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UNIVERSIDADE DE SAO PAULO ANEXO II PROCEDIMENTOS DE SEGURANCA PARA TRABALHOS DE MANUTENCAO UNIVERSIDADE DE SAO PAULO SSUPERINTENDENOIA DE SAUDE / DEPARTAMENTO DE SAUDE OCUPACIONAL un go ESPccu.ean0 UENCE SEGURANGAE MEDINA DO TRAN SesMT SUMARIO INTRODUGAO OBJETIVO ITENS ABORDADOS. os 4 DOCUMENTOS DE REFERENCIA... 4 PERMISSAO DE TRABALHO. 5 7 0 EQUIPAMENTOS DE PROTEGAO INDIVIDUAL, EPI PARA PROTEGAO DA CABEGQA .rcenessnne eee EPI PARA PROTECAO DOS OLHOS E FACE: u EPI PARA PROTEGAO AUDITIVA...rccenenesenne eee EPI PARA PROTECAO RESPIRATORIA 14 EPI PARA PROTECAO DE TRONCO... sennnnnnnnie AT EPI PARA PROTECAO DOS MEMBROS SUPERIORES 18 EPI PARA PROTECAO DOS MEMBROS INFERIORES.....0.0-- evneeenns20 EPI PARA PROTECAO DO CORPO INTEIRO sss EPI PARA PROTEGAO CONTRA QUEDA ...e..e-0 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRAO (POP) SERVICOS DE ALVENARIA 24 SERVICOS DE HIDRAULICA SERVICOS DE PINTURA ..... : SERVIGOS DE MARCENARIA / CARPINTARIA. 40 SERVICOS DE SERRALHERIA ....ccccse 48 SERVICOS DE JARDINAGEM 56 SERVIGOS EM ESPACO CONFINADO .... 62 TRABALHOS EM ELETRICIDADE. 0 TRABALHOS EM ALTURA.. UNIVERSIDADE DE SAO PAULO SSUPERINTENDENOIA DE SAUDE / DEPARTAMENTO DE SAUDE OCUPACIONAL un go ESPccu.ean0 UENCE SEGURANGAE MEDINA DO TRAN SesMT INTRODUGAO Desde 0 seu surgimento, o campo da Seguranga e Satide no Trabalho tem evoluido no sentido de garantir, tanto a protegao do trabalhador, quanto a da continuidade do funcionamento do processo produtivo das organizagdes. Recentemente, esse campo tem sofrido diversas alteragdes com a introdugao de ferramentas de gestéo, que cada vez mais, vem garantindo no ambito da pratica das organizagées, melhores condigdes de trabalho e consequentemente menores indices de acidentes e doengas no trabalho, Assim, os Procedimentos de Seguranga sao parte integrante do conjunto de politicas que o SESMT tem adotado, de maneira a formalizar normas sobre a gestéo da seguranga do trabalho para os diferentes tipos de atividade desenvolvidos pelos servidores da Universidade de Sao Paulo. Eles so apresentados de forma simples, de forma a garantir que qualquer trabalhador possa utilizé-los e esté em conformidade com as exigéncias prevista na legislacao brasileira. Cabe ressaltar, que esses procedimentos sao diretrizes gerais para um trabalho seguro e, portanto, nao so estaticos e devem reagir e se adaptarem aos determinantes da realidade. OBJETIVO Os Procedimentos de Seguranga para Trabalho em Manutengao tem o objetivo de estabelecer diretrizes gerais para a execugao das diversas tarefas, de maneira a garantir a integridade psicofisiolégica dos funcionarios, através da implantagao de normas de seguranga que garantam maior seguranga e, consequentemente, a diminuigao dos acidentes do trabalho e doengas ‘ocupacionais. Além disso, eles tém 0 objetivo de auxiliar os funcionérios, chefias e gestores da Universidade de ‘So Paulo na escolha dos Equipamentos de Protecao Individual requeridos nas diversas atividades por eles desenvolvidas ou geridas, Por fim, com a implementagao destes, pretende-se cumprir e fazer cumprir os preceitos estabelecidos pela legistagao brasileira, em especial aos t6picos referentes a satide e seguranga do trabalho. UNIVERSIDADE DE SAO PAULO ENDENOIA DE SAUDE / DEPARTAMENTO DE SAUDE OCUPACIONAL un go ESPccu.ean0 UENCE SEGURANGAE MEDINA DO TRAN SesMT ITENS ABORDADOS Este procedimento aborda os seguintes assuntos: ‘+ Permissao de Trabalho ‘+ Equipamentos de Protecao Individual (EPIs) ‘+ Procedimento Operacional Padréo (POP) para os seguintes servigos: Servigos em Alvenaria Servigos de Hidraulica Servigos de Pintura Servigos de Marcenaria/Carpintaria Servigos de Jardinagem Servigos de Serralheria/Solda Trabalhos em espaco Confinado Trabalhos em Eletricidade See RS Trabalho em Altura DOCUMENTOS DE REFERENCIA Este procedimento foi elaborado com base nas diretrizes estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em especial, nas Normas Regulamentadoras (NR), Agéncia Nacional de Vigilancia Sanitaria (ANVISA) e FUNDACENTRO. Também foram consultadas as orientagdes da FUNDAGAO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ) e da Comissao Tripartite Permanente do Setor Elétrico do Estado de Sao Paulo, Foram utllizadas imagens e orientagdes técnicas da pagina virtual da Revista Super Gula de Protegao (ww.superguianet.com.brimanual-de-orientacoes-tecnicas) e de diversos fabricantes de Equipamento de Protegao Individual UNIVERSIDADE DE SAO PAULO SSUPERINTENDENOIA DE SAUDE / DEPARTAMENTO DE SAUDE OCUPACIONAL un go ESPccu.ean0 UENCE SEGURANGAE MEDINA DO TRAN SesMT PERMISSAO DE TRABALHO Como parte da Gestao da Seguranga e Satide do trabalho a “Permissao de Trabalho” (PT) é uma ferramenta de planejamento de uma tarefa/atividade com foco em seguranga, com objetivo de se identificar 0s riscos potenciais e adotar medidas de controle, Tem como objetivo principal autorizar o inicio do servigo, contendo os critérios e procedimentos a setem adotados para realizagao de trabalhos apés terem sido avaliados os riscos da atividade, com a devida proposicao de medidas de seguranca aplicéveis, com a finalidade de resguardar a integridade fisica dos trabalhadores. APT deve ser aplicada toda vez que os servigos oferecerem riscos adicionais ao trabalhador, no previstos no Procedimento Operacional Padrao (POP) abaixo, e é valida para um servigo especifico, no periodo da jornada de trabalho. Cabe ao chefe imediato emitir a PT (assinada), observando as especificidades do servigo, as condigdes de seguranca existentes e as necessarias para que o servigo seja executado com o menor grau de risco possivel e, aos executantes cabe verificar as informagées contidas no documento e assind-lo antes do inicio dos trabalhos, juntamente com o solictante. Caso © servigo seja realizado em area de ensino e pesquisa, deverd ter anuéncia formal (com assinatura) do chefe do setor onde sera realizado o servico. Abaixo apresentamos um modelo de Permissao de Trabalho, UNIVERSIDADE DE SAO PAULO seswr PERMISSAO DE TRABALHO [fata de execugto do serves 1 [Local onde sera realizado o servigor jer executada ‘ fungao dos funcionarios que realizarao os servigos Wecidas prevertivas a serem tomadas Protegao individual (EPI) Protepao coletva I. ) Caigado de sequranca (_) Protetor facial |. )Biombos: |.) Oculos de seguranca ()Pemeiraemangote —_|(_) Sistema de exaustdo JC ) Luvas de seguranca (Outros (_) Sinalizacao de seguranca |. \cinto de seguranca (_) Bloqueio de equipamentos | Outos. [Outras medidas a serem tmadas: "OBSERVACAO: Sempre que o trabalho for desenvolvide em areas de ensino e pesquisa Geverd fer ‘anvéncia escrita (assinatura da Permisséo de Trabalho) do chefe do setor que sera feito 0 servico Tome dos luncionsrios executantes feenature Dae Tara do thats eapona nal palo funcionérios executaniee Le Date Tome do chele do sear an qin ooo aos “Assinatura ‘Data 6 UNIVERSIDADE DE SAO PAULO SSUPERINTENDENOIA DE SAUDE / DEPARTAMENTO DE SAUDE OCUPACIONAL un go ESPccu.ean0 UENCE SEGURANGAE MEDINA DO TRAN SesMT EQUIPAMENTOS DE PROTEGAO INDIVIDUAL © Equipamento de Protegao Individual (EPI) & todo dispositive ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteeo de riscos suscetiveis de ameacar a seguranca e a salide no trabalho (NR-06, Portaria 3.214/78 MTb). ‘Apés a descricao dos Procedimentos Operacionais Padréo pertinentes a cada servigo, foram elaboradas listas contendo os EPIs recomendados para as diversas atividades especificas, com suas respectivas descrigées técnicas e cédigo do bem (cadastrado no sistema Merctirio). Todo EPI deve possuir 0 Certificado de Aprovagio (C.A.), emitido pelo Ministério do Trabalho, que atesta a eficdcia do produto na protecao contra os agentes nocivos a satide. RESPONSABILIDADES A Legislacao citada (NR-06) fundamenta as obrigagdes da Empresa e Empregado quanto aos EPls, conforme desorito abaixo: "8.6 Responsabilidades do empregador. 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI: 4) adquirir 0 adequado ao risco de cada atividade; b) exigir seu uso, ©) fornecer ao trabalhador somente 0 aprovado pelo 6rgéo nacional competente em materia de seguranga e satide no trabalho; d) orientar e treinar o trabalhador sobre 0 uso adequado, guarda e conservacdo; ) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; 1) responsabilzar-se pela higienizago e manutencéo periédica; e, 9) comunicar ao MTE qualquer iregularidade observada. 1) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletronico, 6.7 Responsabilidades do trabalhador. 6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI: a) usar, utiizando-0 apenas para a finalidade a que se destina; ) responsabilizar-se pela guarda e conservagé ©) comunicar ao empregador qualquer alteragdo que o torne impréprio para uso; @, ) cumprir as determinagées do empregador sobre o uso adequado. UNIVERSIDADE DE SAO PAULO SSUPERINTENDENOIA DE SAUDE / DEPARTAMENTO DE SAUDE OCUPACIONAL un go ESPccu.ean0 UENCE SEGURANGAE MEDINA DO TRAN SesMT ‘Além disso, 0 SESMT estabelece normas internas para aquisi¢ao, utilizagao e controle de uso, conforme segue: NORMAS INTERNAS PARA UTILIZACAO DE EPIS: 1. Cabe a unidade a aquisi¢ao dos EPIs corretos a0 uso, possuindo Certificado de Aprovago (C.A) valido, emitido pelo MTE; 2. A rea de compra deverd exigir na solicitagao de propostas comerciais, a indicagao do CAS 3. No ato da entrega, devero ser conferidos a data de validade e 0 CA. (mesmo que apresentado na proposta) do produto; 4, Cabe as chefias imediatas € aos gestores, 0 controle de entrega dos EPls, através de fichas individuais do funcionério, contendo 0 “Termo de Responsabilidade” e assinatura do mesmo; 5. As fichas de controle de entrega dos EPIs deverdo ser arquivadas, a critério da Unidade, para fins judicials, previdenciarios e trabalhistas, por um periodo minimo de 20 anos; 6. Cabe as chefias imediatas e aos gestores, o controle e fiscalizagao do uso dos EPs. As ocorréncias de recusa injustificada de uso deverdo ser registradas no proceso funcional do servidor; 7. Cabe aos funcionérros a utilizacdo dos EPIs, quando recomendados; Os Procedimentos de Seguranga para Trabalhos sao diretrizes para indicagdo de uso € deverdo ser consultados, antes do fornecimento e utilizagao dos EPIs; 9. Caso de dividas, quanto a indicagao de EPIs (ndo previstos nesses procedimentos), assim como aos processos aquisitivos, a Unidade devera entrar em contato com 0 SESMT: email = dshmt@usp.br ou ramal 919464, Abaixo apresentamos um modelo de Ficha de Controle Individual de Entrega de EPI, contendo 0 “Termo de Responsabilidade’ UNIVERSIDADE DE SAO PAULO ENCIA DE SAUDE DEPARTAMENTO DE SAUDE CCUPACIONAL un go ESPccu.ean0 UENCE SEGURANGAE MEDINA DO TRAN SesMT FICHA DE CONTROLE DE ENTREGA DE EPI UNIDADE: SERVIDOR: CODPES: DEPARTAMENTO: ‘SETOI FUNGAO: VALIDADE DO] ASSINATURA DO DATA EPt wen EPL FUNCIONARIO ‘TERMO DE RESPONSABILIDADE Declaro que recebi os Equipamentos de Protegao Individual, acima relacionados, me foram fornecidos {gratuitamente nos termos do art. 166 CLT, e seguem o item 6.3 da NR ~ 6 da Portaria 3.214 de 8/06078 Declaro estar ciente que, de acordo com art. 158 CLT, e item 6.7.1 da NR - 6 da mesma Portaria, devo usar obrigatoriamente esses equipamentos durante toda a execucao do trabalho; responsabilizar-me pela guarda e conservacao; comunicar qualquer alteragao que os tomem parcial ou totalmente Ganificados; responsabilizar-me pela sua danificagao nos casos de uso inadequado ou pelo seu extravio, Fico ciente pela nao utiizagao do EPI em servigo, que estarei sujeito &s sangées disciplinares cabiveis de acordo com a legislagao vigente. Deolaro ainda que recebi treinamento com instrugdes de utlizagao e conservagao dos EPIs. Assinatura do Funcionario: 8 UNIVERSIDADE DE SAO PAULO SSUPERINTENDENOIA DE SAUDE / DEPARTAMENTO DE SAUDE OCUPACIONAL un go ESPccu.ean0 UENCE SEGURANGAE MEDINA DO TRAN SesMT TIPOS DE EPIs E ORIENTAGOES DE USO ‘A .NR-06, no Anexo |, relaciona os tipos de Equipamentos de Protegdo Individual existentes, divididos por reas do corpo, que descrevemos abalxo, com as orientagdes de utllizaco pertinentes. EPI PARA PROTEGAO DA CABECA: (Capacete: Capuz ou Balaclava] Os capacetes de seguranga sao utilizados para protegéo da cabega contra agentes meteorolégicos (trabalho a céu aberto) e trabalhos em locais confinados, impactos provenientes de queda ou projecao de objetos, queimaduras, choque elétrico e irradiagao solar. Capacete Definigao: Composio de casco @ suspensio, sendo 0 casco fabricado em polietileno de alta densidade. A suspensao 6 composta de cameira e coroa, normalmente fabricadas em polietileno de baixa densidade, Sao divididos em “\) classe A (atividades sem energia elétrica) e 8 (apto para atividades energizadas) @ as classes se subdividem em “aba total" (tipo |), “aba frontal” (po ll) ou "sem aba” (tipo Il), Orientagies de uso: Durante a ulllizagao de capaceles, nao devem ser Usados gorros ou bonés; 0 capacete deve ser ullizado sempre com a aba para frente e s6 devera ser utilizado completo (casco, cameira e jugular para trabalho em altura. Capuz / Balaclava Definigao: Indicado para usuarios que necessitam de protegao térmica da {ace e pescogo, confeccionado em material térmico, com alongamento até os ‘ombros e abertura dos olhos. ‘Orientagbes de uso: Ullizar somente para oi fim a que se destina, Para a higienizagao, néo devem ser utlizados produtos quimicos que possam Definigo: So protetores que se adaplam a maioria das pessoas, pois no so inserdos no canal autvo e sao de fc visualizapae com relagao 20 uso coreto ‘rieniagGes Ge uso: Manley Sempre as haste para cima €o Servidor covers atentar ) | se 80 na excess0 de cabolo,eastico de respadores ou armagto de dculos entre 0 protetor © a orelha que posse prejudicar a vedacao do equipamento e, por consequencia, sua eiccia Protetor auricular tipo plug (moldavel descartavel) BERS Sa Poe eee oe haar cGIeN om ee ©) nee her en on (Dena menor diametro possivel. Apés, deve-se passar uma das maos de tras da cabeca & puxar levemente a parte superior da orelha e, com a outa mao, introduzir 0 protetor SS no canal auditivo. Utlizando dedo indicador, mantenha-o nesta posigao até que ele tenha se expandido e bloqueado o canal auditive, Deve ser descartado imediatamente apés a remogao dos ouvidos. 12

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