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MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO

RÁDIO DFR-2200...18000/1GX
205.1706.03-9

1
2014 - DIGITEL S.A. INDÚSTRIA ELETRÔNICA
Estrada RS118, 11555
Distrito Industrial, Alvorada/RS - Brasil
CEP 94834-670
Tel: 55 51 3238.9999
Fax: 55 51 3238.9955
http://www.digitel.com.br

2
ORIENTAÇÕES

• O objetivo desse manual é fornecer as infrmações técnicas necessárias para se instalar e


operar o produto. Ele contém descrições técnicas sobre os produtos e seus módulos;
• É imprescindível a leitura atenta das informações gerais e das instruções de instalação
constantes no manual antes de operar o produto;
• Consulte o item “Protegendo Contra Descarga Eletrostática” deste manual para maiores
detalhes sobre ESD;
• Para limpar o produto, desligue-o da alimentação. Não use produtos de limpeza líquidos, em
pasta, aerossol ou abrasivos. Use um pano seco ou levemente umedecido e nunca deixe que
líquidos ou materiais caiam sobre ou dentro do produto;
• Não exponha o produto à chuva nem à variações de temperatura ou umidade além das
especificadas pelo manual;
• Sempre verifique se as conexões físicas estão perfeitamente encaixadas (conectores,
plugues, cabos e acessórios) e tenha certeza de que estão de acordo com os itens que
descrevem características técnicas, conexões e instalação do produto no manual. Somente
efetue conexões físicas de produtos, periféricos ou acessórios quando o sistema estiver
desligado;
• Estes equipamentos devem ser instalados e conectados a demais sistemas sem estarem
alimentados;
• No caso de produtos que são ligados à rede elétrica, nunca sobrecarregue as tomadas. Caso
necessite usar extensão, utilize fios e tomadas compatíveis com a capacidade especificada;
• Não substitua peças do produto por outras não originais. Em caso de dúvida, procure sempre
orientação no Centro de Assistência Técnica DIGITEL mais próximo;
• Tome todas as medidas de proteção antiestática e contra descargas elétricas, inclusive a
instalação de aterramento, uso de filtros de energia ou estabilizadores de tensão e nobreaks;
• Quando o equipamento está transmitindo, a antena emite uma intensa energia de RF, que
pode causar danos a alguém que entre em contato com essa energia. Portanto é perigoso
ficar em frente ou ter qualquer parte do corpo em frente às antenas durante as transmissões;
• De acordo com a Norma 004/91 da Anatel, “Este produto só pode ser colocado em operação
depois de obtida a licença de funcionamento emitida pelo órgão técnico competente do
Ministério das Comunicações”;
• Não instale ou opere o equipamento em ambientes onde existam gases ou vapores inflamáveis;
• Os gabinetes devem ser instalados em uma superfície plana e firme. As frestas e aberturas não
devem ser bloqueadas ou cobertas, pois servem para ventilação e evitam o superaquecimento.
Garanta uma área livre de no mínimo 3,5 cm sobre o gabinete;
• No caso de produtos DIGITEL que permitam empilhamento, verifique a descrição desse
procedimento no item do manual que descreve a sua instalação;
• A DIGITEL se reserva o direito de alterar as especificações contidas neste documento sem
notificação prévia.
• Este produto está homologado pela ANATEL, de acordo com os procedimentos
regulamentados pela Resolução 242/2000, e atende aos requisitos técnicos aplicáveis. Para
maiores informações, consulte o site da ANATEL – www.anatel.gov.br.

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Para informações sobre a garantia e assistência técnica,
consulte a seção no final deste manual.
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3
ÍNDICE

1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO.................................................................................................................................... 9
1.1. DESCRIÇÃO............................................................................................................................................... 9
1.2. FEATURES DIFERENCIADAS................................................................................................................... 9
1.3. INTERFACES........................................................................................................................................... 10
1.4. GERÊNCIA............................................................................................................................................... 10
1.5. MEDIÇÕES E MONITORAÇÕES DISPONÍVEIS..................................................................................... 10
1.6. IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES.......................................................................................................... 10
1.7. MODELOS................................................................................................................................................ 11
2 INTERFACES E ACESSÓRIOS............................................................................................................................. 13
2.1. INTERFACE ETHERNET E GERENCIAMENTO..................................................................................... 13
2.2. MODELOS DE TRANSCEIVERS............................................................................................................. 13
2.3. ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO................................................................................................................ 13
2.3.1. PINAGEM DO CONECTOR DO CABO DC .......................................................................................... 14
2.3.2. PADRÃO DE FIO RECOMENDADO PARA ALIMENTAÇÃO DC......................................................... 14
2.4. CABOS DE TELECOM............................................................................................................................. 15
3 FUNCIONAMENTO................................................................................................................................................. 16
3.1. DIAGRAMA DE BLOCOS DFR-2200...18000 – COM AXPIC.................................................................. 16
3.2. DIAGRAMA DE BLOCOS DFR-2200...18000 – SEM AXPIC................................................................... 17
3.3. FORWARD ERROR CORRECTION - FEC ............................................................................................ 18
3.4. INTERLEAVER......................................................................................................................................... 18
3.5. CANCELADOR DE INTERFERÊNCIA DE POLARIZAÇÃO CRUZADA – AXPIC................................... 19
3.6. MODULAÇÃO ADAPTATIVA - ACM........................................................................................................ 19
3.7. CONTROLE AUTOMÁTICO DE POTÊNCIA - ATPC............................................................................... 20
3.8. CRIPTOGRAFIA AES............................................................................................................................... 20
3.9. NÍVEL DE SINAL RECEBIDO - RSSI...................................................................................................... 20
3.10. QUALIDADE DE SINAL - SQ.................................................................................................................. 21
3.11. EFICIÊNCIA ESPECTRAL PROGRAMÁVEL......................................................................................... 21
4 SISTEMA DE GERENCIAMENTO - DMS-CS........................................................................................................ 22
4.1. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE GERÊNCIA DMS-CS................................................................ 22
4.2. GERÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO........................................................................................................... 23
4.3. GERÊNCIA DE FALHAS.......................................................................................................................... 23
4.4. ALTA DISPONIBILIDADE......................................................................................................................... 23
4.5. CAPACIDADE DE GERENCIAMENTO................................................................................................... 23
4.6. REQUISITOS DO SISTEMA.................................................................................................................... 24
4.6.1. SOLUÇÃO TECNOLÓGICA.................................................................................................................. 24
4.6.2. EQUIPAMENTOS ENVOLVIDOS.......................................................................................................... 24
5 INSTALAÇÃO......................................................................................................................................................... 25
5.1. PRÉ-INSTALAÇÃO .................................................................................................................................. 25
5.2. PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO....................................................................................................... 26
5.3. INSTALAÇÃO DA UNIDADE OUTDOOR (ODU)...................................................................................... 27
5.3.1. ACOPLAMENTO DA ANTENA COM ODU............................................................................................ 27
5.3.1.1 Link 1+0 com ODU de 2,2GHz não acoplado..................................................................................... 29
5.3.1.2 Link 1+0 XPIC com ODU de 2,2GHz não acoplado............................................................................ 30
5.3.1.3 Link 1+0 com ODU de 6,7GHz não acoplado..................................................................................... 31
5.3.1.4 Link 1+0 XPIC com ODU de 6,7GHz não acoplado............................................................................ 32
5.3.1.5 Link 1+0 com ODU de 11GHz não acoplado...................................................................................... 33
5.3.1.6 Link 1+0 XPIC com ODU de 11GHz não acoplado............................................................................. 34
5.3.1.7 Link 1+0 com ODU de 18GHz não acoplado...................................................................................... 35
5.3.1.8 Link 1+0 XPIC com ODU de 18GHz não acoplado............................................................................. 36
5.4. EQUIPAMENTOS DE INSTALAÇÃO E TESTE...................................................................................... 37
5.5. ATERRAMENTO DOS EQUIPAMENTOS................................................................................................ 37
5.6. PROTEGENDO CONTRA DESCARGA ELETROSTÁTICA (DE)............................................................ 38

4
ÍNDICE

5.7. DESCARTE CORRETO DESSE PRODUTO........................................................................................... 39


5.8. ALINHAMENTO DAS ANTENAS.............................................................................................................. 39
5.9. BAYFACE................................................................................................................................................. 39
5.10. ESQUEMA DE INSTALAÇÃO................................................................................................................ 40
6 CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO.......................................................................................................................... 41
6.1 CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO ............................................................................................................ 41
6.2 LINHAS DE COMANDO DO RÁDIO ......................................................................................................... 41
6.3 CONFIGURAÇÃO DO IP DE GERÊNCIA................................................................................................. 52
6.4 CONFIGURAÇÃO REMOTA...................................................................................................................... 58
6.5 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO.................................................................................................................... 59
6.5.1. EXEMPLO 1. CONFIGURAÇÃO ATRAVÉS DE COMANDOS (CLI).................................................... 59
6.5.2. EXEMPLO 2. CONFIGURAÇÃO ATRAVÉS DE COMANDOS (CLI).................................................... 60
6.5.3. EXEMPLO 3. CONFIGURAÇÃO ATRAVÉS DE COMANDOS (CLI).................................................... 61
6.6 DIAGNÓSTICO DE FALHAS..................................................................................................................... 62
7 MANUTENÇÃO PREVENTIVA............................................................................................................................... 65
7.1 PRECAUÇÕES.......................................................................................................................................... 65
7.2 EQUIPAMENTOS...................................................................................................................................... 65
7.3 PROCEDIMENTOS................................................................................................................................... 65
7.3.1 ANÁLISE MECÂNICA............................................................................................................................. 65
7.3.2 ANÁLISE FUNCIONAL........................................................................................................................... 65
7.3.2.1 PROCEDIMENTOS DA ANÁLISE FUNCIONAL................................................................................. 66
8 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS............................................................................................................................. 67
8.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS COMUNS PARA O RÁDIO DFR 2,2...18............................................. 67
8.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS PARA O RÁDIO DFR 2,2 GHZ............................................................ 69
8.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS PARA O RÁDIO DFR 6,7 GHZ............................................................ 70
8.4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS PARA O RÁDIO DFR 11 GHZ............................................................. 71
8.5 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS PARA O RÁDIO DFR 18 GHZ............................................................. 72
8.6 CANAIS DE RF ........................................................................................................................................ 73
8.6.1 Canais de RF para o rádio DFR 2,2 GHz............................................................................................... 73
8.6.2 Canais de RF para o rádio DFR 6,7 GHz............................................................................................... 73
8.6.3 Canais de RF para o rádio DFR 11 GHz................................................................................................ 74
8.6.4 Canais de RF para o rádio DFR 18 GHz................................................................................................ 74
9 ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GARANTIA................................................................................................................ 75
10 ABREVIAÇÕES.................................................................................................................................................... 76
11 ÍNDICE REMISSIVO............................................................................................................................................. 79

5
PREFÁCIO

SUPORTE TÉCNICO

A DIGITEL possui um helpdesk para atendimento de suporte técnico a seus clientes em sua fábrica localizada
em Alvorada, no estado do Rio Grande do Sul (Sul do Brasil).
Este suporte, que atende em horário comercial (segunda a sexta das 8:00hs a 18:00hs) é feito em 3 níveis:
• 1º nível – É feito através das posições de atendimento (PAs). Esse atendimento é feito por técnicos de
telecomunicações capazes de solucionar os principais problemas relacionados ao funcionamento dos equipamentos.
• 2º nível – É feito através de nossos técnicos/engenheiros especialistas quando as PAs não conseguem
solucionar o problema.
• 3º nível – É feito através de nossos engenheiros do P&D quando o problema não for resolvido pelo suporte
nível 1 ou 2.
O recebimento e cadastro das ocorrências são feitos através de nossa central de atendimento ou via e-mail,
conforme abaixo:
• Fone: +55 51 3238-9999 Ramal 829
• E-mail: suporte_digitel@digitel.com.br
Todos os registros de atendimento são feitos em um sistema CRM, baseado em Lotus Notes, onde cada
chamado é armazenado em um banco de dados e recebe um número de identificação.
A partir desse sistema de registro, podemos gerar relatórios tais como:
• quantidade de chamados em determinado período;
• quantidade de chamados por cliente;
• quantidade de chamados por tipo de equipamento;
• tempo de solução de cada chamado;
• status de cada chamado (aberto, fechado, ...);
• informação sobre os técnicos geradores dos chamados.
Podem ser gerados outros relatórios de acordo com a necessidade do cliente.
Adicionalmente, através do site http://www.digitel.com.br/pt/produtos/suporte.asp também é possível solicitar
suporte e fazer download de catálogos e manuais de produtos, sendo esse último valorizado após cadastramento
específico.
A DIGITEL recomenda que qualquer atualização de software deverá ter acompanhamento da fábrica e
deverá ser executado apenas por pessoa com capacitação técnica.
Certifique-se, antes de carregar o software no equipamento, qual o PRODUTO E MODELO que está sendo
utilizado e se o mesmo é compatível com o software a ser utilizado. Não tente carregar software que não seja
correspondente ao próprio PRODUTO E MODELO, pois isso causará danos ao equipamento.
A DIGITEL não se responsabilizará por danos causados pelo não cumprimento das instruções acima. Em
caso de dúvidas, contate nossa equipe de suporte.
A seguir é apresentado o Formulário de Solicitação de Suporte.

6
PREFÁCIO

Acesse http://www.digitel.com.br/pt/produtos/solicitacao-de-suporte.asp

CENTRO NACIONAL DE REPAROS (CNR)


A DIGITEL possui um Centro Nacional de Reparos (CNR) em Alvorada-RS, que realiza manutenção em
todos os produtos. O Cliente pode remeter seus produtos para manutenção diretamente ao CNR no seguinte
endereço:
DIGITEL S/A INDÚSTRIA ELETRÔNICA
Estrada RS 118, 11.555
Distrito Industrial, Alvorada/RS

7
INTRODUÇÃO

Sempre ampliando sua linha de produtos de transmissão de dados, a DIGITEL desenvolve e produz rádios
digitais com a mais avançada tecnologia para interligação ponto a ponto em curtas, médias e longas distâncias. A
fim de melhor atender às necessidades dos clientes, foram desenvolvidas várias soluções de Rádios.
Os rádios são totalmente projetados em nossos laboratórios no Brasil com a comprovada qualidade dos
produtos DIGITEL, garantindo total domínio da tecnologia atendendo a Normas Internacionais. A DIGITEL oferece
adicionalmente serviços de instalação de enlaces e execução de todos os serviços associados à implantação de
sistemas de rádio. Com um forte foco na prestação de serviços e assistência técnica, a DIGITEL dispõe de moderno
laboratório de reparos, helpdesk e NOC para oferecer o melhor suporte ao cliente.
Esse documento contém as informações e procedimentos necessários para executar a configuração e
operação dos rádios DFR-2200...18000.
Este manual é dividido nas seguintes seções e cada uma delas trata de um tema específico:
1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO
Essa seção apresenta um descritivo geral do produto, listando as unidades que o compõe, os modos de
operação e dos modelos disponíveis. Também apresenta um breve descritivo das suas interfaces, da gerência, das
monitorações disponíveis e da etiqueta de identificação.
2. INTERFACES E ACESSÓRIOS
Aborda sobre as interfaces de gerenciamento, transceivers, alimentação e pinagens.
3. FUNCIONAMENTO
Essa seção apresenta exemplos de configurações típicas, listando os comandos utilizados nas configurações
via CLI.
Apresenta também a descrição da operação do produto em diagrama de blocos, como opera o corretor de erros,
o Interleaver e o AXPIC. Aborda a modulação adaptativa, o controle automático de potência de transmissão, a
criptografia AES, o nível de sinal recebido, a qualidade de sinal, a eficiência espectral programável e a flexibilidade.
4. SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS-CS
Aborda sobre as características do sistema de gerência, de como funciona a gerência de configuração e
falhas, da disponibilidade e capacidade de gerenciamento e mostra um exemplo de ambiente para instalação do
sistema de gerência.
5. INSTALAÇÃO
Essa seção apresenta os requisitos e procedimentos de instalação, as ferramentas necessárias, a instalação
da ODU e seu acoplamento com a antena, os equipamentos necessários para realizar a instalação e teste, os
procedimentos de aterramento e prevenção de descargas eletroestáticas, o alinhamento das antenas, o bayface e
o esquema de instalação.
6. CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
Esta seção contém o descritivo dos procedimentos para configuração dos rádios via CLI, lista os comandos
de leitura e escrita, a configuração do IP de gerência e rota default, a configuração remota, apresenta exemplos de
configuração via CLI e lista o diagnóstico de falhas.
7. MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Apresenta os procedimentos utilizados para realizar a manutenção preventiva com as análises mecânica e
funcional.
8. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Lista as características técnicas específicas dos rádios, assim como os canais de RF utilizados por cada um
dos modelos.
9. ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GARANTIA
Essa seção aborda as condições de garantia, sua validade e regras a serem observadas.
10. ABREVIAÇÕES
Lista todas as abreviações utilizadas nessa edição.
11. ÍNDICE REMISSIVO
Utilizado para facilitar a localização de um dado tópico.

8
1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO

1.1. DESCRIÇÃO

Bem-vindo ao Manual de Instalação e Operação dos rádios DFR-2200...18000.


Ao abrir a embalagem dos Rádios, você vai encontrar os seguintes materiais:
• Rádio DFR-2200...18000;
• CD com o manual de instalação e operação.

Rádio DFR-2200...18000 Manual de instalação e operação

O DFR-2200...18000 é um rádio digital de operação ponto a ponto com configuração full-outdoor, com
modelos para cada faixa de frequência (consulte as características específicas de cada modelo). Com capacidades
brutas máximas de transmissão em Ethernet que vão de 100Mbps até 1Gbps (dependendo da faixa de frequência)
pode ser fornecido com polarização simples ou dupla. Além disso, caso necessário, é possível agregar-se diversas
ODU’s (com switch externo) de forma a se possibilitar a concentração e agrupamento de tráfego vindos de diferentes
direções.
O DFR-2200...18000 pode operar nas seguintes configurações:
• 1 + 0; sem proteção;
• 2 + 0; com XPIC;
• N + 0; com switch externo;
Adicionalmente o DFR-2200...18000 incorpora facilidade de criptografia padrão AES de 128 bits, de forma
a dar maior proteção às informações a serem trafegadas.
A potência de transmissão é configurável em passos de 1dB, aplicável conforme legislação Anatel.
Estes rádios foram desenvolvidos usando alta tecnologia em processamento digital de sinais para
atendimento de dados em longas distâncias. Empregam técnicas avançadas de equalização adaptativa e correção
de erros (FEC), proporcionando enlaces sem erros mesmo nas condições mais adversas. O FEC apresenta uma
capacidade de correção de 4%, que é feita junto com o fluxo de dados (não há re-transmissões).
É disponibilizada eficiência espectral programável, ou seja, mesmo sem nenhum hardware adicional ou
inserção de filtros, os rádios podem ser programados por software para diversas bandas e canais. Os rádios possuem
três níveis de filtragem: filtro de cavidade, filtro de FI e filtro em software (DSP). É possível fazer a configuração local
e remota do enlace de rádio, facilitando a instalação.
O esquema de modulação pode ser fixo ou automático. Através da técnica ACM (Adaptive Coding Modulation)
a modulação será automaticamente ajustada de forma independente entre as polarizações e as direções conforme
as condições de propagação sem interrupção do tráfego.

1.2. FEATURES DIFERENCIADAS

Monitoração de RSSI, log de eventos, senha de acesso, criptografia, alarmes, monitoração G.826 (qualidade
dados), modulação adaptativa, controle automático de potência, dupla polarização, gerência SNMP. As features
Modulação Adaptativa Automática, Criptografia, Controle Automático de Potência e Operação XPIC são opcionais e
licenciáveis.

9
DESCRIÇÃO DO PRODUTO

1.3. INTERFACES

O rádio é fornecido com as seguintes interfaces:


• 1 Interface GbEthernet Óptica com SFP;
• 1 ou 2 conectores tipo N ou flange para conexão com a antena (depende da frequência de operação);
• 1 conector BNC c/ o nível de sinal recebido (RSSI) em tensão;
• 1 conector para entrada de alimentação;
• 1 parafuso para aterramento;

1.4. GERÊNCIA

Apresenta gerenciamento SNMP inband, que permite que sejam realizados local e remotamente as
funções de operação, gerência de falhas/alarmes, gerência de desempenho, dados de performance, gerência de
configuração, estatísticas, inventário, medições e monitoramento.
Essas funções permitem:
• Configuração e verificação do status dos rádios local e remoto;
• Acionamento e verificação de resultados de testes;
• Monitoramento do sinal recebido;
• Monitoramento e controle de potência de transmissão;
• Configuração de canais de RF de transmissão e recepção;
• Controle de alarmes sem gerar interferência no tráfego e gerência SNMP.

1.5. MEDIÇÕES E MONITORAÇÕES DISPONÍVEIS

Os itens que podem ser medidos, monitorados ou visualizados são os seguintes:


• Medições em dBm: RSSI e potência transmitida;
• Medição de TXPOWER, SQ (Qualidade de Sinal) , ERROR (Erros);
• Indicação de queda de sincronismo, alta taxa de erro (BER E3 e BER E6), queda no transmissor;
• Esquema de Modulação;
• Estatísticas e métrica IP;
• Frequência transmissão e recepção;
• Log de eventos.

1.6. IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES

As unidades Indoor e Outdoor estão identificadas com etiquetas com código de barras. Estas etiquetas
apresentam o código, o modelo, o número de série, a data de fabricação e o número da homologação Anatel.

10
DESCRIÇÃO DO PRODUTO

1.7. MODELOS

Os rádios possuem os seguintes modelos e capacidades possíveis

Código Modelos 2,2GHz


840.8301.00-2 Rádio_DFR-2200.E/200MX AH
840.8302.00-9 Rádio_DFR-2200.E/200MX AL
840.8303.00-5 Rádio_DFR-2200.E/200MX BH
840.8304.00-1 Rádio_DFR-2200.E/200MX BL
840.8305.00-8 Rádio_DFR-2200.E/100M AH
840.8306.00-4 Rádio_DFR-2200.E/100M AL
840.8307.00-0 Rádio_DFR-2200.E/100M BH
840.8308.00-7 Rádio_DFR-2200.E/100M BL
Código Modelos 6,7GHz
840.4717.00-0 Rádio DFR 6700 700MX AL
840.4718.00-6 Rádio DFR 6700 700MX AH
840.4719.00-2 Rádio DFR 6700 700MX BL
840.4720.00-0 Rádio DFR 6700 700MX BH
840.4721.00-7 Rádio DFR 6700 700MX CL
840.4722.00-3 Rádio DFR 6700 700MX CH
840.4723.00-0 Rádio DFR 6700 700MX DL
840.4724.00-6 Rádio DFR 6700 700MX DH
840.4725.00-2 Rádio DFR 6700 350M AL
840.4726.00-9 Rádio DFR 6700 350M AH
840.4727.00-5 Rádio DFR 6700 350M BL
840.4728.00-1 Rádio DFR 6700 350M BH
840.4729.00-8 Rádio DFR 6700 350M CL
840.4730.00-6 Rádio DFR 6700 350M CH
840.4731.00-2 Rádio DFR 6700 350M DL
840.4732.00-9 Rádio DFR 6700 350M DH
Código Modelos 11GHz
840.8601.00-6 RADIO_DFR-11000.E/700MX AL
840.8602.00-2 RADIO_DFR-11000.E/700MX AH
840.8603.00-9 RADIO_DFR-11000.E/700MX BL
840.8604.00-5 RADIO_DFR-11000.E/700MX BH
840.8605.00-1 RADIO_DFR-11000.E/700MX CL
840.8606.00-8 RADIO_DFR-11000.E/700MX CH
840.8607.00-4 RADIO_DFR-11000.E/350M AL
840.8608.00-0 RADIO_DFR-11000.E/350M AH
840.8609.00-7 RADIO_DFR-11000.E/350M BL
840.8610.00-5 RADIO_DFR-11000.E/350M BH
840.8611.00-1 RADIO_DFR-11000.E/350M CL
840.8612.00-8 RADIO_DFR-11000.E/350M CH

11
DESCRIÇÃO DO PRODUTO

Código Modelos 18GHz


840.8701.01-9 RADIO_DFR-18000.E/1GX AL
840.8702.01-5 RADIO_DFR-18000.E/1GX AH
840.8703.01.1 RADIO_DFR-18000.E/1GX BL
840.8704.01-8 RADIO_DFR-18000.E/1GX BH
840.8705.01-4 RADIO_DFR-18000.E/1GX CL
840.8706.01-0 RADIO_DFR-18000.E/1GX CH
840.8707.01-7 RADIO_DFR-18000.E/500M AL
840.8708.01-3 RADIO_DFR-18000.E/500M AH
840.8709.01-0 RADIO_DFR-18000.E/500M BL
840.8710.01-8 RADIO_DFR-18000.E/500M BH
840.8711.01-4 RADIO_DFR-18000.E/500M CL
840.8712.01-0 RADIO_DFR-18000.E/500M CH

12
2 INTERFACES E ACESSÓRIOS

2.1. INTERFACE ETHERNET E GERENCIAMENTO

O DFR possui 1 interface Gigabit Ethernet óptica padrão 1000Base-X (IEEE 802.3z) através de módulos
mini-GBIC (SFP). A porta pode operar em auto-negociação ou ful-duplex sempre na velocidade 1000Mbps. Tem
como função interligar segmentos de uma rede Ethernet (LAN) através de interfaces de rádio e gerência local e
remota.
Possui transparência a transporte de pacotes ETH 802.1ad (QinQ), com tamanho de pacote máximo de
9600 bytes (Jumbo Frame).
A interface de gerenciamento do rádio disponibiliza a função de recuperação de informações através
de leituras (Pooling) manual e automática, executadas pelo SGE com o objetivo de recuperar o status atual das
interfaces do equipamento após uma falha de comunicação entre o SGE e o NE.
O módulo SFP (transceiver) para interface Gigabit Ethernet óptica deve ser adquirido sepa radamente:

Transceiver

CABO OPTICO CONECT LC/LC - Lado Switch CABO OPTICO CONECT LC/LC - Lado ODU

2.2. MODELOS DE TRANSCEIVERS

Código Modelo Descrição


Trasceiver Óptico 1000BASE-FX, Monomodo, 1310nm, LC,
890.2086.00-1 SFP-1000-FX, 1310 -10km, 85oC
10km, 85°C

2.3. ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO

A alimentação é feita diretamente pelo barramento de –48VDC. O aterramento deverá ser feito pelo parafuso
de carcaça e os pontos de +0V e -48V são ligados através do conetor de alimentação conforme figuras abaixo:

2 1

4 3
Entrada de Alimentação DC

13
INTERFACES E ACESSÓRIOS

A ocorrência de subtensão de entrada (menor que 36 Vcc) não acarreta avaria no conversor de alimentação,
independentemente do tempo de duração da ocorrência. Quando houver desarme por subtensão de entrada, à volta
para o modo de operação normal é feita automaticamente.

2.3.1. PINAGEM DO CONECTOR DO CABO DC

A tabela a seguir mostra as informações de pinagem do conector de alimentação DC do DFR.


Terminal 1 Terminal 2

Terminal 3 Terminal 4
Terminal Função
1 -48V A cinta identifica os terminais 1 e 3,
2 0 ou seja, os terminais negativos.
3 -48V
4 0

IMPORTANTE:
As cores dos fios que compõem o cabo de alimentação poderão variar, ou seja, os fios não serão
necessariamente fornecidos sempre nas cores azul e preta.

2.3.2. PADRÃO DE FIO RECOMENDADO PARA ALIMENTAÇÃO DC

O padrão de fio recomendado para conectar a alimentação DC ao DFR-2200...18000/1GX depende da


distância entre a fonte de alimentação e o rádio. A tabela abaixo apresenta o comprimento recomendado do cabo de
cobre com base na bitola do fio utilizado. As distâncias apresentadas levam em consideração uma queda de tensão
de até 10%.

Alimentação 48 VDC
Bitola do fio Comprimento recomendado
2,5 mm² (14AWG) Até 100m
4,0 mm² (12AWG) de 101m a 300m

14
INTERFACES E ACESSÓRIOS

2.4. CABOS DE TELECOM

De forma a possibilitar a correta instalação dos rádios DFR, a Digitel oferece diferentes opções de kits
de cabos de telecom, que incluem os cabos de alimentação e os cabos ópticos para os rádios, já incluindo os
conectores adequados do lado dos equipamentos – vide tabela a seguir.
Estes kits devem ser solicitados/adquiridos por ocasião da seleção dos rádios em função dos comprimentos
desde às antenas até os switches dos sites, e serão fornecidos com os equipamentos.

KITS DE CABOS DE TELECOM - DFR

890.3102.00-0 KIT CABO DE TELECOM 25MT:


710.0386.00-5 KIT: CABO ALIMENTACAO 2,5mm² ODU,25M
712.0387.00-1 KIT: CABO OPTICO CONECT LC/LC

890.3103.00-7 KIT CABO DE TELECOM 50MT:


710.0388.00-8 KIT: CABO ALIMENTACAO 2,5mm² ODU,50M
712.0389.00-4 KIT: CABO OPTICO CONECT LC/LC

890.3104.00-3 KIT CABO DE TELECOM 75MT:


710.0380.00-7 KIT: CABO ALIMENTACAO 2,5mm² ODU,75M
710.0378.00-2 KIT: CABO OPTICO CONECT LC/LC
890.3100.00-8 KIT CABO DE TELECOM 100MT:
710.0380.00-7 KIT: CABO ALIMENTACAO 2,5mm² ODU,100M
710.0378.00-2 KIT: CABO OPTICO CONECT LC/LC

890.3105.00-0 KIT CABO DE TELECOM 125MT:


710.0392.00-5 KIT: CABO ALIMENTACAO 4,0mm² ODU,125M
710.0393.00-1 KIT: CABO OPTICO CONECT LC/LC

890.3101.00-4 KIT CABO DE TELECOM 150MT:


710.0381.00-3 KIT: CABO ALIMENTACAO 4,0mm² ODU,150M
710.0379.00-9 KIT: CABO OPTICO CONECT LC/LC

890.3106.00-6 KIT CABO DE TELECOM 200MT:


710.0394.00-8 KIT: CABO ALIMENTACAO 4,0mm² ODU,200M
710.0395.00-4 KIT: CABO OPTICO CONECT LC/LC

CABO ALIMENTAÇÃO Bobina de CABO OPTICO CONECT LC/LC

15
3 FUNCIONAMENTO

O DFR-2200...18000 é um rádio full-outdoor que disponibiliza uma única interface Ethernet através de um
SFP e uma entrada de alimentação. Para a interface Ethernet recomendamos o uso de SFP óptico, embora possa
ser utilizado o modelo elétrico. O modelo elétrico não é recomendado pois é limitado em distância e sujeito à
descargas atmosféricas.
A porta Ethernet é compartilhada para gerência e transporte de dados. Na operação dos rádios, a
configuração é feita através da porta Ethernet utilizando telnet, ssh, snmp ou software de gerenciamento DMS. Para
isto é necessário utilizar um switch externo

3.1. DIAGRAMA DE BLOCOS DFR-2200...18000 – COM AXPIC

A seguir é apresentado um diagrama em blocos do rádio detalhando as etapas de processamento de sinais


(DSP) da transmissão e da recepção. A ODU disponibiliza apenas uma interface Ethernet, por onde o rádio é
gerenciado e trafega dados. No bloco bridge, os pacotes destinados ao endereço MAC da CPU são encaminhados
à mesma e os demais são organizados em uma fila para serem transmitidos pelo modulador. Da mesma forma, os
pacotes recebidos do demodulador também têm seu endereço MAC analisado e encaminhados à CPU se forem
destinados a mesma. Assim é possível o gerenciamento remoto.

Pode-se observar que a transceptor tem seu circuito horizontal e vertical separados e independentes. O
modem concatena a banda disponível por estes dois circuitos para transmitir os dados ou se adequa à apenas
um destes em caso de falha ou indisponibilidade do outro. Como poderá ser visto no capítulo específico da
modulação adaptativa, se habilitada poderemos ter taxas diferentes para cada transmissor, conforme as condições
de propagação. Como a isolação vertical/horizontal da antena não é perfeita, no demodulador existe um filtro digital
adaptativo para cancelamento de interferência de polariação cruzada que é explicado no capítulo específico. O
modem é composto, além do modulador e demodulador, pelo corretor de erros, equalizador adaptativo e filtros
digitais.
Cada módulo de RF representado no diagrama abaixo implementa duas conversões de FI até gerar o sinal
modulado na frequência do canal de transmissão. O circuito de transmissão após as etapas de mixer possui o
amplificador de saída e um isolador antes de entrar no duplexador. O sinal de recepção coletado do duplexador entra
no módulo de recepção passando pelo LNA (amplificador de baixo ruído), AGC (amplificador de ganho variável) e
mixer de FI. Todas as etapas possuem também os filtros de canal necessários.

16
FUNCIONAMENTO

Para executar a configuração do rádio poderá ser feita uma conexão direta do notebook ao rádio através de
um transceiver elétrico ou também através de um Switch.

Acesso através de Switch

Acesso direto através de transceiver

3.2. DIAGRAMA DE BLOCOS DFR-2200...18000 – SEM AXPIC

17
FUNCIONAMENTO

3.3. FORWARD ERROR CORRECTION - FEC

Os meios utilizados para as transmissões digitais em espaço livre introduzem ruídos. Quando presente
em um meio de transmissão, o ruído e também alguns outros elementos, relativos a deste próprio meio, causam
alterações ou até a perda do sinal digital que está sendo transmitido. A técnica denominada FEC (Forward Error
Correction), permite melhorias na performance sistêmica, através de alterações no sinal digital que está sendo
transmitido.
A seguir é descrita a etapa de transmissão do FEC:

Palavras de dados

FEC

Palavras de dados + FEC TX

• A correção é feita junto ao fluxo de dados (não há retransmissões).


• O corretor tem uma alta capacidade de correção. Se essa capacidade for esgotada (em um bloco), os
dados são repassados tal qual eles foram recebidos.
• Os dados são divididos em blocos de N bytes.
• Sobre o bloco de dados é aplicada uma função matemática, gerando bytes de redundância (FEC).
• O bloco de dados + FEC é transmitido ao meio externo.
A seguir é descrita a etapa de recepção do FEC:

RX Palavras de dados + FEC

FEC

Palavras de dados

• O bloco de bytes dados + FEC é recebido com erros.


• Sobre o bloco de dados + FEC, é aplicada uma função matemática que recupera os bytes de dados,
mesmo que existam erros também nos bytes de redundância (FEC).

3.4. INTERLEAVER

O interleaver é uma técnica que aumenta a eficiência do FEC em caso de presença de ruído impulsivo, o
qual é caracterizado por ser de muito curta duração. Esta técnica consiste em armazenar vários blocos gerados pelo
FEC e fazer um embaralhamento destes. Na recepção os blocos são reordenados e entregues ao FEC. Se ao longo
do enlace houver um ruído bastante concentrado, este será espalhado no tempo em distúrbios menores quando os
blocos forem reordenados. Com isto o FEC terá capacidade de corrigir todos o blocos.
O interleaver é uma configuração opcional do rádio, pois devido ao armazenamento de blocos, acaba
inserindo um atraso de propagação de dados muitas vezes indesejado. Por isso o interleaver pode ser desabilitado
ou ter sua profundidade alterada. A profundidade pode ser “full” (maior espalhamento, porém maior atraso), “half” ou
“quarter”. Nas especifi cações constam os tempos de propagação de dados para cada configuração de interleaver.

18
FUNCIONAMENTO

3.5. CANCELADOR DE INTERFERÊNCIA DE POLARIZAÇÃO CRUZADA – AXPIC

AXPIC – Adaptive Cross-Polarization Interference Canceller. Trata-se de um dispositivo de contramedida


cujos parâmetros se ajustam automaticamente com o objetivo de cancelar a interferência de polarização cruzada.
Esse método possibilita um maior aproveitamento do espectro, dobrando a capacidade de transmissão.
O DFR-2200...18000 possui tecnologia AXPIC, que permite dobrar a capacidade de transmissão de dados.
Este rádio possui dois circuitos completos de transmissão e recepção e duas saídas para antena, uma vertical e
outra horizontal. O tráfego de dados é dividido entre dois circuitos e transmitido simultaneamente no mesmo canal
de RF, porém com polarizações diferentes na antena. A técnica de DSP de cancelamento de interferência cruzada
é implementada nos dois circuitos de recepção que passam referência de sinal um para o outro de forma a que o
receptor horizontal possa filtrar a interferência vertical e vice-versa. Assim os dois receptores podem entregar os
dois feixes de dados ao demultiplexador da mesma forma que foram montados pelo multiplexador de transmissão.
A figura abaixo mostra graficamente o aproveitamento espectral que esta tecnologia oferece. Com o AXPIC
consegue-se a mesma taxa efetiva de dados transmitidos com a metade da banda espectral.
O AXIPC do DFR-2200...18000 foi especificado para conseguir separar os sinais interferidos em até 20dB,
o que é um valor típico de rejeição por polarização cruzada de antenas disponíveis no mercado.
Mbps
Mbps 900Mbps
450Mbps 450Mbps
Canal 1
Vertical
Canal 1 Canal 2
Com AXPIC
Sem AXPIC BW
Canal 2
56 MHz 56 MHz BW Horizontal
112 MHz 56 MHz

3.6. MODULAÇÃO ADAPTATIVA - ACM

Possibilita ao sistema atuar automaticamente na modulação empregada em presença de situações


anômalas de propagação e/ou interferência. Ao ser detectada a degradação da qualidade do sinal, o sistema reduz
automaticamente o esquema de modulação até então empregado para outro mais robusto, descartando tráfego não
priopritário (previamente definido), durante o período de ocorrência da degradação da qualidade de sinal.
Essa técnica é aplicável nas situações em que as condições atmosféricas (chuvas) e/ou do ambiente rádio
elétrico alteram o comportamento de propagação, e baseia-se em critérios de qualidade de sinal recebido.
Ao ser ligado pela primeira vez ou na eventualidade da perda de sincronismo, o rádio configura seu
modulador para QPSK e permanece assim até que o enlace seja estabelecido. Assim que obtém sincronismo, um
canal secundário é estabelecido para que as modulações sejam negociadas entre os rádios local e remoto.
Havendo uma relação sinal/ruído (SNR) boa e sem taxa de erro, os dois rádios do enlace negociam de
forma síncrona e sem interrupção do fluxo de dados a troca da modulação para a próxima superior. Serão realizadas
as trocas obedecendo a sequência de modulações disponíveis, até a maior modulação, ou até que a relação sinal
ruído (SNR) seja insuficiente para subir ao próximo nível de modulação.
Da mesma forma, caso ocorra uma degradação da SNR recebida ou o decodificador detectar uma tendência
à taxa de erro, a modulação é trocada para o próximo nível inferior. As trocas de modulação, tanto para um nível
superior quanto inferior poderão ocorrer a qualquer momento sucessivamente sempre que houver alteração nas
condições de propagação.
Toda a troca de modulação é “hitless”, ou seja, ela ocorre sem causar interrupção de tráfego. Apenas a taxa
de transmissão de dados da interface Ethernet é ajustada conforme as modulações disponíveis.
Como as trocas de modulação se baseiam na SNR do sinal recebido e na análise da tendência à taxa de
erro através de estatísticas do corretor de erro, poderão ocorrer reduções ou aumentos de taxa de dados as quais
ocorrerão sem nenhuma taxa de erro ou perda de pacote.
Observação: situações de fadings profundos e/ou ruídos impulsivos de curtíssima duração podem ocasionar
erros no enlace, uma vez que para a atuação da modulação adaptativa automática há necessidade de um tempo
mínimo de análise e atuação do algoritmo.
19
FUNCIONAMENTO

No caso dos rádios equipados com dupla polarização, é possível a operação assimétrica, ou seja, modulações
diferentes em cada polarização caso as condições de propagação ou interferência sejam diferentes para vertical e
horizontal. Desta forma se tem muito mais combinações de taxa de dados. O ACM pode ser desabilitado, fixando o
rádio na modulação desejada. Quando habilitado, o usuário configura a máxima modulação desejada.

3.7. CONTROLE AUTOMÁTICO DE POTÊNCIA - ATPC

ATPC - Automatic Transmit Power Control. A intensidade do sinal transmitido é um fator determinante na
cobertura do sinal. O sinal deve ser intenso o suficiente para que possa ser recebido pelo equipamento rádio na
ponta remota do enlace durante períodos em que ocorram ruídos, interferências ou degradações de sinal.
A faixa de atuação do ATPC, assim como a potência de transmissão dos rádios, é configurável em passos
de 1dB.
O ATPC consiste, portanto, em um sistema que varia automaticamente a potência de transmissão, em
função do nível de sinal recebido do rádio remoto, por meio de monitoração contínua desse nível no lado de recepção
e envio de sinais de controle para a estação transmissora, visando manter a qualidade e disponibilidade do serviço
e tornando o enlace mais robusto.
O usuário deve configurar o nível de sinal recebido desejado e o ATPC aumenta a potência de transmissão
quando detecta um nível inferior na recepção remota de forma a mantê-la em torno desse valor.
Por outro lado, se o nível for superior, o ATPC irá atuar no sentido de reduzir a potência. Como esse rádio
conta com dois enlaces (vertical e horizontal), existem dois circuitos de ATPC independentes.
Observação: é recomendável que caso a modulação adaptativa automática seja utilizada, a funcionalidade
ATPC seja desativada, já que a primeira depende da SNR para atuar adequadamente.

3.8. CRIPTOGRAFIA AES

O Rádio possui um bloco de criptografia implementado em seu multiplexador. Todo o fluxo de dados a ser
transmitido proveniente da interface Ethernet é criptografado antes de ser passado para o modulador digital. Na
recepção, a criptografia é aberta após a etapa de demodulação, durante a demultiplexação. É uma funcionalidade
opcional e lincenciável.
O tipo de criptografia implementada é a AES (Advanced Encryption Standard) com chave de 128 bits
configurável via CLI. Os rádios local e remoto do enlace precisam estar ambos com a mesma chave configurada
para que se tenha acesso aos dados transmitidos. Abaixo segue exemplo de configuração:

DFR# configure terminal


DFR(config)# radio aes enable on
DFR(config)# radio aes key 0123456789abcdef0123456789abcdef
DFR(config)# radio execute
DFR(config)# quit

3.9. NÍVEL DE SINAL RECEBIDO - RSSI

Em condições normais de temperatura e pressão (CNTP), o nível de sinal de recepção (RSSI) pode depender
das variáveis abaixo.
• Potência de transmissão do equipamento remoto;
• Ganhos das antenas local e remota;
• Atenuação no espaço livre.
Comparando o nível de sinal recebido esperado com o nível medido pelo rádio, podemos ter as seguintes
tolerâncias:
• +/- 1 dB na potência de transmissão;
• +/- 0,5 dB no ganho das antenas (por antena);
• +/- 3dB na medição do nível de sinal recebido (RSSI) – imprecisão do medidor interno.
Levando em consideração esses fatores, o pior caso para o nível de sinal recebido seria: +/-1, +/-0,5, +/-0,5
e +/-3. Sendo assim, quando ajustarmos a potência para 30 dBm, a tolerância típica, incluindo todas as tolerâncias,
será em torno de 5 dB.

20
FUNCIONAMENTO

Seguindo esse mesmo raciocínio, a variação poderá também ser diferente para os dois lados do enlace,
visto que a potência de TX e o valor de RSSI podem variar para mais ou para menos. A tolerância de +/- 3dB na
medição do nível de sinal recebido (RSSI) vale para a faixa de valores que vão desde o nível de saturação até
cerca de 15 dB do valor de limiar e se deve ao fato de o rádio não ter sido projetado para ter a precisão de um
Wattímetro ao realizar a medição do nível de sinal recebido (RSSI). Para níveis recebidos muito próximos do limiar
de recepção dos rádios (10 dB ou menores), a leitura de RSSI não é sufi cientemente acurada para ser considera
como referência.
Nestes casos se recomenda o uso instrumentos externos (medidores de potência ou analisadores de
espectro).

3.10. QUALIDADE DE SINAL - SQ

A medição do parâmetro de qualidade é feita em DSP pelo próprio demodulador. É feito um cálculo de erro
médio quadrático dos símbolos decodificados. A leitura apresenta valores que podem variar de 0 a 255. Durante a
operação, quanto mais próximo de zero for essa leitura, melhor será a qualidade de sinal.

3.11. EFICIÊNCIA ESPECTRAL PROGRAMÁVEL

Os rádios disponibilizam de eficiência espectral programável, ou seja, mesmo sem nenhum hardware
adicional ou inserção de filtros, os rádios podem ser programados por software para diversas bandas e canais.
Dessa forma, e em função do dimensionamento de desempenho prévio do enlace, pode-se definir a priori o esquema
de modulação a ser empregado (e com isso a taxa de transmissão - capacidade).
Eles possuem três níveis de filtragem: filtro de cavidade, filtro de FI e filtro em software (DSP).

Canal Modulação FEC Interleaver


QPSK
16QAM
16QAM fast
32QAM
32QAM fast
64QAM 16 x 255 bytes
55 / 56 MHz
64QAM fast Reed Solomon 8 x 255 bytes
27,5 / 28 / 29,65 MHz
128QAM 255 / 236 4 x 255 bytes
14 MHz
128QAM fast Sem interleaver
256QAM
256QAM fast
512QAM*
512QAM fast*
1024QAM*
*Release Futuro

21
4 SISTEMA DE GERENCIAMENTO - DMS-CS

O DMS-CS é um sistema de gerenciamento desenvolvido pela DIGITEL que permite a gerência de produtos
DIGITEL a partir de uma arquitetura Cliente-Servidor, através do protocolo padrão SNMP – Simple Network
Management Protocol (RFC 1157) versão 2, em redes Ethernet e conexões remotas via protocolo TCP/IP.
O sistema de Gerenciamento proporciona:
• Automatização do processo de gerenciamento;
• Visualização completa da rede de equipamentos gerenciados;
• Identificação rápida de circuitos inoperantes na rede;
• Redução dos custos de atendimento em campo;
• Melhoria no índice de atendimento a clientes.

IMPORTANTE:
O sistema de gerenciamento DMS-CS não é fornecido com os rádios.

4.1. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE GERÊNCIA DMS-CS

• Facilidade de instalação e operação (interface intuitiva);


• Portabilidade do sistema em diversas plataformas;
• Facilidade na distribuição e compartilhamento das informações;
• Alta capacidade de expansão da rede de gerência;
• Alta disponibilidade;
• Possibilidade de integração com outras aplicações (Web services);
• Facilidade de organização dos equipamentos da rede através de mapas (grupos);
• Utilização de mapas geográficos;
• Rápida identificação das falhas do sistema;
• Configuração de severidade dos eventos recebidos;
• Relatórios on-line através da Web;
• Segurança do sistema através do cadastro de usuários.
O Sistema DMS-CS é arquitetado num ambiente de máquina virtual JAVA e, portanto, pode ser utilizado
em diversas plataformas, tais como Windows Vista, Windows XP, Windows 2000, Windows Millenium, Windows 98,
Windows 7, Linux Fedora, Solaris, HP-UX ou qualquer outra plataforma que implemente este ambiente. Além disso,
por trabalhar com conexões JDBC, pode conectar-se a qualquer banco que permita esta facilidade. Para maiores
informações sobre as plataformas que implementam a JVM (Java Virtual Machine) visitar http://www.java.sun.com.
O sistema interage com uma base de dados para realizar o armazenamento da topologia e das informações
do estado de cada equipamento. O banco de dados utilizado é independente do sistema, podendo este ser um banco
de dados PostgreSQL, MySQL ou ORACLE. O banco de dados distribuído junto com o DMS-CS é o PostgreSQL,
que até o momento da elaboração deste documento, é de código aberto e gratuito.
A arquitetura da aplicação de gerência de redes do Sistema DMS-CS tem como base a arquitetura padrão
da plataforma J2EE com algumas variações. J2EE é uma plataforma aberta, orientada a componentes, para
desenvolver, instalar e gerenciar aplicações corporativas no lado de servidor. Os componentes da aplicação são
divididos de acordo com sua função e podem ser instalados em diferentes máquinas dependendo da camada a qual
pertencem no ambiente multicamadas do J2EE. Uma arquitetura multicamadas provê uma melhor separação das
responsabilidades de cada componente, e, por conseqüência, uma melhor manutenibilidade da aplicação.
A solução desenvolvida pelo Sistema DMS-CS é constituída de três processos que podem ou não ser
executados na mesma máquina. São eles: Servidor de Aplicações (contém o Servidor de gerência SNMP e o
servidor JMS), Trap Listener e Aplicação Cliente.
• Servidor de Gerenciamento SNMP: responsável por prover serviços para o gerenciamento de elementos
em uma rede via protocolo SNMP;
• Trap Listener: responsável por receber Traps SNMP dos elementos da rede e notificar sua chegada ao
servidor de Gerenciamento ou apenas repassá-las a outro sistema;
• Aplicação Cliente: responsável por disponibilizar uma interface gráfica para o usuário do sistema, da qual
este acessará os serviços disponibilizados pelo Servidor de Gerenciamento SNMP.
O software DMS-CS é composto de um módulo CORE que é único para todas as linhas de produtos DIGITEL
e módulos específicos para cada produto, isto é, podem ser distribuídos separadamente conforme a necessidade de
cada usuário. Isto facilita a incorporação de gerenciamento de novos produtos.

22
SISTEMA DE GERENCIAMENTO - DMS-CS

Cada linha de produtos possui sua MIB (Management Information Base) específica, que são informações
proprietárias. Tais informações, chamadas de “Objetos da MIB”, é que tornam possível o gerenciamento de cada
equipamento. A MIB e seus Objetos estão disponíveis para o sistema, através dos Módulos DMS-CS, que são
arquivos nos formatos *.ear e *.jar que devem ser adicionados ao sistema de gerenciamento (servidor e clientes), de
acordo com os equipamentos que se deseja gerenciar.

4.2. GERÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO

Como o DMS-CS possui todo o seu gerenciamento de configuração baseado em módulos, cada equipamento
(agente SNMP), possui um módulo específico, o qual é responsável pela sua configuração e reconhecimento de
eventos.
Todas as informações de configuração contidas nos equipamentos são armazenadas pelo servidor de
gerência na base de dados. Isso torna possível que, mesmo que o equipamento fique incomunicável, o operador
consiga consultar o seu último status de configuração.
Para que um equipamento seja reconhecido pelo DMS-CS, é necessário que o módulo responsável pela
configuração do mesmo esteja instalado no servidor e nos clientes.

ATENÇÃO:
Cada módulo possui arquivos de instalação específicos para servidor e cliente.

4.3. GERÊNCIA DE FALHAS

A plataforma de gerenciamento DMS-CS oferece uma ferramenta de detecção, notificação e repasse de


falhas em agentes SNMP. Através da recepção de traps SNMP, o sistema pode, além de informar ao usuário sobre
o tipo e grau de severidade da falha, tomar ações sobre elas como o envio de email, emissão de alarme sonoro,
execução de comandos e etc.
O sistema de falhas é totalmente personalizável se ajustando às necessidades dos clientes.

4.4. ALTA DISPONIBILIDADE

A arquitetura J2EE sobre a qual foi projetado e desenvolvido o DMS-CS segue uma estruturação n-tiers
que permite a execução em vários servidores paralelos, criando um cluster dos serviços que trabalham juntos. Essa
redundância tem como objetivo executar o serviço com características de alta disponibilidade e/ou balanceamento
de carga. O servidor de aplicação JBoss suporta dois tipos de arquitetura de cluster: client-side interceptors ou load
balancers.

4.5. CAPACIDADE DE GERENCIAMENTO


O DMS-CS é um sistema de gerência robusto, altamente escalável e disponível. Sua capacidade de
gerenciamento é definida de acordo com a dimensão do hardware que o suporta.
Além da alta capacidade de gerenciamento de grandes redes, o DMS-CS suporta um grande número de
acessos simultâneos. As características da plataforma J2EE implementadas pelo JBOSS garantem ao DMS-CS
server uma alta capacidade de gerenciamento de transações e requisições feitas a partir das estações clientes.
Para maiores detalhes, consulte o manual do Sistema de Gerência DMS.

23
SISTEMA DE GERENCIAMENTO - DMS-CS

4.6. REQUISITOS DO SISTEMA

4.6.1. SOLUÇÃO TECNOLÓGICA

A seguir, a título de exemplo, é apresentado um cenário para satisfazer uma necessidade de alta
disponibilidade para uma planta de até 5000 elementos. A DIGITEL compõe e oferece a arquitetura mais adequada
às necesidades de seus clientes, com base na estrutura de rede e dimensão dos elementos a serem gerenciados.

4.6.2. EQUIPAMENTOS ENVOLVIDOS

O cenário apresentado acima utiliza em cada site um Switch, um Servidor de Aplicação (SAP), um Servidor
de Banco de Dados (SBD) e um Storage. Dada a velocidade da evolução tecnológica dos computadores disponíveis
no mercado, deixamos de citar as características individuais destes.
Em síntese, esses equipamentos possuem a seguinte função:
Switch: Interligação dos equipamentos na rede;
Servidor de Aplicação (SAP): Equipamento onde é instalado o Sistema de Gerenciamento DMS-CS;
Servidor de Banco de Dados (SBD): Equipamento onde é instalado o Software de Gerência do Banco de
Dados (SGBD), podendo ser Oracle, MySQL ou Postgres.
Storage: Equipamento onde são armazenadas todas as informações do sistema de gerência.

24
5 INSTALAÇÃO

Esta seção apresenta alguns detalhes importantes sobre a instalação do produto. Não pretende apresentar
todos os aspectos de uma instalação de rádio, mas sim algumas observações importantes e específicas. Qualquer
instalação de rádio deve ser feita por pessoas devidamente qualificadas e treinadas para este fim. Todas as interfaces
do rádio, materiais de instalação fornecidos pela DIGITEL bem como os procedimentos aqui indicados seguem as
normas vigentes da ABNT.

5.1. PRÉ-INSTALAÇÃO

Certifique-se de que o local de instalação está pronto e de que tudo está preparado para prosseguir com a
instalação.
Utilize as listas a seguir para verificar os componentes necessários para a instalação e conexão.
Lista de equipamento para conexão:
• Unidade de rádio;

• Kit de Fixação ODU;

Lista de materiais (não incluídos - adquiríveis):


• Proteção contra as intempéries (fita de autofusão e isolante);
• Kit de aterramento;
• Conjunto de cabo óptico para conexão Ethernet com as terminações;
• Conjunto de cabo de alimentação com os conectores;
• Fixadores de cabo;
• Duas antenas;
• Suportes para fixação das antenas/ODU.

25
INSTALAÇÃO

5.2. PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO

A seguir é descrito o procedimento para a instalação dos rádios. Recomenda-se a utilização das ferramentas
e equipamentos de instalação e teste que são listados abaixo.
A lista de ferramentas abaixo é recomendada para a instalação do produto (não incluídos - adquiríveis):
• Conjunto de chave Allen;

• Conjunto de chaves de boca;

• Jogo de chaves de fenda e Phillips;

• Alicate de corte e
alicate de bico (comprido);

• Um estilete pequeno.

• Alicate de Crimpagem (conector RJ45);

• Ferro de Solda e Solda.

26
INSTALAÇÃO

5.3. INSTALAÇÃO DA UNIDADE OUTDOOR (ODU)

A unidade outdoor é acompanhada de um Kit de Fixação Outdoor, que poderá variar de modelo dependendo
dos seguintes fatores:
a) Tipo de ODU (2,2 / 6,7 / 11 / 18);
b) Tipo de antena a ser usada (0,3m, 0,6m, 1,2m, 1,8m ou 2,4m, etc.);
c) Configuração 1+0, 2+0 ou N+0.
Certifique-se de posicionar a ODU suficientemente distante de qualquer lugar onde possam se formar poças
d’água pela ação da chuva, principalmente quando a instalação for em topos de prédios. Faça o aterramento da
ODU utilizando o parafuso de aterramento localizado próximo à válvula de pressão Gore, conforme demonstrado na
figura abaixo. Normalmente, o fio utilizado para aterramento é um fio com bitola de 6 mm.
Em caso de instalação no telhado, utilize o fio terra para ligar o terminal de aterramento da ODU à proteção
contra raios e ao sistema de aterramento da estrutura de suporte.
Para instalação em uma torre, utilize o sistema de aterramento da torre ou faça o aterramento através da
própria torre, mas certifique-se antes se a torre está devidamente aterrada. Se um fio terra for instalado, este deve
ser firmemente fixado ao sistema de aterramento na base da torre.

Válvula de Pressão
Flanges

Alimentação
Ethernet
Aterramento RSSI p/ Alinhamento

5.3.1. ACOPLAMENTO DA ANTENA COM ODU.

As ODUs são acopladas as antenas através de kits de acoplamento. Neste caso, siga os passos a seguir
para fazer o acoplamento corretamente.
a) Fixe o kit de acoplamento no suporte da antena;
b) Acople a ODU ao kit de fixação de forma que as presilhas fiquem posicionadas junto aos ganchos
conforme figura abaixo;
c) Conecte a ODU à antena utilizando o guia de onda;
d) Fixe os guias de onda ao suporte de fixação com o Flex Twist Hanger.

A) B) C) D)
Ganchos Presilhas de fixação

Flex Twist

Flex Twist
Hanger

27
INSTALAÇÃO

Os kits de acoplamento são divididos por frequências e a sua relação e composição são detalhadas a
seguir.

Tipo Código Descrição


1 844.0245.00-7 Kit 1+0 N/ACP ODU DFR 2,2GHz
2 844.0240.00-5 Kit 1+0 N/ACP ODU 6,7GHz
3 844.0243.00-4 Kit 1+0 XPIC N/ACP ODU 6,7GHz
4 844.0242.00-8 Kit 1+0 N/ACP ODU 11GHz
5 844.0248.00-6 Kit 1+0 XPIC N/ACP ODU 11GH
6 844.0244.00-0 Kit 1+0 N/ACP ODU 18GHz
7 844.0249.00-2 Kit 1+0 XPIC N/ACP ODU 18GHz

28
INSTALAÇÃO

5.3.1.1 Link 1+0 com ODU de 2,2GHz não acoplado

Nesse caso, a ODU é acoplada via o cabo coaxial da antena, como demonstrado na figura abaixo.
Dependendo do fabricante da antena, esse cabo coaxial pode fazer parte da antena ou ser fornecido juntamente
com a antena.

2,2 GHz - Fixado a antena usando kit 844.0245.00-7

844.0245.00-7 – Kit 1+0 N/ACP ODU DFR 2,2GHz


Item Qtde Descrição
1 8 PRF:M3X8 CAB.CILINDRICA SEXT. INTERNO INOX
2 8 ARL:M3X0.5,LISA,INOX,DI=3.3MM
3 8 ARL:M3X0.8,PRESSAO,INOX,DIN127
4 2 ABRAC."U" DE VERGALHAO 4" DIA. 3/8", INOX OU GALV.
5 1 SUPORTE FIXACAO ODU C/ DISSIPADOR 1+0 N/ACOPLADO
6 4 LATCH STRIKE,INOX
7 2 TRM:OLHAL,ISOLADO,DI=6MM,CABO 2.6-6.5MM2/12-10AWG
8 2 TRM:OLHAL ISOLADO,DI=8MM,CABO 2.6-6.5MM2/12-10AWG
9 1 CABO ALIMENTACAO FLEXIVEL 6MM2,VERDE

29
INSTALAÇÃO

5.3.1.2 Link 1+0 XPIC com ODU de 2,2GHz não acoplado

Nesse caso, a ODU é acoplada via os cabos coaxiais à antena, como demonstrado na figura abaixo.
Dependendo do fabricante da antena, esses cabos coaxiais podem fazer parte da antena ou serem fornecidos
juntamente com a antena.

2,2 GHz - Fixado a antena usando kit 844.0245.00-7

844.0245.00-7 – Kit 1+0 N/ACP ODU DFR 2,2GHz


Item Qtde Descrição
1 8 PRF:M3X8 CAB.CILINDRICA SEXT. INTERNO INOX
2 8 ARL:M3X0.5,LISA,INOX,DI=3.3MM
3 8 ARL:M3X0.8,PRESSAO,INOX,DIN127
4 2 ABRAC."U" DE VERGALHAO 4" DIA. 3/8", INOX OU GALV.
5 1 SUPORTE FIXACAO ODU C/ DISSIPADOR 1+0 N/ACOPLADO
6 4 LATCH STRIKE,INOX
7 2 TRM:OLHAL,ISOLADO,DI=6MM,CABO 2.6-6.5MM2/12-10AWG
8 2 TRM:OLHAL ISOLADO,DI=8MM,CABO 2.6-6.5MM2/12-10AWG
9 1 CABO ALIMENTACAO FLEXIVEL 6MM2,VERDE

30
INSTALAÇÃO

5.3.1.3 Link 1+0 com ODU de 6,7GHz não acoplado

Nesse caso, a ODU é acoplada via guia de onda à antena, como demonstrado na figura abaixo.

6,7 GHz - Fixado a antena usando o kit 844.0240.00-5

844.0243.00-4 – Kit 1+0 XPIC N/ACP ODU 6,7GHz


Item Qtde Descrição
1 8 PRF:M3X8 CAB.CILINDRICA SEXT. INTERNO INOX
2 8 ARL:M3X0.5,LISA,INOX,DI=3.3MM
3 8 ARL:M3X0.8,PRESSAO,INOX,DIN127
4 2 ABRAC.“U” DE VERGALHAO 4” DIA. 3/8”,INOX OU GALV.
5 1 SUPORTE FIXACAO ODU C/DISSIPADOR 1+0 N/ACOPLADO
6 4 LATCH STRIKE,INOX
7 1 FLEX TWIST HANGER ANDREW WR137 244106A-70
8 1 WAVEGUIDE FLEXIBLE,WR137,UDR70/PDR70,0.9M
9 2 TRM:OLHAL,ISOLADO,DI=6MM,CABO 2.6-6.5MM2/12-10AWG
10 2 TRM:OLHAL ISOLADO,DI=8MM,CABO 2.6-6.5MM2/12-10AWG
11 1 CABO ALIMENTACAO FLEXIVEL 6MM2,VERDE

31
INSTALAÇÃO

5.3.1.4 Link 1+0 XPIC com ODU de 6,7GHz não acoplado

Nesse caso, a ODU é acoplada via guias de onda à antena, como demonstrado na figura abaixo.

6,7 GHz - Fixado a antena usando o kit 844.0243.00-4


844.0243.00-4 – Kit 1+0 XPIC N/ACP ODU 6,7GHz
Item Qtde Descrição
1 8 PRF:M3X8 CAB.CILINDRICA SEXT. INTERNO INOX
2 8 ARL:M3X0.5,LISA,INOX,DI=3.3MM
3 8 ARL:M3X0.8,PRESSAO,INOX,DIN127
4 2 ABRAC.“U” DE VERGALHAO 4” DIA. 3/8”,INOX OU GALV.
5 1 SUPORTE FIXACAO ODU C/DISSIPADOR 1+0 N/ACOPLADO
6 4 LATCH STRIKE,INOX
7 2 FLEX TWIST HANGER ANDREW WR137 244106A-70
8 2 WAVEGUIDE FLEXIBLE,WR137,UDR70/PDR70,0.9M
9 2 TRM:OLHAL,ISOLADO,DI=6MM,CABO 2.6-6.5MM2/12-10AWG
10 2 TRM:OLHAL ISOLADO,DI=8MM,CABO 2.6-6.5MM2/12-10AWG
11 1 CABO ALIMENTACAO FLEXIVEL 6MM2,VERDE

32
INSTALAÇÃO

5.3.1.5 Link 1+0 com ODU de 11GHz não acoplado

Nesse caso, a ODU é acoplada via guia de onda à antena, como demonstrado na figura abaixo.

11 GHz - Fixado a antena usando o kit 844.0242.00-8


844.0242.00-8 – Kit 1+0 N/ACP ODU 11GHz
Item Qtde Descrição
1 8 PRF:M3X8 CAB.CILINDRICA SEXT. INTERNO INOX
2 8 ARL:M3X0.5,LISA,INOX,DI=3.3MM
3 8 ARL:M3X0.8,PRESSAO,INOX,DIN127
4 2 ABRAC.“U” DE VERGALHAO 4” DIA. 3/8”,INOX OU GALV.
5 1 SUPORTE FIXACAO ODU C/DISSIPADOR 1+0 N/ACOPLADO
6 4 LATCH STRIKE,INOX
7 1 WAVEGUIDE FLEXIBLE,WR90,11GHZ,UDR100/PDR100
8 1 FLEX TWIST HANGER WR90 11GHZ
9 2 TRM:OLHAL,ISOLADO,DI=6MM,CABO 2.6-6.5MM2/12-10AWG
10 2 TRM:OLHAL ISOLADO,DI=8MM,CABO 2.6-6.5MM2/12-10AWG
11 1 CABO ALIMENTACAO FLEXIVEL 6MM2,VERDE

33
INSTALAÇÃO

5.3.1.6 Link 1+0 XPIC com ODU de 11GHz não acoplado

Nesse caso, a ODU é acoplada via guias de onda à antena, como demonstrado na figura abaixo.

11 GHz - Fixado a antena usando o kit 844.0248.00-6


844.0248.00-6 – Kit 1+0 XPIC N/ACP ODU 11GHz
Item Qtde Descrição
1 8 PRF:M3X8 CAB.CILINDRICA SEXT. INTERNO INOX
2 8 ARL:M3X0.5,LISA,INOX,DI=3.3MM
3 8 ARL:M3X0.8,PRESSAO,INOX,DIN127
4 2 ABRAC.“U” DE VERGALHAO 4” DIA. 3/8”,INOX OU GALV.
5 1 SUPORTE FIXACAO ODU C/DISSIPADOR 1+0 N/ACOPLADO
6 4 LATCH STRIKE,INOX
7 2 WAVEGUIDE FLEXIBLE,WR90,11GHZ,UDR100/PDR100
8 2 FLEX TWIST HANGER WR90 11GHZ
9 2 TRM:OLHAL,ISOLADO,DI=6MM,CABO 2.6-6.5MM2/12-10AWG
10 2 TRM:OLHAL ISOLADO,DI=8MM,CABO 2.6-6.5MM2/12-10AWG
11 1 CABO ALIMENTACAO FLEXIVEL 6MM2,VERDE

34
INSTALAÇÃO

5.3.1.7 Link 1+0 com ODU de 18GHz não acoplado

Nesse caso, a ODU é acoplada via guia de onda à antena, como demonstrado na figura abaixo

18 GHz - Fixado a antena usando o kit 844.0244.00-0

844.0244.00-0 – Kit 1+0 N/ACP ODU 18GHz


Item Qtde Descrição
1 8 PRF:M3X8 CAB.CILINDRICA SEXT. INTERNO INOX
2 8 ARL:M3X0.5,LISA,INOX,DI=3.3MM
3 8 ARL:M3X0.8,PRESSAO,INOX,DIN127
4 2 ABRAC.“U” DE VERGALHAO 4” DIA. 3/8”,INOX OU GALV.
5 1 SUPORTE FIXACAO ODU C/DISSIPADOR 1+0 N/ACOPLADO
6 4 LATCH STRIKE,INOX
7 1 WAVEGUIDE FLEXIBLE,WR42,UBR220/PBR220,0.9M
8 1 FLEX TWIST HANGER ANDREW WR42 244106A-220
9 2 TRM:OLHAL,ISOLADO,DI=6MM,CABO 2.6-6.5MM2/12-10AWG
10 2 TRM:OLHAL ISOLADO,DI=8MM,CABO 2.6-6.5MM2/12-10AWG
11 1 CABO ALIMENTACAO FLEXIVEL 6MM2,VERDE

35
INSTALAÇÃO

5.3.1.8 Link 1+0 XPIC com ODU de 18GHz não acoplado

Nesse caso, a ODU é acoplada via guias de onda à antena, como demonstrado na figura abaixo.

18 GHz - Fixado a antena usando o kit 844.0249.00-2


844.0249.00-2 – Kit 1+0 XPIC N/ACP ODU 18GHz
Item Qtde Descrição
1 8 PRF:M3X8 CAB.CILINDRICA SEXT. INTERNO INOX
2 8 ARL:M3X0.5,LISA,INOX,DI=3.3MM
3 8 ARL:M3X0.8,PRESSAO,INOX,DIN127
4 2 ABRAC.“U” DE VERGALHAO 4” DIA. 3/8”,INOX OU GALV.
5 1 SUPORTE FIXACAO ODU C/DISSIPADOR 1+0 N/ACOPLADO
6 4 LATCH STRIKE,INOX
7 2 WAVEGUIDE FLEXIBLE,WR42,UBR220/PBR220,0.9M
8 2 FLEX TWIST HANGER ANDREW WR42 244106A-220
9 2 TRM:OLHAL,ISOLADO,DI=6MM,CABO 2.6-6.5MM2/12-10AWG
10 2 TRM:OLHAL ISOLADO,DI=8MM,CABO 2.6-6.5MM2/12-10AWG
11 1 CABO ALIMENTACAO FLEXIVEL 6MM2,VERDE

36
INSTALAÇÃO

5.4. EQUIPAMENTOS DE INSTALAÇÃO E TESTE

A lista de equipamentos abaixo é recomendada para a instalação e teste do produto.


• Analisador de espectro;
• Medidor de potência (escala de -70 dBm a +40 dBm);
• Frequencímetro;
• Multímetro digital;
• Microcomputador ou laptop (para executar a configuração dos equipamentos);
• Acoplador direcional;
• Atenuadores;
• Gerador de RF;
• Wattímetro;
• Site master;
• Testset;
• Terrômetro.

5.5. ATERRAMENTO DOS EQUIPAMENTOS

O chassi do rádio deve ser aterrado adequadamente. Se ocorrer um curto-circuito, o aterramento evitará
danos no produto e reduzirá o risco de choque. Não remova a proteção externa a menos que você seja autorizado
a trabalhar com o equipamento.
O sistema de aterramento (malha terra da estação) deverá prover uma impedância máxima de 5 Ω.
Há diversas situações de aterramento para equipamentos de telecomunicações em função das características
de fabricação dos mesmos. Portanto, na execução dos aterramentos, devem ser observadas essas características
para a execução correta das ligações.
Dentre as diversas situações encontradas, observamos os exemplos a seguir. Importante: a DIGITEL
recomenda a adoção da situação (a) para o aterramento dos produtos descritos neste manual.
a) Malha de terra digital do equipamento ligada ao positivo da alimentação e na carcaça do
equipamento (Recomendado).
EQUIPAMENTO
QDF

CARCAÇA

TD
TC TD EQUIP.

Nessa situação, o bastidor não deve ser aterrado através de outro cabo terra.
b) Malha de terra digital do equipamento ligado ao positivo da alimentação e isolado da carcaça.
EQUIPAMENTO
QDF

CARCAÇA

TD
TC TD EQUIP.

37
INSTALAÇÃO

Nessa situação, o bastidor do equipamento deverá estar isolado do terra digital do equipamento.
c) Malha de terra digital do equipamento isolado do positivo da alimentação e da carcaça do
equipamento.
EQUIPAMENTO
QDF

CARCAÇA

TD
TC TD EQUIP.

Nessa situação, o bastidor, o terra digital e o positivo de alimentação deverão estar isolados entre si.
d) Malha de terra digital do equipamento isolado do positivo da alimentação e ligado à carcaça.
EQUIPAMENTO
QDF

CARCAÇA

TD
TC TD EQUIP.

NOTA:
• Os cabos deverão ser isolados;
• Os cabos de terra deverão preferencialmente estar sem emendas;
• As bitolas dos cabos devem estar dimensionadas de acordo com as características elétricas do
equipamento;
• Os cabos de terra deverão estar afastados de cabos de energia CA.;
• As seguintes cores dos cabos poderão ser adotadas;
+ Positivo bateria – Azul com cinta preta;
- Negativo bateria - Preto;
TC - Terra carcaça - Verde.

5.6. PROTEGENDO CONTRA DESCARGA ELETROSTÁTICA (DE)

Os danos provocados por uma descarga eletrostática (DE) acontecem quando as placas ou os componentes
eletrônicos são mal manuseados e podem provocar falhas totais ou intermitentes.
Observe as seguintes recomendações antes de proceder à instalação ou manutenção do produto ou sistema:
• Utilize uma pulseira ou tornozeleira antiestática para evitar DE quando tiver de trabalhar com componentes
eletrônicos. Ligue uma extremidade da pulseira ou tornozeleira a um local aterrado ou a um componente metálico
não pintado do sistema que esteja devidamente aterrado;
• Pegue nas placas apenas pela sua parte frontal e pelas margens; evite tocar no quadro do circuito impresso
e nos pinos conectores;
• Coloque qualquer componente retirado sobre uma superfície não estática ou em uma embalagem
antiestática;
• Evite o contato entre as placas e as roupas. A pulseira ou tornozeleira apenas protegem a placa de
voltagens DE no corpo; as voltagens DE nas roupas também podem provocar danos.

38
INSTALAÇÃO

O gabinete da ODU é protegido e estanque com classificação IP65.


O aviso a seguir pode aparecer em todo o documento para lembrá-lo dessas precauções:

AVISO:
Consulte o item “Protegendo Contra Descarga Eletrostática” deste manual para precauções com o
produto e maiores detalhes.

5.7. DESCARTE CORRETO DESSE PRODUTO

Em agosto de 2010, o Governo Federal promulgou a Lei 12.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos
Sólidos que implementa a logística reversa, ou seja, o ‘caminho de volta pra casa’ que o lixo eletrônico deve fazer
para não ser despejado em qualquer lugar.
O descarte correto dos resíduos sólidos é fundamental para o processo da reciclagem e para evitar uma
série de prejuízos ao meio ambiente e à população, como a poluição visual, do solo, do ar e do lençol freático, além
de danos à saúde humana.
Os equipamentos eletrônicos são compostos por grande quantidade de plástico, metais e outros materiais
que demoram muito tempo para se decompor no solo.
Para não provocar a contaminação e poluição do meio ambiente, o correto é fazer o descarte de lixo
eletrônico em locais apropriados como, por exemplo, empresas e cooperativas que atuam na área de reciclagem.
Outra opção é doar equipamentos em boas condições, mas que não estão mais em uso, para entidades
sociais que atuam na área de inclusão digital. Além de não contaminar o meio ambiente, o ato ajudará pessoas que
precisam.

5.8. ALINHAMENTO DAS ANTENAS


Quando todos os componentes do sistema estiverem instalados e os cabos estiverem corretamente
conectados e aterrados, deve-se executar o alinhamento das antenas. O produto fornece dois pontos de monitoração
do sinal recebido:
• Por meio de um multímetro conectado aos pontos de teste na unidade outdoor (conector RSSI);
• Por meio Telnet/SSH ou SNMP.
A maneira mais adequada para fazer o alinhamento da antena é por meio de um multímetro. O alinhamento
deve ser feito em ambos os lados do enlace, fazendo varredura horizontal e vertical da antena, lembrando sempre
que o melhor alinhamento corresponde ao maior valor de tensão de RSSI.

5.9. BAYFACE

Abaixo são apresentadas as medidas do rádio.

39
INSTALAÇÃO

5.10. ESQUEMA DE INSTALAÇÃO

Antena

Cabo RF
Rádio DFR

Cabo Óptico

Cabo Alimentação
QDC

Switch Rack

40
6 CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

6.1 CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

Os rádios podem ser configurados e operados através de Telnet / ssh ou através de gerência SNMP.
Os comandos de configuração atuam sobre parâmetros, podendo alterar, mostrar ou armazenar seus
valores. Os parâmetros podem ser de dois tipos: simples ou múltiplos.
Parâmetros simples possuem uma única ocorrência no equipamento e não necessitam de nenhuma
informação adicional. Parâmetros múltiplos ocorrem de forma repetida, necessitando de uma lista de identificação
para sua completa descrição.
A CLI está estruturada em 2 modos: escrita (radio + variável) e leitura (show + variável). Ao se logar,
o usuário precisará executar o comando enable para entrar em modo de leitura (show) e assim terá acesso à
visualização de todas as configurações do equipamento.
Para acessar o modo de escrita é necessário executar os comandos enable e configure terminal; e para
retornar ao modo de leitura o comando a ser utilizado é quit (ctrl+z).
Após um conjunto de configurações feitas no no rádio, deve-se executar, em modo de escrita, o comando
radio execute, este aplica as informações no rádio. E para realizar o salvamento da configuração corrente na flash
é necessário, em modo show, executar o comando write.
Os comandos utilizados na configuração e operação dos rádios via telnet/ssh são apresentados a seguir.

6.2 LINHAS DE COMANDO DO RÁDIO

Leitura de Informações:

DFR> enable
DFR# show radio alarms (Somente leitura)
Função Exibe lista de alarmes presentes no rádio.
Default No Alarm
Exemplo DFR# show radio alarms 8
DFR# Alarms:
NO CARRIER 0
NO CARRIER 1
LOW POWER 0
POT FAILURE 0

41
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

all
Função Exibe as informações do módulo rádio.
Default -
Exemplo DFR# show radio all 8
DFR# RF Version = 22
RF Model = 11Ghz
mode = b
POT = 15 dBm
FORTX B = 15 dBm
TxMute B = off
ATPC = off
ATPC Potmin = 15 dBm
ATPC Potmax = 30 dBm
ATPC Rssi = -40 dBm
Bandwidth = 40MHz
RfBandType = low
TxFreq = 10715000 kHz
RxFreq = 11245000 kHz
TxFreqMin = 10715000 kHz
TxFreqMax = 10835000 kHz
RxFreqMin = 11245000 kHz
RxFreqMax = 11365000 kHz
TxPowerMin = 15 dBm
TxPowerMax = 30 dBm
Rssi B = -21 dBm
ACM = off
Modulation TX B= qpsk
Modulation RX B = qpsk
Interleaver = full
Test = normal
Loopfi = off
AES Enable = off
KEY = 0000000000000000
Temperature radio B: 32ºC

dcd
Função Exibe status da portadora do rádio.
Opções OFF, ON
Default OFF
Leitura DFR# show radio dcd 8
DFR# DCD = ON

error
Função Exibe os blocos de erros registrados pelo rádio.
Opções 0 .. 65535
Default 0
Leitura DFR# show radio error 8
DFR# Errorf = 65535

42
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

errorf
Função Exibe os blocos de erros corrigidos registrados pelo rádio.
Opções 0 .. 65535
Default 0
Leitura DFR#show radio errorf 8
DFR#Errorf = 65535

G826
Função Parâmetros relativos a disponibilidade do link.
Opções all –available – bbe – block – error – sec –several - timer - unavailable
Default -
Leitura DFR# show radio g826 all 8
DFR#
|---------------------------------------------------------------|
| G826 |
|---------------------------------------------------------------|
|BUSY => false|
|END => false|
|BBER3 => false|
|BBER6 => false|
|---------------------------------------------------------------|
|AVAILABLE_SEC => 100|
|UNAVAILABLE_SEC => 0|
|TOTAL_SEC => 100|
|---------------------------------------------------------------|
|ERRORED_SEC => 0|
|SEV_ERRORED_SEC => 0|
|BACK_BLOCK_ERR => 0|
|---------------------------------------------------------------|
|ERRORED_SEC_RATE => 0.00E+0 |
|SEV_ERRORED_SEC_RATE => 0.00E+0 |
|BACK_BLOCK_ERR_RATE => 0.00E+0 |
|---------------------------------------------------------------|

Avaliable link = 100.00%


Unavaliable link = 0.00%
Background Block Error = 0
Block Error Rate = 0.00E+00

Error Second = 0s
Error Second Rate = 0

Several Error Second = 0


Several Error Seconds Rate = 0.00E+00

Timer = 200s

rfband
Função Indica a largura de banda configurada.
Opções -
Default -
Leitura DFR# show radio rfband 8
DFR# RfBand = 6.7Ghz

43
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

rfbandtype
Função Indica a frequência de transmissão: baixa ou alta.
Opções HIGH, LOW
Default -
Exemplo DFR# show radio rfbandtype 8
DFR# RfBandType = high

rxfreqmax
Função Indica a frequência Rx máxima suportada.
Opções -
Default -
Leitura DFR# show radio rxfreqmax 8
DFR# RxFreqMax = 6500000kHz

rxfreqmin
Função Indica a frequência Rx mínima suportada.
Opções -
Default -
Leitura DFR# show radio rxfreqmin 8
DFR# RxFreqMin = 6460000kHz

txfreqmax
Função Indica a frequência Tx máxima suportada.
Opções -
Default -
Leitura DFR# show radio txfreqmax 8
DFR# TxFreqMax = 6840000kHz

txfreqmin
Função Indica a frequência Tx mínima suportada.
Opções -
Default -
Leitura DFR# show radio txfreqmin 8
DFR# TxFreqMin = 6800000kHz

txpowermax
Função Indica a potência máxima de RF possível de ser configurada.
Opções -
Default -
Leitura DFR# show radio txpowermax 8
DFR# TxPowerMax = 30dBm

txpowermin
Função Indica a potência mínima de RF possível de ser configurada.
Opções -
Default -
Leitura DFR# show radio txpowermin 8
DFR# TxPowerMin = 10dBm

44
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

current modul
Função Indica a modulação atual, quando acm=on.
Opções -
Default -
Leitura DFR# show radio side a current modul 8
DFR# Modulation TX = 256qam
Modulation RX = 128qam

DFR# show radio side b current modul 8


DFR# Modulation TX = 128qam
Modulation RX = 256qam

fortx
Função Indica a potência de RF real.
Opções -
Default -
Leitura DFR# show radio side a fortx 8
DFR# Fortx = 20.50 dBm

DFR# show radio side b fortx 8


DFR# Fortx = 25.00 dBm

rssi
Função Mostra a potência do sinal recebido.
Opções -
Default -
Leitura DFR# show radio side a rssi 8
DFR# Rssi = -45.00 dBm

DFR# show radio side b rssi 8


DFR# Rssi = -45.00 dBm

sq
Função Exibe a qualidade de sinal recebida do rádio.
Opções -
Default -
Leitura DFR# show radio a sq 8
DFR# Signal quality = 60

DFR# show radio b sq 8


DFR# Signal quality = 60

45
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

temperature
Função Exibe as temperaturas em diferentes pontos do rádio
Opções -
Default -
Leitura DFR# show hardware temperature 8
DFR# show hardware temperature

-------------------------------------------------------------
Temperature Information - FPGA
-------------------------------------------------------------
Temperature Max. Temperature Min. Temperature
(degree C) (degree C) (degree C)
-------------------- ------------------- ------------------
68.4 68.9 35.9

-------------------------------------------------------------
Temperature Information - RF
-------------------------------------------------------------
Ampl. A Ampl. B Module uC
(degree C) (degree C) (degree C) (degree C)
---------------- ------------- -------------- ---------------
37 40 41 47

version
Função Exibe versão de firmware, FPGA e RF.
Opções -
Default -
Leitura DFR# show version 8
DFR#
Digitel DFR Linux version 2.6.39 (100702) #1 PREEMPT Mon Mar 31 16:42:37 BRT 2014

Digitel ECS Platform

------------------------------------------------------------------

Software System Identify Information

------------------------------------------------------------------

SW VERSION FPGA VERSION RF VERSION

-------------------- ---------------------- ----------------------

100702 12 29

Escrita de Informações:
DFR> enable
DFR# configure terminal
DFR(config)# radio

Função Executa configurações genéricas no rádio.


Opções aes - bandwidth
Exemplo DFR(config)# radio bandwidth 56MHz 8
DFR(config)# radio execute 8

46
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

PARÂMETROS ESPECÍFICOS DE CONFIGURAÇÃO (leitura e escrita):

Escrita de Informações:
DFR> enable
DFR# configure terminal

reset
Função Zera contadores de error e errorf.
Opções -
Exemplo DFR(config)# radio reset 8

acm
Função Habilita controle de modulação adaptativo.
Opções OFF, ON
Default OFF
Leitura DFR# show acm 8
DFR# acm = off
Escrita DFR(config)# radio acm on 8
DFR(config)# radio execute 8
DFR(config)# quit 8
DFR# wr

aes enable
Função Habilita chave de criptografia.
Opções OFF, ON
Default OFF
Leitura DFR# show radio aes enable 8
DFR# Enable = off
Escrita DFR(config)# radio aes enable on 8
DFR(config)# radio execute 8
DFR(config)# quit 8
DFR# wr

aes key
Função Configura a chave de criptografia.
Opções 0123456789ABCDEF
Default 0000000000000000
Leitura DFR# show radio aes key8
DFR# Key = 0000000000000000
Escrita DFR(config)# radio aes key 0000000000000000 8
DFR(config)# radio execute 8
DFR(config)# quit 8
DFR# wr

47
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

alarm enable
Função Habilita a detecção de alarmes.
Opções OFF, ON
Default OFF
Leitura DFR# show radio alarm bere3 enable 8
DFR# bere3 Enable: on
Escrita DFR(config)# radio alarm bere3 enable on 8
DFR(config)# radio execute 8
DFR(config)# quit 8
DFR# wr

atpc ctrl
Função Habilita controle automático de potência.
Opções OFF, ON
Default OFF
Leitura DFR# show radio atpc ctrl 8
DFR# Atpc = off
Escrita DFR(config)# radio atpc ctrl on 8
DFR(config)# radio execute 8
DFR(config)# quit 8
DFR# wr

atpc potmin/potmax
Função Configura limiar de atuação do atpc.
Opções 10..30
Default -
Leitura DFR# show radio atpc potmin 8
DFR# ATPC Potmin = 10 dBm

DFR# show radio atpc potmax 8


DFR# ATPC Potmax = 20 dBm
Escrita DFR(config)# radio atpc potmin 10 potmax 30 8
DFR(config)# radio execute 8
DFR(config)# quit 8
DFR# wr

atpc rssi
Função Configura nível de sinal desejado.
Opções - 20.. - 80
Default - 40
Leitura DFR# show radio atpc rssi 8
DFR# ATPC Rssi = -40 dBm
Escrita DFR(config)# radio atpc rssi 45 8
DFR(config)# radio execute 8
DFR(config)# quit 8
DFR# wr

48
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

bandwidth
Função Configura a largura de banda.
Opções 14Mhz, 28Mhz, 40Mhz, 56Mhz
Default 14Mhz
Leitura DFR# show radio bandwidth 8
DFR# Band = 56MHz
Escrita DFR(config)# radio bandwidth 56MHz 8
DFR(config)# radio execute 8
DFR(config)# quit 8
DFR# wr

g826 timer
Função Configura o tempo de monitoramento do g826.
Opções 14MHz, 28MHz, 40MHz, 56MHz
Default 14MHz
Leitura DFR# show radio bandwidth 8
DFR# Band = 56MHz
Escrita DFR(config)# radio bandwidth 56MHz 8
DFR(config)# radio execute 8
DFR(config)# quit 8
DFR# wr

interface eth0
Função Configura o endereço de IP.
Opções Endereço de IP e máscara.
Default Low: 192.168.1.253/24
High: 192.168.1.254/24
Leitura DFR# show interface eth0 8
Escrita DFR(config)# interface eth0 8
DFR(config-if)# ip address 10.10.10.1/23
DFR(config-if)# quit 8
DFR(config)# quit 8
DFR# wr

interleaver
Função Configura o nível de profundidade do interleaver.
Opções OFF, QUARTER, HALF, FULL
Default FULL
Leitura DFR# show radio interleaver 8
DFR# Interleaver = FULL
Escrita DFR(config)# radio interleaver quarter 8
DFR(config)# radio execute 8
DFR(config)# quit 8
DFR# wr

ip route
Função Configura a rota default (gateway).
Opções Endereço IP do gateway.
Default FULL
Leitura DFR# show ip route 8
Escrita DFR(config)# ip route 0.0.0.0/0 10.10.10.10 8
DFR(config)# quit
DFR# wr

49
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

loopfi
Função Configura Loop digital.
Opções OFF, ON
Default OFF
Leitura DFR# show radio loopfi 8
DFR# Loopfi = off
Escrita DFR(config)# radio loopfi on 8
DFR(config)# radio execute 8
DFR(config)# quit 8
DFR# wr

low rssi
Função Configura o limiar do nível de recepção para geração de alarme (os valores são setados
sem sinal, mas assumem valores negativos).
Opções -20 .. –80
Default -55
Leitura DFR# show radio lowrssi 8
DFR# -59dBm
Escrita DFR(config)# radio a lowrssi 50 8
DFR(config)# radio execute 8
DFR(config)# quit 8
DFR# wr

mode
Função Configura o modo de operação do rádio.
Opções a, b, a+b
Default b
Leitura DFR# show radio mode 8
DFR# mode = a+b
Escrita DFR(config)# radio mode a+b 8
DFR(config)# radio execute 8
DFR(config)# quit 8
DFR# wr

backup
Função Exibe funcionamento do backup.
Opções Backup Status: Not Acting
Exemplo DFR# show radio backup 8
DFR# Backup Status: Acting
SIDE: A

backup restore
Função Realiza retreino do equipamento.
Default Backup Status: Not Acting
Exemplo DFR(config)# radio backup restore 8

50
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

modul
Função Configura a modulação do rádio.
Opções 16qam, 32qam, 64qam, 128qam, 256qam, 16qamf, 32qamf, 64qamf, 128qamf, 256qamf
Default 256qam
Leitura DFR# show radio modul 8
DFR# Modulation = 256qam
Escrita DFR(config)# radio modul 256qam 8
DFR(config)# radio execute 8
DFR(config)# quit 8
DFR# wr

pot
Função Configura a potência de transmissão do rádio.
Opções 10...30
Default 20
Leitura DFR# show radio pot 8
DFR# TxPower = 20 dBm
Escrita DFR(config)# radio pot 15 8
DFR(config)# radio execute 8
DFR(config)# quit 8
DFR# wr

txfreq e rxfreq
Função Configura as frequências de Tx e Rx.
Opções -
Default -
Leitura DFR# show radio rxfreq 8
DFR# RxFreq = 6460000kHz

DFR# show radio txfreq 8


DFR# RxFreq = 68000000kHz
Escrita DFR(config)# radio txfreq 6800000 rxfreq 6460000 8
DFR(config)# radio execute 8
DFR(config)# quit 8
DFR# wr

txmute
Função Liga/Desliga o amplificador de potência.
Opções OFF, ON
Default OFF
Exemplo DFR# show radio side a txmute 8
Leitura DFR# TxMute = off

DFR# show radio side b txmute 8


DFR# TxMute = on
Exemplo DFR(config)# radio side a txmute on 8
Escrita DFR(config)# radio execute 8

DFR(config)# radio side b txmute off 8


DFR(config)# radio execute 8
DFR(config)# quit 8
DFR# wr

51
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

6.3 CONFIGURAÇÃO DO IP DE GERÊNCIA

Os rádios saem de fábrica com endereços de IP default. Para o rádio Low é definido o endereço 192.168.1.253
e para o High é definido o endereço 192.168.1.254. A etiqueta identificadora localiza-se logo acima dos conectores
do rádio.

Rádio Low Rádio High

Abaixo segue um exemplo para configuração de IP. A máscara de sub-rede deve ser colocada em número
de bits após o ip. No exemplo abaixo é 24 bits.
DFR >enable
DFR#configure terminal
DFR(config)# interface eth0
DFR(config-if)# ip address 192.168.20.2/24
DFR(config-if)# quit
DFR(config)# ip route 0.0.0.0/0 192.168.30.1
DFR(config)# quit
DFR# write
Caso o rádio tenha perdido essa identificação e tenha sido configurado no rádio outro endereço de IP que
seja desconhecido ao operador, siga as instruções a seguir para identificar o endereço de IP.
Identificador de endereço de IP
O rádio DFR constantemente envia um pooling que informa o seu endereço de IP. Para que essa informação
possa ser lida, é utilizado um aplicativo que está disponível no CD que acompanha o produto.
Para executar a leitura do endereço de IP, siga os seguintes passos para instalação do aplicativo de identificação:
1. Coloque o CD que acompanha o produto no drive do computador;

52
2. Instale o aplicativo no computador (duplo click no arquivo instalador_IDPScan) e selecione a opção
Avançar;

3. Escolha uma pasta para fazer a instalação e clique em Avançar novamente;

53
4. Em seguida, execute a opção de criação de pasta e clique em Avançar;

5. Marque a opção de criação de ícone e clique em Avançar;

54
6. Clique em Instalar;

7. O instalador executará a instalação do aplicativo;

55
8. Na sequência, será iniciada a instalação do WinPcap. Clique em Next;

9. Em seguida, clique em I Agree para aceitar os termos de uso;

56
10. Deixe selecionada a opção de iniciar automaticamente e clique em Install;

11. A instalação do WinPcap será iniciada. Clique em Finish para concluir a instalação

57
12. Clique em Concluir para sair do programa de instalação.

13. O aplicativo iniciará automaticamente. Na tela do IDP Scan, selecione a interface caso haja mais de uma
opção. Clique em Start. No quadro abaixo será amostrado o endereço de IP do rádio

6.4 CONFIGURAÇÃO REMOTA

Se todos os rádios de uma rota foram configurados com IP’s o acesso a cada um deles será direto através
dos endereços definidos.
As formas de acesso remoto são via Telnet / ssh e SNMP: No capítulo 7 estão listados todos comandos do
rádio com sua sintaxe detalhada.

58
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

6.5 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

Levando em consideração o setup apresentado a seguir, execute as instruções para estabelecer um enlace
de rádio DFR-2200...18000.

6.5.1. EXEMPLO 1. CONFIGURAÇÃO ATRAVÉS DE COMANDOS (CLI)


DFR 6,7 GHz - Modo 1+0, com antenas de simples polarização.

Nesse exemplo, é utilizada uma ODU High e uma ODU Low de cada lado do enlace, de modo a formar um
enlace sem proteção.

Radio High Radio Low

Swicth
Externo

Console

Testset Testset
Ethernet Ethernet

1. Conecte um laptop na Interface do switch externo do rádio High;


2. Inicialize uma sessão telnet ou ssh com endereço IP do rádio rádio (default - Low: 192.168.1.253 e High:
192.168.1.254);
3. Serão solicitados login dfr e senha digitel;
4. Se o rádio estiver no IP default, configure o IP definido pelo cliente conforme abaixo. Caso já esteja
definido passe para a etapa 6.
DFR> enable
DFR# configure terminal
DFR(config)# interface eth0
DFR(config-if)# ip address 10.10.10.1/24
5. Após a troca do IP, a sessão telnet ou ssh será perdida e terá que reiniciada com o novo IP.
6. Execute a seguinte sequência de comandos para configuração do rádio High, levando em consideração
que as unidades de RF sejam, por exemplo, 6,7 GHz tipo A:
DFR> enable
DFR# configure terminal
DFR(config)# radio mode b
DFR(config)# radio modul 256qam
DFR(config)# radio bandwidth 40000khz
DFR(config)# radio txfreq 6800000 rxfreq 6460000
DFR(config)# radio pot 21
DFR(config)# radio interleaver full
DFR(config)# radio execute
DFR(config)# quit
DFR# write
7. Retire o laptop do switch A e conecte ao switch B abrindo a correspondente sessão telnet ou ssh;

59
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

8. Execute o passo 6, invertendo somente a frequência ;


9. A partir desse momento o enlace deverá estar estabelecido;
10. Coloque um testset Ethernet no rádio High e um no rádio Low;
11. Inicialize o testset Ethernet. O testset deverá sincronizar e não contar erros.

6.5.2. EXEMPLO 2. CONFIGURAÇÃO ATRAVÉS DE COMANDOS (CLI)


DFR 6,7 GHz - Modo 2+0, com antenas de dupla polarização.

Nesse exemplo, é utilizada uma ODU High no lado local e uma ODU Low no lado remoto, operando com
com diversidade de polarização (XPIC), com agregação e proteção interna.

Radio High Radio Low

Swicth
Externo

Console

Testset Testset
Ethernet Ethernet

1. Conecte um laptop na Interface do sw itch externo do rádio High;


2. Inicialize uma sessão telnet ou ssh com endereço IP do rádio rádio (default - Low: 192.168.1.253 e High:
192.168.1.254);
3. Serão solicitados login dfr e senha digitel;
4. Se o rádio estiver no IP default, configure o IP definido pelo cliente conforme abaixo. Caso já esteja
definido passe para a etapa 6.
DFR> enable
DFR# configure terminal
DFR(config)# interface eth0
DFR(config-if)# ip address 10.10.10.1/24
5. Após a troca do IP, a sessão telnet ou ssh será perdida e terá que reiniciada com o novo IP.
6. Execute a seguinte sequência de comandos para configuração do rádio High, levando em consideração
que as unidades de RF sejam, por exemplo, 6,7 GHz tipo A:
DFR> enable
DFR# configure terminal
DFR(config)# radio mode a+b
DFR(config)# radio modul 256qam
DFR(config)# radio bandwidth 40000khz
DFR(config)# radio txfreq 6800000 rxfreq 6460000
DFR(config)# radio pot 21
DFR(config)# radio interleaver full
DFR(config)# radio execute
DFR(config)# quit
DFR# write

60
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

7. Retire o laptop do switch A e conecte ao switch B abrindo a correspondente sessão telnet ou ssh;
8. Execute o passo 6, invertendo somente a frequência ;
9. A partir desse momento o enlace deverá estar estabelecido;
10. Coloque um testset Ethernet no rádio High e um no rádio Low;
11. Inicialize o testset Ethernet. O testset deverá sincronizar e não contar erros.

6.5.3. EXEMPLO 3. CONFIGURAÇÃO ATRAVÉS DE COMANDOS (CLI)


DFR 6,7 GHz - Modo n+0, com antenas de simples polarização.

Nesse exemplo, são utilizadas duas ODUs High no lado local e duas ODUs Low no lado remoto, sem
diversidade de frequência, com agregação através de switch externo.

Radio High1 Radio Low1

Radio High2 Radio Low2

Switch Switch
Externo Externo

Console

Testset Testset
Ethernet Ethernet

1. Conecte um laptop na Interface do switch externo do rádio High;


2. Inicialize uma sessão telnet ou ssh com endereço IP do rádio rádio (default - Low: 192.168.1.253 e High:
192.168.1.254);
3. Serão solicitados login dfr e senha digitel;
4. Se o rádio estiver no IP default, configure o IP definido pelo cliente conforme abaixo. Caso já esteja
definido passe para a etapa 6.
DFR> enable
DFR# configure terminal
DFR(config)# interface eth0
DFR(config-if)# ip address 10.10.10.1/24
5. Após a troca do IP, a sessão telnet ou ssh será perdida e terá que reiniciada com o novo IP.
6. Execute a seguinte sequência de comandos para configuração do rádio High, levando em consideração
que as unidades de RF sejam, por exemplo, 6,7 GHz tipo A:
DFR> enable
DFR# configure terminal
DFR(config)# radio mode b
DFR(config)# radio modul 256qam
DFR(config)# radio bandwidth 40000khz
61
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

DFR(config)# radio txfreq 6800000 rxfreq 6460000


DFR(config)# radio pot 21
DFR(config)# radio interleaver full
DFR(config)# radio execute
DFR(config)# quit
DFR# write
7. Retire o laptop do switch A e conecte ao switch B abrindo a correspondente sessão telnet ou ssh;
8. Execute o passo 6, invertendo somente a frequência ;
9. A partir desse momento o enlace deverá estar estabelecido;
10. Coloque um testset Ethernet no rádio High e um no rádio Low;
11. Inicialize o testset Ethernet. O testset deverá sincronizar e não contar erros.

6.6 DIAGNÓSTICO DE FALHAS

Através da consulta ao log de eventos, que pode ser acessado via Telnet / ssh ou SNMP, é possível
identificar as causas dessas falhas.
Os eventos disponíveis estão listados na seção Geração de Alarmes neste manual e abaixo é apresentado
um guia para identificação e solução de problemas no link de rádio, com o Código do Alarme, Identificação da Falha,
Severidade, Causa da Falha e Ações Recomendadas para corrigir a falha.

Código de Alarme: DCD


Falha: DCD.
Severidade: Urgente.
Causa: Esse alarme indica que houve perda de sincronismo no enlace.
Ações recomendadas:
• Verificar a programação dos rádios local e remoto;
• Verificar o alinhamento das antenas;
• Verificar o nível de sinal recebido (RSSI) nos dois lados do enlace. Observar se o valor apresentado está
de acordo com o esperado;
• Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na frequência de recepção dos
rádios local e remoto.

Código de Alarme: low_rssi a


Falha: RSSI baixo no link A.
Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que o nível de sinal de recepção do link A está baixo.
Ações recomendadas:
• Verificar a potência medida pelo transmissor A remoto;
• Verificar o alinhamento das antenas;

Código de Alarme: low_rssi b


Falha: RSSI baixo no link B.
Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que o nível de sinal de recepção do link Horizontal está baixo.
Ações recomendadas:
• Verificar a potência medida pelo transmissor B remoto;
• Verificar o alinhamento das antenas;

62
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

Código de Alarme: low power_rf a


Falha: baixa potência no transmissor A.
Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que a potência de transmissão do link A pode estar 4dB abaixo do programado.
Ações recomendadas:
• Utilize o comando show radio a txpower para verificar se a potência de transmissão está com seu valor
conforme configurado;
• Verificar se o sistema irradiante (Conectores, Flex Twist e antena) não sofreu avarias e/ou se desalinhou;
• Substituir a ODU.

Código de Alarme: low power_rf b


Falha: baixa potência no transmissor B.
Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que a potência de transmissão do link B pode estar 4dB abaixo do programado.
Ações recomendadas:
• Utilize o comando show radio b txpower para verificar se a potência de transmissão está com seu valor
conforme configurado;
• Verificar se o sistema irradiante (Conectores, Flex Twist e antena) não sofreu avarias e/ou se desalinhou;
• Substituir a ODU.

Código de Alarme: fail_power_rf a


Falha: falha de potência no transmissor A.
Severidade: Urgente.
Causa: Esse alarme indica que o rádio A não está transmitindo, isto é, está com potência 0.
Ações recomendadas:
• Utilize o comando show radio a txpower para verificar se a potência de transmissão está com seu valor
conforme configurado;
Verificar se o sistema irradiante (Conectores, Flex Twist e antena) não sofreu avarias e/ou se desalinhou;
• Substituir a ODU.

Código de Alarme: fail_power_rf b


Falha: falha de potência no transmissor B.
Severidade: Urgente.
Causa: Esse alarme indica que o rádio B não está transmitindo, isto é, está com potência 0.
Ações recomendadas:
• Utilize o comando show radio b txpower para verificar se a potência de transmissão está com seu valor
conforme configurado;
Verificar se o sistema irradiante (Conectores, Flex Twist e antena) não sofreu avarias e/ou se desalinhou;
• Substituir a ODU.

Código de Alarme: temperature_rf


Falha: sobre temperatura.
Severidade: Urgente.
Causa: Esse alarme indica que o rádio está com temperatura acima da especificação.
Ações recomendadas:
• Verificar se a ODU está bem acoplada ao sistema irradiante.
• Substituir a ODU.

63
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

Código de Alarme: fail_vco; fail_ampl_rf; fail_preampl_rf; fail_dob_rf; fail_vco_pd; fail_vco_fi_tx; fail_vco_


fi_rx
Falha: falha interna.
Severidade: Urgente.
Causa: Esses alarmes indicam falha interna no equipamento.
Ações recomendadas:
• Reiniciar o equipamento.
• Substituir a ODU.

Código de Alarme: no_link


Falha: Falha de sincronismo de dados no enlace.
Severidade: Urgente.
Causa: Esse alarme indica que o enlace não está estabelecido e que não haverá recebimento de dados em
nenhuma interface.
Ações recomendadas:
• Verificar a configuração nas duas pontas do enlace (modo, modulação, banda, canais);
• Verificar se há nível de RSSI adequado nas duas pontas do enlace conforme o projeto;
• Verificar se o nível de potência está conforme nas duas pontas do enlace conforme o projeto.

64
7 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

A Manutenção Preventiva deve ser realizada anualmente e consiste em dois processos de análise: o primeiro
mecânico onde é observado o estado geral do funcionamento do equipamento. O segundo é o funcional, na qual é
realizada uma leitura dos indicadores do rádio via console.
Os problemas físicos no equipamento estão relacionados à fixação mecânica, isolação contra a umidade,
alimentação e aterramento, fatores esses que podem causar falhas intermitentes e diminuição da vida útil do
equipamento.
Os problemas eletrônicos estão relacionados às condições de operação, na qual o equipamento pode
apresentar potência de transmissão muito baixa ou alguma outra situação operacional que venha a trazer algum tipo
de problema durante seu funcionamento, que podem provocar erros no enlace e afetar sensivelmente a confiabilidade
do tráfego de dados.
A manutenção preventiva tem o objetivo de evitar sérios danos e gastos maiores.

7.1 PRECAUÇÕES

Antes de realizar o procedimento de manutenção, notifique o cliente ou o operador da estação remota.


Embora os testes a serem realizados dispensam a desconexão mecânica do equipamento, após o encerramento
dos trabalhos certifique-se de que todos os cabos e conexões estejam fixados conforme estavam originalmente.

7.2 EQUIPAMENTOS

A lista abaixo identifica os equipamentos e materiais que devem ser utilizados para realizar a manutenção
preventiva.

Item Material
1 Notebook
2 Multímetro
3 Cabo ethernet

Para manter o equipamento em condições adequadas de funcionamento execute os procedimentos de


manutenção preventiva pelo menos uma vez ao ano. Os procedimentos são simples e através de uma parada
programada é possível prevenir eventuais interrupções indesejadas nos serviços.

7.3 PROCEDIMENTOS

7.3.1 ANÁLISE MECÂNICA

Verificar as conexões e observar se estão bem vedadas e se não existe algum indício de infiltração;
Verificar a fixação mecânica da ODU e observar se está bem firme;
Verificar se a tensão de alimentação e o aterramento estão em boas condições.

7.3.2 ANÁLISE FUNCIONAL

A análise funcional constitui-se de leitura nos indicadores do rádio. Nesse caso devem ser realizadas leituras
do nível de sinal recebido (RSSI), da potência de transmissão (POT e TXPOWER) e da qualidade do sinal (SQ).
Também deve ser observado se o equipamento está indicando algum alarme e também verificado a taxa
de erros. As leituras de RSSI e taxa de erros são verificadas diretamente por camandos show radio a rssi ou show
radio b rssi. Os valores de RSSI estão em um range de -15dBm a -80dBm. O comando show radio error amostra a
taxa de erros está em um range de 0 a 65560. O comando show radio a sq ou show radio b sq mostra a qualidade
de sinal. Abaixo é mostrada uma tabela de correspondência para o SQ do DFR. Essa tabela apresenta os valores
passíveis de serem obtidos das leituras do SQ e o seu significado, e está baseada numa amostra de leituras
feitas em equipamentos de fábrica. Estes são valores indicativos de eventuais problemas de propagação e/ou do
ambiente eletromagnético (interferências intra e inter-sistemas) no qual o novo enlace será inserido.

65
MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Modulação
Ruim Médio Bom Excelente
(QAM)
256 120 100 80 70
128 120 100 70 50
64 120 90 70 40
32 120 80 60 20
16 120 70 60 20

Os resultados das leituras de RSSI e taxa de erros devem ser comparados com os valores do projeto
definitivo de instalação (PDI), que é fornecido ao cliente após a aceitação da instalação.

7.3.2.1 PROCEDIMENTOS DA ANÁLISE FUNCIONAL

Os testes a serem realizados não deverão interromper o fluxo de dados do enlace.


1. Utilizando o notebook, acesse o rádio através de uma das interfaces do switch;
2. Faça o login com usuário dfr e senha digitel:
3. O prompt indicará o seguinte status:
DFR#
4. Execute as leituras utilizando os comandos abaixo e anote os valores lidos.
DFR# show radio side a rssi
DFR# show radio side a txpower
DFR# show radio side a sq
DFR# show radio alarms
DFR# show radio error
5. Compare os valores lidos com os valores de projeto. Não deverá haver discrepâncias.
6. Acesse o rádio remoto usando o comando indicado a seguir: O endereço de IP deverá se previamente
conhecido.
DFR# telnet XXX.XXX.XXX.XXX
7. Faça o login com usuário dfr e senha digitel:
8. Execute os passos 5 e 6 no rádio remoto.

66
8 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

8.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS COMUNS PARA O RÁDIO DFR 2,2...18

Características Gerais
MTBF Superior a 13 anos (> 120.000 horas)
Perda de retorno > 18 dB
Isolamento de terminação de TX para RX > 85 dB
Fator de Assinatura: para TEB 10-3 e TEB 10-6 = 0,01
Interface de dados
Velocidade: DFR 2200: 200Mbit/s DFR 6700 e DFR 11000: 700 Mbit/s DFR 18000: 1Gbit/s
Interfaces Ethernet Switch, Gigabit e SNMP MTU: 9600 bytes
nterfaces Gigabit Ethernet com SFP
Características do Transmissor
Emissão de Espúrios < 60 dB
Estabilidade do oscilador local: ± 2,5 ppm de -10 a 70 ºC
Ajuste de Potência Ajustável via Telnet/SSH ou gerência SNMP em passos de 0,5dB
Características do Receptor
Figura de ruído: 5 db
Estabilidade do oscilador local: ± 5 ppm de -10 a 70 ºC
BER residual: < 10-10
Máximo sinal de entrada (saturação): -30 dBm
Largura de banda de FI DFR 2200: 14MHz DFR 6700 e DFR 11000: 40MHz DFR 18000: 27,5 e 55MHz
Fator de "roll-off": < 10%
Alimentação e Condições de Operação
Alimentação DC48 (-36 a -60 Vdc)
Com XPIC 110 W - 108W
Consumo / Dissipação Térmica
Sem XPIC 60w - 59W
Transporte -40 a 70 ºC
Operação -10 a 55 ºC
Armazenamento -30 a 55 ºC
Condições Climáticas
Umidade Relativa Umidade Relativa até 95% sem condensação
Chuva até 12 mm/hora sem imersão
Altitude até 3000 metros acima do nível médio do mar.
Features
FEC com capacidade de correção de até 4%
Corretor de erros: FEC REED SOLOMON
Modulação: QPSK, 16QAM, 16QAM Fast, 32QAM, 32QAM fast, 64QAM, 64QAM Fast, 128QAM, 128QAM Fast, 256QAM, 256QAM Fast e
512QAM, 512QAM Fast 1024QAM.
Modulação adaptativa (ACM)
Estabilidade de frequência: ± 2,5 ppm, -10 a 55 ºC
Equalização adaptativa
Eficiência espectral programável
Leitura de blocos errados
Leitura de words corrigidos pelo FEC
Ponto de teste da intensidade de sinal recebido com conector BNC na ODU, e via supervisão ou gerência
Toda configuração e monitoramento local via Telnet/SSH
1 GigabitEth SFP
Configuração e status dos rádios local e remoto
Acionamento e resultados dos testes
Gerência SNMP

67
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Normas Gerais
ANATEL, Anexo à Resolução n° 369, de 13 de maio de 2004: Norma para a certificação de homologação de transmissores e tranceptores
digitais para o serviço fixo em aplicações ponto-a-ponto nas faixas de frequências acima de 1 GHz.
ANATEL, Resolução 242 de 30 de Novembro de 2000. Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações.
Anexo à Resolução ANATEL 442, de 21 de julho de 2006: Certificação de Equipamentos de Telecomunicações quanto aos Aspectos de
Compatibilidade Eletromagnética.
ANATEL, Resolução 259 de 19 de Abril de 2001. Regulamento de Uso do Espectro de Radio frequências.
ETS 300 132 - Power supply interface at the input to telecommunications equipment; Part 2: Operated by direct current (dc).
ETSI EN 300 253 - Environmental Engineering (EE); Earthing and bonding configuration inside telecommunications centres.
ETSI EN 300 386-1, Equipment Engineering (EE); Public telecommunication Network Equipment Electro-Magnetic Compatibility (EMC)
Requirements Part 1: Product Family Overview, Compliance Criteria and Test Levels.
Recomendações ITU TSS G.826 - Performance Monitoring (Qualidade de Dados).
ISO/IEC 802-3 de 2005 - CSMA/CD LAN (Ethernet).
IEEE 802.3ab – Interface 1000BASE-T Gbit/s Ethernet sobre cabo par trançado a 1 Gbit/s
IEEE 802.3z – Interface 1000BASE-X Gbit/s Ethernet usando Fibra ótica a 1 Gbit/s
IEEE 802.1q – Virtual Lan (VLAN)
IEEE 802.1ad (QinQ)
RFC 1213 - Menagement Information Base for Network Menagement of TCP/IP-based Internets MIB-II (03/1991).
RFC 1242 - Benchmarking Terminology for Network Interconnection Devices.
RFC 2544 - Benchmarking Methodology for Network Interconnect Devices.
Características Físicas
ODU construída em alumínio fundido. Apresenta pintura Epoxi externa.
Largura: 300 mm, Altura: 300 mm e Profundidade: 120 mm
Peso: 5 kg Líquido e 6,5 kg Embalado

68
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

8.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS PARA O RÁDIO DFR 2,2 GHZ

Características Gerais
Faixa de Frequência de 2,024 GHz a 2,111 GHz e de 2,199 GHz a 2,286 GHz
Capacidade total do rádio 96 Mbit/s sem XPIC e 192 Mbit/s com XPIC
Modo de operação sem XPIC (1+0) / com XPIC (2+0) / N+0
Conector de RF do rádio Conectores Tipo N Fêmea

Características Modulação e Sensibilidade


Banda Modulação Taxa sem Taxa com Potência Sensibilidade Ganho de Designação
XPIC XPIC máxima 10-6 sistema
14 MHz QPSK 24 Mbps 48 Mbps 30 dBm -84 dBm 114 14M0G7W
14 MHz 16QAM 36 Mbps 72 Mbps 30 dBm -80 dBm 110 14M0D7W
14 MHz 16QAM fast 42 Mbps 84 Mbps 30 dBm -78 dBm 108 14M0D7W
14 MHz 32QAM 48 Mbps 96 Mbps 30 dBm -77 dBm 107 14M0D7W
14 MHz 32QAM fast 54 Mbps 108 Mbps 30 dBm -75 dBm 105 14M0D7W
14 MHz 64QAM 60 Mbps 120 Mbps 30 dBm -74 dBm 104 14M0D7W
14 MHz 64QAM fast 66 Mbps 132 Mbps 30 dBm -72 dBm 102 14M0D7W
14 MHz 128QAM 72 Mbps 144 Mbps 30 dBm -70 dBm 100 14M0D7W
14 MHz 128 QAM fast 79 Mbps 158 Mbps 30 dBm -69 dBm 99 14M0D7W
14 MHz 256QAM 85 Mbps 170 Mbps 30 dBm -67 dBm 97 14M0D7W
14 MHz 256QAM fast 91 Mbps 182 Mbps 29 dBm -65 dBm 94 14M0D7W
14 MHz 512QAM * 96 Mbps 192 Mbps 29 dBm -63 dBm 92 14M0D7W
14 MHz 512QAM fast * 104 Mbps 208 Mbps 28 dBm -61 dBm 89 14M0D7W
14 MHz 1024QAM * 110 Mbps 220 Mbps 27 dBm -59 dBm 86 14M0D7W
Obs. 1. Valores garantidos: somar 1 dB nos limiares de sensibilidade.
Obs. 2. Para se obter os valores de sensibilidade para TEB 10-3 e 10-9, somar respectivamente -3 dB e +3 dB aos valores da tabela.
Características do Transmissor
Potência de Transmissão 17 a 30 dBm, em passos de 1 dB
Faixa de Atuação do ATPC 13 dB
Estabilidade de Frequência ± 5 ppm de -10ºC a 70 ºC
Eficiência Espectral 13 bits/Hz (banda de 14 MHz e modulação 256QAM Fast com XPIC)

Facilidades e Funcionalidades
Criptografia AES 128 bits (Padrão de Fábrica)
Modulação Adaptativa ACM - Adaptive Coding Modulation (Padrão de Fábrica)
Interface de Dados 1 x GigabitEth SFP (óptico - monomodo / eléctrico)

Norma Específica
Anexo à Resolução n.º 240, de 29 de Novembro de 2000. Regulamento Sobre Canalização e Concições de Uso de Rádiofrequências para
Sistemas Rádio Digital Operandonas Faixas de 2025 MHz a 2110 MHz e de 2200 MHz a 2290 MHz.

69
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

8.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS PARA O RÁDIO DFR 6,7 GHZ

Características Gerais
Faixa de Frequência de 6,430 GHz a 6,770 GHz e de 6,770 GHz a 7,110 GHz
Capacidade total do rádio 276 Mbit/s sem XPIC e 552 Mbit/s com XPIC
Modo de operação sem XPIC (1+0) / com XPIC (2+0) / N+0
Conector de RF do rádio Flange retangular UDR-70

Características Modulação e Sensibilidade


Banda Modulação Taxa sem Taxa com Potência Sensibilidade Ganho de Designação
XPIC XPIC máxima 10-6 sistema
40 MHz QPSK 68 Mbps 136 Mbps 30 dBm -81 dBm 111 40M0G7W
40 MHz 16QAM 104 Mbps 208 Mbps 30 dBm -77 dBm 107 40M0D7W
40 MHz 16QAM fast 120 Mbps 240 Mbps 30 dBm -76 dBm 106 40M0D7W
40 MHz 32QAM 138 Mbps 276 Mbps 29 dBm -74 dBm 103 40M0D7W
40 MHz 32QAM fast 156 Mbps 312 Mbps 29 dBm -72 dBm 101 40M0D7W
40 MHz 64QAM 172 Mbps 344 Mbps 29 dBm -70 dBm 99 40M0D7W
40 MHz 64QAM fast 190 Mbps 380 Mbps 29 dBm -69 dBm 98 40M0D7W
40 MHz 128QAM 208 Mbps 416 Mbps 28 dBm -68 dBm 96 40M0D7W
40 MHz 128 QAM fast 224 Mbps 448 Mbps 27 dBm -66 dBm 93 40M0D7W
40 MHz 256QAM 242 Mbps 484 Mbps 26 dBm -64 dBm 90 40M0D7W
40 MHz 256QAM fast 260 Mbps 520 Mbps 25 dBm -62 dBm 87 40M0D7W
40 MHz 512QAM * 276 Mbps 552 Mbps 24 dBm -59 dBm 83 40M0D7W
40 MHz 512QAM fast * 294 Mbps 588 Mbps 23 dBm -57 dBm 80 40M0D7W
40 MHz 1024QAM * 312 Mbps 624 Mbps 23 dBm -55 dBm 78 40M0D7W
Obs. 1. Valores garantidos: somar 1 dB nos limiares de sensibilidade.
Obs. 2. Para se obter os valores de sensibilidade para TEB 10-3 e 10-9, somar respectivamente -3 dB e +3 dB aos valores da tabela.
* Futuro Release
Características do Transmissor
Potência de Transmissão 15 a 30 dBm, em passos de 1 dB
Faixa de Atuação do ATPC 15 dB
Estabilidade de Frequência ± 5 ppm de -10ºC a 70 ºC
Eficiência Espectral 13 bits/Hz (banda de 40 MHz e modulação 256QAM Fast com XPIC)

Facilidades e Funcionalidades
Criptografia AES 128 bits (Padrão de Fábrica)
Modulação Adaptativa ACM - Adaptive Coding Modulation (Padrão de Fábrica)
Interface de Dados 1 x GigabitEth SFP (óptico - monomodo / eléctrico)

Norma Específica
Resolução nº 504, de 14 de Maio de 2008 - Regulamento sobre a canalização e condições de uso da faixa de 6,7GHz.

70
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

8.4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS PARA O RÁDIO DFR 11 GHZ

Características Gerais
Faixa de Frequências de 10,7 GHz a 11,2 GHz e de 11,2 GHz a 11,7 GHz
Capacidade Total do Rádio 276 Mbit/s sem XPIC e 552 Mbit/s com XPIC
Modos de Operação sem XPIC (1+0) / com XPIC (2+0) / N+0
Conexões de RF Flange retangular UDR-100

Características Modulação e Sensibilidade


Banda Modulação Taxa sem Taxa com Potência Sensibilidade Ganho de Designação
XPIC XPIC máxima 10-6 sistema
40 MHz QPSK 68 Mbps 136 Mbps 29 dBm -80 dBm 109 40M0G7W
40 MHz 16QAM 104 Mbps 208 Mbps 27 dBm -76 dBm 103 40M0D7W
40 MHz 16QAM fast 120 Mbps 240 Mbps 27 dBm -74 dBm 101 40M0D7W
40 MHz 32QAM 138 Mbps 276 Mbps 26 dBm -73 dBm 99 40M0D7W
40 MHz 32QAM fast 156 Mbps 312 Mbps 26 dBm -71 dBm 97 40M0D7W
40 MHz 64QAM 172 Mbps 344 Mbps 25 dBm -70 dBm 95 40M0D7W
40 MHz 64QAM fast 190 Mbps 380 Mbps 25 dBm -68 dBm 93 40M0D7W
40 MHz 128QAM 208 Mbps 416 Mbps 24 dBm -67 dBm 91 40M0D7W
40 MHz 128 QAM fast 224 Mbps 448 Mbps 23 dBm -65 dBm 88 40M0D7W
40 MHz 256QAM 242 Mbps 484 Mbps 21 dBm -64 dBm 85 40M0D7W
40 MHz 256QAM fast 260 Mbps 520 Mbps 21 dBm -60 dBm 81 40M0D7W
40 MHz 512QAM * 276 Mbps 552 Mbps 19 dBm -58 dBm 77 40M0D7W
40 MHz 512QAM fast * 294 Mbps 588 Mbps 19 dBm -57 dBm 76 40M0D7W
40 MHz 1024QAM * 312 Mbps 624 Mbps 18 dBm -55 dBm 73 40M0D7W
Obs. 1. Valores garantidos: somar 1 dB nos limiares de sensibilidade.
Obs. 2. Para se obter os valores de sensibilidade para TEB 10-3 e 10-9, somar respectivamente -3 dB e +3 dB aos valores da tabela.
* Futuro Release
Características do Transmissor
Potência de Transmissão 15 a 29 dBm, em passos de 1 dB
Faixa de Atuação do ATPC 14 dB
Estabilidade de Frequência ± 5 ppm de -10ºC a 70 ºC
Eficiência Espectral 13 bits/Hz (banda de 40 MHz e modulação 256QAM Fast com XPIC)

Facilidades e Funcionalidades
Criptografia AES 128 bits (Padrão de Fábrica)
Modulação Adaptativa ACM - Adaptive Coding Modulation (Padrão de Fábrica)
Interface de Dados 1 x GigabitEth SFP (óptico - monomodo / eléctrico)

Norma Específica
ANATEL Anexo à Portaria nº 605, de 17 de Agosto de 1994.
Norma nº 016/94 - Canalização e Condições de Uso de Frequências para Sistema Rádio Digital Operando na Faixa de 11 GHz.

71
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

8.5 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS PARA O RÁDIO DFR 18 GHZ

Características Gerais
Faixa de Frequências de 17,7 GHz a 18,14 GHz e de 19,26 GHz a 19,7 GHz
Capacidade Total do Rádio 276 Mbit/s sem XPIC e 552 Mbit/s com XPIC (27,5 MHz) / 362 Mbit/s sem XPIC e 725 Mbit/s com XPIC
(55 MHz)
Modos de Operação sem XPIC (1+0) / com XPIC (2+0) / N+0
Conexões de RF Flange retangular UBR-220

Características Modulação e Sensibilidade


Banda Modulação Taxa sem Taxa com Potência Sensibilidade Ganho de Designação
XPIC XPIC máxima 10-6 sistema
27,5 MHz QPSK 48 Mbps 96 Mbps 23 dBm -80 dBm 107 27M5G7W
27,5 MHz 16QAM 73 Mbps 145 Mbps 21 dBm -75 dBm 101 27M5D7W
27,5 MHz 16QAM fast 89 Mbps 169 Mbps 21 dBm -74 dBm 99 27M5D7W
27,5 MHz 32QAM 97 Mbps 193 Mbps 21 dBm -72 dBm 96 27M5D7W
27,5 MHz 32QAM fast 108 Mbps 217 Mbps 20 dBm -71 dBm 93 27M5D7W
27,5 MHz 64QAM 121 Mbps 241 Mbps 19 dBm -68 dBm 90 27M5D7W
27,5 MHz 64QAM fast 133 Mbps 266 Mbps 19 dBm -67 dBm 87 27M5D7W
27,5 MHz 128QAM 145 Mbps 290 Mbps 18 dBm -64 dBm 84 27M5D7W
27,5 MHz 128 QAM fast 157 Mbps 314 Mbps 18 dBm -63 dBm 83 27M5D7W
27,5 MHz 256QAM 169 Mbps 338 Mbps 17 dBm -62 dBm 80 27M5D7W
27,5 MHz 256QAM fast 181 Mbps 362 Mbps 17 dBm -61 dBm 79 27M5D7W
27,5 MHz 512QAM * 196 Mbps 392 Mbps 17 dBm -60 dBm 76 27M5D7W
27,5 MHz 512QAM fast* 208 Mbps 416 Mbps 17 dBm -57 dBm 75 27M5D7W
27,5 MHz 1024QAM * 220 Mbps 440 Mbps 16 dBm -55 dBm 72 27M5D7W
55 MHz QPSK 96 Mbps 192 Mbps 23 dBm -77 dBm 100 55M0G7W
55 MHz 16QAM 145 Mbps 290 Mbps 21 dBm -71 dBm 92 55M0D7W
55 MHz 16QAM fast 169 Mbps 328 Mbps 21 dBm -70 dBm 91 55M0D7W
55 MHz 32QAM 193 Mbps 386 Mbps 21 dBm -69 dBm 90 55M0D7W
55 MHz 32QAM fast 217 Mbps 434 Mbps 20 dBm -67 dBm 87 55M0D7W
55 MHz 64QAM 241 Mbps 482 Mbps 19 dBm -65 dBm 84 55M0D7W
55 MHz 64QAM fast 266 Mbps 532 Mbps 19 dBm -63 dBm 82 55M0D7W
55 MHz 128QAM 290 Mbps 580 Mbps 18 dBm -61 dBm 79 55M0D7W
55 MHz 128 QAM fast 314 Mbps 628 Mbps 18 dBm -60 dBm 78 55M0D7W
55 MHz 256QAM 338 Mbps 676 Mbps 17 dBm -59 dBm 76 55M0D7W
55 MHz 256QAM fast 362 Mbps 724 Mbps 17 dBm -58 dBm 75 55M0D7W
55 MHz 512QAM * 392 Mbps 784 Mbps 17 dBm -57 dBm 74 55M0D7W
55 MHz 512QAM fast* 416 Mbps 832 Mbps 17 dBm -55 dBm 72 55M0D7W
55 MHz 1024QAM * 440 Mbps 880 Mbps 16 dBm -53 dBm 69 55M0D7W
Obs. 1. Valores garantidos: somar 1 dB nos limiares de sensibilidade.
Obs. 2. Para se obter os valores de sensibilidade para TEB 10-3 e 10-9, somar respectivamente -3 dB e +3 dB aos valores da tabela.
* Futuro Release
Características do Transmissor
Potência de Transmissão 15 a 23 dBm, em passos de 1 dB
Faixa de Atuação do ATPC 8 dB
Estabilidade de Frequência ± 5 ppm de -10ºC a 70 ºC
Eficiência Espectral 13,16 bits/Hz (banda de 55 MHz e modulação 256QAM Fast com XPIC)

72
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Facilidades e Funcionalidades
Criptografia AES 128 bits (Padrão de Fábrica)
Modulação Adaptativa ACM - Adaptive Coding Modulation (Padrão de Fábrica)
Interface de Dados 1 x GigabitEth SFP (óptico - monomodo / eléctrico)

Norma Específica
ANATEL Norma 15/96. Canalização e Plano de Uso de Frequências para Sistemas Digitais de Radiocomunicação na Faixa de 18 GHz.

8.6 CANAIS DE RF

8.6.1 Canais de RF para o rádio DFR 2,2 GHz

Canais de RF - 2200 MHz


ANEXOÀ RESOLUÇÃO Nº 240, 29 DE NOVEMBRO DE 2000
Banda de 14MHz
Modelo Canal High Low
A 1 2207500 2032500
A 2 2221500 2046500
A 3 2235500 2060500
B 4 2249500 2074500
B 5 2263500 2088500
B 6 2277500 2102500

8.6.2 Canais de RF para o rádio DFR 6,7 GHz

Canais de RF - DFR 6,7 GHz


Resolução Nº 504/2008
Banda de 40 MHz
Modelo Canal High Low
A 1 6800000 6460000
A 2 6840000 6500000
B 3 6880000 6540000
B 4 6920000 6580000
C 5 6960000 6620000
C 6 7000000 6660000
D 7 7040000 6700000
D 8 7080000 6740000

73
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

8.6.3 Canais de RF para o rádio DFR 11 GHz

Canais de RF - DFR 11 GHz


Anexo à Portaria nº 605, de 17 de Agosto de 1994
Banda de 40 MHz
Modelo Canal High Low
A 1 11245000 10715000
A 2 11285000 10755000
A 3 11325000 10795000
A 4 11365000 10835000
B 5 11405000 10875000
B 6 11445000 10915000
B 7 11485000 10955000
B 8 11525000 10995000
C 9 11565000 11035000
C 10 11605000 11075000
C 11 11645000 11115000
C 12 11685000 11155000

8.6.4 Canais de RF para o rádio DFR 18 GHz

Canais de RF - DFR 18 GHz


NORMA 15/1996
Banda de 27,75 MHz Banda de 55 MHz
Modelo Canal High Low Modelo Canal High Low
A 1 19287500 17727500 A 1 19287500 17727500
A 2 19315000 17755000 A 2 19342500 17782500
A 3 19342500 17782500 B 3 19397500 17837500
A 4 19370000 17810000 B 4 19452500 17892500
A 5 19397500 17837500 C 5 19507500 17947500
B 6 19425000 17865000 C 6 19562500 18002500
B 7 19452500 17892500
B 8 19480000 17920000
B 9 19507500 17947500
B 10 19535000 17975000
C 11 19562500 18002500
C 12 19590000 18030000
C 13 19617500 18057500
C 14 19645000 18085000
C 15 19672500 18112500

74
9 ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GARANTIA

Durante o período de garantia do produto (especificado na nota fiscal), a DIGITEL assegura seu
perfeito funcionamento, de acordo com as características e especificações existentes no seu manual
de instalação e operação. Caso seja constatado algum problema no produto, entre em contato com o
Centro de Assistência Técnica DIGITEL, em Porto Alegre, relatando o tipo de defeito.
Esta garantia inclui conserto e substituição dos componentes ou partes defeituosas sem ônus
para o cliente, sendo executada no Centro de Assistência Técnica DIGITEL. Não estão cobertos
defeitos ocasionados por má utilização de equipamento conectado a este produto ou utilização em
desacordo com as instruções contidas no manual. Também não estão cobertos consertos efetuados
por estabelecimentos não credenciados pela DIGITEL.
A garantia dos produtos é de "balcão" (Alvorada), ou seja, não cobre atendimento em campo. O frete
de remessa e devolução para conserto é por conta do cliente.
Para consultar se o produto encontra-se em garantia, utilize o link abaixo.
http://www.digitel.com.br/pt/produtos/garantia.asp
No campo “Consulta de Informações sobre garantia” entre com o número de série completo do
equipamento e clique em Buscar.

9.1 ESCLARECIMENTO - SERVIÇOS DE ENLACE DE RÁDIOS



Os rádios serão fornecidos na frequência e configuração solicitada pelo cliente e/ou definidos pela
DIGITEL, caso esta tenha sido contratada para realizar os estudos de RF.

Recomenda-se a contratação completa do projeto de sistema (cálculo de enlace e planejamento de


frequência). Neste caso, o cálculo de dimensionamento dos enlaces será feito através de estudo
teórico baseado nas coordenadas e perfis topográficos. A definição das frequências de operação
e posterior licenciamento junto a Anatel será feita mediante consulta à base de dados do SITAR/
ANATEL.

DIGITEL S.A. INDÚSTRIA ELETRÔNICA


Estrada RS118, 11555
Distrito Industrial, Alvorada/RS - Brasil
CEP 94834-670
Tel: 55 51 3238.9999
Fax: 55 51 3238.9955
http://www.digitel.com.br

75
10 ABREVIAÇÕES

ANATEL: (Agência Nacional de Telecomunicações) Órgão ligado ao Ministério das Comunicações,


encarregado da regulamentação do mercado e dos serviços do setor no Brasil.
ANSI: Abreviação para American National Standards Institute, um organismo estadunidense de padronização,
membro do International Organization for Standardization (ISO).
ATPC: Controle automático de potência (Automatic Transmit Power Control). Essa técnica possibilita uma
melhor otimização de transmissão, minimizando as perdas na transmissão, tornando o link mais robusto.
AXPIC: (Adaptative Cross-Polarization Interference Canceller). Cancelador Adaptativo de Interferência de
Polarização Cruzada.
BER: Taxa de Erro de Bit (Bit Error Rate).
BIT: (Binary Digit) A menor unidade de informação em um sistema binário, um estado zero ou um. O bit
é a menor unidade de informação que um computador pode processar (usualmente indicado por 1 ou 0). 8 bits
equivalem a um byte.
BNC: A denominação deste tipo de conector vem do nome dos seus criadores: "bayonet Neil-Concelman", e
não de "british naval connector", como supõe a lenda. Sua grande característica é o sistema de trava, tipo twist-lock
(gira e trava), que possibilita grande segurança na conecção.
BPS ou bit/s: Bits por segundo (Bits-per-second).
BW: Largura de Banda (Bandwidth).
BYTE: Unidade de informação, normalmente menor que uma palavra em computação. Bytes de oito bits
são os mais comuns. Também conhecido como caracter.
CLI: Interface por Linha de comando (Command Line Interface).
CPU: Unidade de Processamento Central (Central Processing Unit).
CSMA/CD: Acrônimo de Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection, protocolo de controle de
acesso em rede ethernet em que a estação primeiro verifica se existe alguém transmitindo e em caso negativo
transmite. Em caso de detectar uma colisão a estação pára de transmitir.
CTS: Pronto para Transmitir (Clear to Send). Indicação da DCE ao terminal informando que o mesmo está
pronto para transmitir dados. É um sinal de resposta ao sinal RTS.
dB: O dB é um número relativo, permitindo representar relações entre duas grandezas de mesmo tipo, como
potências, tensões, correntes ou qualquer outra relação adimensional. Uma variação de 3dB representa duplicar/
dividir um valor determinado.
dBm: O dBm utiliza como referência o valor de 1 mW. Por exemplo: a potência na saída de um oscilador de
microondas é de 10 mW, ou seja, é de 10 dBm. [PdBm = 10log (PmW)]
dBi: o dBi caracteriza o ganho de uma antena em dB utilizando como referência o radiador isotrópico, uma
espécie de antena ideal, com 100% de eficiência, impossível de ser conseguida no mundo real. Neste radiador
teórico, a potência aplicada é irradiada com densidade constante em todas as direções. Utilizando o dBi para
classificar as antenas, sabe-se o quanto ela se aproxima desta "antena perfeita".
DB9: Conector de 9 pinos usado para V.24.
DB25: O estilo de conector para transmissão de dados empregado na maioria dos modems e portas seriais
do PC. Esse conector se parece com uma letra D fina e comprida, com 25 pinos.
DB37: Conector de 37 pinos usado para V.36.
DCD: Indicação de Portadora Recebida (Data Carrier Detect).
DCE: Equipamento de Comunicação de Dados (Data Equipment Communication).
DMM: Módulo de Gerenciamento (DIGITEL Management Module).
DMS: Sistema de Gerenciamento SNMP da DIGITEL (DIGITEL Management Suit).
DSP: Processamento Digital de Sinais. (Digital Signal Processing).
DFR: Terminal de Dados Pronto. Indicação do modem ao terminal indicando que o mesmo está pronto para
operar. (Data Set Ready).

76
ABREVIAÇÕES

DTR: Terninal de dados Pronto. (Data Terminal Ready).


ETH: Ethernet.
FEC: Código Corretor de Erros. (Forward Error Correction).
FI: Frequência Intermediária.
FXO: Interface que fornece o endereçamento, ou seja, disca números telefônicos, comportando-se como
um telefone. (Foreign Exchange Office)
FXS: Interface que fornece alimentação de -48V e ring, comportando-se como a placa de um PABX. (Foreign
Exchange Station)
G.703: É uma recomendação ITU-T que trata das especificações da interface física a 4 fios e para transmissão
digital a 2,048 (E1). Atualmente, também inclui as especificações para o T1 a 1,544 (US), porém, geralmente, é
utilizado para se referir à interface de transmissão européia a 2,048 . (Isto é G.703 é usualmente um sinônimo para
o E1.
G.704: Recomendação do ITU para estruturas de quadros síncronos usados nos seguintes níveis
hierárquicos: 1544, 6312, 2.048, 8488 e 44736 kbit/s.
GND: Terra de sinal (Signal Ground). Estabelece uma referência de aterramento para as linhas.
HDB3: O código HDB3 é uma técnica de sinalização bipolar, ou seja, depende tanto dos pulsos positivos
quanto dos negativos. As regras de codificação seguem as da AMI(Alternate Mark Invertion), com exceção de quando
surge uma seqüência de quatro zeros consecutivos onde é utilizado um bit especial de violação. Isto previne longas
seqüências de zeros no fluxo de dados. Sem ele o circuito receptor teria dificuldade para manter a sincronização. É
muito utilizado em sistemas de transmissão E1.
IEC: Comissão Eletrônica Internacional para os campos de engenharia eletrônica e elétrica (International
eletrotechnical Comission).
IEEE: O IEEE é bem conhecida por desenvolver padrões para a indústria eletrônica e de computadores.
(Institute of Electrical and Electronics Engineers).
Interleaver: Sistema que, associado ao FEC, permite alta imunidade a interferências. O Interleaver
embaralha os bits de tal modo que, se no percurso houver alguma interferência concentrada, no receptor ao se
fazer o desembaralhamento, os erros ficam distribuídos.
ISO: (Internacional Organization for Standardization) - Note que ISO não é acrônimo, deriva da palavra
grega ISO que significa igual. Fundada em 1946, ISO é uma organização internacional composta de corpos de
padrões nacionais de mais de 75 países.
ITU-T: (International Telecommunications Union) Agência de telecomunicações das Nações Unidas para o
estabelecimento de padrões e procedimentos de comunicação em todo o mundo.
JAVA: Linguagem de programação orientada à objetos, que permite o uso de interatividade nas páginas de
Web.
LAN: Rede Local (Local Area Network ).
LED: Diodo Emissor de Luz ( Light Emitting Diode).
LINUX: Sistema operacional com as mesmas características do Unix, mas com uma diferença primordial:
seu código fonte é aberto, o que caracteriza a possibilidade de personalizá-lo conforme as necessidades e criar
programas aplicativos e definições de ambiente próprios.
LNA: Amplificador de Baixo Ruído (Low Noise Amplifier).
MBPS: Megabits por segundo.
MTBF: Tempo Médio entre Falhas (Mean Time Between Failures).
MTTR: Tempo Médio para Reparos (Mean Time to Repair).
PA: Amplificador de Potência (Power Amplifier).
PDH: Hierarquia Digital Plesiócrona (Plesyochronous Digital Hierarchy).
QAM: A modulação QAM (Quadrature Amplitude Modulation) é caracterizada pela superposição de duas
portadoras em quadratura moduladas em amplitude. As características de fase e amplitude variam em função dos

77
ABREVIAÇÕES

trens de bits de informação.


QPSK: (Quadrature Phase Shifting Keying) - Variante da modulação PSK no qual quatro diferentes ângulos
de fase ortogonais são utilizados.
RD: Dados Recebidos (Data Received). Os dados recebidos pelo ECD e são encaminhados ao ETD na
forma digital.
Reed-Solomon: Código de detecção e correção de erros.
RF: Rádio Frequência (Radio Frequency).
RFC: RFCs são documentos produzidos pelo IETF com o objetivo de documentar protocolos, procedimentos
operacionais e tecnologias na internet. (Request For Comments).
RFCH: Frequência do Canal (RF Channel).
RJ11: Conector de telefone ou modem com 6 pinos.
RJ45: Conector de rede Ethernet com 8 pinos.
Roll-off: Relaciona-se à atenuação das frequências, acima ou abaixo de um ponto dado, em uma taxa
específica.
RSSI: Nível de Sinal Recebido (Received Signal Strength Indicator).
RTS: Requisição para Transmitir (Request to Send). Indicação do terminal para o DCE alertando que a
transmissão pode ser iniciada.
RX: Receptor (Receiver).
SNMP: Protocolo de Gerência de Rede Simples (Simple Network Management Protocol).
SWR: Coeficiente de Onda Estacionária (Standing Wave Radio).
TCP/IP: Protocolo de comunicação na Internet. (Transmission Control Protocol/Internet Protocol). Também
conhecido como Protocolo IP.
TD: Dados Transmitidos (Transmitted Data). Os dados (na forma digital) vindos do dispositivo ETD são
encaminhados para o ECD para a transmissão. Esses dados são enviados ao meio de transmissão.
TELEBRAS: Recomendação do ITU para estruturas de quadros síncronos usados nos seguintes níveis
hierárquicos: 1544, 6312, 2.048, 8488 e 44736 kbit/s.
TX: Transmissor (Transmitter).
V.24/V.28: Interface de comunicação serial de dados (Serial data communications interface) - Também
chamada de RS-232.

78
11 ÍNDICE REMISSIVO

A I
ADMIN, 16 IEC, 76
alimentação, 76 Instalação, 10, 25, 26, 37, 74
Alinhamento, 39 Interface, 13, 75, 76, 77
antena, 39, 75 ISO, 75, 76
Aterramento, 76
L
B LAN, 76
Banda, 75
BNC, 75 M
modelos, 12, 13
C Modo, 76
Comandos, 41 Modulação, 77
Conector, 39, 75 Monitoração, 39
Configuração, 16, 41, 74 MTBF, 76
Console, 41 MTTR, 76

D O
Operação, 10, 16, 41, 74
Dados, 75, 76, 77
Digital, 10, 76, 77 P
DMM, 75
DMS, 22, 75 Painel, 16
Potência, 75
E
Q
Eficiência, 21
Eficiência espectral, 21 QPSK, 77
Equipamento, 41, 74 R
Ethernet, 13, 76, 77
Rádio, 10
F RF, 77
Ferramentas, 26 Ring, 76
Freqüência, 74 RSSI, 39, 77
FXO, 76 T
FXS, 76
Transmissão, 75, 76, 77
G
V
G.704, 76
Gerenciamento, 16, 22 V.36, 75

79
2014 - DIGITEL S.A. INDÚSTRIA ELETRÔNICA
Estrada RS118, 11555
Distrito Industrial, Alvorada/RS - Brasil
CEP 94834-670
Tel: 55 51 3238-9999
Fax: 55 51 3238.9955
CNPJ: 89.547.269/0001-04
Inscrição Estadual: 0960602577
http://www.digitel.com.br

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