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Jurisprudência/STJ - Acórdãos
Processo
AgRg no HC 768373 / PR Olá Professora, SILVIA!
AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS Segue a JURISPRUDENCIA
2022/0278209-1 ATUALIZADA como solicitado
pela Senhora.
Relator
Ministro RIBEIRO DANTAS (1181)
Livia Maria Brito
Órgão Julgador Matricula: 202003054577
T5 - QUINTA TURMA
Data do Julgamento
17/04/2023
Data da Publicação/Fonte
DJe 20/04/2023
Ementa
PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS.
TRÁFICO DE DROGAS E RECEPTAÇÃO. NULIDADES. INÉPCIA DA DENÚNCIA E
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO QUE RECEBEU A DENÚNCIA.
PREJUÍZO. PROLAÇÃO DE SENTENÇA CONDENATÓRIA. INOBSERVÂNCIA DOS
DIREITOS RELATIVOS À NÃO AUTOINCRIMINAÇÃO. INOCORRÊNCIA. SILÊNCIO
EXERCIDO LIVREMENTE PELO AGRAVANTE. ABSOLVIÇÃO PELO CRIME DE
RECEPTAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. PENA-BASE DO
CRIME DE TRÁFICO. AUMENTO PROPORCIONAL. NATUREZA E QUANTIDADE DE
DROGAS. MINORANTE DO TRÁFICO. FRAÇÃO ADEQUADAMENTE ESTABELECIDA.
DETRAÇÃO PENAL. INAPLICABILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. Quanto às alegadas nulidades de inépcia da denúncia e ausência de
fundamentação do recebimento da denúncia, todas estão evidentemente
prejudicadas pela prolação de sentença condenatória. Precedentes.
2. No que se refere à alegada nulidade decorrente da ausência de
advertência pelo direito ao silêncio, evidente que não procede o
arguido, pois, além do fato de a advertência constar expressamente
do termo de interrogatório policial assinado pelo paciente, ele
mesmo se reservou o direito de apenas se manifestar em juízo, de
modo que não procede a indigitada violação de direito processual
penal.
3. No que tange ao pedido de absolvição pelo crime de receptação por
atipicidade da conduta, os fundamentos lançados pelo Tribunal de
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Jurisprudência/STJ - Acórdãos
origem se coadunam com a jurisprudência predominante deste Tribunal
Superior acerca do crime de receptação, de modo que a condenação é
de ser mantida. Precedentes.
4. A individualização da pena é submetida aos elementos de convicção
judiciais acerca das circunstâncias do crime, cabendo às Cortes
Superiores apenas o controle da legalidade e da constitucionalidade
dos critérios empregados, a fim de evitar eventuais arbitrariedades.
Assim, salvo flagrante ilegalidade, o reexame das circunstâncias
judiciais e dos critérios concretos de individualização da pena
mostram-se inadequados à estreita via do habeas corpus, por exigirem
revolvimento probatório.
5. Nesse contexto, ante à presença de uma circunstância judicial
desfavorável (natureza e quantidade de drogas), entendo como
proporcional o aumento de 2/3 promovido pelas instâncias ordinárias,
ante a exorbitante quantidade apreendida (192kg de maconha), não se
vislumbrando flagrante ilegalidade na fração escolhida pela origem
para recrudescer a reprimenda do paciente, mormente porque atendido
o que determina o art. 42 da Lei n. 11.343/2006, o qual afirma dever
incidir com preponderância sobre o art. 59 do Código Penal a
natureza e a quantidade da substância, a personalidade e a conduta
social do agente.
6. Incide a minorante do § 4º do art. 33 da Lei n. 11.343/20 06,
podendo as penas serem reduzidas de um sexto a dois terços, desde
que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às
atividades criminosas nem integre organização criminosa.
7. As instâncias ordinárias aplicaram a redutora do tráfico no
patamar mínimo. A benesse seria inaplicável, pois evidente a
dedicação à atividade criminosa, uma vez que o paciente foi
condenado por tráfico e por receptação. Mas a fração aplicada será
mantida por força do princípio da ne reformatio in pejus.
8. Embora os vetores do art. 42 da Lei de Drogas, isoladamente, não
sejam suficientes para a afastar a redutora do tráfico privilegiado,
conforme posicionamento firmado pelo Supremo Tribunal Federal e
mais recentemente por este Tribunal Superior, constituem elementos
idôneos para modular a referida causa de diminuição, quando não
valoradas na primeira etapa da dosimetria, sob pena de incorrer em
bis in idem. Contudo, a quantidade de drogas apreendidas em poder do
paciente (192kg de maconha), autoriza a incidência da minorante
apenas no patamar mínimo, no caso, de 1/6.
9. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que, não
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Jurisprudência/STJ - Acórdãos
havendo alteração de regime inicial prisional, não compete ao juízo
de conhecimento, mas sim ao de execução, promover a detração penal.
Precedentes.
10. Agravo regimental desprovido.
Acórdão
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas,
acordam os Ministros da QUINTA TURMA do Superior Tribunal de
Justiça, em sessão virtual de 11/04/2023 a 17/04/2023, por
unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr.
Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Reynaldo Soares da Fonseca, Joel Ilan Paciornik,
Messod Azulay Neto e João Batista Moreira (Desembargador convocado
do TRF1) votaram com o Sr. Ministro Relator.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Joel Ilan Paciornik.
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