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PRIMEIRA AULA
ATIVIDADE DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
A LIBERDADE E O CONSUMO
Quantos morreram pela liberdade de sua pátria? Quantos foram presos ou espancados pela
liberdade de dizer o que pensam? Quantos lutaram pela libertação dos escravos?
No plano intelectual, o tema da liberdade ocupa as melhores cabeças, desde Platão e Sócrates,
passando por Santo Agostinho, Spinoza, Locke, Hobbes, Hegel, Kant, Stuart Mill, Tolstoi e muitos
outros. Como conciliar a liberdade com a inevitável ação restritiva do Estado? Como as liberdades
essenciais se transformam em direitos do cidadão? Essas questões puseram em choque os melhores
neurônios da filosofia, mas não foram as únicas a galvanizar controvérsias.
Mas vivemos hoje em uma sociedade em que a maioria já não sofre agressões a essas
liberdades tão vitais, cuja conquista ou reconquista desencadeou descomunais energias físicas e
intelectuais. Nosso apetite pela liberdade se aburguesou. Foi atraído (corrompido?) pelas tentações
da sociedade de consumo.
O que é percebido como liberdade para um pacato cidadão contemporâneo que vota, fala o que
quer, vive sob o manto da lei (ainda que capenga) e tem direito de mover-se livremente?
Uma” liberdade” recente é o telefone celular. É o gostinho todo especial de ser capaz de falar
com qualquer pessoa, em qualquer momento, onde quer que se esteja. Importante? Para algumas
pessoas, é uma revolução no cotidiano e na profissão. Para outras, é apenas o prazer de saber que a
distância não mais cerceia a comunicação, por boba que seja.
Há ainda uma última liberdade, mais nova, ainda elitizada: a internet e o correio eletrônico. É
um correio sem as peripécias e demoras do carteiro, instantâneo, sem remorsos pelo tamanho da
mensagem (que se dane o destinatário do nosso attachment megabáitico) e que está a nosso dispor,
onde quer que estejamos. E acoplado a ele vem a web, com sua cacofonia de informações,
excessivas e desencontradas, onde se compra e vende, consomem-se filosofia e pornografia, arte e
empulhação.
Causa certo desconforto intelectual ver substituídas por objetos de consumo as discussões
filosóficas sobre liberdade e o heroísmo dos atos que levaram à sua preservação em múltiplos
domínios da existência humana. Mas assim é a nossa natureza, só nos preocupamos com o que não
temos ou com o que está ameaçado. Se há um consolo nisso, ele está no saber que a preeminência
de nossas liberdades consumistas marca a vitória de havermos conquistado as outras liberdades,
mais vitais. Mas, infelizmente, deleitar-se com a alienação do consumismo está fora do horizonte de
muitos. E, se o filósofo Joãozinho Trinta tem razão, não é por desdenhar os luxos, mas por não
poder desfrutá-los.
SEGUNDA AULA
B) uma estrutura que procura destacar os itens básicos do tema discutido no texto;
E) umas questões que pretendem realçar o valor histórico de alguns heróis nacionais.
02. Nos itens abaixo, o emprego da conjunção OU (em maiúsculas) só tem nítido valor
alternativo em:
A)” quantos foram presos OU espancados pela liberdade de dizer o que pensam?”;
C)” …de ver um programa imbecil ou um jogo, OU estar tão perto das notícias…”;
D)” …só nos preocupamos com o que não temos OU com o que está ameaçado.”;
B)” …comer uma banana virou um ÍCONE da liberdade no Leste europeu.” - fantasia;
04.” Como conciliar a liberdade com a inevitável ação restritiva do Estado?”; nesse
segmento do texto, o articulista afirma que:
TERCEIRA AULA
VAMOS RELEMBRAR
O que é a crase?
A crase é o sinal gráfico (`) utilizado para indicar a fusão de duas letras A
Em geral, essa fusão acontece quando, em uma mesma frase, você precisa utilizar a preposição A
(pedida depois de alguns verbos transitivos indiretos ou adjetivos) e o artigo A, que precede
palavras femininas. Exemplos:
Vou à (a preposição + a artigo) academia.
Para identificar se a crase é necessária, uma das maneiras possíveis é trocar a palavra que
acompanha o A por uma palavra masculina.
Se o À se transformar em AO, significa que se trata da fusão entre uma preposição e um artigo.
Se o A se mantiver mesmo ao lado de uma palavra masculina, ele não leva crase. Vejamos:
Estou enviando o livro a ela.
Estou enviando o livro a ele.
Vou à (a pronome + a artigo) academia.
Vou ao (a preposição + o artigo) dentista.
Outra forma de testar se ocorre ou não o sinal é trocar o A por PARA A, NA, DA ou PELA. Se for
possível a troca, significa que naquela frase ocorre a preposição A e o artigo A. Se, na substituição,
for mais adequado usar somente as preposições PARA, EM, DE ou POR, não será usada a crase,
porque não há, na oração, o artigo A.
Exemplos:
Já fiz muitas contribuições às entidades sindicais
Já fiz muitas contribuições para as entidades sindicais.
Esse caso não se aplica às pessoas da sala.
Esse caso não se aplica nas pessoas da sala.
Por fim, uma dica muito reproduzida é a desses versos: "Vou A, volto DA crase há. Vou A,
volto DE, crase pra quê?".
Vou À Bahia - Volto DA Bahia
Vou A Minas Gerais - Volto DE Minas Gerais
Vou À farmácia - Volto DA farmácia
Quando a crase deve ser usada:
- Quando for a junção entre a preposição A e o artigo A.
- Quando se subentender a palavra à moda ou maneira de alguma coisa.
Exemplo: "Eu gostaria de um virado à paulista, por favor.” (virado à moda paulista)
- Antes de numerais na indicação de horas.
Exemplo: "A reunião vai começar às 10h."
- Diante de pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo quando acompanhados da
preposição A.
Exemplos: “É necessário levar o documento àquele (preposição a + pronome aquele) departamento"
e “Refiro-me àquilo que combinamos ontem”
Quando ela NÃO deve ser usada:
- Antes de palavras masculinas
Exemplo: "Gostaria de fazer uma indicação a Pedro" ou "Gostaria de fazer uma indicação ao Pedro"
- Diante de numerais em geral (exceto as horas)
Exemplo: "Cuidado! Buraco a 100 metros"
- Antes de verbos.
Exemplos: “Ela voltou a dormir depois de tomar o leite" ou "O almoço estará liberado a partir das
12h"
- Antes de artigos indefinidos (um, uma, uns, umas) e pronomes em geral (esse, este, essa, esta, ela,
ele)
Exemplos: "Pedimos a uma das professoras que trouxesse o relatório" e "É necessário levar o
documento a este departamento"
- Locuções formadas por palavras repetidas
Exemplos: "Nosso dia a dia é composto por muitas tarefas burocráticas" e “Sorveu a bebida gota a
gota”
ATIVIDADES
1-Graças --- resistência de portugueses e espanhóis, a Inglaterra furou o bloqueio imposto por
Napoleão e deu início --- campanha vitoriosa que causaria ___ queda do imperador francês.
Complete os espaços da frase acima com a alternativa correta.
a) a – à – a
b) à – a – a
c) à – à – a
d) a – a – à
e) à – a – à
2-Considerando as relações de regência e (ou) o uso do acento indicativo de crase, assinale a
alternativa correta.
a) À quem interessaria tal proposta?
b) As leis as quais se referiu foram sancionadas.
c) Não deu resposta àqueles questionamentos proferidos.
d) A dirigente estava atenta à qualquer reivindicação.
e) A carta encaminhada era semelhante a escrita pelo Deputado.
3-Assinale a frase em que à ou às está mal empregado.
a) Amores à vista.
b) Referi-me às sem-razões do amor.
c) Desobedeci às limitações sentimentais.
d) Estava meu coração à mercê das paixões.
e) Submeteram o amor à provações difíceis.
4-Assinalar a alternativa que preenche corretamente as lacunas das seguintes orações:
I. Precisa falar ___ cerca de três mil operários.
II. Daqui ___ alguns anos tudo estará mudado.
III. ___ dias está desaparecido.
IV. Vindos de locais distantes, todos chegaram ___ tempo ___ reunião.
a) a - a - há - a - à
b) à - a - a - há - a
c) a - à - a - a - há
d) há - a - à - a - a
e) a - há - a - à – a.
5-Assinale a alternativa em que está correto o uso do acento indicativo de crase:
a) O autor se comparou à alguém que tem boa memória.
b) Ele se referiu às pessoas de boa memória.
c) As pessoas aludem à uma causa específica.
d) Ele passou a ser entendido à partir de suas reflexões sobre a memória.
e) Os livros foram entregues à ele.
ATIVIDADE INTERDICIPLINAR
PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
BONS ESTUDOS