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9.

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS


INTRODUÇÃO
Produtividade média brasileira ↓ (< 1000kg/ha)
Causas da baixa produtividade
Ausência de calagem
Adubações inadequadas
Sementes inadequadas
Erosão
Manejo inadequado de pragas, doenças e PLANTAS

DANINHAS
PREJUIZOS CAUSADOS PELAS PLANTAS DANINHAS

Pragas e
doenças

Sementes
Competição contaminadas

Alelopatia Colheita
- Água
- Luz
- Nutrientes
- CO2
- Espaço
- sensívelà competição (plantas daninhas)
Feijão - ↓ capacidade competitiva

CRESCIMENTO INICIAL
LENTO (20 DIAS à
5% DA MS TOTAL)
SISTEMA RADICULAR
SUPERFICIAL (20 cm)
REDUZIDO PORTE
DE PLANTA (50-60 cm)
- Planta C3
- Melhor desenvolvimento em ↓ T
FEIJÃO - ↓ ponto de compensação
luminosa

Maior crescimento Plantas daninhas


(fechamento) C4 (gramíneas)
PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS

- Bidens pilosa (picão-preto)


- Brachiaria plantaginea (capim-marmelada)
- Euphorbia heterophylla (leiteiro)
- Eleusina indica (capim-pé-de-galinha)
- Amaranthus spp. (caruru)
- Cenchrus echinatus (capim-carrapicho)
- Commelina benghalensis (trapoeraba)
- Cyperus spp. (tiririca)
- Digitaria horizontalis (capim-colchão)
- Ipomoea spp. (corda-de-viola)
PERÍODO CRÍTICO DE INTERFERÊNCIA

Período na qual a área cultivada deverá estar isenta da


competição das plantas daninhas, para que não ocorram
perdas na produtividade (PITELLI, 1985).

O PCI à imprescindível realizar o controle;


Época de se fazer o manejo das plantas daninhas
sem afetar a produtividade da cultura

Feijão à 15 a 30 DAE (VIEIRA, 1985)


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Fonte: Salgado et al. (2007)
CONTROLE DAS PLANTAS DANINHAS
CONTROLE PREVENTIVO

- Prevenir a introdução, estabelecimento e/ou disseminação

de plantas daninhas na área;

- Sementes sadias;

- Cuidados (estrumes e palhas);

- Limpeza de máquinas e implementos agrícolas;

- Carreadores e terraços.
CONTROLE CULTURAL

- Forma de aproveitar as características da cultura, para


que esta leve vantagem sobre a planta daninha;
- Espaçamento x cultivares;
- Hábito de crescimento (cultivar);
- Plantio direto;
- Rotação de culturas;
- Consórcio;
- Semeadura logo após dessecação;
- Última gradagem imediatamente antes da semeadura.
Espaçamentos x Tipos de Plantas
“Das águas” “Da seca”

Tipo III Tipo I

Fonte: Teixeira et al. (2009)


CONTROLE MECÂNICO

Elimina plantas daninhas por meio físico-mecânico.

- Capina manual

- Cultivo mecânico
Capina manual

Pequenas áreas
↑ mão-de-obra
Cultivo mecânico

Estádio inicial
Épocas chuvosas
Não controla na linha de cultivo
Antes do cultivo Após o cultivo
CONTROLE QUÍMICO
Pelo uso de herbicidas

Vantagens
↑ praticidade
↑ eficiência (custo x eficiência)
Grandes áreas
Épocas chuvosas

Desvantagens
Meio ambiente
Exige maior conhecimento técnico
Produtor alta tecnologia
Fazenda Braziola - MG
ÉPOCAS DE APLICAÇÃO

Pré-plantio (PRE): aplicado antes da semeadura;

Pré-plantio incorporado (PPI): aplicado antes da semeadura


e incorporado com grades;

Pré-emergência aplicação (PRE): entre a semeadura e


emergência;

Pós-emergência (POS): aplicação após a emergência da


cultura e das plantas daninhas
Curva de degradação de fomesafen e imazamox em três
lâminas de água (mm/dia) aplicadas durante o ciclo do feijoeiro
CONTROLE INTEGRADO

- O uso de dois ou mais métodos de controle de plantas


daninhas à manter suas populações abaixo do nível que
induz a perdas econômicas, com o mínimo de impacto
ambiental.

- Infra-estrutura

- Mão-de-obra e implementos

- Custos
CURIOSIDADE

O uso de substância por definição considerada tóxica,

em doses muito menores que a utilizada, visando estimular

o desenvolvimento vegetal é conhecido como

“efeito hormético” (CALABRESE e BALDWIN, 2002).

ou HORMESE
Cultivar Juriti

Fonte: Silva et al. (2009).

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