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@ 2015, cl:s aLrrores

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um dos temas de maior destaque nos dias de hoje, em educaq;ão,
no m
:ï:;f::ï"u"""_Íïn::-1:^!a elobatização o, ,iuà-uu e instituições de er
suLperior. Este fato explica a concenrráção '"0r"
de estudos , o- ï.*qr#:ïïro'ïolï
sóminarios .-;"f.rências, voltadas toclas
ff',:ï"^1::ï31,^_l-_,llnirylï.d:
internacionalização oòr estabelecimãntos
interuniversitaria
de ensino ffi*# ï'ï;
em escala mundial ou regional.
Historicamente, a internacionârizaçao do ensino
superior nã' é nov
sc'mp1s existiu no imaginário coletivo
da cÁmunidade acadêrnica coÍno uma
cctnsensuada' Na ldade média, como
no período da Renasc ença, a mobilidacle
gsllu{antes, de professores e de pesquisadorãu ,ru 8".e"
*" muito comum. Durzrnr
ffiil*".ïi:ï,"#ï1
desenvorvi;;;il;"i'ui,"tu"r"u, sua Í.ormaç:ão nos pr
Í:X1*:::'ï*'^r:l::'fi
colonizadores' Era o caso de brasileiros desrocanã"-J;"*
#,i#, Ëffi:J.r,
em geral para salamanca, alguns indo
mesmo paru asorbonne, em pnris.
An*''ãáïïï'ïï*ï,ï""#ïHhïâ:ìï:r,ffiï:h'#ï"programa{a
ccrmissão Fulbright, nos Estador uni.ro, j;;;ï;
,, *ui, recenterne,nt e, a putir
no'rrenta' programas do tipo Erasmus
Mundus da união europeia, desernvolveram-se
coln o objetivo "anunciado" de promover a compreensão
mútua e incentivar
de ensìno superior. ú" srrrir de h<,je, nota_se
::i*::ffi:^ïS.::'l*:f."-.: o";#;J
Í:::rqrfr*:res que o_btiveram seu doutorado nos *o.
faz'ë-lo no Exterior. Hoje, com o progríÌma
,.rrJnli;': ;#ï"":Jiï:ffï
rçl
',ciência sem fronteiras,,, o país tor
internacionat, bìsõncro controlar o pto..r*o
ï;j_11t"-"^:: ,y-"u cra internaoionali
emìbor4 para isso, expoúa-se à exploraç;ão daqueles .ui" *i*u preooupação
de o'produtos" educacionais.
éa
A dimensão internacional. do ensino superior
.[oi considerada pel
oj^-9"*'ê,':i: Mundiat ,our,-
ifliïlitï
LTNESCO em paris, em 199g,.como parte
.ãu";;ã;-
intrínseca,'não
superior, orsanizada pe
;ã"il;,#i#;:::ïrJ
lï1h131.^,"."ï1t::ïlu_dT
corrferência
instituiç-ões e dos ;ú;", d,o ensino superior.
Regional do Ensino superíor de carragena de tr,ü*".- jôóï
200t9 ratificaram esta tomada de poúção.
.'JËtru
variadas as motivações que pÍovocam ações
inrp.mo^i^-^?,1^^"Ji.r::uÌ,..
inte:rnacionalização concretas
e, na literatura dedicad a ao tema, ia*ìidrr*iJïffir#
processos inter-reracionados: .auóuça" internacionar,
I;11..:lF:j1.1
intemacional em educagão, educação transnacional ou transfronteiriça,
co JPçr(rvi
educação se
**.:::: :Ibúii:T:ra_educaóão,
cooperação podem
;.r-*, .*ïp."iul internaci< natização
"lstes muitas vezes contraditórios,
ter significados múltiplos,
de quem ou de que instituigão os utilize.
o n"::,Íj::",:.::::Tqo é que a.injelnaciol arização da educação
superi
e sl/wrl\
neúuma instituição pode escapar. o avanso da ciênci
:"ir:::::ïi:?llid.,dl.eualque neúuma instituiçdo qr.
:^*" ::.-ï* ïiu -: :1o _rápido ;;i,;;;" ;ïtãOn
rI\Jò" Lrç
a internacionarização r..onu.rt.., nu,,
H1"ii:ï1,i^*:rÍ",
nos r,rstabelecimentos de ensino superior ao
redor do mund..
fenômeno permanente
Rínm lntino.flml'icms de Edtruação
tuftlglqtt-llr I$ftnrunrnfirn
o exame da cooperação interuniversitiíria
intemaoionar nos anos urtçIlL

iiff*t3:ïïll"l:.":=,,::j:g:i1r:::111,p",_a, ,oop,ffi mLais comuns: projetns


áe pós-graduaçao . *.ãÀ, ilequenternente
llïHli:,l1ti"y?:de.cursos de
l;,#_:ï:ff:""i:iï*"_:^,tï..pt'rg,.J":d9,;-';i*;;ã;""dï".;:'ï#:;
::;iffi::iïï*,1ï$ï*lï:.y:.::ãspeciais,c"róqd;;;,,i,ïãn,üï',iï"ï:o;:
. ã;uda à criaç;ão de retações o, t,ììi,ïnïïi'.,iffiXïï
:::H:::,-llrernacionais
es;trangeiras.

A educação se situa entre os 10 itens de


EI'rA' o Australia's Department of Foreign Affairs maior exportação de serviços d{s
anoryaae i"mr-á qr" a eoucaçaoje
o llrincipal item de exportagão de serviçi
a. **pãÌr. oulras formas de crescrmento
rápido da internacionalização aparecerarn
e desenvolvem-se rapidarnente. É o caso
edlrcação transnacional, às vezós implernentaca da
atraves de aampi offshore, programas
corrjuntos, ensino à distância, etc. (òcDE,
2014). A venoa de produtos educacionais
tor;na-se cadavez mais sofisticada com
o desenvoívimento do errs'ino a airtã*iu
recrentemente, com a cnação dos e, mais
Moocs- Massive open ontine c'urses. i

Justifica-se indagar como a cooperação


sã desenvolve, que buscam alcançay
seus promotores, que efeitos tem sobre
õs sistemas vv
de v'ü'rt'
ensinci ruPsrlull
superior. e sobre as
instituições

AS DESCoBERTAS DA AIU L

A OCDE, o clube dos países.mais ricos do mundo,


desenvolve, desde 24l)i,
um projeto de gestão da internacionalização,
temarecoffente em praticamente todas as
orgimizações governamentais ou internácionais
qu. u. ocupam do ensino'#o*#
Instituições diversas como o Banco Mundiaf
u uNbscó, a Aìsociaçao .*Àp. iapara
educação internacional, as associações à
regionais que se ocup€rn do ensinã supeno{
multiplicam ações nesta fuea. À ocDÉ insistà em medidas que levariam ao
esta'belecimento de um sistema internacio:ral
de acredi,;;" e a uNESÒo volta a pensa{
nunn convenção mundiar sobre reconhecimento
de títulos e
A Associagão Internacional de universidades sempre
dipromas Ì

da i.nternacionalização. para isso ela foi trabalhou com o tema


criada em 1950. Já em .1969, aAIU, com
apoio da trNESCo, publicou um livro, brilhantemente o
editado por Georges Daillant, e
que serviu de documento de referênciaparauma
conferência internaciorrat"rãú o 1.ma,i
em 'lVíontreal, em 1970 (1969, AIU). Ãti,1a
se encontrana esboçaclas as grandes liúas
que iilé hoje são objeto de discussões
no mundo inteiro.
Mais recentemente, em abril deste ano de 20r4,a.2\ssociação
de l-,fniversidades diwlgou um relatório Intemaci.nali
baseado_ em Ãspostas dro 1336 instituições
ensino superior de 131 países diferentes nLo quadro de j

de urnapesqurïsa
r/v'yunÈ., sobre
DL'urç cooperação
uu(
AÌu).
inter:universitríria (2014,
Rinun Latino-ftmnlsno ds ffinmçãs
$uperiop
tuftlrury"llt t$*rlmsffirn
o reratório da pesquisa crestaca, sem ambiguidades, que
significativo da cooperação internacion o risco mais
oportruridades internacionais serem
al paru as instituiçoes é . fato .1. iu,
dirponíve'is uo.*, para estudantes
fi:ranceiros" Por outro lado, os entrwistrado, com recurlos
urrirrui*ã,n vv'ru
ooÍÌxo rr''vu social lmais grav$ a
r.isco suural
rnercantirização/co,merciarização
da eduoação.
os resultados, embora
rerspondentes representem apenas 1ïg.tïprc*dentes, são interessanteso mesmo se os
20Yo dâs inrtituiõ0., que .reoeberam
peffa respostas. A maioria questio'iáribs
dos que enviaram uuu, ."rrt ibuiçõesr
(4'5% da-Europa: 6o4 instituiçà.r; era de
:t% daamaica iat#;'lhril* "rigl* ""rffi;
iiï"ìr,r,,,,riçõejs;
r2"Yo daAsia e Pacífico 16a instituíções;
oriente Médio 4yo,60insti1;uições; América
N:rrte rgyo' 253 instituições). Metade do
á"* r.qpo;;;;r indica que sua i'stiruição
unra política e estabeleceu uma estratégia tem
n" r;õ;;internaci,rn alizaçã<>.22vo dizem
QUO unÌâ política está sendo definida e1:,5vo.afirm;-;;;
eb ja fm partedrc
estratégia de ação da instituigão.
PrioriLtari*;;;-Jãco da cooperação,conjunto segundo,a
da
maioria dos respondentes, esta localizado
na prOp,riarágiào.
NÍ'vnT, INDIVIDUAL DAS INSTITUIÇOES
No nível individual das inst'ituições, muitas
crii'mdo ou desenvolvendo unidades se estrufi*am internamente
espe,ciais p *i t i* da cooperação
tonram medidas pata participarem internacional e
de mais e mais redes diversificadas.
canítet individual, buscam rôsponder Algumas, em
ao fenômeno conL medidas originais,
universidade de Montreat (Qüebec) como fez a
no canadá que un*rior, ..r.nï.,,,.oie,
de um certiÍìcado sobre .oop.ruçí" internacionaí a criação
destlinados a desenvolver a^cooperaçao
*Ã Uuro*á formar especialistas
pes,rluisadores a melhor investigar
interuniversitária e, \r'uvr&urrsnre,
LLq w' obviamente, estimular
ãsta área.
Na América Latina e no caribe, até o fiT ì

intemacional não era uma prioridade do sécu'o, a cooperação


na maioria das instituições de ensino
muclou muito desde o iruõio da d,écada superior. trsso
de rq90, -ãr-uina" hoje, essas unidades se
esfcrrgam por ocupar um espaço que
muitas u.r., nao J..ronhecido e tentam
suas missões em busca de-oú;etivos deÍinir
que nem sempre são apresentados
sufi'oientemente clara'. Atualmente, de maneira
esta tendência esà sendo ràvertida
grande número de universidades . ue-r. que uÍn
agora _-_rvv o.
e ___ dispõe vv vDvrrlvrr\rD
.r"riiorios específicos
çüIrçL;lltços para
para questõesr
intemacionais.
Nota-se então QUo, cada vez frequentemente, as instituiçõesr
:

consrideram ser necessiírio um órgão "maiso tema


para coordenar da internacion aliiação, que,
se ooupe em sensibilizat a comunidade
universitríria eo púbnico em geral;que
reprc:sentante oficial da universidade seja o,
quando se ffata de relaçiies i"t--"rìt"'"is, junto,
aos rserviços governamenlai.s, serviços
naoionais, ;;ri"ó.r universitiárias e
internacionais de desenvolvimento agências,
internacional; que .ã-oà.n, as ações
intenracional dos membros da comúdacle de oooperação ì

universitrlrìa-e facilite ,uu .*..ução; que


aconselhe a direção da universidade
no momento de elaboração e de negociação
r

acorcjlos de cooperação e quando de i

se assinem os pr"t"rár"rïe_intercâmbio;
o se1;uimento das atividades; que tenha sempre itiut que assegure l

intenracionais; que ruau, as listas ãe reuniões l

garanta a disseminação de
atualiizadas as listas de acordos; que
i"fil";á;;
apropriadas; que mantenha ,

assegme também ó papel de relações prÍblicas


univerrsidades por meio de preparàçaodos das ,

programas de óstadia dos visitantes


de outras I
fúnun Laüno-fimnlcmo de tdrrcaçãs sfier'lgn
fu üo l$qü - lï u !t * tlruutnfi'o

instituições em suas universidades; que aconselhe


as universidacles rno que diz respeito
ir:nplementação de convenções à
cultuiair;, qu. gov{JrrÌos de seus países oom
governos estrangeiros e, finalmente, "inruiurìs
que facilite
universidades,l (R.odrigues Dias, sàam
drim
a avaliaíão,rru áç*, o. cooperação
*l"u, ríeiyl-
nlnnnNsÃo cULTURAL E INTERÌ.{ACToNAL
Nos anos oitenta e noventa, instituições
como a. IJniversidacle das Nações
u:nidas e à trNESCo, buscaram também
estimular as urriv"rridades u irrÃrpo.arem
di:mensões interculturais e internacionais as
pesquisa e nas atividades extracurriculares.
.,- ,rur- Jiu.rro, programe* de ensino,
Estudos e reflexões preparados na LINESCO
mostraram que o conceito de educação de,sde a
década de 19g0
internacional deveriar ;.r i"LrËtado
abrangendo todos os atos educacionais como
destinado, u u-u melhor compreensão,
resipeito crescente das idéias, culturas, a um
costumes e tradições dos nutros; à promoção
uma melhor cooperação entre as Nações, de
com base nas relações intemacionais e o
respeito do direito internacionar, com
base na justiga e equida,ce; com a promoção
pa'iz através de estudos sobre da
as causas dos conflitor, u ,rrotuçã,c pacífica
deliiarmamento, incluindo sua relação rJe conflitos e
com o meio ambrÌente. como coro.liírio, deveria
incluir' nos prograÍnas e curricula,'materias
de direito, hu*u"r, e liberdade e o respeito
peLa dignidade dos povos, seja coÍro indivíduos
-
comunidades, especialmente
ou corno membros de suas
as minorias
De acordo com o especialista sueco Torsten
Husén, já falecido, programas
de educação internacional-.teriamque ser
construídos com base, em primeiro lugar,
possibilidades das disciplinas individuais nas
enfiúizat o patrimônio comum da hurn,aniãade
(p", ;;;;;iá, ,*uo. de história deveriam
e ,"a*o o impacto das ideologias
nac'ionais)' A língua matetnae línguas
estrangeiras deveriam aurnentar a consciência
idelrtidade cultural dt.Ì- lado e piopor.iorrar-instrumentos da
para c.municação por ou1ro.
Alé'm disso, a informática e as matemxicas
poderiam Jrr.-p.*rar papel através de
seu universalismo (T. Husen, 1990). 'fir
Além de tudo isso, programas de educação internacional
os ostudantes diante- de uma ampd gÍÌma deveriam colocar
de questões destinadas a prepará-los pala
fututro (consciência do abuso .t"tr"ntã o
no despËrdício dos recursos do planeta, questões
amtrientais que transcendem os limites
pobreza e a miséria que afetam
das fronteiras nacionui, .á.i*á ãe tudo, a
uma grande parte aa núa'iaaae;.
Esta perspectiva estií emconformiclade
em que o ensino superior sempre deve jogar
,o- o fato ínportante que consiste
ym papel eJsencial geração,
tranri;ferência e aplicação do conhecimentg,_pqeParando
'a
profissionais, quadros técnicos e
dando forma à identidàde cultural e fortalecendo pro.rrro
ãji::ïj|ïï"r, "
AS CONDrÇÕES DA COOPERAÇÃO
A análise dos pontos positivos e negativos dos processos
cursrr atualmenteo frzeram-me rcarizar de cooperação em
um "flãshback,, e retornar uo, unoÀ g0 e 90,
trazendo aqui reflexões apresentadas
durante uma reunião da cFluE - conferência
Reitcrres de universidades espanholas (Rodrigues de
até h,cje válidas foram levantadas.
oiÃ, tçgl), onde algumas questões
Naquere ocasião, dizia às universidades
membros da cRUE que
Rlpuil Latino.fiml'iemo ds Hmapo
$uFarion

'Ao pfanejar a cooperação, é importante


^se saber como
esta funciona e quais são suas difidrda;;s
e obstáculos.
cooperação imprica necessari:unente
um oompromisso de
^q,Ë
longo prazo dà universiaua.,, uioJu
o"r"r.inados
projertosteúam como base os esforços de um
inclivíduo
ou gÍ'rpo de indivíduos. E issrl, muitas
vezes, não se faz
porqìte as universidades dos países
desenvolvidos não
consideram um elernento ,ú sua
missão geral a
participação no desenvolvimento
Continuando, dizia: internacional,,.

"Fode_se observar que, nos programas


de ajuda ou de
assistência ou de coôpercçAo parão
desenvolvimento,
universidades dos países ,i"o, -- t"qüentemente
as

ul..Tllu- um planejamento rnediano, mal feito.


-
obs.erva_se também quóe .a u .o.u;;ì;ução
-'rrià enrre as
instituiçõ€s que cooperanl,
acompaÍhamento estruturado e".irt.
falta de
organizatÍq verifica-se
uma dlefinição de objetivos, que
muitas vezes se limita à
intenção de argumal pessoas envolvidas
nLeste exercício
de enc.ontrar um súplemento de n nOìrï puru seus
laboratorios ou depaftàmentos ou
um complemento de

. os problemas edeficiênci"J,"*t;;"r.mente, não se limitam às instituições dos


países desenvolvidos' Há elementos
sérios u ,. ío-*em em
me]horar o sistema do lado dos países para se
em desenvolviment'. Ii,consideração
por iss<l que,
reunião em Salamanca, acresce ntava: nessa

"As rÌìesmas análises mostrarn que


de parte das
instituições dos países ern desenvofrirï""t",
cooperação
é sentida muitas vezes, não como unn "
insínumento paÍa
melhorar a sua ação, mas como uma
maneir a de fazet
face à escassez de recursos. Trata-se,
uma ajuda e também de uma tusca
p;il;;" ehs, de
á, ,ó,rurror. Além
disso, instituições são muitas vezes inrupu,.,
.estas O"
cumprir seus compromissos em re.lação
ao tempo que seu
pessoal deve dedicar a estes projecios,
à
de seus professores, às instuïuço"s' dispànib'icrade
colocadas à disposição dos projetor, ãur"ï"u"_
ser
a'nutititação dos
peritos
.chamados para trabanr* óorno àontrapartiaa
nacional. Estes são problemas resurtantes
de dificuldacles
financeiras ou da faìta de capaciclaO"
OÀ gãrtãà, mas que

práthanos mostra que n* -,


::: firmam-te
i?r,:lfËd;#ï;'Jiï:'; :
muiros aoordos que nao ie materializam
:'ffi'ï,"ff
devido à falta
de ccrndições técnicas ou de oryanizição.
As universidaães nem sempre dispõem
fundos e as fontes de financiam*:to de
rrËqr.ntemente não querem investir
muita's vezes as universidades particfiantes.em neste camp, e
projectos de desenvolvimento não
conht,pimento de como funcionàm têrn
os ireca'ismos de financiamento.
Fúnum ln|lnn-flrnricns ds Hucação $urwüm
mffil$qs-lÏn ttftnmsffiro
IììOTEIRO A SEGUIR
o debate sobre a intemacionalização
ar)s aspectos que acabam do ensino superior pocleria limitar-se
de ser mencircnados. atiã,
-i"i.ïr"
ttteratura e poderia ser o ï"du u- rJeles é material de farta
objeto de
re)spoÍìsáveis governamentais,-de
riliõ;; o. oirigent*s uniïlrsitarios, de
especialistar u.ããa.i.os na
qlrestão que é básica e que áïea. Hâ,no entanto, uma
necessita ser aprofundada com
é necessário saber-se aónde urgê'cia. Antes de mais nada,
r" qu., chegar. a*n;; iJ aa purricla num Gps, podem-se
mas u q'"'ta,irniciàr e ià.ntìnr*
::iïï[:::ffi!il'*t*"s, * ,,p;;;; ãË,tino ao quar
o tratamento do fenômeno ou do processo
c.mo o que se refere à cooperação de internac ionalização - bem
- sempre roi hguao à visão que se
tem de corxo se
de've relacionár o ensino
*r;;;;;m
em realidade duas às maneiras
a soiiedade. fruma escala grobarn
sempre foram
de ** .oo.*b"" uïnio"rsidade
ou, como arguns
duas racioãúd.'' que tundamentani
ffi;11ïïi.JJ'fi:il,ff':;;"J;;, a ação das
o como um serviço público forrrecido
basicamente pel.s governos,
tanrbém pode ser ptopottionado
pÀr outr:T instituifã.u-à.nt mas que
coÍÌcessãoo delegagão ou o d.o marco de sistemas de
autoúaçio. E.
co:nferência u,iaiu ,ob;. ;
; ;;;çã" que predominou durante a
Ë;;;;superior o. pãi-, ._ tee';
r como empresas capazes de vender
produúos a_ quem p'ssa comprá_ros. os
estudantes' segundo esta coìcepção,
saxão' predominante nos Esbdãr
são trataãos
"o-o
Ji*.r.Este é o ,,,oï.to anglo-
uniaor:
rhatcher, na década d 9rrrd"ír., corno o Reino unido desde
;: ]fiffij,itiry"'u d ióíü"q"e, hoje, procuÍa-se generarizar

OMIC E INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS


Em outubro de 7998, afiavés do documento qu* recebeu o tít,lo
"Introdução ao AGcS Acordo'c"ra
-
Murdial do comércio- oMC- d;fi"ú
do comércio de.serviços,,- a organização
de

os serviços que deveriam ser considerados


com'erciais, incluindo entre eres, como
a educação superior, o .nrino
a distânoia etc.
Esta definição se adeqluava ao
elab'rada em 1989, óo''' o n"áì'"gi consenso de rüashington, formulação
williamson, visando a reforgar u ú;"..ãü"p.to economlsta ingrôs John
atrarrés de ptivaüzações, abertura
fãritiou generalizadâ
Ë. arrr.àï'il;. intfr.a-oio,
dà economia, controle oà innaçao
men()r regulação da economia, prioridade , o, ãon^rjt público,
dos .iuros da dívida exrerna
dos paises .* ã.rrrrrr<llvimento ao pagamento
"l " ;;;;"*inarr"ia
internacionais. No ensino superior,;;plt;õ;-ilc*J.,ï;oãu lãõ" do mercado ,.r"ì relagões
. Redução do financiamento púbiico
de washington significa:
p*u o .rrrinrrJp..ior;
o Privatização direta ou indiráta
dos estabelecimentos de ensino
o Prioridade aos aspectos comerciais
na cooper";il-
superior;

' Regulamentação de acordo coirn


Servirpos (AGCS ou ôetS;.
os princípios ào Acordo Ge.ral
dee c<lmércio de
A dupricidade de concepções ou racionalidades
constiirtar pelo exame de dois persiste, como se pode
docümentos sobre políticas para
elaborados e publicados há quase- o ensino
uini" uno, pelo Èanco Mundiar e pela superior,
Trata-se de "Ensino superior: trNESCo.
à uç0., ou experiência,, - Banco
Mundial - washinston,, -
Ripun Latino-fimnicmo de Hrucapu
$ureplur
tud$t$qü-f7u I$&nruffi's
1994 e "Folítica de mudança
e desenvolvimento no ensino
superior,, - LNESao - paris
de innuên'iu nu,uoruç:ão das poìiïu.
;l 3ll';Ïïii.Xïf iiiiïïffij:an púbricas

A coNr,EnÊNcra MuNDTAL DE
1998
'o documento de políticas rÍa trNESCo de
pÍma as reflexões preparatórias 1995*seliu de ponto de partida
à conferência ruuoal"r^oo Ensino
quandoo anarisando os sisúemas superior de 199g,
de os mais de quatro mil
palrticipantes em paris, em _e^nsin;-;;;".,
outubro de lggEn orrtu.u"u,, três pontos essenciais:
A perúinência, que busca inoentivâr;;l;t;tções
de ensino superior a fim
Í::.,",ïl*:ï.:ï:.i"iï'r:,;:"i#ïj;,,xïffi rjï'..ffi
vailores éticos' a participação
e o fortale"ime*" i"
;ïtr*ill.ï:.jff ffi r:
a.ilï.*cia. A perrtinência envolve a
utilização eficiente dos reóursot p,iúiifo,,,
o tp. exige prestação de contas
un:La gestão eftcaz' preservando-se à sociedade e
a autonomìa. u Èu..auoe acadêmicas.
se' notado que a pertinência implica llambém deve
o d.esenvol"i-;;to;us ,etaço"s ,ã.*;';*do
trabalho, cujo âmbito não pode dp
se limitar uo, intrr.rrà au, empresas
açêira a favor do desenvorvimento e também umâ
de todo o sistema educacional.
A melhoria da qualidade, que se efetivará
eles a reforma das práticar .ãuru"iorrár,' atravési de vários meios, entrb
orgestão e principalmente â
elalboração dos programas' com " 3"q.*ì
a introclução o" ^àãri multidisciplinares,
.rtoãã,
no\/as tecnologias, o desenvolvimento o uso de
de program* í"*iu"iu
o
conLtinuada' desenvolvimento "
da pesquisa sobre o próprio
e*Ágiã-* ãË *o,rcaçao
ensino superior é
u dàs porítica,,*uói",'uãu, .*^ã
tïJiirrfiJ,,ïiiïfi3l,j|#,ï '.iÀ,,nu i*,our ou,
A internacionalização (vista de uma perspectiva
um bem público), em ,ma .r.álu globaf de ensino superior como
que é .onriã.rãoa essencial para
diferenças entre os países aesenviüà"; reduzir ad
; uiã J. ã.s.nu.iuimento, através
transferência do coúecimento "- o qi, o* como
e da tecnoroqil da
consequência d
iffi:::ï!!",*Jï,0,1ïi:ntasão de uma cúaboraçáo solidária para expandir a
SISI|EMA EDUCACIONAL: UM CONJUNTO
olhando, então, os objetivos da cooperação,
há q'e se considerar
dois
a iedadeJï::'#:
;':il ïli:ã pr';ïãïü *'o e, no s
_ ui. ffi ;;;Ë"ï;;ï#;"_ïff_ffi.
dias de hoj
hor e, om cre
soc

i: "?i:"'::i*:*i'"t1
"::T::1menlo,
E isso nos traz
qo
c

à memória u ìig*u oe ruü.rs


ocidrente desconhecem quem foi ú*d."iïïJrïJ; gerações no
este
da independência de seu país, Tanzâtúa,e
ria..-"rrïJ";;ü;tco,morto em r999,artíÍice
seu primeiro presiclente de 1964^ 19g5. No
final da decada de 198b, Íuriur ïvo"tre,
relenrbrou que a Tanzânia,tec"b"ra
ÍÌo conselho Exectúivo da uNlESCo,
uaáo, prêmios irr.*"ïi"rais por sua
da al.|-abetização e cra educação basica. ação em favor
burocratas internacionais, áeixou
No'entanto, ;;;;;;r, seguindo os conserhos de
ã. tuoo ffi;-;.rïïri.r. como resurtado, não
formou adequadamente os quadros t.
necessários a seu ïesenvolvimento.
tambdim manter a qualidade da Não pôde
educação_básica, pois Jno ensino
preparam os professores de qualidade superior que se
e ari é o"á. ,.
fazem pesquisas para ver que
Fúrun laüuo-f,mr]smo ds fducaçãu
$upsnüop
fu dn l$ült . lt u l$ * nnrsffiro
ercucagão é necessária ao país'
olhand'para seus colegas africanos,
'hão cometam o mesmo erro Nyerere concluiu:
que nós,,.
,A.lguns anos mais tarde,
ern agosto de 199E, ern Berrim,
piríses membros da ocDE representantes dos
tt*it*-rir
Nyerere (Rodrigues oias, 200áj,-;;f;.
e ohegaram u rr
semelhante à de
se vê num rivro,^oonclusão
pubricado na ocasião para
se'rvir de documento de trabarho
au-rã*iao, orrd. ," ãirà ,rur*ente
universal à educacão superior que ,.o acesso
ou t.r"iãoiu .ru úrn.ããrJiã"d" ,e
lê' na págin a 43 daversão do uma prioridade,,. Ali se
livro em fi,ancês que:
,,a participação
na eclucação tercir{ria é, de agora
diante, uma coisa u r"r r"u'iru,lu, em
up,.u"úoã po, todos e
nu:^_-1f*nu, por. yma_ minoria. priuir*giJr-ã
o'enl;a no sentido da participaçao oireçao be
õniveisal: fiAyo de
participação,
com justas e,ig'áis'opo;;il;",
de acesso
ao conhecimento, em uma f,rrma
àu .rn ãuiru de ensino
sulerior,. em qualquer mornento da vida e nâo
necessariamente na extensão imediata da educaçãp
iiÍii"lïïï;:#rffi ,"ili*'ï', ::2x,ffi iÍ,ï_,ïi
para os parricipanter
infirrmação converteram-sè em
o#rïiriï"P,ffï" ocDE o saber, o coúecimento
elementos motores da sociedade ep
mundo que muda rapidament., naundial. Diante de unl
to-ádo-se eÍn *"riããáça" que, em;";,.;
guo se aprende nas escolas tempo, Q
torna-se obsoreto, .ã .á"r"ìao
necressidade absoluta e é ao .targo da vida, é umâ
um dos campos em que a cooperação
verrlical deveriam ser conside.adu, horizorrtal como á
ar.
átreet da economia, uìir"t.trçu
dúiï;il'ïi:'1ffiïì'r!i?t"t,3,ï#ïì"
Na área porírica, .,r"
oeci,oes e, n{
úJu-"ntar, hoje, ,itrà-ï. .nt * quem concebe
ind'striais o que é da máior it"dnârria
- produtol
conr::eito está diretamente ligado
- e sua produção (19g5, w.p. t
a
na codiÍicação do saber teórico, iesquisa
, uo orr.r,ruJvimento baseado ou':l^t-"Ì^g
.nquanto a produção o é muito
tecn'clogia agregada tem um práouto, *""".-cËriïïïï,ï
geracos na sua frbricação..Por - worz rru ú.ço,'mais p.stos ae àtuho
isto, o, puir", qu. aóte-ï poder são
no nirrer irri"àacional,
pesquisa científica e recnológica,
ftïlÏJxïï.:,ïem consideram -rr.r;j;ï;fo*uçao
A universalização do acesso ao_ensino
superior é unn ideal e rlmi
serenn atingidos apenas nos países
ligados à ocDE ou â *
direito d;ú;riA"rffllri
rtrga 26- da ri*rï,"ça"
;ffi,1il:ïïfiïf:f:ïï"T ï^1"1i:
humrmos, segu"do o quar o acesso universar dos direitos
funçÍìio dos méritos respectivos.
No ",
acesso
ryoírff,".'trïJ:_,,,i#iïlj"iojjïti
""ã*9à educação
u.rp.rio, não se poderá admitir
espécie alguma de discriminação
baseada
consi'derações econômicas, cuiturais ry pd;;;;ï" idioma, na rerigião ou em
ou'sociair,'nr-.- a.nricrroias fisicas.
eue resposta dá hoje a ocDE a estâ *.rÃ" q".rta"z
Na seção "discursos do secretánio-gerar,,
que' no dia 19 de outubro de d;;;t. rJa ocDE, encontra_se o
2055, o sr. Angeí Gurría, faiando
como orador principar
Rünum latiR*flnprismo $s ffucarão
futuf$ry"fïr t0*llnynffin
n'a mesa-redonda
de-Ministros da educaçiio durante
L,NESco, definiu.r*urnãnt. uma sef da conferência gerar
- de sua orsaniztwãoï*,
A
mensagem do";r'rïd;
secret;1"-rrJ"-ou'"'"óórr' pal:a" os países
l:il:ffi:":ï".ffi *ii:::"::*
educação superioi
;ililil"'.;tïii#ï
o' pui'." qu. l"*e;rada
no. conrexto aruar : Nãc, devem
invesrir
erconr?-s9 em
;#:i;ii:l tãï:ïr#ïÍ'ï
ã:;::ii:ïi.ff""ïÍi:,i,",ï.1.:^rli:::
dç:senvolvimento. ou rè; u
l*'Li.il;'rïÃ'ï: esrratégias de assistência
desenvolvimento a"111irar
d.u.-.'.'
urog."ï oa eouffi ,up..ir. posta à sua
ï'#iï:il.,3ïï::ï:,
aisposição
fi;il#ff: ;jf":::iï
pera piópria :,-T-orJf
iã'' d;rtá;Ë; educação r'ansrrontei
^g... ïft'.ï;.ïË""i:'ffff.Jff
o cDE tonì"* a"'
[i;:ÍffiH' *"ï'Jt
ITìITPORTÂNCIA DO CONHECIMEÌYTO

:iï:i"X.,* d" !.o3Ínio da tecnorogia,


r.'u",,uorui,,l*9tl'
de senvolvimento
anitigo secretário-gerar
rï ciêìcia,
da
"o,,uË-
;;#ïï'ï#:#ïil:'ï"
::*::::11,o:
au'cNui:en ff"Jïi"*:fi ,;l:
H:ffi,,ffï':ïlïï.íï1"-*.j[u,:.Éi
cornércio e para o Desenvor"iled. -: conr.,cn,iu^'ãã,
:ïï;ir.,cJ,ffiXffirg:r*üïïilrï:iï"ï
N"çoes unidas sobre b
De acordo .ãã nirrp*, gras' e
oulros países da AméricaLatina,
com exceção de exemplôs oá.uó"rrã
"o,quunÃ-ï
Embraer (Brasil), até.hóje, produtos pouco.iuuorroor,
como o rJp
-":ïr*",semico.rdutorrr,
ao .Exterior computadores, u cor.iu do sut ven6p
p"çu, p* .n-putadores, .quipu_.ntos
cornunicação, ótica e química.
Eles.cheéaiam-il* ;"nt* através ãa^educação .p
p
Sïruï;#i;iï::ntïï'#dËff #;;:ï#"*ï*moemperíorlosdecris,e
Na China, as coisas mudam <Ía-noite
cris'e geral' continua a crescer
p*u-o Aiu..Crj,Í, *T.rq, periodo O:J
sem parar, há muitos *"r.
maior economia do mundo e, desde a ihirru e r,"i, ã segundq
o-firruí a" zooi,-íoi"J"Àr"_r. que
crescimento econômico mundial pelo ,rr.rro, l/3 dq
t..i.u, ao intercâmbio econonnico deste país.
Ao se analisar a evolugiio ao
1990' dois fatores chamam u ãt""ça.r.nuino *p;or"ìu china desde a década dre
qua;ntitativo' uu-.oio ãu quaridade e crescimento
Para privadas, u Ãulorã oelas estrangeiras,
i*i::rsidades
autorização para oferecer cursos
no territóri"'J.rr. íuïu, oirururnente
receberam
ensi*ro à distância. Estas_. instituiõoes ou através do
pâra se instararem no país têm
o que implica o.go.iuço.s de ser
;"ïl.tlrïï::' prévias .oú.* os cursos que serãcr

' Ang'el Gurría: "I would


still like to cautiorn against letting
investment in higher education
invest;ment in elementary and
secondary schools. l{igher education
run úe*l oÍ.
place in tertiary education is expensive. In OECD countries,
can be up to isri*., u, expensive a
as in primary
eclucaÍion. countries at earÌier
stages ofdevelopment should
take care ofbasics oerore investlng
reasoxrs the Millenium Development
l""rit, in higher education. For good
Goals call for universar *d .q;;
education for boys and. girls. access to primary and secondary
Wt *. pri^ury .Ou.ation for all has not
become a realiÍyyet, it may, on
balanc'e' be less expensive and
more .m"i"nl.
moving on to higher education can
t fu1u: on this *r;, ;ì;r, the resources
at hand. students
have a range of choices and m'"1-^uyalso
higher education offered by outside
prouio.ru.itl of this might be accomplistred
want t. take advantage of
strategìes' The Guidelines as piert
of aevelopment
for quaìity Provision in cross Border
UNESCO and oECD, make it rligher Educaúion, devetoped by
easierlo identify hÍgh quality providers
on an international revel.,,
Rúr'um lailno-fmrisflio ds ffucaçãs $upsnfior
tuürl$ry"t7u tt&nmaffr'o
Além
-nu disto, têm de o .

sociedade,, maioria *, .*ïï.:liï#:ïbiï


universidades locais' o compromisso ,ï:.#ffi,:Jï-#,$?i.ilf
social e esrãncial. A c'ope,rerção
imposição' não se transmitem não é baseacla na
em universidades' Hoje, são
caixes negras. A
china ern tr9g0 tinha 3"729.000
alunos
mais de 2í rnilhoes. s ó em 2a07.
conLcluiram seus cursos em mais de cinco m'hõ*s
viírios níveis. o gorrrÃ-aumentou
rec.*sos destinados ao ensino significativamente
superior . a p.uíJr"

;: ;l#::ïilitr :H'ïitr#':'â:.ïii ;ffiü


",i"ra. 's
o in:ício deste sécuro, envia
asseguriurdo -rhes, no resresso,

AJI.iDA, coopnRAÇÃo, covrÉncro


A cooperação é uma -ãìrro"iuçao
necessida.de, estão, hoje, todos
dese:nvolve ela? Recóntt-."t", de acordo. Mas como srr
estu'dos e publicou um livro
das üniversidades Europeias reatrizou
urancá ,ob.. ,roàp..;ü", b;rrando
poderriam melhorar a confiança irientificar rnedidas que
nos intercá'mbi;; ;; a Africa (2010-A{JA).
Numa
;i::;Ï*!:ïiïiiJA:J*:á' "À'io'':ações uri r"ltu, podem, *ò* a"ìn,oaáe,
servir
pelos
{a!os apresentados, pocle_se concluir
cooperação, roi vítimu o. u*-'iur*; ,re plhaÀeà Jï:frâ#? ï#ïï,ïïr::
oà r."ã*.no, nore-se
;::::;ïHtrffi.:"::Ëi1'ï.*j*:.1' que 67por cento do
azv, a" t]â-;;; d,e s.*" í.ffif1: :ïïËã1,ï;ï,ïiiïJï".*ï:l#
53o/o
esta siituação são: Europa onde
vivern48,3% dos árprãããã.iõÁfi"d;
com .:l1,gyo, Canadá cim I2,4%o.
::iiloi",
unidos,
auìt afu cam 6,g%o.
o liwo branco da Associação de universidades
nas druas regiões, África e Europa, Européias recornenda que
os gou.*or, doadores e universidades
papel como intervenientes no á"rgi"otui;fi;";;lperspectiva revejam seu
de urna retação
;:ii1trffl'iï:o,J:'"ïï.,ïffJio,. fesquisa, coope rasão parao <Íesenvolvimentó e
para as universidades,
a mensagem é crara: uma reflexão
sobre a forma como.a deve ser feita
999neraÉo para o desJnvolvi*;; é tomada em
seio dir instituição'.A consideração no
respeito ao 4uA ptãpo.-rãtrções tímidas para melhorar o quaúo no quen diz
êxodo de cérebrós. Èuru-r" oL
garant:irem melhores condições
,. d*r.rrãlu.,,* prograÍnas conjuntos e de
se
de trabalho purá ã,
formar;;ão no estrangeiro e que fficialistas que obtenham sua
á"rc:"r, re.gr:ssar a seus países de origem.
pias' y'r' realidade é melhor São intenções
$t1"t"0" n"ia décisão da rrorincia de otrírio,
criou urn prograÍna no canadá, que
-ontario's E*rf ne;.qoh..l1**aJ?pM) para merhor
da ec<rnomia do coúecimento, ít parricipar
inovad cres e pesquisadot., p.ou.ni.*;;"
*es da iidentiãããçì. e atração dos melhores
Há solução para isso?
;*ri;,rdï' çrrrr,ocD').

DrsroRÇÕns Na coopnRAÇÃo
Grande
P^!" aucoopeiagãot
consult'res dos países
pãtâ.o desenvolvimento é
executada através de
que fornecem recursos, a ajuda
equrpar:rentos nos países que é concricic,nLa<Ía à compra de
dão empréstimor;1, ;'"*rriou*r,
tmportarnte do que os recursos que a ajudaé muito menos
uâr dou puir., poírãs para os ricos, através
d.a
hr do Iffqü . tÏn l$ * nmsffirn

paÍa o pasarnenro de rovalties,


ï;i:H:ï:i#"HÍ:r transrerência de t*cnololsia,
os oaíses ricos, em 2005,
PjlE em ptogtuÀu'e projetos at uriuoá liúam se comprometido em aplicar O,i,%o <Io ;seu
acr início do sécuro xil
i,rt.rnu.ú"riïïìr**rolvimento,
.o- u'Ãeoiu d, o,zí"1ì.*Éstima-se que commas chegaram
fu:ndos fantasmas utilizados desoonto aos
l;;; ;;"
-
os países ricos e seus consurtores,
esta ajucÍa, no
8ff;J:iil,ïï ffii::::ï:rff Reinà uniaol e,*ea, Esraclo s
ú;i,iü
AJemaniha,
voltamos, então, ao prorblema
desenvolvidos atraem, gruçu, do êxodo cle cérebros. os paísies
u frojrto, a. "roãp.rfio,,, ns
paises em desenvolvimento. melhores cérebros dos
tsto ? ciassico. Nos ãã.ìãurrros
da LTNESC(f do final da
[ïi::.ï"iffiïï: ff:;i"ïì ffi;ia, rbrava_se ;il;
torno de 540 mítcientísras e
êxc,do ai il ígq .ng.nr,,iio,
roprrsssrl* uma perda de mais de
;;"il.í# ï:,ïrffiffi'ii
10 bithoes-oe oor*.ïï*"
ïff] iï,iïyS;l ltgf;
a Índia.
Estados unidos, por exemplo,
aprovou uma irsi em29de novembro
(Le,i 1 0 I -649) estab.ereg"lgâ de 1990
r.t.s"l;: Ë*r.ic"J" ;;u uconcessão de
de trabalho no seu território. Í:
o ;ú; r2r^dar.i aurorizações
40 :nil "professores e pesquisadoreJeméritos" urt*iàa a imigração por ano de arré
finerlidade nara u"i-uãã-.ontingente
-e previsto paÍa esta
11lx^n1ii.
orgtnizações europeias- "jrr-ïip". de imigragao utuutt"r,t.' .,roo"*3ado por
e, na prança, yg*ràr-"ï"r,
expllicitou sua política de o ,ou**o sarko4, clararnente
A I'lnião Europeia, poÌ sua "imigrati-oà choìsie,,,
a;;; "rururr"iamentos
vez, não *r.onoË qu.
i,rudo, com F.rançois Florande.
pro{liramas "Erasmus Mundus" generosos para
têm como um de seus prirrcipais
recrutamento dos merhores
cérebros de outras partes do
obiectivos (f,
paruridar com m*ndo.
situações como esta, a LTNESC'
pro€rama l.rNlTwlNicátedras decidíu ,ançar,em r991, o
úNpsco, *:o Lü:.tiuãïìu pro.over
entre estabelecimentos de ensino a. criação de redes
superior .ro,
-ãã.r'nolvimentoniu.ìr-iit*.-regionais,
regictnais' a Íim de promov., regionais e sub-
o inúucion
reculrsos e facilitar o intercâmbiò al e a dìstribuição cre:
de- conhecimentos especiaizados
experiência, assim como d. p.rr.iut e de dados cler
e de Apesar de umil série de
dific'ldades' o programa colabãrou "rruã*o
com o reforço ae ìeaes universitiárias e com
criaçiio de movimenio em avor a
oa cáoperação solidríria.
EM IDrREÇÃo AO MODELO úNrco
Em nossos dias (2014), parece
evidente que os métodos utilizados
atingiir uma uniformidade aÈ tnoiórã, para se
d. d.r.nuoruiinãni.r, de
super;ior e de cooperação internacional, organ izaçãodo rrnsino
são cadavezmais s.fisticacr.s.
Para impor o pensamento único
das décadas de 195ô e
e a vorta ãa teoria da modern
19i02,àilÃ; ização
processos, aparentemente
independenres, na

' -segu:ndo carmen GarcíaGuadilla,


"a chamadaÍeoria do clesenvolvimento foi
intemar:;ionais em todos os países difundida por organismos
do mundo que eles chamaram ,,subdesenvolvidos,,
LaÍina' a teoria foi disseminada pelo de e, na Aa_nérica
organismo regrionar da comissão
(CEPAI')' Defendia-se que o Econômica para América Latna
desenvolvimento econômico tinha
uma relaçãodìreta com desenvorvimento
f,fl'un lallno.f,menicms ds ffi
Fo $tilefinn
fur dn l$f,gu " lI n ft & smrsrn
vrerdade interligados, desenvolvem-se
no
plano internacional. os proceÍisos
ir:Lterligados são: o
AGcs - cÁrs em inde's--Ãroooo Geral
sobre comércio de
Srlrviços; Processo. de Boloúa;
siJema de a-creditação ìnt.rrr"clonal;
irrstrumentos jurídicos sobre ,"cãnh"cimenÍo Renovação dos
surperior; Rankings acadêmicos;
e áqriãcr.ia 6e diplomas do ensino
MoocS - cursos uurrt", massivos on_li'e.
A situação de dependência dos pui"Ã .*
á"senuoluimento agrava-se
ftrnção da existência, nau.ttopu,
à.rá. rqg:, a. urnuìortituição conhecicla como em
Europeia (Europeanú"na Table -gnr), Mesa
I::Í:-11"
miilores empresas europeias e age ã";,""o'grrgu cerca cre 50 entre
tg*9 um gïupo de pressão sobre a Comissãoas
,ïffi'*, :,:;f|#ï n*t *.'t,ï
ÉïÃpïu " Alravé s de s si,s instituiç õ es
*#ï "
ïfi:í:.
os membros da ERT possuem um sisúema,
têm ideias, dispõem de urna
virirão da sociedade e de meios p*u iropor
sua oirao.'ag"- num quadro regi.nal
glcrbal' fazemo que o pensador e
da costa Rica, GabrielMacaya, deÍiniu
conceitos antagônieos, nas frases corno a união de
do "Newsperk;(ó;;ï, r?s4), corlo ,,guerra
ou "a paz é guerra", "a morte é vida" é paz,,
e "a viàa o -ì,rt.i' .ic. utiiizam esta'metodolop;ia
na análise de questões como desenvoJ.vimento
,uri.ntáurr, globalização com rosb
carreira interdisciplinar, recursos suficienr..,
pì"oirát'd" tud;unìversida,íe
ii:|ff'
O,r\cordo Geral de Comércio de Serviços
(GATS),
o Acordo Geral de comércio-ìe s.-úço,
agreement on trade services em ingrês), -AGCS- (GATS _ Grobal
adotado em'r994, dá a base ideorógica
todos aqueles que pretendem transfo"rmar pa:a
o errsino superior em serviço comercial,
impúica o abandono do conceito o que
de úem público daìducação e que
adopção de modelos únicos3. facilirta também a
euando se decidiu $iar a arganização Mund.ial do
Estlrdos-Membros estab.eleceram que comércio, em 1994, ors
cada país teria de conformar suas leis,
regulamentos e procedimentos coil-
as obrigações ãefinidas no âmbito destn
orgnnização' A oMC iniciou suas
ativiclades em Tggs;alnniu 12 serviços comerc.iaisi.

;iÏ*ï,:sobestapremissa,criaram-seuniversidadesmodernaso"""ìffi,

"Bem público significa que o ensino


superior deve se basear ern três princípios
acesso ao ensino superior deve ser básicos: -Igualdade: cr
aberto a todos sem discriminação;-continuidade
o serviço fornecido deve sê-lo de maneira contínua, ou permanência *-
sem intemrpção, o tempo torJo;-Adaptação
adap{:abilidade- o ensino superior deve our
ter a capacidade de se aàaptar às novas
garanÍir' seja qual for o contexto, situações, a Íìm de
a igualdade e a continuidade. Em 2003,
uNEliico' tentou-se incluir a noção de bem naconferência paris * J, 13
público global que tazia etnseru
bojo a idéia de modelo
atentàtivae, depois, em 2008, em cartagena
;ï:ï ::iXiïtrï:ï:}1"*uou'u. de rndias, rançaram
fúnun Lfiino-f,mnieno ds fducação
$ile
fuildo l$qil . lI s lil ft nnrnffirn

conespondentes, em realidade, ao
co4iunto.dof serviços de um govemo,
t'tlvez das forças.armadas (comunicaçrãe, com excerçã.
inclusive correio e o aucliovisual,
engeúaria' distribuição, eàucação, meio construçÍio e
ambiente, serviç.s Íineurceir", - ãl
sinúde e serviços sociais, turismo, se€iurÍulga,
serviços rácreativos, culturds e àesportiroos,
tt'ansporte e "outros serviços ainda
não identifi""d"r) Ërtes l jl serviços
ern 160 setores' atingindo praticamente se subdivid;iarnL
tudo o que'constitui **u atiui.tâã" uteag;ora
confiada à responsabilidade dos governos.
As decisões da oMc eram tornadas por conseniso,
p$queno grupo, denominado mas, na préúica, um
"o Quarfeto", integrado pc,r canadár, Êstados lJnidros,
u;nião Europeia e Japão, controlÀ
tudo. a pultirìe 2,a0r, os paísers emergenrtes
reagiram contra esta.siflação e passaram
a exigir que as decisijes fossem tornaclas
âcr6pds com a catada oMC, a de
cadapaís corresiooá.rin *r, voto,
voto' Este fato marcou o início da porda ou seja, um país, urn
de cóntrole ào euarteto sobre a oMC.
reiÍÌção a esta situagão, o represent*t" l1n
do, Estados unidos ime<liatamerrt" un*d.u
seu país passaria a dar prioridade qtue
aos acordos bilaterais e à prornoção de acordos entre
regiões das quais os Estados Unidos ---- '
fizessem purt..
Em 20110 por considerarerl insuficientes
os acordos firmados dentro da
oll|{co um país, os Estados unidoso incentivou
.t"ilo"ução
m:;ús rígido que o AGCS_- GATS'
que, agora (finat" de 2ar4),é de um novo acorrdo
objeto de discussão
enÚre 50 países, em Genebra' nos
iocais dÀ Embaixadada Austrália.
os documentos em debate secretos, mas conhecem-se seus píJntos
prirncipais. As decisões sobre -são
as privatizações ,ao io.rr.rsíveis. Neúum
recuar' voltar aftás,-em compromiisos país porÍe
que tenha assumido em relação
dosr serviços' um dos princípios à liberalízaçi,o
mais intpolantes qï. r"rrr* à cena é
nacional' segundo o qual tudô o que o do tratamento
é conõedido u úu instituição tem que
dernais, nacionais ou estrangeiraÃ. outorgado iàs
universidades públicas terão de ser
Isto significa, d;;;plo, que os subsídios para as
estenúdos para u" uíiu.rridades prrivadas
e esrtrangeiras. Isto signiÍica a nacionais
morte da educação útü'
Entre os países participantes destâs
úscussões na Embaix ada daAustrália,
há rseis da América-Latina- (chil;, òorômbia,
ug.irã,-irananÉt, paraguai, peru)" crs
outros são os 28 da união Europeia, 'c
além da Austrária, anad'â,cloreia do
unidos, Islândia, Israer, Japão, iiechtenstein, Sul, Estad.s
e T'urquia' Hong Kong e Taiwan. De acordo
Norue!;;N;" 7-erfutdia,paquistão, suíça
,oã'o Le Monde Dipl.matique de
2014, Brasil e china estão pronto, p*u
também parriciparem destas
ãï::ffi:r:e
O P.rocesso de Bolonha
o Processo de Bolonha é uLm movimento
bem sucedido para criar um
espa'ço europeu do ensino superior.
Sua finarid ade é aa. ,.ror*u. , ;;Ã;;perior
país*s eÌropeus de maneiraìonsistente, nos
e seu objetivo final é criar um
qu sistema
Drüru.
europeu com o aumento da competitividade. úniccr
A dimensão europeia é uma prioridade no processo.
paÍa se desenvolver um sistema de São previstas açõesi
cooperação .urop.iu no domíni o da garantia
qualiidade e que se conffetize através dal
àr, iro".rro, o* acreditação. Dilïc1 de ser
definida' a dimensão europeia pode ser
interpretada como a necessirJade de responder
necerssidades do continente eÌlropeu às
em matériade fonnação de pessoal de alto
nível e
tducaçãs tupspfüF
ftr dff l$rry . l7 r l$ ft nmsilürn
que teúa a capacidade de ser empregado (,,employabil.ity,, ,,empregabilíclade,,).
R'aramente se fala na necessidade ou
de ,, ã.r.nvotu., úa lluropa dos cidadãos, baseada
n,os princípios humanistas
e na tolerância.
De acordo com uma pesquisa rcalizad6 ltexa rede pIHE, 5l% das
instituições de ensino superior oa
c<rnsideram que o processo de
amo.iT ll{i;
(c Ãit u t+gaacreditarn o co'tráÌo)
Bolonha irá faciJtitar e agltizar: a cooperaçãoentre
Eruropa e América Latinae o a
Caribe.
um conceito fundamental^deste prgggsso, que
extensão, é o das competências (J.F'. não é analisado em toda a sua
Angulo, zoogr, ïïr.ulado à irteia ;;
der equivalência entre os estudos
e à importân cia da,,empregabilidade,,
;"-p*açã' e
trabalho' o objetivo é alcançar a homogeneização e do mercado de
dos iitulos, certifioaão, . oiplo,nur,
cuias competências profissionais
devem ser padroni zadase avaliadas
com procedimentos semelhantes que em confbrmidade
vig;or.À
dors que consideram que as univeisidadì:s
,-
tooãr-u, partes. Isto justifica o ternor
europeia; se t.rnando um instrumento
poderoso para a construção das grandes "Jd"
empresas e não de uma Europa dos cidadã.s.
Quem recebe um diploma univlrsitário deve ser
corúecimentos técnicos, deve ,è, ,..porrráver, co:mpetente, mas, al,ém de
ciente de seu papel ner sociedade e
simplesmente, um instrumento paÍa nião
|,ï,|",.jf,j; a geração dó riquezu ãu, grandes
os programas compartilhados, por exemplo, pocÍem
pri'rilegiado de coopercção entre ser instrumento
a Eulona e outras rrgìõ.r, mas com 'm
esteja garantida a participação efetiva a condição de que
de rtodos .-
tooã, Ã etapas ao programa.
SIS|,TEMA INTERNACIONAL DE
ACREDITAÇÃO
As diretrizes para garantir a quaridade do ensino superio,r
'útrinnsfronteiriço" foram adãtadas ãm dezembro
de ioòs prt,, conselh. da ocDIl.
Têntr seu fundamento nos modelos
dos países do Norte qìe, naturalmente,
visto como parâmetros exclusivos p*; passam a ser
*,definir o qu. i[uafidade e, em cõnsequência,
parar servir de modelo para todo
ó mundo. Burru-r., .niao, imp.rante'-se um
interrnacional de acreditação para sistema
o ensino superior,liiansrro"teiriço,0.
o documento de diretrizes surgiu na ocDE, mas não foi,
adoÍado pelo conselho executivo atgé agora[
ou conferêicia g.rut aã-trNESCo.
per{inência é raramente mencionada Nele, a noçlio d,e
e o docuÀento é eurocê.ntrico. os
de arcreditação são.convidados u iÀpt.-.** organismo;s
Eur<lpa, em particular o código^
p"rrrptr, os do conselho dil
europeu de bou,"o*o práticas em educação
critérià e procedimentos europeus para a avariação
;ïïi:Ë:ï:ïã*3:t*do-se das

RECONHECIMENTO E EQUIVALÊNCIA
DE DIPLOMAS
o quarto elemento deste conjunt: o. pr*-r*f
o da renovação e reforma.de convenções a. terceiro, é
"o-ptementar
sobre ô rr.orrhecinnento de
diplomas de ensino superior da lrNESCo. estudos, títul,os e
No inicio,ì-àimensão regional foi usada
com0 uma ferramenta de eficiência. A partir
convenções sobre o recoúecimento
de 7g74, adat*u--ï. as seguintes
de estudos, títulos e diplomas do errrirro
1974 - América Latinae o caribe; luperior:
1976 -ristados arabes e Èstados europeus
ribeirinhos
fúpm laüno.flml'iemo ds fdüsapo $perüÍF

ffr#:Í:"rrâneo;
rsTB - Estados áratres; rsTg -Eur.pa; r9B1 - África; r9E3: Ásia_
Depois de promover a acroção de
convençties em todas as regiões,
uNlisco partiu pa'a a. elaboração de um pt":.iã^ a.

Estados-Membros, no início do, á. conve.n,ção mundial, mas seus


uno, noventa, consideraranr que a iniciativ
prematura e que o mais adequado
e oportuno seria Ìlma
a era
recome'4ação
internacional.
uma análise detalhada do texto da recomendação,
qu€ seus princípios são consistentes arJotada em r993,.indica
corn aqueles que foram aclotados
19)'98' pela conferência Mundial mais tarde, ,em
.ãú" ensino superior. A título de exemplo, po6em-se
rm,oncionar os elementos seguintes "
o {
eduoação em todos os níveis é
:

considerada como um direito humano,


ao conhecimento deve ser universal o acesiso
e a educaçã"
o respeito à diversi'dade cultural e nrnaa:mentui. ;;;;;,
assegurada a cadaindivíd*o.
voa.io, únicos são inaceitáveis.
' Ênfase é dada a importan a^.contribuição p*u o desenvolvimento
' "Ã de coopetuçao-a"uà
os participantes eÀ projetos
ser considerados
sustentáver.
dirnensão internaòional deve ser iguais e a
r { fr.r"ìurdu.
avaliação e tidacomo necessária.
A recomendação de 1993 -fruto de um consenso
esúabeleceu um quadro poiítito a duras penas-
e definiu p.in.ipìo, or.nu 'btido
f*ïã de ensino superior em
todas ur r.gì0.r. r.ro .átu'to, este
;ïj'f;ffiiï::t*1ïï'tr.em instrum"nálLioiao roi
Em 1997' uma nova convenção europeia
conLiunta da LTNESCO e do
foi adotacla em Lisboa sob a égiite
consehà âa Europa. ÀtuuÀm:.e (2014),vrírios estud.s
estêi'o em preparação e vrírias
medidas foram tomuJur-p** renovar
convenções regionais adotadas enfte
rg75 e rqs:, ;ã a*uiro da ITNESCO.
e atuarizar ers
pas{iou a ser a convenção de
Lisboa em rgg7, qu. âur*g. os países
o modelo
uni'cos, canadâ, Israel e a Austraiia. da Europa, Estados
Em àut u, fã"ur"s, um instrumento regeú
elatrorado por uma região serve de uìr. p*ru ações no mundo inteiro"

OS RANKINGS ACADEMICOS
o quinto elemento deste conjunto, desde 2003,
tutiversitrírios que se transformaram diz respeito aos rantriings
em uma indústria muito lucrativa. os
defirridos pelos responsáveis dos indicaclores
sisteÀas.de classifi;";ã; existentes
se conveÍrem elïr
regri:Is destinadas a mostrar onde
há qualidade. priril;ìr* situações específicas
certels instituições, em geral baseadas de:
em países urrgto-ruiões. o mais
uni'ersidade Xangai Jíao da crrina conhecido é o der
!u", em 2üal ja .ria sua décima edição, com
um Íìorte impacto nos meios de comunìcaçãro. "-
Hoje' os rankings têm impüóações diretas
sobre as políticas públicasa. A
Holanda e a Dinamarca, por exemplo,-facilitam
rÀrãüã" de estudanÍes provenientes
"
" - Etn 2013' entre17 e 21 de.maiq a seção enctarregadade
tratar do ensino superior na uNESlco,
organìzou uma reunião *9* l classifïcação'(ranking) aË i""iúiio.J'd"-.nuino
superior, com a presença
de mais de 250 parricipantes de
70 paísËs. p'. u,o texto de aprásentaçao
UNESCO explicou sinieticamentt, da reunião, o secretariad,o da
"i'itìiï..d as an informutiàn tooi ui.ed at satisfring pubric
for tansparency' international university demand
spu*erl intense competition between
**risr,-1",ir ;',r-..;.g; õarded as measure of quality,
and
b€colÌìr3 a major export industry
In a grobarizeJiord, where higher education
"riu-b-iìrhm.ots.
and where student."uiúüir has
i".ãring ,*pon*ntially, they have treen
Rül'un laüno.fireniemo e HffinFo $lpet'ilF
lü üo lgury - lI u lü ft ilmeffipo

das universidades que obtiveram


os 300, primeiros lugares nos rankings.
roserva importante montante
de recurs,os dá ordem de mais
A Rússia
(11118 milhões de eqos) de nove bihóes de rublos
para estimulir suas *iu..riàu,res
urriversidades australianas contratà a terem boas notas" As
especialistas p*u oti,oizar seus perfis. p,ara
noutralizar essa influência, os europeus
,ili.*u pr,óprio, o u - Multirank e
"ii*u^*,
primeiros ,.ruitudo, desta inioiativã
fr:liïffi rtüioit estar:aã disponíveis antes do

A seleção de Xangai enfariza a pesquisa acaclêmica,


qualidade do ensino..Extensão,-prestação.de sem considerarr a
serviços à comunid*á_;;;;; que
rerspeito à pertinência da açao diga
das universidades também. não são levados
c.nsideração' Ela llia.yugleu q.r., erÌl
entne os professores de cada instituição,
prr3mios Nobel ou Fierds (20%'da ganhariam
not$, bem como ã nível rÍe ex_alunos (r0%). Dá
-"m
prjLoridade às ciências exatas
e da vidrí, putti"açã"s duas revistas científioas de
lírrgua inglesa, NuF. e Science
persquisadores citados em trabalhos
eoú),às'citações d"r;;, ftens elJoÁ) e ao número de
científico, nã, r'timãs cinco anos (20%).
Por outro lado, há pouco interesse
exoeção da economia. o
riã.r"ius sociais e humanas o'm
desta questão "u*
revelou mais uma vez que, para
"xamè
insrtituições de ensino superior ror fãiu* em desenvoiú-.nto, mais que sonhar as
uma boa posição nos rankings, deverìam co,m
preocupar_se em:
' verificar os níveis de implementer-ção dos princípi.os
que constrituem a missão rÍe
cadla instituição;
' Medir como as universidades tfuncionam para
melh arat a sociedade, para
corrstruir uma oidadania, patapromover
a integração di.[erentes regiões do país
e d'e diferentes nações num cãntinente; para "nir"'u,
medir como as ações
dessas instituiçõr:s
trabathando pera paz e entendimento, para
::::Í::: se alcançar o ideal grobal de viv*r
Juntos.
Que sentido tem, por exemplo, para uma universidade como
-Brasil,
aquela que o ex-presidente do a uNIL.AIì,
finarl do seu governo para estimular
Lula,.rriou ..
n JÀção, no Estado do ceará, no
a cooperação ,o-ããiou., ott pataa ITNILA, que
viser à integração latin^o-amencana,
terem-laureados corÍÌ o Nobet ou Fields
quarÍro de professores? em seu
Que utilidade existirá se ela se poe a contar o númer.
pubJticações de seus professores de
em revistas especializadas anglo-saxôn:icas?5
MCIOC - CURSOS ABERTOS MASSIVOS
ON-LINE

that influence the decisions of insrirution,


ffiï]3ffit#:.3olicv-instrument academic uufa ..;;rh..,
'- Em sua edição de 26 de abril de 20l2,The
chronicle of Higher Education, através
intitulado "'In Brazil' a çonÍ'ereirce on de um artig'
intemationalizationsd.trot.rïr'aunlgeÍs,,,
no II congresso das Américas, que foi relatou o qlie acontrlceil
,"ÀtiÀao no nio oã i-Jrã, quanoo se
coope:ração interuniversitária e o discutiram questões de
significado do ranking. um dos mámentos
ocorrou quando sonia Laus, especialista mais firtensos do encontr.
em relações ini"*u"iÃui, àá suoru
sob aplauso enÍusiástico da maìor'ia catarina,no sul do Brasil.
,lou purtàip*tes. disse: we don,t
same * we don't w'u1t to be like wanÍ a[ rmiversitiçs to be ail trre
them' what we want are good partnerships,
to the best universities, but those aÍe not we **, *. ,rrãents to go
necessariry trr" o. ã"1 ; tt," ;;; of the
F.rming partnerships with universitìes thar raúings. For
us, rankings
have sonrirhing in conrmo' wirh us is
ffii"|jït*tant' what
Rirum latiRo.$mrismo d HrrcaÇão
$upenisr
for dr f$qu - ll n lil & nmüffiru

Em sexto rugar, urtimamente, qÌJe


o aftai aatenção são os Mcloç,
on-line abertos massivos. Em sua os cursos
ediçião a" zo á"-r.tã-uro cle
Tlhe Economist' de Londres, 2013, o hebdomadiírio
menciona que, rJesde o lançamento,
IJdacity e coursera, duas novas no iníciio de
,*pr.rru, no silicon valley que ofereoem 2012,, de
gratuita através dos Mooc, educagão
as torres de marfim Jo Ãrua.*ia
ftrndações' Além de oferecer t*.oì ftrrarn atingidas em suas
on-line p*u ,** âtunos que pug*
sentem obrigadas a aderir a ã.rolaridailes,
oo, ru:oõõ p*À .,i,* serem
;:;,ïtÏï:Í;lffiU: '"uoiução
The Economist acentuu
Íins lucrativos, fundado em t"uío o.u* rpr, um proved'r M.,'c oÍiciarmente
s{om
Miassachusetts Institute of Technor3gv
a* 2012, p.tu-ürrroe'sid*<Íe d" Fi;;;*d
e pr:lo
juntas, rr:vantaram para isso
miilhões de dólares a7 proptio - 1naIT;, QUe, 60
tornou-sè ugoru,ma recle (conr;órcio)
inrirtituições' o semanario2ayita!
inglês ü:u que tambémlue rurmr:e-Leam-, de 2g
de 2l universidades inglesaJ, uma-irlanderu um consórcio
or6;anizações educaciottãit,
, ,rrnu ui, traliana,associado corn
.uüas
pront'paÍa começar a oferecer um
Mooc no final
jirÍaïlrl;rioursera, por sua"Átu'na
u"r, io Íìn,aide zõrl,',r"rra rnais de quatro
milhões de
o.jornal francês Le Monde, e,T sï1 edição
urnL artigo com'm título provocador:
de 30 de maio de 2'r3,publicou
"todos cier"*ãã* da lJniversioáá. á"
o fimtasma dos Mooc". o jornal
francos
u arvard, é
;;Inão há na.da revolucionário
em":ldd"
colrrcar os coúecimentos ãisponíveis em
acr'escenta ele' hoje, as coisas
liúa. d úrr já a furra ríãos,,. Mas,
são difer..Ltes, pois u .onriituição
e o uso de suportes cle
#iil1ï#ïJt""ïï:ï'"Ë#ff :ïï,ïi;ï#'ï*u"t*u"denc,vastecnorogias,q'e
parece óbvio que se os. resiponsáveis pelos
acordos com universidades nos países-em Mooc conseguire m faz<>r
org'tnizar' em uma escalau maciça,
deseniãi"ì**nto e forem capazes de
uma boa ,*..pção-int erutivados cursos,
esta:rão criadas para o estabelecimánto condições
de * poá.-ro inrt*-ento de formação,
tamlrém de controle cultural. Recentement mas
uíiárr, o diretor de urna o.rturlnrtituições
", unoÁ, .*lJrão,,o rnundo
dent oãe alguns
Ítrjruï#:.r:ïïi::.rue, inteiro, apenas

AS ]\flSSÕES DA UNIVERSIDADE
Entre as recomendagões e resoluções
adotadas peJa conferência Mundia.l
em 1ee8, ãuu, apresenram um interes*. p;i;;L
::ii;idJi'iïr:H,:ï:r para el
De acordo com a primeira, todas as
rede'finir) suas missões' se esàs são universidades devem deÍinir (ou
o resultado de reflexões e decisões
comunidade acadêmi ca, da sociedade conjuntas da.
.civil, a* gou.*ts de cada país e de seus
resperotivos parlamentos, as universidadós
poj."aã^^ oispor de um poderoso
insúr;umento para gu-iar *uu.
uuurãçá", pãr exemp.[., não será rcarizada
"ç0.r.-u-upadrontzaio.r-qu,
atravrís da comparação com ob.l.tiuo,
institrrições em deterrninados repercutem realidades de
esperin destas instituições
dil; á. ìinguu irgr.ã, âas oom o que a sociedade
A outra resorrr{ão é a proposta de se consider*
figurrlndo entre as missõe. o" Úoi*rsidade. acooperação como
ao-ãrtuu*lecer este princípio, as
o-f,nnrismo de tdurflpo $upepflr

u"nrversidades procurarão arcançar


crrnfigurados no marco dos objetivos :b{rlly-q
jamenciona.dos e que estão hoje
do tvtilênioïomãïefinidos pelas
Nações unidas6.
sua base é a solidariedade
promover um desenvolvimento
t-áço.t ãue visam a eliminar a exr:rusão
de toáos os tipos e
que beneficie a todos.
Na AméricaLatina,na Península
ibérica como no claribe, ó importante
prossigam os esforços para que
a consolid.aça" a"
A:mérica Latina e entre os países uni.rú" c.njunto nn ú.rcorul, na
estpaços não são mutuamente
da região .rrt .ffiair*s
" poa."úã ser ibero-americanos. Esrúes
exclusivor, vistos como círculos
se reforçam, resfeirtador ãr
::::ïiit-.t-* Ere
componente' E essencial que -gou.*o, ai".iiã, . o, caracrerísricas de carda
os como as universid.ades dos paÍses ,om
dersenvolvimento estabeleçam pro;.tã.
qure se orientem em direção "u* concretos de cooperaçâio e desenvolvam re.es
à.
be'neÍiciar de ações c.onjuús qu.
equilíbrio ;" ;;;i todas as partes possam se
r.u"* em conta a rerevâncra.
os atuais dirigentes universiúários na
,q,mérica Latinao bem como
reriiponsáveit ottu-,j:lïï" d: políticas públicas oã, on o*".os países
da
os
Latina poderiam revisitar as concúsões América
,ca òREs iã ioïs, que
no que diz síio atuais, em particujlar
respeito.aos pontos seguintes:
dolisistemas de ensino superior inãlusive
ilü#Jàr-iïïï, incrusão social, crescimenLto
através de forãrulas altemativas
disrfânci4 cooperacão para transferência como educaçã' a
rde coúeri-.otoi cooperação
tuga de cérebrãs, rà*p.ito a uutono-ü paÍa se evítar a
suprerior' Ponto também destacado
*i*^iìQ;;;ilio gou"*à*"nt"l nu educaçiio
petá cnEs
tonur efetivo o desenvolviTtito ae poiiticas f"i;ïüe a educação superior deverá
de articulaçao ,o* toclo o sistema
incllusive através da formação educativo,
plarno internacional, assinalou
de professorrl .
?
," u*d" da pesquisa pedagógica. I\to
de r. rir"t"rã.rr a cooperação
" "..r.ridade
particularmente a cooperação sul-sur e, nesre marco,
com outras
üïiffïr[ï#iÏd"' com os
uma observação finar ao Brasilo
rocal
discussões' mas que podó .." em que se rearizam estas
upti.uaa aos d;-;fu ;"íres da região.
grande em sua extensão, rantestico rú esre paísi,
pelos seus êxiios recentes, com
problemas
ô
As Nações unidas promoveram uma
reflexão que levou à elaboração
defin.idos pela Reunião de cúpula dos objetivos do Milênio,
(cumbre) do
Milênio realizadano ano 2000 eque são
Erradicar a extrema pobreza e a os seguintes:l _
fotme;2-Atingir o ensino básico promover :r
iguallade entre os sexos e autonomia das nnulheres;4- unÍversal;3-
Reduzir a mortalidarte infanfin; 5-
a saúde maternal 6- combater o HÌv/AIDS, a marária e ourtras doenças;7- Melhorar
sustentabilidade ambiental;g_ Estabelecer Ganantir ar
ur
de terttas' de uma certa maneira
, antaliza.'"ü,iiïï:ïJ#:ilï:ilÍ;ïüïïïH*t#itÏ'
ConÍt:rência Mundial sobre o Ensino
Superior de 199g.

7
Pesquisadoras mineiras diwlgaram,
em 2013,.um liwo sobre a experiência
de 20tllt2 a 2005' com a cobertura do Frograma veredas que,
da universidade das Nações uiidur,
professores das quatro revolucionou a formação dos
primeiras séries do ensino básico
em Minas c"*iu, beneficiando
profesriiores em exercício'
o programa foi inspiracl0 nas decisões da conferência a cercade 30 mil
superi'r de lggg (G'vasques de Miranda, Mundial do Ensino
M.ucaiafa salgado e A.L.Amaral).
fúrun [, -finnricmo ds
ffimapo $Fanütr
Íur üo lgüqü " fï u ft & nruwfrt'n
lltcomensuráveis de difícil solução, principalmenúe
nnarcantes entre seus cidadãos, com diferenças cada vez mais
que óonstitui o enúorno principar
brasileiras' Não .:ry.a. o"áu, poi, q,r."er ,,inovarro, das unirr,ersidades
adotando aqui, em Írua
integralidade, modelos que -unido,
rãã ãpri.uào, ou Ãurtleriu, no
Reino nos
.l:,tïiïr,"iltï; ff t*.
a, ser vincuraoa rorrremenrrc à
"Ïï:Ë;*" :U-'idade
daressênci"o"ì;,,i,uição"Ã;".üfï:il?HïlïX,lâffiïffi jïffi *:
neoessita modificar-s *, íduplur,ruu
ïia,, às irovas *ã.rriJ*oes, inovar em :ï:
in'ovar com vistas a uma soõiedad. surna. Mas,
,.á1 qu. necessita mudar para
miiús demo,"ëúrca. Além disto, ser melhor, rnais jusrta,
ur -.rãroças devem uuur*-r*
que é responsabilidade do em ï.rm projeto de naçiio,
Estado . ã" ìo4", ,.u, .iouããã,
um programa de governo ou e que não pode ser apenas
de um eventuar
"*JiaãiJ]**""'
Rül'un lntino.flmsr]smo d

tu dr l$ryr " lI s f$ ü nmsr$rn


BiibliograÍia básica

A'rngulo' J'F'
- "La voluntad de distraoción: las competencias
en la universidad.
j; j'; ; ôil r'
fl ,L"".,ffi ff;ïi
JS?Y,:), :fi ;ïiij;;õ; r,uv n',uo i M ora'm:
^,rud,i,r'
ga,

Associação Internacional de universidades


Inrlernationale,,, Cahiers de
(Aïu, rg6g)-"La coopération universita.ire
I,AIU.
Attsociação Internacional de univer,sidades
(2014)
-fun<Íam"ntJ -u'ulu..,,- -
"Internatrionalization of higher
IAU 4th -ciJ"r survey_
edrucation: growing expectations,
Executive Summary Eva Egron-púak
anLd Ross Hudson

Gawcía Guadilla'
.carmen Q}lr)- "universidad,'uf*u.otada
perspectiva de América desarr,llo y cooperaci(in en la
Latind,,_, cc,nferênciu
Intrlrnacional o'universidad, ooÃátto no tito. Congresso
y coopera.ãni, na Llniversidade católica
Guyaquil' Equador, em maio a,e zoti rÍe
Edrrcación Superior, no. 9, vol.
.
puutiruãí-nu Revista Iberoamericana
de
fV, em2}ll2.
Eur:'opean Association of universities
(2010) -
'?frica-Europa higher educati'n
cooperation for development: meeting
n:gionaí and gúal challenges
outfcomes and recommendations
of the Pioject: e""-.rr'to success: fostering -
whit" paper-
excìhenge between Europa and trust and
Africa IZOOA_ZOiO);1---""
Banco Mundial (rggíywashington ,,Ensino
- superior: rições da experiência,,.
Husén' Torsten (1990) - "The idea
of the university changing roles, current
future challenges" in'J rhe role of thà'university: crisis anrÍ
a grobal perspectrive,,_ I-rNU.

Longo, v/aldimir, pinó (1gg5)


Metalurgia , vol. 41, pgs S2S_SZí.
- "Tecnologia e soberania nacionar,,, Revista dr:

Lonlgo' waldimir Pinó (2010)- "Reflexões


de um engenheiro sobre ciência,
educ'ação" - Revista de Ensino tecnologia e:
de Engeúaria, vol 22,no. r, pgs
OCDE - I 99 8 - "Redéfi nir l, ensei gneÃ"ent 40o-50_
tertiaire,,, pa.ris.

ocflE Q0l2) Higher Education Programme, IMHE -


Fabrice Hénaud, Leslie Diamond,
Debo'rah Rosevare -
"Approaches" to internationalisation
and the implications for
stratergic management and irÌstitutional
practice,,.

PIHE- Q007) Rede de parceria paru


aintemacion alizaçãodo ensino superior- priiticas
tendê:ncias para a intemacionalízação e
L entre as universidades da América
Latinit e a União europeia. "oop.rução

Rodri'gues Dias' M'


A(Pqzl-- "cooperación internacional: cuestión
Reuniião plenána da GRUE de necesiidad,,-
--co"r"ren'.i, ,t" R;;;;;;""ia, uniuersidades Esperfiolas-
fórm latho.f,mnisilo ds HusaFo $utpsrilF
fmdrf$ry.tls tt*nrymünn
17 e 18 de outubro de; 1997-www.mardias.ngr!,
;i.ïji**, erecrronic book n'. g,

R'odrigues Dias'
M'A' -o'La intern acioneúización y la cooperaoió'
der conocimiento"_(200gj documento
sr:rciedad interuniversitaria e'r la
conferência Regional sobre Eàu"uçáu ãaborado em preparação à
Superior ,"àtiriou em cartagena
(colombia)' em 2008' rn 'oLa.au.ãLì0" superior de Incjtias
aÍÍos después de la conferencia
*ïriÈri.u
r-atinay el caribe diez :
tvtundiat oà rqgs;;-Ë;r" 313/366-
Tilinnermann Bemheim- colombialõ-os- p""riÁ.ã Editor: carlos
ü;iíàrto"cr Javeriana y IESAL,.-
lïÏffii,"r;.,ï.:iJ,itï?i,ï; 1;r1ì'ís'oz
pode-se ãn.""t * em ddia, r,,t,

ï.n\iESCo (1995) Paris - "Política


de rnudança e desenvolvirnento
no ensino superior,,
vasques de Miranda, Graura; caiafa
salgado, Mariaumbelina e Amaral,
curso Superior ã. ro.*uçao a. prãr.ìrores Ana Lúcjia_
Ílllliì"r]ïiã*ff - História e Estóriasi,,-
Fúrun Laüno.flnnnicmt ds H,
0 $üilspftü'
fü do hqü " tt s f8 Ê nnysfiffi'n

ANEXO
p,RtNcÍplos nÁsrcos
DA cMEs DE 1998
cabe retomar ou rememoraÍ, de
maneira sintética, quais foram
brásicos adotados pela comunidade os princípios
iniern*i"r"r r* 19gg, através dos dois únicos
d'cumentos anrg11l9s"n1cMEs
1n_.du.uçao . rurã.' de Ação),
rartificados pela CRES de 200g Que, depois, fo'am
. p.à Itra. CMES de 2009.
Em síntese, eis o que adotar*m os participantes
da cMES de r99g:
o acesso ao ensino superior deverá ser aberto
igualdade em função de seu méritõ. a todos em prena
Nerúuma cìrrrì-irrução p'd.e ser admitida"
pa.rticipação das mulheres
deve ser reforçada. A
A missão principal do ensino superior, hoje,
ofl':recendoJhes um-espaço permanente cle aprendizagem
é a d.e educar cidadã's,
de aho
Os estabelecimentos de ensino ,up.rioï- 'ível"
crítica através da verdade e-da justiça, arvenx desenvolver sua função
srúmetendo tooà suas atividacles
pu* ittã, as liberdades acadcmio", à exigência rÍo
ilïffiltï.;.científico' .,-"u *ãn'mia sião
A qualidade do ensino superior é um conceito
enÉúobar todas suas funções multidirnensional que derre
e ativiàader. r.r-r.-í rim cuioarJo especial em fazer
progredir os conhecimentos através
da pesquisa.
os estudantes devem estar no centro das pre.cupações
decisões em nível nacional i".tiiutioo,ur. dos que toma:n
bãã-ãr".*or*protagonistas essenciais
" superior.
prooesso de renovação do ensino nurn
. Na perspectiva da educação ao longo
slstií)Ínas' as instituições.
da vida, é essencial diversificar c,s
-estudo.
..
prog.â.u, cle unra porítica vigorosa de
aperfeiçoamento do pessoal se impO"e.
o ensino superior dõve tira: todo beneÍïcio das novas
tecnologias, enn
de inrormafão-;;j;;'so
iffl:ïlï"tff ffJiï,:ï:;t"*ias deve ser o mais ampr'

O ensino superior deve ser considerado


um bem púbÌico
A dimensão internacional do ensino superior
implantação de redes cuia ação faz partede sua qualidade e a
deve ser estimulada e tornar-se um
*
r" fundurn*t* ã"fiì*Ëdade e .igualdade
entre
'a das instituiçõesosi
insrrumenro principal
i.ïlf;f,:: e,

A perúinência deve medir-se pela adequação


estallelecimentos de ensino superior entre o que fazem os
e o que espera ãelós a sociedade.
a participação na bryc1 de solução Neste marco,
uo, gr*à., prãut..u, áa sociedade,
com o mundo do trabalho onde as uma integração
necessidades das sooierÍades, intrrinaã-se
respeito às culturas e ao meio-ambiente, aí, o
sejam consideradas prioritrírias e Ì.Ìma
contrìibuição ao desenvolvimento
do conjunto áo ,iri.*u educacionaï é
ação 'rlos estabelecimentos e dos essenci al na
sistemas áe ensino ,upr-ú
Rúnnn laüno-lmnlcmo ds ffiFafão $ngrfrlr
tudol$ry"flrttfrnmffiu
sem uma. educação suneriol.lsem
instituições de. pesquisa adequadas
fnrmem a massa críticaa" que
i,*rãái-lüinruo*
um desgnvolvimento endógËno g.rrui;; ; il;;, n.nrru,n país pode assegì'ar
e sustentáver e nem rcduzira
s('paÍa os países pobres e ern disparidade que
desenvolvimento dos países desenvolvidos"
compartilhar de conhecimento,
a cooperação internacionui u, ;";;;' o
podem oferecer oportunidad"s
.rorras | íareduziresta disparidade.
. i.rrrotoS;iu,
Ëiiiiiffiilffiff
PERITNÊht<-tr, i, [;qur:ni-,r NA i:Di,r,:r,i.,qr .] l]r rH,rìj()R l.ir\,rìHj:l.Ìi(.i\ i,rilrl,\ i, rr,.p,rìliit,
Algunios rr-(:cl.mr,rrtrior,:Òr:s cle ;-o: ( (: r(l( r.),Ç(J:
11 EcJucoÇ(.Jo Superior
corno beln çrúi:lrc,.r..ptirx:.i:,c gí:]í itìoJrii)ot
enslno, pesquist'l t *tt*r-1s,i1.:^,1:t lnsiiir,rir;:(ie:; Õ.-!c os 1:,r.tliiicr:s cle
il{,,. i:{:rucoç:(:rr6l-,,.r[,e,,,c,.'i'.J,,,
sóvel otei',Ç:oc, üs cierncni;üs cto (;(rni(i;{1.:,.. ,,..,,r,,,1r"n^
A inierncrcic'rnolizcçóo clc, i.cluccri,;iii
,i:íio solicicri<l e c portiÍho í.'r,,i1i,,, i_iev*.: Ì{}r;.,iir;>rrcrglo (ì, irooi:)er{)-
d<t conne:<,in.r:,r,1rr...,,,, pnor,r*r os iies(;:fi<:rs
iloçcro do cJex;e'nvr:ivimento e. cr sul)ef,:]{;:;:r; ,:ícr., ,:rrriç,,,.r}Ct:ces itof,:_.1 {.) Jro_
,{ recriizcccitt <:k: evenÍos reqjonoitì C{,n.r r.r,a1r,U;,*,u.r; sr>ç:it:is.
r:omunic.lçrJe:s .,Ça{lèÍrico-cieniífic<.rs íJ çje llryor,:r-_(,:.(ì, gìç(}1.Ítar {,lo:;
., í:rsï(:ìl;,1(}oinìenìL() rJe,rr:clt.l <,rfiìr{; r:s u'rv,.r_
<1e, pesquiso Icri,,o,r,r,,:,i,r,,:rrrcrs
ï*:3::.,:r,lÌuiçóes
/'', pÍesenq;o,Jq diversidorje culiur oi r e c<ribenhcrs.
ci,: Ânerric;í;1."rn,,, ,r-,ï-ìlilr.,
devem trobqlhcr porc Ìornorem-$e estxtJr:;c r.,r, ì[s, que
cle lncjr:scrci s{)ci(I1...
o esicberiecímerrio dr: bcrses,e prc,ceci,ier,ti)rì
}íÌuios e dlplonros, sclbre c,,nc,r*,lJc
rx:rc o irri.rtu. re,::orh€rr-.irreíìt() cje
iìrlidSt;
o rol{nulc{:óo de sist<lmcs cle cíê(litos ,,tccr.j€rl,<,,:, ir*,,it:nfias r1t-. quoticiqr:le, clj,rirrrr ,::{)Íno
iegielo. co::ÌÌuns c1(.:(:)i::,iìli (r.ítÌ r()clü ü

Vi)f:rcta, lido ncr f-j,::n(rri,:r - i {í nr:rrr ?0.i "i

TJERTTNENCTA y Ë{)urDAD EN LÂ FDUC:l,Crr3r,.J .rüpi:rìrok


Fiir r&,iJi:iìl. l.,a,ttt,#, y (.,vitnn

/ìlO_unü,s recornen<Jçci{)ne$ de l-oz rJe iglrrli.Lt.


i:' i'r: Edr:co<:i<ln Superior,como l:ren ,r*r,ïi,,o-.ôrr,a:j:io
i:l sei incorcr:rr:(jc,:Ì l..s lì()líii_
l:'
l:' ::.T:9^*lt-*ton:zc, investigcrcion y ertenriC,,i cÍe, ir:s Ins.iiiucioneri '"- cle Ë,:ucoüjCln
iì ')uperioÍ c*rì ()Ì'ención indispensobrt,r q r<lr; dr:nq:rnri.,r
.t.,i ,,:,r:Ãi,;;;ì;.
'
internocionqiizcrción. <lp^! ,*r,i
'o
(:i{Soperoc- 'n !.ur,octo,'. Sr.,fir:rio, A*U,i
solidcric y el conocrrrrieni(}..y ,'i:,.r prirrc,ipi<> Icr
F,ri,,rr,r,rt- l.r* {:ieseiíOs p(}rci ict J)rr){ÌÌ()-.
descìrrollo y io supercición cle i<l.r'desi!:'uoicc(isl
l]:19:]
l-o reolizoc;Ón tJe evenïos regíonoles s(xti,rl(ls.
r:çrn ei ol>j,:,iivei cJ,: lovr:>rer:er el
OLì los comurìiclodes qcsdémico*científic<.:il: e,.cu<tnÍro
y etl r::sï<lbleciroient()
Lrniversid'de,s e insÍituciones de inv*sÌifãiiin,ì-i.iti,.,r*rnericqncrs d,rr r$clt)s r::nïre lÇrs
l.ci presenci<; de rs diversjdçd <:uitur.r:r y <:oribencs.
que deblen irclbgior oqre t<ìrncrrse
ii* r\n,*,i.,., t.atinc, iì*:r / icir; p:ri tì;ilì,.
e$poci{:) c;irr,il,,,,ur,on socicri...
[ìl estobiecimienro cle r'.!:-*r proc,,:cri,ni*rrr'r*
L pa,r., er rì'*.]r,uo fe:con,.x-- mienÌo {:Je
y diplomos, sobre lo bc,se c1e rjçrroniícrs (j:: cc1ii<Jçrcl, gsr coÍrìo
Í:llrd,'?:,títulos
f()fnìulociÓÍl cie sisternos de créclifos ,:co<.J,(:r'nir:iis t{l
(:r.)ÍnuÍìe,r; ocerptrtrJos (1rì
rl:Ì,JiOn. f()cicl i(l

\'{:'riÕn icÌír1( en r_'t pleirotl{) - .llt rr,:rv lÌ0.1.4

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