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t:

,,{, ste pe queno livro é um dos peÍmanentes lega-


dos de Hudson Taylor à lgreia.Sob o poder de
uma evidente unçào do Santo,Taylor foi capaci-
tado a abtir, em linguagem simples, profundas
ve rd ad e squ an to à un iào p ess oa ldo s crentescom
De us, q ue , d e m an e ir asi mb óli cae im ag éti ca,sà o
o tema de Cântico dos Cânticls. E, ao fzzè-Lo,
forneceu uma direção seguíâ para compÍeen-
^
sào da q ue lequ e é um d os Iiv ros m ai s ma l -e nren-
didos e pouco considerados da Bíblia. Cântìco
dos Cânfìcos - O Mì.çÍerìosoRomancenão ê. ape-
nas um comentário bíblico, mas é um desafio
para que o povo de Deus volte a âmâr ao seu
Senhor com um amor apaixonado e absoluto.
O Senhor procura quem O ame. Este peque-
no clássicopode ajudar você a ser alguém assim.
I i rr rlo d o o ri g in a l e m in g l ê s :
L 1 , , , , , ( , , ì r) )u iÌ ì ro o
Ì ìr Th o u g ht so n t h e S on go / S o i o m on
C Chapel Library
O 2001 CCC Eclicocs

Tmtlucllo: Norii Mcl[o Roclrigues


Suuaruo
Iìt'r'isão:Joiìo Guirnerãcs e Etlna Guirnarires
Cirpa e arre: Mrìgrìo Paganelli '7
l' r , , ,l rrt . , r.t ' c o or t le n ac ãoc c li t o ri al ' G ó r s o r r L i ma c F r an c i sc o N u n e s Palavn cios Editorcs ............
Prefácicr n
1" etlicão:nrarcotle 2002
Introclução

( )rrtalogacãorra Fontc clo f)epurtanrclìto Niìciorìiìl Títulcr L- )


rlo Livnr
SBçÃo I
I / lSt:
A \/icla Scm Satisfaçãoc a Solução Pzrra
Tirylor,Hr-rc{son
Clìntico ,-los(lirrticos: o rnjstcriosor,nrance/ Hucìsorrlrykrr. Sr;<.;Ã<l II
- SrìoPrrulo:C(I(], 2001. ( .o rn r-rn 49
Ìrì() I nterr ()mn id a- R csta ura cã .................
()
1 3 6p . ;2I c n r.- (lì i rl rr e: l s, le ( l r . i s r r , )
SnçÃoIII
ISBrr-'
8587E.12
lrr7
r\ Àlcgriada ComunhãoinintcrrlÌpta ....(r3
I . Bí b Ì i a.A . T. (l i nt i c o t l o s ( ì i r n t i co s ( ì r n r c nt r ir io .I . T í t u lo . SnçÃo IV
IÌ. Si'rie.
i(l:r-
Cor-nunhã()N()\'anlcntc lntcrr',)1-Ìrf
C D D :2 23. 90i
R c s ta r -r r a ç ão
.. .... .... .... . ... ..7 7
P.blicallo r. ijr:rsil c..r rr tle'irll ar.rt.rizacã. e com t.tfus .s SrçÃo V
tÌircitos rcscrr'nrlosna língua portugucslÌ I)or
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Itroibrtlaa rt--prorluciiotot:rl ou peÌ.cial(.lestc livro senre
errtorizacão cscriturlos etlitores.

lrn/rrq's.511
rra As-sociaçriolmprcnsn da Fé
PnlevnA DosEnrronss

omo afirma Stanley A. Ellisen, "poucos li-


vros dâ Bíblia têm sido tão incompreendidos
como Cantares fCânticc-r dos Cânticos].Âlguns
o vêem como erotismo crâsso)e outros, c()mo alegoria
inútil. As falas parecem fundir-se e o movimerìto do
cnredo é difícil de compreender. Nem sempre é fâct'
tlrstinguiras muitas metáforasdas descriçõesliterais"'.
r\s citaçõcs bíbÌicas usaclas slìo cla Vcrsão Revisra c r\tuaÌizacÌa clc ( .)ut'lcria levado,então,um irmão como Hudson Tuylo.,
f ,r:ìo lìcrrcira cle Alnteicla, 2" eclição, da Sociecladc BíbÌica clo , rr;,rvitlrr está intrinsicamenterelacionadaà ptegaçãct
lìr';rsiì,slÌro quanckr inclicado peÌa abreviatura RC: Versão Rer.ista
t ( , rllirÌitÌ:r rìc Almcida. Ì:m algun-iascitaçires, ambas versòcs fcr
r , rr r rr rr, : . tl: r, l rr s . ; \ sno t a s s e mi n di c a ç ã o c l e s c r cm cl o t r : r c lu t o r ( Ì \ J T ) | . l. l . l 5l \, St .rrrl tr' ,\. , (.on ltt :ç ,t
'\ [t /bor
rt : 1nÍì y rt 'l ì' .r/an tell a,I' ,c i itore \ rl da,
' , : r, ,, 1 :r, , I i r, : ì , r o ri gi n al . S: ìo l ):t rrl ,r. 5l) l ' )' )l).
*----*".edry

Paiavra 3.''5f çii[orr''s


, ( . t t t t irt t t l o s C ân t i c o s -O Mi s t e rio so R om a n ce

r'
fim' aceitar'Com isst t,I
merÌsurar,c()mpÍovaf e, Pof Dcurs'
a escrever sobre esse misterioso
livto
na reloção.pessoalcom
,1,,1',r'rtttlÌcìho, baniclo o lugat do amor
,l,r lìílrlìa? Não há duvicla cie quc
foi o amor ao Senhor' ptevisír'el e morto' Nacìa
Tuclo se tornou frio,litútgico'
tlos Cânticos fosse deixado
mais natural que Cânticã
Diz-se quc evangelismo cleve
scr rerlizacìo por mais do que o t"*lìlt" O^
de lado,.rir,t' to'rrt' POLrco
1ìnì()r às almas. I-ssa é-ttma verclade
incompleta' Tudo vicÌa íntinra dc um casíÌI'
aprcrr.açãoclivina P^r^ l
clc urn reltrionatuettlo
.rr r.icla cristã cleve ser clccorrência
e csferll cl r' belcze crccÌsrrscm-
ttn o '\eultor, ctla base, ftrrça ptopulsore NIas gt"rçasao Senhot' Sua
amou primciro' e som()s frtczt c a inclife-
Ìmor. Àmamos, pois Ille nos pte atraiu h."l"tt clue' romptitll:
- so ntls resta amá-Lo e cle Deus' cicclatam-se
constrangicìos pot Scu amtlt rcnça a qtlc th"gt'o o Povo. E'ìe
vir.er intciranìentc para Ille' Nossa
vida com o Amacìcr e registram () amor por
Por Jcsus
ap:rixon'.rcÌ()s vicìa
celcstial' Pclr amá-I'<l' e com o sângue clc sua
cle nossa alma c '-"-t-'""o"ncc com a tir-rtacÌe sua pena
clctam a vicla a setvi-Lo' foi um cÌestes'
homens c()mo I |-rclsorl'far'Ìor .l.rr^-^.1^' Huclson Tat'lor
clctr a vicle a favor d:i
Seu amor pclo Sclrh<", 1""-cltÌctn
ncste livro' o cle l)eus oscila
China, ó claramentc Pcrccl)tír''cl Vivemos dias em que PO\r()
clue
tcolírgiclr'P()1'Llm laclo'
cntre ()s extrel'Iì()stla fticze
e experiôncia clocente cm
Fltlur 'cc P() ca n ah is ttiria cl al g rc i , .t c tnc l u e- mu i - vtl<trtz.a.titukrsacaclêmicos laclo'
tos escrevcratn sobre o Cântico
clos Cânticos' CaÌcu- obra àa cruz'e' poÍ outto
detdmento cìaptofuncla
Nlódia hzrvia cetca clc almáticas' manipulaclas
ìa-se que atc o fìm da lclacle clas ernoçõl". tìt'"qttilibtaclas'
r>itocentos conlentáfios sobre
o tnais poótico lìvro de a gcnuína operação do
por lícìetesclue desconhecem
Salomão. Nlas a partir clo lluministno' Ptaticementc
daAlnta.'dlfVatc-nm11
E,spíritocleDeus' O PoclerLtttente
ao "incômodo" livro Jessie Penn-Lewts'
não se faÌou *ni' tt"o telação Nee, e Guerra Crtnlra os
Santo'r'.cle
cxtï-
rclmântìccl clas llsctittlfas e,
ho]c, pclulclr-líssill.tt.ls o pcrig. clcsteo]o-3
.sãcl rcr'clâlri cie maneita clara
a tra;tàr clcle' Por qLÌe lsso enti-tcsternunhoclenunct-
aclr,reles qLÌc se aventuram lìì(), enquanto Taylor i' um
<rcortcu? Ã rtzáo é quc descle
os tempos bíblicos o Deus não ptecisade acadô-
.rtr,l, I t) periucltlt' p'i-tito'
e ê com ele e a Partlr cle experiênciascom
ccntÍo clo homem é seu coraçáo' n ìr(I ):ìÍìios, se totlt' o que ti'n'crem
No entanto' o fìm cla unir''etsitários;Deus Pfeclsa
tlclc clr,rcsc rcÌaciona com Der-is' l',lt l,)l('1ììseus canuclos
|, l,r,l,'tIlts'l'rcr':rs"tr"rnsfcrìu" csSc.centro
pafa u de todasas coisas'Ra-
..lt ìtt,ttttttsque O âmem acima
( ) c ( ) f-t:-
1 Ì ç1 Ì ( ) r l cì L l c Absolutamentc'
I t. 1 I (l lt ( l lì ì l )() l' t 1 Ì \ r1 ì t ll t () c rl t m lr is t Iit'rtlttrctrtc' Àpaixonaclamcnte'
í ) ( lr l( | t Ì l ( lì l ( ( l -: l ( : ì l ) : l / 1 1 1 1 't 't l l 1 - l t - t 't 't l t l t 'r '
' ( il ll. ì lìì.ì'
(,rrrl rr, rrl rrs(' anti c os-OM is teri o so Ro me rn cc

( )s salr.osemJesus precisam reaprender7 am^-


| ,,r. l)rccisam Íeaprender a c {rt^r, não apenaso que
l':,lt'f'tz, mas principaÌmente o que Ele é em Si mes-
nro. Precisamos aprender a Ìição que certa mulher,
rì()stempos antigos,com gritos de dot, proclamou ao
l)ovo de sua cidade, com umâ tochâ em uma mão e
urm balde com água na outra: "Quiscra eu, com esta
tocha, inccndiar os céus e, com esta água, apagar as
chamas do inferno, p^r^ que vós buscássciso Se-
nhot, não pela esperançâde irem p^rl o céu nem
pelo temor de arcler no fogo do inferno, mas O
buscásseisp()r ,Ìlnor a F,lc sri, por ser Ele qucm ó".
PnEpecro
Com o clcscjocìc cont riÌ rL rirpara cluc O mais
bclo cntre milharcs r'oltc u conclr,ristur
o coraçãoda-
quclcs poÍ qucm lr-rorreué quc publicarr-ros cstc livro.

Queremos enccrrar com um agradecimentoes- ste pequeno Livro é um dos permanentes le-
pecial ao empenho clatradutora em criar as diferenci- gados de Hudson Ta14or à Igreia, cuja inten-
açõcs de tipologia no original, não encontraclasnc) cão é levar os dedicados estudantes cla Bíblia
tcxto, que facilitarão grancicmentea leitura dcstc li- às PastagensVerdeiantes do Bom Pastor, e daí à Sala
vÍo e a compreensão de Cântico dos Cânticos. Isscr clo Banquete do Rei, e, então, ao serviçtt nas Vinhas.
tambóm é amor ao Noir.o. Sob o poder de uma evidente unção cìo Santo,Tavlor
l'<ricapacitado a al:rtr, em ünguagcm simples, profun-
Senhor,não é sen ra4ãarlae'['eanantt,s(Ct 1.a) tlrs verdadesquant() à união pessoaldos crentescom
l)crrs, c1ue,de mzneira simbólica e imagética, são o
Os ec'ìitorcs tcnrr rlr' (.ântico dos Cânticos.E, ao fazè-lo,forneceu
N{ogi das Cruzcs, SP uma clircção segura para a comPreensão daquele que
Fevereiro clc 2002
(, rnl i r' o t los Cârrti c os- O M iste ri osoRo ma nc c Prefácicr 13

( unÌ rlos livros mais mal-entenclidose pouco c()nsi- Esta é, em verdacle,a recomendaçãoaos brcvcs
(l('r-1Ì(ì()s
das SagradasF,scritufas.Pois aos clue,cm capítuÌos que se sefìuem.Eles proclâmam LÌm c\/2ÌÍì-
('sl)1Ìr-ìt(),
diante da Áqueza de linguagem e profusãcr gelho que foi apuraclopor experiênciae constitucm,
rlc fìÍIuras,que ao mesmo tempo ocuÌtam e revelam no mínimo, um caminho atravósdestaporção espccí-
scLrsignifìcado,clisseram:"Como poclerei entencler, fìca da Palavra cìe Deus, c1-rcguiará muitos quc o tri-
sc alguóm não me expÌicar?" (cf. At 8.31), podemos lharcm às alccriascla tcrr:r cÌc llnranr-rcì.
scgurâmentedizer cìuecstaspáginasajLrcìarão e aben-
çoarão a tocÌos cles.
Rcv J. Str,rartÌ IolcÌcn
Par:r acluel csque o co nhc cc rA m, a vic Ì a de St. Paul's,
Fïudson Ta1'1rrfoi clc acordo com () cnfoquc clcste Portlran Squ:rre,I-ondrcs,
pccìueno Ìir.ro. Pois clc rnesmo foi o cxemplo do 1" cìcj r-rn hoclc 1 91 4
clue explanou :rcpri.Surrr.icleintcira clcmonstrou,clc
fato, o quc sLÌrsp:rllr.raslrclLri
sLrgcrctììcÌLlalltoà pos,
sibiÌiclacÌe c a bênç:ìocìar,rriiìocom (.risto. Ì,.1cvivcu
c()mo "pAra pcrtcnccrdcs a olitro, Aclr,tcìccÌLtcres-
slrscitor-r clcntrc os mortos"; c com{) o rcsultado cla-
clueÌaunião cle produziu frutos para Deus (Rm 7.4).
AquiÌo que clc era dcu signifìcado c confirmação acr
quc ele clisseaqui) sem nenhum exa{Ìcro.Fl iner-itá-
vcì har.cr aqr,rclesquc lerão e rejeitarão como senclo
místico c impraticár'cl aquilo cÌue diz respeito tão
rlirctamentc à intimidaclecla comunhão cr,r'r-r o Sc-
nÌror invisír'el.llntretanto, eu trìe arrisco a cÌizcr aos
tlis c1-reo escritor destas páginas funclor-ra Missão
rÌo lnterior claChina. Elc tracluziusuavisão do Âma-
rl. rìrrnrarckrrososerviço, que foi mantido impecá-
vt l lr or tocìo s os arÌos clc uma vida sc m p aralc lo
n ( :il( :i rt , rss os cl i l ts, .
IxrnoouÇÃo

g ran cl e p ro pó si to d o s trata mcn tos


dispensacionaisde Deus ó rcvelado a nós
no capítulo 15 da Primeira EpístoÌa de Pau-
l<raos Coríntios: "Para que Deus sejatudo em todos"
ív. 28). Concordando com isto está o ensinamento de
rì()ssoSenhot em João 17.3:"F. a r.ida eterna é esta fcr
',t rr objeto]: que Te conheç^m Ti, o único Deus
^
r, r,l,rrlciro,e aJesus Cristo, a quem enviaste".Âssim
',r rrrl,, rrìo deveríamosnós agir sabiamenteao manter
( rrl \ l',t:rt'stcalvo em nossavtda diaúae no estudoda
l)rrl; rrr. r ', : rn llcÌ leD eu s?
( ,rrrl i t o t lo s Cân ti co s- O M i st e ri os oRom an ce Introdr"rçãt'r 17

'lircla escritura é inspirada por Dcus c útil, e, na pesso,Ìclc (-nsto, c c]isse:"O que tem a il()l\".ìc ()
nenhuma parte dela pocle ser desprczacla
I)()rfaÍ-Ìtc), Noir,o; o amigo ckrNoivo clueestáprescntc c ( ) or-rvc
s('nì cllÌe haja prejuízo. Poucas porções da Palavra muitcr sc rcgozija por câLrsada voz do Noivo. Pois
rrjLrclarãomais o estudantedcdicado na busca dcstc estaalegriajá se cumpriu cm mim" Ço 3.29).Pzrulo,ntr
tão importantc "conhecimento dc l)eus", do que <r capítul()quintr>cla cpístoÌaaos llfésicls,r'ai mais além
tãcr desprezadc;Cântico clos Cânticos de Sakrmão. c cnsina cìLrca união clc Cristr>corn Sua lurcia, c a
r\ssim como olÌtres passagcnscÌa PâllN'r:ic{c Dcus, submissãoclclaa Ììlc, são a Ìrrtscclo prrinrio rcÌacjo-
cstc Ìivro tem suasclificulc-laclcs. tr{rrs() rÌÌcsnì()1ìc()n na[ìcnt() do casanterìto,c âprcsentao paclràopara tocla
tccc com tocÌasas obras clc Dcus. F,lasuÌtrapassam união cspiritual.
nossos limitaclospodercs clc compreensão.Poclc cr
homcm fraco espcrar cntcnclcr o pocler ciivino, ou lrrl Srtlotlão, t-rnrtivo rci, bcm con-ìoo autor
comprccndcr e intcrprctar as obras ou âs provicÌên- tttis tctlos uma prefìgureçãocìo ntlsstl
clestcl)()('lììrr,
cias do Todo-sábio? Ìì, sc não, é algun'rasurprcsa Scnhrrr,o rcal Príncipe clapa.z,cm Seu rcino I'inclou-
clue a Sua Palar,ratambém ncccssitcdc uma sabe- ro . 1 .. en tìo . C ll c( ) n tr í ìr et n o s nì r ) l ÌP c nx S S t tl n ,r iv a , r
cÌoria sol>rchut-t-ltrt't
lìrÌr'rì:r sLr.ÌirltcfPretação?Gra- Igrcja, mas tambóffì u1TÌpovo disposto, Seus súrclitos,
ças a Dcu s, a ilun-rin:rçiro pclo Irspí rito Sa nto c st á sobre os quais Ìllc rcinará cm elriria. Ilntão, potenta-
promctida a toclos()s (ÌLrc:r buscam:() Llucrneis po- clos cÌc lugarcs cirstantestrarão suas ricluczls c c()1ì-
clcmos clesejar:? templarão a gloria clo Rci entronizaclo,provando-()
com difíccis perguntâs, como cert^ vez a rainha dc
Lido sem uma "chave", este livro é particular- Sabáo fez, vincìo ao rei Salomão;e bem-avcnturacÌos
nlcnte ininteligívcl, mas a char.eé facilmentc cncon- scrã() aquclcs a quem estc privilógio for concedido.
treclanos cnsinamentosclo Novo ftstarncnto. () \/er- Uma brcve olhadelaos satisfâr^por toclaa cxistência;
lro Ìlncatnado é a vcrclacleirachar.c para x Palar.ra mas, qual será a real nobreza e bem-a\rentlÌrançeda
t'scrita;mas,mcsm()antcsda cncarnação,os t-stuclan- :ìsccns2Ì c exaltadanoir".rlPar:rsctnprc c()ul tt seu Sc-
tt's rlcclicacÌos clo Antigo Testamcnt()clrc()ntrariam rrlr.l-.parã sempretal qual o seu Senhor,parâ sempre
rrrrritrrajurcla nos cscritosproféticr)spara entencleros rl,, rrtlrrque o dcsejo Dcle é pata ela,cla comparti-
nristir-iossagradosdcstc Livro;pois, ali, Israel foi en- ll,. , r. rr,'rr:rl nr cntco c ora çã oe o tÍ( )no l )e le . U m es tu-
',i rr :r tl,,
tìr' cprco scu Cri ador era o s eu Maric kr.Joã< r ,1, , , 1,,ln r,,, ( ll lc no s aj ucl aa cnte ncÌt:fe stesmi sté rio s
|Ì.r Ir ',1,r,,, LiÌlintodos profetas.recon heccuo Noivc t ,l ,r 1 ,,r,, ,.r, , l, r :t lì t( ) f , é mu i to p fo , ,r ci t os c t.
( ,rrrlir'o cittsCiinticos- O Misterioso Romance Ìntrcldr-rção t9

Il intercssanteperceber o contraste entfc este IV. Comunhão Noramente Interrompida - Rcstttltrrt<,:ã<I


livro c o quc o pÍecede,o lir.ro cleEclesiastes, quc nos Caoítulos 5.2 - 6.1.0
cnsina enfaticamcnte:'1/aicladedc vaidades,tudo é r.ai-
claclc";ea nccessária introcluçãoa CantarescleSaÌomão, V Frutos cla ReconhecidaUniãcr
cllrc mostra c1uãor.ercladeirabênção e satisfaçãoé ser Caoítulos6.1.1- 8.4
po ssuíclo pel o S enho r. Da mes mx maneira, o
cnsinamcntoclc n()ssoSalr,ackrr, no capítulo cluartode VL Comunhão lrrcstrita
João, mostrâ nLÌma paÌar-raa lrzrrliliclacle clas coisas 8.5-14
Capítr-rlos
terrcflaspara dar r,imasatislaçãocluradolÌrA,cm notáveÌ
contrâstccom o fluir da bênção clucresuÌtaclaprcsen- lì,rl caclauma clcssasscções,cncontrarcmos os
cr clo llspírito Santo (curjaobra ó esta:não rcr.clara Si s t l,rri nl t'si ntc' rÌocL rtt)rcas:no iva , o N oi vo c as fil ha s
lìì('slìì(),lìì1ìsl (.risto c()mo o Noir.'oclaalma):"(]uem clc-fcrLrslìc'nr.Não é muito clifícil perccber clucm está
lrt'Ìrcr-rlt sllrrir,.rrr
lorn:u'lia tcr scclc;aclucÌc, porótn,c1r-rc f:rl:rnclo,r-nasjn sc chegou a cliFercntcs conclr-rsõcs em
(lrr( l.rr l ìrc tì t 'r'rt rrnctmais
l,t' lrl'rl:r ril,,u:Ì r t crz isc clc ; aÌgr-rnsc-losr.ersículos.r\ nctiva sc rcferc att Nctivrl
lr r 'l o t 'onl r' :i l i r ), . r ;11 ,,u rì(l u( l . rr l l tr , l c t- sc 't -rtnc lc r. rt-ttl t como o "selÌ Àmaclo"; o Noir,<t se rcfcle a cla cttmtt
lì r ttt r' 1Ì j ( )t' l' : u.l ìrì r. rt :ì r'i rl lL c' tc rn l r." trl rn sl to rrì an c]o "N{inÌ-rac1ucricla",cncÌLrantoo clisctttsoclas filhas cÌe
ininl t r-r'Lr1rt :Ì rÌìr' l lt. e " par:Ì a rri cl ae tcrn 2l " (rrs . 13 , 14 ).
Jcrusalóm é mais variaclo.Nas cluatto últimas scções,
elasa chamam cle"a mais formos2Ìentre as mulhercs",
S cru pror.eito so consiclerarmosCânt ico c Ìos mas na quinta seçãocla é chamadadc "a Sulamita",{)u
( .ârrticoscrn sei sscçircs: a noiva clo Rei, e tambóm r).e"^ fìlha clo Príncipe".

I . A Vicla sem Satisfaçãoc a Solucãopara Istcr O estuclanteclestc[vro enccrnuarâgtancle ajucìa


Capítulos1. 2 * 2. 7 't,,tfnzet uma aclecluacla marcaçãocm sua Bíblia. Urna
ìrrrln horizontal separandoa fala dc cadainterÌocutor
I I . Comunhão Intcrrompicìa- Rcsrauração ( , 'rìr uma linha clupl^ p^r^ dir.iclitas seçõesseria útil,
CapítuÌos2.8 - 3.5 l rrrÌr ( (,rno linhas perpendìcuÌares nas margenspara
rr(lr(.r r, i nte rlo cu tor.Nó s temo s ri sca douma li nh a
III. A AÌegria claComunhão Ininterrupra r, rrrrl '1 ,', l ig ar o s ve rsícu lo sq ue co ntê m a s p al a-
1 r:rrtr
Capítulos3.6 - 5.1 (l:r
\ r.:Ìs rr,,ivrÌ,uma linha dupla pare as palar..ras do
( .u rlr ,r, ,l o: ;( in ti r-os-ON 'l i st cri os o Rcl m an cc I rrtlorl r,rção 21

\,rr r ) (' ulìì1ÌÌinha onclulaclapara as palavras das fì-


l lr, r ' .t lr ' f cr r- rs :rlé m .

S cr li obse rr .ac lo qu e a n oiv a ó o pr i nc i pa l


lrtcrlrcutc)r nas Seçõcs I e II, oudc cstá mr-úto ocupacl:r
t',nsigo mcsmâ; mes Ílâ scção IÌ1, ondc a comunhão
t'stri fluinclo, c12teln poLÌc(t',t cltz,cr,c '.ÌPxrcccali comcl
lottgli firla,
rr or-rvintc;as filh:rs cÌcJerusalcnt tôttt 2ÌíLrlì11ì
c o Noivo, a Sua mais longa illa. Ncsta scção, pela
lrrimeira vez, o Noivo a chama cle Sua noiva, e a ^trÃr a
tcr comunhão cor-r-rÌlÌc cm sen'iço. Na Seção lV, a
noira no\,2Ìrrcntc ó a princip:rÌ intcrlocutora, mas, lrpcis
a slÌa restauração, o Noir,t.r fala lrlngamcnte, c "nãt) a
censLÌÍa)'.N:r srrcão\/, cot-troobscrvamt)s, a nitil-a nãtt ó
clìtrc rts tllrtlÌlcfcs",
clc "rÌ Iì'ì:Ìis1ìrrrll<)s1ì
mais cÌrati-tacle
mas reir.indica scr considcradâ co1Ìl()tal, c ó rcconÌleci-
cla corno a noir.a rcaÌ. Na scção VÌ, o Noivo rcivinclica
c
scu direito sobrc cÌa dcscle o scu propri,.t 11'r5çi11sn[o
não meramente a partìr dc seu dcsposório, assim corì()
l)cus fez em Ezequiel 16, em relação a Isracl.

No sccrctoclc SuzrPïcsença
Como minha alma se clclcitaem esconder-sel
as Ìições
Oh, corno são ;lrecictsas
Que eu aprencloao Ìaclocle f csus!
( )s clricÌadostcrrenaisnão podem nu1ìczì me incomtlclar
Nem tnesmo as provas mc abatcr I ' , r. r l : rcì Ì it ar '. tcì ist i nç ãoc ntrc os intc t loc ut ore s ' r-rc s tac diç i ro, Í lâs P es s agc ns
ìiìì
, I L | .( l'ltures qllc sc sc{rllem a catl,:l scção' as t:rlas sìr ' :tf resctrtrLì'Ìs c(
lÌ ris rllurncloSatanásvem para mc perturbar negrit o ref ere-s e à fala do N oi v o (o
l r 'r Ì , Lr. r((,)cs cl i f ercr lt c s : o tex to em
l)rtrao lugar sccretocu vou! ìa nttìt'a (t e () tcxto cnl
Ârrr.rrlrr), t /tx/r.t cttt itti/ico rcft'n ra à.fì/rt Etetir/a),
l , rt t tr t l. I t t 't t lr tr r e f erc -s e à taì a c ìasfì Ìhas c le.j c nrs alóm' Q\T )
CÂNuco DESelovtÃo

O Cânricodos('iinticosqueé deSalonão(Cântico clos


Câ nti cos1 .1-R q.

ue este livro seia chamado o Cântico dos


Cânticos! Não há cântico como este. Lido
corretamente. ele tr^z üm^ feLicidadea() co-
ração qu--eestá longe de set comparacla à alegria das
coisas terrenais, tal como o cóu ó mais elevaclodo
que a terra. Tem sido clito,com propricclade,que cstc
é um cântico que somentc a grâça pocle ensinar, e
iÌpenas poÍ experiência pocie ser aprenclido' Nosso
Salvador, falando da união do ramo com a videira,
:Ì('rescenta:"Tenho-vos dito estas ctlisas PaÍa quc o
N'lcugozo cstejaem vtis, e o vosso gozo seiacrlmple-
( ,rnticoclosCânticos- O Misterioso Romance

to" flo 15.11). F, o discípulo amado, escreveu sobre


lìÌc como "o que era desde o princípio" e Âcluele
(lllc "estâ\ra com o Pai, c nos foi manifestado", para
clue nris possamos compârrilhar a comunhão que Ele
cìcsfrutou, e cliz tambóm: "Estas coisas, pois, r'os es-
crevcmos para qlrc a nossa alegria seja completa" (1
Jo 1.i-4). União com Cristc) e pc1'rn,Ìnêr-rcia
cm Cristo
assegLlram:pa.z)pcrfcita paz; clcsc:rns(),c()1-ìstlÌrìtc dcs
canso; fespostas a tocìlrs as n()ssíÌs oractìcs, r'ittiria
s ,ì r r c l.d os ()\ n () q\o s in im iq<) s lpu rl t r . sí ìn ft Ine ne. i rr SeçãoI
rlc vivcr; proclr-rcãoscllpÍe crcscentc clc frutos. Tudcr
ist o c' <t Ít'1 i2 rc
. 'sr rlfrr rloc lc p c rma nc c c r em C r i s to . A
A Vroa sEMSerrsreÇÃo
l- irr: r l itl:r ,lt 1 rt'rir':r
it t lc's 1 ,.'
l) t'('(' i os oÌi v r o ó ap ro fi - r nda r
(. ì l; Ì l i ll t : t 1 ) ( l : t . rt l t ì ì1 t t \ (' ()l ì s l ; tn l r ' ( 's1 1 ì l ) e r l ì ì , . Ì n ô nc i a . E A SOLUÇÃOPARA ISTO
Cântico dos Cânticos1.2 - 2.7

fácil reconhecer que é a noiva quem fala nos


versículos 2 a 7. As palavras não são aquelas
de alguém morto em ofensase pecados,para
quem o Senhor é como ntz de uma terra seca,sem
apatència nem formosura. A noiva te\.reseus olhos
abertos para contemplar a belczz Dele, e anela por
um desfrute mais completo do Seu amor.

Beìje-meEle comos beìfosda .Çuaboca:


Porquemelhore o Seaanol do qaeo uìnho.@C)

\l ì l ', l C i Ì l l l ì l ì í ) s, l Ì Ì aÌ g í ) \ .
( ,ìn lit o dos Cânticos- O Misterioso Romance A Vida scnr Sirtisfação e a Soltrçiìo pa1'.1151r., 27

lì, assim, começa um estágio diferente no de- permanecer em Cristo; e eles não sabem ncnl c()lìl()
scnvolvimento da vicla da gr^ç^ na alm^. E esta expe- alcançaristo nem por que isto não é deles.Há n-ruitos
riôr-rcia
registradaó uma espéciede garantiaDivina ao que olham para trâs, para os tcmpos de delícias clcr
rÌcsejo por sensíveismanifestaçõesde Sua presença, seu primeiro amor, muitos que, longe de encontrar
scnsíveis comunicações cìo Seu amor. Mas não foi suamais rica herançaem Cristo,estãoatémesmo cons-
sempre assim com ela, uma vez que ela estava satis- cientes de que percleramo primciro amor, e podem
fetta na"ausênciado Scnhor, e ()utr() relacionamento expressarsua experiênciaem triste lamento:
com outras ocupações,Ì satisfazi:rrnìllì:ìs, rÌ.q( isto
'rrr
não pocleser mais assim.() muncionão poclcmais scr OncÌe estão as bcm-avcnturançes
para.eIa () clue jâ foi; a noiva aprendcu â amar () scu q lr c c u cx p cr im c nt e i
Senhor, e nenhum outro relacionamentocluenão seja c lu a nc ì oin i ci a lm en t e c on h c ci o S c n Ìr o r ?
com Eìc pocìe satisfazô-la.As visitaçõesDclc podcrn
ser ocasionaisc breves,m:Ìs são precios()smoment()s Outros, cluc talvcz não tcnÌram pcrcÌicÌoseu pri
cìedcsfrute.Estcs 1-ìì()mcÍrt()s sãolcmbracloscom pra- meiro atlìor, poclem ainda estar scntindo quc as intcr-
zef n()s intcrvalos,c I rc1-rcticiro clclcsnruito clcse]a rr-rpçõcsocasionaisà con-iunhãocstejarnse tornanclcr
cla.Não há qualqucr satìsfacãoreal scn-iSua presen- caclavcz rr"raisinsuportávcis,à rr-rcclicla
que o mundo
ça, e aincÌa,ai c1ela,h,lc não cstá toclo () tempo c()m sc tofn,Ì algo mcnor parrÌ cÌcs c o Scnhor, maior. Sua
cÌa: Illle \rem c vai. Agora, a su2Ìalcgria csta um cér-r ausônci'.ré uma aflição cz.davcz mais intcnsa. "()h se
abaixo;mas no\ramenteela cstá anelancio,c ancÌ:lndcr cu soubcsscondc podcria cncontrá-Lol" "Bcije-me
cm r.ão pot Sua prcsenca.Tal qLralas marós que sem- Ele com os bcijos cla Sua boca; porque melhor ó o
prc mucìam) a experiência dcÌa ó colllo o fluxo e o Scu amor do clue o vinho." "Como scria bom sc <r
refluxo clc uma maré; pocle mesmo scr quc x inquie- amoÍ Dclc fossc fottc c constantccomo o meu, e clue
tação seja a rcgra, c satisf:rcão,a cxcccão.Não há so, lllc nr-rncarctirasscclc sobrc mim a Ìuz cìo Scu rrsto!"
lurçãopara isso?Isso tcrìa dc cor-rr,'irrar assim?Tcria
or-rpodcria ilÌc ter criado csscsanclos insaciáveisape- Pobrc ccluìvocadal"Hau1Tìam()r muito mais fcrr-
niÌs para screln uma tortura? Ìlstranho, realmcnte,se- tc cÌLreo teu esperar-rdo,
anclando por satisfação.O
rirr sc cste fcrssco caso. l:]ntretanto,não há muitos clo Noivo cstá espcranclopor ti toclo o tcmpo; as concli-
l)()\'() tlo Scnhorcr-rja
cxpcriônciahabitualcorresponclc: çires que impeclem Sua aproxirnaçãosão toclo o tem-
,lr lrrl Irlcs não conhcc cm o c lesc ansoa. alc griacÌ c po dc tua prcipria autoria. fbmc a corrcta posiçãcr
'r
( ,rrrticorlos Cânticos- O Misterioso Romancer A V ic Ì.r ser r r S .ttisfa ç ào e a S o ltr ç ,r o l sl o
l- r .u..r 2L)

rlirrrrfcDele, e Ele estarámais clo que pr()nto, mais possa requcrcr algo alérn cle nosszr.sforças, ()u l)c(Ìir.
tlo clue contente em satisfazertcus mais profulncÌos aÌguma coisa ciue acl'raríamosdificil dar ou fy.cr? ()
anclos e todas âs tuas necessiclades." O que podería- reaÌ scgreclocÌc umzrvida insatisfcitacsrá, muìto fì-c-
nì()s pensar de aÌgr-rém já compromctido com o Noi- c1üentementc, cm unla \lontadc não-rendicla.Ì1, tocla-
vo, cujo conceito e vontade propria impedem nãcr r.ia, c1uãotolo, bem como, quão erracloó issol?Tería-
apcÍlas a consumação cìc sua prírpria alegria,mas a mos ncisa fantasiaclc sermosmais sábiosclo quc Elc?
Dele que der-ra ela Scu coração?Apcsar cie nunca ()u quc nosso 1Ìlrlorpor ncis mcsrÌ-Ìosscjl meis tcl.rltr
achar descansoem Sua ausência,cla não pocleconlì- c fortc cìo cluc o DcÌc? ()u cluc ccinhccctlos :r.nós
ar totalmentc Nelc, c ela não ..rbrcrnão cle scr-rprit rlcsmos rncll'ror clo quc Elc? Corr-r()n()ssacìesconfi-
prio nome, scLlspróprios clireitos c posscssc--rcs, suíÌ ança clcveofcnclcr e fcrir rnais uma \rcz () rcrno c()re,
pr ópria vo ntlrle, r l:lc quL. scf orn()Lrncc css árit) cão clacluclcclurcfoi, por nris, o Flomcm cic Doresl
lxrx
a suâ aÌccria.Flla, clc born graclo,() rccl-rcstariatotal- (]urarsscriun'ros sentimcntosdc urn noivo hurnano,sc
mcntc, sem cntregar-sccompÌctatnentca llÌe, mas elc ciescobrisscqlrc suA noil,a-elcita cstava tcmcnclo
isto não poclc nlÌnc:ìscr rìssinl:cÍì(lLraÍlt()
cla ntantóm casar-sccom elc, com rcceio clc c1_rc, cluanckrtirrcssc
seu prriprio nome, cla não poclc nllnca rcclllcrcr o pocìcr, cÌc pocleri2ÌtornlÌr a vida dcÌa ìnsuportávcl?
I)elc. Illa não pocìc pr()rÌìctcríÌnliìr c Lronrarsc nãcr Todavia, cÌuantosclos rcrnidos clo Scnhor não () tra-
prometcr também obeclecer:c ató que seu arnor al- tam cxatantcntc clcstamaneira?Não ó cie se admirar
caflce o p()nto cle rendição, cla tcrá de permancccr quc elcs não estejamncm feÌizcs ncm satisfcitosl
uma amantc insatisfeita- ela não poclc, como uma
noiva satisfeita,achar descansona casade seu mari- N{as o vercladeiroamor não poclc estacionar;cle
clo. Iìncluanto cÌa mantém sua própria vontaclc, c o tem de aumenter ou diminür. O amor l)iüno semDrc
controle cle suaspossessõcs, ela tem clc sc contentar nos cativará,apesarclc toclosos meclosiniustificedosdr_r
ctn viver cìc scr,rspróprios ÍcclÌrsos. t'lrr não pocìc nosso pobre coração.
rcìrrinclicaros Delc.
 noiva excÌ:rma:
Poderiahal'er LÌmaprovâ mais triste da extensãcr
t tlr rcaliclaclecla Queda clo quc a profuncìa falta dc J'adL,eá o arorua das l-eas uwì)enlas,
t.rrlì:urçucm nosso Scnho r c Mest re,que nos le va a contoatt!ììenlo derranada é o Teu nttrte,.
l r t ,,rr:rr'
('tììlì()scl artotalmen t ea E le, t emend oque Elc por ìsso,as r/on7,e/asTe altant.
(, rrl i to t l os C ânt ic os-O Mi s te rio soR om an ce A Vic{a sem Satisfação e a Sttltrçiìtt p,t t ,t lçto ll

Não havia um ungüento tâl como aquele com o mente para nós. Assim é com riosso Mestre: l'.le torrrrr
..1rurl
o sumo sacerdoteeÍa ungido: nosso Noivo ó tanto Sua noir,.a- agoratotaÌmente consagrada- à partc, pura
trrrrSaccrdotccomo um Rei. A noiva temeÍosanão pocle experimentare desfrutar asintimidades sagradasde ScLr
sc clesfazertotalmentc clc scus rcceios; mas a faÌta cle maravilhoso amor. O Noivo ciaIgreja anelapor comu-
l)^z e o anelo tornam-sc insuportár'eis,c ela resoÌvc nhão com Scu pc,rvomais cÌo qr-rceÌes anelam por co-
rencler-setotalmente, e ar cla poderá segui-Lo integaÌ- munhão com Ele, c, frcqücntcmerìte,tem de clamar:
rÌrente.Ela submeterá todo c) scu scr a Ììlc, coração e
força,influônciac posscssõcs. Nacla poclc scr tã<;insu- Mostra-Me o telr rosto,
portável quanto a Sua ausêncialSc Elc a clirigir para faze-Me ouvir a tlua voz,
outro À,foriá,or-raté mesmo a um Calr'ário,cla O scgurrá. pofque t]u:avoz é doce,
^
e o teu rosto arnâvel.
Lem-ne'l'u, crtrrererto-r
apíts7). 6-C)
Não cstamosnirs muito mais prontos a buscá-
a scgLrir?llnra maravilhosa
NIas,ah!, c) cìLÌc\rcìn-Ì Ì.o cm nzã<>cle nossasnccessicla.cics clo clucpara Sua
c fchz surprcsa!Ncu-r NIorilL,ncnr (,aÌr.:irio,rro con- alegr:iae prazer?Isto não cler,er:i:r Nos nãcr
scr zrssin-i.
trário, urmRci! Qurancìoo coração se submctc, cntão, aprcciamoscriançascgoistrs (luc pcnsalrrapcnasno
Jcsus rcina. ÌÌ cluancÌoJcsus rcina, fuí clescanso. cluc pocÌemoÌrtcr clos pais,c não tôrn ncnhurn pensrÌ-
mcrìto qlÌanto a agraclá-losou a setvi-los.Il não csta-
E para onde tr,le clirigeSua noiva? ríamos nós correndo o risco cle esquecerque agradar
a Deus significa clar a BIe prazer? Alguns cle nós
O Rei rte ìnlroda7ìuna.çSua: recártaras. oìham para trás, no tempo cm que as palavras"agra-
clat a Deus" signilÌcavam apenas nà() pecaÍ c()ntÍíÌ
Não primeiramente à sala do banclr-rctc - isscr Ele, não o fcnc lê -Lo ; ma s scr ia o amo r do s p ai s
rtcontcccráno clcviclotempo -) mas) prìtrtctri), csttÌr ít terreneissatisfcito xpcnxs c()m íÌ simples ausênciade
s<iscom F,le. desobecliência? Ou um noivo sc satìsfariase a noiva
só o buscassepara suprir as nccessidades dela?
(]Lrão pcrfeito! Poderíamos ficar satisfeitosem
( rì('()rìtnrulguém amaclosomenteem público? Não, Uma palavrasobre a devoçãomatinal caberiabcm
rt{)', (lu('l'('rìl()s com ele à parte, tê-lo exclusiva-
cst2r.r lcluri.Não há hora mais bem empregaclado cluc a pri-
(,ì rrIi co do s C ânti c os- O N,l i st eri o so
R om atrc e
A Vicìase.mSatisfaçãoe a Soltrçãol'rar,rlsto

rrrt'inrhora do dia dadaaJesussomente.Serácluedamos


para Mim", Ele responde,"tu és formosa c()nl() 1ìs
sLrfìcicnte atcnçãoa estâ h.ra? Se possír.cl,era clcveria
cortinasde Salomãol" Nada leva a almaa uma posiçho
scr cumpricla;naclap.cie substitú-ìa.Nirs tem.s cÌcgastar
humilde tanto como a sagradae íntima comunhão com
tc1-Ìlpopara serfiìos santoslOutro pensamento:cluancict
o Senhor; entÍetanto há uma doce alegria em scntir
tr2Ìzemosnossasclucstõcsa Dcus, será clue muitas rre_
quc E/e sabe r/etudo e, mcsmo assim, ainda nos ama.
zes não vanos acliantcc fazcmos outra pctição ou clci_
Coisas antes chamadas "pequenas negligênciâs"são
xam()s a comlmhão scnt cspcrarpclas rcspostas?Scrá
vistas com outros olhos no "sccreto clc Sua presen*
clucisso não Ín()streLÌn-ÌrÌ
pcclLrcllrÌ
cx1-rcctlrlivl
;rclasrcs- ça". Ali nós vemos o erro, o pccaclo,clc não guardar-
postas c p()uco descjo por elas?Scrá quc g()staríelnos
mos nossa prcipria vinha. Isto a noiva confessa:
cÌe scr tratados assìm?Uma cspcra silencirsa cüantcclc
Dcus n()sp()rÌpariaclemuitos crr()se muitas clorcs.
Não o/lttt.çpara o e/1e:ldr il/zreil(t)

Nos crrcolltríÌln()sa ncliva fàzenclo r_rrlafcliz fttrqrrc o .çulmc qarintorr.


Os.f l/to: detttinhanãe .çeìndìstrararucantrt taìnt
dcscobert:icìc un"rlÌci - scr-rRci - c não cÌc uni:Ì cruz,
e ruepusentrupor gtarda dc t,ìnln.r,'
conro cÌa csperar'lÌ;r'stc[' o cs lt cci;rlrcsrrÌ t lt clo
c] c s ua
a t:iaha,porém,qae rte peftence,não a gnrdeì.
consagração.

Nossa atcnção ó chamada aclui a um periqo cluc


Iint Tì nosrego$aren/0.ç e nosa/egrarentos,.
sobressaiatualmente:a intensaativiciacle de n<>ssosclias
do'Ieu (til/arilzs /eru/traretto.r,
pode nos levar ao zelo em serviço, e tl net/ìqencìar a
maìs do que do uìnlto,.
cortanhão pessoa/;poróm, tal negligência não somente
não é .çetnra7ão qae Te antart.
reduzirâ o valor do serviço)mas tcnderá a nos incapa-
citar ao mais elevado serviço.Se n<iszclamos peÌa alma
Outra descobcrtanão menos imp()rtantca aglÌâr-
cÌc outros, mas ncgligcnciamosa nossa prcipria - sc
da. Ela viu a facc do Rci, c como o sol ,ir,rsccÍ-ìtc
rcvc-
csialr-tosbuscancloremover o arguciro dos oÌhos clcr
la o que estavaescondido na cscuriclão,assim a Sua
n()ssoirmão, clescuidaclos clatravc cm nossospróprios
lLrz rer.elou-lhca sua cor escurâ. "Ah!", ela Ìamenta,
olhos, ncis, freqücntemente,ficarcmos clesapontados
"lrtr sou morena"; "mas fofmosa", cxclama o Noir-o,
com nossa falta de poder para ajudar nossos irmãos,
('()rìì irìcolrlparávcìgraça e tcrnura. "E ainda,morcna
.,Poróm cnquanto nosso N{estre não Ftcaú menos decepciona-
( ( )rìì()lrs tcnclascÌc
Queclar", elâ continua. clo conosco.Não nos esqueçamosnuncâ de que o quc
(, rrrt it ' oti os C ânti c os-O M is te ri o soRo ma nce A Vìcìa scll Satisfação e a Soluçào parit lsto 35

tì()s s()ll-Ìos
e mals lmpoftante do que o quc fazemos;e, Essas são as palar.rasdas fìlhas dc Jerr-rsuÌónr,
c:
rlrrc todo fruto gerado fora cla permanência em Cristo responclem corretâmente aos questionamcntos cìclrt.
scra um fruto da carrÌe,e não do Espírito. O pecado de Que ela demonstre seu amor ao seu Senhor ao alimct-t-
nceligcnciar a comunhão poclc ser perdoado, mas ain- tar Suasovelhas,âo apâscentarSeus cordeiros (vcjaJcr
cla o efeito dele fica permanentemerÌtc,como feridas 21,.15-17),e d,a não precisarâ temer perder Sua ptesen-
clue são curadas,mas deixam cicatrizes. ça. Ao compartilhaÍ com outÍos pastores o cuidadcr
pelo rebanho DeÌe, ela encontrarâr> Pastor-Chcfcao
Agora, chegamosa uma clocecvicìêrrciacla rc:rli- seu lado, c desfrutaráos sinaisdc Sua aprovação.Istcr
claclecla união cle coração cla noiva com sclr Scnhor. Jesus,bcm como paru Jesus.
será serviço c0t7/
illa é uma com o Rr>mPastor: de imediato, scu cora*
cão r,.aiir-rstintivamcntealimentar o rcbanho, mas ela NIas muito mais cloce do quc a respostaclasfi-
cìescjatrilhar os passosDele, a quem ama, e não tra- lhas de JcrusaÌómê a voz do Noivo, que é cluem fala
balharia sozinha, ncnl cnl ()utra companhia quc nãcr agora. F, o ftuto -u'ivocla unicladc cle coração com Ele
fosse a DcÌc. que faz c()m qlÌe Scu amor irrompa nas palar-raschci-
:rs de alegria clos vcrsículos 9 a 11. Não somcnte ó
Dì7g-tne,ó antadoderuinhaalntd: r.erdadequc o nosso âmor por nosso Senhor será
ondeapascentas o 'lbu rebanlto, rnanifesto ao alimentârmos SuasoveÌhas,como tam-
ondeo.faTesrepoasar pe/o meìo-dìa, lróm Ele que, quando estavan^ tcrr.a,disse:"Em ver-
para qae não andeea uagando cìadevos afìrmo que, sempre que o fizestes a um
junto ao rebanhodos Teuscontpanheìros? tlcstesMeus pequeninosirmãos, a Nlim o fìzestes"(1\{t
:15.40),tem o amor do Seu cotação inflamado, e fre-
Illa não confunclirâ a companhia dos servos do t1iìcntementerer.elaa Si mesmo, de maneira cspecial,
N'[cstrccom dc scu Nfestre. que estãoministrandoa outros para F,le.
,rrlrrclcs

Sc tu não sabes, ( ) clogio feito à noiva no verso 9 ó dc aclmirável


<i n-raisformosa entÍe as mulheres, l)r()l)r'i ('(1 ,ì(lc
e be le za :
s;ri-tcpelaspisadasdos rebanhos
(' :Ìl)lrsccnta
os teus cabritos As cguas dos carros de Faraó
jrrnto ìrstcndasdos pastores. t(' ('()rììparo,ó querida Minha.
(,rrrt i t o t ìos Câ nti c os-O Mi st eri o soRo man ce
A Vi tla scr n Sa tis fa çã o e a So l u çiì( ) Ì) i ìfiì Ist( ) 37

Lcmbrcm-se de que, orignalmente, os cavalosvi_


que estavan'ìassentadosatrás, e, dcpclis, 2ì()c()1ltrli-
erurn clo trgito, e que os puro-sangues)ainclaencontÍa-
rio, joganclo os de trâs pan a frente. Com a ajr-rdaclc
rlos na Atâbia, foram trazidos durante o reinado de
árabes competerìtes,clue corriam cle cada lado para
Salomão,por seus mercadores,para toclos os reis clcr
mantcr os fogosos anirnais avançando na direçãcr
()riente. Aqueles selecionadospara os carÍos de Faraír
ccrta, os passageiroseram arremcssadosc golpea-
cram, não apenas os de mais puro-sangue e perfeitos
dos com solavancos,moídos e sacudidos,até c1ue,
cm suasproporções e simetrias,mas também perfeita_
ao chegat ao selÌ dcstino, eles estavam tão exar-rriclos
mente treinados,dóceise obcdientes;clcs não conheci-
c cloloridc)sque nem podiam tcr o clcscansoclc quc
am ncnhuma outra vontaclea não scr a clo conclutctrcla
tanto precisavam.
carruâgem,e o úrnicoobjcto cic sua existênciacra tÍans_
poftar o rei onclc clLrcrqlÌc cle fosse.Assim devcria ser
Não é a lureja clc Deus hojc mais parcciclacom
com a Igrcja dc (,risto: LlÍnc()rpocom muitos membros,
estcs cavalos sem trcino do cluc com as óguas clos
haÌritadoc gpriacÌo p()r LrmÌlspírito, retcncloo Cabeça,e carros cle I'arair? F, quando vontacle prcipria e desu-
não conhccendo ncnhunta ()LltrAr.ontaclc:r não scr a
nião estão aparentesna lgreja, não é cìe sc acÌmirar
Dcle - scusrápiclose harrloniosos rnovin-rcr-rtos cÌcr-e- cluc o muncìo aincìeestcja nr-'maligno, t: que 2Ìs
riam lcvar o rcino Delc a se expancürpclo mundo. ^)azcr
grancìesnaçirespasãsmaÌ scjam tocadas.

À{uitos anos atrás,um amado amigo que rctí)r-


Mudando Seu sorriso. o Noivo continue:
nava do Oricnte pela via terresrre fez a iornada de
Suez ao Cauo na incômoda diligência que era usada
Formosas são as tuas faces
naquela ópoca. Âo cmbarcar, os passegeirostoma-
entÍe os teus enfeites,
r2Ìm seus lugares, c aproximaclamcntedoze cavaÌos
o teu pescoço, com os colares.
jovcns e bravios estavam atreÌacloscom rócleasa()
Enfeites de ouro te faremos,
vr'ícuÌo.() conclutor t()mou S eLÌ 2ÌS : rnt ()c cs ta lou
com incrlrstações de prata.
st'rr chicote, e os cavalospartiram cicprcssa,alguns
l)rÌr'rr,Ì clireita,alguns parz- esqucrcla,e outros p^ra a A noiva não ê apenasbeÌa e útil ao seu Senhor:
^
l r( Íìr(',fazcncÌoa ceÍruâg empârt ir com u m pulo, c
ela está tambóm adornada, e é o pnzer Dele acres-
:,rrlri I:Urrc'lìtcpafaf, affemessandct
primeiramcntc aquc- ccntar a ela mais adornos. Os Seusprcscntcsnão são
lr ' , rlrr( ('sti r\'âmno âssent oda f rent e ao c oÌo dos
florcs pcrccír'eisnem berloques destituídosde vaÌor:
( irrtico c'losCânticos- O Misterioso A Vi tìa se r r t Sr ttisf.r ç ,lot' a So l tr ç' ìo Ìr .tr ,i Iq ttr 39
Romance

() nìais refinacloouro, a mais puÍa Eis que és formosa, ó querida Minha,


prata e as mais pre_
ciosase duráveisjóias são os presentesclo Noivo eis que és formosal
Real
p^ra Sua esposa;e estes,trançaclosentre os cabelos os teus olhos são como os das pombas.
^
dela, aumentam o pr^zer DeÌe que os concedeu.
Como podc o Noivo de fato usat tais palavras
Nos versos 12 a 14 a nojva responcie: sobre alguém que se reconhececomo moÍenâ como
as tcndas de Quedar?
I:nquanlo o reì e.çÍáassenlado à ,\'r.taue.ra,
o tile/l nardo exa/a o seaperfume. E ainclamais fortes são as palavrasclo Noivo no
capítulo 4.7:
É n" pr.r.nça Dele e por Sua graça que quraÌquer
fr-,grâ'cia,rr lrclczucìrc possa ser encontracla Tu és toda formosa, querida Minha,
em nós
c' mlrnifcst^.I)elr' (-()rìì() f.ntc, p'r mci, Dele e em ti não há defeito.
^ como
ir strrr.acrt(),(' r)1Ìl' :Ìr .lt cr)rÌì ()sr1Ì rì. , rirlrrcì có, t uc lcr
(rr('c rll.:rt'i,s,,
lr r ltriÌr) r'cìi' ir'. \ rrrs r,. rcrrc s'r, ó'r. ri- Il nco r-r tr arc mos ex pl ica çã o p âre is tcl cm 2
Ío ntcl ìrorrlr)(luc to tllru S uagraçac ] Lle operac m nós . Coríntios 3. NIoisés,ao contcmplar a gÌ<iriaDivina,
fìcou tão transformacloquc os isracÌitasnão agücnta-
( ) utrt ,,1rtar/o epara ntìnt ram olhar p^r^ gloria de surafacc. "Fl toclos ncis,
^
n/t/o ///t/ saquìte/de rtìrra, com o rosto clesr.cnclado, contcmplanclo e refletincìo,
fo.rln ettlrt ns ueus seìos. como por espcll'ro,a glória do Scnhor, somos trans-
Cono untracìrto de.f/oresde ltena formaclos, cle gltiria em glciria o brilho captado cla
nas uinltasdeF.n-Gedì, glírria clo Senhor transforma-nos Para zlglória, ne sua
epara nìtn o meuArtado. propria imagem,como pclo Scnhor,o lìspírito" (r'.18).
ïrclo cspelho tcm duas faccs; ttt-tlaó ()ptÌcae não
Rorn é quanclonossosolhos cstão saciadoscom refletora,c é chcia dc manchas;P()Ícln, quancioa facc
a beleza Delc e n, refletota cstá voltada Para ntis, não vcmos nenhuma
Àmecricra
.1,"i,,oï:,ïi:iï:ï:J*i:.::ilj: mancha,mas \rcll()s n()ssapropria imagem. Portanto,
recíproca de que Seu grancÌecoração estáprecnchìdo enquanto a noiva sc cleleita com â beleza clo Noivo'
conosco. Note a respostado Noivo: Elc contcmpla Sua prcipria imagem nela; ali não há
t(I ( .ì rrti coc l os Cân ti co s_ OMi s teri o so Ro man ce
A Vicla scnr Satisf;rção c ii Soltrçiìo lrar.t Isto ;ll

nc'rrlrulramancha, tudo é
formoso. eue toclos scm_
p rt rcfli tamosesta sido para o cstabclecimentoclo reino clc l)cus c <r
cPara omundo cumprimcnto de Suaspromessasa Âbraão, lsacprc,c
to cle refleti-Lo. "JiiïJi:,'ï_r::.;ï:ï::l Jaco. Somcntc Salomão, o Príncipe da Paz, pocìcria
construir o templo. Se nós quisermos ser ganhaclores
dc aÌmas e edificar a lgreja, que ó Scu templo, pÍeste-
Notc, novamente, as palavras
Delc: mos atenção nisto: não ó por meio de discussõesou
Os teus olhos são como os aÍgumentos,mas é exaltandoa Cristo que poclcrcmos
das pombas. os homens a Ele.
^tr.;.rr
OLÌ
Agora, chcgamosà tespostada noiva. F,lea cha-
Tu tens olhos de pomba. mou cÌc f<;rmosa;sabiamentcc bcm, ela responclc:

() falcão é urn bclo Cotttoí.r.fornoso,Amado n/et/,ca///oésartáue/!


pássar(),c tcm bclos olhos,
vivos e pcnctrantcs;mas o O no:soleito é de uìçosas .fò/ha.r,
\oi1,r, r_ràocÌcscjaoÌhos (1.çtrdtlasdd nossaca-ça.çãade cedro,
de falcão em Sua noiva. Os
clelicacÌosolhos cla ino_
cente p.rnba sã. .s quc IJÌc e 0s.çeu.ç cailtro.r,r/ecìpresÍe.
aclmira.Foi como uma
Ìltt -çoad ro.çddeJ'aront,
que o ÌJspírito Santo vcio sobre
3omba Ìllc em Scu a lltia dosra/rs.
Daüsmo,c o caráterde ponrba
ó o que EÌe buscaem
cada dc um do Scu p.lu,,.
As últimas palavras são freqüentemente citadas
A nzão peìa qual Davi não tevc como sendo c1oNoivo, mas estâmoscrraclosem crer
permìssãopara assir n.U a no iva q uc m fnl a ,n a vcrd ac le"Tu
: mc c he -
construir o templo fcri muito
significàtivo.S.r^ ,.i.lo
cstava longe de scr perfcita, mas formosa e amár'el,mas a fcrrmosurz-e e'amabiü-
,.u, ,-.1.1.()s
c pccarJos
fìrrarn fìelmente rcgistraclos " cladesão Tuas; cu sou apenasuma flor sclvagcm,in-
pclo Ì,,spírìto Santo. Eles
llìc trolÌxeram os castigos ferior, uma rosa dc Sarom sem fragrância (isto ó, o
.l. D".rr, porém não foi
ncnhuln de seuserros que acafrãç>ckr outono) ou r-rmLírio do \.alc".
o ciesquaìifi.,r.,para cons_
Irrrir o fcmlrÌo, mas foi ,"r.rpí.ito.l"
gu"rra; e isto A isr;o,o Noivo responcle:"F,stá bcm; cntretan-
rl)r's:rr-rlc
nruitasde suasbataÌhas,sc
não toclas,tcrem t(), apcsar cÌc scr uma flor sch,agem,"
t' (lântico dos Cânticos_
O Misterioso Romance ,13
A Vicla scru s.rtisfaçãoe a Soluçãopara Istcr

Qual lírio entre os espinhos,


Leuou-rteà sala do banquete,
talé aMinha querida entre as donzelas.
e a Seae.çtandaúeemmim era o amor. @C)

Novamente, a noiva responde:


A salado banquete agorâ é tão apropriada como
eram as recãmarasdo Rei. Sem medo e sem se sentir
Contoa macieira(a cidreira)
envergonhada, ela pode se assentat ao Seu lado, Sua
entreas áruaresdo bosque,
esposalegítima, Sua noiva escolhicla.Inebriada com
ta/ é o nteuAnada enlre os.fouens,.
Seu amor, cla exclama:
de.relo ntaìlo a S'ua.çonbta
e debaìxode/arte assento,
Sustentaì-ruecoruPassas,
e o .f eu.frulaé r/oceao rueupa/ar/ar.
confoftaì-necontmacãs,
de aruor'
pois des/aleça
r\ ciclr.ir, ó irrrrr rir-rcr,
c r.bust^ ár\.rrc, pr.p.rci-
A .\'uamão e.rtluerda
.r rrr.rLr tlr'lici'srrs,rrÌrrrr lr.'. cì()rr()fì-irtrs
i.fr"ra"r_ e.rlejadebaìxoda nìnlta crtbeça,,
t.s. ( .r)rìì() .rìì1Ìrrr,rìr'sÍrrfì,t- rrgr.stc,cLr t,r-tcsttta
rcìc() e a dìreìltt tte dl.,race.
,lrt'cc' s.tr N,i', c'rrr. uu,a nobre árrrore,
tanto ofna-
c()'ì() fì'rrtífcr,.Sombracc)ntrao s.l escaÌcÌantc,
'rr.rt:rl r\gota, cla cncontra a bônção cle ser possuícla'
rcfrigório c cìescanso ela cncontra Nele.
eue contrastc Não mais Pcrtcnccnclo a si mesmA, o descanso clcr
cntrc a atual posição clelac seussentrmentos
em reÌa_ coraçãoó tanto um clireito scu quanto scu clesfrutc,c
ção aos cluetinha no irucio destasecãolEÌe sabiamúto
assim também scrá Parao Noivo.
bem a causadc toclosos temoÍes cleÌa:sua
clesconfian_
ca cra resuÌtado da sua falta de conhccirlento
Dele. Coniuro-vos, ó filhas de Jerusalém,
L',lea tomou à parte, c na cÌoce intin-iiclacÌc
clo amor pelas gazelas e cervas do camPo,
tnútuo, os tcmorcs e a clesconfilrrrc., rlcìa clcsaparece_ que não acordeis,
ram, cc)mo a névoa clamanhã ,Ìntcs (l() Í1lÌsccr
do sol. nem desperteis o amor'
até que e1a2o qucira.
Mas agora que eÌa aprcnclcr,r
a conhecê_Lo,cla
t<:muma expcriênciamais ar.:rnçacla
do amor Dele. Elc 2^-c tt adc Ì Iu c ls on T IYLrr: ( ) c i c v eri a S er"c s tc " [ c omrl na
não se envergonhacle rcconhccê_lapubÌicamentc. Prott oulc ac luìnão
V c rs ão R c v is ta c A tuel iz lc l a t ìc r\ lmc ic ì a, 2^ c c li ç ãol nc m "c Ì e", [c onro na
c lc J c rus alórr-rlmas , "eì a".
ve Ís ão C ()n tc mporâr-rc a R c r.is ac lae na Rí bli a
-

e a Solr'rçaopitr'l lsttr
A Vida st'rl Satisfaçatl
ll Cârrticodos Cânticos- O Misterioso Romance

de Salomão
Cântico dos Cânticos
Nunca é pela vontade Dele que nosso descan- t.2 - 2.7
so NeÌe ó perturbado:
(Como ttatado na Seção!

Tu podes semprcpermancccr, o Noivo'


Texto em negrito: fala
se desejar,ao ÌacloclcJcsus; noiva'
Texlo etttitálico:fale e
no esconclcrijoclc Sua prescnça, as filhas de Jcrusalém'
Texto em comum: falam
tu poclcs fc ocr-rltara tocìo lrroment().
ptttilrrttttellLort
do
1.2 I)eìje-nel:/e cont o'rlteìjos 'ç^'':,boc't:
Não há ncnhuma mudança cm Scr,ramor; lllc ó (KC)
o -çro o''o' tÌo qae o uinho'
o mesmo olltcm, hoje e Para sempre. Para nós Ele unuilentos'coruoungiìento
1.3 Suale é o o'o'o dos'I'eus atn'attt"
prolxctc: "Dc mancira aìguma tc dcixarci, nunca ja- por is'ro''t'rdonTelas'I'e
e o'I'tu ttrtttte;
r/errdntddo
nrais tc rbanclonarci" (Flb 13.5), e Sua forte exortâção 'f'', iou'u"'oi opó' 't'ì' O reì tae introdu{u
1'.4 I'eua-ne
c orrlcn-ró: "l)crtnunecci ctn N{im, c F,u permanecerei
na-ç5'tas recândra'ç: ext Ti no'rre'golitt'''o' ' ,""')..u,1'.,"
ol \'<is " (,|o 1 5 .4) . (tt//0rtt0'çleruhrarttttos' do q/t( o0
ttt'1t'ç
gr(lrÜtl0s;dtt'I'en
'ì.'inl,,o, (RC)
não e 'çentqae'I-eanan'
Áu" óJìllLar
1.5 Ett stttt ^g'uclável' ': !::::'*
'"':ì""' como as cortlnas
lént, contoas tent/asdeQueddr'
de Salomáo' (KC) u',t
-^r ///L
o eu esta,rt7llretta' porqau 0 '\ut
1.6 I\ão o/heis para
m,ãeseìndìgnaran contra
queìruott'Oi Ttttos clentìnha. porén'
mirtt e por'guardadet;inhas;a linlta'
'"'p)'l'""')'''ttãoo guardet'
q/t( ///ePeftence' 0'I'('//
(t\(r:c(nt1Lç
l' ì'iut" 'tlnt't: ttttir
I.1 l)ì7e-nu a )")a'
Innho,',i i,7 ut
re ïii,
:: ;:;'ï{:; ::ï;,1'í,,'
1,:'f::,".'..,1:
lunto do reodilila
anrJeeu L'agando as mu-
ó mais formosa entre
1.8 Se tu não saúes' e
pisadas dos rebanhos
lheres, t^i-t" p"fas
às tendas
ot ì"tt' Jabritos funto
^pzttt"tt^
dos pastofes'
.I(r Cântico dos Cânticos_ O Mistcrioso
lÌomance 1'7
A V icl a st' r tr S ati sfa çã tl c a S tll tr çiìo p ' tt.'t lsttr

1.9 Às éguas dos carros


de Faraó te comp aro, ó t'
querida Minha. 2.6 A .\'tta não esqaerdaesrejadebaixo da taìnltt ntlttitt'
1.10 Formosas são as tuas a direìta tne abrace.
faces enüe os teus en_
feites, o teu pescoço, com 2.1 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas
os colares.
1.11 Enfeites de ouro te faremos, gazelasecervasdo campor Quenão acordeis'
comincrustações
de prata. nem d"sperteis o amor' até que ela3o queira'
1.12 Ì:nquanto o rc:je.ç/áassentar/o
à.f ua r/es(t)0 nteattarrlo
exa/a o seaperfune.
1.13 O rueaAzzar/oépara nin
aru .raqtite/r/etnirru, ha.rto
enlreosneas scìos.
1.14 Contount racino de
f/ores r/e benana.çr,ìnhasde En_
(ì,tlì, ,i/,,rtit ltilt t) ///t,// Atl,tr/0.
l.15 Iìis cltrc ós forlnosa,
ó querida Minha, eis
cltrc ó'sfìrrlnos:r; tu tcns olhos
de pombas.
l.l(, (.'rtlro /.r.fatrto.ça,
..,luttrlt ,tttt, crtiltr,,
t,.çt,tttírc/./O no.r_
.ço/tì/a í r/c t,ìço.ra.r
/ò/ba.r,
I.lf ,,1.çltztL,e.ç
rlu nosta [t/-tntàa r/t:u,ru, (t 0.ç.çe/7.ç
caìltrus,rle
ctpreste.
2.1 l1/1 Jla (t rz.ç(tde .\'aron, o /irìo r/os
aa/es.
2.2 Qual lírio entre os espinhos,
tal é a Minha
querida enffe as donzelas.
2.3 paa/ a cidreìra entre a.ç
áruore.çr/o bosqut, la/ é o ruen
Ártado entre os
.jouens,.r/ese1onuì/r., rt ,\ tta .çoultrrt e
dehaìxo de/a n,,e a.|sent0'e o
.\'el f nt'.,, í rlr.lt-tld0 ///e/1
pa/arlar.
2.4 Leaou-me à sa/a r/o banqaett,
t: o Iea eslandarle ent
mlm era o anor.
@C)
2.5 5'usÍenÍaì-ne campds.ttt.t, cortfòrlaì-rue
cort maçãs,poit
delfaleço de anor.

r Vcr nota na
Págirla43
Seção II

CorrauNHÃoINrnnnoMPIDA-
RnsrnuRAÇÃo
CânticoclosCânticos2.8 - 3.5

Poftanloconttónt-nos para as
atentarcommaì-çdì/ì.genrìa
ouuido,para queemtentpoa/ganr
coisasqae.friÍetzto.r
nosdesuiemos delas(Hebreus2.1 - RC).

o fìnal da primeira seção,nós vimos a nolva


s ati sfei ta e d es can sa dano s bra ço s cl e se u
Amado, que recomendou às filhas de Jerusa-
lém não acordar nem despcrtâr o Seu amot até que
ela queira. Pocleríamossupor que uma união tão com-
pleta, uma satisfação tão pÌena, nurÌca vrrr^ ser in-
^
terrompidz- por uma falha da parte da noiva feliz. Mas
Cântic<tdos Cânticos _ O Misterioso
Romance Cttmrtuhão Interrompida - l{cst.rtt r,rç,to 5l

a cxperiência da maioria
de nós mosüa como faciÌ_ à posição em que estavaquando foi chamaclrt,tocìo <r
rìenre a comunhã:
Cristo pode ser interrompi_ tcmpo sem percebero seu desvio.Quando a c(xrclìtc
:"_
da, e quão necessárias são as .*orruçõ"s de nosso
está contÍa nós, náo é nem preciso virar a frentc cÌtr
para que aqueJesque são,
.t:1n". cle fato, ramos da barco no seu sentido para sermos levados rio abaixo,
Videira verdadeira e purificados
preÌa Palavraque Ele da mesmamaneiraque não é necessárioa um velocista,
permaneçarn Nele. A falha
3t:", nunca e da paftc numa corrida, oÌhar p^r^ tra,spara perder o prêmio.
"E eìs que estou convosco
P.:1.: todos o, dìur,;
28.20b). Mas, ai delal, a noir.a çMt
scmpre esqlÌecca cxor_ Âhl, quantasvezeso inimiqo tcm êxito, Por um
taçãodirigrclaa ela no Salmo
+5.1ó,11: ou outro ardil, ao tentar o cÍentc a clcixaracluelaposi-
()uve Íìlha,c olha, ção de total consagraçã<> a Cristo, sem a qual a plcni-
e incljnateusouvidos;
tude de Seu podcr e de Seu amor nãt>pode scr exPc-
fÌscluccc-tcclo tcrr
l)()\r()c clacasacìeter-rpai. rimentacla.Ntis clizemosa plcnitucle dc Seu poder c
l,.ntìoo lÌc,isc rrÍl,rr.olrr.ri
ì tr_ra
frtrrloslÌra- dc Seu amor, pois ele pode não ter dcixado cle amar a
r r lt rt S t lt l r, , 1 -. . 1 , I , r t . : t( )
seu Scnhor. Na passagemque está adiante cìc nirs, a
noiv:r zrincìaC) ama de r.'crclaclc,mas não totalmcnte;
Ncslrr scç:ào, :r noir.asaiu claposição cìcbênção
e ainda há crr-rSua Palavreum poder que ela não deixa
l)1ÌriÌ,r-Ìl cstado .I,alvcz,,
'rlrrLr p.ip.i,, cìepcrccbcr, apcs2ÌÍclc ela não obcdccer mais instan-
clcscansc,r -.,rdorá.
cle sua recém_encontracla alegrìaÌer.ou_aa taneamcÍltc. llla quase não perccbc o cltlanto está
scntir-se muito segura; taltrez
ela tenha.-p"rrrod,,qr., ofendcncìo a() scu Senhor e quão real e a parede dc
no quc dizie rcspeitoa cla,
nâo havi:rncccssiclade cìe scparação entre eles. Para ela, munclanismo Parecc
exortacão: "FiÌhinhos, guarclai_r.os
cÌos íclolos,, (1 ser coisa pequcna. Illa não percebeu a serieclacle cìe
5.21).,Ou cla p".l: ter pcnsacÌo Jo
que seu amor peìcr tantas pass2rgensna Palavra de Dcus que falam clxa-
mundo estava totalmente cxdnto,
c c1Lrc.cÌa poclcria mentc cla loucura, clo pcrigo, clo pccaclocla amizadc:
com segufançaVoltar, c c]ue,
corrì LÌnìtÌl)c(llÌcuacon_ c()lrì o mundo. "Não amcis tt tnunclttncm âs coisas
ccssão ao mundo. de sua
pârte, pocicrìa ganhar seus que há no munclo. Sc alguóm 21Tìar o mundo, o emor
amigos para scguircm o Senho,
rambóm. Talvez ela clo Pai não cstá nclc. (...) lnfìóis, não compreendeis
nem tenha pcnsaclonada: fcliz
por cstar salva c Ìir.rc, cÌo munclo ó inimiga clc Deus? Aqueìe,
quc a an-rizaclc
eÌa esclucccuque a cofrcnte _ ()
z^ curso clcstemunclct
- estavacontra cla; e, scm pois, que cluiscrser amigo do mundo constitui-seini-
perceber,cleslizctucìc migo de Dcus. (...)Não vos ponhais em jugo clesigual
''lta
C ântico dos Cânticos_ O Misterioso
Romance ConrttuÌrãolnterrompida - Iìesiauração

c()lrì os incrédulos; porquanto


que socieclaclepode z()u as montanhas, }1le chegou perto dcla, E'le {ìca
haver enffe a jusrrça e a iniqüid"a.i
O.l que comu_ attás cia parcclc,e E,lc até mesmo olha pcla ianeÌa,c
nhão, daluz com as ffe\.as?
eue harmonia, entre Cristo assim,c()m tcrnas c tocantespalavras,E'lc I corteje'
e o MaÌigno? ou que união,
do crente com o incré_ atrainclo-apara Si. Ille não a reprova, e as Suas sú-
duÌo?" (1 Jo 2.15;Tg 4.4 ;2 Co
6. 14, 15).L ogo: plicas cle amor ficam ptofr-rndamente qÍavrcles na
mcmírria dela.
Por isso,redraj_r.os cÌomeio clelcs,separar*vos,diz
o Scnhor;nãotoqueiscoisasimpuras;
c Etr r.os O ttt,tt ,1 ttrtt/o.[,rl,t (' /Ì/t dìi:
leccbcrei,sercir.,rssopai,c r.os
sercrspar:rNÍinr Levanta-te, querida Minha,
filhos e filhas,clizo ScnhorTockr_pocìcroso.
formosa Minha, e vem.
(2 Co 6.77, 19) Porque eis que Passou o inverno,
cessou a chuva e se foil
N<is tcnrostlc r.rosrlcciclir:nào
pocÌernosclesfru_ aparecem as flores na terrat
t 2Ì r( ) lì ì LÌtìrlOr . (.r -is 1,,;1,) r ììL,s llì ( )
t r. tì ìl ) ( ).r \ n oi V a nã c t chegou o temPo de cantarem as avest
t it lÌ lrt lt lrr c'ltrlir l,is s r: e lr r
r lc lr..r g rr r cl . cl c s f i -r - rt r rr i a
,s e avoz da rola ouve-se em nossa terra'
cìois,sc'r'rr pcrccbcr r inct_,mpetibilìclacÌc
entre cles. ljla A Íigueira começou a dar seus figos,
olrsc'rvrrconr alegrie a eproximeçào
cìo Noivo. e as vides em flor exalam o seu aroma;
levanta-te' querida Minha,
Oaço a ruq do ntea zlnarlo;
formosa Minha, e vem.
eì-Lo ai ga/gando ot rtoflÍes,
pu/ando sobre os ouleìros.
'A naturezatoclaó responsivaao rctorrÌo do vc-
O neu Antar/o é sene/ltanle a0,qdil/o
tão; será que r-ocô,l\tinha Noiva, não corrcsponcÌerá
oa ao.f//to da ga7-eh,.
ao Mcu amof?"
e/i q//(/ e.çlrjdelrcí.çia tto.çsaparcrlt:,
o//tando p e/asjdn e/as,
Levanta-te, querida Minha,
espreita ndop elas grades.
formosa Minha, e vem.
( ) co ra çã o da
noiva saÌta ao ouvir a voz Poclc tal súplica ser em vão? NIeu Deusl, pode,
do
scu Amado, quanclo Ele
r.cm procurá_ìa.Elc cru- e foi!
Cârrtico dos Cânticos _ O
Misterioso Romance Comunhão lnte'rrompida - Restattraçãt'

E o Noivo continua com


pa.tavrasainda mais que devastam os vinhedos,
tocantes:
pofque as nossas vinhas estão em flof'

Pomba Minha,
Ele continua' Os inimigos podem ser peque-
que andas pelas fendas dos
penhascos, nos, mas o clano,gtande. Um pequeno ramo cle flo-
no esconderijo das rochas
escarpadas, res a desabrochar,tão pequenino que mal pocle set
mostra_Me o teu rosto,
oercebiclo. é facilmente clanificaclo,mas, por causa
faze-Nle ouvir a tua voz,
àirr,r, a fertilidacle de um r'Ìm() l'tcir, p.cle ser
pofque a tua voz é doce
clcstruíclapara sempre. E c1uãonumer()sassão as
e o teu rosto, amável.
rap os in ha s! Pe qu en os com pfom eti mcn t( )s c()m o
mundo, clesobecliôncia à voz mansa e slÌave em pe-
N{aravilhosopcnsamcnto
o cle cluc Deus clcse- quenascoisas,algumassatisfaçõles dt>scìcscjosclacarnc
j:rri l lt.r.r-,,rrrirrrlri
l..r^t.lo a negligenciar obrigaçõrcs;sutis golpes clc
fc;uDcrc ,,rr,,,,,J1],ïirïli,i:,'
;ï,ï'::ï:ï?.1iï espcrtcza, fazendc-to mal cm pecluenescoisas prra
Ilonrcrl cìc r\lcgn:rs,
l)clrr.1.,,,,çì,,1Ìnl()r()sa
cÌc cora_ conseguir o bcm; c a bcleza c a frutifìcaçãclclavinha
ções hr_rnranos!
são sacrificaclas!

Mas, mesmo forte como é


Seu am()r e Seu clcse_ Ntis temos uma ttiste ilustração da aparência
jo por Sua noìva, Ele não
poclc vir marsperto. Onde a enganosaclo pecado nâ Íespostada noiva' Flm vcz de
noiva estáagora,EÌe não
poderá nuncâ vir. Mas, com ,"ìntçu. acliantepara encontta-I'o, ela primeiÍo con-
certeza, ela kâ até Ele. EÌe
tem clircito sobre cla. Ela forta seu ptciprio coração pela lembrança da frdehda-
sentc e clcsfrr_rta
o amor Dcle, c ela não clcsprczaria
o clc Delc e clc sua união com EÌe:
clesejoDeÌe. Prcstemosatcnção:
rclLrinào ci a noiva
anclanclocm vão por seu Scnhor,
,,.,,,si
., o Noivo que O neu Attado é rueu,e eu srtt l)e/e,'
a está buscando, e, que triste
cluc I.ììc a tivesse de o -Çearehanltoentrea'çlíias'
E,/eapascenta
buscarem vãol

"Minha posição ó: estou segura)e não tenho


Apanhai-me as raposas,
dc mc pÍeocupar com isscl'E'le é meu' e
necessiclaclc
as raposinhas,
eu sou Delc, c nada pode altetat este relacionamento'
( ,ìrrIico dos
Cânticos_ O Misterioso Romancc
C ott tt ltt lt, ttI Irlt t' rrorti[ ' ri ti, l l{ t' s [' t ttt 't ç ' lo ':7

r\qor:r, posso cncontrá_Lo


a quaìquerhora, Iìlc apas_
ccnta o Seu rebanho Du naìle, ila /ne// /eìto,
entrc .r, lírror. I:ìncluanto
cÌaprospcriclaclebrilha o sol ltusqrui o Antadct de mìnha a/na.
sobrc minr, eu posso
con_ìsc_ Bus q ue ì- O en ã oO ac h eì .
.qurançater desfrutc acluiscm Ìlle p,.Lriarn
. ;;;"
vações e trevas, quc Elc
não mc abanclonaria.,,
lila espcra e sc fatiga.A ausênciaDeÌc torna-sc
Anles que rcfesqaeo r/ìa insuportár'cÌ:
e.fiyart as .rvntltras,
uo/Írt,Aruar/o nea,.
poìs,e ror/ureì a cìrlarfu,
] ,et'dutttr-nte-el,
JaTg:l-eserte/hanterra k//t/0
ott aoJì/úrtr/ds,ga7g/as pt:/a.rrua.repelaspraçd.r;
sobrzostzonte.ç
e.çcabrusr.r.
ltn-çcareìo Aruado rla tttinlta a/nta.
Scnr sc irn Ba.rqrteì-Oe não O acltei.
rI:r,,
t rrc,,,r.,;,:,
i::':,,:ï:i
;.']ï:|jì,3*-:,jiH_
(lrr íì r'rr rr.,rit'c' it rcs f r-L rt rrr,
r)()r('('1 Quão clifercntea posição clcÌacla qr:c clevcria
S crr 1 Ì1Ì ro r;
c o
Noir',r oli,lrrliclose \,l ul tcr siclo! Etn vez clc ltusc:i-Lo sozinha, clesolaclac
u'.rcscuriclão,cla cìcveriatcr iclo acli:rntcccim lllc à
I)olrrc r-roivatoial Illa nr t br aco Dc le ' Ìl Ìa d cve ri a
luz c lo so l, ap oi an cl rt-se
ccclo clcscobriráqlic as
coisasque antesa saüsfazjam ter trocacìo lt vis:ìo parcial dc Seu amad<l atrar''ós
não a saLsfazentmais,
quc é mais fáciÌ voltar e clasgraclcs,Quancloela não podia mais ciizcr "Nacla
um ouviclo surdo a()
chamado DeÌe, cìo quc terno cntrc l-ì{is",pela alegria de Seu abraçcl,e pela cìe-
chamar de voÌta ou achar
S cn hor rlue sc [oi. seu claração pública por parte Dele dc quc ela ó Sua
noiva cscolhidal
O dia rcfrcscou e as sornbras
firgiram; rlras l.ìÌc
não retornou. Ìlntão, f: nconlra ra nt-tue os ! ttarrla.ç
na noìtc fcchacl:i,cÌu clcscobriu
seu e1:Ío:cstava escuro rlue rondat'atttpela cidar/e.
c ela estavasozinha. Retiran_
do-sc para descansar,eÌa I :.tt/,ìr,, /bcs fttt,'grr
tt/ri :
aincla por Seu re_
tofno - a jicão de quc "rf.."r.^ ustes o .1ntar/o drt ntinlta a/rua?
o envoÌr,im"r.ro ..r- o muncro
é uma lta:rlcjraabsoÌuta Ã[al o.çdeìxai,
à comunhão pìcna aìnda
havl'asicìo aprenclicÌa. não ettconlreì /rtco
o 11ntar/o da nìnha u/xta.
r;t
Cântico dos Cânticos_ O Misterioso
Romance Comunhão Interrompida - lÌesiatrr.tç,ro

Ela jâ havia obedecicÌoao Seu comanclo: ,.Le_


vanta-te, e vem". Sem temer reprovaç Que todos nós, enquanto estarrìosvivenclo rtcltti
ão, ela estava embaixo nestemundo, mas não dele, tenhamos n()ss()
buscand o-O no escuro; e cluando
eì a co meço u a lar nos lugares celestiais,nos quais estamos asserÌta-
decÌará-Locomo seu Senhor, cla Ìogo
O encontrou e dos com Cristo. Ilnviados ao mundo p^r^ testemu-
voltou a achar gt:iç^ cliante Delc.
nhar cle nosso N{estre,que sejamossemPrecstrangei-
ros aqui, prontos a confessá-Lo como o verdadeiro
Asdrrei-nte a Íj/e e não O deìxeììr enltora,
objeto de clcvoçãoda nossa alma.
aÍé qtueO f 7 enlrar er/ c(l.çar/eruinlLa
nãe
e na recâruara darJtte/aqt/e 7//ecottcebea.

A JerursalémÌá cle cima é a mãe Quão amáveissãoos Teustabernáculos,


cÌe todos nós Snxu<xcÌosExércitos!
(CI 1.26).Ii. lá c1L,c :r crnrunhã. ó desfruracla, c nã.r ,'\ minha alma sr-rspira
clc r,rrcir-u .crìl pcÌa rbstrnacÌasatisfacãc-t
'rrr.rl:r'1Ì
closcl cscjosrll crrrnc. e clesfaìecepelosátriosdo Snxtttln;
o mell coração e a minha cafne

(-ornunhão totalmente exuìtam pelo Deus vivol (.'.)


restaurad,a,a secão ter_
Bem-avcnturrrcios()s (ÌLtcLrabitamem Tua casa,
trtirrlr,c{)l no I p rimeira,com o í ìmor()s o
c omí Ì ndoc lr_, kruv'.rnr-Tcperpctuan-Ìente.(.'.)
Noil.o de quc ninguóm deveria perturbar
Sua noiva: Pois r,rrnclia nos Teus átrios
l'ale mais que miÌ.
Coniuro-vos, ó filhas de
Jerusalém, Prefiro estar à porta da casado meu Deus,
pelas gazelas e cervas do campo,
â permanecer nas tendas da perversiclacle.
(por tudo o cìuc ó amávcl,
Porque o SÌl^'tÌ(tRDeus é um sol e escudo,
beÌo c constante)
o SnNttoRdâ graçae glória;
que não acordeis,
nenhum bem sonega
nem desperteis o amor,
aos que andam retamente.
até que elal o queira.
O St'NuoRdos l-.xcrciros,
feliz o homem gue em Ti confìa.
( sl 84.1
, 2,4,1 .0- 1.2 )
' Veja nota à págna 47.
(lântico dos Cânticos- ( rI
O Misterioso IÌomancc Conrunhãtl lnterrompida - IÌest'rur'rçãtI

que
Cântico dos Cânticos de Salomão 2.15 Apanhai-Me as raposas' as raposinhas'
2.8- 3.5 devastam os vinhedosr porque as nossas vi-
(Como ffaraclona SeçãoII) nhas estão em flor.
o
2.1,6 O rueuAruado é ntea,e eu 'çauDe/e;f:le apasceuta
Texto em negrito: fala o Noir.o. Seu rehanhoentrea-çlínas'
TbxÍo ent ìtálìco: fala a noiva. 2.11 Antes que refre-rque Ì'ttlt't'
o dìa e.fularu'tt 'rott/l'ra'ç'
Tcxto cm c()mum: faÌam as ÍjÌhas cìc.JerusaÌém. AnurJrt ntea;.fd1e-T'e d0 ,qdill0ou aa-fì/lto
'çenelltanta
r/a.ryaTeIa.r -çoIt n' rt-çrttrttÌ I t'çt"tt ItI/| | )'t0 t'
2.8 Ouçaa uo1.do netr Atnada,.eì_Loai 3.1 I)e noìÍa' ilO/t/(// /eìla,bu'rqaeìo ttnt't'1"tlt tttìttlt'r'rlttt'r'
,qa(qando 0.t/t/01/_
Íe-r,pu/ctnrlo.robrcos ottleìros. bu.rquci-O e não O acheì'
2.9 O net lntadt í sene//tanled0 I'et'anttrr-tue-eì,pals, e ror/eareitt ridad" ptla'r rrrts
e
,gd/t/ootr a, /ìllLo r/a 3.2
,qrri1./,r;ri.r rTtt t.çltirltlrrí.rdrt no.rsa p,rrerl,,,olhonrlnpr/,,-, pela.rpraca'r; bu.rcareìo attada da ntinha a/rtta' Bnrqueì-
t/
./ t/t /t/.t,t.rf n,ìl, rttrIo,ht /rr.r.qrar/c.r. O e n do Oa c l teì .
2.10 O nttr ..'ltt,ulrtfrr/,t( ///( riq:.Lcvantzr_te, 3.3 l:rtcottlrara/t/-/t/( 0-ç ,q//ordds'qile railddt'd/il
pela cìddda'
querida
Minha, formosa Minha, e vcm. Ì:nÍã0, lhe.rpr:r,qnnÍeì:t'ì'çlt:'ç o du ntinln alna?
"latrtdo
2.11 Porque eis que passou o inverno, ri.ç rlrìxtì' tttcrtttlrrìlo.qort ''1tt'rt/u rlt nìttltt d/rt/'1''
cessou a 3.4 '\[rrl
chuva e se foi; ,r I'tlu t ruìo O rleixei ìr enbora, atí rlue O-lì7.
rt,qttrt'rl-rttt:
2.12 apaÍecem as flores na terta, chegou utltztt.Ut/ c(/.çrtr/ettìttltd nãe c ntt rtcàilt,tt',t t/dtlttlt
qtte
o tempo
de cantarem as aves, e a voz da rola tttt cottt'elttt.
o.rar"_a"
em nossa tefÍa. 3.5 Coniuro-vos, ó filhas de Jerusalém' pelas
2.13 AÍìgueira começou ad.arseusfigos,
e as vides gazelasecervasdo campor Quenão acordeis'
em flor exalam o seu aroma; levanta_ter
eue_ nem d..perteis o amor' até que ela2o queira'
rida Minha, formosa Minhzr, c \,(.rÌì.
2.11 Pomba Minhar
eue andas pel:rs f.cndas dos
penhascos, no esconderiio das rochas
escar_
padas, mostra-Me o teu rosto, faze_Meouvir
a twa voz, porque a tua voz é. doce,
e o teu
rosto amável.

I 2Vcr trc>ta
na Prigina43

.f
SeçãoIII

A Ar-ncRIADA CouuNHÃo
IxtxrennuPTA
3'6 - 5'1
CântlcoclosCânticos

{') 1""'*, Rei rnaravilhoscl'


T.t, V""tttlor renomado'
inefável'
Tua doçuta é a mais
são encontraclas!
em Tì toclasas alegrias
nossav()z;
Tu' Jesus,abençoa
a Tì somente amemos;
vìcìacrprcssellì()s
e st:mPrcem n()ss2ì
a Tura lnliìgcm'

prìnci-
Scções I c Il, estivemos "t"n.{,"^s.
as da
com as paiavras t ""p"tl::cias
palmcnte nesta
em acentuado contraste a isto'
noìva;
6-l ír5
Cântico dos Cânticos - O Misterioscl lìomanccr A A Ìcg li ,r cl a ( 'o ttr ttr r lta o lt ti tttt't- r tr p t' l

seçao,nossaatençãoó printeiramenteK)ltaclaeo Noi_ est^perfumaclopela tirt-nrtç:rt tl<r


c1oisto. O prciprio
^r lls trlt
vo, c é Dcle que nctsor,rvimossobrc íÌ noive, como o incenso que ascendecomo uma colun^ ^té'
clo Noir'<r
objctcrclo Seu amor c o prlrzerclo Seu coração.Aqui, vens; e tuclo aquilo qlÌe asseguraa posição
à noi-
as filhas cleJcrusalérnsão as primeiras a falar. e ptoclama a Sua clignidadeestende-setambem
a Sua
,rn qo. O acompanha, aqr-relaque comPartiÌha
ó feita dc
Qucm é csta quc solrc clo clcserro, glórìa. A liteira na qual eles se assentam
mais
c()mo colunas cic fumo, maclcitaatomática clo Líbano, c o ouro e a prata
Â
pcrfurnada dc mirr:r, cìc incensr.,, rcfinaclos foram esbaniaclosem sua construção'
c cÌetocla sorrc cle pris arorr-rátìcos?
(ÌìC) macieita ttc tipifrca abelezaclalrumanìdaclesan-
^r()m divina
tifìcada, cnquanto o ouro nos lcmbta a {Ìltiria
Ì.1clas mesnlasresponclcm: cle nr.,ssrrScnhor, c 7 przttà,^ PLrrez^e pteciosidade
im-
claSua redirniclae incomparávcl Igreia' r\ púrpura
rcprcserìtaos
ilis clLrcó :r litcirr cìeSaÌornão; peíiâl, coffÌ a c1uala liteita c revt:sticla,
ptesentes"
scssent2\'1Ìl cn tcs cst ão ao rcclo r.clcÌ 1, g.,"t,i,r. - "" filh" de Tiro estará ali com
clasfi-
clos v.llcntcs clc Ìsrael: (S145.1 2'ò -, enqlranto os Prcscntescle âmor
"os ri-
tocìosarmacloscìc cspacìas, lhas dc .|crtrsalémconccltclamcoffì a profecia:
clestrosniÌ gucrÍa: cos citt ltt.rvo st'tplicarãcl() tcu f2Ì\'()r" (r'' 12Ìl)'
cada um cc)m 2Ìsua espacÌaà cinta,
das
at(jnçao L'r'ì
atfaem ''l ztLçrrvdL'
por causacJcts tcmores noturnos. E,stas sãrl as colsas que atfaeflÌ
com o
() rci SaÌomão fez pan si um palanquim filkrasdc JerusaÌém,mâs a noiva está ocupade
clc n-raclciraclo Líbano. próprio Rei, c excÌama:
Fez-lheas collrnascic prata,
o estradocìc <tr-rfo, () lìsscllt()cìr.,.rLi
r.11p11..1, .\'di' ó filbas rle'\'iã0, e conletuplaìdo rti '\'nlanão
(:0Ì'0a//
o intcrictr rcr-esticÌct com anl()r, ca/tl (t c0r0(t c0/// qtte '\'ttrt ntàe O
pclas filhas cleJen-rsalém.(R.() no dìa do S'et desPosóno
e no dia do.lilbilo drt '\'t.rrcoracãrt'
Ncstcs versos, a noir.'anão ó mencionacla; ekt ó
ofuscacÌapelo espÌendore pela rcalezacle seu Noivo, O Rci coroacloó tuclo para ela,e ela gostarìaque
F'la
toclavia,ela estáclesfrutancloc também compartiÌhan_ Ele assim o ftrssc P,ìraas filhas de Sião também'
Cântico dos Cânticos- O Misterioso 67
Rclmance A A lt' gl i.i tl, l (' trtt t t tl tl t 'ì o I r t i t tlt ' t l -ttpl 'l

s,edeleita na alegria clo coração


DeÌe no cÌia cle Seu e das quais todas Produzem gêmcos,
desposório, pois âgora eÌa não
está mais enrolvida e nenhuma há estéril entre elas'
com EÌe para seu próprio provcito,
mas regozrja_se na Os teus lábios
alegria que Elc tcm clc
nela Suì- satisfação. são como um fio de escarlate,
Será quc tclxos cultivaclo "r.,rrrrro.
suficientemcnteeste clesejc_r e o teu falat ê doce, etc' S'C)
abnegadode ser tudo paraJcsus,
e fazer tudopara Scu fl,/eiaos vs. 3-5.)
dcleitc?Ou cstamosncis conscientes
de que vamos a
Elc principalmente para nosso )
próprìo pr()vcjr(),oLÌ, Níts iá enc()ntram()stì exPlicacãot-l:inoir-t Lluânt(
n, máxir-r-u))para bcm .i" r.,rrr,,, ,c'clhantcs? (]uanta
- a ela reflctir como trm cspclì-roe bclcza do Notvo'
c,rlcìc, hli clrrc.começíì c tcr.nìiníìc()m íÌ crielurrr,cs_ clescrevaa bcleza clcla' cn-
queccncìo-scclo privrÌégìo <1ucé QLre lìle c()1r satisfâção
cìar aÌcgria a<tCrjtt_ cllrant()ela cstir assim ocupacl:rcom Elc! Os lábios
cl<,lrl
Ìl,rénr, ó srr.rcrtc cluancl,Ì.,Ìe a
vê, c'ì n()ssoamof .l.rc f:rÌan-taPcnasl)ele são colrìo o 1ìo clc escarlatc;
cÌcsintcrcssrrrìtit: cnì rìoss:rclcr.oçãoa llÌc, o rcflercl oLÌ
Ìr,,.a o., o falar que não tcm palavrasclc si nìcsm()
clc Si rtcsrì(), (lLrcScrrc.r.lÌcì,
1r,clcsc.tir satisf:rçãcr ó frrrtlclsa à Sua vista'
para si Í-Ì-Ìcs1-Ìì(),
1 tÌ r ' rr : r L. ( l( . I -l -il l )ì : U . -
asqucj,".;;ì,.l;ïl'ì,]ìi:i:ï::..i.Jlï]'
taiscomo
Nris poclcnlos inl'.'tqinarc1r:ãoclocesfrrrrrm Suas
íì elcgrie
palavrasclc aprcciaçãoc clogicl à noir-e;mtìs
Eis que és formos a, amiga Minha, cla cs-
,1.1".r^ profr:nda clcmaisPara scr exptessacla:
eis que és formosa: maìs
tava silenteclrì scu âmof. Agora' ela não pensaria
os teus olhos as som-
em clespecli-Lo"antes que o clia refrcsclucc
são como os das pombas
bras fuiam".
entfe as tuas tranças:
o teu cabelo é como
N{uito menos o Noivo pensariaem sc aÌcgrar
o rebanho de cabras quc piÌsÍ1ÌrÌì
senr a Sua noiva' Ille diz:
no monte de Gileade.
Os teus dentes
Antes que refresque o dia,
são como o rebanho
e fuiam as sombras,
das ovelhas tosquiadas,
irei ao monte da rnirta
que sobem do lavadouro,
e ao outeiro do incenso'

I
69
Inintcrrrrptit
A AÌegria c1aComunhão
6u Cântico dos Cânticos - O Misterioso Romance

pela primeita.-":'' l'': l]])::":


convite de amor que' Ì
('rìtr\ 'Ìr't
Separaçãonunca vem de Suaparte.Ille estásem- qttl'idn" pâÍâ umâ ainclal'ììiÌrs
"lúinha
pre pronto paf,acomunhão com um coração Pfep^t^- ;;l;";^
te: "N4-inhanolva
do, e nesta feüz comunhão a noiva se torna semPre
[ '1 '1" ' l t
mais formosa e mais semelhanteao seu Senhot. E'Ìa s ã o a s co v â s d o s ìe õe s c l ul nt ìr ' "
O que tlos lt.p:ìl'
está sendo progressivamentetransformada à imagem con()sco' oLÌ
()s 1-Ìl()ntcs
tdbo cleJucìáesta " Nì ( ) l ( l ì ì( l ( l
Dele, de um cstágiclde gloria ao outro, por meio dc Ll ìc c s tl i a o 1l ( )s s ( )l l i c ìo l
d os c l u an c l o ( Sl - Ì ì" 1 1' 1 '} ,t
maravilhoso operâr clo }lspírito Santo,ate que o noi- p or q uc T t t c s tr i s ,( ( ) tìì l g o "
m a l n c nh u m, t lrtÌrrtt:ttttlo
vo possa declarar: diar-rtccìc pcriqos'
outr() lacÌo, é cluancltl
que ltìle ciiz:
com Llle etrì ser\rlço'
Tu és toda formosa' querida Minha,
e em ti não há defeito. o coração'
Arrebataste-Me
Minha;
Minha irmã' noiva
| : rt q, rt' rr. t' ìrÌ t ' sl,t , tl t/,t (t(1.t(t 'Ì 'ì (n,(' P xra i S s<' t I o coraçao
arrebataste-Me
N oi vo : r cl c sc ia ; cì e nã o () r' :prc sctl t rt -ri t-tl :rl : teus olharest
coflÌ uirr só dos
do teu colar'
com ufiìa so Perola
Vem Comigo do Líbano, noiva Minha,
Ama-
vem Comigo do Líbano; o coraçãil do nosso
F, mataviìhoso como
olha do cume do Amana, ìt' pclo âmoí cle alguónr
do pode assim acli-
do cume do Senir e do Flermom,
"'*O^tado
pì'^ Sttt convite' e ir
que está O"n^'^ã" ^tttto'
dos covis dos leões, resgarar os que esrão,p"_:oi.
n.,,. .,,_ tìre buscancro pela
dos montes dos leoPardos. Soit"''poti" seí encoÍaiado
closlSet' tt"^nuliát'
"Vem Comigo." Ll semprc :tssim.Se nosso Sal-
iá.'ã^a";;""'"':.i:lïïï:::,,:ru:l'
"p'1;' quc nos il(
va, não é cle se admìrar serviço múrtutl'
vador cliz: "Icle, portanto, fazei cliscípulosde todas as outros em nosso
e encoraiar LÌrÌsaos cle dihcuicladcs .
nações" (N{t 2S.19),Ele iá disse antcs disso: "Toda
Pauì. te\re uma;;;;t -cl:t^":o para Romlr'
autoridade Me foi dacla no céu e naterrz-" (v. 1B), e senclolevado catil'<l
cscalat cluancìoestà\râ .s
prosseguedizendo: "E eis que estou convosco todos o aguardava por lá' mas quancì.
sem sabet t' q; gr't
os dias" (r'. 2O). Ou se, como aqui Ele chama Sua Praça de Apio' ele cleu
ìtmãos o encontra'nÃ'-tu
noiva a vir, ó ainda "Comigo", e ó em relação a cstc
-I'.-

7|
Inirrterrtrpt'r
A Alegria da Comtrnhão
70 Cântico dos Cânticos - O Misterioso Romance

de árvores de inccnso'
com toda a sorte
animaclo (At 28'15)' Pos-
ças a Deus e sentiu-semais am irr ae oa lo és '
samosnós semprefortaÌecermutuamentenossasmãos
com todas as esPeciaÃas'
em Deusl
És fonte dos iardins'
águas vivas'
Poço de
Continuancio, o Noivo a encoralt diantc clasdi- do Líbano!
torrentes que correm
flatlrrâis,c clos caminhos íngrcmes e peri-
fìcurlclacles
g()sos,com cloccsmensagcnscle Seu amor: ct lt - t 'ttl N o ir 'o t' tl l ll tt sc lt t - r t s l tl vl t
C cl mp t tl mc li d l
lriìrr.s srì. 1'rrtt'rt
petclicìos,as palavrat
ção clos :l:.:.;.ï: c:lÌìills
Que belo é o teu amor' mcÌ e tt'-t' favos cle meÌ; c ftgr-rrlts
fìlc como c um
Minha irrnã', noiva Minha! c aleqria Dcle' Llla
c\prcssam"'^ti'f"çe"
;il * i,:::ï'ï*ì.i:::ï; :,:,:'U:,1Ï;:;
ijgur'.rs
Quanto melhor é o teu amor
do que o vinho,
sos, lTìâs ulTì JAfcll F'le somcntc;
e o 2lrolrì2rdos tcus ungiientos mes o larclim ó pata
abcnçoar e muito's' Llme
do que todzr sortc de esPcci:rrias!
uma f<lntc' mas é Lllr lTìÀntÌncialrech-rso'
ela ó fontc cìos
Os teus lábios, noiva Minha,
sclacla' ì' clc novo eìa c uma
tontc c()r-
destilam mel. ^i"ti;' t'ì.ì.'^:'torÍcntes c1lÌc
LÌ1rrP()ço cle águas selâ
Mel e leite se acham 1arclins, fertìliclacìce rcfrigório
l'íÌrano:'ti^ l*^
rcm clo EÌc'
debaixo da tua língua, ft''', aincla ó tuclo por Ille c para
por oncle
e a fragrãncia dos teus vestidos -^'
nesta se-
é como a do Líbano. noiva fala agora pcìa segunclaI'ez
Â
Jardim fechado és tu, tt'""' p'ì-titas pala'ras foram p.r
to-t'
ção. Assim eu na()
Minha irrnã, noiva Minha, p^'^ Ìlle' Seu ptoprio
Ìllc, tambt- ^gt"" 'ãt'
manancial recluso, fonte selada' algLÌm'
âPareceem momcnto
Os teus renovos
são um pomar de romãs,
Leyanta-te'uentonorte'
com frutos excelentes:
e rtefl ttt' lenta sul;
ah enaeonardo;
dssoPrdno meujardìnt'
on ardo eoaç af tão , asselt'çdrlltlds'
para tluesederrattetn
ocálamoeocinamomo'
72 Cântico dos Cânticcts- O Misterioso l{omancc / ,)
A A Ìt 'gri, r tl a (' ortt ttt tll ,to It ti ttt t' t l' tt pt' l

Ahl Ven/ta o trlet/Aruado absolutaao n()ss()Nlestrt''L rtì{c'


 consagração
para o Sealarr/in,
cle enfraquccer noss(l pocler pâra transmitir, trl't-tt"rtLt-
e cL/t/(tcts.f cu.r ato.çt:xce/enÍes!
-fi mentâ nosso poder como nossa aÌegriaem ministrar'
Os cinco pães e os dois peixesdos discípulos,primci-
Iria cstá preparacìapara qualquer Lxperiência:
o ramente ofertaclosao Scnhor e abcnçoaclospor Ele,
vcnro norte e o vento sul podem assoprar
sobre o fcrram suprimento abunclantepzLrl'as multidões caren-
seu jardirn, se tão-somentc as suas cspcciarias
pucle_ tes. e. no at() cÌaclstribuição,multiplicaram-seató harrer
tem exalar sua fragrânciapara clelcitaro seu
Senhor. uma fesefva clc clozc ccstos chcios c1cpcdaços' cluc
Elc a chamou clc Scu jarcìim,Lrm pon-Ìar
cic romãs sobratamapiis toclostcfcnl sicloplcn:rrrcntesrtìsfcitr,s.
com flutos excelentcs.

Ncis tctntts,então,nesta linclascção,como já r'i-


\ ist,r. , r N,,ir,, rt.sp,,rttlc:
rrÌos,Llma fÌcura cle comunhão inintcrruptâ e seuscicÌi-
assiml
Que nossarticlatan-rbémscia
ciosos tcsr-rltaclos.
Já cntrei no Mcu jarclinr, primciran-rcntc,um com o Rei e, cntãO,falanclocìORci;
Minha irmã, noiva Minha;
a alegïiaclacomunhão lcvzrnclo2ÌocolrlPenhciristnoetn
colhi a Minha mirra
scrvico, a scr tLl(1opara -fcsus, pront() pare quaÌclLicr
com a especiaria,
cxpcriênci2ìque nos Prcpar^r1 P:rrÃscrviçtis futuros'
comi o Meu favo com o mel,
rcnur-rci:u]ckra tuclo por Ele, e desejandorninistrer rucìcr
bebi o Meu vinho com o leite.
a llle. Não Ìrri ncnhum lugar para o alTìor eo mundrr
aqui,pois a uniãc)cou Cristo preencheuo coração;nãcr
Agora, quando cÌa chama, Elc respondc imeclia_
restou cspaço algum pâra as gratifìcaçõesmundtnls'
tamcnte.QuancÌocÌa c somentcpar2Ìseu Senhor, N'Icstre'
-Elea Lroistuclo ftri seÌadoe guarcladoPara o uso cìo
asseguradc clueencolltra ncla toclaa Sr-rasririsfilçio.

A scção termina cotrì o cor-rvitecla


noir.a aos ntinl"reI'icla í: Tua!
-Jesr-rs,
amigos Dclc c deÌa, bem corìo a Ìllc
mesmo: Ì i ctcrrrlirllclltc sera
( ) ct r l l: tc r n Ti .
Cotteì e lubi, ,tlrtgos;
l)ois tncllt pocÌe cìesentrelaçar
belteì.farlanten/e, ó anadas. 'I'ua vicl'.rcla n-rinha.
iffÍryF#

75
lnintcrrtrpt'r
A Alcgrrir da Comunhão
Romance
74 Cântico dos Cânticos - O Misterioso
dzrs ovc-
teus dentes corno o rebânho
São os l:wzt-
4.2 que- sobeffÌ do
Cântico dos Cânticos de Salomão thas recém-to,q"i'aa:' gêmc.s'
3.6- 5.I todasn1:1t"'*
douro, " d;;';is
(Como trataclona SeçãoIIl) há sem crlas'
e nenhuma delas de escarlat''t'
lábios são corno um fio
4.3 Os teus as ttras faccs'
colÌì()
I forrrrosal
Texto em negrito: fala o Noivo' e tua t'otn
do vóu'
'lcx'/arn itiliru: frle r nrtir':t' partid;' brilharn atr'àvés
romã cl c D zrvr '
.IextclemComum:falama sfilhas cleJ erus além. pt* oço é co tntl 'iÌ t() rrc
4. 4 O teu mil cscuclos pcndem
edificada n;;;;;nal;
colu- soldados valorosos'
3Ít (]uem e csta cluc sobe clo clescrtt)' colTÌ() dela, t"d"; ;;ïueit -ae crias' gê-
tnirra' clc incenso' c são corto duas
nas clc fumo, perfr-rmaclaclc 4.5 Os teus
aáit
'"io' apascentall-t
en-
clc tocla tt''à dc pós atomáticcis?
(R{-) de uma gazela'que se
lTleas
^ scssentavalcntcs estao
3.1 l'ì rr litcire cic Selomão;
dc Ìs rrcl' o dia'.erulamassombras'
l io rctklr ticlrl,cìtlsvltlcnt cs 4.G ffi:ïi:ï"n"'q.'" àiru
a cspacllre sìt ' tìcstt'osnrt ireiao*ott" du " ^"-,"J"ri:'ïï':""1ï"t;
3.8 fircltls s:rbcmu-iatlc]lrr
gucrra; caclattm icvlt lt cspeclaà cinta' POÍ
c2ÌLlsâ formosa' querl
4.1 Tu es toda
dos temorcs noturnos' não há defeito' Minha' vem
Si r-rmpalanclutmclc ma- do Líbano"noiva
3.9 () rei Salomão fez pen' 4.8 Vem co"':igo
curnedoAmana'
oT"9"
cleira do l-íbano' comigo ;:ï;;""; covis
prata, a espaÌdade ouftl, do'H"'lrÌorn' dos
3.10 Fez_lheas colunas de do " dos leoPardos
interiotmentc or- ".'*"-ïJili;
o âssentode púrpura' e tudo dos leoes';t;""tes irmã' nor-
de o coração' Minha
nacÌocom âmor pclas fìlhas JerusaÌem'
3.11 5'aí,óJìllta'rde'\'iãa'e cantenplaì
cctttttt
ao rei '\'alrtntão
4!)
,,.rui ;
Arrebataáte-me

"fi;'; "'"-Tïil 1T
ï::i'Ji
con
ttt' dìa do '\'er't
c0r0(1c0tt/rlue '\'ua ntãe o car0ail só dos teus olharest
e no dìctrÌo.ltlttik da 'Çeucoração'
de.rpo'róritt,
4.1 Como és formosa, querida
Minha' como és
como os das pom-
ãï:ffi: t oteu
410 "T,"'1"^Y::Ïillïff:""
melhor é o teu
arnor do que
formosa! Os teus olhos são Minhal Quanto do
teu véu' Os teus arorna dos teus ungüentos
bas e brilham através do o vinho' e o
de cabras que de esPeciarias!
cabelos são como o rebanho qt'" toát sorte
clcscctn clo montc cle Gileadc'
irdri*arL .- @

76 Cânticctcios Cânticos _
O Misterioso lÌomance

4.11 Os teus lábios,


noiva Minha, destilam
rnel.
Mel e leite se acham
debaixo da tua língua,
e a ftagrãncia dos reus
vestidos é .o_o i ál
Líbano.
4.12 Jadim fechado
és tu, Minh a itrnã,
noiva
Minha, manancial recluso,
fonte selada.
4.13 Os teus re
com
ffuto
":ï:n;ï: lff"r,:
4'14 onardo e o açaftão,
ff .;"ïu,,
o cálamo e o cinamomo,
com toda a sorte de
árvores de incerro,
rrirra e aloés, com todas , SeçãoIV
as principais espe_
ciarias.
1.15 És fonte dos jardins,
poço das águas vivas, CovruNr{ÃoNoveuENTElrursnnoMprDA
torrentes que correm
4.16 Leuanta-Íe,tento norle,
do Líbano! - REsrauRAÇÃo
e ïent lt/, tynlo ça/,.a.r-ropm
utcttlarlìlt, pat.a qte serlerrttrtett no CânticoclosCânticos5.2- 6.10
()-çjelt-taronas.Ab!
Ven/ta 0 ///e/./,4nar/o paru
o .f ea.larr/ìm, e cail/(t0s
.\'ca.r.fìuÍos exce
/ert/es.
5.1 Já entrei no Meu jardim, quarta seção começa com um discurso da
Minha irmã, noiva
Minha; colhi a Minha noiva às fìlhas de Jerusalém,na qual ela n^rraL
mirra r
ria, comi o Meu favocom sua recente e triste experiência,e suplica a aju-
vinho com o leite. Conteì " -t;ï:r:Til:ï da delas em seu problema. Ela perdeu, Íìovamente, a
e belteì,artiqo.r,.
beheì.frtr_
lalten/e, ó antarlo.r. pÍeseflça e o conforto de seu Noir.o; poróm, desta
vez, isto não se deu por causa de uma rccaídaà vida
mundana, mas em tazã<lde comodismo e preguiça.

Não nos é clito sobre os passos que a levaram


lo frlclsso, sobfe como seu ego erìcontfou nova-
rìì('rì((lugrrrcm scu c<lração.Talvez â câusaque te-
7E Cântico dos Cânticos:O Misterioso Iìomance Comttnhão Novamente Interrtlrli p i tl a 7t)

nha Ìevado à separaçãorenha sido orgulho espiritual os Meus cabelos,


quânto às reaÌizacõespara as quais a gïaça t capaci_ das gotas da noite.
tou) ou, muitct provavclmcntc, uma apteciaçãoespe_
ciaÌ pcÌa bôn ção que cla rcc ebeu, e n ão pelo c rt
Quão freqüentemcntea posição do Noivo
Abençoaclor.EÌa pareceter Íjcaclototalmenrc incons_ cle um pretendente,quc bate do laclo c1efcrr:Ì,cottt<r
cicnte da sua queda;ocupadae satisfeitaconsigo mes_ "l"i s clL rc'
em Sr,r aep ístol a à iu re ia cm L ao cl icc li ar :
ma, ela praticamentc não percebeu a ausênciaDcle; estolr à Porta c batrl; sc alqr-tctllOltVira i\Tirlh1Ì \r()ze
elaclescansavA, mas sozinha,nunce pcrguntancÌoaoncle l bri r I P( ) r t2 , c nt r lr c i ( 'l ì l sL l ll ( ' :ì s: t ( t 't :r t- t i t '{}lì ì t lt '
EÌc tcria ido ou com o cluc Ele esta\rAocupacÌo.F, c elc, C omi go " (Ap - l'2 t);'Ì" tt'is teq r'rcl ll c csti vcss c
mais clo que isso, .;-port: clc scu aposcnto não estarra clo laclo cle fora dc uma P()rta fcchacla - que F'lc
,Ìpenasfccl-racìa, mas trancacla;uma crriclênciacÌe que tir.essecle batcr; mas, mais tristc ainda cluc F'lc ba-
() rct()rn() [)clc nì. cra ncnì mr-ritoclesciac]c.,. c()re-
n.lm tcssc, c b'.rtessccm t'ãcl à porta dc c1r-raÌc1uc1'
t1Ìn-ìp()Llc(
I ctspcrltck
r. j á ti vcss c u m cìi a sc to l na clo Scur 'Ncs tc
ção c1 r-rc
crÌso,não é a posicão cla noiva quc cstit crrada; se tr
Âpcsar cie c_,coraçào clcla n:ìo cst..rrtão cÌistantc fossc, Sua paÌarrra,coll-ì()'.ìntcs,scrizr:"Âbre-NIe,
Dcle, har.ia uma cancão ne voz Dclc, c1r_rc cìcspcrton \Ii|rha iruã, c1r-rcricÌa IIìnìra." Foi :r concliçãrlde1:r
ecos em sua aÌma, como ncnhuma outra voz Lloclcria 1Ì' c ( ) l n (
r l c sr t li s th c r ìt) C () nSi g () l ì ìL' Sl T ì L t 1t- ttft'-
'
" l i s n tt '
ter pr,rr.caclo.
EÌa aincla cra "u1rl jarclim fcch,rclo- chou 2Ìpofte.
uma fontc scÌada", no cluc cliz respcito ao munclo. A
armadilha clesta vez er^ mais pcrigosâ e traiçocira, Nluito tocantcs são as palavras DcÌc: "Abre-Nfe,
porque cra pr:rticamentc cÌesconhecicia.Vejamos a Nlinha itmã" (F,lc é o primogênito entrc muitos ir-
narrativa clela: mãos), "N'{inha quericla" (o obicto cle clcvoção ckr N{cu
coração), "N[inha potnlra" (aclucll cltrc firi eclornacla
I:a donttia, il/(l.ç() neu coraçãot,t/tr!,tr,. com muitos dons c grâcas clo llspírito Satlto), "NÍinha
eis a uo7,do uea Autar/0, qte e.rfuil.trtleudrt; imaculacla" G-po, rcnovrÌtlrÌ, c pLrritìcaclz-Par^ Mim);
Abre-Me, Minha irmã, querida Minha, e Ìlle a aPrcss,Ì a abrir p()r ciìus2Ìclc Sua condição:
pomba Minha, imaculada Minha,
porque a Minha cabeça I r\ Igrc ja c ìa ()i ri rriì tr l)( )Ì)uÌ:rr, cot'tto citacìa pelcl Re','. Charle s Fox cm un't
está cheia de orvalho, cl isc urs t>enr I ic s s ' ic h, : rs s i nrc t irtto a Igrc ja c m F ila déliì a é a Igreja do
Ànrot

[ìraterneÌ.
t'ì0 Cântico dos Cânticos: O Misterioso l{omance
Comunhão Novamente Interrompida ii l

Porque a Minha cabeça


outra ue7.?
.lá despia ruinlta túnìca,heìde ue.çíì-/a
está cheia de orvalho,
Já laueìo.rnteuspés, tornareia sujá-los?
os Meus cabelos,
das gotas da noite.
Quão triste é que sc possa ter desfrute em con-
ferências e convenÇões, banquetear-se em todas as
Por que Sua cabeçz-estâcheia de orvalho? por_
boas coisas quc nos são ofereciclas, e aincia nãr> estar
quc Seu coraçãoé um coraçãoclepastor (cf.
Lc 2.8). prcparaclo para clcixar tLlclo isto, c c()lx cmpcnho nc-
Há aquelesa quem o pai cleu a Eic, e qu<:
estão cr_ gar a si lnesmo par:r ir u resgrìtrÌr()s llcrcliclos;tcr llrlÌ-
rantes nas escurasmontanhas cic,r pccacìo:muitos, oh, zer n() clescansit da fé, cnqllant() csclr-rcciclocic cotrl-
quantos?I,nunca ouriram irvoz clo pastor; há
muitos, batcr o bom combatc; permancccr sobrc 1 PLtrez e
também, c1r-re já cstir-eramno aprisco, lrìas se afasta_
santificação e fctr-radaspela fé, mas tcr POLÌcaconsicle-
l::ÌÍtìcrr,ìtìtcs,ll2Ì12Ì
lrcnt longe cìc seu refúgio. () cr>ra_
mção pârâ c()m as pobrcs almas cllÌc cstà() em sofri
çã. qLrcrã, P,rlc: r-rLrr-rc^ cscìLÌcccr tcm cle buscar as ffìcnt() na Ìanta do pccaclo. Se nris puclcrmos "tirar
.r-clhas crr,ìr-ìtcs rrtóc1r-rc
a úrti.a pcrcriclascjacncon- lloss() r,csticlct" quanclo Ìllc gostaria quc cstir'éssc-
tracla:"-NIcuPai trabaÌha:rtóagorri.,c I,.u tr:rbalho
tam_ nlos vcsticÌcls;se nris pLrcìcrn'icls lat'ar ( )s n( )ss()s P(1s'
bém" (N,It5.17). Tl será quc cla, qrie Íecenrcmcnte
cn(pl,Ì1ìt()ìì.1ccst'.'r-sozitllttIgelqatlcìrIas tnont'ànhas,
cstxveI S cu ll rk,, quc co nr muit a alc. gri:cnlrcnt
r c. , os
u não sctili isfo r.tmatristc falta clc comunhão c uniclacle
covis dos lcõcs e os montcs dos lcoparclos,vai
cÌeìxá_ c()l-Ìl o Iì()ss()Scnhctr?
Lo buscar sozinho as ovclhas crrantes e perdiclas?

Não cncontranclo nenhuma rcsP()sta por partc


Abre-me, Minha irmã, querida Minha,
cla tatdia noiva, scu Amacio metcLl zr mão por LÌma
pomba Minha, imaculada Minha,
frcsta, e o coração "cielâ" se como\retl por amor Dclc.
porque a Minha cabeça
está cheia de orvalho,
NIas, mcrl Dcus!, a portaÌ não estrtYaapcills fc-
os Meus cabelos,
chacla, mas trâncada; e o csfrrrço Delc para gaÍantir
das gotas da noite.
Lllníìcntrr,la f,ri t'nt r'ì.:

Não conhecemosuma súpÌicamais tocantc na pa_


LeudnÍeì-lte paru obir (t0 ne// Anadq
lavra dc Dcus, e mais triste ainda é a resposta
cla noiva: a.çntìttlL,t.çrtìrts tfr.ç/l/alittt nlrru,
82 Cântico dos Cânticos: O Misterioso Romance Comunhão Novamente lnterromPida iJ .l

e osmeasdedos,rtìrra precìosa ta quando intimada a obedecer. Não é algo sem im-


sobrea md{anelddoferro/ho. portância habituar-se a ser tatdio em obedecer, mes-
Ábi ao nea aruado, mo no caso de um crente; no caso de um nào-crcnte,
tztasjá E/e seretìrara e tìnha ìdo entbara; o rcsultado fìnal da desobecliência ó aleo terrível:
a ruìnlta a/rua sederreleuqaando,anÍes,
Ele ne.fa/ou. Atentai par.;. repreensão;eis que derrama-
^Minha
rei copiosamentc para vris ()LÌtroso N'[cullspí-
Quando 1aen tarcleclemais,a noir.a se lcvantou; rito e r.os farei salrcr as NÍinhas llelltvrlts.
eÌa pareciacstar mais intcrcssaclaem ungir suasmàos
P()r(ltlccstc:lì-
Mas, porcy,reciamei,e vris rcctts'.Ìstcs;
com mirra líquida cìo que em rapiclamentereccbcr cli a mão, c não houve quem atcntltssc; íÌntcs,
scu Scnhor cluccsperava;mais ocupacÌacom sr-ras pró_ rejcitastestoclo o N'{euconselho e nãn quisestesa
pnes ÍIraçasrlo (lllc c()lll o ciescjoDelc. Nenhum:l Ntinha reprcensão; tarnbém Eu N'Ierirei na vossa
p:rÌa'tu clc lr,,s,r,irrrìrrsiÌri fal:rcla,
apcsardc sua aÌma clcsr.cutura.e. em vinclo o \rosso tcffof, Eu zrlm-
tcr-sc cÌcrrcticl,;c, ()le nc licl, se rct ir-r).rì nt csLluc barci, ern'u'jnclclo v()sso terror cclÍTìoa temPcstâ-
cl'.rcstir.essc
proÍÌt2Ìpararcccbô-l_o.N,r,,Ìtxentc (comcr cle,cm r.inclcta v()ssapcrcilçirtl colll() rl rccÌetlro-
no c:rpítuÌo 3), cia tevc cle sair sozinl.rapara busca.r inÌro, cluanclI vrts cl'rcgaro apcrto c e engllstie.
ser-rScnhor;c, dcst:rvcj4,suesexpcriênciasforam muit<r Intão, NIc invocarão, tlas Eu não resP()n(Ìerci;pl r-
mais cloÌorosasdo que nâ ocasiãoantcrior. cltrar Nlc ão, porém não NIe hão cìeachar.
(Pv 1.23-28)
ISasqaeì-O e não O acltei,.
chartei-O,e não tte respondea. O clesvit>da noiva, apesar de clolotoso, não foi
I': ncattI rararu-nte rts,quarr/a.r clefinitive, pgis fcri scguicl6 dc atrcpenclitrletltt-' r'crcla-
rJueronr/at'anfe/tt cidarle,. cleito. F,l:r sair-racliantc na cscttriilão, c lrrtscou-(); cÌa
e.r1)ancaraat-ntee.ferì rart -rue,. ch.unou, n-rasÌlle nãtl rcspotltlctt, c ( )s gllrrtl'.ìs íÌ cll-
tìraratu-nteo nanlo o.rgttarrla.rdo.çttttro.ç. contfafãTì) mas cspencâríìlll-Íì1Ì c fcriram-na. Parecc
que elcs avaliar:rnt cont trtltis c-raticlãoa gravidade clcr
r\ primcira rccaícladcÌa foi por incxperiência.Sc clesvio clcla clo clr.rccllt ÍllcslTì2Ì.Os crcntes poclem
LÌma segundarccaída vcio a acontcccr por clcscuiclo, estar ceg()s rìs sutltsllrtipri:rs fraquczas; outr()s, entre-
eÌa clevcria,pelo mcnos, ter estaclopreparaclac pron_ tanto, poclcr-r'rpcrccltô-las, c quanto ma.is clcvacla for a
Slr
Cornunhão Nov amente Interrtlmprcta
84 Cântico dos Cânticos:O MisterrosoRomancc

clc
cie belezzrcle seu Senhor ctPaz
posição em relaçãoao Scnhor, mais certamentequal- ção cla gÌoria c
quer falha será trâtaclacom reprovação. arrcbataras almas'

Fcricla, clcsontacla,fracassadaem slÌa busca, e O rtett Ántada é a/uo e rosado,

quasc cm desespero,íì noive sc volta às filhas cle a maì.çrli.rtingairloenÍre deT.rrti/'

Jcrusalém,c narÍando a história clesuastristezas,con- cotl-r)


jura-as tt dizer ao seLÌÂmado clue ela não é infìcÌ ou (Veja os I'ersículos10 a 1(r, concÌuinclo
cìcsatcnciosa com Elc.
ttta tft''ct''
O .\'eu.lltlar"i nn ití'çsì
sint, [,le é taíd/ntente deseláue/'
Conluro-uos, ti./ì/ltasdeJera.ra/én,
'['a/ é o rueaAnado, tttl o tttett l:'sp'oso'
.t(.(ltr0ttlrdt"r/e.ç
o ruer Amar/a, qtte /ber/ìreìsì
(/tr,' tl,.;lìt/,,'(, rft' t ////rtt'. ó /ìlhds rle.ferttsalin'

qLÌea nol\rit
comParaÍ a clescriçãc)
A rcsposta clas tìÌhas clc crLrsrrlór-ìì F. ilìtcrt:ssxnft:
llì()stra clirra-
-f Àncìão dc dias cm
nlcntc clLlca nctiva sofiicÌa, r':rgunclo n:r cscuriclão, nãcr fez do Noivo com a clescricãodo
assunto, eÍn
ó reconhccicla como a noir.:ì clo Rci, apcsâr clc slra Danie l 7.9 , 10 , e a clo nosso Senhor
são muito pccuÌiates'
belcza pessoaÌ não passar clesperccbicla. Apocalipse1'13-16'r\s cliierenças

dc Dias scn-
(]u có oteuA maclo Em l)aniel 7' nós vemos o Ancião
Sua vestc era branca
mais clo cllle outro amaclo, taclo no trono do iulgamcnto;
cabeça como a Pura la; o
ci tu, a rnais formosa entre as mulhercs? coir-to a l-teve, e os cabelos da
fogo' c suíìs toclts et-lm
Seu tron<l cram chamas de
QucéotclÌA macìcr manave c saít cÌc ciiantc
mais clo clueoutro amaclo, fogo arcÌentc, c um tio de fogo
lr'rtziclortte lllc' c ftri-
cluc tanto nos conjuras? I)ele. O llìlho cio Homenl ftri
t r I t'eitlo ctcrno que ia-
Lhe dado clomínio, c gltirirt,
1) \rclrÌos o Filhrr
Esta questão de que o Amado cielanão scria mais será clcstrúcio' lÌìl '\1-rocllipsc
taÌates' e a Sua calleca e
meÌhor cÌo que quaÌqueroutro moveu-a no mais pro- do Homcrn vcsti(l() clìì \'tlstcs
lã, como neve; mas a
fundo cle sua alma; e, esquecendocle si mesma, ela cabckts cram ltftrr-rc()sc()1-Ìloalva
o \rigor da iuventude'
derramou, da pÌenitude de scu coração, uma descri- noiva r,ô scrt Noivo ctr toclo
lJ6 Cântico dos Cânticos: O Misterioso
Romance ComunÌrão Novamente Interrotlrpitl'r 87

com cachos de cabekts ..pretos


como o corvo,,. Os para pastorearnosjardìns epara ca/hero-ç/írìo'ç'
oÌhos clo SaÌvaclorassuntosão clescritos
como ,,chama Eu sottdo rtteaAtnado'
de fogo" (Âp 1.14),mas Suanoiva
os vê como..os cras e o meuAmado é ntea,'
pombas junto às correntcsclaságuas,,.
Em Apo."lips., E,/epastoreìaentreoslíios.
Sua voz ó "como vctz d,emult;
águas (...) e da boca
saía-Lhc uma afiada espacÌadc
dois gumes,, (vs. 15, Abandonada e solitária como cla ptlrece Lsl:tl''
16).Par. a noi\.a,Seuslábìos são
como Ìírios clucgote_ ela ainda sc reconhecc com() O obicto cÌaafcicìo l)tlt',
jam rnirra prcciosa, e o Seu "l''tr s"tt tl"
falar cmuÌtíssimo clocc. C) e () reclama c()m() Ser-r.]t',stl cxllrt:ssìo:
fosto cio SaÌr.aclorassuntobrilhava
c()lTÌoo soÌ na sua mcu Amaclo c it meu Amacl0 ó rrtclr" Ú sctrtclhttt-ttcit
força" (v 1ó) e o cfeito cla visão
em João: ..er-ranclo() cncontradâ no se.gunclocapítulo: "() nlcr-t Amacìo ó
r.i, caí a Scuspós c,)nro morto'.
(., I ì;, nãr_,foi clifercn_ meu c cu sou Delc", porém, com Lrma cliFcrcnçadig-
tc tla r.isìoclcSlrLrlo,cliranclo cstavapróxirno a l)amas_ na clc nota: ali o scLÌprimeiro pensamcnto em relaçãrr
co. À lls, l)lìl-aS urrrìoi vl ì ,., o S cu
ó como o a cristo cfa selr direitct sobre Fllc: o direito l)cle so-
I-rlanr, cslrcltr c()l-Ìì() cccrr's". (^apaa, t ,
) r,i:ã, rlu trii, cre brc ela era sccunclário. Agora, cla pcnsa primeiramen-
Jtrcláé para SLraprripria-snoiva o Iìci cÌcum<_,r:; e, colìr o tc n() cìircito Dcle, e somcntc clcpois no clcÌa' Nós
coração rcplero c a face racliante,
el:' falttcieSuasbcÌe_ \rcmos um clcsenvolvitncnto mais avançacìclda graça
zas cÌe t:il nraneir2ìquc zLsfìlhas
clcJerusalérnsão cap_ no capítuÌo 7.10, ondc a noivzì, esqueccndo-se total-
turadas por LÌm forte cìesejo
cic úuscá-Lo, ..r_ mcntc de scu intcresse, diz:
Para quc eÌas também possam ver Sua beleza. "L,

E u .çoado tneuAmado,
Para onde foi o teu Amado,
E ]:/e nte ten afeìção .GtC)
ó mais firrmosa entre as mulheres?
Que rumo totrìou o tell Amacìo? Tão logo cla pronunciou estas p:tlrtvrrts'e 1'r'c()-
Ì: ( ) bu scarem()s
conLì go. -
nhe c eu a s i m c sm â c ( ) m ( ) p o s st .s s ì,,.l c c l i r c i to l ) c l c
()
um djrcito que cla repr-rtlioLrt1r-rlttclo mantevc clo
 noiva responcle:
lado dc fora clas graclcs -, o Noivo apârece, e sem
nenhuma palavra clc cctlsr-triÌ,mas com doçura, dt'z-
O neu Anado descea aa J.euÌarr/ìm. lhe c1uãobcla clrt ó rtos Scus olhos, e a louva perantc
art.çutt/eìrot r/e ha/.çauo,
as fìlhas clc Jcrr-rs:rlórr.r.
Cântico dos Cânticos:O Misterioso Romancc
Com unhão NclvatneuteInterrompìcìa

A eÌa, EÌe cliz:


formosa como atta,
pura como o sol,
Formosa és, querida Minha,
formidável
como Tirza,
corno um exército com bandeiras?
(a ìincìa cicl:rdccÌc Samaria)
apr azível como Jer us além,
Assim a scção tcrn-rinacom a comr-rnhãototaÌ-
(a gloriosa cidade cio grancÌerci)
nlcnte rcstautacl:r. t'tctit'âestá nrtvamentc el-Ìl stÌâ
formidável "\
posição,c publican-rcntc pclo Noivt) c()lll()
rcc()Íthcciclrt
como um exército com bandeiras.
amiga c coÍrpanhcira inisuralrivcl..,\ clol<)r()slÌ
Sr-r:r c\
Desvia de Mim os olhos,
periôncia pcla clual a noir-a passoLÌfcti corrtpct'tsacl:r
porque eles Me perturbam.
com cluraciourobem, e não temos rnais indicação c1e
(\tie vs. 4 7.)
intcrrupcão cnl suA comlÌnhão, mas nas scçõcs quc
sc sc.quem,somcrìtc alegria c muitos frutos.
Ìtntào, r'oÌtanclo,sc:ìs iìlhas clc lile
Icrr_rsalóm.
cxclama:

Sessentasão as rainhas,
oitenta, as concubinas,
e as virgens, sern número.
Mas uma só é a Minha pomba,
a Minha imaculada,
de sua mãe, a única,
a predileta daquela que a deu à luz;
viram-na as donzelas
e lhe chamaram ditosa;
viram-na as rainhas e as concubinas
e a louvaram.
Quem é esta que apaÍece
como a alva do dia,
9i) Cântico dos Cânticos: O Misterioso Romance Cclmunhão Novamente Interrtlttt p i tl.r 9t

Cântico dos Cânticos de Salomão 5.9 Que é o teu Âmado mais do que outr() rttrr:ttl.,
ri
s.2- 6.10 tu, a mais formosa entre as mulhetes? (]Lrt' i' t I
(Como tratacl()na SeçãoI$ teu Amado mais clo que outro amado, cllle t1ìlìl()
nos conjufâs?
Texto em negrito: fala o Noir.o. 5.10 O neu Anada é aluo e rosado,o ntais di-rtìn,qtìdrtrtt/tt'
Tex/o en ìtá/ìco:Ítall a noiva. de7,mì/.
Texto em comum: falam as fìlhas de |erusalém. 5.11 A.Çua cabeçtti cortto0 0t/t'0 ttttì.; trlrrnrrlrt, o'r '\'trr.t
depa/tteìrrt, .rìrt prr/t.t.tü)///0 0 t0t't'0.
calte/as,cacbo-ç
5.2 ï:u dornìa, /t/(t.ç0 rueacordcãoue/aua,.
eìsa uo7r/o ntea 5.1,2 Os 5'eu-ço/hos-çcìa as dtt.rpottltrt.s.lrrtt/oìs tat'r(tt-
c0t7/()
atnado,qae e.r/ábaÍenr/a:Abre-Me, Minha irrnã, tes da.çágua.r,/auar/osert /eìte,pasto-ren engu.çÍe.
querida Minha, pomba Minha, imaculada
5.13 A.r .\'ms.face.rstìo conr.tuttt c,trtÍeìrode bákatna, conto
Minha, porquc a Minha cabeça está cheia
colìna.çde eruasaromátìcas;os Setr-ç/ábios .rão/írios que
cle orv:rlh(), os Mcus cabelos, das gotas da
.gu/(,tttr rttìrra fttctios,t:
noite.
5.71 a.ç.\'rrrt.rruãa.r,cì/indro.çr/t: otro, entbutìdo'çde.1acìntos;a
5.3 .lá de.rpìa ruinha trínica,lú dr ry.ç/ì-h attm tv7.ì -lá Seu t,'enh'e,contaalt'o ruatfìnt, cohcrladc .rctfìrtts.
/aueìos neuspé.r,lornareìa safá-/o.r?
5.I5 As .\'uasperttas, coltulrt.rrle ntrírntare,as'rentadasent
5.1 O nteuilntar/u nteful a ntãopor una .fresfu,(i 0 r/ell
lta.çesde ouro puru,'0,\'eu aspecto,cailtl 0 da I'iltano'
coraçãosecanouea par aruorI)e/e.
esbeltoco/t/oas cedros.
5.5 LeuanÍei-ntepara abir ao uea Aruado,.as mìnhastnãos
5.16 O Seu falar á muìtís.çìno doce; sìn, E/e é toÍahttente
desti/auantttìrra, e 0stl/euJdedosmìrra precìo.rasobrea
deseláue/.Tal é o ntea Aruado, ta/, o meu Esposo, ó
rtacaneÍado.ferro/ho.
5.6 Abi ao nteuÁuado, ntas.fáI\/e .rereÍìrarae tìnha ìdo flhas deJerasa/ént.
6.1, Para onde foi o teu Amado, ó mais fcrrtl-losacn-
ertl'tora,'
a ruin/taa/ruasederreÍeuqtrondo,anles,Ille nte
trc as mulheres? Que tumo t()nl()Ll() tclÌ Ama-
.fà/ou;bu.rqaeti-O e não O aclJcì;r1,,,,,,ri-O,t nãa Me
do ? U C ) bu s c er t 'm ( )sco tt l i q,, .
responrÌeu.
(t.2 O rueu Antado de.çt'utto .\'ttrrÌtrrulìtt, aos canteìrosde
5.7 Encontruram-me0sgaardasque rondauanpe/a cìdade,
bá/.ranto,para pu.r/ott'rrr rto.;.iardìns e para colher os
espancarant-me eJàrìraru-ne,'
Íìraram-nteo ntantoaslail(tr-
líio.r.
das dosrt//,/ros.
6.3 Ea sau rlo nttt ,.'lttur/rt, e 0 meu Antado é tneu; 11/e
5.8 Conlaro-uo.r, óf /hasdeJerusa/ért,seencontrardes a /7/ea
pastareia eulrt o.ç/íias.
Anadq qaeLhe dìreìs?pue desfaleço de amor.
92 Cântico cÌosCânticos: O Misterioso lìomance

6.4 fPara ela, trle cìiz:l Formosa és, querida Mi-


nha, como Tirza, apra;zivel corno Jerusalém,
formidável como um exército com bandei-
ras.
6. 5 Desvia de Mim os olhos, porque eles Me per-
turbam. Os teus cabelos descem ondeantes
como o rebanho das cabras de Gileade.
6.6 São os teus dentes como o rebanho de ove-
lhas que sobem do lavadouro, e das quais
todas produzem gêmeos, e nenhuma delas SeçãoV
há sem crias.
6.7 As tuas faccs, como romã partida, brilham
zrtrzrvésdo vóu.
Uruúo
Fnuros DAREcoNHEcIue
6. E If'ìntão, r.oltanclo,scàs fiÌlras clc -]o:usalcn-r,
LlÌe
crcÌama:] Sessenta são as rainhas, oitenta, as Cânticodos (-ânticos(r.11- 8.4
concubinas, e as virgens, sem número.
6.9 Mas uma só é a Minha pomba, a Minha
imaculada, de sua mãe, a wnica, a predileta
a segundae na quarta seçãodeste livt<l, nós
daque la que a deu à lwzl v f uam-na as
vimos a comunhão da noiva interrompida;
donzelas e lhe chamaram ditosa; viram-na
primeiramente, por ela se ter desviacìoem
as concubinas e alouvaram.
envoÌvimentoscom o munclo e, depois,por comodìs-
6.10 Quem é esta que aparece como a alva do dia, mo e satisfaçãoconsigo mesma' Na prcscnte scçao'
formosa como alua, pura como o sol, formi-
como na terceira, a comlÌnhão ó manticìascm intcr-
dável como um exército com bandeiras?
rupçires.Ela começa com as ptlavras cla noiva:

D e.rcìao.fardim dts nrt,qreì ra'r,


para ntirar 0-çr(ttot)0-çt/tt ua/e,
fiara t;er.çehroltn'att as uìdes,
94 Cântico dos Cânticos - O Misterioso Iìomance Frutos da Reconhecida Uniãtl

sef/o rescìatt tt.ç roil/cir(t.t. A noiva e o Noivo parecem ter sido descober-
na
An/e.ç rle ca n s(illìr, tos pelo seu nobte Povo, enquanto cnvolvidos
ne pôs a ntinlta a/il/./ ills cdrrls ul"gr" comunhão em serviço' e A noiva, sem saber
- sea
do ntet pouo exn/enta,(RO) como, achou-se sentadano carro cle seu povo
povo como também Povo De/e'
Como no comcço da Seção III, a noiva estava
presente,cm conlnua comunhão com seuSenhor,apesar As frÌhasclcJcrusalómclc bom grado a ch:rm:rri-
de isto não ser mencionaclo, quc, âo falar às filhas am de r,olta:
^te
dc Sião, suâ prescnce se tornou cr.icicnrc;e, porranto,
nesta scção,a prescnçacÌo Rei não é notaclaaté que Elc Volta, t'oltâ, ri Sulamita,
l-Ìlcslrlofalc a Sua noiva. N{ascla é uma com seu Senhor trtlltâ, r'rllta,
iÌ() sc cn\,()lvcrurr ScLrscrr.içolA promcssaDclc: ,.Eis par2Ì quc ncis te contemPlcmos'
(lLrccst()Llc()1ì\.()sc()
forlos os clias"semprcse cumpre
ó'
para cÌa; c ['rlc não prccisanrais corrcj:ila pare cluc cla Não sc pcr{-ILÌntxullis eqorx por cìucm cla
cluaÌ-
sc lcvantc e vcnha, ncm clizcr: "a NfinÌra cabcça cstá nem P()r que () Àmaclo cìcla ó nlclhor clo cluc
cheiadc on.alho, os N{euscabelos,clasgotas cìanoite,', .1.,.. ,,,-,,t,, lllc ó reconhccid() c()mo o Rei
^rrra.Ì,,; lìrrmrr
ou mcsmo constrangêlaa:rlimentarSuasovclhasc apas_ Salomão, c o n()mc DeÌc ó clado a eÌa, cm sua
ccntar Seus cordeiros, se cla () a[ì2Ìr. Sencloela o jar- feminina (Sulamita).
dim DeÌe, ela não se csquecede zelar por eÌc, nem
cr-údadas r.inhasde outros enquanto a sua ó negligenci- Alguns vitam nas palavras "Vcrlta, volta" uma
al-
:rcla.Com Elc, bcm como para Ele, cÌa clesceao jardim inclicação clcl artcbatamento cla lgteia, e cxplicam
clas nogprciras.'fão complet:r é a união entre cìes clue gumas Partcs do contexto subseqücntc,
clLrcl-tarccc
mtútos cstuclios's tir.eram difìculdacÌccnr tlcciclir:sc eÍa incOnsìstcnte com esta visãtl, c()l-ì-ì() llrcsltt'uír'cÌ' cn]
a noirraou o Noivo cìucesta\a falanclo,c rcaÌmcnteisto r-cz clc proQrcssivtl. r\pcsat- cìc itrtercssiÌlìtclcstc Pcn-
de reJe-
não ó algo importante; pois, como já cìissemos,ambos s2Ìmcnto, bcm como cÌc erplictrirt lt ar-isôncìa
tcncìc-
csta\-amali c eram clc uma só mcntc; apesarclecrcr que rêncìaao Ììci nos VcrsícLtlosrttltcritlrcs, níls não
cstamos certos ttc>clizct cìuecstâspaiar.rasse rcfercm à m()s tÌ accitir-l<);lìì:Ìs Vt jrL., iì()clrlíÌ inteiro colxo Pro-
noiva, taÍlt()poÍ ser pâra eÌa quc as fiÌhasclc
Jerusalém grcssir.'o,c às srtlts últir-rllispalavras como ccluir':rlcn-
"('crta-
f:rÌarzrm,con-Ìopor tcr sicloeÌa quc as responcleu. ì., à, p:rlavtrts lit-raisclo livro cle Apocalipsc:
9(t Cântico closCânticos- O Misterioso Romance Frutos da ReconhecidaUniãcl ei-

mente, vcnho serrÌdcmora. Amém! Vem, Senhor ela cle nobre nascimento - "O fìlha do príncipc" -
Je_
sus". Portânto, n(is nìo r-emos a saíclacla noiva clo bem como cle clignicladereal, elas descrevem cm
seu jarclim cle outra f<rrrnaqr-rcnão sejâa temporârta. verdacleira linguagem oriental as belezas inumerá-
ve is de s ua p ess oa , e do s se us pé s à c ab eça e Ìas
A noiva responcìcàs Íilhas de vôem apenas beleza e perfeição' Que contraste com
Jerr-rsalém:
o cstaclonatural clela!Ântes "clesde a planta do pé
Por que qlereis conÍezttp/ar
a .\'u/antìta? ató à cabcÇiì"era "scnão fcriclas,ctlt-ttusõcs c chaglrs
inflamaclas"(Is 1.6). agora os Pós clt'l:resfì" crÌlc-tr
ou, com() na Bíblia clc clos "com a prePaÍaçãoclo cvangclho clli ;ra;2"(1"Í'
-fcrr-rsalcm,
(r.15) e o prciprio cabelo da cabeça m()stre scr cÌr
Orrea//,,nìsnn .\'t/antìtu'/ um nazircu cìe fato; o prciprio Rei está prcso nas
sues trânças.
l.,va1-rrcscr-rçr
rlo lìci, cÌ;i não pocicconccbcrpor_
c1'c c1r-ralclrer
utcncà, scriaclrrrlrr l cÌ1.(-,rnr, :r. clcs, I\Ias Alguém, mais para cla do cluepara as fìlhas
ccr clo m()1ltc,Nloiscs nìo cstal.u.ccrnsciente dc cluc cle Jerusalóm, responclc à pergLrntaimpassívcl clcla:
sua face brillra'e c()m a clriria clirrrna,assim ó aclLri "Por cluc clucrciscontcmplar a Sulamita?"O prcipricr
coll-Ì2 r-roivu.Àlas nós clcr.em<;s aprcnclcrcst:rimpor- Nt.,ivo respc,ndea isto:
tantc ìição c1cquc muir,_,s ciuc nào vêcm a belczaclo
Scnhcrrnão cÌeixarãocie aclmirar , bclcza DcÌe reflcti- és,
Quão formosa e quão
cla em Sua noiva. O ávickroÌhar clasfilhas cìe ^Praizível
Jerusa_ ó amor em delícias!
lénr surpreenclcua noiva, e cla djz:,,\/ocês clcveriam
cstar olhancìopara a clancadc Nlaanaim- a dançaclas L,le vê ncla a beleza e a fecuncllciacìccìa rtltrt c rcta
cir-ras
companhiasdas mais formosas fiÌÌrrs cleIsr.ael_, palmeira, da graciosa r.inha, cla fr-lrgrltrtc c' rlrrrucloura
cm \rez clc oÌhar pafa quem não mcrccc atenção,ape_ n,acicira. A gtraçaa fez c<tttto :ì PiÌllìì('il'rt,o sítrlllolo clc
sar cÌc scr ela a noiva escolhidacÌo glorioso Rci, mes_ rcticlão e fecundicladc. () ft'Lrtoclrttrttrl:lrciraó mais vali-
mo não senclocligna". oso cÌue o pão PtÌr,Ì() r'i:ljlrttc oricutal' tal ó o seu poder
nutritirro, c iÌ c1Ìpiìci(l:xlcrll itrvorc c1cproduzir frutos
Âs filhas cle Jerusalém não tiverarn nenhuma não sc acaba, t-tvis,Ìt tttctlicl:t quc a icladc ãvança' o frutcr
difrculdade cm responder-lhc,c reconhecendo scr torna-sc mais pcrfeito c também mais abunclante'
Frtttos da l{ecclrlhccitla Urli'rir
9E Cântico closCânticos- O Mistcrioso Rornancc

llt'ltlì(':ì\'( ( )lì ì
O justo florescerá como a palmeira, tc clo (,orcicirtl, r'esticlos cie I'csticil-tras
grelltic r"z' tli; ( lì
crescerácom() o ccclro no Líbano. palnras lllÌs 1ìlà()s;c clantat'am etl
t1-()lì()'( :ì ()
Plantadosna (-asaclo St,:Nttcttt, ckr: ,'\t.,lloss() Dcus, clLlc se 2Ìsscnt2ìt'ì()
florescerão nos átrios do nosso Deus. (,or-clciro,pcrtcllcc a saÌr-acã<l"('\p 7'9, 10)'

Na velhice darão ainda frutos,


t Ìr t l :t t i t
serão cheios cle seiva e verdor. NI as s c cl a s c P iÌ r c ì ct : c ( ) ll ì i Ì ll ll lr llc ì t' li '
t t t' 't il o tl lt
Ìrct t-t st l P ,ì Í cl c. c c( ) 1 ì ì r Ì r it l Ìt r t ' I: Ì lr ll r t 't 'i sr t
l r t 'lt l lt r r
. '\ q r 1 ., t ll tt .' r , c cl l t - t 's 1 -r"ll il t' t lt L r i l. ,
N{as por que os iustos se tofnam tão rctos e i roc ìa d c t
( 't - i s tr " lt t. il lt t lc 'i t- 't
florescentes? ,r^,, ,t-r- , a r ' r , ,1P.c l'n l lu cc c tr tl <I c t ll 't
c lc l tv ts ' sr t Ìt tr
tì rnfc c l a fc r t il ic Ì ec 1 c, cl a p r o c lu z c : r c ho s
colTÌo ()
Paraanunciar clue o SltsttctRé reto. f()s()s c rr-'ftÍcsc'antcs,quc tanlllóm sustcntzÌm'
tiuto clapaìrr-reira- saborososc rcfrescantcrs para F'Ìc'
lrlc ó a n-rinirrlìoclrt, c Nclc não há injustiça.
c sccìcuttl
(s|92.1,2-15\ o ciontt .ln ninh,r,bcm comt) perâ cl cansacltl
tt-tuncltt, ntl c1ua1}llc a cc-ilocolt'

Ao sermos um com nosso Scnhor, pcrtcnce a


lições:
ntis: anunciar Sua grxçx c sutÌsr-irtr:clcs,refletir Sr-ra A vinÌra tcm suiÌs próprias c sugestivas
clue e pocla
beleza, ser Suas fiéis testemunhas. cla prccisa c busca sustcnt();t ftca'afìacla
estraga â
freqüenten-rentecorta fora todas as flores c
fecundiclade'
A palmcira é tambóm um símbolo de vitória; sua aparência, enquanto aumenta sua
sua beÌa coroa cresceem direção ao céu, sem temer o Com muitabeleza' foi escrito:
calor do soÌ sufocante nem os vent os quent es e
Si:
cscaldantesclo dcserto. Por causa cle sua beleza, ela A Vrnha viva, Cristo a escolheu para

cra um dos ornamcnt()sclostemplos rl,' Salomãoe cle l ) e u s c l eu a o h o me m P ar a sc t l t ls ( ) c s ì - Ì s1 ( ì l lt ( ) :

Ezequiel. Quanclo nosso Salvador fìri reccbiclo em trigo, r.'inho e azcitc, c tr-ttlo isso c' llotlt'
E Cristo é o Pão clli vicla c rt l'r'tz cl"r'u'irla'
Jerusalémcomo o Rei de Israel, as pessoastomaram que'
fcrÌhasde palmeira e foram recepcioná-Lo, assim como Porém, Fllc não cscolhctr o trigo clo verão'

nos gÌoriosos cliasdc Seu desposório,"granclemuÌti- clc tttlil vcz' crcscc e floresce,
c PlÌssiìraPicìamente
dão que ninguóm podia enumerar, de todas as nações,
c ir i r r ì r ' fl t' r c sc e m a is l
tribos, povos e línguas,em pó diante do trono e dian-
-=#|*! "dkn3't*-

100 Cântico dos Cânticos - O Misterioso Romance l0Ì


Frutos da Reconhecida União

nem ainda a oliveira, deseloxtuìto a .9uasombríl


cujos ramos estão espalhados rÌo ar, e debaixode/arne(t:ftnta)
t: nunca pcrcìem uma folha, e o Seufruto é doceaa meaPa/adar.
floresccnclo c frutificanclo em p^z perpetua;
mas somenre lsto, p()rs para EÌe e Deie é: Âqui nós encontramos o resultado desta comu-
a eterna, sempre crcsccntc Vinha, nhão. As macieirasdas quais ela se alitncntoLtl-rt1fu
quc, colrì scr-rpróprio sanguc, c cÌcrama cle o scrrrcìclicios<r
mar2Ìma sua rcsPiÍaçã()
continuamente renoraclo e c1erramado,
aroma. O Noivo tcrmina rr Srtrrclcscriçito:
provê caÌor e ardentc amor ao munclo.

E o teu Paladar como o bom vinho


A vinha poreja l,inho por todos os ram()sviv()s: p^f^ a Minha aÍrr d^t,
cstariacla rwris pobrc p()r ter dcrramadciclo espírito? que se bebe suavementet
()s bêbaclosc ()s abastaclos bcbcm disso:
estariamclcs mais ric()s p()r crìLrs:r
,.lcssa
abr:nclância? -cin tt'rpò ctn t,i va :
Nossa vicla não é mccÌidapeÌo eanho,
mas peÌo cluepcrdcmos; eJaTcontq//e.f()hil/asLibirtsdosquedorntera.
@C)
não é quanto ,u,inhobebemos
mas quant() derramamos, a
Quão marar.'ilhos^ ^ gra.ç^que fez com que
poìs a força cìo amor permanecepara sempre noiva de Cristt>se tornassetudo isto para o seu Ama-
nos sacrifícioscluc fazemos; clol Rcta como a palmcira,vitoriosa, e dando cadavez
c ,.rqucÌe
clue mais sofreu, mais ten.rpara clar. mais frutos, à mecliciaque crescc P^r^ o céu; dócil e
delicaclacomo a Vinha, esquccefldo-sede si mesma e
se sacrificando,não apenas dando frutos a clespeito
Âinda mais uma fìgura ó usada peÌo Noìvo: ..O
da aclversidacle,mas clando os seus mais ricos frutos
da tua respiração (é) como o das maçãs,,
^rorÍr ncstas situações;cleleitando-seem seu Amado' des-
ou cidra. Na primeira seção, a noiva exclama:
cansanckrsob a sombra Dele, e assimcompartilhando

Qaa/ nacìeìra entre ar áruores do basqae,


' lr r, rr ', zt lrrtó,i rt ,, iVoc l tt c íil 1Ìa< ltri, s rlnros <l bri gac los at rac iuz irP er' ì"e
Ía/ é o 7//eaAtnadl entre 0s,flïen.r,. \ l rrr l r. r . r rrr.r,l ,r'. ,rl)(s lt , l, t tìt ' t,t tlt ;trl ttt ts "tt lì ìc Lt lt tlt :t tìl r" ttl ls I' c rSòtS tt tt
).1 I'
l ,i ,r ti l ,r ,
I( ) j
l0l Cântico t'ktsCânticos- O NlistcriostiÌìonrance Frutos da IìeconhecidaUnrìtr

rt
clin-rit'trtísst
cÌc Srra irael'âr-ìcia:() (llrrì e qraça fez, por cÌa! I., clural requestara atcnção Dele, Para que nada
não ó :r alcgr-iailclu ctr-rclìc()l'Ìtrar)sctrìpÍc rnris inrcn- alegria clc Sua Prt:st:nça'
sAnlcntc, a satisllcãri clo Noivo glori<ts()na hurnilclc
ilo t: ,rg rc s fc (l u L r I.,lc tr: i ns fì r r r- no r- rc r l S ua i ì( ) i \.e , T-ontara.fosses c0t7/0tteu irmão'
de ninha ruãe!
cmltcÌczanckt-a cont Srrasr,irtnclcsc gr,.rcas! {l/le ma///01'trts'seios
paanrla'fe encontras'çe nd raa, beìjar-'l'e-ia'
l:tt .çottrlr.,tuet .rlntrlo, e nãone desPreVtnan'
t l:lt ltt ltru oltlcì0. (I\(,,1
a
E,laclcsciariaestar volt"rclapar:r Illc c rcclucrcr
Lrm
c()11-ì
['.la crclan'raalegrcrncntc.Âgora é nacÌaclc si ou Sua total atcnção,como uma ìrmã se importa
c]equc lilc
prn si, r-r'vrstuclo "ilc 'I'i c pâra Ti". ll sc cstcssão os irmão. F,la estáprofunclamenteconsciente
a lìlc;
cloccslì-trtosrlc'rlcscereos jurclinsclasnogucirasc cìc '.rclotou ticamentc, e que ela é naclacompatada
por mcicr
cr.ricÌlrclc ScLrjrrrclinrconr Ìllc, cllt não plccis:rrirscr mas, cm vez clc se gloriar peÌo cluc ch fcz
c()nstfzllgicla
lr cor-rtiÍìLl2Ìr
Ílcstc :rltcnçoarì<I
scrr.ico. l)cle, cÌa gostario clc scr a cloaclora'e quc Elc
-ìitt" ()
fossc o que rccebc. Lot-lgc clisto cstli Pcllsxlrrcnt()
Se-
I'ttt, rí ttttt .,4ttado,saìaltosao mrtfo, clt-tcclcvc of clltlcr 1iì1ìt()o corltçãO clrl
aal,-,t^r-tta,
..Eu não acho quc l)cus l.c(llÌ(|l.isstl cìc l'Ì.Ìinl,',
passena.ras noilesna.ça/rJeìas. nhor:
scr Lltrì
ou: "Será quc eu vou ter clc dcsistir clisso 1-'rtrlt
EÌa não se envcrgonha de sua origem humilcle, cristão?" Ao contrárro, vcrdaclcirlt clcvoçào lcv:r a
^ tLttlo rr
pois ela não teme vergonha alguma: o perfeito amor peclir para clar, e consicleta como clcsprczír't'l
cl, Sctllror'
lança fcrrao mcclo.O statusdo Rei, com sua pompa e q.r. dËt'" ser abanclonaclopara o intcrcssc
ciÌLl
majestade,podc ser desfrutado mais e mais. Agora, "Sim, cleverasconsidcro tuclo como llcrtlrt' l)()r
tlc' ('risto cstts'
mais clocemente,com Fìle a selr hd,; fazenckro jar- sa cla sublin-riclacieclo conhecimcnto 'f
dim frutífero, cla pode dar-Lhe toclzrsortc de precio- n-rcuSenhor" (FP 3.8).
sos frutos, novos e vclhos, que ela guardou para Elc
clcr'cltacla
e, melhor que tudo aincÌa,satisfazê-Locom seu pró- F,ste clesejo intenso de ser aincla tl.lltis
clc vistlt o flrto de
pdo amor. F,la não apenasestá satisfeitacom cstíÌ co- a E,le, entrctanto , nã'o a faz petàct
clc c1r'rcllle é cl
munhão de serviço, mas de bom graclo ela desejaria que cla precisa cla clireção Dele, c
que não hour.esseobrigações nem continências a únicc, c vcrclaclciro Instrutor dela'
Cântico dos Cânticos - O Misterioso Romance
Fmtos da ReconhecidaUniiìo I0 5

Í- 1

Leuar- lr-/a ( lr ìn/ttrltrTria


está no Teu peitct;
na cdsdrle niulta ttà,.,
c minha exauriciaalma
e Ttt ate U/.çì//(/tl(/.t,
encontrou em Ti
ur 'li' rl,ri,r u lttbcr tirt/to urortático
um perfeito descansol
( ///0.ç/n ,/,t.ç ttìtt/.trts t.ollt,ì.ç.
Bendito Jesus,
agora sei clue sou abcnçoaclo.
"Ìlu daria a ï o rneÌhor cic
mim, e aincla busca_
ria toclo () meu descanso e satisfacão
cm Ti.,,

A J'aa nãa esqaerdaestaia


debaìxo da rtìnlLa cabeça,
tr a .\'tta rlìrtitrt ne altraçaria.

E iissim a seçã. tc',ira. Nã, hh .acÌa


mais cÌrcc
para o Noivo, c também par:Ì ?Ì noiva,
clo cluc csta
comunhão sagrada e sem nenhum
impccÌirnento. Ìì,
novamente, Ì.,Ìe conjura as flÌhas
cle JcrusaÌérn:

Nãct acardeìs)tlen/ despefteis0 d///ur,


atri qat r/ì o qut,ira.

Sagracla comunhão realmentcl


eue scmpre 2Ì
clesfrutemos e, permanecencio em
Cristo, ncis podc_
remos cantar, nas paÌavras clo hin.
,iur crnhecicftr:

/À\r
. - -l - - -- T
ut)( ) 5 {- )5 l cl .l s l )r rços

estão me abraçanclo,
c
L rt nì
ar -l
rr-r^r r ( r ^ ^4lr-JC
L ^ ^ ^ç l t

I Yejr
n, ,tr nr p.i11in.r
,13
Cântico dos Cânticcts- O Misierioso Ììomance
Frutos da Re.conhecicla
Urriiìo 107

Cântico dos Cânticos de Salomão


1.6 Quão formosa e quão i.s, <i :uìì()r
6. 1L_ 8. 4 em delícias!
^prazivcl
((ìonro trat:rclona Seção
! 7.7 Esse teu poÍte é semelhantc lì p:rlrrrcir.:r, c os
teus seios, a seus cachos.
Texto em negrito: fala o Noir.o.
7.8 D i zia Eu : s ub ire i à p :rl rrrci rrr ,pc g:u .c i crrr
Texto ent itálico: fala a noiva.
s eu s fa mo s. Se i am os tc Ìrs sci os c() rìì()() s c 1r-
Texto em comum: falam as fiÌhas cleJerusaÌém.
chos da vidc, c o lÌr()t'ììrrrl:r turr respir:rçito,
como o das maçãs.
6 . 1 1 De.rti aojatriln r/asnrlEtìms,pam ntimr o.ç
n:ttot.,o.ç
rfo 7.9 E o teu paladat colno o born vinho p'àra a
t.tt/e,
pam rcr.çebrolat,atuastìrle.r,.re-f/ore.rtìaat
asrotteìras. Minha amadai, que se bebe suavemente, Í
6 . 1 2ÁnÍe.çrleetro .renÍìq, ne pfu a ntìttlLart/rurtnoscarro.çr/o
lttrr fot,o rx'rt/utlr. .fti.cort qnc.fà/eruas /ríbiasrlosrJuedontttnt.(RC)
ryfìq 1.1() I:n .rorrrlo nca ,4ntur/a,c l1/r: rte funt,tfaìçã0.
\"oltl , r'ol trr<l S Lrllr-nit a,
r. olt a,\ . r)ìt a,para c ÌLlc @C)
7.11 L'cta, o ill(// t!/ildd0, .çdi(/il/a.ç(t0 (.Lt/tq)(),p(t.ç.çe///0.ç
d,l
tt<istc vcjarlos. l)rtrqttt,o//t,t.;1t71171tt .\.tt/ttttìhtc()rÌl()
///'ì/(.r//(t.ç,tltl,'l,r.t.
pare as fìleirasclc cioiscxúrcirr.,si(Vlì()
7.I2 Letatlulo-rto.ç cer/orle tttttL,ì pdrd ir rì.ç tlnl.ta.ç,'t:r:ia-
7 . 1 (]uc forrnosossão os telìspâss()sclaclos
cle san_ ///o.t.t(.fh)rt.i((,///ti.t t'ltlt.;, .çt,.çttrllt tr
cÌáljas, ó fìlha cÌo príncipcl Os ntencìoscÌosreus f/rtt.,.rt /ú brú/d/r LtJ-
rr.tut:ìra.r,'rlrrr'l?-tr t/ì o lttu atttar.
cluadrissão corno colarcs trab:rÌhac.los
poÍ rnàos
7.13 :1s il/dildr(|<0rd-ç exa/an a seuperfante, e rì.rtto.rsa.rpor
dc artista.
7.2 O teu umbigo é taçareclonda,a que não falta td.ç ltá lttrlt .çnrte de excelentes ilarus e ue/ltos,. eu
bcbi_ -fratos,
cìa;o tcu ventre é monte cÌetrìgo, ccrcaclo lo.r re:erteì, o taett Antado.
clelírios.
Os tcus doìs scios,colTìo ciuascrias, 8 .1 Toruara rlue-fìt.r.res
c0///0n/eí/ inttã0, qile /t/Lt///0/1ttsseìos
gêmcas clc
gazela. de ruìnlLa ntãe! puando Te enconÍrassen(t r/,/(t) beilar-
7.4 () tcu pcscoço, corrÌo torrc clr rnurfim; Te-ìa, e não tte r/lrpreiaian!
os tcus
olhos são piscinasdc Hesbom, junto à 8.2 Leuur-'lb-ia e'Ie ìnÍrodu7ìria na casade ttjnha ntãe, e
porta cÌe
B atc-R ebinì;() teu nariz,c o116a torrc Tu tne ensìnarìas,'en Te daria a ltel.teruìnlto arortáíìco e
do Líba-
no, quc olha para Damasco. rtosta r/as ruìnhas rontãs.
7.5 Â tua cabeça ó como o monte Carmelo, 8.3 A Saa mão esquerdaestaia dehaìxo da ntinhd cabeça,e
a tua
_l r
ceDelerra, como a púrpura; um rei <:stápreso nas a Stta rlìreìtrt me ,tbr,tcairt.
tuas tfanças.
' \/ t r not: r nl pri girra 101
108 Cântico dos Cânticos - O Misterioso Romance

8.4 Conjuro-vos, (i fìlhas de Jerusalém, que não


acordeis, ncnr clcsperteis o amor, até que elaa
o queirzr.

Seção VI

Innssrzure
CorvruxHÃo

Cânticoclos(-ânticos8.5-14

hegamos à última Seçãoclestelivro, que,


^gorz'
com o vi mos , é u m p ()e ma d es cre 'u'e nd oa
vida dc um crentc nesta terrz- Começanclona
SeçãoI (Ct 1.2 - 2.7) com os anckrsnão satisfeitoscla
noiva - aneloscluc só poclcri:rmset atcncliclossc hou-
vesse uma total rcndição cla alma clela ao Noivo -,
nris vemos que cluancl<tac()nteceuessa entregà,
^o
contnirio clactuz que a amada tanto temeu, ela achou
rrrn lìci, o lìci cÌc Amor, que tanto satisfezos mais
rrncloscìclacluant()encontfou Sua pr<ipria
lrrol'rrrrrlos
' , : r l i sl :t<.:ìo ltt' lr t.
Comunhão Irrestrita llr
110 Cântico dos Cânticos- O Misterioso Romancc

A segr-rnda scçã()(2.8 - 3.5) mostra a falha por noiva e clo Noir'() um com o outro, mâs também tl
partc dela; eÌa foi sccluziclanovamente e voltou para reconhecimcnto cìa beleza e da posição cla noiva pe-
o munclo, c logo pcrcclrcu clllc seu Amaclo não pode- las fllhas cleJctusaÌém.
rirr scgrrilrt rrti'rrli. lintìo, clc toclctct coração,saiu a
Ìrr,rscil.o, c rlccÌrrrrrnclo o Scu nome, obtcve êxito em E, agora, na sexta seção (8.5-14),chcgamos à
su:i"buscu,c 1Ìconrrrnlrìofìri rcstaurada. cena fìnal do Livro. Aqui a noiva é r'ista encostaclaacr
sclÌ Àmaclo, pcclinclo-Lhe cluc 2Ì prencla aincla mais
A terccira seção (3.6 - 5.1) fala clc comunhã<r fìrmcmentc :r lìÌc, c ocLlplÌll(Ìo sc conr rl r,itlllll l)clc,
inintcrrurptzr.Pennancccndocm Cristo, ela clcsfrr-rta a zrtécluc llle a chamc dc Yctlt2clos scIr'iç()s ftl-l't'tì:Ìis.
seguraÍìçae a glírria DeÌe. Ela atrai a atenção clasfìlhas
dc Jerusalómclascoisascxteriores pâra o próprio Rci. Agora, clevemos dar n<;ssaatcnção particular-
Ìr cnclLrantocst:i :issim ocr-rpaclacom llÌe - e gostaria rÌlcnrc rÌ L'sÌíìtilriml scçàrI'
(Ìuc ()Lltl'()s
tlnrltónt rtssinres[ivcsscrn- c scm tcmor
cÌoscovis cÌoslcòcs ncrl rkrs nl()ntcscìoslcoparclos, F,la ctlt-ncc'.Ì)c()m() lr tcrccire, c()m tlme inclaga-
fiÌhes tlc JcrLrsalórr-r'l'á clas
cla se cÌa conta cìc cluc o Scu Noivo lcal tcm prazer ção or: cxclamação ci'.rs
,,(]lrcnt ó csta c1r-rc
soltc clo clescrto, com()
ncla c :r csth conviciarido :ì cornuir-rhão
clc scrr.iço. pcfglÌntâfer-r-t:
colr-rnasdc fumo", ctc? (RC), mas tivetaln slra 2Ìtell-
stetus c1oRci, e não à Sua
À quarta scção (5.2 - 6.10), entrctenro,mostra ção voltacla à pompa e ao
n( )vamen tc a clu ecia; não, c omo ant cs, pelo pessoa ncm à pessoa c1aSua noiva' N{as, aqui, elas sãcr
envolvimento com o mundo, mas cm conseqüência pcla feliz posição da noiva em relação ao seu
^,tuí.l^,
de orguÌho espiritual c indolência.A resrauraçãoago- Amado, c não pclas circunstâncias que os ccrcam'
ra é muito mais clifícil,mas quando ela diligenremen-
te br-rscaseu ScnÌror, e O proclama clc rlocìo a fazer (]ucm é esta cluc sobe ilo cìcscrt<r
com cìueoutros desejcm buscá-Lo con-i cÌa, Ele, en- e vcm encostaclatìo scLÌr\trl:tcìrl/
tão, revela-sea ela c a comunhão ó restaurada,p^ra
não mais ser interromnida. F, por meio cla noivrl (ltrc 1ÌsiÌtcnç')es se voltam
para o Noivo; a união c iÌ c()lrìunhão cleles ê agota
 cluintaseção(6.11- 8.4),como já r.imos,dcs- nÌr".," e manifcsta. ( ) tlcsctto ó mencionado pela úlu-
creve não apenasa satisfaçãomútua e o desfrutc da m yez; tnas senclo cloccmente confortada pela pre-
I12 Cântico dos Cânticos - O Misterioso Romance Comunhão Irrestrita ll i

sença do Noivo, não txi.çtedeserto para a n0ìu(1.


Em toda nela, não ó um amor volúvel, nem ela precisa temcr
â segurançadc um zrrì()rc1r-re confia, elaê vista encos- que ele mr-rde.
tada ao scr,rAnrulo. Iilc ó a força dela, sua alegrta,
orgr-rlhoc q'uÌrrrrlito;
cltcpltr-rtocla é Scu tesouro parfi- Alegrcmente a noiva reconhece esta verdadc,
cular, o olrjclo tlc ScLrnrais clclicadoamor. Todas as de que ela ó de fato Dele, e cxcÌama:
Suasriclr,rczasclc sulrcrkrriac poclersão clela;mesmo
em iornacÌacla cìcscansiÌ, c nlcsmo no clesertoela está Põe-ntecotto .çe/o.çobreo l'trt crtraçãa,
satisfeita,por cstar cncost:rclaao scLrAmaclo. o 7't:tt ltrrtç0,'
lo .çr.,bre
cono .çe
porque 0 dn/or á f'orte r0t//0 d ttor/t,
São assim maravilhosasas revclacõres de graça e e duro (possessivr-t) cotto a sepn/Írrnt,
cle amor ao coração, ensinadaspelo Espírito Santo, o ciúne (amor ardente),'
por mcio clo rclacionÍÌlrlciltoclanoiva cotrì o Noivo: cr d-t .ç/1dJbft$(tJ são brasa.rde.fogo,
(-risto clc l)cus ó r'neisrlo clueNoivo para Scu povo. labarerla.çda .\'enbar' S\C)
r\cluclc(lLÌcqrÌanclocstavana tcrrrÌ cìissc:"Ântes cìLlc
r\braão cxistissc,Lu SoLr" (Jo 8.58), rcivinciicaaclui () sumo saccrcltltc lcr'lrvl () 1l()l-Ìlccìas clozc tri-
Scu cÌircito sobrc Sua noir.a clcscleo scrÌ nlscimcnttl, bos sobrc <t coracãtt, cacla n()n-ìc gravaclcl col-Ìl() um
c não sonìcnte â p2ÌrtiÍ clc Scu dcsposririo.Antcs quc selo nas preciosas c clurávcis pedras cscolÌrtclaspor
cla O conhcccsse,Ìlle a conhccia; e Ele a faz lem- Dcus, cada sclo ttr,r pcclra cn{Ìastaclos no mais purtr
brar-sc disso nas rraÌavras: olrro; cÌe também levava os mesmos nomes sobrc os
ombros, inclicanclo que tanto o amor c()mo a iorça cÌ<l
Debaixo da macieira te dcspertei, sLÌm() saccrckrtc c1-âmcmpenhaclcts cnt fiàr.or clas tri-
ali esteve tua mãe com dorcs; bos clc Ìsracl. ,'\ noir''a scria assinl sLìsfclltlÌcllpor lllc
ali esteve com dores quc ó, ac)t-Ìlcslll()tclllll(), sctt Profì'tlt' S:tct'rtl()lcc lìci,
'11 1 1r ,f
aquela que te deu à luz. p < t i sc t a1 T . Ì(é)ff or tc c ( )l l ì ( )i Ì l ì.ì () ft( '; ( '( ' r 'l u r ì) r ',. 11
arc-lcntc,pitsscssiVt) c()1ìì(I lr st'llttllLrrlt.Nãtl c1r-rc
cla
EÌc tem pr:.zcr na bcÌeza cÌcÌa,mas isso não é clur.iclcc1aconstârtcitrtlo sc'tt ,\tttrtclo,nlas cla aprcn-
tanto a ceusacomo o cfeito clc Seu amor; poìs Elc a cleu a inconstâncit tlo st'tt 1rl-tipriocoração; c ela clc-
acÌotor-r
quancÌocla não tinha nenhuma frrrmosur:r.O sejaria scr atacleao c()t-ltc:ìt)c A() braço dcl scu Àm:rcìcl
atrìor <1uefez dcla o cluc ela ó, c quc agora tclx pr:Ìzcr c()11ìcorrentcs c cllglÌstes clc <luro,ctcrnamentc rl sím-
774 Cântico dos Cânticos - O Misterioso Romance
Comunhão Irrestrita

bolo da divindade. Iintão, o salmista orou: .,Atai a


As muitas águas
vítima da fcsta cor-r'rcorclas,c Ìcvai-a até os ângulos
não poderiam apag r este amor,
clo altar" (SÌ 1 18.27 R().
nern os rios afogá-lo;
ainda que alguém desse
F,.rclativamente fácil deixar o sacrifício no aÌtar
todos os bens de sua casa por este amor,
que santificaa oferta, mas é preciso clivina coercão _
cef tamente a despr ezaÍiarn.
cotdas cle amor - p^r^ retê-lo aÌi. Ììntão, aqr-ria noiva
estariafcrcadac firl no comcào e no braco Dele quc
f) amor qllc â graça gcrolÌ no coração cla noir,.a
cÌcvcrá ser daclui p^ï^ Ã frcntc tr-rcÌopara cla, clc rna_
é cÌivino c clr:radourro;zÌs muitas ágr-rasnão poclcn-r
ncira cluc ela caclavc:z mais confic unicarncntc ncstc
apagá-lo,nem ()s rios afogá-lo.() sofrimcnto e a clor,
rÌÍTì()re seja sllstcntxrl:Ìsomente por estc poder.
privaçircs e pcrdas podcm testar a constância destc
arrÌor, mas não podcn-rapagá-lo.Sua fonte não é l-ru-
Jtrckrsnris clcr-olos aprcncìerclissouma lição. rìana ou natural; como o fcrgo, cla está oculta com
F, otar peÍa scrmos guarcÌaclos cÌc br-rscarajr_rcla
no Cristo, cm l)cus. () quc "nos sc1-xirará clo amor clc
l'ìgito, clec'nfìar t:trì carros c c:il.aÌ.s,cÌc coÌ,car nrs_
Cristo?S cr/.rtrib r-r la cã o,
o rr ln gL isti lì,,,11 pr .t's c.grr it-ìo ,
sa confìanÇacm príncipcs ou 1-Ì()frlho clo homem, ()LÌlìer ig (),()L lc sll ..Ìcl1( ?...) ÌÌ1t
ou f Ìtme , ou n ucÌc '2,
mas sim no l)cLrs virrr. (lomo os rcis cÌc Isracl, clue
toclasestascoislÌs)p()fcl-Ì1,s()nì()smtis cluc vcnccckl-
obtiveram vitórias pela fé, mAS,rìos scusúrltimosanos, rcs) por meio daquelc que nos amou. Porclue cu es-
r..oÌtaram-se
algr-rmas\rczespara as naçõespagãs.(]Lre t<lu bem certo de quc nem a mortc, ncm a vicla,nem
o Scnhor guardc Seu povo clcstclaçol
os anjos, ncm os principados, nem as coisas do prc-
sente,nem do porvir, nem os pocleres,ncm a altlrr:r,
 noir.a pr()sseguc:"AJ Suas ltrasas.çãobrasasrJe nem a profunclidacle,nem qualquer outrrì cri:rtrrr-:r 1.ro-
f'ogo,/abarerla.ç
do.Í'r,xriorf' (RC) Ìl r.áliclocirar cluc esta derá scparar-nosclo amor c1eDcns, c1r,rc cstrir.nr(.ris-
ó a úinica.c.rrência cla palarrr:r"ScrÌr,rr-" nestc lir.r,.
to Jesr:s,llosso Senhor" (Rrr fi.35 l()) ( ) rrnior rlc
Mas como ela poclcriatcr sido omiticla aqui, pois se cr
Deursp or n ós é qr- rea ssc gL rrlrì()ss
Ì ()ru ìì( )rlr or Iìl c.
amor é de Deus, c Deus é amor?
Ao fìnal, nenhum suborno rlcrrr)t1Ìrri ,Ì lrlm:rrcaÌmen-
te salvapela graça, "Aincla que alguém desse toda
O Noivo responcleao seu pcdido com palavras a fazenda de sua cas2rpor este amof, certamente
tranqüiÌizacloras:
a desprez ariarÍr" (R(-).
116 Cântico dos Cânticos _ O Misterioso llomance
Comunhão Irrestrita il;

Liberta da ansiecÌadepor iniciativa própria,


em Ao passo que, sc cleixarmos que Elc seja semprc r,
seguida,a noiva feliz pecìea seu Senhor comunhão
e nosso Instrutor no serviço, e a responsabilidadecom
direção p^ra (-)serviço, em favor claqueles
que não Ele, nossa força não será exaurida com preocupaçãcr
alcançaramainda sua posição favorecicla.
e ansiedade,mas fudo estaráà clisposiçãoDele, e Seus
'l-extos propósitos serão alcançados.
uma irnã7ìnha
qae aìnda não tent seì0s,.
Na irmãzinha,ainclaimatura,poclemosvcr a clcita
qte.farenos a e.çlrtno.r-raìnuã,
de Deus, daclaa Cristo sesuncìoo proprisito clc l)cus,
no rlia en que.fòrpedìda?
mas que ainclanão teve uma cxpcriônciaclc salvaçlìo
com EÌe. E, talvez, todos aquelesbcbês cm Crisro,
A união conscicntccia noiva com o Noivct
sc que aincìaprccisam de leite e não de czrrne,mas que,
lr'ì()srrrÌ
1ì, Ìrc'llrlìrÌs('\l)rcssrìcsclcÌal"ÀIar temos u1l-ìâ
com taÌ cuidaclo,no tempo devido se tornarã() cren-
trtnì;zial,r", c .ì, "r'ulte.Ìr."; "c1uc
[are/t/o.çcstÃillt.çd tcs expericntes,prcparadospâra o scrviço do Senhor.
irmã", ctc.? tìla agora nã, tcnt rclecr,nanìcÍ,Ìtos^
nem Então, sc falará clcÌesc os chamatãct pan, aclueletipcr
intcrcssesparticularcs;c1n toclasas coislls
cla é r-rma de scrviço para () quaÌ Iilc ()s prcpar()Lr.
com Elc. F, nórsvcmos um cicscnvolr.imcnto
mais
:n':rnçaclocla graça ncstrì clr-rcstão. r\o lìnal cÌa última O Noivo resr;onde:
seção,eÌa rcconhece o Noivo corn() ser-rInstrutor.
Fìla agora não tnra seusprirprios planos cm
relaçãoà Se ela for um muro,
suairmãzinÌra,paraclcpoispccliro conscntimcíìto
DeÌe; edificaremos sobre ele
arìtes,cla vai clucrer s.abcrcluaissão os pensâmentos
uma torre de pratal
DcÌc, c tcr c()nlLÌnhãoct,rn-t Illc sobrc os Scrrspìanos. se for uma porta,
cercá-Ia-emos com tábuas de cedro.
f)c qr-rantallnsieclaclc
c prcocllprÌcr,cS
os fìlhos
de Dcr-rsscriam poLrpacìosse :rgisscmclcssa
maneiral Nesta fesposta,o Noivo docemente reconhece
li muito colTìum lazcrmos os melhorcs
pÌanos que Sua unidade com a noiva, cla mesma maneira quc ela
pocÌcrnos,e executá-loscla melhor maneira,
sentindcr mostrou sua unicladeconscientecom Ele. Da mesma
toc'loo rempo r_imgrancÌccncargo cic rcsponsabiiida_
maneira que ela cliz: "Que farcmos a esta nossairmã?",
clc, e corn instânciapccÌir ao Scnhor c1r-rcnos
ajude. RÌe respcrnde:"lJ/s edificaremos (...) rtós cercâ-la-
118 Cârrticodos Cânticos- O Misterioso Romance Comunhão Irrestrita

emos", etc. Elc não lcvará adiante os propósitos dc Nós crcmos qlÌe esta conexão é de grancleinr
toÍ-
Sua graça indcpcnclcntcmcntecle Sua noiva, mas tra- portânciâ, ensinando-nosque o que ela havia se
balhará com cla c p()r n'rcio clcla.O que poderá ser naclo (pela graça) era mais importante do que aquikl
fcito por csta irmã, cntrctanto, clependerádaquilo cr qo. fez; e que ela não trabalhou pata pocler recc-
"ln seus'
quc cla se tornar. Sc eÌa for um muro, edificarãosobre ber benefícios,mas ccrta de que eles ]á eram
scr-
a propria funclação,forte e estável,e ela será acÌorna- cleulivre curso ao seu amor' clemonstrando-rlno
scu
cla com torrcs de pmta; mAS,sc instár'el c facilmcntc r..iço.A noiva conhccia seu relacionamentocom
movida parâ um lacloc para o outro como uma pofta, Senhor, e Scr,rzmor por cla; c cm slÌa clctcrn-rinaçãtr
tal tratamento scrá tanto impossír.clcomci inrproprio; clc que Lllc cleveri'.rrccebcr os n-rilsiclos clc prata' sua
rt
ela terá clc scr circunclacl:r
com tábuasclececlro,cercâ- pfcoclÌpação eta dc quc sua vinha nào r-icssc PÍ()-
Dclc
cla com rcstriçõcs,paríì sLraprripria pÍoteção. cluzir menos para scLÌSalomão cÌo clue a vinha
clc-
em Raal-Flâm()m;sua vinha cre cla mcslTìa'c cla
tam-
 noir':r cnr júbilo rcsponclc: "lt:tt :au ilill filillu"; seiavamuito ftuto Para seu Scnhor' Ela vcria'
bóm, clue os guarclasda r'ìnha, aclr-rclcs quc ef2Ìn1scus
cla conhecc o funclatrìcntosobrc o cluuÌcsth cclifìcada,
não há "sc" (n{) scntickr cle clúrvicla)en-ìscu caso; cla companheiros r-rac1r_iela c (ìLlctrrit'tistrarlllllniÌ
cr-rìtr-rr:r.
cì:t
cstá consciente cle tcr alcançaclofavor aos olhos clc p"l^r,t" c na cltlr:trina,ftlranl bcnl rccollpcnsacltls;
seu AmacÌo. A bênção cÌc Nafìali ó sua: ç12"11ozac1c não ataria'.rLroc:rao boi cluatlclopisa o ttigo; rt tìócitnl
set
far.orcsc, (está)cheiada bênçãoclo Senhor" Qt 33.23). partc (c1ízitno)cheia,ou melhor, clobracla,cleveria
scrvi-
p,rrçã,, claquelesque cuidaram dos frtttos e
^
Mas o quc ó cnsinado pcla concxão cntre csta râm com cla na vinha.
fcLiz consciênciac as linhas que se scguem?
Por quanto tempo cste fcliz scrvic. 1-rt'.sst"lttì
Tet'e.lalontãouna t.,inhaen Baal-[1aruon,' r á, o u qu ã t lc cc lo e Ì ee s ta r áp â r â s c lt cr tl li tl lt tì <l' tl ìt l
t Ir :l lÌ ì' Ì ( ) s S r ' 'r l s
entregou-a un.r guardas, n cr cl ct n cl s dt z 'c t. Sc lm c nt c r \c 1 Ll cl c t lL r t
l os P r r r l Si -
e cadaam //te trala pe/o seafrato , . r , r o r p a r a ha b i ta r n o s ia r cl ir ls t' t' tt lt i vr i
nì/peças deprata. _c o m oA c ]ã o â n ti gâ m c l] tt lÍ ìl ic t ll tl t' lt tl tl tl t lp a r : r í so c lc
N 'l a is c cd o o u
A uìnltaquemepertenceestá(10nlea dìspor,' D e u s - sa b e o l im it e t lt sl t' s tl '\ 'i ç( ) '
Tu, ó .\'a/omã0,terásos tnìl cìc/os, mais tarcleo clescansovirri, () l)cs()c o calor clo últìmo
e 0.çqile guardatn ofruto de/a,duTentos. o últìmo conflito terâ aca-
clia terão sido sr-rportrttlos,
120 Cântico dos Cânticos - O Misterioso Romance Corlunhão Irrestnta

bado, e a yoz do Noivo será ouvida dirigindo-se a Ilìa nunca mais clese]ouque Ele se afastasse
para aquclcs
Sua amada: dela,porcluc não há montanhas clc Betcr
rn'lntes aromrÌ-
qrÌe permanccetrìcm Cristcl;agora,há
cle lstacÌ'
O tu, que habitas nos jardins, ti.,.,r. F,1. quc habita no mcio clos louvorcs
cìrl coraçã<r
os companheiros estão atentos cìLÌcse clcvam c()mc)inccnso atomáticcl
iì 2Ì111'esser-sc'
para ouvir a tua voz; ,1,,Sa,-,Po\i(),i' chenl:rdopor Sr-ratloit'a
g i ì1 T ìo( ) L l i r l h tl cl e ga z cl a '
faze-Me, pois, também ouvi-la. l r r i r lr tg t t, c lì s cr c ( ) 1 - Ì l( i)I( ) "ì .( )
cl r r c s lr lt al l' t so Ì lr c ( ) s i ll ( ) 1ì i ( 's lÌ l- ol ll :i ti c os '
"Teu sefviço entre ()s companhciros cstá tcrmi-
l \l L r i tt l tÌ cl c tr c 1 ìl ) r cì s c1 l ÇicÌ c n t 's :i '' 5 t 't tl tr ) r ' ( 1 1 Ì 1ì-1 1
nado; combatestc o bom combate, guarclastea fé, com- l
t lo t lic i o c] o S c tr
plctastc tr-racarrcirlr: jir cstír reservaclapara tt coroz- cl o . p c lo S c L r lr sp í r i to , [l 'l e h e b r t lr
^ ( j sl c ( ) s el ll 'c ; t l' il ts r c lr ' ti ll li r .: ir :l t) : 'cs -
cìa justiçrr,c o Noivo scm, ['rlc mesmo, teu sobreex- 1)( ) \ 'o ) c lì cl Lì '. l lÌ l( )
ciculatlrLitrl ctticlrlclosrt 'ttct'i
cclcntc galarcÌão!" iri,.l'l,,. "
a,t...1t, 1)lÌss() c1t'tc
s " fr er c "t lt
cl ìo ; c vc lì ì ( ) s t1 r ' r c .l lt l] c , t lt l s c lc vc r ír tl lì t' t
1 lì ( ) s c <l t ll l "l c g lO I t-
Que a noil'a O faça ouvir sua voz, e com o 1 ì( ) s s ( )S c tl ll tl r , P â Ï iÌ ll( } i tt t r 't r t. )5 t '1
illc virl nos ìlltsc:Lr
coração accleradoao encontrâ-Lo, exclame: fìcrrclos. []t'cvc r-ir-á o clia cnl c1'lc
() clo grat-iclc lìt i' '\ìr
clos iarcÌir-rstcrtctl'.ris P1ÌriÌ palácìo
não cltit'ri
Wnt depressa, Amado mea, "jam'.ris tcrãtt fcrmc, nttncíì mais tctão seclc'
o ('ol-tltit'"
.fury:Ib semelltante
a0gctmlou aoflho dagaqela, sobrc elcs o sol, ncm arclor algum' pois
lìlìíÌSculìl'ìl'Ì( il\
rlue sa/tarusobreos nontesaromáticos. cìuc sc cncontfa ncl mcicl clcltrono os
vitlr' lr [)t trs llrt's
g.tiorá Para as f()ntcs cla água cl:r
('\p l' I-)'
Ela não pecìemais a Ele, como o fez na segun- I,"r*.,g^il clos olhos tocla lágrima"
cla scção:
C) L-,spíritoe a noivl clizctrr:\'t rrrl t )

Voha, Amado ruea: (lertamente,\-cnhrl seÍtl tìt'ltt"t't'


Am é m , o r e ve m ' Sc l l h'r t '.1stt rs l
Jà7e Te .çetne/hanteão w/no
( 22.17,20,21)
ou ao.fìlho rJosueados
sobreosruontes deBeter(separação).(R.C)
t22 Cântico dos Cânticos - O Misterioso Romance Comunhão Irrestrita

Cântico dos Cânticos de Salomão 8.11 TeueSalomãoama uìnhaem Baa/-Hanotz; enlrtqrtrr'r


8.5-14 ans guardas,e cada um /he traTìa pelo seufruÍo ntì/
(Como tratado na SeçãoV! peçasdeprata.
8.12 A uinha que meperlenceestáao meu dispor; Ta, ri
Texto em negrito: fala o Noivo. Sa/omãa,terás os nil cìclos,e 0s quegaardam o fraro
Texla em ìta/ìro: lala a noiva. de/a,duqentol
Texto regular: falam as filhas de Jcrusalóm. 8.13 Ó t., q.t. habitas nos jardins, os companhei-
ros estão atentos para ouvir a twà voz; faze-
8.5 Quem é esta que sobe clo cleserto,e vem encos- Me, pois, também ouvi-la.
tada ao scu amaclo?Debaixo duma macieira 8.1,4 Veru dEressa,Anado tt/eu, efa7g-Te semelltanteao
te despcrtci, zrli csteve tua rnãe com doresl gdml 0a aof /ho rlagaTela,qae sa/tantsobreos monte.r
ali cstcvc corn dorcs aquela que te deu à luz. arotttriticos.
8.(r Pòe-ttecottta.çe/o.çoltrco I'cu coraçã0,catuose/osobreo
Teu braç0,porqae 0 dï/0r ti.forle í)t/() (t n/orÍe,a daro
c0t//0(t sepu/tara,o cìúme,'ctssa(tsbrasassão brasasde
sãolabaredasdo .\'enhor.(RC)
.f'o,qo,
8.7 As muitas águas não poderiam r o
^p^g
amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que al-
guém desse todos os bens da sua casa pelo
amor, seria de todo desprezado.
B.B Tertos unta ìrmã7.ìnhaque aìnda não teru seìos;que
faremosa estanossaìrmã, no dìa uz que.forpedìda?
8.9 Se ela for um muro, ediÍicar,:tnos sobre ele
uma torre de ptata; se for uma porta, cetcâ-
la-emos com tábuas de cedro.
8.10 Ea sza u/7/milrl, e 0t meusseios,comoíts s/,/altorres;
sendoea assìm,fai tìda por digna da confançado neu
ArnarJo.
Apêndice

As FnuAsDE]unusernv

ma pergunta feita freqüentemente ó: Quem


as fìlhas de Jerusalémrepresentam?

Co m ccrtcz a,cl asn ào sà< a' n oi va .a pcs ard e e s-


tarem próximas a ela. Lflas sabcm ondc o Noivo apâs-
centa Seu rcbanho e o faz rcp<>usar pelo meio-dia;
elas são orclenacìas pelo Noivo a não dcspcrtrr nctrr
acord,arSeu amor, cnquanto ela descansapermanc
cendo Nele; elasclãoclestaqueao Noivcl quando' ct 'trr
pompa e cìigniclacìc, llle apareccvindo do descrto' ..
,r, lrr.r"nres dclas aclornam Sua carruagem' Fllas srì"
726 Cântico dos Cânticos - O Misterioso Romance Apêndice

)
conclamadas pela noiva a aludâ-Ia a encontrar seu Nós qucremos que fìque registradaa n()ssiìs(
.{mado, e, moviclas pela clescriçãoapaixonadâ que a lene convicção cle quc nem toclos os que são cristãos'
clulÌ
noiva faz da l-:eIczaDele, cleseiambuscá-Lo com eÌa; ou pensam sê-lo, alcançatáoesta ressurreição da
elas descrevcm pÌenamente a beleza da noiva) mas) o Paulo fala em Filipenses 3'11', náo poden
"pórtoÌo
por outro lado, nunca as encontrarrlosocupadascom a do, portanto, it ao encontro do Senhor nos arcs'Para
pessoa do Noivo: EÌe não é tudo pata elas; eÌas se aquelesque, por ter uma vida de consagração,mani-
ocupem clc coisasexteriorcsc tcrrcnais. festam não pertencer ao mundo, mas estão olhanclcr
somentc para Cristo, Ele aparecerá,scm pecaclo'pate
Não representam clas os qr-rcnão cstão reaÌ- a salr.ação(Hb 11.7).
mcntc salvos,mas estão muito pr<iximosdisto; ou, se
salr.os,cstão :Ìpcìr'ì1Ìs p:rrcialmentesaÌvos?Aqueles
cllle,n() rìì()rììe
Íìto, cstirotnaisintcrcssadosnas coisas
clcstc r-r-rlrnckr
rio c1r-rcnus coislrsclc Dcus? Proggedir
cm scus ptciprios intercsscs,íìsseqlrÍarseri própricr
conforto intcrcssa mais a eles do quc cst'.Ìrem tuck-r
acluilo quc agrada ao Senhor. F,lespoderão fazer par
te daquelagyanclcmultidão mcncionaclaem Apocalipse
7.9-17, que vêm da grande tribulação, mas cles nãc>
farã,oparte dos 144.000, "primícias para Deus e p^r^
o Cordeiro" (14.1-5).Eles se esqueceramda aclver
tência cle nosso Senhor em Lucas 21,.34-36e, portarì-
to, não serão tidos "por clignos cle escapar de todas
estas coisas que hão de acorÌtecer,e cle cstar em pé
diante clo Filho do Homem". l:,,,-:snão seguiratr,a
Paulo em ter "por perda todas as coisaspela excelên-
cia do conhecimento de Cristo Jesuso Senhor" (Fp
3.8 - RC) e, portanto, não poderão "alcançar a ressur-
reição dentre os mortos" (t 11), a qual PauÌo temia
petder, mas visava a alcançar.
Soenno Auron

amesHudson Ta1'l1l1nasccu em1832, cm Barnslel;


lnglaterra, fìlho cle um sacerdotemetodista. Com
dezesseisanos,creu em Cristo como seu Salvador,
ír-u tarde em cluc esta\rasozinho em casa e entecliado'
 vida religiosa dos pais não o atraía e ele deseiava
muito os prazcresclo munclo. Passancloos olhos peìr
bibliotcca do pai, procurancloalgo com cìucse clistrerl''
pegou um lir.ro que falava sobrc o Evangelho c comc
mais tlt'
çou a 1ê-lo.No mcsm() instante, sua mãe, a
cem quilômettos dc clistância,cra concluzidapor l)cLrr
()rou e a orlìc;ì(ì
P^r orar pela salvaçlloclclfìlho' Ta1'lor
130 Cântico dos Cânticos - O Misterioso Romance Sobreo Autor

de sua mãe foi responclida:ele se Íendeu ao Senhor. Em 18 7 0,su a esp os ae do is d e seu sfil hti s ttt,,r
Oração tornou-se, postcriormente, uma das mais pree- reram de cólera.N{ariaera umâ torre forte e Lln'ìc()rì
minentes marcas clc scu scrvico e ministório. forto para o marido. Nas palavrasdela, ela era "nìrÌis
intimamente instrúda que qualqueroutra pessoac()lìì
I)cscle então, sentiu-sc chamado para pregar o as provações, as tentações,os conflitos, âs faÌhas c
Ììvangclho na China. Por isso, passou a preparar-se quedas e as conquistas" do marido.
clormindo sobre uma esteira,abrindo mão dc quaÌ-
cluer luxo, r'ivenclo com o mínimo de alimento neces- trm 1871, Ta1ìor cas()u-secont Jcnnie Faulding
sário e dependendo exclusivamentcclo Scnhor para (1S43- 1903),missionáriaclaMIC. Eles tiveram dois
scu slÌstcnto.Assim, aos clczcnovcAn()s,Ta1'lstapren- fìlhos, incluindo Howatcì, o biografo clo pai e autor
cìcu cprc poclcria confìer cm Dcus e obedecer-Lhe de O .\'egredoE.rpìdtaal rle HurJsonTa1lor(Editora Mun-
ctl clrrllclrrcr-
:irt':rclc srr:rvicla - aprencleuque se pode do Cristão).Jennie cuidou do marido em meio a rnlu-
lcvur a sório l)cLrsc Slur l)llavra. das e cloenças,editou o peritidico Chìnal Mìl/ians da
MIC c tinha um ministério cspecialentrc as muÌhe-
Âpós estudarmedicina e tcoÌogia,foi para a Chi- res.Nos últimos anos dc vicla,ela viajou con'i Fludson,
na em 1854 como um missionário assalarìaclo nela além dc falar c cscrcvcr c ,rqanizar o trabalho cÌa
Sociedaclcpara Evan gelizaçãoda China. Missão.Partiu para o Senhor em 1904.

Em 20 de janeiro dc 1B5tl,após trabalhar num Hudson permaneceu Íìa China e quando dor-
hospital por quatro anos, eÌe casou com Maria Dyer miu no Senhor, cm Changsha,em 1905 (antesque os
(1837?- 1U70),missionária,f:[hadeum dos primeiros comunistas tomassem o país que elc tanto am vÃ))
missionári()spara a China. Eles tir.eram oiro fìlhos, havia lá deixado 250 pontos missionários com 849
quatro cÌosquais morrerâm com mcrìos cÌc dez anos. missionáriosclaIngÌaterra e 125.000chinesescristãos
Por ser ela fluentc no dialeto ningpo, ajudou Hudson dando testemunho do llvangclho. Sua vicÌa ó um dos
no trabalho de tradução do Novo Testamento,no que mais impressionantesrcgistros clahistória do evange-
eÌe investiu cinco anos. Essa tradução fot realizadana Lismo e um clos maiorcs testemunhos da fìclelidadc
Inglatcrra e, em 1,866,Taylor retoÍnou a China com doS en ho rea F,lc .
dezesseisoutros missionáriose fundou a Missão para
o Interior da China (1\{IC).

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