A aculturação é um fenômeno que se dá pelo contato de duas ou mais
culturas, onde, por sua interação social, um deles ou até todos sofrem mudanças, tendo por conclusão novas culturas. Claro que a base delas ainda será suas culturas primogênitas; um exemplo bem claro é o da formação do próprio Brasil, onde a cultura é uma mistura de várias outras como a portuguesa (europeia no geral), a africana e a indígena.
Funciona como uma espécie de fusão entre culturas, sendo feito de duas formas:
Direta: ocorre por processos como guerras, imigração em massa,
subversão. Indireta: aqui a maneira é quase como a violência simbólica, ocorre de maneira silenciosa por meio de programas de televisão, internet, grupos, partidos entre outros.
Assim, com as influências externas as estruturas dessas culturas mudam e
assimilam as outras, sendo por um dos dois caminhos já ditos.
Um grande “aliado” da aculturação é a globalização, pois com os avanços
tecnológicos as barreiras foram quebradas, agora temos acesso a informações que nossos antepassados não teriam nunca. Essa velocidade de informações e compartilhamentos aumenta os fenômenos de aculturação e assimilação e potencializa a diminuição do diferente, algo que pode ser muito prejudicial, de acordo com Byung-Chul Han em seu livro sociedade do cansaço.
Com a assimilação não é muito diferente, existindo dois modos: o
agressivo e o pacifico. O agressivo é feito pela submissão da outra cultura, sendo a cultura do mais forte, imposta de maneira totalmente antagonista acabando por extinguir a cultura do mais fraco.
Já o pacifico não existe a força para a mudança muito menos a
necessidade da exclusão da cultura base; a assimilação ocorre por livre e espontânea vontade.
Parando para notar, a assimilação está fortemente conectada à
aculturação, sendo ela um fenômeno de adoção de padrões culturais.
Concluindo, a assimilação ocorre primeiramente, de maneira gradual, e
com o passar do tempo a aculturação direta ou indireta faz o resto, é o ciclo da mudança.