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fórun latino.flmphmo ds Hrucação
n:{TRoDuÇÃo
um dos temas de maior destaque nos dias de hoje, em educaq;ão,
no m
:ï:;f::ï"u"""_Íïn::-1:^!a elobatização o, ,iuà-uu e instituições de er
suLperior. Este fato explica a concenrráção '"0r"
de estudos , o- ï.*qr#:ïïro'ïolï
sóminarios .-;"f.rências, voltadas toclas
ff',:ï"^1::ï31,^_l-_,llnirylï.d:
internacionalização oòr estabelecimãntos
interuniversitaria
de ensino ffi*# ï'ï;
em escala mundial ou regional.
Historicamente, a internacionârizaçao do ensino
superior nã' é nov
sc'mp1s existiu no imaginário coletivo
da cÁmunidade acadêrnica coÍno uma
cctnsensuada' Na ldade média, como
no período da Renasc ença, a mobilidacle
gsllu{antes, de professores e de pesquisadorãu ,ru 8".e"
*" muito comum. Durzrnr
ffiil*".ïi:ï,"#ï1
desenvorvi;;;il;"i'ui,"tu"r"u, sua Í.ormaç:ão nos pr
Í:X1*:::'ï*'^r:l::'fi
colonizadores' Era o caso de brasileiros desrocanã"-J;"*
#,i#, Ëffi:J.r,
em geral para salamanca, alguns indo
mesmo paru asorbonne, em pnris.
An*''ãáïïï'ïï*ï,ï""#ïHhïâ:ìï:r,ffiï:h'#ï"programa{a
ccrmissão Fulbright, nos Estador uni.ro, j;;;ï;
,, *ui, recenterne,nt e, a putir
no'rrenta' programas do tipo Erasmus
Mundus da união europeia, desernvolveram-se
coln o objetivo "anunciado" de promover a compreensão
mútua e incentivar
de ensìno superior. ú" srrrir de h<,je, nota_se
::i*::ffi:^ïS.::'l*:f."-.: o";#;J
Í:::rqrfr*:res que o_btiveram seu doutorado nos *o.
faz'ë-lo no Exterior. Hoje, com o progríÌma
,.rrJnli;': ;#ï"":Jiï:ffï
rçl
',ciência sem fronteiras,,, o país tor
internacionat, bìsõncro controlar o pto..r*o
ï;j_11t"-"^:: ,y-"u cra internaoionali
emìbor4 para isso, expoúa-se à exploraç;ão daqueles .ui" *i*u preooupação
de o'produtos" educacionais.
éa
A dimensão internacional. do ensino superior
.[oi considerada pel
oj^-9"*'ê,':i: Mundiat ,our,-
ifliïlitï
LTNESCO em paris, em 199g,.como parte
.ãu";;ã;-
intrínseca,'não
superior, orsanizada pe
;ã"il;,#i#;:::ïrJ
lï1h131.^,"."ï1t::ïlu_dT
corrferência
instituiç-ões e dos ;ú;", d,o ensino superior.
Regional do Ensino superíor de carragena de tr,ü*".- jôóï
200t9 ratificaram esta tomada de poúção.
.'JËtru
variadas as motivações que pÍovocam ações
inrp.mo^i^-^?,1^^"Ji.r::uÌ,..
inte:rnacionalização concretas
e, na literatura dedicad a ao tema, ia*ìidrr*iJïffir#
processos inter-reracionados: .auóuça" internacionar,
I;11..:lF:j1.1
intemacional em educagão, educação transnacional ou transfronteiriça,
co JPçr(rvi
educação se
**.:::: :Ibúii:T:ra_educaóão,
cooperação podem
;.r-*, .*ïp."iul internaci< natização
"lstes muitas vezes contraditórios,
ter significados múltiplos,
de quem ou de que instituigão os utilize.
o n"::,Íj::",:.::::Tqo é que a.injelnaciol arização da educação
superi
e sl/wrl\
neúuma instituição pode escapar. o avanso da ciênci
:"ir:::::ïi:?llid.,dl.eualque neúuma instituiçdo qr.
:^*" ::.-ï* ïiu -: :1o _rápido ;;i,;;;" ;ïtãOn
rI\Jò" Lrç
a internacionarização r..onu.rt.., nu,,
H1"ii:ï1,i^*:rÍ",
nos r,rstabelecimentos de ensino superior ao
redor do mund..
fenômeno permanente
Rínm lntino.flml'icms de Edtruação
tuftlglqtt-llr I$ftnrunrnfirn
o exame da cooperação interuniversitiíria
intemaoionar nos anos urtçIlL
AS DESCoBERTAS DA AIU L
de urnapesqurïsa
r/v'yunÈ., sobre
DL'urç cooperação
uu(
AÌu).
inter:universitríria (2014,
Rinun Latino-ftmnlsno ds ffinmçãs
$uperiop
tuftlrury"llt t$*rlmsffirn
o reratório da pesquisa crestaca, sem ambiguidades, que
significativo da cooperação internacion o risco mais
oportruridades internacionais serem
al paru as instituiçoes é . fato .1. iu,
dirponíve'is uo.*, para estudantes
fi:ranceiros" Por outro lado, os entrwistrado, com recurlos
urrirrui*ã,n vv'ru
ooÍÌxo rr''vu social lmais grav$ a
r.isco suural
rnercantirização/co,merciarização
da eduoação.
os resultados, embora
rerspondentes representem apenas 1ïg.tïprc*dentes, são interessanteso mesmo se os
20Yo dâs inrtituiõ0., que .reoeberam
peffa respostas. A maioria questio'iáribs
dos que enviaram uuu, ."rrt ibuiçõesr
(4'5% da-Europa: 6o4 instituiçà.r; era de
:t% daamaica iat#;'lhril* "rigl* ""rffi;
iiï"ìr,r,,,,riçõejs;
r2"Yo daAsia e Pacífico 16a instituíções;
oriente Médio 4yo,60insti1;uições; América
N:rrte rgyo' 253 instituições). Metade do
á"* r.qpo;;;;r indica que sua i'stiruição
unra política e estabeleceu uma estratégia tem
n" r;õ;;internaci,rn alizaçã<>.22vo dizem
QUO unÌâ política está sendo definida e1:,5vo.afirm;-;;;
eb ja fm partedrc
estratégia de ação da instituigão.
PrioriLtari*;;;-Jãco da cooperação,conjunto segundo,a
da
maioria dos respondentes, esta localizado
na prOp,riarágiào.
NÍ'vnT, INDIVIDUAL DAS INSTITUIÇOES
No nível individual das inst'ituições, muitas
crii'mdo ou desenvolvendo unidades se estrufi*am internamente
espe,ciais p *i t i* da cooperação
tonram medidas pata participarem internacional e
de mais e mais redes diversificadas.
canítet individual, buscam rôsponder Algumas, em
ao fenômeno conL medidas originais,
universidade de Montreat (Qüebec) como fez a
no canadá que un*rior, ..r.nï.,,,.oie,
de um certiÍìcado sobre .oop.ruçí" internacionaí a criação
destlinados a desenvolver a^cooperaçao
*Ã Uuro*á formar especialistas
pes,rluisadores a melhor investigar
interuniversitária e, \r'uvr&urrsnre,
LLq w' obviamente, estimular
ãsta área.
Na América Latina e no caribe, até o fiT ì
se assinem os pr"t"rár"rïe_intercâmbio;
o se1;uimento das atividades; que tenha sempre itiut que assegure l
garanta a disseminação de
atualiizadas as listas de acordos; que
i"fil";á;;
apropriadas; que mantenha ,
A coNr,EnÊNcra MuNDTAL DE
1998
'o documento de políticas rÍa trNESCo de
pÍma as reflexões preparatórias 1995*seliu de ponto de partida
à conferência ruuoal"r^oo Ensino
quandoo anarisando os sisúemas superior de 199g,
de os mais de quatro mil
palrticipantes em paris, em _e^nsin;-;;;".,
outubro de lggEn orrtu.u"u,, três pontos essenciais:
A perúinência, que busca inoentivâr;;l;t;tções
de ensino superior a fim
Í::.,",ïl*:ï.:ï:.i"iï'r:,;:"i#ïj;,,xïffi rjï'..ffi
vailores éticos' a participação
e o fortale"ime*" i"
;ïtr*ill.ï:.jff ffi r:
a.ilï.*cia. A perrtinência envolve a
utilização eficiente dos reóursot p,iúiifo,,,
o tp. exige prestação de contas
un:La gestão eftcaz' preservando-se à sociedade e
a autonomìa. u Èu..auoe acadêmicas.
se' notado que a pertinência implica llambém deve
o d.esenvol"i-;;to;us ,etaço"s ,ã.*;';*do
trabalho, cujo âmbito não pode dp
se limitar uo, intrr.rrà au, empresas
açêira a favor do desenvorvimento e também umâ
de todo o sistema educacional.
A melhoria da qualidade, que se efetivará
eles a reforma das práticar .ãuru"iorrár,' atravési de vários meios, entrb
orgestão e principalmente â
elalboração dos programas' com " 3"q.*ì
a introclução o" ^àãri multidisciplinares,
.rtoãã,
no\/as tecnologias, o desenvolvimento o uso de
de program* í"*iu"iu
o
conLtinuada' desenvolvimento "
da pesquisa sobre o próprio
e*Ágiã-* ãË *o,rcaçao
ensino superior é
u dàs porítica,,*uói",'uãu, .*^ã
tïJiirrfiJ,,ïiiïfi3l,j|#,ï '.iÀ,,nu i*,our ou,
A internacionalização (vista de uma perspectiva
um bem público), em ,ma .r.álu globaf de ensino superior como
que é .onriã.rãoa essencial para
diferenças entre os países aesenviüà"; reduzir ad
; uiã J. ã.s.nu.iuimento, através
transferência do coúecimento "- o qi, o* como
e da tecnoroqil da
consequência d
iffi:::ï!!",*Jï,0,1ïi:ntasão de uma cúaboraçáo solidária para expandir a
SISI|EMA EDUCACIONAL: UM CONJUNTO
olhando, então, os objetivos da cooperação,
há q'e se considerar
dois
a iedadeJï::'#:
;':il ïli:ã pr';ïãïü *'o e, no s
_ ui. ffi ;;;Ë"ï;;ï#;"_ïff_ffi.
dias de hoj
hor e, om cre
soc
i: "?i:"'::i*:*i'"t1
"::T::1menlo,
E isso nos traz
qo
c
DrsroRÇÕns Na coopnRAÇÃo
Grande
P^!" aucoopeiagãot
consult'res dos países
pãtâ.o desenvolvimento é
executada através de
que fornecem recursos, a ajuda
equrpar:rentos nos países que é concricic,nLa<Ía à compra de
dão empréstimor;1, ;'"*rriou*r,
tmportarnte do que os recursos que a ajudaé muito menos
uâr dou puir., poírãs para os ricos, através
d.a
hr do Iffqü . tÏn l$ * nmsffirn
;iÏ*ï,:sobestapremissa,criaram-seuniversidadesmodernaso"""ìffi,
conespondentes, em realidade, ao
co4iunto.dof serviços de um govemo,
t'tlvez das forças.armadas (comunicaçrãe, com excerçã.
inclusive correio e o aucliovisual,
engeúaria' distribuição, eàucação, meio construçÍio e
ambiente, serviç.s Íineurceir", - ãl
sinúde e serviços sociais, turismo, se€iurÍulga,
serviços rácreativos, culturds e àesportiroos,
tt'ansporte e "outros serviços ainda
não identifi""d"r) Ërtes l jl serviços
ern 160 setores' atingindo praticamente se subdivid;iarnL
tudo o que'constitui **u atiui.tâã" uteag;ora
confiada à responsabilidade dos governos.
As decisões da oMc eram tornadas por conseniso,
p$queno grupo, denominado mas, na préúica, um
"o Quarfeto", integrado pc,r canadár, Êstados lJnidros,
u;nião Europeia e Japão, controlÀ
tudo. a pultirìe 2,a0r, os paísers emergenrtes
reagiram contra esta.siflação e passaram
a exigir que as decisijes fossem tornaclas
âcr6pds com a catada oMC, a de
cadapaís corresiooá.rin *r, voto,
voto' Este fato marcou o início da porda ou seja, um país, urn
de cóntrole ào euarteto sobre a oMC.
reiÍÌção a esta situagão, o represent*t" l1n
do, Estados unidos ime<liatamerrt" un*d.u
seu país passaria a dar prioridade qtue
aos acordos bilaterais e à prornoção de acordos entre
regiões das quais os Estados Unidos ---- '
fizessem purt..
Em 20110 por considerarerl insuficientes
os acordos firmados dentro da
oll|{co um país, os Estados unidoso incentivou
.t"ilo"ução
m:;ús rígido que o AGCS_- GATS'
que, agora (finat" de 2ar4),é de um novo acorrdo
objeto de discussão
enÚre 50 países, em Genebra' nos
iocais dÀ Embaixadada Austrália.
os documentos em debate secretos, mas conhecem-se seus píJntos
prirncipais. As decisões sobre -são
as privatizações ,ao io.rr.rsíveis. Neúum
recuar' voltar aftás,-em compromiisos país porÍe
que tenha assumido em relação
dosr serviços' um dos princípios à liberalízaçi,o
mais intpolantes qï. r"rrr* à cena é
nacional' segundo o qual tudô o que o do tratamento
é conõedido u úu instituição tem que
dernais, nacionais ou estrangeiraÃ. outorgado iàs
universidades públicas terão de ser
Isto significa, d;;;plo, que os subsídios para as
estenúdos para u" uíiu.rridades prrivadas
e esrtrangeiras. Isto signiÍica a nacionais
morte da educação útü'
Entre os países participantes destâs
úscussões na Embaix ada daAustrália,
há rseis da América-Latina- (chil;, òorômbia,
ug.irã,-irananÉt, paraguai, peru)" crs
outros são os 28 da união Europeia, 'c
além da Austrária, anad'â,cloreia do
unidos, Islândia, Israer, Japão, iiechtenstein, Sul, Estad.s
e T'urquia' Hong Kong e Taiwan. De acordo
Norue!;;N;" 7-erfutdia,paquistão, suíça
,oã'o Le Monde Dipl.matique de
2014, Brasil e china estão pronto, p*u
também parriciparem destas
ãï::ffi:r:e
O P.rocesso de Bolonha
o Processo de Bolonha é uLm movimento
bem sucedido para criar um
espa'ço europeu do ensino superior.
Sua finarid ade é aa. ,.ror*u. , ;;Ã;;perior
país*s eÌropeus de maneiraìonsistente, nos
e seu objetivo final é criar um
qu sistema
Drüru.
europeu com o aumento da competitividade. úniccr
A dimensão europeia é uma prioridade no processo.
paÍa se desenvolver um sistema de São previstas açõesi
cooperação .urop.iu no domíni o da garantia
qualiidade e que se conffetize através dal
àr, iro".rro, o* acreditação. Dilïc1 de ser
definida' a dimensão europeia pode ser
interpretada como a necessirJade de responder
necerssidades do continente eÌlropeu às
em matériade fonnação de pessoal de alto
nível e
tducaçãs tupspfüF
ftr dff l$rry . l7 r l$ ft nmsilürn
que teúa a capacidade de ser empregado (,,employabil.ity,, ,,empregabilíclade,,).
R'aramente se fala na necessidade ou
de ,, ã.r.nvotu., úa lluropa dos cidadãos, baseada
n,os princípios humanistas
e na tolerância.
De acordo com uma pesquisa rcalizad6 ltexa rede pIHE, 5l% das
instituições de ensino superior oa
c<rnsideram que o processo de
amo.iT ll{i;
(c Ãit u t+gaacreditarn o co'tráÌo)
Bolonha irá faciJtitar e agltizar: a cooperaçãoentre
Eruropa e América Latinae o a
Caribe.
um conceito fundamental^deste prgggsso, que
extensão, é o das competências (J.F'. não é analisado em toda a sua
Angulo, zoogr, ïïr.ulado à irteia ;;
der equivalência entre os estudos
e à importân cia da,,empregabilidade,,
;"-p*açã' e
trabalho' o objetivo é alcançar a homogeneização e do mercado de
dos iitulos, certifioaão, . oiplo,nur,
cuias competências profissionais
devem ser padroni zadase avaliadas
com procedimentos semelhantes que em confbrmidade
vig;or.À
dors que consideram que as univeisidadì:s
,-
tooãr-u, partes. Isto justifica o ternor
europeia; se t.rnando um instrumento
poderoso para a construção das grandes "Jd"
empresas e não de uma Europa dos cidadã.s.
Quem recebe um diploma univlrsitário deve ser
corúecimentos técnicos, deve ,è, ,..porrráver, co:mpetente, mas, al,ém de
ciente de seu papel ner sociedade e
simplesmente, um instrumento paÍa nião
|,ï,|",.jf,j; a geração dó riquezu ãu, grandes
os programas compartilhados, por exemplo, pocÍem
pri'rilegiado de coopercção entre ser instrumento
a Eulona e outras rrgìõ.r, mas com 'm
esteja garantida a participação efetiva a condição de que
de rtodos .-
tooã, Ã etapas ao programa.
SIS|,TEMA INTERNACIONAL DE
ACREDITAÇÃO
As diretrizes para garantir a quaridade do ensino superio,r
'útrinnsfronteiriço" foram adãtadas ãm dezembro
de ioòs prt,, conselh. da ocDIl.
Têntr seu fundamento nos modelos
dos países do Norte qìe, naturalmente,
visto como parâmetros exclusivos p*; passam a ser
*,definir o qu. i[uafidade e, em cõnsequência,
parar servir de modelo para todo
ó mundo. Burru-r., .niao, imp.rante'-se um
interrnacional de acreditação para sistema
o ensino superior,liiansrro"teiriço,0.
o documento de diretrizes surgiu na ocDE, mas não foi,
adoÍado pelo conselho executivo atgé agora[
ou conferêicia g.rut aã-trNESCo.
per{inência é raramente mencionada Nele, a noçlio d,e
e o docuÀento é eurocê.ntrico. os
de arcreditação são.convidados u iÀpt.-.** organismo;s
Eur<lpa, em particular o código^
p"rrrptr, os do conselho dil
europeu de bou,"o*o práticas em educação
critérià e procedimentos europeus para a avariação
;ïïi:Ë:ï:ïã*3:t*do-se das
RECONHECIMENTO E EQUIVALÊNCIA
DE DIPLOMAS
o quarto elemento deste conjunt: o. pr*-r*f
o da renovação e reforma.de convenções a. terceiro, é
"o-ptementar
sobre ô rr.orrhecinnento de
diplomas de ensino superior da lrNESCo. estudos, títul,os e
No inicio,ì-àimensão regional foi usada
com0 uma ferramenta de eficiência. A partir
convenções sobre o recoúecimento
de 7g74, adat*u--ï. as seguintes
de estudos, títulos e diplomas do errrirro
1974 - América Latinae o caribe; luperior:
1976 -ristados arabes e Èstados europeus
ribeirinhos
fúpm laüno.flml'iemo ds fdüsapo $perüÍF
ffr#:Í:"rrâneo;
rsTB - Estados áratres; rsTg -Eur.pa; r9B1 - África; r9E3: Ásia_
Depois de promover a acroção de
convençties em todas as regiões,
uNlisco partiu pa'a a. elaboração de um pt":.iã^ a.
OS RANKINGS ACADEMICOS
o quinto elemento deste conjunto, desde 2003,
tutiversitrírios que se transformaram diz respeito aos rantriings
em uma indústria muito lucrativa. os
defirridos pelos responsáveis dos indicaclores
sisteÀas.de classifi;";ã; existentes
se conveÍrem elïr
regri:Is destinadas a mostrar onde
há qualidade. priril;ìr* situações específicas
certels instituições, em geral baseadas de:
em países urrgto-ruiões. o mais
uni'ersidade Xangai Jíao da crrina conhecido é o der
!u", em 2üal ja .ria sua décima edição, com
um Íìorte impacto nos meios de comunìcaçãro. "-
Hoje' os rankings têm impüóações diretas
sobre as políticas públicasa. A
Holanda e a Dinamarca, por exemplo,-facilitam
rÀrãüã" de estudanÍes provenientes
"
" - Etn 2013' entre17 e 21 de.maiq a seção enctarregadade
tratar do ensino superior na uNESlco,
organìzou uma reunião *9* l classifïcação'(ranking) aË i""iúiio.J'd"-.nuino
superior, com a presença
de mais de 250 parricipantes de
70 paísËs. p'. u,o texto de aprásentaçao
UNESCO explicou sinieticamentt, da reunião, o secretariad,o da
"i'itìiï..d as an informutiàn tooi ui.ed at satisfring pubric
for tansparency' international university demand
spu*erl intense competition between
**risr,-1",ir ;',r-..;.g; õarded as measure of quality,
and
b€colÌìr3 a major export industry
In a grobarizeJiord, where higher education
"riu-b-iìrhm.ots.
and where student."uiúüir has
i".ãring ,*pon*ntially, they have treen
Rül'un laüno.fireniemo e HffinFo $lpet'ilF
lü üo lgury - lI u lü ft ilmeffipo
AS ]\flSSÕES DA UNIVERSIDADE
Entre as recomendagões e resoluções
adotadas peJa conferência Mundia.l
em 1ee8, ãuu, apresenram um interes*. p;i;;L
::ii;idJi'iïr:H,:ï:r para el
De acordo com a primeira, todas as
rede'finir) suas missões' se esàs são universidades devem deÍinir (ou
o resultado de reflexões e decisões
comunidade acadêmi ca, da sociedade conjuntas da.
.civil, a* gou.*ts de cada país e de seus
resperotivos parlamentos, as universidadós
poj."aã^^ oispor de um poderoso
insúr;umento para gu-iar *uu.
uuurãçá", pãr exemp.[., não será rcarizada
"ç0.r.-u-upadrontzaio.r-qu,
atravrís da comparação com ob.l.tiuo,
institrrições em deterrninados repercutem realidades de
esperin destas instituições
dil; á. ìinguu irgr.ã, âas oom o que a sociedade
A outra resorrr{ão é a proposta de se consider*
figurrlndo entre as missõe. o" Úoi*rsidade. acooperação como
ao-ãrtuu*lecer este princípio, as
o-f,nnrismo de tdurflpo $upepflr
7
Pesquisadoras mineiras diwlgaram,
em 2013,.um liwo sobre a experiência
de 20tllt2 a 2005' com a cobertura do Frograma veredas que,
da universidade das Nações uiidur,
professores das quatro revolucionou a formação dos
primeiras séries do ensino básico
em Minas c"*iu, beneficiando
profesriiores em exercício'
o programa foi inspiracl0 nas decisões da conferência a cercade 30 mil
superi'r de lggg (G'vasques de Miranda, Mundial do Ensino
M.ucaiafa salgado e A.L.Amaral).
fúrun [, -finnricmo ds
ffimapo $Fanütr
Íur üo lgüqü " fï u ft & nruwfrt'n
lltcomensuráveis de difícil solução, principalmenúe
nnarcantes entre seus cidadãos, com diferenças cada vez mais
que óonstitui o enúorno principar
brasileiras' Não .:ry.a. o"áu, poi, q,r."er ,,inovarro, das unirr,ersidades
adotando aqui, em Írua
integralidade, modelos que -unido,
rãã ãpri.uào, ou Ãurtleriu, no
Reino nos
.l:,tïiïr,"iltï; ff t*.
a, ser vincuraoa rorrremenrrc à
"Ïï:Ë;*" :U-'idade
daressênci"o"ì;,,i,uição"Ã;".üfï:il?HïlïX,lâffiïffi jïffi *:
neoessita modificar-s *, íduplur,ruu
ïia,, às irovas *ã.rriJ*oes, inovar em :ï:
in'ovar com vistas a uma soõiedad. surna. Mas,
,.á1 qu. necessita mudar para
miiús demo,"ëúrca. Além disto, ser melhor, rnais jusrta,
ur -.rãroças devem uuur*-r*
que é responsabilidade do em ï.rm projeto de naçiio,
Estado . ã" ìo4", ,.u, .iouããã,
um programa de governo ou e que não pode ser apenas
de um eventuar
"*JiaãiJ]**""'
Rül'un lntino.flmsr]smo d
A'rngulo' J'F'
- "La voluntad de distraoción: las competencias
en la universidad.
j; j'; ; ôil r'
fl ,L"".,ffi ff;ïi
JS?Y,:), :fi ;ïiij;;õ; r,uv n',uo i M ora'm:
^,rud,i,r'
ga,
Gawcía Guadilla'
.carmen Q}lr)- "universidad,'uf*u.otada
perspectiva de América desarr,llo y cooperaci(in en la
Latind,,_, cc,nferênciu
Intrlrnacional o'universidad, ooÃátto no tito. Congresso
y coopera.ãni, na Llniversidade católica
Guyaquil' Equador, em maio a,e zoti rÍe
Edrrcación Superior, no. 9, vol.
.
puutiruãí-nu Revista Iberoamericana
de
fV, em2}ll2.
Eur:'opean Association of universities
(2010) -
'?frica-Europa higher educati'n
cooperation for development: meeting
n:gionaí and gúal challenges
outfcomes and recommendations
of the Pioject: e""-.rr'to success: fostering -
whit" paper-
excìhenge between Europa and trust and
Africa IZOOA_ZOiO);1---""
Banco Mundial (rggíywashington ,,Ensino
- superior: rições da experiência,,.
Husén' Torsten (1990) - "The idea
of the university changing roles, current
future challenges" in'J rhe role of thà'university: crisis anrÍ
a grobal perspectrive,,_ I-rNU.
R'odrigues Dias'
M'A' -o'La intern acioneúización y la cooperaoió'
der conocimiento"_(200gj documento
sr:rciedad interuniversitaria e'r la
conferência Regional sobre Eàu"uçáu ãaborado em preparação à
Superior ,"àtiriou em cartagena
(colombia)' em 2008' rn 'oLa.au.ãLì0" superior de Incjtias
aÍÍos después de la conferencia
*ïriÈri.u
r-atinay el caribe diez :
tvtundiat oà rqgs;;-Ë;r" 313/366-
Tilinnermann Bemheim- colombialõ-os- p""riÁ.ã Editor: carlos
ü;iíàrto"cr Javeriana y IESAL,.-
lïÏffii,"r;.,ï.:iJ,itï?i,ï; 1;r1ì'ís'oz
pode-se ãn.""t * em ddia, r,,t,
ANEXO
p,RtNcÍplos nÁsrcos
DA cMEs DE 1998
cabe retomar ou rememoraÍ, de
maneira sintética, quais foram
brásicos adotados pela comunidade os princípios
iniern*i"r"r r* 19gg, através dos dois únicos
d'cumentos anrg11l9s"n1cMEs
1n_.du.uçao . rurã.' de Ação),
rartificados pela CRES de 200g Que, depois, fo'am
. p.à Itra. CMES de 2009.
Em síntese, eis o que adotar*m os participantes
da cMES de r99g:
o acesso ao ensino superior deverá ser aberto
igualdade em função de seu méritõ. a todos em prena
Nerúuma cìrrrì-irrução p'd.e ser admitida"
pa.rticipação das mulheres
deve ser reforçada. A
A missão principal do ensino superior, hoje,
ofl':recendoJhes um-espaço permanente cle aprendizagem
é a d.e educar cidadã's,
de aho
Os estabelecimentos de ensino ,up.rioï- 'ível"
crítica através da verdade e-da justiça, arvenx desenvolver sua função
srúmetendo tooà suas atividacles
pu* ittã, as liberdades acadcmio", à exigência rÍo
ilïffiltï.;.científico' .,-"u *ãn'mia sião
A qualidade do ensino superior é um conceito
enÉúobar todas suas funções multidirnensional que derre
e ativiàader. r.r-r.-í rim cuioarJo especial em fazer
progredir os conhecimentos através
da pesquisa.
os estudantes devem estar no centro das pre.cupações
decisões em nível nacional i".tiiutioo,ur. dos que toma:n
bãã-ãr".*or*protagonistas essenciais
" superior.
prooesso de renovação do ensino nurn
. Na perspectiva da educação ao longo
slstií)Ínas' as instituições.
da vida, é essencial diversificar c,s
-estudo.
..
prog.â.u, cle unra porítica vigorosa de
aperfeiçoamento do pessoal se impO"e.
o ensino superior dõve tira: todo beneÍïcio das novas
tecnologias, enn
de inrormafão-;;j;;'so
iffl:ïlï"tff ffJiï,:ï:;t"*ias deve ser o mais ampr'
;.
i,
t::
'.i.i'i'
cr t:ED:tt,À[,
,t,:,";'t Mtiristerio rl.r '. t:"
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i, Fchreaqláiicr
-i i ; .it ,, . ii l',: ',1 'i.i,,.
i l),ÀtRLr. i,Í]ltCAt)Clrìl\
i,
l'