Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ilibliografie
lSlrN 85,7244 279,0
04-6760 cDD-80u.0.169
Eorlona CoNrrxro
Diretor editorial: Jaime Pinsky
4rt
Para r\urgusto Nl :r l'z:rr,,; r,,,
l'roibitl:r lt l-cproclttçirtr (otltl otl p,tt, i,rl'
( )s iníi;ttores sct'ali) [)r(x('sstt,l,,s li,r'lrlr ,l,r lci' llrt.t;ll('
',,t
52 A ante de esereven bem
Agora, ar.alie um texto seu. podc ser uma carta, um aÍtiu(), Lull:l
reportagem. Antcs cle começar, lembre_se: aplique a reccit, rlr.
1r:rr_,r
grafo cm parâgrafo. Se o rcsultado ficou acima clc 15,
F'acilite a r.icla do leitor. \bcô tem dois caminh.s. flrr:^br-..,ilr,,.
tlirrrirrrr:r ,
tamanh. clas frascs. O outro: mancle al.qumas prr,;lar.xíl,r:rs tlrll.trrrr:r:;
voltinhas por aí. () melhor: abusc clc arnbos.
Por uo/ta da.ç 19h10 rle ontem, a Polícia Milititr lertc o frirutiro tttrr
Mas t<>dos concorclam clue notíciâ é fato imp«rftâflte e inusi- /r'fiitlt'/irlrtt'lilt,nr,ltt r:///rt,'t',/tirfrr'(l 'ltllt't rh' '\''l"rtht l''' ''()()l)
ÍrerÍ+r11râ.
ug
debates seruirão paraJàchar o texto de um proleto de ki, que che- análise Política Arko Aduica
gará ao Congrexo até o Jim do ano.
Cristianoobseruoaocomportamentodosdeputadosesenadoresqae
tlisputarão prefeitwras municipais ern outubrl em l4 uotações
na
O principal auanço da proposta, debatida desde abilpelos mini.ç-
tários e organiTaçõu não-gouernamentais (ctNcs), é a mudança de Câruaraeseten0senadosobretemasdaagendadeinteressedogo-
pouquís'rimas
conceito c/o agres.ror domástico, que deixa de .çur soruente o contpa- uerno. O trabalho leua a algumas conc/asões' Foram
nheiro e passa a ser toda fetsoa q/./e mara //.(1 cílsd. (Correio oscandidntosinteiramenteféisaogouerno,principahnentendsa0'
candidato'
Braqiliense, / .7.2004). taçoes menas populares' Mas também não há neruhwm
me§mTnospartitl,osd,eopasição,quetenhasidointeiramentecontrá-
(Correio Braliliense, í
j.7, 2004),
Ambos os exemplos sc{fllcm o modelo factual de reportagem. rio aos interesses do gouerrt.o Lala.
Descrel-em um fato cm clctzrlhcs. () primeiro trata de acontecimento
Viu? O rcpôrter recorreu à apresentação de um personagem (a
do dia anteri()r. () scgr-u'rclo, clc cvento futuro. C)s dois respondem,
logo na abcrttrra, às scis pcrguntes cssenciais do texto jornalístico.
thante se observa nesÍa m têrtli
Segucm a cstrr-lfLrra clc pirârnicle invertida, em que as informações
mris impr )rtrnfLs tprrecem primciro. O Os dois quarteirões mais lwxaosos de SP
Na matéria da t'-olha, o repórter cleixa muito clara a escolha ao O painel na auenida Reptibtica do Líbano dá o torn
do que será
expücar que ônibus incendiados e depredados, trânsito congestiona- trgrlAo no terreno de i tnil metros quadrados: "Mansões
do e terminais fechados são o "saldo" do conflito entre policiais e sxlspensas"' dilo anúncio' Os 26 andares terão wm @artamento
manifestantes. O resultado da notícia está no lead. O Correio BraTrliense cadaum-aRff5milhões,omaisbaratinho'Dooutrolado'o
também se preocupou em destacar o assunto mais importante a ser edfrcioAltana,d'e22andares,rualsaiudochãoetemreseruados
debatido. Ambos os exemplos detalham, ao iongo da reportagem, o os dúpkx Até a cobertura, cr'io preço é mantido
d'o / 5. em srye'
conteúdo do lead. do, mas se estima chegar a R# / 0 milhões'
Ye1a, agon, este exemplo:
H éli o P ttegri n 0' 0 S e ff;tp re dirn en to s .fà -
S ep ara d'o s p e la a u e ni d a e en
O Inféis, mas nem tanto qr* uqriio com a auenida Repribtica do Líbano' um do lado de
bairro'r
A deputada Maia Lúcia (r'mnn-r1) é da base do gouerno. Mas Moema e outro d.o lado da vita Noua conceiçã0, dois dos
ela é tarubém carudidata a preJ.eita de Belford Rctxo, munictpio da maisnobresdacid.ade'etêmoParquedolbirapueraasewspôs,da
Baixada Fluminense. Maria Ltícia não uotou a fauor do sa/ário oatro lad.o d'a auenida' Essa cornbinaçãofeTdas esquinas as aruil
ntinimo de Rfi 260. l{em e.çteue czm 0 gzuerno que seu paúiclo luxuosas d,a citlade - para o mercado imobiliáio' daa,r pérrlltl'r
apóia no.r íemas relatiuas à reforrua da Preuidêncio. lla uerdade, nam Íudr d'e concreto' (O Estado de S' Paub; 13'7'2004)
lim vcz clc personagem, o jornalista optou por clcscrcvc.r ()
«rs rltt.\'trrt (tt') em t0 du deTcatbru lo ano ftt't'*rrlo'
l/r.rlst:L'critir
e.ri,tfsre.rário e lx--çegilrdnçtt foi denunciado pttr lLonticírlio
prédios que ocupam os quarteirões mais luxuosos de São paul.. () trip/'t
qtre seria reportagem ârida e chata, pois aborda nova tenclência ncr mente tlualifcado e estauapreso rJesde 11 de deTembro rJe
200)'
mercado imobiliário pauüstano, virou texto atraente sobre como vive Ele nega ter Praticado rt crime'
a parcela endinheirada da cidade. criativo, o repórter respondeu às
seis perguntas fundamentais de uma repoftagem sem apoiar-se no O primeiro parâgtafo relata a notícia do dia anterior - a decisã<;
padrão clássico de lead. clo sTF de libertar sérgio Gomes da silva. Âo mesmo tempo, relembra
a história do crime do qual ele é acusado. o fato original,
conclusão: ÍepoÍtagens factuais também podem ser interessantes. o assassina
to do prefeito de Santo Ândré celso Daniel, ocorreu há mais de dois
A suíte anos. À m téflz' tÍouxe o passado de volta para explicar ao leitor
a
Coberturas do dia-a-dia, as repoÍragens facruaisãependem do importância dada à liberação do empresário. Sem os detalhes, seria
desenrolar dos acontecimentos. Às invesúgações sobre um crime que clifícil saber quem é Sérgio Gomes da Silva'
chamou aatenção da sociedade, por exemplo, podem demorar sema_
nâs para ser concluídas. os jornais costumam acompanhar os detalhes
do trabalho poüciai, publicando matérias diárias sobre assunto. Aí en-
tÍa em cena figurinha carimbacla nas redações a suíte, nome das ma-
-
tédas que são scqtiências clc ()Litras. Elas trazem as conseqüências da
primeira, clesdobrarnr:ntos, clescobertas, repercussão púbüca.
As suítcs atualizam a notícia, mas também relembram o fato
original. Muitas pcssoas sã, leitoras esporádicas de jornais. podem
não estar famthanzadas com o novo escândalo da porítica ou com o
último assassinato de gente famosa. o texto, portânto, precisa in-
cluir informações do acontecimento-mãe.
Observe este exemplo:
Algumas notícias, pcla importância, dimcnsãci ,u ir,pucr., rc 0.t (;t't .t: tlrtlltti| \lrna/1 (,arcl\Ío cle l.'i/rtnoru u Ailt.x'lloqtíitt
querem tratamento especial. costumam ser mais longas que as factuais ,Alrtus. Daiç do.r tluatro rapa79s de c/asse ntidir.t e alht contfuil,rrlo.r
e extrapolam os acontecimentos do dia anterior. uma especial obje- a 14 anos de prisãa em regirte integralntente fec/tado por lat'cttt
ú-uatÍataÍ com profundidade assunto específico, relevante e atemporal. irucentliado uiuL o indio pataxó Galdino Jesus dos Santo-r, ern
tltri/
Exige muita transpiração pelas horas consumidas na busca das me- de /997.
lhores fontes, entrevistas e, não raro,o repórter tem de fazer viagens.
Os qaatro ra?arys receberam a sentença do Tribunal do Júri drt
E muito esforço na constÍução de text. capaz deapresentar as infor-
Brasíliaemnouembrode200/.MuesdEois,tambémpordeci.
mações cle tal forma que mantenha a atenção do leitor até o fim.
são da Justiça hrasiliense, ganharam autoriTação para traballtar e
A especiai pecle redação elaborada, fora dos padrões utilizados
estudarfora das dependências do presídío da Papada. Agraciado.t
nas coberturas do dia-a-dia. De preferência, com descrições
rarT entre Presos condenados, os assassinos dc
Ç0m /.//u beneficio
minuciosas e boa dose de emoção. No caso, o modeLito o que_quem_
Galdino acharam pouco. E se esbaldaram'
quando-oncle-como-por qlre não tem vez. pior: não hâ modelo
pronto. Âbre-se campo para talcnt.s. NIas, comc) tudo em que o céu
é o ümite, ílnr(.scnlx risc,,s.
Nos dois primeiros parágrafos, a repórter Âna D'Ângelo
I irr.s
gran'rat i*r s r],cr, r r.s, rr l,iclr is, infi lrmações incompletas
apfesefltou a história - denúncia de que os assassinos do ínclirr
i
ganhanr rlirlcnsio tlt'r::rr:islrrfl c u fhlt.a clc cncadcamcnto lógico clas Galdino, crime que horrotizott o país, gozavam de tratamento
irlóils clcsunirnlrc lcilrr'. lJr;rs rcl)()rtâgcns especiais são resultado da priviiegiado na prisão. "Quando se escreve uma repoÍtagem especial'
corrjrrnq:iro (lc rll)LrrllÇaro rigorosir c texto bem cuidaclo. Uma depencle com muitas informações", ensina Âna, "não se pode perder a pauta
os r^pazes
de vista". No caso, o obietivo era mostÍar os privilégios que
tl, r rrril',. ( ) r', ,ltrrn. tlr' infi rrrnlções p, rdc lever o repórter n p"rd", .,
fio crrrrclutor cla histciria, attapalhar-se em detalhes irrelevantes e dei- recebiam na prisão. O resto era acessório'
xar a notícia escapâr peios declos. Ào longo do texto, dividido em vátias retraÍrcas, Ana descrevett
A recíproca é verdadeita. Sem saber aonde chegar, o repórter de forma minuciosa a rotina de três dos assassinos do índio Galdino.
pcrde tempo em apurações infrutíferas, ouve fontes erradas e até se Acompanhe este trecho:
excede nos personagens repetitivos. Ter claro o objetivo é o segredo
O Na quarta-feira passada, Antonio l\ouefi e Max Rogério clta'
para súr ileso do labirinto.
gdram ao Bar Bedrock dirigindo os próprio't carros' Max s'çlat)'r
veja esta matéria, publicada na edição de 14.10.2003 clo carreio
em wmAstrapreto 1 999, registrado em flLme do padrasto. I\rturtllt
BraTiliense:
guiaua um (Jno a7u/ escuro, comprado em sea nome' Nrtrtl/1t
em urt tuhforttt
também foi ftagrado na noite seguinte falando
O paartafeira da semana passada, / Bhl 2. S'entados en uma das celular eilqudntl dirigia. Outro condenado, Eron C/tutlt'ç' liti
mesas da bada/ado Bar Bedrock, na comercial da 201 Norte, uisto guiando um Golf 2.0 cLx uermelho, de placa 1rz' l9Ç'\ "
doi.r rapaTe.r de 26 anos Íomatn ceruefa e haÍem papo. Doi.ç clien_ ano 1998. Tomás de oliueira tirou recentamente cut/titir ft,trit
tes comct tantas oatro.ç que, ao
fm do expedientq aproueitam o guiar moto.
Max e L,ronJicararu até às /9ltJ0 no l)ulrock, nu )04 [\nrk. Valc a pena ler este trecho
B eb e ram p e /o m en o s q uatro nruel as.
D E o i s foraru e m b ora gu i a n -
do os carros. Max deueia irpara afaca/dade, ctyas au/as
come_
O Umftash de lw7, um monumentalflash, e dEois um estronrk4 ti'r'
çam às / th. No mínimo, cbegoa atrasado.
em resurtl' o que é a explosão de wma bomba atôntica' O.lrtutttt
os quatro condenados pera morte do índio Galcrino trabalham
em
ofcial mititarTakashi Morita descera hauia cinco ruinwto.r de tt»t
órgãos públicos, emfunçõu administraÍiuas. Eron e Tomás
despa_
bond.e, em Hirosbima, e caminbaua pela rua, naque/a ruanhà'
cbam no prédio anexo do Ministério do Trabalho, na Esplanatla quand.o sentiu um calor nas costas. Foi jogado longe, acredita qilc
()
dos Ministáios, na Coordenação de Documentação e Infornaçao. a ans I 0 metros' e perdeu 0 quepe. O que será que acontecera?
Max utá lotado na Companhia de Abastecimento àe Ágrn , Exército mantinha ali perto aruaf,íbrica de póluora, e ele pensou:
E sgoto de Brasília (caub). A Antonio r{oue! foi oferecida uma 'AJiibrica deue ter explodido". O menino Noboru Shigemiclti, du
allga n0 Hogital Regional da Asa NorÍe (IJran), eryecialiqatro 1 0 anos, estaaa na escola. O prédio desabou' E'k fcow soterrado
na tratarnento de aítimas de queirtadwras. entre os escombros e achou que ia morrer' Pensou: "Como ti qtttt
i um homem morre? Em que ordem acontecem as coisas?"
A repórter fez uln retrato sem acljctiv-s .u julgamentos, só apÍesen-
tou fatos da tealidaclc carccrívir b*rsircira. "(]uLis mostraf .1r.,
ro Brasil, A senhora t'-umiko Fwrula, de 23 anos, estaua soTinhtt em ct$d,
Tào valorizadas quanto as reportagens investigativas são as qile) na casa da senhora Fumik'0, no momento Tero da era atôtni
cre
caráter humano, nas quais se descrevem os acontecimentos cd, ilmapess\a tenta nntornar o nouT problema tendo c0m0 affn()
sob o
prisma das pessoas que os viveram. Âí, a sensibiliclade clo um baLle d'água. Foi inútit. Quando ela uoltow ao quarto, o sltofi
autor subs-
titú a frieza da apuração. Â emoção sobrepõe_se aos dados. O jorna_ tinha uirado cinla.
Lista nào conra uma hisrória. os personagcns o
{azem. Em agosto de
1995, quando a explosão da primeira b'mba atômica
do m.rr.ào .,r-- Enquanto Ana D'Ângelo optou pof estfutufa de texto clássic:r,
pletou cinquenta anos, Vela publicou ÍepoÍtagem de clezenove
pági_ Roberto Pompeu de Toledo seguiu caminho inverso, enveredantl,,
nas assinada pelo jornaüsta Roberto pompeu de Toledo pela literatura. Assuntos diferentes f equefem tfatamentos difercn t t
s.
chamada
"Memórias dos filhos do clarão", relato pungente dos sobreviventes Âssim são as especiais: especiais. Não têm modelo pronto, nãt' st'
dos ataques a Hiroshima e Nagasaki sobre aqueles dias guem padrões lingüísticos nem obedecem a regras de estilo'
de inferno.
Quem?
A ptimcira clit-iculdacle é a escolha do entrevistacl«r. À liste rlt'
crrpccilhos equir.ale à distância entre a Terca e aLua. Não po«lc strt-
Lrlna personalidade óbvia, que fala a torto e a direito' O arrot'-dc
ftsta enfraquece a repoftagem. Quanto meÍros aparecer em público,
o que dará carâter de exclusiüdade à rnatéria, melhor. As declaraçõcs
tambóm não podem ser óbvias. Um ministro de Lula defenderia <r
presidente da República. Não vale. Pareceria release de assessoda clc
imprensa do Palácio do Planalto.
Ministros e aliados só devem ser considerados se forem c p^zes
de fazer análises e emitir opiniões isentas de paixões sobre o govefno
que Íepresentam. Nunca se r: spem que critiquem o chefe, mas não custa
nadaaorepórter esforçar-se por arÍancat opiniões sinceras' Aí a entre-
vista vale mais ainda. Como se diz nas redações, ltcaria "saborosa".
ainda o artifício de comeÇar pelo fim. Por se tratar de Perguntas e respostas, o fi1é mignon das efltre-
. Crie subtítulos para dividir os assuntos, vistas são as declarações. O entrevistado deve ter o que dizer e suas
novos temas e dar tempo para respirar. opiniões precisam da força do inusitado ou da surpresa. Devem con-
. Defina o final antes de comeÇar. ter revelações ou abordagens inéditas de um assunto recoÍrente.
Conclua
Íormação tão Íorte quanto a do início. Entrevistados evasivos, escorregadios, que falam sem dar nome aos
a sensaÇão de que valeu a bois, resultam chatos e inócuos. Publicá-1os náo faz falta nenhuma
no iornal. Gastam-se papel e espaço precioso à toa.
acima de tudo, ter opinião sobre e1as. Esse é o papel das matórias clc ou gtatrrlt's co lrctltrt'rts.
r1'.ts rtnlrliscs, cluc complcn-lcntzur fcPoftzrgcns
opinião. Elas ttazem pontos de vista diferentes sobre um tema, às r,,ezcs
NOcaso,Col-Iv()Câ-seumespecialistaourepóftcfclal.ctlitçlitllllrt.lt
contraditórios, para que o leitor possa tirar as próprias conclusões. e conscqtlôncilts'
atahar o acontecimento, explicar suas câusas
Existem clois tipos principais cle opinião nos jornais editoriais
-
e artigos. os primeiros aprcsentam a posição da empresa sobre urn
Hácluasfotmasconsagradascleesctevereditoriais,artigtlscatrli
âssunto a ser tratâ(l()'
lises. Uma: apfesentâ, tto p'i*"iro patâgtafo'o
fato. os segundos, o pensamento de colaboradores: cientistas políú- necess ârtas pa,, entenclcr
dando ao reitor o contexto e as informações
cos, patlamentaÍes, economistas, jornalistas, especiaListas em áreas mais usado' À tese aparece' c11r
a opinião que ürá a seguir' É o modelo
técnicas c quem tiver pontos de vista a apÍesentar. inverso' Aprc-
g"à, u puràr do terceià patágrafo' Ãoutrâ: segue roteiro
senta ao leitor a t"r" iogá d"
início do texto' Em ambos os ftrr
Editoniais 'utu,no sustentam a opinià' I'
os cditoriais expressam a opinião cla emprcsa. os veículos de matos, o miolo desdna-se aos argumenlos quc
de 24'6'2004:
comunicação têm eclitorialistas dcdiczrclos a cssc trabalho. De forma Eis um editorial extraído da Folha de S ' Paulo
pejorativa, são chamados de "pcna clc urlugr-rcl", rcferôncia ao fato cle
da soberania para 0 gluerutl
defenclerem teses de tcrceir,s. Iilcs, ,a prá1ic^, ft,em o mesmo ffa- O A al>enas seis dias da transferêntia efl/ L'it/it)
balho c'kis rep<irtcrcs -,tr'il . tr;rrrsnritir-a,pinião de suas fontes. prouisóio iraqaiano, uma 'çérie de ataqaes concentrados
de )00
No caso, tls clll)r('sas cictadupmrtury'w cerca d'e arua centena de mortes e mais
l)ltil ,ls tyrrlris lr.lllrllrrrrt. repilattt
( )s rrrcios tlc t-orrrrrrrir-;rç:io rlt'ri.rrrlc.nr A preuisão é que nouas ações em grande escala 're
int.crcsses, cobramprgr.idên- feridos.
cifls,r:riric:rrrr insrilrrit,'t'rr.s. l).sit.iorrrrnr scrliantccloslcitorescdasautori_ nos Próximos dia'r'
rllr<lr-'s. I)rrtlrr r irnlr,r.lrirrt'irr tlt'r1ur.s(: 1'cvcstcrn, são escritos ãs'çttme sob o signo de am di/atn'r
emlingua_ A noua achninistração naqaianalá
gcnr t-rrir Irr,lrr, t"rr r lírrlr rr ( l(. l('r'n( ) (.l::l-uvrrte. [trros poclem popular' gzuerfil stl'çtentr't-'ttt
custaÍ a cabeça qae Pdrece insolúuel' Sem leginmidade
0
te da consistênda.
O A bolada de Milene
Pelo acordo de separação assinado ontem entre Ronaldo Fenôrueno
eMilene Domingues na corte de Ahobendas, na Espanba, a ex'
mulher do craque uai recebery por mês, 23 mil euros' São W
Quanto menon, melhon 86.454,89.
O bom, se conriso, é dwas ueqes bom.
Ilzrltasar (-iracihn Nos dois exemplos, os textos são curtos e gÍossos. Sem florti,,s
ou meias-palavras. O modelito pafa escfeYê-los é o clássico do tcxlt,
onde, como e por quê' Funcioll:r
colunas cle notas se populari zarirn rrr,s Liltim.s ancis, quando iornalístico - o que, quem, quando,
tão bem quanto o vestido tubinho preto, acessório indispensávc:l r-rr I
os icrrnais comeÇaram e rcdt't,ir'. [.rra.lr. clas mzrtérias para atencler
guarda-toupa das mulheres. Não admite nenhum enfeite.
() chatt'nt'
à alegada falta cle tcmpo cla ,irr, rrr.tlcrr.. I)ara cluem tem
p.teguiça das colunas de notas reside na oferta apenas e tão-somente da nolí
de ler, j.rnal, sir. r,csnr. . gô.r'r, irlc;rl tlc r.tícies diretas,
-
tas, rír;ricl^s. As r.r,\,,s cr»lrrrlrs l()r,rl1-:lr) cr,prcstada a linguagem
enxu_ cia nua e crua. Nfais básico, impossível.
co_
loclurial rlrrs an1ig,:rs t-olrrrr;rs sor.i;ris c. int-orlroraram noícias de outras
ár.lrs "nrrris si'ri;rs" tl, j.r-rr;rlisnr(), .()1rr() poLítica, economia e espof_
rcs. (,.lLrr, tlt' rr.(:rs (lrr( s(
l)11',.1r, lrrjc, precisa de informação exclu_
siva, tl['rn tlr' lirlirr.rs, lrr.irrr.;rrlcirls c bom humor. Acessónios tnabalhosos
A. c., tr:i'i. t L r t1r rr. 1r.r k.
l,rcccr à primeira vista, escrever notas A palaura, como se sabe, é am ser utuo.
é tão cLficil (J.,lrrr( ) ('s('r'(.v('r ,nl,r rcportagem especial. ou mais difí_ Victor Hugo
cil, porquc cxiqc' u ,1rli.rrr;h, rrririmzr das regras do texto jornalístico.
Nelas, clatczn, c.rr.isrir . ,bj.tir,iclzrcle são elevadas à décima
pcltên_
cia, com pitadas tlc' irrrirr, tlc'sc.ntracão e leveza. Na prática, Nos bons tempos da imprensa ,havra os copidesque s, profissit '
cada
nota eclliivale a urrr.r lc,rril rlc t-cl)()Ít?tgcm. nais contratados para feescfeyef textos, dar título às matérias t: lt'
uma das c.lur-r:rs r.^is lrrcstigiadas da imprensa brasileira é a de genda às fotos. Eles sumiram das.redações. As novas tecnologils
Âncelmo Góis, purbli*rrl. rliariarncnte em o Globa. Eis as duas pri- ábrigu- o repórter a escrever na tela do computador, obeclccctttlr
meiras notas do clia 1.7 .2004: ao tamanho àa matétra definido pela diagtamação, e a fazer (tr, rrrt
nimo, sugerir) legendas, títulos e subtítulos.
o BNDES aAi às comprds os três elementos da edição (título, subtítulo, e legentlls) s:r,,
Carkt.ç L,a.r-ra pen.ra em comprar ama peqaend participação nas inseparáveis..Falam a mesma língua. Completam-se um ao oltll'o' l):t
(]m clltc lrrtsl:t lt
asinas de 'lubarão (agora ginas bem ed-itadas, üz-se nas redações, são aquelas
t
(edrçào de í1.7.2004)
O Ataque à fraude nos combustípeis
P a líci a lle d uu /. f i d u d,p ri.r i Ío c /a n du /t n o q a e ue n di a ga.r o l) n a a du lte ra da
c t\4uth
Comércio ambwlante de zsotos ÍetfaÍrca explicativa do assunto tratado na m atétn- Oiente Médi7
('( )tr I
Ilo pnrteiro dia da carupanba, Criuella, Bittar e Jandira uzticam ia.Elaajuda a cont exí)zhzar a fepoftâgem, facilitando a leitura c 1l
ação da Caarda contra came/ôs preensão. Também compensam os títurlos vagos, interpretativos'
84 A arte de escneven bem
Quente ou fi.la? I