MÉTODO

QUADRO PRO!

36 REDAÇÕES
MODELO
ENEM
E-book com
36 redações modelo
para trabalhar com
seus alunos.
 Sumário
1) LIBERDADE DE EXPRESSÃO 19) CULTURA
2) VIOLÊNCIA URBANA 20) DEPENDÊNCIA QUÍMICA
3) RESPEITO AOS ANIMAIS 21) DESAFIOS DA FAMÍLIA
4) TECNOVÍCIOS 22) GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
5) POPULAÇÕES INDÍGENAS 23) DIREITO DE GREVE
6) HOMOFOBIA 24) MAIORIDADE PENAL
7) VIOLÊNCIA NO PARTO 25) POPULAÇÃO DE RUA
8) GESTÃO DO LIXO 26) OBESIDADE
9) APOSENTADORIA 27) MORADIA
10) PROGRESSO X ÉTICA 28) PRECONCEITO LINGUÍSTICO
11) VACINAÇÃO 29) SISTEMA PRISIONAL
12) ADOÇÃO 30) TRABALHO VOLUNTÁRIO
13) CRISE HÍDRICA 31) TRAFICO DE PESSOAS
14) ALIENAÇÃO PARENTAL 32) MOBILIDADE URBANA
15) AUTISMO 33) FAKE NEWS
16) BULLYING 34) DEPRESSÃO
17) CRISE CIENTÍFICA 35) MÁ ALIMENTAÇÃO
18) CULTURA DE PAZ 36) PAPEL DO ENSINO MÉDIO
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S 1. Preencha os campos a seguir com o seu nome em letra de forma; 4.Escreva sua redaqEo com letra legi'uei. t'lo caso de COMpETENC1AI
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p 2. fusine a folha de redagSo; erro, risque, com trago simples, a palavra, a frase ou
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$ 3. Transcreva sua redagEo com caneta esferogrdfica de tinta preta; rELru. Em
trecho. rEE5L,cvd corretamente;
seE,urud, reescreva
Er, seguida,
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5. N6o serS avaliado texto escrito em iocai indevido. :" ' ' -
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 TEMA: O PROBLEMA DO DESLOCAMENTO NAS CIDADES: COMO SOLUCIONAR ESSE
PROBLEMA HISTÓRICO?

FAÇA SUAS AN OTAÇÕES ABAIXO

Mobilidade ineficiente

A República Federativa do Brasil constitui-se em Estado Democrático de

Direito e tem como fundamento o acesso ao transporte. Portanto, não é
razoável que o deslocamento nas cidades seja historicamente tratado com
indiferença. Com efeito, a construção de uma mobilidade urbana eficaz
pressupõe ação conjunta entre população e poder público.
Em primeiro plano, é necessário repensar o investimento em estratégias
incapazes de suprir a demanda. A esse respeito, o ex-presidente Juscelino
Kubitschek, cuja gestão data de 1956 a 1961, preferiu investir no modal
rodoviarista e motivou a população adquirir veículos, sem os quais seria
impossível o deslocamento nas cidades. Ocorre que o modelo econômico
automobilístico proposto por JK promoveu — e ainda promove — a
desigualdade social, na medida em que atende apenas a minoria detentora
do poder econômico. Com efeito, é incoerente que, mesmo no Estado
Democrático de Direito, o poder público persista em não oferecer
mobilidade inclusiva.
De outra parte, o culto ao carro se mostra nocivo à saúde da sociedade.
Nesse contexto, o grande contingente de automóveis nos
congestionamentos é resultado da influência midiática cultural e
historicamente pautada no individualismo, cuja consequência é a emissão de
gases poluentes, a exemplo do dióxido de carbono e do monóxido de
carbono. Essas substâncias advêm da combustão de gasolina e diesel e é
capaz de trazer impactos irreversíveis à coletividade e ao equilíbrio
ambiental. Dessa forma, enquanto o histórico culto ao carro se mantiver, o
Brasil será obrigado a conviver com um dos mais graves problemas para as
cidades: o trânsito poluente.
Impende, portanto, que o direito ao transporte seja assegurado na
prática, como deveria ocorrer no Estado Democrático de Direito. Nesse
sentido, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, por meio de contratos
administrativos firmados com as empresas de transportes públicos, deve
estabelecer a renovação periódica da frota poluente e ampliar a oferta de
trens e metrôs, com a finalidade de desestimular o culto ao carro nas cidades,
o que reduziria o número de veículos particulares nas ruas. Assim, a partir da
ação conjunta entre indivíduos e poder público, seria desconstruída, no
Brasil, a mobilidade ineficiente.

Professor Vinícius Oliveira