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ATIVIDADES DE ESTUDOS MONITORADOS REFERENTE AO PERÍODO DA PANDEMIA COVD-19

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PADRE CONSTANTINO


80 QUINZENA 9O ANO PERÍODO 19/08 a 10/09/2021 LINGUA PORTUQUESA
NOME-----------------------------------------------------------------------------

PRIMEIRA AULA
ATIVIDADE DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

A LIBERDADE E O CONSUMO

Quantos morreram pela liberdade de sua pátria? Quantos foram presos ou espancados pela
liberdade de dizer o que pensam? Quantos lutaram pela libertação dos escravos?

No plano intelectual, o tema da liberdade ocupa as melhores cabeças, desde Platão e Sócrates,
passando por Santo Agostinho, Spinoza, Locke, Hobbes, Hegel, Kant, Stuart Mill, Tolstoi e muitos
outros. Como conciliar a liberdade com a inevitável ação restritiva do Estado? Como as liberdades
essenciais se transformam em direitos do cidadão? Essas questões puseram em choque os melhores
neurônios da filosofia, mas não foram as únicas a galvanizar controvérsias.

Mas vivemos hoje em uma sociedade em que a maioria já não sofre agressões a essas
liberdades tão vitais, cuja conquista ou reconquista desencadeou descomunais energias físicas e
intelectuais. Nosso apetite pela liberdade se aburguesou. Foi atraído (corrompido?) pelas tentações
da sociedade de consumo.

O que é percebido como liberdade para um pacato cidadão contemporâneo que vota, fala o que
quer, vive sob o manto da lei (ainda que capenga) e tem direito de mover-se livremente?

O primeiro templo da liberdade burguesa é o supermercado. Em que pesem as angustiantes


restrições do contracheque, são as prateleiras abundantemente supridas que satisfazem a liberdade
do consumo (não faz muitas décadas, nas prateleiras dos nossos armazéns ora faltava manteiga, ora
leite, ora feijão). Não houve ideal comunista que resistisse às tentações do supermercado. Logo
depois da queda do Muro de Berlim, comer uma banana virou ícone da liberdade no Leste Europeu.
A segunda liberdade moderna é o transporte próprio. BMW ou bicicleta, o que conta é a
sensação de poder sentar-se ao veículo e resolver em que direção partir. Podemos até não ir a lugar
algum, mas é gostoso saber que há um veículo parado à porta, concedendo permanentemente a
liberdade de ir, seja aonde for. Alguém já disse que a Vespa e a Lambretta tiraram o fervor
revolucionário que poderia ter levado a Itália ao comunismo.

A terceira liberdade é a televisão. É a janela para o mundo. É a liberdade de escolher os canais


(restritos em países totalitários), de ver um programa imbecil ou um jogo, ou estar tão perto das
notícias quanto um presidente da República – que nos momentos dramáticos pode assistir às
mesmas cenas pela CNN. É estar próximo de reis, heróis, criminosos, superatletas ou cafajestes
metamorfoseados em apresentadores de TV.

Uma” liberdade” recente é o telefone celular. É o gostinho todo especial de ser capaz de falar
com qualquer pessoa, em qualquer momento, onde quer que se esteja. Importante? Para algumas
pessoas, é uma revolução no cotidiano e na profissão. Para outras, é apenas o prazer de saber que a
distância não mais cerceia a comunicação, por boba que seja.

Há ainda uma última liberdade, mais nova, ainda elitizada: a internet e o correio eletrônico. É
um correio sem as peripécias e demoras do carteiro, instantâneo, sem remorsos pelo tamanho da
mensagem (que se dane o destinatário do nosso attachment megabáitico) e que está a nosso dispor,
onde quer que estejamos. E acoplado a ele vem a web, com sua cacofonia de informações,
excessivas e desencontradas, onde se compra e vende, consomem-se filosofia e pornografia, arte e
empulhação.

Causa certo desconforto intelectual ver substituídas por objetos de consumo as discussões
filosóficas sobre liberdade e o heroísmo dos atos que levaram à sua preservação em múltiplos
domínios da existência humana. Mas assim é a nossa natureza, só nos preocupamos com o que não
temos ou com o que está ameaçado. Se há um consolo nisso, ele está no saber que a preeminência
de nossas liberdades consumistas marca a vitória de havermos conquistado as outras liberdades,
mais vitais. Mas, infelizmente, deleitar-se com a alienação do consumismo está fora do horizonte de
muitos. E, se o filósofo Joãozinho Trinta tem razão, não é por desdenhar os luxos, mas por não
poder desfrutá-los.

Cláudio de Moura Castro Veja 1712, 8/8/20

SEGUNDA AULA

RESPONDA AS QUESTÕES RELATICAS AO TEXTO


01. O primeiro parágrafo do texto apresenta:

A) uma série de perguntas que são respondidas no desenrolar do texto;

B) uma estrutura que procura destacar os itens básicos do tema discutido no texto;

C) um questionamento que pretende despertar o interesse do leitor pelas respostas;

D) um conjunto de perguntas retóricas, ou seja, que não necessitam de respostas;

E) umas questões que pretendem realçar o valor histórico de alguns heróis nacionais.

02. Nos itens abaixo, o emprego da conjunção OU (em maiúsculas) só tem nítido valor
alternativo em:

A)” quantos foram presos OU espancados pela liberdade de dizer o que pensam?”;

B)” A segunda liberdade moderna é o transporte próprio, BMW OU bicicleta…”;

C)” …de ver um programa imbecil ou um jogo, OU estar tão perto das notícias…”;

D)” …só nos preocupamos com o que não temos OU com o que está ameaçado.”;

E)” é estar próximo de reis, heróis, criminosos, superatletas OU cafajestes…”.

03. O item abaixo que indica corretamente o significado da palavra em maiúsculas no


texto é:

A)” …, mas não foram as únicas a GALVANIZAR controvérsias.” – discutir;

B)” …comer uma banana virou um ÍCONE da liberdade no Leste europeu.” - fantasia;

C)” …consomem-se filosofia e pornografia, arte e EMPULHAÇÃO.”; grosseria;

D)” …cafajestes METAMORFOSEADOS em apresentadores de TV.” – desfigurados;

E)” …que a distância não mais CERCEIA a comunicação…” - impede.

04.” Como conciliar a liberdade com a inevitável ação restritiva do Estado?”; nesse
segmento do texto, o articulista afirma que:

A) o Estado age obrigatoriamente contra a liberdade;

B) é impossível haver liberdade e governo ditatorial;

C) ainda não se chegou a unir os cidadãos e o governo;

D) cidadãos e governo devem trabalhar juntos pela liberdade;


E) o Estado é o responsável pela liberdade da população.

05.” …concedendo permanentemente a liberdade de ir, seja AONDE for.”;” …em


qualquer momento, ONDE quer que se esteja.”; o emprego das palavras em maiúsculas
mostra que:

A) ONDE e AONDE são palavras equivalentes;

B) AONDE é forma popular (e errada) correspondente a ONDE;

C) a diferença de formas depende da regência do verbo da frase;

D) só ONDE representa a ideia de lugar;

E) AONDE se refere a locais vagos enquanto ONDE se refere a lugares específicos.

06.” O primeiro templo da liberdade burguesa é o supermercado. Em que pesem as


angustiantes restrições do contracheque, são as prateleiras abundantemente supridas que
satisfazem a liberdade do consumo…”; o segmento sublinhado corresponde semanticamente
a:

A) as despesas do supermercado são muito pesadas no orçamento doméstico;

B) os salários não permitem que se compre tudo o que se deseja;

C) as limitações de crédito impedem que se compre o necessário;

D) a inflação prejudica o acesso da população aos bens de consumo;

E) a satisfação de comprar só é permitida após o recebimento do salário.

TERCEIRA AULA

VOCÊ LEMBRA O QUE É “CRASE”?

VAMOS RELEMBRAR

O que é a crase?

A crase é o sinal gráfico (`) utilizado para indicar a fusão de duas letras A
Em geral, essa fusão acontece quando, em uma mesma frase, você precisa utilizar a preposição A
(pedida depois de alguns verbos transitivos indiretos ou adjetivos) e o artigo A, que precede
palavras femininas. Exemplos:
Vou à (a preposição + a artigo) academia.
Para identificar se a crase é necessária, uma das maneiras possíveis é trocar a palavra que
acompanha o A por uma palavra masculina.
Se o À se transformar em AO, significa que se trata da fusão entre uma preposição e um artigo.
Se o A se mantiver mesmo ao lado de uma palavra masculina, ele não leva crase. Vejamos:
Estou enviando o livro a ela.
Estou enviando o livro a ele.
Vou à (a pronome + a artigo) academia.
Vou ao (a preposição + o artigo) dentista.
Outra forma de testar se ocorre ou não o sinal é trocar o A por PARA A, NA, DA ou PELA. Se for
possível a troca, significa que naquela frase ocorre a preposição A e o artigo A. Se, na substituição,
for mais adequado usar somente as preposições PARA, EM, DE ou POR, não será usada a crase,
porque não há, na oração, o artigo A.
Exemplos:
Já fiz muitas contribuições às entidades sindicais
Já fiz muitas contribuições para as entidades sindicais.
Esse caso não se aplica às pessoas da sala.
Esse caso não se aplica nas pessoas da sala.
Por fim, uma dica muito reproduzida é a desses versos: "Vou A, volto DA crase há. Vou A,
volto DE, crase pra quê?".
Vou À Bahia - Volto DA Bahia
Vou A Minas Gerais - Volto DE Minas Gerais
Vou À farmácia - Volto DA farmácia
Quando a crase deve ser usada:
- Quando for a junção entre a preposição A e o artigo A.
- Quando se subentender a palavra à moda ou maneira de alguma coisa.
Exemplo: "Eu gostaria de um virado à paulista, por favor.” (virado à moda paulista)
- Antes de numerais na indicação de horas.
Exemplo: "A reunião vai começar às 10h."
- Diante de pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo quando acompanhados da
preposição A.
Exemplos: “É necessário levar o documento àquele (preposição a + pronome aquele) departamento"
e “Refiro-me àquilo que combinamos ontem”
Quando ela NÃO deve ser usada:
- Antes de palavras masculinas
Exemplo: "Gostaria de fazer uma indicação a Pedro" ou "Gostaria de fazer uma indicação ao Pedro"
- Diante de numerais em geral (exceto as horas)
Exemplo: "Cuidado! Buraco a 100 metros"
- Antes de verbos.
Exemplos: “Ela voltou a dormir depois de tomar o leite" ou "O almoço estará liberado a partir das
12h"
- Antes de artigos indefinidos (um, uma, uns, umas) e pronomes em geral (esse, este, essa, esta, ela,
ele)
Exemplos: "Pedimos a uma das professoras que trouxesse o relatório" e "É necessário levar o
documento a este departamento"
- Locuções formadas por palavras repetidas
Exemplos: "Nosso dia a dia é composto por muitas tarefas burocráticas" e “Sorveu a bebida gota a
gota”
ATIVIDADES
1-Graças --- resistência de portugueses e espanhóis, a Inglaterra furou o bloqueio imposto por
Napoleão e deu início --- campanha vitoriosa que causaria ___ queda do imperador francês.
Complete os espaços da frase acima com a alternativa correta.
a) a – à – a
b) à – a – a
c) à – à – a
d) a – a – à
e) à – a – à
2-Considerando as relações de regência e (ou) o uso do acento indicativo de crase, assinale a
alternativa correta.
a) À quem interessaria tal proposta?
b) As leis as quais se referiu foram sancionadas.
c) Não deu resposta àqueles questionamentos proferidos.
d) A dirigente estava atenta à qualquer reivindicação.
e) A carta encaminhada era semelhante a escrita pelo Deputado.
3-Assinale a frase em que à ou às está mal empregado.
a) Amores à vista.
b) Referi-me às sem-razões do amor.
c) Desobedeci às limitações sentimentais.
d) Estava meu coração à mercê das paixões.
e) Submeteram o amor à provações difíceis.
4-Assinalar a alternativa que preenche corretamente as lacunas das seguintes orações:
I. Precisa falar ___ cerca de três mil operários.
II. Daqui ___ alguns anos tudo estará mudado.
III. ___ dias está desaparecido.
IV. Vindos de locais distantes, todos chegaram ___ tempo ___ reunião.
a) a - a - há - a - à
b) à - a - a - há - a
c) a - à - a - a - há
d) há - a - à - a - a
e) a - há - a - à – a.
5-Assinale a alternativa em que está correto o uso do acento indicativo de crase:
a) O autor se comparou à alguém que tem boa memória.
b) Ele se referiu às pessoas de boa memória.
c) As pessoas aludem à uma causa específica.
d) Ele passou a ser entendido à partir de suas reflexões sobre a memória.
e) Os livros foram entregues à ele.

ATIVIDADE INTERDICIPLINAR
PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Alimentação saudável durante a Pandemia Entre as muitas dúvidas recorrentes na população


diante do novo coronavírus (Covid-19), encontram-se as relacionadas à alimentação. Hoje, são
muitas as mensagens que circulam pelas redes sociais com promessas de receitas milagrosas ou
que associam a ingestão de alguns alimentos com a prevenção ou cura desse vírus, mesmo sem
existir evidências científicas para tais afirmações. Em todo caso, manter uma alimentação
saudável com outros bons hábitos, pode sim ajudar no fortalecimento do sistema imune das
pessoas, o que pode ser útil no combate contra qualquer tipo de doença.
No Rio Grande do Sul estamos familiarizados com a
laranja e a bergamota (tangerina) que são ricas em
vitamina C e outras vitaminas importantes para nosso
organismo, consequentemente são uma ótima opção
nesse inverno.

BONS ESTUDOS

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