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ri
Gran-
\. '.rrrtltiose entre litcraturtr e jornalismo é antiga'
imprensa'
I , r ,r,rres brasileiros tiveratn passagem pela
L ,L ,,,r ( r'llic()s ou cronistas antes
de se tornar ficcionis-
E'le afinou a
, lr,ttlo cle Assis é um desses câsos'
"l ', diário cla es-
, .,r', 1,:iginas clos iornais' e o exercício
, ir r ,r,l,l,rt «rs.,,'-tto'nott da
sua ficção' Se a influência
já é outra questão' C)
, r ,r r ,lrttlt ()Ll pâra o mal, isso
entre
1 r,lr'.t'r'Vil por ora é o diálogo estabeleciclo
,,rrr\,,l.r,ltc()rltra)mesffloqueopróprioâutornão
l ,,rrl,r tltsso rtum primeiro momentcl"
Desde que
r | 111r i I tspt'ctor J ot""' loom exemplo'
.,,, r ( "( r','vt'r crônic?Is semânals - tinha uma colu-
Brasil-' a dicção de sua
'| .t,1,'trr,, ll,tl<» ltmtal do
19
piil-.:i (luej serli rilcsn.l() sfntir, {) nrcldtl de escro\:er se trilns- 1,, I,r tt'rto, que não raro se tornàv:l cauclalclscl' fazendtr
Iorrne, 1...1 lr outta ct.tisa: ttr)s nleii:^ li\,r()li rltier,.l prtlítilt- ,,rr (luc o âutor simplesmente esquecesse de rlnrle virrha
cl,rnretrte a r.t'rr-r'rut'tit:açào profurlda cornigrt e conl o leitrlr. ;, ,,,r ,rttcle ia. (Scrtsn, 2002, P. 13)
,drlLii no j<ii'nrrl falo apcnas colll o lcjlor c ap;ratia-me qtte
r'lc ii,-iuc agr-acl.ido" (1.1.\PL(,1(11{, 1992, p. i t2) Ir, Irro, os literatos do passado dominavatn os diá-
, ilr ( \(:('ss()s beletrist:rs. lsso, em parte, se explic;1:
(ioutcrnpot-anellnlelttc a iilterâÇão ent!'r literxtLrra (' I rr r, lrrrvil iornalistas formaclos nem regrãs a se-
iorn,rli."nro se rcpcíe: basta vcr n gratrde ttiimetro dc frc ', ,rrl)r('nsr do início do século XIX foi rodâ mar-
t i,rlnisl'as quc irtcgr'.1i1] J itttplt'ttsrt, tãls coil-l{} I()ã() I , 1,, I r ,rluitçi() de escritores que, tlâturalmente, ai]ro-
Ilbalilo tr(il',crro. I.uis Fenranclo Vcr:issimo, C)arlos IIci ,,,, .r lnrqtlr.tgerl do livro à llnguagem do fornal'
lrrr ( ony, htorcyr Sciiar; clltre mLlit(ls oltrrc§. Sclirlr', ,r ir I (. 1,'r.ttrliismo se confundiam tanto quc, basta
.r lilis, I'cz r..ura ilrtcrrssânte reflexào sollre o Ée nlã, illl:l I , , \ u r,r\ .rl.rirs clássicas nasceranl nos jornais, na
lisrrnclo irs ciinfluênciâs entrc o texto cle iivro c o text() 1,, l,,llrt'tirts, con-lo foi cl caso da produção c{e Io-
.lt" jrirnal: l, rr, u t ..lo prírprio lvtachado de Assis'
e[â
I, r, ( ) rt'st't'vrtclt) à iiteratura, nâturalmellte,
Nlro s,ru rnlis o esct'rrtlr rlue (.tt crrl LlLll-tndo me tornci (() ,1rr, ,, 1 1iq1çrltc hoie, quando a "desliteraturiza-
l,ilror.,rtiot' dr jorrrais. O que mudoul Várias coisas. lirrr 1 1, ,r r, rl (\ tN t l^(;o, 1 993, p. 12), para usar LIrl
10 l-rtera l.lre nos lolfl;l; 21
tlr
Outra, entretanto, deve ser a marcha do crítico; longc ,,1,, alargou o espâço para a
\ \, :t itttprensa
resumir em duas linhas, - cujas frases já o tipógraf, 'rr rrrr, ,r rlt' r'otlrrpé"'. O gênero era denominado
rrrr
tem feitas, - o iulgamento de utna obra, cumpre-lhe r. , rrr\.iln( nl('. 1,,1r aqueles que vieram depois
a
ditar profundamente sobre ela, procurar-lhe o senticl() ill l l r r 1,r.rltr:ttlo pelos chamados "homens de
timo, aplicar-lhe as leis poéticas, ver enfim até que Polll{' \lr,rr,, lrrrs. rctlator-chefe do Correio da
a in-raginação e a verdade conferenciaram para atlrclÉ ,l ,1 ,,i r,l,r .r'.\t(ltl() tlo Diário deNotícias'
produção. [...] Crítica é análise - a crítica que não irrrrlll*
.::ii-l,l :\i ir.l
' i ,r.trr I to. l('r l 25
Situaclo entre a crônica e o noticiário, o rodapé era /in- esse tipo de crítica e considerá-la inválida só pelo
assinado por intelectuais, que, a exemplo de Lins,
cultiva_ l,rto de não ser acadêrnica. Não foram poucos os exce-
varn a eloqtiência e a erudição com o intuito de
conven_ li nte's críticos impressionistas, a exemplo de Ronald de
cer rapidamente os leitores num tom subjetivo e persona_
i .rrvalho, Sérgio Buarque de Holanda e Sérgio Milliet,
lista. Álvaro Lins atuava num cenário extremamente
fértil u rl()l es de textos saborosos que anuncieram nomes pÍo-
para as letras brasileiras, pois, nas décaclas seguintes
ao , r n\sores da literatura brasileira.
rnodernismo, brindava-se o surgimento de autores novos,
r\ partir de fins dos anos 1940, o impressionismo
como C]arice Lispector, com perto do coração seluagem,
, rrrito pâssou a ser combatido pelo professor Afrânio
de'1944, e Gr-rimarães Rosa, com Sagarana, de 1946.
Am_ r , ,rrlinho, autor de seção "Correntes Cruzadas", publi-
bas as estréias foram analisadas por Lins em suas
cr:ôni_ ,,1,r no suplemento literiirio do Diárict delt[otícias, inin-
cas, que costumavam influenciar enormemente
o gosto do ,, ,rrl)trrmente, de 1948 a 1966. Recém-chegado dos Es-
público. O tom da crítica, porém, não era muito cliferen_
,,,1,,,, tLridos, oncle assistiu aulas nas universidades de
te do usualno início dos 1900. Sem o respaldo de
teorias , ,,l,rrrrbia e Yale, além de ter sido redator-secretário da
- afinal, ainda não havia faculdade cle Lerras nem teóri- , | ,r.r licader's Digest, ele retornou ao Brasil influencia-
cos da disciplina -, os textos ficavam entre o ensaístic.
c I ;,, 1.r nova tendência cla teoria literária divulgada so-
o professoral e eram carregados de digressões.
,,, rrr,lr, por René §7ellek. Coutinho levantou a bandeira
Importante fazer aqui um parêntese pâra que se en
l, ,rr.r nretodologia de análise, impondcl aos críticos a
tenda o que é a crítica impressionista. A palavra inr
, .,,,1.r,.1c de incorporar uma investigação da literatr-r-
pr:essionista surgiu quase simultaneamente às
artes plás t ,(,irrrrrt à atividade científica contra o que chamava
ticas e pâssou a ser sinônimo de diletantismo, ou
scjir, I rr,,r,lor-ismo" dos autores de rodapé.
cla prática de uma arte ou ofício de forma (),,,r r( (l ue, no cenário em qlre imperava o rodapé,
amadora, scrrr
levirr em contll norfltas de ordern intelectual. Nesse , 1 ,rrr, ,1,, ilrício dos anos 1,940, contecarent a surgir lo
cirsr,,
rcfcrc-sc a textos quc apenas justificam Lrm gosto,
s(,nr , l,r rrrcirrrs tLrrmas fclrmadas nas faculdades de Le-
pt'r'ocLrprlçõcs teóricas. Não se pode, entretanto, ,,,rr
desprt. t.l;rs, os scholdrs, que tomavaln para si o di-
2l
rcito cie escrever as críticas, pt,lis se consideravam mais Nos anos 1970 e 1980, entrilram elll cenâ os relettses
prcparaclos para a atividacle. Iniciavir-sc, então, um due- 1,,,,,1u2i<1os pelas assessorias de imprensa, o cllle facili-
Io entre os que praticavam ir crltieã autodidata e os que r , r,i parâ
- o bem ou para o mal - o trabrrlho dos jorna-
tenfavam usurpar o domínio das páginas, exercenclo o , rr.i críticos, que pâssâm a clar à crítica um tratamento
clue Alrânio Coutinho defendia colro "crítica estética". ,, ,,., srrperficial se comparado ao texto dos especialistas,
Os recérn-cl-rcgados críticos-sc/: olars foram colocando os ,,lr,rrrtlo-se para os lançamentos do mercado editorial'
imirressionistas eir desconfortrt. Enquanlcl isso, pt.ruco a '!;r contelnporaneiclade, os acadêmicos voltam a co-
pouco, os editores dos suplementos eliminavam os roda- 1,, rr ,' ('spllÇo dos suplementos literários, nos quais en-
pés dos jornais e privilegiavaín textos nleis cultos, me- , rr ur) rr oportunidade de estabelecer diálogo com os
nos cligressivos e mais objetivos. i,,r, ', l)ru'â além dos domínios da universidade' No en-
Muita coisa aconteceu a partir daí. Se por um lado r, l)ir|i't que os acadêmictls possam participar da crí-
lrouve a separação entre scholars e autodidiltas, por olltro, ,, l,r,,,lrtzic1a para iornais, precisam abrir mão dos jar-
o iornalismo organizou-se como profissão. As duas ativi , 1,,.i,tlizados e se adaptar às regras do jornalismo
el:rdes - literatura e jornalismo - atfastarailI-se à mediclrr . 1 rrr,'. (lue são: objetividrrde, concisão e clareza'
clLre as técniczrs jornalísticas foram criacl:rs. O terto jorna- '| rr r .( 1 ( rltri(), uml curiosa estruttll'll ctn quiasmo:
lístico ganhava seus próprios cíidigos. ' , ,ur, nrrs universitiades os prtlfcssores elaboram e
No cenário das universidades, já nos anos 1960, a crí 1 , ,lr.,,rrtt crt(la vez mais os discursos, nos meios de
tica literária, inchaila de teoria, especializou-se cada vt'z ,r r( 'r,, sintplifica-se a linguagem escrita xo gosto
mais. Com isso, os profissionais da imprensa viram n.rs i I rr, ,lr,,rrro tn<lclerno.
jargões acadêmicos uma linguagem excessivamente hct , ,, ", r trlnt os espaços literários disponíveis hoje no
'1
mética para o público de jornal. C)s teóricos, por sua v('2, r I ,r,,,, ,,s strplementos literários poderiam melhor
fechavam-se nas salas de aula, dialogando âpenas c()rl ,r r,r ( stt'tttrrra interna na tentativa de conciliar ir
selrs pares. Os acadêmicos encastelaram-se ttes univt'rtt ,, , ,1,,.l( \l()s rrssinados p<tr scholars e a necessida-
clec'les. Era também um momento político delicado enr (lur' i ' r, , ,r(l.rl)tir(los à lógica do discurso jornalístico?
«rs infclectuais se retraíram, muitos acr,rados pela censrrr',t, ' r ,,, I t.rl ,r1',rorinlação incrementar o diálogo aca-
L lêr,rirf.t ra)! ia)rita : )o
rlôrnico, evitando que ele se transforme num monólogo, ;,,,r' jornalistas que, muitas vezes, não têm nenhuma es-
rlistante do público que não circula pelas universidades e ;,,, irrlização na área. São clois mundos distanres, pois re-
obviarnente desconhece seus jargões? ',l,urr formas diferentes de perceber as obras e de trans-
A seguir, veremos que outros duelos e conflitos se es- rr rrl ir. cssâ percepção aos leitores.
tabelecem na crítica contemporânea. Veremos também al- l'.nquanto os pescluisadores das universidardes meÍ-
lcrnrltivas para alguns impasses. ,rllr.rrrr fundo nas obras e nos autores canônicos, os jor-
, rlr,r,tS «tu resenhistas, seja por falta de tempo, preparo
,,,, , .l).1ç-o, fazem vôos rasantes. Os jornalistas são, por-
1 , ,r,,. .r('usildos de esvaziarem o conteúdo mais substan-
A crítica de hoje e suas querelas
,,,,1:r crítica e de estarem comprometiclos com o as-
Para a professora Leda Tenório da Motta, autora dc r r,, t,,ruercial das edições. Escreve-se sernpre sobre os
scholars? Essa mesma crítica é sempre difícil? Apostar rrr, [ôrn a obrigação de escrever textos à sernelhança de
nisso talvez seja incorrer no mesmo erro de creditar toda ,,,,,,r rcsenha acadêmica ou de um capítulo dc iivro, por
( nrplo. No entanto, também não se deve esvaziar toda
a culpa do esvaziamento crítico ao despreparo dos jor-
nalistas. Sobre esse assunto, x professora de literatura da r rr,r'irl em prol de um texto fácil demais quc seia ptrra-
pllc, Verâ Follain, nume entrevista concedida ao Traça ' ,, rrl( irrpressionista. Com otl senl reoria. () comPromis-
On-line, defende um interessJnte ponto de vista: ,, (,)nr it clareza das idéias é uma obrigaçào, como en-
L,r, .r () professor e crítico Antonio Candido, que, em
Antonio Candido e Silviano Santiago são exemplos de , , l,,nsrl carreira de critico militante, fez sempre ques-
, ,,, ,l, lrisar que, entÍe â clareza e a profundidade, pre-
acadên.ricos com textos excelentes e bem claros. Escrever
de maneira obscure, tanto pârr os jornalistas quanto paril .l ,.'llrreza,
r, I I I
( ,ln() resolver os paradoxos e encontrar uma alter-
os acadêmicos, é sintoma de não dominar o assunto' Mui-
, ,Ir\ r l)il|ll que textos reflexivos ganhem, conquisrem e
tâs vezes, o jornalista foge do impasse, optando por ulll
texto que não diga nada. Afinal, se não há compromisso ,r,,rrrr rrr.ris espaços na imprensa é um grande desafio
com o desenvolvimento de idéias, não se corre o risco tlt' 1 ,, | !(,,los «)s que exercem â críticâ.
Essa é uma questão polêmica. Ao longo da história, rr sua visão pessoal. [...] Por isso, a crítica viva usa larga-
nrente a intuição, aceitando e procurandt, rxprinlir as su-
rrcrítica foi vista de cliferentes formas. Para alguns, como
ricstões trazidas pela leitura. (C,tNntno, lL)97' p.31)
Mário de Andrade, que foi crítico durante vários arlos, a
ativiclade é, em essência, criação, arte: "A crítica é uma
obrir de arte, gente. A crítica é uma invenção sobre um de- ,\nt«rnio Cairdido foi um dos primeiros a valorizar
terminaclo fenômeno ardstico, da mesma forma que a obra 1i'r('s como Clarice Lispector, João Cabral de N4elo
, r,, , ( iuirnarães Rosa, enxergando a preciosidade cles-
cle arte é unra invenção sobre um detern-linaclo fenômeno
naturai" (Axun,mn, 1993, P. 13). rrr ., 111'3n6[gs autores, que, nâ época, eram quase des-
crí- ,,rl' i rtlr)S. Foi um risco, sim, mas uln risco calculado e
Já para outros, colrlo o francês Roland Barthes, a
ticrl ocupa utn lugar intermediário cntre a ciência e a lcr- , ,,1,r rra boa e velha inttlição. É co,-t esse espírito que
tura: a linguagem da crítica é uma linguagem segunda, istrr ,, , rrlrrstrr cieve dizer claramente se Elostou ou não do
é, uma coerência clos sig,nos, como explica en Crítica e ucr
,. ,rr! scm usâr o toln de quem está obrigando o lei-
tiade (tstrxtHtis, 1987). Utr]a das definiçires mais iúcidas t'
, , , l, , ,,rr proibindo a leitura, como se fossc um juiz ro-
oportunas da crítica venl clr.- Ailtonio Cirnclido, enl,' Fornt't
i L ,,1' r.so tletertor da verdade literária - que não exis-
ção da lite.ratura brasileira:
, , ',, ,1.' passagem - querendo impingi-la ao leitor.
! l r'.r,rrr,lc desafio da crítica literária praticada na
Toila crírica viva - isto é, que ernpenha a personaliti't'l'' |, , r i, t'rtfão, o de conciliar uma reflerão apro-
elo crítico c ir.rtervém na serrsihilid,,rde do leitor - prlltt'rlr . I ,.i, ,,,lrrt'() temâ, com objetividade e clareza- re-
uma impressão para chegar a um !uíz'cl' l"'] h'ni frttt''1"
, , ,.,1,,iornalisrno -, além cle incluir uma per-
L,,rurrr\rr" c ilté impressionista, do fato literário
texto, surgcm tro ilosso espírito certos estacl(ls cle pl'lz' r'
r ,(,, ( .1 oltra. Uma dica importante é entender
tristeza, constatação, , reprovaçiio' sitltplt'r rIr
seret.ridacle
e contrâ-sens()\
r rlrrlrrl recusado provavelmente por câusâ de suas doen-
correr da pena, origem de erros materiais
, , li desde quando RLrbião termina como um vencedor
cle literatura. (Me.nrms, 2006, p' 7)
rr r r rrl;l? Martins não diz nada, por exen.iplri, sobre a crí-
,, , ,,r.rchadiana à religião, âspecto funclamental do rneu
Em represália, Daniel Piza escreveu a segttinte c.lrlir'
, ,, , i .strí tão cansado que só viu o que lhe convinha ver'
transcrita aqui na íntegra:
I r r. 1{)06, p. 7)
:--:^^ El,-.
A resen ha:
:::}:ffi ; il
Lrcrrtç uv"'*-""'-' il';elas sã o também :^":':u'l':::::: rlef inições, troPeços
trtl c5ll
""t'i^il o ctrin-ra da polêmica' Apontar
gitls
5"'" "'-- --
cxccss() r - ...:., ,i .ncn.r\ lnlpor-
intnor'
elententrls negatlvos
clr) uma obra rrão é apenas
.- lr+-..íri,r
litertiria
e a rmad ilhas
faltaclo na cenâ
;:'i,.:..,.i.,-',;'ti*ttu""'' lsso tem
da contemPoraneidade'
porque coloca o dc
A resposta tle Piza é consistente enl nc
clo na ferida - §íilson
Martins' de fato' não tocott
ao analisar o livro resenhaclo'
nhruma cluesfão de funclo
Ficou àpenas mârgerrrr ( )r.rncio se mabalira em um suplemelrto literário' a pri-
,t"r"t Uà ter causado burburinho'quando priorizou o rrtrt
de livros
il, o.r"rro", secundárias' Falhou pârâ a polênlica' 1-rol ,, , ,,,isrr clue se observa é tl enorme volume
,,',. §e
(luL. 'L
nor Ltlrl iacio abriu espaço , ,1,),rri()s ao redor cla mesa de quem edita o caderno'
porque rentou rlnPrrr toda
;;;r.,. .r.,,., nu close, especiahnenre ,r.r(lrtmcnte cem ti'tulos chegam à r:edação
a sua leitura partictllrrr
gir ao leitor uma ú"'ica uertlacie - , , r lrso quando rrão é época de feira
ou Bienal' cm
posst
clas clen-rais ieituras
dc Machaclo - eln eletrimento , rttirttero costuma tr:iplicar' O que tazer com tan-
lriza' , , ,' ( lotrro escolher os que virarão
resenha' os que
veis, inclusiver a de
crítico quando entrrrrrr L r, rnle entrevista com o autor e os que simples-
E clifícii encontrar equilíbrio , lt't
n"tttuitlade de obrigar
em cella o liosto O*""f " ' a tlrt'
r.r() l'clLrllados ao abandono?
forn-ia) seil1 induzi-io ,l,r,,r tscolirc os prioritários com base em setls
cri-
tor a pensar de detern-rinacla amarrel' t()ll
rcftrexões' Na verclade' I o gosto pessoal influencia' claro - e tam-
*", ,, suas prírprias de fazer uma resenha
é linrit'rr 't
r lr'(:to -
clusões qttanclo se tr"1ta , I ,t t l, col'Il i1 linha editorial do caderno' O ptoces-
tssta lição de crítica
nã. 1rt"lr
compreensãt tl" ';l'i;ro" i ,,ll,.r ..ios títulos que se tornarão resenhir ou ensaio
é de nacla'
,r*r,- ser esquecicla: ninguérn iuiz