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U NIVERSIDADE F EDERAL DE G OIÁS

E SCOLA DE E NGENHARIA E LÉCTRICA, M ECÂNICA E DE C OMPUTAÇÃO


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM E NGENHARIA E LÉTRICA E
C OMPUTAÇÃO

FELIPE DE CARVALHO CASTRO

Distorção Harmônica de Corrente Produzida


por Inversores Fotovoltaicos Conectados à
Rede

GOIÂNIA
2019
Scanned by CamScanner
FELIPE DE CARVALHO CASTRO

Distorção Harmônica de Corrente Produzida


por Inversores Fotovoltaicos Conectados à
Rede

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em


Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade
Federal de Goiás, como requisito parcial para obtenção do
título de Mestre em Engenharia Elétrica.
Área de concentração: Sistemas Eletroeletrônicos (SEE).
Orientador: Prof. Dr. Bernardo Pinheiro de Alvarenga

GOIÂNIA
2019

ii
Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor, através do
Programa de Geração Automática do Sistema de Bibliotecas da UFG.

de Carvalho Castro, Felipe


Distorção Harmônica de Corrente Produzida por Inversores
Fotovoltaicos Conectados à Rede [manuscrito] / Felipe de Carvalho
Castro. - 2019.
128 f.: il.

Orientador: Prof. Dr. Bernardo Pinheiro de Alvarenga.


Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Goiás, ,
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e de Computação,
Goiânia, 2019.
Bibliografia. Anexos.
Inclui siglas, abreviaturas, símbolos, gráfico, tabelas, lista de
figuras, lista de tabelas.

1. Distorção Harmônica Total de Corrente. 2. Inversor Fotovoltaico. 3.


Irradiância Solar. 4. Microgeração distribuída. 5. Sistemas Fotovoltaicos
Conectados à Rede. I. Pinheiro de Alvarenga, Bernardo, orient. II. Título.

CDU 621.3
SEI/UFG - 0887061 - Ata de Defesa de Dissertação https://sei.ufg.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web...

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

ESCOLA DE ENGENHARIA ELÉTRICA, MECÂNICA E DE COMPUTAÇÃO

ATA DE DEFESA DE DISSERTAÇÃO

Ata SEI nº 01/2019 da sessão de Defesa de Dissertação de Felipe de Carvalho Castro, que confere o título
de Mestre(a) em Engenharia Elétrica e de Comutação, na área de concentração em Engenharia Elétrica.

Aos dezenove dias do mês de setembro de dois mil e dezenove a partir das 14h00min,
na sala Caryocar da Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação realizou-se a sessão
pública de Defesa de Dissertação intitulada “Distorção Harmônica de Corrente Produzida por Inversores
Fotovoltaicos Conectados à Rede”. Os trabalhos foram instalados pelo Orientador, Professor Doutor
Bernardo Pinheiro de Alvarenga (EMC/UFG) com a participação dos demais membros da Banca
Examinadora: Professor Doutor Fernando Nunes Belchior (FCT/UFG), membro titular externo;
Professor Doutor Enes Gonçalves Marra (EMC/UFG), membro titular interno. Durante a arguição os
membros da banca não fizeram sugestão de alteração do título do trabalho. A Banca Examinadora
reuniu-se em sessão secreta a fim de concluir o julgamento da Dissertação, tendo
sido o candidato aprovado pelos membros da Banca. Proclamados os resultados pelo Professor Doutor
Bernardo Pinheiro de Alvarenga , Presidente da Banca Examinadora, foram encerrados os trabalhos e,
para constar, lavrou-se a presente ata que é assinada pelos Membros da Banca Examinadora, aos
dezenove dias do mês de setembro do ano dois mil e dezenove.

TÍTULO SUGERIDO PELA BANCA

Documento assinado eletronicamente por Bernardo Pinheiro De Alvarenga, Professor do


Magistério Superior, em 19/09/2019, às 15:50, conforme horário oficial de Brasília, com
fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por Fernando Nunes Belchior, Professor do Magistério


Superior, em 19/09/2019, às 15:51, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art.
6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por Enes Goncalves Marra, Professor do Magistério


Superior, em 19/09/2019, às 15:52, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art.
6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por FELIPE DE CARVALHO CASTRO, Discente, em


24/09/2019, às 18:58, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do
Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

1 of 2 01/10/2019 10:50
SEI/UFG - 0887061 - Ata de Defesa de Dissertação https://sei.ufg.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web...

A auten cidade deste documento pode ser conferida no site h ps://sei.ufg.br


/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0,
informando o código verificador 0887061 e o código CRC 51D45430.

Referência: Processo nº 23070.032648/2019-35 SEI nº 0887061

2 of 2 01/10/2019 10:50
DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a todos que acompanharam minha jornada rumo ao


conhecimento, em especial, pais, familiares e amigos que me apoiam todos os dias e
acreditam no meu sucesso como engenheiro eletricista.
Dedico este trabalho, principalmente, a minha bela e amada esposa Marília, que a
todo o momento de minha vida acredita em mim e no que sou capaz de fazer para tornar
nossas vidas sempre melhor. Obrigado meu amor, sua presença em minha vida é minha
alegria de viver, meu porto seguro e minha paz, você é minha inspiração para todo o
sempre.

v
AGRADECIMENTOS

Agradeço, em primeiro lugar, a Deus, por me abençoar com todas as oportunidades


que permitiram alcançar esta conquista em minha vida e por me confortar com boas
vibrações que alimentam meu espírito nos diversos momentos de dificuldades, sendo dentre
alguns, as demais horas de empenho e esforço durante os estudos de em minha área
profissional.
Aos professores Dr. Bernando Pinheiro de Alvarenga e Dr. Enes Gonçalves Marra
por aceitarem o convite de ser meus orientadores. Agradeço por toda dedicação, paciência
e ensinamentos, sempre me instruindo ao passar todos os seus conhecimentos sobre o
assunto apresentado neste trabalho.
Ao engenheiro civil Flávio Santana Pereira, diretor executivo da empresa
ENERSOLAR USINAS FOTOVOLTAICAS EIRELI, por todo incentivo ao longo de meus
estudos para a conclusão deste trabalho.
A minha querida esposa, Marília, por todo o amor e companheirismo que sempre me
fazem acreditar que sou capaz de conquistar tudo o que eu almejo de bom para nossas
vidas, meu eterno amor. Aos meus filhos Stevão e Isadora por serem uma das principais
motivações que fazem com que eu procure sempre o que há de melhor em mim.
Agradeço também aos meus amigos Dalia e André Felício por todas as conversas
reconfortantes e esclarecedoras que tive ao longo de toda a dedicação para a elaboração
deste trabalho.
E a todos aqueles que, de forma direta ou indireta, contribuíram para que eu
pudesse obter os resultados aqui apresentados.

vi
“Quando o discípulo está preparado, o Pai
envia o instrutor. O mesmo se dá,
relativamente ao trabalho. Quando o servidor
está pronto, o serviço aparece”.
(Francisco Cândido Xavier – André Luiz)

vii
RESUMO
Neste trabalho investigou-se a distorção harmônica total de corrente (DHTi) produzida por
inversores fotovoltaicos em três sistemas distintos constituídos por: a) gerador fotovoltaico
com potência nominal de 3,055 kWp e inversor fotovoltaico monofásico marca Eltek, modelo
Theia, potência nominal de 2,9 kW; b) gerador fotovoltaico com potência nominal de 4,7
kWp e inversor fotovoltaico monofásico marca Eltek, modelo Theia, potência nominal de 4,4
kW; e c) gerador fotovoltaico com potência nominal de 41,3 kWp e inversor fotovoltaico
trifásico marca Huawei, modelo SUN 2000-33KTL, potência nominal de 33 kW. Os três
sistemas estão instalados na Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação
(EMC) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Através de regressão linear polinomial, os
dados de medições do conteúdo harmônico de corrente realizadas no ponto de acoplamento
dos inversores nas instalações com medidor de qualidade de energia marca Fluke modelo
435-II, resultaram em polinômios que representam as relações da DHTi percentual e das
correntes harmônicas de 3ª e 5ª ordens, em valores eficazes, com a irradiância solar global
no plano horizontal e com as potências de carregamento dos inversores. Concluiu-se que a
regressão polinomial de grau 3 é suficiente para representar o comportamento harmônico
das correntes produzidas pelos inversores fotovoltaicos em função da irradiância e em
função da carga. No mais, a classificação em quartis da DHTi percentual e das correntes
harmônicas de 3ª e 5ª ordens, em valores eficazes, foi realizada por faixas de irradiação
solar global no plano horizontal e também por faixas de potências de carregamento do
inversor, com a determinação dos respectivos valores médios das correntes harmônicas
eficazes e DTHi percentual para cada faixa. Verificou-se que os inversores Eltek com
potência nominal de 4,4 kW e Huawei com potência nominal de 33 kW atendem aos limites
estabelecidos nas Normas ABNT NBR 16149:2013 e IEEE 1547-2018. Com referência ao
inversor Eltek com potência nominal de 2,9 kW, os resultados não são conclusivos, uma vez
que as condições climáticas no momento das medições não permitiram que a potência de
carregamento deste inversor ultrapassasse 62% do seu valor nominal.

Palavras-chave: Distorção Harmônica Total de Corrente, Inversor Fotovoltaico, Irradiância


Solar, Microgeração distribuída, Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede.

viii
ABSTRACT
This investigation addresses the total harmonic distortion of current (THDi) produced by
photovoltaic inverters installed in three different systems compounded by: a) photovoltaic
generator rated at 3.055 kWp and photovoltaic single-phase inverter by Eltek, model Theia,
rated at 2.9 kW; b) photovoltaic generator rated at 4.7 kWp and photovoltaic single-phase
inverter by Eltek, model Theia, rated at 4.4 kW; c) photovoltaic generator rated at 41.3 kWp
and photovoltaic three-phase inverter by Huawai, model SUN-2000-33KTL, with rated power
at 33 kW. These three systems are installed on roof-tops at the Electrical, Mechanical and
Computer Engineering School (EMC) of the Federal University of Goias (UFG). The percent
THDi and 3rd and 5th order rms harmonic currents were measured with a power quality
analyzer by Fluke, model 435-II, and a set of polynomial were achieved by means of linear
polynomial regression in order to represent the behaviors of percent THDi and of 3rd and 5th
order rms harmonic currents as a function of global irradiance on horizontal plane and as
function of inverter loads. The linear polynomial regression of grade three was sufficient to
represent to represent the harmonic current behaviors produced by the solar inverters as a
function of irradiance or load. In addition, the percent THDi and of 3rd and 5th order rms
harmonic currents were classified into quartiles according to different ranges of solar
irradiation on horizontal plane as well as different ranges of inverter loads, and the respective
average values of rms harmonic currents and percent THDi to each one of the ranges were
assessed. In conclusion, the Eltek inverter rated at 4.4 kW and the Huawei inverter rated at
33 kW meet the ABNT NBR 16149:2013 and IEEE 1547-2018 standard recommendations.
The results regarding the Eltek inverter rated at 2.9 kW are not conclusive as the weather
conditions at the moment measures were taken did not allow the inverter power to reach
more than 62% of its rated power.

Key words: Distributed Microgeneration, Grid-Connected Photovoltaic Systems,


Photovoltaic Inverter, Solar Irradiance, Total Harmonic Distortion of Current.

ix
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Capacidade global e adições anuais de sistemas fotovoltaicos grid-tie e


off-grid (2007 – 2017) ................................................................................................ 24
Figura 2 – Países contribuintes para a capacidade global e adições anuais de
sistemas fotovoltaicos (2007 – 2017) ........................................................................ 24
Figura 3 – Unidades consumidoras com geração distribuída .................................... 25
Figura 4 – Preços de sistemas fotovoltaicos em 2017, por faixa de potência,
informados pelas empresas instaladoras, integradoras e EPC ................................. 25
Figura 5 – Problemas de QEE mais comuns associados à tensão ........................... 31
Figura 6 – Comportamento das ondas de tensão e corrente em uma carga linear ... 32
Figura 7 – Comportamento das ondas de tensão e corrente em uma carga não-linear
.................................................................................................................................. 33
Figura 8 – Forma de onda periódica e suas componentes harmônicas .................... 34
Figura 9 – Espectro em frequência da forma de onda 𝒇(𝒕), demonstrada na Figura 8
.................................................................................................................................. 35
Figura 10 – Deformações do tipo simétrica e assimétrica de uma 𝒇(𝒕) .................... 36
Figura 11 – Forma de onda periódica com valor médio diferente de zero ................ 36
Figura 12 – Circuito de alimentação de conjunto de cargas ...................................... 37
Figura 13 – Corrente e tensão em uma carga não-linear .......................................... 39
Figura 14 – Circuito equivalente monofásico com banco de capacitores .................. 43
Figura 15 – Exemplos de Ondas PWM ..................................................................... 49
Figura 16 – Estratégia de modulação PWM de 2 níveis ............................................ 50
Figura 17 – Representação de um VSI trifásico conectado à rede elétrica ............... 52
Figura 18 – Representação de um VSI trifásico alimentando cargas ........................ 52
Figura 19 – Representação de um sistema de dois estágios baseado em VSI......... 53
Figura 20 – Representação de um sistema baseado em CSI ................................... 53
Figura 21 – Curva I-V para o módulo fotovoltaico ..................................................... 56
Figura 22 – Curva P-V para o módulo fotovoltaico .................................................... 57
Figura 23 – Curva I-V para diferentes valores de irradiância .................................... 58
Figura 24 – Curva I-V para diferentes valores de irradiância .................................... 58
Figura 25 – Arranjo string e formato da curva P-V para distribuição uniforme de
irradiância .................................................................................................................. 59

x
Figura 26 – Arranjo string submetido a sombreamento parcial e respectivo formato
da curva P-V.............................................................................................................. 60
Figura 27 – Instalação dos equipamentos de medição referente ao SFCR do bloco B
da EMC/UFG ............................................................................................................. 63
Figura 28 – Instalação dos equipamentos de medição referente ao SFCR do Centro
de Aulas da EMC/UFG .............................................................................................. 63
Figura 29 – Box Plot referente à distribuição de chuva em Belo Horizonte. .............. 66
Figura 30 – Variação da DHTi (%) e da corrente eficaz de 3ª e 5ª harmônicas
produzidas pelo inversor monofásico de 4,4 kW, em função da potência de
carregamento (azul – potência (kW); verde – DHTi (%.); vermelho – corrente eficaz
de 3ª harmônica; roxa – corrente eficaz de 5ª harmônica) ........................................ 67
Figura 31 – Variação da DHTi (%) e da corrente eficaz de 3ª e 5ª harmônica
produzida pelo inversor monofásico de 2,9 kW, em função da potência de
carregamento (azul – potência (kW); verde – DHTi (%.); vermelho – corrente eficaz
de 3ª harmônica; roxa – corrente eficaz de 5ª harmônica) ........................................ 68
Figura 32 – Variação da DHTi (%) e da corrente eficaz de 3ª e 5ª harmônica
produzida pelo inversor trifásico de 33 kW (fase A), em função da potência injetada
na fase 1 (azul – potência (kW); verde – DHTi (%.); vermelho – corrente eficaz de 3ª
harmônica; roxa – corrente eficaz de 5ª harmônica) ................................................. 68
Figura 33 – Variação da DHTi (%) e da corrente eficaz de 3ª e 5ª harmônica
produzida pelo inversor trifásico de 33 kW (fase B), em função da potência injetada
na fase 1 (azul – potência (kW); verde – DHTi (%.); vermelho – corrente eficaz de 3ª
harmônica; roxa – corrente eficaz de 5ª harmônica) ................................................. 69
Figura 34 – Variação da DHTi (%) e da corrente eficaz de 3ª e 5ª harmônica
produzida pelo inversor trifásico de 33 kW (fase C), em função da potência injetada
na fase 1 (azul – potência (kW); verde – DHTi (%.); vermelho – corrente eficaz de 3ª
harmônica; roxa – corrente eficaz de 5ª harmônica) ................................................. 69
Figura 35 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²)
para o inversor monofásico de 4,4 kW (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto
– média) .................................................................................................................... 70
Figura 36 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²)
para o inversor monofásico de 2,9 kW (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto
– média) .................................................................................................................... 70

xi
Figura 37 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²)
para o inversor de 33 kW, fase A (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto –
média) ....................................................................................................................... 71
Figura 38 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²)
para o inversor de 33 kW, fase B (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto –
média) ....................................................................................................................... 71
Figura 39 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²)
para o inversor de 33 kW, fase C (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto –
média) ....................................................................................................................... 72
Figura 40 – Variação da DHTi (%) em relação ao aumento de potência (W) no
inversor monofásico de 4,4 kW (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto –
média) ....................................................................................................................... 72
Figura 41 – Variação da DHTi (%) em relação ao aumento de potência (W) no
inversor monofásico de 2,9 kW (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto –
média) ....................................................................................................................... 73
Figura 42 – Variação da DHTi (%) em relação ao aumento de potência (W) no
inversor trifásico de 33 kW, fase A (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto –
média) ....................................................................................................................... 73
Figura 43 – Variação da DHTi (%) em relação ao aumento de potência (W) no
inversor trifásico de 33 kW, fase B (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto –
média) ....................................................................................................................... 74
Figura 44 – Variação da DHTi (%) em relação ao aumento de potência (W) no
inversor trifásico de 33 kW, fase C (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto –
média) ....................................................................................................................... 74
Figura 45 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²)
no inversor monofásico de 4,4 kW (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos
– valores medidos) .................................................................................................... 75
Figura 46 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da potência de
carregamento no inversor monofásico de 4,4 kW (linha cheia – ajuste polinomial de
grau 3; pontos – valores medidos) ............................................................................ 75
Figura 47 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²)
no inversor monofásico de 2,9 kW (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos
– valores medidos) .................................................................................................... 76

xii
Figura 48 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da potência de
carregamento no inversor monofásico de 2,9 kW (linha cheia – ajuste polinomial de
grau 3; pontos – valores medidos) ............................................................................ 76
Figura 49 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²)
no inversor trifásico de 33 kW, fase A (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3;
pontos – valores medidos) ........................................................................................ 77
Figura 50 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da potência de
carregamento no inversor trifásico de 33 kW, fase A (linha cheia – ajuste polinomial
de grau 3; pontos – valores medidos) ....................................................................... 77
Figura 51 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²)
no inversor trifásico de 33 kW, fase B (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3;
pontos – valores medidos) ........................................................................................ 78
Figura 52 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da potência de
carregamento no inversor trifásico de 33 kW, fase B (linha cheia – ajuste polinomial
de grau 3; pontos – valores medidos) ....................................................................... 78
Figura 53 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²)
no inversor trifásico de 33 kW, fase C (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3;
pontos – valores medidos) ........................................................................................ 79
Figura 54 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da potência de
carregamento no inversor trifásico de 33 kW, fase C (linha cheia – ajuste polinomial
de grau 3; pontos – valores medidos) ....................................................................... 79
Figura 55 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do
aumento da irradiância solar (W/m²) no inversor monofásico de 4,4 kW (vermelho –
2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) ............................................................. 80
Figura 56 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor monofásico de 4,4 kW (vermelho – 2º quartil;
verde – 3º quartil; ponto – média) ............................................................................. 81
Figura 57 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do
aumento da irradiância solar (W/m²) no inversor monofásico de 2,9 kW (vermelho –
2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) ............................................................. 81
Figura 58 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor monofásico de 2,9 kW (vermelho – 2º quartil;
verde – 3º quartil; ponto – média) ............................................................................. 82

xiii
Figura 59 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do
aumento da irradiância solar (W/m²) no inversor trifásico de 33 kW, fase A (vermelho
– 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) .......................................................... 82
Figura 60 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do
aumento da irradiância solar (W/m²) no inversor trifásico de 33 kW, fase B (vermelho
– 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) .......................................................... 83
Figura 61 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do
aumento da irradiância solar (W/m²) no inversor trifásico de 33 kW, fase C (vermelho
– 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) .......................................................... 83
Figura 62 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor trifásico de 33 kW, fase A (vermelho – 2º
quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) .................................................................. 84
Figura 63 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor trifásico de 33 kW, fase B (vermelho – 2º
quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) .................................................................. 84
Figura 64 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor trifásico de 33 kW, fase C (vermelho – 2º
quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) .................................................................. 85
Figura 65 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do
aumento da irradiância solar (W/m²), no inversor monofásico de 4,4 kW (vermelho –
2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) ............................................................. 86
Figura 66 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do
aumento da irradiância solar (W/m²), no inversor monofásico de 2,9 kW (vermelho –
2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) ............................................................. 86
Figura 67 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do
aumento da irradiância solar (W/m²), no inversor trifásico de 33 kW, fase A
(vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média).......................................... 87
Figura 68 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do
aumento da irradiância solar (W/m²), no inversor trifásico de 33 kW, fase B
(vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média).......................................... 87
Figura 69 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do
aumento da irradiância solar (W/m²), no inversor trifásico de 33 kW, fase C
(vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média).......................................... 88

xiv
Figura 70 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor monofásico de 4,4 kW, (vermelho – 2º quartil;
verde – 3º quartil; ponto – média) ............................................................................. 88
Figura 71 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor monofásico de 2,9 kW, (vermelho – 2º quartil;
verde – 3º quartil; ponto – média) ............................................................................. 89
Figura 72 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor trifásico de 33 kW, fase A (vermelho – 2º
quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) .................................................................. 89
Figura 73 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor trifásico de 33 kW, fase B (vermelho – 2º
quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) .................................................................. 90
Figura 74 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor trifásico de 33 kW, fase C (vermelho – 2º
quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) .................................................................. 90
Figura 75 – Corrente eficaz de 3ª harmônica (A) em função da irradiância solar
(W/m²), no inversor monofásico de 4,4 kW (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3;
pontos – valores medidos) ........................................................................................ 91
Figura 76 – Corrente eficaz de 3ª harmônica (A) em função da irradiância solar
(W/m²), no inversor monofásico de 2,9 kW (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3;
pontos – valores medidos) ........................................................................................ 91
Figura 77 – Corrente eficaz de 3ª harmônica (A) em função da irradiância solar
(W/m²), no inversor trifásico de 33 kW, fase A (linha cheia – ajuste polinomial de
grau 3; pontos – valores medidos) ............................................................................ 92
Figura 78 – Corrente eficaz de 3ª harmônica (A) em função da irradiância solar
(W/m²), no inversor trifásico de 33 kW, fase B (linha cheia – ajuste polinomial de
grau 3; pontos – valores medidos) ............................................................................ 92
Figura 79 – Corrente eficaz de 3ª harmônica (A) em função da irradiância solar
(W/m²), no inversor trifásico de 33 kW, fase C (linha cheia – ajuste polinomial de
grau 3; pontos – valores medidos) ............................................................................ 93
Figura 80 – Corrente eficaz de 5ª harmônica (A) em função da irradiância solar
(W/m²), no inversor monofásico de 4,4 kW (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3;
pontos – valores medidos) ........................................................................................ 93

xv
Figura 81 – Corrente eficaz de 5ª harmônica (A) em função da irradiância solar
(W/m²), no inversor monofásico de 2,9 kW (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3;
pontos – valores medidos) ........................................................................................ 94
Figura 82 – Corrente eficaz de 5ª harmônica (A) em função da irradiância solar
(W/m²), no inversor trifásico de 33 kW, fase A (linha cheia – ajuste polinomial de
grau 3; pontos – valores medidos) ............................................................................ 94
Figura 83 – Corrente eficaz de 5ª harmônica (A) em função da irradiância solar
(W/m²), no inversor trifásico de 33 kW, fase B (linha cheia – ajuste polinomial de
grau 3; pontos – valores medidos) ............................................................................ 95
Figura 84 – Corrente eficaz de 5ª harmônica (A) em função da irradiância solar
(W/m²), no inversor trifásico de 33 kW, fase C (linha cheia – ajuste polinomial de
grau 3; pontos – valores medidos) ............................................................................ 95
Figura 85 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor monofásico de 4,4 kW (vermelho – 2º quartil;
verde – 3º quartil; ponto – média) ............................................................................. 96
Figura 86 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor monofásico de 2,9 kW (vermelho – 2º quartil;
verde – 3º quartil; ponto – média) ............................................................................. 96
Figura 87 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor trifásico de 33 kW, fase A (vermelho – 2º
quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) .................................................................. 97
Figura 88 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor trifásico de 33 kW, fase B (vermelho – 2º
quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) .................................................................. 97
Figura 89 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor trifásico de 33 kW, fase C (vermelho – 2º
quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) .................................................................. 98
Figura 90 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor monofásico de 4,4 kW (vermelho – 2º quartil;
verde – 3º quartil; ponto – média) ............................................................................. 98
Figura 91 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor monofásico de 2,9 kW (vermelho – 2º quartil;
verde – 3º quartil; ponto – média) ............................................................................. 99

xvi
Figura 92 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor trifásico de 33 kW, fase A (vermelho – 2º
quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) .................................................................. 99
Figura 93 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor trifásico de 33 kW, fase B (vermelho – 2º
quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) ................................................................ 100
Figura 94 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do
aumento da potência (W) do inversor trifásico de 33 kW, fase C (vermelho – 2º
quartil; verde – 3º quartil; ponto – média) ................................................................ 100

xvii
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Distorção máxima permitida para harmônicas ímpares em percentual da


corrente nominal........................................................................................................ 46
Tabela 2 – Distorção máxima permitida para harmônicas pares em percentual da
corrente nominal........................................................................................................ 47
Tabela 3 – Limites correntes harmônicas para sistemas de tensão entre 120 V e 69
kV. ............................................................................................................................. 47

xviii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


ANAFAS Análise de Faltas Simultâneas
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica
ANSI American National Standards Institute
ASA American Standart Association
CA Corrente Alternada
CC Corrente Contínua
CEC California Energy Commission
CSI Current Source Inverter
DHT Distorção Harmônico Total
DHTi Distorção Harmônica Total de Corrente
DSP Digital Signal Processor
EMC Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação
EUA Estados Unidos da América
FACT´s Flexible Alternative Current Transmission System
FD Fator de Deslocamento
FPGA Field Programmable Gate Array
FV Fotovoltaico
HVDC´s High Voltage Direct Current
IEC International Electrotechnical Commission
IGTB Insulated Gate Bipolar Transistor
MOSFET Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor
MPPT Maximum Power Point Tracking
NBR Norma Brasileira
PAC Ponto de Acoplamento Comum
PRODIST Procedimentos de Distribuição
PWM Pulse-width Modulation
QEE Qualidade de Energia Elétrica
RED Recursos Energéticos Distribuídos
REN Resolução Normativa
SEP Sistema Elétrico de Potência
SFCR Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede
SMMGD Sistemas de Micro e Minigeração Distribuída

xix
SPPM Seguidor do Ponto de Potência Máxima
SPWM Sinusoidal Pulse-width Modulation
TDR Distorção Total de Corrente Nominal
UFG Universidade Federal de Goiás
UFV Usina Fotovoltaica
VSI Voltage Source Inverter

xx
LISTA DE SÍMBOLOS

A0 Componente contínua (cc) do sinal


Ah Amplitude ou valor de pico da componente de ordem h da série de Fourier cosseno
Bh Amplitude ou valor de pico da componente de ordem h da série de Fourier seno
C Capacitância
f Frequência fundamental
FDESL Fator de deslocamento
FDIST Fator de distorção
Fp Fator de potência
h Ordem harmônica
ƞcec Eficiência californiana
ƞeuro Eficiência europeia
P Potência ativa
Q Potência reativa
S Potência aparente
V1 Valor eficaz da tensão fundamental
Vh Valor eficaz da tensão de ordem h
w Frequência angular fundamental de em rad/s
XC Reatância capacitiva

xxi
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 24
1.1 Considerações Iniciais ......................................................................................... 24
1.2 Motivação............................................................................................................. 26
1.3 Justificativa .......................................................................................................... 26
1.4 Objetivos .............................................................................................................. 27
1.4.1 Objetivo geral .............................................................................................. 27
1.4.2 Objetivo específico ...................................................................................... 27
1.5 Escopo do Trabalho ............................................................................................. 27
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 28
2.1 Introdução ............................................................................................................ 28
2.2 Qualidade da Energia Elétrica e Distorções Harmônicas..................................... 29
2.3 Caracterização dos Distúrbios de QEE ................................................................ 29
2.4 Cargas Lineares e Não-Lineares ......................................................................... 31
2.5 Caracterização das Distorções Harmônicas ........................................................ 33
2.6 Correntes Harmônicas ......................................................................................... 36
2.7 Distorção harmônica Total e Individual ................................................................ 38
2.8 Fator de Potência ................................................................................................. 39
2.9 Consequências da Presença de Harmônicas na Rede Elétrica ........................... 40
2.9.1 Máquinas Rotativas..................................................................................... 41
2.9.2 Fios e Cabos ............................................................................................... 41
2.9.3 Transformadores ......................................................................................... 42
2.9.4 Capacitores ................................................................................................. 42
2.10 Estado da Arte ................................................................................................ 43
2.11 Normas e Recomendações ............................................................................ 45
2.11.1 IEEE 1547:2018 – Interconexão e Interoperabilidade de Recursos
Energéticos Distribuídos Associados a Sistemas Elétricos de Potência
Interfaceados. ...................................................................................................... 46
2.11.2 IEC 61727 - Sistemas Fotovoltaicos (PV) IEC 61727 - Características da
Interface de Utilitários .......................................................................................... 47
2.11.3 ABNT NBR 16150:2013 “Características da interface de conexão com a
rede elétrica de distribuição – Procedimentos de ensaio de conformidade” ........ 47
2.12 Inversores Fotovoltaicos ................................................................................. 48
2.13 Características e Funcionamento de Inversores Fotovoltaicos ...................... 48
2.14 Controle de Inversores Fotovoltaicos ............................................................. 50
2.14.1 VSI Controlado por Corrente ....................................................................... 51

xxii
2.14.2 VSI Controlado por Tensão ......................................................................... 52
2.14.3 CSI .............................................................................................................. 53
2.15 Eficiência de Inversores Fotovoltaicos............................................................ 54
2.16 Seguimento do Ponto de Máxima Potência .................................................... 56
2.17 Considerações finais ...................................................................................... 61
3 METODOLOGIA .................................................................................................. 62
3.1 Introdução ............................................................................................................ 62
3.2 Descrição dos Sistemas Analisados .................................................................... 62
3.3 Coleta de Dados .................................................................................................. 62
3.3.1 Medidor de Qualidade de Energia .............................................................. 64
3.3.2 Estação Meteorológica................................................................................ 64
3.4 Análise Estatística ................................................................................................ 65
Fonte: INMET (2015). ................................................................................................ 66
3.5 Considerações finais ............................................................................................ 66
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................................... 67
4.1 Introdução ............................................................................................................ 67
4.2 Resultados e Discussões ..................................................................................... 67
4.3 Considerações finais .......................................................................................... 101
5 CONCLUSÃO .................................................................................................... 102
5.1 Publicações submetidas .................................................................................... 103
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 104
ANEXO A – Característica do SFCR instalado no Bloco B da EMC UFG ............... 110
ANEXO B – Característica do SFCR instalado no Centro de Aulas da EMC UFG . 118

xxiii
1 INTRODUÇÃO

1.1 Considerações Iniciais

O aumento da demanda de energia elétrica frente às necessidades socioeconômicas


e questões ambientais tem motivado a busca por ampliação da utilização de fontes
alternativas de energia (ZILLES et al., 2012). Nesse contexto, a energia solar fotovoltaica
destaca-se com uma das opções de grande expressividade no mundo. Esta tendência
global é percebida quando se compara os 303 GWp de energia solar fotovoltaica instalados
em 2016, com o aumento desta capacidade para um número acumulativo na ordem de 402
GWp de potência mundialmente instalada em 2017 (FALCÃO, 2013), conforme indicado na
Figura 1.

Figura 1 – Capacidade global e adições anuais de sistemas fotovoltaicos grid-tie e off-grid (2007 –
2017)

Fonte: (IEA PVPS, 2018).

Parte desta nova ordem energética mundial se deve a ações promovidas por quatro
principais mercados internacionais (China, Estados Unidos, Índia e Japão), sendo estes os
responsáveis por 81,2% desta nova capacidade de energia solar fotovoltaica instalada no
mundo, enquanto que outros seis países também vêm contribuindo para esta expansão da
energia solar (Turquia, Alemanha, Austrália, República da Coréia, Reino Unido e Brasil),
conforme dados apresentados pela Figura 2.

Figura 2 – Países contribuintes para a capacidade global e adições anuais de sistemas fotovoltaicos
(2007 – 2017)

Fonte: (IEA PVPS, 2018).

24
No que se refere ao Brasil, essas mudanças ocorreram de forma expressiva graças
aos marcos regulatórios promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
(SHAYANI, 2010), inicialmente pela REN 482/2012 e posteriormente pela REN 687/2015,
tendo como resultado uma adesão de um grande número de unidades consumidoras a
sistemas de micro e minigeração distribuída (SMMGD) nos últimos anos (SAUAIA, 2016),
onde atualmente se registra uma marca acumulada de 1.313.997,56 kW de capacidade
instalada, o equivalente a 120.202 sistemas conectadas à rede, conforme ilustra a Figura 3.

Figura 3 – Unidades consumidoras com geração distribuída

Fonte: (ANEEL, 2019).

Na Figura 3 pode-se observar um gráfico em forma de pizza que indica a capacidade


de geração instalada considerando-se diferentes matrizes energéticas: Centrais Geradoras
Hidráulicas (CGH), Usinas Termelétricas (UTE), Usinas Eólicas (EOL) e Usinas
Fotovoltaicas (UFV). A forte redução de preço dos equipamentos fotovoltaicos, observado
desde 2013, como se pode ver na Figura 4, também contribuiu para que esta tecnologia se
tornasse mais acessível para algumas camadas da sociedade, encontrando com este fato
um amplo interesse e apoio popular de consumidores que buscam na energia solar
fotovoltaica uma possibilidade de reduzirem os gastos com suas contas de energia elétrica.
Para tanto, se poderia fazer uso de diferentes modelos de implementação de sistemas
fotovoltaicos (autoprodução, autoconsumo remoto, geração compartilhada) desde que sejam
capazes de atender a seus anseios econômicos e financeiros. Os valores de 𝑁1 , 𝑁2 , 𝑁3 e 𝑁4
indicados na Figura 4 representam o número de sistemas analisados com a respectiva
característica indicada no gráfico.

Figura 4 – Preços de sistemas fotovoltaicos em 2017, por faixa de potência, informados pelas
empresas instaladoras, integradoras e EPC

Fonte: (INSTITUTO IDEAL, 2018).

25
1.2 Motivação

Os sistemas fotovoltaicos conectados à rede permitem que parte da geração de


energia elétrica seja disponibilizada para a instalação da unidade consumidora e o
excedente seja devolvido para a rede da concessionária local, conforme estabelecido na
resolução normativa da ANEEL (REN 687/2015). Com o crescente aumento das instalações
fotovoltaicas torna-se necessário verificar a qualidade da energia elétrica que os inversores
fotovoltaicos estão produzindo, uma vez que os mesmos podem distorcer as formas de onda
de corrente e tensão nas instalações as quais se encontram conectados, podendo, inclusive,
causar grandes impactos na rede de energia elétrica da distribuidora.
Com um grande número de sistemas fotovoltaicos sendo conectados à rede da
distribuidora de energia elétrica, surge uma preocupação quanto à qualidade de energia
elétrica fornecida pelos inversores que realizam a interface entre os arranjos de módulos
fotovoltaicos e as instalações elétricas de baixa tensão da unidade consumidora. Apesar de
haver normas nacionais e internacionais que visam atender os requisitos da qualidade de
energia elétrica, os sistemas de distribuição estão sujeitos à interferência de harmônicas
produzidas por estes inversores fotovoltaicos, uma vez que a forma onda de corrente
produzida por estes equipamentos sofrem com uma variação em sua frequência
fundamental, durante a geração de energia, e fluem pelas impedâncias existentes ao longo
do sistema afetando, em certos casos, o perfil da forma de onda de tensão da rede elétrica.
Além desta preocupante tendência com o crescimento exponencial da geração
distribuída a partir de sistemas fotovoltaicos conectados à rede (SFCR) e suas
consequências, as redes de distribuição de energia elétrica ainda lidam com a presença de
cargas não-lineares (sistemas de iluminação LED com baixo fator de potência, controladores
de velocidade variáveis na indústria, veículos elétricos e sistemas de armazenamento de
energia que utilizam banco de baterias). Estes dois fatores conjuntamente contribuem de
forma negativa para a propagação de formas de onda de corrente e tensão cada vez mais
distorcidas em nosso sistema elétrico, expondo equipamentos e instalações a condições de
operação inadequadas.

1.3 Justificativa

O módulo fotovoltaico (FV) se comporta como uma fonte de corrente contínua


controlada pela irradiância solar, G (W/m²), e afetada pela tensão em seus terminais. A
potência intermitente gerada por um SFCR, a qual dependente fundamentalmente das
condições climáticas locais no momento da geração pode provocar a deformação da forma
de onda da corrente em relação à senoide da frequência fundamental, fato este que é um
dos objetos de estudo desta dissertação. Assim, os inversores fotovoltaicos devem manter
seus índices de qualidade de energia elétrica de acordo com os parâmetros estabelecidos
nas normas nacionais e internacionais (ABNT NBR 16149:2013, IEEE 1547-2018), mesmo
tendo o seu carregamento variável ao longo do dia, de acordo com a disponibilidade da
irradiância solar no momento da geração.
Essa interligação do SFCR, através da interface realizada pelo inversor, por norma
não deve afetar o gerenciamento da qualidade de energia das instalações elétricas (ABNT
NBR 16149:2013, IEEE 1547-2018), principalmente quando o inversor opera em momentos
de menor incidência solar, o que coincide com um regime de produção abaixo de 50% de
sua potência nominal (MACÊDO, 2006). Portanto, neste trabalho, propõe-se avaliar os
índices de distorções harmônicas geradas por alguns inversores comerciais de SFCR,
considerando-se diferentes condições de carregamento ao longo do dia em SFCRs
existentes no campus da Universidade Federal de Goiás, localizada no município de
Goiânia.

26
1.4 Objetivos
1.4.1 Objetivo geral

Determinar a Distorção Harmônica Total (DHT) de corrente produzida por inversores


fotovoltaicos conectados à rede Elétrica.

1.4.2 Objetivo específico

• Caracterizar a DHT de corrente produzida por inversores fotovoltaicos


monofásicos conectados à rede, marca Eltek, modelo Theia he-t, com potências
nominais de 2,9 kW e 4,4 kW, em função da potência de carregamento e da
irradiância solar no gerador fotovoltaico;
• Caracterizar a DHT de corrente produzida pelo inversor fotovoltaico trifásico
conectado à rede, marca Huawei, modelo SUN 2000-33KTL, com potência
nominal de 30 kW, em função da potência de carregamento e da irradiância solar
no gerador fotovoltaico;
• Determinar os polinômios que caracterizam a relação entre o carregamento dos
inversores e a DHT de corrente;
• Determinar os polinômios que caracterizam a relação entre a irradiância global
local no gerador fotovoltaico e a DHT de corrente nos inversores;
• Determinar a regulação de tensão no ponto de conexão dos inversores
fotovoltaicos à instalação elétrica de baixa tensão.

1.5 Escopo do Trabalho

Este trabalho é composto pelos seguintes capítulos:

• Capítulo 1 – Introdução: Neste capítulo é realizada uma breve introdução,


composta por um enquadramento temático, onde é descrito como a energia solar
fotovoltaica tem sido introduzida na matriz energética de alguns países e inclusive
no Brasil. Ainda neste capítulo, apresenta-se a motivação, justificativa, definição
dos objetivos (geral e específicos) e se descreve a organização dos capítulos
propostos neste trabalho.

• Capítulo 2 – Fundamentos teóricos: Este capítulo é dedicado a uma análise do


estado da arte, apresentando-se uma revisão bibliográfica sobre o tema deste
trabalho. Deste modo, é feita uma abordagem das principais variações e
distúrbios relacionados às distorções harmônicas, bem como das normas
brasileiras e internacionais que tratam da produção de correntes harmônicas
produzidas por equipamentos que se caracterizam como cargas não lineares,
como por exemplo, os inversores fotovoltaicos. Também é apresentado as
características construtivas e operacionais dos inversores fotovoltaicos utilizados
para realizar a interface entre o gerador fotovoltaico e a rede elétrica, destacando-
se suas topologias e seus recursos utilizados para otimizar a conversão CC/CA.

• Capítulo 3 – Metodologia: Neste capítulo se realiza a descrição do processo de


medição dos valores de irradiância incidente sobre os módulos de cada arranjo

27
fotovoltaico e das correntes, potências e tensões no ponto de conexão dos
inversores fotovoltaicos à instalação elétrica de baixa tensão. O objetivo de tais
medições é: a) gerar os gráficos de dispersão das Distorções Harmônicas Totais
de corrente (DHTi); apresentar os gráficos das correntes eficazes de harmônicos
de 3ª à 5ª ordem produzidas pelos inversores fotovoltaicos em função da potência
de carregamento e da irradiância solar fornecida aos módulos dos geradores
fotovoltaicos, objetos deste estudo de caso; b) determinar os polinômios
representativos, através dos gráficos de dispersão, das DHTs de corrente e das
correntes eficazes de harmônicos de 3ª à 5ª ordem, em função do carregamento
do inversor e da irradiância solar local; c) também gerar outros gráficos de
distribuição estatística das DHTs de corrente e das correntes eficazes distorcidas,
novamente para diferentes faixas de carregamento dos inversores e irradiância
solar local incidente nos geradores fotovoltaicos.

• Capítulo 4 – Resultados e Discussões: Neste capitulo são apresentados os


Gráficos de dispersão referentes às DHTs de corrente dos inversores em função
do carregamento e da irradiância solar local incidente no gerador fotovoltaico. São
também exibidos os gráficos de dispersão dos valores eficazes das correntes
fundamental e harmônicas de 3ª e 5ª ordem produzidas pelos inversores em
função de valores de carregamento e irradiância solar local variáveis. Em tal
capítulo também são exibidos e discutidos os gráficos de distribuição estatística
das DHTs de corrente para diferentes faixas de valores de carregamento dos
inversores e faixas variáveis de irradiância solar, além de se apresentar os
gráficos de distribuição estatística dos valores eficazes das correntes fundamental
e harmônicas produzidas pelo inversor fotovoltaico, novamente para faixas de
valores de potência de carregamento e irradiância variáveis. Por fim, busca-se,
através de técnicas de regressão, determinar relações que sejam capazes de
expressar os índices de DHTi e os valores eficazes das correntes distorcidas
como função da irradiância e do carregamento dos inversores.

• Capítulo 5 – Conclusões: Por fim, são apresentadas as conclusões da pesquisa


de mestrado desenvolvida, apontando-se as principais contribuições realizadas e
perspectivas acerca de trabalhos futuros. Após este capítulo, apresenta-se a
bibliografia consultada para o desenvolvimento deste trabalho de dissertação e
uma seção de anexos é exibida logo em seguida, onde se apresentam os
sistemas fotovoltaicos estudados, instalados no campus da UFG em Goiânia.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Introdução

Nas últimas décadas, a matriz energética tal como se conhece tem passado por uma
série de mudanças. Fontes alternativas tendem a ser introduzidas em sistemas de geração
de energia elétrica, que por sua vez utilizam conversores cada vez mais eficientes e de
topologias diversas, graças ao avanço da área de eletrônica de potência. No setor de
transmissão, os chamados HVDC’s (High Voltage Direct Current) e FACT’s (Flexible AC
Transmission Systems) contribuem para transmitir uma energia fixa e constante por longas
distâncias, de maneira a atender grandes centros urbanos distantes das usinas geradoras.
Em redes de distribuição, a geração distribuída vem crescendo de forma exponencial graças
à utilização de sistemas fotovoltaicos, os quais estão sendo adotados pelos consumidores
que buscam por formas de reduzir os custos provenientes da utilização de energia elétrica.

28
Destaca-se também que há a tendência de aumentar o número de sistemas armazenadores
de energia, através do uso de baterias estacionárias, além do advento do veículo elétrico
que tem atraído o olhar de montadoras que buscam expandir seus negócios ao optarem por
substituir fontes emissoras de poluentes por carros que possam agredir menos o meio
ambiente.
A partir deste cenário, pode-se perceber o quanto o sistema elétrico está repleto de
componentes que podem contribuir para uma distorção dos sinais elétricos de tensão e
corrente, uma vez que as tecnologias citadas anteriormente, por exemplo, se comportam
como cargas não lineares. Neste sentido, torna-se importante monitorar os parâmetros de
qualidade de energia elétrica (QEE) para que se possa assegurar a conformidade e
continuidade do suprimento de energia, de maneira a propiciar que o sistema elétrico atenda
as demandas presentes e futuras por parte dos consumidores.

2.2 Qualidade da Energia Elétrica e Distorções Harmônicas

Considerando-se condições ideais de funcionamento, um sistema trifásico


equilibrado deve apresentar tensões e correntes com formas de onda equilibradas e
defasadas de 120º entre si. Em tais condições, estas formas de onda devem apresentar
formato perfeitamente senoidal, com amplitude e frequência constantes em toda a extensão
do sistema, sendo que no Brasil a frequência fundamental da rede elétrica é 60 Hz. Tendo
em vista o estabelecimento de tais condições, ao se analisar um sistema real considera-se
como um problema de qualidade de energia qualquer desvio ou variação nestes parâmetros
que ultrapasse limites impostos por normas pertinentes para os mesmos (BONATTO,1999).
Esta caracterização acerca de problemas de qualidade de energia também se aplica
às interrupções transitórias que ocorram no sistema elétrico e que possam vir a afetar o seu
desempenho e a qualidade da energia no ponto de consumo. Assim, pode-se observar que
o conceito de Qualidade de Energia Elétrica (QEE) engloba fenômenos que extrapolam o
escopo referente apenas a problemas de continuidade e fornecimento de energia ao
consumidor. Ao se tratar de QEE, é necessário que se leve em consideração a habilidade
do sistema elétrico de alimentar cargas sem danificá-las ou ocasionar qualquer tipo de
prejuízo à sua expectativa de vida útil, de maneira que tal alimentação também não afete
negativamente o próprio funcionamento e eficiência do sistema elétrico.
O que se pode concluir, portanto, é que a qualidade da energia elétrica depende não
somente das condições de fornecimento por parte da concessionária local, mas também da
natureza e princípio de funcionamento dos equipamentos a ela conectados pelos usuários.
Neste contexto, o principal objetivo deste trabalho de dissertação é investigar a relação
entre a geração de componentes harmônicos por inversores fotovoltaicos conectados à rede
e condições diversas de irradiância e carregamento do sistema. Como se sabe, problemas
de QEE podem causar grandes danos a instalações elétricas e equipamentos como
motores, transformadores ou relés de proteção. Além disto, uma vez que equipamentos
eletroeletrônicos tendem a apresentar sensibilidade cada vez maior a perturbações na rede,
sejam elas decorrentes de distorções harmônicas ou não, se torna cada vez mais crucial
atender a critérios e princípios referentes às boas práticas de QEE para que se possa
mitigar tal problema.

2.3 Caracterização dos Distúrbios de QEE

Para realizar os estudos relacionados aos problemas de qualidade de energia


elétrica, os vários tipos de perturbações passaram a ser classificadas de acordo com suas

29
magnitudes e tempo de duração. Desta maneira, este conhecimento contribuiu para que
fabricantes e usuários identificassem as causas dos problemas em seus equipamentos,
através de um minucioso monitoramento dos que apresentassem algum tipo de mau
funcionamento.
As perturbações elétricas que caracterizam os tipos de distúrbios elétricos podem ser
divididas em dois tipos de categorias: eventos e sustentados. Os primeiros são
considerados como fenômenos de curta duração que ocorrem ocasionalmente. Enquanto
que, o segundo problema consiste na variação da tensão e corrente em regime permanente.
Considera-se que há uma perda na qualidade de energia elétrica quando ocorre um ou mais
desses distúrbios (LEÃO, 2014).
De maneira simplória, um problema de QEE pode ser indicado através de um desvio
ou variação da forma de onda ou intensidade dos sinais de tensão e corrente de
alimentação. Assim, pode-se afirmar que a qualidade da energia fornecida a um
determinado ponto é caracterizada pela qualidade e conformidade das formas de onda de
tensão e corrente consideradas no respectivo ponto onde uma determinada carga está
conectada. Neste cenário, o desejável é que tanto a tensão como a corrente elétrica
referente a uma carga ou conjunto de cargas mantenha a mesma forma de onda e
permaneçam entre si com um defasamento angular contido dentro de determinadas faixas
bem definidas (FORTES, 2018). É interessante destacar que existem normas específicas
referentes à determinação de tais faixas de operação, tanto em relação à tensão quanto à
corrente elétrica, de maneira que caracterizar a qualidade do fornecimento de energia
elétrica por parte da concessionária se torna uma atividade mais esquematizada e, portanto,
mais eficiente (BRONZEADO et al., 1997).
A ocorrência de distúrbios e problemas de QEE podem ser associados a diferentes
tipos de acontecimentos aos quais o sistema elétrico está submetido, como por exemplo: o
chaveamento de banco de capacitores, correntes inrush de transformadores, conexão e
desconexão de grandes grupos de cargas e alimentação de cargas não-lineares. É
interessante destacar também que eventos não referentes à operação do sistema
propriamente dito podem ocasionar problemas de QEE, como descargas atmosféricas e
faltas de naturezas diversas.
Como exposto mais adiante neste capítulo, a ANEEL, através dos Procedimentos de
Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional (PRODIST), em seu módulo 8,
não define com muita precisão toda a gama de parâmetros referentes aos distúrbios e
problemas de QEE. Por conta disto, neste trabalho de dissertação leva-se em consideração
normas internacionais de órgãos conceituados como o Institute of Electrical and Electronics
engineers (IEEE) e a International Electrotechical Comission (IEC), de maneira a fornecer
uma avaliação, a mais completa possível, a respeito das condições de funcionamento de
inversores fotovoltaicos conectados à rede elétrica, quando submetidos a diferentes
condições de irradiância e carregamento. Na Figura 5 se pode observar os principais
distúrbios de QEE comumente presentes na forma de onda da tensão no Sistema Elétrico
de Potência.

30
Figura 5 – Problemas de QEE mais comuns associados à tensão

Fonte: Fortes (2018).

2.4 Cargas Lineares e Não-Lineares

Os problemas de QEE relacionados à presença de componentes harmônicas na rede


elétrica possuem destaque entre diversos outros tipos de distúrbios que podem vir a se
apresentar no Sistema Elétrico de Potência (SEP). Isto se deve ao fato de o fenômeno das
harmônicas terem natureza permanente, no que diz respeito à sua presença na rede
elétrica, diferenciando-se dos demais tipos de perturbações, que tendem a ter um
comportamento mais esporádico.
Neste cenário, a natureza das cargas conectadas ao sistema elétrico e, portanto,
sendo alimentadas por este desempenham um importante papel no que tange à injeção de
componentes harmônicas na rede de distribuição, por exemplo. Cargas em que a corrente
flui proporcionalmente a tensão aplicada, dentro de um ciclo de frequência, são
denominadas “cargas lineares” (FORTES, 2018). Para essa classe de cargas, o formato da
onda de corrente drenada do sistema acompanha o mesmo formato do sinal da tensão de
alimentação, com a mesma frequência, ainda que possa haver desfasamentos angulares
entre elas em função da natureza da carga ser resistiva, indutiva ou capacitiva. Neste caso,
se a tensão de alimentação for puramente senoidal e aplicada sobre uma carga linear, o
fator de potência é numericamente igual ao fator de deslocamento (FD), ou seja, o cosseno
do ângulo entre a tensão e a corrente. Por outro lado, se a tensão de alimentação for
distorcida, a corrente na carga linear seguirá o mesmo formato da tensão (FORTES, 2018).
Na Figura 6 é possível observar as formas de onda da tensão e da corrente elétrica
referentes à alimentação com uma característica de uma carga linear. Como se pode ver, a
corrente não tem seu formato distorcido, o que indica que a alimentação de tal tipo de carga
não implica na injeção de poluição harmônica na rede elétrica.

31
Figura 6 – Comportamento das ondas de tensão e corrente em uma carga linear

Fonte: Adaptado de Fortes (2018).

Ao se alimentar uma carga não linear, o comportamento da onda de corrente será


diferente daquele observado na Figura 6, uma vez que tal carga apresenta uma impedância
que varia ao longo do período de tempo correspondente a um ciclo da tensão aplicada, o
que modifica o fluxo de corrente em parte deste ciclo, o que consequentemente torna a
forma de onda da corrente e da tensão diferentes entre si (FORTES, 2018), conforme se
pode observar na Figura 7.
Quando cargas não-lineares são conectadas à rede elétrica, estas tendem a gerar
novas frequências em regime permanente, fazendo com que a corrente a elas fornecidas
apresente exatamente estas frequências espúrias, múltiplas da frequência fundamental e
ausentes na tensão de alimentação. Um exemplo de comportamento de uma carga não
linear é mostrado na Figura 7.

32
Figura 7 – Comportamento das ondas de tensão e corrente em uma carga não-linear

Fonte: Adaptado de Fortes (2018).

2.5 Caracterização das Distorções Harmônicas

O termo “componente harmônica”, em engenharia elétrica, é utilizado para


descrever o estado de distorção da onda senoidal de um sinal elétrico, seja este um sinal de
tensão ou corrente alternada, ao ser sobreposta por um conjunto de outras ondas
(componentes harmônicas) cujas frequências são múltiplas da frequência fundamental. Tais
componentes fazem com que a onda resultante não possua uma conformidade senoidal,
uma vez que estas possuem amplitudes e frequências de valores distintos entre si.
Uma onda senoidal possui uma componente periódica denominada de frequência
fundamental. A fundamental é a componente de menor frequência que determina a
oscilação da deformidade da onda. Cada múltiplo inteiro da fundamental gera uma ordem
igual a h-ésima componente harmônica, em outras palavras, esta ordem harmônica define o
número de vezes em que a frequência da componente harmônica é um múltiplo inteiro da
frequência fundamental (DECKMANN, 2012; FORTES, 2018).
Há ainda os sinais que se encontram situados entre os múltiplos inteiros da
frequência fundamental, os chamados “inter-harmônicos”, os quais apresentam frequências
múltiplas não-inteiras da fundamental. Fornos a arco e inversores de frequência variável são
exemplos típicos que produzem distorções devido a harmônicas e inter-harmônicas. Outra
fonte de inter-harmônicos são os motores de indução, por conta das ranhuras no ferro do
estator e do rotor, que geram as chamadas “harmônicas de ranhura” (HANZELKA; BIEN,
2004). Já as “sub-harmônicas” caracterizam-se por serem sinais com frequência abaixo da
fundamental (HANZELKA; BIEN, 2004).

33
É importante destacar que uma forma qualquer de onda periódica, senoidal ou não,
com frequência 𝑓ℎ , pode ser decomposta através de uma soma composta por uma
componente contínua representativa de seu valor médio e uma série infinita de termos
senoidais, cujas frequências são valores múltiplos de 𝑓1. Tal decomposição, denominada de
série de Fourier, foi apresentada pelo matemático francês Jean-Baptiste Joseph Fourier no
século XIX, e que ficou assim conhecida na literatura em homenagem ao seu criador.
Em tal série, o termo senoidal cuja frequência é 𝑓1 é denominado de componente
fundamental da onda. As componentes harmônicas, por sua vez, são assim denominadas
exatamente por possuírem frequência em valores múltiplos da frequência referente à onda
fundamental. Como se pode ver na equação (2-1), a decomposição de qualquer sinal
periódico pode ser realizada através de um somatório infinito de funções trigonométricas do
tipo seno e cosseno.


𝐴0
𝑉(𝑡) = + ∑[(𝐴ℎ cos(ℎ ∙ 𝜔𝑡)) + (𝐵ℎ sen(ℎ ∙ 𝜔𝑡))] (2 − 1)
2
ℎ=1

𝐴
Na equação (2-1), 0 representa a componente contínua, 𝐴ℎ e 𝐵ℎ representam as
2
componentes múltiplas de h-ésima ordem e ωt é o deslocamento angular fornecido por
2𝜋𝑓1 𝑡 rad. Um detalhe importante a ser lembrado é que harmônicos são fenômenos
permanentes e não duram apenas alguns ciclos, o que caracterizaria outros tipos de
distúrbios e problemas de QEE.
Na Figura 8, a seguir, é possível ver uma forma de onda periódica não perfeitamente
senoidal e algumas de suas componentes harmônicas. Conforme se pode ver, tais
componentes harmônicas senoidais quando somadas entre si são capazes de representar
formas de onda resultantes não senoidais, conforme indicado na equação (2-1).

Figura 8 – Forma de onda periódica e suas componentes harmônicas

Fonte: Autor.

É interessante notar que geralmente quanto maior a ordem de uma componente


harmônica, menos significativa é a distorção que ela é capaz de provocar sobre o
34
componente fundamental da onda resultante. Na Figura 9 se pode ver o espectro em
frequência de cada uma das componentes harmônicas referentes ao sinal 𝑓(𝑡),
representado na Figura 8. Na Figura 9 as amplitudes de cada uma das componentes estão
representadas como valores percentuais da amplitude da onda fundamental.

Figura 9 – Espectro em frequência da forma de onda 𝒇(𝒕), demonstrada na Figura 8

Fonte: Autor.

Em uma rede elétrica onde se fazem presentes distorções harmônicas, comumente o


espectro harmônico observado indica a presença majoritária de harmônicos de ordem
ímpar, o que se deve ao comportamento da maioria das cargas ser idêntico em ambos os
semiciclos positivo e negativo da onda. Tal fenômeno ocorre devido ao fato de os períodos
de condução de corrente elétrica serem os mesmos para os semiciclos da onda, indicando
que apesar de a impedância destas cargas variar durante o ciclo de tensão, tal valor
apresenta características que permitem à onda apresentar simetria em relação aos eixos
horizontal e vertical, no caso de a onda conter apenas harmônicas ímpares (BONATTO,
1999).
No que tange a componentes harmônicas de ordem par, sabe-se que estas são
caracterizadas por causar na onda resultante assimetrias de meia onda (OLIVEIRA, 1990).
Tais componentes apresentam-se no sistema elétrico com menor amplitude, em
comparação com as harmônicas ímpares. O aparecimento de harmônicas de ordem par
normalmente deve-se, por exemplo, a problemas de sincronismo no chaveamento de
conversores de potência, em transitórios de transformadores, gerando correntes inrush e
durante a energização de fornos elétricos a arco. Na Figura 10 podem-se observar duas
formas de onda, uma com deformações ocasionadas por harmônicas ímpares, Figura 10 (a),
e outra onde se fazem presentes harmônicos de ordem par, Figura 10 (b) (FORTES, 2018).
Um problema de QEE bastante comum diz respeito à presença de componentes
contínuas (CC) circulando na rede elétrica, o que acaba por fazer com que a forma de onda
deixe de ser simétrica em relação ao eixo horizontal (BONNATO, 1999; FORTES, 2018),
como pode-se ver na Figura 11.

35
Figura 10 – Deformações do tipo simétrica e assimétrica de uma 𝒇(𝒕)

(a) Simétrica: fundamental + 3ª componente (b) Assimétrica: fundamental + 2ª componente


Fonte: Fortes (2018).

Figura 11 – Forma de onda periódica com valor médio diferente de zero

Fonte: Fortes (2018).

2.6 Correntes Harmônicas

Conforme dito anteriormente, uma das principais razões para o surgimento de


componentes harmônicas na rede elétrica é a conexão de equipamentos cuja natureza de
funcionamento se enquadra como sendo não-linear. Tal característica tende a ocasionar
distorções harmônicas na corrente e por consequência na tensão elétrica referente ao ponto
de conexão de tal equipamento (DECKMANN, 2012). Sendo uma carga não-linear
conectada à rede de distribuição, a corrente absorvida do sistema por esta carga passa por
toda a extensão do sistema elétrico causando queda de tensão extra devido à presença de

36
cada uma das componentes harmônicas contidas em tal corrente (BONATTO,1999;
DECKMANN, 2012).
Observando-se o diagrama unifilar da Figura 12, ao se considerar a tensão 𝑉𝐺 como
sendo uma senoide ideal, ao realizar-se uma análise do circuito percebe-se que a tensão
𝑉𝑃𝐴𝐶 pode ser distorcida em decorrência da presença de correntes harmônicas absorvidas
da fonte pela carga não-linear, uma vez que 𝑍𝑆 representa a impedância equivalente da rede
e implica em uma queda de tensão quando interage com 𝑖𝑆 . É interessante destacar que
quando maior a potência de curto-circuito do Ponto de Acoplamento Comum (PAC), menor
será a impedância equivalente 𝑍𝑆 , o que diminui o efeito das componentes harmônicas de 𝑖𝑆
na forma de onda da tensão 𝑉𝑃𝐴𝐶 . Na Figura 12 a impedância 𝑍1 apresenta características
lineares e 𝑍2 é não-linear.

Figura 12 – Circuito de alimentação de conjunto de cargas

Fonte: Autor.

Apesar de apenas a corrente 𝑖2 apresentar componentes harmônicas, quando esta é


somada com 𝑖1 , a resultante 𝑖𝑆 carrega todos os componentes harmônicos de 𝑖2 ,
configurando o fenômeno de poluição harmônica, que representa um problema de QEE.
Quando a corrente 𝑖𝑆 é drenada da fonte 𝑉𝐺 , cada componente demandada por 𝑖2 implica
em quedas de tensão individuais sobre a impedância resultante 𝑍𝑆 do sistema. Uma vez que
a tensão 𝑉𝑃𝐴𝐶 é constituída por todas as quedas de tensão sobre a impedância 𝑍𝑆 , 𝑉𝑃𝐴𝐶
também passará a ser distorcida, o que acaba por impor uma tensão distorcida sobre a
impedância linear 𝑍1 , fazendo com que esta passe a drenar uma corrente poluída com
harmônicos da rede, mesmo sendo uma carga linear.
Conforme mencionado anteriormente, a distorção da tensão 𝑉𝑃𝐴𝐶 depende o valor da
impedância equivalente do sistema 𝑍𝑆 , vista pelo conjunto de cargas e da intensidade dos
harmônicos por elas drenados. Desta forma, como era de se esperar, a diferença de fase
entre as tensões e correntes no sistema dita a direção do fluxo de potência e outros
parâmetros como magnitude e fator de potência, pois as componentes harmônicas tendem
inclusive a fluírem em sentido oposto, o que depende de localização das fontes e atratores
de componentes harmônicos (DECKMANN, 2012).

37
2.7 Distorção harmônica Total e Individual

Conforme se abordará mais adiante neste capítulo, existem normas nacionais e


internacionais que buscam estabelecer critérios e diretrizes de funcionamento para o
sistema elétrico. Tais normas e recomendações versam sobre o estabelecimento de critérios
e boas práticas relativas à qualidade da energia elétrica e os problemas referentes a tal
questão. Neste cenário, um dos principais pontos abordados por tais normas diz respeito ao
nível de harmônicos presentes nas redes de alta, média e baixa tensão.
No cenário internacional, as normas pertinentes ao setor e de maior relevância são
as do IEC (International Electrotechnical Comission) e do IEEE (Institute of Electrical and
Electronics Engineers). Em âmbito nacional, a principal recomendação referente a
problemas de QEE são os Procedimentos de Distribuição (PRODIST), elaborada pela
ANEEL e que busca estabelecer critérios, restrições e condições de funcionamento às
conexões e utilização do sistema de destruição nacional.
Em se tratando de sistemas, instalações ou equipamentos que utilizem energia
elétrica, medições devem ser utilizadas para que se possa realizar o acompanhamento do
desempenho e conformidade dos parâmetros que se deseja analisar, quantificando e
avaliando continuamente os parâmetros de interesse. Por meio de tais medições é possível
monitorar o aparecimento de distúrbios, sua gravidade e frequência de recorrência, para que
então se possa utilizar tais dados para embasar tomadas de decisões.
Neste contexto, as normas pertinentes definem parâmetros importantes na análise do
espectro harmônico de sinais e formas de onda presentes no sistema elétrico. Dois destes
parâmetros são a Distorção Harmônica Total (DHT) de um sinal e a distorção individual. O
desvio total de uma onda distorcida em relação à sua componente fundamental pode ser
estimado com a ajuda do indicador DHT, sendo este considerado um dos índices mais
comumente utilizados para indicar o conteúdo harmônico de um sinal (BONATTO, 1999).
Esta medida é utilizada para verificar o grau de distorção de uma onda em relação a
uma senoide pura, e apresenta valor nulo somente quando o sinal não apresenta
componentes de conteúdo harmônico. O PRODIST recomenda que o espectro harmônico
considerado, para que se possa realizar de maneira adequada o cálculo do DHT, deve
abranger uma faixa de frequências se estendendo desde a componente fundamental até a
40ª harmônica.
A expressão utilizada para o cálculo da DHTv está representada na equação (2-2),
conforme se especifica em ANEEL (2015b).

√∑ℎℎ=2
𝑚𝑎𝑥
𝑉ℎ 2
𝐷𝐻𝑇𝑣 = ∙ 100 (2 − 2)
𝑉1

Onde ℎ representa a ordem harmônica das componentes, 𝑉ℎ o valor eficaz da


tensão de ordem ℎ, V1 o valor eficaz da tensão fundamental e ℎ𝑚𝑎𝑥 representa a ordem da
máxima componente a ser considerada no cálculo. Sendo assim, ℎ = 1 representa a
componente fundamental de 𝑉ℎ , 𝑉1. O cálculo da DHTI pode ser feito de forma similar a
equação (2 – 2), de forma que no lugar de 𝑉ℎ , se utiliza 𝐼ℎ para representar o valor eficaz da
corrente de ordem ℎ e lugar de 𝑉1 se utiliza 𝐼1 para representar o valor eficaz da corrente
fundamental.

38
2.8 Fator de Potência

O Fator de Potência pode ser definido como um indicador determinado pela relação
entre as potências ativa e aparente em uma instalação, desde que as ondas de tensão e
corrente presentes na mesma sejam periódicas, não implicando que estas
necessariamente sejam senoidais. A medição de tal parâmetro é capaz de indicar o quão
eficiente é a utilização da energia elétrica em uma determinada instalação ou ponto de
consumo. De acordo com (ANEEL, 2015b), o Fator de Potência (FP) pode ser calculado
como se expressa em (2-3).

𝑃 𝑃
𝐹𝑃 = = (2 − 3)
√𝑃2 + 𝑄 2 𝑆

Na equação (2-3) 𝑃 representa a potência ativa, 𝑄 a potência reativa e 𝑆 representa a


potência aparente.
Um aspecto fundamental a ser compreendido a respeito da presença de componentes
harmônicas no sistema elétrico, é o fato de que as grandezas elétricas não mais se
comportam como funções idealmente senoidais quando expostas à presença de
harmônicos, o que tem como consequência o aparecimento de desvios entre o valor do fator
de potência calculado pela expressão (2-3) e o chamado 𝑐𝑜𝑠 𝜑, que representa o valor real
do fator de potência apenas quando as ondas de tensão e corrente são perfeitamente
senoidais e estão em regime permanente (DECKMANN, 2012). Quando ocorre tal situação,
o verdadeiro valor do FP deve ser calculado através da expressão (2-3), sendo o valor 𝑐𝑜𝑠 𝜑
apenas uma indicação do fator de deslocamento, que representa a diferença de fase entre a
tensão e a componente fundamental da corrente elétrica distorcida, como se pode ver na
Figura 13.

Figura 13 – Corrente e tensão em uma carga não-linear

Fonte: Adaptado de Fortes (2018).

No caso em que a alimentação de uma carga se dê através de uma tensão livre de


distorções harmônicas, o fator de potência referente às instalações com correntes

39
distorcidas pode ser expresso através da equação (2-4), que também expressa a relação
entre a potência ativa e a potência aparente.

𝑃
𝐹𝑃 = = 𝐹𝐷𝐸𝑆𝐿 ∙ 𝐹𝐷𝐼𝑆𝑇 (2 − 4)
𝑆

Em que 𝐹𝐷𝐸𝑆𝐿 representa o fator de deslocamento, sendo 𝐹𝐷𝐸𝑆𝐿 = 𝑐𝑜𝑠 𝜑. Na expressão


(2-4) 𝐹𝐷𝐼𝑆𝑇 representa o fator de distorção, dado pela expressão (2-5).

1
𝐹𝐷𝐼𝑆𝑇 = (2 − 5)
√1 + 𝐷𝐻𝑇𝑖 2

O que, por fim, implica em uma nova expressão para o cálculo do fator de potência,
agora em função do fator de deslocamento e do DHT de corrente (DHTi):

𝑐𝑜𝑠 𝜑
𝐹𝑃 = (2 − 6)
√1 + 𝐷𝐻𝑇𝑖 2

2.9 Consequências da Presença de Harmônicas na Rede Elétrica

Conforme discutido nas seções anteriores, sinais de corrente e tensão elétrica não
periódicos e não perfeitamente senoidais podem ocasionar problemas de QEE no sistema
de energia elétrica, isto considerando-se seu próprio funcionamento ou o funcionamento de
instalações e equipamentos a ele conectados. Sabe-se que componentes harmônicas de
elevada ordem tendem a não implicar em problemas significativos no que diz respeito ao
adequado funcionamento do Sistema Elétrico de Potência, sendo por esta razão
normalmente desconsiderada, em análises de QEE, componentes cuja ordem ultrapasse a
40ª harmônica (BONATTO, 1999; DECKMANN, 2012).
Nesta seção se aborda uma série de efeitos, distúrbios e problemas de QEE
ocasionado pela presença de poluição harmônica no sistema elétrico. Dentre a grande gama
de consequências referentes à presença de harmônicos na rede elétrica, alguns podem ser
percebidos visualmente, como acionamento de dispositivos de proteção, outros efeitos
podem ser audíveis, como, por exemplo, vibrações e alguns podem ser observados e
registrados através de medidores de temperatura, uma vez que uma das principais
características indicadoras da presença de componentes harmônicos em máquinas rotativas
é a elevação de suas temperaturas.
Dentre outras consequências negativas para instalações e equipamentos ocasionadas
pela presença de harmônicas, pode-se citar fenômenos referentes à ressonância, que tende
a causar amplificação de distúrbios harmônicos em determinadas frequências, levando um
sistema a operar inadequadamente, pode-se também citar quedas de tensão, diminuição do
fator de potência e aumento do nível de tensão observado entre terra e neutro
(MORENO,2001). A seguir elenca-se uma série de impactos e consequências relacionadas
à presença de distorções harmônicas na alimentação de instalações e equipamentos.

40
2.9.1 Máquinas Rotativas

As distorções harmônicas de tensão e corrente produzem aumento da temperatura de


operação em máquinas rotativas (indução e síncrona), o que impacta a eficiência e reduz o
tempo de vida útil dos motores. A causa deste calor está relacionada às perdas que
ocorrem no núcleo de ferro e enrolamentos de cobre, sendo o segundo caso o mais
preocupante.
Percebe-se que rotores do tipo bobinado são seriamente mais afetados do que
aquelas que possuem rotores em gaiola. O sobreaquecimento pode deteriorar o material
isolante dos enrolamentos, apresentando um risco de curto circuito na bobina do motor.
Torques pulsantes também podem provocar perdas de rendimento e qualidade de serviço
em motores de indução trifásicos.
Pode-se deduzir também que, os efeitos provocados por harmônicos se
pronunciaram à medida que acionamentos de velocidade variável passaram a ser utilizados
no controle de motores elétricos, pois os inversores impuseram níveis de distorções
harmônicas superiores aos valores encontrados na rede elétrica (BONATTO, 1999;
DECKMANN, 2012; FORTES, 2018).
Os grandes geradores, geralmente do tipo síncrono, não sofrem de forma acentuada
as consequências dos harmônicos injetados no sistema, uma vez que estes equipamentos
se encontram afastados dos centros de cargas consumidas nas cidades, além do fato de,
comumente, serem conectados à rede elétrica por meio de transformadores com
configuração em delta-estrela, o que faz com que haja um bloqueio do fluxo de
componentes harmônicos de corrente de sequência zero. Entretanto, verifica-se uma série
de anomalias na operação de máquinas síncronas que se encontram sistemas industriais,
desempenhando a função de geração própria de forma paralela a distribuidora de energia
elétrica (MORENO, 2001; FORTES, 2018).

2.9.2 Fios e Cabos

A densidade de corrente elétrica que flui por um condutor é distribuída ao longo da


seção transversal do cabo de forma não uniforme, sendo que a maior parte desse fluxo fica
localizado na superfície do condutor. Este fenômeno é conhecido pelo nome de “efeito
pelicular”, ou, denominado de efeito Skin (MORENO, 2001), o que implica em aumento da
perda ôhmica nos condutores.
O efeito pelicular tem como características o aumento na resistência elétrica efetiva,
além da redução na indutância interna do condutor. Assim, o aumento da resistência em
condutores ocorre em função da frequência da corrente elétrica que flui no mesmo, da
condutividade elétrica do meio e das características geométricas dos cabos (MORENO,
2001).
O “efeito de proximidade” é outro agravante capaz de aumentar a resistência de um
condutor. Este problema se dá em função dos campos magnéticos produzidos por outros
cabos, os quais se encontram agrupados em um mesmo eletroduto ou calha de passagem
(MORENO, 2001).
Além dos efeitos citados acima, os sinais não senoidais podem comprometer o
isolamento físico de um cabo que possa conter longos comprimentos de fio. A presença de
frequências de componentes de ordens elevadas, em combinação com as características
indutivas e capacitivas dos cabos, pode produzir o fenômeno de ressonância. Como

41
consequência, surgem sobretensões que afetam o desempenho da isolação dos
condutores (DE PAULA, 2005).
Outro aspecto de grande importância refere-se à sobrecarga no condutor neutro
devido à presença de correntes harmônicas triplas. Sistemas trifásicos tetrafilares,
contendo muitas cargas monofásicas não lineares, apresentam uma corrente no condutor
neutro superior a corrente de desequilíbrio encontrada nos circuitos de distribuição
senoidais a quatro fios, de modo que, pelo condutor neutro pode passar um valor de
corrente três vezes maior que a corrente que percorreria cada condutor fase, em
comparação com uma carga trifásica que não demande harmônicas.

2.9.3 Transformadores

Frequências harmônicas causam um aumento de temperatura adicional nos


componentes dos transformadores, provocando um aumento nas perdas de seus materiais
(cobre, ferro e carcaça), além de degradação nos diversos materiais empregados na
construção dos mesmos.
Estas perdas adicionais elevam a temperatura de suas partes metálicas a níveis
acima do normal, de modo que, em casos extremos, bolhas de ar podem ser produzidas
sob a pintura exterior das paredes do tanque de transformadores.
Estas distorções também elevam os valores da corrente de excitação, das correntes
parasitas induzidas no núcleo e do nível de ruído sonoro nos transformadores. Os
transformadores que alimentam essas cargas não lineares apresentam fluxos adicionais
dispersos, os quais produzem correntes parasitas em enrolamentos, núcleo e demais
partes estruturais. Assim, estes equipamentos passam a operar com sobreaquecimento, o
que é visto como sendo o aspecto mais crítico e de interesse em relação ao aumento das
perdas produzidas por correntes de cargas harmônicas, pois essas perdas são as que mais
afetam a eficiência e reduzem a vida útil dos transformadores (TEIXEIRA, 2007).

2.9.4 Capacitores

Os capacitores se tornam receptores naturais das frequências produzidas por cargas


não lineares, ao oferecerem um caminho de baixa impedância para os harmônicos. Como
efeito, ocorre sobreaquecimento e redução de sua vida útil. Outro agravante é a
degradação do dielétrico em função da sobretensão nos terminais das unidades
capacitivas, resultando em uma falha prematura do capacitor (MORENO, 2001).
Os bancos de capacitores, os quais têm a finalidade de corrigir o fator de potência em
ambientes com elevada presença de harmônicos, estão suscetíveis às sobrecargas já
citadas e riscos de ressonância. As correntes harmônicas procuram por direções que
ofereçam baixas impedâncias, as quais geralmente podem ser unidades consumidoras
interligadas ou fontes de concessionárias que possuem uma impedância equivalente muito
menor que as derivações paralelas oferecidas pelas cargas, resultando em uma exposição
dos barramentos de subestações a níveis de tensão inadequados (BONATTO, 1999).
A Figura 14 mostra um circuito equivalente monofásico com a presença de um banco
de capacitores visto em paralelo pela impedância total do sistema.

42
Figura 14 – Circuito equivalente monofásico com banco de capacitores

Fonte: Autor.

Quando a reatância capacitiva se equivale à reatância indutiva da rede local, em


determinada frequência harmônica, a impedância paralela assume valores muito elevados.
Nota-se ainda que a reatância indutiva do sistema de alimentação interage com o banco de
capacitores, produzindo uma ressonância que pode conduzir a um curto circuito na
frequência de sintonia. Essa combinação também pode resultar em uma sobretensão, vista
no PAC, uma vez que a ressonância paralela do banco de capacitores e a reatância do
sistema possuem componentes na mesma frequência de componentes harmônicas
(DECKMANN, 2012).
Em outras circunstâncias, o capacitor juntamente com a indutância de um
transformador, ou da linha de distribuição, se comportam como fontes de correntes
harmônicos em um circuito LC série. Caso a frequência ressonante corresponda à
frequência harmônica da carga não linear, o circuito LC absorve a porção da corrente
harmônica gerada pelo sistema de distribuição. Neste caso, as unidades consumidoras
vizinhas que possuem capacitores para correção do fator de potência ficam sujeitas as
distorções harmônicas de tensão (DECKMANN, 2012).
Com base no que foi exposto, pode-se afirmar que os harmônicos podem ocasionar
ressonâncias em série ou paralelo em banco de capacitores, causando uma avaria dos
mesmos e provocando a queima de seus fusíveis de proteção quando se aumenta os
níveis de tensão além do máximo permitido (DECKMANN, 2012).

2.10 Estado da Arte

Apesar de os sistemas fotovoltaicos constituírem uma alternativa para a geração de


energia elétrica (KEYHANI; MARWALI; DAI, 2009; CARRASCO et al., 2006), percebe-se
que os mesmos também podem contribuir para o surgimento de conteúdos harmônicos
quando conectados ao sistema de distribuição. Neste sentido, sabe-se que os inversores
estão sujeitos a gerar componentes harmônicos na corrente de linha, devido a
irregularidades no sinal senoidal de referência das instalações elétricas, ao se utilizar a
43
frequência e a tensão da rede elétrica para chaveamento dos dispositivos semicondutores,
na tentativa de se reproduzir uma onda que teoricamente deveria ser senoidal (JAFARIAN et
al., 2018; GRAY; LEHN, 2016; WU et al., 2015). Tal situação pode ocorrer, comumente,
durante os períodos do amanhecer e do pôr do sol, ou seja, em momentos onde ocorre
menor geração fotovoltaica por conta da baixa disponibilidade de irradiância (DU et al.,
2013; LU; NGUYEN, 2012; PAPAIOANNOU et al., 2009). Somando-se a estes
acontecimentos, cargas de características não lineares provenientes de equipamentos
ligados aos circuitos elétricos das edificações também tendem a comprometer os níveis de
qualidade de energia das instalações elétricas (JAVADI et al., 2017, 2015; LISERRE;
SAUTER; HUNG, 2010).
Tendo em vista o caráter sazonal da geração solar fotovoltaica e a não linearidade das
cargas existentes nas instalações elétricas de baixa tensão, pesquisadores têm dado grande
relevância a estudos sobre a injeção de componentes harmônicas no ponto de acoplamento
comum de instalações elétricas (SINVULA; ABO-AL-E; KAHN, 2019; MELO et al., 2015),
com o objetivo de avaliar a operação dos inversores fotovoltaicos, para que então seja
possível mitigar os efeitos negativos destes equipamentos. Tais efeitos afetam a qualidade
de energia de sistemas conectados à rede de distribuição. Como metodologia tem-se
adotado a medição da distorção harmônica total de corrente como forma de avaliar a
qualidade do fornecimento de eletricidade do ponto de vista dos inversores
(MASTROMAURO et al., 2009; SALEH et al., 2015; JO; SON; PARK, 2013).
TEIXEIRA et al. (2016) fizeram medições e analisaram a qualidade de energia num
sistema fotovoltaico centralizado de 1 MVA, em diferentes situações de carregamento de
potência, com tecnologias diversas de painéis fotovoltaicos e inversores. Os resultados
sinalizaram que o fator de potência e a corrente harmônica excederam os limites
estabelecidos pelas normas nacionais e internacionais, principalmente ao amanhecer e ao
pôr do sol, momentos em que o carregamento de potência do inversor é menor. Concluiu-se
que a nível de percentual, estas distorções foram significativas, mas em termos de valores
absolutos essas irregularidades não representaram maiores consequências, porque estes
valores de corrente produzidas são baixos e em horários de pouca irradiância solar,
portanto, não comprometem os indicadores de qualidade de energia elétrica.
O tema também foi abordado por JUNIOR e RÜTHER (2011), que analisaram a
forma de onda da corrente e seu conteúdo harmônico em diversos SFCR, com foco no
ponto de conexão e sua influência na energia produzida pelo inversor fotovoltaico. O
conteúdo harmônico de corrente produzido pelo inversor é fortemente influenciado pelas
cargas não lineares presentes nos circuitos das instalações elétricas, ou seja, o inversor
fornecerá parte dessa corrente também distorcida, podendo ser superior aos 5% previstos
em norma. Se houver a presença de muitas cargas não lineares, a DHTi será elevada, o que
pode resultar na operação indevida dos inversores em corrente alternada. Esse resultado
leva à necessidade de que seja realizada a análise da energia no ponto onde se pretende
efetivar a conexão do inversor para se garantir o bom desempenho do SFCR.
SCHLABBACH et al. (2009) apresentaram o resultado das distorções harmônicas
encontradas por meio de medições de campo e simulações computacionais sob condições
reais de operação. Seu objetivo é caracterizar a distorção da forma de onda que ocorre nas
diferentes condições existentes durante o funcionamento de uma usina. O resultado
encontrado foi que os sistemas fotovoltaicos não causam distorções harmônicas quando os
inversores operam com potências iguais à nominal. No entanto, em situações em que o
inversor trabalha com baixos valores de irradiância, ou seja, menor carregamento percebe-
se o aumento de distorções harmônicas de corrente. O artigo finaliza concluindo que com o
aumento da difusão de sistemas fotovoltaicos, a potência instalada pode exceder a carga,
vista a partir do PAC, podendo trazer prejuízo à forma de onda da tensão nos momentos de
operação em potência relativamente baixa, e o que hoje não causa nenhum problema grave
com relação às distorções harmônicas na maior parte do tempo, com o aumento dos

44
sistemas fotovoltaicos, se estiverem operando longe das condições nominais, a contribuição
no nível harmônico torna-se muito mais expressiva.
O mesmo experimento é verificado em (DU et al., 2013), onde são investigados em
inversores de dois estágios de conversão as causas do processo de formação das
harmônicas de corrente e sua relação com os níveis de potência de saída. Através de
medições realizadas em campo, na Organização de Pesquisa Científica e Industrial de
Commonwealth (CSIRO), percebe-se que, a ondulação de tensão do link CC é identificada
como a fonte de uma série de harmônicos ímpares. Um novo modelo periódico de variação
temporal é proposto incluindo a ondulação de tensão do link CC no modelo de circuito de
controle de corrente convencional. Usando este modelo conclui-se que são encontradas
várias amplitudes harmônicas de baixa ordem, sendo que as mesmas aumentam quando há
uma diminuição de potência na saída do inversor PV. Esta conclusão foi validada através
dos resultados extraídos da medição de campo. Com isso, o modelo proposto pode ser
usado para projetar um inversor com melhor desempenho de qualidade de energia.

2.11 Normas e Recomendações

Os sistemas fotovoltaicos conectados à rede de energia devem atender às


exigências definidas pelas normas, garantindo a segurança e a confiabilidade durante sua
operação. Usualmente, as normas nacionais impostas pela ANEEL às concessionárias
buscam normatizar o fornecimento de energia ao consumidor final, todavia, há um grande
esforço de alguns Comitês Internacionais em padronizar estes requisitos de forma que os
mesmos possam ser aplicados em escala global. Dentre estes Comitês, destacam-se o
Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (Institute of Electrical and Electronic
Engineers – IEEE) e a Comissão Eletrotécnica Internacional (International Electrotechnical
Commission – IEC). No Brasil além dos procedimentos de distribuição definidos pelo modulo
8 do PRODIST (ANEEL) existe, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que
utiliza as normas internacionais da IEC para os sistemas fotovoltaicos, a qual cita em sua
norma, ABNT NBR IEC 62116:2012, os limites aceitáveis de distorção harmônica de
corrente produzida por inversores fotovoltaicos conectados à rede elétrica.
Segundo Pastôra et al. (2014), o grupo de trabalho sobre harmônicos do IEEE
mantém e desenvolve normas relacionadas a harmônicos presentes em sistemas elétricos
de potência e são mais práticos, possuindo referencias mais aplicáveis se comparada as
normas IEC. Os níveis de aplicabilidade e de validade das normas do IEEE são divididos
em: Orientações (Guides), Recomendações práticas (Recommended practices) e Normas
(Standards).
Por outro lado, a IEC é uma organização mundial que promove a cooperação
internacional em questões relativas a normas no contexto elétrico e eletrônico. No aspecto
relacionado à qualidade da energia elétrica (QEE), esta organização disponibiliza uma série
de documentos que trata de definição dos fenômenos e seus respectivos indicadores,
proposição de valores limites e apresentação de procedimentos e protocolos para a medição
e avaliação de desempenho, que constitui a base do conjunto de documentos identificados
na IEC 61000 – Electromagnetic compatibility (EMC).
No que se refere às normas brasileiras, a Agência Nacional de Energia Elétrica
(ANEEL) regulamentou as resoluções normativas 482/2012 e 687/2015, estimulando a
introdução de sistemas fotovoltaicos na matriz energética nacional, através de sistemas de
microgeração (de potência instalada de até 75 kW) e minigeração (potência instalada
superior a 75 kW até 3 MW para fontes hídricas) distribuídas pela rede elétrica. O que
ocasionou a necessidade de revisar determinadas normas já em vigência, para atender aos
requisitos de conexão de geradores distribuídos como os sistemas fotovoltaicos conectados
à rede. Dessa forma, a seção 3.7 foi incluída no módulo 3 dos Procedimentos de
45
Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional (PRODIST), permitindo o
acesso à conexão e utilização da micro e minigeração nos sistemas de distribuição (ANEEL,
2015).
No que tange à qualidade de energia elétrica em sistemas de minigeração distribuída
são requeridos estudos e medições, sobretudo vinculados aos indicadores de distorções
harmônicas. O documento balizador de tais estudos e medições é a Nota Técnica 009-2016-
REV. 02 do Operador Nacional do Sistema (ONS). (Santos, 2018)
Nas subseções seguintes, são apresentados os procedimentos, normas e
recomendações referentes aos requisitos de qualidade de energia elétrica e sua aplicação a
sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica.

2.11.1 IEEE 1547:2018 – Interconexão e Interoperabilidade de Recursos Energéticos


Distribuídos Associados a Sistemas Elétricos de Potência Interfaceados.

As especificações técnicas e os testes de interligação e interoperabilidade entre


sistemas elétricos de potência (SEP) e recursos energéticos distribuídos (RED) são o foco
desta norma. Ela fornece requisitos relevantes para o desempenho, operação, testes,
considerações de segurança e manutenção das interconexões. Isto também inclui requisitos
gerais, como a resposta a condições anormais, principalmente no que diz respeito aos
requisitos de qualidade de energia, ilhamento, especificações de projeto, instalação,
comissionamento e manutenções periódicas.
Os critérios e requisitos são aplicáveis a todas as tecnologias de geração distribuída
interligadas ao SEP, seja em tensões de distribuição primária e ou secundária, necessários
para a interconexão de sistemas, incluindo máquinas síncronas, máquinas de indução ou
inversores e conversores de energia utilizados na maioria das instalações elétricas de
geração distribuída.
Esta norma define os limites para a distorção de corrente harmônica, distorção de
corrente inter-harmônica e distorção total de corrente nominal (TDR) no ponto de referência
de aplicabilidade, de forma que os valores encontrados não devem exceder os limites
indicados nas Tabelas 1 e 2. Qualquer distorção de corrente harmônica agregada entre h ±
5 Hz, onde h é a ordem harmônica individual, deve ser limitado ao limite harmônico de
ordem h associado nas Tabelas 2.1 e Tabela 2.2. Quaisquer inter-harmônicas de distorção
de corrente entre h + 5 Hz e (h + 1) - 5 Hz devem ser limitadas à menor magnitude limite de
h e h + 1 ordem harmônica nas Tabelas 2.1 e 2.2.

Tabela 1 – Distorção máxima permitida para harmônicas ímpares em percentual da corrente nominal
Harmônica h < 11 11≤ h 17 ≤ h < 23 ≤ h < 35 ≤ h < Distorção
ímpar de <17 23 35 50 Harmônica
ordem h Total
(DHT)
Percentual 4,0 2,0 1,5 0,6 0,3 5
(%)
Fonte: IEEE Std. 1547 (2018).

46
Tabela 2 – Distorção máxima permitida para harmônicas pares em percentual da corrente nominal
Harmônica h=2 h= h= 8 ≤ h < 50
par de ordem 4 6
h
Percentual 1,0 2,0 3,0 Mesmos valores
(%) indicados na Tabela
2.1
Fonte: IEEE Std. 1547 (2018).

2.11.2 IEC 61727 - Sistemas Fotovoltaicos (PV) IEC 61727 - Características da


Interface de Utilitários

A norma IEC 61727 estabelece as características da conexão de sistemas


fotovoltaicos, interligados a rede de serviços públicos da concessionária, utilizando
conversores de potência com proteção do tipo anti-ilhamento. Os níveis aceitáveis de
harmônicos de tensão e corrente dependem das características do sistema de distribuição,
tipo de serviço, cargas conectadas e estabelecidas pela concessionária.
A saída do sistema fotovoltaico deve apresentar baixos níveis de distorção de
corrente para garantir que não haja efeitos adversos causados a outro equipamento ligado
ao sistema da concessionária.
Este documento dita que os valores percentuais de distorção harmônica total de
corrente produzida pelo inversor fotovoltaico devem ser inferiores a 5% em relação a
corrente fundamental na potência nominal do inversor. Cada ordem harmônica será limitada
aos percentuais indicados na Tabela 2.5. A Norma ABNT NBR 16149-2013 utilizou os
mesmos parâmetros desta normativa.
Tabela 3 – Limites correntes harmônicas para sistemas de tensão entre 120 V e 69 kV.
Harmônicas Ímpares Distorção Limite
3ª à 9ª <4,0%
11ª à 15ª <2,0%
17ª à 21ª <1,5%
23ª à 33ª < 0,6%
Harmônicas Pares Distorção Limite
2ª à 8ª <1,0%
10ª à 32ª < 0,5%
Fonte: IEC 61727 (2004).

2.11.3 ABNT NBR 16150:2013 “Características da interface de conexão com a rede


elétrica de distribuição – Procedimentos de ensaio de conformidade”

Esta norma especifica os procedimentos de ensaio para verificar se os equipamentos


utilizados na interface de conexão entre o sistema fotovoltaico e a rede de distribuição de
47
energia estão em conformidade com os requisitos da ABNT NBR 16149 (ABNT NBR 16150,
2013). Em relação aos harmônicos e distorções da forma de onda, o equipamento será
considerado em conformidade se os valores de THDi medidos não excederem os limites
estabelecidos na ABNT NBR 16149.

2.12 Inversores Fotovoltaicos

Uma vez que se tratou da caracterização de componentes harmônicas e da parte


referente às normas e recomendações, as quais o sistema elétrico está submetido, nesta
seção se tratará dos principais aspectos e características referentes a inversores
fotovoltaicos, cujo comportamento, no que tange à injeção de componentes harmônicas na
rede elétrica, é o principal objeto de estudo desta dissertação de mestrado. De maneira
simples e direta, um inversor fotovoltaico pode ser caracterizado como o dispositivo que
realiza a conversão estática de potência a partir de tensão e corrente contínuas. No contexto
de aplicação estudado nesta dissertação, a energia fornecida em corrente e tensão CC é
proveniente de geradores fotovoltaicos, e a intenção é promover a conversão destas
grandezas CC para tensões e correntes alternadas (CA), de maneira que a energia
fornecida pelos módulos fotovoltaicos possa ser utilizada na alimentação de equipamentos
diversos ou mesmo injetada na rede elétrica, no caso de um Sistema Fotovoltaico
Conectado à Rede (SFCR).
É importante destacar que, inversores fotovoltaicos que operem em um SFCR
possuem atribuições especiais, em relação aos que operam em sistemas fotovoltaicos
isolados por exemplo. Tais atribuições dizem respeito à capacidade do sistema de obedecer
aos critérios estabelecidos em normas e recomendações nacionais e internacionais,
garantindo a capacidade do sistema de geração distribuída de realizar o sincronismo do
sistema com a rede elétrica, garantir o adequado acoplamento, exercer a proteção e o
gerenciamento da conexão, além de executar funções de controle que são fundamentais
para o bom funcionamento do sistema e para o máximo aproveitamento do gerador
fotovoltaico, como por exemplo, o seguimento do ponto de potência máxima dos módulos
fotovoltaicos (SPPM), ou em inglês, Maximum Power Point Tracking (MPPT). Dentre outras
funções de controle que podem ser executadas por inversores fotovoltaicos pode-se citar o
registro de dados de operação, a conexão ou desconexão com a rede em razão do
surgimento de condições de ilhamento, condições de irradiância incidente e detecção de
perdas de isolamento.

2.13 Características e Funcionamento de Inversores Fotovoltaicos

Determinadas características de projeto de inversores Fotovoltaicos (FV) estão


diretamente relacionadas à frequência de comutação a qual se deseja submeter os
dispositivos de chaveamento do conversor. Neste sentido, quando se necessita de alta
frequência de comutação tende-se a utilizar inversores FV baseados em dispositivos
MOSFETs (Metal oxide semiconductor field effect transistor). Quando há demanda pelo
controle de tensão e corrente de grandes amplitudes e se deseja reduzir perdas, inversores
baseados em dispositivos IGBTs (Insulated gate bipolar transistor) são utilizados.
As perdas por dissipação nestes dispositivos estão relacionadas à passagem da
corrente elétrica pelo componente e pelas quedas de tensão presentes nas junções dos
semicondutores que os compõe. É interessante notar que, dispositivos do tipo MOSFET
apresentam comportamento resistivo, apresentando quedas de tensão de valor proporcional
à corrente. Já os dispositivos IGBTs são caracterizados por possuírem queda de tensão fixa,
de valor inferior a 2 Volts em média (PRIEB, 2011).
48
O acionamento de tais dispositivos semicondutores pode ser realizado através da
utilização de técnicas de modulação, que se relaciona diretamente à qualidade do sinal de
saída que se deseja controlar no inversor FV e às demandas de filtragem que devem ser
empregadas para que um SFCR possa operar de acordo com o que especificam normas e
recomendações pertinentes. Dentre os vários tipos de estratégias de modulação existentes,
a mais utilizada é a modulação por largura de pulso, ou em inglês pulse-width Modulation
(PWM), em que se controla o tempo de condução das chaves de comutação do inversor
através da largura de pulsos que são continuamente fornecidos às portas das chaves. Tal
estratégia de modulação permite obter-se um sinal modulado em alta frequência, que pode
ser obtido através da aplicação de ondas retangulares com período constante, o qual é
alterado apenas quando se deseja mudar o valor médio do sinal que se pretende sintetizar.
Na Figura 15 é possível observar a maneira como a modulação PWM é empregada para
determinar, através da abertura e fechamento das chaves, o valor médio que a grandeza
gerada apresentará em durante um ciclo de chaveamento.
Quando os sinais de onda retangular estão em nível alto, este é o tempo
correspondente ao período em que o dispositivo comutador conduz, e para ilustrar tal ideia
utiliza-se o conceito de ciclo de trabalho, ou em inglês duty cycle. Tal grandeza é medida em
porcentagem e caracteriza a razão de tempo que um sinal permanece em nível alto em
relação ao período da onda. Na Figura 15 se pode observar as ondas retangulares
referentes a três valores de ciclo de trabalho diferentes: 100%, 50% e 25%, com seus
respectivos valores médios indicados.

Figura 15 – Exemplos de Ondas PWM

Fonte: Autor.

Conforme dito anteriormente, a finalidade da utilização de modulação PWM no


acionamento de um inversor FV é fornecer tensão e corrente senoidais, com baixo conteúdo
harmônico, em seus terminais de saída. Com a aplicação desta estratégia de modulação
isto é feito a partir da composição de diferentes valores médios de amplitude de tensão
fornecidos durante um ciclo da onda modulante, de maneira que o sinal gerado tenha o
mínimo de distorção harmônica possível, buscando-se reproduzir com a maior fidelidade
possível a onda senoidal de referência.

49
A metodologia de modulação PWM tem como princípio acionar as chaves eletrônicas
do inversor FV por meio de contínua comparação entre um sinal senoidal de referência e
uma onda portadora triangular cuja frequência determina a frequência de chaveamento do
inversor, sendo que tal frequência deve ser suficientemente superior à da onda modulante,
para que esta possa ser amostrada da maneira mais fidedigna possível pela onda portadora.
A forma como se determinam os sinais de acionamento das chaves na modulação
PWM pode ser vista na Figura 16. O sinal modulante (referência) tem a função de
estabelecer a frequência fundamental do sinal de saída do inversor FV, modulando,
portanto, o valor do ciclo de trabalho. A onda portadora triangular indica a frequência de
chaveamento do inversor, determinando o período com que suas chaves irão comutar.
Figura 16 – Estratégia de modulação PWM de 2 níveis

Fonte: Fortes (2018).

Como se pode observar na Figura 16, a frequência da onda portadora determina a


frequência de amostragem da onda de referência. Assim, pode-se afirmar que quanto maior
a frequência da onda portadora menor será o conteúdo harmônico presente na saída do
inversor. O acionamento das chaves do inversor FV é então realizado através da utilização
de um controle digital, que pode ser implementado através de Digital Signal Processor
(DSP) ou microcontroladores do tipo Field Programmable Gate Array (FPGA). A principal
ideia por trás da aplicação da estratégia de PWM é continuamente ajustar o ângulo de
potência de acordo com a energia a ser fornecida pelo sistema fotovoltaico, fornecendo
energia ativa ao PAC em maior ou menor quantidade, através da alteração da magnitude do
vetor de tensão presente nos terminais do inversor (ALBUQUERQUE, 2012). A estratégia
PWM apresentada na Figura 16 é denominada de Sinusoidal Pulse Width Modulation
(SPWM) de 2 níveis. Existem outras estratégias de modulação como PWM trapezoidal,
modulação por vetores espaciais, que diferem entre si pela maneira como os sinais de
disparo das chaves são gerados a cada ciclo, porém apresentam em comum a característica
de objetivar reduzir a geração de componentes harmônicas nos terminais de saída dos
inversores.

2.14 Controle de Inversores Fotovoltaicos

Existem diferentes topologias de inversores FV e estratégias de modulação e


controle que a eles podem ser aplicadas. No que diz respeito à classificação de inversores,
estes podem ser caracterizados como inversores fonte de tensão, em inglês Voltage Source
50
Inverter (VSI) ou inversores fonte de corrente, em inglês Current Source Inverter (CSI). A
diferença entre estas classificações reside no fato de se considerar o barramento de entrada
da alimentação do conversor como sendo fonte de tensão (VSI) ou de corrente (CSI).
Normalmente, VSIs são utilizados para conectar geradores fotovoltaicos à rede
elétrica, uma vez que estes permitem maior flexibilidade e eficiência na operação.
Utilizando-se a topologia VSI é possível realizar o controle do inversor através de tensão ou
de corrente, a depender da grandeza referência (SAMPAIO, 2013). Para um SFCR, a
operação do inversor necessita de grande precisão na regulação da frequência e potência
injetada, de maneira o adequado sincronismo e gerenciamento da conexão.
Diferentemente da maneira como se controla a potência injetada através de grandes
geradores rotativos, que operam como fontes de tensão, não é possível controlar a injeção
de potência através de um inversor FV regulando-se o ângulo de potência, pois para tanto o
SFCR iria necessitar de uma indutância de acoplamento à rede elétrica muito alta, o que
ainda assim implicaria em capacidade muito reduzida de se injetar potência na rede elétrica,
ao se comparar com um gerador síncrono, por exemplo (GALOTTO, 2011). Desta forma,
constitui uma alternativa mais viável a realização do controle de injeção de potência na rede
através da regulação da corrente a ser injetada na rede. Sabe-se que a corrente elétrica a
ser injetada tem a possibilidade de ser sintetizada diretamente a partir da forma de tensão
da rede, de maneira a garantir apenas a injeção de potência ativa na rede (SILVA, 2019a).
Neste cenário, observa-se que um Inversor FV deve ser capaz de suprir alguns
requisitos, como: injetar corrente na rede elétrica com nível de DHTi de acordo com o que
especificam as normas apresentadas neste capítulo, ser capaz de fornecer potência à rede
elétrica sem componentes de corrente CC e apresentar estabilidade diante de transitórios de
carga e de carregamento do sistema fotovoltaico diante de variações de irradiância e
temperatura.

2.14.1 VSI Controlado por Corrente

Esta estratégia de controle tem como característica injetar o máximo de corrente


possível, enquanto a tensão é imposta pela rede elétrica (SAMPAIO, 2013). Um ponto
importante a ser destacado nesta forma de controle, diz respeito a sincronização que deve
existir entre a corrente a ser injetada e a tensão na rede, de maneira que se possa regular
adequadamente o fator de potência da conexão. Tal processo de sincronização pode ser
realizado através da utilização de um sistema de malha de captura de fase, em inglês
phase-locked loop (PLL), que tem como função identificar a fase de uma determinada onda
considerada como referência. Uma vez que sistemas baseados na topologia VSI, controlado
por corrente, apresentam grande estabilidade mediante perturbações na rede, estes são os
mais empregados em SFCR (PRIEB, 2011). Na Figura 17 é possível observar um arranjo
representativo de um VSI trifásico controlado por corrente conectado à rede elétrica, com a
indicação das fases R, S e T.

51
Figura 17 – Representação de um VSI trifásico conectado à rede elétrica

Fonte: Autor.

2.14.2 VSI Controlado por Tensão

Nesta estratégia de controle, objetiva-se utilizar o inversor para fornecer tensão em


seus terminais com o mínimo de distorção harmônica possível, de maneira a alimentar uma
carga ou grupo de cargas de maneira adequada. Este método de controle é mais
empregado em sistemas fotovoltaicos isolados, onde não há conexão com a rede elétrica
para estabelecimento de um valor de referência de tensão. Em casos especiais, onde se
deseja utilizar o inversor para compensar reativos na rede elétrica, esta estratégia de
controle também pode ser empregada. Para esta estratégia de controle, a potência é
fornecida considerando-se o inversor como uma fonte de tensão controlada, capaz de injetar
potência ativa através da diferença de fase entre a tensão do VSI e da rede de distribuição,
e caso necessário, pode-se realizar compensação de reativos através da regulação da
diferença de amplitude das tensões (SAMPAIO, 2013). Na Figura 18 se pode observar uma
representação simplificada de um VSI controlador por tensão alimentando um conjunto de
cargas.

Figura 18 – Representação de um VSI trifásico alimentando cargas

Fonte: Autor.

Em inversores do tipo VSI, é necessário que a tensão de entrada, fornecida pelo


arranjo fotovoltaico seja maior que tensão da rede, para que o inversor possa entrar em
operação e se tenha capacidade de injetar potência na rede através de controle de corrente
ou tensão. Neste sentido, uma situação comum ocorre quando a tensão fornecida pelos
módulos fotovoltaicos não é adequada para permitir a operação do VSI. Em casos como
este, pode-se fazer uso de topologias diversas de conversores CC/CC capazes adequar a
tensão fornecida pelos geradores fotovoltaicos às necessidades da rede elétrica. A
utilização de um conversor CC/CC na saída dos módulos FV caracteriza um sistema de dois
52
estágios de conversão de potência, que pode ser visto na Figura 19. Tal sistema se
diferencia dos sistemas de um estágio (Figuras 17 e 18), pelo fato de se poder implementar
estratégias de controle independes para cada um dos estágios, regulando-se o controlador
CC/CC para atuar no condicionamento da tensão dos módulos e, por exemplo, na
implementação de MPPT, maximizando a eficiência do sistema, enquanto no estágio CC/CA
(inversor) se trata do controle de tensão ou corrente nos terminais de saída do mesmo.

Figura 19 – Representação de um sistema de dois estágios baseado em VSI

Fonte: Autor.

2.14.3 CSI

Na Figura 20 é possível observar a representação de um inversor CSI trifásico


conectado à rede elétrica. Esta topologia de inversor tem a característica de se comportar
como uma fonte de corrente, fazendo uso do indutor L atuando como um elemento
armazenador de energia, o que acaba por impossibilitar a abertura do circuito a qualquer
momento, dado a possibilidade de ocorrer arcos elétricos e a danificação dos componentes
internos do equipamento.

Figura 20 – Representação de um sistema baseado em CSI

Fonte: Autor.

Como se pode ver na Figura 20, a topologia CSI se diferencia da VSI principalmente
por não possuir os diodos alocados em anti-paralelo com as chaves responsáveis pela
comutação das tensões. Tal medida é necessária para que se possa evitar o surgimento de
curto-circuito do filtro capacitivo de saída do inversor. É interessante destacar que
configurado desta maneira, um CSI apresenta a mesma dinâmica de um conversor CC/CC
do tipo boost, fazendo com que o SFCR não necessite, portanto, de um estágio adicional de

53
conversão responsável pela elevação do nível de tensão, o que tende a promover um
aumento da eficiência global do sistema (BRITO, 2013; PENA, 2016).
Diferentemente da topologia VSI, que utiliza diodos alocados em anti-paralelo em
relação às chaves, na topologia CSI os diodos devem ser alocados em série, para que as
chaves do conversor possam suportar o estabelecimento de tensões reversas oriundas do
indutor (GALOTTO,2011). Para garantir que o circuito do CSI seja aberto aleatoriamente e
gere arcos elétricos, no mínimo um par de chaves devem estar sempre simultaneamente
fechadas, de maneira a evitar a abertura do circuito enquanto o indutor estiver carregado.
Uma desvantagem associada à operação de um CSI diz respeito às perdas por
condução, que são significativamente maiores que as perdas referentes à topologia VSI,
sem se levar em consideração às perdas relativas ao fato de os diodos estarem em série
com as chaves. Para um VSI, quando o sistema não está injetando potência na rede é
suficiente manter as chaves todas abertas para que se elimine o aparecimento de perdas
por condução. Já em um CSI, devido à condição de ininterrupção da corrente do indutor,
mesmo quando não há fluxo de potência para a rede o conversor continua a apresentar
perdas por condução, o que representa uma desvantagem para a topologia CSI.
Algoritmos MPPT, estratégias de controle e modulação PWM devem ser
implementadas em CSIs de maneira integrada, o que tende a aumentar a complexidade da
operação e controle do SFCR (BRITO, 2013). É interessante destacar, porém, que apesar
de possuir algumas características negativas, os CSIs apresentam grande aplicabilidade em
sistemas de elevada potência e que demandam maior controle da corrente de saída do
inversor.

2.15 Eficiência de Inversores Fotovoltaicos

Um aspecto de grande relevância no tocante à operação de sistemas fotovoltaicos é


a eficiência do sistema, que por sua vez está diretamente relacionada à eficiência do
inversor, responsável por uma grande gama de funções referentes à adequada operação de
um SFCR, conforme discutido nas subseções anteriores. A eficiência de um inversor, no que
diz respeito à conversão de potência, não é completamente caracterizada através da
simples observação da relação entre a potência de saída e a potência de entrada do
mesmo.
Na verdade, a eficiência de um inversor fotovoltaico depende majoritariamente do
nível de potência relativa, que é determinada como sendo a relação entre potência de
carregamento em um determinado instante e a sua potência nominal, o que como se sabe
depende dos níveis de irradiância sobre os módulos fotovoltaicos e temperatura ambiente.
Uma vez que a geração de energia fotovoltaica apresenta característica de sazonalidade,
para que se possa avaliar de maneira adequada a eficiência de inversores FV é necessário
realizar análises através de cálculos médios, que se baseiam em medições realizadas ao
longo de longos períodos, normalmente um ano, considerando-se dados meteorológicos
precisos da localidade em que se encontra o sistema fotovoltaico.
Como se sabe, a amplitude da tensão contínua na entrada do inversor também
influencia na sua eficiência, apesar de muitas vezes tal influência ser preterida em
modelagem matemáticas mais simplórias que objetivam caracterizar a eficiência de
inversores fotovoltaicos (RAMPINELLI, 2010). Os dados técnicos e informações fornecidas
pelos fabricantes de inversores normalmente dizem respeito a três classificações de
eficiência: a máxima, a europeia e a CEC, que são utilizadas para estabelecimento de
critérios de comparação de desempenho entre modelos de inversores fotovoltaicos. A
eficiência máxima do conversor indicada pelo fabricante, corresponde ao ponto de operação
de melhor desempenho de conversão de potência do inversor em análise. Entretanto, tal
54
informação tende a não ter muita utilidade prática em face às flutuações de nível de
carregamento de inversores FV que ocorrem durante o dia, isto sem levar em consideração
as flutuações das tensões nas saídas dos módulos fotovoltaicos, o que também interfere na
eficiência do conversor.
Para que se pudesse medir de maneira precisa e realista a influência do
carregamento parcial exercida sobre a eficiência de inversores FV concebeu-se, na década
de 1990, os conceitos mencionados anteriormente de eficiência Europeia e eficiência CEC,
referente à California Energy Commission. Tais definições remetem à consideração de
dados estatísticos de irradiação de determinadas localidades: região noroeste da Alemanha
para a eficiência europeia e o estado da Califórnia nos EUA. Estas eficiências são
consideradas eficiências ponderadas, e levam em consideração em seus cálculos valores
de média ponderada de eficiências referentes a níveis de carregamento dos conversores, de
maneira a percentualmente atribuir maior ou menor peso a determinadas faixas de
carregamento (PRIEB, 2011). As equações (2-7) e (2-8) expressam o cálculo das eficiências
europeia (𝜂𝑒𝑢𝑟𝑜 ) e CEC (𝜂𝐶𝐸𝐶 ) respectivamente.

𝜂𝑒𝑢𝑟𝑜 = 0,03𝜂5% + 0,06𝜂10% + 0,13𝜂20% + 0,1𝜂30% + 0,48𝜂50% + 0,20𝜂100% (2 − 7)


𝜂𝐶𝐸𝐶 = 0,04𝜂10% + 0,05𝜂20% + 0,12𝜂30% + 0,21𝜂50% + 0,53𝜂75% + 0,05𝜂100% (2 − 8)

A equação (2-7) representa o cálculo de uma eficiência ponderada a partir de


porcentagens de valores de eficiência referentes a faixas de carregamento do inversor, onde
𝜂100% representa a eficiência para a situação nominal de irradiância. Em tal condição, é
possível observar em (2-7) que tal valor foi ponderado para 20%, indicando que para este
cálculo de eficiência energética o inversor estaria submetido a tal condição apenas por 20%
de seu tempo de funcionamento durante o período de um ano. Para as demais parcelas que
compões as médias nas expressões (2-7) e (2-8) a interpretação pode ser realizada de
maneira semelhante.
Como era de se esperar, uma vez que os cálculos das eficiências Europeia e CEC se
baseiam na análise de condições geográficas e ambientais diferentes, os percentuais de
ponderação para cada uma das faixas de carregamento diferem entre si. Analisando-se as
expressões (2-7) e (2-8) observa-se que na Europa um inversor apresenta elevada
eficiência para faixas médias de irradiância, diferentemente do Brasil, onde inversores
precisam apresentar eficiência elevada para irradiância elevada.
Uma limitação das eficiências Europeia e CEC é o fato de estas considerarem na
composição de seus cálculos apenas o carregamento dos inversores fotovoltaicos. Com o
objetivo de contornar tal limitação, formas diversas de determinar a eficiência de sistemas
fotovoltaicos foram propostas, destacando-se entre estas a Eficiência PHOTON (PHOTON
LABORATORY, 2010), que considera não somente o carregamento dos inversores, mas
também a amplitude da tensão na saída dos módulos fotovoltaicos, e a eficiência do sistema
MPPT utilizado. Embora a eficiência PHOTON constitua uma metodologia mais sofisticada e
adequada de medir a eficiência de conversores, seu cálculo utiliza as porcentagens de
ponderação das eficiências Europeia e CEC, que são baseadas em localidades com
características geográficas e ambientais distintas do Brasil (PINTO; ZILLES; ALMEIDA,
2011). Assim, em (PINTO; ZILLES; ALMEIDA, 2011) se propõe uma nova metodologia de
cálculo de eficiência ponderada, a Eficiência Brasileira, onde os coeficientes percentuais
expressam as características ambientais médias encontradas no Brasil, considerando os
mesmos parâmetros utilizados na eficiência PHOTON. A expressão referente ao cálculo da
Eficiência Brasileira (𝜂𝐵𝑅 ) pode ser observada em (2-9).

55
𝜂𝐵𝑅 = 0,02𝜂10% + 0,02𝜂20% + 0,04𝜂30% + 0,12𝜂50% + 0,32𝜂75% + 0,48𝜂100% (2 − 9)

2.16 Seguimento do Ponto de Máxima Potência

Como se sabe, a relação entre tensão e corrente elétrica em módulos fotovoltaicos


apresentam características não-lineares. Tal relação ainda pode ser caracterizada por variar
de acordo com os níveis de irradiância solar incidente sobre os módulos e a temperatura a
qual o sistema está submetido, sendo que para diferentes pares de irradiância e
temperatura tem-se um determinado ponto de operação em que o módulo fotovoltaico
estaria operando em sua máxima capacidade de fornecimento de energia (YATIMI, 2015).
Uma vez que os valores de irradiância incidente sobre os módulos variam durante o
dia, tem-se que tanto o carregamento dos conversores como o ponto de máxima potência,
em inglês Maximum Power Point (MPP), também se alteram ao longo do dia. Assim, é
interessante que o inversor fotovoltaico, ou um conversor CC/CC para o caso de sistemas
de dois estágios, seja capaz de realizar uma busca contínua do MPP de maneira a manter a
operação do sistema como um todo o mais eficiente possível, atuando o máximo de tempo
possível neste ponto, possibilitando a extração máxima de energia gerada pelos geradores
fotovoltaicos. Nas Figuras 21 e 22 se pode observar as principais grandezas de interesse
nos módulos, onde se pode perceber sua relação de não-linearidade e a porção dos gráficos
em que normalmente o MPP se situa. O módulo considerado foi o Sun Earth Solar Power
TPB156x156-60-P, de 235 Wp.

Figura 21 – Curva I-V para o módulo fotovoltaico

Fonte: Autor.

56
Figura 22 – Curva P-V para o módulo fotovoltaico

Fonte: Autor.

Quando o módulo fotovoltaico está a vazio, ou seja, quando não há corrente elétrica
circulando por seus terminais, a tensão característica de tal situação é denominada de
tensão de circuito aberto (𝑉𝑂𝐶 ), conforme identificado no eixo das abcissas na Figura 21.
Para o caso em que a corrente a circular pelo módulo é máxima, observada através do
curto-circuito dos terminais do módulo, denomina-se tal corrente de corrente de curto-
circuito (𝐼𝑆𝐶 ), conforme identificado no eixo das ordenadas na Figura 21, situação na qual a
tensão nos terminais do módulo é nula. Uma vez que não há a possibilidade de operar os
módulos fotovoltaicos em condições que propiciem simultaneamente 𝑉𝑂𝐶 e 𝐼𝑆𝐶 , se faz
necessário utilizar algoritmos de controle capazes de realizar um rastreamento contínuo do
ponto de máxima potência, indicado em ambas as Figuras 21 e 22, e é neste cenário que se
observa a grande relevância que algoritmos de MPPT apresentam em aplicações
fotovoltaicas.
Como citado anteriormente, a irradiância incidente sobre um módulo fotovoltaico
varia com a fatores geográficos, horário, humidade, temperatura, sombreamento e ângulo
de inclinação. Todos estes fatores influenciam significativamente a corrente fornecida pelos
módulos, repercutindo inclusive na corrente de curto-circuito das células fotovoltaicas. Na
Figura 23 se pode ver que quanto menor a irradiância incidente sobre um módulo
fotovoltaico, menor se torna sua corrente de curto-circuito, diferentemente da tensão de
circuito aberto, que pouco se altera. Assim, pode-se constatar que a corrente elétrica
fornecida por módulos fotovoltaicos é bastante sensível a variações nos níveis de
irradiância.

57
Figura 23 – Curva I-V para diferentes valores de irradiância

Fonte: Autor.

O fator que impacta de maneira mais significativa a tensão de circuito aberto 𝑉𝑂𝐶 do
sistema é a temperatura. Como se pode observar na Figura 24, a alteração da temperatura
a qual o módulo fotovoltaico está submetido tende de ocasionar grandes variações na
tensão nos terminais do módulo. Na situação em que a temperatura do módulo aumenta a
tensão de circuito aberto diminui e a corrente de curto-circuito permanece quase sem
nenhuma mudança, indicando que apesar de ser desejável ter-se grandes valores de
irradiância incidentes sobre os módulos, o aumento da temperatura nos mesmos ocasiona
perda de eficiência.
Sendo a irradiância solar distribuída de maneira uniforme aos módulos fotovoltaicos
de uma mesma série, ou string, tendo estes as mesmas especificações e características
elétricas, sabe-se que todos estes módulos operam com o mesmo valor de corrente elétrica
e a string apresenta uma tensão correspondente a um valor múltiplo da tensão de um único
módulo. Na Figura 25 pode-se observar o arranjo série de módulos fotovoltaicos
mencionado e o formato da curva P-V para tal situação, onde a irradiância é uniformemente
distribuída.
Figura 24 – Curva I-V para diferentes valores de irradiância

Fonte: Autor.

58
Figura 25 – Arranjo string e formato da curva P-V para distribuição uniforme de irradiância

Fonte: Adaptado de (YATIMI, 2015).

Como se pode observar na Figura 25, a curva P-V referente ao arranjo apresenta um
formato que permite realizar o rastreamento do MPP sem grandes complicações, uma vez
que não há a presença de sombreamentos e a irradiância é uniformemente distribuída entre
as placas. A implementação de um algoritmo MPPT se baseia principalmente nas leituras
contínuas dos valores de tensão e corrente presentes na saída dos módulos fotovoltaicos,
para que então se possa alimentar o algoritmo de busca e este possa indicar valores de
referências de tensão (ou corrente) que devam ser aplicados aos terminais do arranjo para
que este busque o MPP o mais rápido possível (VILLALVA, 2010; SUN; XING; GUERRERO,
2011). Existe uma grande gama de algoritmos MPPT capazes rastrear, com satisfatória
precisão, o MPP para uma curva P-V como a ilustrada na Figura 25. Alguns deles são:

• Fração de corrente de curto-circuito;


• Fração de tensão de circuito aberto;
• Condutância Incremental;
• Perturbação e observação.

Discussões a respeito dos princípios de operação e embasamento teórico destes


métodos estão fora do escopo deste trabalho de dissertação, porém uma considerável
quantidade de informações sobre cada um destes métodos pode ser encontrada em
(VILLALVA, 2010; CAVALCANTI et al., 2007; ESRAM; CHAPMAN, 2007). Algoritmos MPPT
baseados nos métodos citados apresentam bom desempenho quando aplicados a sistemas
sem sombreamento, onde os módulos fotovoltaicos estão todos submetidos a uma
irradiação solar distribuída uniformemente entre eles, caso da Figura 25. Este bom
desempenho se deve ao fato de que nestas condições a curva P-V tende a apresentar um
único ponto de máximo, o que torna mais simples a tarefa a ser executada pelo MPPT de
determinar qual o ponto de operação que torna o sistema mais o eficiente possível.
Porém, caso a irradiância incidente nos módulos de uma string de painéis não esteja
uniformemente distribuída entre eles, a curva P-V do sistema pode ser significativamente
modificada, o que pode ocorrer em decorrência de sombreamentos parciais nas placas,
presença de sujeiras de naturezas diversas sobre os módulos, o que tende a diminuir
consideravelmente a potência disponível a partir dos geradores fotovoltaicos (FEMIA et al.,
2008; PETRONE et al., 2007; KOBAYASHI et al., 2003). Na Figura 26 se pode observar a
mudança na forma da curva P-V para uma string fotovoltaica submetida a sombreamento, o
que pode ser ocasionado por diversas razões como nuvens, edificações vizinhas,
excrementos de pássaros, folhas de árvores e poeira. Em (VALADARES ROMANHOLO,
2019) se pode observar discussões e análises interessantes a respeito dos efeitos da
sujidade no sistema Fotovoltaico de 34 kWp instalado na EMC/UFG. Em (SILVA, 2019b)

59
realiza-se o tratamento de dados e uma análise de desempenho para o mesmo sistema
fotovoltaico, considerando-se inclusive fatores externos como o sombreamento e a sujidade.

Figura 26 – Arranjo string submetido a sombreamento parcial e respectivo formato da curva


P-V

Fonte: Adaptado de (YATIMI, 2015).

Como se pode ver na Figura 26, a região de operação referente ao fornecimento de


máxima potência por parte dos módulos fotovoltaicos teve suas características modificadas.
Como é possível observar na figura, quando há sombreamento da string de módulos, um
dos fenômenos que podem ocorrer é o aparecimento de múltiplos pontos de máximos locais
na curva P-V. Quando tal fenômeno ocorre, algoritmos MPPT que não sejam concebidos
para lidar com este tipo de situação correm o risco de fazer o sistema operar em um ponto
de máximo local, o que compromete o rendimento do sistema. Neste caso, existe um gama
de métodos MPPT que apresentam bom desempenho na busca do máximo global em caso
de sombreamento parcial dos módulos fotovoltaicos (CARANNANTE et al., 2009; ALONSO
et al., 2009).
Especificamente, na situação ilustrada na Figura 26, em se tratando de um arranjo
do tipo série, o desempenho do sistema como um todo ficaria limitado ao nível de corrente
do módulo de pior desempenho (em razão do sombreamento), pois todas as placas estão
conectadas em série (BROOKSL, 2015). Por conta deste fato, normalmente se utiliza diodos
de by-pass conectados em anti-paralelo com a células, de maneira a desviar a corrente da
respectiva célula quando esta é sombreada. Para que se possa reduzir as consequências
negativas do sombreamento nos módulos fotovoltaicos, devido ao acúmulo de sujidade é
interessante dispor os painéis com uma inclinação mínima, para que a eliminação natural da
sujidade possa ser facilitada pela ação gravitacional (ALONSO, 2016).
Destaca-se, também, que o sombreamento parcial em sistemas fotovoltaicos tem
seus impactos dependentes do período do dia em que ocorre. Caso tal sombreamento
ocorra durante o amanhecer, nas primeiras horas, ou ao anoitecer a perda de eficiência do
sistema não será muito significativa, pois os módulos ainda estarão a horas de alcançar
suas potências de pico (ZOMER, 2016). Observando-se todos este fatores, fica claro a
importância de contar com o sistema de controle capaz de implementar o MPPT em um
sistema fotovoltaico, pois este é capaz de monitorar continuamente as constantes mudanças
que ocorrem nas curvas I-V e P-V ao longo do dia e condiciona o sistema a extrair o máximo
de potência possível dos módulos fotovoltaicos, maximizando o fornecimento de energia
elétrica e reduzindo significativamente o payback period do investimento realizado para
adquirir o sistema.

60
2.17 Considerações finais

Neste capítulo tratou-se da fundamentação teórica referente ao tema tratado nesta


dissertação de mestrado. Inicialmente buscou-se definir os principais aspectos e
características referentes à qualidade da energia elétrica e como são definidos os problemas
de QEE, discutindo-se as definições referentes a diversos tipos de distúrbios, sejam eles
ocasionados por faltas na rede elétrica ou decorrentes, por exemplo, da inadequada
utilização da mesma por parte dos consumidores. As distorções harmônicas, tema central
deste trabalho, foram caracterizadas e suas principais fontes e consequências para o
sistema elétrico foram discutidas, apontando-se os impactos que as mesmas impõem ao
sistema elétrico e aos consumidores quando se fazem presentes. Neste capítulo também se
apresentou discussões a respeito do estado da arte referente a pesquisas em componentes
harmônicas geradas por inversores fotovoltaicos. As principais contribuições de trabalhos
relevantes para a área foram apresentadas, buscando-se delimitar o espaço de contribuição
deste trabalho de dissertação. Normas e recomendações também foram apresentadas, com
o objetivo de se caracterizar o contexto referente às restrições e boas práticas as quais
SFCRs devem se adequar com o objetivo de operar adequadamente sem ocasionar
impactos negativos no sistema de distribuição. Por fim, abordou-se os principais tópicos
referentes à caracterização, funcionamento e controle de inversores fotovoltaicos,
apontando-se a importância de estes desempenharem satisfatoriamente suas funções que
estes podem possuir em um SFCR, como o estabelecimento de sincronismo com a rede, o
controle da injeção de corrente e até mesmo a implementação de MPPT.

61
3 METODOLOGIA

3.1 Introdução

O objetivo deste breve capítulo é descrever os principais pontos referentes à


metodologia que foi aplicada durante a pesquisa realizada para a elaboração desta
dissertação de mestrado. As principais características dos sistemas fotovoltaicos estudados
são apresentadas, indicando-se as especificações referentes cada um deles. Neste capítulo
apresenta-se de maneira sucinta a forma como a coleta de dados dos sistemas instalados
na EMC/UFG foi realizada, são mostradas as principais características da estação
meteorológica da EMC/UFG e, por fim, breves comentários sobre os procedimentos
referentes à análise estatística realizada com os dados no Capítulo 4 são feitos.

3.2 Descrição dos Sistemas Analisados

Neste trabalho foram analisados três SFCR, sendo suas respectivas potências
equivalentes a 3,06 kWp, 4,7 kWp e 39,6 kWp. Os dois primeiros sistemas fotovoltaicos
estão conectados às instalações elétricas de baixa tensão do Bloco B da Escola de
Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação (EMC) da Universidade Federal de Goiás
(UFG), por meio de dois inversores monofásicos do fabricante ELTEK, modelo THEIA HE-t e
com potências nominais de 2,9 kW e 4,4 kW. O arranjo fotovoltaico de 3,06 kWp é
conectado a um inversor composto por uma série fotovoltaica de 13 (treze) módulos de
potência nominal de 235 Wp cada. O outro arranjo fotovoltaico de 4,7 kWp é constituído por
duas séries fotovoltaicas de 10 (dez) módulos de 235 Wp, conectadas em paralelo na
entrada do segundo inversor analisado. O terceiro e último sistema analisado está instalado
no Centro de Aulas da EMC/UFG e seus equipamentos consistem em um inversor trifásico
do fabricante HUAWEI, modelo SUN 2000-33KTL-A e com potência nominal de 33 kW,
estando conectado ao mesmo, cinco séries com vinte módulos com potência nominal de 330
Wp. O diagrama unifilar e os dados técnicos dos módulos e inversores de cada Sistema
Fotovoltaico será apresentado na seção de Anexos.

3.3 Coleta de Dados

As medições foram realizadas utilizando-se um analisador de qualidade de energia


da marca FLUKE, modelo 435-II, Classe A, sendo capaz de amostrar os dados em
conformidade com as recomendações do Módulo 8 do PRODIST e IEC 61000-4-30. Através
de medições realizadas nestes SFCR foi possível obter as seguintes grandezas: a corrente
eficaz de cada inversor, o valor eficaz das correntes harmônicas de 3ª a 17ª ordem, a DHTi
do espectro até a 49ª harmônica e a potência de carregamento de cada inversor
fotovoltaico. Simultaneamente a estas medidas foram também amostrados os valores de
irradiância solar nos GF´s.
A coleta dos dados de cada um dos SFCR foi realizada com taxa de amostragem de
1 minuto, totalizando 1.440 amostras válidas para as gerações que ocorreram nos dias 04
de abril, 11 de junho e 18 de junho do ano de 2019. A Figura 27 ilustra a instalação dos
equipamentos para coleta de dados de qualidade de energia nos SFCR do Bloco B da
EMC/UFG e a Figura 28 ilustra o mesmo procedimento realizado nas instalações elétricas
do Centro Aulas, também situado na EMC/UFG.

62
Figura 27 – Instalação dos equipamentos de medição referente ao SFCR do bloco B da
EMC/UFG

Fonte: Autor.

Figura 28 – Instalação dos equipamentos de medição referente ao SFCR do Centro de Aulas


da EMC/UFG

Fonte: Autor.

Complementando os dados medidos em cada inversor, foram amostrados também


os valores de irradiância solar incidente nos arranjos FV coletados a partir de uma estação
meteorológica instalada no Bloco B da EMC/UFG. Esta estação meteorológica possui
sensores que registram irradiância solar no plano horizontal, além de outros dados como
temperatura do ar, precipitação pluviométrica, umidade relativa do ar, pressão atmosférica,
velocidade e direção do vento. Os dados meteorológicos foram adquiridos em intervalos de
um minuto e salvos em um registrador. A central meteorológica realiza aquisição de dados a
cada 1 minuto, sendo estes dados armazenados em um data logger e subsequentemente
disponibilizados ao público por meio da internet.

63
3.3.1 Medidor de Qualidade de Energia

Os medidores de QEE são utilizados para monitorar uma série de parâmetros e


grandezas referentes à utilização da energia. Com eles é possível constatar se a energia
consumida e a utilização da rede por parte do consumidor estão em conformidade com o
que especificam as normas e recomendações da área. Neste trabalho, o medidor utilizado
foi da marca FLUKE modelo 435 – Série II, cujos recursos são:

• Capacidade de analisar os detalhes das formas de onda da energia, medindo


simultaneamente a energia de saída CA e a energia de entrada CC;
• Grande precisão para medição de corrente;
• Capturar e registrar eventos de interferência através de valores RMS,
exibindo formas de onda para caracterizar a dinâmica do sistema analisado
(inicializações de gerador e variação de UPS);
• Fazer cálculos de perda e de eficiência energética através de medições de
potência ativa, reativa, potência harmônica e desequilíbrios para identificar os
custos de perdas de energia;
• Visualização de gráficos e geração de relatórios, com o software de análise
incluído, otimizando a resolução de problemas em tempo real, usando as
ferramentas de zoom e cursores. Com recurso de download dos dados para o PC
sem o uso de fios e captura de telas;
• Possui quatro sondas de corrente flexíveis, com capacidade para realizar
medições nas três fases e no neutro;
• Possibilidade de ser configurado para qualquer situação de teste, com
memória para até 600 parâmetros em intervalos definidos;
• Vida útil da bateria: operação contínua de 7 horas para cada carga de bateria
Li-ion;
• Mais alta classificação de segurança da indústria: 600 V CAT IV/1000 V CAT
III, classificado para uso na entrada do serviço.

3.3.2 Estação Meteorológica

Os dados referentes à irradiância solar incidente sobre os módulos fotovoltaicos


foram obtidos por uma estação meteorológica que opera desde 27 de julho de 2015. A
mesma se encontra instalada no telhado da Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de
Computação (EMC) da Universidade Federal de Goiás (UFG) no Centro de Aulas B a uma
latitude de 16,68º Sul, com longitude de 49,24º Oeste e a 9 metros de altura em relação ao
solo.
As medições realizadas foram: velocidade do vento (m/s), temperatura do ar (ºC),
umidade relativa do ar (%), índice de precipitação pluviométrica (mm), pressão atmosférica
(mBar) e Irradiância solar global (W/m2). Com os seguintes instrumentos e especificações:

• Anemômetro da R. M. Young, modelo 03002-5. A velocidade do vento possui


exatidão de ± 0,5 m/s;
• Sensor da marca Campbell, modelo CS2. As medições de temperatura
possuem uma resolução de 0,01 (ºC), exatidão de ± 0,4 (ºC), na faixa de 5 a 40 ºC
e exatidão de ± 0,9 ºC na faixa de -40 a 70 ºC. Quanto às medições de umidade a
resolução é de 0,03% ± 4% na faixa de 0% a 100%;

64
• Medição de índice de precipitação pluviométrica (mm) realizada através de
um pluviômetro da marca Texas Electronics, modelo TR25I. Possui resolução de
0,2 mm e precisão de 1% até 50 mm/hr;
• Pressão atmosférica (mBar), através de um sensor da marca Texas
Electronics, modelo TB-2012M. Possui exatidão de ± 1,3 mBar;
• Piranômetro da marca Hukseflux, modelo LP02. Possui faixa espectral de 285
nm a 3000 nm, faixa de medição de 0 a 2000 W/m2. Classificação ISO: Segunda
Classe, com sensibilidade (nominal) de 15 μV/(W/m2) e grau de incerteza de: 6,2
% (Verão) e 9,9% (Inverno).

Os dados registrados pela Estação Meteorológica são armazenados por um


registrador central (data logger) com capacidade de armazenamento para oito dias de
medições, com baixo consumo de energia. A estação ainda possui um módulo fotovoltaico e
uma bateria de 12 V e 12 Ah, com autonomia de até 48h, o que lhe garante um sistema de
alimentação independente da rede de energia elétrica.

3.4 Análise Estatística

Neste trabalho de dissertação apresenta-se o estudo da distorção harmônica de


corrente produzida por dois inversores fotovoltaicos monofásicos e um trifásico, referentes
aos três SFCR mencionados anteriormente. Tais sistemas estão conectados à rede elétrica
e às instalações da Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação (EMC) da
UFG. As análises realizadas se baseiam no estudo das relações existentes entre a distorção
harmônica total de corrente (DHTi) e fatores externos que influenciam a injeção de
componentes harmônicas por parte dos SFCR, como variações de irradiância solar e no
nível de carregamento dos inversores.
A realização de uma análise estatística dos dados obtidos é realizada através da
medição das seguintes grandezas: corrente eficaz do inversor, valor eficaz das correntes
harmônicas de 3ª e 5ª ordem e DHTi do espectro até a 49ª componente. De maneira
simultânea, também se coletou os valores referentes à irradiância solar incidente sobres os
SFCR.
No Capítulo 4, referente à análise dos resultados obtidos, é possível observar os
dados de interesse apresentados através de gráficos de caixa e dispersões, indicando o
comportamento dos valores de DHTi, o valor eficaz das componentes harmônicas
consideradas, bem o comportamento das potências dos sistemas ao longo de um
determinado dia.
Com o intuito de se apresentar uma análise adequada dos dados obtidos a partir dos
SFCRs estudados, dispersões e gráficos de caixa serão utilizados. Tais recursos,
representativos de estudos relacionados à estatística descritiva, são utilizados neste
trabalho de dissertação com o objetivo de apresentar, de forma clara, adequada e concisa,
as principais características do conjunto de dados aferidos, de maneira a embasar as
conclusões apresentadas a respeito da injeção de harmônicas na rede por parte dos
inversores estudados durante um dia de funcionamento característico.
O gráfico de caixa será a ferramenta estatística utilizada para representar índices
importantes referentes aos dados coletados, como: valores máximos e mínimos dos
intervalos, os quartis inferior e superior, além do valor médio das amostras consideradas. O
gráfico de caixa, em inglês, box plot, representa a possibilidade de se apresentar, de
maneira rápida e clara, a natureza da distribuição de um determinado conjunto de dados. Na
Figura 29 é possível observar um exemplo de box plot referente à distribuição de chuva, na
cidade de Belo Horizonte, para um período de 53 anos. Como se pode observar, tal
ferramenta estatística é capaz de fornecer subsídios para realização de análises qualitativas

65
e quantitativas referentes a grandes volumes de dados, o que a torna uma ferramenta
bastante útil para as análises realizadas nesta dissertação.

Figura 29 – Box Plot referente à distribuição de chuva em Belo Horizonte.


Precipitação (mm)

Meses

Fonte: INMET (2015).

Por fim, no Capítulo 4, as dispersões das correntes harmônicas obtidas são


utilizadas com vistas à obtenção de polinômios representativos, capazes de expressar a
relação existente entre os níveis de distorção harmônica e fatores como a irradiância
incidente sobre os módulos fotovoltaicos e a potência de carregamento dos inversores
analisados.

3.5 Considerações finais

Neste capítulo se tratou dos principais tópicos referentes à descrição da metodologia


empregada neste trabalho de pesquisa. As principais características dos inversores
fotovoltaicos estudados foram apresentadas, o equipamento utilizado para a realização da
coleta de dados foi devidamente apresentado e os principais pontos estruturantes da análise
estatística realizada no Capítulo 4 foram discutidos. No capítulo seguinte, são apresentados
os dados coletados, com os quais se realizam análises que objetivam determinar as
relações existentes entre as distorções harmônicas geradas por inversores fotovoltaicos e
condições como a irradiância solar e o carregamento do conversor.

66
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 Introdução

Os monitoramentos de dados dos SFCR(s) foram realizados com taxa de


amostragem de 1 minuto, totalizando 1.440 amostras para cada analise, nas respectivas
datas de 04/04, 06/06 e 18/06 de 2019. Nas medições realizadas, os dados foram tratados
de forma gráfica utilizando conceitos de estatística descritiva (blox plot), a fim de
compreender o comportamento da DHTi em relação à potência ativa (kW) e à irradiância, G
(W/m2), para os valores eficazes das correntes harmônicas de 3ª e de 5ª ordens, em
ampères. Para investigar o fenômeno de modo estatístico, realizou-se a análise da variação
de DHTi, levando-se em consideração quatro faixas de irradiância solar (W/m²). A DHTi foi
também relacionada com a potência de carregamento do inversor (W). A partir de gráficos
de dispersão, foram realizadas análises dos valores eficazes das componentes harmônicas
de corrente de 3ª e de 5ª ordens, sendo avaliados o comportamento da DHTi em relação à
variação da irradiância solar e a potência de carregamento do inversor.

4.2 Resultados e Discussões

A Figura 30 apresenta a potência produzida na rede pelo inversor fotovoltaico de 4,4


kW, sua DHTi, e suas correntes harmônicas de 3ª e de 5ª ordens em ampères medidas ao
longo do dia 04 de abril de 2019, enquanto que, as Figuras 31 a 34 representam as mesmas
condições citadas anteriormente para os inversores de 2,9 kW e 33 kW, sendo suas datas
de medições feitas, respectivamente, nos dias 06 e 18 de junho de 2019.

Figura 30 – Variação da DHTi (%) e da corrente eficaz de 3ª e 5ª harmônicas produzidas pelo


inversor monofásico de 4,4 kW, em função da potência de carregamento (azul – potência (kW); verde
– DHTi (%.); vermelho – corrente eficaz de 3ª harmônica; roxa – corrente eficaz de 5ª harmônica)
2,0 40,00
Pot. Ativa (kW)/3ª/5ª Harm. de

1,8 35,00
1,6
Corrente - RMS (A)

30,00
1,4
1,2 25,00
DHT - I (%)

1,0 20,00
0,8 15,00
0,6
10,00
0,4
0,2 5,00

0,0 0,00
0 4 9 13 17 21
Horas

Fonte: Autor.

67
Figura 31 – Variação da DHTi (%) e da corrente eficaz de 3ª e 5ª harmônica produzida pelo inversor
monofásico de 2,9 kW, em função da potência de carregamento (azul – potência (kW); verde – DHTi
(%.); vermelho – corrente eficaz de 3ª harmônica; roxa – corrente eficaz de 5ª harmônica)
2,0 60,00
Pot. Ativa (kW)/3ª/5ª Harm. de Corrente -

1,8
50,00
1,6

1,4
40,00

DHT - I (%)
RMS (A)

1,2

1,0 30,00

0,8
20,00
0,6

0,4
10,00
0,2

0,0 0,00
0 4 9 13 17 21
Horas

Fonte: Autor.

Figura 32 – Variação da DHTi (%) e da corrente eficaz de 3ª e 5ª harmônica produzida pelo inversor
trifásico de 33 kW (fase A), em função da potência injetada na fase 1 (azul – potência (kW); verde –
DHTi (%.); vermelho – corrente eficaz de 3ª harmônica; roxa – corrente eficaz de 5ª harmônica)
9,0 350,00
Pot. Ativa (kW)/3ª/5ª Harm. de Corrente -

8,0
300,00
7,0
250,00
6,0
DHT - I (%)
RMS (A)

5,0 200,00

4,0 150,00

3,0
100,00
2,0
50,00
1,0

0,0 0,00
0 4 9 13 17 21
Horas

Fonte: Autor.

68
Figura 33 – Variação da DHTi (%) e da corrente eficaz de 3ª e 5ª harmônica produzida pelo inversor
trifásico de 33 kW (fase B), em função da potência injetada na fase 1 (azul – potência (kW); verde –
DHTi (%.); vermelho – corrente eficaz de 3ª harmônica; roxa – corrente eficaz de 5ª harmônica)
9,0 350,00
Pot. Ativa (kW)/3ª/5ª Harm. de Corrente -

8,0
300,00
7,0
250,00
6,0

DHT - I (%)
RMS (A)

5,0 200,00

4,0 150,00

3,0
100,00
2,0
50,00
1,0

0,0 0,00
0 4 9 13 17 21
Horas

Fonte: Autor.

Figura 34 – Variação da DHTi (%) e da corrente eficaz de 3ª e 5ª harmônica produzida pelo inversor
trifásico de 33 kW (fase C), em função da potência injetada na fase 1 (azul – potência (kW); verde –
DHTi (%.); vermelho – corrente eficaz de 3ª harmônica; roxa – corrente eficaz de 5ª harmônica)
9,0 350,00
Pot. Ativa (kW)/3ª/5ª Harm. de Corrente -

8,0
300,00
7,0
250,00
6,0
DHT - I (%)
RMS (A)

5,0 200,00

4,0 150,00

3,0
100,00
2,0
50,00
1,0

0,0 0,00
0 4 9 13 17 21
Horas

Fonte: Autor.

Conforme será apresentado nas figuras a seguir, a média dos conteúdos harmônicos
de corrente (DHTi) para valores de irradiância menores que 200 W/m² foram: 22,01% para o
69
inversor monofásico de 4,4 kW (Figura 35), 44,15% para o inversor monofásico de 2,9 kW
(Figura 36) e para o inversor trifásico de 33 kW foram encontrados DHTi de 35,48% para A
(Figura 37), 34,91% para fase B (Figura 38) e 34,76% para fase C (Figura 39). Em todas as
medições nos casos dos demais valores de irradiância solar verificaram-se que a DHTi se
estabiliza após a segunda faixa de irradiância (200 W/m² < G < 500 W/m²) incidente sobre o
arranjo FV.

Figura 35 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²) para o inversor
monofásico de 4,4 kW (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
DHT- I (%)
28,00

24,00
22,01
20,00

16,00

12,00

8,00
5,42
4,00 4,46 4,11

0,00 G (W/m²)
G < 200 200 < G < 500 500 < G < 750 G > 750
Fonte: Autor.

Figura 36 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²) para o inversor
monofásico de 2,9 kW (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)

DHT- I (%)
56,00

48,00
44,15
40,00

32,00

24,00

16,00

8,00 9,33
5,70 5,29
0,00 G (W/m²)
G < 200 200 < G < 500 500 < G < 750 G > 750
Fonte: Autor.

70
Figura 37 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²) para o inversor
de 33 kW, fase A (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
DHT- I (%)
56,00

48,00

40,00

35,48
32,00

24,00

16,00

8,00
3,55
2,27 2,04
0,00 G (W/m²)
G < 200 200 < G < 500 500 < G < 750 G > 750
Fonte: Autor.

Figura 38 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²) para o inversor
de 33 kW, fase B (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
DHT- I (%)
45,00

40,00

35,00 34,91

30,00

25,00

20,00

15,00

10,00

5,00
3,44
2,26 2,08
0,00 G (W/m²)
G < 200 200 < G < 500 500 < G < 750 G > 750
Fonte: Autor.

71
Figura 39 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²) para o inversor
de 33 kW, fase C (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
DHT- I (%)
54,00

48,00

42,00

36,00 34,76
30,00

24,00

18,00

12,00

6,00
3,48 2,29 2,10
0,00 G (W/m²)
G < 200 200 < G < 500 500 < G < 750 G > 750
Fonte: Autor.

Na Figura 40 pode ser visto que as potências de carregamento acima de 980 W


(carregamento acima de 22% da potência nominal do inversor monofásico de 4,4 kW)
resultaram em valores médios de DHTi em torno de 4,69%. Verifica-se na Figura 41 que
para potências de carregamento acima de 1.380 W (carregamento acima de 48% da
potência nominal do inversor monofásico de 2,9 kW) foram encontrados valores médios de
DHTi iguais a 5,79%. A DHTi para as três fases (A, B e C) no inversor trifásico de 33 kW,
com os valores de potências de carregamento para cada fase acima de 7.093 W, 7.063 W e
7.050 W (carregamento acima de 21% da potência nominal), apresentaram as DHTi´s
médias com os conteúdos harmônicos de 2,42% (Figura 42), 2,39% (Figura 43) e 2,42%
(Figura 44).

Figura 40 – Variação da DHTi (%) em relação ao aumento de potência (W) no inversor monofásico de
4,4 kW (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
DHT- I (%)
35,00

30,00

25,00

20,00 19,95

15,00

10,00 10,64

5,00 4,69 4,01

0,00 Potência (W)


P <= 305 305 < P <= 980 980 < P <= 1.470 P > 1.470
Fonte: Autor.

72
Figura 41 – Variação da DHTi (%) em relação ao aumento de potência (W) no inversor monofásico de
2,9 kW (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
DHT- I (%)
64,00

56,00

48,00

40,00

34,89
32,00

24,00

16,00
12,72
8,00
5,79 5,30

0,00 Potência (W)


P <= 130 130 < P <= 1380 1.380 < P <= 1.730 P > 1.730
Fonte: Autor.

Figura 42 – Variação da DHTi (%) em relação ao aumento de potência (W) no inversor trifásico de 33
kW, fase A (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
DHT- I (%)
350,00

300,00

250,00

200,00

150,00

100,00

58,23
50,00

3,80 2,42 2,10


0,00 Potência (W)
P <= 1.865 1.865 < P <= 5.040 5040 < P <= 7.093 P > 7.093

Fonte: Autor.

73
Figura 43 – Variação da DHTi (%) em relação ao aumento de potência (W) no inversor trifásico de 33
kW, fase B (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
DHT- I (%)
350,00

300,00

250,00

200,00

150,00

100,00

66,53
50,00

3,78 2,39 2,12


0,00 Potência (W)
P <= 1.780 1.780 < P <= 5.000 5.000 < P <= 7.850 P > 7.063

Fonte: Autor.

Figura 44 – Variação da DHTi (%) em relação ao aumento de potência (W) no inversor trifásico de 33
kW, fase C (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
DHT- I (%)
350,00

300,00

250,00

200,00

150,00

100,00

62,97
50,00
3,78 2,42 2,14
0,00 Potência (W)
P <= 1.680 1.680 < P <= 4.970 4.970 < P <= 7.050 P > 7.050
Fonte: Autor.

Através da análise do gráfico de dispersão foi possível, observar o comportamento


da DHTi em relação a variação da irradiância solar e a potência de carregamento nos
inversores monofásicos de 4,4 kW e 2,9 kW e no inversor trifásico de 33 kW, conforme visto
nas Figura 45 até a Figura 54.
74
Figura 45 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²) no inversor
monofásico de 4,4 kW (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
DHT - I (%)
40,00

35,00

30,00

25,00

20,00 y = -4E-08x3 + 9E-05x2 - 0,0692x + 23,496

15,00

10,00

5,00

0,00 G (W/m²)
0,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00
Fonte: Autor.
Figura 46 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da potência de carregamento no inversor
monofásico de 4,4 kW (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
DHT - I (%)
40,00

35,00

30,00

25,00

20,00 y = -2E-09x3 + 2E-05x2 - 0,0311x + 23,618

15,00

10,00

5,00

0,00 Potência (W)


0 400 800 1200 1600 2000
Fonte: Autor.

75
Figura 47 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²) no inversor
monofásico de 2,9 kW (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
DHT - I (%)
60,00

50,00

40,00

30,00 y = 7E-08x3 - 5E-06x2 - 0,0904x + 45,756

20,00

10,00

0,00 G (W/m²)
0,00 200,00 400,00 600,00 800,00
Fonte: Autor.

Figura 48 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da potência de carregamento no inversor


monofásico de 2,9 kW (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
DHT - I (%)
60,00

50,00

40,00

30,00 y = -3E-08x3 + 0,0001x2 - 0,1189x + 45,074

20,00

10,00

0,00 Potência (W)


0 400 800 1200 1600 2000
Fonte: Autor.

76
Figura 49 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²) no inversor
trifásico de 33 kW, fase A (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
DHT - I (%)
350,00

300,00

250,00

200,00
y = 2E-07x3 - 0,0002x2 - 0,033x + 35,645
150,00

100,00

50,00

0,00 G (W/m²)
0,00 200,00 400,00 600,00 800,00
Fonte: Autor.

Figura 50 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da potência de carregamento no inversor


trifásico de 33 kW, fase A (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
DHT - I (%)
350,00

300,00

250,00

200,00

y = -2E-10x3 + 3E-06x2 - 0,0185x + 36,305


150,00

100,00

50,00

0,00 Potência (W)


0 2000 4000 6000 8000 10000
Fonte: Autor.

77
Figura 51 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²) no inversor
trifásico de 33 kW, fase B (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
DHT - I (%)
350,00

300,00

250,00

200,00

y = 2E-07x3 - 0,0001x2 - 0,0464x + 35,24


150,00

100,00

50,00

0,00 G (W/m²)
0,00 200,00 400,00 600,00 800,00
Fonte: Autor.

Figura 52 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da potência de carregamento no inversor


trifásico de 33 kW, fase B (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
DHT - I (%)
350,00

300,00

250,00

200,00
y = -2E-10x3 + 3E-06x2 - 0,0183x + 35,713
150,00

100,00

50,00

0,00 Potência (W)


0 2000 4000 6000 8000 10000
Fonte: Autor.

78
Figura 53 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da irradiância solar (W/m²) no inversor
trifásico de 33 kW, fase C (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
DHT - I (%)
350,00

300,00

250,00

200,00

y = 2E-07x3 - 0,0002x2 - 0,0424x + 35,038


150,00

100,00

50,00

0,00 G (W/m²)
0,00 200,00 400,00 600,00 800,00
Fonte: Autor.

Figura 54 – Variação da DHTi (%) em função do aumento da potência de carregamento no inversor


trifásico de 33 kW, fase C (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
DHT - I (%)
350,00

300,00

250,00

200,00

y = -2E-10x3 + 3E-06x2 - 0,0179x + 35,555


150,00

100,00

50,00

0,00 Potência (W)


0 2000 4000 6000 8000
Fonte: Autor.

Em se tratando dos valores eficazes das correntes harmônicas, verificou-se que a


componente de 3ª harmônica produzida pelo inversor de monofásico 4,4 kW apresentou
valor eficaz médio máximo de 0,50 A para valores de irradiância acima de 750 W/m²,
79
conforme descrito na Figura 55. Outra análise da corrente de 3ª harmônica, só que neste
caso referenciada a potência de carregamento do inversor monofásico de 4,4 kW, pode ser
vista pela Figura 56, chegando à estabilidade ao atingir um valor eficaz médio máximo de
0,51 A para potências superiores a 1.470 W. Para o inversor monofásico de 2,9 kW observa-
se uma variação da corrente de 3ª harmônica, atingindo um valor eficaz médio máximo de
0,28 A para valores de irradiância acima de 750 W/m², conforme visto em Figura 57, e uma
variação em relação à potência de carregamento igual a 0,31 A para uma potência acima de
1.830 W, conforme Figura 58. Ao final foi analisada a variação da componente de 3ª
harmônica para uma irradiância acima de 750 W/m², no inversor trifásico de 33 kW, sendo
que suas três fases (A, B e C) apresentaram, respectivamente, os valores eficazes médios
máximos de 0,18 A (Figura 59), 0,14 A (Figura 60) e 0,18 A (Figura 61). Em relação à
potência de carregamento do inversor trifásico de 33 kW, a variação da corrente eficaz
média de 3ª harmônica apresentou os valores iguais a 0,37 A (Figura 62), 0,30 A (Figura
63), 0,37 A (Figura 64) para potências acima de 7.093 W, 7.063 W e 7.050 W.

Figura 55 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do aumento da


irradiância solar (W/m²) no inversor monofásico de 4,4 kW (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil;
ponto – média)
I3 - RMS (A)
1,60

1,40

1,20

1,00

0,80

0,60
0,48 0,50
0,46
0,40

0,20

0,05
0,00 G (W/m²)
G < 200 200 < G < 500 500 < G < 750 G > 750
Fonte: Autor.

80
Figura 56 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do aumento da potência
(W) do inversor monofásico de 4,4 kW (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I3 - RMS (A)
0,70

0,60

0,51
0,50
0,46

0,40

0,34
0,30

0,20

0,10
0,08

0,00 Potência (W)


P <= 305 305 < P <= 980 980 < P <= 1.470 P > 1.470
Fonte: Autor.

Figura 57 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do aumento da


irradiância solar (W/m²) no inversor monofásico de 2,9 kW (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil;
ponto – média)
I3 - RMS (A)
1,60

1,40

1,20

1,00

0,80

0,60

0,40

0,27 0,28
0,20 0,23

0,04
0,00 G (W/m²)
G < 200 200 < G < 500 500 < G < 750 G > 750
Fonte: Autor.

81
Figura 58 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do aumento da potência
(W) do inversor monofásico de 2,9 kW (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I3 - RMS (A)
0,40

0,35

0,30 0,31

0,25 0,25

0,20
0,18
0,15

0,10

0,05
0,04

0,00 Potência (W)


P <= 130 130 < P < 1.380 1.380 < P <= 1.730 P > 1.730
Fonte: Autor.

Figura 59 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do aumento da


irradiância solar (W/m²) no inversor trifásico de 33 kW, fase A (vermelho – 2º quartil; verde – 3º
quartil; ponto – média)
I3 - RMS (A)
1,40

1,20

1,00

0,80

0,60

0,40

0,20 0,18 0,18 0,18


0,11
0,00 G (W/m²)
G < 200 200 < G < 500 500 < G < 750 G > 750
Fonte: Autor.

82
Figura 60 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do aumento da
irradiância solar (W/m²) no inversor trifásico de 33 kW, fase B (vermelho – 2º quartil; verde – 3º
quartil; ponto – média)
I3 - RMS (A)
1,40

1,20

1,00

0,80

0,60

0,40

0,20
0,16 0,16 0,14
0,08
0,00 G (W/m²)
G < 200 200 < G < 500 500 < G < 750 G > 750
Fonte: Autor.

Figura 61 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do aumento da


irradiância solar (W/m²) no inversor trifásico de 33 kW, fase C (vermelho – 2º quartil; verde – 3º
quartil; ponto – média)
I3 - RMS (A)
1,40

1,20

1,00

0,80

0,60

0,40

0,20 0,19 0,18 0,18


0,10
0,00 G (W/m²)
G < 200 200 < G < 500 500 < G < 750 G > 750
Fonte: Autor.

83
Figura 62 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do aumento da potência
(W) do inversor trifásico de 33 kW, fase A (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I3 - RMS (A)
0,80

0,70

0,60

0,50

0,40
0,37

0,30

0,23
0,20 0,19
0,15
0,10

0,00 Potência (W)


P <= 1.865 1.865 < P <= 5.040 5.040 < P <= 7.093 P > 7.093
Fonte: Autor.

Figura 63 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do aumento da potência


(W) do inversor trifásico de 33 kW, fase B (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I3 - RMS (A)
0,70

0,60

0,50

0,40

0,30 0,30

0,20 0,20
0,16
0,12
0,10

0,00 Potência (W)


P <= 1.780 1.780 < P <= 5.000 5.000 < P <= 7.063 P > 7.063
Fonte: Autor.

84
Figura 64 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do aumento da potência
(W) do inversor trifásico de 33 kW, fase C (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)

I3 - RMS (A)
0,80

0,70

0,60

0,50

0,40
0,37

0,30

0,23
0,20 0,19
0,15
0,10

0,00 Potência (W)


P <= 1.680 1.680 < P <= 4.970 4.970 < P <= 7.050 P > 7.050
Fonte: Autor.

Pode ser visto um comportamento análogo da corrente eficaz em função do valor de


irradiância solar para a componente harmônica de corrente de 5ª ordem. Os valores médios
de corrente se estabilizaram em 0,2 A (Figura 65), 0,05 A (Figura 66), 0,30 A (Figura 67),
0,37 A (Figura 68) e 0,32 A (Figura 69) para valores de irradiância solar acima de 750 W/m2,
sendo os dois primeiros valores encontrados nos inversores monofásicos de 4,4 kW e 2,9
kW e os três últimos valores referentes a cada fase (A, B e C) do inversor trifásico de 33 kW.
A proporcionalidade entre a corrente eficaz média de 5ª harmônica em relação ao aumento
da potência de carregamento do inversor foi também observada. Com esta análise foi
possível identificar que é atingido uma estabilidade a partir dos valores eficazes médios
máximos de 0,21 A (Figura 70), 0,10 A (Figura 71), 0,33 A (Figura 72), 0,39 A (Figura 73) e
0,33 A (Figura 74), com potências superiores a 1.470 W e 1.730 W, respectivamente, para
os inversores monofásico de 4,4 kW e 2,9 kW e potências acima de 7.093 W, 7.063 W,
7.050 W, respectivamente, para cada fase (A, B e C) do inversor trifásico de 33 kW.

85
Figura 65 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do aumento da
irradiância solar (W/m²), no inversor monofásico de 4,4 kW (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil;
ponto – média)
I5 - RMS (A)
1,40

1,20

1,00

0,80

0,60

0,40

0,20 0,20 0,20 0,20

0,00 0,04
G (W/m²)
G < 200 200 < G < 500 500 < G < 750 G > 750
Fonte: Autor.

Figura 66 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do aumento da


irradiância solar (W/m²), no inversor monofásico de 2,9 kW (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil;
ponto – média)
I5 - RMS (A)
1,20

1,00

0,80

0,60

0,40

0,20

0,07 0,06 0,05


0,00 0,03 G (W/m²)
G < 200 200 < G < 500 500 < G < 750 G > 750
Fonte: Autor.

86
Figura 67 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do aumento da
irradiância solar (W/m²), no inversor trifásico de 33 kW, fase A (vermelho – 2º quartil; verde – 3º
quartil; ponto – média)
I5 - RMS (A)
1,40

1,20

1,00

0,80

0,60

0,40

0,28 0,30
0,27
0,20
0,09
0,00 G (W/m²)
G < 200 200 < G < 500 500 < G < 750 G > 750
Fonte: Autor.

Figura 68 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do aumento da


irradiância solar (W/m²), no inversor trifásico de 33 kW, fase B (vermelho – 2º quartil; verde – 3º
quartil; ponto – média)
I5 - RMS (A)
1,60

1,40

1,20

1,00

0,80

0,60

0,40
0,37
0,31 0,33
0,20
0,08
0,00 G (W/m²)
G < 200 200 < G < 500 500 < G < 750 G > 750
Fonte: Autor.

87
Figura 69 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do aumento da
irradiância solar (W/m²), no inversor trifásico de 33 kW, fase C (vermelho – 2º quartil; verde – 3º
quartil; ponto – média)
I5 - RMS (A)
1,40

1,20

1,00

0,80

0,60

0,40
0,32
0,26 0,29
0,20

0,08
0,00 G (W/m²)
G < 200 200 < G < 500 500 < G < 750 G > 750
Fonte: Autor.

Figura 70 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do aumento da potência


(W) do inversor monofásico de 4,4 kW, (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I5 - RMS (A)
0,30

0,25

0,21
0,20 0,20

0,16
0,15

0,10

0,07
0,05

0,00 Potência (W)


P <= 305 305 < P <= 980 980 < P <= 1.470 P > 1470
Fonte: Autor.

88
Figura 71 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do aumento da potência
(W) do inversor monofásico de 2,9 kW, (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I5 - RMS (A)
0,20

0,16

0,12

0,10

0,08

0,07
0,05
0,04
0,04

0,00 Potência (W)


P <= 130 130 < P <= 1.380 1.380 < P <= 1.730 P > 1.730
Fonte: Autor.

Figura 72 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do aumento da potência


(W) do inversor trifásico de 33 kW, fase A (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I5 - RMS (A)
0,48

0,40

0,32 0,33

0,28
0,24 0,25

0,19
0,16

0,08

0,00 Potência (W)


P<= 1.865 1.865 < P <= 5.040 5.040 < P <= 7.093 P > 7.093
Fonte: Autor.

89
Figura 73 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do aumento da potência
(W) do inversor trifásico de 33 kW, fase B (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I5 - RMS (A)
0,70

0,60

0,50

0,40
0,39

0,33
0,30
0,28

0,20 0,20

0,10

0,00 Potência (W)


P <= 1.780 1.780 < P <= 5.000 5.000 < P <= 7.063 P > 7.063
Fonte: Autor.

Figura 74 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do aumento da potência


(W) do inversor trifásico de 33 kW, fase C (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I5 - RMS (A)
0,45

0,40

0,35
0,33
0,30
0,28
0,25
0,23
0,20
0,17
0,15

0,10

0,05

0,00 Potência (W)


P <= 1.680 1.680 < P <= 4.970 4.970 < P <= 7.050 P > 7.050
Fonte: Autor.

Nas análises dos gráficos de dispersão, conforme representadas nas Figuras 75 a


84, foi possível observar o comportamento dos valores eficazes das componentes
harmônicas de corrente de 3ª e de 5ª ordem, em relação à variação da irradiância solar para
os inversores monofásicos de 4,4 kW e 2,9 kW e no inversor trifásico de 33 kW. Também
foram realizadas análises a partir de gráficos de dispersão para os valores eficazes das
componentes harmônicas de corrente de 3ª e de 5ª ordem, em relação ao aumento de

90
potência de carregamento nos inversores monofásicos de 4,4 kW e 2,9 kW e no inversor
trifásico de 33 kW, conforme apresentadas nas Figuras de 85 a 94.

Figura 75 – Corrente eficaz de 3ª harmônica (A) em função da irradiância solar (W/m²), no inversor
monofásico de 4,4 kW (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
I3 - RMS (A)
0,70

0,60

0,50

0,40
y = 1E-09x3 - 2E-06x2 + 0,0017x + 0,013
0,30

0,20

0,10

0,00 G (W/m²)
0,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00
Fonte: Autor.

Figura 76 – Corrente eficaz de 3ª harmônica (A) em função da irradiância solar (W/m²), no inversor
monofásico de 2,9 kW (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
I3 - RMS (A)
0,40

0,35

0,30

0,25

0,20 y = -2E-09x3 + 2E-06x2 - 0,0003x + 0,0366

0,15

0,10

0,05

0,00 G (W/m²)
0,00 200,00 400,00 600,00 800,00
Fonte: Autor.

91
Figura 77 – Corrente eficaz de 3ª harmônica (A) em função da irradiância solar (W/m²), no inversor
trifásico de 33 kW, fase A (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
I3 - RMS (A)
0,80

0,70

0,60

0,50

y = 1E-09x3 - 2E-06x2 + 0,0017x + 0,013


0,40

0,30

0,20

0,10

0,00 G (W/m²)
0,00 200,00 400,00 600,00 800,00
Fonte: Autor.

Figura 78 – Corrente eficaz de 3ª harmônica (A) em função da irradiância solar (W/m²), no inversor
trifásico de 33 kW, fase B (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
I3 - RMS (A)
0,70

0,60

0,50

0,40 y = 1E-09x3 - 2E-06x2 + 0,0008x + 0,0658

0,30

0,20

0,10

0,00 G (W/m²)
0,00 200,00 400,00 600,00 800,00
Fonte: Autor.

92
Figura 79 – Corrente eficaz de 3ª harmônica (A) em função da irradiância solar (W/m²), no inversor
trifásico de 33 kW, fase C (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
I3 - RMS (A)
0,80

0,70

0,60

0,50

0,40 y = 2E-09x3 - 2E-06x2 + 0,0009x + 0,0854

0,30

0,20

0,10

0,00 G (W/m²)
0,00 200,00 400,00 600,00 800,00
Fonte: Autor.

Figura 80 – Corrente eficaz de 5ª harmônica (A) em função da irradiância solar (W/m²), no inversor
monofásico de 4,4 kW (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
I5 - RMS (A)
0,30

0,25

0,20

0,15 y = 5E-10x3 - 1E-06x2 + 0,0008x + 0,0191

0,10

0,05

0,00 G (W/m²)
0,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00
Fonte: Autor.

93
Figura 81 – Corrente eficaz de 5ª harmônica (A) em função da irradiância solar (W/m²), no inversor
monofásico de 2,9 kW (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
I5 - RMS (A)
0,20

0,18

0,16 y = 2E-11x3 - 4E-07x2 + 0,0003x + 0,0237

0,14

0,12

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00 G (W/m²)
0,00 200,00 400,00 600,00 800,00
Fonte: Autor.

Figura 82 – Corrente eficaz de 5ª harmônica (A) em função da irradiância solar (W/m²), no inversor
trifásico de 33 kW, fase A (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
I5 - RMS (A)
0,48

0,40

0,32

0,24

y = 4E-09x3 - 5E-06x2 + 0,0019x + 0,072


0,16

0,08

0,00 G (W/m²)
0,00 200,00 400,00 600,00 800,00
Fonte: Autor.

94
Figura 83 – Corrente eficaz de 5ª harmônica (A) em função da irradiância solar (W/m²), no inversor
trifásico de 33 kW, fase B (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
I5 - RMS (A)
0,70

0,60

0,50

0,40

0,30

0,20 y = 4E-09x3 - 5E-06x2 + 0,002x + 0,0582

0,10

0,00 G (W/m²)
0,00 200,00 400,00 600,00 800,00
Fonte: Autor.

Figura 84 – Corrente eficaz de 5ª harmônica (A) em função da irradiância solar (W/m²), no inversor
trifásico de 33 kW, fase C (linha cheia – ajuste polinomial de grau 3; pontos – valores medidos)
I5 - RMS (A)
0,45

0,40

0,35

0,30

0,25

0,20
y = 4E-09x3 - 5E-06x2 + 0,0017x + 0,057

0,15

0,10

0,05

0,00 G (W/m²)
0,00 200,00 400,00 600,00 800,00
Fonte: Autor.

95
Figura 85 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do aumento da potência
(W) do inversor monofásico de 4,4 kW (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I3 - RMS (A)
0,70

0,60

0,50

0,40
y = 9E-11x3 - 4E-07x2 + 0,0008x + 0,01
0,30

0,20

0,10

0,00 Potência (W)


0 500 1000 1500 2000
Fonte: Autor.

Figura 86 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do aumento da potência


(W) do inversor monofásico de 2,9 kW (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I3 - RMS (A)
0,40

0,35

0,30

0,25

0,20 y = -9E-12x3 - 3E-08x2 + 0,0002x + 0,0345

0,15

0,10

0,05

0,00 Potência (W)


0 500 1000 1500 2000
Fonte: Autor.

96
Figura 87 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do aumento da potência
(W) do inversor trifásico de 33 kW, fase A (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I3 - RMS (A)
0,80

0,70

0,60

0,50

0,40 y = 1E-12x3 - 2E-08x2 + 7E-05x + 0,1019

0,30

0,20

0,10

0,00 Potência (W)


0 2000 4000 6000 8000
Fonte: Autor.

Figura 88 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do aumento da potência


(W) do inversor trifásico de 33 kW, fase B (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I3 - RMS (A)
0,70

0,60

0,50

y = 1E-12x3 - 2E-08x2 + 7E-05x + 0,0717


0,40

0,30

0,20

0,10

0,00 Potência (W)


0 2000 4000 6000 8000
Fonte: Autor.

97
Figura 89 – Valor eficaz em ampères da corrente de 3ª harmônica em função do aumento da potência
(W) do inversor trifásico de 33 kW, fase C (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I3 - RMS (A)
0,80

0,70

0,60

0,50

0,40 y = 2E-12x3 - 2E-08x2 + 9E-05x + 0,0911

0,30

0,20

0,10

0,00 Potência (W)


0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000
Fonte: Autor.

Figura 90 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do aumento da potência


(W) do inversor monofásico de 4,4 kW (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I5 - RMS (A)
0,30

0,25

0,20

0,15 y = 7E-11x3 - 3E-07x2 + 0,0004x + 0,0164

0,10

0,05

0,00 Potência (W)


0 500 1000 1500 2000
Fonte: Autor.

98
Figura 91 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do aumento da potência
(W) do inversor monofásico de 2,9 kW (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I5 - RMS (A)
0,20

0,18

0,16 y = 9E-11x3 - 3E-07x2 + 0,0003x + 0,0253

0,14

0,12

0,10

0,08

0,06

0,04

0,02

0,00 Potência (W)


0 500 1000 1500 2000
Fonte: Autor.

Figura 92 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do aumento da potência


(W) do inversor trifásico de 33 kW, fase A (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I5 - RMS (A)
0,50

0,45

0,40

0,35

0,30

0,25

0,20
y = 5E-12x3 - 6E-08x2 + 0,0002x + 0,0794
0,15

0,10

0,05

0,00 Potência (W)


0 2000 4000 6000 8000
Fonte: Autor.

99
Figura 93 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do aumento da potência
(W) do inversor trifásico de 33 kW, fase B (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I5 - RMS (A)
0,70

0,60

0,50
y = 5E-12x3 - 6E-08x2 + 0,0002x + 0,0658

0,40

0,30

0,20

0,10

0,00 Potência (W)


0 2000 4000 6000 8000
Fonte: Autor.

Figura 94 – Valor eficaz em ampères da corrente de 5ª harmônica em função do aumento da potência


(W) do inversor trifásico de 33 kW, fase C (vermelho – 2º quartil; verde – 3º quartil; ponto – média)
I5 - RMS (A)
0,45

0,40

0,35

0,30

0,25

0,20

y = 4E-12x3 - 5E-08x2 + 0,0002x + 0,0643


0,15

0,10

0,05

0,00 Potência (W)


0 2000 4000 6000 8000
Fonte: Autor.

100
4.3 Considerações finais
Diante o exposto acima, pode-se observar que o perfil da potência de carregamento
do inversor ao longo do dia, indicou que os maiores índices de conteúdo harmônico –
maiores DHTis – ocorrem para baixas potências de carregamento do inversor, ou seja, em
horários de início da manhã e final de tarde, onde há a presença dos menores valores de
irradiância solar, assim como os valores absolutos das correntes de cada ordem harmônica
são baixos em todos os momentos em que os SFCRs estão em regime de operação. Ambas
as situações citadas anteriormente podem ser observadas conforme gráficos das Figuras 30
a 34.
Dentre as medições realizadas, a da data do dia 04/04/2019 é a que apresentou
maior variação em relação a potência de carregamento do inversor, devido às condições
climáticas do dia (presença de nebulosidade), o que pode ser visto no gráfico da Figura 30.
No caso da DHTi, o aumento da irradiância e da potência de carregamento dos inversores,
mantém seu comportamento inversamente proporcional, conforme observado nos gráficos
das Figuras 35 a 54.
O inversor monofásico de 2,9 kW não apresentou valores de DHTi em conformidade
com os dados previstos pela Tabela 5 (Figura 36 e 41), apresentado anteriormente no item
2.11.2 (capítulo 2), atingindo valores na ordem de 5,29% para a irradiância sobre o sistema
fotovoltaico e 5,30% para a potência de carregamento sobre o inversor, enquanto que o
inversor monofásico de 4,4 kW (de mesmo fabricante do inversor monofásico de 2,9 kW),
mesmo sofrendo maior variação de potência de carregamento ao longo do dia de geração
(Figura 30), registrou menor DHTi (4,11% e 4,01%) em relação ao inversor monofásico de
2,9 kW. Os demais valores percentuais de DHTi encontrados no inversor trifásico de 33 kW,
corresponderam aos índices recomendados pela norma ABNT NBR 16149:2013. Diante o
exposto pode-se concluir que tal fato está relacionado as potencias nominais de cada
inversor, de forma que constatou se maiores valores de DHTi no inversor de menor potência
nominal.
Através destas análises constata-se que o aumento da corrente eficaz é diretamente
proporcional ao aumento da irradiância, sendo que para valores acima de 200 W/m2
percebe-se uma tendência de estabilidade nos valores das componentes harmônicas de 3ª
e 5ª ordens. A mesma característica de proporcionalidade ocorre entre o aumento da
potência de carregamento de cada inversor monofásico (4,4 kW e 2,9 kW) e trifásico (33kW)
investigados neste trabalho e o aumento dos valores de corrente eficazes das componentes
harmônicas de 3ª e 5ª ordem.
De acordo com os gráficos de dispersão, o comportamento da DHTi em relação à
variação da irradiância solar e a potência de carregamento do inversor, mantém-se
inversamente proporcional. As análises gráficas de dispersão também confirmaram que o
aumento da irradiância e da de potência de carregamento dos inversores monofásicos de
4,4 kW e 2,9 kW e trifásico de 33 kW, resultaram no aumento diretamente proporcional dos
valores eficazes das componentes harmônicas de corrente de 3ª e de 5ª ordem, sendo
obtido para cada caso os polinômios que representam estas relações.

101
5 CONCLUSÃO

Esta dissertação buscou observar e analisar o comportamento do valor percentual da


DHTi e dos valores eficazes das componentes harmônicas das correntes de 3ª e 5ª ordens
em função do carregamento de três inversores FV de 4,4 kW, 2,9 kW e 33 kW de potência
nominal, onde os dois primeiros são monofásicos e o último trifásico, de modo que os
inversores estão conectados a geradores fotovoltaicos com as respectivas potências de 4,7
kWp, 3,055 kWp e 39,6 kWp, onde os dois primeiros inversores se encontram instalados no
prédio do Bloco B e o terceiro inversor no novo Centro de Aulas do Campus da EMC/UFG.
O carregamento dos inversores é determinado pela irradiância solar incidente nos
arranjos fotovoltaicos de cada sistema. Deste modo, a DHTi e os valores eficazes das
componentes harmônicas de corrente de 3ª e 5ª ordens foram avaliadas frente à potência
de carregamento de cada inversor e frente à irradiância solar.
A potência de carregamento dos inversores, bem como a DHTi e as correntes
harmônicas foram medidas com o analisador de qualidade de energia Marca Fluke, modelo
435-II, Classe A e a irradiância solar foi medida na estação meteorológica da EMC/UFG,
instalada ao lado do SFCR de 34 kWp. O período de amostragem utilizado nas medições foi
de 1 minuto (1.440 amostras) e a medição foi realizada ao longo dos dias 4/04 e 06 e 18/06
do ano de 2019.
Os resultados analisados indicaram que os valores percentuais da DHTi atingiram
22,01% para o inversor monofásico de 4,4 kW, 44,15% para o inversor monofásico de 2,9
kW e para o inversor trifásico de 33 kW foram encontrados DHTi de 35,48% para A, 34,91%
para fase B e 34,76% para fase C, correspondendo a valores de carregamento abaixo de
20% da potência nominal de cada inversor e irradiâncias inferiores a 200 W/m2, o que ocorre
no início da manhã e no final da tarde. Os valores percentuais da DHTi apresentaram ser
inferiores a 5% para potência de carregamento do inversor igual à nominal, apenas nos
inversores de 4,4 kW e 33 kW. O inversor monofásico de 2,9 kW não apresentou valores de
DHTi em conformidade com os dados previstos pela Tabela 3, da norma IEC 61727 (ABNT
NBR 16149:2013), atingindo valores na ordem de 5,29% para a irradiância sobre o sistema
fotovoltaico e 5,30% para a potência de carregamento do inversor, uma vez que as
condições climáticas no momento das medições não permitiram que a potência de
carregamento deste inversor ultrapassasse 62% do seu valor nominal.
Os valores eficazes das correntes para as componentes harmônicas de 3ª e 5ª
ordens variaram das seguintes maneiras: de 0,05 A 0,5 A (para inversor de 4,4 kW); 0,4 a
0,28 A (para inversor de 2,9 kW); 0,11 a 0,18 A (para inversor de 33 kW, fase A); 0,08 a 0,14
A (para inversor de 33 kW, fase B); 0,10 a 0,18 A (para inversor de 33 kW, fase C) para a 3ª
harmônica e de 0,04 a 0,2 A (para inversor de 4,4 kW); 0,03 a 0,05 A (para inversor de 2,9
kW); 0,09 a 0,3 A (para inversor de 33 kW, fase A); 0,08 a 0,37 A (para inversor de 33 kW,
fase B); 0,08 a 0,32 A (para inversor de 33 kW, fase C) para a 5ª harmônica, ao longo de
toda a faixa de irradiância.
Outra análise da corrente de 3ª harmônica, só que neste caso referenciada a
potência de carregamento do inversor monofásico de 4,4 kW, chegando à estabilidade ao
atingir um valor eficaz médio máximo de 0,51 A para potências superiores a 1.470 W. Para o
inversor monofásico de 2,9 kW observa-se uma variação em relação a potência de
carregamento igual a 0,31 A para uma potência acima de 1.830 W. Ao final foi analisado a
variação da componente de 3ª harmônica para a potência de carregamento do inversor
trifásico de 33 kW, esse apresentou os valores iguais a 0,37 A ; 0,30 A ; 0,37 A para
potências acima de 7.093 W, 7.063 W e 7.050 W. A proporcionalidade entre a corrente de
5ª harmônica em relação ao aumento da potência de carregamento do inversor foi também
observada. Com esta análise foi possível identificar que é atingido uma estabilidade a partir
dos valores eficazes médios máximos de 0,21 A ; 0,10 A ; 0,33 A ; 0,39 A e 0,33 A, para
potências superiores a 1.470 W e 1.730 W, respectivamente, nos inversores monofásico de
4,4 kW e 2,9 kW e potências acima de 7.093 W, 7.063 W, 7.050 W, respectivamente, para
cada fase (A, B e C) do inversor trifásico de 33 kW.
102
Os gráficos de dispersão e as regressões polinominais realizadas para as
componentes harmônicas de corrente de 3ª e 5ª ordens, bem como para os valores
percentuais de DHTi, resultaram em polinômios que indicam valores eficazes de correntes
harmônicas e de DHTi(%) em função das potências de carregamento do inversor e também
em função da irradiância incidente no gerador fotovoltaico.
Os polinômios encontrados para representar as componentes harmônicas de
corrente podem atender ao propósito de simulação computacional de SFCR e também o
conhecimento do comportamento da DHT de corrente produzida por inversores fotovoltaicos
em SFCR.
É interessante destacar também que a tecnologia de dispositivos de chaveamento
empregada nos inversores atuais ainda apresenta limitações técnicas em sua concepção, o
que contribui a propagação de correntes harmônicas. Assim, a conexão destes dispositivos
à rede de distribuição pode causar impactos negativos no nível de qualidade da energia.
Tais distorções harmônicas se devem principalmente a natureza da estratégia de modulação
empregada (PWM, SPWM), além da contribuição dos baixos valores de irradiância que
contribuem para a potência de carregamento dos inversores fotovoltaicos. Dessa forma
percebe-se, ao se comparar marcas e modelos de fabricantes de diferentes inversores, que
a tendência de contribuição de harmônicos de corrente tende a diminuir a medida que há um
avanço da tecnologia embarcada, conforme pode ser observado ao se comparar o
resultados obtidos entre os inversores de 4,4 e 2,9 kW do fabricante marca Eltek com o
inversor de 33 kW de marca Huawei
Como conclusão, recomenda-se que os catálogos de inversores fotovoltaicos
conectados à rede tragam como informação o gráfico de dispersão da DHT de corrente
produzida pelo inversor em relação ao carregamento, obtido por meio de dados de ensaio,
bem como o polinômio que representa a função entre a DHT de corrente e o carregamento
do inversor dado por regressão polinomial do gráfico de dispersão.
Como trabalhos futuros sugere-se a obtenção dos polinômios que representem a
DHTi % e os valores de corrente eficazes médios para toda a faixa de potência em
diferentes marcas, modelos e potências de inversores, para serem simulados em um
ambiente laboratorial. Outra investigação sugerida seria para comparar modelos polinomiais
obtidos em laboratório com valores medidos em campo para diferentes marcas e modelos
de inversores. Por fim recomenda-se também analisar, através de simulações e medições, o
impacto de múltiplas conexões de inversores fotovoltaicos conectados em um determinado
alimentador de uma rede de distribuição de energia elétrica.

5.1 Publicações submetidas

No desenvolvimento deste trabalho foi submetido e aceito um artigo a Conferência


Brasileira sobre Qualidade da Energia Elétrica (CBQEE), 2019, intitulado de:

➢ "Distorção Harmônica de Corrente em Inversores Fotovoltaicos Conectados à


Rede".

103
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Catarina, Florianópolis, 2014. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/
123456789/128929>. Acesso em: 17 nov 2018.

ZONG, Xiangdong; GRAY, Philippe A.; LEHN, Peter W. New Metric Recommended for
IEEE Standard 1547 to Limit Harmonics Injected Into Distorted Grids. IEEE
Transactions on Power Delivery, v. 31, p. 963-972, 2016. Disponível em
<https://ieeexplore.ieee.org/document/7042262>. Acesso em: 21 fev 2019.

109
ANEXO A – Característica do SFCR instalado no Bloco B da EMC UFG

110
NORTE

15O

Inv. 1
Inv. 1 .10A
Mód
... .9A
Mód
Inv. 1
.2A
Inv. 1 Mód
.1A
Inv. 1 Mód
.10 Inv. 2 A
Inv. 1 Mód .10
.9 Inv. 2 Mód
... Mód ... .9A
Inv. 1 Mód
.2 Inv. 2
Inv. 1 Mód .2A
.1 Inv. 2 Mód
Mód .1A
Inv. 2 Mód
.10 Inv. 3 A
Inv. 2 Mód .10
Inv. 7 .9 Inv. 3 Mód
.1 ... Mód ... .9A
Inv. 7 Mód Inv. 2 Mód
.2 .2 Inv. 3
Inv. 7 Mód Inv. 2 Mód .2A
.3 .1 Inv. 3 Mód
Inv. 7 Mód Mód .1A LESTE
.4 Inv. 3 Mód
Inv. 7 Mód .10
.5 Inv. 3 Mód
Inv. 7 Mód Inv. 7 ... .9
Inv. 7 .6 .9 Mód
Mód Inv. 7 Mód Inv. 3
Inv. 7 .7 . 10 .2
Mód Inv. 7 Mód Inv. 3 Mód
.8 . 11 .1 Inv. 4 A
Mód Inv. 7 Mód Mód Inv. 4 .10
. 12 Mód
Inv. 7 Mód ... .9A
3 Mód
Inv. 8 M ód. 1 Inv. 8 Inv. 4
.1 .2A
Inv. 8 Mód .4 Inv. 4 Mód
Inv. 8 Mód

PLAT
.2 .5 .1A
Inv. 8 Mód Inv. 8 Mód Inv. 4 Mód

A
.3 .6 .10 Inv. 5 A
Mód Inv. 8 Mód Inv. 4 Mód .10
.7 .9 Inv. 5 Mód
Inv. 8 Mód ... Mód ... .9A
.8 Inv. 4 Mód
Inv. 8 Mód .2 Inv. 5
.2A

FOR
.9 Inv. 4 Mód Mód
Inv. 8 Mód .1 Inv. 5
. 10 Mód .1A

M
Inv. 8 Mód Inv. 5 Mód
. 11 .10 Inv. 6

A
Inv. 8 Mód Inv. 5 Mód .10A
. 12 .9 Inv. 6 Mód
Mód ... Mód ... .9A
Inv. 5 Mód
.2 Inv. 6
Inv. 5 Mód .2A
.1 Inv. 6 Mód
Mód .1A
Inv. 6 Mód
.10
OESTE Inv. 6 Mód
... .9
Mód
Inv. 6
.2
Inv. 6 Mód
.1
Mód

A'

SUL Central de Geração Fotovoltaica


AA'

Quantidade de módulos: 145 Potência de cada módulo: 235 W

2 x 2,9 kW (Inv. 7 e Inv. 8)


Quantidade de inversores:
6 x 4,4 kW (Inv. 1 ao Inv. 6)
10o 10o
NORTE Inversor de 2,9 kW (13 módulos) = 94,93%
Fator de dimensionamento (FDI): Inversor de 2,9 kW (12 módulos) = 102,80%
Inversor de 4,4 kW = 93,62%

PG = 34,075 kW PCA = 32,20 kVA


15 A CC 15 A CC

2P 2P
20 A CC 20 A CC
Para Inv. 1 (#0468) Para Inv. 1 (#0468)
MPPT 1(1) MPPT 1(2)
Mód. 1 ... Mód. 10 Mód. 1A ... Mód. 10A
DSP CC DSP CC
1000 V 1000 V
45 kA 45 kA

15 A CC 15 A CC

2P 2P
20 A CC 20 A CC
Para Inv. 2 (#0514) Para Inv. 2 (#0514)
MPPT 2(1) MPPT 2(2)
Mód. 1 ... Mód. 10 Mód. 1A ... Mód. 10A
DSP CC DSP CC
1000 V 1000 V
45 kA 45 kA

15 A CC 15 A CC

2P 2P
20 A CC 20 A CC
Para Inv. 3 (#0502) Para Inv. 3 (#0502)
MPPT 3(1) MPPT 3(2)
Mód. 1 ... Mód. 10 Mód. 1A ... Mód. 10A
DSP CC DSP CC
1000 V 1000 V
45 kA 45 kA

15 A CC 15 A CC

2P 2P
20 A CC 20 A CC
Para Inv. 4 (#7386) Para Inv. 4 (#7386)
MPPT 4(1) MPPT 4(2)
Mód. 1 ... Mód. 10 Mód. 1A ... Mód. 10A
DSP CC DSP CC
1000 V 1000 V
45 kA 45 kA

15 A CC 15 A CC

2P 2P
20 A CC 20 A CC
Para Inv. 5 (#1776) Para Inv. 5 (#1776)
MPPT 5(1) MPPT 5(2)
Mód. 1 ... Mód. 10 Mód. 1A ... Mód. 10A
DSP CC DSP CC
1000 V 1000 V
45 kA 45 kA

15 A CC 15 A CC

2P 2P
20 A CC 20 A CC
Para Inv. 6 (#1393) Para Inv. 6 (#1393)
MPPT 6(1) MPPT 6(2)
Mód. 1 ... Mód. 10 Mód. 1A ... Mód. 10A
DSP CC DSP CC
1000 V 1000 V
45 kA 45 kA

15 A CC 15 A CC

2P 2P
20 A CC 20 A CC
Para Inv. 7 (#4130) Para Inv. 8 (#1281)
MPPT 7 MPPT 8
Mód. 1 ... Mód. 13 Mód. 1 ... Mód. 12
DSP CC DSP CC
1000 V 1000 V
45 kA 45 kA
®
SUN EARTH
PV-MODULE 235/240/245 Wp
POLYCRYSTALLINE TPB 156× 156-60-P

• HIGH PERFORMANCE SILICON MODULES


• CERTIFIED WITH IEC STANDARDS
• 100 % INTEGRATED QUALITY CONTROL
BY SiG SOLAR GMBH
• GERMAN PERFORMANCE AND PRODUCT WARRANTY SiG Solar GmbH
Ernst-Abbe-Straße 6
• 10 YEARS PRODUCT WARRANTY
D-28816 Stuhr
• 25 YEARS 80 % PERFORMANCE WARRANTY T + 49 (0) 421.278 37 77
10 YEARS 90 % PERFORMANCE WARRANTY F + 49 (0) 421.278 37 79

• POWER TOLERANCE -0 W UP TO +5 W
info@sigsolar.com
• MODULE EFFICIENCY 15,0% (245 Wp) www.sigsolar.com

• SUN EARTH IS PV CYCLE MEMBER (2012)


TECHNICAL DATA

SUN EARTH® ELECTRICAL DATA (STC)


Max. power (Pmpp): 235 W 240 W 245 W
PV-MODULE 235/240/245 Wp Max. voltage (Umpp): 29,2 V 29,3 V 29,4 V
Max. current (Impp): 8,05 A 8,19 A 8,34 A
POLYCRYSTALLINE TPB 156 x156-60-P Open circuit voltage (Uoc): 36,7 V 36,8 V 39,8 V
Short circuit current (Isc): 8,47 A 8,58 A 8,68 A
DIMENSIONS
ELECTRICAL DATA (NOCT)
992
200 For installation details Max. power (Pmpp): 171,3 W 174,6 W 178,2 W
and further usage of the
Max. voltage (Umpp): 26,6 V 26,7 V 26,8 V
modules please note the
233

installation and operating Max. current (Impp): 6,44 A 6,54 A 6,65 A


manual or consult the
Open circuit voltage (Uoc): 34,0 V 34,1 V 34,2 V
500

technical service.
Short circuit current (Isc): 6,86 A 6,95 A 7,03 A
1000 mm
821

ELECTRICAL DATA (general)


Cell temperature (TNOCT): 46 °C
1642

Module efficiency: 14,4 % 14,7 % 15,0%


Tolerance of performance: -0 W to +5 W

• STC-Irradiation: 1000 W/m2; AM: 1,5; TC: 25 °C


• NOCT-Irradiation: 800 W/m2; TA: 20 °C; wind speed: 1m/s
• Reduction of the module efficieny at decreasing irradiation from
1000 W/m2 to 200 W/m2 (at AM: 1,5 & TC: 25 °C) ≤ 4,5 % - according
EN 60904-1

942

clamping range GENERAL CHARACTERISTICS


Composition: 60 (156 x 156 mm)
Frame Frame
polycrystalline silicon solar
long side short side
cells per module;
3 bypass-diods;
encapsulant EVA;
rear cover TPT
Glass: highly transparent,
anti-reflective solar safety
glass; 3,2 mm
Frame: anodized aluminum
Junction box: plastic; IP65;
Cable: 4 mm2; 1000 mm
Connectors: MC-T4-compatible
LIMITS
Max. system voltage (IEC): 1000 VDC
Max. reverse-current IR : 16 A TEMPERATURE COEFFICIENTS
Operating temperature (environment): -40 °C up to +85 °C Power: - 0,45 % / ºC
Max. hail resistance: 25 mm at 23 m/s Open circuit voltage: - 0,35 %/ ºC
Max. wind resistance: 2400 Pa Short circuit current: - 0,05 %/ ºC
Max. snow load (front): 5400 Pa
Application class: A
Fire resistance class: C MECHANICAL DATA
Safety class: II Height: 1642 mm
Width: 992 mm
TRANSPORT INFORMATION Thickness: 46 mm
Weight: 20 kg
Packaging unit: 20 per carton
Packaging unit size: (1680 x 1030 x 980) mm
Packaging unit weight: 420 kg CERTIFICATES/STANDARDS
Packaging unit Standards: IEC 61215; IEC 61730; ISO 9001; ISO 14001
per 40˝ container: 28 cartons (560 modules) Conformity: Datasheet according to DIN EN 50380

5Errors and omissions excepted:


To be considered: general terms and conditions as well as product and performance warranties of SiG Solar GmbH • Poly_6_60_EN_2012_06_V1
THEIA™ HE-t
The THEIA™ HE-t range defines a new level of
efficiency, flexibility and user friendliness for isolated
string inverters. Suitable for all PV cell technologies,
and ready for use all over the world, the THEIA™ HE-t
is the perfect choice for any PV installation.

THEIA™ HE-t
SOLAR INVERTERS: 2.0 kW – 4.6 kW

PERFORMANCE EASE OF USE


• Maximum efficiency 97.3 % with galvanic isolation • Lightweight and easy to install
• Suitable for use with all PV modules of any technology, with the • With or without DC Disconnect Switch
ability to ground the positive or the negative terminal on the DC side • Color screen with touch sense buttons
• Compliance with the highest international safety standards • Intuitive user interface
• Early startup and high efficiency at low irradiation gives longer
operation time and higher energy yields

RELIABILITY MONITORING AND COMMUNICATION


• High quality components, with a robust design • Complete site overview from one single inverter
• Bespoke Maximum Power Point Tracking • Integrated webserver with easy-to-use
• Stable operation under extremely dynamic irradiation conditions monitoring software
• IP65 protection level • Multilanguage display

Eltek © 2013 Find your local office at: www.eltek.com Doc No: 357115.DS3 rev8
MODEL 2.0 HE-t 2.9 HE-t 3.8 HE-t 4.4 HE-t 4.6 HE-t
INPUT DATA
Nominal DC power 2100 W 3000 W 4000 W 4600 W 4800 W
Max. PV power 2625 Wp 3750 Wp 5000 Wp 5750 Wp 6000 Wp
Max. DC voltage 600 Vdc
Voltage range MPPT 230 to 480 Vdc 230 to 480 Vdc 230 to 480 Vdc 230 to 480 Vdc 230 to 480 Vdc 1)
Max. input current 9.5 A 13.5 A 18.0 A 21.0 A 21.0 A
Number of PV string inputs 3
Number of MPP trackers 1
Input features Reverse polarity protection,
Ground fault monitoring,
Integral DC switch disconnector (optional),
Integral DC fuses for string inputs (optional),
Field configurable for positive or negative grounding, or ungrounded

OUTPUT DATA
Nominal output power 2000 W 2900 W 3800 W 4450 W 4600 W
Max apparent power 2000 VA 2900 VA 3800 VA 4450 VA 4600 VA
Nominal AC current 9.0 A 13.0 A 17.0 A 19.5 A 20.0 A
Max. AC current 10.5 A 15.2 A 19.7 A 23.0 A 23.0 A
Mains output voltage 230 Vac (+/-20 %) single or split phase
Mains frequency 50 Hz / 60 Hz (+/-10 %)
Cos Phi (power factor) 0.8i to 0.8c selectable

PERFORMANCE DATA
Maximum efficiency 97.2 % 97.2 % 97.2 % 97.3 % 97.3 %
CEC efficiency 96.8 % 96.8 % 97.0 % 97.0 % 97.0 %
EU efficiency 96.3 % 96.5 % 96.7 % 96.9 % 96.9 %
Power feed starts at <7W
Night mode power <1W

MECHANICAL DATA
Protection degree (EN 60529) IP 65
Dimensions 610 H x 353 W x 154 D mm / 24.02 H x 13.90 W x 6.06 D inches
Weight < 19 kg / 42 lbs < 19 kg / 42 lbs < 21 kg / 46 lbs < 21 kg / 46 lbs < 21 kg / 46 lbs
Cable access Bottom
Input cable connection MC3, MC4, Tyco, Screw terminals, Cable clamp, Others on request
Output cable connection Screw terminals, Cable clamp

DESIGN STANDARDS
EM compatibility EN 61000-6-2, EN 61000-6-3
CE marking Yes
Other standards DIN VDE V 0126-1-1, G83/1, EN 50438, AS 4777, CEI 0-21, EN 61000-3-2, EN 61000-3-3, EN 61000-3-11,
EN 61000-3-12, IEC 62109-2, IEC 61727, UTE C 15-712-1, C10/11, VDE AR-N 4105, RD1663, G59/2

ENVIRONMENTAL DATA
Operating temperature - 25 °C to + 65 °C / - 13 to + 149 °F (possible power derating above + 45 °C / + 113 °F)
Storage temperature - 30 °C to + 80 °C / - 22 to + 176 °F
Ventilation Convection cooling

ADDITIONAL FEATURES EFFICIENCY CURVE THEIA 4.4 HE-t


Topology High frequency transformer, galvanic isolation 100
98
Protection class / Overvoltage I / III 96
category
94
Noise Emission < 37 dB (A) 92
Communication Graphical, color display with touch sense buttons, 90
Embedded web-server, Ethernet, CAN and RS485 88
bus interface, 3x LEDs for visual status indication
86
Warranty 5 years, 10 years, 15 years, 20 years and 84
25 years options
82
80
78
76
74
72
70

1) Output power limitation 230 Vdc to 250 Vdc


1) Output
1) Output power
power limitation
limitation 230
230 Vdc
Vdc to
to 250
250 Vdc
Vdc

Eltek © 2013 Find your local office at: www.eltek.com Doc No: 357115.DS3 rev8
ANEXO B – Característica do SFCR instalado no Centro de Aulas da EMC UFG

118
Data Emissão: 20/02/2018
Rev.: 00 Data: DD/MM/AAAA
PROJETO Cód. Doc.: PEE-M05-PR27
Área: Engenharia
EXECUTIVO Página: 151 de 163
Versão: 00

SISTEMA DE GERAÇÃO DE ENERGIA


Módulo Fotovoltaico
Data Emissão: 20/02/2018
Rev.: 00 Data: DD/MM/AAAA
PROJETO Cód. Doc.: PEE-M05-PR27
Área: Engenharia
EXECUTIVO Página: 152 de 163
Versão: 00

Inversor Fotovoltaico Trifásico SIW500H ST030


Projeto Elétrico e Implantação - EMC
810
50 710 50

15 15
640
20 20

Telha Sanduíche Pré


pintada Branca
Chapa/EPS/Filme
inclinação 10%

Ø 2"

20 15
99

3697

15
331
Ø 2"

20
CALHA EM CONCRETO
IMPERMEABILIZADO
Telha Sanduíche Pré

brise hor izontal em


Chapa/EPS/Filme

concreto(prolongamento da laje)
vazio
inclinação 10%
pintada Branca

229 INVERSOR
CX 3850 STRING 1 - MPPT 1
77

INVERSOR-01
Tensão 782,5 V M1 M20
vazio 100 4372
Corrente 8,66 A
20 QUADRO DE Cabo
15 20
PROTEÇÃO CC/CA Solar
0,6/1KV

631
J2 J2 J2 25 A 2#6,0mm2
Telha Sanduíche Pré
300
# 75 x 50

pintada Branca MPPT 1


J27 PASSARELA TÉCNICA - ACESSO PARA MANUTENÇÃO Chapa/EPS/Filme
P3 LAJE PLANA IMPERMEABILIZADA inclinação 10% PC
P3 Cabo
Solar
Ø 1" 0,6/1KV 20 Módulos de 330Wp ligados
PC PC Caixa de
25 A 2#6,0mm2 em Série
Junção
Ø 1" Ø 1" MPPT 1
123

P12 CH BR # 75 x 50 BR # 75 x 50 # 75 x 50 # 75 x 50 # 75 x 50 BR INVERSOR
STRING 2 - MPPT 1
TF Tensão 782,5 V
BARRILETE
BR BR BR QDFV Corrente 8,66 A M1 M20
plataforma elevada CALHA EM CONCRETO - IMPERMEABILIZADO

1431
100

100
para máquinas Ø 1" Ø 1" Ø 1" Ø 1"
do elevador
(laje plana)
PC PC PC PC
Instalar placa/adesivo
LAJE/CALHA EM CONCRETO IMPERMEABILIZADO

43

P12
Negativo(-) (+)Positivo
advertindo sobre geração
Conectores
própria na rede

CASA DE MÁQUINAS

#6mm2
(ELEVADOR) 20 Módulos de 330Wp ligados
cobertura em policarbonato em Série
401

8
3 2 1
alveolar azul Telha Sanduíche Pré 63A
7 6 5 4

pintada Branca INVERSOR-01 INVERSOR-01


SOB E

Chapa/EPS/Filme

631
inclinação 10% DETALHE PLACAS SOLARES
INVERSOR
3#16(16)+T16mm2 3#16(16)+T16mm2 STRING 3 - MPPT 2
J26 SEM ESCALA EPR 90ºC 0,6/1kV EPR 90ºC 0,6/1kV
3x25 A
CURVA C Tensão 782,5 V M1 M20
Corrente 8,66 A
QUADRO DE Cabo
329 3752 331
4 DPS TIPO 2 PROTEÇÃO CC/CA Solar
0,6/1KV
275 V - 20 KA 25 A 2#6,0mm2
CURVA 8/20µs
207

brise hor izontal em


concreto(prolongamento da laje)
MPPT 2

20
Cabo
15 Solar

15
Telha Sanduíche Pré
20 20 15 0,6/1KV 20 Módulos de 330Wp ligados
96 365 133 100 4372 25 A 2#6,0mm2 em Série
pintada Branca 15 20 RUFO EM CHAPA DE AÇO ZINCADO 20 15
Chapa/EPS/Filme DOBRADO MECANICAMENTE MPPT 2
inclinação 10% INVERSOR
STRING 4 - MPPT 2
Tensão 782,5 V
Corrente 8,66 A M1 M20
Telha Sanduíche Pré

PROTEÇÃO GERAL DE BX TENSÃO CONTRA SOBRETENSÕES


Chapa/EPS/Filme
inclinação 10%
pintada Branca

devera ser instalado na cx de dispositivo de proteção geral


Devem ser instalados nos condutores fase do barramento

desl. automático, corrente de descarga minima de 40KA


tensões nominais:280v para sistema de 380v/220v
VAI AO

de BT para-ráios com as seguintes caracteristica:


Polimérico,ZNO, sem centelhador, equipados com
ATERRAMENTO

DETALHE MONTAGEM DAS PLACAS SOLARES

#6mm2
SEM ESCALA
20 Módulos de 330Wp ligados
CALHA EM CONCRETO IMPERMEABILIZADO em Série

LEGENDA INVERSOR
STRING 5 - MPPT 3

S1-M1-INV1 Tensão 782,5 V M1 M20


Corrente 8,66 A
INVERSORA Nº 1 QUADRO DE Cabo
ENTRADA DE Nº 1 PROTEÇÃO CC/CA Solar
0,6/1KV
STRING Nº 1 25 A 2#6,0mm2
MPPT 3

S1-M1-INV1= 20 MODULOS
S2-M1-INV1= 20 MODULOS

#6mm2
S3-M2-INV1= 20 MODULOS
S4-M2-INV1= 20 MODULOS 20 Módulos de 330Wp ligados
S5-M3-INV1= 20 MODULOS

1#70mm2 nú(T)
S6-M4-INV1= 20 MODULOS
em Série

INVERSOR
STRING 6 - MPPT 4
brise horizontal em Tensão 782,5 V M1 M20
concreto(prolongamento da laje)
Corrente 8,66 A
QUADRO DE Cabo
PROTEÇÃO CC/CA Solar
0,6/1KV
25 A

K
2#6,0mm2

CHAVE FUSÍVEL-BASE "C"-100A EL0


MPPT 4
6

#6mm2
-NBI-95KV-ICC-10KA
13 14 15 16

Telha sanduíche 12
17 20 Módulos de 330Wp ligados
11
em Série
140

18
10
19
9
28

28

20
8
21
7
22
Chave de Desconexão DC
45

45

6
Telha Sanduíche Pré

Telha Sanduíche Pré

23
integarda ao Inversor
Chapa/EPS/Filme

Chapa/EPS/Filme

5
inclinação 10%

inclinação 10%
pintada Branca

pintada Branca

24
4 3 2 1 SOB E SOBE
Forro de gesso tabicado
CALHA EM CONCRETO IMPERMEABILIZADO

tabicas de 5cm SALA


DE APOIO TÉCNICO
335

335

Cx. Fusível
ENCAMINHAMENTO REPRESENTATIVO
Eletroduto Ø 1 1/2" PATAMAR
Condutores - 3F(3n16) + N(3n16) + PE(2n16)mm² A=8,70 m²
INVERSOR
55

01
12,44
CIRCULAÇÃO 12,24
49

Ø 1 1/4"

Ø 2"
74

duto de
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
45

saída
A A=0 ,84m²
ANTE-CÂMARA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
SALA
93

CEGEF CENTRO DE GESTÃO DO ESPAÇO FÍSICO CEGEF CENTRO DE GESTÃO DO ESPAÇO FÍSICO
A=6,47m²
Forro de gesso tabicado
tabicas de 5cm
C90º DE APOIO
Eletroduto Ø 2" c/ TÉCNICO duto de
entrada Av. Universitária nº 1593 - S. Universitário - Goiânia - GO (62) 3209 6197 UFG Av. Universitária nº 1593 - S. Universitário - Goiânia - GO (62) 3209 6197 UFG
(UFGNET)
88

12 condutores de pólo (+) e pólo (-) de # 6mm² e A=0,84m²


1 condutor de equipotencialização de # 6mm² A=4,60m²
QGF-2 - QUADRO GERAL DE FORÇA - 2
VISTA - A
ELÉTRICO/FOTOVOLTAICO ELÉTRICO/FOTOVOLTAICO

CIRCUITOS

DISJUNTOR
DISJUNTOR

CONTATOR
(A)
TENSAO
BALANCEAMENTO

DISP. DR
TOMADAS

CURVA
POTENCIA

NEUTRO
EDIFÍCIO DE SALAS DE AULA EDIFÍCIO DE SALAS DE AULA

FATOR

TERRA
FASE2
(W) POTENCIA POTENCIA DE FASES (VA)

2
ESC.: 1/75

mm
(V)

mm

mm

(A)

(A)
30mA
(W) (VA)
HALL
A=130,12m²
ENGENHARIAS 1
200 300 500 600 ESP.

1
DESCRIÇÃO

QFIL-1 T 9788 10639 0,92 220 16,0 16,0 16,0 60A C


A-N
*
B-N C-N ABC
ENGENHARIAS
Câmpus Colemar Natal e Silva - Goiânia - GO 2 1 QFIL-2 1P 8963 9742 0,92 220 16,0 16,0 16,0 60A C * Câmpus Colemar Natal e Silva - Goiânia - GO
3 1 QFIL-3 2P 8898 9671 0,92 220 16,0 16,0 16,0 60A C *
4 1 QFIL-4 3P 8898 9671 0,92 220 16,0 16,0 16,0 60A C *
PLANTA BAIXA 3º PISO 5 1 QFE-LE-2 T 8100 8804 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C *
esc.1:75
PROPRIETÁRIO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 6 1 QFE-LE-2 1P 8100 8804 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C * PROPRIETÁRIO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
7 1 QFE-LE-2 T 2P 8100 8804 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C *
AUTOR DO PROJETO: WEVILEY BORGES DE MORAES
8 1 QFE-LE-2 3P 8100 8804 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C * AUTOR DO PROJETO: WEVILEY BORGES DE MORAES
9 1 QF-CFTV-1 1800 1957 0,92 220 4,0 4,0 4,0 25A C *
10 1 QF-CFTV-2 1700 1848 0,92 220 4,0 4,0 4,0 25A C *
RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA OBRA: RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA OBRA:
11 1 QF-CFTV-3 1700 1848 0,92 220 4,0 4,0 4,0 25A C *
PLANTA DE COBERTURA 12
13
1
1
QF-CFTV-4
QDF-1 T
1700
17600
1848
19130
0,92
0,92
220
380
4,0
3x10,0
4,0
10,0
4,0
10,0
25A

TRIF.
40A
C
C
*
*
COLABORAÇÃO : COLABORAÇÃO :
esc.1:75 CONTEÚDO
14
15
1

1
QDF-2 1P
QDF-3 2P
7700
7700
8370
8370
0,92
0,92
220
220
10,0
10,0
10,0
10,0
10,0
10,0
40A
40A
C
C CONTEÚDO
- + - + - + 16 1 QDF-4 3P 7700 8370 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C

MC4
PLANTA DE COBERTURA 17 1 QFAC-2 3P 221220 240455 0,92 380 3x150,0 150,0 70,0
TRIF.
250A
C *
PLANTA DE COBERTURA
40A
Fêmea 18 1 QF- CASA DE MÁQ. 21660 23543 0,92 380 3x10,0 10,0 10,0 TRIF. C *
MC4 DATA GERÊNCIA/COMPUTADOR/PASTA ESCALA DATA GERÊNCIA/COMPUTADOR/PASTA ESCALA
MC4 MC4 19 RESERVA 25A C
20 RESERVA 25A C
No. DO PROCESSO DESENHO: 21 RESERVA C No. DO PROCESSO DESENHO:
NÚMERO DE PAVIMENTOS 40A NÚMERO DE PAVIMENTOS
MC4 22 RESERVA 60A C
350A
QUADRO DE ÁREAS PRANCHA SOMA TOTAL 336.727 390.678 0,92 380 3x150,0 150,0 70,0 TRIF. C 39.332 37.568 30.649 283.128 QUADRO DE ÁREAS PRANCHA
MC4 Grampo de
Macho
fixação central

Grampo de
fixação lateral
Aprovação/Data Aprovação/Data
Gerência de Projetos Gerência de Projetos
DETALHE LIGAÇÃO EM SÉRIE Unidade Unidade

SEM ESCALA
Todos os direitos reservados ao CEGEF/PROAD/UFG. O projeto poderá ser utilizado somente no local designado nas plantas. Todos os direitos reservados ao CEGEF/PROAD/UFG. O projeto poderá ser utilizado somente no local designado nas plantas.
810
50 710 50

15 15
640
20 20

Telha Sanduíche Pré


pintada Branca
Chapa/EPS/Filme
inclinação 10%

Ø 2"

20 15

99
3697

15
331

Ø 2"

20
CALHA EM CONCRETO
IMPERMEABILIZADO

Telha Sanduíche Pré


brise horizontal em

Chapa/EPS/Filme
concreto(prolongamento da laje)
vazio

inclinação 10%
pintada Branca
229
CX 3850

77
vazio 100 4372
15 20 20

631
J2 J2 J2
Telha Sanduíche Pré

300
# 75 x 50
pintada Branca
J27 PASSARELA TÉCNICA - ACESSO PARA MANUTENÇÃO Chapa/EPS/Filme
P3 LAJE PLANA IMPERMEABILIZADA inclinação 10% PC
P3

Ø 1"
PC PC Caixa de
Junção
Ø 1" Ø 1"

123
P12 CH BR # 75 x 50 BR # 75 x 50 # 75 x 50 # 75 x 50 # 75 x 50 BR
TF
BR BR BR
BARRILETE
plataforma elevada CALHA EM CONCRETO - IMPERMEABILIZADO

1431
100

100
para máquinas Ø 1" Ø 1" Ø 1" Ø 1"
do elevador
(laje plana)
PC PC PC PC

LAJE/CALHA EM CONCRETO IMPERMEABILIZADO

43
Negativo(-) (+)Positivo
P12

Conectores

CASA DE MÁQUINAS
(ELEVADOR)
cobertura em policarbonato

401
8
alveolar azul
7 6 5 4 3 2 1 Telha Sanduíche Pré
pintada Branca
SOBE

Chapa/EPS/Filme

631
inclinação 10% DETALHE PLACAS SOLARES
J26 SEM ESCALA

329 3752 331

207
brise horizontal em
concreto(prolongamento da laje)

20
15

15
20 20 15
Telha Sanduíche Pré 96 365 133 100 4372
pintada Branca 15 20 RUFO EM CHAPA DE AÇO ZINCADO 20 15
Chapa/EPS/Filme DOBRADO MECANICAMENTE
inclinação 10%
Telha Sanduíche Pré

Chapa/EPS/Filme
inclinação 10%
pintada Branca

VAI AO
ATERRAMENTO

DETALHE MONTAGEM DAS PLACAS SOLARES


SEM ESCALA

CALHA EM CONCRETO IMPERMEABILIZADO

LEGENDA
S1-M1-INV1

INVERSORA Nº 1
ENTRADA DE Nº 1
STRING Nº 1

S1-M1-INV1= 20 MODULOS
S2-M1-INV1= 20 MODULOS
S3-M2-INV1= 20 MODULOS
S4-M2-INV1= 20 MODULOS
S5-M3-INV1= 20 MODULOS
S6-M4-INV1= 20 MODULOS

brise horizontal em
concreto(prolongamento da laje)

6
13 14 15 16

Telha sanduíche 12
17
11

140
18
10
19
9

28

28
20
8
21
7
22

45

45
6
Telha Sanduíche Pré

Telha Sanduíche Pré

23
Chapa/EPS/Filme

Chapa/EPS/Filme

5
inclinação 10%

inclinação 10%
pintada Branca

pintada Branca

24
4 3 2 1 SOBE SOBE
Forro de gesso tabicado
CALHA EM CONCRETO IMPERMEABILIZADO

tabicas de 5cm SALA


DE APOIO TÉCNICO

335

335
Cx. Fusível
ENCAMINHAMENTO REPRESENTATIVO
Eletroduto Ø 1 1/2" PATAMAR
Condutores - 3F(3n16) + N(3n16) + PE(2n16)mm² A=8,70m²
INVERSOR

55
01
12,44
CIRCULAÇÃO 12,24

49

Ø 1 1/4"
Ø 2"

74
duto de
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
45

saída
A
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
A=0,84m²
ANTE-CÂMARA
SALA

93
CEGEF CENTRO DE GESTÃO DO ESPAÇO FÍSICO
A=6,47m²
Forro de gesso tabicado
tabicas de 5cm
C90º DE APOIO
Eletroduto Ø 2" c/ TÉCNICO duto de
entrada Av. Universitária nº 1593 - S. Universitário - Goiânia - GO (62) 3209 6197 UFG
(UFGNET)

88
12 condutores de pólo (+) e pólo (-) de # 6mm² e A=0,84m²
A=4,60m²
1 condutor de equipotencialização de # 6mm²

VISTA - A
ELÉTRICO/FOTOVOLTAICO
EDIFÍCIO DE SALAS DE AULA
ESC.: 1/75
HALL
A=130,12m²
ENGENHARIAS
Câmpus Colemar Natal e Silva - Goiânia - GO

PLANTA BAIXA 3º PISO


esc.1:75
PROPRIETÁRIO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

AUTOR DO PROJETO: WEVILEY BORGES DE MORAES

RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA OBRA:

PLANTA DE COBERTURA
COLABORAÇÃO :
esc.1:75 CONTEÚDO
- + - + - +
MC4
PLANTA DE COBERTURA
Fêmea
MC4 DATA GERÊNCIA/COMPUTADOR/PASTA ESCALA
MC4 MC4

No. DO PROCESSO DESENHO: NÚMERO DE PAVIMENTOS


MC4
QUADRO DE ÁREAS PRANCHA
MC4 Grampo de
Macho
fixação central

Grampo de
fixação lateral
Aprovação/Data
Gerência de Projetos
DETALHE LIGAÇÃO EM SÉRIE Unidade

SEM ESCALA
Todos os direitos reservados ao CEGEF/PROAD/UFG. O projeto poderá ser utilizado somente no local designado nas plantas.
INVERSOR
STRING 1 - MPPT 1
INVERSOR-01
Tensão 782,5 V M1 M20
Corrente 8,66 A
QUADRO DE Cabo
PROTEÇÃO CC/CA Solar
0,6/1KV
25 A 2#6,0mm2
MPPT 1

Cabo
Solar
0,6/1KV 20 Módulos de 330Wp ligados
25 A 2#6,0mm2 em Série
MPPT 1
INVERSOR
STRING 2 - MPPT 1
Tensão 782,5 V
QDFV Corrente 8,66 A M1 M20

Instalar placa/adesivo
advertindo sobre geração
própria na rede

#6mm2
20 Módulos de 330Wp ligados
em Série
63A
INVERSOR-01 INVERSOR-01

INVERSOR
3#16(16)+T16mm2 3#16(16)+T16mm2 STRING 3 - MPPT 2
EPR 90ºC 0,6/1kV 3x25 A EPR 90ºC 0,6/1kV
CURVA C Tensão 782,5 V M1 M20
Corrente 8,66 A
QUADRO DE Cabo
4 DPS TIPO 2 PROTEÇÃO CC/CA Solar
275 V - 20 KA 0,6/1KV
25 A 2#6,0mm2
CURVA 8/20µs
MPPT 2

Cabo
Solar
0,6/1KV 20 Módulos de 330Wp ligados
25 A 2#6,0mm2 em Série
MPPT 2
INVERSOR
STRING 4 - MPPT 2
Tensão 782,5 V
Corrente 8,66 A M1 M20
PROTEÇÃO GERAL DE BX TENSÃO CONTRA SOBRETENSÕES

devera ser instalado na cx de dispositivo de proteção geral


Devem ser instalados nos condutores fase do barramento

desl. automático, corrente de descarga minima de 40KA


tensões nominais:280v para sistema de 380v/220v
de BT para-ráios com as seguintes caracteristica:
Polimérico,ZNO, sem centelhador, equipados com

#6mm2
20 Módulos de 330Wp ligados
em Série

INVERSOR
STRING 5 - MPPT 3
Tensão 782,5 V M1 M20
Corrente 8,66 A
QUADRO DE Cabo
PROTEÇÃO CC/CA Solar
0,6/1KV
25 A 2#6,0mm2
MPPT 3

#6mm2
20 Módulos de 330Wp ligados
1#70mm2 nú(T)

em Série

INVERSOR
STRING 6 - MPPT 4
Tensão 782,5 V M1 M20
Corrente 8,66 A
QUADRO DE Cabo
PROTEÇÃO CC/CA Solar
0,6/1KV
25 A
K

2#6,0mm2
CHAVE FUSÍVEL-BASE "C"-100A EL0

MPPT 4

#6mm2
-NBI-95KV-ICC-10KA

20 Módulos de 330Wp ligados


em Série

Chave de Desconexão DC
integarda ao Inversor

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
CEGEF CENTRO DE GESTÃO DO ESPAÇO FÍSICO
Av. Universitária nº 1593 - S. Universitário - Goiânia - GO (62) 3209 6197 UFG
QGF-2 - QUADRO GERAL DE FORÇA - 2
ELÉTRICO/FOTOVOLTAICO
CIRCUITOS

DISJUNTOR
DISJUNTOR

CONTATOR
(A)
TENSAO
BALANCEAMENTO

DISP. DR
TOMADAS

CURVA
POTENCIA
EDIFÍCIO DE SALAS DE AULA

NEUTRO
FATOR

TERRA
FASE
mm 2
DE FASES (VA)

mm 2

2
(W) POTENCIA POTENCIA

(V)

(A)

(A)
mm

30mA
(W) (VA)

1
200 300 500 600 ESP.

1
DESCRIÇÃO

QFIL-1 T 9788 10639 0,92 220 16,0 16,0 16,0 60A C


A-N
*
B-N C-N ABC
ENGENHARIAS
2 1 QFIL-2 1P 8963 9742 0,92 220 16,0 16,0 16,0 60A C * Câmpus Colemar Natal e Silva - Goiânia - GO
3 1 QFIL-3 2P 8898 9671 0,92 220 16,0 16,0 16,0 60A C *
4 1 QFIL-4 3P 8898 9671 0,92 220 16,0 16,0 16,0 60A C *
5 1 QFE-LE-2 T 8100 8804 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C *
6 1 QFE-LE-2 1P 8100 8804 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C * PROPRIETÁRIO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
7 1 QFE-LE-2 T 2P 8100 8804 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C *
8 1 QFE-LE-2 3P 8100 8804 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C * AUTOR DO PROJETO: WEVILEY BORGES DE MORAES
9 1 QF-CFTV-1 1800 1957 0,92 220 4,0 4,0 4,0 25A C *
10 1 QF-CFTV-2 1700 1848 0,92 220 4,0 4,0 4,0 25A C *
RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA OBRA:
11 1 QF-CFTV-3 1700 1848 0,92 220 4,0 4,0 4,0 25A C *
12 1 QF-CFTV-4 1700 1848 0,92 220 4,0 4,0 4,0 25A C *
0,92 380 3x10,0 10,0 10,0 40A
13 1 QDF-1 T 17600 19130 TRIF. C * COLABORAÇÃO :
14 1 QDF-2 1P 7700 8370 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C
15 1 QDF-3 2P 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C CONTEÚDO
7700 8370
16 1 QDF-4 3P 7700 8370 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A
C
17 1 QFAC-2 3P 221220 240455 0,92 380 3x150,0 150,0 70,0
TRIF.
250A
C *
PLANTA DE COBERTURA
40A
18 1 QF- CASA DE MÁQ. 21660 23543 0,92 380 3x10,0 10,0 10,0 TRIF. C
*
19 RESERVA 25A C
DATA GERÊNCIA/COMPUTADOR/PASTA ESCALA
20 RESERVA 25A C
21 RESERVA C No. DO PROCESSO DESENHO:
40A NÚMERO DE PAVIMENTOS
22 RESERVA 60A C
350A
SOMA TOTAL 336.727 390.678 0,92 380 3x150,0 150,0 70,0 TRIF. C 39.332 37.568 30.649 283.128 QUADRO DE ÁREAS PRANCHA

Aprovação/Data
Unidade Gerência de Projetos

Todos os direitos reservados ao CEGEF/PROAD/UFG. O projeto poderá ser utilizado somente no local designado nas plantas.
Projeto Executivo UFG - Campus Colemar

22
72A 72

21

24
23
26
71

25
AV 5¦

28
27
Ave
62

nida

30
29

32
31
*
4
*

ria
ersit

Un AV Univ
ive
rsit
ria
ria
ersit
AV Univ

5
4 6
3
7

R 225
2
1
t ria
ersi
ria AV Univ

R 260
ersit
Univ

*
7
5
3
1

4
3
R 259

6
5
85

R 220
it ria

(EXISTENTE)

8
7
rs
ive

*
N°0025226 PRAÆA UNIVERSITµRIA
Un

10
9

R 260
5 4

12
11
8 3 3
6
AT-3#50(9,5)-13,8kV 4
6 1 5
8
*
82 10

*
*

6
ria R 246
ersit

8
Univ

10
86
MEDIÇ ENTE

QM R 25

*
(EXI

4
810
50 710 50 QGF-2 (EXISTENTE)
ST
ÃO EM )

60A
2#16,0mm² - PVC 70°
* CIRCUITO 01 1#16,0mm² Isolado Verde(T)

R 220
60A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
AV

5
ALTA

7 2#16,0mm² - PVC 70°

R 260
15 15

18
5¦ Ave

17
CIRCUITO 02 1#16,0mm² Isolado Verde(T)
20
640
20 - + - + - + 60A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA ESQUEMA DE ATERRAMENT TIPO TN-C-S
2#16,0mm² - PVC 70° S EM ESCALA
nida

20
CIRCUITO 03 1#16,0mm² Isolado Verde(T)

83
MC4

19
Fêmea MC4 60A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
MC4 MC4 2#16,0mm² - PVC 70° L1
CIRCUITO 04 1#16,0mm² Isolado Verde(T)

22
21
L2
AT-3#50(9,5)-13,8kV
84 40A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
L3
87
Grampo de MC4 2#10,0mm² - PVC 70°
fixação central CIRCUITO 05 1#10,0mm² Isolado Verde(T) PEN N

24
23

o
nc
MC4 40A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
MACHO FÊMEA PE

Bra
Grampo de Mac ho 2#10,0mm² - PVC 70°
fixação lateral CIRCUITO 06 1#10,0mm² Isolado Verde(T)

26

lo
25
ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA

ste
Telha Sanduíche Pré 40A

DETALHE CONECTOR MC4


2#10,0mm² - PVC 70°

Ca
AV 1¦

pintada Branca
Chapa/EPS/ Filme CIRCUITO 07 1#10,0mm² Isolado Verde(T)

AV
28
DETALHE LIGAÇÃO EM SÉRIE

27
inclinação 10% VAI AO ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
* 40A
Ave

ATERRAMENTO
R 249 2#10,0mm² - PVC 70°
SEM ESCALA SEM ESCALA CIRCUITO 08 1#10,0mm² Isolado Verde(T)
nida

88
* DETALHE MONTAGEM DAS PL ACAS SOLARES
SEM ESCALA 25A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA

R 260
2#4,0mm² - PVC 70°
R 220

29
CIRCUITO 09 1#4,0mm² Isolado Verde(T) ATERRAMENTO DA MASSAS
1 ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA ALIMENTAÇÃO
3 2 25A

94 4 2#4,0mm² - PVC 70°


5 CIRCUITO 10 1#4,0mm² Isolado Verde(T)
7 6
9 8 25A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
Ø 2" 2#4,0mm² - PVC 70°
11 10
*

12 CIRCUITO 11 1#4,0mm² Isolado Verde(T)


13
15 14 nida Passagem de condutores para os Inversore s 25A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
Ave
17 16 AV 11¦ Eletro duto Ø 2 " c/ 2#4,0mm² - PVC 70°
AV Cas

64 19 18 12 condutores de pólo (+) e pólo (-) de # 6m m² e CIRCUITO 12 1#4,0mm² Isolado Verde(T)

6
1 condutor de equipotencialização de # 6mm ² ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
R 249 20 2x4#150mm²-PVC CLASSE DE ENCORD. II-70°C 350A
*

20 15
5

99
2x#70mm² ISOL. COR VERDE (T) 40A
4#10,0mm² - PVC 70°

BARRAMENTO TRIFÁSICO 400A


QGF-SE
telo

3697

15
CIRCUITO 13 1#10,0mm² Isolado Verde(T)

5
331
Bran

TRAFO TRIFÁS. 112,5 KVA, 60HZ

Ø 2"
EMEC 40A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
7

2xØ-4"PVC RÍGIDO

20
CALHA EM CONCRETO 2#10,0mm² - PVC 70°

2x4#150mm²-PVC CLASSE DE ENCORD. II-70°C


co

CIRCUITO 14 1#10,0mm² Isolado Verde(T)


(EXISTENTE) IM PERM EABILIZADO

Telha Sanduíche Pré


brise horizont al em
2

Chapa/EPS/Filme
concre to(prolongamento da laje ) ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
vazio

inclinação 10%
pintada Branca
40A

R 260

3
9

4
65

2#10,0mm² - PVC 70°


6 CIRCUITO 15 1#10,0mm² Isolado Verde(T)

2x#70mm² ISOL. COR VERDE (T)


8 327 3 752 INVERSOR
CX ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA STRING 1 - MPPT 1

77
nida 10 40A INVERSOR 1
Ave 2#10,0mm² - PVC 70° HU AWEI - SUN20 00-33 KTL-A Tensão 944 V
AV 11¦
101 M1 M20
Saída: 30kW, 220 /38 0Vac, 4 8A
vazio CIRCUITO 16 1#10,0mm² Isolado Verde(T) Corrente 8,7 A
R 220
*

9 100 4372
ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA QUADRO DE Cabo
R 249 15 20 20 60A

2xØ-4"PVC RÍGIDO
11 ST-1 ST-1 PROTEÇÃO CC Solar
4#16,0mm² - PVC 70°
0,6/1KV

199
13

631
1 CIRCUITO 17 1#16,0mm² Isolado Verde(T)
*

15
Telha Sanduíche Pré
25 A 2#6,0mm2
3 2 17 60A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA

# 75 x 50
5 pintada Br anca M PPT 1
4 PASSARELA TÉCNICA - ACESSO PARA M ANUTENÇÃO ST-2
Chapa/EPS/Filme
ST-2 4#16,0mm² - PVC 70°
LAJE PLANA IMPERMEABILIZADA CIRCUITO 18 1#16,0mm² Isolado Verde(T)
inclinação 10%
PC PC ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA LEGENDA
PLATA DE SITUAÇÃO Ø 1"
60A
CIRCUITO 19
4#16,0mm² - PVC 70°
1#16,0mm² Isolado Verde(T)
Cabo
Solar
0,6/1KV 20 Módulos de 330Wp ligados
25 A

224
ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA 2#6,0mm2 em Série MÓDULO FOTOVOLTAICO DE 330W p.
60A
ESCALA 1/1500 Ø 1"
CIRCUITO 20
4#16,0mm² - PVC 70°
1#16,0mm² Isolado Verde(T)
M PPT 1
CH BR # 75 x 50 # 75 x 5 0 # 75 x 50 # 75 x 50 # 75 x 50 BR INVERSOR
TF ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA STRING 2 - MPPT 1

VAI AO QGF-1
I NVERSOR
40A Tensão 944 V INVERSO R VISTA
BR BR BR BR 4#10,0mm² - PVC 70° QDFV M1 M20

RESERVA
BARRILETE
plataforma elevada CIRCUITO 21 1#10,0mm² Isolado Verde(T) Corrente 8,7 A

1431
INVERSO R PLANTA

100

100
CALHA EM CONCRETO -
para máquinas Ø 1" Ø 1" Ø 1" Ø 1"
IMPERMEABILIZADO ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
do elevador
(laje plana) LEGENDA 25A

43
PC PC PC PC RESERVA QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DO S CIRCUITO S ELÉTRICOS
Instalar placa/adesivo

LAJE/CALHA EM CONCRETO IMPERMEABILIZADO


CIRCUITO 22
S1-M1-INV1 25A advertindo sobre geração
ST-3 ST-3
própria na rede QUADROS DE MEDIÇÃO
INVERSORA Nº 1 CIRCUITO 23 RESERVA
CASA DE MÁQUINAS ENTRADA DO MPPT Nº 1
40A

#6mm2
(ELEVADOR) STRING Nº 1 20 Módulos de 330Wp ligados DERIVAÇÃO HO RIZONTAL DE ELETROCALHA P/ ELETRODUTO RÍG IDO
cobertura em policarbonato ST-4 ST-4 CIRCUITO 24 RESERVA em Série COM PARAFUSO E PORCA ADEQUADOS P/ INSTALAÇÃO

401
alveolar azul 63A
Telha Sanduíche Pré 63A
pintada Br anca I NVE RSOR-01 INVERSOR-01 ELETROCALHA LISA TIPO "C" COM TAMPA, EM AÇO GALVANIZADO À FOGO SEGUNDO NORMA NBR6323

S OBE

À distância do disj. ao DPS e BEP


S1-M1 -INV1= 20 MODULOS ELETRO CALHA
CIRCUITO 25 QDF V ACABAMENTO EM PINTURA ELETROSTÁTICA À PÓ CINZA. INSTALAÇÃO ALTA DE SOBREPOR O FORRO,

175A

350A
Chapa/EPS/Filme

631

QGF-SE (EXISTENTE)
ST-5 ST-5 S2-M1 -INV1= 20 MODULOS

40A
VER DIMESIONAMENTO EM PLANTA.

(Ba rra me nto de eq uipo ten ciali za ção locali zada"


inclinação 10% S3-M2 -INV1= 20 MODULOS INVERSOR
S4-M2 -INV1= 20 MODULOS 3#16(16)+T16mm2 3#16(16)+T16mm2 STRING 3 - MPPT 2
S5-M3 -INV1= 20 MODULOS EPR 90ºC 0,6/1kV 3x25 A EPR 90ºC 0,6/1kV FIO: POSITIVO E NEGATIVO RESPECTIVAMENTE.
CURVA C Tensão 944 V
ST-6 ST-6 S6-M4 -INV1= 20 MODULOS
Corrente 8,7 A M1 M20

MALHA 1
ou BARRA "PE"
QUADRO DE Cabo FIO: NEUTRO, FASE E TERRA RESPECTIVAMENTE.

"BEL"
329 3 752 331 CAMPO FOTOVOLTAICO 4 DPS TIPO 2 PROTEÇÃO CC Solar

500A
275 V - 20 KA 0,6/1KV
120 MÓDULOS FOTOVOLTAICOS 25 A 2#6,0mm2

é de 40c m
20A
CURVA 8/20µs

207
brise horizont al em
39,6 kWp
concre to(prolongamento da laje )
LI GAÇÃO EM REDE DE MÉDIA TENSÃO
MPPT 2 NOTAS TÉCNICAS

nota:
DPS
20
1 - OS CONDUTORES DE FASE NA COR PRETO DEVERÃO TER CLASSE DE ISOLAMENTO MÍNIMA 1kV - EPR.

20cm
20cm

1#70mm2 nu (t)
Cabo 2 - OS CONDUTORES DE NEUTRO NA COR AZUL- CLARO DEVERÃO TER CLASSE MÍNIMA DE ISOLAMENTO 1kV - EPR.
15 Solar 3 - O S CONDUTORES TERRA DA COR VERDE DEVERÃO TER CLASSE DE ISOLAMENTO MÍNIMA DE 750V -PVC.

15
20 20 15 0,6/1KV 20 Módulos de 330Wp ligados
Telha Sanduíche Pré
pintada Branca
96 3 65 13 3 100 4372 25 A 2#6,0mm2 em Série
4 - ELETROCALHAS E/O U OUTROS EQ UIPAMENTOS METÁLICO S EXISTENTES NO PRO JETO DEVERÃO SER ATERRADOS EM
15 20 RUFO EM CHAPA DE AÇO ZINCADO 20 15 SUA EXTENSÃO.
Chapa/EPS/Filme DOBRA DO MECANICAM ENTE MPPT 2
inclinação 10% 5 - A MODIFICAÇÃO DO PROJETO NA FASE DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DEVERÁ SER INFORMADA AO PROJ ETISTA.
INVERSOR
STRING 4 - MPPT 2 6 - A DİSTRİBUİDORA É RESPONSÁVEL TÉCNİCA E FİNANCEİRAMENTE PELO SİSTEMA DE MEDİÇÃO PARA MİCROGERAÇÃO
Tensão 944 V
Corrente 8,7 A M1 M20 DİSTRİBUÍDA, DE ACORDO COM AS ESPECİFİCAÇÕ ES TÉCNİCAS.

Telha Sanduíche Pré

Chapa/ EPS/ Filme

PROTEÇÃO GERAL DE BX TENSÃO CONTRA SOBRETENSÕES


7 - DEVERÁ SER INSTALADO UM MEDIDOR BIDIRECIONAL COM REG ISTRADORES INDEPENDENTES PARA APURAÇÃO DA

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO

inclinação 10%
pintada Branca
ENERGIA ATIVA CONSUMIDA E DA ENERG IA ATIVA INJETADA.

devera s er instalado na cx de dis positivo de proteção geral


Devem ser instalados nos c ondutores fas e do bar ramento

desl. automátic o, corrente de des carga minima de 40KA


2x4#240 mm²-PVC CLASSE DE ENCORD. II-7 0°C
8 - O FO RNECEDOR DOS INVERSORES GARANTE A DESCONEXÃO DA CENTRAL GERADORA DURANTE A MA NUTENÇÃO DO

6
25 cm ESC.: 1/500 Tensão 944 V
SISTEMA DA CONCESSIONÁRIA ENEL-D.

2X#12 0mm²-ISOLADO COR VERDE (T)-PE

tensões nominais:280v para sistema de 380v /220v


de BT par a-r áios com as seguintes car ac teristic a:
Telha sanduíche

Polimér ico,ZNO, s em centelhador, equipados com


Corrente 8,7 A 9 - O S CUSTOS DE ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA A CO NEXÃO DE MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA E DE
Cabo GERAÇÃO COMPART ILHADA SÃO DE RESPONSABILIDADE DO INTERESSADO.

140
QUADRO DE
PROTEÇÃO CC Solar
0,6/1KV 10 - "A POTÊNCIA NO MINAL DOS INVERSORES ESTÁ DE ACORDO COM O RENDIMENTO DA GERAÇÃO DOS MÓDULOS

#6mm2
28

28
25 A 2#6,0mm2 20 Módulos de 330Wp ligados FOTOVOLTAICOS."

CUIDADO
em Série

2XØ-4"PVC RÍGIDO
CALHA EM CONCRETO IMPERMEABILIZADO MPPT 3
11 - O ACESSANTE DEVERÁ INSTALAR UMA PLACA DE ADVERTÊNCIA JUNTO AO POSTE DE ENTRADA DE ENERG IA COM OS

45

45
SEGUINTES DIZERES: "CUIDADO - RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO - GERAÇÃO PRÓ PRIA".

LEGENDA ENCAMINHAMENT O REPRESENTATIVO 12 - A ENEL- D DEVERÁ INSTALAR UMA PLACA DE ADVERTÊNCIA NO POSTE O NDE SE ENCONTRA O TRASNFORMADOR DE
Vaio ao QGF -2 DISTRIBUIÇÃO OU NO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO EM PEDESTAL QUE ALIMENTA O CIRCUITO DE BAIXA TENSÃO DA
INVERSOR

DE APOIO TÉCNI CO
Forro de gess o t abicado Eletroduto Ø 1 1/2" UNIDADE CONSUMIDORA COM GERAÇÃO DISTRIBUÍDA, COM OS SEGUINTES DIZERES: " CUIDADO - GERAÇÃO DISTRIBUIDA
RISCO DE CHOQUE
STRING 5 - MPPT 3
t abicas de 5cm
18 cm

Condutores - 3F(3n16) + N(3n16) + PE(2n16)mm² NO CIRCUITO."


M1 M20 13 - ESSE PROJETO NÃO CONTEMPLA OS PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL, ESTRUTURAL E MECÂNICA.

SALA
MÓDULO FOTOVOLTAICO DE 330Wp.

2 x4 #240mm²-PVC cl asse i solação 06 /1kv-70 oC


ELÉTRICO Tensão 944 V 14 - FAZ-SE NECESSÁRIA A APROVAÇÃO DO ENGENHERIO PROJETISTA RESPONSÁVEL PELAS ESTRUTURAS METÁLICAS

3 35

3 35
QDFV

2Ø-4"aço ga lvanizad o por i merção á q uente.


Corrente 8,7 A ANTERIO R À IMPLANTAÇÃO DOS PAINÉIS FOTO VOLTÁICOS.
QUADRO DE Cabo 15 - O ATERRAMENTO DO SISTEMA DE G ERAÇÃO DEVERÁ SER CONECTADO AO SISTEMA DE ATERRAMENTO DA UNIDADE
INVERSOR ENCAMINHAMENT O REPRESENTATIVO PROTEÇÃO CC Solar CONSUMIDORA.

55
INVERSOR 01 0,6/1KV
INVERSOR VISTA 12 ,4 4 Eletroduto Ø 1 1/2"
25 A 2#6,0mm2 16 - O FORNECEDOR DOS INVERSORES G ARANTE A DESCONEXÃO DA CENT RAL GERADORA DURANTE A MANUTENÇÃO DO

CENTELHADOR -CLASSE-15 KV N/A


GERAÇÃO PRÓPRIA
C IRCULAÇÃO 12,24 Condutores - 3F(3n16) + N(3n16) + PE(2n16)mm² SISTEMA DA CO NCESSIONÁRIA ENEL- D.

PARA RAIO POLIMÉTRICO SEM

instala do na carcaça d o trafo-n/a.


D E ÓL EO, LIGAÇ ÃO TRIÂNGU LO - ESTRELA -
MPPT 4

TRANSF. TRIF. 300 KVA, VOLUME N ORMAL


INVERSOR PLANTA 17 - OS INVERSORES DEVERÃO ATENDER AO ESTABELECIDO NA ABNT NBR IEC 62116 E NTC-71-REVISÃO 2.

(EXISTENTE)

#6mm2
27 cm

49
27 cm

45
18 - QUANDO DA SOLICITAÇÃO DE VISTORIA DEVERÁ SER APRESENTADO O RELATÓRIO DE CO MISSIONAMENTO DAS

13 ,8KV/220V-38 0V -TENSÕES-13800 V
20 Módulos de 330Wp ligados INSTALAÇÕES DE CONEXÃO DE ACO RDO COM OS ITENS ESTABELECIDOS NA ABNT NBR 16274, ASSINADO S PELO

1#70mm2 nú(T)
em Série ENGENHEIRO RESPONSÁVEL, INDICANDO AS CARACTERÍSTICAS FINAIS DAS INSTALAÇÕES, OS RESULTADOS DOS ENSAIO S

(EXISTENTE)
E RESULTADOS DOS TESTES E MEDIÇÕ ES REALIZADOS.
Instalar no Padrão de Entrada VER PRANCHA 1/1 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DOS CIRCUITOS ELÉTRICOS Forro de gess o t abicado
t abicas de 5cm 25 cm Chave de Desconexão DC
integarda ao Inversor
Eletroduto Ø 2" c/
DPS integrado ao Inversor
Junto ao padrão de entrada de energia, próximo à caixa de medição/proteção, o CUIDADO 12 condutores de pólo (+) e pólo (- ) de # 6mm² e

13 200V-126 00V
1 condutor de equipotencialização de # 6mm²
RISCO DE CHOQUE QUADROS DE MEDIÇÃO INVERSOR
acessante deverá instalar uma placa de advertência com os seguintes dizeres: 10
CUIDADO
ELÉTRICO STRING 6 - MPPT 4
VISTA - A

14 cm
"CUIDADO - RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO - GERAÇÃO PRÓPRIA". GERAÇÃO PRÓPRIA
brise horizontal e m
LEGENDA M1 M20

(2)-CA - NEUTRO B.T. Ø-9,5 mm 1 5 kv. À CONSTRU IR


ESC.: 1/75
concret o(pr olongame nt o da laje)

DERIVAÇÃO HORIZONTAL DE ELETROCALHA P/ ELETRODUTO RÍGIDO RISCO DE CHOQUE

18 cm
14 cm

A placa de advertência deverá ser confeccionda conforme Figura 11 e possuir COM PARAFUSO E PORCA ADEQUADOS P/ INSTALAÇÃO

R AMAL DE LIGAÇÃO 13,8KV EM REDE


ELÉTRICO

CHAVE FUSÍVEL-BASE "C"-10 0A EL0 12 K


MÓDULO FOTOVOLTAICO DE 330Wp.
as seguinte caracteristicas:

COMPACTA EM 3# 50 mm2 + 9,5


ELETROCALHA ELETROCALHA LISA TIPO "C" COM TAMPA, EM AÇO GALVANIZADO À FOGO SEGUNDO NORMA NBR6323
ACABAMENTO EM PINTURA ELETROSTÁTICA À PÓ CINZA. INSTALAÇÃO ALTA DE SOBREPOR O FORRO,
- Material: chapa galvalume (43,5% zinco, 55% alumínio e 1,5% silício) n° 22 VER DIMESIONAMENTO EM PLANTA.
INVERSOR
INVERSOR VISTA GERAÇÃO PRÓPRIA

#6mm2
Instalar no poste do transformador
USG (0,79 mm), cantos arredondados;

-NBI-95 KV-ICC-10KA
INVERSOR PLANTA
20 Módulos de 330Wp ligados
- Dimensões da placa: 180 x 270 mm; FIO: POSITIVO E NEGATIVO RESPECTIVAMENTE.
A ENEL D deverá instalar uma placa de advertência no poste onde se encontra o em Série
Instalar no Padrão de Entrada
- Cor do fundo: amarela, em epóxi; transformador ou no QDP - Quadro de Distribuição em Pedestal que Alimenta o
- Letras: cor preta, tinta eletrostática em pó; SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DOS CIRCUITOS ELÉTRICOS
circuito de baixa tensão da unidade consumidora com geração distribuida, com
Junto ao padrão de entrada de energia, próximo à caixa de
Instalar no poste do transformador - Na chapa deverá ser aplicada uma demão de fundo anti-corrosivo de 420
FIO: NEUTRO, FASE E TERRA RESPECTIVAMENTE.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS QUADROS DE MEDIÇÃO
medição/proteção, o acessante deverá instalar uma placa de
os seguintes dizeres: "CUIDADO - GERAÇÃO DISTRIBUIDA NO CIRCUITO".
advertência com os seguintes dizeres:
espessura mínima de 30 m (frente e fundo).
CEGEF CENTRO DE GESTÃO DO ESPAÇO FÍSICO
Telha Sanduíche Pré

Telha Sanduíche Pré


A placa de advertência deverá ser confeccionda conforme Figura 11 e possuir as
Chapa/EPS/F ilme

Chapa/EPS/F ilme
pinta da Branca

pinta da Branca
inclinação 10%

inclinação 10%
"CUIDADO - RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO - GERAÇÃO
A ENEL D deverá instalar uma placa de advertência no poste onde se encontra o seguinte caracteristicas:
PLACA DE ADVERTÊNCIA UFG PRÓPRIA".
CALHA EM CONCRETO IMPERMEABILIZADO

transformador ou no QDP - Quadro de Distribuição em Pedestal que Alimenta o NOTAS TÉCNICAS Av. Universitária nº 1593 - S. Universitário - Goiânia - GO (62) 3209 6197 DERIVAÇÃO HORIZONTAL DE ELETROCALHA P/ ELETRODUTO RÍGIDO
COM PARAFUSO E PORCA ADEQUADOS P/ INSTALAÇÃO - Material: chapa galvalume (43,5% zinco, 55% alumínio e 1,5% silício) n° 22
circuito de baixa tensão da unidade consumidora com geração distribuida, com 1 - OS CONDUTORES DE FASE NA COR PRETO DEVERÃO TER CLASSE DE ISOLAMENTO MÍNIMA 1kV - EPR.
A placa de advertência deverá ser confeccionda conforme Figura USG (0,79 mm), cantos arredondados;
SEM ESCALA
ELÉTRICO/FOTOVOLTAICO
ELETROCALHA LISA TIPO "C" COM TAMPA, EM AÇO GAL VANIZADO À FOGO SEGUNDO NORMA NBR6323 11 e possuir as seguinte caracteristicas: - Dimensões da placa: 140 x 270 mm;
os seguintes dizeres: "CUIDADO - GERAÇÃO DISTRIBUIDA NO CIRCUITO". ELE TROCALHA

M EDIÇÃO EM AL TA EXISTENTE
2 - OS CONDUTORES DE NEUTRO NA COR AZUL-CLARO DEVERÃO TER CLASSE MÍNIMA DE ISOLAMENTO 1kV - EPR. ACABAMENTO EM PINTURA ELETROSTÁTICA À PÓ CINZA. INSTALAÇÃO ALTA DE SOBREPOR O FORRO,
VER DIMESIONAMENTO EM PLANTA. - Cor do fundo: amarela, em epóxi;
3 - OS CONDUTORES TERRA DA COR VERDE DEVERÃO TER CLASSE DE ISOLAMENTO MÍNIMA DE 750V -PVC. - Material: chapa galvalume (43,5% zinco, 55% alumínio e 1,5% - Letras: cor preta, tinta eletrostática em pó;
A placa de advertência deverá ser confeccionda conforme Figura 11 e possuir as EDIFÍCIO DE SALAS DE AULA silício) n° 22 USG (0,79 mm), cantos arredondados;
1650 ± 50

13 16 FIO: POSITIVO E NEGATIVO RESPECTI VAMENTE. - Na chapa deverá ser aplicada uma demão de fundo anti-corrosivo de espessura
4 - ELETROCALHAS E/OU OUTROS EQUIPAMENTOS METÁLICOS EXISTENTES NO PROJETO DEVERÃO SER ATERRADOS EM 14 15
- Dimensões da placa: 180 x 270 mm;

MEDIÇÃO-INDIRETA
12
mínima de 30 m (frente e fundo).
seguinte caracteristicas: SUA EXTENSÃO.
17

ENGENHARIAS - Cor do fundo: amarela, em epóxi;


11
18
10
19
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - Letras: cor preta, tinta eletrostática em pó; SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
5 - A MODIFICAÇÃO DO PROJETO NA FASE DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DEVERÁ SER INFORMADA AO PROJETISTA. 9 FIO: NEUTRO, FASE E TERRA RESPECTIVAMENTE.
- Material: chapa galvalume (43,5% zinco, 55% alumínio e 1,5% silício) n° 22 20 - Na chapa deverá ser aplicada uma demão de fundo
Câmpus Colemar Natal e Silva - Goiânia - GO 8
21 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS anti-corrosivo de espessura mínima de 30 m (frente e fundo). DETALHE DA PLACA DE ADVERTÊNCIA NO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
USG (0,79 mm), cantos arredondados; 6 - A DİSTRİBUİDORA É RESPONSÁVEL TÉCNİCA E FİNANCEİRAMENTE PELO SİSTEMA DE MEDİÇÃO PARA MİCROGERAÇÃO
CEGEF CENTRO DE GESTÃO DO ESPAÇO FÍSICO CEGEF CENTRO DE GESTÃO DO ESPAÇO FÍSICO
7

POSTE DO TRANSFORMADOR
22

- Dimensões da placa: 140 x 270 mm; DİSTRİBUÍDA, DE ACORDO COM AS ESPECİFİCAÇÕES TÉCNİCAS. 6

NOTAS TÉCNICAS PLACA DE ADVERTÊNCIA


UFG UFG
23
5
24 Av. Univers itária nº 1593 - S. Universitário - Goiânia - GO (62) 3209 6197 Av. Universitária nº 1593 - S. Universitário - Goiânia - GO (62) 3209 6197
- Cor do fundo: amarela, em epóxi; CAIXA DE MEDIÇÃO 7 - DEVERÁ SER INSTALADO UM MEDIDOR BIDIRECIONAL COM REGISTRADORES INDEPENDENTES PARA APURAÇÃO DA 3 2
SEM ESCALA
4
1 - OS CONDUTORES DE FASE NA COR PRETO DEVERÃO TER CLASSE DE ISOLAMENTO M ÍNIMA 1kV - EPR. SEM ESCALA
1 S OBE SOB E

QGF-2 - QUADRO GERAL DE FORÇA - 2 (EXISTENTE)

RAMAL DE LIGAÇÃO 13 ,8 KV EM R EDE


- Letras: cor preta, tinta eletrostática em pó;
ELÉTRICO/FOTOVOLTAICO ELÉTRICO/FOTOVOLTAICO
ENERGIA ATIVA CONSUMIDA E DA ENERGIA ATIVA INJETADA. PROPRIETÁRIO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 2 - OS CONDUTORES DE NEUTRO NA COR AZUL-CL ARO DEVERÃO TER CLASSE MÍNIMA DE ISOLAMENTO 1kV - EPR.
TAMPA DE MEDIÇÃO

COMPACTA EM 3 #50 mm2+ 9,5

C IR CUITOS
3 - OS CONDUTORES TERRA DA COR VERDE DEVERÃO TER CLASSE DE ISOLAMENTO M ÍNIMA DE 750V -PVC.

DISJUNT OR
- Na chapa deverá ser aplicada uma demão de fundo anti-corrosivo de

DISJUNT OR

CONTATOR
(A)
TENSAO
8 - O FORNECEDOR DOS INVERSORES GARANTE A DESCONEXÃO DA CENTRAL GERADORA DURANTE A MANUTENÇÃO DO BALANCEAMENTO

DISP. DR
CURVA
POTENCIA
TOMADAS

NEUT RO
EDIFÍCIO DE SALAS DE AULA EDIFÍCIO DE SALAS DE AULA

FATOR

TER RA
4 - ELETROCALHAS E/OU OUTROS EQUIPAMENTOS METÁLICOS EXISTENTES NO PROJETO DEVERÃO SER ATERRADOS EM

FASE
2

2
(W) POTENCIA POTENCIA DE F ASES (VA)

2
espessura mínima de 30 m (frente e fundo). SISTEMA DA CONCESSIONÁRIA ENEL-D.

(V)

mm

(A)

(A)
mm

mm

30 mA
AUTOR DO PROJETO: WEVILEY BORGES DE MORAES SUA EXTENSÃO.
PATAMAR (W) (VA)
VENEZIANA

9 - OS CUSTOS DE ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA A CONEXÃO DE MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA E DE A =8,70m² 5 - A MODIFICAÇÃO DO PROJETO NA FASE DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DEVERÁ SER INFORMADA AO PROJETISTA. ENGENHARIAS 200 300 500 6 00 ESP. DESCRIÇÃO A-N B-N C-N ABC
ENGENHARIAS

(NA SAIDA D O RAMAL)


1 1 Q FIL-1 T 9788 10639 0,92 220 16,0 16,0 16,0 60A C *
590

GERAÇÃO COMPARTILHADA SÃO DE RESPONSABILIDADE DO INTERESSADO. 6 - A DİSTRİBUİDORA É RESPONSÁVEL TÉCNİCA E FİNANCEİRAMENTE PELO SİSTEMA DE MEDİ ÇÃO PARA MİCROGERAÇÃO Câmpus Colemar Natal e Silva - Goiânia - GO 2 1 Câmpus Colemar Natal e Silva - Goiânia - GO
420 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA OBRA:
QF IL-2 1P 8963 974 2 0,92 220 16,0 16,0 16,0 60A C *

CHAVE FUSIVEL
DİSTRİBUÍDA, DE ACORDO COM AS ESPECİFİCAÇÕES TÉCNİCAS.
DETALHE DA PLACA DE ADVERTÊNCIA NO
3 1 QF IL-3 2P 8898 967 1 0,92 220 16,0 16,0 16,0 60A C *
10 - "A POTÊNCIA NOMINAL DOS INVERSORES ESTÁ DE ACORDO COM O RENDIMENTO DA GERAÇÃO DOS MÓDULOS

Ø 1 1/4"
Ø 2" QDFV 4 1
7 - DEVERÁ SER INSTALADO UM MEDIDOR BIDIRECIONAL COM REGISTRADORES INDEPENDENTES PARA APURAÇÃO DA QF IL-4 3P 8898 967 1 0,92 220 16,0 16,0 16,0 60A C *
FOTOVOLTAICOS."

74
duto de 5 1 QF E-LE-2 T 8100 880 4 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C *
POSTE DO TRANSFORMADOR
ENERGIA ATIVA CONSUMIDA E DA ENERGIA ATIVA INJETADA.
11 - O ACESSANTE DEVERÁ INSTALAR UMA PLACA DE ADVERTÊNCIA JUNTO AO POSTE DE ENTRADA DE ENERGIA COM OS COLABORAÇÃO : A saída
A =0,84 m² PROPRIETÁRIO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 6 1 QFE-LE-2 1P 8100 880 4 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C * PROPRIETÁRIO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
ANTE-CÂMARA 8 - O FORNECEDOR DOS INVERSORES GARANTE A DESCONEXÃO DA CENTRAL GERADORA DURANTE A MANUTENÇÃO DO 7 1
SEGUINTES DIZERES: "CUIDADO - RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO - GERAÇÃO PRÓPRIA". SALA QF E-LE-2 T 2P 8100 880 4 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C *

93
A =6,4 7m²
CONTEÚDO SISTEMA DA CONCESSIONÁRIA ENEL-D. 8 1
C90 º DE APOIO AUTOR DO PROJETO: WE VILE Y BORGE S DE M ORAE S
QF E-LE-2 3P 8100 880 4 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C * A UTOR DO PROJ ETO: WEV ILEY B ORGES DE MORAES
SEM ESCALA 12 - A ENEL-D DEVERÁ INSTALAR UMA PLACA DE ADVERTÊNCIA NO POSTE ONDE SE ENCONTRA O TRASNFORMADOR DE TÉCNICO duto de 9 - OS CUSTOS DE ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA A CONEXÃO DE MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA E DE 9 1 QF-CF TV-1 1800 195 7 0,92 220 4,0 4,0 4,0 25A C *
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO, DETALHES E LEGENDA (UFGNET )
entrada GERAÇÃO COMPARTILHADA SÃO DE RESPONSABILIDADE DO INTERESSADO.
POSTE DERIVAÇÃO Nº 0025226 REDE AT 13,8KV
10 1 Q F-CFT V-2 1700 184 8 0,92 220 4,0 4,0 4,0 25A C *

88
DISTRIBUIÇÃO OU NO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO EM PEDESTAL QUE ALIMENTA O CIRCUITO DE BAIXA TENSÃO DA A =0,84m²
E ENTRADA DE ENERGIA ENEL
RESPONSÁV EL TÉCNICO PELA OBRA: 11 1 RESPO NSÁV EL TÉCNICO PELA O BRA:
A= 4, 60m² (EXISTENTE) QF-CF TV-3 1700 184 8 0,92 220 4,0 4,0 4,0 25A C *
430 UNIDADE CONSUMIDORA COM GERAÇÃO DISTRIBUÍDA, COM OS SEGUINTES DIZERES: " CUIDADO - GERAÇÃO 10 - "A POTÊNCIA NOMINAL DOS IN VERSORES ESTÁ DE ACORDO COM O RENDIMENTO DA GERAÇÃO DOS MÓDULOS
DISTRIBUIDA NO CIRCUITO." DATA GERÊNCIA/COMPUTADOR/PASTA ESCALA
PLANTA DE COBERTURA FOTOVOLTAICOS."
12
13
1
1
Q F-CFT V-4
QDF -1 T
1700
1760 0
184 8
19130
0,92
0,92
220
380
4,0
3x10,0
4,0
10,0
4,0
10,0
TRIF.
25A
40A
C
C
*
*
COLABORAÇÃO : COLABORAÇÃO :
13 - ESSE PROJETO NÃO CONTEMPLA OS PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL, ESTRUTURAL E MECÂNICA. esc.1:75 11 - O ACESSANTE DEVERÁ INSTALAR UM A PLACA DE ADVERTÊNCIA JUNTO AO POSTE DE ENTRADA DE ENERGIA COM OS
SEGUINTES DIZERES: "CUIDADO - RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO - GERAÇÃO PRÓPRIA". CONTEÚDO
14
15
1
1
QDF -2 1P
QDF -3 2P
7700
7700
837 0
837 0
0,92
0,92
220
220
10,0
10,0
10,0
10,0
10,0
10,0
40A
40A
C
C CONTEÚDO
14 - FAZ-SE NECESSÁRIA A APROVAÇÃO DO ENGENHERIO PROJETISTA RESPONSÁVEL PELAS ESTRUTURAS METÁLICAS No. DO PROCESSO DESENHO: NÚMERO DE PAVIMENTOS 16 1 QDF -4 3P 7700 837 0 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A
C
ANTERIOR À IMPLANTAÇÃO DOS PAINÉIS FOTOVOLTÁICOS.
HALL
A=130,12m²
12 - A ENEL-D DEVERÁ INSTALAR UMA PL ACA DE ADVERTÊNCIA NO POSTE ONDE SE EN CONTRA O TRASNFORMADOR DE
DISTRIBUIÇÃO OU NO QUADRO DE DISTRIBUI ÇÃO EM PEDESTAL QUE ALIMENTA O CIRCUITO DE BAIXA TENSÃO DA UNIDADE
PLANTA DE COBERTURA 17 1 QFAC-2 3P 221220 2404 55 0,92 380 3x150,0 150 ,0 70,0
TRIF.
250A
C *
DIAGRAMA UNIFILAR
40A
CONSUMIDORA COM GERAÇÃO DISTRIBUÍDA, COM OS SEGUINTES DIZERES: " CUIDADO - GERAÇÃO DISTRIBUIDA NO 18 1 QF- CASA DE MÁQ . 2166 0 23543 0,92 380 3x10,0 10,0 10,0 TRIF. C *
15 - O ATERRAMENTO DO SISTEMA DE GERAÇÃO DEVERÁ SER CONECTADO AO SISTEMA DE ATERRAMENTO DA UNIDADE QUADRO DE ÁREAS PRANCHA CIRCUITO." DATA G ERÊNCIA/COMPUTADOR/PASTA ESCALA RESERVA DATA GERÊNCIA/COMPUTADOR/PAS TA ESCALA

DETALHE MEDIÇÃO-EXISTENTE
19 25A C
CONSUMIDORA. 13 - ESSE PROJETO NÃO CONTEMPL A OS PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL, ESTRUTURAL E MECÂNICA.
DETALHE MEDIÇÃO-EXISTENTE
20 RESERVA 25A C

16 - O FORNECEDOR DOS INVERSORES GARANTE A DESCONEXÃO DA CENTRAL GERADORA DURANTE A MANUTENÇÃO DO


PLANTA BAIXA 3º PISO 14 - FAZ-SE NECESSÁRIA A APROVAÇÃO DO ENGENHERIO PROJETISTA RESPONSÁVEL PELAS ESTRUTURAS METÁLICAS No. DO PROCESSO DESENHO: NÚMERO DE PAVIMENTOS 21 RESERVA
RESERVA
40A C No. DO PROCESSO DESENHO: NÚMERO DE PAVIMENTOS
22
esc.1:75
60A C
ANTERIOR À IMPLANTAÇÃO DOS PAINÉIS FOTOVOLTÁICOS.
ESCALA 1/10 SISTEMA DA CONCESSIONÁRIA ENEL-D. QUADRO DE ÁREAS SOMA TO TAL 336.727 390 .678 0,92 380 150,0 70,0 T RIF .
350A
C 39.332 37.568 30.649 283 .128 QUADRO DE ÁREAS
ESCALA 1/10
PRANCHA 3x150, 0 PRANCHA
15 - O ATERRAMENTO DO SISTEMA DE GERAÇÃO DEVERÁ SER CONEC TADO AO SISTEMA DE ATERRAMENTO DA UNIDADE
17 - OS INVERSORES DEVERÃO ATENDER AO ESTABELECIDO NA ABNT NBR IEC 62116 E NTC-71-REVISÃO 2 . CONSUM IDORA.
16 - O FORNECEDOR DOS INVERSORES GARANTE A DESCONEXÃO DA CENTRAL GERADORA DURANTE A MANUTENÇÃO DO
18 - QUANDO DA SOLICITAÇÃO DE VISTORIA DEVERÁ SER APRESENTADO O RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO DAS Aprovação/Data
Unidade Gerência de Projetos SISTEMA DA CONCESSIONÁRIA ENEL-D.
INSTALAÇÕES DE CONEXÃO DE ACORDO COM OS ITENS ESTABELECIDOS NA ABNT NBR 16274, ASSINADOS PELO
17 - OS INVERSORES DEVERÃO ATENDER AO ESTABELECIDO NA ABNT NBR IEC 62116 E NTC-71-REVISÃO 2.
ENGENHEIRO RESPONSÁVEL, INDICANDO AS CARACTERÍSTICAS FINAIS DAS INSTALAÇÕES, OS RESULTADOS DOS ENSAIOS Aprovação/Data Aprov aç ão/Data
Unidade Gerência de Projetos Unidade G erência de Pr ojetos
E RESULTADOS DOS TESTES E MEDIÇÕES REALIZADOS. 18 - QUANDO DA SOLICITAÇÃO DE VISTORIA DEVERÁ SER APRESENTADO O RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO DAS
INSTALAÇÕES DE CONEXÃO DE ACORDO COM OS ITENS ESTABELECIDOS NA ABNT NBR 16274, ASSINADOS PEL O
Todos os direitos reservados ao CEGEF/PROAD/UFG. O projeto poderá ser utilizado somente no local designado nas plantas. ENGENHEIRO RESPONSÁVEL, INDICANDO AS CARACTERÍSTICAS FINAIS DAS INSTALAÇÕES, OS RESULTADOS DOS ENSAIOS
E RESULTADOS DOS TESTES E MEDIÇÕES REALIZADOS. Todos os direitos reservados ao CEGEF/PROAD/UFG. O projeto poderá ser utiliz ado s omente no local des ignado nas plantas . Todos os direitos res er vados ao CEGEF/PROAD/UFG. O projeto poder á ser utilizado somente no loc al designado nas plantas.

PRANCHA A-0 - PLOT 1/100 PRANCHA A-0 - PLOT 1/75 PRANCHA A-0 - PLOT 1/75
22
72A 72

21

24
23
71

26
25
AV 5¦

28
27
Aven
62

30
ida

29

32
31
*
4
*

t ria
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Univ AV Un
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5
4
3 6
7

R 22
2
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5
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rsit ria AV U

R 26
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0
*
7
5
3
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4
3
9
R 25

6
5
85

R 22
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(EXISTENTE)

8
7
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ive

*
N°0025226 PRAÆA UNIVERSITµRIA

Un

10
9

R 26
5 4

12
11
3

0
8 3
6
AT-3#50(9,5)-13,8kV 6 1
5
4 8
*
82 10

*
*

6
6
rsit ria R 24
Unive

8

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86
MEDIÇ TENTE

QM R2

*
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54
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*
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18
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0
A

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19

22
21
AT-3#50(9,5)-13,8kV
87 84

24
23

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Bra
26

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25

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AV 1¦

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R 24

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*

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R 260
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29
1

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3 2

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5
6
4

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*
13 12
15 14 ni da
¦ Ave
17 16 AV 11

AV C
64
19 18

6
9 20
R 24

aste

5
QGF-SE

5
lo Br
TRAFO TRIFÁS. 112,5 KVA, 60HZ EMEC

7
anco

4
(EXISTENTE) 2

R 26
9

3
4

65
6
8

0
a
en id 10
¦ Av
AV 11
101

R 22
*
9 9
R 24 11

0
13
1

*
15
3 2 17
5
4

PLATA DE SITUAÇÃO
ESCALA 1/1500

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO
25 cm ESC.: 1/500

CUIDADO LEGENDA

RISCO DE CHOQUE
18 cm

MÓDULO FOTOVOLTAICO DE 330Wp.


ELÉTRICO
INVERSOR
INVERSOR VISTA
GERAÇÃO PRÓPRIA INVERSOR PLANTA

27 cm
Instalar no Padrão de Entrada VER PRANCHA 1/1 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DOS CIRCUITOS ELÉTRICOS

Junto ao padrão de entrada de energia, próximo à caixa de medição/proteção, o CUIDADO


RISCO DE CHOQUE QUADROS DE MEDIÇÃO
acessante deverá instalar uma placa de advertência com os seguintes dizeres: ELÉTRICO 10
"CUIDADO - RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO - GERAÇÃO PRÓPRIA". GERAÇÃO PRÓPRIA

DERIVAÇÃO HORIZONTAL DE ELETROCALHA P/ ELETRODUTO RÍGIDO


14 cm

A placa de advertência deverá ser confeccionda conforme Figura 11 e possuir COM PARAFUSO E PORCA ADEQUADOS P/ INSTALAÇÃO
as seguinte caracteristicas:
ELETROCALHA
ELETROCALHA LISA TIPO "C" COM TAMPA, EM AÇO GALVANIZADO À FOGO SEGUNDO NORMA NBR6323
ACABAMENTO EM PINTURA ELETROSTÁTICA À PÓ CINZA. INSTALAÇÃO ALTA DE SOBREPOR O FORRO,
- Material: chapa galvalume (43,5% zinco, 55% alumínio e 1,5% silício) n° 22 VER DIMESIONAMENTO EM PLANTA.
USG (0,79 mm), cantos arredondados;
- Dimensões da placa: 180 x 270 mm; FIO: POSITIVO E NEGATIVO RESPECTIVAMENTE.
- Cor do fundo: amarela, em epóxi;
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
- Letras: cor preta, tinta eletrostática em pó;
Instalar no poste do transformador - Na chapa deverá ser aplicada uma demão de fundo anti-corrosivo de 420
FIO: NEUTRO, FASE E TERRA RESPECTIVAMENTE.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
A ENEL D deverá instalar uma placa de advertência no poste onde se encontra o
espessura mínima de 30 m (frente e fundo).
CEGEF CENTRO DE GESTÃO DO ESPAÇO FÍSICO
transformador ou no QDP - Quadro de Distribuição em Pedestal que Alimenta o PLACA DE ADVERTÊNCIA NOTAS TÉCNICAS Av. Universitária nº 1593 - S. Universitário - Goiânia - GO (62) 3209 6197 UFG
circuito de baixa tensão da unidade consumidora com geração distribuida, com 1 - OS CONDUTORES DE FASE NA COR PRETO DEVERÃO TER CLASSE DE ISOLAMENTO MÍNIMA 1kV - EPR.
SEM ESCALA
os seguintes dizeres: "CUIDADO - GERAÇÃO DISTRIBUIDA NO CIRCUITO". 2 - OS CONDUTORES DE NEUTRO NA COR AZUL-CLARO DEVERÃO TER CLASSE MÍNIMA DE ISOLAMENTO 1kV - EPR.
3 - OS CONDUTORES TERRA DA COR VERDE DEVERÃO TER CLASSE DE ISOLAMENTO MÍNIMA DE 750V -PVC.
ELÉTRICO/FOTOVOLTAICO
A placa de advertência deverá ser confeccionda conforme Figura 11 e possuir as EDIFÍCIO DE SALAS DE AULA

1650 ± 50
4 - ELETROCALHAS E/OU OUTROS EQUIPAMENTOS METÁLICOS EXISTENTES NO PROJETO DEVERÃO SER ATERRADOS EM
seguinte caracteristicas:
ENGENHARIAS
SUA EXTENSÃO.
5 - A MODIFICAÇÃO DO PROJETO NA FASE DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DEVERÁ SER INFORMADA AO PROJETISTA.
- Material: chapa galvalume (43,5% zinco, 55% alumínio e 1,5% silício) n° 22 Câmpus Colemar Natal e Silva - Goiânia - GO
USG (0,79 mm), cantos arredondados; 6 - A DİSTRİBUİDORA É RESPONSÁVEL TÉCNİCA E FİNANCEİRAMENTE PELO SİSTEMA DE MEDİÇÃO PARA MİCROGERAÇÃO
DİSTRİBUÍDA, DE ACORDO COM AS ESPECİFİCAÇÕES TÉCNİCAS.
- Dimensões da placa: 140 x 270 mm;
- Cor do fundo: amarela, em epóxi; CAIXA DE MEDIÇÃO 7 - DEVERÁ SER INSTALADO UM MEDIDOR BIDIRECIONAL COM REGISTRADORES INDEPENDENTES PARA APURAÇÃO DA

- Letras: cor preta, tinta eletrostática em pó; ENERGIA ATIVA CONSUMIDA E DA ENERGIA ATIVA INJETADA. PROPRIETÁRIO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
TAMPA DE MEDIÇÃO

- Na chapa deverá ser aplicada uma demão de fundo anti-corrosivo de 8 - O FORNECEDOR DOS INVERSORES GARANTE A DESCONEXÃO DA CENTRAL GERADORA DURANTE A MANUTENÇÃO DO
espessura mínima de 30 m (frente e fundo). SISTEMA DA CONCESSIONÁRIA ENEL-D.
AUTOR DO PROJETO: WEVILEY BORGES DE MORAES
VENEZIANA

9 - OS CUSTOS DE ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA A CONEXÃO DE MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA E DE


590

GERAÇÃO COMPARTILHADA SÃO DE RESPONSABILIDADE DO INTERESSADO.


420 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA OBRA:

DETALHE DA PLACA DE ADVERTÊNCIA NO 10 - "A POTÊNCIA NOMINAL DOS INVERSORES ESTÁ DE ACORDO COM O RENDIMENTO DA GERAÇÃO DOS MÓDULOS
FOTOVOLTAICOS."

POSTE DO TRANSFORMADOR 11 - O ACESSANTE DEVERÁ INSTALAR UMA PLACA DE ADVERTÊNCIA JUNTO AO POSTE DE ENTRADA DE ENERGIA COM OS
SEGUINTES DIZERES: "CUIDADO - RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO - GERAÇÃO PRÓPRIA".
COLABORAÇÃO :

CONTEÚDO
SEM ESCALA 12 - A ENEL-D DEVERÁ INSTALAR UMA PLACA DE ADVERTÊNCIA NO POSTE ONDE SE ENCONTRA O TRASNFORMADOR DE
DISTRIBUIÇÃO OU NO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO EM PEDESTAL QUE ALIMENTA O CIRCUITO DE BAIXA TENSÃO DA PLANTA DE IMPLANTAÇÃO, DETALHES E LEGENDA
430 UNIDADE CONSUMIDORA COM GERAÇÃO DISTRIBUÍDA, COM OS SEGUINTES DIZERES: " CUIDADO - GERAÇÃO
DISTRIBUIDA NO CIRCUITO." DATA GERÊNCIA/COMPUTADOR/PASTA ESCALA
13 - ESSE PROJETO NÃO CONTEMPLA OS PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL, ESTRUTURAL E MECÂNICA.

14 - FAZ-SE NECESSÁRIA A APROVAÇÃO DO ENGENHERIO PROJETISTA RESPONSÁVEL PELAS ESTRUTURAS METÁLICAS No. DO PROCESSO DESENHO: NÚMERO DE PAVIMENTOS
ANTERIOR À IMPLANTAÇÃO DOS PAINÉIS FOTOVOLTÁICOS.

15 - O ATERRAMENTO DO SISTEMA DE GERAÇÃO DEVERÁ SER CONECTADO AO SISTEMA DE ATERRAMENTO DA UNIDADE QUADRO DE ÁREAS PRANCHA

DETALHE MEDIÇÃO-EXISTENTE DETALHE MEDIÇÃO-EXISTENTE CONSUMIDORA.


16 - O FORNECEDOR DOS INVERSORES GARANTE A DESCONEXÃO DA CENTRAL GERADORA DURANTE A MANUTENÇÃO DO
ESCALA 1/10 SISTEMA DA CONCESSIONÁRIA ENEL-D.
ESCALA 1/10 17 - OS INVERSORES DEVERÃO ATENDER AO ESTABELECIDO NA ABNT NBR IEC 62116 E NTC-71-REVISÃO 2.

18 - QUANDO DA SOLICITAÇÃO DE VISTORIA DEVERÁ SER APRESENTADO O RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO DAS Aprovação/Data
Unidade Gerência de Projetos
INSTALAÇÕES DE CONEXÃO DE ACORDO COM OS ITENS ESTABELECIDOS NA ABNT NBR 16274, ASSINADOS PELO
ENGENHEIRO RESPONSÁVEL, INDICANDO AS CARACTERÍSTICAS FINAIS DAS INSTALAÇÕES, OS RESULTADOS DOS ENSAIOS
E RESULTADOS DOS TESTES E MEDIÇÕES REALIZADOS.
Todos os direitos reservados ao CEGEF/PROAD/UFG. O projeto poderá ser utilizado somente no local designado nas plantas.
810
50 710 50

15 15
640
20 20 - + - + - +
MC4
Fêmea
MC4
MC4 MC4

Grampo de MC4
fixação central
MC4
MACHO FÊMEA Grampo de
fixação lateral
Macho

Telha Sanduíche Pré

DETALHE CONECTOR MC4 pintada Branca


Chapa/EPS/Filme
inclinação 10% VAI AO DETALHE LIGAÇÃO EM SÉRIE
ATERRAMENTO
SEM ESCALA DETALHE MONTAGEM DAS PLACAS SOLARES
SEM ESCALA

SEM ESCALA

Ø 2"

Passagem de condutores para os Inversores


Eletroduto Ø 2" c/
12 condutores de pólo (+) e pólo (-) de # 6mm² e
1 condutor de equipotencialização de # 6mm²
20 15

99
3697

15
331

Ø 2"

20
CALHA EM CONCRETO
IMPERMEABILIZADO

Telha Sanduíche Pré


brise horizontal em

Chapa/EPS/Filme
concreto(prolongamento da laje)
vazio

inclinação 10%
pintada Branca
327 3752
CX

77
vazio 100 4372
15 20 ST-1 ST-1 20

199

631
Telha Sanduíche Pré

# 75 x 50
pintada Branca
PASSARELA TÉCNICA - ACESSO PARA MANUTENÇÃO ST-2 ST-2
Chapa/EPS/Filme
LAJE PLANA IMPERMEABILIZADA inclinação 10%
PC PC

Ø 1"

224
Ø 1"
CH BR # 75 x 50 # 75 x 50 # 75 x 50 # 75 x 50 # 75 x 50 BR
TF
BR BR BR BR
BARRILETE
plataforma elevada

1431
CALHA EM CONCRETO -

100

100
para máquinas Ø 1" Ø 1" IMPERMEABILIZADO Ø 1" Ø 1"
do elevador
(laje plana) LEGENDA

43
PC PC PC PC

LAJE/CALHA EM CONCRETO IMPERMEABILIZADO


S1-M1-INV1
ST-3 ST-3
INVERSORA Nº 1
CASA DE MÁQUINAS ENTRADA DO MPPT Nº 1
(ELEVADOR) STRING Nº 1
cobertura em policarbonato ST-4 ST-4

401
alveolar azul
Telha Sanduíche Pré
pintada Branca
SOBE

S1-M1-INV1= 20 MODULOS
Chapa/EPS/Filme

631
ST-5 ST-5 S2-M1-INV1= 20 MODULOS
inclinação 10% S3-M2-INV1= 20 MODULOS
S4-M2-INV1= 20 MODULOS
S5-M3-INV1= 20 MODULOS
ST-6 ST-6 S6-M4-INV1= 20 MODULOS

329 3752 331 CAMPO FOTOVOLTAICO


120 MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

207
brise horizontal em
39,6 kWp
concreto(prolongamento da laje)
LIGAÇÃO EM REDE DE MÉDIA TENSÃO

20
15

15
20 20 15
Telha Sanduíche Pré 96 365 133 100 4372
pintada Branca 15 RUFO EM CHAPA DE AÇO ZINCADO 20 15
20
Chapa/EPS/Filme DOBRADO MECANICAMENTE
inclinação 10%
Telha Sanduíche Pré

Chapa/EPS/Filme
inclinação 10%
pintada Branca

6
Telha sanduíche

140
28

28
CALHA EM CONCRETO IMPERMEABILIZADO

45

45
ENCAMINHAMENTO REPRESENTATIVO
Vaio ao QGF-2

DE APOIO TÉCNICO
Forro de gesso tabicado Eletroduto Ø 1 1/2"
tabicas de 5cm Condutores - 3F(3n16) + N(3n16) + PE(2n16)mm²

SALA
335

335
QDFV

INVERSOR ENCAMINHAMENTO REPRESENTATIVO

55
01
12,44 Eletroduto Ø 1 1/2"
CIRCULAÇÃO 12,24 Condutores - 3F(3n16) + N(3n16) + PE(2n16)mm²

49
45
Forro de gesso tabicado
tabicas de 5cm

Eletroduto Ø 2" c/
12 condutores de pólo (+) e pólo (-) de # 6mm² e
1 condutor de equipotencialização de # 6mm²

brise horizontal em
VISTA - A
concreto(prolongamento da laje) LEGENDA
ESC.: 1/75
MÓDULO FOTOVOLTAICO DE 330Wp.

INVERSOR
INVERSOR VISTA

INVERSOR PLANTA

QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DOS CIRCUITOS ELÉTRICOS

QUADROS DE MEDIÇÃO
Telha Sanduíche Pré

Telha Sanduíche Pré


Chapa/EPS/Filme

Chapa/EPS/Filme
inclinação 10%

inclinação 10%
pintada Branca

pintada Branca
CALHA EM CONCRETO IMPERMEABILIZADO

DERIVAÇÃO HORIZONTAL DE ELETROCALHA P/ ELETRODUTO RÍGIDO


COM PARAFUSO E PORCA ADEQUADOS P/ INSTALAÇÃO

ELETROCALHA
ELETROCALHA LISA TIPO "C" COM TAMPA, EM AÇO GALVANIZADO À FOGO SEGUNDO NORMA NBR6323
ACABAMENTO EM PINTURA ELETROSTÁTICA À PÓ CINZA. INSTALAÇÃO ALTA DE SOBREPOR O FORRO,
VER DIMESIONAMENTO EM PLANTA.

13 14 15 16 FIO: POSITIVO E NEGATIVO RESPECTIVAMENTE.


12
17
11
18
10

9
19
FIO: NEUTRO, FASE E TERRA RESPECTIVAMENTE. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
20
8
21 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
CEGEF CENTRO DE GESTÃO DO ESPAÇO FÍSICO
7
22
6

NOTAS TÉCNICAS
UFG
23
5
24 Av. Universitária nº 1593 - S. Universitário - Goiânia - GO (62) 3209 6197
4 3 2 1 SOBE SOBE 1 - OS CONDUTORES DE FASE NA COR PRETO DEVERÃO TER CLASSE DE ISOLAMENTO MÍNIMA 1kV - EPR.

ELÉTRICO/FOTOVOLTAICO
2 - OS CONDUTORES DE NEUTRO NA COR AZUL-CLARO DEVERÃO TER CLASSE MÍNIMA DE ISOLAMENTO 1kV - EPR.
3 - OS CONDUTORES TERRA DA COR VERDE DEVERÃO TER CLASSE DE ISOLAMENTO MÍNIMA DE 750V -PVC.
4 - ELETROCALHAS E/OU OUTROS EQUIPAMENTOS METÁLICOS EXISTENTES NO PROJETO DEVERÃO SER ATERRADOS EM
SUA EXTENSÃO.
EDIFÍCIO DE SALAS DE AULA
PATAMAR
A=8,70m² 5 - A MODIFICAÇÃO DO PROJETO NA FASE DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DEVERÁ SER INFORMADA AO PROJETISTA. ENGENHARIAS
6 - A DİSTRİBUİDORA É RESPONSÁVEL TÉCNİCA E FİNANCEİRAMENTE PELO SİSTEMA DE MEDİÇÃO PARA MİCROGERAÇÃO Câmpus Colemar Natal e Silva - Goiânia - GO
DİSTRİBUÍDA, DE ACORDO COM AS ESPECİFİCAÇÕES TÉCNİCAS.
Ø 1 1/4"

Ø 2" QDFV 7 - DEVERÁ SER INSTALADO UM MEDIDOR BIDIRECIONAL COM REGISTRADORES INDEPENDENTES PARA APURAÇÃO DA
74

duto de
saída ENERGIA ATIVA CONSUMIDA E DA ENERGIA ATIVA INJETADA.
A A=0,84m² PROPRIETÁRIO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
ANTE-CÂMARA 8 - O FORNECEDOR DOS INVERSORES GARANTE A DESCONEXÃO DA CENTRAL GERADORA DURANTE A MANUTENÇÃO DO
SALA
93

A=6,47m²
SISTEMA DA CONCESSIONÁRIA ENEL-D.
C90º DE APOIO AUTOR DO PROJETO: WEVILEY BORGES DE MORAES
duto de 9 - OS CUSTOS DE ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA A CONEXÃO DE MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA E DE
TÉCNICO
entrada GERAÇÃO COMPARTILHADA SÃO DE RESPONSABILIDADE DO INTERESSADO.
(UFGNET)
88

A=0,84m² RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA OBRA:


A=4,60m²
10 - "A POTÊNCIA NOMINAL DOS INVERSORES ESTÁ DE ACORDO COM O RENDIMENTO DA GERAÇÃO DOS MÓDULOS
PLANTA DE COBERTURA FOTOVOLTAICOS."
COLABORAÇÃO :
esc.1:75 11 - O ACESSANTE DEVERÁ INSTALAR UMA PLACA DE ADVERTÊNCIA JUNTO AO POSTE DE ENTRADA DE ENERGIA COM OS
SEGUINTES DIZERES: "CUIDADO - RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO - GERAÇÃO PRÓPRIA". CONTEÚDO

HALL 12 - A ENEL-D DEVERÁ INSTALAR UMA PLACA DE ADVERTÊNCIA NO POSTE ONDE SE ENCONTRA O TRASNFORMADOR DE
PLANTA DE COBERTURA
A=130,12m² DISTRIBUIÇÃO OU NO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO EM PEDESTAL QUE ALIMENTA O CIRCUITO DE BAIXA TENSÃO DA UNIDADE
CONSUMIDORA COM GERAÇÃO DISTRIBUÍDA, COM OS SEGUINTES DIZERES: " CUIDADO - GERAÇÃO DISTRIBUIDA NO
CIRCUITO." DATA GERÊNCIA/COMPUTADOR/PASTA ESCALA
13 - ESSE PROJETO NÃO CONTEMPLA OS PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL, ESTRUTURAL E MECÂNICA.
PLANTA BAIXA 3º PISO 14 - FAZ-SE NECESSÁRIA A APROVAÇÃO DO ENGENHERIO PROJETISTA RESPONSÁVEL PELAS ESTRUTURAS METÁLICAS No. DO PROCESSO DESENHO: NÚMERO DE PAVIMENTOS

esc.1:75 ANTERIOR À IMPLANTAÇÃO DOS PAINÉIS FOTOVOLTÁICOS.


QUADRO DE ÁREAS PRANCHA
15 - O ATERRAMENTO DO SISTEMA DE GERAÇÃO DEVERÁ SER CONECTADO AO SISTEMA DE ATERRAMENTO DA UNIDADE
CONSUMIDORA.
16 - O FORNECEDOR DOS INVERSORES GARANTE A DESCONEXÃO DA CENTRAL GERADORA DURANTE A MANUTENÇÃO DO
SISTEMA DA CONCESSIONÁRIA ENEL-D.
17 - OS INVERSORES DEVERÃO ATENDER AO ESTABELECIDO NA ABNT NBR IEC 62116 E NTC-71-REVISÃO 2.
Aprovação/Data
Unidade Gerência de Projetos
18 - QUANDO DA SOLICITAÇÃO DE VISTORIA DEVERÁ SER APRESENTADO O RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO DAS
INSTALAÇÕES DE CONEXÃO DE ACORDO COM OS ITENS ESTABELECIDOS NA ABNT NBR 16274, ASSINADOS PELO
ENGENHEIRO RESPONSÁVEL, INDICANDO AS CARACTERÍSTICAS FINAIS DAS INSTALAÇÕES, OS RESULTADOS DOS ENSAIOS
E RESULTADOS DOS TESTES E MEDIÇÕES REALIZADOS. Todos os direitos reservados ao CEGEF/PROAD/UFG. O projeto poderá ser utilizado somente no local designado nas plantas.
QGF-2 (EXISTENTE)
60A
2#16,0mm² - PVC 70°
CIRCUITO 01 1#16,0mm² Isolado Verde(T)
60A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
2#16,0mm² - PVC 70°
CIRCUITO 02 1#16,0mm² Isolado Verde(T)
60A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA ESQUEMA DE ATERRAMENT TIPO TN-C-S
2#16,0mm² - PVC 70° SEM ESCALA
CIRCUITO 03 1#16,0mm² Isolado Verde(T)
60A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
2#16,0mm² - PVC 70° L1
CIRCUITO 04 1#16,0mm² Isolado Verde(T)
L2
40A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
2#10,0mm² - PVC 70° L3
CIRCUITO 05 1#10,0mm² Isolado Verde(T) PEN N
40A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
2#10,0mm² - PVC 70° PE
CIRCUITO 06 1#10,0mm² Isolado Verde(T)
40A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
2#10,0mm² - PVC 70°
CIRCUITO 07 1#10,0mm² Isolado Verde(T)
40A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
2#10,0mm² - PVC 70°
CIRCUITO 08 1#10,0mm² Isolado Verde(T)
25A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
2#4,0mm² - PVC 70°
CIRCUITO 09 1#4,0mm² Isolado Verde(T) ATERRAMENTO DA MASSAS
25A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA ALIMENTAÇÃO
2#4,0mm² - PVC 70°
CIRCUITO 10 1#4,0mm² Isolado Verde(T)
25A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
2#4,0mm² - PVC 70°
CIRCUITO 11 1#4,0mm² Isolado Verde(T)
25A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
2#4,0mm² - PVC 70°
CIRCUITO 12 1#4,0mm² Isolado Verde(T)
2x4#150mm²-PVC CLASSE DE ENCORD. II-70°C ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
350A 40A
2x#70mm² ISOL. COR VERDE (T) 4#10,0mm² - PVC 70°

BARRAMENTO TRIFÁSICO 400A


CIRCUITO 13 1#10,0mm² Isolado Verde(T)
40A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
2xØ-4"PVC RÍGIDO
2#10,0mm² - PVC 70°
2x4#150mm²-PVC CLASSE DE ENCORD. II-70°C

CIRCUITO 14 1#10,0mm² Isolado Verde(T)


40A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
2#10,0mm² - PVC 70°
CIRCUITO 15 1#10,0mm² Isolado Verde(T)
2x#70mm² ISOL. COR VERDE (T)

INVERSOR
ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA STRING 1 - MPPT 1
40A INVERSOR 1
2#10,0mm² - PVC 70° HUAWEI - SUN2000-33KTL-A
Saída: 30kW, 220/380Vac, 48A
Tensão 944 V M1 M20
CIRCUITO 16 1#10,0mm² Isolado Verde(T) Corrente 8,7 A
60A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA QUADRO DE Cabo
2xØ-4"PVC RÍGIDO

4#16,0mm² - PVC 70° PROTEÇÃO CC Solar


CIRCUITO 17 1#16,0mm² Isolado Verde(T) 0,6/1KV
25 A 2#6,0mm2
60A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
MPPT 1
4#16,0mm² - PVC 70°
CIRCUITO 18 1#16,0mm² Isolado Verde(T)
60A ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA LEGENDA
Cabo
4#16,0mm² - PVC 70° Solar
CIRCUITO 19 1#16,0mm² Isolado Verde(T) 0,6/1KV 20 Módulos de 330Wp ligados
ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA 25 A 2#6,0mm2 em Série MÓDULO FOTOVOLTAICO DE 330Wp.
60A
4#16,0mm² - PVC 70° MPPT 1
CIRCUITO 20 1#16,0mm² Isolado Verde(T) INVERSOR
ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA STRING 2 - MPPT 1 INVERSOR
VAI AO QGF-1

40A Tensão 944 V INVERSOR VISTA


4#10,0mm² - PVC 70° QDFV M1 M20
RESERVA

CIRCUITO 21 1#10,0mm² Isolado Verde(T) Corrente 8,7 A INVERSOR PLANTA


ELETROCALHA LISA (300x100x3000)mm COM TAMPA
25A
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DOS CIRCUITOS ELÉTRICOS
CIRCUITO 22 RESERVA Instalar placa/adesivo
25A advertindo sobre geração
própria na rede QUADROS DE MEDIÇÃO
CIRCUITO 23 RESERVA
40A

#6mm2
20 Módulos de 330Wp ligados DERIVAÇÃO HORIZONTAL DE ELETROCALHA P/ ELETRODUTO RÍGIDO
CIRCUITO 24 RESERVA em Série COM PARAFUSO E PORCA ADEQUADOS P/ INSTALAÇÃO
63A 63A
INVERSOR-01 INVERSOR-01 ELETROCALHA LISA TIPO "C" COM TAMPA, EM AÇO GALVANIZADO À FOGO SEGUNDO NORMA NBR6323
À distância do disj. ao DPS e BEP

ELETROCALHA
CIRCUITO 25 QDFV ACABAMENTO EM PINTURA ELETROSTÁTICA À PÓ CINZA. INSTALAÇÃO ALTA DE SOBREPOR O FORRO,
175A

350A
QGF-SE (EXISTENTE)

40A

VER DIMESIONAMENTO EM PLANTA.


(Barramento de equipotencialização localizada"

INVERSOR
3#16(16)+T16mm2 3#16(16)+T16mm2 STRING 3 - MPPT 2
EPR 90ºC 0,6/1kV 3x25 A EPR 90ºC 0,6/1kV FIO: POSITIVO E NEGATIVO RESPECTIVAMENTE.
CURVA C Tensão 944 V M1 M20
Corrente 8,7 A
MALHA 1
ou BARRA "PE"

QUADRO DE Cabo FIO: NEUTRO, FASE E TERRA RESPECTIVAMENTE.


"BEL"

4 DPS TIPO 2 PROTEÇÃO CC Solar


500A

275 V - 20 KA 0,6/1KV
25 A 2#6,0mm2
é de 40cm
20A

CURVA 8/20µs
MPPT 2 NOTAS TÉCNICAS
nota:
DPS

1 - OS CONDUTORES DE FASE NA COR PRETO DEVERÃO TER CLASSE DE ISOLAMENTO MÍNIMA 1kV - EPR.
20cm
20cm

1#70mm2 nu (t)

Cabo 2 - OS CONDUTORES DE NEUTRO NA COR AZUL-CLARO DEVERÃO TER CLASSE MÍNIMA DE ISOLAMENTO 1kV - EPR.
Solar 3 - OS CONDUTORES TERRA DA COR VERDE DEVERÃO TER CLASSE DE ISOLAMENTO MÍNIMA DE 750V -PVC.
0,6/1KV 20 Módulos de 330Wp ligados
25 A 2#6,0mm2 em Série
4 - ELETROCALHAS E/OU OUTROS EQUIPAMENTOS METÁLICOS EXISTENTES NO PROJETO DEVERÃO SER ATERRADOS EM
SUA EXTENSÃO.
MPPT 2
5 - A MODIFICAÇÃO DO PROJETO NA FASE DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DEVERÁ SER INFORMADA AO PROJETISTA.
INVERSOR
STRING 4 - MPPT 2 6 - A DİSTRİBUİDORA É RESPONSÁVEL TÉCNİCA E FİNANCEİRAMENTE PELO SİSTEMA DE MEDİÇÃO PARA MİCROGERAÇÃO
Tensão 944 V
Corrente 8,7 A M1 M20 DİSTRİBUÍDA, DE ACORDO COM AS ESPECİFİCAÇÕES TÉCNİCAS.
PROTEÇÃO GERAL DE BX TENSÃO CONTRA SOBRETENSÕES

7 - DEVERÁ SER INSTALADO UM MEDIDOR BIDIRECIONAL COM REGISTRADORES INDEPENDENTES PARA APURAÇÃO DA
ENERGIA ATIVA CONSUMIDA E DA ENERGIA ATIVA INJETADA.
devera ser instalado na cx de dispositivo de proteção geral
Devem ser instalados nos condutores fase do barramento

desl. automático, corrente de descarga minima de 40KA


2x4#240mm²-PVC CLASSE DE ENCORD. II-70°C

8 - O FORNECEDOR DOS INVERSORES GARANTE A DESCONEXÃO DA CENTRAL GERADORA DURANTE A MANUTENÇÃO DO


SISTEMA DA CONCESSIONÁRIA ENEL-D.
Tensão 944 V
2X#120mm²-ISOLADO COR VERDE (T)-PE

tensões nominais:280v para sistema de 380v/220v


de BT para-ráios com as seguintes caracteristica:
Polimérico,ZNO, sem centelhador, equipados com

Corrente 8,7 A 9 - OS CUSTOS DE ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA A CONEXÃO DE MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA E DE
QUADRO DE Cabo GERAÇÃO COMPARTILHADA SÃO DE RESPONSABILIDADE DO INTERESSADO.
PROTEÇÃO CC Solar
0,6/1KV 10 - "A POTÊNCIA NOMINAL DOS INVERSORES ESTÁ DE ACORDO COM O RENDIMENTO DA GERAÇÃO DOS MÓDULOS

#6mm2
25 A 2#6,0mm2 20 Módulos de 330Wp ligados FOTOVOLTAICOS."
em Série
2XØ-4"PVC RÍGIDO

11 - O ACESSANTE DEVERÁ INSTALAR UMA PLACA DE ADVERTÊNCIA JUNTO AO POSTE DE ENTRADA DE ENERGIA COM OS
MPPT 3
SEGUINTES DIZERES: "CUIDADO - RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO - GERAÇÃO PRÓPRIA".

12 - A ENEL-D DEVERÁ INSTALAR UMA PLACA DE ADVERTÊNCIA NO POSTE ONDE SE ENCONTRA O TRASNFORMADOR DE
DISTRIBUIÇÃO OU NO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO EM PEDESTAL QUE ALIMENTA O CIRCUITO DE BAIXA TENSÃO DA
INVERSOR
STRING 5 - MPPT 3 UNIDADE CONSUMIDORA COM GERAÇÃO DISTRIBUÍDA, COM OS SEGUINTES DIZERES: " CUIDADO - GERAÇÃO DISTRIBUIDA
NO CIRCUITO."
M1 M20 13 - ESSE PROJETO NÃO CONTEMPLA OS PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL, ESTRUTURAL E MECÂNICA.
2x4#240mm²-PVC classe isolação 06/1kv-70 oC

Tensão 944 V 14 - FAZ-SE NECESSÁRIA A APROVAÇÃO DO ENGENHERIO PROJETISTA RESPONSÁVEL PELAS ESTRUTURAS METÁLICAS
2Ø-4"aço galvanizado por imerção á quente.

Corrente 8,7 A ANTERIOR À IMPLANTAÇÃO DOS PAINÉIS FOTOVOLTÁICOS.


QUADRO DE Cabo 15 - O ATERRAMENTO DO SISTEMA DE GERAÇÃO DEVERÁ SER CONECTADO AO SISTEMA DE ATERRAMENTO DA UNIDADE
PROTEÇÃO CC Solar CONSUMIDORA.
0,6/1KV
25 A 2#6,0mm2 16 - O FORNECEDOR DOS INVERSORES GARANTE A DESCONEXÃO DA CENTRAL GERADORA DURANTE A MANUTENÇÃO DO
CENTELHADOR-CLASSE-15KV N/A

SISTEMA DA CONCESSIONÁRIA ENEL-D.


PARA RAIO POLIMÉTRICO SEM

instalado na carcaça do trafo-n/a.


DE ÓLEO, LIGAÇÃO TRIÂNGULO - ESTRELA -

MPPT 4
TRANSF. TRIF. 300KVA, VOLUME NORMAL

17 - OS INVERSORES DEVERÃO ATENDER AO ESTABELECIDO NA ABNT NBR IEC 62116 E NTC-71-REVISÃO 2.


(EXISTENTE)

#6mm2
27 cm 18 - QUANDO DA SOLICITAÇÃO DE VISTORIA DEVERÁ SER APRESENTADO O RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO DAS
13,8KV/220V-380V -TENSÕES-13800V

20 Módulos de 330Wp ligados INSTALAÇÕES DE CONEXÃO DE ACORDO COM OS ITENS ESTABELECIDOS NA ABNT NBR 16274, ASSINADOS PELO
1#70mm2 nú(T)

em Série ENGENHEIRO RESPONSÁVEL, INDICANDO AS CARACTERÍSTICAS FINAIS DAS INSTALAÇÕES, OS RESULTADOS DOS ENSAIOS
(EXISTENTE)

E RESULTADOS DOS TESTES E MEDIÇÕES REALIZADOS.


25 cm Chave de Desconexão DC
integarda ao Inversor
DPS integrado ao Inversor
13200V-12600V

INVERSOR

CUIDADO STRING 6 - MPPT 4


14 cm

M1 M20
(2)-CA - NEUTRO B.T. Ø-9,5 mm 15 kv. À CONSTRUIR

RISCO DE CHOQUE
18 cm
RAMAL DE LIGAÇÃO 13,8KV EM REDE

ELÉTRICO
CHAVE FUSÍVEL-BASE "C"-100A EL0 12K

COMPACTA EM 3#50 mm2+ 9,5

GERAÇÃO PRÓPRIA

#6mm2
Instalar no poste do transformador
-NBI-95KV-ICC-10KA

20 Módulos de 330Wp ligados


A ENEL D deverá instalar uma placa de advertência no poste onde se encontra o em Série
Instalar no Padrão de Entrada transformador ou no QDP - Quadro de Distribuição em Pedestal que Alimenta o
circuito de baixa tensão da unidade consumidora com geração distribuida, com
Junto ao padrão de entrada de energia, próximo à caixa de
os seguintes dizeres: "CUIDADO - GERAÇÃO DISTRIBUIDA NO CIRCUITO".
medição/proteção, o acessante deverá instalar uma placa de
advertência com os seguintes dizeres:
A placa de advertência deverá ser confeccionda conforme Figura 11 e possuir as
"CUIDADO - RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO - GERAÇÃO seguinte caracteristicas:
PRÓPRIA".
- Material: chapa galvalume (43,5% zinco, 55% alumínio e 1,5% silício) n° 22
A placa de advertência deverá ser confeccionda conforme Figura USG (0,79 mm), cantos arredondados;
11 e possuir as seguinte caracteristicas: - Dimensões da placa: 140 x 270 mm;
MEDIÇÃO EM ALTA EXISTENTE

- Cor do fundo: amarela, em epóxi;


- Material: chapa galvalume (43,5% zinco, 55% alumínio e 1,5% - Letras: cor preta, tinta eletrostática em pó;
silício) n° 22 USG (0,79 mm), cantos arredondados; - Na chapa deverá ser aplicada uma demão de fundo anti-corrosivo de espessura
- Dimensões da placa: 180 x 270 mm;
MEDIÇÃO-INDIRETA

mínima de 30 m (frente e fundo).


- Cor do fundo: amarela, em epóxi;
- Letras: cor preta, tinta eletrostática em pó; SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
- Na chapa deverá ser aplicada uma demão de fundo
anti-corrosivo de espessura mínima de 30 m (frente e fundo). DETALHE DA PLACA DE ADVERTÊNCIA NO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
PLACA DE ADVERTÊNCIA POSTE DO TRANSFORMADOR CEGEF CENTRO DE GESTÃO DO ESPAÇO FÍSICO
Av. Universitária nº 1593 - S. Universitário - Goiânia - GO (62) 3209 6197 UFG
SEM ESCALA SEM ESCALA
RAMAL DE LIGAÇÃO 13,8KV EM REDE

QGF-2 - QUADRO GERAL DE FORÇA - 2 (EXISTENTE)


ELÉTRICO/FOTOVOLTAICO
COMPACTA EM 3#50 mm2+ 9,5

CIRCUITOS

DISJUNTOR
DISJUNTOR

CONTATOR
(A)
TENSAO
BALANCEAMENTO

DISP. DR
TOMADAS

CURVA
POTENCIA

NEUTRO
EDIFÍCIO DE SALAS DE AULA

FATOR

TERRA
FASE
2
DE FASES (VA)

2
(W) POTENCIA POTENCIA

(V)

mm

mm

(A)

(A)
mm

30mA
(W) (VA)
200 300 500 600 ESP. DESCRIÇÃO A-N B-N C-N ABC
ENGENHARIAS
(NA SAIDA DO RAMAL)

1 1 QFIL-1 T 9788 10639 0,92 220 16,0 16,0 16,0 60A C *


2 1 QFIL-2 1P 8963 9742 0,92 220 16,0 16,0 16,0 60A C * Câmpus Colemar Natal e Silva - Goiânia - GO
CHAVE FUSIVEL

3 1 QFIL-3 2P 8898 9671 0,92 220 16,0 16,0 16,0 60A C *


4 1 QFIL-4 3P 8898 9671 0,92 220 16,0 16,0 16,0 60A C *
5 1 QFE-LE-2 T 8100 8804 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C *
6 1 QFE-LE-2 1P 8100 8804 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C * PROPRIETÁRIO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
7 1 QFE-LE-2 T 2P 8100 8804 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C *
8 1 QFE-LE-2 3P 8100 8804 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C * AUTOR DO PROJETO: WEVILEY BORGES DE MORAES

POSTE DERIVAÇÃO Nº 0025226 REDE AT 13,8KV


9 1 QF-CFTV-1 1800 1957 0,92 220 4,0 4,0 4,0 25A C *
E ENTRADA DE ENERGIA ENEL
10 1 QF-CFTV-2 1700 1848 0,92 220 4,0 4,0 4,0 25A C *
RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA OBRA:
(EXISTENTE) 11 1 QF-CFTV-3 1700 1848 0,92 220 4,0 4,0 4,0 25A C *
12 1 QF-CFTV-4 1700 1848 0,92 220 4,0 4,0 4,0 25A C *
0,92 380 3x10,0 10,0 10,0 40A
13 1 QDF-1 T 17600 19130 TRIF. C * COLABORAÇÃO :
14 1 QDF-2 1P 7700 8370 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A C
15 1 QDF-3 2P 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A
C CONTEÚDO
7700 8370
16 1 QDF-4 3P 7700 8370 0,92 220 10,0 10,0 10,0 40A
C
17 1 QFAC-2 3P 221220 240455 0,92 380 3x150,0 150,0 70,0
TRIF.
250A
C *
DIAGRAMA UNIFILAR
40A
18 1 QF- CASA DE MÁQ. 21660 23543 0,92 380 3x10,0 10,0 10,0 TRIF. C *
19 RESERVA 25A C
DATA GERÊNCIA/COMPUTADOR/PASTA ESCALA
20 RESERVA 25A C
21 RESERVA C No. DO PROCESSO DESENHO:
40A NÚMERO DE PAVIMENTOS
22 RESERVA 60A C
350A
SOMA TOTAL 336.727 390.678 0,92 380 3x150,0 150,0 70,0 TRIF. C 39.332 37.568 30.649 283.128 QUADRO DE ÁREAS PRANCHA

Aprovação/Data
Unidade Gerência de Projetos

Todos os direitos reservados ao CEGEF/PROAD/UFG. O projeto poderá ser utilizado somente no local designado nas plantas.

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