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A urbanização, problemas urbanos e o descaso político.

Urbanização nada mais é que um processo de criação ou de


desenvolvimento de organismos urbanos. Hoje, o processo abrange quase
todo o país, não só pela indústria, mas por todas as atividades econômicas
e serviços existentes. Foi a partir da revolução industrial que ocorreu o
maior desenvolvimento urbano de toda a história. Depois disso, as cidades
começaram a tomar o comando da economia e da sociedade.

Com isso, as novas oportunidades de melhores condições de trabalho e de


vida, pescaram as pessoas do campo que haviam perdido suas terras ou
empregos por conta das novas tecnologias e implementos na área rural.
Assim, o urbano ultrapassa o rural, a cidade torna-se mais poderosa que o
campo.

 O 1° período compreende de 1940 a 1964 e está ligada a expansão


industrial das estatais da siderurgia e petróleo, a população cresceu
muito nesse tempo.
 O 2° período marca 1964 a 1985 onde a urbanização acelerou
muito com o governo militar, com a criação do estatuto do
trabalhador rural e a grande expansão econômica industrial.
 O 3° período compreende de 1985 até os dias atuais e se
caracteriza pela recessão das sucessivas crises do petróleo e do
aumento da dívida externa que aumentou drasticamente o numero
de desempregados.

A verdade é que o êxodo rural é consequência direta do capitalismo e das


novas tecnologias na produção agropecuária, que faz com que a mão de
obra seja inviável e seja preferível a tecnologia viabilizando o lucro.
Assim, os que viviam antes no campo agora devem procurar uma vida em
alguma cidade.
Exatamente assim a Conurbaçao começou, que é nada mais que quando
duas cidades limítrofes expandem-se ao ponto de encontrar-se,
compondo um único núcleo urbano. É comum nos grandes centros
urbanos, mas não está restrita a eles. Geralmente dá origem às regiões
metropolitanas Nos municípios onde ocorre a conurbação, é comum
haver uma grande dependência de uma cidade em relação à outra. Essa
hierarquização das cidades ocorre, em geral, em decorrência da
segregação urbana. Os cidadãos são obrigados a residir nas cidades
menores – vizinhas ao grande centro urbano – porque os aluguéis e o
valor dos imóveis nessas localidades são mais baixos.

Um ponto interessante – existem diferenças quanto às metrópoles, sendo


elas:

 Globais: representando as cidades com maior grau de


complexidade, sendo um principal ponto de entrada de
investimentos estrangeiros, pois abrigam sedes de sistemas
financeiros da bolsa de valores e outros. Um exemplo é SP.
 Nacionais: atuam como globais, mas em um nível que alcança força
nacional apenas. São desenvolvidas parcialmente; um exemplo seria
Porto Alegre (RS).
 Regionais: as regionais restringem sua influencia em um nível bem
menos. De polarização limitada, assim como seus serviços
oferecidos, mas elevadas em comparação às outras regiões. São elas:
Goiânia (GO). Belém (PA) e Manaus (AM).

Voltando, com esse crescimento progressivo começam a existir problemas


que antes não existiam nas sociedades rurais, problemas como as ilhas de
calor, inversão térmica, o aumento extremo dos lixos, a poluição
desmedida, as enchentes e as chuvas ácidas. Vamos falar sobre cada um
deles:

Ilhas de calor

É um fenômeno climático particular aos grandes centros urbanos, pois a


temperatura média costuma ser maior do que nas regiões rurais próximas.
Por conta do concreto no asfalto e nos grandes prédios da cidade, ela
concentra mais calor, fazendo com que a temperatura fique acima da
média. A umidade relativa do ar também fica baixa nestas áreas. Além do
mais, pouca quantidade de arborização e alto índice de poluição
favorecem a elevação da temperatura.

As medidas para evitar a formação das ilhas de calor urbanas são:

 Plantar árvores em grande quantidade nas cidades;


 Diminuição e controle da poluição dos ares.

Inversão térmica

Esse outro fenômeno tem como característica a inversão das camadas de


ar frias e quentes – a camada fria (mais densa) em baixo, a quente em
cima (menos densa) e outra fria no topo, sendo que o normal é a camada
quente embaixo, seguida pela fria e no topo a mais fria. Esse problema
ocorre por conta do rápido aquecimento e resfriamento da superfície e
juntando com a poluição, o quadro é ainda pior. Essa patifaria acaba com
a saúde das pessoas e a única alternativa para diminuí-la seria
diminuindo a poluição.

Chuva ácida
É um fenômeno atmosférico que ocorre especialmente em países com
elevado nível de industrialização. A chuva possui grande concentração de
ácidos como o dióxido de enxofre. Esse fenômeno pode provocar graves
problemas ambientais e também provocar danos à saúde dos seres vivos.

A chuva ácida pode ter origem natural ou antrópica.

 Os principais geradores naturais de chuva ácida são os vulcões, que


emitem à atmosfera gases, partículas, compostos de enxofre e
poeira; e os processos biológicos ocorridos nos solos, pântanos e
oceanos, além da respiração animal e vegetal.
 Já os principais contribuintes antrópicos à chuva ácida estão
relacionados aos ambientes com grande concentração de indústrias
e veículos. A queima de combustíveis fósseis para geração de
energia e os gases lançados pelos veículos favorecem a formação de
chuva ácida.

As consequências da chuva ácida são as alterações do solo, tornando ele


ácido; a contaminação das aguas causando o desequilíbrio da vida
aquática; o prejuízo para a vegetação; o empobrecimento nutricional das
árvores; uma maior suscetibilidade à pragas e doenças; pode prejudicar a
saúde dos humanos e provocar estragos em monumentos e obras civis.

Lixo

O agravamento progressivo da questão do lixo resulta do crescimento


industrial, bem como dos hábitos da sociedade de consumo, sendo a maior
parte produtos não biodegradável e tendo uma porção mínima
aproveitada. O lixo doméstico, descartado diariamente pela população
urbana, varia em tipo e quantidade de acordo com seu potencial de
consumo. O lixo industrial abrange refugos de todas as ordens, dos quais,
cerca de 10% são químicos tóxicos, muitas vezes despejados em cursos
d’água, trazendo riscos para o ambiente e para as pessoas.

Há ainda os detritos de esgoto que poluem gravemente as águas e o lixo


hospitalar, constituído de material infectado que deveria ser incinerado,
mas, ao invés disso, é misturado nos lixões disseminando doenças graves e
fatais.

Enchentes

A impermeabilização dos solos, causada pelo asfaltamento e pelas


edificações, e também pelo desmatamento das nascentes e várzeas fluviais
são os grandes culpados pelas enchentes nas grandes cidades. Agrava-se
pelas ilhas de calor, que produzem um grande aumento das precipitações
nas áreas mais quentes. As várzeas quase sempre ocupadas pela
população de baixa renda, pois tem pouco valor no mercado imobiliário
das grandes cidades. As enchentes causam, portanto, mais do que um
problema urbano, um sério problema social.

Poluição (sonora, dos rios, do ar e visual)

É o resultado de atividades antrópicas ou meios naturais que


desencadeiam a degradação do meio ambiente. A poluição pode ser então
classificada de várias formas, como por exemplo:

Poluição atmosférica: é provocada por gases tóxicos provenientes de


carros, industrias, fabricas, queimadas afetando a qualidade do ar. Pode
desencadear diversos problemas de saúde.

Poluição hídrica: é provocada por substâncias químicas como agrotóxicos


e fármacos e dejetos de esgoto industrial.

Poluição sonora: é causado por excesso de ruídos.


Questão politica e conclusão

A sociedade de hoje é uma sociedade de decadência. Nossos políticos são


decadentes e a única mudança que os fazem levantar as mãos para ajudar
é referente ao aumento de seus salários.

Existem muitas coisas boas que podem ser feitas para melhorar a vida
para toda população, mas isso estaria acabando com o status quo, algo que
seria muito ruim para qualquer politico – pois qualquer um que vive de
lutar contra o mal quer que esse mal viva para sempre, para nunca mais
perder seu lugar. Essa é a verdade sobre os políticos, e assim temem que se
acabassem com o que prometeram acabar, no final percam tudo.

“Aquele que vive de combater um inimigo tem interesse de o deixar com


vida”

Friedrich Nietzsche

Sendo assim, a miséria continua, o ciclo se repete e o mal prossegue a


assolar a sociedade. Pelos séculos do séculos, amém.

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