornO vimos, a c0ncessào, no senf írlrr (ìcllli
_x)fou t,rìl:t.e¡1,ìrl(r, t,tr\,çJv{.. tr t¡,,1r,,1i;rçàrr,
;tos ¡>irt'lir'ttliltt¡t5, ¡11' Ltrtr olrir'lo l¡lr,st,Ir.t
r:¿itica
tlr,,,,rl.r.ibrriçiit¡ r.lr¡ l,rr(lr.r l,tiþlicrt. Li¡r,i.t .ìt:irr:t,trìt¡
tlizt't''tlrt'tr'ts iltt. tt olrjcl..'l.,.:,,ric.'.s.i,ì r'.nìLlrÌì são ¿r ofert¿r e a prestaçlio cle nm ser:viç:o
[{'tblic.. l: rrt'r:rss;ìr'ì'rtt,ll¡rl'r]o'ì[-rr.('(,rì(-l!Ìr (r qlre são os sc.rviç's
sr't'.[rir'{'r,ltrss¡ trtrcl¡.tlir{,,rr.lr-.,.1r',:,t¡rr',,ss¿ì,1. ¡'ìLrlir..s !l't, ¡.r¡rçlg¡¡
Isso n<ls ret-nete ¿\ tliscusi,ii,, inlirrtl.tvctl
sobrtltl rllrt'\{'iiì scrviç<l pLrtrlirc, conceikr c¡lLÌ, colrìo já vi¡r9s, é extretn¿rmc*tr, tlrrr.til
t-.
t"ntrltifatrr rt¡rrlr ¡' ''" Asst t rlto, clestle logo,
c¡lre <¡ co,r,:eito tlc' so:viço p úrblirc ¿rciqrih: cl i
i,r,,rli¿rs
,lir ¡ r' r
¿ìc()rïa
ila (¡nl "' '\rl I" 1\selorr"''s¡"r'l' "¡'¡'.'r"1r¡¡lr¡i¡1¡5e(le{)l)raspr'rbLic.r:;e,rspernrissriesclt:sc-Lvtç<lsptilrli(rosrct,,cr,
rticttrs,
:i,,,ll.lililì,Ïì:lìi;ï,ll ::,i ],:',,1,1,,.,,i1;',:t.'t""
rier'r'r;rì, þc'r'esrr r., ielas ,,.rnras rosa,s p,,rrìn,,,.tun o ¡,i,rn,

rorle¡l
a, "L,.1
)s cluo,
c 175. r.f'rr ¡r,rr {,'s" Slr l¡¡¡;J¡i \ lrl,,otr lìlr'krn,¡t¡t
{ ,rr1,,...n/¡r rlt ;¡t, t1.¡i
'.1uto- ¡r1¡jtl¡,, ¡)(}l l, iqll
1tr¡to, '
ll:,/¡t,r'r'.;¡t.r \tült,t:t!te¡nt.iû rl),r,i,rjr,,frr ,lr ,¡¿,,,,,,trtllit¡,,
ì0t)3a, p,9B,9r).
be lece
i pal'a fi'¡rttt .:t¡¡l l,¡.. .,¡t,,..,,,t...!t .t,..t,.,1,11,1t..,, ,.|0,1,
a r.la s ,, f,,., .rii. \li.\(.,\\) \1,.\.liì(fr,.t,,rIr,rs,l,, t),t,,t¡,. 1.,_
)u lf( )s
.r. 121
FI.ORIANO Dß /TZCVBDO MARQIJSS Nr1o
178 | coNCËsso6

suI
acepçóes, que vãô f,o sentido amplíssimo, como sinônimo de atividade estatal, até
o

,"¡tán *ulr restritô, compreendendo exclusivamente as atividades prestacionais diretas Pal


To.
e uti singuli a gargo do Estado.76l
cui
1ó Porém, analisando o regime normativo constante da Lei ne 8.987/1995 (em
Po¡
particular a partir,lo recrtrte dact'¡ pelu aclverrto da Lei nq 11.07912AAü, podemos Passar
ale
äo largo ,lessa discussão conceitttal e ictentificar o objeto da concessão comum a partir
cter
de t¡ês elementos: ser ela uma atividade prestacional (serviço) (i) sobre a qual o Poder
air
Púbtico tem um dever de oferta; (ii) a que Possa ser objeto dè uma relação econômica
explorável pelo prívado e (iii) cuia exploração econômica Poss? sel valorada em unidades ius
ec(,
nåividuais de fìuição, o que obrigá a que tal prestação seja divisível e quantificável.
10.1 A concessão comum, nos termos do seu regime legal vigente, tem por objeto iud
pelos pot
a delegação da prestação de uma atividade cuja fruição (serviço) seja demandada
ao Estado (Poder elu(
cidadãos e cujoprovimento tenha sido atribuído pela ordem iurídica
kd
Público). o sérviço público objeto da concessão comum é aquilo que Pedro Gonçalves
est;
designa por "tarela àdministrativa de presiação't '762PoÍ corresponder a uma atividade,
o oþeto da concessão comum pressupõe uma prestação contínua e Permanente Por
L^Ol

partá do conce$sionário. E a atribuiçáo do dever de oferecer essa atividade aos cidadãos,


va¡
como já visto anteriormente, pode implicar, ou não, a reserva de exclusividade estatal,
$er'
podendo, inclusive, tal atividacle ser explorada por outros Particulares, concessionários
sut'
ou não.7æ
10.2 O segundo aspecto é que a atividade prestacional objeto da concessão comum
con
cLeve ser tal quelorne po,ssível seu desempenho no âmbito de uma relação econômica'
sua
O tema também é poiêmico. Mas basta dizer que nem toda atividade de atribuição
estatal pode ser considerada de natureza econômica. O que para mim caracteriza
no
um¿r atividade econômica é o fato de ela ser uma relação entre indivíduos (i) baseada
quõ
numa participação voluntária destes e (ii) tendo por objeto algo passível de valoração
é'c
e equivalência por atribuição de valores de troca ou de uso'74
n0i
Segue daí qtre não podem ser consideraclas atividades econômicas aqttelas pres-
tações eslatais qú* aep"r,.tum. intrinsecamente do manejcl do pocler extroverso e da Pre
a0 l

-
intt
q
èa¡o. Direito icl,li¡strnt¡r¡,1975, p.197-201; CROTTI, Dinorá Musetti" O seluiço piblico e Constítuiçio brasìleírc acc
rle l,g¡8, Z00J, p.43-47, Uma visáå mais contemporânea da .roção de scrviço
público pode set encontrada etn
BIì,ACONNIER, Stéphane l)toit des seruices publics' 2007' p 105 et ser¡'
,,,1 Um tìrrntlro classificattirio das cliversas acepções do serviço pirblico é âPresentado por Alexandre Santos dtr
nra¡;li,,1,rRAGÃO Alcxandre Sa¡tos de. Dir¿ito dos s tlroiços públíc0s,2008, p. 144-149), de oncle inclusive
retiro
a designação restritíssima. i\
t'

brtcttr p¡r.l c¿lti!.tçrizítr o slrviçr, ¡rrrblirl; elo lr¡rltt¿ t¡ttr¡ ,ìt:luiìç¡() ¿t(ll¡1itìisttdtivil elt' rlilr.ltel pt>sttivo lunr
t'
rlr¡rì iì nuo sc lirnlti,r re¡irtlitr,.l ¡:lallear, a incclìtivar OU a conservar), de natureza técnica (l
(rlrstritrrriçii¡ llc ,i¡;rro, ,,¡sinr), frrlsi.lçä,,'ilt, ,,rr¡.1¿i,los de saúde) e não jurídica (actos jurídicos), que satisfaz
^{lntlnistr.rçau
Ir
directa ou incì.irectamente necéssidades colectivas clos individuos - a prestaçâo pode ser uti singr.rli, a cada ,t
t¡ue eles
cidadão, ou näo: é serviço público o sistema estadual de abastecimcnto de água aos municípios, t{
(p' 37)'
depois tlistribuem aos ciáodãos, assim como o é a exploração de um serviço de racliodì{usáo '
/(¡ Como, aliás, prevê o art. t6 da f.ei frq 8.987/1995, ao determinar quc a concessão.não tenì caráter de exclusividadc
A nìenos qucìraia inviabílidacle técnica ou econômica dervidamente
justificacla
,t
76{ Aqni não estou aderindo à conceituaçäo clássica de Llros Robc¡to Grau (GI{I\U, Eros Roberto. Direito, conceítos t1

c Åormns jurítlicøs, 1988, p. 109), no scntido de que atividade econô¡nica é tot{a aquela que envolve a utilização 16 T
de recursos escâssos,
L)rNsÏnu¡(,n^ {:oN(,ie\ÁaNorrREri\)ril,lll,,:,1.J I tZq

até cl strjt''içlio forçada do t:itlaclatl ou no qua1,


ttansf'olrlr¿ìrl.r a prr:siaçao em nr()r.cacl()ria (objeto
iretas l.r¿lri'sívr:l de valoraç;ìo ect)lìr,mica), reste <iesr'aractetizada
a ¡rr,opria alribr.rir;ã' estatal.763
Tolemol o exemplo da jur:isclição. 'T'rata-se cie
uma uti,riãåaå frestacional do Esta¿o,
i (cm cLtia tttilirtir<Je é a 'sohtçiìo clc'cei¡tflitr¡s
r'¡ltrc inrlivítlLros (¡re.s.str,r.i priuu.lo., ou púLrlicas).
assar Ilo|tittt' seriiì c()sitável t¡ltt' o iu lisrliciurtrrlt¡ tivcssc
.náo uþra.., .r* ira,) p¿ìrticip¿rr cl¿r lir-le,
rartir alcgarrr'lo n¡irl nectlssita,'.,,t ì¡rr"r,,, s*r
F]¿rlte n(, pr(xr*srio, I';rnrp.trco eabcria vincr-r[ar ¡
'oder ¡lt'cis¿ìc' iLrcliei'rl a. ¡:ti{:t'il'itt e cr¡n<iuri,:,
ip,,r cxe,',rpl,r, ,terl¡r r,- <lcrna.cl,l) par.a sri prrrstar
rmica a iustiça a (lLl(ltì1
P¡lllÍìs¡i(r os lt<lnor'ál'ios iix¡ci.r,l ¡rehr juiz. Acler¡rais, o elireit. tlt,.ìc*ss,.i
lades jrrstiça pr etlir:-t ql'lc ll(:l¡l lì'ìe$tìlt)
p¿u'a prov()L'rll a jurisrliç;io sc, por"{e cokrcar
.ì capaci(,{arlc
vel. ec.¡riìttrica conro rlbst¿icrrkl,,l qrit'rletcrnrinn
.r cxistôrrr:ia.le rnt:,..n¡risnrr.l.s ik:
bjeto ir'rr'lici'i|iil ¿\ ¡tivitlacltr jLrri.stlieional er11,1rlve, ¡4r,atrrirl.rcl.
¡r,is, uur clt:r.¡rt:rrt. clcobligat'r.icrlarl* qtr*.
¡elos por si, aÉasta a natureza e conômjca, C)u
tro cxcrrrpkr rlc, ¡ livirlarir,
r¡tte trii, ¡rr.g5g;1¡",¡,,,.,a1 clo Flst¡cl<.¡
'oder
'¡dn¡itc r:xPlt¡r¡ç¡,, ctrntônlir:, ,,, nng,.,ì'o,,çn ¡rútrlica. Étciur.a ¿ r,tilirlac¡,r,
rlves k¡clo c r.'acl¡ r.,ir-li.rrjrìo, rlos sr.,r.viços clc segrrratrça. )rlld:ll, ¡raLir
f a t:oqrsão d¡ socit:riacic *. () ¡losso
lad.e, r'tsltigio civilizakitio itnpcrlcnr r.ltrt, ¡ sì,gt¡r,.rrrç:¡
priþlica -sr.rja tidar,,,.,,,r,r,.,r.,,.,uclejúvel,
ì por r:orno objc'to tlt: rrnl¡ relaçño rk fr<lcils
t,rlrr.¡ôr¡ric,its,
lãos, Acl revé's, Otrtras ativirlades tl¡t¿rt¡ris, rn¡lgr';rclo
tatal, vânci¿r social (a ponto cle corresf'rorrderelu ¡rrt:rilrt,s tlt'essurt.ialiriailc t, r.lc,
it nnìit atrilrrriç¿ìç rjr¡ l)¡clg¡.t,úblirr¡),
irios ser tomaclas corno atividacles econômica$ ¡r.clenr
s('n.l pclclcr'su,'rs c.rLi¡t,tt l.ísti¡.:as. ll,,sses s;ìrr
set'viços pttblircs t¡s
¡rassivris tlc scr objt-:kr clt: r:gncrlss¡i¡.) c(,r¡¡¡ìt,7,,,,
num I'rlrtanttl, t¡r"ritnto ,r csscr rr.sp(,ct{), (.} sr,r\/iço
nica. cot¡ltlttt,ti ¡tivitl¡tltr pttlst;,rr:iotrirl clo [ìsta,"lo ¡r(rblic:o tlcllgiivel por corìcessão
r:tria natru.uza rrri. scia incornpafível com
tição stra explor.ação cotno obieto econômico.
viza 10'3 Por tiln' a terceira característica do
objeto cla concessão comuÌn situa-se
:ad.a tr'st'¡lrtittlt:: 1) 5t'rv.,iç()
¡rttblit'._tl.ltgarlo permita fi'r-riçi'i' inrlir,i,.lrr¿l r-, rìì(.:¡rsuriì(¿ìr) Ll(ì
.rçãt"r t¡ttattto tt'tri*[r ¡r¿r'¡ l'irrs.r,k,.Llt,firriçao.l,,
þteço (no ç¿g,, r.i.r t;rr.rtrr)^ ljssr, *lt,rur'l¡rto ¡1¿i1,
u' ('(il'l'l(' i'ist,, pr'ri¡'rIi. rlrl i¡lsfitr¡t.r,1¡
c'trncessã<1, nem (,rir ess.rìcr(ìl rt' t.rgitrrtr
)l'es- ne 8'98711995' Essa leì, inclusive, no rl,t l,cí
seu art. 1"1 ,767 previ.r q,,.",,,-r"*uneração pcrla
e cla prestaçáo clo serviçtl concelcli'lo pocleria
atlvir clc ro;te c.rról(,,,r"nror, o, altel:rrativa
ao pag¿ìmento cie tarifa clire.ta pelo usuário.768
(lonlt¡clo, (t(lnl rr rìriiçiju rl.r l..t:i
r¡.r f Lt)7gl.ì|{),,1, r.r ç¡¡1¡r¡{.,lir¡ rl¡1 c1¡¡ìcr,rssiro,
intcgr'rlrtrcrrlt'¡rr'lir l'r''i rr" ll.r)fi7/l(195 (lr'¡rri*,.rrl.r regicltr
:;il t i ra ilc "r'rrrrrru¡"), Lr¿rsr¡.r¡ ¡ sr, v.ltar p.rra
la enl ¿l conc.ss'ì, l¡'rllìLlllt'r¿ìrl{l
t:'spc.ifit'irrn.rrtr'¡r'r ta'i{;r p;i¡1;r,.lirttalrìt,.tc,Lrt,lt¡ us'¿il.io, senr
os clr.
'cti¡<t

áo se
l llllrl('llì ¡ l'llì r lii rtfrvllr¡s
, "AÕ ' 1)¡l ¡lttlrltrrrs r'rìrrrttìsir rrì{}\f i{- .\ ¡|brrr: rt.ril ¿, ¡¡ròsm¡s .,nauato,irti"o*
)¡Lt ri - (lli\,1(ld(le:it.'Í,lt{)¡)tir.,llil{,lllt,,t\rl(rr,lV(,t:;r,niìounr,¡ll\,r:¡u iil finsr(as, são
¡1{)rlrrt.i,\lrìr\/(,t(O.
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cl acl c

:eito{)
ação litrrr¡¡,,.'' ,r ¡rr,rri¡t rrl.¡ril rl.¡s t,¡rrl,lc, r¡l)$rjrr,.trlrr ,,',1¡,,i,osto lìo
' ljr¡llrc ilrt lZ Llc¡;ta Lei,,
rt lr,¡¡,¡, 11.¡ ilt{.I r rD¡! r,qlir¡./¡. ,!.t.¡r¡(r¡\ ¡¡¡, l¡,,llrr,:.1.t ttt,ls¡ilt,2006,
ynssínt,
180 I å[óï:åHD"EAzrvEDùMARQUE5^Nsro

¿lsstlnç¿ì(r dL' tcll'ìunerüç¿ì() p()r


- Í"
sul-¡sítlio ()u tarifas pagas pelo poder público.76e De todo
moclo, ¡r concr.,gsào r et
Issor¿,2.,,,-.il;;,:i;]:i:'.f; -îi;;ii,:,:ï:::ï::å::ï'::,*ïill'ìî:li:#îJtråï:i pr
(excltrinclo os serviços públicos a(
ul:i Ltniat,rsi) e rlt¡c, além disso, a inc.lividualização
frtrição (a mensuraç'ìo,dl quanto clir
usufruí.{o¡ seja técnica e economicamente viável,r{r qr
não exclui a p's'sibiliclatle de que parceltr lsso
ia árifa re¡u rixaqta i;-iru,.,o. valor possível, au
ou seiia' condici,nacla å mera àispìsição Ílr
elo serviço à fruiq:ão imediata, co¡no verernos
adiarrte ao tratar cras r'hamacras 'iar.ifås da
<le. assinaLra,, ou',,de Jisponrbilidade,,.
Portanto, após a [.ei dc. ppp, a conL'e.¡sã. qu
coTr1m devq ser <lbjeto cre rern rrneração
t¿rrif¡iria' o t¡rte tletermina que objeto envolva utilidade fruivel inr
inc{iviclualmerrt* pelos
cidadãos, em quantidades mcnsuráveis. der
1L I'ortanto, o orrjetrr cra cr¡ncessão pr(
comum é a prestaçào triretir, arrs rrsrrários, de
uma dacla atividat{e passível r{c ser det
trrri.t. tre r¡m¿r *tnçau'u",rJroi"" qr¡ê, pLìr su.ì
relevåncia or'l itn¡rortância, tl I'r¡tft¡r " çrs cidaclã.s.
Pf¡blicr¡ tenha ç dever clc ote recer a t<¡clt¡s PúI

det
IV'2'1'3 objetivos púbricos justificadores
da concessão da
12 cÌrr¡tl vinros, a c<rnfigut'açâo contemporânea nqE
do in.stitrrto da concessã' pres-
supõe haver r¡ma raz¿ì' púbrici a jtrstificar
que os intercssc's gorais rtrrresfrotrtkrrrtes
a dålegaçao p;,ti;,ùr. E vimos tambírm
ofer
\, "o
a essa razão lru.iu*
para otrfro. de um tipo concessório ser ¡

13 Em geral, os móveis de raz¿ìr: púhlica des<


a justiÉicar tal deregação são de cluas
ordens, no mais das vezes presente$ fruir
conc()nìitåìntemente.
13'r o prinreirtt obietivo cl' P<¡cler Publico (uni
ao outorgar unì¿ì concessã. co'rurrr
envolve ¿l tttlct's'siclactc c'le ¡rt¡:air irrvr:stimc¡rtus med
privar{os para fazcr. frqnte ao c.sttr cf*
formaçåo
''le ttnl¡ irrfraestruturt n*ronririo p*ra supor.tr-, cle um serviç' púr[:lic., os
serviços públicos, em r*la mair'iar, envorvem
a us. cle redgs .u cle'e¡tri¡ramqntas ç.rrr rv.2
alto custo de lirr'raç;ì'' E a clemanclu ato .o*r,r*a*, st ja p*rir ¿ trrcrta
t{t- n'vas prr,rstaçri.s,
'uia ¡rat'lr tr 'rtualizitçao.ot¡ ¿ rtnivel'sirlizaçåo rlas jii existr:ntes, porlçr l)irblico,
pressiona ()
t¡ttt' tcnr tlt'r ttlanciar clispr.rnibilirl.clt:s públ:
r{e rccursos lirnitaclas
r:rcscent.s. ¡\ c. r{e¡llarrcla.s
clelc¡¡ação po|nrite anttt'i¡:ar investimt corre
ntos e aumentar a oferta de serviçes ptitrlicos
nrec{iar'¡te nlcc¿'t¡lis¡tltls alriofinanciiivcis à incr
(as rendas extraídas aì pr"rt"çao
tts irrvestirrrrrntos). r(Ìnlrr'€,ram
de alt
13'2 A outra razãt¡ justificadora da no di
c'rrcessãr) corìranl é a tl. sr: tr.aztiri
¡rt'cstlçiitl rlos sc'vi!:tls ¡rirblicrts, ¿ eficiô¡rcia r.los prestatkro'a ¡)iìr.a ,r (art. 9
ntìo ti garanticlo ¡rrr sc. Nc¡n hár.azr)cs
p,liuoJrr. [i certo rlr(: i.ss(,
par¿r $e ttcrc,ditar, sernp[e, (ll.t(. os particularcs
seianr nrnis eficientc's rra cx¡rloraçãtr.l* assocÌ
,.,rir., ¿rtir,,ic{aclc clr.rc .,s crrtir.s,rrr,iroi".
N¿io obsfaute,
à orgi
parân
1" rll'rl¡1racl'sr'¡t remet
'ttttel't posstvt'l rttstt*t,tr: l),r l(,rç. rh presc'iç.ìt' c()nsri'r(.rkr
('Arl l7 ('.tt*irlç'¡¡¡ 1t'''; ¡rt. l7 tlu Lri ¡f,
lt ¡',,t¡'ì-,ìi,la, p¿rr .$uir viabirizaçarl, neccssite ta..r^Tlrgtr\ dizer <

st¡bsírlios t¡rrt' når estt,jarrr'lcsr'l'r'tsifie*l'r


pr.cvianlcnt(. .urtï)ri;,1(l(¡s ,r'rn lci * i .tisposiça.,"öì;:ì;,,_ tr. v;rrrr.,ì¡;r,.s.tr
nl*sllt() n'l (:()ll('ùssii' (:ttnlrl¡ìt JiH.t serrrhr cr:rrr.orLcrrtcs,,), quc
às nor
possivur rr,rvcr srrrrsrrli.s
liciL¡rrks. t-on'r, .rliiis, ,r rrr¡i.ri¡r rl¡s trr".i,r;,;*.ì,; ¡,rrrrii,ìr, ìì"rìi"ìj,," n.us*Íuui. a r.r.rrrs r¡s conce(
i;:;rsp,,rt.: t¡rlr¿rr.r.
rìrt'rr((' ri. c'ts. rlt¡ 5"rvi(o (l('rr¡lc'tr
rlu iio'.r,'uti,lii",, ì ,'.iì.r,,,ì,.ir,ìì'p;,il;J;;i,ïiì'l;,,,'"ridade conces
tQrrtir;¡¡¡¡L,¡¡¡¡r.rti:rir.cl Ë¡,rr,r crrrl,¡ us*,ir¡t¡. r.hr rt:sicr¡urs
lr,rr¿,,,i"¡., rìxir.r. rccrulrrgri,;.ì;;;.;;ìi;r,ìl_rte faz da
pussívr'l rrss(r ¡ltr¡.i.Ì¡ìti. r: L()nù-e(ì,rr¡ìtùntinlt,.r viável (lrr* r.r..e r
c.Lrr.rttça rlo l.rril;t inrlivit'¡al.
(aft.\7
o lNsll ru to il CoNcfìssÃo No ItiRLn ' r ttt,\rI rl¡{,
' I rsL

Oclo em muitos casos esse motivo é iustificável. A racionalidade ecorrômica (própria dos
irio. privados) não é bastante para afngir todos os objetivos do serwiço phbtico. Mas, regulada
lual adequactamente em um pacto conce,ssório, pode ensejar benefícios de otimização e
r cla qualificação da prestação que sejam revertidos para os Lrsuáf ios. Não é seguro, nem
Isso automático, que isso ocorra. Mas é plenamente possível que assim seja, a depender do
iveL, modo corno é estruburada e regulada a concessão. E mais fácil,evitar que os benefícios
mos cla prestação privada sejam integralmente auferidos pelo concessionário do que evitar
que os a¡;entes públicos incumbidos da prestação direta ou descentralizada se apropriem
rção individr"rahnente desses benefícios (mediante políticas de benefícios e remuneração
eios c{escoiadas dos padrões de mercacl<.¡ ou ainda por acomodação na busca de melhor
prestação) oll se acomoclem, relegando a prestação à ineficiência e à estagnação em
,de detrimento dos usuários. Aqui talvez resida a maior vantagem da concessão cle serviços
su.a públicos.
aos 14 De todo modo, ao decidir-se por clelegar mediante concessão comum
detc:rminac{o serviço, o lloder Público deve antes sopesar os benefícios e as vantagens
cla deiegação, inclusive fazenclo publicar ato com tai iustificativa (art. 5a da Lei
na 8.987/1995).

'TCS-
C) <1ue deve sempre nortear a concessão comum, e seu regime r:egulatório, é a

lem ofert¿r contínrra e universal do serviço público. O objetivo pírblico da concessão deve
orto ser a oferta clo serviço de boa quaiidade, em caráter permanente (portarnto, não sujeita a
descontinuidac{e.s que não sejarn iustificáveis e eprisódicas) e de tal fornla qrte c¡ ¿lcesso à
luas fruição seja possível a todos os ciciaclãos, independentemente cta localização ¡5eográÉica
(universalização do acesso) e da condiçã<¡ econômico-sociai (aces.st-r cfetivo à presiação
rtiln mediante políticas de inch-rsão no consjunro) deles.
rdc
()s
:om
IV .2.1.4 Os direitos transferidos åo privado e seus lirnites
oes, 15. O principal clireiLo transferido ¿to concessionário é o cte explor:arr: o sc'rviçc>
Iico, pírblico dclergad<l em concessão comum, recebenclo por isso a remuneriìção tarifár'i¿r
s.A correspondente. Associado ao direito cle perceber remtrncração ttrrifária, vem o direito
icr-ls à incolumidacle da cquivalência monetária da tarifa, clue se desciobra tanto na vedação
ranl cle alterações unilaterâis no seu valor st: m conco¡nitante reposição (art. 9e, $4!¡), qr-ranto
no clireito cle revisão t¿rrifária caso fatores alheios ao contrato afetem essa equivalência
f¿t¿l (zrrt. 9Q, $2a).
isso X6 Do clireito cle explorar o serviço pírblico c{elegaclo dccorrern alguns direitos
¿ìres ¿rssociados. O primeiro é o cle organizar os serviços e a gestão etnpresar:ial. Nc¡ tocante
tnte, à organização c1a plestaçao dos selviços, a ¿rutorromia clo corrcessionário encontra
parâmetros nas normas previstas no conlrato (expressarnente ou por via rcflexa, quanclo
remertefem a normas regulatclrias ecÌitadas externamente ao ajuste). Donde se poder
clizerl que ¿r concessionária tem lìberclade mitigada rra geslão clos ser:viços, strjeitando-se
119e5
ìS r)tl às normas regulamerrtal'es, cle rnatiz público, ciue: recaiam sobre a prestaçiìo do serviço
quc concedic{o.
()s os
já a c.rp:rci.dac{e de organização interrra (gestão ernpresarial) não é restlingívc'l pelir
dr¡ al- conccssão. Como já foi alLrdic{o, â concessão não é instrumento de desceniralização, nãcr
lclttos
faz d¿r concessionária parte da Adminísh'ação Pirblica. Bcm é verdade quc a Constituição
t()rn()
(att.175, parágrafo único, ínc. I) alude ao faio de qtte a lei cleveria prever "o re¡;ime clas

';:i . '' ,*i: I


AZtiv'Do M^RQULS NilÔ
i 82 I li:ÏJÌìì:iDcri

mere(
sttieitl a. regirne de direito
emptesasccltrcessionáriasd.eserviçospúblicos,,.Conludo,aLeinuS'98711t995,aotratar
qu^lt¡rrer norma que a fizesse
rra conct:ssionária, não trouxe 0"" trata do
uirblicu rto ttrca¡rtt. a "tt g*'*atl'
Aocuntrár'io';;;;;t "OîÏ::1tÍ:: srrieição"* exclrtsiva econt
à
a bi raz"*p'""i merrçäo
,cgln',c clt' gcstão d"' ;'l;;;;ionárias' com tcrceiros (alt' 25'
das v
ao regime dos seus contrat'os públi
aJdi¡,eito privaclo, seia no klcante irnico)'
de p.ässoal (art' 31"' patágtafo o fatc
g2s), seia com relação con-cessionário' de atri-
^;;*;" t'espassu' puji
A concessãtl comllm prelô' aincla',t' 1
clc serviç' pirl:lic' t'"re
lhe c0nc(
parr:r elar cabl'.ia missá' ASSUT
6rriçÕes c pre'r.rgativo*ìì*.*|"¿rios
con1t
éclelegatla.Algtrnsclevtlnrvil.expressosnocontratrl,Otrtt'trsiirerrctlrrtratlrpl:tlvlsaoÍì¿ì
é con
Lci n(r8'9tj7/1995' o t*rt'iá virrlrtr
nrriþrialei,Assirrléctltìl.tpr'evisàtltlc.atrit.,uiçatl,aot:tlttt:cssionár.io,dt'prerrogatir,as
a*,op'lnp'åçn9' (art' 3l'.int.'iì,'¿o
pnri ¡.,,.,ntnurt, Tartrbétn nesfie serrtielo
temo
3"' tl' l)ecr'cttr-1 '"t n" i'¡oSl'o4l)'?7r
gcrr*r.icarn.nte previsto å,, nri. r'
rl o tfr:spasst, a* pr*rru,,ìr;;;
t", tlcrrlro dt:..r,rtos ¡:raràmetros, fist'aliz'ar'()s:ierviços
(nrt 3l' int ' lV) tt' obrig
cxi¡4ir. r{os *",,r .u,r*,,,rîi¡,{t>rcs
¡ obscrvãnci¡ ,t.r r"g,u, cle frtriçor'r ca¡rirciclatlt'
a ofe
de q.," t";;;1t' o sct'viçrr pírblit'''
^ econ
rrr'lgratl. t¡ carátcr rlc c'ntitrttit-l¡.1e da tarifa (art. 60, $3.,, inc.
lI) ou
rrara¡ i¡rtert,tl¡t"tper a pt.est.rçãtr
t:nr cirso cte irraclimplô¡rr.ia even
inc f)' impl
:i:' ;'.;,, ,rs.' ..lt¡ set'viço (ar't' 60' $3'"
cle se
nom
IV.2.1.5 Formas de exPloraçãt-r tarifi
de qt
lTVistocomoumaativiciacleect¡nôrnicaderegimeespecial,oselviç0público
cìtle envolve desde
com certa ;;;g;* ãe hbetcladc clesd
é exploraclo pelo concessionário (buscancl. otimizar seus cnstos
dos seusinvestimãntos
.rruì.,*ção proc'
a c'ncepção u u de suas receitas'
.,.r" op"rofáo) a!9 a maximização de n,
e tornar . mais eficiente possível
dc' fontes ancit¿rres''7'
inclusive mec{iante a obtenção
n()s
risct:
cor-lc
tnt'rli'tntr' ¡r¡trrriznção {¡\lllcssJ'
lrrìç()os \l.,lcgJ(l.ts rlt' ¡rorlt't
pitlrlirrr Prxler'it' ptt"tttì'''"tfì'tut)lrìl'rt'r(rit's podr
riri''."e.ssr,¡"iLi.' coln
,,, îll:ììlli.jl;iilîl:ÏïT:;; ,r,,r¡'r,s*,,,c,,1::t:':.::l:;,r::lJl;1,..l:'::l:'.llî;Jì'l¡rrr:'¡r*''r cle c

¡r .'"t "":1
o rel
sll'ilt'lr(t' (lttf trlc i0 lr( l rrrrtt
.t,rrr,, ,ti*¡r,,ri"urr, ll¡vtnrkl ttrrr'tìt {s(,r,nl('rìrlnnlìrìl(, 5(j lrt¡lll cofìc
risc<
env(
:;;ì;,i;';;,'.,,',,:¡,r.'rr'ì,rr s
l:l;ìïiliì,'llTill;;'l,ril:l,lï qtte
î:lrji::tliiT\ll"llli;li*i;l:;llj;j:il:t:lll:* lisct
risc<
aqttr

i,,,,i:l:Ti"iüìil
,I,i1"',",,.íì,,"","î ,r,,, ,i,,
[j'ili-ìl;':ï;',1ì.:i' , l]liil:ìì;:liilî I
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ti'rtr.') r{' rìrrr(r'r I ('(rr r
1,,ì,ì',ìiìì'ì ,'r,:-,'''r. 'r'r v¡r"r 'r¡
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ÏlïJ.iî;:.i';:';;;';;;\]i'':i':'';';ì;ì'""''""'lì|rrrltrri'srittttt
ttrt¡i¡;ì¡rrinMclìll ¡l;tclrrrrlr" i¡r' l lli)'
rkr rt¡ttilibritl t''tttut"ul-n lll'oP{rrç:l(r
i)rìr5rrIrrt()D,\(:()Nç tì:;9,io.()r,*r,,(l;;'il]i';lii] I tn:
ti lr¿r tar cla expr'r'aç:ìo c10 sei:v,ç. púrrrico
objekr de co..c.ssão c'rnL*1
clilei tcr rnerecJå ?-î;::n"r*s
rata clo 18'1 LlrI printc'ir'lug.rr; tal
ex¡)l()Ìaça{) pcl() corìcl's$iorr¿iri' sel.á
clltsiva trc(xìômic¡ì nr.c{ttlacl¡ pclo ìeginre.to'.,r,',.in*äu, unra expl(,raçåo
'¡¡rt. 25, co¡rr scus ônu".,r*u, bônr"rs. Nrl
clas vatltagt'n$' iì lres¡na
e$senciflli(iflcle c¡ue faz a ativicla,lu,
ângulo
púLrlic. j'i tt)¡rferc rtur ntcrc¿.clo ,o,. consjdcradir $crviço
cle consumirl.res con.stitL¡;,iì;;
Je atri- ;;ì;"r,,te. sonre-se a isso
n's serviç,'s púbricos rìxproradr)s *r;.-Bi;"
:prr: Ìhe: :rii""-r$iï1r"ffiî" cr* crnc''€rrcia, e
isão na ass,¡ r,ir,,n,o.u,.r*i.,,uå:J,äiåii,îfi.:iîlii,iJ;ïj:;ï:J::i;.,*lljl*:;*i:
qati vas conlpc\.riír¡.ser¡s conìpr.orìrissos
cle car¿ikrl pdrlrlico e1.,.).
r vinha at,;;;;, *,l*oio r', pf¡lrlico
"".uiço
;enticlo ffil:".,L,ft;îijîì:ïï:i*j;$".'l*o,,,, tr¿r'sitóri¡r.es$iì v¿ì,ìrauenr avuria. pc,is
viços c (ìrnru c¡.rlrtr.aporìt(), h¿i ônrrs. A cor.
lV) ,¡t"'isaçõ**i a.',,Ju.i'..''n¡ização
citl;lc{t-'
e,
a rrfì'rccer o serviç. r:rrr
., .;u;;;;j:iiìil,-ïi;:,".;iLï:i1
:ï,,lil'l:,';ì,'iï,:
.r1,*, *r,'po,,,o.tc, t:xcrusivar¡rî,..tu,
'. I[) ort t:t'.trôt'ic;¡, n.ì' f¡ria (.ir...s
),;:l]11|"- p*r" racio.¿rrir.r¿rde
.r,r1ìcrs, l.cilicl¡rcl.s r*,n-, ,.*,rr,.i,r'ìrredia
ev.t'ttttal¡ltcnkl enr corrcliçrìcs r"le iustiticadttra,
l'icitáii;rs). orrtr.ssinr, ,, ..*gi,r* ì*r,r,ir,n,
ittt¡'rlic¿ erríìtlic¿lçà(' t{a ii.vre fixaçatl .'iu p'r.rlefirriçñ.,
"ì prnçr* pur' ag*nk: r".e,¡ìtlrrric, (enr se
tratarrd'
¡:rcciricação ìri., a rógica econômica cre ,krrra t: cr.rnrrrlrr¿,
,.]| mmÍi*;';: "*[r,*
riblico D",.,;;,;-,T:iÅTii::iiiÏi:,liliiîiî,T::;iìlïlîï,ilî;ìïj:l*:ml*::
rarif,iri,rs)
c1r:scle tle t¡traliclllcl* c c.rrti¡ltticlaat
a" p,r..*t,iqr¡,iul q,,"¡".r.vern sr:g'ir.parñrrr*tr's
clrshlg desclc a.rigeur tt'*.r.tt'ato c()r.l$itarìr(rc
o* s('r p,ictu,,.t,us ar.l*.g,.r,r";;;;;;, tre.tr.
ceita,!ì, pttrct'tlitrrotrtais cra.s rt:gr.rs
¡rrcvist.ls ,r,r p,rcto co,r,tc.ssril.ir,r (,iackl r,"x.r¡ ..,, it.,,I.lo
r{t, rr,rluru,z¿r regrr lator.iit). a,rrrtr¡tt' l.r,laci''al
18.2 A rr't'a .1,,::.1:jf!::| t.la .xploraç;ì. c[.
¡tt¡s tt'r'r's cf¡ l,ci rì,rll.9¡izl_9c15 r{a crrrc..ss;i. e*.urrr i,c¡rre,
(¡rr. å,,, i.r.. ll, itr'bjt:f.
firtitr,),"tu,.luu* n,, rl.tr,,¡r'r corlta e
t'ist'rt" rlr¡ c'.ct:siri..¿ir-ir. l.¡l
'\tll(ril¡¡ì l.er_rçd,, f.Aof
frrss d. ctlllct'ss¿irt (t)lìlltlìì' iì,.fr..,r, i"uo. u r,,,t..,,r.[.,, (**!, rìo â'rl:itr¡ da
í
P t.cl<¡¡i 1¡¡',t¡*,,'.s
11. ¡1ç¡41!ç'¡. ¡rt,rte.r:r,r.rr
poder t:orrceclente r-lesc¡rrcltrttcl a,r,ta"nri,,rt"ir.irl, lic¿trtri..
itÙt1 l tl
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integral,.,,.irt*. Co¡rtut{o, o tiir,r.',i"
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c,nr cLtir'l¿tl''77r Blliletrt"trrd, rt .f.rve scr irrtcrpr.etarla


r:i¡rLlos) te¡n¡, *,',, ,,rr, ale.t¡rlo estutl. ,r.;;;;;,,
'r 0: ¿ç.\( ) tle eçrrct'ssào c{c'st'rviço pirbrit:o, risc. *., co.t¡.¿rtrì
ful;;.;rr;i;,grr.sr1r rì,l.cz krt:a ,,
rsrr l,til;
. regi¡rtc itrr'ítlitrr çl'l c'tlct'r;siirr ck's*¡'viç. pLr[rlicr ¡r¡,¡1¡¡,ro;rr.iLnr.rr.t¡ut.
Íit: I'rrrtr
(:()lìL'rj'ssi() ('(ìlttunl (r't,ri,ria-se;ìt¡rrt,l:r t¡rrc r,ir.ia
rioi,1,t.¡ at¡tri tr..rtatla),,ru ur,,..1.,t.|,,, ,.n¿io vr,it.t¡l¡.r rì s*r.,ì
tl',,1r.rr'. tr.¿rrlsfr,¡r.\rrr;i¿ rlt,krr"l1¡s
i ¡t id i:i
o (o*r:c¡ìsi'¡¡á.ri.".'r¡ R., o,nt.¡,1i.,, t.¡s

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i¡rerr'lrfes no e¡¡1¡¡¡¡,.,rr.li¡r,,:rrr,,.
Iolilos, f ,rr¡r.r,a,, cirn, tran¡;Jt,r.ônr:i¿r
I.iJt.1¡s
I'15r:()$ (¡u(ir¡ itQt'ìt¡'¡ltu ao ito¡trr(,..ssioflát:ir.; r-l'l;
iLrrlirt¡r.. fulcll¡ttr.tliz¡,¡ct*,,, ,ìà,r
por.i.oltt¿l €. t.isc9 clo c1¡ncessio¡¿ír.io
att:¡rl,r
'tt¡ut'lt:s risrrrs c¡rr. o L'onrLrrto cxFfr,S:i.r ,rr, i,ì,pti.,irume.te,
rht: rL¿lnsferir,,.;,r1)
,llì()(li
¡rL. I I

rÎlldi¡
Itliìr¿i¡
arll ¡iì-
qial;i<t
rcitn:.ìo ' í'l:RltZ, lVf,rrctr5 ,{¡¡g¡¡5¡t-} () /t${1,
/,rr c.l/ll llhlt tlt: ,t¡tt,t::;:,ti. dt
"- PFgAZ, s(.t..,¡\:. ptiblii), 20û6, p. i29.',3{)
iVlareos ¡\trer¡str), ( ) r.iù!
,D t;(,tl!,ttlo,r.,,r,,r,uìnu tlt. tt,t
¿!t:t.) lrlli(.n, 2()0fi,
¡r. ¡rr,r.1.¡1.
-^ , I Í¡l.oRfANo l)ti AzEvEÞo MAIìQUCS NlIC)
184 | ¿ì;Ñä;õ;s-
aspecttls ccerntrais c1() raciocínio
d'ri< rqrrr¡rrt.s ry
E nesse momento, novamente' emergem dois legal) que
qire é c, (;'¡ìtrato (e 1ä' a nofma
aqui clcse.nvrrtrido. o" ,rm i".l,r, o fatr: de
sot
devec{efinir,acadacaso/adistribuição.{eriscOeeresponsabilirlades.Depois,que
interc'sse get'al se se
é cornpatít'"I ga(
o arranio de alocação desses riscos somente "um.o
do obieto cla concessãtr
basear em um ,dä;"d, -quilíbrio d"
int"re*ros que, à lLrz nor

coffllrmedascircunstânciasdesuaprestação,atribuaparacaclaparteosriscosque
po. ela-s"ì maneiatlos cle maneira mais
lhe sejam pertinentes (ou melhor, q,r" poJÀ
ten
os
eficiente). Ao leig0 poderia parecer urn
iltimå arranio atribrrir ao concessionário (at
poø*, a tod' riscont'se associa ttm ct¡sto'777 Um tar
nrais v¡¡ri¿rdo, i*pår,Jurávtiis riscos,
" p.ivaJo ,rm ple*o de riscos t}tc eltl, concessionário' iut
arranjo cr¡nccssório que atribua ou qr're os PAr-
ao encarecimento da cÖntrapartida
não consegtre avaliar e absorver, leva de cidadãos usuáritrs
Ëm sunta, toclo o universo ner
ticulares exîgo,o p".' .,."rtar hrl encargo. sinistro t}'te potle'
c1o serviço purrli.,r-",r,]*clicloarcará cotïr o cttstcl clc'um potc'ncial cio

incl.usive, não se concretizar. Tivesse o


po.i* t""tcclentc 'lssumiclo para si esse riscct' st'> pa
(xì crtslos do eventt¡ cla¡roso se e qttand() de
teria de distribuir entre os cidadãos usuár'ios
materializado o sinistro'
certo' ttnì ârranl j, pelo qual'particular al
Itrrtanto, a concessão colnum envolve' por (contrakr)'
clu.¡ue tlisptmer o Pacto concesstirio col
(concessionário) assnnre riscos nos termos de btlm
os liscils clue rlig,an'r coùì riua capacidade Qr
E devem ser transferie{os ao particular ficanclo com c)
cle clemancia, Por cxcmPlo), un
exp¡rr.r ,, ,"*içolrircu" då custo, riscos ação do privat{o (risctr
pcxler Públicu o.1uo,ì(J, riscos dificilmente evitávt is pcla diligente oft
riscos clerivaclos de força mâior' por exemplo)' cri
político, riscos de alteraçäo legislativa, pteconizat clc rn*cl' geral
Nl¡rs se. ten¡a, desde logtt, claro tlue
inexiste f'ssibiliclade clc se tar
tlr'r risc's, v¡rria.clo o arrllnio a clepencler
e abstrato .farrr.,i* p?i.*, ,oUr" a alocaçä,,
e(
das peculiarit{at'lcs clc ead¿r cotrcessão'
colrtunr vat var i*r, ptrr firrr, a clepencfer Ie{
t9 () reg,iure cle exploraçãr'r cla concesstio
tar
dascotrriiçocs.lemaior..tt¡nren.lrntrtlrtrtracloscrviçopfrtrlictlctlnceclidoatlreginrt.
.Nas cle exclr.tsivid¿dtl
de concorrência. concessões comtt¡]t, explolactas-c1'....::gi'.o cl¿

(exceçãoàluzcl¿rnorlnacolriid¿rnoart'loctaLeirroS.gfJTl.[995),aatividirdetlcttnômic¿r
cotrceclicla (serviçrr públicu) é srrieita n
..',," g¡n¡] menor cle dscos emptesariais e até
*ais int*nso regr.rlaçao estatal. f á nas conces.sões
corrìuns em que o ^
;;;rì;r,,,ro,pu,n*u áJ .te pel() cttncessionário, por outros agetrtes
serviço pÍrblicO co,l.e.li.to é prtrstaio, além de regimes) ott
(ìompt'tiçao ern simetria
econôrnic.s, tanrbrim enr regit.. de concessão de explo|tq:ào
(conrpetição assimertrica)'i7s os riscos
em regime de liberdade de iniciativa pact. regulatóritt
De toclo mock:' o
clo concessionário são distintos e mais oi*uutlnt'
181

çto t:Oltcessitln¿irio Pcrante a Crlnrpetição


1è2

deve Consiclurut qr," os riscos clo insUce'sso clclvc-Se lançar


C()trCt'c{C¡lte' mtrS A(l rntlsl'rì() tclnpo
rrõrl poclUnT ,"f rr",,nti.l,ls ¡rtll() ¡;rlClttr
niìo com¡rrolrtet¡l it cÙntinl¡iclacltr dn oiel'ta
cltr
mii(ì t{e garrantias clc tltre a c0rn¡retiçãtt
r;erviçr,r em r:egime Priblicr;'r?"

785

77r'Pafaosiirrsctoaqrridesenvolvido,podemostomarriscocomottpotencialcleocorrê¡rciadecventosqrre
ou nacla prevìsiveis'
é certa' porlendo mais' menos
impactam o contr"to e
""¡oäiut'ã""å "¿" '"t
,7Cf.MoRElIìe,ugonooct<m'nn.Díreitodnsconcassõesfuseraiçopublico,2010,p.112efseq.,eIUSTIINFI.LF{O, 787

g, íttl d,cts cottcessiies tle seruíço púlstico'


2003b' p' 76-85'
úu"foì. frrrir,
's SCHII{ATO VitorRhein. Liuteíttkiatiunnosseruiçosptibticos'Zj|Za'p'278etsut|'
nas seniços públícos' 2ll12a' p 777-296'
p., ,"a.r, scùiRA'ï',O, Vitor Rh ein. Livre itticirtiuø
,ro sobre o tema vef,
rìrNsrr,r,l()t)A, oN(.t,c5^oN()orr.ìrr.rìi,lll,,',ìi
I f¡S
raciocínio Iv'2'1'6 Rem nneração do concessio.á
tegal) que ri' e naturezadessas receitas
pois, que 20 Cortru virnr:
eral se se
s,,t, ,: ,,,,, c,;ñ,;;;:;ï;:j.:iili:ïìl:i".iï,ill,ï:llïïî,Ji,ll,îli:i,ìllil::iliï.:
:oncessão girtl¡r.ç.ïx" I.,or vt,zcs,
r,ssas rrlr.eitas tar.it,jrii¡s s.irrl c()mplL'lììctrtacla.s
iscos que rlo.t lcnnos jri clivi.sarlos. por receitas,rrl"lln.os,
eira mais A t¡rifir ó rtttt ¡rr'1,çt¡ r.t,l4rrlatlrr
Pclt¡ l)oclr,r. l,ti[rlirrt.){t Atr t.orrtl.ar.io tlas [¡x¡s,,
tt:tttr'itr'atlt't'lslicalri[rtrt;i.io,';i.,p**,,,',r.,u,.ìuì.-a,,,,,çiì.r-lct.¡g,,ì,u,,rr,,r,cr'ssct¡s.rrtig.s
rnário os n,irl
;to.27? IJ:rrt
(a.t l5t)' ittc' v¡'^'' L)(ll'()c(rt
tr¿rt¡r'*'l s*'tirk¡ r:o'fr¿i'ir.¡.:',r,rn
,.,,.,t,.,r*rn nñ. trilrutária
;sionário, t-'n ¡u'i"p,.,',i0,;;;,;.';;, rlas
lÌ1,[1-n,i ì]uì.,:iïÏ r,.r.ricLrra,, rr,s rlth,rrc:s irrb¡4, ¡¡ r",¿ìrr,.ez.,
e os Paf-
usuários 2lolenl¡rltlst¡rif¡rsi'tl's*t.tisit¡¡rtx¡vcrtitl(),rlliìs*¡ì¡.iìr,l¡sçrl.cr:s$ri.s.
r.re pode, lx'stil $t:(lt'¿l'r¡'oft¡ntJ¡r'f'tlt.r's's.st'rt.,.,rf.'ar,ro.'r'riìs r.k-scal:r,
ci'tt'ttl,s: (i);r inrportiì*ci¿r rl¿ po*krs, Irt,r.t!t', r'crcc{:lrì.r.s*r
r risco, sr5 rìrrr]-
¡r'lítica L.,,ltriri" r..r,s cr,ikirit,r'.i.i,*ìùri.li,rs; (ii)
r cluandcr os cr.ikiric¡s
iï:lÏl**i:;llï,:'i;::runJ,**;-'";;;;;;; i,;;,ä;ii,,.,c,u.i.,¡c,. r;,;;";;i
.articular trr¡11'¡,.'1" rrrrtsfitr¡t'ir,'.]l,t.lrr
ontrato), ., i,,*,,r,.r11'.l,.ll lil;1;;,1.,"to'itr
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7-296.
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lìL.OR'\NO uE ¿\Zf;yEi )O llAlìQ(lliS Nfilo
ts6 | CONCÊ55I)ES

imperioso, tanto à luz do imperaLivo de universalizaçã.o intrí¡rseco aos serv:iços públicos pe


qttanto em face do princípio de redtrção de desigualdades constante da Constihrição.788 sel
Em outra oportunidade, em eshrdo específico sobre o tema, pude assentar clue a de
"política tafiÍfuia pode então assumir o caráter redistributivista típico de trrna politica
pirblica, cie modo a beneficiar parcela cta sociedade considerada hipossuflciente",Tse
-r
AS
inclusive mediante oneração da parcela tomada por hipersuficiente. A existência de uma so(
polídca tatiÍáriae, nela, cle um conjunto possível de gratuid:rdeg franquias ou subsídios g¿
deferidos a um conjunto cle usuários (elegível por critérios objefivos) recoloca o terna da ulI
concessão como um pacto que equilibra interesses.Ter)De fato, em havendo diferenciação
inv
tarifária, o conh'ato de concessão deve refle tir o equilíbrio de interesses, por um lado, cus
entre o concessionário e os usuárjos berreficiár'ios, indicanc{o inclusive fontes aptas a enì
compensar tais benefícios, e, por outro, entre ûìesmo as diferentes cl¿rsse.s cle usuários lon
quc gozam de serviço sernelhante mediante critérios de remuneração distintos.iet Iook
2L.2 O segunclo aspecto l'elevante diz com os critririos para fixar o valor das tarifas
cLls
e a revisão destas.Te2 Descle clue for:arn abolidos entre nós os critérios dr: rerntrneração rlc r

atrelacla a juros fixaclos em contrato e a chamac{a "cláusula oLto" ,7e3 vigentes no início cálc
do seicr-rlo passaclo, discute-se qual seria o rnelhor critério para a definição das tarifas, icler
São vários os rnétodos pâra se calcuiar a tarifa adequada (e, por consegrrinte, atingir o aJ re
objetivo de ¡'rodicidatle consagrado no art. 6s, $1q, da Lei ne8.98711995). Poclemos dirriclir cor¡
esses critérios em duas grancles tamílias: (í) os critór:ios referenciadt-¡s ern custos (tarnbérn
denorninados cost plus ou "cle t¿rxa dc retorno")7ea e (ii) os critér'ios por .rrbitragem mot
tarif¿iria (tarnbém ctenominaclos pelos econornistas eJficient cL)nLponeftt-pf icing rr.úe¡.7e5 quar
21.2.L No primeiro grupo temos os critérios que procrlraln alcançar a tar'ifa ,sua
adecluatla krmaudo por base os custos despendiclos para ofertar o serviço público objeto oco
da concessão comum (custos de formação e custos cle operação clo serviço). Dcntro dessa
-ell
família há várias metocit>logi"rs: custo médio (st>ma dos custos tanto do investimento e elr-
inicial qtranto clo inctemerltal - operacional , diviclicl¿r pelo núrmero cle r,rnidi:cles c1e colt(]
serviço ofereciclas, tamlrém aplicaclo na rnoclalidade cic. clslos completarnente tlistribuítlos dissc
ttllocutecl costs); t:tLsto histórico (baseado nos custos efe tivarnente contabilizadc¡s
- firlly ser ¡ì
baix¿
ocult
¡88 Ncsse sentitlo, ver [tl,HO, Ivfarçal. leorir g,ril tl¡ts tntcessou¡; tfu seníço ptiblico,2003b, p.376.
IUSl'þlN c()ll l(
'òe lvftru¡\spolíticascleuniversaiizaçixr, lcgali<ladceisonorni¿r; ocasoTelek¡¡cSocial,2006tr,p,82.
¡eÛ Vl;rrçal
[usten lìilho aponi¡ c{e maneira muik> objr.tiva a inc¡Éinr:i¡ clc cliscriminação e ntre usuárìos na polítir:a
tarif;iriar "[a] parironização rla tatifa para torlos os usuá¡ios pocle configurar iniraqào ao rlever cstat¿'ìl cle sá0 c,
itssegurâr a cliscriminaçäo compatívcl com sif ua\lões pecrrlìar:es c clistinl¿is". Cf. JUSTI.IN FìLllO, tvfarçal, .zts
e vafl
diuersn"c confgurnçoes Llu cotrcessaL¡ do srtruíço priltlito,2003a, p. I32.
t''r A neccssicladt: tlesse etltrilil>rìo vern rctlr:tict¿r, ¡rol ercmplo, na
l,ci Nacioni¡l rÌc Saneamcnto Básico (l.e i ENCOf
n!¡ 11.445/2004) que expressânrentc prevê tr nccessidade de nma polítiua dc subsidios (art. 1 l, $24., inc. [V alíne¡
"c") c. eletetrnina c¡tre a regulaçåo dos serviços corrceclidos provoja já a rclaçào econômrca entre as d ¡stintas
classes clt usuários (art.23, inc IX; arl. 25, $2t)
'e2 lJlna completô panorâmica dos critérios cle fixaç:äo de tarifas no.âm]¡ilo t'kr clileitt¡ ustran¡;ciro é irprcsentada "', vftrr
por MARTINËZ, Juan Migrrel cle Ia Cu<it¡ra. Lns ttrílrts dt felrcomtuûrncìotrcs, l9t)9, p.255-269, gcrr
7"" yirl¿ Capítulo lI, A respeito dos crité¡ios pala fixaçào da tarifa logo apris a extinção cla cláusula lárir
ouro,
<ios
cí, CAMPO$ Francist-'o. A Jírnuio døs ttrì.fts tlus setuiçts ytililicos r:otrcedidos, 195& p. 313-340. Cf., ainda,
CIWALCANI'I,'l'hcmístocÌes Bra¡rdão, [intndo de diraito nùninístn fir¡0, lc)56, p. 402-408 e p.444-461 de¡
i'r De um¿ì iniltteira ger:al, são os critérios qne os econonristas clc'nominanr por critérios top dotvn, na meclida csr ihar
conc
t¡ue parten rÌos cr¡stos ineorridos pelos concessionár'it¡s e [¡ttsr:am cscoÌrná-los de ineficiôrrcias para se chegar
redu
à tarìta aeleqrratìa.
7')'(lenericamentesãooscritériostipobottomrtp,aquelesquen;-roseaferram¿roscustosefetivosdoconccssÌonário Pass
r¡ "crl
rnas se apoiam cm modclos tcóticos dc custos, btrscando impor paclrões de eliciência.
"7 utili
( () !v
Iì,¡.rjr{Ii, [)i],\ t.(,;!c!tì;\()¡t, l)tRlli() tJRr\!il_Jlt(ì
^i,ílut l8'/
iblicos pcl(r (:(xì(:t'siiiorriiria); cusk) l(t,'{'llt.$if/i,
(t¡ttr:: r.:n¡¡5jder'11 (r c¡l(la instalrte eln cr)ncesr¿it) clu¡ris
içào.78rì st'l'i'ìnì t)s ('llst()r; p¿ll'a.itlvcstir:,'-
r (llle a ¡r.,r,.lLrzi' r1¿r.l'clrr r:'()rì1*rìt(.,, tliviclicl,s pul. rrirnrcr:o
tlt't¡rrjtl¿tles Pr'()(l[¡z¡tlcl$); ct¡sht tin oþrtn
rolítica tltt runtt tti t.(,titl,ttl(,rkt e¡:¡.¿tiç¡ (:;lilr{l trlon(t costs
- nlocl{'loLìtl{) is()Lìviì o.e ctl$tos aplicackrs ac
objeto concedicJo c se jusliÊicava c*rando
llet' ,tse clscollc.s$iotltil'ia's t't'¿ìl]l illr¡¿tnles eln viiri(rs
le runa sclgmentos, mas hoje, corn a prcvis¿ro
socicdâclc$ rle pltr¡rtisito c$pecífico cle
¡dnritic'las pel() iìrt.. 20 c-la t,ei ua g,()B7l-lgL)s.
rsídios l1ão tem
8'riìnclctrtilitl¿rrL.'lltlsc()l1ctì$sticscclnlulrsli
('t!it.ttuu,Kitt(t/(rnontarrtenecessiiri,¡llrorluzir
rma cla tlma unici¿ìclc tle se.viço.a nlai$-do cìtlr'I!ì(lu(Ìlcì.s
,ciação ¿irr"llnic¡rtr, pr.c{rrzir-las por Íorçil rtos
itrvestimc'rrtr)se c[lsk)siá irrcorriclos);ì"uslt¡s
r fado, ittt'n:¡nt:ttt¡tís de lttttt¡t praz() (t.u11.1v¡ìriiìrìt.
crtstos uil l8illais, ptlis consr'cler'.ì o dos
cllsto par;r prorltrç¿io cle uräa'.<)va Llniclacle
Lptas a em collt¿l tarnbél"n iì estilÌlaiiva cler r:trstos mas lcva
necessários ô alnpli¿ì¡.a of(.)rt¿ì cle serviç's
tuários longo prazo urlr virtl¡c1tt r1a clr:m¿rncla *o
7rl

tarifas
tuoi:í,,,Ç
r',sf.s
,,,,,,, ;*;;i,ì;äöill l';JlTìlil,t,,* ä il:Ìñ:i:í:.::l:,ï:ï::,y:;ïïÍ
L,rescclì

lristrir.it:rr.s); r>r¡, ¡i¡rrl;¡, t:rtst,r, r,:.¡,y,,¡¡r.,iutlos


': laq:ão ¡tt.tr ,,,n,ì n,,,pr:iru'ii¡,r,t,,tu.u(c..strr_rçdo
rlt: t¡ttt lll'(lr:l'clt'r:rn¡'rrcsr.ltr rcfcrt!¡r.:i¿,.sr.itr
i-rrn prisnra el.r: r¡ljr:itì¡¡.:i¿.co*ômici,r
' i¡rícicr r'';ilcLrltl d¡r t;r¡'if¿ itleal. e:
i:'ttl [t.rst'rrt:ss¡ csttu[t*'a
erficir:lrte clt,crrstos). sobr.e r:sses cust.s
aril as. iclr:trtilric¡rtlos pt,los cjifel:er¡tes critririos,
aplir:a-sc uilì.t ntat,g(,rjr (taxa cle ¡:ctol.nr.t,
:lìgir o r"t-t' t"t:tuttr' par¡ (rs ilmt't'ica.os)
t¡u ratt,
tix¿r o. uo.iáur,t, n rlup.r,r.l*,r.r,,,,).,rt.ì,
liviciir' correspondc ilo rersu lt¿rdo (ltr cirt l.: rrr to) rn(ìr[îerìì r]ssiì cÌu*
clo r:onct:s$ionnritl.
n r br':n'r
fjr" t¡lrt't ttl¿nt:irA ¡¡tlr'.11. os ttrotlt'Lrs llstrt,illl¡¡;
raSer )ì {,¡r r'r.rst¡s ¡i¿ì() {r'¡l.ic¿¡r{()s
lr-Lotiv'sl PIi¡treitrr' ¡rrlr.r-lois
l)()r(l¡l(ì el('s trfncl.n'r ir ¡rlt'nrii'rr'¡ int,f iciônr:i¡r r.lo tr,ìlcssi(ln¿ir,¡(),
'
f:) i')i qltatrto ltraiort,s s{'us el¡sk)s (tììcslu)(.¡u(,.lrt1.rr.rr.,:r..i<is p'is:
Ia rifi¡ clt,cxtjg¡;$tls
t, i¡t,fricir.rlci¡s}, rn¿ir¡¡
¡;t-t;r'eitriLrttiçri'(hrril:a); segutrtlo, p,rra1,,.r,
objeto
,ì,.r,r,,, ¡rì.tlt,lt¡$ c{e ctrr.;t.s tripotétirrr:i,
o rtr)t'tt:r,'ssir.l.r.ír,io st,rtrplr dttrlnl unr¡r '.s
,r lcss;¡L Posir..ìtr clc irri<x.nta1:ar.,.., nrrir.,.,lr,f,.it:¿r,.t.._rvor¿irrcl
t:m ¡1¡1,1çä1¡.t.,-r'ìr'.rlt,lìtt,,,.ìr¡ r*g,ln.lìrr
rí'íìt() (alinirl, pr,r, n-.,,r,.c1rrr ()s cl.lstos c()r1(_.r(rtoq
e t'tlt vnl'itls sc'l vi\-'.'ç prrlrlic:<ls irrfltril
rìl(:snr() rr¡r t:,str:Lrtttla 11o pr*r.rr:; dr.¡l; i^sr¡rn.c
lr,'s tlt,. (r)ll( ('¡sl()rì,, i,r t.,,,,",,r,,.,,, o
ftt.tttt,jAt.ìLt.t l)1.()rl'\.;l(, lri'.rì ttt,tritttt,,..rr.br¡aìs r1t('.¡¿...s). l\1.r,
b tt tdo:; ttisstt' st'ltll't'" lta rt
¡r¡¡¡lrll'¡1ta .t.,..l.trnia,io.fa de
z¡dt'l¡, "r,.ìr:,.¡r.ia.la
'rar,¡1cr' 'ct.r.r, r¡rt,rr.irr ¡r,eltr
baixir (o fll"lt'(:tll ltva
'rtl clt:sintcl'e:sstt c{os partie rrl"ll.(,fi, or.t .,,'ia t,,r¡ i¡rt:$nl.ir,,o p¡l,a gilrrhtrs
tlctt ltos, ,lr{,rliit¡1t(,,lvilf.1¡netnLo tie c¡r.ralicìatit,
or,r rlrr¡[rrir r,le l.t.el"rl¡t.ielacl¡ n¡
r'or-rtr.illlarr cl o a rt:g rr Iacii o). Ì,)ô I.r,.t,sl.r\:,ì¡.
21,2,2 l:'t rro ¡ìeguncJo ur.r.r¡>.r (aqtri. rii.,nt.¡nrin¿rl,r
¡rtrliiiea t:rilr.ìrity; por rrrÌti.l.tu¿qt:yi),
as ta¡ilas
t:rltrl clL' s¿ìt>t'altlttiaclas rtonr [>asc e-nr.:rik'rri,ts'(]Ì
rc;al. r1., f]r.()(,{,rlilrr(.,rrt's,¡.l,inìcit^ n.ì po,,tu c,rìcesl;r!r,i.
e vat'ianr petrrnant:r-rtt:urentt: corn
Lras,.',:,.,, r:r.itér.ios
¡-rr.ec1cfìr_rit1os. Ncsr;a f;r¡^ília, v''los
elr(rolltriìr ¿rs t:siIUtr-r|as Lar.if¡il.i¡rs tip() pr1(rc
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NÐTO
IìLORJ¡lNO Dtr AZTVËéO MARQVES
1ss I coNctssa)Es / /.
op(
eoscritériol.desegregaçãodecustosad.ministradosenãoadministrados(ParcelaA+ concessões de ap(
(price cap)' frrttca!"
tVP Parcela B - X). No Primeiro caso :y:Ï:.:as de tarifas teto)
uuio, de tariia teto (ou u¡n conjunto
telefonia, ó contrato ¿J"r-i*u rr* o t'caiuste me
a ser aplica.tr.piu:¡: rt:rlttzir
e pactua um redutor (f;;;;;;proclutividade) l'ixacltr uo cotltrato' Pr€
d.e variuçáo de preços {lvPl
das,tarifas, calculaclo * ** íniice nas tirrifas de qui
fá na metodologia por
segregação.det""o'iu"it" rrdrs trtilrzada pelo del
que não são controláveis
distribuição de energiá1, o contrato
i.lentifica or.,rrìo, me
u"""ìiul' como éo preço médio da
concessionário (por exemplo' o custo cle um insumo identifica cl¿r,
mesmo tempo'
sem redução' para a tarifai ao àr
energia distribuída) oi-"ã"fu'u' d. cficiô¡rt:ia c
" conËessionário com ir
os custos qrr" pod"* l*-r-n.,rrn.r¡o,tus ¡rt,'r 'ltsca ttrrlr'r
tar
clt'
t-"onlt¡to minora¿o pelo fator 1tr'otlrtl'ivicl¡clt¡' at
sobre estes aplica o IVP {ix¿tlo tti.¡ qurr tril¡ tiL¡rìs moclnlirl¿r'lu:;
cle revisãotarifária' Note-se ser
clentro d.e um processo Periódico termos reais' muito menos
(nem em
r¡ c<¡nttato não pr"æ åtifu' fi*u'
e garantidas na
as!
nominais),massimcritérios"p,o."di*"ntosrelacicrnaisparapermanenteadequação
im
da estrutura tarifária'7e8 vezes o critério de
utiliza-s: àr
Ai¡lrl¡ rro tocatrtt'¿ìrr ¡rrrito'"l<r por arbitragem' for Por essa
(,1å conceito ingtês de yardstik regulation\'lee
r..¡ltrlirr;irrr tar.il¿ir.ia p.r-irr,'cnlit,<.,:'i variam tomando por
poiqualcluer base' ev
¡.r,ir,tl.l.¡li;r, as lrrr.iias, l'ixnr-[as anterio'nente a existência
mais eficiente' o que Pressupõe j^
referência o desqrnpenho rlo concorrente não é
de mais de um prestador c1o mesmo
,"ruiço. iut critério, também procedimental' OL

EX
alternativaplenaaomodeloð'epri'cecap,sendoutilizadomuitasVezescornoalternativa Os
presente nas {órmulas iá referidas ctl
1'r.r[a aft't'içiìr',t,' ruti"]ïittt ¡'''t"tt'tit'itlatlt') por arbitragem'
t'tas mocialidades de tatifas
lolorl,ia iiìrr (tli lllr'sll-ilìti
o(
Ir'\)l]li'lllil:i Ll('¡;l;¡ tlìt:lt¡t e c{e clistorção do model<¡ de
iist:Û:; rie assimetria de inforrnação
u1
¡r.i:¡ :;1,11¡r¡1. l¡;í r¡s n(
refer,ência.
2.l.3OterceiroasPectorelevarrtenOconcefnenteàslarifasnaconcessãocomtrm
cl¡ t"rIil'il' mas sim com o
ctiz agora não tanto o rooaiu de cál' t.rl., rlo v'tlt¡r't¡¡riiál:io ;;
"uni rrr*diante previsão
,ivr,ìs. N. ¡4c'al isso é l'r,:it.
critério para m"r1rrrui* á"s ur,ido.l*s.t.'.if utilizadas clo serviço
às unì,lades efetivamente
¡0x

de um parâmetro ¿rio"aicau vinculaclo


concedido.Confudo,potleocorrerqtreatarifa(or'rpartedaestrr¡.tttratarifária)esteja do
r,titiruJu, *o, à p"r*u'-tonte disponibilidade
atrelac{a não ao ,luor'r,;^efetivarnente s€ 'li:;''rtl itr a ler";rlirl'lr le
ciebatido,no Ju<1iciái'io ' ¡r r'ttrcltr
ser.viço. Esse tema foi longamente N:tt1tt.la
dos serviços p"t'litt"n de tt'lt'1ìr|ri¡'r00
da chamad.a "tarifafråri.å;:¿" assinatttra

lr "l;"' t' l' 1'r"""' l l" lr J"lll" rl:lr'


r'.r" llr'tlr"
',',., ,'.,,t ltltllr '1" r'lrltlr"rrr ,"' "'rr¡¡'t' r¡'r. l': r' t'1"1"1
' t'lt" t'¡''l" i('ì 'lllr'lìtlo'' "'""""1t "r" ''
rt
""'''" :''l:':;l:l::]:;:: il;'

t li.r l'{ l( ir r'tt'. ) aos contfatos cle concessão Cf'


{"( 'rl¡lt"':r"' caráter"'dinârnico"
" irl,rrr,t lirrlr.r, !r¡3rtr lltr Itr¡'tt¡¡r l\'lrrr|rl't
( rtrl¡'t";trrl{';lr' I'r rtl(l' l'rJl'll'ìr' l{}l l' l) ltlfl
N,lr ìl{l1lt{l\, l',1Ì,rrr lki' lr¡r¿rl¡l'

lrr' r'\"r\'r¡r("r'rt"tlr¡rrrr'í¡r"'i /'l'l'111(r; l\ tl


lilllljll(t'n""''""11'rrtrr¡"rl {'li'\l'r)
.1{ll l.r, l' lr}i l(J'!.
c rlíreitos do
Arru'1a''lcrfhs rlos serr¡íços Lk telecomtnit:ações
800 Cf. qUNDtrELlJ, Carlos Àri; CÂMARA, laciutho
co¡ts tnniLlor' 2002, P' l01iì-102ó

.',".i
rcela A + 'rr({5t'trJ('¡)'\r.rt¡1Ì;'\{}¡r)rrxlliti;ìl'lll;i,ltLll
(¡p()r,tlrricr.r(ru,tls*nt.¡ri.¡,.,t,,.ir....--r lrco
lssões de r,
ap'ìar1o ,.',ri ,'"rrì'ì'ttorir¡r'l'r'ibrrrl¡l clu irrsliça (on,s.irlûr'or váticr¡
ifas teto) t'gtt tt tt'li tos ccolltittl a cobrâ.\:a (re.ssa tarif¿r
r't
 t,x ist(:r.ei.rì
i I
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abastecimento de água potável, noractamenre


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LV.2.7.T Equilíbrio econômico e finalceiro
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ter¡n¡ drl equilílrrio econiìtrricrl financeire,aor
central nos contatos adminis-
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m¡ris e.sr"*;-r;;";;ä"r:;"cessÕes das
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¡rt'¡¡[1¡ç'¡t' el's itttt:t'uiscs cl., plrtiltrl¿rr concessir¡n¿iri'.nr,,
c.ttccss;ì'' r"l. ponkr clc vist'r tkl ljfetivame¡rts., ¡r
Fr,rrlir:trl¿rrc'¡rce.s.sioniiri<1..rrvtllve tr't rrc¡¡ricicl. f ,orta't', segr
tj frttrtl'lrrlt'rttal (lu(: ¿ì't ecor
¡'r'*nriss,m ect¡.rlnricas * financeiias cl., ,r¡ir*, co'rcc.çr-óri()
¡rt'Qtegiclas'*rr Ihl plirrcí¡rirr foi .rlbergailt¡ n;r lt'' (luo sci¿ìnl (de
r:!gc i¡s crxr.cssircs corì.¡ur1.s. I
¡\ l,ei g.grJ7i rggs
ctrert¡u .rìissa proteção em tr€s disp.sitivos.
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Irar'¿iiÌ¡'alirs tt'at¿rn rl.r ¡rr(,s,1¡y¿tiìo,1,r.,.¡rrilrti¡.ip
No art. 9,,, tr€s
¡., krcantc, ,t* ¡'¿¡.i¡¿r,,*r; ¿t() pr(,vcr (i) st¡¿t tÉs.
It'vis¿ì. c,tno l'ol'nì¡ tlt'rcrttrtrp'siç,i.r diret
ii.r ct¡rrilÍtrrio ($2r); (ii) ciue (:s$a revis¡i., ()corre
c'r'clerri tribL¡tária (1"] não ¡
Ï,ä:ì:,,,:ï,|Ï:;|.ç,t.a liii¡ä,.,'a¡ì,,t'Jlã,,,r,"r,i.¡,, e¡,re rr.rsa
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8t¡ cf- ln<
8't Semel
201.2, ç
parâm
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A aferiç:ärl tlo tlcsct¡riilíbri,r.lnr r.ecquiríbrio.
L¡,rra (:o¡rc(ìs¡réìo nn ¡rr.c{arirlacrt:,ra
env,lve t¡uatrcl t1u)l'llclltos, o.focacra
¿ sabc¡': (i) ir c'rr,stataçrio
c,trdã. cle aftltar . eqtrilíLrr:io c{e r:c,rrôncia r1e unr *velrtn
¡.ir,i l; i¡ìlìì verÌficaçÀo (.lr.rìro iì cc}rì ()
ìrnls- tlas di'sposiçires r-'otttr¿rlt¡ais, r.esps¡¡1s¿þiri.ar1e, à lr¡z
perkr,.¡n.il',orn.¡or1' ar¡ eïerrto
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ee¡rrivartìrrcia nl'r¡*triria. () v¿r.¡1.url¡ri.¿r
puto n',oi, ,t,; ,rì.';ì;-, serìì cJ,rr
:aga is.-' r.e¡lrr.-r r-rur i'rp<lçt. crir.t"t' ,,r¡
- .in,.,,1,," _,,.u .ì,.,ìrio ,,.u,1..,
:i:lli:]:ïlîjì'j,î.,.J,;: ,,,,,i,Jii.,'.il prr,c(:srj(l rrc, r,t visät¡
10e rec()r'rlpor o cqrrilibr'ìrr i,',i.,iul
Aincl¡ ,.,.,*.r. 'll lltt''¿ì .,,to,to,.t,ì pnr,,.,tru,
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liä,i11.[;ll¡i;í:i ï;H l;,*::,**::,:
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r,vcntof¡ qtrc nfttan.r ,., c.¡rrìlíbr.i.r
*si'ir¡ ,.,,, priu,rtn cla rert it;r. u\r¡rti,
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¿lela ¿ t't:ccif¿r (1, rrrltttls¡;irrll¿iritl ¡*r,*-",'"iols, ptris.r alt*r'.çä. *¡s u'icl;rcles iruirl¡s
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In ¡) rts va't.rçir*s rr;;,i";i;,rs.rrvitri-r.s t,¡, r'rì:, pr.r..s. 1,,'r rrrl r,stiìrr
111,,11¡¡¡¡,¡1l4,s clt,11¡.¡1¡s
ue/ tla ¡rtrrjr,çii.r rri,igirr.rl
(l()s ¡'lustos prr.i't'rcltls,.tii lsttLN:stirrraçiir,r,,,,,,¡r.,,a,.siirrrirq:;ìrr
ial av.rliarr:iitl ,l.i ,r.,.rt.,r.i*,r,r:,.a..[..,,¡
tl". stt¡rct vcttir'rtttes (ltle lrlr'lcl'ifica¡lt ñ,ì;;r,,, t:sta..s t,vc'rrrs
t2, ln¿is lr¿icil st't'tttrc¡Lriltl'ntl<'s 't'f tr,,'¡r,i** l.; rxrrnôrrrít'as ¡n.1,,r,t,,".1 lrt¡rk:r.i¿r¡lr r"rt ¡.rr,¡t.ro
tletltr'',,1' i,ììi,,',.ttr;,ì. (rrrr¡ri,rrrç.,,.,,.,
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:;,."::ll:il..',',,,,ri,rsrr¡.1q,¡,,,,i,.r,,,rr,,11¡.¡1¡..,i,:,';,,,,,rì::1,,,,,,r,.,......

'i
¡, "lri.\.., I r)[ {zFVf:DU M^nQUËcNbla)
1e2 | I r:\( I \,: ,ES

Por fim,1ràr{m terceiro vetor de deseqtrilíbrio de custos, relacionado às alterações na(


nas cláusul4r de serviços para incrementar ou desonerar investimentos ou, ainda, des
para modificar a forma de prestação, elevando custos operacionais. Nesse plano estãtr par¿
tarnbém ap imposições de ordem ambiental, regulatória ou lepl, gerais ou específicas,
que impactam os custos da prestaçiio clo serviço concedidoi' . par.
Certo deve estar que o qìrlvento desses fatores de desequilíbrio não é,per se, se li
sufi.éiente para ensejar a recomposição. Isso porque, além;da verificação do evento expr
desequilibrante, deve-se, em uma etapa subsequente, toryrando em consideração a flux
distribuição de encargos prevista no conhato, apurar qual a þarte que assumiu os riscos
associados ao evento. bilic
25 De fato, o reequilíbrio nas concessões comuns não decorre de simples cons- que
tatação da ocorrência de um evento desequilibrante. A concessão envolve riscos que taxa
são assumidos pelos privados. Os fatores que levam ao desequilíbrio correspondem a ens(
riscos. Alguns deles podem afetar os custos e outros as receitas. Doutro lado, há fatores foi a
atribuíveis ao pocler concedente, outros à concessionária e outros ainda imputáveis a de r,
terceiros. Nem hrdo que desbalança o equilíbrio contrafuai, porém, enseja recomposição. vulr
Devernos te1'em conta, mormente em sede de concessão comum, qtle se trata de um suPr
contrato relacional, contínuo e de longo praza) e que está sempre sujeito às vicissitudes der
econômicas. Isso nos levou, em outra oportunidade, a referir o equilíbrio na concessão não
como um equilíbrio dinâmico, ern contraste com o eqr"rilíbrio estático dos contratos
adn'rinistrativos ern senticlo esfrito (contratos instrumentais ou cle sarisfãção).817 das
Temos, então, que nem todo fator impactante do equilíbrio em Ltn"ìa concessão efeti
comum acalret¿r ao particular o direito à sua recomposição. O que vai determinar esse neuf
clireito contraste enhe o evento desequilibrante e o disposto no conlrato com relação à
éo o flu
dishibuição de riscos, O aumento de custos por gestão ineficiente do concessj.onário afeta flux,
o eqtrilíbrio, rnas ninguém veria nisso um clireito de recornposição. Do rne$lrìo modo, clevr
o recebirnento de receitas aqtrérn do estimado por conilação da cLeman.cla do serviço
ern uma concessão comum em que o privado assumil-1 o risco de clernancta tampottco é
en
nrc.recedura de reequilíbrio.8l8 Exatamente por isso o art. 10 da Lei na 8.98711995 assenta o
o princípio de que, mantidas as condições do contrato, presume-se o equilíbrio. Otr seja, Nr
SLì
nem toclo desequilibrio na concessão cÒmum é reequilíbtável. lls
Mas note-se: mesrno nesses clois exemplos podemos estar cliante de sih-raçoes que co
$xr Pf
ensejarn a recomposição. No exemplo dos custos, se a explosão dcl inicialmente orçado
en
decorrer cle uma deterioração macroeconômica significativa e imperscrtttável, resta P(:
recolocada a discr,rssão (dentro dos procedimentos previstos no.contato) s<lbre f<¡rmas P{
,,k
e parâmetros para essa recomposição, L)o mesmo modo, ainda clue ao coucessionário Str
caiba o risco cle demancla, se a queda trbrupta tiver decorrido cle ttma ação olt cl.e r-rma de
co
omissão do pcider concedente, também se justifica, inobstante o pactuado, a dìscussão Pt¡
sobre tal c{esequilíbrio.'r" Segne daí que em uma concessão comum (e, como veremos/ ilel
52¡ Ar
trê
alr
ôr7 Cf.meuBrntesL:otrsideraçõ¿:;sobrcoquilíbrioecanômico-t'ilmnceircnssct¡nrcssões,2{J02a,p, 105:109. e(
dts Cf. SUNDFEI-D, Carlo.s A¡i. l{ísco tle trafego t equilíbrio econ(hnico-financtíro dn concessio de rodouitt, 20131t, t,ll
p.36-43. Segundo sustenta o autor, o particular tem o dever de cstirnar o retorno de setts investimentos com 8¿2 Ve
basc nos seus próprios estudos de tráfego, e nào em cláusula cm edital ou contrato, cle moclo que a obrigaçiro sr3 RI
advinda nesse caso não ó de natureza condicionacla ao sucesso do empreendimento (p.39). dU Cf
'1" ú o caso do debate nas concessões de fornecirnento de energia ou de água erlr que a qrreda tltr detnautl¿ eí
decorre rle irregulalitladr:s no 4onsrìme por ¡rarcela.la populaçao (ligaçóes clandcstinas, ou "g;rtos", de
,,

' ' cxlrruLo


M ìt
o tNsnTUTo D^ cÕNcEss;\o No ÞtRtnoBRAStLErRo Iwt
Ões
na concessão em geral) o tema da manutenção
da, do equilíbrio econômico-financeiro e
de sua recomposição deve ser sempre tratado
tão no âmbito da negociação regulatória,B2o
para a quatr o contrato deve contemplar parâmetros
las/ e proceclimãntos,
26 No plano desses parâmetrol, o ispecto
mais rålevante au respe*o aos critérios
para aferição do ponto de equilrbrio, o que
chamo ¿* ""tiuulu uiuiurri"-, tumu q.re
Sê' se liga diretamente com os o.itérios de tari.fação
lto experiência apresenta uma contraposição de um "*por*
anterior. Hoje, a n-ifli
de dois critérioa: taxa de retomo ou
fa fluxo de caixa marginal.
:os 26.1 Pelo primeiro critério, o crivo do equilíbrio
é dado pela margem de renta_
bilidade definida no momento do pacto, em regra tomando
por base a taxa de retorno
ns- que o concessionário declara na suaproposta.
Na r""o*poriçao exclusivame;h p;i;
Fe taxa.de retorno, qualquer alteração hu,rlao no projeto
e que importe no reequ¡íbrio
na enseia compensação que leve em ct:nta o quantà
o flr^o ¿à caixa globar cra concessão
re.9 foi afetado, induinclo tanto os thtores impactados,
qu*,o o" n*tä3;," rcração ao fator
sa rtereequilíbrio' lsso leva alguns autoresåt a criticaiesse
mecanismo por ser ele bastante
io. vulnerável å assinretria de informações em favor clo
concession¿iiioða e porque ele
tm supostamente clificulta a separação dos fatores de desequilíblio
(e da corresponc{ência
les de risco) ent¡:e eventos que são de resporuabilid¡rcte
.lo concessìon¡írio e eventos que
ão nâo são,s ygclendo gertÌr um benefício fina¡rceiro suplementar.ao
conc,,jssionário.
:os 26'21á o crivo ditacl¡r pelo fluxo de caixa marginal procura
ftrgir da dependência
das premissns apresentadas pelo particular. Por
esse critér.io, toma*se o fluxo de caixa
ão efetivo do concessiclnário e.traça-tì fhuo paralelo, consideranclo
.u* o necessário para
;SE neutralizar. fatorclesequiTy:q*.l*im, paå ca<ra evento a*ruquìiiuonte, calcura-se
rà o fluxo c[e caix¡r dos cr.rstos (clispôndio.s) ger.ados
pek: evento .u.rrådo, u coteja-se com o
:la fluxo de receitas novas (rnarginais) resuitantes dä meclìda
a"r".luìriurio, Desse cotejo
tø deve-sc obter um resultado ñulo d<¡ fluxo de caixa
marginal.s2r
ço

enetgia ttlèlrtc'r' de sinal de tclcvisäo
ta o poder runccrlentc se otnitido ou etn'coibit' ¡lor assirra(ura ou mcsnto rt¡r retle rle,rbnstecin¡cnt, de Jg*al tendo
tal coir,tr¡tr, o,, t,m obsrar rì quq (, conccssion.ll.¡o .rs rtlitrisse,
ia, Nesse casu' t'tlrb'r¡ u risco tle dent¡¡rrln pu*n
*uiiii'-it uicro ar p.rrtrcular, a r¡trcda dr. reccit.r nñei tluç6¡¡o ¿*
su'r inr:apacidadè1 ènt oferc(er riùrviçoc drl quaticla.lo.ru
.ru ..rnti..rç,io *ii";i'J:;ì;;;-id¡rlc d¡, crr¡rsunìo clos
ttsu'irios' m'ls fi¡ttttss i'rit.s ¿. tu*tr.t¡a.i.r..,4i."ìirriç*r n.io potle *er
IE 'lù k,itn ¡ii.'in u., uxclusiv.r¡rrtntr,
r:onccisi.)närro (¡r.r talt,r rla,rr¡turìrl¿clc, verl.rç,io
r,c¡¡ul.rtúriu .r; l¡cl.
lo {}' l'rcti:renci*lrìlr'n{L', â ñiù;;;i;'pqi"iì.rn.*,r"r,t*¡,
rectrrnposíç;io_do rt¡rrilfbrio.:ío'rôrnico-ñnancciro nas co.cessões
(!m dinån¡ic;15 clc Irc¡¡octaçåà deve ser. colrclrtzic{a
ta entl* Rldet'l'úblic,, c c,rn.¡rrri.rrr¿lrio" perfilh', ùqtri, .r erìtendilnt.nlrr
pur sabino crsst:t" iii errt ,ll.::!: e9p'snrl.
't tnr¡*rrtårrcra dos pr,,ces*,ts cle n.,g,rcirçåir r,nvolvcnrlo .r
TS Pública' o quo' p('r t'€rto, Dressrpôe a"pariicipuçúo Atlnrnistraç,irr
*, rlos ick¡rinislrat{os na nui,iuin,r pútrlic.r. sugtrrrdo dutur.,
"f<¡þran<h¡ rlrtcotc ncgoziiizrrni irr¡n r,-i,tr.i,rnirnå,
io Slrr/o' p
to nracclrin¡ ri bkrcc.r',. Foriunn t: tluniltnzo tlella uùzitwr
tli '
A negoJraçño prtblira, rliz, t."s-r-, ili;""
ta -l0l
tlt'co¡tflltrr rl('rrx(tr( l('l() il.t
aincla mais significativa nos casos cfe interesses
'ru P,xl,u.'s pirttlic.s. ustc r,rr'¡,lelrri¡, ,.,r.¡ ,"t.rnî",1.-no ðrp,tut,, V. Ncsse mcsmo
io ¡ contP\k', srtbn',r ,tmplirç.i11 dti_papul.,l,r {(lnrinislrit(l()
n ¡rara ,rkim ,h.1¡¡r¡ ¡¡q,¡rr r{esl.irratnIio de cont¿r¡.Ìils do
l'rrtlcr l'Lthlltrr r¡tl (lt's¡grl.ìt.lrl() tirr¡rt¡I rlc ctn¡lr.rtrs,rd¡ni¡ristrativor;
È
cf. LlpAlll, Nicolò. {rrlorrnau ,Jtr n¿RoziolL,
's/ T
iil ¡lintto, lÐtttt, p 4tìg ¡:¡ e¿4.
s'zr AImando Cas¿elat Pinhêiro eJait'o saadi criticam ñ taxa
å c{e retorno corro parâmetro de reeqtrilíbrio
frês prof:lerrnas: (i) a assimetlia de informações aporrtanclo
d.os particulares; (ii) o desincelrtivo à eficiência
t( alocativa cle custos; e (iii) o incentivo a soL:LJ.rtiiizalao "rrr-t"uo,
ae capitåt q";;d.;";-;;uäu rut.,..,o forpactnada
em Pata¡nar superior ao crtsto de cupital, gerando
h,
um exceclente. financeiro o* rouo, do concessionário.
PINIIEIR0 A¡mando casrclar; sAnrjL fair.J Dirúto, eionomin
m Ìr: a ,no.c,tdos, zotü, p.àzärs.
Vcr, pcrr torlos, RlßtillllJ, tvlat¡rfcir¡ portuB¡1.
c.oxc(,.q$d¿s ¿ ppp,20.It, p. 11,6-117.
ìo
tut"urtciu t'or.tugat. Cor¡rrssr¡¿s ¡ ppp. 2f]1t. p. 120.
::: cl' vrrA¡"'
llB!lt-lt),
la
"r ¡\¡¡ctré l-uiz Frattcisco tl¡ silvo. o e4uilfitrio ecorómico-f*atrceiro das cottcessões cle sen:iços
t' ilî Tt:u, ptiblícos
le 't .ttnnçilu ?f ! I l, pørsnrr._o terna ia foi u'Lr¡'t.t .1,, debate pálo ràu ini¡u-àrr¡,tr,,¿¡ de sc,¡ncllran re
r¡rtcnrlirrrclrlu no Àr:ótdå¡.¡ "onì
rr'' 2.927, irrlg¡rírr trn 2tli I
t-'q¿ II
1
t:f.('t{LrN()DEÂZEVEDOMARQûESNÉÎO
(\tN(tl5:{rES

De todo modo, esse critério é apto a neutralizar desequillbrios


decorrentes d.e
eventos criadore's cle novos cr¡stt¡s, sendo nuito clifícil
de ser emþregado para ncutralizar umfa
intpactosditaelos pela não verificrção de premissas
originais iu por ação ou em su
omissão clt¡ poder concedente. O fluxo de caixa marginnl, "är,.""ra6
em vet'clacle, nãcl clesconsidera
a taxa cle reto¡'no' Muitas vezes a fórmula de cálãulo tenha
consídera a taxa pactuada no dispe:
cont/ato como parâmetro de rentabilidade.s2s ;'
os Pal
27láno que toca aos procedimentos, as concessões cor4uns
coshrmam incorporar enseje
ba'sicamente três mecanismos clc reconrposição: (i)
os critérios de reajuste; (ii) a revisão
ordinária; e (iii) a revisão extraorclináriå.s2o
27'1 Reniuste é um instrumento rrastante simples cedidr
de reconrposição e se presta
apenas a neutr¿rlizar o impacto da variação do valor em rel
da moeda.n? d um mecanismo de
recomposição autonrática prefixaclo nr) contrato, decorrente único
da previsão d.e uma ctata
cle incidência (periodicidadc anual ou supcrior) a ado<
e de um critårio de recomposição
(enr geral, unr rndice geral.ou.sek¡rial cle' tidore
pieços, fórmura paramétrica ou, então, uma
combinação tle í.di¡-'es definid's por e.ticìade externa Porqu
ao contrato).
A reaisão ordinária não é tão automática como o reajuste,
27 ,2 De ou
fato de já cstar prevista comei ohrigattíria e perióclica
ás tem em comum o não re
no conhåto de concessão crl¡nurr.ü
Nessa moclalidade de revisâo, o pÀcto estabelece atinen
unra per:iorlicidade (em regra, trienal ou
quinquenal) e os procedimentos pelos quais as partes repassam
a estruh¡ra eco¡.uimica ela
s:ncessã<l - normahnente .sua estrufura de custos aos m(
- e ¡epactuam as premissas eco¡rômica.s
e financeiras par4 tomado o crivo contrafual tarifár:
e a divisão dos riscos, manter o contrato
cm sitr-urçâo de neut¡alidacie. A revisão orrlinária que a
denota claramente o caráter de pacto
regulatóritl do contrnto cle c'ottc'r¡ssâo, nela são porém
¡:ois contemplad.os proceclimentos de
repactuação econômica do aitrste procecjimentos do equ
- que envolvìm inch¡sive mecanismos
cle pirrticipaçâo nåo só cler concecle.nte e concessionário, de pr:a
mas de outros com interesses
enredados na concessão,s2e A revisão ordinária é adotada meclial
ao^u.*gru alguns setores
em que as tarifas são baseadas em custos, como "m cle indr
nas concessões de energia elétrica. Mas
têm sido adotadas crescentemente em outros setores
em que enconrramos concessão (

comum.83o geral, r
eguilíb

825
A esse respt'ikr, vcr YESc()lvltllì, Fj. R. Public-príaate prtrltrr:rships:principles of policy ancl finance, 2007,
8¿6
HAI{8, Ka¡in¡ Í f.r¡at. A p,zr,
¡t'ai:¡th na coucessño comttm de sururç,,
ð'?7 ¡)ur,t'ico,zliz, p. iis anual;
A re.rpuittt.rlo rìrniuritc ,ru..^.".r].t:nl "i.i",t.
ll-:!": i:r)n(tss.ir), cf. JUS'l,ilN trtLll(), fularçal, Teorio geral das co¡rcessoes de quinq
e Ener
p 'ì5ê1160; c ( lacintrr- Ârrutra. Thry'irirrs r,r,r;rrs$ril.r 2009, p. r76-lrz 83¡ Cf.
828 ^rvrAR^, me
Ai¡lclt¡si¡r¡'lt'm(:cilllidnlosdotcvis¿ì<¡.rrlin¿iri¿rknl$idopropugnadapelosórgãosdccontrole.Recentemente ù32 De acc
o'li'ihr¡nni r{c (ì¡lrlas rl'r [-l¡¡iä. t\Ì(t)nìcn.l.u ,,,n i,,riiçåo
nos'co.tritos ¿" i'n.,""r.¡o rodoviária (Acórclão a P0rjs
ne 2.927, julgado em 2011).
82e decrés
Nesstl Stlntttk¡ ri () cllsilxì tlr: foxt ('l;itrrlio l.inhltrs l)ircs; "lttrlcpcrtrtorttt,¡r¡r:rrl* (lo n¡étodo l¿rilìrrir¡ p,360.
¡ scr
8.] .SCHI¡
(¿ril't i¡tit r'r I p('ìr'iì t' serv rç(r Priblic. c ct't¡. cl¡scni
larla.'rìriììnalü.ì,i, -rí"L,ii".. p"r,ndr)s reeisi(,rì.is
rcgrr 83{ Por ex,
tlos co¡rlrntr)s pur(pl( L!stf.ç, por n,rlrlrczit, siìo irrrperfi,ifos.t,
não prrdcnt Frcvcr torl,rs,¡s orrrrl.r¡lç¡rs lì¡ ¡r¡tþrtrrlc foi feit
tl¡t Rt'rurr rlur¡rrtc hrrkr r) rcrnp(, rl¡ c'rrccss¡i..
ô,,ru.ur,uir,.,.uui.alr,,¡1,...1,, i,,.
¡l {'lìlFrllrrið r' Ds (r)l1stl¡lll(lores, por meio de audiências l;;ì:;;i;; L),ìr,r (ltr(,¡ rt,gulrrl.r. ttt Não se
ptitrlic.rs rlíscul¡r¡l 'n* ,ra*n* c'n<liçrìr:s rlrr ,fr¡rta r
'lt¡¡n¡¡rcl'r c nrck:fitrant o$ p¡tamâres e as est*ltura$ ¡ir¡i¿iLlus". tltHlis', o adve
nnuh:los lnri!ti.hts, 3(Ì02, 1.,..J Cì,ir¡i.,'ì.¡"1.,".r.rs. .4,rrlrir*i. ¿,s paga P
¡.r. 75,
t0 l'ìo rts exrttn¡:hrs Llc {ontlïtos ttl: não co
fliy¡rs.os r:o¡rccs:¡¡ìrr (:{'lllunì conr elåusr,rla cle
(()¡ttriìlo rqvisãu t¡rtlinjr¡¡r, a(¡nìo; u seguin
tlc <rr¡¡et'sså<¡ rft>.rcropor.to irrterrr¿cio¡.r¿l dt,tiàr¡_ç,¡1r.,¡r,
(l¡ citrnr ¡,, rf,,.¡..,iioiìio,.i.ii,rulnn ó,1ó ¿ fi.l& co¡rr seiâ no
P'rri.dicid.(lo ¡)ì{'s;
" {(',trit() rltt rr¡rr:r¡ssiì. rrrr{.rviiiriir ¿" r¡ri-iiü,'ìriììlìäilt0, .t,iuout., rz.r, r(}nì a exist,
¡reriorlit'ttlatltt 'llttl'tl; \l etDttrdtr' (lc (:on(¡rsrj¿io rt¡ ult Iló -slr-tu (Nov,r nut,nj,'r,ii,*,,t,r,[g conr equilíb
¡rr,ri'tlicirhtle
c¡.P{l1JI.0 N
O INSII TUTO DA CONCIì5SAO NO DIR¡iTIo BNASILIIINO I ros

rntes de 27 .3 Por hm a reaisão extraordinária é aquela que tem lugar sempre que se verificar

tfralizar um fator imprevisto suficiente para desequilibrar o balanço contratual.B3r Corresponde,


ação ou em suma, àquela referida pelo art. 9n,S a, da Lei ne 8.98717995,.Embora essa revisão não
lnsidera tenha a característica de regularidade e periodicidade da rpvisão ordinária, isso não
rada no dispensa que o contrato de concessão comum traga, cour detalhe, os procectimentos e
os parâmetros a serem adotados na revisão extraordinár'ia, à qual, de rigor, pode ser
:orPOrar ensejacla tanto pelo concedente como pelo concessionádo.8q
revisão 28 O eqtrilíbri<¡ na concessão comum varia em função de ser ou não o objeto con-
cedido explorado em regime de exclusividade.s33 Quando a concessão comum ocorre
: presta em regime de vedação total cla atuação de outros parliculares, que nåo o concessionário
ismo de único (exclusivo), temos a situação de um agente econômico monopolista, Isso dificulta
la data a acloção, como critério de reequiiíbrio, do paralelo corn a eficiência de outros compe-
posição Lidores, mas, em compensação, os fatores de clesbalanceamento são mais simples. lsso
io, ttnta porque aperformance do concessionário é menos afctada pela ahlação clos cornpetidores,
De outta banda, quando há competição, é mais fácil a adoção de critérios de tarifaçãt'r
)murn o não rt-'ferenciadcls em custos, pois se torna bem mais simples o isolarnento dos fatores
munt.828 aiincntes à álea ordinária.
ienal ou 29 Um írltirno ponto relacionaclo ao tema do reeqr,rilíbrio na concessão corÌcerÌÌe
mica da a<rs mecanismos para sua efetivação. A Lei na 8.987 11995 (art. 9'r, $$2" e 3a) elege a revisão
rômicas tarifár'ia como mecanismo pref'erencial de reequilíbrio. Esses clispositivos predicam
:ontrato que er revisão da tarifa é buscada quando há um clesequilíbrio. A revisão tarifária,
le pacto porérn, não é ncm o drnico, nem sempre o muis conveniente método de recomposição
ntos de do equilíbrio. O reeqr"rilíbrio pode ser buscac{o mediante a c.xtensão ou o enctrrtamento
urismos c{e prazo cìe concess¿io (pois o lempo de e'xploração impacta o balanço contratnal),83a
terersses
rnediante o incremento ou o alívio de investimentos do parlicrlar, ou rnesmo por: meio
set<-¡res
de indenizirção compensatória paga por rima clars partes.s3,;
ca. Mas
Convérn que ess¿-rs opçöes venham previstas no contrato, lnas, cte uma maneira
ncessão
geral, clevem ser eleitas pelas partes, consoante o que for mai$ adecluac{o para cacla
equilíbrio em espécie. E por issr: ciigo qr-re a revisão tarifária ltem sernpre é aclecluada

\07, p. 27
anttetl; o contratô clc ct¡ncr:ssao n" t3/199¿ firmado pela Anecl, cláusul¿ 7|,21 strbcliir.rsuta, perioclicìrlacle
quinqr.tcrral; e cont¡ato clc conce.ssào de distribuiç;ìo cìe gás firrnaclo pela A¿;íìncia.Regulaclora cfe S¿urearnentt¡
tccssõas tle
c' Energia do Ustado rlc São Paulo (Arsesp), cláusula 11", subcláusnla 5¿, com pcriotlicit{acte de cinco anr:s.
,líco, 2010,
"rr (lf. oreu Risnt cambinl c equilíbrio cconôt¡tica-¡innntirc nos cùltrltos tk lbrnachnento cle encrgin,2006c, p. 7167-7 188.
¡r2 L)e acordo com Egon lìocktnann Moreila, "Comr'r a revìsão tem objeto rnais arnplo clue o teajuste, traz cursigo
ntcnrente
(Ac<irctãto
a possibiliclade de eteitos igrttrlntenie lassos. O plo(:esso dc revisão porle irnplicar tâltto o ¿ìurììento como o
cltrcriscimo clt¡ valot das tarífas", M()llEf RA, I-gon Iìockrrrann. Dittíto dus coilcr;ssars dt' seruiços ytibliøs,2010,
p.36u.
iiio a çer dri SCIIIRAIO Vitor lìhein, Lixre inícialivn nos s¿ruict¡s púltlícos,7012a, p.285.
trmLnar a $r l'or exemplo, nas concessòes rodoviári¿rs do Est¿rclo de São Paukr, a rnaior parte dos reequilíbrios contratuais
'vtsionats
arnbir:nte foi feita aclotando-se o mecanismo de extensão de prazos.
83î Nho se dest-'otrhcce a existância do clebate em
egulaclor, tr¡rno do cabimento t¡u <kr descabimento dcssa aÌtclnativa após
: ofert¿ e cr atlvcnto c1a [,ei n" 11.07912004 Muitos autores entendeLn rlue a re<:ornposição clo ec¡uilíbrio por inctenizacão
tlir4:iío rlos paga pclo Pocler Priblico tôria o con(lão tle transformar a concessão comum enr patrocinada. De minha ptttc,
não concordr¡ com esse entenclimerrto, ¡rois, embora a Lei de PPP modele aqtLela concessão (objeto cìo itenr
, como: o segr"tinte) pela existência de subsí<l.io público à tarifa, a l-ei nt'8.98711995 segue prevendo tal possibilidarle,
6.lu, com seja no art, 17, no qrre se LeieLe à pr:ssibilìdac1e rle subsidios clo Pocìer Público, seia no art, 1 1, quando admite
17.1, rotl, a existêtrcia cle fonte conplementiìr às tarifas, o t¡re c;rberia tambén corno hipótesc dc recomp<;srçiìo do
rd iciclacle cquilíbrio, descìe tlue prevìsta no edìtal.
196 i ::flåå'¿o.rÂZEVLDoM';\RQU'sNCro

como mecanismo de reequilíbrio. Por urn lado, porque a majoração das


tarifas afeta o o cor
ciclatlão usuário, poderucùr ci¡lictir corn tr princípio aì moaiáiaaie tarifária. por
outro Assir
laclo, port¡ue pal'a algr"tns eventos clesequilìbrio a recomposição via tarifa não é
'.te enerl
Postilvel' E cì caso, por exemplo, cle r{esequilíbrio contratual ditado por alteração unila-
ternl n¿ tnrifa, vistrnclo a sua r ed uç;irr. O ltocler I'úblico pode optâr por: reduzir sionl
o valo¡ da os ql
tarifa,desde que rec()ltlporrha o equilíbrio contrah¡al côncomiiantåmente
(por exemplo, rebai
reduzindo encargo$ ott estendend.o o prazo). Ora, para esse fator
c{e e{esequilíbrio da
concessão comum, não seria certamente a revisão tarifária o,moclo
mais adcquado de própr
recomposição.
de ¡;c
de ex
IV.2.1.8 Regime dos bens envolvidos inc. V
de be
Ënr or-¡tra opolturridaclc,qJ,' alrorclci os bens da concessionária ile serviços
ferror
públicos (o quc colhe a conces.såo t:orrrunr) afirrnancìo que cm seu
âcer.vo patrimgnial entes
encontrar'¡'r<¡s trôs classes t'lc ben.,i: (i) bens que são do domínio
públicå e quc são serviç
transfericlos para a pos$e da concessionária, sem com isso
se to¡:nareni bc.ns patrimoniais públi<
clo privado (por exemplo, a estação de metrô, na concessão
nretroviária, ou a rede cle Nesse
dutos, eln tln'¡a eoncessão c()rnun'Ì cle saneanìenh); (ii) bens r¡ue são
acfu¡uiriclos pela uso d<
cr¡neessiotlária n<¡ cttt'so cla concessão ou píìr¿r inr¡rlerlelrttrr.o
objeto concerli<{11 mas tazão
(ltle, por serern imprescintlíveis a<l selviço priblico, recebom urn tr.atà¡nento cjt bem
rogad
p(rblico, pcla qualiclacle dc selc¡rr afetar.los à prestaçãç clo serviçrr,
e a9 fiual cla concessão
t'evertem Para o patrimônio c1o poder concedente; (iii) bens privados
cla concessignária concef
clue inte¡gram o patrimônio d.esta e que, por não serem irn¡rres.:inc-líveis
ao serviço A TCVE:
concetlicltl (ainda que adcluiridos com receitas advinc{as cla coìrccssãq,
zr.g. tar:ifas), não sobre
são rcvcrsiveis e,
¡rortautt), são slrjcitos ao rcginre elxchrsivamente prlvacto, sem qqul.1.r",
restriçã<l decorrentt, dtl re¡¡irne de berrs priblieos.*,i $10, d;
bens e
31 De lal stlrtc'qtte poclc al'ilnrlr (l!ie os bcns integr:antes <ia concessão (.ão
.sc Porém
a inlegraliclade dos ben.s cle domiricr cla conces,sionária)
sãJbens públicos, no selnticlo regula
ftlncit¡ntrlsH (port¡trankr clt:e{ic¿rckrs à prcshrção cle u¡rr serviç.r
públieo), e, s1¡tr o p'isma .seja pr
clo¡rrirrial, sião, enì perrte, bens pirblictis (;rqrre,lcs rlue iro tenìpo
rl¿r co¡.rcr..ss¿ì1l uram
titulariclacle c{tl prlclcr nrnctlclt:nte u'r*guoir', scnci,l¡ e, errr pirrte, iá cle siclo dr
priva¡os (a.¡treles clue cle a re
intt:grarrt () F)atrinrôni{r cl¿ concessionilia mas, por serem
essenciais ¿ro serviço pirblico, detern
são clesdc logo considerados reverrsíveis).
I
Nesse caso, pode-se dizcr qrre subjaz à concc.ssãcl comr{m.a
.
de uso clos bens (domirrialmente públicos) que sejam imprescindiveis
cessão clo clircito pacto c
à prcstação clo (art. 18
serviço. Isso é comrm em concessões cle serviçr>s qure já se
encontram em opelação (as
chamacias cr:ncessões brourt
field, em contraponto às conce ssões gre,en nas quàis fielrl,

316 Ver ¡3t Há aul


nrerr tserts ptiblit:os,20J,0b, p. lSZ.
"'l)rttrüctttrec¡:çàtrsttl:t'c0s[:ensrlîr:onc{:ssáo,i¡rclusivecorilcxpo.siçaortastcori;tsrlássic,rspur.lcsr:rr,¡¡e.nlr.¿rtlir Ve¡', nt
rrnt ('i\ltV¡\l,l-t(), .,\[r.înio thr. l2rttpritdtdt ltts bc,rs,fu cotrces:
,urr,rssriri lgär], p. l-2S.
1e54, ¡

ttm l'ltl.' lrÁ 'r vis¡irr Driv¿tl¡. "{o cf. cR


Fln{cl(lá ¡:eius,:rvilistas *.pr,,u'ui.'aunt.,rr" t:i,.ii¡¡rt tìi"ir, qr¡L, sp pr..,.cul¡rr LlrJr 8ot ,,Art..
riafinrr ¡ qu*nt ca['c,n t¡s l¡utrs existt¡nles tlentro tir¡ terriliirir¡ (tlonrinio
no"iunnl','nol.r",rçà. lcgol). a p.rtir (lir
tttl viús strbitrtivo' De orrtro, está ¡ visrio ft¡trcionul, otriutiva. cs.utr¡dir n¡.:ir.ct¡¡rstårrc.ia pL'iv ilé
b¡:nr I ¡tt¡t¿t lin'rlidacfe pública
fiticrr tlç empregrr d, o" 'Att. i,
["] A pritne'i.a lem fçco n.r titrrftrritl.rrltr (lonlír¡io)¡ dr] pirr¡s' (¡tte a.seguntla rnirr
ftltrç'iO' () LrmpreSo clo bem no ct¡nil¡rinrcnto rle rrnl¿ fi¡r,rlirl¿.k,,1,1 vincul;
'r filt.¡.l.i'. Iiío
¡riì,ìi.rr, z0lt)tr,
p, l{.12.
objetiv

'¡+il+"
o ¡Nsrrrrrro o^ coNcles^o ¡ILr .){Rr r¡ :¡ìl,il.iii:,1-1 I r qz
afeta o
I OUTTO 'tlt"ltlctrssi.l-tat'i'cleve iur¡,la.t;r. tt'tr tir:lrviç() ¡rt'r[rlit:.r¡'cle ¡r*tes illcxisti¿r
¡\ssirt¡ e, pur cxcnlpk;, ¡:nr r.rnt.r a ¡rr,'staç:är.r).
rnãoé ,,,r,rr.,tlrr¡ì,.clos tt.rviç1¡s
etrt:t'gitr' tl¡r qtlill' s'¡lr ilesltlcarrrclrto ¡rú[rtinrs ¿e tra¡sntissão ele
)Ltnila- rlt'rlr'rnli¡ri.
(.rr.r pLiLllic. para () privitrl.), ()
sion¿irir¡ P¡ìssa â kr'clireito cô'ces..
alor da privativr.r ,i" ;;;;; cl.s tc'reu.s ,.u,.,ir,.,r,i,i,.rnte ptil.rli*rs
;li:::];ïlli,i:]ilì]ï'ï * r""*'
srbrt:
emplo, dc r¡'au.s'rissà.'r¡ as t1*ra¡rsfi,r.rr1,ìção
"sraç.i,-.s e
rrio cla
32 l..l.i r.:onct:ss-
ado de prri¡rria cess¿i<¡ ,,";;:ii,i;ìlÏÌ üi;l i;jïï:1,ï,,,',ïlllll'ï:":,,,,ï ;i.1;:,,_ïi:iî:î;ïîl:
tlt'g.r;lçâ. rlt'trtltlrsi'ì llit-ll'r'letl'ir.:a.
Ñ,-1i., ir*t. u,lrcrrte t¡ rrlrj.kr
tlt'trx¡rl.raçàt"lt'Lrm tl.r r:'rìr.e.ss¿i. t! rr clir.r,it'
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l,r. rî*
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ic sào (c'rtr' r)(:()l're e(.)rìr iìs t,(¡'ct,ssi''ár.ias
.scrt'iço.s prihlicos rlc
rlistriilrrriça,,,1r.r¡.,,r.,,.lji¡r t.lritrirtit, rl,s
oniais qu(.r (le¡-)rtlìck:r.n tjo uso,.le br.lls
lritlrlicr¡s ltrttnicifr¡ris ¡lrr.a irrsfal.rr,¡rosh.:s,ri,.nf,."un,.,,.,t,'¡
dc de N.sse r'rltir¡- r:.rsr, .ìssinr .,r,.,,,, a,,frti,r,l¡,ì,,,, r,,r, r,i.r
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nária (r)r'rrrn$i(ir.i{) (p.,1"
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rviço cle ttir.n¡ino;rrrtcci¡r¡çlr) sobnrvenl¡;r
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l).tlt'i'tôrìtrr P'lrlit.rl, .1,,, 1.,.,r, (i.rrrgrv.is ()'¡¡lt.ìtìgr'r.is.
, ntio ';tllrt't' [:t,l rs tk' tr.,rlt,ir.6.s) i¡.r¡r¡r,s,.i¡tlrvr,rs ir..g rlr*,rt.s
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stt'{11) l.(:v(rl.tirlos j;i ,,.t*,¡u .r,ri
ira.l,, ¡r,,¡., r.g¡¡r.rlirr, r,x¡rl9r.;rçtìp rl¡ suryiç¡.
r,.f
(niìo l)r¡lcttì' t:xt.l('l)('i(tt1tìltttt'tìlt,, q{,'jn
rticl<> t'c¡1t-rlar cx¡.rl1r¡¡ç¿i,, rl¿
P{)¡rl'¡('llgtrrrr tnt.,r't:xtt'r.rr., ¡rr',:o¡rtritl.l int¡rt,rlir.t a
eolr,^t.ss¿tr, i.l.,n.lr',t¡rrc afirrt,rrtr,,ir
i.sma st'ria ¡r,¡1¡¡¡1' (ì t.()llccss¡i() risrr,r ¡lhcr,¡ ¡o corrccssiortiit,io),
tc'c s.L¡ tórnliri.,'rrcr'ipackr,,lr aillcl¡ o'ì rar.ir) clt, tr.¡.crtr
¿í de sirlrt dc'tlr¡tlrr'1ilt1's tlt¡vt¡s
itrvc-stilttat-tkrs t'ttr Lrt:rìs r'¡i)-...l1fiiri¡i
qLre ù r:rrtr:t,ssii', []'1.1¡, 1¡ç1¡¡¡1-,¡
lico, ,ll,;:,;;;; ;;1;i itiJlï::ï;îii:,ï: i:ll::*:lri;-o;i;;;;li:l:'lll,ì,..,.i.j,,,.. r ;; ;,;,,
[)t'Í.cir¡ lì'l{}(l(}' t'at¡tti tttrt;l
rrt'z rr'ìlis.lvrrlta ,r ittr¡rr.rr.iiìrrt:i.r
'eito p¡'lr''kl cr'rtìr-'usr-tiritl, tr rl(r f.lr;it(,r (]{)riIriìt.al drr
r:.lltl'¡t<l tlt'vc elìsr:iPlirrar'rlctirl¡rn*rrtc
¡ cft-r (;tr'l:, lX, incs. X c Xl) c.¡lraÌs rià,.¡i Ir1,¡1s rt vr.rsírrr,is
c o lcr¡irrrr: n -.,,,.,,|rs.¡.rnrlo,.¡Ìr
r (as r.t,lirçrio ¿r t,lt,s (¡r.t. Z.ì, irttr. \)
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no .,r\r,, i(,\ lìr,ns,:l(: r!\-r l i.
Vc'¡' nesse s.nr <ì*AU, e,'.,,
r¿rc1 a 'cru, nou,',r,, iir,;;,;;.;;,;;;;,;:i;lili;i:.|liüriljillil;;:rì::H;;;liiii,,,ij;'r;if;i:;,i
''1)e '¡" ( l. ( l{tt¿ .,\l¡.,(lt,s. Nr,rrrr,r
,lt rltt,tt¡, ¡Ll¡ttinistrntiuobrnsileit.o,lgl0,
(ìm | '-il! l'i p.20S
r cle
l'-l sl lirtllrt'r 't trt.lr.ssì¡r, retorniìm ao pocler
rr i'i |1, ¡5 r'rsr.rrr concecre.te tocìos r:s bens rever.síveis,
rdo ¡ ¡1 r li,s .,,, , ,,,,, ,.,,,, ,,,n.i, , .;;'' i;r;; direitos e
llfiì
'rr ';\ll la, Â 1,,,;,,1i;it,lrr¡,rrivr-¡rtr)rlrrlt,l¡¡¡¡,1,¡ttl.-ìlu.tl ;äristo no e({it a l e estabelerrricl. no .o¡lirato.,,
l.rr.cr ';l(ulìì tllì(l(
"lrlr''¡l.r'l¡,' r lr,'¡rs ¡,.q,.,..,r,.r¡ .¡,¡,,1, , 'rl.'ilçiì()¡l.rspUrul.ts.lr,srnv¡'.-lirnt,lrlrrs
l,r lrHt^N{} DE Àz[v[D{) NlAnQUcS ñrÌ1(J
les I c()N( t:s-sr)Es

aPenas q
W.2,1.9 Regime de prazo
plena car
34 As concessões comuns são necessariamente agrazadas..Isso se depreende de atribu
da sua própria definição legal (art. 2e, irrc.lI, da Lei na 8.9871'19?5). Conhrdo, a Lei de pacto co:
Concessões náo ttaz um prazo máximo vinculante para todas as concessões comttns/ especific;
apenas obrigando que cada contrato contenha o prazo estipulado para a outorga (aú.23, o serviçc
ncI, inJíne). particula
35 Ocorre, porém, que em diversas leis esparsas encontranios a previsão de prazos opções tt
máximos aplicáveis a concessões comuns de serviços públicos específicos. Assim, por Or
exemplo, o art. 1q, $2q, da Leina 9.074h 995, com redação dada pela Leíne 70.68412003, na conce
hxa, para os serviços de estações aduaneiras e de terminais alfandegados, o prazo inversão
máximo de 25 anos, prorrogáveis por mais dez. do licitar
Semelhante ocone com os serviços públicos cle energia elétrica. As concessões de propc
de geração, transmissão e distribuição que vierem a ser licitadas após a edição da Lei pc
ne 72,783/2072 terão prazo máximo de 30 anos (art. 84, Lei nq 8.98711995), embora nesse Lei na 8.'
segmento os pt'azos e os regimes cle prorrogação tenham variado inúmeras vezes ao a depenr
sabor das leis que se sucederam desde a edição da Lei na 8.98711995'843 adotador
concede¡
técnica; r

IV.z.1.10 Escolha do concessionário


qualifica
36 Por força já cle disposição constitucional, a seleção do concessionário na
concessão comum é necessariamente precedida de ìicitação. AfinaL o art.775, caput, da
Carta diz que a concessão de serviço público se dá sempre mecliante licitação, criando, IV.z.1.1
para esse tipo de contrato, regra mais cerrada clue a do aú.37, inc. XXI, pois para a 3J
concessão não se admite que a lei preveja situações de dispensa. de contr;
Não por outra razão a Lei ne 8.95717995, com péssima técnica legislativa, como já que tran
ah-tdido, coloca o dever de seleção do cr¡ncessionário por licitação na própria definição conceder
da concessão comum (art. 24, inc. II). Tal exigência se viu aincla mais reforçada pela Lei de clue d
na71..107/2005, que, como vimos, proscreveu a possibilidade de outorgas de concessões sociedac
impróprias em favor de entes da administração indireta de outra esfera da feder:ação. imediat¿
Temos, porteurto, que nas hodiernas concessões de serviço público - as concessões 3t
comuns - não mais se admite a concessão direta a particular discricionariamentc pondem
escolhido pelo Poder Público, remarcanclo o caráter de um contrato de clelegação c{e particuli
atribuição pírblica (que cria um direito desigtral ern favor clo concessionário em relação assumin
aos clernais privados) e que, por isso mesmo, deve ser precedido de processo obietivo desses i
e impessoal cle seleção do delegatário. em ciisp
Na concessão comum, a seleção clo particular deve observar as regras especíÉicas concessi
previstas na Lei ne 8.98711"995 (arts. 14 a22) e subsidiariamente seguit'as rcgras gerais configut
constantes da Lei 8.6661 1993. do servi
^e
De especial, nesse processo licitatório, três aspectos merecem clestaque. O primeiro o concel
é que, para licitar uma concessão cornufir/ mesmo que seja precedida de realização fornece<
de ulna obra pública, a lei não exige a apresentação de projeto básico detalhado, ao (constru
conkário do que faz a Lei na 8.66611993 (art.7a, $2a, inc. I). A Lei ns 8.98711995 prevê

t'o{ A¡t, 18,


8{1 À csse respeito, ver meu A prorrogaçõo dos co,lttntos dc conccssno rlo s¿tor eléttica e a Medida I'rovisória 8ú JUSI'Et
nç 57912ü12, 2013a, passitn.
o rNslrru rc r)^ coN.,,rr¡, n.i oìo0,,, l,iì],lilif,l,i,lt; i i gs
up{rÍl¿ls r¡rn, sr:i;rrn r,lisponibiliz.rrkrs,,elt

reende ¡rì",,u .a'".r*r.i)aç.,rr.,nu' rss, vai n,,,..,,'.ìil'lllÏ'iJ';:,lilfilr.*"H


Lei de
clc irrribrriçä' prib,ticu
* .to ,,unu",fr,,ì.ii ¿*..t,',,*,*;;";; ïîi:ï:1,î:;
rmuns, il; ,ìiì, roriu sc,rrrirto. erìl ur.r.ì
art.23, i;,:":,;:11ä:;'io;:l:,:.f'l"o' 'un""Ï"nrcl,r*tinir .r" r,;,;,i; ..i.ii,ì,.,.,r, t: ma,,cr¿ri,r,i¿ as
r: se rv i ço ¡.., r.ì i'lili;_ T': ; :::iTilì
)Íazos
"*. i
[::ïï::,î,1ti,:.ï:* :lrui [¡1*t*
n rtic.ica ,i-'ì,'si"r.,.ria
n/ por
iilï:l''å:,iJl:ffi.,.'Å'f.ï,'"**'u':.i.ì*ina e sabc i¿rzer as
12003,
C)utro punto e¡ipecílì(ro (Fle
lnct.tìce elcsi;rqrre ó (lur,
na c.t.ttl.ss¿itì L\)mLllll' a t-ci rr,. lt.!,tlZll ggli prevû qne,
ptazo ¡ .:s<rrlltr¡ rlo corr:e.ssìrur,i,:i., po.i*a ," .io. u,r., [rrt;c:ecrinrc¡.rtr¡ c,nl
trabititaçã,ìc .i,,i,r,,,rnro,,
rssoes
:ill;ïlji,|:J,îïi;i,1",,.
n
,,.ar,ì., ,.^r.,r.',ì 1r.i,u,.,,..,,
n,¿,s ¿ìprl,ì¿'s

la Lei
o..p,,,p,,'i,,i;;:;: ;T::iiïfi:ïJ;ï;i'iTr';ir.ìl*;:ullfiìiì-ri...ìrìì;;i,öiïii;
nesse l)or li¡:r, o t.ritrir.io cl..,r,sc,,lìr¡
l,ei n'¡ 8.9åìZll9f)5 (t:or.rl rt:tlaç:rìo
lf"ri,, ..t" ¡r.,t¡;.i,,,,*,*rl.rí..,.,r rì() iìr.t. lE rl.ì
L's ao tlirtl.r ¡rr,l¿¡ l.r,i rr,l 9.ó4lll1,)9fi) cor¡rrovisto
'tìo uln rol
a clt:pt'nclcr clo arr¡¡i' cit o¡rç<)q;
,f,, i,ru.*."ì,," ,i.ì",
acr,rados ;;";;8;;;,j:T',;h::L:::ï;'ïJïïîîïi::,,;;i*:l*ì-,.**r*nru, pu.roi,,'*"ìi
corrc*cluntt.; iiii) nrel.lr'r.pr,)p()st.ì ,¿.,,i.o,
;;:ä,il.I:,lrlrïjilï,J
ì,ul .,,,nài,,og.r.t;

ona ï:H:."1:J,,:ì:iïï;'ïî1,;n:nl;liiilli*;i r:jiitiff,Jî'il,;;,;.:,;,:;l;tïï:


t, da
ndo, IV.2.1.11 Interesses envolviclos
rra a e sua articulação
-37 Vi¡lros lntt
ro jií cr,,,:,¡rrr*".i;;;lìi.,:;Tï;;i.lii:ì:;iïili:,'::,iïlî;,îî:.îïî::ïl;:Jîï,î,:,î::,i:,,ï
ição n,,.r¡r,r.,^r., rii,iur¡r.,.r,io
Lei
i.1ii,:i;|]lïiîï:11.,,ì,.].,.,,,' ¡,"r,, ,,.,,.,.,i.ì*ì,)¡1ìr.i() (: pt,t.
¡r1r1¡1,¡,
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,,c,r¡r.,.r,.¡,.,"ì, i',,,,i;,iilil,lli,yl;î::i,'::i::iiJilî:,ïìli::î:.,;:lillil*::lliil
:ão.
,<ies
;:ifï:;llii:ì[ïlfij:,ïìîïîi]ll,:;)¡';,; . ¡',:-'*r',',,,.,,r* u,iri,r,¡,res,,n,,"*,',i.i,,n,ì s¡risracii.
nte 38 Dt: ¡ralrte r'l'11¡¡¡1¡q¡55;1rtrár'i',.s
illtt,r't:$sr'rs onv,rvid.s r.rit
a()r1(:{:}ss¿ì(¡ L()f¡.(Ìs-
de nestici'r srìr",'l,,ii'., rre,,¡,.
Ç¿io
[iìlilì:,1,i;lJ:iïiil:'{"
,,,ssun,i.r,r.,.,,..,,n"*,",.!.l,iill]:ì,,;îiiïi::_i,î;:i:îru.'[:1,*';*ll*;ru1Ï;,
rcgirnt, ¡rurrrir:,. r\.ssc scrrrirrr,
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r¡'r.r c.r.reL,,.rrir.r.,,r,,
r,,¡si,iv.r'c.,,r,,i,r.,,,tc
ais
trrrrr:,;si.n¿ir.i.,,,, ¡,1¡.,,."r..:,i:::j:i::...:,.1'.']l-.-i.'''u, r'ril'ti,:'. A trt+r,r.'*trer .t., ¡,,,,.rii ,i,ì

ulo
:;,:Uir:i;:ï:il::ijii:j::Jlîii'î';,:::,:ïï::lïli]:ï.::ï;t*ll;*llii*i (:r)'!ì1
o (ì(trìc,,--si(!^,tr,,' ,,,,,ì,li"i::i:,':ì:'llll'l:ìt;:''' '[ìrtr1r)r
r'usrr). Quiìnrr,,. r.,,,rrt,rn,rt,',
ào
'.'
r'r¡'¡ceecl¡.¡¡:.,s cl. u¡e¡1¡1e5
a() <,Lr ¡efviços
(cQtrstItttr-rrns (ì1ìì
vê c()rrceg.sðcs (lu(i -,,.ru,ri",.ìrl ^-,,;:ì,:;]l:'liì:lï,,'äi:;ìi:ri:iï,,:ï1j.lliïlî
,rlrras, lt¡rrrc,,.at,r,...*'r.ltr r.r¡rri¡rar¡1p¡1¡115

s{a
(a Art. 18, inr:. XV, cla lsj ¡qt
'' rus'r,* ì,ì.i ó;;äji.,i::'1,',1)l;,',),);,',;,;l;;::j:.lîi"'" Lei n! e.648/,eed
tssãit dt seruiçn púttlico, Z003zt,
p. 96.
ll_olìl^No Dfi,\ zÊvfl)o M^RQUfis Nt ro
2oo I CONCESÔ[S

ou veíclllos (ltc.), o interesse econômicc¡ do concessionário está distribuído tanto na


atividade-fim (obter lucros cotn de
o serviço
público em si) como r-ra atividade-meio (ganhos
a montante da ativiclade). Essa circunstância não constibui qualquer ilícito, col
-ur'ãbrigu ec
o Pacto concessório e a atuação do pocler concedente a se acautelarem contra
eventual
deslc¡camento do interesse clos ganhos do particular para o elo do forn.ecimento, ter
caso
isse se dê em detrimento da prestação do serviço delegado. Po
39 Já no que toca ao poder concedentc, o objetivo enred.ado na co¡cessão col
é
vi¿rlrilizaI a oferta contínua de um serviço pírblico, contand,o com a capacidade técrrica, oe:
fin¡rltcr,:iru e empresarial do particular. IVlas limitar a isso o interesse do poder de
lrtiblico
seria uma indevida redução. Há distintas clivagens de interesses relacionados.
O mais
claro é contar com a cooperação clo privado para dar cabo de uma atribuição der
sua, Comu-
mente há também o interesse de que a concessão seja vetor da consecução de políticas der
públicas, por via direta ou r:eflexa. Pela via direta, o rneihor exemplo são as políticas
pírblicas de universalização do serviço concedido, as políticas de raåionalizaçâã do con
uso
do serviç<-l concediclo (de clue são exemplos as obrigações impostas aos concessionários coir
cle investir cm eficiência energética, no setor elétrico, or, qrre
divuigação d.o consumo
con.sciente de ág-ra, nos serviços cle saneamento) ou, ainda, "Åas políticas cle reclução de trat
hiposstrficiência (gratuidades tarifárias pâra segmentos específiàos da populaçao). Reta Pref
via reflexa, a concessão pode scr estruturada para alcançar objetivos pàråt*tnr, como ser\,
o
c{esenvolvirnento tecnológico8a6 ou o fortalecimento c{a indústria nacional de insnmos cont
(mediante obrigação cle irqtrisição cle um rnínimo cle conteúclo local¡.,,,t2 vári
Em muitos casos há também, de parte do poder concedente, um interesse pa- de t,
trimonial, na medida em qlte os bens pírblicos afetos ao serviço objeto de corrcessão ËIá r
comrim devem ser conservados e melhorados, levanclo a um incrernento do podcr pois
estatal' Pol fi¡n, há ainda lrm interessc fiscal do Pocfer l,úblico em conced", o ru.uiçn, med
o
clue se manifesta com b¿rstante saliência na hipótese c{as charnac{as concessões aan
o.ur,rrur,
respaldadas pelo art. 15, incs" II, VI e VII, c{a Lei na 8.987/1995.Talinteresse tern exch
sido
fortemente c¡riticado por par:te cla dotrtrina, CXC¡T
çre entende que a exigência cle ôn.qs da
concessão encarece a prestação do serviço cielegado, afrontando o c'lever de mocticid.ade
tarifária.B{8 cle or
A onerosidacle da concessão não é um ptoblerna ou um ilícito em si. Ërn alguns fornr
c¿rsos ela é mesmo imprescindível, como em algumas moc'laliclacl.es cle concessão cle uso pÍod
ress¿ì
deser
tamb
346
Nos conttatos de distriblriçào c{e energia elétrica está prcsente clánst¡la ncsse senticlo (Cìo¡tr;rtr:
n" 2717999, cláusula 5i; subclzínsula 5a).
Aneel mlrit¿
$1? É o tlutr se Iô nos nìais recclttes I'ermos de l{eferência para concessoes fcrroviárias.
Lir encontranros as
s(:liltnlùs r'l.rrr.¡rrl.r:r: ",1..1 ()lrslrr,.irrri.r .[,totìt(.n(i¡, locat. 4,' .t O valor tot¿il a s(ìr g¿lsto corn que
os trilhos qno s,
intr*¿l;rt,lil Ùs lÌrtrr d.t ( orlt'r'ssào rk"¡r:l¡ ,rtcrrr.lt¡r.los seguintes porcentllais nríniiíos cle (Ìrntericio
[,ocal: lhis i
c1e en
funda
como
Lttent(
4 3 3 acirna selá rcchtzitlo ern 1 (um) ponto
tì pOSs
¡relcentual por ano, até atingir a alícluota vigerrte clo imposkr de
importação".
sas Nessesentititl,cf fUSTENFILFIO, lvlarçal. Asdilctsost:t.utltxtrrttçõestttcortcesstrorleseraiçopriblico,20a1a,¡tnssínt,
c, c{o mesnro attot.,'Iborin ¡ryrnl tlns concessões le sø.uiço
¡,tr!iliro, 2003t:, p.7I-72.
\ì l¡i:i, t-l Ír r( r I )¡ { ()trI,,,tr,,o,r r,r,.,,,,,,.,, j,ìi]1,i1'r,i"l j ZOf
(-ìr th) n¿
'garrlros il(: l:cuì ¡rriLrlicr_r. iVfas
¡ralt,ct: h¿lv*,r r¡llì,
; obr.iga
c"'siLrer.ir¡scrviç'p,iilr..,1,,ii,,;;ffi1,il:ï;',:,irtåi:í,';lïil;:ffi;:,îJ:.:,.Jïï:i:i:
yentrral c'tlt'ncrr:ris¿i¡'ia trnivcrs.rrir.,tr.i.
u.ì'.¡rìì,cli, ,r,rpu,it,,.,,,.,..,,r".,
c å frrriçao) r:, cì() nr(,srìì()
1-O, CASO
l:l:il:l',:ilÏ:,:,ilïii'il.il..j;;:.,¡;l-,,,',,,', .risu,n,,,, ",,,ni..tuuria,,a¡,rrrpr.i.iv,:r
pcr,,
eo,*:essã-. Na ,,rc,.ricra
:s,s¿io é 0,,', ,¡*,..ì"
r!cnic;r,
, t ('lìc¡ì ¡'ct:illl t'lt hr tl.r,
rtrrrr t¡rtcra^çiìo ".u.*;i;illl::;:il;;iî:l..,Íilï:lilì.::ïîi::lli
.1, , ,.r
ri¡,.,,¡.¡,., .t (lu,ì l, (.(ln(tcsi: .
rle¡rrttfi'rÍirrciana.,ìt¿l'if¡r.s.()Ârr,,* ¡ n¿ì
'ublico ^,.,,..l-.]"ltl'{l(¡tl(ìl'll¿tttrnccssâoc()ttìr.rrìr,secii¡rslitui
) 40 rvrun or",,, ,i,,:l;,,ì;_,;ii',ffiä;l,:li::iäïJ,':,,,,,,:l;ìïl:.
l<¡mu-
n-r¿ri.ç
c['nte, nr.r
¡racfo eorrr:c.ssório cstiio ;;;;l;,_ i¡rtgrcssr:s
dcvrr.n sc¡. ¿u,ricr¡lart,rn cltr viri¡¡s <
r)s (lr.ris
;iï:l:ï;:_
rl ítit:as n,, ,i,rr[,irì, .,"'ììììì'ìr,,.,,¡arr¡
(.)s cre r¡dlr¡rerz¡
rlítir:¿s i*r¡rrr.ti.rr.rt<.:s sà, 1r5
i¡1¡¡¡¡¡5.st,s tftrs ,,*,',,,i..i,,rìi
d]lili,iì.;:,es,
c()r1*.r. 'lai¡; I'e¡ll'¡; rlrtt: {,s.sr,[ìl()c(].lr,i,rt,ì,.*,rrr,s , ru:rïiçrr,,t
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cortr.;rtr"ris rli¡ tr.r¡.:*ssiir," l,,ii ,.,,,iu,sr,,_,i ,,ì'i,-
,rr,.r,,,,,u..,iui,l;:;r:,:, 1., s*r.r¡i\:..s pLi6lir.rs
r¡¡rrbri'l ,.s i'rt,¡.1r¡;5¡,¡;rllri..tr,rlr't'trrrr¡rt,tiç¿ir. rlcv.r-:r,-, ,,,nr_,: ,ìri,,,.',ìn,1.r...,
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('o^(riçix's,i",'.:¡,i,ì,'.'ç,i,,
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'" 5r¡Lt¡eolt,tìla,vrtr.l.trl-)lt¡il.
rlrtslt.tlly¡¡t¡¡¡¡¡¡1¡r,¡¡ç.,1.,;it\t!itt(l.l()il0r:,frj()l:
.^ô |
¿tr¿
FLORI^NoDËAZ8VÉD()MARQUEgIIETO
| CoNCESSOß

as tarifas d()'s demais'sû o mesm<>


clesses agcntes econômicos tem o conrlão rle impactar (tarifas existê
prer,,ê segmentações por classes
ocorre nos se¡4menr", *;;;;
f olítica tarifária em r€
alta e bJixa tensão etc')' o que obriga
a
resiclenciais, inc{ustriats, .T,iìrfiàt.i" "r:ifas.cle es5a I
n' âmbito dcl pacto concessótio'
uma articulação aincla *"ìt..Àpfqadesses.interesses oY investidores, não com í
Há ainc{a ,, i"r;;;;;-ãL, r¡nur,.iodores do proieto lut dotac
com os da concessioná¡ia'
necessariamente interesses coincidentes com outros servlços indel
por fim, Lmum envolve a artictrlação de inte[esses cle o qu(
^.or*"*ao Exe'rpl' clisso ocorre no compartilhamento
pirblic.se ,*.,, ,*rp".i"J, fi"r,uaorcs. públi
ie conc*ssöes c'mttn$, comPartilha'rento
infraestrut'ras.{e sup.rtc. "tr ruruiçnr,rbieto receita ancilar que onere (Antr
esse que, no âmbito ¿u.
ton"essão' pode representar uma emu
á,1 outro serviço concedido'r5¡
"*à
t-t"*iil reguì
4lTrlclosqssesi,,ter"sses,emrelaçãoacad'aconcessãocomumespecífica,devem Fede
no âmbito do pacto concessório,
Não é por outra razão que
estar. previsto, urti*ìuJos regulatório.852 públ:
" a característica de um pacto
o contfato de cor,cersãi;;"; prin<
junta
(art.
TV .2.L.l2Mecanismos de regulação
42b¡nsi,tlcontratrldectlncessåoctlnrttttriáscconstittrienrlt¡ninstrune¡rto
ctt''staca "o caráter
adm
cla própria äorrstitr-rição, clue
regtrlatório rr,^.iun,*rrtui. lsstl se extrai (art' 175' oqu
especial clo sc.r.¡ *",ut*ru iconcessãtl de serviq:. público posi'
"unn'uurl''.irìona1 em q':::: no contrato estã<l previstos os pariìmetros
parágrafo ittrico, inc' l)' Na mec{ic{a
tt.9ll7l1995) e os clireitos t¡ os
parra prestnç¡n ¿u t"-,. 23, inc. lil, da Lei ne
,*uii" procedimentos de
r'relc dsvem c.n$itar ta¡n6érn 's tv.2
rievercs 6t¡s usrrários àt*1fuì-i;.' Vj, frrnção de
Assirn, o Pacto ctrncesst5rit¡ ctlmpre a
irrtictrlaçixr e,.t.u o" diìor.*'in,*r*r*"s' continttncltt'
estatal. Dudo rì Í¿rto cle ser Llnì cuntr¿tto
scr b¿rse cla ativi.lactcj ,.f,,ir,,,l.iu procecli¡nentais e Púb,
c$se pacto r{cve ctlnter regrarì
r¡rre afet' várias classc,s áe intcrcsses, cle o contrirto: emr
rrgcntcs trnvolviclos' Daí a irnptlrtância
ele inkrraç,ìo rìtìtre os clifercntes processamento dest
quc, oconcessionário dê adequado
pr.ever regra$, pnru*o*flu, obrigaii.l.r
relatririos a9 rcgultrcl¡r; conter o procedimento
às queixas ¡u., ur.,¡,ii.ri'uþì'ur..îtn,',ao inclusive aclmitint{o
e extratìrt-lintirias)' w.:
clc.talhaclo por" ,uuiroäìårir¿rias (r:rclináriers
cle usuários nesse Processo; ou trazer previsão
ir prrrtir:ipaçå., .{", ¿irurontcs cl¿rsscs (ar-l'23' inc' XV)' o que
cle rlivergôncias contratuais.
s<rbrrr o modo r{e lit'lt'i*"*¡f¡ável pata solução art.
uaoçåo de nroc.1limento arbitral
¡1fr¡r str confttnde ttu* n ne8
'*t*t*c'ndávcl
23-A' inserirlo peli'r L'ei na 12'1,95105\
cltt controvd'rsias (art'

i53 C
n
p'cuttln'u
pltr'r tr¡)r'à.
rìr' 'rtrtctetltiltct'r p.t ttrigrnr r¡
is¡. tlr,trrmi..l'.t., ,¡,,*,r*t,ariiir.ai.r*.lu tt'ìirci-t"t*ntt'
..,,i",,,i¡,rt iiì,o'qt't'
'ld/rttiu"t ¡rrrr siir 'lo
forrtutitnetrto rhr l(
p{¡r.¡ \}nìr:rcù(ro livrt. (gr,,} ::.llllÏ'ilt;,, "¡ttatkr d
'lno$ tso=l-
(:inr(t
i.r,tc.rnsio,t,i, i.' sti ¡:rtssa st' thr ilP(i:i - elétrica às 85¡ c
sil o temä que opôs as concessì1.i:':.: d" distribrtição e transmrssa' tlc enr,rgia
Foi, pot exemplo, i"*il'i" p,,;aiiro estsduul e serciç<r ptiblitt fedettl' 2007' æ5 I
c<rnclssionárias de rodovijs, A esse respcito, ver. rneu 8!ú L

elù crilìteb¡ì 'r co*ccssio ..)nìo un'ìil "r.laç¡ìo ltrtirlica 857 L


,,, liílrjlÏ,,",-n liirrrrr v;¡i cnr rinhn sc'rerrr¿rrrl.,. Enr!r.r,r nrais arrlplo' pttis ottvolvtt otrtros trúclÈ.s
rlur¡.o pactL' cllì:lloiitit'ìt "ìiitr" 858 I
tril.¡ter¡r1,, r¡ dc nriulr¡ pùrte Èritcn(l(r i' tlt" Se ftt.Olrlreccr tr ¡CcftO Llo ¡tltot
rlt¡ ConulsSioná¡rl,'o tlts lrSutir'¡os' a59 h
dc i'tCreSsc.s para .rle..,t .. cO.cC(lcrìt;
ììì,:,;r"ìfi;;,1""T,*1,r.,i,:ïiJ.ìïï..IffiïJilTill,*:::ru:'.i,,'.,'-*,tiLîl'lËll,ïJ','.H$¡i','li:Jili i
t
p ubt ico' 2003a' p 110
lììiìlil ;ii':;:;;i: :ïïil;;;ìì;;;,;';; ;i',' rú ço :
u,NS'rq()r,AcoN.r,r.nor,rr,n,,r,,l,ìi.llìl';,ìl':
rOmesmo I ZO:

;es (tarifas 43 A nalufr:za r.eg,rrl;rttirin


do contrato d.e concess¿it.r
näo e licle ¡l rlecc.çsicla(l$ cle
te obriga a
ncessório.
ïlï:i,',:iï,.i.*jlli:;J'J':iïi"'"'""'ù*^lää,0.,. "*",* a ru.ç;i,,'esurâr(;,,i¿r c.nr isr-,.çiìr¡
"'* ;"ö;ilüffi,ïrÏ"i:i: ::lïïl ïl)s i "1 ü ; ;i'; ;;î;Ï:l
) s' r v ço ççr¡1 cç¡¡ ¡ r1'( i
¡
lores, não ;

,i:ïî: î"li : j:;i:'lîä,:'ff


serviços
)s :îö:iï:],:,T':ï'å';1Ï'}"îi
ind*pendenr,,,,.
ii il:x,ff Ëå:il
mento de
o rrr¡r'oco.re,
Ruui,,
"nu,o
,.,ruç,i,,n;;;:;lill{}i,J'lliö,ï];iïï:#::*1i*l
lhamento r':r' â¡rr[-¡ir. t'ee{er"ai, ,ru
,.,,ìr.r-i
rrriblitrx rr. t.irus¡r'rtt' tcrr c'strrr (ANrTj,ì,il..,o "n,,.gru *î;i;äî;,ì"_r),nni nrs.s*rviços
ìue onere r:,'viçrs públi<,c.is.r'u ìrru,ropn,,ru
1Âtrtaq),oi/ t's u-t*";;
scrviçrrs pírb.l::i;s
(ÂN,q¡.,r{, Aldm clissr,
ac¡rraviriri'
enr nrrritos estarl.s
a, devem
.îì,ì.iï.î:ìî,.:i'l'ïîil:xìï' c,),,,,., m sa á também obje ro d e
azão que di:ilËÎ,,ïir ++srzor
ri*rer'.rr,,'i i:.ì,,,,,..",-'o
? :r",:';;:;,';.'ìii;il:,:ii,:;iì:1,;;,ï:::,ilïlliï;,Ii,îni:li*
Frriblicr¡ rle trtul¡rirlaclc r.le orrrros_;;;.;.i.
;r,.i"ra1:iìo c1trr. n¡,, n u,lii.ì¡, cr:nternpla eonìtr
jiiÏ*:ïr: i:l'îl'j:l"'¡u tn'ìi""'¡*¡',ì,lii'i,,n,,ur
'rsâ.icr>rr**:io.ar crr; regrrlad'r;
'ume¡Ìto
io, t z r ¡, 0,, ;*-ffi"*iJîiì :1ï ll lil,î;: :i l;,i:îlr; :i.îii ;:1ffi
j
j ::ö jlil:
44 r\¡r'rarrh¡'
r caráter '*1111_do.rc¡,,r"çà.;i;;.;;;r:ia. e*r* r,,*ffì,ì.,ìr'rì, ,.,r,,,0n.,,, trr.g;irr cr.
art. I75,
co,ì,,,,ì,.
âmetros ililîî::ï|ïJJI;il:.I,îiïi*lii*:Ïlll¡,on,.,.,.,,,.,;;;;;;;:..,nc,,ss;io
pt.,sição, ao ro.s<.r cra
los e os concess;ì,;. crrs rriv<.:rs,,_
;ìl,il;ìjîJ,,,ä!:ïï:ïlìî|;;...r;;.:
rntos cle
nção cle IV.2.2 Concessão patrocinacla
ruruaclo,
45 ,/\ tt¡¡rìCuss'
¡niais e
¡ntr¿rto: v,;;:;ïï,ïlii,TTiilli; illi:iïlå iiïïï,iJ:::lïiljl:i:ï;,,:i"j:.ì:;)î:;
{r'rìtrtir(r¡ì''ir"i'¡¡i¡'¡"t,¡s,tcri.rrrtt,,rr,,,,,t.,.ìì,,,'t.ll.t,rrr,rrìis.*ir,.r.trl¡s.er
',Lib,í(()-,,r
¡mentct
r'lt's{¿¡'¿¡¡f i rrt as¡'.1ç¡ç5
imentr,> t¡r-rc'car..cterizam essa ¡nerdaridade Ap;tì;;
..,,.,.**r.r,.ï.ll*cLi'rt:s.
ritinclo
'evisão IV.2.2.I Flrncla rnento
, o qLle
norma tivo
rlução ¡r;tttrrcitratla vt'nr tlist'ipti^;,rcta pcra
u,,r.r,,,nl,1f :'iiÏîì:.' r.t,i
',,r 1.ozt)t¿t)04, t:vit\
n('8 e,,,7/,qc,; .ì;i;i:ì,,'illi:;,i:J'iïi ,:,îl::,f.*:l'uiï:,îïilJïî,:ll':llÍiillli::
'afc¡s no
ica ljez "' ( u¡lt ,r,lrlt,t'nk¡ rlo I,sl,rrL
Ililgraf
err(o dct

rir:a
t,
às
2007, ,' \l'lri;;iililHiïi;J:iirill::;:"1'll;::::l;"'i:j;ilii[ìi;ril'i'i;î,,i;:Ïrili;lii:,;liitl;;t-f
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"'"tt'u'" t tulL ¡
¡¡ .¡1r... ¡¡.

rrídica srú Lei


n,¡ 10,233/2t)01.
úcleos ot, I-gj n',
t0.23..J/2001.
) autor ¡'8 Lei nq 9.9g412{100.
da por t5u
II-HO,
'^¡t ?i ( I rrt,lr.tr.rrr ,-1.¡ f'
ir¡tr,irtr. ,,;,;;,;;;;,i,;:l,lìlttç'it' 'L' r''11rrl¿ç,i,, ,,r('',r('r' .,
,r,¡r,r,, ,,,, i'i:ì;li:;,;:ì:'il,ll::;ï;:ll;,::liiiìi:ii'iJl'lli:;Tì:.Lill'li,,iillìlìil'Ï.J,,:i:'l;::'?i"lì:ll:,:;,:î"i:1,
{ì,olìfANo frti ,\TrjvltDo II^RQUllj ()
204 | (::O\CtiSSO¡S
¡J!; I

Llrna contraprestação p€cuniária paga pelo poder.conceclel"rte.


Trata-se, pois, de uma
concessäo assemeihada i\ comum, mas com Lrma parcela c1a rcmuneração ch
necessariamente a(
asslrmida peJo Pocler pírblico.
Isso fica aincla rnais claro quando vem,s, no art. 3a,
$1e, cla Lei na ll.A1gl2004r,n'.Jue
o regime iuríclico da concessão patrocinada é aquele previsto
(Lei na 898/1995) apenas alterado nos aspectos expressamente
na Lei Geral de Con""rrõ"" I\
clisciplinados na Lei
de FPP. Embora â norma fale de aplicação subsidiái.ia cla Lei n, g.ggillgg;.
o regime
jurídico das concessões patrocinaclas não é substancialnrente pa
cliscrepanie daq'ele
aplicável às concessðes com uns.Êr'l en
No regime cla concessão patrocinada, basicamente, o qrle discrepa da int
colcessão
comtlrrì são as normas atinentes à contraprestação,s6? seja nos aspectos un
cie planeja¡rento
orçamelrtár,io e financeiro (por exempro, o crisposto no art. 10, incs.
u à m¡,'seja
tclcaute aos parârnetros para pagame.nto da contr.aprestação (pclr
exemplo, o art. án em 'o cle
seus $$10, 2') e3a, e o art.8a). C)utras cliferenças inicialmelrte elel
àxistentcs no regirne clas
concessões partrocinaclas folarn rnitigaclas pela l-ei nç 1.t,196/2005, cler
que Lrouxe para as
concessões comluìs algtrns aspectos antes só pos,siveis nas patrocinaclas. irlc
PTi
clcr
|V .2.2.2 Objeto concedj clo
47 Nas c<-¡nce.ssões pat'rocinadas o t-rbjeto rrão cliscrcpa rlas atividades
quc pode'r IV
ser dclcgaclas Por conce.ssðes cotrturrs.s63 Dc fato, as conèess¿res
pah.ocin¡das cleverm,
por definição legal, aclnritir a cotrrança c1c talifas, o qr-re restringe
setr objeto a serviçosso+
passírzeis de rettrrtttelação c{iceta e indivicluaiizac{a c()n
pelo trsu,iiit¡.r,* Tcrnos, e'tão, que
0 clbielo cla concessào partrocìuacla cleve correspo.,à*r' o r-rr:ra ativiclacle Púb
prestacional
atlibrrída ao F]stado, passívei cle exploração e,conônrica e apta a derr
indiviclualizada pelo cidacl¿io. E ela é objeto cle concess¿ii¡ pattocinada ¡rerrnitir a fruiçào LtÛt
pelo fato cle <r
pocler conceclerrte etrtencler cabível e necess¿ir:io dispencler rt*.rrro, pois
púb1iåos para er.itar
ÙlLle os cttstt¡s clo sel'viço sejarn inli:gr¿llmente transfericlos insti
o.,, r.,r.,ária.,r.ùu; H; na Loi
aft.

a col
Ir'r tl..)8? <k' lll rhr Íe'.rt irr¡ de l9rl5, t: nirs lt,iii qrr* l¡1(, r¡i() (:.rr..littir$.,,
'r'A.t'sst:rr'$l'trito,(:r)mtnìP(trtítlt(¡ntriilis{'&rsl)ontos.ln¡,:tr¡n,rme'ntrcosclt¡istiposconccsstir.ios,cf.f)[p¡h.¡{q
iVLrli.r Sylvir /-t¡rclll. Irørcc¡rrrs r¡rl r¡lrri¡¡i:;f,.¡t(ïio ptihtirtr,2llt2tr,
*''r Ncsse serrliclo, p. l,lS-lr$1.
cf SUNDITELD, (la¡los Ari Guìn iurírlico tltts pu.r'tu'iîs priltlíto-prirtrrtlas,201 t, p.30:
Iì¡BLì1RO,
rv.2
rVlaurício Porttt¿;al; PttÀDQ L,ucas \Javar¡o. ('ttntettnrio à L¿i tlc ppp,
áooz, p.liii . iìulvlÀri¿ss, ù;;;;ì;,ì;
Verrr¡rlha. Pt r te r in p Lrltl i to -p r iu ul n s, 201 2b, F. 90 j t.
de se
ltntsthtr¡t rlrsr.rr¿r(:cssric.çr,¡synrttrin::¡nihlicu
lttitnulus, l(lll, p..lZZ.l7lt,
Próp
\"r E¡rrbtrra o lext() Llo art, 2Ì Sle, cla l-ei n{ lI.í)7912004 ¡;r refir¡ qlle \
tilnbrlrn ¿ lrilr(¡tt:ie,.lr r¡br¿ putllic¿, r:lrtelrtkr
qt..' o obieto rla ctlttcessitr patrocjtrarl;r ha cJr: ser um $orviçrr
r¡ttc tamb
iie r¡rn,r utrr,ì jcr.vtcrìlt\.rl s(ìr'viç(,. ls¡rr,p{.,r.rlrr(,.r,.llsP,¡siùv¡r ¡:út:litrl, þ.r.l,,
".,r'pr.,a.,titlo
rler oxr,:crrçii,
lr¡i.rl all.le'l otrL,i p'trfrfi...r ,ifr. (lut, lr,ttr ¿ vinct¡
Lei nu {1,!rtl?95", t !ll¡c (t ¡ltr:rr vt,r ,rl.rsl¡ ,r hip<itc,sc de corriess,io patr,.,cin¡rla uxr:hrsir,¡¡,nente p¿u¡l {:{)nceesiio rlt,
(art.7
nn¡tIincia dc ìtrfnrstutttrrt, 2{)12, p.290.
'6¡ Ettibora ¿ Lci lr" ll (179l?(xl'l admit,t (lrt ltl
$;r1'), nterlierrrtc,rrrt'rv;rçìo lcg.rl es¡:et:ilica, corìtraprestações pccr-l
niárias srt¡ruriot'c's ¿ 70'Ìi', lt¡io Parrlctì possívcl,. s..rb pr)niì (ld c{}li(lir
cr* o i"ri*iç;o ao aIt. z,', $1,,, <{.r Lei çle plrp,
u r.¡r¿r concÛss¡ìo scr
¡ralrocinatla e rr,io ltavr:r; r[l rrt.rkl pe¡llìaììet.lte, nenhurn vitor exigitlo a tit'lo t1c tar,ifa. '^o¡ 5o¡lJ
¡" IìIBEIRO, lVJailrício portngar; pRr\Ilo, Lucas N¿vaü.r,. Ct¡tttailrrírí¡ P, e!
à t.ri r,, ,r¡rr,2002 p 65; cr_rrMAììÀES,
Fe ¡n¡ rrtlo Vern r¿ I lr.r. Pn rct' r os p ti Ii í c o- p r i tn Ll ts, 20
t 2b,
""'n CL I
ì
¡r $9 90.
'r Sobr
o rNsrruro DA coN"*¡o *o o,*r,n loïllili';l,l,lt, I zos

) uma de PPP Prescrição apenas vedando


o objeto da concessão patrocinada cujo valor
nente aquém de R$ 20 milhões (aft.2a, fique
S+., inc. t).
*qr"
:ssões rv'2P"g objetivos púbr icos justificadores da concessão
ra Lei
48 ra¡nbém aqui, os objetivos de intcl*sse
rgime gerar que pecrem enseiar a co.nr:e.s.çäcl
patrocinada não c{iscrepam muito
clac¡ue les sub¡acentes å concesräo
quele eln acrésci¡no () filto de que, para comrulr. Apenas lrá
se dec'iclir prlr lrnra c'nccssãr¡ patr'cinada,
intere.sse justificaclo nåo só em cleve haver o
clelegtrr a påstaçä,: do serviço, mas também
essão uma rerdttçào de valor de tarifas ntðdiorito em permitir
rento compronretinrentr¡ cle recurs's pirblic's.e?
49 Na conce.ssão patnrcinada, o clever
ja no t'1., exp.rr csso, ut¡*iirio
cle. intert:sse ge'ar que.ìasrrî",11 lret:lius,as razÕes
lo em
a rreregaçã, por e$s¿r n u¡niidn.te crnce.rsória)
cleternr inatù¡ pelo.rrl. lÇ,inc. [, alínea ,,a,,,"ro" vem
r{cter'rina qu"
e das clenr'n'stre e c{ivurgue "a <rrnveniôncia lne resp.nsávet
rra as ea da",,u;rria¡de
contrataçã', mecriante
identificação clas razões que justifiquenr 'portunicrarle
a_opçñ'pera forma de parceria públicu_
privacla"' Portanto 0 interdsse púbrico
na .relegação þor.orr.urrãopatrocinacla
deve existir, co¡ro t{eve ser c{erllronstracro ¡rão só
r'tornado púbrico.

rdem rv'2.2.4 os direitos transferidos ao privado


e seus limites
vem,
50 os clireit<ls que"$e tr¿r¡tsfere¡l pela
concessão patrocirrac{a sãç os mesmt¡s t{rr
Ços86o concessao cclnìum, acrescidt¡s cle urn
clirciro adicional: o jire¡to ¡*.:ré.Jito
,que Pútrlictl' ctxrsistente nt¡ ¡'ectet¡imento dn t¡ Pr.lder
corrtraprestaç'äo ou, co¡.r.ìo ",rntru vc.rernos
ional dentltrrirracltl "trprlt'te" (art' ó1! trcliarrtr., cl<r
rição $2q). Nesse caso, o clrc erncrge.la conccssã' ptrtrocirrircla
um clireitt¡ t1e cródito cspecial em favor é
deo do cclnc'ssi,l"r¿i'iric c'ntra pclckrr cr¡rccclcntc,
¡rois clttc ¿r l'ei n" ¡ l'079/2004 pter,ü, enr re,l*rçàu a, rlsli(:)s créc{itos,'
vitar instituiçã. t{. unr sistenra pr,iprio .{.'goro,.tias.;'ú a possibilitlar.le c{r,
a Lei arl, ll, ¡rarrigrafo (rnico, r_ia Lci n0 I t.dír¡tZrlo+.
;.¡u;;ìi"p*""6. cr. arr. B,,e tt<r
51. Para o rcstante, em relação ao
trespasse crc trireitos e prerrogativas, vale
a concessão patr'cinac{ir o que disse para
na Lei anteriormente c,m relação à c'ncessão comum.
]TRO
1V.2.2.5 Formas de exploração
EIRq
rando
. 92 A e'xpltlrnçio drt ubjehr tlr¡ concess¡io segue as premissas básicas da concessão
ele'serviço ptr[rlictt' () paltitr"riar explora
'in. A uma ativid;rckl ùonônrica soh cc,¡:t¡rs c.nrliçrìtls,
'íência
¡rrti¡-t¡i¡¡¡ 'ì<'r l:ato cle scr tlclegat¿irio rJe unl ¡iervi\'o pftblico. o
reginrc tlt,rist.rs segrre (ì
t¡ttcr vim.s colrt relaçâ0 à tomunt.
tendo Aspcctcl rt,loreion"cf o .,rn', o *ipiu,.aç;lo e q*e
s-r: liga
tatnbcítlr r\ rcntuntlração ti t¡tte, nn..unauor"ìu
cuçáo ptttrocinirrla, há unr re¡¡inre qr¡e procrr.il
rata a vincttl¿rr ¿ lemt¡neraçao à ciisponibilidaclt'
;ão de
k)t;rl ()r¡ parcial do serviço olrieto c¡r ajuste:
(art. 7", cttllul e !i1,,, .1a L,ei dc trpfr¡.
ópria
xçda e

pecu-
¡ PPR
ifa.
"' cf' GUIMARÃE$ Fernan<lo ver nalha. Parcerias
ptibtico-priaadøs, z0t2b, p39-12e cspeciatmente
!:H:r8rt:'"'
IÀES, eE cf' RIBEmq Mauricio portugal; pRADO, Lucas
86e Navarro. comentúrio à Lei de ppp,2o07, p. 2s9-260.
sol¡te o tenra' ver sCFIIRATO, Vitor Rhei
n. os sistemßs de grtrantiû. nos parcerios púbtico-priaadas,20Ll,
p. 143-193,
II'IIII'\N(ìDEAZEVEDOMARQUËSNB'TO
,NÁ
&vv II
'()Nrl:{v)&s

[V.2.2.6 Remuneração do concessionário e natureza dessas receitas e (iii) que 1

ne 72.76612
53 Talvez o tema em que mais a concessão patrocinada se distinga da concessão
tais recurs
comum seja a remuneração do concessionário. Como visto, o próp¡io núcleo da defi-
nição de concessão patrocinada determina que a remuneração seja corhposta por tarifa venham a

e por contraprestação pecuniária. Isso impede, nessa modalidade concessória, que na Lei na

a contraprestação se dê exclusivamente pela conferrência de bens ou direitos, como despicienc


os descritos no art. 6a da Lei na 11..A79120A4, sem que haja o pagamento de pecúnia 56(
por parte do poder concedente. Digo "não exclusivamente", pois uma interpretação à tarifa. Er
sistemática do art. 2n,S1o, como caput do art. 60 da Lei de PPB permite afirmar que/ ao do custo I
mesmo tempo que se exige contrøprestaçño pecuniária adicionalmente às tarifas (art.2a, tarifário),
$14), também se admite, para qualquer modalidade de parceria público-privada (vale
um invesh
dizer, concessões patrocinada e administrativa), que a contraprestação se componha como reqr
de alguma das modalidades referidas no art. 6o. obstante o
Por conseguinte, entendo poder haver concessã'o patrocinada em que o particular fato que, e
arrecade receitas tarifárias e contraprestação pecuniária e ainda, a título de contra- Sim, pois a
prestação, receba bens, direitos ou créditos não tributários. Isso porque no art. 2o,S1o, custos do r
malgraclo determinar a composição das receitas com tarifas e pecúnia conkaprestacional, pafa prest
não se verifica a exigência de que as receitas se limitem a essas duas fontes.870 meio do a1
54 Pelas mesmas razões, temos como possível que integrem o conjunto de contraprer
receitas da concessão patrocinada as chamadas "receitas ancilares".sTt Afinal, vimos Der
que é admitido na Lei na 8.98711995 (art. 1L) que/ para modicidade tarifária, se preveja favorável 1
a percepção dessas receitas (acessórias, complementares, altemativas e associadas). a incidênc
Vimos também que a Lei no 11-.07912004 manda aplicar subsicliariamente as normas Medida p
da Lei Geral de Concessões. Nada há na Lei de PPP que vede o recebimento dessas onerar o Ï
receitas ancilares. Estas, na concessão patrocinada, podem visar tanto a reduzir as tarifas cofres daq
(modicidacle), quanto a minorar a pressão sobre <¡s cofres pirblicos (em compasso com 57(
o disposto nos incs. I, IV e VII do art. 40). comuns. I
55 A remuneração na concessão patrocinada sofreu modificação significativa cessão pat
com a edição da Lei nq 12.7661201.2. Entre outras alterações no regime das PPP, essa lei a mOcticid,
instituiu o regime de aporte. Pela sistemática de aporte se permite, em concessões que entre valor
compreendam inve.stimentos do particular em bens que vão se incorporar ao patrimônio patrocina<
público (a lei fala em recurso para realização de obras e aquisição cle bens reversíveis), ficiências <

que o concessionário receba recursos públicos concomitantemente à realização dos benefícios


investimentos, antes mesmo de iniciar a prestação dos serviços (art. 60, $2o¡.02r A lei fixa
como condições para o aporte: (i) que haja investimentos exigidos do particular a título
do custo de formação da infraestrutura para prestação dos serviços (obras ou bens); (ii) 873ImPortant
que esses investimentos sejam incorporados ao patrimônio público (sejam reversíveis); transfe¡êr
8U Cf. GUIM
Retnufierat
ð70 Conentári
Cf. nretr, em coautoria com SCHIRATO Vitor Rhein. As formas tle pagørncnto dø clntraqrestßção ptiblica,20ILa p. ðt5 É o texto
137-138.
Yr Cf. SCIIWIND Rafael Wallbach. Remwrcffição ria concessionário, 2017, p.290. A respeito das hipóteses de dete rmin¿
Social sol
aproximação e de distinção entrc receita adicional e contraprestação pública, cf, RIBEII{q Maurício l,ortugal;
Contribui
PRADQ Lucas Navarro. Comentários à Leí das PPP,20A7, p. 198-201.
872 $34 deveri
'/SZe. O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras
cálcrtlo d¿
e aquisiçäo de berrs reversíveis, nos termos dos incisos X e XI do cøpuf do art, 18 da Lei na 8.982 de 13 de feve-
custo Par¡
¡ci¡o de 1995, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos mediante
celebrados até I de agosto de 2012." L995',.
c)il'{î tJt.t) I v
() tNfit rllrro D^ a:o¡l(ifis9^o òiÙ I)lf{t:fì-il ßlì,\5il-lllR(l I zoz

e (iii) qtre lraja prervisão tlo eclit¿ìÌ de licitação (senclo que 11os contratos anteriores à Lei
na L21661?-012 cler¡e existir autorização exprcssa em lei específica para transfelêr:lcitr c{e
.9SaC)
t¿ris recursos). Tal fór'rnula pernrite enterld.er qrle, para as conces$òes patrocinad¿ìs qtte
defi-
venham a ser licitadas após a edição da Medida Provisória na 57512011,B73 convertida
arifa
na [-ei ne 12.76612012 (em 8 de agosto de 201"2), basta a p'revisão editalícia, sendo
que
clesplcienc{a autoriztrção iegal.
otnc)
'nia 56 Os apoftes não se confundem com a contraprestação pecuniária adicional
ação
i\ tarifa. Enquanb a contrapre.stação é um complemento da pal'cela remttneratória87r
e, ao
do custo uniLário clo setviço (na verdacle, um sl(bsídio dircrto para recìtrção do valor
t. 2u, tarifário), o aporte (na verdade, uma subvcnção) é um valol dado em ressarcimelìto a
'vale um investimento que o particulâr tem cle f¿rzer ern bens c{e terceiros (clo Podcr Público)
rnh¡r como rerluisito par:a pocler, ncì seqLlênci¿ì, prestar o serviçer púrblico conceclic{o. Não
obstante os clois concejtos (aporte e (rultlaprestac;ão pectrniária) rieio se confundifem, é
rtr ltr r fi,rto c1r-ie:, ¿ìo prever o apclrte, o poc{er coltceclt:nte barateia o custo da contt'aprt-'stação.
r1-ra- Sim, pois il contraprest:-rção cor.rrplemcuta a receita tarifária com vistas a t'essarcir lodos os
custos clo conr:essionário, mais slr¿ì rn¿1rgem de lttcro. Se o cust<t ttet fclrrnação necessáricr
s 1",
rnal, parar prestar o serviçit (investimentos nos btxrs cle sLlporte à prrestação) é ressarciclo por
meic¡ do nportc, mrìnol ti o c:usto finanr.-'eir:o exigido par¿r qtte o pag¡ìment(l se cliltta em
¡ c1e contraprcstações clesembolsaclas ao k)ngo c{a coucessão.
ITìOS f)e resto, a Lcti u0 12.76612012 prevlu iambém urn tritt¿unento iribr.rtário bastante
'v0ja favor¿1ve lpar¿ì os aportes,875 pelmitinclo trma sistÉ)rnática cte rrontabilização apta a rc':cluzit:
.1 as). a irrcidência de tl'ibui<-rs sobfe o in¡¡resso cless¿rs receitas no <:aixa clo concessionário.
'mas Medicla proviclenciarl, pois lttrsca eliclir rrrn¿r ineÉiciência tribut¿iri¿t cousistente ern
Ìssa,.j orlel'ar o prtiplio Pcxler Público corrr lribut<ts qr-re muitars vczes reverteriatn para os
t'i [;rs cofres c{trclttele.
c() lÌ1 57 Os critérìos t1e iixação das t¿rrifi-rs sr:gucrlì tr tÌue viuros Par¿ì as ccrneessõtts
colr"ìuns. Hii apcn;rs o ttato cle que, cliirnte cia existôncia ila ct-rtltraprcstaç.ìo, Ilit cotl-
rtiva cess;ìt> patlot:inaci;t cttlr>ca-se ao poc{er concedentt: o clcsafio c1e conrbirtar, c1e ttm ltrclo,
;¿rlei ¡r rnoclicic{acte L¡rrifári¿t e, cle otrtro, ;rs restlições or:çarnentár:ias, bttscttrtc-lo o ponto <5tirn<;
rlLre enLre valor da tarifa e rnontante r{e c<tntr:aplesta'rção. l{egistrc'i c¡tte, tambern na conccssão
ônir'r patr:ocina<la, pocle-se est¿rbelc:cerr distinções t¿rrif¿irias crn f ltnção de classes or.r lrip<lssu-
'eis), lìciêlrci¿rs c{e usr,rários, scnc{o c¡-re ¿Ì coutr¿rpre.stação pode ou não vtrriar: para collìpcnsar
c{os be-nefícios tarifá r:iris.
fixa
ittr I c¡

); (i i)
'eis); tr¡nsierènr:ia rlo rr:t rrLsOs iì furiliìs ;ìs rtunr:etssrìes, vltÌelìlcs I l lltllf,ls.

ll.etturtarnçao du t:t¡ttttssi¡tttti¡xr,2{)11, L..220-221; tllll}iÌlì(), lVl¡tt¡ício l'ortrr¡ial; PI(¡\t)(), L'ucas \l¿rvarrrr.


CÌ¡¡rrr'rtlririosti I¡ì dr PPP.7007, ¡t 182-186.
llap. É o lexto tj¡ l.eir "iJ]{r O v;rkrr dr¡ aportc tle re(iufsos feâlizaclo rìos ternos cltr $2'r ¡roclcrá set exchríclo ,.la
"'
rleterrnìnaçrìo: I - rlo lucrrt liquido para [irrs ile aputaçiir) r{o hl(ìx) rc¡rl e rla l]¿ìse (ic cáir:rìlo da (lonttìbr.tiçao
es tL' SoclaÌ sr'¡br<. o Lutlr f-írpririo - CSl.l.; o lf ,ln [r¡se dc t:rik:ulo t1a CotrtribLrìq:ito patâ o I]fSlIJâsep il (la
rg;r l;
ir
conf|ibtriçir0 Pi-ll¿ì o lrirliìtlcidmento cl;t segrttitlarle t¡t:i'rl - colìti\15 S4!'A l¡arcela exchtida ntis tennos Llo
$3" r1evcrh scr (oûlpltt.r(la rzr rleterrnìnaçáo do lucLo lír1tri<lo para [ins cle apttt'itçâto rlo lricro rcal, cla bass dc
otrr.r s cálctrltr cia ClSl.t, Ll da b¿sc tlo cálc¡"rlo da Contrìbrriçao para o I'lS/Pasep e cla Cotirrs, nit plrpr,t,:io Èrìl qttc o
fovo- ctrstÒ ll,tr;r ,r realizirção t-le r¡bras i: aqrrisiçlo cle Itens ¿ clutt se refete o $20 rtt:slt'arligo ior tealizacìÒ, iltr'hlsirt:
tfr[()s rrerli.rntc dr:prcriaç;io orr t'xlinç;io rl:r conct'ssão, nos tcrrÌì(rs r1o arl, ,15 cìa T-t:t n" fì.9fìZ cìc l'1 cto tcvcreiro rle
1.i95''
MARQU85r{rito
208 I lììll!;ii.lD<uAZtìvEDo

58 Por derradeiro, há alguns aspectos relevantes no tocante ao desembolso


cla fixada
ct>trtraprcstaç"ñ<:r e tlo aporte. A Lei n0 1 1.079/2004 r'xige quc a contraprestação sti sei'
paga aptis o serviço objetr-r cla concessão cstar r.iisponíuul1uri. caráte:
7u)s?ó acirni}¡.lu
proporcional no casc, dc disponibilirlacte apenäs parcial cte parcèla ¡rogarn",1ío
fruivel aos.serviço.s ficaçãr
(art' 7!r, $lq). Ërn re laçào aos aporte$, há regra semi¡lh¿urte, poì.én.,
um pouco clistinra. óiz financr
a lei (art. Z', !i2u) qt¡tl os ìtportes clcvenl ocolrer durante a iealização
àos investimentr:s, pagarn
guardando proporcionalidade com as parcelas efetivamente iniertidas,
consoante os de cap
marcos a serem previamente definidos no contrato (art. bq, inc. xt).
o Paga
, Note-se qlre no caso dos aportes não se exige uma precedência efetiva da ser intt
conclusão do investimento para transferrência dos valo--res, *"r'rirrr rr*u
concomitância parcelc
e uma relação de proporcionalidade. Descabe, pois, em relação
aos aportes, falar em um ser
medição otr aferição da parcela de investimentos executada, eisque
o regime previsto na
lei para essa parcela não é de remuneração, mas de compartilhaàento e conta
de investimentos em out
nos bens do ativo público.
(pois sr
59 com relação à contrap'estação pecuniária, embora ela tenha um
caráter contrap
¡rtliciorraI à t¡rifa cobracla clo ttsr¡ário, isso nio significa tltrc eia necessariamente
seja um a elas,
conrpletrretrt<¡ tllritárir'¡ a caclit tarifa paga. Aliás, o nrocle'lo de contraprestaçãg r
unitária contrap
stl tnostraria totalmente iu<rrnvcnitnte. De fato, se a contrapr"rtuçäo
é vinculada às quanto
quantidades de serviço frtrído pelos usuários, como um valor aãicional
a cacla tarifa, esse
modelo faz a contraprestação crcscer na clireta prr-rporção em que cresça tânto co
a receita tarifária
do concessionário, quando na vercradt, u puriit á" u* pontå de qual.
infiexã', a pr'porçã'
cleveria ser ìnversa, uma v€z (orn () aumento da demanda (e o consequente aumento
QLIL',
da receita tarifária bruta), presume-se a necessiclade dccrescente
de contraprestação.sz7 Lv.2.2.,
Além dissr-r, conträprestações atreladas a Lrm complemento unitário
da tarifa trazem a
dificuldadc de cumprimento clos requisitos do art. 1e incs. II e III, da 62
Lei no 11 .ar91004,
na medida em qtte a variação da demanda torna variáveis as projeções caclo no
de dispêndios,
l)aí ser mais recontendável que a contraprestação se¡a iixaâaem parcelàs A prime
deter-
minacias, a serem pagas diferidas no tempo (erpós a disponibilidade modalid
do serviço), mas
em montantes prefixados, não puramente variáveis conforme a clcmancla alocar pe
nern variáveis
em senfido contrário (contraprestações decrescentes conforme lemos en
o aumento da demanda,
aincla que até certo pis. ou até c¡ue sejarn necessários novos investimentos), as partes
60 (r'rnr rt:laçào aitlcl¡ ¡¡o pritgatnertto r,l.r contraprcstaçño, o contr¿rto contrato
poclc prever
(art' 5'r, irr'', VIf ) tlttt'(, sr.:tt pir¡latttr-:trto scja .rlrtrladcl aoàti,rgi,ìlu,,rtc¡ entre as ¡
de certr¡s pa¡iìmetros
de qualitl,rtlt' n"t ¡u:rlìntrtn¡¿rr clo c(¡rr:cssiorr¿irio (remuneråçao álea econ
vinculada ¿r seu c{esem-
penho ohietivanrente altrict<l), tltt tal sorte que o valol el,r rr,rntraprestação Ao
varie, dentr<>
dc certa ¡ì'ì¿ll'll('111, confornre cla,ssicam
¡:raclrõcs de qualicla<1e e rlisponi[rilidade contratualmente
pactuados (art. 6e, $10). Com isso, o poc{er concedente ganha importante imprevisi
instrumento
(( ll tt' i'ì(t{ , ,,:xr'll.t i, t¡t¿¡ il rt tcs rit. :;o¡lìat ,to f err¿t ponderad
¡nel t l.rl rar rcirìr r¿ tor:ir t r"r-coativo ¡
¡ra r.a [rrr.ceia t. levarem c
tluc o c()rl(:tì.gsio11¿i¡¡¿¡ tlcscttr¡rt'tllrt': suas ¿tivir-1,.¡tlcs trrm rrrtris t¡rri,rlicttrr,le
e e liciêrrcio, 1.,å¡"
visto r'¡ttt.: part:eltl cla stt¿.t t'etttttncritçao dc¡rcncle tltl atingrrrrcnkide sinistro cr:
nretas corrtralrralme¡rtc

878
A discuss
876 licgr',r(lilril¡ìr):i(.r¡rlir:aror¡:rrrtc,confonrrr:¡tt. j'). irrr:. xl,rl,¡ Ir:i soh a ótici
r¡r, Il,(l7gl2tfr.t.
apotte e dã
controle-É
,m gatilho deflagraclor de ntrvos investimentos, na rilr.tri(' irrtrìirl¿¡k: .lu, Y' Cf. DI PII
litr,,,ç,ìirr.,*nt, rrrst,, r¡,rr¡1rr,ri uir, é
superior ao valor da iarifa, mesmo que fo¡tementc srìLrs¡ill,lrl¡. Barbosa, I
PRADq L

þii..i'Þ.". -
o rrru DA coNcsssÀo *, o¡r¡r¡ , ,,ìl.lllj'i,;j:, f zos
'¡rsr
lso da fix'rtlas.,Esse,l'.r¡.,.,,-'f,r, próprio
às c0rrt:essrres em regime cle ppp, tambérn
ó seja { ílr;iler' de.pacto demarca cr
ln¡iulaìório dc¡ corrtral., t1., .urr."rrão
nento patrocinacla.
6'l llegist'r:-se, r,lcscrc r.p4', hav*r. ;,rirrda
rviços uma u'rå.^";;;r" quancro à r..rassi-
ficação t¿rnto rlo r:r:utra¡rLt,si.rç:ão
a.Diz r¡rralrto clo aporte, sob o pqnto de vista
titralrct"ir'' À's ¡r.siqti*s eior-llrinárias do dir.r:ikr
sa.r,"{iversas e oscilam entre classificar
lntos, pagatnento' do ponto de vista um ou or.rtro
do Poder Pirblicr¡, como .lcspeso a,r.r,..,*,,
lte ()s
de capital ou aincfa como dívida. c'rrxr c¡rspesa
A adoção .1.,, ..,n.," ,,r, u,,'t.o ,-rn*riii.nça,,
o pi-.ìg¿ll.llcllto ¡lltt'c:t'rlcr t¡lt t]¡i. clepe.clr: ,.1.
a rlisPorr.ibílirl*lde tlt¡ l:err.¡ ot.¡ .1,, r*.riçu;.sP
¿a da ser itrtt'rtrrltlpi(lr') c¡lri() c st'rviço Ble ¡:1111¡.
:ância parr:t'l.r tle r:orrtra¡>r'estar-'ã','"rrru,r,,,,..
l,irl',iir'r, não sgia ¡rrcstarrg crç: ¡¡.clo rrur.lizr-r'.,tt:; s. a
a aqLrisição cle um
1r em ¡'ltll sc*'i\¡r i'rr'r
¡:rúblir:,; ou, ai'.la, se.', b*nr cust.'clt¡ t:orrr "ti,rá
fr:r,ri.o ou subsidia
;to na t: t:rlrrtahilt'trt'rtltc t;txrsirlt'r:'r''l' l¡ris rå*itas ti ¡ralrirrrclrial
¡:ti[rlic<-r ll'rbr¡l.a rer:..-,hcc.*cr. trl'sisrôlrr:i¿
entos t:ln rltrtros e'¡rtr:ur,lilllet 'tt ¡r¡i1,¿ql1¡.

rráter
(¡,,is sc pr,sr¿,,, ,, ill:::;,ïlJ:,;i,iJ:ïìili;i: lîJì;;ìlî:,ìíl;.iii:îïìïnÍlÍ:::
cotrtrapi:estação' de despesas
cle custeio (r c¡trr"
Llm a elas, da regr:a do art. 10, inc. iustirrr:a, i¡r.:lrr.siv..,, u .,f|i,.n,.,,ì,.,, t,r' r.laçiì.
I, alíneà -ili.,,tn L.i n,, I r.rr7()rzlx14t."ì,,s.,
l¿1

itária contraprestação se prcsfar a cobrir e*rfrrdr, ir


:.1a às
ta.to o cr¡sf. cle r.r'rr'¡¡r-¿¡,., r.l;r irrl'r¡t:str.Lrrrrr.¡
t¡ttalrto o custtl opelracional de prestaçãcl ¡r¡llrlj¿.¡
clo s.r'viçr, .rrt¿ì, el¡r p()rlc s(,r rirrlct.rizi.ì{lil
, esse dcspesa de capital cåmo.lespersa
ifária l;ll],il**" cre cusreio, , dó;;;;a parcera cre cacra
lrçã<r
tenti¡
ã<t.s7' lV.2.2.2 Equilíbr:io econômico
e financeiro
cr1] a
62 o ecluilibri<¡ na concessão patrocinada
2004, tamporrco é mtrito cliverso clo verifi-
cado no regime cla concelssão
dios. aon.t.-,,ì-,. Flá. cc¡nbr-¡c{o, ir¡¡rrur;rs
i¡¡1t¡i''t' tlt'lits tlr'ttrrt't' ,lt l:.rli¡ r.lt
dìferc.nças ir'¡rrr.r:irrrtt,s
eter- "\ ¡.ri r¡rrr' ., Lei .o l t.0zqlrrrr¡t aoraror" às
c'¡rr.r,ssircs r¡,r.,ì
trl.tl¡lir.l¡rlt,s tl. l,l'f''tìt.{-r!ìr.il(,t.,1,,
tnas r.'¡.r¿¡.¡¡1.,.¡.r tlt,i.iri¡trs lrcrrr rìt,rr:,ll.)Ll¡.,trl{,.
lrtircanrlo
iveis '¡l0r""tt'|¡l'¡ t) Lotl('crisj{.)ll.i¡'ir.r.'s ,'i,ra,rr',1,,,.,'l,r,rtt r.¡rt,lh(,r
It'¡rros tllt rlois clis¡rusitivos ¡r..lc t,h,,,rrlt¡lit¡islt.rrr.. l: o que
nda, il¡ lr..i: ,¡ ¿r.t. ,,r,,[¡r.tiÇao
,l,,clt,gc,.r ohir,tiv;r tlc,
as pat'tt''s" r.i.çr:trs enlre
'"r)tìlt) vt'r1l.ttlt'íl'l ilin'lliz rl.rs palcerias; e o art.5q, irÌc.'Iî1, ci*terrnina que
cc¡ntr;ll. lt'il,q'ì o
'ever ''tlltltt ' l,irtstri,r r-ì(\(\'srìiìrr,ì iq.*1" q.,o .nnt"nìpt" àìup".tição cle risc,s
ltros ,, .,,,,,, rorrrrto, r,,.ç, n"'oi.,., räto do
;i:'i:.:,iäil::::ï:ïiffiì.],i,1"'".r'.'' príncipe e
iLrtn-
Ao prevel que o contr;rto arb.itre e
rntro estipule repar.tição cie riscosrsTe inclgsive
(:lrlssiL-,ltììtìllte ¡locatlos aqueles
entc¡ l)'ll'¿l r¡ l'ocler f 'r.rLrlir (r¿ l)(lr(lHiìr1ro ct¡rttitlos ,,L,rrtrrr r.la
inrf)11'vis'ì()' a l'tli tl'r ll,l.l'/t)l2ìll,L rcuri¡ rl¡
etttcl forr'cj.r r¡nr¡ rlist'r,ihr.riç;ìtr 1l¡,r.i:;t:o:i
nl;ril, dt,¡rru.;r,la,
I
!-eJA
levar t:m co.ta, Cr.-. trrn lacl., clrral partr. , 1,,,,,,,, lu,-,,J
haja içòes cte l'clhor r vitar. ¿r ,c.l.rência
sinistro corres¡-ro¡dsnle ao r.iscr_r, clo
err te ot.r do rìrr,lr.)s a t¡ue pode fazê-lo conì o menor
ctrsto; cle

'?' \.li.ir Ltss.io. ll,l¡,tr¡¡,,,,,1r,,

LtiJfto
'lir|re (i f )l l'¡l ll(( l' tl'¡r'¡'r ''vlv¡'r l't¡rr'll
iìa() c t lr.i, rr t: t.t ulttr¡:i,trtt.t,i' ¡t¡iþ!¡u. 2orzb, prNTo, M¿r,.os
¡t ISZ-r5¡i:
ô1^ |
¿ tu I
Fl,oruÀNUDEAZËVFnOMAROUGSNETO
CONCeSSo[s

ne 12.1
outfolado,deve.seconsiderarqualparte,emocorrendooeventodanostleirrclesttiacltr,
os preiuíz'<ls clelas
as consequências e absorver
tem melhores condições de gerenciar | importa Que at
qt'" o art' 50' i"å' ut' da Lei n" | 't7912004não
decorrentes.N'trro i*pti*lî^' príncipe
ou ini
rn.trlto, fOrça maior, fato do e
na rransferôn.iu ¿" toäoì, ;;J;;.
que n
"uro
o pocl
áleaeconômicaextraordináriaaoconcessionário,masnacircunÉtânciadequemesmo
nolm
essesriscosd,evemsersopesadosnocoÏrtratoou,u,u,u*distiibuídosadequadamente
q.lr" essa alocação cle.riscos'
obrigatória
certo duu" de co
consoante os *itérios inJicados. "rå,
i*pultu eventua] reeguilibrio contratLral' dos s'
nos contratos de concessão patrocinaau,
consoante visto no ilemW '2'1'7 '
contr
63Umúltim"p"*","u,eoequilíbriocontratualesuafecomposiçãodizcoma
bens
sistemáticadereajuste.Apardetraçara¿,sti,.cao",'t,ereajustecontratualerevisão,88l do us
rn"."rrirmo t1e proteçäo cto ctluilibrio
registroclt'tcoreirittste.{tlsvatorescontratuais_tarifa(eonresnrovaleparaacontra-
nacla m¿ris é do que .r* cedic
prestarção pectrniirriai.
No caso åu patrocin;rcla' a Lei na tI '079/2004 Com
r_{efi'icl. e ¡rruccclimcnt;ñ;. "or,"urrao de reajuste' firmando que incs.
de o contrato cont"t clàusula
(art. 5'r, $ llt) preÉ a necessitiade e, mais impor-
em índ.ices e fórmulas matemáticas coml
(i) o re,arjustar.",-,to ¿"uil ,*,liir"u¿o sem necessidacle aplicada
(iil a at,rarizaião
tante, qtte
d{:*¡;;;tt"n¿tit" " COncl
'ri' "^ro'"' procurou impeclir o cor
de homologação pelrr potler conced""t" d;': i.^ ::*lle¿lei
bem
que,sobopáliodanecessidad'edeaprovaçaåaoíndice'aadministraçãopostergasse patri
uulot*t contratuais'8ß2
ind.efinidarn",'t" u ut''ulização dos
(por

ïV .Z.Z.}Regime dos bens


envolvidCIs Praz
ao objeto da tranr
público, o regime d.os bens afetos
64 Como concessão d.e serviço na Lei Geral dc concessöes'
,oginr.'0",r',,rtt'ror.i,t ;ro irt'visto
c'ncessão put o.lrroiãþu
omecanismodereversãoéexprcssarrrgn¡..-¡.,..'vist,¡nal..t:in,|1..!!9lz004quand.oesta para a vistoria nos
IV.'
contrirtr,.eåtipule ¡rrocerlimentos
determina (art,5a, inc. X) t¡rrt: o de pagamenu' tt-
o p,,urit ill.tu.io'rl* ,'.'tcnçii', f:Ï:'-".t*:
bens reversíveis, irrciuìivï .i,r., nesses bens (o que pressupoe limi
.le vicir:'s ou irrsufi.ciôncias
contraprestâçao puru rÇur^ção ao [tirmino clo contrato e d"F
que tal vistoria scin feitå com
illguma arrtcceclê¡rcia cnr rclirçätt a cit
finll-ctlt ¡rtrcttt concr"ssório)'
que haia parcefa dc'contral;rre"iaçao " n"f" Rerillo *tt^ rrLr
nesf
t, â,.|.,1,ito clas Pt)P, pclt.conta da possibilitlaclc
Í. 65 Ncl t()ctlnte às concess<jc*,.,u que afetam o regime
lr.07gl20o4traz algumas re8ras
clo sistema a" "i"r "" pelo Poder Público esta
"po*rl pr'evisto ., np.rito ttc recursos
c{'s bens .t" .,rn"u*o:u. [i¡. .sencl' dee
(.rt 6r', ii2u), t,"," .i'*ìi'!"ì:'" a"
1.11::::)*:î:iï: iïliìlìl,llî;i:ii:Ï5:î:ii::i:li
'
:|lîïlt';;1:;ìlïllïlii:l$;;::iil;;r;*0"pro¡,ri.'iia,1o,.io¡"'a"'c'l:ncc:crc'¡rtcr rer p
d
s
n
(irJlÑlÀl{¡\L'ì' licttt'rtrtto
,r,,,.,r-,tit'"ì't1'ì";'ì;: l;;;r ¿01 l' P' stì-tì2' ': a
t,í5.1rì2 Vc, ,u,ur,,,i,u'riìi¡r ini;'ii;,;,',,;;.' sar I
Vr:r¡.r l lta, Itrtrr'rqns prilr/itrt ¡rt
tt'rttlttr' ?t) l 2b' Ê ìl ll)"ll l
yulthtt'¡r,iz'nirrs' l()()tl' p Tli-?4' c
Bsr ('f. ¡rìc¡ l(t:rry¡rstu: ¿ n'rlt,i, ,,u" Uu""'ius
ss? r)iz ., r,,,,rr: .,gr,, ;,;;,;,i,i; ¡o,rrrr,rins rrc.l;ll:Sll,,::Ullìil::ï'ì;,ï::lll;irrJïX,Jïill,iiìllii::l e
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r'l'iciçir" 'ra rr'lri'riz.'çôr'"
T;llï.ì;,,',.:,l.ït.il,ììì,:;ìl;: J):,ll:Ìi;,iì;:iülìi:;lì:l ,ìli.ì:;'
o rNsl.l.rlrro DA coN.o*uÀn
rseiado, ()rr lross "o 'o'r,rïül1l,i^l I zr r
i
rs delas
mporta ll,1::iliiiîr::li.i:Ë1J.Îíi'ii"Jl,:ïll.'l,'ll:t;î:il,j':ri;,il:r:;l::ilir["-iï].r,ï;
rcipe e .tr i^r.sr,;rtiz;,i:'$i;ïi;ì:lì;'|Ï.uî:"' ''¡,, t*.,r,nnì','J,ì'i.,i,,*,."1*re,rh,
nesmo qtr,-' .iìri ri"'.' o;;l;ì'i;äï': rs rluc d n,aii cr. q;.: n,n()fri¿r,ctos
rmente ;:;:1i."'"dep(.'r
.,!r',rrt'r'.,,n.'".,ìlll,'¡Ï:ï1.ï,lli,'î"ïl::l' ' bi:;;,;;;:; cur(, ('rr.sro;ä;-ì, ii,-
4atória ,r. ,r¡,rr¿rr,iri,,"¡..,
'"ì
cre i,rn.raçà.

ratual, '|ì{,r'ì¿ì¡i r,ii,,'ì,'.,ï,:ii,iiiilil';l'ln:ilå;l:1,::::.llm"l:


¡:'rtn';cirracltr r,,,,rorr,ì, nì,'ì,<¡.ior
i:;-'lît..lr c,. t.r'ra¡rd¡,
r,úbt,e.;,'.*är, ctr:40?,
¡:r.rt, rì.rr,,nr)s r.rrr
com a 6fi f \rr. ,,,.,,,,rn, elisponi,,,ii_i," elt"-

.rintra¡r.esr.ar,,.,,l,.l')ìu,T,,l;i:':ï;:1.:iï,1'.,,,',..fi''. i.r:. ",,r'J,.:,:rì.,*r.,,*ro,.r,_,


são,aal
0."ø ¡ possibilirf;¡cte, e'¡rl
cntra- Lr.rrs frrthlir.rn,,l..,,,,i,,i,.,.lirì,'ñ,;;,_i:::':1ttÌ {rttt('r¡{ar iìr)'u. 1r.¡)g¡,¡,ç11,n,1.i,, .,.ti,1.,ììrr;;i,;.
Ntrtt'-'it' rltr('r'ss('|s rlir',,ir,,*
ilíbrio ,1,,.,,"-,,,r,, ,r.,,'.'-'jr,ltlitrit 'tis" ,,,i,,1r., .ìr,.,t,,,r.1.,,r,
c,r* .r t,t,ss.i'
t/2004 ,',,, ti.t,,,,.i,,'u .1,, s¡¡v¡r,, ..u,..,,r,,
¡,r,i.r, rrt.,r.rs
r,,, ¡;1, .¡;
o que Li'nt' -.r.;.ì;;'.,;il;jÏ::ìì'i.ri'i¡¡nt l:ens ,'l,rti,¡icais.-" r,"''.i.,''.,r.,;;il|i
'i,i,iììÏlìiîli.J;i,ïì:,i:ttrstaç;ir,
1,i¡1¡¡¡.1;,
rpor- i.,s , ., ; ;;,;î,i"'i::i:iil'ü1ï;.ï,,1'i:i;iî:,Ì::iilliï*T,ll:,,,,0,,,u,*ru,,,,, n,,
t'trtrt¡rl('¡¡¡¡¡'¡¡¡rrrrt,.i.,i ìrl
lro'(1'r'sñ.
dade t'rriltr
t,rrirrr e. ¡r.¡¡¡1¡,'¡,,.r¡,',.t,,..i,1',,,,.i
r'.r.ìt:*ssr'lr'ir ,,.,,rr,rl,llt..l
clì".;,:.,ì,.::l:ll:,'lì.rr(r
iì (\)lltrìlpl'('rit.,tr,, p".ììr;;,ï..t';
cedir
,, ï,i
,,llJ;ìlll,ïil:;,i:l::i::,:j.ll;i.:iï:iiliîlll;,ì1,,j,,iïl;lill
Tasse
;lllj,ì:,;::j:,:,.,,
" "' rtrrt'lqlil (ì (lt:t'l'v() rlc [l¡.s ¡rt;rll l)ul'']ll(:(t tlotr¡ j¡1j1',.1¡,
tl,t ,,t,¡¡,.,_,¡;¡.
ilt)ll(ll'l.t ,,*"*
l"ratt'irtrrìnio tla ttlltt:tssi.ll¿iri¡.*{r sc¡tr, t:t¡¡ltr.rr.l0, .se t'r,n¡ì1.
,,,r, tr,,rr., .i,i
N.ss.' (irs()1 n ,r*nori (lr¡c
.
(¡r,r'''xcrrt¡':r,,, sL¡ ¡r.;rtr: t.lr
,,,,, ,,"r,rr,,u,,1,,',u.,,'.i,;:,Ïiï'l,iÏliï,||'::ï'lÍ:, rl..'nier' c,rt*ttir-r'
¡da
rões.
trií;iJlï:ï:ï::.::1,;t:rl:;llli:liil;ri'ïitiï:ijiii::îï jl:i:;,:tîî;ïïi:ïï:i:;ji
. ¡ lrcnr tlolrì | .lr l lr¡tlt,r. rr r.tr,.1.,,,
esta
i n ir:ir
t i'""'',
nos |V.2.2.9 Regime
cle prazo
rde
62 Crlrlro krr.l
Põe
t0e
ri,nira.i¡ À ì",l',,,:'iil,;,,,,ï1il:ä_i:lì:îl*::,:,11 ¡rni*rci'acra ,1,.vc
at'¡"n't' tlu't't'¡
io).
a cinco anur^ (arr.
u,.i*ì,,,,, r",,,;ni,ìrr). 1\ rrrrr-:r,s*,r,., ,r,llot 'r""1';;;lö;, Ï,,:i;i[:i,,'Ï]Ï:]i;
rde t',, s4,: .,ì:ì"ì:iil::'il]';';1;ì:'::,1;ïiiïI¡' rc. r.,r'¿rz, ,rr * i,rir.r ir¡r
me
rr('srjl¡ se¡run(lu
ç¡¡;1¡ '". 'ì,'.,
i.crrri'crr .;r .;..;.,;;.'r',,,1:,.:::,:tl.:ll¡'te|ior;'r
l5 ¡nos (arr Er, ir,:. r),
ico
l(*irc'¡r'¡.qrri rrerr e'rc.çri¡..'r,,
t'st.lt'r't)tttprrr,rìtlirl¡s ,,;, r:];ä.i:lii:i:r iìs
rte, tk,.tr.,.,.',ì".r.i ,', ,,*i,ì,,,.t,, .ìii pr(,r.r,()s;ìçiit,.s 11¡1¡.,r_r*vr,¡ì.r
1. t'r'¡r tilí[r.i. rrrrrt.a ,rlr¡s rrii,r.rl,..¡r,.
llt't ' rr¡¡l p,,,'"-,.;''.;;.,:;;:;i;rl,,,,, a r*,r'.r'p,rsí,i,i,,
¡r*r r r ,r rr.vr]r,r,,,, .,.,,,,,r,
te. P l'"ìzo l ì¡ìq lri
¡.rot('st,s

' l ,r '¡rrr,l)r!¡\r ,.!r1,.r p(rrl,l


,1,. 5i Ñ tt"r'l'1. q[' ì{rlrr¡
¡,,.t,, ìrr,,r,,,r ì;,,; ,,,,:;;:'r¡ ¿\r'(
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,i,, ,r,,,t,.,t,,',.rui.,,',1,i,;,lij. t"" r'ssiir P'ìlrrì( rrr'rrl.r


li.r'.r ¡

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' '| 't ¡r'|' t({ } rr' /r'r'rt¡.,r[; r'rtr\r l.
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'\r'¡r¡Lrr )r [ ,, :rs \¡,,,;¡¡r,r. r-i,]ttrlttrtt):, ti r.r:t,¡.
tr¡t¡,-rr¡,2 p l r1l
t-'-It I rr.!)nt^N(ìt)Ê,rzLVrDr'\l{t(v(/L!NËÚ)
I ( ON(¡-çsö[s

em que/ por fator alhdio às responsabilidades clo concessionár io, o prazo inicialmente
previsto para exploração não pudeï ser pienamente exercido. LV.2.2
Registre-se, ainda, que esses prazos máximo e mínimo são marcos dentro dos
t¡tt.'tis r-r poclel'eoncede¡rte clevc avali¡r'o r¡relhor tcnrpo de duraçiio da entre (
c¡ncessão, equi-
libtanclo ¡s tlitttensões cctltrÒnricas e f inarr,":eir¡s. l)cssc moclo, o prnzo de caclrr na cor
co¡rcessão
varial'á, çÔrrlill'¡nc ma¡rcl¡r a lt'i de rlrt¡clr) ;r ser ,,compatível åom a amortização erário,
dos
itrvestirrre¡rftrs". ()u seiia, ao coutrário clo elue cleixir transparecerá Leine l"'1,.07912004, os inte
o
príì,/.t) da cçructrssâo ¡lirtrocitrar.la rle¡-rentle. serltpn], do objeto concedido incs. I i
e d9 montante
cler r"rbligaçite¡; (lurì srr trtls¡.:asstr at¡ cotrtpssiort/rriu, atinent

IV.2.2.10 Escolha do concessionário rv.2.2


6ll f¡¡,tralrncrrltr iìrltri ,1s rrrlì,'¿ls (:{)rìr1ìr'rì(.lrkls ao clever de licitar são id.ê¡ticas,ìt¡¡cl¡s i
vístas palir.l rrrtìr,r.'ss¡io (ì(ìt.¡tu¡ì¡r (.ì (lu(: (: rr.rtrtt.,al, t¡atancicl_se a concessão patroeirtatla a conce
de ttma ¡.:ottt'r'ss¿ìo tlt: st'r'viçrr
¡rrrlrlitrt sujcita ao art. 775 da (ìF, e nãO seria o fato de de de ir
contempla. contraprestação pecuniária que faria crespicienda a licitação. Estado-
69 A Lei no 71.07912004, porém, traz algumas regras específicas da conc
para a licitação
cle uma concessåo
¡r.rtrocinada. Afora al¡Er-rnras..xigôrrcils,.l" atrrs L)rcpärilttirit.rs.t tet.t.,nl neira/ vi
lugar na fase ilrlt'rlt.l (art. 1Q incs. Ì..1 Vl), hri ù(lr¡i na {(ìrl(:t,¡i$iìo de conc
al¡¡rrr¡rrs
þati,t,.,i,ra.la
regras que disdngttem o procedimento de st'lcçiìu clo trlx:cssi¡ ¡nárirì indeper
ilarlLrikl r:rr.ct:¡¡iz¡116
na Lei na 8.6661'1993. Tanrbém em relação ao projeto básico,8s6
a exigência que se faz não
é tão imperativa como na Lei Geral cle Licitàções. o art. 10,
s4n, à; Leína 11,.07912a04
pr:evê que eln uma licitação
Para uma PPP (incluinclo a concessão patroci¡acla) os
IV.2.3 (
projetos não clevcm ter caráter tão elaboraclo e aproftrnclaclo quanto
os referidos na 73
Lei cle Licitações. Devem conter o nível de detalhàmento de um anteprojeto,
voltaclo de seren
fundamentalmente a permitir a definição do valor do invesfirnento necessárir.r
c<>m base se subm,
etn valores de mc'rcado em empreendir¡entos sernelhantes. Tal reclação,
intr<-rcluzida leis espe
pt'1il l,ci lì" lf';16()/2{llf.. .tl;¡¡:qltltt rlt'vez,,r k,srr, rlcf:r,,ncli,,la tlrnr ins,istrìr.rci¡
p(,1{}s ()rg;ìr)s Nos tópi
t.lc,,\ltìttolc. rlt'it'ttg-rot is,-r¡tccr.;st)t:s na rntlr.lalir:l"tclr,,"lr, [rlrl);.t tr¡trescntaçårl
r.lt,¡rrojcttr concessõ
b¡isiçrl cle ()rçilllltrlltos nr¡ttcl¿rtrit'irl.s refercrreiacLr^s t.r¡r [r;ìrrrrus,.leil.rc{os triiciais.
[)t¡shrr¿l de serviç
essa que/ antes de defende¡_<¡ interesse público, acaba por transferir
riscos de projeto e
de custos para o Pocler Público.
7ll 'farrrbtirlr llilt'il liritaçiio r.1¡s t'irrrccss(i(,s patrocinadas há r.('Hr¿ì lV.2.3.1
preventt¡ 1¡¡-¡1. ¡
licil-rçao Lror-lr' ¿tkrt;¡t'¿ ittvcrsitt:r tlt' l:ast,s, c',nr ¡ classificação e o jr"rlg;rine ,rto
pre(:erl(,1ì(lo 74
a halrilitirçiirr. l'ì . t¡trc v(ì*'r (.rxprrrriso lro ar.t. L2, inc.I, da Lei ne
1r.07912004. No tocante jurídico e
aos üitérios cle iulgamento, além clas hipóteses de menor tarifa
e de combinação entre legislação
rÌìcnor tarifa e rnelhor técnica (previstos no a¡t. 15, incs. I e <ia Lei
v ne g.9g711995), são clue o Cóc
¡rr?r'i';tt r:i ;tittrl.t ils';t'¡4trintes t liLt'tios (art. 12, inc. II): (ì) menor valor rl,,r rrllrt¡aprestação
a esses se.
c (ii) nrt:lltor'Itt()P(Ìst.t enr lltrrçri() da combinação cla menor contr¡¡rr¡rit¡ção
com a se que/ pe
rtrcllrilr I.rlrtf¡ost.r lrl:lr rir_.a.
aeroporfu

rv.2.3,7
75 1

cs Cf. IìIIIIIRO Maurícicr Portugal. Concessôes ppp, Brasileiro


e Z0Il, p.40-42.
se-guido m

I
,1 ¡Nsrr u rr) n.i (()Ncpbs^u Nn DrlrrrJ;;.1üJi,'",1 I z l ¡
Licialmente ÍV.2.2.77 Interesses envolvidos e
sua articulação
lentro dos 71 os interesses envolvidos na co.t:t:ssii.
t.,¡llt'r'clltls seg,tlem rl visto atttet'it¡rrtre¡rte ¡rtrrr'cinacla ar.r,arrirs r'os possívtlis
ssão, equi- p.r'a a crtrtccss¡i' ..orn*rìì, Ape*tts se ¿ìcrcrsce,
: c(]ncesSãO tl't ct)ttcei;siìo piìlr{)cilla('la, t¡nr itrferesse refclrçaclo
.t,, ¡r.r.t*,a-ar.rncerelcr¡re e^c*ra,'t'
.zação dos pois' lravet'rclo a contt'tlprr?staçrio patr('c¡lì¿lcl¿ì,
et'¿it'ic¡'
.lever¡r t¿rnrlrénr ser cr:rtsicierad.s
)7912004, o os iutcrcsst.rs fiscais t'orçamcntários
clo po.ler cr¡¡rr:eclentc,
' montante i'cs l a V tlt¡ a¡:t' l{l tla l'*i nt I l.{)79120ô4, p*r'xlicatirrcs r;omo, ali;is, ctetr.rnri¡ral* '.s
c{e urna s<,írie cle Frrr¡vicléucias
¡ ti¡rcntes .rrl plant:janrcn to t à rr,rs¡ronsab il iilirckr fisr;il is.

LV,2,2.72 Mecanismos de regulação


'as àquelas 72 Ae¡Lri t¡lnbcnl tliio lt¿i tlili:r't'ruças
.sigrrificativas em relação ao qr¡. virrros
;l ct)llc(rstj¿ir) t(ll!ìt¡l'11' () tl¿tlt¡ itnprl't.rrrtt'o.i para
rtrocilrada ,., u regrrlação (e isso reforça;l
o fato de r-lt: cle inele¡renelôrrci¿r cl''' rr:gr.tlarirt)
tc'ni tlc,'.r.ticr¡l¿ir ttrnrhr.iìrr ,rs i.tt,rrlsses 'r:(.ssicla-
rlir*t,s tLr
llst'rclo-lìisrrr' ¡ttrrit'r vtrz cxigind.' parn
a licitaçãcr ' acL:t¡uati.
rl¡l conr'e.s,.;iìo, ¡:r.orrirltìnr:i,r*'r'¡,,..,,,ontr¿r¡.icnl
clt.sr:rrrperr[r<l rlas ,hr.igoç.ies
'5i*kl
,.ri int,"r.rsnr't..; clo fþsoru.,l. [)e rlrralrltulr
nra-
c¡s a lereln
r algtimas r-lc,c.'ltcossilo e ¿r irtrpt¡r.t¿ìnci¡ .'le a t.rlêïuldçñ() esLirli¡l st,l.t,xtlrcirl¡
ttLr
pgr.crrtt, rtotar"l. rJ.
-.conizaclo
i t
¡.retrr fl iì¡r:ia.
se faz nãcr
.07912004
1V.2.3 Concessões com regimes
inac{a) os especiais
eridos nâ 73 Não obstante sc' tratar c{e cotrcessões
de serviços pirblicos em tese passíveis
l, volt¿tdo cle sercm cxploracitrs como concessões
cotnur
com base :;r,sutrrnt.rt,,ì u ,,,.,, ,*qr,,rtr jurícrico
rodr-rzida "rr*,"f
I.i5 r-rs¡rt'i'il-ff ils (lllt'¡, r,'ttt algrrtrs .,rp""t(rr,
liåii,iri':l;lii',;:;lllì:::ï;,,,,J:lì:::
,liscrepurn do |.giru1,
os órgãos Nos ki¡rirrrs (ltt(' s(¡sLlc¡ìì ¡;cr.;tl rl;,rs (r()r.r.':rìi;sii(,rs.
[t'ueurarei eviclenciar:_apenas (¡s aspectos clo regirne etessas
le projeto ct¡trt:*ssÕes especitris que fuiam
ao exposto ern relação uoa *oá*1u.,
;. Postura rlc sclviçs público. gerais ae cc¡ncessão
projeto e

rclcl que a
IV.2.3.7 Concessões cle linhas aére¿rs
¿cedcndcr fJenlrt''ì¡i i],tìr:t'ssrìcs ('speci¿ìis c{c serviç<-rs
74[
pirblicos, aquela c¡rre tern t.r r.gime
o tclcante jtrríclir:'t's¡:re:il'ir'. urais.,rrrrii¡;. ja <1e scrviço cre transpclrt"
cre passagt.irrrs. A
ção entre legislirç'itr "jruo
'ttittr'l tl* liri antes mcsmo do advento
"rlit.r'l¡ cla Constiiuição cler lc)gg, Lrrï¿l vez
995), säo clue .
{ 'r'rr rigr ¡ Br¿rsilei ro cle Aer'náutica
c{ata ,-lt, r .)¡ir¡.
rrestação Daí por .1,,* ,, .,,r.,,rn,r.rt,r r r. ,1¡.r ri1,¿d1¡
a e$se-q sc¡'r'iços nào segue r-tr¡a
linha coìncirlcntt,r'or¡ a cla Lel n, g",)gz/lt/95,
ro com ¿t se que/ pela opção metodológica lìegir;tre-
adotacla, não tratarei cir. crncessôes
aeropo't'rária, o crue será referido quando c{e infraestruhrra
tratar de c'ncessão rJe bem púbric'.

IV.2.3. 1. I ljundamento normativo


75 ¡\s trr¡reessirt,s clt,trarrspi_rrte
aéreo clo p:r::"]lt_,1.:, são regidas (..rit1i$o
(Lei z,søsÃõs6 (,ri,\). raì regime, frelr
,.,r,rrr
3.,i11,1:.:.l:.ll"l.:111.,,,',.a
ùsè;L¡riri) íììr:'i¡-rr{).1r1.:. rr nrrvento ",
cia Lei gggTlrggï,
ne
cìue st,,¡r,.tL¡
tem prevãlecicìo'mais por ao'to

ê?:ja!!: irli': /, L

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