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MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO

RÁDIO DBR-400.4E/25M
RÁDIO DBR-400.4E/50MX
205.1698.03-6
2011 - DIGITEL S.A. INDÚSTRIA ELETRÔNICA
Rua Dr. João Inácio, 1165
Bairro: Navegantes
CEP 90230-181 Porto Alegre/RS Brasil
Tel.: 55 51 3337.1999
Fax: 55 51 3337.1923
http://www.digitel.com.br
ORIENTAÇÕES

• O objetivo desse manual é fornecer as informações técnicas necessárias para se instalar e operar
o produto. Ele contém descrições técnicas sobre os produtos e seus módulos;
• É imprescindível a leitura atenta das informações gerais e das instruções de instalação constantes
no manual antes de operar o produto;
• Consulte o item “Protegendo Contra Descarga Eletrostática” deste manual para maiores detalhes
sobre ESD;
• Para limpar o produto, desligue-o da alimentação. Não use produtos de limpeza líquidos, em pasta,
aerossol ou abrasivos. Use um pano seco ou levemente umedecido e nunca deixe que líquidos ou
materiais caiam sobre ou dentro do produto;
• Não exponha o produto à chuva nem à variações de temperatura ou umidade além das especificadas
pelo manual;
• Sempre verifique se as conexões físicas estão perfeitamente encaixadas (conectores, plugues,
cabos e acessórios) e tenha certeza de que estão de acordo com os itens que descrevem
características técnicas, conexões e instalação do produto no manual. Somente efetue conexões
físicas de produtos, periféricos ou acessórios quando o sistema estiver desligado;
• Alguns produtos da DIGITEL podem ser inseridos em gabinetes e bastidores sem a necessidade
de desligar a fonte de alimentação. Neste caso, siga a orientação descrita no item Instalação do
Produto;
• No caso de produtos que são ligados à rede elétrica, nunca sobrecarregue as tomadas. Caso
necessite usar extensão, utilize fios e tomadas compatíveis com a capacidade especificada;
• Não substitua peças do produto por outras não originais. Em caso de dúvida, procure sempre
orientação no Centro de Assistência Técnica DIGITEL mais próximo;
• Tome todas as medidas de proteção antiestática e contra descargas elétricas, inclusive a instalação
de aterramento, uso de filtros de energia ou estabilizadores de tensão e nobreaks;
• Quando o equipamento está transmitindo, a antena emite uma intensa energia de RF, que pode
causar danos a alguém que entre em contato com essa energia. Portanto é perigoso ficar em frente
ou ter qualquer parte do corpo em frente às antenas durante as transmissões;
• De acordo com a Norma 004/91 da Anatel, “Este produto só pode ser colocado em operação depois
de obtida a licença de funcionamento emitida pelo órgão técnico competente do Ministério das
Comunicações”;
• Não instale ou opere o equipamento em ambientes onde existam gases ou vapores inflamáveis;
• Os gabinetes devem ser instalados em uma superfície plana e firme. As frestas e aberturas não
devem ser bloqueadas ou cobertas, pois servem para ventilação e evitam o superaquecimento.
Garanta uma área livre de no mínimo 3,5 cm sobre o gabinete;
• No caso de produtos DIGITEL que permitam empilhamento, verifique a descrição desse procedimento
no item do manual que descreve a sua instalação;
• A DIGITEL se reserva o direito de alterar as especificações contidas neste documento sem
notificação prévia.
• Este produto está homologado pela ANATEL, de acordo com os procedimentos regulamentados
pela Resolução 242/2000, e atende aos requisitos técnicos aplicáveis. Para maiores informações,
consulte o site da ANATEL – www.anatel.gov.br.

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Para informações sobre a garantia e assistência técnica,
consulte a seção no final deste manual
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3
ÍNDICE

1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO................................................................................................................................. 9
1.1. DESCRIÇÃO............................................................................................................................................ 9
1.1.1. PROTEÇÃO.......................................................................................................................................... 10
1.1.2. INTERFACES....................................................................................................................................... 10
1.1.3. GERÊNCIA........................................................................................................................................... 10
1.1.4. MEDIÇÕES E MONITORAÇÕES DISPONÍVEIS................................................................................. 11
1.2. MODELOS............................................................................................................................................... 11
1.3. PAINEL FRONTAL................................................................................................................................... 12
2 INTERFACES E ACESSÓRIOS............................................................................................................................ 15
2.1 INTERFACE G703.................................................................................................................................... 15
2.2 INTERFACES V.35 COMPATÍVEL........................................................................................................... 16
2.3 INTERFACE V.36 COMPATÍVEL............................................................................................................. 18
2.4 INTERFACE V.28 COMPATÍVEL............................................................................................................. 19
2.5 INTERFACE SWITCH ETHERNET E GERENCIAMENTO...................................................................... 19
2.6 INTERFACES DE VOZ............................................................................................................................. 20
2.6.1 Características da Interface de Voz para Comunicação entre as Estações:......................................... 20
2.6.2 Características interface VF / E&M:....................................................................................................... 20
2.7 Conectores de voz................................................................................................................................... 22
2.7.1 ALARMES.............................................................................................................................................. 22
2.8 ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO............................................................................................................... 23
2.8.1 Padrão de fio recomendado para alimentação DC................................................................................ 24
2.8.2 Informação de pinagem do conector DC............................................................................................... 24
3 APLICAÇÕES DO PRODUTO............................................................................................................................... 25
3.1 8E1 em G.703 + 32768 kbit/s Ethernet - 1+1 com AXPIC........................................................................ 25
3.2 12E1 em G.703 + 24576 kbit/s Ethernet – 1+1 com AXPIC..................................................................... 26
3.3 16E1 em G.703 + 16384 kbit/s Ethernet – 1+1 com AXPIC..................................................................... 27
3.4 25 Mbit/s Ethernet – 1+1 sem AXPIC....................................................................................................... 28
4 FUNCIONAMENTO................................................................................................................................................ 29
4.1 DIAGRAMA DE BLOCOS DBR-400.4E/50MX....................................................................................... 29
4.2 PROTEÇÃO 1+1 DBR-400.4E/50MX...................................................................................................... 29
4.3 DIAGRAMA DE BLOCOS DBR-400.4E/25M.......................................................................................... 30
4.4 PROTEÇÃO 1+1 DBR-400.4E/25M........................................................................................................ 30
4.5 LAÇO DIGITAL LOCAL (LDL) E LAÇO DIGITAL REMOTO (LDR)........................................................ 31
4.6 LAÇO DE FI LOCAL................................................................................................................................. 32
4.7 LAÇO DE RF LOCAL................................................................................................................................ 32
4.8 FORWARD ERROR CORRECTION - FEC ........................................................................................... 33
4.9 INTERLEAVER........................................................................................................................................ 33
4.10 NÍVEL DE SINAL RECEBIDO - RSSI.................................................................................................... 34
4.11 QUALIDADE DO SINAL.......................................................................................................................... 34
4.12 CANCELADOR DE INTERFERÊNCIA DE POLARIZAÇÃO CRUZADA – AXPIC................................. 34
4.13 SWITCH ETHERNET.............................................................................................................................. 36
4.14 CONFIGURAÇÃO REMOTA.................................................................................................................. 38
5 SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS............................................................................................................. 40
5.1 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE GERÊNCIA DMS CS.............................................................. 40
5.2 GERÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO.......................................................................................................... 41
5.3 GERÊNCIA DE FALHAS.......................................................................................................................... 41
5.4 ALTA DISPONIBILIDADE......................................................................................................................... 41
5.5 CAPACIDADE DE GERENCIAMENTO................................................................................................... 42
5.6 REQUISITOS DO SISTEMA.................................................................................................................... 42
5.6.1 Solução Tecnológica.............................................................................................................................. 42
5.6.2 Equipamentos envolvidos...................................................................................................................... 42

4
ÍNDICE

6 INSTALAÇÃO........................................................................................................................................................ 43
6.1 PRÉ-INSTALAÇÃO ................................................................................................................................. 43
6.1.1 Lista de equipamentos:.......................................................................................................................... 43
6.1.2 Lista de materiais (não incluídos):......................................................................................................... 43
6.2 PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO E TESTE..................................................................................... 43
6.3 PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS...................................................................................................... 44
6.4 ATERRAMENTO DOS EQUIPAMENTOS................................................................................................ 45
6.5 PROTEGENDO CONTRA DESCARGA ELETROSTÁTICA (ESD) ....................................................... 46
6.6 ATERRAMENTO DO CABO DE RF......................................................................................................... 47
6.7 ALINHAMENTO DAS ANTENAS.............................................................................................................. 47
6.8 BAYFACE................................................................................................................................................ 48
6.9 PROTOCOLO DE TESTE E CADASTRO DE RÁDIO ENLACE.............................................................. 49
6.10 DIAGNÓSTICO DE FALHAS................................................................................................................. 50
6.11 TABELA DE RSSI................................................................................................................................... 56
6.12 EFICIÊNCIA ESPECTRAL PROGRAMÁVEL........................................................................................ 56
6.13 VANTAGENS – FLEXIBILIDADE........................................................................................................... 57
7 CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO ........................................................................................................................ 58
7.1 CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO VIA PORTA CONSOLE.................................................................... 58
7.2 COMANDOS DE LEITURA DO RÁDIO................................................................................................... 58
7.3 COMANDOS DE ESCRITA DO RÁDIO................................................................................................... 61
7.4 COMANDOS DE LEITURA DO SWITCH................................................................................................ 62
7.5 COMANDOS DE ESCRITA DO SWITCH................................................................................................ 63
7.6 EXEMPLOS DE CONFIGURAÇÃO VIA COMANDOS............................................................................ 64
7.6.1 Opção G.703 em 1+1 / Velocidade 32768 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 2......................... 64
7.6.2 Opção Ethernet em 1+1 / Velocidade 49152 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 2..................... 65
7.7 GUIA DE UTILIZAÇÃO DO WEB CONFIG.............................................................................................. 66
7.7.1 EXEMPLO DE CONFIGURAÇÃO VIA WEB CONFIG.......................................................................... 68
7.7.1.1 Opção G.703 em 1+1 / Velocidade 32.768 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 2..................... 68
8 MANUTENÇÃO PREVENTIVA.............................................................................................................................. 70
8.1 PRECAUÇÕES........................................................................................................................................ 70
8.2 EQUIPAMENTOS................................................................................................................................... 70
8.3 PROCEDIMENTOS................................................................................................................................ 70
8.3.1 ANÁLISE MECÂNICA........................................................................................................................... 70
8.3.2 ANÁLISE FUNCIONAL......................................................................................................................... 70
8.3.2.1 Procedimentos da análise funcional.................................................................................................. 71
9 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS............................................................................................................................ 72
9.1. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS............................................................................................................ 72
9.2. CANAIS DE RF....................................................................................................................................... 75
10 ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GARANTIA............................................................................................................. 76
10.1. ESCLARECIMENTO - SERVIÇOS DE ENLACE DE RÁDIOS............................................................. 76
11 ABREVIAÇÕES................................................................................................................................................... 77
12 INDICE REMISSIVO ........................................................................................................................................... 80
13 APÊNDICE........................................................................................................................................................... 81
13.1 Criação de Conexão via Terminal de Console........................................................................................ 81

5
PREFÁCIO

CERTIFICAÇÃO ISO 9001

A DIGITEL, com certificação ISO 9001:2000, conta com uma moderna e automatizada unidade fabril,
equipada com as mais avançadas tecnologias de montagem em superfície e com os mais atualizados processos de
produção e testes automáticos das placas, produzindo até 10.000 produtos/mês.

SUPORTE TÉCNICO

A DIGITEL possui um helpdesk para atendimento de suporte técnico a seus clientes em sua fábrica localizada
em Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul (Sul do Brasil).
Este suporte, que atende em horário comercial (segunda a sexta das 8:00hs a 18:00hs) é feito em 3 níveis:
• 1º nível – É feito através das posições de atendimento (PAs). Esse atendimento é feito por técnicos de
telecomunicações capazes de solucionar os principais problemas relacionados ao funcionamento dos equipamentos.
• 2º nível – É feito através de nossos técnicos/engenheiros especialistas quando as PAs não conseguem
solucionar o problema.
• 3º nível – É feito através de nossos engenheiros do P&D quando o problema não for resolvido pelo suporte
nível 1 ou 2.
O recebimento e cadastro das ocorrências são feitos através de nossa central de atendimento ou via e-mail,
conforme abaixo:
• Fone: +55 51 3337-1999 Ramal 217
• E-mail: suporte@DIGITEL.com.br
Todos os registros de atendimento são feitos em um sistema CRM, baseado em Lotus Notes, onde cada
chamado é armazenado em um banco de dados e recebe um número de identificação.
A partir desse sistema de registro, podemos gerar relatórios tais como:
• quantidade de chamados em determinado período;
• quantidade de chamados por cliente;
• quantidade de chamados por tipo de equipamento;
• tempo de solução de cada chamado;
• status de cada chamado (aberto, fechado, ...);
• informação sobre os técnicos geradores dos chamados.

Podem ser gerados outros relatórios de acordo com a necessidade do cliente.


Adicionalmente, através do site http://www.digitel.com.br/pt/produtos/suporte.asp também é possível solicitar
suporte e fazer download de catálogos e manuais de produtos, sendo esse último valorizado após cadastramento
específico.
A DIGITEL recomenda que qualquer atualização de software deverá ter acompanhamento da fábrica e
deverá ser executado apenas por pessoa com capacitação técnica.
Certifique-se, antes de carregar o software no equipamento, qual o PRODUTO E MODELO que está sendo
utilizado e se o mesmo é compatível com o software a ser utilizado. Não tente carregar software que não seja
correspondente ao próprio PRODUTO E MODELO, pois isso causará danos ao equipamento.
A DIGITEL não se responsabilizará por danos causados pelo não cumprimento das instruções acima. Em
caso de dúvidas, contate nossa equipe de suporte.

6
PREFÁCIO

A seguir é apresentado o Formulário de Solicitação de Suporte.


Acesse http://www.digitel.com.br/pt/produtos/solicitacao-de-suporte.asp

CENTRO NACIONAL DE REPAROS (CNR)

A Digitel possui um Centro Nacional de Reparos (CNR) em Porto Alegre, que realiza manutenção em todos
os produtos. O Cliente pode remeter seus produtos para manutenção diretamente ao CNR no seguinte endereço:

DIGITEL S/A INDÚSTRIA ELETRÔNICA


Rua Dr. João Inácio, 1165,
Bairro Navegantes – CEP 90230-181 - Porto Alegre – RS

7
INTRODUÇÃO

Sempre ampliando sua linha de produtos de transmissão de dados, a DIGITEL desenvolve e produz rádios
digitais com a mais avançada tecnologia para interligação ponto a ponto em curtas, médias e longas distâncias. A
fim de melhor atender às necessidades dos clientes, foram desenvolvidas várias soluções de Rádios.
Os rádios são totalmente projetados em nossos laboratórios no Brasil com a comprovada qualidade dos
produtos DIGITEL, garantindo total domínio da tecnologia atendendo a Normas Internacionais. A DIGITEL oferece
adicionalmente serviços de instalação de enlaces e execução de todos os serviços associados à implantação de
sistemas de rádio. Com um forte foco na prestação de serviços e assistência técnica, a DIGITEL dispõe de moderno
laboratório de reparos e o helpdesk para oferecer o melhor suporte ao cliente.
Esse documento contém as informações e procedimentos necessários para executar a configuração e
operação dos rádios DBR-400.4E/25M e DBR-400.4E/50MX.
Este manual é dividido nas seguintes seções:
1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO
2. INTERFACES E ACESSÓRIOS
3. APLICAÇÕES DO PRODUTO
4. FUNCIONENTO
5. SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS-CS
6. INSTALAÇÃO
7. CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
8. MANUTENÇÃO PREVENTIVA
9. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
10. ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GARANTIA
11. ABREVIAÇÕES
12. ÍNDICE REMISSIVO
13. APÊNDICE

8
1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO

1.1. DESCRIÇÃO

Bem-vindo ao Manual de Instalação e Operação dos rádios DBR-400.4E/25M e DBR-400.4E/50MX.


Ao abrir a embalagem dos Rádios, você vai encontrar os seguintes materiais:
• Rádio DBR-400.4E/25M ou DBR-400.4E/50MX;
• Cabo para console;
• Kit de fixação do rádio no rack;
• CD com o manual de instalação e operação.

Rádio DBR-400.4E/25M Rádio DBR-400.4E/50MX

Cabo console Kit de fixação CD

Os rádios DBR-400.4E/25M e DBR-400.4E/50MX são rádios digitais de operação ponto a ponto que operam
nas faixas de frequência 413,05 MHz a 423,05 MHz e 440 MHz a 450 MHz em G.703, Ethernet e V.35. Os rádios
permitem a distribuição total da taxa entre as interfaces Ethernet e G.703. Apresentam 2 interfaces V.35 compatível,
uma configurada em 64 kbit/s e outra que pode ser configurada em 64 kbit/s ou 2.048 kbit/s, uma interface de voz 2
fios e uma interface VF4 fios ou E&M 6 fios.
A capacidade total do DBR400.4E/25M é de 8E1 em G.703 + 8192 kbit/s em Ethernet ou 24576 kbit/s em
Ethernet. A capacidade total do DBR-400.4E/50MX é de 16E1 em G.703 + 16384 kbit/s em Ethernet. A potência de
transmissão é configurável de 22 a 40 dBm, aplicável conforme legislação Anatel.
Estes rádios foram desenvolvidos usando alta tecnologia em processamento digital de sinais para atendimento
de voz e dados em longas distâncias. Empregam técnicas avançadas de equalização adaptativa e correção de erros
(FEC), proporcionando enlaces sem erros mesmo nas condições mais adversas. O FEC apresenta uma capacidade
de correção de 4%, que é feita junto com o fluxo de dados (não há retransmissões).
É disponibilizada eficiência espectral programável, ou seja, mesmo sem nenhum hardware adicional ou
inserção de filtros, os rádios podem ser programados por software para diversas bandas e canais. Eles possuem
três níveis de filtragem: filtro de cavidade, filtro de FI e filtro em software (DSP). É possível fazer a configuração local
e remota do enlace de rádio, facilitando a instalação.
Os rádios podem operar em V.35 síncrono, com velocidades de 64 kbit/s ou 2048 kbit/s ou também em
assíncrono, até 19,2 kbit/s.

9
Apresentam gerenciamento SNMP, que permite a configuração e a verificação do status dos rádios local e
remoto, acionamento e verificação de resultados de testes, monitoramento do sinal recebido e gerência SNMP.
Os rádios possuem modelos que podem operar em 1+0 ou 1+1.

Características Gerais

Capacidade de 49152 kbit/s (DBR-400.4E/50MX) e 24576 kbit/s (DBR-400.4E/25M);


• AXPIC;
• FEC;
• Interleaver;
• Potência de 17 a 40dBm;
• Alimentação redundante DC48;
• Transporte de alarmes;
• Gerenciamento SNMP In-band;
• Configurador WEB;
• Switch Ethernet.

1.1.1. PROTEÇÃO

Para a proteção é utilizada a operação hot-standby. Nesta configuração os dois rádios operam com seus
transmissores de forma alternada. No total o modelo DBR-400.4E/50MX possui 4 amplificadores de potência , sendo
2 principais para os transmissores vertical e horizontal e 2 para backup dos mesmos. Já o DBR-400.4E/25M possui
2 amplificadores, um para o transmissor principal e um para o backup.
Caso o enlace do DBR-400.4E/50MX falhe em uma das polarizações (vertical ou horizontal), o rádio poderá
continuar operando na outra polarização com a metade da capacidade total.

1.1.2. INTERFACES

• Interface G.703, 16 portas para o DBR-400.4E/50MX e 8 portas para o DBR-400.4E/25M;


• Interface Ethernet Switch 4 portas, sendo uma delas reservada para gerência SNMP;
• DB25 ISO-2110 auxiliar (RS232 assíncrono ajustável de 1,200 a 19,200 kbit/s e V.35 síncrono 64 kbit/s);
• Canal de voz auxiliar hotline 2 Fios;
• Canal de voz auxiliar VF 4 fios ou E&M 6 fios;
• RS232 para configuração;
• Entrada e saída de alarmes.

1.1.3. GERÊNCIA

Apresenta gerenciamento SNMP, que permite funções de operação, gerência de falhas/alarmes, gerência de
desempenho, dados de performance, gerência de configuração, estatísticas, inventário, medições e monitoramento.
Essas funções permitem:
• Configuração e a verificação do status dos rádios local e remoto;
• Acionamento e verificação de resultados de testes;
• Monitoramento do sinal recebido;
• Monitoramento e controle de potência de transmissão;
• Configuração de canais de RF de transmissão e recepção;

10
• Controle de alarmes sem gerar interferência no tráfego e gerência SNMP.

1.1.4. MEDIÇÕES E MONITORAÇÕES DISPONÍVEIS

Os itens que podem ser medidos, monitorados ou visualizados são os seguintes:


• Medições em dBm: Nível de sinal recebido (RSSI) e potência transmitida (FORTX);
• Medição de SQ, ERROR;
• Indicação de LOS, AIS, queda de portadora, alta taxa de erro, queda de relógio, queda no transmissor;
• Frequências de transmissão e recepção.

1.2. MODELOS

Os rádios possuem os seguintes modelos e capacidades possíveis:

Código Modelo Capacidade


840.8001.00-9 Rádio_DBR-400.4E/50MX H 1+1
840.8002.00-5 Rádio_DBR-400.4E/50MX L 1+1 16E1 em G.703 + 16.384 Mbit/s em
840.8003.00-1 Rádio_DBR-400.4E/50MX Ethernet ou 8E1 em G703 + 32.768
840.8004.00-8 Rádio_DBR-400.4E/50MX H 1+0 Mbit/s em Ethernet.
840.8005.00-0 Rádio_DBR-400.4E/50MX L 1+0
840.8101.00-3 Rádio_DBR-400.4E/25M H 1+1
840.8102.00-0 Rádio_DBR-400.4E/25M L 1+1 8E1 em G.703 + 8.192 Mbit/s em
840.8103.00-6 Rádio_DBR-400.4E/25M Ethernet ou 24.576 Mbit/s em
840.8104.00-2 Rádio_DBR-400.4E/25M H 1+0 Ethernet.
840.8105.00-9 Rádio_DBR-400.4E/25M L 1+0

Os equipamentos também permitem a utilização de alimentação AC, mediante conversor externo que pode
ser fornecido pela Digitel.

11
DESCRIÇÃO DO PRODUTO

1.3. PAINEL FRONTAL

A figura a seguir mostra o painel frontal do DBR-400.4E/50MX.

4 5 6 7 8 11

1 2 3 9 10

16 17 18 19 20 21 22
12 13 14 15
23 24

28 29
25 26 27

Todas as conexões e sinalizações estão dispostas no painel frontal do rádio. Uma descrição de cada um dos
itens do painel é mostrada na tabela abaixo.

N° Serigrafia Descrição
1 ANTENNA VERTICAL Conector tipo N da antena vertical
2 -48V Entrada fonte 1
3 -48V Entrada fonte 2
4 ALM Led de Alarme
5 ERR V Led de taxa de Erro vertical
6 ERR H Led de taxa de Erro horizontal
7 LAN 2 Conector RJ45 LAN 2 da interface Ethernet Switch
8 LAN 4 Conector RJ45 LAN 4 da interface Ethernet Switch
9 E&M Conector RJ45 do canal auxiliar de serviço VF (4 fios) ou E&M (6 fios)
10 ALM-OUT Conector RJ45 de saída de alarmes
11 ANTENA HORIZONTAL Conector tipo N da antena horizontal
12 Conexão para aterramento de carcaça
13 RSSI +V Terminal de leitura de RSSI da polarização vertical
14 RSSI - Terminal de leitura de RSSI comum
15 RRSI +H Terminal de leitura de RSSI da polarização horizontal
16 E1 TRIBUTARY 1-4 Conector HD26 para conexão dos tributários de 1 a 4
17 E1 TRIBUTARY 5- 8 Conector HD26 para conexão dos tributários de 5 a 8
18 E1 TRIBUTARY 9 -12 Conector HD26 para conexão dos tributários de 9 a 12
19 E1 TRIBUTARY 13 - 16 Conector HD26 para conexão dos tributários de 13 a 16
Conector DB25 da interface V.35 1 (V.35/V36 64 ou 2.048 kbit/s
20 V.35(1)
síncrono ou V.28 assíncrono até 19,2 kbit/s)

12
DESCRIÇÃO DO PRODUTO

21 V.35(2) Conector DB25 da interface V.35 2 (V.36 em síncrono 64 kbit/s)


22 CONSOLE Conector RJ45 da console de configuração
23 Conector RJ45 do canal de serviço de voz (2 fios FXS)
24 ALM-IN Conector RJ45 de entrada de alarmes
25 POWER Led de indicação de alimentação
26 DCD-V Led de indicação de sincronismo vertical
27 DCD-H Led de indicação de sincronismo horizontal
28 LAN 1 Conector RJ45 LAN 1 da interface Ethernet para gerência SNMP
29 LAN3 Conector RJ45 LAN 3 da interface Ethernet Switch

A figura a seguir mostra o painel frontal do DBR-400.4E/25M.

3 4 5 6 9

1 2 7 8

13 14 15 16 17
10 11 12
18 19

20 21 22 23

Todas as conexões e sinalizações estão dispostas no painel frontal do rádio. Uma descrição de cada um dos
itens do painel é mostrada na tabela abaixo.

N° Serigrafia Descrição
1 - 48 V Entrada fonte 1
2 - 48 V Entrada fonte 2
3 ALM Led de Alarme
4 ERR Led de taxa de Erro vertical
5 LAN 2 Conector RJ45 LAN 2 da interface Ethernet Switch
6 LAN 4 Conector RJ45 LAN 4 da interface Ethernet Switch
7 E&M Conector RJ45 do canal auxiliar de serviço VF (4 fios) ou E&M (6 fios)
8 ALM-OUT Conector RJ45 de saída de alarmes
9 ANTENA Conector tipo N da antena
10 Conexão para aterramento de carcaça

13
DESCRIÇÃO DO PRODUTO

11 RSSI ( + ) Terminal de leitura de RSSI +


12 RSSI ( - ) Terminal de leitura de RSSI comum
13 E1 TRIBUTARY 1 A 4 Conector HD26 para conexão dos tributários de 1 a 4
14 E1 TRIBUTARY 5 A 8 Conector HD26 para conexão dos tributários de 5 a 8
Conector DB25 da interface V.35 1 (V.35/V36 64 ou 2.048 kbit/s
15 V.35(1)
síncrono ou V.28 assíncrono até 19,2 kbit/s)
16 V.35(2) Conector DB25 da interface V.35 2 (V.36 em síncrono 64 kbit/s)
17 CONSOLE Conector RJ45 da console de configuração
18 Conector RJ45 do canal de serviço de voz (2 fios FXS)
19 ALM-IN Conector RJ45 de entrada de alarmes
20 POWER Led de indicação de alimentação
21 DCD Led de indicação de sincronismo
22 LAN 1 Conector RJ45 LAN 1 da interface Ethernet para gerência SNMP
23 LAN 2 Conector RJ45 LAN 3 da interface Ethernet Switch

O conector CONSOLE, localizado no painel frontal, é utilizado para conectar o rádio a um terminal padrão
tipo VT100, que permite a configuração e o controle do rádio. A tabela a seguir mostra a função dos pinos do
conector.

Pinagem do cabo para Console

RJ45 Sinal DB9F


1 CTS 8
2 DSR 6
3 RD 2
4 GND 5
5 GND 5 Pino 1 Pino 2
6 TD 3 Interface de Console do Rádio Cabo console
7 DTR 4
8 RTS 7

IMPORTANTE:
A velocidade do terminal de supervisão deve ser 57,600 kbit/s, conforme Apêndice.

14
2 INTERFACES E ACESSÓRIOS

2.1 INTERFACE G703

A figura abaixo mostra as conexões para as interfaces G.703 através do painel frontal. O rádio DBR-
400.4E/25M apresenta dois conectores HD26 e o DBR-400.4E/50MX apresenta quatro conectores HD26, cada um
com quatro interfaces G.703 de 2.048 kbit/s.

Conectores HD26 – Tributários do rádio Conectores HD26 – Tributários do rádio Cabo de conexão
Cabo com
de conexão com o Patch
o Patch Panel Panel
DBR-400.4E/25M DBR-400.4E/50MX 690.4055.00-0
690.4055.00-0

Opcionalmente o rádio pode utilizar um patch panel que apresenta dois conectores HD26, com oito interfaces
G.703 de 2.048 kbit/s. Poderão ser utilizados os modelos de patch panel com conectores IEC ou BNC para 75 Ω. O
Patch panel é conectado ao rádio através de um cabo conforme figura acima.

Unidade Patch Panel G.703/75 Ω IEC 169-13 - 8 canais

Unidade Patch Panel G.703/75 Ω BNC 169-8 - 8 canais

Cabo multicoaxial: Opcionalmente esse cabo pode ser utilizado para interligação direta dos tributários ao
DID e pode ser adquirido com tamanhos de 10, 20 e 30 metros. Cada cabo apresenta um conector HD26 em suas
extremidades, que comportam 4E1. Em aplicações 16E1 são utilizados quatro cabos.

10m, 20m ou 30m

15
INTERFACES E ACESSÓRIOS

A tabela a seguir mostra a pinagem do conector HD26 das Interfaces G.703.

HD26 Sinal Descrição


18 RA1 Dados Recebidos 1
9 RA2 Dados Recebidos 1 - Retorno
17 TA1 Dados Transmitidos 1
8 TB1 Dados Transmitidos 1 - Retorno
16 RA2 Dados Recebidos 2
7 RB2 Dados Recebidos 2 - Retorno
15 TA2 Dados Transmitidos 2
6 TB2 Dados Transmitidos 2 - Retorno
13 RA3 Dados Recebidos 3
4 RB3 Dados Recebidos 3 - Retorno
12 TA3 Dados Transmitidos 3
3 TA3 Dados Transmitidos 3 - Retorno
11 RA4 Dados Recebidos 4
2 RB4 Dados Recebidos 4 - Retorno
10 TA4 Dados Transmitidos 4
1 TB4 Dados Transmitidos 4 - Retorno
18 a 26 GND Aterramento

2.2 INTERFACES V.35 COMPATÍVEL

Os sinais das interfaces V.35 são do tipo diferencial balanceado e seguem a recomendação V.35 padrão
ISO2110. Os sinais de controle são não-balanceados e seguem as recomendações V.28.

Interfaces V.35 1 e 2 Cabo Adaptador V.35

V.35 (1) - Conector ISO-2110 para interface V.35 ou V36 a 64 ou 2.048 kbit/s. Também pode operar em V.28
assíncrono até 19,2 kbit/s.
V.35 (2) - Conector ISO-2110 para interface 64 kbit/s;

16
INTERFACES E ACESSÓRIOS

A tabela a seguir mostra a pinagem do conector DB25 e do cabo adaptador CB-V.35 ISO 2110.

M34 (V.35) DB25 ITU-T Descrição


A 1 101 Terra de proteção
P-S 2-14 103 Dados transmitidos/TD
R-T 3-16 104 Dados recebidos/RD
C* 4 105 Solicitação para transmitir/RTS
D* 5 106 Pronto para transmitir/CTS
E* 6 107 Rádio pronto/DSR
B 7 102 Terra de sinal/GND
F* 8 109 Portadora detectada/DCD
Y-AA/a 15-12 114 Relógio de transmissão interno/TC
V-X 17-9 115 Relógio de recepção/RC
L* 18 141 Laço analógico local/LAL
H* 20 108 Terminal pronto/DTR
N* 21 140 Laço digital remoto/LDR
U-W 24-11 113 Relógio de transmissão externo/REX
NN/n* 25 142 Indicador de teste/TI

NOTA:
Os circuitos marcados com asterisco (*) são sinais de controle não balanceados.
A pinagem no conector DB25 segue a norma ISO 2110, AMD 1991.
O cabo adaptador V.35 é opcional.
Para fazer seu pedido junto a Digitel, utilize o código 810.0231.00-0

IMPORTANTE:
Cada interface V.35 compatível trafega por uma das polarizações possíveis.

17
INTERFACES E ACESSÓRIOS

2.3 INTERFACE V.36 COMPATÍVEL

A interface V.35 (1) dos rádios pode operar como uma interface V.36. Os sinais da interface V.36 são do tipo
diferencial balanceado e seguem a recomendação V.11 do ITU-TSS para dados, relógio e alguns sinais de controle.
Quando a interface do usuário segue a norma V.36, deve-se utilizar o cabo adaptador V.36 para a conexão do rádio.

Interface V.36 Cabo Adaptador V.36

A tabela a seguir mostra a pinagem do conector DB25 e do cabo adaptador CB-V.36 ISSO 2110.

DB37 (V.36) DB25 ITU-T DESCRIÇÃO


A 1 101 Terra de proteção
4-22 2-14 103 Dados transmitidos/TD
6-24 3-16 104 Dados recebidos/RD
7* 4-19 105 Solicitação para transmitir/RTS
9-27 5-13 106 Pronto para transmitir/CTS
11* 6 107 Rádio pronto/DSR
19-20 7-23 102 Terra de sinal/GND
13-31 8-10 109 Portadora detectada/DCD
5-23 15-12 114 Relógio de transmissão interno/TC
8-26 17-9 115 Relógio de recepção/RC
10* 18 141 Laço analógico local/LAL
12* 20 108 Terminal pronto/DTR
14* 21 140 Laço digital remoto/LDR
17-35 24-11 113 Relógio de transmissão externo/REX
18* 25 142 Indicador de teste/TI

NOTA:
Os circuitos marcados com asterisco (*) são sinais de controle não balanceados.
A pinagem no conector DB25 segue a norma ISO 2110, AMD 1991.
O cabo adaptador CB-V.36 é opcional.
Para fazer seu pedido junto a Digitel, utilize o código 810.0232.00-6.

18
INTERFACES E ACESSÓRIOS

2.4 INTERFACE V.28 COMPATÍVEL

A interface V.35 (1) dos rádios pode operar como uma interface V.28. Essa interface é considerada
desbalanceada, pois todos seus sinais possuem como referência um único fio (terra do sinal - pino 7).

Interface V.28

A tabela a seguir mostra a pinagem do conector DB25 modo V.28.

Circuito Função Sinal Pino DB25


101 Terra de proteção P.GND 1
102 Terra de sinal S.GND 7
103 Dados transmitidos TD 2
104 Dados recebidos RD 3
105 Pedido para enviar RTS 4
106 Pronto para enviar CTS 5
107 Rádio pronto DSR 6
108 Terminal pronto DTR 20
109 Detecção de portadora DCD 8
113 Relógio externo de transmissão XTCa e XTCb 24 e 11
114 Relógio de transmissão TC 15
115 Relógio de recepção RC 17
128 Relógio externo de recepção ERC 22
140 Acionamento de laço 21
141 Acionamento de laço local 18
142 Indicador de teste TI 25

2.5 INTERFACE SWITCH ETHERNET E GERENCIAMENTO

O módulo Switch dos rádios possui 4 interfaces Ethernet 10/100Base-T com conectores RJ45 fêmea. Tem
como função interligar segmentos de uma rede Ethernet (LAN) através de interfaces de rádio.
Suas portas suportam autonegociação bem como serem forçadas (via gerência, CLI e WEBCONFIG) para
10Mbps ou 100Mbps, Full ou Half Duplex e MDI/MDIX auto cross.
Possui transparência a transporte de pacotes ETH 802.1ad (QinQ), com tamanho de pacote máximo de
1600 bytes. Aceita marcação de sVLAN (QinQ) a partir de uma determinada interface ethernet de entrada. O tráfego
de cada interface pode ser configurado como: Tagged, aceitando somente pacotes marcados com os VLAN IDs
especificados; Untagged, aceitando somente pacotes sem marcação de VLANs; ou Transparent LAN, aceitando
tanto pacotes com tag como sem tag.
Parâmetros de configuração relacionados à operação do Bridge: TRBENABLE, TRBSTATUS, EXPTYPE,
EXPENABLE, EXPSTART, EXPSIZE, BRAUTONEG, BRETHRATE, BRSTATUS, BRWANSTATUS.

19
INTERFACES E ACESSÓRIOS

Possui transparência a transporte de pacotes ETH 802.1q (dot1.q), com tamanho de pacote máximo de
1600 bytes. No caso da porta estar configurada como Transparent LAN, pacotes sem marcação receberão um tag
e pacotes já marcados receberão um segundo tag.
O DBR-400.4E/50MX permite que o módulo Switch seja configurado para utilizar de 1 a 16 canais, permitindo
uma banda na WAN de 2048 kbps até 32768 kbps. O DBR-400.4E/25M permite que o módulo Switch seja configurado
com uma WAN de 2048 kbps até 24576 kbps. Quando o módulo Switch for utilizado não será possível acionar laços
de teste nos canais ocupados pelo mesmo.
A figura abaixo mostra os quatro conectores da interface Switch Ethernet (LAN 2, LAN 3 e LAN 4) e
Gerenciamento dos rádios (LAN 1).

LED LAN 1 LED LAN 3


LED LAN 2 LED LAN 4

Interface reservada para


gerenciamento SNMP.

Interface Switch Ethernet

Essas interfaces podem ser conectadas a hubs, switches ou microcomputadores utilizando cabos direto
ou crossover (auto DIX/MDIX). Elas apresentam quatro leds junto aos conectores RJ45, que indicam as seguintes
situações:
Led apagado: Sem cabo;
Led verde aceso: Com cabo conectado e negociado em half duplex e sem atividade;
Led verde piscando: Com cabo conectado e negociado em half duplex com atividade;
Led amarelo aceso: Com cabo conectado e negociado em full duplex e sem atividade;
Led amarelo piscando: Com cabo conectado e negociado em full duplex com atividade.

2.6 INTERFACES DE VOZ

Os rádios apresentam uma interface de voz a 2 fios e uma interface auxiliar de voz VF a 4 fios ou E&M a 6
fios. Essas interfaces apresentam-se com conectores RJ45 fêmea no painel frontal. A frequência do canal de voz é
de 300 Hz a 3400 Hz, sem compressão.

2.6.1 Características da Interface de Voz para Comunicação entre as Estações:

• Interface de voz 2 fios com gerador de tensão de bateria e corrente de toque;


• Suporta impedâncias de linha de 600 Ω ;
• Sinalização telefônica hotline;
• Suporte a enlace telefônico ponto a ponto dedicado.

2.6.2 Características interface VF / E&M:

• Operação a quatro fios;


• Suporta impedância de linha de 600 Ω a quatro fios;
• Suporte a sinalização contínua e pulsada;
• Suporte a E&M tipo I, II, III, IV e V.

20
INTERFACES E ACESSÓRIOS

Os tipos de E&M configuram a interface elétrica de sinalização e não sofrem influência do modo utilizado
para transmitir o sinal analógico. Em qualquer um dos cinco tipos de interface E&M, a interface E&M dos rádios
sempre implementa o lado de transporte (carrier).

Interface E&M Tipo 1 Interface E&M Tipo 2

TIPO I E&M
TIPO II E&M
COMUTAÇÃO TRANSPORTE
COMUTAÇÃO TRANSPORTE
M M
sensor de corrente sensor de corrente

- 48 Vdc - 48 Vdc
SB

E
E sensor de corrente
sensor de corrente - 48 Vdc
- 48 Vdc SG

I Interface E&M Tipo 3 Interface E&M Tipo 4

TIPO III E&M


TIPO IV E&M
COMUTAÇÃO TRANSPORTE
COMUTAÇÃO TRANSPORTE
SG
M
sensor de corrente
- 48 Vdc
M
sensor de corrente SB
- 48 Vdc
SB E
sensor de corrente
- 48 Vdc
SG
sensor de corrente
E

- 48 Vdc

Interface E&M Tipo 5 Interface VF

TIPO V E&M

COMUTAÇÃO TRANSPORTE

M
sensor de corrente

- 48 Vdc

E
sensor de corrente

- 48 Vdc

21
INTERFACES E ACESSÓRIOS

2.7 Conectores de voz

VF / E&M Interface de Voz


Pino Função Pino Função
Interface VF / E&M
1 SB (Signal Battery) 2 Tip
Pino 1 2 M (Mouth) 3 Ring
Interface de voz 3 RX Ring (R)
4 TX Ring (R1)
5 TX Tip (T1)
6 RX Tip (T)
7 E (Ear)
8 SG (Signal Ground)

2.7.1 ALARMES

Os rádios disponibilizam informes de alarmes internos (gerados pelo próprio rádio) e externos (transportados
pelo rádios). Esses informes acionarão 4 contatos secos de relé:
• 2 contato s configurados 1 NF (normalmente fechada) e 1 NA (normalmente aberta) para alarmes não
urgentes;
• 2 contatos configurados 1 NF e 1 NA para alarmes urgentes;
Esses informes serão exteriorizados através um conector RJ45 fêmea (saída de alarmes). Os alarmes,
quando existirem, também serão informados através do led ALARM no painel frontal. Ao sair da condição de alarme,
o led apagará e o relé retornará à posição normal.

Pinos Condições Tipo


1e2 NA (Normalmente Aberto) Alarme Urgente
3e4 NF (Normalmente Fechado) Alarme Urgente
5e6 NA (Normalmente Aberto) Alarme Não Urgente
7e8 NF (Normalmente Fechado) Alarme Não Urgente Pino 1

Adicionalmente, é disponibilizado um conector RJ45 fêmea com 2 entradas opto-isoladas para entrada de
alarmes externos:
• 1 contato de entrada para alarmes urgentes;
• 1 contato de entrada para alarmes não urgentes.
Esses informes de alarmes podem ser interpretados pelo operador utilizando a tabela de alarmes abaixo
através de comandos (Tera Terminal). A pinagem dos alarmes é disponibilizada a seguir.

Pino 1
Pinos Condições Tipo
1e2 Alarme Externo 1 Alarme Urgente
3e4 Alarme Externo 2 Alarme Urgente
5e6 Alarme Externo 3 Alarme Não Urgente
7e8 Alarme Externo 4 Alarme Não Urgente

22
INTERFACES E ACESSÓRIOS

Tabela de alarmes
Alarme Descrição Urgência
NO DCD V/H Falta de sincronismo vertical ou horizontal Urgente
BACKUP V/H Sinaliza comutação 1+1 Urgente
Low RSSI V/H Nível de sinal recebido baixo Não Urgente
Poor SQ V/H Qualidade de sinal ruim Não Urgente
BER E6 V/H Taxa de erro maior que 10-6 Não Urgente
Low Power V/H Potência de saída baixa (<3dB) Não Urgente
Power Failure V/H Falha de potência de RF na saída Urgente
Source Failure 1 / 2 Falha nas fontes Urgente
Cooler Failure 1 / 2 Falha nas Coolers Urgente
High Temperature V/H Sobretemperatura nos módulos de potência de RF Urgente
No External Clock 1 / 2 Falta de sinal nas interfaces V.35 Não Urgente
LOS [1..16] Falta de sinal nas interfaces G.703 Não Urgente
AIS [1..16] Falta de dados nas interfaces G.703 Não Urgente
Extern 0 Transporte de alarme externo Urgente
Extern 1 Transporte de alarme externo Urgente
Extern 2 Transporte de alarme externo Não Urgente
Extern 3 Transporte de alarme externo Não Urgente

2.8 ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO

Os rádios possuem alimentação redundante e apresentam duas fontes que operam em paralelismo, fazendo
o balanceamento de carga. No caso de falha em uma das fontes de alimentação, a outra assume a carga total.
A alimentação dos rádios é feita através de dois conectores localizados no painel dianteiro. Esses conectores
possuem 3 pinos com parafusos para alimentação DC48 (36 a 60VDC). O terminal da esquerda é o aterramento, o
terminal central é o positivo (Ø) e o da direita é o negativo (-48V).

Entrada de Alimentação DC 1 e 2

23
INTERFACES E ACESSÓRIOS

2.8.1 Padrão de fio recomendado para alimentação DC

O padrão de fio recomendado para conectar a alimentação DC ao rádio depende da distância entre a fonte
de alimentação e o rádio. Uma tabela para o comprimento de cada tipo de cabo, usando cabo de cobre, é mostrado
na tabela abaixo. As distâncias apresentadas levam em consideração uma queda de tensão de até 10%.

Alimentação 48 VDC
Bitola do Fio Com AXPIC Sem AXPIC
1.5 mm² 34 m 45 m
2.5 mm² 64 m 85 m
4 mm² 96 m 128 m
6 mm² 151 m 202 m

2.8.2 Informação de pinagem do conector DC


A tabela a seguir mostra as informações de pinagem do conector de alimentação DC.

Conector DC Entrada de Alimentação Cor do Cabo


Terra chasi Verde
+ Entrada DC positiva 0V Vermelho
- Entrada DC negativa -48V Azul + -

A seção a seguir apresenta alguns exemplos de aplicação do produto.

24
3 APLICAÇÕES DO PRODUTO

3.1 8E1 em G.703 + 32768 kbit/s Ethernet - 1+1 com AXPIC

DBR-400.4E/50MX DBR-400.4E/50MX

8E1 8E1
G.703 G.703

VF / E&M

VF / E&M

Canal de Voz

Canal de Voz

Gerência SNMP

Rede de dados Cliente


32768 Kbit/s Rede de dados Cliente
32768 Kbit/s

25
APLICAÇÕES DO PRODUTO

3.2 12E1 em G.703 + 24576 kbit/s Ethernet – 1+1 com AXPIC

DBR-400.4E/50MX DBR-400.4E/50MX

12E1 12E1
G.703 G.703

VF / E&M

VF / E&M

Canal de Voz

Canal de Voz

Gerência SNMP

Rede de dados Cliente


24576 Kbit/s Rede de dados Cliente
24576 Kbit/s

26
APLICAÇÕES DO PRODUTO

3.3 16E1 em G.703 + 16384 kbit/s Ethernet – 1+1 com AXPIC

DBR-400.4E/50MX DBR-400.4E/50MX

16E1 16E1
G.703 G.703

VF / E&M

VF / E&M

Canal de Voz

Canal de Voz

Gerência SNMP

Rede de dados Cliente


16384 Kbit/s Rede de dados Cliente
16384 Kbit/s

27
APLICAÇÕES DO PRODUTO

3.4 25 Mbit/s Ethernet – 1+1 sem AXPIC

DBR-400.4E/25MX DBR-400.4E/25MX

VF / E&M

VF / E&M

Canal de Voz

Canal de Voz

Gerência SNMP

Rede de dados Cliente


24576 Kbit/s Rede de dados Cliente
24576 Kbit/s

28
4 FUNCIONAMENTO

Na operação dos rádios, a configuração é feita através da porta Console (ADMIN) do painel frontal ou do
módulo de gerenciamento.
Os dados provindos da interface de dados são recebidos e enviados à etapa de FEC e modulação. O
algoritmo de FEC é do tipo Reed-Solomon. A partir de então, é feita a modulação e transmissão do sinal em FI
(frequência intermediária) para a etapa seguinte, que fará o up converter. Neste ponto, haverá a conversão do sinal
de FI para a frequência de RF configurada pelo instalador, conforme o canal que o usuário estiver utilizando.
Este sinal, então, é enviado a um amplificador de potência e, logo após, a um filtro de cavidade, o qual, por
fim, disponibiliza o sinal no conector de RF.
Na recepção, o sinal recebido passa pelo filtro de cavidade e é enviado a um amplificador de baixo ruído
e, logo após, ao down converter que converte o sinal recebido para a frequência de FI. Depois, o sinal de FI é
demodulado, e os pacotes de dados são transmitidos à etapa de controle, que os distribui para os devidos canais de
interface de dados.

4.1 DIAGRAMA DE BLOCOS DBR-400.4E/50MX

TRANSMISSÃO

AMP LOOP RF
“V1”
D/A UP PRE RF OUT
“v” “V” CONVERTER AMP “V”

AMP
“V2”
DSP
TX LOOP
PROTEÇÃO TX
FI
AMP
“H1”
“v” D/A UP PRE RF OUT
“H” CONVERTER AMP “H”
DIPLEXER
AMP “H”
“H2”

RECEPÇÃO

G.703 DIPLEXER
A/D DOWN RX “V”
4x ETH AGC
“H” “H” CONVERTER “H”
“v”
V 35/V 36/V 28 M
U
FXS X DSP
RX
E&M

CONSOLE
“v” A/D DOWN
AGC RX
“V” CONVERTER
“V” “v”
INTERFACES

4.2 PROTEÇÃO 1+1 DBR-400.4E/50MX

A proteção 1+1 é do tipo hot-standby e o chaveamento de circuito é todo feito dentro do equipamento
antes do branching, sem a necessidade de acopladores externos. Quando configurado em AXPIC, a comutação é
independente nos circuitos verticais e horizontais. Havendo falha de potência em um dos circuitos principais (AMP
“V1” ou AMP ”H1”), o sistema é chaveado automaticamente do amplificador principal para o backup (AMP “V2” ou
AMP ”H2”).

29
FUNCIONAMENTO

4.3 DIAGRAMA DE BLOCOS DBR-400.4E/25M

AMP
“1”
DSP UP PRE
D/A RF OUT
TX CONVERTER AMP

AMP
“2”
PROTEÇÃO TX
LOOP DIPLEXER
FI LOOP RF
TRANSMISSÃO

G.703 RECEPÇÃO
4x ETH

V 35/V 36/V 28 M DSP


DOWN
U RX A/D AGC RX
FXS X CONVERTER

E&M

CONSOLE

INTERFACES

4.4 PROTEÇÃO 1+1 DBR-400.4E/25M

A proteção 1+1 é do tipo hot-standby e o chaveamento de circuito é todo feito dentro do equipamento antes
do branching, sem a necessidade de acopladores externos. Havendo falha de potência no circuito principal (Amp
“1”), o sistema é chaveado automaticamente do amplificador principal para o backup (Amp “2).

30
FUNCIONAMENTO

4.5 LAÇO DIGITAL LOCAL (LDL) E LAÇO DIGITAL REMOTO (LDR)

Para facilitar a análise e o isolamento de possíveis falhas, os rádios permitem a realização de alguns testes
de laço. Tanto o laço digital local (LDL) quanto o laço digital remoto (LDR) podem ser feitos de forma independente
para cada um dos tributários E1 instalados no equipamento. O laço digital remoto é equivalente ao laço digital local,
porém executado no equipamento remoto.
O laço digital faz com que os dados do canal E1, provenientes da interface de agregado, retornem ao
sistema PDH, e que os dados do tributário E1 retornem para sua interface elétrica. Podem-se acionar laços
independentemente para cada tributário via gerência, console ou WEB Config.

Rádio Local Rádio Remoto

ETD Interface Interface ETD

Laço Digital Local

Rádio Local Rádio Remoto

ETD Interface Interface ETD

Laço Digital Remoto


Laço Digital Remoto

Para executar o LDL ou LDR através da console, utilize o comando de escrita set radio ldl interface (verifique
a sintaxe de conforme indicado nos comandos de escrita) ou utilize a janela de configuração de laços do WEB
Config, conforme indicado abaixo.

31
FUNCIONAMENTO

4.6 LAÇO DE FI LOCAL

O laço de FI local permite o teste de todos os circuitos de interface, multiplexação e DSP. Na figura abaixo
ou no diagrama em blocos é possível localizar as chaves que executam este teste. Quando executado o laço, o sinal
modulado é chaveado p/ o DSP de recepção que demodula e retorna ao multiplexador de interfaces.

LOOP FI

D/A
H
“H”
LOOP FI
DSP
TX TRANSMISSÃO

G.703
DSP
G.703 V TX D/A
D/A 4x ETH
4x ETH “V”
V 35/V 36/V 28 TRANSMISSÃO
M
V 35/V 36/V 28 M U
FXS X
U
FXS X E&M
E&M D/A
H CONSOLE
“H” DSP
CONSOLE
TX D/A
DSP
INTERFACES RX INTERFACES
RECEPÇÃO RECEPÇÃO

V D/A
“V”

Circuito de LDL DBR-400.4E/50MX Circuito de LDL DBR-400.4E/25M

4.7 LAÇO DE RF LOCAL

O laço de RF local permite o teste de todo o rádio até a entrada do duplexador. Nas figuras abaixo ou
nos diagramas em blocos é possível localizar as chaves que executam este teste. Quando executado o laço, o
sinal de RF após passar pelos amplificadores de potência retorna ao receptor validando os circuitos de interface,
multiplexação, DSP, UP/DOWN converter e amplificação.

LOOP RF

AMP
“V1” RF OUT
PRE “V”
AMP
AMP
“V2” TRANSMISSÃO
LOOP RF

AMP AMP
“H1” RF OUT “V1”
“H” PRE RF OUT
PRE
AMP AMP “V”

AMP AMP
“H2” “V2” TRANSMISSÃO

A/D DOWN
RECEPÇÃO AGC RX
“V” CONVERTER
“V” “V”

A/D AGC DOWN


RX RECEPÇÃO
H “H” CONVERTER
“H”

RECEPÇÃO

A/D DOWN
AGC
“V” CONVERTER RX
“V”
“v”

Loop RF DBR-400.4E/50MX Loop RF DBR-400.4E/25M

32
FUNCIONAMENTO

4.8 FORWARD ERROR CORRECTION - FEC

Os meios utilizados para as transmissões digitais em espaço livre introduzem ruídos. Quando presente
em um meio de transmissão, o ruído e também alguns outros elementos, relativos a deste próprio meio, causam
alterações ou até a perda do sinal digital que está sendo transmitido. A técnica denominada FEC (Forward Error
Correction), permite melhorias na performance sistêmica, através de alterações no sinal digital que está sendo
transmitido.
A seguir é descrita a etapa de transmissão do FEC:

• A correção é feita junto ao fluxo de dados (não há retransmissões).


• O corretor tem uma alta capacidade de correção. Se essa capacidade for esgotada (em um bloco), os
dados são repassados tal qual eles foram recebidos.
• Os dados são divididos em blocos de N bytes.
• Sobre o bloco de dados é aplicada uma função matemática, gerando M bytes de redundância (FEC).
• O bloco de dados + FEC é transmitido ao meio externo.
A seguir é descrita a etapa de recepção do FEC:

• O bloco de bytes dados + FEC é recebido com erros.


• Sobre o bloco de dados + FEC, é aplicada uma função matemática que recupera os bytes de dados,
mesmo que existam erros também nos bytes de redundância (FEC).

4.9 INTERLEAVER

O interleaver é uma técnica que aumenta a eficiência do FEC em casos de ruído impulsivo, caracterizado
por ser de muito curta duração. Esta técnica consiste em armazenar vários blocos gerados pelo FEC e fazer um
embaralhamento destes. Na recepção os blocos são reordenados e entregues ao FEC. Se ao longo do enlace
houver um ruído bastante concentrado, este será espalhado no tempo em distúrbios menores quando os blocos
forem reordenados. Com isto o FEC terá capacidade de corrigir todos os blocos.
O interleaver é uma configuração opcional do rádio, pois devido ao armazenamento de blocos, acaba
inserindo um atraso de propagação de dados muitas vezes indesejado. Por isso o interleaver pode ser desabilitado
ou ter sua profundidade alterada. A profundidade pode ser “full” (maior espalhamento, porém maior atraso), “half” ou
“quarter”. Nas especificações constam os tempos de propagação de dados para cada configuração.

33
FUNCIONAMENTO

4.10 NÍVEL DE SINAL RECEBIDO - RSSI

Em condições normais de temperatura e pressão (CNTP), o nível de sinal de recepção (RSSI) pode depender
das variáveis abaixo.
• Potência de transmissão do equipamento remoto;
• Ganhos das antenas local e remota;
• Atenuação no espaço livre.
Comparando o nível de sinal recebido esperado com o nível medido pelo rádio, podemos ter as seguintes
tolerâncias:
• +/- 1 dB na potência de transmissão;
• +/- 0,5 dB no ganho das antenas (por antena);
• +/- 3dB na medição do nível de sinal recebido (RSSI).
Levando em consideração esses fatores, o pior caso para o nível de sinal recebido seria: +/-1, +/-0,5, +/-0,5
e +/-3. Sendo assim, quando ajustarmos a potência para 33 dBm, a tolerância típica, incluindo todas as tolerâncias,
será em torno de 5 dB.
Seguindo esse mesmo raciocínio, a variação poderá também ser diferente para os dois lados do enlace,
visto que a variação da potência de TX e o valor de RSSI podem variar para mais ou para menos. A tolerância de
+/- 3dB na medição do nível de sinal recebido (RSSI) se deve ao fato de o rádio não ter sido projetado para ter a
precisão de um Wattímetro ao realizar a medição do nível de sinal recebido (RSSI).

4.11 QUALIDADE DO SINAL

A medição do parâmetro de qualidade é feita em DSP pelo próprio demodulador. É feito um cálculo de erro
médio quadrático dos símbolos decodificados e por software este valor é integrado e normalizado por modulação. O
resultado é um valor percentual de 0 a 100% (quanto maior melhor). A normalização é feita porque a relação sinal/
ruído aceitável depende da modulação utilizada. O valor calculado levará isto em consideração de forma que um
determinado percentual tenha a mesma quantidade independente da modulação.
Um valor abaixo de 50% é considerado ruim e o enlace provavelmente estará apresentando taxa de erro.
Valores típicos esperados em um enlace não interferido e com bom nível de RSSI são da ordem de 70% ou 80%.

4.12 CANCELADOR DE INTERFERÊNCIA DE POLARIZAÇÃO CRUZADA – AXPIC

AXPIC – Adaptive-Cross-Polarization Interference Canceller. Trata-se de um dispositivo de contramedida


cujos parâmetros se ajustam automaticamente com o objetivo de cancelar a interferência de polarização cruzada.
Esse método possibilita um maior aproveitamento do espectro, dobrando a capacidade de transmissão.
O DBR-400.4E/50MX possui tecnologia AXPIC, que permite dobrar a capacidade de transmissão de dados.
Este rádio possui dois circuitos completos de transmissão e recepção e duas saídas para antena, uma vertical e
outra horizontal. O tráfego de dados é divido entre dois circuitos e transmitido simultaneamente no mesmo canal
de RF, porém com polarizações diferentes na antena. A técnica de DSP de cancelamento de interferência cruzada
é implementada nos dois circuitos de recepção que passam referência de sinal um para o outro de forma que o
receptor horizontal possa filtrar a interferência vertical e vice-versa. Assim os dois receptores podem entregar os
dois feixes de dados ao demultiplexador da mesma forma que foram montados pelo multiplexador de transmissão.

34
FUNCIONAMENTO

A figura abaixo mostra graficamente o aproveitamento espectral que esta tecnologia oferece. Com ela
consegue-se a mesma taxa efetiva de dados transmitidos com a metade da banda espectral.

25Mbps 25Mbps

CANAL 1 CANAL 2

3,5 MHz 3,5 MHz BW


7 MHz

50Mbps

CANAL 1
VERT.

BW
CANAL 2
HORIZ.

3,5 MHz

A seguir é apresentado um diagrama em blocos do rádio detalhando as etapas de processamento de sinais


(DSP) da transmissão e da recepção. Pode-se observar que a transmissão tem seu circuito horizontal e vertical
separados e independentes. O multiplexador sempre irá alocar a primeira metade dos tributários para o transmissor
vertical e a segunda metade no horizontal, seguindo a numeração dos tributários. Na recepção pode-se observar
o bloco de filtragem logo na entrada do DSP de recepção. Este filtro é necessário porque a rejeição de sinal que
uma antena polarizada verticalmente oferece ao sinal transmitido horizontalmente não é perfeita, sendo que o sinal
vertical entra no seu receptor respectivo com uma interferência do transmissor horizontal. O filtro vertical trabalha
em realimentação com o filtro horizontal, e de forma adaptativa eles entregam ao decodificador os sinais puros do
horizontal e do vertical.

35
FUNCIONAMENTO

O AXIPC do DBR-400.4E/50MX foi especificado para conseguir separar os sinais interferidos em até 20dB,
o que é um valor típico de rejeição por polarização cruzada de antenas disponíveis no mercado

TRANSMISSÃO

D/A UP AMP
SCRAMBLER FEC INTERLEAVER CODIFICAÇÃO
“V” CONVERTER “V1”

D/A UP AMP
SCRAMBLER FEC INTERLEAVER CODIFICAÇÃO
“H1”
“H” CONVERTER
DIPLEXER
“H”

RECEPÇÃO

G.703 DIPLEXER
SCRAMBLER / FEC FILTRO “H” A/D DOWN RX “V”
4x ETH AGC
INTERLEVER “H” “H” CONVERTER “H”
V 35/V 36/V 28 M DECIODIFICAÇÃO
U
FXS X DSP
RX
E&M

CONSOLE SCRAMBLER / FEC


INTERLEVER A/D AGC DOWN
RX
DECIODIFICAÇÃO FILTRO “V” “V” “V” CONVERTER
”V”
INTERFACES

4.13 SWITCH ETHERNET

O modulo Switch dos rádios possui 4 interfaces Ethernet 10/100Base-T com conectores RJ45 fêmea. Tem
como função interligar segmentos de uma rede Ethernet (LAN) através de interfaces de rádio. Uma destas portas,
a LAN1, é reservada para gerência SNMP do rádio conforme mostram os diagramas a seguir. O Switch pode
ser programado em três modos de operação: flat, vlan ou vlanqos. O primeiro diagrama a seguir representa o
modo flat onde as 3 interfaces LAN destinadas a tráfego de dados e a interface de transporte Ethernet do rádio
estão conectadas de modo transparente. Note que a interface LAN1 está mapeada internamente para a interface
Ethernet de configuração e gerência da CPU. Esta CPU dispõe de uma WAN para gerência remota in-band que está
conectada a uma interface auxiliar de transporte do rádio.

LAN 0
CPU
CPU
CONFIG

SWITCH
LAN 1
SWITCH CONFIG
LAN0
LAN 2
LAN1 CONFIG
LAN 3
LAN2
DATAGBE1
LAN 4 LAN3 MUXMUX
RÁDIO
RÁDIO

GBE0

36
FUNCIONAMENTO

Configurando o modo de operação para vlan, cada porta LAN de dados poderá ser configurada para
tagged, untagged ou transparent. O modo vlanqos tem as mesmas funcionalidades de vlan mais o QoS. Quando
configurada para tagged, só passarão pacotes marcados com vlan conforme o tag configurado para a porta. Quando
configurada para untagged, só passarão pacotes sem marcação de vlan. Na configuração transparent, todos os
pacotes passam, com e sem tag. O Switch de modo geral ainda poderá ser configurado como member, pass ou
addtag. Se configurado como member filtra a entrada de pacotes na porta baseado na tag definida. Se configurado
para pass, desabilita o filtro de entrada e a adição de tag de vlan. Se configurado como addtag, adiciona a tag
definida no pacote que entra pela porta. O modo addtag funciona apenas para pacotes sem marcação de vlan.
Por exemplo, para fazer marcação de VLAN na porta LAN 2, são usados os seguintes comandos em
sequência para os rádios:
DBR400> SET SWITCH LAN2 SPEED 100MBPS
DBR400> SET SWITCH LAN2 EGRESS_RATE NO_LIMIT
DBR400> SET SWITCH LAN2 DUPLEX FULL
DBR400> SET SWITCH LAN2 FORCELINK AUTO
DBR400> SET SWITCH LAN2 AUTONEG DISABLE
DBR400> SET SWITCH LAN2 VLANMODE TAGGED
DBR400> SET SWITCH LAN2 VLANID 2
DBR400> SET SWITCH MODE VLAN
DBR400> SET SWITCH VLANTYPE MEMBER
DBR400> CONFIG SAVE
No segundo diagrama a seguir está representada uma operação com VLAN, onde o tráfego das portas é
isolado entre as mesmas.

LAN 0
CPU
CPU
CONFIG

SWITCH
LAN 1
SWITCH CONFIG
LAN0
LAN 2
LAN1 CONFIG
LAN 3
LAN2
DATAGBE1
LAN 4 LAN3 MUXMUX
RÁDIO
RÁDIO

GBE0

Suas portas suportam autonegociação bem como serem forçadas (via gerência, CLI e WEBCONFIG) para
10Mbps ou 100Mbps, Full e Half Duplex e MDI/MDIX auto cross.
Possui transparência a transporte de pacotes ETH 802.1ad (QinQ), com tamanho de pacote máximo de 1600
bytes. Aceita marcação de VLANs a partir de uma determinada interface Ethernet de entrada. Possui transparência
a pacotes ETH 802.1q (dot1.q), com tamanho de pacote máximo de 1600 bytes.
A banda compartilhada de Ethernet que é transportada pelo rádio pode ser configurada para utilizar de 1
a 16 canais de 2,048 Mbps (até 32,768 Mbps) de acordo com a disponibilidade do rádio e a quantidade de E1’s
alocados. Cada uma das portas LAN destinadas para transporte de dados pode ter seu limite de banda configurado
em 2nx128kbps (128k, 256k, 512k ,... 32Mbps) através do parâmetro “egress rate”. Esse limite de banda por porta
independe do modo de operação do Switch.
Por exemplo, para determinar um limite de banda para a porta LAN2, use os seguintes comandos em
sequência para os rádios :
DBR400> SET SWITCH LAN2 SPEED 100MBPS
DBR400> SET SWITCH LAN2 EGRESS_RATE 4M
DBR400> SET SWITCH LAN2 DUPLEX FULL

37
FUNCIONAMENTO

DBR400> SET SWITCH LAN2 FORCELINK AUTO


DBR400> SET SWITCH LAN2 AUTONEG DISABLE
DBR400> SET SWITCH LAN2 VLANMODE TAGGED
DBR400> SET SWITCH LAN2 VLANID 2
DBR400> SET SWITCH MODE VLAN
DBR400> SET SWITCH VLANTYPE MEMBER
DBR400> CONFIG SAVE
Verificar a lista completa de comandos no capítulo 7 para os detalhes de sintaxe de todos os comandos.

Portas LAN2, 3 e 4 vlan / vlanqos


pass member addtag
transparent Passam pacotes Passam pacotes não suportado
com ou sem tag. com ou sem tag.
tagged Passam apenas Passam apenas não suportado
pacotes com tag. pacotes com a tag
configurada para
a porta. (Todas as
portas devem estar
em modo tagged)
untagged Passam apenas Passam apenas Passam apenas
pacotes sem tag. pacotes sem tag. pacotes sem tag
e recebem a tag
configurada para a
porta.

4.14 CONFIGURAÇÃO REMOTA

Os rádios tem seu acesso remoto através de uma rede ethernet in-band formada automaticamente através
de autodescoberta. Um dos rádios (apenas um) deverá ser habilitado como PROXY MASTER e será o responsável
pela descoberta da rede. Este rádio deverá ter um endereço IP de gerência configurado para a LAN0 e acessado
via porta LAN1 do switch. O rádio remoto do enlace, bem como os enlaces estendidos que houverem, receberão
endereços IP da rede in-band 32.32.xxx.xxx e deverão ser configurados como PROXY SLAVE. Ainda é possível
uma terceira configuração: PROXY BACKUP. Dessa forma o rádio se comportará como um slave e assumirá o
controle da rede in-band caso o rádio master seja desligado.

SWITCH
Externo
LAN 0
OU
CONSOLE RÁDIO PROXY RÁDIO REMOTO RÁDIO REMOTO RÁDIO REMOTO
IP 192.168.1.254 IP 32.32 .50.60 LAN 0 LAN 0 IP 32.32.50.61 IP 32.32.50.62

RÁDIO REMOTO RÁDIO REMOTO


IP 32.32.50.63 IP 32.32.50.64
LAN 0

38
FUNCIONAMENTO

As formas de acesso remoto são as seguintes:


- via Console local: através do comando “exec telnet ip” exemplificado abaixo é possível abrir a interface de
linha de comando de qualquer rádio da rede in-band através do respectivo IP da rede 32.32.xxx.xxx.
- via Telnet/ssh: abrir a sessão telnet do rádio local através do IP proxy, ou de qualquer rádio da rede in-band
através do respectivo IP da rede 32.32.xxx.xxx.
- via SNMP: acesso ao rádio local através do IP proxy, ou qualquer rádio da rede in-band através do
respectivo IP da rede 32.32.xxx.xxx.
- via Web-config: abrir através de um browser utilizando o IP proxy. O usuário encontrará uma lista com
hostname e IP de todos os rádios da rede in-band com link direto para o Web-config respectivo.
No capítulo 7 estão listados todos comandos do rádio com sua sintaxe detalhada. Abaixo seguem instruções
de como configurar o acesso remoto.
Habilitar o proxy master no local:
DBR400 > SET PROXYSNMP PROXYENABLE MASTER
DBR400 > SET RADIO EXECUTE
DBR400 > CONFIG SAVE
Habilitar o proxy slave no remoto:
DBR400 > SET PROXYSNMP PROXYENABLE SLAVE
DBR400 > SET RADIO EXECUTE
DBR400 > CONFIG SAVE
Acessando o rádio via linha de comando (console ou telnet), a lista de rádios remotos poderá ser mostrada
através do comando abaixo:
DBR400 > SHOW PROXYSNMP DEVICES
Para se conectar a console de qualquer rádio remoto:
DBR400 > EXEC TELNET 32.32.xxx.xxx
OBS: Em um enlace na qual o link está ativo, qualquer modificação que altere as condições de enlace
deverá ser executada primeiramente no rádio remoto. Após modificar e executar, o enlace irá cair e a conexão com
o terminal de console remoto irá travar. Para desbloquear execute o seguinte procedimento:
Use a sequência de teclas:
“CTRL + ç” e depois selecione a opção “e”.
Após isso, o terminal será desbloqueado e será possível configurar o rádio local.

39
5 SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS

O DMS CS é um sistema de gerenciamento desenvolvido pela DIGITEL que permite a gerência de produtos
DIGITEL a partir de uma arquitetura Cliente-Servidor, através do protocolo padrão SNMP – Simple Network
Management Protocol (RFC 1157) em redes Ethernet e conexões remotas via protocolo TCP/IP.
O sistema de Gerenciamento proporciona:
• Automatização do processo de gerenciamento;
• Visualização completa da rede de equipamentos gerenciados;
• Identificação rápida de circuitos inoperantes na rede;
• Redução dos custos de atendimento em campo;
• Melhoria no índice de atendimento a clientes.

IMPORTANTE:
O sistema de gerenciamento DMS CS não é fornecido com os rádios.

5.1 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE GERÊNCIA DMS CS

• Facilidade de instalação e operação (Interface intuitiva);


• Portabilidade do sistema em diversas plataformas;
• Sistema internacionalizado em português (padrão) e inglês;
• Facilidade na distribuição e compartilhamento das informações;
• Alta capacidade de expansão da rede de gerência;
• Alta disponibilidade;
• Possibilidade de integração com outras aplicações (Web services);
• Facilidade de organização dos equipamentos da rede através de mapas (grupos);
• Utilização de mapas geográficos;
• Rápida identificação das falhas do sistema;
• Configuração de severidade dos eventos recebidos;
• Relatórios on-line através da Web;
• Segurança do sistema através do cadastro de usuários.
O Sistema DMS CS é arquitetado num ambiente de máquina virtual JAVA e, portanto, pode ser utilizado
em diversas plataformas, tais como Windows Vista, Windows XP, Windows 2000, Windows Millenium, Windows 98,
Linux Fedora, Solaris, HP-UX ou qualquer outra plataforma que implemente este ambiente. Além disso, por trabalhar
com conexões JDBC, pode conectar-se a qualquer banco que permita esta facilidade. Para maiores informações
sobre as plataformas que implementam a JVM (Java Virtual Machine) visitar http://www.java.sun.com.
O sistema interage com uma base de dados para realizar o armazenamento da topologia e das informações
do estado de cada equipamento. O banco de dados utilizado é independente do sistema, podendo este ser um banco
de dados PostgreSQL, MySQL.ou ORACLE. O banco de dados distribuído junto com o DMS CS é o PostgreSQL,
que até o momento da elaboração deste documento, é de código aberto e gratuito.
A arquitetura da aplicação de gerência de redes do Sistema DMS CS tem como base a arquitetura padrão
da plataforma J2EE com algumas variações. J2EE é uma plataforma aberta, orientada a componentes, para
desenvolver, instalar e gerenciar aplicações corporativas no lado de servidor. Os componentes da aplicação são
divididos de acordo com sua função e podem ser instalados em diferentes máquinas dependendo da camada a qual
pertencem no ambiente multicamadas do J2EE. Uma arquitetura multicamadas provê uma melhor separação das
responsabilidades de cada componente, e, por consequência, uma melhor manutenibilidade da aplicação.
A solução desenvolvida pelo Sistema DMS CS é constituída de três processos que podem ou não serem

40
SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS

executados na mesma máquina. São eles: Servidor de Aplicações (contém o Servidor de gerência SNMP e o
servidor JMS), Trap Listener e Aplicação Cliente.
• Servidor de Gerenciamento SNMP: responsável por prover serviços para o gerenciamento de elementos
em uma rede via protocolo SNMP;
• Trap Listener: responsável por receber Traps SNMP dos elementos da rede e notificar sua chegada ao
servidor de Gerenciamento ou apenas repassá-las a outro sistema;
• Aplicação Cliente: responsável em disponibilizar uma interface gráfica para o usuário do sistema, da qual
este acessará os serviços disponibilizados pelo Servidor de Gerenciamento SNMP.
O software DMS CS é composto de um módulo CORE que é único para todas as linhas de produtos Digitel
e módulos específicos para cada produto, isto é, podem ser distribuídos separadamente conforme a necessidade
de cada usuário. Isto facilita a incorporação de gerenciamento de novos produtos.
Cada linha de produtos possui sua MIB (Management Information Base) específica, que são informações
proprietárias. Tais informações, chamadas de “Objetos da MIB”, é que tornam possível o gerenciamento de cada
equipamento. A MIB e seus Objetos estão disponíveis para o sistema, através dos Módulos DMS CS, que são
arquivos nos formatos *.ear e *.jar que devem ser adicionados ao sistema de gerenciamento (servidor e clientes), de
acordo com os equipamentos que se deseja gerenciar.

5.2 GERÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO

Como o DMS CS possui todo o seu gerenciamento de configuração baseado em módulos, cada equipamento
(agente SNMP), possui um módulo específico, o qual é responsável pela sua configuração e reconhecimento de
eventos.
Todas as informações de configuração contidas nos equipamentos são armazenadas pelo servidor de
gerência na base de dados. Isso torna possível que, mesmo que o equipamento se torne incomunicável, o operador
consiga consultar o seu último status de configuração.
Para que um equipamento seja reconhecido pelo DMS CS, é necessário que o módulo responsável pela configuração
do mesmo esteja instalado no servidor e nos clientes

NOTA:
Cada módulo possui arquivos de instalação específicos para servidor e cliente.

5.3 GERÊNCIA DE FALHAS

A plataforma de gerenciamento DMS CS oferece uma ferramenta de detecção, notificação e repasse de


falhas em agentes SNMP. Através da recepção de traps SNMP, o sistema pode, além de informar o usuário sobre
o tipo e grau de severidade da falha, tomar ações sobre elas como o envio de email, emissão de alarme sonoro,
execução de comandos e etc.
O sistema de falhas é totalmente personalizável se ajustando às necessidades dos clientes.

5.4 ALTA DISPONIBILIDADE


A arquitetura J2EE sobre a qual foi projetado e desenvolvido o DMS CS segue uma estruturação n-tiers
que permite a execução em vários servidores paralelos, criando um cluster dos serviços que trabalham juntos. Essa
redundância tem como objetivo executar o serviço com características de alta disponibilidade e/ou balanceamento
de carga. O servidor de aplicação JBoss suporta dois tipos de arquitetura de cluster: client-side interceptors ou load
balancers.

41
SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS

5.5 CAPACIDADE DE GERENCIAMENTO

O DMS CS é um sistema de gerência robusto, altamente escalável e disponível. Sua capacidade de


gerenciamento é definida de acordo com a dimensão do hardware que o suporta.
Além da alta capacidade de gerenciamento de grandes redes, o DMS CS suporta um grande número de acessos
simultâneos. As características da plataforma J2EE implementadas pelo JBOSS garantem ao DMS CS server uma
alta capacidade de gerenciamento de transações e requisições feitas a partir das estações clientes.
Para maiores detalhes, consulte o manual do Sistema de Gerência DMS.

5.6 REQUISITOS DO SISTEMA

5.6.1 Solução Tecnológica

A seguir é apresentado um cenário para satisfazer uma necessidade de alta disponibilidade para uma planta
de até 5000 elementos.

Site de Gerência 1 Site de Gerência 2

Lan/Wan
Switch 1 Switch 2 Switch 3 Switch 4

Servidor de Aplicação 1 Servidor de Aplicação 2


DMS-CS DMS-CS
Serv Node 1 Serv Node 2
Banco de Dados Banco de Dados

Estação de
Storage 1 Gerência Storage 2

5.6.2 Equipamentos envolvidos

O cenário apresentado acima utiliza em cada site dois Switches, um Servidor de Aplicação (SAP), um
Servidor de Banco de Dados (SBD) e um Storage. Dado a velocidade da evolução tecnológica dos computadores
disponíveis no mercado, preferimos não citar as características individuais destes.
Em síntese, esses equipamentos possuem a seguinte função:
Switch: Interligação dos equipamentos na rede;
Servidor de Aplicação (SAP): Equipamento onde é instalado o Sistema de Gerenciamento DMS CS;
Servidor de Banco de Dados (SBD): Equipamento onde é instalado o Software de Gerência do Banco de
Dados (SGBD), podendo ser Oracle, Mysql ou PostgreSQL.
Storage: Equipamento onde são armazenadas todas as informações do sistema de gerência.

42
6 INSTALAÇÃO

Esta seção apresenta alguns detalhes importantes sobre a instalação do produto. Não se pretende apresentar
todos os aspectos de uma instalação de rádio, mas sim algumas observações importantes e específicas. Qualquer
instalação de rádio deve ser feita por pessoas qualificadas e treinadas para este fim.

6.1 PRÉ-INSTALAÇÃO

Certifique-se de que o local de instalação está pronto e de que tudo está preparado para prosseguir com a
instalação.
Utilize as listas a seguir para verificar os componentes necessários para a instalação e conexão.

6.1.1 Lista de equipamentos:

• Duas unidades de rádio (fornecidas pela Digitel);


• Dois conjuntos de cabos de RF para conexão do rádio à antena, com conectores tipo N (não incluídos)
para o DBR400.4E/25M ou 4 conjuntos pra o DBR400.4E/50MX.
• Duas antenas de polarização simples para o DBR400.4E/25M ou duas antenas de polarização dupla pra
o DBR400.4E/50MX (não incluídas).

6.1.2 Lista de materiais (não incluídos):

• Proteção contra as intempéries (fita de autofusão, fita isolante, etc.);


• Kit de aterramento;
• Para-raios;
• Fixadores de cabo de RF;
• Suporte para a fixação das antenas.

6.2 PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO E TESTE

A seguir é descrito o procedimento para a instalação dos rádios. Recomenda-se a utilização das ferramentas
e equipamentos de instalação e teste listados nesta seção.
Os rádios podem ter seus tributários interligados ao DID através de Patch Panel ou também pode ser utilizado um
cabo terminado em conectores HD26 para a conexão direta ao DID.

Interligação via Patch Panel ao DID Interligação direta ao DID

43
INSTALAÇÃO

• Fixe o gabinete no local de operação;


• Instale o rádio em um sub-bastidor padrão para equipamento (19”) ou sobre uma mesa em que o ar circule
livremente conforme indicado nas figuras acima;
• Com o equipamento desligado, conecte os cabos de alimentação, aterramento e interface de dados;
• Certifique-se de que as condições ambientais do local sejam adequadas. O equipamento poderá funcionar
em ambientes não refrigerados desde que a temperatura submetida não exceda aos valores garantidos discriminados
nas características técnicas;
• Ligue os conectores de RF as antenas depois que as mesmas estiverem devidamente instaladas;
• Ligue o rádio, aguarde a inicialização que demora em torno de 3 minutos e configure o equipamento
conforme descrito na seção Configuração e Operação.
A lista de ferramentas abaixo é recomendada para a instalação do produto.
• Uma chave de fenda larga, com uma lâmina de aproximadamente 10 mm;
• Uma chave de fenda pequena, com uma lâmina de aproximadamente 2,5 mm;
• Desencapador de fio (wire stripper);
• Ferro de solda e solda;
• Alicate de corte e alicate de bico (longo);
• Duas chaves de torcer ajustáveis, crescente, de 200 mm ou ferramentas de conector tipo N.
A lista de equipamentos abaixo é recomendada para a instalação e teste do produto.
• Analisador de espectro;
• Medidor de potência (+40 dBm -90 dBm);
• Freqüencímetro;
• Multímetro digital;
• Acoplador direcional;
• Gerador de RF;
• Site master;
• Test-set;
• Termômetro.

ATENÇÃO:
Se os equipamentos forem instalados na posição horizontal, a potência máxima de transmissão que pode ser
configurada nos equipamentos é de até 40dBm.
Caso os equipamentos sejam instalados na posição vertical, a potência máxima de transmissão deverá ser de
38dBm.

6.3 PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS

A menos que componentes de proteção externos adequados estejam instalados, todos os equipamentos
modernos de telecomunicações são vulneráveis a danos em caso de transientes induzidos por descargas. Para
eliminar este risco, a Digitel recomenda que se instale componentes de proteção contra descargas para proteger o
produto.
Devem-se instalar esses componentes de acordo com as instruções a seguir:
As duas áreas chaves que precisam ser protegidas são:
• Alimentador da antena;
• Conexões externas com outros equipamentos.

44
INSTALAÇÃO

A Digitel oferece os equipamentos de proteção adequados para o produto. Para maiores detalhes, entre em
contato com a unidade de Suporte Técnico Digitel.

6.4 ATERRAMENTO DOS EQUIPAMENTOS

O chassis do rádio deve ser aterrado. Se ocorrer um curto-circuito, o aterramento evitará danos no produto
e reduzirá o risco de choque. Não remova a proteção externa a menos que você seja autorizado a trabalhar com o
equipamento.
O sistema de aterramento deverá prover uma impedância máxima de 5 ohms.
Há diversas situações de aterramento para equipamentos de telecomunicações em função das características
de fabricação dos mesmos. Portanto, na execução dos aterramentos, devem ser observadas essas características
para a execução correta das ligações.
Dentre as diversas situações encontradas, observamos os exemplos a seguir.
a) Malha de terra digital do equipamento ligada no positivo da alimentação e na carcaça do
equipamento.

EQUIPAMENTO
QDF

CARCAÇA

TC TD TD EQUIP.

Nessa situação, o bastidor não deve ser aterrado através de outro cabo terra.

b) Malha de terra digital do equipamento ligado ao positivo da alimentação e isolado da carcaça.

EQUIPAMENTO
QDF

CARCAÇA

TC TD TD EQUIP.

Nessa situação, o bastidor do equipamento deverá estar isolado do terra digital do equipamento.

45
INSTALAÇÃO

c) Malha de terra digital do equipamento isolado do positivo da alimentação e da carcaça do


equipamento.

EQUIPAMENTO
QDF

CARCAÇA

TC TD TD EQUIP.

Nessa situação, o bastidor, o terra digital e o positivo de alimentação deverão estar isolados entre si.

d) Malha de terra digital do equipamento isolado do positivo da alimentação e ligado à carcaça.


EQUIPAMENTO
QDF

CARCAÇA

TC TD TD EQUIP.

NOTA:
• Os cabos deverão ser isolados;
• Os cabos de terra deverão preferencialmente estar sem emendas;
• As bitolas dos cabos devem estar dimensionadas de acordo com as características elétricas do
equipamento;
• Os cabos de terra deverão estar afastados de cabos de energia CA.;
• As seguintes cores dos cabos poderão ser adotadas;
+ Positivo bateria – Vermelho;
TD - Terra digital - Azul;
TC - Terra carcaça - Verde.

6.5 PROTEGENDO CONTRA DESCARGA ELETROSTÁTICA (ESD)

Os danos provocados por uma descarga eletrostática (ESD) acontecem quando as placas ou os componentes
eletrônicos são mal manuseados e podem provocar falhas totais ou intermitentes.
Observe as seguintes recomendações antes de proceder à instalação ou manutenção do produto ou sistema:
Utilize uma pulseira ou tornozeleira antiestática para evitar ESD quando tiver de trabalhar com componentes
eletrônicos. Ligue uma extremidade da pulseira ou tornozeleira a um local aterrado ou a um componente metálico
não pintado do sistema que esteja devidamente aterrado;
Pegue nas placas apenas pela sua parte frontal e pelas margens; evite tocar no quadro do circuito impresso

46
INSTALAÇÃO

e nos pinos conectores;


Coloque qualquer componente retirado sobre uma superfície não estática ou em uma embalagem antiestática;
Evite o contato entre as placas e as roupas. A pulseira ou tornozeleira apenas protegem a placa contra
voltagens ESD no corpo; as voltagens ESD nas roupas também podem provocar danos.
O aviso a seguir pode aparecer em todo o documento para lembrá-lo dessas precauções:

AVISO:
Consulte o item “Protegendo Contra Descarga Eletrostática” deste manual para precauções com o
produto e maiores detalhes.

6.6 ATERRAMENTO DO CABO DE RF

Quando uma estrutura metálica for utilizada, recomendamos a instalação de três kits de aterramento, um em
cada uma das seguintes posições:
• Um pouco antes da descida dos cabos de RF na torre/poste;
• Ao pé da torre/poste, antes dos cabos saírem em direção ao abrigo;
• Antes da entrada dos cabos no abrigo.
As duas primeiras posições de aterramento devem ser fixadas na barra de aterramento da estrutura metálica
da torre.

Os kits de aterramento são apresentados em diversos modelos e fabricantes e têm por finalidade drenar a
energia de uma descarga, induzida nos cabos coaxiais, para o sistema de aterramento do site. O kit fica em contato
direto com o condutor externo do cabo coaxial e faz com que parte da descarga elétrica seja desviada para o sistema
de aterramento, facilitando o trabalho dos protetores coaxiais que protegem o equipamento de RF.

6.7 ALINHAMENTO DAS ANTENAS

Quando todos os componentes do sistema estiverem instalados e os cabos estiverem corretamente


conectados e aterrados, deve-se executar o alinhamento das antenas. O produto fornece dois pontos de monitoração
do sinal recebido:
• Por meio de um multímetro conectado aos pontos de teste (conector RSSI);
• Através da console via Tera Term.
A maneira mais adequada para fazer o alinhamento da antena é por meio de um multímetro. O alinhamento
deve ser feito em ambos os lados do enlace, sempre lembrando que o melhor alinhamento corresponde ao maior
valor de tensão.

47
INSTALAÇÃO

6.8 BAYFACE

Abaixo são apresentadas as medidas do rádio. As dimensões dos DBR-400.4E/25M e DBR-400.4E/50MX


são iguais.

132,9mm

330mm 437mm

48
6.9 PROTOCOLO DE TESTE E CADASTRO DE RÁDIO ENLACE

Após a instalação, sugerimos o preenchimento de uma planilha para registro dos dados do link, para que
esses sejam inseridos no documento de Projeto de Instalação Definitiva (PDI).

PROTOCOLO DE TESTE E CADASTRAMENTO DE RÁDIO ENLACE

Estação A ENLACE Estação B

Número da estação ANATEL

Nome da Esração

Sigla da Localidade

Endereço

Municipio

Orgão Manutenção

Latitude Longitude

Altitude

Principal Diversidade SISTEMA IRRADIANTE Principal Diversidade

Fabricante

Tipo

Modelo

Ganho (dBi)

Altura (m)

Azimute (N.V)

Tipo de torre e altura

Principal Diversidade GUIA/CABO Principal Diversidade

Fabricante

Modelo

Comprimento (m)

EQUIPAMENTO RÁDIO

DIGITEL Fabricante DIGITEL

Modelo

Taxa de Transmissão (Mbit/s)

Canais de Transmissão

Modulação

Potência de Transmissão (W)

Nível Rx Medido (dBm)

ESPECTRO DE RF

Frequencia TX / Polarização

INFORMAÇÕES GERAIS

Situação de Operação Ativado Desativado Data de Ativação / Desativação

INFORMAÇÕES PARA CADASTRAMENTO

Incluir Alterar Desativar Ampliar RF Desativar RF

OBSERVAÇÕES

Responsável técnico Registro Orgão Telefone Ramal / Celular Data Ativação enlace

49
INSTALAÇÃO

6.10 DIAGNÓSTICO DE FALHAS

O led ALM localizado no painel frontal, quando acionado, indica que existe uma falha no sistema. Através da
consulta ao log de eventos, que pode ser acessado via comandos ou SNMP, é possível identificar as causas dessas
falhas.
Os eventos disponíveis estão listados na seção Geração de Alarmes neste manual e abaixo é apresentado
uma guia para identificação e solução de problemas no link de rádio, com o Código do Alarme, Identificação da
Falha, Severidade, Causa da Falha e Ações Recomendadas para corrigir a falha.

Código de Alarme: Extern 0


Falha: Alarme externo remoto 0.
Severidade: Urgente.
Causa: O rádio disponibiliza um conector RJ45 fêmea com quatro entradas opto-isoladas para a entrada de
alarmes externos, sendo dois alarmes urgentes (par 1 e 2 e par 3 e 4). Esse alarme indica que um comando externo,
sinalizado através dos pinos 1 e 2 (entrada opto isolada) foi ativado.
Ações recomendadas:
• Verifique a fonte de alarme do equipamento local (par 1 e 2), conforme utilização desse alarme.

Código de Alarme: Extern 1


Falha: Alarme externo remoto 1.
Severidade: Urgente.
Causa: O rádio disponibiliza um conector RJ45 fêmea com quatro entradas opto-isoladas para a entrada de
alarmes externos, sendo dois alarmes urgentes (par 1 e 2 e par 3 e 4). Esse alarme indica que um comando externo,
sinalizado através dos pinos 2 e 3 (entrada opto isolada) foi ativado.
Ações recomendadas:
• Verifique a fonte de alarme do equipamento local (par 2 e 3), conforme utilização desse alarme.

Código de Alarme: Extern 2


Falha: Alarme externo remoto 2.
Severidade: Não urgente.
Causa: O rádio disponibiliza um conector RJ45 fêmea com quatro entradas opto-isoladas para a entrada
de alarmes externos, sendo dois alarmes não urgentes (par 5 e 6 e par 7 e 8). Esse alarme indica que um comando
externo, sinalizado através dos pinos 5 e 6 (entrada opto isolada) foi ativado.
Ações recomendadas:
• Verifique a fonte de alarme do equipamento local (par 5 e 6), conforme utilização desse alarme.

Código de Alarme: Extern 3


Falha: Alarme externo remoto 3.
Severidade: Não urgente.
Causa: O rádio disponibiliza um conector RJ45 fêmea com quatro entradas opto-isoladas para a entrada de
alarmes externos, sendo dois alarmes não urgentes (par 5 e 6 e par 7 e 8). Esse alarme indica que um comando
externo, sinalizado através dos pinos 7 e 8 (entrada opto isolada) foi ativado.
Ações recomendadas:
• Verifique a fonte de alarme do equipamento local (par 7 e 8), conforme utilização desse alarme.

Falha: No DCD V.
Severidade: Urgente.
Causa: Esse alarme indica que houve perda de sincronismo no enlace V.
Ações recomendadas:
• Verificar se o led DCD-V está aceso nos dois lados do enlace;
• Verificar a programação dos rádios local e remoto;

50
INSTALAÇÃO

• Verificar o estado dos cabos e conectores de RF (Antena Vertical) nos dois lados do enlace;
• Verificar o alinhamento das antenas;
• Desligar o rádio local, retirar o cabo da antena Vertical conectado no painel frontal do rádio, colocar um
wattímetro no conector de RF e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo
com a potência configurada;
• Desligar o rádio remoto, retirar o cabo da antena Vertical conectado no painel dianteiro do rádio, colocar
um wattímetro e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência
configurada;
• Se o led DCD-V estiver aceso nos rádios, verificar o nível de sinal recebido (RSSI +V) nos dois lados do
enlace. Observar se o valor apresentado está de acordo com o esperado;
• Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na frequência de recepção dos
rádios local e remoto.

Falha: No DCD H.
Severidade: Urgente.
Causa: Esse alarme indica que houve perda de sincronismo no enlace H.
Ações recomendadas:
• Verificar se o led DCD-H está aceso nos dois lados do enlace;
• Verificar a programação dos rádios local e remoto;
• Verificar o estado dos cabos e conectores de RF (Antena Horizontal) nos dois lados do enlace;
• Verificar o alinhamento das antenas;
• Desligar o rádio local, retirar o cabo da antena Horizontal conectado no painel frontal do rádio, colocar um
wattímetro no conector de RF e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo
com a potência configurada;
• Desligar o rádio remoto, retirar o cabo da antena Horizontal conectado no painel dianteiro do rádio, colocar
um wattímetro e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência
configurada;
• Se o led DCD-H estiver aceso nos rádios, verificar o nível de sinal recebido (RSSI +H) nos dois lados do
enlace. Observar se o valor apresentado está de acordo com o esperado;
• Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na freqüência de recepção dos
rádios local e remoto.

Falha: No External Clock 1


Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que não existe um sinal de relógio presente na interface v.35 1 do rádio.
Ações recomendadas:
• Verificar a programação do rádio;
• Certificar se existe um cabo de dados conectado na interface V.35 1;
• Verificar se o cabo está conectado adequadamente na fonte de dados;
• Retirar o cabo que está conectado na interface, inserir um testset e realizar um LDL (laço digital local) no
rádio. Verificar se há fluxo de dados e se o alarme o alarme cessou.

Falha: No External Clock 2


Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que não existe um sinal de relógio presente na interface v.35 2 do rádio.
Ações recomendadas:
• Verificar a programação do rádio;
• Certificar se existe um cabo de dados conectado na interface V.35 2;
• Verificar se o cabo está conectado adequadamente na fonte de dados;
• Retirar o cabo que está conectado na interface, inserir um testset e realizar um LDL (laço digital local) no
rádio. Verificar se há fluxo de dados e se o alarme o alarme cessou.

51
INSTALAÇÃO

Falha: Low RSSI-V.


Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que o nível de sinal de recepção do link V está baixo.
Ações recomendadas:
• Verificar o estado dos cabos e conectores de RF V nos dois lados do enlace;
• Verificar o alinhamento das antenas;
• Desligar o rádio local, retirar o cabo da antena Vertical conectado no painel frontal do rádio, colocar um
wattímetro e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência
configurada;
• Desligar o rádio remoto, retirar o cabo da antena Vertical conectado no painel frontal do rádio, colocar
um wattímetro e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência
configurada.

Falha: Low RSSI-H.


Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que o nível de sinal de recepção do link H está baixo.
Ações recomendadas:
• Verificar o estado dos cabos e conectores de RF H nos dois lados do enlace;
• Verificar o alinhamento das antenas;
• Desligar o rádio local, retirar o cabo da antena Horizontal conectado no painel frontal do rádio, colocar
um wattímetro e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência
configurada;
• Desligar o rádio remoto, retirar o cabo da antena Horizontal conectado no painel frontal do rádio, colocar
um wattímetro e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência
configurada.

Código de Alarme: Backup-V


Falha: Em backup.
Severidade: Urgente.
Causa: Em uma operação 1+1, esse alarme indica que o amplificador vertical principal foi desligado. Após
comutado a potência do backup é ligada. A causa provável da comutação é a queima do amplificador principal.
Ações recomendadas:
• Programe a substituição deste rádio.

Código de Alarme: Backup-H


Falha: Em backup.
Severidade: Urgente.
Causa: Em uma operação 1+1, esse alarme indica que o amplificador horizontal principal foi desligado.
Após comutado a potência do backup é ligada. A causa provável da comutação é a queima do amplificador principal.
Ações recomendadas:
• Programe a substituição deste rádio.

Código de Alarme: Source Failure 1


Falha: Falha na fonte 1.
Severidade: Urgente.
Causa: A primeira fonte de alimentação falhou o não está conectada.
Ações recomendadas:
• Verificar a entrada de alimentação 1 deste rádio.
• Programe a substituição deste rádio.

52
INSTALAÇÃO

Código de Alarme: Source Failure 2


Falha: Falha na fonte 2.
Severidade: Urgente.
Causa: A segunda fonte de alimentação falhou o não está conectada.
Ações recomendadas:
• Verificar a entrada de alimentação 2 deste rádio.
• Programe a substituição deste rádio.

Código de Alarme: Cooler Failure 1


Falha: Falha no cooler 1.
Severidade: Urgente.
Causa: Um dos coolers falhou.
Ações recomendadas:
• Programe a substituição deste rádio.

Código de Alarme: Cooler Failure 2


Falha: Falha no cooler 2.
Severidade: Urgente.
Causa: Um dos coolers falhou.
Ações recomendadas:
• Programe a substituição deste rádio.

Código de Alarme: LOS


Falha: LOS na interface (1 a 16).
Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que não existe um sinal presente na interface G.703 (1 a 16) do rádio.
Ações recomendadas:
• Verificar a programação do rádio;
• Certificar se existe um cabo de dados conectado na interface;
• Verificar se o cabo está conectado adequadamente na fonte de dados;
• Retirar o cabo que está conectado na interface, inserir um testset e realizar um LDL (laço digital local) no
rádio. Verificar se há fluxo de dados e se o alarme o alarme cessou.

Código de Alarme: AIS


Falha: AIS na interface (1 a 16).
Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que não existe um sinal de dados presente na interface G.703 (1 a 16) do rádio.
Ações recomendadas:
• Verificar se o cabo está conectado adequadamente na fonte de dados do rádio;
• Retirar o cabo que está conectado na interface do rádio, inserir um testset. Verificar o alarme cessou.

Código de Alarme: Temperature V


Falha: Alarme de temperatura do módulo de amplificação V.
Severidade: Não urgente.
Causa: A temperatura de operação do módulo de amplificação V está alta.
Ações recomendadas:
• Verifique se o rádio foi instalado em um ambiente que apresente condições de temperatura dentro dos
limites especificados neste manual;
• Provável falha. Programe a substituição do rádio.

53
INSTALAÇÃO

Código de Alarme: Temperature H


Falha: Alarme de temperatura do módulo de amplificação H.
Severidade: Não urgente.
Causa: A temperatura de operação do módulo de amplificação H está alta.
Ações recomendadas:
• Verifique se o rádio foi instalado em um ambiente que apresente condições de temperatura dentro dos
limites especificados neste manual;
• Provável falha. Programe a substituição do rádio.

Falha: Low Power V.


Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que a potência de transmissão do rádio V pode estar 4dB abaixo do programado.
Ações recomendadas:
• Utilize o comando SHOW RADIO FORTX V para verificar se a potência de transmissão está com seu valor
conforme configurado;
• Verificar se o sistema irradiante (cabo de RF, conectores e antena);
• Substituir o rádio.

Falha: Low Power H.


Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que a potência de transmissão do rádio H pode estar 4dB abaixo do programado.
Ações recomendadas:
• Utilize o comando SHOW RADIO FORTX H para verificar se a potência de transmissão está com seu valor
conforme configurado;
• Verificar se o sistema irradiante (cabo de RF, conectores e antena);
• Substituir o rádio.

Falha: Potency Failure V.
Severidade: Urgente.
Causa: Esse alarme indica que o rádio V não está transmitindo, isto é, potência 0.
Ações recomendadas:
• Utilize o comando SHOW RADIO FORTX V para verificar se a potência de transmissão está com seu valor
conforme configurado;
• Verificar se o sistema irradiante (cabo de RF, conectores e antena);
• Substituir o rádio.

Falha: Potency Failure H.


Severidade: Urgente.
Causa: Esse alarme indica que o rádio H não está transmitindo, isto é, potência 0.
Ações recomendadas:
• Utilize o comando SHOW RADIO FORTX H para verificar se a potência de transmissão está com seu valor
conforme configurado;
• Verificar se o sistema irradiante (cabo de RF, conectores e antena);
• Substituir o rádio.

Código de Alarme: BER E6


Falha: Degradação de BER além de um limiar de 10-6.
Severidade: Urgente.
Causa: Esse alarme indica que o a taxa de erro no link está com um limiar acima de 10-6.

54
INSTALAÇÃO

Ações recomendadas:
• Verificar o estado dos cabos de RF e a conexão do cabo de RF com a antena;
• Verificar o alinhamento das antenas;
• Verificar se a potência de saída está de acordo com a potência configurada;
• Verificar o nível de sinal recebido (RSSI) nos dois lados do link. Observar se o valor apresentado está de
acordo com o esperado;
• Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na freqüência de recepção dos
rádios local e remoto;
• Substituir o rádio.

Código de Alarme: SQ V
Falha: SQ baixa link V.
Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que o a qualidade de sinal de recepção do link V está abaixo do esperado.
Ações recomendadas:
• Verificar o estado dos cabos de RF, e conectores;
• Verificar o alinhamento das antenas;
• Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência configurada;
• Verificar o nível de sinal recebido (RSSI) nos dois lados do link. Observar se o valor apresentado está de
acordo com o esperado;
• Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na frequência de recepção dos
rádios local e remoto;
• Substituir o rádio.

Código de Alarme: SQ H
Falha: SQ baixa link H.
Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que o a qualidade de sinal de recepção do link H está abaixo do esperado.
Ações recomendadas:
• Verificar o estado dos cabos de RF, e conectores;
• Verificar o alinhamento das antenas;
• Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência configurada;
• Verificar o nível de sinal recebido (RSSI) nos dois lados do link. Observar se o valor apresentado está de
acordo com o esperado;
• Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na frequência de recepção dos
rádios local e remoto;
• Substituir o rádio.

55
INSTALAÇÃO

6.11 TABELA DE RSSI

A tabela abaixo mostra o nível de sinal recebido (RSSI) médio em função da tensão medida. Na sequência
é apresentada uma tabela reduzida com esses valores.

RRSI TENSÃO
3,5
-20 2,96
-25 2,78 3
-30 2,58
2,5
-35 2,36
TENSÃO

-40 2,15 2
-45 1,93
1,5
-50 1,73
-55 1,50 1
-60 1,28 0,5
-65 1,05
-70 0,84 0
-20 -25 -30 -35 -40 -45 -50 -55 -60 -65 -70 -75 -80
-75 0,62
RSSI
-80 0,41

6.12 EFICIÊNCIA ESPECTRAL PROGRAMÁVEL

Os rádios disponibilizam de eficiência espectral programável, ou seja, mesmo sem nenhum hardware
adicional ou inserção de filtros, os rádios podem ser programados por software para diversas bandas e canais. Eles
possuem três níveis de filtragem: filtro de cavidade, filtro de FI e filtro em software (DSP).

Abaixo são apresentadas as tabelas de capacidade / modulação dos rádios DBR-400.4E/50MX e DBR-
400.4E/25M respectivamente.

DBR-400.4E/50MX
Banda QPSK QAM8 QAM12 QAM24 QAM32 QAM48 QAM64 QAM92 QAM128 QAM256 Canais RF
3,5MHz Principais
2x4 Mbit/s 2x8 Mbit/s 2x10 Mbit/s 2x12 Mbit/s 2x14 Mbit/s 2x16 Mbit/s 2x18 Mbit/s 2x20 Mbit/s 2x25 Mbit/s 7

Banda 2x2 Mbit/s 2x4 Mbit/s 2x6 Mbit/s 2x8 Mbit/s 2x10 Mbit/s 8
1,75MHz

DBR-400.4E/25M
Banda QPSK QAM8 QAM12 QAM24 QAM32 QAM48 QAM64 QAM92 QAM128 QAM256 Canais RF
3,5MHz Principais
4 Mbit/s 8 Mbit/s 10 Mbit/s 12 Mbit/s 14 Mbit/s 16 Mbit/s 18 Mbit/s 20 Mbit/s 25 Mbit/s 7

Banda 2 Mbit/s 4 Mbit/s 6 Mbit/s 8 Mbit/s 10 Mbit/s 8


1,75MHz

56
INSTALAÇÃO

6.13 VANTAGENS – FLEXIBILIDADE

Os rádios oferecem várias opções de taxa de transmissão. A figura abaixo mostra como uma banda de
3,5MHz, por exemplo, pode ser particionada com várias configurações distribuindo dados entre as interfaces E1 e
Ethernet. Usando a modulação QAM256, o DBR-400.4E/50MX é capaz de transportar 50 Mbit/s em um canal de
3,5MHz.
Já o DBR-400.4E/25M, usando a mesma modulação, é capaz de transportar 25 Mbit/s em um canal de
3,5MHz.

57
7 CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

7.1 CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO VIA PORTA CONSOLE

Os rádios podem ser configurados e operados através de linha de comandos (CLI) usando um emulador
de terminal assíncrono, através do WEB Config ou gerência SNMP. No caso de uso de uma plataforma Windows, é
recomendável o uso do Tera Term que deve ser configurado da seguinte maneira:
• Velocidade: 57,600 kbit/s;
• Tamanho do caractere: 8;
• Paridade: nenhuma (N);
• Stop bits: 1;
• Emulação de terminal: VT100;
• Controle de fluxo: nenhum.
Os comandos de configuração atuam sobre parâmetros, podendo alterar, mostrar ou armazenar seus
valores. Os parâmetros podem ser de dois tipos: simples ou múltiplos.
Parâmetros simples possuem uma única ocorrência no equipamento e não necessitam de nenhuma
informação adicional. Parâmetros múltiplos ocorrem de forma repetida, necessitando de uma lista de identificação
para sua completa descrição.
A lista de identificadores é sempre envolvida por colchetes, [ ], podendo ser constituída de um único índice
ou de um intervalo com início e fim separados por hífen, -. Os comandos utilizados na configuração e operação dos
rádios via CLI são apresentados a seguir.

7.2 COMANDOS DE LEITURA DO RÁDIO

Comando Descrição Sintaxe Repostas possíveis


show radio pot Exibe a configuração da potência de POWER: 25dBm
transmissão do rádio. - 0 (transmissor desligado)
Ex: SHOW RADIO POT
show radio band Exibe a largura de banda para o rádio. BAND: 3500 kHz
-
Ex: SHOW RADIO BAND
show radio modul Exibe a configuração para o rádio. MODUL: QAM128
Ex: SHOW RADIO MODUL
show radio interleaver Exibe o tipo de interleaver usado INTERLEAVER: FULL
pelo rádio. -
Ex: SHOW RADIO INTERLEAVER
show radio rfch Exibe o canal de RF de transmissão RF CHANNEL: 1
do rádio. -
Ex: SHOW RADIO RFCH
show radio ne1 Exibe número de E1s configurados em G.703. E1 NUMBER: 1
O restante é utilizado para bridge. -
Ex: SHOW RADIO NE1
show radio ldl interface Exibe o status de LDL das interfaces INTERFACES LOOP(3): OFF
[1..16] de dados do rádio. <interface>
Ex: SHOW RADIO LDL INTERFACE 1
show radio loop fi Exibe o status de loop de FI do rádio. LOOPFI: OFF
-
Ex: SHOW RADIO LOOP FI
show radio loop rf Exibe o status de loop de RF do rádio. LOOPRF: OFF
-
Ex: SHOW RADIO LOOP RF

58
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

Comando Descrição Sintaxe Repostas possíveis


show radio bridge rate Exibe velocidade total da bridge do rádio. - BRIDGE RATE: 4096 kbps
Ex: SHOW RADIO BRIDGE RATE
show radio internal Exibe polarizações habilitadas do rádio. MODE INTERNAL: V + H
-
Ex: SHOW RADIO INTERNAL
show radio interface main Exibe a configuração da primeira interface. MAIN INTERFACE: G703
-
Ex: SHOW RADIO INTERFACE MAIN
show radio interface aux 1 Exibe a configuração do primeiro canal AUXILIAR INTERFACE (1):
auxiliar. - E&M
Ex: SHOW RADIO INTERFACE AUX 1
show radio interface aux 2 Exibe a configuração do segundo canal AUXILIAR INTERFACE (2):
auxiliar. - E&M
Ex: SHOW RADIO INTERFACE AUX 2
show radio E&M Exibe a configuração do modo de operação E&M: TYPE 1
da interface E&M. - E&M GAIN IN: 0.00 dBm
Ex: SHOW RADIO INTERFACE E&M E&M GAIN OUT: 0.00 dBm
show radio clock v35 1 Exibe a origem do relógio da porta V.35 1. V35(1) CLOCK: EXT
-
Ex: SHOW RADIO CLOCK V35 1
show radio clock v35 2 Exibe a origem do relógio da porta V.35 2. V35(2) CLOCK: REG
-
Ex: SHOW RADIO CLOCK V35 2
show radio lowrssi Exibe o limiar do nível de recepção para LOW RSSI: -70 dBm
alarme. -
Ex: SHOW RADIO LOWRSSI -70
show radio fortx Exibe a potência de transmissão efetiva do TX POWER (V): 33 dBm
rádio. - TX POWER (H): 33 dBm
Ex: SHOW RADIO FORTX
show radio rssi Exibe o nível do sinal recebido do rádio. RX POWER (V): -45 dBm
-
Ex: SHOW RADIO RSSI RX POWER (H): -45 dBm
show radio cooler Exibe o estado atual do cooler. COOLER (1): ON
Ex: SHOW RADIO COOLER COOLER (2): ON
show radio power Exibe o estado atual da fonte POWER (1): ON
<number>
Ex: SHOW RADIO POWER 1
show radio sq Exibe a qualidade do sinal recebido do rádio. SIGNAL QUALITY(V): 84
-
Ex: SHOW RADIO SQ SIGNAL QUALITY(H): 251
show radio dcd Exibe o status da portadora do rádio. DCD STATUS(V): OFF
-
Ex: SHOW RADIO DCD DCD STATUS(H): OFF
show radio los Exibe o status de LOS do rádio. LOS STATUS (2): YES
<interface>
Ex: SHOW RADIO LOS 2
show radio ais Exibe o status de AIS do rádio. AIS STATUS (1): YES
<interface>
Ex: SHOW RADIO AIS 1
show radio test Exibe a configuração do modo de teste (CW). CW ou NORMAL
-
Ex: SHOW RADIO TEST
show radio version Exibe as versões de firmware do rádio. FIRMWARE VERSION: 09
Ex: SHOW RADIO VERSION FPGA VERSION(A): 204
-
FPGA VERSION(B): 32
DSP VERSION: 9
show radio temperature Exibe a temperatura de operação do rádio. TEMPERATURE(V): 53 C
Ex: SHOW RADIO TEMPERATURE - TEMPERATURE(H): 51 C
TEMPERATURE INDOOR: 37 C
show radio rfband Exibe a banda de RF do rádio. RF BAND: HIGH
-
Ex: SHOW RADIO RFBAND

59
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

Comando Descrição Sintaxe Repostas possíveis


show radio bbe Exibe os blocos de erros registrados pelo BBE ERROR: 0
rádio. -
Ex: SHOW RADIO BBE
show radio error Exibe os blocos de erros registrados pelo BLOCK ERROR(V): 65535
rádio. - BLOCK ERROR(H): 65535
Ex: SHOW RADIO ERROR
show radio errorf Exibe os blocos de erros corrigidos pelo rádio. BLOCK CORRECT(V): 65535
-
Ex: SHOW RADIO ERRORF BLOCK CORRECT(H): 65535
show radio alarm Exibe os alarmes registrados pelo rádio. No DCD
-
Ex: SHOW RADIO ALARM Potency Failure
show radio error_sec Exibe o ERROR SEC da G.826 registrado ERROR SEC: 14
pelo rádio. -
Ex: SHOW RADIO ERROR_SEC
show radio several_error_ Exibe o SEVERAL ERROR SEC da G.826 SEVERAL ERROR SEC: 13
sec registrado pelo rádio. -
Ex: SHOW RADIO SEVERAL_ERROR_SEC
show radio sec_rate Exibe o SEC RATE da G.826 registrado pelo SEC RATE: 4.94E-03
rádio. -
Ex: SHOW RADIO SEC_RATE
show radio several_sec_ Exibe o SEVERAL SEC RATE da G.826 SEVERAL SEC RATE: 4.58E-03
rate registrado pelo rádio. -
Ex: SHOW RADIO SEVERAL_SEC_RATE
show radio block_error_ Exibe o BLOCK ERROR RATE da G.826 BLOCK ERROR RATE:
rate registrado pelo rádio. - 0.00E-00
Ex: SHOW RADIO BLOCK_ERROR_RATE
show radio available link Exibe o AVAILABLE LINK da G.826 AVAILABLE LINK: 100
registrado pelo rádio. -
Ex: SHOW RADIO AVAILABLE LINK
show radio unavailable Exibe o AVAILABLE LINK da G.826 UNAVAILABLE LINK: 0
link registrado pelo rádio. -
Ex: SHOW RADIO UNAVAILABLE LINK
show radio all Lista todos os parâmetros de leitura do rádio.
- -
Ex: SHOW RADIO ALL
show radio bckctrl Exibe a configuração de backup.
- -
Ex: SHOW RADIO BCKCTRL
show radio config Lista toda a configuração do rádio.
- -
Ex: SHOW RADIO CONFIG
show proxysnmp Exibe seleção do proxy no rádio. PROXY ENABLE: MASTER
proxyenable Ex: SHOW RADIO PROXYSNMP -
PROXYENABLE
show proxysnmp devices Exibe os elementos remotos da rede in-band
-
Ex: SHOW RADIO PROXYSNMP DEVICES
show lan lan0 ip Exibe o endereço de IP do rádio. IP: 192.168.1.254
-
Ex: SHOW LAN LAN0 IP

60
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

7.3 COMANDOS DE ESCRITA DO RÁDIO

Comando Descrição Sintaxe Repostas possíveis


set radio pot Configura a potência de transmissão 0, 15 a 37 [dBm] (ATPC on)
do rádio horizontal ou vertical:
Ex: SET RADIO POT 20
set radio band Configura a largura de banda do rádio 1750 ou 3500
-
Ex: SET RADIO BAND 1750
set radio modul Configura a modulação do rádio QAM256, QAM128, QAM92,
Ex: SET RADIO MODUL QAM256 QAM64, QAM48, QAM32,
-
QAM24, QAM16, QAM12,
QAM8, QPSK
set radio interleaver Configura o modo de interleaver do rádio. OFF, QUARTER, HALF, FULL
-
Ex: SET RADIO INTERLEAVER HALF
set radio rfch Seleciona o canal de RF de transmissão do 1 até 7 (Banda 3500)
rádio: - 1 até 8 (Band 1750)
Ex: SET RADIO RFCH 8
set radio rfchi Seleciona o canal de RF intersticial de 1 até 2 (Banda 3500)
transmissão do rádio: - 1 até 4 (Band 1750)
Ex: SET RADIO RFCHI 1
set radio ne1 Configura o número de E1s para operar em 1 a 16
-
G.703. Ex: SET RADIO NE1 4
set radio internal Habilita uma ou as duas polarizações do V, H, OU V+H
rádio. -
Ex: SET RADIO INTERNAL V
set radio clock Seleciona a origem do relógio da porta EXT, INT OU REG
v35 1 V.35 1. -
Ex: SET RADIO CLOCK V35 1 INT
set radio clock Seleciona a origem do relógio da porta EXT, INT OU REG
v35 2 V.35 2. -
Ex: SET RADIO CLOCK V35 2 INT
set radio test Configura modo de teste (CW). CW OU NORMAL
-
Ex: SET RADIO TEST CW
set radio ldl interface Configura o LDL das interfaces de dados do ON ou OFF
[1..16] rádio. <interface>
Ex: SET RADIO LDL INTERFACE 1 ON
set radio loopfi Configura o loop de FI do rádio. ON ou OFF
Ex: SET RADIO LOOPFI ON
set radio looprf Configura o loop de RF do rádio. ON ou OFF
Ex: SET RADIO LOOPRF ON
set radio interface main Configura interface de dados da primeira G703 ou V35
interface. Ex: SET RADIO INTERFACE MAIN -
G703
set radio interface aux 1 Configura primeiro canal auxiliar. 2W, V351, V352 ou E&M
-
Ex: SET RADIO INTERFACE AUX 1 2W
set radio interface aux 2 Configura segundo canal auxiliar. 2W, V351, V352 ou E&M
-
Ex: SET RADIO INTERFACE AUX 2 E&M
set radio low rssi Configura limiar do nível de recepção para -20 a -80
alarme. -
Ex: SET RADIO LOW RSSI 70

61
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

Comando Descrição Sintaxe Repostas possíveis


set radio bckctrl Força a comutação para o backup. OFF, H1V1, H1V2, H2V1, H2V2
-
Ex: SET RADIO BCKCTRL OFF
set radio reset Reinicia contadores de erro e parâmetros
G.826. - -
Ex: SET RADIO RESET
set proxysnmp Seleção de proxy no rádio. MASTER,SLAVE ou BACKUP
proxyenable Ex: SET PROXYSNMP PROXYENABLE -
MASTER
set lan lan0 ip Configura o endereço de IP.
- -
Ex: SET LAN LAN0 IP 192.168.1.256
set lan lan0 mask Configura a máscara de rede.
- -
Ex: SET LAN LAN0 MASK 255.255.255.0
set radio execute Executa os comandos realizados.
- -
Ex: SET RADIO EXECUTE
config save Salva as configurações feitas.
- -
Ex: CONFIG SAVE

7.4 COMANDOS DE LEITURA DO SWITCH

Comando Descrição Sintaxe Repostas possíveis


show switch all Exibe todas configurações do Switch. -
-
Ex: SHOW SWITCH ALL
show switch lan [1..4] all Exibe a configuração da lan específica. -
-
Ex: SHOW SWITCH LAN 1
show shitch mode Configura o modo de operação do switch. VLAN, VLANQOS ou FLAT
-
Ex: SHOW SWITCH MODE VLAN
show switch lan [1..4] Retorna o estado do link da porta. UP ou DOWN
<lan>
linkstatus Ex: SHOW SWITCH LAN1 LINKSTATUS
show switch lan [1..4] Retorna se a porta já determinou suas RESOLVED ou NOTRESOLVED
resolved configurações. <lan>
Ex: SHOW SWITCH LAN1 RESOLVED
show switch lan [1..4] Retorna a velocidade de operação da porta. 10 Mbps ou 100 Mbps
<lan>
speed Ex: SHOW SWITCH LAN1 SPEED
show switch lan [1..4] Retorna o modo duplex de operação da porta. HALF ou FULL
<lan>
duplex Ex: SHOW SWITCH LAN1 DUPLEX
show switch lan [1..4] Verifica se o estado do link está forçado na AUTO, FORCEUP ou
forcelink porta. <lan> FORCEDOWN
Ex: SHOW SWITCH LAN1 FORCELINK
show switch lan [1..4] Retorna se a porta está em modo ENABLED ou DISABLED
autoneg autonegociação. <lan>
Ex: SHOW SWITCH LAN1 AUTONEG
show switch lan [1..4] Retorna se a porta está forçosamente ENABLED ou DISABLED
powerdown desligada. Ex: SHOW SWITCH LAN1 <lan>
POWERDOWN
show switch lan [1..4] Retorna se uma condição de falha na porta DETECTED ou NOTDETECTED
remotefault remota foi detectada. <lan>
Ex: SHOW SWITCH LAN1 REMOTEFAULT
show switch lan [1..4] Retorna o número de pacotes transmitido na valores entre 0 e 65500
<lan>
rxframes porta. Ex: SHOW SWITCH LAN1 RXFRAMES
show switch lan [1..4] Retorna o número de pacotes transmitido na valores entre 0 e 65500
txframes porta. <lan>
Ex: SHOW SWITCH LAN1 TXFRAMES

62
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

show switch lan [1..4] Retorna o número de pacotes descartados valores entre 0 e 65500
droppedframes pela porta.
<lan>
Ex: SHOW SWITCH LAN1
DROPPEDFRAMES
show switch vlantype Exibe a configuração de operação da VLAN. ADDTAG, MEMBER ou PASS
-
Ex: SHOW SWITCH VLANTYPE

7.5 COMANDOS DE ESCRITA DO SWITCH

Comando Descrição Sintaxe Repostas possíveis


set switch mode Configura a qualidade de serviço no modo de VLAN, VLANQOS ou FLAT
operação do switch.
Ex: SET SWITCH MODE
set switch clearstat Limpa as estatísticas de todas as portas. ENABLE
-
Ex: SET SWITCH CLEARSTAT
set switch purge Limpa a configuração do SWITCH.
-
Ex: SET SWITCH PURGE
set switch lan [1..4] speed Configura a velocidade de operação 10 Mbps ou 100 Mbps
da porta. <lan>
Ex: SET SWITCH LAN1 SPEED
set switch lan [1..4] duplex Configura o modo de operação HALF ou FULL
da porta. <lan>
Ex: SET SWITCH LAN1 DUPLEX
set switch lan [1..4] Configura o estado do link da porta. AUTO, FORCEUP ou
<lan>
forcedlink Ex: SET SWITCH LAN1 FORCELINK FORCEDOWN
set switch lan [1..4] Seleciona o modo de autonegociação na ENABLE ou DISABLE
autoneg porta. <lan>
Ex: SET SWITCH LAN1 AUTONEG
set switch lan [1..4] Reinicia o modo autonegociação na porta. ENABLE
<lan>
restartautoneg Ex: SET SWITCH LAN1 RESTARTAUTONEG
set switch lan [1..4] Desliga ou liga a porta. ENABLE ou DISABLE
<lan>
powerdown Ex: SET SWITCH LAN1 POWERDOWN
set switch lan [2..4] vlanid Configura o vlan id da porta. 1 a 4095
<lan>
Ex: SET SWITCH LAN2 VLANID
set switch lan [2..4] Configura o modo vlan da porta. TAGGED, UNTAGGED ou
<lan>
vlanmode Ex: SET SWITCH LAN2 VLANMODE TRANSPARENT
set switch lan [2..4] Configura o QOS da porta. Oa7
<lan>
priority Ex: SET SWITCH LAN2 PRIORITY
set switch lan [2..4] Configura o limite de banda de saída da NO_LIMIT, 128K, 256K, 512K,
egress_rate porta. <lan> 1M, 2M, 4M, 8M, 16M, 32M
Ex: SET SWITCH LAN2 EGRESS_RATE
set switch vlantype Configura operação de vlan. Adiciona no PASS, MEMBER E ADDTAG
frame que entra pela porta a tag definida no
<lan>
parametro swvlanid da porta.
Ex: SET SWITCH VLANTYPE ADDTAG

63
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

7.6 EXEMPLOS DE CONFIGURAÇÃO VIA COMANDOS

7.6.1 Opção G.703 em 1+1 / Velocidade 32768 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 2.

Levando em consideração o setup apresentado, execute as instruções a seguir para estabelecer um enlace
de rádio DBR-400.4E/50MX em 1+1. Nesse exemplo, o rádio irá operar com 16E1 em G.703.

Atenuador de Passo
Atenuador de Passo 70db / 1W
70db / 1W

Atenuador Fixo Atenuador Fixo Atenuador Fixo Atenuador Fixo


de 20 dB/5W de 20 dB/5W de 20 dB/5W de 20 dB/5W

Rádio Rádio
Local Remoto

Loop nos 16E1s

Testset

1. No rádio local, coloque um testset configurado em G.703 conforme indicado na figura acima. As interfaces
do rádio local deverão estar configuradas em cascata (daisy-chain);
2. No rádio remoto, coloque um loop físico em todas as interfaces, conforme indicado na figura acima;
3. Conecte um laptop na interface console do rádio local configure o rádio usando os seguintes comandos;
DBR400>SET RADIO INTERNAL V+H
DBR400>SET RADIO MODUL QAM128
DBR400>SET RADIO BAND 3500
DBR400>SET RADIO RFCH 2
DBR400>SET RADIO POT 33
DBR400>SET RADIO INTERLEAVER FULL
DBR400>SET RADIO NE1 16
DBR400>SET PROXYSNMP PROXYENABLE MASTER
DBR400>SET RADIO EXECUTE
DBR400>CONFIG SAVE
4. Use os seguintes comandos localmente para o rádio remoto:
DBR400>SET RADIO INTERNAL V+H
DBR400>SET RADIO MODUL QAM128
DBR400>SET RADIO BAND 3500
DBR400>SET RADIO RFCH 2
DBR400>SET RADIO POT 33
DBR400>SET RADIO INTERLEAVER FULL
DBR400>SET RADIO NE1 16
DBR400>SET PROXYSNMP PROXYENABLE SLAVE
DBR400>SET RADIO EXECUTE
DBR400>CONFIG SAVE
5. A partir desse momento, o enlace deverá estar estabelecido.
6. No rádio local, digitar os seguintes comandos:
DBR400>SET RADIO RESET
DBR400>SHOW RADIO ERROR
O testset e o rádio não deverão registrar erros.
7. Repetir a verificação no rádio remoto.

64
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

7.6.2 Opção Ethernet em 1+1 / Velocidade 49152 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 2.

Levando em consideração o setup apresentado, execute as instruções a seguir para estabelecer um enlace
de rádio DBR-400.4E/50MX em 1+1. Nesse exemplo, o rádio irá operar com 16E1 em G.703 + 16384 kbit/s em
Ethernet.

Atenuador de Passo
Atenuador de Passo 70db / 1W
70db / 1W

Atenuador Fixo Atenuador Fixo Atenuador Fixo Atenuador Fixo


de 40 dB/20W de 40 dB/20W de 40 dB/20W de 40 dB/20W

Rádio
Remoto

Testset Ethernet Testset Ethernet

1. Nos rádios local e remoto, coloque um testset Ethernet;


2. Conecte um laptop na interface console do rádio local;
3. Se ainda não houver enlace estabelecido, use os seguintes comandos localmente para o rádio local:
DBR400>SET RADIO INTERNAL V+H
DBR400>SET RADIO MODUL QAM256
DBR400>SET RADIO BAND 3500
DBR400>SET RADIO RFCH 2
DBR400>SET RADIO POT 33
DBR400>SET RADIO INTERLEAVER FULL
DBR400>SET RADIO NE1 0
DBR400>SET PROXYSNMP PROXYENABLE MASTER
DBR400>SET RADIO EXECUTE
DBR400>SET SWITCH LAN2 SPEED 100MBPS8
DBR400>SET SWITCH LAN2 DUPLEX FULL8
DBR400>SET SWITCH LAN2 FORCELINK AUTO8
DBR400>SET SWITCH LAN2 AUTONEG DISABLE8
DBR400>SET SWITCH MODE FLAT8
DBR400>CONFIG SAVE
4. Use os mesmos comandos acima para o rádio remoto, com exceção do comando indicado abaixo:
DBR400>SET PROXYSNMP PROXYENABLE SLAVE
5. A partir desse momento, o enlace deverá estar estabelecido.
6. No rádio local, digitar os seguintes comandos:
DBR400>SET RADIO RESET
DBR400>SHOW RADIO ERROR
O testset e o rádio não deverão registrar erros.
7. Repetir a verificação no rádio remoto.

65
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

7.7 GUIA DE UTILIZAÇÃO DO WEB CONFIG

Para realizar a configuração, é possível a utilização do WEB Config como forma de acesso.

O Web Config é um sistema de gerenciamento remoto que acompanha o equipamento. Para acessá-lo, é
necessário dispor de uma estação com browser de internet e acesso IP ao produto (laptop nesse exemplo).
1) Inicialmente, é necessário fazer as primeiras configurações da placa de gerência. Conecte um laptop
ao conector de console (RJ45 no painel frontal do rádio local), inicie uma sessão de Tera Terminal configurado em
57600, n, 8, 1, sem controle de fluxo. Nesse momento, serão solicitados login e senha. Os valores default são dbr e
digitel respectivamente.
2) Em um enlace ponto a ponto ou estendido, sempre deverá haver um dos rádios configurado para PROXY,
que será o equipamento central da rede in-band de configuração e gerência. Na console do rádio denominado local
digite:
DBR400>SET PROXYSNMP PROXYENABLE MASTER
DBR400>SET RADIO EXECUTE
DBR400>CONFIG SAVE
Na console do outro rádio, o remoto, o comando de proxy deverá estar em “SLAVE”. O rádio proxy tem o
endereço IP válido na rede que é configurado através do seguinte comando:
DBR400>SET LAN LAN0 IP xxx.xxx.xxx.xxx
O Rádio remoto terá um IP de rede in-band não configurável, iniciando por 32.32.x.x. Este endereço IP pode
ser visto através do seguinte comando:
DBR400>SHOW PROXYSNMP DEVICES
3) Para configurar o equipamento remoto via WEB config, o laptop precisa estar configurado adequadamente.
Sendo assim, usando um cabo cross, conecte um laptop a interface LAN1 do rádio, acesse o WEB Browser, clique
em ferramentas, Opções da Internet, Conexões, Configurações da Lan e desabilite a caixa Servidor Proxy.
4) Em seguida, execute os seguintes passos:
a) No laptop, abra as configurações de rede;
b) Acesse Propriedades\Protocolo TCP-IP\Propriedades\Avançado e adicione o endereço de IP 32.32.1.1 e
MASK 255.255.0.0. Logo após, clique em Ok.

Nota: O laptop deverá ter seu endereço de IP dentro da mesma rede.

66
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

5) Acesse o rádio via Browser usando o endereço de IP 192.168.1.254 (endereço de IP default de fábrica)
e utilize usuário e senha (DBR400 e digitel respectiv amente).
6) A partir desse momento o rádio está pronto para ser configurado via WEB Config.
Caso a rede use proxy para acesso à Internet, é necessário configurar o browser para não enviar solicitações
da rede 32.32.0.0 para o proxy. A seguir, um exemplo para configurar o Internet Explorer:
No menu principal, clique em Ferramentas, em seguida em Opções da Internet;

Selecione a aba Conexões, depois clique em Configurações da LAN;


Clique no botão Avançado;
Na caixa de Exceções, adicione a rede 32.32.*.* .
Clique em OK nas janelas que foram abertas para configuração.

67
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

7.7.1 EXEMPLO DE CONFIGURAÇÃO VIA WEB CONFIG

7.7.1.1 Opção G.703 em 1+1 / Velocidade 32.768 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 2.

Levando em consideração o setup apresentado, execute as instruções a seguir para estabelecer um enlace
de rádio DBR-400.4E/50MX em 1+1. Nesse exemplo, o rádio irá operar com 16E1 em G.703.

Atenuador de Passo
Atenuador de Passo 70db / 1W
70db / 1W

Atenuador Fixo Atenuador Fixo Atenuador Fixo Atenuador Fixo


de 20 dB/5W de 20 dB/5W de 20 dB/5W de 20 dB/5W

Rádio Rádio
Local Remoto

Loop nos 16E1s

Testset

1. No rádio local, coloque um test-set configurado em G.703 conforme indicado na figura acima. As interfaces
do rádio local deverão estar configuradas em cascata (daisy-chain);
2. No rádio remoto, coloque um loop físico em todas as interfaces, conforme indicado na figura acima;
3. Conecte um laptop em uma das interfaces LAN do rádio Local;
4. Inicialize o Browser com o endereço 192.168.1.254;
5. Acesse o menu Configuração e selecione as seguintes opções:

3500 KHz

On

33

33

1 (1429,0 MHz)
2 (418,375 MHz)

Band: 3500 KHz;


Interleaver: On
Potency h: 33dBm
Potency v: 33dBm
RF Channel: 2 (418,375 MHz).

68
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

6. Acesse o menu General Operations e selecione as seguintes opções:

32768 1.0

1.0

-80 1.0

Enable 1.0

ON

ON

ON

ON

Ne1: 32768 Kbit/s


Bridge: NONE
RSSI Threshold: -80dBm
Proxy: Enable

7. Acesse o menu Save. Clique em Yes.

8. Retire os cabos da console e da LAN1 do rádio Local e coloque na interface LAN1 rádio Remoto;
9. Repita os passo 4 até 7;
6. A partir desse momento, o enlace deverá estar estabelecido.
7. Inicialize o testset. O mesmo deverá sincronizar e não contar erros.

69
8 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

A Manutenção Preventiva deve ser realizada anualmente e consiste em dois processos de análise: o primeiro
mecânico onde é observado o estado geral do funcionamento do equipamento. O segundo é o funcional, na qual é
realizada uma leitura dos indicadores do rádio via console.
Os problemas físicos no equipamento estão relacionados à poeira excessiva que poderá provocar obstrução
nos orifícios de passagem de ar e na ventoinha, podendo causar aquecimento excessivo propiciando falhas
intermitentes e diminuição da vida útil do equipamento.
Os problemas eletrônicos estão relacionados às condições de operação, na qual o equipamento pode
apresentar potência de transmissão muito baixa ou alguma outra situação operacional que venha a trazer algum tipo
de problema durante seu funcionamento, que podem provocar erros no enlace e afetar sensivelmente a confiabilidade
do tráfego de dados.
A manutenção preventiva tem o objetivo de evitar sérios danos e gastos maiores.

8.1 PRECAUÇÕES

Antes de realizar o procedimento de manutenção, notifique o cliente ou o operador da estação remota.


Embora os testes a serem realizados dispensam a desconexão mecânica do equipamento, após o encerramento
dos trabalhos certifique-se de que todos os cabos e conexões estejam fixados conforme estavam originalmente.

8.2 EQUIPAMENTOS
A lista abaixo identifica os equipamentos e materiais que devem ser utilizados para realizar a manutenção
preventiva.

Item Material
1 Laptop
2 Multímetro
3 Telefone
4 Cabo Console
5 Flanela
6 Pincel Pequeno

8.3 PROCEDIMENTOS

8.3.1 ANÁLISE MECÂNICA

Um inimigo muito comum dos equipamentos eletrônicos é a poeira, que em muitos casos pode causar a
parada do “cooler”, provocando o aquecimento do processador e do amplificador de potência e por fim os travamentos
do equipamento. Outro problema comum é o mau contato, causado por má fixação dos conectores.
A análise mecânica visa identificar se as condições físicas de operação estão satisfatórias.
a) Verifique se o equipamento não possui sujeira acumulada. Caso contrário, utilize uma flanela levemente
úmida para limpar o gabinete e um pincel para a limpeza dos conectores. Não utilizar detergentes.
b) Verifique se as conexões estão firmemente fixadas no equipamento. Caso contrário, execute o reaperto
necessário.

8.3.2 ANÁLISE FUNCIONAL

A análise funcional constitui-se de leitura nos indicadores do rádio. Nesse caso devem ser realizadas
leituras no nível de sinal recebido (RSSI), da potência de transmissão (POT e FORTX) e da qualidade do sinal (SQ).
Também deve ser observado se o equipamento está indicando algum alarme e também verificado a taxa de erros.
Os resultados das leituras devem ser comparados com os valores do projeto definitivo de instalação (PDI),
que é fornecido ao cliente após a aceitação da instalação.

70
MANUTENÇÃO PREVENTIVA

8.3.2.1 Procedimentos da análise funcional

Os testes a serem realizados não deverão interromper o fluxo de dados do enlace.


1. Verifique os leds do painel frontal. No DBR-400.4E/50MX os leds de ALM e ERR (V e H) deverão estar
apagados. Os leds de PWR e DCD (V e H) deverão estar acesos. No DBR-400.4E/25M os leds de ALM e ERR
deverão estar apagados. Os leds de PWR e DCD deverão estar acesos.
2. Conecte um laptop na interface de console do rádio local utilizando o cabo fornecido com o equipamento.
3. Faça o login com usuário dbr e senha digitel:
4. O prompt indicará o seguinte status:
DBR400#
5. Execute as leituras utilizando os comandos abaixo e anote os valores lidos.
DBR400#SHOW RADIO RSSI
DBR400# SHOW RADIO FORTX
DBR400# SHOW RADIO SQ
DBR400# SHOW RADIO ALARM
DBR400# SET RADIO RESET
DBR400# SHOW RADIO ERROR
DBR400# SHOW RADIO ERRORF
6. Compare os valores lidos com os valores de projeto. Não deverá haver discrepâncias.
7. Acesse o rádio remoto usando o comando indicado a seguir: O endereço de IP deverá se previamente
conhecido.
DBR400# EXEC TELNET 32.32.XXX.XXX
8. Faça o login com usuário dbr e senha digitel:
9. Execute os passos 5 e 6 no rádio remoto.

71
9 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

9.1. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Características Gerais
Faixa de Frequência 413,05 MHz a 423,05 MHz e 440 MHz a 450MHz
Capacidade total do rádio 24.576 Mbit/s (DBR-400.4E/25M) e 49.152 Mbit/s (DBR-400.4E/50MX)
Modo de operação 1+0 ou 1+ 1 hot standby
MTBF Superior a 13 anos (> 120.000 horas)
Nível de FI em 50 Ω Entrada e Saída: 0,18V
Circuito de derivação de RF COE < 1,5:1 - Perda de retorno >= 14 dB
Conector de RF Tipo N fêmea
Impedância de RF 50 Ω
Isolamento de terminação de TX para RX 90 a 100 dB
Fator de Assinatura: para TEB 10-3 e TEB 10-6 = 0,01
"Atraso de Propagação" (Absolut delay)
Banda / Interleaver Off Quarter Half Full
3,5 MHz ≤2µs ≤3µs ≤4µs ≤7µs
1,75 MHz ≤3µs ≤5µs ≤7µs ≤ 12 µ s
Canal de Serviço – Voz e Dados
Canal auxiliar VF (Voice Frequency) 4W Frequência de 300 a 3400 Hz
Canal auxiliar E&M 6 fios Impedância de entrada e saída de 600 Ω
Conector RJ45
Canal auxiliar de Voz 2W Frequência de 300 a 3400 Hz
Impedância de entrada e saída de 600 Ω
Nível de entrada de -12 dBm fixo
Nível de saída de 2 dB fixo.
Interface auxiliar de dados 1: V.35/V36 com velocidade de 64 kbit/s ou 2048 kbit/s ou V.28 assíncrono até 19,2 kbit/s
DB-25 padrão ISO-2110
Interface auxiliar de Dados 2: V.35 com velocidade de 64 Kbit/s
DB-25 padrão ISO-2110
Interface de dados
Interface G.703 (apenas no modelo 16E1 + Ethernet) 04 conectores HD26 p/ conexão ao patch panel c/ conector IEC (IEC 169-13) para interfaces 75
Ω não balanceadas. Cada HD26 comporta até 4E1s.
Opção de conector BNC (IEC 169-8) para interfaces 75 Ω não balanceadas.
Capacidade digital da porta - até 16 x 2048 Kbit/s e Codificação de pulsos HDB3
Interfaces Ethernet Switch, Gigabit e SNMP 4 x RJ45 fêmea no painel dianteiro, sendo três para Switch e uma para Gerência SNMP.
Ethernet 10/100BT autosensing, UTP com função crossover
Velocidade n x 2048 Kbit/s (de 0 até a capacidade total do rádio)
MTU: 1600 bytes
Interfaces Gigabit Ethernet, 1 x GigabitEth óptico (depende do SFP), 1 x GigabitEth elétrico
Transmissor
Potência de Transmissão 25 a 40 dBm em passos de 1dB
Perda no Branching 0 dB (perdas compensadas internamente na potência amplificada)
Emissão de Espúrios < 60 dB
Espaçamento entre portadoras 1,75 ou 3,5 MHz
Eficiência Espectral 2 x 7,02 bit/s/Hz (2x25 Mbit/s / 3,5MHz)
Ajuste de Potência Ajustável via CLI, Web Config ou gerência SNMP
Receptor - Valores garantidos de sensibilidade, velocidade e largura de banda em função da modulação - TEB 10-6
OBS: No caso de TEB 10-3, acrescentar -2dB e para TEB 10-9 acrescentar 2dB.
Velocidade 2x25 2x22 2x20 2x18 2x16 2x14 2x12 2x10 2x8 2x6 2x4 2x2
/ Banda Mbit/s Mbit/s Mbit/s Mbit/s Mbit/s Mbit/s Mbit/s Mbit/s Mbit/s Mbit/s Mbit/s Mbit/s
256QAM 184QAM 128QAM 92QAM 48QAM 32QAM 24QAM 12QAM 8QAM QPSK
3,5 MHz 107 dBm 109 dBm 110 dBm 112 dBm 115 dBm 116 dBm 118 dBm 120 dBm 122 dBm 125 dBm
-70 dBm -72 dBm -73 dBm -75 dBm -78 dBm -79 dBm -81 dBm -83 dBm -85 DBm -88 dBm
128QAM 64QAM 24QAM 8QAM QPSK
1,75 MHz 114 dBm 117 dBm 122 dBm 126 dBm 129 dBm
-77 dBm -80 dBm -85 dBm -89 dBm -92 dBm

72
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Figura de ruído: < 5 db


Rejeição de frequência de imagem 90 dB
Estabilidade do oscilador local: ± 5 ppm de -10 a 70 ºC
Máximo sinal de entrada (saturação): -30 dBm
Faixa de atuação do CAG: 48 dB para 3,5 MHz/128QAM
Sinal Interferente co-canal: < 25 dB para 3,5 MHz/128QAM
Sinal Interferente 1º Canal Adjacente: < -11 dB
Largura de banda de FI 1,75 ou 3,5 MHz
Fator de "roll-off": < 15%
Valor de sistema TEB (10-6): 123 dB para 2x10 Mbit/s (3,5 MHz 1+1 XPIC)
110 dB para 2x25 Mbit/s (3,5 MHz 1+1 XPIC)
Alimentação e Condições de Operação
Alimentação Redundante DC48 (-36 a -60 Vdc)
Consumo / Dissipação Térmica Com AXPIC < 260 W / < 250W
Sem AXPIC < 200 W / < 190W
Condições Climáticas Transporte -40 a 70 ºC
Operação -5 a 55 ºC
Armazenamento -30 a 55 ºC
Umidade Relativa até 95% sem condensação
Altitude até 3000 metros acima do nível médio do mar.
Designação de Emissão

Velocidade / DBR-400.4E/50MX Velocidade / Banda DBR-


Banda 3,5 MHz 1,75 MHz 400.4E/25M 3,5 MHz 1,75 MHz
2x25 Mbit/s 3M50D7W 25 Mbit/s 3M50D7W
2x22 Mbit/s 3M50D7W 22 Mbit/s 3M50D7W
2x20 Mbit/s 3M50D7W 20 Mbit/s 3M50D7W
2x18 Mbit/s 3M50D7W 18 Mbit/s 3M50D7W
2x16 Mbit/s 3M50D7W 16 Mbit/s 3M50D7W
2x14 Mbit/s 3M50D7W 14 Mbit/s 3M50D7W
2x12 Mbit/s 3M50D7W 12 Mbit/s 3M50D7W
2x10 Mbit/s 3M50D7W 1M75D7W 10 Mbit/s 3M50D7W 1M75D7W
2x8 Mbit/s 3M50D7W 1M75D7W 8 Mbit/s 3M50D7W 1M75D7W
2x6 Mbit/s 1M75D7W 6 Mbit/s 1M75D7W
2x4 Mbit/s 3M50G7W 1M75D7W 4 Mbit/s 3M50G7W 1M75D7W
2x2 Mbit/s 1M75G1W 2 Mbit/s 1M75G1W
Features
Corretor de erros: FEC REED SOLOMON com capacidade de correção de até 4%.
Interleaver com opções de seleção de framer (full, half, quarter ou off).
Modulação: 256QAM, 184QAM, 128QAM, 92QAM, 64QAM, 48QAM, 32QAM, 24QAM, 12QAM, 8QAM e QPSK.
Estabilidade de frequência: ± 2,5 ppm, -10 a 55 ºC.
Equalização adaptativa.
Eficiência espectral programável.
Leitura de bytes corrigidos pelo FEC.
Ponto de teste da intensidade de sinal recebido no painel dianteiro e via supervisão ou gerência. RSSI para DBR-400.4E/25M e RSSI-V e RSSI-H para DBR-
400.4E/50MX.
Leds indicadores de POWER, DCD, DCD, BER, e ALARM para DBR-400.4E/25M e POWER, DCD-V, DCD-H, BER-V, BER-H, e ALARM para DBR-
400.4E/50MX.
Conector RJ45 no painel frontal para conexão à console ADMIN. Acompanha cabo de console.
Acionamento e resultados dos testes, LDL, LDR, FI e RF.
Configuração e status dos rádios local e remoto.
Proteção contra potência refletida.
Gerência SNMP in-band.

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Normas Gerais
ANATEL Norma 007/97. Canalização e condições de uso de frequências para Sistemas Digitais de Radiocomunicação na Faixa de 400 MHz com Capacidade de
Transmissão até 8 Mbit/s.
ANATEL, Resolução 242 de 30 de Novembro de 2000. Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações.
nexo a resolução Anatel 395 de 28 de fevereiro de 2005, Regulamento sobre canalização de uso de radiofrequências nas faixas de 411,675-415,580 MHz e
421,675-425,850 MHz.
Anexo à Resolução ANATEL 442, de 21 de julho de 2006: Certificação de Equipamentos de Telecomunicações quanto aos Aspectos de Compatibilidade
Eletromagnética.
Resolução Anatel 238, de 9 de novembro de 2000: Regulamento para Certificação de Equipamento de Telecomunicações quanto aos Aspectos de Segurança
Elétrica.
ANATEL, Resolução 259 de 19 de Abril de 2001. Regulamento de uso do Espectro de Radio frequências.
ETSI EN 300 019-1-3 - Environmental Engineering (EE); Environmental Conditions and Environmental Tests for Telecommunications Equipment. Classification of
environmental conditions; Stationary use at weather protected locations.
ETSI EN 300 019-1-4 - Environmental Engineering (EE); Environmental Conditions and Environmental Tests for Telecommunications Equipment. Classification of
environmental conditions; Stationary use at non-weather protected locations.
ETS 300 132 - Power supply interface at the input to telecommunications equipment; Part 2: Operated by direct current (dc).
ETSI EN 300 253 - Environmental Engineering (EE); Farthing and bonding configuration inside telecommunications centers.
ETSI EN 300 386-1, Equipment Engineering (EE); Public telecommunication Network Equipment Electro-Magnetic Compatibility (EMC) Requirements Part 1:
Product Family Overview, Compliance Criteria and Test Levels.
ETSI EN 300 386-2, Electromagnetic Compatibility and Radio Spectrum Matters (ERM); Telecommunication Network Equipment; Electro Magnetic Compatibility
(EMC) Requirements; Part 2: Product Family Standard.
ETSI EN 300 753, Equipment Engineering (EE); Acoustic Noise Emitted by Telecommunications Equipment.
ANATEL, Resolução 303 de 02 de Julho de 2002. Regulamento sobre Limitação e Exposição a Campos Elétricos, Magnéticos e Eletromagnéticos na Faixa de
Radiofrequência entre 9 KHz e 300 GHz.
Prática Telebrás 225-540-740 - Emissão de 1º de fevereiro de 1992 (V.11).
Recomendações ITU TSS V.11, V.10, V.35 - emissão livro azul 1988.
Recomendações ITU TSS G.703, G.822.
Recomendações ITU TSS G.826 - Performance Monitoring (Qualidade de Dados).
Recomendações ITU TSS G.702 - Digital Hierarchy Bit Rates.
Recomendações ITU TSS G.703 - Physical/Electrical Characteristics of Hierarchical Digital Interfaces.
Recomendações ITU TSS G.823 - The Control of Jitter and Wander Within Digital Networks which are Based on the 2048 kbit/s Hierarchy.
Recomendações ITU-TSS G.921 - Digital Sections Based on the 2048 kbit/s Hierarchy.
ISO 2110 AMD 1 (circuitos balanceados no DB25).
ISO/IEC 802-3 de 2005 - CSMA/CD LAN (Ethernet).
IEEE 802.3u - Interface 10/100/1000Base-T com negociação automática.
IEEE 802.3ab – Interface 1000BASE-T Gbit/s Ethernet sobre cabo par trançado a 1 Gbit/s.
IEEE 802.3z – Interface 1000BASE-X Gbit/s Ethernet usando Fibra ótica a 1 Gbit/s.
IEEE 802.1q – Virtual Lan (VLAN).
IEEE 802.1ad (QinQ).
RFC 1213 - Management Information Base for Network Management of TCP/IP-based Internets MIB-II (03/1991).
RFC 1242 - Benchmarking Terminology for Network Interconnection Devices.
RFC 2544 - Benchmarking Methodology for Network Interconnect Devices.
Características Físicas
Rádio para instalação em rack.
Largura: 485 mm (19”), Altura: 132,9 mm (3U) e Profundidade: 330 mm
Líquido Embalado
Peso DBR-400.4E/25M 11 kg 13 kg
DBR-400.4E/50MX 12 kg 14 kg

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

9.2. CANAIS DE RF

Canais Principais
1750KHz 3500KHz
5 Canais RF 2 Canais RF
Canal Low High Canal Low High
1* 414,500 441,500 1* 414,875 441,875
2* 416,250 443,250 2 418,375 445,375
3 418,000 445,000
4 419,750 446,750
5* 421,500 448,500

Canais Intersticiais
1750KHz 3500Khz
4 Canais RF 2 Canais RF
Canal Low High Canal Low High
1* 415,375 442,375 1* 416,625 443,625
2 417,125 444,125 2* 420,125 447,125
3 418,875 445,875
4* 420,625 447,625

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10 ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GARANTIA

Durante o período de garantia do produto (especificado na nota fiscal), a Digitel assegura


seu perfeito funcionamento, de acordo com as características e especificações existentes
no seu manual de instalação e operação. Caso seja constatado algum problema no produto,
entre em contato com o Centro de Assistência Técnica Digitel, em Porto Alegre, relatando
o tipo de defeito.

Esta garantia inclui conserto e substituição dos componentes ou partes defeituosas sem
ônus para o cliente, sendo executada no Centro de Assistência Técnica Digitel. Não estão
cobertos defeitos ocasionados por má utilização de equipamento conectado a este produto
ou utilização em desacordo com as instruções contidas no manual. Também não estão
cobertos consertos efetuados por estabelecimentos não credenciados pela Digitel.

A garantia dos produtos é de "balcão" (Porto Alegre), ou seja, não cobre atendimento em
campo. O frete de remessa e devolução para conserto é por conta do cliente.

Para consultar se o produto encontra-se em garantia, utilize o link abaixo.
http://www.digitel.com.br/pt/produtos/garantia.asp
No campo “Consulta de Informações sobre garantia” entre com o número de série completo
do equipamento e clique em Buscar.

10.1. ESCLARECIMENTO - SERVIÇOS DE ENLACE DE RÁDIOS

Os rádios serão fornecidos na frequência e configuração solicitada pelo cliente e/ou definidos
pela Digitel, caso esta tenha sido contratada para realizar os estudos de RF.

Recomenda-se a contratação completa do projeto de sistema (cálculo de enlace e


planejamento de frequência). Neste caso, o cálculo de dimensionamento dos enlaces será
feito através de estudo teórico baseado nas coordenadas e perfis topográficos. A definição
das frequências de operação e posterior licenciamento junto a Anatel, será feita mediante
consulta à base de dados do SITAR/ANATEL.

DIGITEL S.A. INDÚSTRIA ELETRÔNICA


Rua Dr. João Inácio, 1165 – Bairro: Navegantes
CEP 90230-181 – Porto Alegre/RS Brasil
Tel.: 55 51 3337.1999 – Fax: 55 51 3337.1923
CNPJ: 89.547.269/0001-04 – Inscrição Estadual: 0960602577
http://www.digitel.com.br

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11 ABREVIAÇÕES

ANATEL: (Agência Nacional de Telecomunicações) Órgão ligado ao Ministério das Comunicações,


encarregado da regulamentação do mercado e dos serviços do setor no Brasil.
ANSI: Abreviação para American National Standards Institute, um organismo estadunidense de padronização,
membro do International Organization for Standardization (ISO).
ATPC: Controle automático de potência (Automatic Transmit Power Control). Essa técnica possibilita uma
melhor otimização de transmissão, minimizando as perdas na transmissão, tornando o link mais robusto.
AXPIC: (Adaptative Cross-Polarization Interference Canceller). Cancelador Adaptativo de Interferência de
Polarização Cruzada.
BER: Taxa de Erro de Bit (Bit Error Rate).
BIT: (Binary Digit) A menor unidade de informação em um sistema binário, um estado zero ou um. O bit
é a menor unidade de informação que um computador pode processar (usualmente indicado por 1 ou 0). 8 bits
equivalem a um byte.
BNC: A denominação deste tipo de conector vem do nome dos seus criadores: "bayonet Neil-Concelman", e
não de "british naval connector", como supõe a lenda. Sua grande característica é o sistema de trava, tipo twist-lock
(gira e trava), que possibilita grande segurança na conecção.
BPS ou bit/s: Bits por segundo (Bits-per-second).
BW: Largura de Banda (Bandwidth).
BYTE: Unidade de informação, normalmente menor que uma palavra em computação. Bytes de oito bits
são os mais comuns. Também conhecido como caracter.
CLI: Interface por Linha de comando (Command Line Interface).
CPU: Unidade de Processamento Central (Central Processing Unit).
CSMA/CD: Acrônimo de Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection, protocolo de controle de
acesso em rede ethernet em que a estação primeiro verifica se existe alguém transmitindo e em caso negativo
transmite. Em caso de detectar uma colisão a estação pára de transmitir.
CTS: Pronto para Transmitir (Clear to Send). Indicação da DCE ao terminal informando que o mesmo está
pronto para transmitir dados. É um sinal de resposta ao sinal RTS.
dB: O dB é um número relativo, permitindo representar relações entre duas grandezas de mesmo tipo, como
potências, tensões, correntes ou qualquer outra relação adimensional. Uma variação de 3dB representa duplicar/
dividir um valor determinado.
dBm: O dBm utiliza como referência o valor de 1 mW. Por exemplo: a potência na saída de um oscilador de
microondas é de 10 mW, ou seja, é de 10 dBm. [PdBm = 10log (PmW)]
dBi: o dBi caracteriza o ganho de uma antena em dB utilizando como referência o radiador isotrópico, uma
espécie de antena ideal, com 100% de eficiência, impossível de ser conseguida no mundo real. Neste radiador
teórico, a potência aplicada é irradiada com densidade constante em todas as direções. Utilizando o dBi para
classificar as antenas, sabe-se o quanto ela se aproxima desta "antena perfeita".
DB9: Conector de 9 pinos usado para V.24.
DB25: O estilo de conector para transmissão de dados empregado na maioria dos modems e portas seriais
do PC. Esse conector se parece com uma letra D fina e comprida, com 25 pinos.
DB37: Conector de 37 pinos usado para V.36.
DCD: Indicação de Portadora Recebida (Data Carrier Detect).
DCE: Equipamento de Comunicação de Dados (Data Equipment Communication).
DMM: Módulo de Gerenciamento (Digitel Management Module).
DMS: Sistema de Gerenciamento SNMP da Digitel (Digitel Management Suit).
DSP: Processamento Digital de Sinais. (Digital Signal Processing).
DSR: Terminal de Dados Pronto. Indicação do modem ao terminal indicando que o mesmo está pronto para
operar. (Data Set Ready).
DTR: Terninal de dados Pronto. (Data Terminal Ready).
ETH: Ethernet.
FEC: Código Corretor de Erros. (Forward Error Correction).
FI: Frequência Intermediária.

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ABREVIAÇÕES

FXO: Interface que fornece o endereçamento, ou seja, disca números telefônicos, comportando-se como
um telefone. (Foreign Exchange Office)
FXS: Interface que fornece alimentação de -48V e ring, comportando-se como a placa de um PABX. (Foreign
Exchange Station)
G.703: É uma recomendação ITU-T que trata das especificações da interface física a 4 fios e para
transmissão digital a 2,048 Mbit/s (E1). Atualmente, também inclui as especificações para o T1 a 1,544 Mbit/s (US),
porém, geralmente, é utilizado para se referir à interface de transmissão européia a 2,048 Mbit/s. (Isto é G.703 é
usualmente um sinônimo para o E1.
G.704: Recomendação do ITU para estruturas de quadros síncronos usados nos seguintes níveis
hierárquicos: 1544, 6312, 2.048, 8488 e 44736 kbit/s.
GND: Terra de sinal (Signal Ground). Estabelece uma referência de aterramento para as linhas.
HDB3: O código HDB3 é uma técnica de sinalização bipolar, ou seja, depende tanto dos pulsos positivos
quanto dos negativos. As regras de codificação seguem as da AMI(Alternate Mark Invertion), com exceção de quando
surge uma seqüência de quatro zeros consecutivos onde é utilizado um bit especial de violação. Isto previne longas
seqüências de zeros no fluxo de dados. Sem ele o circuito receptor teria dificuldade para manter a sincronização. É
muito utilizado em sistemas de transmissão E1.
IEC: Comissão Eletrônica Internacional para os campos de engenharia eletrônica e elétrica (International
eletrotechnical Comission).
IEEE: O IEEE é bem conhecida por desenvolver padrões para a indústria eletrônica e de computadores.
(Institute of Electrical and Electronics Engineers).
INTERLEAVER: Sistema que, associado ao FEC, permite alta imunidade a interferências. O Interleaver
embaralha os bits de tal modo que, se no percurso houver alguma interferência concentrada, no receptor ao se fazer
o desembaralhamento, os erros ficam distribuídos.
ISO: (Internacional Organization for Standardization) - Note que ISO não é acrônimo, deriva da palavra
grega ISO que significa igual. Fundada em 1946, ISO é uma organização internacional composta de corpos de
padrões nacionais de mais de 75 países.
ITU-T: (International Telecommunications Union) Agência de telecomunicações das Nações Unidas para o
estabelecimento de padrões e procedimentos de comunicação em todo o mundo.
JAVA: Linguagem de programação orientada à objetos, que permite o uso de interatividade nas páginas de
Web.
LAN: Rede Local (Local Area Network ).
LED: Diodo Emissor de Luz ( Light Emitting Diode).
LINUX: Sistema operacional com as mesmas características do Unix, mas com uma diferença primordial:
seu código fonte é aberto, o que caracteriza a possibilidade de personalizá-lo conforme as necessidades e criar
programas aplicativos e definições de ambiente próprios.
LNA: Amplificador de Baixo Ruído (Low Noise Amplifier).
MBIT/S: Megabits por segundo.
MTBF: Tempo Médio entre Falhas (Mean Time Between Failures).
MTTR: Tempo Médio para Reparos (Mean Time to Repair).
PA: Amplificador de Potência (Power Amplifier).
PDH: Hierarquia Digital Plesiócrona (Plesyochronous Digital Hierarchy).
QAM: A modulação QAM (Quadrature Amplitude Modulation) é caracterizada pela superposição de duas
portadoras em quadratura moduladas em amplitude. As características de fase e amplitude variam em função dos
trens de bits de informação.
QPSK: (Quadrature Phase Shifting Keying) - Variante da modulação PSK no qual quatro diferentes ângulos
de fase ortogonais são utilizados.
RD: Dados Recebidos (Data Received). Os dados recebidos pelo ECD e são encaminhados ao ETD na
forma digital.
Reed-Solomon: Código de detecção e correção de erros.
RF: Rádio Frequência (Radio Frequency).
RFC: RFCs são documentos produzidos pelo IETF com o objetivo de documentar protocolos, procedimentos

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ABREVIAÇÕES

operacionais e tecnologias na internet. (Request For Comments).


RFCH: Frequência do Canal (RF Channel).
RJ11: Conector de telefone ou modem com 6 pinos.
RJ45: Conector de rede Ethernet com 8 pinos.
Roll-off: Relaciona-se à atenuação das frequências, acima ou abaixo de um ponto dado, em uma taxa
específica.
RSSI: Nível de Sinal Recebido (Received Signal Strength Indicator).
RTS: Requisição para Transmitir (Request to Send). Indicação do terminal para o DCE alertando que a
transmissão pode ser iniciada.
RX: Receptor (Receiver).
SNMP: Protocolo de Gerência de Rede Simples (Simple Network Management Protocol).
SWR: Coeficiente de Onda Estacionária (Standing Wave Radio).
TCP/IP: Protocolo de comunicação na Internet. (Transmission Control Protocol/Internet Protocol). Também
conhecido como Protocolo IP.
TD: Dados Transmitidos (Transmitted Data). Os dados (na forma digital) vindos do dispositivo ETD são
encaminhados para o ECD para a transmissão. Esses dados são enviados ao meio de transmissão.
TELEBRAS: Recomendação do ITU para estruturas de quadros síncronos usados nos seguintes níveis
hierárquicos: 1544, 6312, 2.048, 8488 e 44736 kbit/s.
TX: Transmissor (Transmitter).
V.24/V.28: Interface de comunicação serial de dados (Serial data communications interface) - Também
chamada de RS-232.
V.35: Os sinais de dados e relógios na interface V.35 são do tipo diferencial balanceado, de acordo com
recomendação V.35. Os sinais de controle são não-balanceados e seguem as características da recomendação
V.28.
V.36: Os sinais de dados, relógios e alguns sinais de controle na interface V.36 são do tipo diferencial
balanceado, de acordo com a recomendação V.11 do ITU-TSS. Os sinais CT107, CT140, CT141 e CT142 são
compatíveis com a recomendação V.10.

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12 INDICE REMISSIVO

A L
ADMIN, 14, 26 Laço, 18
alarmes, 21 Laço analógico local, 16, 17
alimentação, 41, 42, 70 Laço digital remoto, 16, 17
Alinhamento, 43 LAN, 70
Analisador, 40 Leds, 19
antena, 39, 40, 43, 69 Leitura, 52
Aterramento, 39, 40, 41, 43, 70 linha, 19
B M
Banda, 58, 59, 62, 69 Medidor, 40
BNC, 69 modelos, 11
C Modo, 18, 70
Cabo, 14, 16, 17, 39, 41 Modulação, 26, 71
Comandos, 51, 58, 59 Módulo, 26
Conector, 14, 16, 17, 18, 19, 21, 26, 40, 43, 69 Monitoração, 43
Configuração, 9, 14, 26, 51, 58, 68 MTBF, 70
Console, 19, 26, 51 MTTR, 70
D O
Dados, 16, 17, 18, 69, 70, 71 Operação, 9, 26, 40, 51, 68
Digital, 9, 16, 17, 40, 41, 42, 70, 71 P
DMM, 69 Painel, 12, 13, 14, 21, 26
DMS, 36, 69 Pinagem, 14
E Potência, 26, 40, 69
Eficiência, 50 Proteção, 16, 17, 18, 40
Eficiência espectral, 50 Q
Equipamento, 40, 41, 42, 51, 68 QPSK, 71
Ethernet, 18, 19, 70, 71 R
F Rádio, 9, 14, 17, 21, 39, 40, 58, 59, 62
Ferramentas, 39, 40 Recepção, 16, 17, 18, 26
Frequência, 9, 19, 26, 68 Relógio, 16, 17, 18
FXO, 70 Relógio de transmissão, 16, 17
FXS, 70 RF, 26, 39, 40, 43, 58, 59, 62, 71
G Ring, 70
G.704, 70 RSSI, 30, 31, 43, 71
Gerência, 9 T
Gerenciamento, 9, 26, 36 Transmissão, 16, 17, 18, 26, 69, 70, 71
H V
Hyperterminal, 43 V.35, 9, 16, 71
I V.36, 17, 69, 71
IEC, 70 Voz, 9, 19
Impedância, 40 VT100, 14, 51
Instalação, 9, 39, 40, 43, 68
Interface, 16, 17, 18, 19, 69, 70, 71
ISO, 16, 69, 70

80
13 APÊNDICE

13.1 Criação de Conexão via Terminal de Console

O DBR-400.4E/50MX pode ser configurado através de um terminal tipo VT-100 (ou um emulador de terminal
no PC) conectado à porta console no painel frontal. Quando for utilizado Windows, a Digitel recomenda o uso do
Tera Term Pro, que é um software freeware e pode ser encontrado no endereço eletrônico:
hp.vector.co.jp/authors/VA002416/teraterm.html
Após acessar home page, localize o link Download (ttermp23.zip; 943,376 bytes) e baixe-o em um diretório
do seu computador . O Terá Term é um emulador de terminal (open source) para windows. Ele emula diferentes
tipos de terminais, desde VT100 até VT382. Suporta Telnet, SSH 1 e 2 e conexões seriais. Após instalá-lo, siga os
seguintes passos para configurar o Terá Term adequadamente.

b) A seguinte tela será exibida. Selecione (Serial + Porta de comunicação) e após clique em Ok.

81
APÊNDICE

c) Logo após será exibida a seguinte tela. Selecione Setup/Window e coloque um nome para o terminal no
campo Title.

d) Após selecionar novamente o menu Setup\Serial Port. Selecione a COM adequada e 57600, 8 bits, none,
1 bit e none e clique no botão “OK”.

e) No menu Setup, selecione Save Setup e Seleciona "Salvar em" no Desktop para que seja criado ícone
na área de trabalho, conforme demonstrado abaixo.

f) Pronto. A conexão está criada e pode ser utilizada.

82
2011 - DIGITEL S.A. INDÚSTRIA ELETRÔNICA
Rua Dr. João Inácio, 1165
Bairro: Navegantes
CEP 90230-181 Porto Alegre/RS Brasil
Tel.: 55 51 3337.1999
Fax: 55 51 3337.1923
http://www.digitel.com.br

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