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MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO

RÁDIO DBR-1500E/16M
205.1679.06-6
2012 - DIGITEL S.A. INDÚSTRIA ELETRÔNICA
Estrada RS118, 11555
Distrito Industrial, Alvorada/RS - Brasil
CEP 94834-670
Tel: 55 51 3238.9999
Fax: 55 51 3238.9955
http://www.digitel.com.br

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ORIENTAÇÕES

• É imprescindível a leitura atenta das informações gerais e das instruções de instalação cons-
tantes no manual antes de operar o produto.
• Para limpar o produto, desligue-o da alimentação. Não use produtos de limpeza líquidos, em
pasta, aerossol ou abrasivos. Use um pano seco ou levemente umedecido e nunca deixe que
líquidos ou materiais caiam sobre ou dentro do produto.
• Não exponha o produto à chuva nem às variações de temperatura ou umidade além das es-
pecificadas pelo manual.
• Sempre verifique se as conexões físicas estão perfeitamente encaixadas (conectores, plugues,
cabos e acessórios) e tenha certeza de que estão de acordo com os itens que descrevem
características técnicas, conexões e instalação do produto no manual. Somente efetue cone-
xões físicas de produtos, periféricos ou acessórios quando o sistema estiver desligado.
• Alguns produtos da Digitel podem ser inseridos em gabinetes e bastidores sem a necessidade
de desligar a fonte de alimentação. Neste caso, siga a orientação descrita no item Instalação
do produto.
• No caso de produtos que são ligados à rede elétrica, nunca sobrecarregue as tomadas. Caso
necessite usar extensão, utilize fios e tomadas compatíveis com a capacidade especificada.
• Não substitua peças do produto por outras não originais. Em caso de dúvida, procure sempre
orientação no Centro de Assistência Técnica Digitel mais próximo.
• Tome todas as medidas de proteção antiestática e contra descargas elétricas, inclusive a
instalação de aterramento, uso de filtros de energia ou estabilizadores de tensão e nobreaks.
• Os gabinetes devem ser instalados em uma superfície plana e firme. As frestas e aberturas não
devem ser bloqueadas ou cobertas, pois servem para ventilação e evitam o superaquecimento.
Garanta uma área livre de no mínimo 3,5 cm sobre o gabinete. Nunca empilhe os gabinetes.
• No caso de produtos Digitel que permitam empilhamento, verifique a descrição desse proce-
dimento no item do manual que descreve a sua instalação.
• A Digitel se reserva o direito de alterar as especificações contidas neste documento sem no-
tificação prévia.

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Para informações sobre a garantia e assistência técnica,
consulte a seção no final deste manual
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PREFÁCIO

Certificação ISO 9001



A Digitel, com certificação ISO 9001 conta com uma moderna e automatizada unidade fabril, equipada com
as mais avançadas tecnologias de montagem em superfície e com os mais atualizados processos de produção e
testes automáticos das placas, produzindo até 10.000 produtos/mês.

Suporte Técnico

A Digitel possui um helpdesk para atendimento de suporte técnico a seus clientes em sua fábrica localizada
em Alvorada no estado do Rio Grande do Sul (Sul do Brasil).
Este suporte é feito em 3 níveis de atendimento:
• 1º nível – É feito através das posições de atendimento (PA´s). Este atendimento é feito por técnicos de tel
comunicações capazes de solucionar os principais problemas relacionados ao funcionamento dos equipamentos;
• 2º nível – É feito através de nossos técnicos/engenheiros especialistas, quando as PA´s não conseguem
solucionar o problema;
• 3º nível – É feito através de nossos engenheiros de P&D, quando o problema não foi resolvido pelo suporte
nível 1 ou 2.
O recebimento e cadastro das ocorrências são feitos através de nossa central de atendimento ou via e-mail,
conforme abaixo:
• Fone: +55 51 3238-9999 Ramanl 829
• E-mail: suporte@digitel.com.br
Todos os registros de atendimento são feitos em um sistema CRM, baseado em Lotus Notes, onde cada
chamado é armazenado em um banco de dados e recebe um número de identificação
Desse sistema de registro podemos gerar relatórios, tais como:
• Quantidade de chamados em determinado período;
• Quantidade de chamados por filial da Operadora;
• Quantidade de chamados por tipo de equipamento;
• Tempo de solução de cada chamado;
• Status de cada chamado (aberto, fechado,...);
• Informação sobre os técnicos geradores dos chamados.
Podem ser gerados outros relatórios de acordo com a necessidade da operadora.
Adicionalmente, através do site http://www.digitel.com.br/suporte/suporte.asp também é possível solicitar
suporte e fazer download de manuais de produtos.
Certifique-se, antes de carregar o software no equipamento, qual o PRODUTO E MODELO que está sendo
utilizado e se o mesmo é compatível com o software a ser utilizado. Não tente carregar software que não seja
correspondente ao próprio PRODUTO E MODELO, pois isso causará danos ao equipamento.
A Digitel não se responsabilizará por danos causados pelo não cumprimento das instruções acima. Em caso
de dúvidas, contate nossa equipe de suporte.

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PREFÁCIO

A seguir é apresentado o Formulário de Solicitação de Suporte.


Acesse www.digitel.com.br/suporte/suporte.asp

Centro Nacional de Reparos (CNR)


A Digitel possui um Centro Nacional de Reparos (CNR) em Porto Alegre, que realiza manutenção em todos
os produtos. O Cliente pode remeter seus produtos para manutenção diretamente ao CNR no seguinte endereço:
Estrada RS118, 11555
Distrito Industrial - 94834-670 - Alvorada/RS - Brasil

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ÍNDICE

1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO................................................................................................................................. 10
1.1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO................................................................................................................... 10
1.1.1 Proteção................................................................................................................................................. 11
1.1.2 Interfaces............................................................................................................................................... 11
1.1.3 Gerência................................................................................................................................................. 11
1.1.4 Medições/Monitorações Disponíveis...................................................................................................... 11
1.1.5 Mecânica................................................................................................................................................ 12
1.2 MODELOS................................................................................................................................................ 12
1.3 MÓDULO PSM - (PROTECTION SWITCH MODULE)............................................................................. 12
1.4 PAINEL FRONTAL.................................................................................................................................... 14
2 INTERFACES E ACESSÓRIOS............................................................................................................................ 16
2.1 INTERFACE G.703 .................................................................................................................................. 16
2.2 INTERFACE V.35..................................................................................................................................... 17
2.3 Interface V.36............................................................................................................................................ 18
2.4 INTERFACE V.28..................................................................................................................................... 19
2.5 INTERFACE ETHERNET BRIDGE........................................................................................................... 20
2.6 INTERFACE DE GERENCIAMENTO....................................................................................................... 20
2.7 INTERFARCES DE VOZ.......................................................................................................................... 21
2.7.1 Características de Interfaces de Voz FXS............................................................................................. 21
2.7.2 Características de Interfaces de Voz VF (Voice Frequence)................................................................. 21
2.7.3 Conectores de Voz................................................................................................................................. 21
2.8 INTERFACE DE BACKUP........................................................................................................................ 22
2.9 ALARMES................................................................................................................................................. 22
2.9.1 Geração de Alarmes.............................................................................................................................. 23
2.10 ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO.............................................................................................................. 23
2.10.1 Alimentação AC................................................................................................................................... 23
2.10.2 Padrão de fio recomendado para alimentação DC.............................................................................. 24
2.10.3 Informação de pinagem do conector DC............................................................................................. 24
3 APLICAÇÕES DO PRODUTO............................................................................................................................... 25
3.1 APLICAÇÃO 1 - DADOS ETHERNET A 16.384 KBIT/S.......................................................................... 25
3.2 APLICAÇÃO 2 - DADOS EM G.703 ATÉ 8E1.......................................................................................... 25
3.3 APLICAÇÃO 3 - DADOS G.703 + ETHERNET........................................................................................ 26
3.4 APLICAÇÃO 4 - DADOS G.703 + ETHERNET COM PROTEÇÃO.......................................................... 26
4 FUNCIONAMENTO................................................................................................................................................ 27
4.1 DIAGRAMA DE BLOCOS......................................................................................................................... 27
4.2 FEC - FORWARD ERROR CORRECTION.............................................................................................. 27
4.3 NÍVEL DE SINAL RECEBIDO – RSSI...................................................................................................... 28
4.4 PROTEÇÃO 1+1....................................................................................................................................... 28
4.5 LAÇO DIGITAL LOCAL (LDL) E LAÇÕ DIGITAL REMOTO (LDR).......................................................... 29
5 SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS CS....................................................................................................... 31
5.1 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE GERÊNCIA DMS CS................................................................ 31
5.2 GERÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO........................................................................................................... 32
5.3 GERÊNCIA DE FALHAS.......................................................................................................................... 32
5.4 ALTA DISPONIBILIDADE......................................................................................................................... 32
5.5 CAPACIDADE DE GERENCIAMENTO.................................................................................................... 33
5.6 REQUISITOS DO SISTEMA..................................................................................................................... 33
5.6.1 SOLUÇÃO TECNOLÓGICA.................................................................................................................. 33
5.6.2 Lista de Equipamentos........................................................................................................................... 33
5.6.3 DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS................................................................................................... 34
6 INSTALAÇÃO........................................................................................................................................................ 36
6.1 PRÉ-INSTALAÇÃO................................................................................................................................... 36
6.1.1 Lista de Equipamentos........................................................................................................................... 36
6.1.2 Lista de Materiais (não incluídos).......................................................................................................... 36
6.2 PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO....................................................................................................... 36

6
ÍNDICE

6.3 EQUIPAMENTOS DE INSTALAÇÃO E TESTE....................................................................................... 37


6.4 PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS...................................................................................................... 37
6.5 ATERRAMENTO DOS EQUIPAMENTO.................................................................................................. 38
6.6 PROTEGENDO CONTRA DESCARGA ELETROSTÁTICA (ESD) ....................................................... 40
6.7 ATERRAMENTO DO CABO DE RF......................................................................................................... 40
6.8 ALINHAMENTO DAS ANTENAS.............................................................................................................. 41
6.9 TIPOS DE ANTENAS............................................................................................................................... 41
6.10 BAYFACE............................................................................................................................................... 42
6.11 PROTOCOLO DE TESTE E CADASTRO DE RÁDIO ENLACE............................................................ 43
6.12 DIAGNÓSTICO DE FALHAS.................................................................................................................. 44
6.13 TABELA DE RSSI................................................................................................................................... 46
6.14 EFICIÊNCIA ESPECTRAL PROGRAMÁVEL......................................................................................... 47
6.15 VANTAGENS – FLEXIBILIDADE............................................................................................................ 47
7 CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO......................................................................................................................... 48
7.1 CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO VIA PORTA CONSOLE..................................................................... 48
7.2 CONFIGURAÇÃO REMOTA..................................................................................................................... 48
7.3 MODO CHAT............................................................................................................................................ 48
7.4 EXEMPLOS DE CONFIGURAÇÃO.......................................................................................................... 49
7.4.1 Opção G.703 em 1+0 / Velocidade 16.384 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 1.......................... 49
7.4.2 Opção G.703 em 1+1 / Velocidade 16.384 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 1.......................... 50
7.4.3 Opção Ethernet em 1+0 / Velocidade = 16.384kbit/s /Banda=3.500kHz/ Canal de RF1....................... 51
7.5 CONFIGURAÇÃO VIA DBR CONFIG....................................................................................................... 53
7.5.1 Instalação............................................................................................................................................... 53
7.5.2 Seleção de Porta.................................................................................................................................... 56
7.5.3 Janelas de Configuração....................................................................................................................... 57
7.5.4 Janela de Status.................................................................................................................................... 58
7.5.5 Janela de Interfaces............................................................................................................................... 60
7.5.6 Botões de Envio, Leitura e Desfazer...................................................................................................... 60
7.5.7 Menus.................................................................................................................................................... 61
7.7 COMANDOS DE ESCRITA...................................................................................................................... 63
7.8 CONFIGURAÇÃO DA PORTA DE GERÊNCIA........................................................................................ 64
7.8.1 Comandos de Leitura............................................................................................................................. 64
7.8.2 Comandos de Escrita............................................................................................................................. 64
8 MANUTENÇÃO PREVENTIVA.............................................................................................................................. 65
8.1 PRECAUÇÕES......................................................................................................................................... 65
8.2 EQUIPAMENTOS..................................................................................................................................... 65
8.3 PROCEDIMENTOS.................................................................................................................................. 65
8.3.1 Análise Mecânica................................................................................................................................... 65
8.3.2 Análise Funcional................................................................................................................................... 66
8.3.2.1 Procedimentos da análise funcional................................................................................................... 66
9 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS............................................................................................................................ 67
9.1 CANAIS DE RF DBR-400E/16M .............................................................................................................. 69
10 ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GARANTIA............................................................................................................. 70
10.1 ESCLARECIMENTO - SERVIÇOS DE ENLACE DE RÁDIOS............................................................... 70
11 GLOSSÁRIO........................................................................................................................................................ 71
12 APÊNDICE........................................................................................................................................................... 74
12.1 Criação de Conexão via TERMINAL DE CONSOLE.............................................................................. 74

7
INTRODUÇÃO

Sempre ampliando sua linha de produtos de transmissão de dados, a Digitel desenvolve e produz rádios
digitais com a mais avançada tecnologia para interligação de pontos a curtas, médias e longas distâncias. A fim de
melhor atender às necessidades dos clientes, foram desenvolvidas várias soluções de Rádios PDH.
Família ClearWave: rádios de frequência licenciada de operação ponto a ponto, composta pelos rádios:

Rádios 300MHz

•ClearWave 300 1x2M: 363,55 a 377,9 MHz e 382,3 a 395,9 MHz com até dois canais de voz FXS/FXO +
G.703/G.704. Há um canal auxiliar de 64 kbit/s V.35/V.36 que pode ser configurado p/ assíncrono V.28 (RS232) até
19,2 kbit/s.

Rádios 400MHz

• ClearWave 400 512K: 406-413 MHz e 423-430 MHz com até oito canais de voz FXS/FXO + V.35 (64 kbit/s
até 512 kbit/s). Possui capacidade total de 512 kbit/s;

• ClearWave 400 1X2M: 413 a 423 MHz e 440 a 450 MHz com um canal de 2.048 kbit/s nas opções G.703,
V.35 ou ETH Router + dois canais de voz FXS/FXO. Na opção ETH Router e G.703 há um canal auxiliar de 64 kbit/s
V.35/V.36 que pode ser configurado p/ assíncrono V.28 (RS232) até 19,2 kbit/s. Total 2.048 kbit/s + 03 x 64 kbit/s;

•ClearWave 400 1E1: Opera na faixa de 440 a 450 MHz e 485 a 495 MHz, com uma taxa total de 2.048 kbit/s
+ 03 canais auxiliares (2 x FXS ou FXO e V.35/64 kbit/s). A interface principal pode ser V.35, G.703 ou Ethernet;

Rádios Altas Frequências

• ClearWave 16X2M: capacidade total de 16 x 2.048 kbit/s com interfaces G.703/G.704, V.35/V.36 e Ethernet
Bridge na unidade básica. A porta Ethernet tem capacidade de transmissão máxima (throughput) de 32.768 kbit/s,
possibilitando a distribuição da taxa total do rádio entre a ethernet e as interfaces G.703/G.704. O rádio conta com
um canal de serviço de voz e um canal auxiliar de 64 kbit/s V.35/V.36.
√ 7,5 GHz: 7,426 GHz a 7,723 GHz;
√ 8,5 GHz: 8,275 GHz a 8,5 GHz;
√ 15 GHz: 14,5 GHz a 15,33 GHz;
√ 18 GHz: 17,7 a 19,70 GHz;
√ 23 GHz: 21,8 a 23,60 GHz.

Família DBR: rádios de frequência licenciada de operação ponto a ponto, composta pelos rádios:

Rádio 400 MHz

• DBR-400E/16M: 413 a 423 MHz e 440 a 450 MHz em G.703 com dois, quatro, seis ou oito canais de 64
kbit/s a 2.048 kbit/s. A interface Ethernet é capaz de transmitir até 16.384 kbit/s, o que permite a distribuição total
da taxa do radio entre as interfaces Ethernet e G.703. Apresenta interface V.35 que pode ser configurada até 2.048
kbit/s, uma interface FXS 2 fios e uma interface VF 4 fios. A capacidade total é de 8 x 2.048 kbit/s em G.703 ou 16.384
kbit/s em Ethernet.

Rádio 1,5 GHz

• DBR-1500E/16M: 1.427 MHz a 1.452 MHz e 1.492 MHz a 1.517 MHz em G.703 ou Ethernet com dois,
quatro, seis ou oito canais de 64kbit/s a 2.048 kbit/s. A interface Ethernet é capaz de transmitir até 16.384 kbit/s, o
que permite a distribuição total da taxa do radio entre as interfaces Ethernet e G.703. Apresenta interface V.35 que
pode ser configurada até 2.048 kbit/s, uma interface FXS 2 fios e uma interface VF 4 fios. A capacidade total é de 8
x 2.048 kbit/s em G.703 ou 16.384 kbit/s em Ethernet.

8
INTRODUÇÃO

Rádio 1,5 GHz XPIC

• DBR-1500.4E/40MX: 1.427 MHz a 1.452 MHz e 1.492 MHz a 1.517 MHz em G.703, Ethernet e V.35, com
quatro, oito ou dezesseis canais de 2.048 kbit/s.
O rádio permite a distribuição total da taxa entre as interfaces Ethernet e G.703. Apresenta 2 interfaces
V.35, uma configurada em 64kbit/s e outra que pode ser configurada até 2.048kbit/s, uma interface FXS 2 fios e uma
interface VF4 fios ou E&M 6 fios. A capacidade total é de 16x2.048kbit/s em G.703 ou 40.960kbit/s em Ethernet.
Os rádios são totalmente projetados em nossos laboratórios no Brasil com a comprovada qualidade dos
produtos Digitel, garantindo total domínio da tecnologia atendendo a normas internacionais. A Digitel oferece
adicionalmente serviços de instalação de enlaces e execução de todos os serviços associados à implantação de
sistemas de rádio. Com um forte foco na prestação de serviços e assistência técnica, a Digitel dispõe de modelo
laboratório de reparos e o helpdesk para oferecer o melhor suporte ao cliente.

9
1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO

1.1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO

Bem-vindo ao Manual de Instalação e Operação do DBR-1500E/16M.


Ao abrir as embalagens do Rádio DBR-1500E/16M, você poderá encontrar os seguintes materiais dependendo
do modelo adquirido:
• Rádio;
• Kit de fixação do rádio no rack;
• CD de instalação do software de configuração;
• Cabo de alimentação (no caso de rádio com fonte AC);
• Manual em CD;

Rádio

Cabo de alimentação AC Manual em CD


Kit de fixação

O DBR-1500E/16M é um rádio digital de operação ponto a ponto que opera nas faixas de frequeência 1.427
a 1.452 MHz e 1.492 a 1.517 MHz com uma capacidade total de 16.384 kbit/s. Foi projetado como rádio indoor com
alimentação de 48VDC ou AC full range.
Este rádio foi desenvolvido usando alta tecnologia em processamento digital de sinais para atendimento
de voz e dados em longas distâncias. Emprega técnicas avançadas de equalização adaptativa e correção de erros
(FEC), proporcionando enlaces sem erros mesmo nas condições mais adversas. O FEC apresenta uma capacidade
de correção de 4%, que é feita junto com o fluxo de dados (não há retransmissões).
É disponibilizada eficiência espectral programável, ou seja, mesmo sem nenhum hardware adicional ou
inserção de filtros, os rádios podem ser programados por software para diversas bandas e canais. Eles possuem
três níveis de filtragem: filtro de cavidade, filtro de FI e filtro em software (DSP). É possível fazer a configuração local
e remota do enlace de rádio, facilitando a instalação.
O rádio opera com capacidade de 8 x 2048kbits em 8 interfaces G.703 ou 1 ethernet, dispõe de interface
V.35 síncrono, com velocidades de 64 kbit/s ou 2.048 kbit/s ou também em assíncrono, até 19,2 kbit/s.
Apresenta módulo para gerenciamento de aquisição opcional, que permite a configuração e a verificação do status
dos rádios local e remoto, acionamento e verificação de resultados de testes, monitoramento do sinal recebido e
gerência SNMP.
O DBR-1500E/16M pode operar em 1+0 e 1+1. Na opção de configuração 1+1, o sistema poderá operar
com ou sem diversidade de frequência e espaço.

10
DESCRIÇÃO DO PRODUTO

Sendo assim, poderemos ter as seguintes configurações:


• 1 + 0; sem proteção;
• 1 + 1; sem diversidade;
• 1 + 1; com diversidade de freqüência;
• 1 + 1; com diversidade de espaço;
• 1 + 1; com diversidade de freqüência e espaço.

1.1.1 Proteção

Para o mecanismo de proteção é indiferente se temos diversidade ou não. É utilizada a operação hot-
standby.
Nesta configuração os dois rádios operam com seus transmissores de forma alternada. Assim temos
um transmissor operando enquanto o outro é desligado. Ambos devem estar com a potência configurada, pois o
desligamento de um deles é feito internamente no equipamento. Quanto aos receptores, ambos ficam em operação,
recebendo o mesmo sinal de um dos transmissores remotos.

1.1.2 Interfaces

• Interface G.703;
• Interface Ethernet Bridge;
• DB25 ISO-2110 auxiliar (RS232 assíncrono ajustável de 1,200 a 19,200 kbit/s e V.35 síncrono 64 kbit/s);
• Canal de voz auxiliar FXS-FXS hotline 2 Fios;
• Canal de voz auxiliar VF 4 Fios;
• RS232 / 19,2 kbit/s para configuração;
• Ethernet para SNMP;
• Conectores DB9 para entrada e saída de alarmes.

1.1.3 Gerência
Apresenta gerenciamento SNMP, que permite funções de operação, gerência de falhas/alarmes,
gerência de desempenho, dados de performance, gerência de configuração, estatísticas, inventário,
medições e monitoramento.
Essas funções permitem:
• Configuração e a verificação do status dos rádios local e remoto;
• Acionamento e verificação de resultados de testes;
• Monitoramento do sinal recebido;
• Monitoramento e controle de potência de transmissão;
• Configuração de canais de RF de transmissão e recepção;
• Controle de alarmes sem gerar interferência no tráfego e gerência SNMP.

1.1.4 Medições/Monitorações Disponíveis

Os itens que podem ser medidos, monitorados ou visualizados são os seguintes:


• Medições em dBm: Nível de sinal recebido (RSSI) e potência transmitida;
• Medição de SQ, ERROR;

11
DESCRIÇÃO DO PRODUTO

• Indicação de LOS, AIS, queda de portadora, alta taxa de erro, queda de relógio, queda no transmissor;
• Frequências de transmissão e recepção.

1.1.5 Mecânica

O gabinete é basicamente constituído de base, tampa e painel. A base e a tampa são fabricadas em chapa
de metal de 1,2 mm e o painel em chapa de 2 mm. A tampa e o painel são pintados com tinta eletrostática. O
gabinete inteiro é tratado com galvanização eletrolítica.
A galvanização nada mais é do que um processo eletrolítico que consiste em revestir superfícies de peças
metálicas com outros metais, mais nobres. Esse processo tem por objetivo proteger uma peça de metal da corrosão,
bem como conferir melhor acabamento estético ou decorativo à mesma.
A Pintura Eletrostática é um processo de pintura em que partículas de tinta recebem potencial elétrico
negativo e as peças, devidamente aterradas, têm um potencial elétrico positivo, criando uma atração das partículas
de tinta pelo objeto a ser pintado. A cura da camada de tinta é pelo processo de polimerização, formando um filme
rígido, obtido em estufa convectiva, com temperatura que varia entre 120 e 260 Graus C. É um processo de pintura
industrial que atende exigências econômicas e técnicas, classificada como ecologicamente correta, pois não utiliza
solventes, e assim não produz odores nem vapores, preservando o meio ambiente e o profissional envolvido no
processo.

1.2 MODELOS

N° Modelo
1 DBR-1500E / 16M 2W L DC DMM
2 DBR-1500E / 16M 2W H DC DMM
3 DBR-1500E / 16M 2W L AC DMM
4 DBR-1500E / 16M 2W H AC DMM
5 DBR-1500E / 16M 2W L DC
6 DBR-1500E / 16M 2W H DC
7 DBR-1500E / 16M 2W L AC
8 DBR-1500E / 16M 2W H AC
9 PSM 1500MHz
10 Habilitação 2E1 do Rádio.
11 Habilitação 4E1 do Rádio.
12 Habilitação 8E1 do Rádio.

1.3 MÓDULO PSM - (PROTECTION SWITCH MODULE)

12
DESCRIÇÃO DO PRODUTO

Para operação no modo 1+1 Hot-Standby com uma única antena, a interface de antena dos dois rádios deve
ser combinada em uma única interface. Para isso, é necessário instalar o Protection Switch Module, que executa
esta função. Nesta configuração, os rádios funcionam no modo heterofrequencial ou isofrequencial.
A estrutura do PSM inclui além do módulo, mais dois cabos que serão utilizados para a conexão com rádio
e dois cabos de sincronismo para interligar os rádios principal e backup.
O cabo de sincronismo é um cabo CAT5 com pinagem de 1:1 (direto) Com 50cm de comprimento. Este
comprimento é crítico p/ a operação, portando devem ser utilizados os cabos que acompanham o módulo PSM.

Cabo 1+1
Cabo Sincronismo 1+1

A figura a seguir mostra o painel dianteiro do módulo PSM e seus conectores.

Antena Conexão Conexão


Rádio A Rádio B

13
DESCRIÇÃO DO PRODUTO

1.4 PAINEL FRONTAL

N° Serigrafia Descrição
1 ON / OFF Chave Liga / Desliga
2 PWR Led de Alimentação
3 BER Led de taxa de Erro
4 BRIDGE Conector para Ethernet Bridge
5 ETH Conector para gerência SNMP
6 CONFIG Conector para console SNMP
7 TRIB Conector DH44 para interface G.703
8 - 48V Conector de entrada de alimentação.
9 RSSI Conectores de tensão de nível de sinal recebido
10 ALM Led de Alarme
11 DVD Led de Portadora
12 CONSOLE Conector para configuração
13 BACKUP Conector para sincronismo de chaveamento (modo 1+1)
14 BACKUP Conector para sincronismo de chaveamento (modo 1+1)
15 ALM IN Conector DB9 macho para entrada de alarmes
16 ALM OUT Conector DB9 fêmea para saída de alarmes
17 V35 Conector DB25 para interface V.28/V.35
18 V4W Conector RJ45 para canal auxiliar de serviço (4 fios VF)
19 V2W Conector RJ11 para o canal de serviço de voz (2 fios FXS)
20 ANTENNA Conector tipo N para Antena
21 Conexão para aterramento de carcaça

O conector CONSOLE, é utilizado para conectar o rádio a um terminal padrão tipo VT100, que permite a
configuração e o controle do rádio. A tabela a seguir mostra a função dos pinos do conector.

Pinagem do conector Console (DB9)


DB9 ITU-T Descrição
2 104 Dados recebidos / RD
3 102 Dados transmitidos / TD
5 103 Terra de sinal / GND
8 106 Pronto para transmitir / CTS

14
DESCRIÇÃO DO PRODUTO

Pinagem do cabo para Console


Conector DB9 macho Conector DB9 fêmea
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6 (não acompanha o produto)
7 7
8 8
9 9

IMPORTANTE
A velocidade do terminal de supervisão deve ser 19,200 kbit/s, conforme Apêndice.

15
2 INTERFACES E ACESSÓRIOS

2.1 INTERFACE G.703

As figuras abaixo mostram as conexões para as interfaces G.703 que podem acompanhar o DBR-1500E/16M.
A unidade básica apresenta um ou dois conectores HD44, cada um com oito interfaces G.703 de 2.048 kbit/s.
Opcionalmente pode ser adquirido IEC ou BNC para 75 ohms. Opcionalmente, um cabo com 10, 20 ou 30 metros
de comprimento, terminado em um conector HD44 pode ser fornecido para conexão direta dos tributários ao DID,
substituindo nesse caso o Patch Panel.

Conector HD - Tributários do rádio

Unidade Patch Panel G.703/75 Ohms IEC 169-13 - 8 canais

Unidade Patch Panel G.703/75 Ohms BNC 169-8 - 8 canais

Cabo multicoaxial: Esse cabo é utilizado para interligação direta dos tributários ao DID e pode ser adquiridocom
tamanhos de 10, 20 e 30 metros.

A tabela a seguir mostra a pinagem do cabo HD44 das Unidades das Interfaces G.703.

HD44 Sinal Descrição


16 RB0 Dados Recebidos 0 - Retorno
31 RA0 Dados Recebidos 0
1 TB0 Dados Transmitidos 0 - Retorno
17 TA0 Dados Transmitidos 0
2 RB1 Dados Recebidos 1 - Retorno
18 RA1 Dados Recebidos 1
33 TB1 Dados Transmitidos 1 - Retorno
3 TA1 Dados Transmitidos 1
4 RB2 Dados Recebidos 2 - Retorno
20 RA2 Dados Recebidos 2
35 TB2 Dados Transmitidos 2 - Retorno

16
INTERFACES E ACESSÓRIOS

5 TA2 Dados Transmitidos 2


6 RB3 Dados Recebidos 3 - Retorno
22 RA3 Dados Recebidos 3
37 TB3 Dados Transmitidos 3 - Retorno
7 TA3 Dados Transmitidos 3
8 RB4 Dados Recebidos 4 - Retorno
24 RA4 Dados Recebidos 4
39 TB4 Dados Transmitidos 4 - Retorno
9 TA4 Dados Transmitidos 4
10 RB5 Dados Recebidos 5 - Retorno
26 RA5 Dados Recebidos 5
41 TB5 Dados Transmitidos 5 - Retorno
11 TA5 Dados Transmitidos 5
12 RB6 Dados Recebidos 6 - Retorno
28 RA6 Dados Recebidos 6
43 TB6 Dados Transmitidos 6 - Retorno
13 TA6 Dados Transmitidos 6
44 RB7 Dados Recebidos 7 - Retorno
14 RA7 Dados Recebidos 7
30 TB7 Dados Transmitidos 7 - Retorno
15 TA7 Dados Transmitidos 7
19,21,23,25,27,29,32,
Terra Terra de Sinal
34,36,38,40,42

2.2 INTERFACE V.35

Os sinais da interface V.35 são do tipo diferencial balanceado e seguem a recomendação V.35 padrão ISO
2110. Os sinais de controle são não-balanceados e seguem as recomendações V.28.

Interface V.35

Cabo Adaptador V.35

NOTA:
O cabo adaptador V.35 é opcional. Para fazer seu pedido junto a Digitel, utilize o código 810.0231.00-0.

17
INTERFACES E ACESSÓRIOS

A tabela a seguir mostra a pinagem do conector DB25 e do cabo adaptador CB-V.35 ISO 2110.

M34 (V.35) DB25 ITU-T DESCRIÇÃO


A 1 101 Terra de proteção
P-S 2-14 103 Dados transmitidos/TD
R-T 3-16 104 Dados recebidos/RD
C* 4 105 Solicitação para transmitir/RTS
D* 5 106 Pronto para transmitir/CTS
E* 6 107 Rádio pronto/DSR
B 7 102 Terra de sinal/GND
F* 8 109 Portadora detectada/DCD
Y-AA/a 15-12 17-9 114 Relógio de transmissão interno/TC
V-X 18 115 Relógio de recepção/RC
L* 20 141 Laço analógico local/LAL
H* 21 108 Terminal pronto/DTR
N* 24-11 140 Laço digital remoto/LDR
U-W 25 113 Relógio de transmissão externo/REX
NN/n* 142 Indicador de teste/TI

NOTA:
Os circuitos marcados com asterisco (*) são sinais de controle não-balanceados.
A pinagem no conector DB25 segue a norma ISO 2110, AMD 1991.

2.3 Interface V.36

Os sinais da interface V.36 são do tipo diferencial balanceado e seguem a recomendação V.11 do
ITU-TSS para dados, relógio e alguns sinais de controle. Quando a interface do usuário segue a norma V.36,
deve-se utilizar o cabo adaptador V.36 para a conexão do rádio.

Interface V.36/V.35/V.28

Cabo Adaptador V.36

18
INTERFACES E ACESSÓRIOS

A tabela a seguir mostra a pinagem do conector DB25 e do cabo adaptador CB-V.36 ISO 2110.

DB37 (V.36) DB25 ITU-T DESCRIÇÃO


A 1 101 Terra de proteção
4-22 2-14 103 Dados transmitidos/TD
6-24 3-16 104 Dados recebidos/RD
7* 4-19 105 Solicitação para transmitir/RTS
9-27 5-13 106 Pronto para transmitir/CTS
11* 6 107 Rádio pronto/DSR
19-20 7-23 102 Terra de sinal/GND
13-31 8-10 109 Portadora detectada/DCD
5-23 15-12 114 Relógio de transmissão interno/TC
8-26 17-9 115 Relógio de recepção/RC
10* 18 141 Laço analógico local/LAL
12* 20 108 Terminal pronto/DTR
14* 21 140 Laço digital remoto/LDR
17-35 24-11 113 Relógio de transmissão externo/REX
18* 25 142 Indicador de teste/TI

NOTA:
Os circuitos marcados com asterisco (*) são sinais de controle não balanceados. A pinagem no conector DB25
segue a norma ISO 2110, AMD 1991.
O cabo adaptador CB-V.36 ISO 2110 é opcional. Para fazer seu pedido junto a Digitel, utilize o código 810.0232.00.

2.4 INTERFACE V.28

A tabela a seguir mostra a pinagem do conector DB25 modo V.28. Essa interface é considerada desbalanceada,
pois todos seus sinais possuem como referência um único fio (terra do sinal - pino 7).

Circuito Função Sinal Pino DB25


10 Terra de proteção P.GND 1
102 Terral de sinal S.GND 7
103 dados transmitidos TD 2
104 Dados recebidos RD 3
105 Pedido para enviar RTS 4
106 Pronto para enviar CTS 5
107 Rádio pronto DSR 6
108 Terminal pronto DTR 20
109 Detecção de portadora DCD 8
XTCa 24
13 Relógio esterno de transmissão
XTCb 11
114 Relógio de transmissão TC 15
115 Relógio de recepção RC 17
128 Relógio externo de recepção ERC 22
140 Acionamento de laço 21
141 Acionamento de laço local 18
142 Indicador de teste TI 25

19
INTERFACES E ACESSÓRIOS

2.5 INTERFACE ETHERNET BRIDGE

A figura abaixo mostra o conector da interface Ethernet Bridge do DBR-1500E/16M.

Led Link / Act Led Col

O cartão de interface Ethernet Bridge possui dois leds junto ao conector RJ45, que indicam as seguintes
situações:
STATUS:
Led Verde: Link / Activity
Led Amarelo: Colision.
A interface Ethernet Bridge pode ser conectada a hubs ou switches, utilizando cabos diretos, ou então a
microcomputadores, através de cabos crossover.
Quando não há cabo conectado na interface Ethernet Bridge, o led verde permanece apagado. Quando o
cabo é conectado, o led verde acende. A atividade é indicada quando esse led pisca.
O led amarelo pisca na existência de colisão de tráfego.

2.6 INTERFACE DE GERENCIAMENTO

A figura abaixo mostra as conexões da interface de gerenciamento (DMM - Digitel Management Module),
que permite a instalação do software de gerenciamento (DMS CS - Digitel Management Suit – Client Server).

O cartão de interface de Gerenciamento possui dois leds junto ao conector RJ45, que indicam as seguintes
situações:
STATUS:
Vermelho: fase de indicação após o power-on (esta fase leva aproximadamente 1 minuto).
Verde: operação normal.
ETHERNET:
Verde: enlace estabelecido a 10 Mbit/s, sem atividade na rede.
Vermelho: enlace estabelecido a 100 Mbit/s, sem atividade na rede.
Piscando, verde: enlace estabelecido a 10 Mbit/s, com atividade na rede.
Piscando, vermelho: enlace estabelecido a 100 Mbit/s, com atividade na rede.

20
INTERFACES E ACESSÓRIOS

A interface LAN pode ser conectada a hubs ou switches, utilizando cabos diretos, ou a microcomputadores,
através de cabos crossover.

2.7 INTERFARCES DE VOZ



O DBR-1500E/16M apresenta uma interface de voz FXS e uma interface VF. A interface de voz FXS (2 fios)
apresenta-se com um conector RJ11 fêmea no painel frontal. A interface de voz VF (4 fios) apresenta-se com um
conector RJ45 fêmea no painel frontal. A freqüência do canal de voz é de 300 Hz a 3400 Hz, sem compressão.

2.7.1 Características de Interfaces de Voz FXS



• Interface de voz tipo FXS com gerador de tensão de bateria e corrente de toque;
• Suporta impedâncias de linha de 600 ohms, configurável via console;
• Sinalização telefônica conforme prática TELEBRAS 220-550-704 ou ITU-T Q.421/422;
• Suporte a enlace telefônico ponto a ponto dedicado;
• Conector RJ-11.

2.7.2 Características de Interfaces de Voz VF (Voice Frequence)



• Operação a quatro fios;
• Suporta impedância de linha de 600 ohms;
• Conector RJ-45.

2.7.3 Conectores de Voz

Pino Função
Pino Função 3 RX Ring (R)
2 RING 4TX Ring (R1)
3 TIP 4TX Tip (T1)
Conector RJ11 Conector RJ45
6RX Tip (T)
V2W V4W

21
INTERFACES E ACESSÓRIOS

2.8 INTERFACE DE BACKUP

O rádio DBR-1500E/16M apresenta dois conectores RJ45 no painel frontal utilizados para realizar o sincronismo
de dois rádios em operação 1+1. Para isso são utilizados dois cabos de sincronismo LAN CAT5 com pinagem 1:1,
com comprimento de 50cm. O conector de cima do rádio principal deve ser ligado no conector de baixo do rádio
Backup e o conector de baixo do rádio principal deve ser ligado no conector de cima do rádio Backup.

Pinagem dos conectores RJ45 – Backup

Conector de Cima Conector de Baixo


Pino Função Pino Função
1 MUXTD- 1 RFTD-
2 MUXTD+ 2 RFTD+
3 MUXTC- 3 RFTC-
4 MUXTC+ 4 RFTC+
5 MUXRD- 5 RFRD-
Conectores RJ45 6 MUXRD+ 6 RFRD+
Backup 7 MUXRC- 7 RFRC-
8 MUXRD+ 8 RFRD+

2.9 ALARMES

O DBR-1500/16M disponibiliza informes de alarmes internos (gerados pelo próprio rádio) e externos
(transportados pelo rádios). Esses informes acionarão quatro contatos secos de relé:
• 2 contatos configurados para 1NF (normalmente fechada) ou 1 NA (normalmente aberta) para alarmes não
urgentes;
• 2 contatos configurados para 1NF ou 1 NA para alarmes urgentes.
Esses informes serão exteriorizados através um conector DB9 fêmea (saída de alarmes). Os alarmes, quando
existirem, também são informados através do led ALARM no painel frontal. Ao sair da condição de alarme, o led
apagará e o relé retornará à posição normal.

DB9 Fêmea
Pinos Condições Tipo
1e2 NA (Normalmente Aberto) Alarme Urgente
3e4 NF (Normalmente Fechado) Alarme Urgente
4e6 NA (Normalmente Aberto) Alarme Não Urgente
7e8 NF (Normalmente Fechado) Alarme Não Urgente

Adicionalmente, é disponibilizado um conector DB9 macho com quatro entradas, isoladas por acoplador
óptico para a entrada de alarmes externos:
• 2 contatos de entrada para alarmes não urgentes;
• 2 contatos de entrada para alarmes urgentes.
Esses informes de alarmes podem ser interpretados pelo operador utilizando a tabela de alarmes constante
neste manual através de comandos (Tera Terminal). A pinagem dos alarmes é disponibilizada a seguir.

22
INTERFACES E ACESSÓRIOS

DB9 Macho
Pinos Condições Tipo
5e9 Alarme External A Alarme Urgente
4e8 Alarme External B Alarme Não Urgente

2.9.1 Geração de Alarmes

Os estados operacionais para os quais são gerados alarmes no caso de surgimento de falhas estão listados
abaixo.
1. Low RSSI – Nível baixo de sinal na recepção (limiar configurável de -20 a -80 dBm)
2. Indicação de LOS (g.703 sem sinal na entrada);
3. Queda de AIS (g.703 sem dados na entrada);
4. Queda de portadora;
5. Queda de relógio;
6. Sinalização falha na fonte de alimentação principal e reserva (através de contatos secos);
7. Indicação de Alarmes Externos;
8. Sinalização falha (alarme) quando queda de 3dB na potência de Transmissão.

2.10 ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO

A alimentação do DBR-1500E/16M é feita através de um conector localizado no painel dianteiro. Esse


conector pode ser de 3 pinos com parafusos para alimentação DC48 (36 a 60VDC) ou IEC-C14 para alimentação
AC full range.

Entrada de Entrada de
Alimentação DC Alimentação AC

2.10.1 Alimentação AC

Para versões de rádio com alimentação AC, acompanha um cabo de força tipo tripolar flexível, com 1,5 metros
de comprimento. Uma extremidade do cabo apresenta conector padrão IEC-C13 fêmea e na outra extremidade um
conector Nema Macho.

23
INTERFACES E ACESSÓRIOS

2.10.2 Padrão de fio recomendado para alimentação DC

O padrão de fio recomendado para conectar a alimentação DC ao DBR-1500E/16M depende da distância


entre a fonte de alimentação e o rádio. Uma tabela para o comprimento de cada tipo de cabo, usando cabo de cobre,
é mostrado na tabela abaixo:

Bitola do Fio 48 VDC 1+0 48 VDC 1+0


1.5 mm ² 18,0 metros 9,0 metros
2.5 mm² 34,1 metros 17,0 metros
4.0 mm² 51,2 metros 25,6 metros
6.0 mm² 80,8 metros 40,4 metros

2.10.3 Informação de pinagem do conector DC

A tabela a seguir mostra as informações de pinagem do conector de alimentação DC.

Conector DC Entrada de Alimentação Cor de Cabo


Terra do chassi verde
+ Entrada DC positiva vermelho
- Entrada DC negativa azul

24
3 APLICAÇÕES DO PRODUTO

Esta seção apresenta alguns exemplos de aplicação do produto .

3.1 APLICAÇÃO 1 - DADOS ETHERNET A 16.384 KBIT/S

Filial Matriz

DBR - 1500E/16M DBR - 1500E/16M

Canal (FXS) Canal (FXS)

VF 4 Fios VF 4 Fios

Rede de Dados
Rede de Dados
Matriz
Cliente

3.2 APLICAÇÃO 2 - DADOS EM G.703 ATÉ 8E1

Filial Matriz

DBR - 1500E/16M DBR - 1500E/16M

Canal (FXS) Canal (FXS)

VF 4 Fios VF 4 Fios
8E1 em G.703
8E1 em G.703

Rede de Dados Cliente

25
APLICAÇÕES DO PRODUTO

3.3 APLICAÇÃO 3 - DADOS G.703 + ETHERNET

Filial Matriz

DBR - 1500E/16M DBR - 1500E/16M

Canal Canal
(FXS) (FXS)

VF 4 Fios VF 4 Fios

4E1 em G.703 4E1 em G.703

Rede de Dados Rede de Dados


Cliente Matriz

3.4 APLICAÇÃO 4 - DADOS G.703 + ETHERNET COM PROTEÇÃO


Matriz
Filial

DBR - 1500E/16M DBR - 1500E/16M

Canal Canal
(FXS) (FXS)

VF 4 Fios VF 4 Fios

4E1 em G.703 4E1 em G.703

Rede de Dados Rede de Dados


Cliente Matriz

26
4 FUNCIONAMENTO

Na operação do DBR-1500E/16M, a configuração do rádio é feita através da porta Console (ADMIN) do painel
frontal ou do módulo de gerenciamento.
Os dados provindos da interface de dados são recebidos e enviados à etapa de FEC e modulação. O algoritmo
de FEC é do tipo Reed-Solomon. A partir de então, é feita a modulação e transmissão do sinal em FI (freqüência
intermediária) para a etapa seguinte, que fará o up converter. Neste ponto, haverá a conversão do sinal de FI para a
freqüência de RF configurada pelo instalador, conforme o canal que o usuário estiver utilizando. Este sinal, então, é
enviado a um amplificador de potência e, logo após, a um filtro de cavidade, o qual, por fim, disponibiliza o sinal no
conector de RF.
Na recepção, o sinal recebido passa pelo filtro de cavidade e é enviado a um amplificador de baixo ruído e, logo
após, ao down converter que converte o sinal recebido para a freqüência de FI. Depois, o sinal de FI é demodulado,
e os pacotes de dados são transmitidos à etapa de controle, que os distribui para os devidos canais de interface de
dados.

4.1 DIAGRAMA DE BLOCOS

4.2 FEC - FORWARD ERROR CORRECTION

A seguir é descrita a etapa de transmissão do FEC:

27
FUNCIONAMENTO

• A correção é feita junto ao fluxo de dados (não há retransmissões);


• O corretor tem uma alta capacidade de correção. Se essa capacidade for esgotada (em um bloco), os
dados são repassados tal qual foram recebidos.
• Os dados são divididos em blocos de bytes;
• Sobre os blocos de dados é aplicada uma função matemática, gerando words de redundância (FEC);
• O bloco (dados + FEC) é transmitido ao meio externo.
A seguir é descrita a etapa de recepção do FEC

• O bloco de dados + FEC é recebido com erros;


• Sobre o bloco de dados + FEC, é aplicada uma função matemática que recupera os bytes de dados,
mesmo que existam erros também nos bytes de redundância (FEC).

4.3 NÍVEL DE SINAL RECEBIDO – RSSI

Em condições normais de temperatura e pressão (CNTP), o nível de sinal de recepção (RSSI) pode depender
das variáveis abaixo.
• Potência de transmissão do equipamento remoto;
• Ganhos das antenas local e remota;
• Atenuação no espaço livre.
Comparando o nível de sinal recebido esperado com o nível medido pelo rádio, podemos ter as seguintes
tolerâncias:
• +/- 1 dB na potência de transmissão;
• +/- 0,5 dB no ganho das antenas (por antena);
• +/- 3dB na medição do nível de sinal recebido (RSSI).
Levando em consideração esses fatores, em um sistema 1+0, o pior caso para o nível de sinal recebido seria:
+/-1, +/-0,5, +/-0,5 e +/-3. Sendo assim, quando ajustarmos a potência para 32 dBm, a tolerância típica, incluindo
todas as tolerâncias, será em torno de 5 dB.
Seguindo esse mesmo raciocínio, a variação poderá também ser diferente para os dois lados do enlace,
visto que a variação da potência de TX e o valor de RSSI podem variar para mais ou para menos.
A tolerância de +_3db na medição do nível de seinal recebido (RSSI) se deve ao fato de o rádio não ter sido
protegido para ter a precisão de um wattímetro ao realizar a medição do nível de sinal recebido (RSSI).

4.4 PROTEÇÃO 1+1

A proteção 1+1 é feita utilizando um segundo enlace de rádio configurado como “1+1 backup”.
O enlace principal é configurado como “1+1 principal”. Os rádios principal e backup são interligados através
de cabos de sincronismo que acompanham o módulo PSM conforme o item 2.4.11. O rádio principal é onde devem
ser conectadas as interfaces de dados, portando não pode ser desligado. Quando houver uma falha de sincronismo

28
FUNCIONAMENTO

(DCD), o rádio principal terá sua potência desligada internamente e o tráfego de dados é desviado para os cabos de
sincronismo. O rádio backup ao detectar a atividade de dados na sua interface de sincronismo habilita seu transmissor
e o rádio backup remoto repassa os dados recebidos ao rádio principal remoto através dos cabos de sincronismo.
Como o multiplexador das interfaces continua funcionando nos rádios principais, o sinal de DCD continuará
sendo sinalizado nestes.

4.5 LAÇO DIGITAL LOCAL (LDL) E LAÇÕ DIGITAL REMOTO (LDR)

Para facilitar a análise e o isolamento de possíveis falhas, o DBR-1500E/16M permite a realização de


alguns testes de laço. Tanto o laço digital local (LDL) quanto o laço digital remoto (LDR) podem ser feitos de forma
independente para cada um dos tributários E1 instalados no equipamento. O laço digital remoto é equivalente ao
laço digital local, porém executado no equipamento remoto.
O laço digital faz com que os dados do canal E1, provenientes da interface de agregado, retornem ao sistema
PDH, e que os dados do tributário E1 retornem para sua interface elétrica. Pode-se acionar laços independentemente
para cada tributário via gerência, console ou DBR Config.

29
FUNCIONAMENTO

Para executar o LDL ou LDR através da console, utilize o comando de escrita set radio ldl interface (verifique
a sintaxe de conforme indicado nos comandos de escrita) ou utilize a janela de configuração de laços do DBR Config,
conforme indicado abaixo.

30
5 SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS CS

O DMS CS é um sistema de gerenciamento desenvolvido pela DIGITEL que permite a gerência de produtos
DIGITEL a partir de uma arquitetura Cliente-Servidor, através do protocolo padrão SNMP – Simple Network
Management Protocol (RFC 1157) em redes Ethernet e conexões remotas via protocolo TCP/IP.
O sistema de Gerenciamento proporciona:
• Automatização do processo de gerenciamento;
• Visuali zação completa da rede de equipamentos gerenciados;
• Identificação rápida de circuitos inoperantes na rede;
• Redução dos custos de atendimento em campo;
• Melhoria no índice de atendimento a clientes.

5.1 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE GERÊNCIA DMS CS

• Facilidade de instalação e operação (interface intuitiva);


• Portabilidade do sistema em diversas plataformas;
• Sistema internacionalizado em português (padrão) e inglês;
• Facilidade na distribuição e compartilhamento das informações;
• Alta capacidade de expansão da rede de gerência;
• Alta disponibilidade;
• Possibilidade de integração com outras aplicações (Web services).
• Facilidade de organização dos equipamentos da rede através de mapas (grupos);
• Utilização de mapas geográficos;
• Rápida identificação das falhas do sistema;
• Configuração de severidade dos eventos recebidos;
• Relatórios on-line através da Web;
• Segurança do sistema através do cadastro de usuários.
O Sistema DMS CS é arquitetado num ambiente de máquina virtual JAVA e, portanto, pode ser utilizado em
diversas plataformas, tais como Windows Vista, Windows XP, Windows 2000, Windows Millenium, Windows 98, Linux
Fedora, Solaris, HP-UX ou qualquer outra plataforma que implemente este ambiente. Além disso, por trabalhar com
conexões JDBC, pode conectar-se a qualquer banco que permita esta facilidade. Para maiores informações sobre
as plataformas que implementam a JVM (Java Virtual Machine) visitar http://www.java.sun.com.
O sistema interage com uma base de dados para realizar o armazenamento da topologia e das informações
do estado de cada equipamento. O banco de dados utilizado é independente do sistema, podendo este ser um banco
de dados PostgreSQL, MySQL.ou ORACLE. O banco de dados distribuído junto com o DMS CS é o PostgreSQL,
que até o momento da elaboração deste documento, é de código aberto e gratuito.
A arquitetura da aplicação de gerência de redes do Sistema DMS CS tem como base a arquitetura padrão da
plataforma J2EE com algumas variações. J2EE é uma plataforma aberta, orientada a componentes, para desenvolver,
instalar e gerenciar aplicações corporativas no lado de servidor. Os componentes da aplicação são divididos de
acordo com sua função e podem ser instalados em diferentes máquinas dependendo da camada a qual pertencem no
ambiente multicamadas do J2EE. Uma arquitetura multicamadas provê uma melhor separação das responsabilidades
de cada componente, e, por conseqüência, uma melhor manutenibilidade da aplicação.
A solução desenvolvida pelo Sistema DMS CS é constituída de três processos que podem ou não serem
executados na mesma máquina. São eles: Servidor de Aplicações (contém o Servidor de gerência SNMP e o servidor
JMS), Trap Listener e Aplicação Cliente.
• Servidor de Gerenciamento SNMP: responsável por prover serviços para o gerenciamento de elementos
em uma rede via protocolo SNMP;
• Trap Listener: responsável por receber Traps SNMP dos elementos da rede e notificar sua chegada ao
servidor de Gerenciamento ou apenas repassá-las a outro sistema;

31
SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS CS

• Aplicação Cliente: responsável em disponibilizar uma interface gráfica para o usuário do sistema, da qual
este acessará os serviços disponibilizados pelo Servidor de Gerenciamento SNMP.
O software DMS CS é composto de um módulo CORE que é único para todas as linhas de produtos Digitel
e módulos específicos para cada produto, isto é, podem ser distribuídos separadamente conforme a necessidade
de cada usuário. Isto facilita a incorporação de gerenciamento de novos produtos.
Cada linha de produtos possui sua MIB (Management Information Base) específica, que são informações
proprietárias. Tais informações, chamadas de “Objetos da MIB”, é que tornam possível o gerenciamento de cada
equipamento. A MIB e seus Objetos estão disponíveis para o sistema, através dos Módulos DMS CS, que são arquivos
nos formatos *.ear e *.jar que devem ser adicionados ao sistema de gerenciamento (servidor e clientes), de acordo
com os equipamentos que se deseja gerenciar.

5.2 GERÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO

Como o DMS CS possui todo o seu gerenciamento de configuração baseado em módulos, cada equipamento
(agente SNMP), possui um módulo específico, o qual é responsável pela sua configuração e reconhecimento de
eventos.
Todas as informações de configuração contidas nos equipamentos são armazenadas pelo servidor de gerência
na base de dados. Isso torna possível que, mesmo que o equipamento se torne incomunicável, o operador consiga
consultar o seu último status de configuração.
Para que um equipamento seja reconhecido pelo DMS CS, é necessário que o módulo responsável pela
configuração do mesmo esteja instalado no servidor e nos clientes.

ATENÇÃO:
Cada módulo possui arquivos de instalação específicos para servidor e cliente.

5.3 GERÊNCIA DE FALHAS

A plataforma de gerenciamento DMS CS oferece uma ferramenta de detecção, notificação e repasse de falhas
em agentes snmp. Através da recepção de traps snmp, o sistema pode, além de informar o usuário sobre o tipo e
grau de severidade da falha, tomar ações sobre elas como o envio de email, emissão de alarme sonoro, execução
de comandos e etc.
O sistema de falhas é totalmente personalizável se ajustando às necessidades dos clientes.

5.4 ALTA DISPONIBILIDADE

A arquitetura J2EE sobre a qual foi projetado e desenvolvido o DMS CS segue uma estruturação n-tiers
que permite a execução em vários servidores paralelos, criando um cluster do serviço que trabalham juntos. Essa
redundância tem como objetivo executar o serviço com características de alta disponibilidade e/ou balanceamento
de carga. O servidor de aplicação JBoss suporta dois tipos de arquitetura de cluster: client-side interceptors ou load
balancers.
Para maiores detalhes, consulte o manual do Sistema de Gerência DMS CS.

32
SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS CS

5.5 CAPACIDADE DE GERENCIAMENTO

O DMS CS é um sistema de gerência robusto, altamente escalável e disponível. Sua capacidade de


gerenciamento é definida de acordo com a dimensão do hardware que o suporta.
Além da alta capacidade de gerenciamento de grandes redes, o DMS CS suporta um grande número de
acessos simultâneos. As características da plataforma J2EE implementadas pelo JBOSS garantem ao DMS CS
server uma alta capacidade de gerenciamento de transações e requisições feitas a partir das estações clientes.
Para maiores detalhes, consulte o manual so Sistema de Gerencia DMS CS.

5.6 REQUISITOS DO SISTEMA

5.6.1 SOLUÇÃO TECNOLÓGICA

A seguir é apresentado um cenário para satisfazer uma necessidade de alta disponibilidade para uma planta
de até 5000 elementos.

Site 1 Site 2

Lan/Wan
Switch 1 Switch 2 Switch 3 Switch 4
Cisco Catalyst 2960 Cisco Catalyst 2960 Cisco Catalyst 2960 Cisco Catalyst 2960

Servidor de Aplicação 2 Servidor de Aplicação 2


DL320G5P - SAP DL320G5P - SAP
DMS-CS DMS-CS
Serv Node 2 Serv Node 2
DL320G5P - SBD DL320G5P - SBD
Banco de dados Banco de dados

Estação de
Gerência
ML110G5 - EG
Storage 1 Storage 2
HP 2012FC HP 2012FC

5.6.2 Lista de Equipamentos

Código Descrição - Gerência - HW e SW Qtde


DL320G5P Servidor de Banco de Dados HP Proliant DL320G5P 2
DL320G5P Servidor Aplicação HP Poliant DL320G5P 2
ML100G5 Estação de Gerencia Proliant ML110G5 1
HO2012FC Storage HP 2012FC Switch Cisco Catalyst 2960 2
SW_Cisco_2960 S Switch Cisco Catalyst 2960 4
SFW-Windows XP Licença Software Windows XD Profissional 1
SFW-Windows-Server Licença Software Windows Server 4
810.0369.00-TD2 DTM CORE de 501 até 5000 elementos - SW Gerenciamento 1
810.0377.00-4 DTM DBR - Módulo Gerenciamento 1

33
SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS CS

5.6.3 DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

2 Servidores de Banco de Dados (cenário de alta-disponibilidade)


Máquina HP Proliant DL320G5P
Sistema Operacional Windows Server;
Oracle Standard Edition;
Dual-Core Intel Xeon processor 3075 (2,66GHz, 4MB L2 cache, 65Watts, 133MHz FSB);
Cache memory 4MB L2 Cache;
Chipset Intel 3210;
2048MB (8 GB Maximum) of ECC PC2-6400 Unbuffered DDR2 SDRAM Memory;
Network Controller Embedded NC326i Dual port Gigabit Server Adapter;
Storage Controller Intel 82801IR Integrated Serial ATA Host Controller;
80 GB 1” 7,2K SATA 1 yr Wty Hard Drive;
Maximum Internal Storage 3.0TB with SATA drives, 1,2TB with SAS drives (SAS requires optional PCI
controller);
Drive DVD;
01 FC1142SR 4Gb PCI-E HBA;
Fonte de alimentação: Fixa;
Placa de vídeo: 32MB;
Interface USB: 4;
Slot PCI Express (PCI-E): 2;
Gabinete: Rack (1U), (1,70 in/4,32cm)

2 Servidores de Aplicação (cenário de alta-disponibilidade)
Máquina HP Proliant DL320G5P
Sistema Operacional Windows Server;
Dual-Core Intel Xeon processor 3075 (2,66GHz, 4MB L2 cache, 65Watts, 133MHz FSB);
Cache memory 4MB L2 Cache;
Chipset Intel 3210;
2048MB (8 GB Maximum) of ECC PC2-6400 Unbuffered DDR2 SDRAM Memory;
Network Controller Embedded NC326i Dual port Gigabit Server Adapter;
Storage Controller Intel 82801IR Integrated Serial ATA Host Controller;
80 GB 1” 7,2K SATA 1 yr Wty Hard Drive;
Maximum Internal Storage 3.0TB with SATA drives, 1,2TB with SAS drives (SAS requires optional PCI
controller);
Drive DVD;
Fonte de alimentação: Fixa;
Placa de vídeo: 32MB;
Interface USB: 4;
Slot PCI Express (PCI-E): 2;
Gabinete: Rack (1U), (1,70 in/4,32cm).

34
SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS CS

2 Storage
Máquina HP 2012FC
01 controladora de Array (expansível a duas) com 1GB de Cache;
02 portas Fibre Channel, com velocidade de 4Gbps cada, por controladora;
01 drive enclosures com capacidade para 12 drives;
03 discos de 146GB, SAS Duas-Port, 15K RPM.

4 Switches Cisco modelo Catalyst 2960 composto de:
24 portas 10/100/1000 y 04 portas combo Gigabit Ethernet de uplink;
32 Gbps switching fabric;
Forwarding Rate: 35,7 Mpps;
64 MB de memória DRAM;
32 MB de memória Flash;
Até 8 mil endereços MAC;
QoS avançado;
Suporta 255 VLANs;
Compatível com padrões 802.1d, 802.1p, 802.1q, 802.3, 802.3u, 802.3ab, 802.3z,RMON IeII, SNMP 1,2e 3;
Suporte a Access Control List (ACL).

35
6 INSTALAÇÃO

Esta seção apresenta alguns detalhes importantes sobre a instalação do produto. Não pretende-se apresentar
todos os aspectos de uma instalação de rádio, mas sim algumas observações importantes e específicas. Qualquer
instalação de rádio deve ser feita por pessoas qualificadas e treinadas para este fim.

6.1 PRÉ-INSTALAÇÃO

Certifique-se de que o local de instalação está pronto e de que tudo está preparado para prosseguir com a
instalação.Utilize as listas a seguir para verificar os componentes necessários para a instalação e conexão.

6.1.1 Lista de Equipamentos

• Duas unidades de rádio (fornecidas pela Digitel);


• Dois conjuntos de cabos de RF para conexão do rádio à antena, com conectores tipo N (não incluídos);
• Duas antenas (não incluídas).

6.1.2 Lista de Materiais (não incluídos)

• Proteção contra as intempéries (fita de autofusão);


• Kit de aterramento;
• Pára-raios;
• Fixadores de cabo de RF ou fixadores de cabo de FI;
• Suporte para a fixação das antenas.

6.2 PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO

A seguir é descrito o procedimento para a instalação dos rádios. Recomenda-se a utilização das ferramentas
e equipamentos de instalação e teste listados.

• Fixe o bastidor no local de operação;


• Instale o kit de fixação no gabinete do produto. Ele poderá ser instalado na parte dianteira ou traseira da
unidade;
• Instale o rádio em um sub-bastidor padrão para equipamento (19”) ou sobre uma mesa em que o ar circule
livremente conforme indicado nas figuras acima;
• Certifique-se de que as condições ambientais do local sejam adequadas. O equipamento poderá funcionar
em ambientes não refrigerados desde que a temperatura submetida não exceda aos valores garantidos
discriminados nas características técnicas;
• Com o equipamento desligado, conecte os cabos de alimentação, aterramento e interface de dados;
• Ligue o conector de RF à antena depois que estiver devidamente instalada;
• Ligue o rádio, aguarde a inicialização que demora em torno de 1 minuto e configure o equipamento conforme
descrito na seção Configuração e Operação.

A lista de ferramentas abaixo é recomendada para a instalação do produto.

• Uma chave de fenda larga, com uma lâmina de aproximadamente 10mm;


• Uma chave de fenda pequena, com uma lâmina de aproximadamente 2,5mm;
• Desencapador de fio (wire stripper);
• Ferro de solda e solda;
• Alicate de corte e alicate de bico (longo);
• Duas chaves de torcer ajustáveis, crescente, de 200mm ou ferramentas de conector tipo N.

36
INSTALAÇÃO

6.3 EQUIPAMENTOS DE INSTALAÇÃO E TESTE


A lista de equipamentos abaixo é recomendada para a instalação e teste do produto.

• Analisador de espectro;
• Medidor de potência (+40 dBm -70 dBm);
• Freqüencímetro;
• Multímetro digital;
• Acoplador direcional;
• Gerador de RF;
• Site master;
• Test-set;
• Terrômetro.

6.4 PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS


A menos que componentes de proteção externos adequados estejam instalados, todos os, equipamentos
modernos de telecomunicações são vulneráveis a danos em caso de transientes induzidos por descargas. Para eliminar este
risco, a Digitel recomenda que se instale componentes de proteção contra descargas para proteger o produto.
Deve-se instalar esses componentes de acordo com as instruções a seguir.
As duas áreas chaves que precisam ser protegidas são:
• Alimentador da antena;
• Conexões externas com outros equipamentos.
A Digitel oferece os equipamentos de proteção adequados para o produto. Para maiores detalhes, entre em
contato com a unidade de Suporte Técnico Digitel.

37
INSTALAÇÃO

6.5 ATERRAMENTO DOS EQUIPAMENTO

O chassis do rádio deve ser aterrado. Se ocorrer um curto-circuito, o aterramento evitará danos no produto
e reduzirá o risco de choque. Não remova a proteção externa a menos que você seja autorizado a trabalhar com o
equipamento.
O sistema de aterramento deverá prover uma impedância máxima de 5 ohms.
Há diversas situações de aterramento para equipamentos de telecomunicações em função das características
de fabricação dos mesmos. Portanto, na execução dos aterramentos, devem ser observadas essas características
para a execução correta das ligações.
Dentre as diversas situações encontradas, observamos os exemplos a seguir.
a) Malha de terra digital do equipamento ligada no positivo da alimentação e na carcaça do equipamento.

EQUIPAMENTO
QDF

CARCAÇA

TC TD TD EQUIP.

Nessa situação, o bastidor não deve ser aterrado através de outro cabo terra.

b) Malha de terra digital do equipamento ligado ao positivo da alimentação e isolado da carcaça.

EQUIPAMENTO
QDF

CARCAÇA

TC TD TD EQUIP.

Nessa situação, o bastidor do equipamento deverá estar isolado do terra digital do equipamento.

38
INSTALAÇÃO

c) Malha de terra digital do equipamento isolado do positivo da alimentação e da carcaça do


equipamento.

EQUIPAMENTO
QDF

CARCAÇA

TC TD TD EQUIP.

Nessa situação, o bastidor, o terra digital e o positivo de alimentação deverão estar isolados entre si.

d) Malha de terra digital do equipamento isolado do positivo da alimentação e ligado à carcaça.


EQUIPAMENTO
QDF

CARCAÇA

TC TD TD EQUIP.

NOTA:
• Os cabos deverão ser isolados;
• Os cabos de terra deverão preferencialmente estar sem emendas;
• As bitolas dos cabos devem estar dimensionadas de acordo com as características elétricas do
equipamento;
• Os cabos de terra deverão estar afastados de cabos de energia CA.;
• As seguintes cores dos cabos poderão ser adotadas;
+ Positivo bateria – Vermelho;
TD - Terra digital - Azul;
TC - Terra carcaça - Verde.

39
INSTALAÇÃO

6.6 PROTEGENDO CONTRA DESCARGA ELETROSTÁTICA (ESD)

Os danos provocados por uma descarga eletrostática (ESD) acontecem quando as placas ou os componentes
eletrônicos são mal manuseados e podem provocar falhas totais ou intermitentes.
Observe as seguintes recomendações antes de proceder à instalação ou manutenção do produto ou sistema:
Utilize uma pulseira ou tornozeleira antiestática para evitar ESD quando tiver de trabalhar com componentes
eletrônicos. Ligue uma extremidade da pulseira ou tornozeleira a um local aterrado ou a um componente metálico
não pintado do sistema que esteja devidamente aterrado;
Pegue nas placas apenas pela sua parte frontal e pelas margens; evite tocar no quadro do circuito impresso
e nos pinos conectores;
Coloque qualquer componente retirado sobre uma superfície não estática ou em uma embalagem antiestática;
Evite o contato entre as placas e as roupas. A pulseira ou tornozeleira apenas protegem a placa contra
voltagens ESD no corpo; as voltagens ESD nas roupas também podem provocar danos.
O aviso a seguir pode aparecer em todo o documento para lembrá-lo dessas precauções:

AVISO:
Consulte o item “Protegendo Contra Descarga Eletrostática” deste manual para maiores detalhes sobre ESD.

6.7 ATERRAMENTO DO CABO DE RF

Quando uma estrutura metálica for utilizada, recomendamos a instalação de três kits de aterramento, um em
cada uma das seguintes posições:
• Um pouco antes da descida dos cabos de RF na torre/poste;
• Ao pé da torre/poste, antes dos cabos saírem em direção ao abrigo;
• Antes da entrada dos cabos no abrigo.
As duas primeiras posições de aterramento devem ser fixadas na barra de aterramento da estrutura metálica
da torre.

Os kits de aterramento são apresentados em diversos modelos e fabricantes e têm por finalidade drenar a
energia de uma descarga, induzida nos cabos coaxiais, para o sistema de aterramento do site. O kit fica em contato
direto com o condutor externo do cabo coaxial e faz com que parte da descarga elétrica seja desviada para o sistema
de aterramento, facilitando o trabalho dos protetores coaxiais que protegem o equipamento de RF.

40
INSTALAÇÃO

6.8 ALINHAMENTO DAS ANTENAS

Quando todos os componentes do sistema estiverem instalados e os cabos estiverem corretamente conectados
e aterrados, deve-se executar o alinhamento das antenas. O produto fornece dois pontos de monitoração do sinal
recebido:
• Por meio de um multiteste conectado aos pontos de teste (conector RSSI);
• Por meio do Tera Term.
A maneira mais adequada para fazer o alinhamento da antena é por meio de um multiteste. O alinhamento
deve ser feito em ambos os lados do enlace, sempre lembrando que o melhor alinhamento corresponde ao maior
valor de tensão.

6.9 TIPOS DE ANTENAS

Abaixo é apresentados uma relação dessas antenas e seus ganhos.

Código Digitel Modelo


841.3101.00-8 Antena TSM Par Vaz 1,5GHz 22dBi 1,2m PV150023
841.3102.00-4 Antena TSM Par Vaz 1,5GHz 27dBi 2,0m PV150027
841.3103.00-0 Antena TSM Par Vaz 1,5GHz 28,4dBi 2,4m PV150029
841.3104.00-7 Antena TSM Par Vaz 1,5GHz 30,5dBi 3,0m PV150031
841.3201.00-2 Antena BSat PAR Vaz 1,5GHz 23dBi 1,2m PTS1500-12
841.3202.00-9 Antena BSat PAR Vaz 1,5GHz 27dBi 2,0m PTS1500-20
841.3203.00-5 Antena BSat PAR Vaz 1,5GHz 30,7dBi 3,0m PTS1500-30
841.3204.00-1 Antena BSat PAR Vaz 1,5GHz 33dBi 4,0m PTS1500-40
841.3205.00-8 Antena BSat PAR Vaz 1,5GHz 33,5dBi 4,5m PTS1500-45
841.3206.00-4 Antena BSat PAR Vaz 1,5GHz 36dBi 6,0m PTS1500-60
841.3301.00-7 Antena Andrew PAR Vaz 1,5GHz 23,4dBi 1,2m KP4F-15
TBD_PL6F-15 Antena Andrew PAR Sol 1,5GHz 26,5dBi 1,8m PL6F-15-N7A
841.3302.00-3 Antena Andrew PAR Vaz 1,5GHz 27,1dBi 2,0m KP6F-15
841.3303.00-0 Antena Andrew PAR Vaz 1,5GHz 28,7dBi 2,4m KP8F-15
841.3304.00-6 Antena Andrew PAR Vaz 1,5GHz 30,7dBi 3,0m KP10F-15
841.3305.00-2 Antena Andrew PAR Vaz 1,5GHz 33,1dBi 4,0m KP13F-15

41
INSTALAÇÃO

6.10 BAYFACE

Abaixo são apresentadas as medidas do DBR-400E/16M.

88.6 mm

330 mm

66 mm

287 mm
485 mm

42
INSTALAÇÃO

6.11 PROTOCOLO DE TESTE E CADASTRO DE RÁDIO ENLACE

Após a instalação, sugerimos o preenchimento de uma planilha para registro dos dados do link, para que
esses sejam inseridos no documento de Projeto de Instalação Definitiva (PDI).

PROTOCOLO DE TESTE E CADASTRAMENTO DE RÁDIO ENLACE

Estação A ENLACE Estação B

Número da estação ANATEL

Nome da Esração

Sigla da Localidade

Endereço

Municipio

Orgão Manutenção

Latitude Longitude

Altitude

Principal Diversidade SISTEMA IRRADIANTE Principal Diversidade

Fabricante

Tipo

Modelo

Ganho (dBi)

Altura (m)

Azimute (N.V)

Tipo de torre e altura

Principal Diversidade GUIA/CABO Principal Diversidade

Fabricante

Modelo

Comprimento (m)

EQUIPAMENTO RÁDIO

DIGITEL Fabricante DIGITEL

Modelo

Taxa de Transmissão (Mbit/s)

Canais de Transmissão

Modulação

Potência de Transmissão (W)

Nível Rx Medido (dBm)

ESPECTRO DE RF

Frequencia TX / Polarização

INFORMAÇÕES GERAIS

Situação de Operação Ativado Desativado Data de Ativação / Desativação

INFORMAÇÕES PARA CADASTRAMENTO

Incluir Alterar Desativar Ampliar RF Desativar RF

OBSERVAÇÕES

Responsável técnico Registro Orgão Telefone Ramal / Celular Data Ativação enlace

43
INSTALAÇÃO

6.12 DIAGNÓSTICO DE FALHAS

O led ALARM localizado no painel frontal, quando acionado, indica que existe uma falha no sistema. Através
da consulta ao log de eventos, que pode ser acessado via comandos ou SNMP, é possível identificar as causas
dessas falhas.
Os eventos disponíveis estão listados na seção Geração de Alarmes neste manual e abaixo é apresentado
uma guia para identificação e solução de problemas no link de rádio DBR-1500E/16M, com o Código do Alarme,
identificação da Falha, Severidade, Causa da Falha e Ações Recomendadas para corrigir a falha.

Código de Alarme: Extern A


Falha: Alarme externo remoto A.
Severidade: Urgente.
Causa: O rádio disponibiliza um conector DB9 macho com duas entradas opto-isoladas para a entrada de
alarmes externos, sendo um alarme urgente (par 5 e 9). Esse alarme indica que um comando externo, sinalizado
através dos pinos 5 e 9 (entrada opto isolada) foi ativado.
Ações recomendadas:
• Verifique a fonte de alarme do equipamento local (par 5 e 9), conforme utilização desse alarme.

Código de Alarme: Extern B
Falha: Alarme externo remoto B.
Severidade: Não urgente.
Causa: O rádio disponibiliza um conector DB9 macho com duas entradas opto-isoladas para a entrada de
alarmes externos, sendo um alarme não urgente (par 4 e 8). Esse alarme indica que um comando externo, sinalizado
através dos pinos 4 e 8 (entrada opto isolada) foi ativado.
Ações recomendadas:
• Verifique a fonte de alarme do equipamento local (par 4 e 8), conforme utilização desse alarme.

Falha: No Carrier.
Severidade: Urgente.
Causa: Esse alarme indica que houve perda de sincronismo no enlace.
Ações recomendadas:
• Verificar se o led DCD está aceso nos dois lados do enlace;
• Verificar a programação dos rádios local e remoto;
• Verificar o estado dos cabos e conectores de RF nos dois lados do enlace;
• Verificar o alinhamento das antenas;
• Desligar o rádio local, retirar o cabo da antena conectado no painel dianteiro do rádio, colocar um vatímetro
e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência configurada;
• Desligar o rádio remoto, retirar o cabo da antena conectado no painel dianteiro do rádio, colocar um vatímetro
e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência configurada;
• Se o led DCD estiver aceso nos rádios, verificar o nível de sinal recebido (RSSI) nos dois lados do
enlace.
• Observar se o valor apresentado está de acordo com o esperado;
• Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na freqüência de recepção dos
rádios local e remoto.

44
INSTALAÇÃO


Falha: No External Clock
Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que não existe um sinal de relógio presente na interface v.35 do rádio.
Ações recomendadas:
• Verificar a programação do rádio;
• Certificar se existe um cabo de dados conectado na interface de dados utilizada;
• Verificar se o cabo está conectado adequadamente na fonte de dados;
• Retirar o cabo que está conectado na interface, inserir um testset e realizar um LDL (laço digital local) no
rádio. Verificar se há fluxo de dados e se o alarme o alarme cessou.

Falha: Low RSSI.


Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que o nível de sinal de recepção do link está baixo.
Ações recomendadas:
• Verificar o estado dos cabos e conectores de RF nos dois lados do enlace;
• Verificar o alinhamento das antenas;
• Desligar o rádio local, retirar o cabo da antena conectado no painel dianteiro do rádio, colocar um vatímetro
e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência configurada;
• Desligar o rádio remoto, retirar o cabo da antena conectado no painel dianteiro do rádio, colocar um vatímetro
e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência configurada.

Código de Alarme: Backup
Falha: Em backup (link B assumiu A).
Severidade: Urgente.
Causa: Em uma operação 1+1, esse alarme indica que o enlace A falhou e o link foi assumido pelo enlaceB.
Ações recomendadas:
• Reinicie o rádio A local e meça com um wattímetro a potência de transmissão;
• Reinicie o rádio A remoto e meça com um wattímetro a potência de transmissão;
• Se o link retornar para rádio A, verificar nível de sinal recebido e qualidade de sinal nos dois lados do enlace;
• Se a qualidade de sinal estiver ruim, tente trocar a programação de canal de RF;
• Se o link não retornar para o enlace A, substitua o rádio A local;
• Se o link não retornar para o enlace A, substitua o rádio A remoto.

Código de Alarme: LOS


Falha: LOS na interface (1 a 8).
Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que não existe um sinal de dados presente na interface (1 a 8) do rádio.
Ações recomendadas:
• Verificar a programação do rádio;
• Certificar se existe um cabo de dados conectado na interface;
• Verificar se o cabo está conectado adequadamente na fonte de dados;
• Retirar o cabo que está conectado na interface, inserir um testset e realizar um LDL (laço digital local) no

45
INSTALAÇÃO

rádio. Verificar se há fluxo de dados e se o alarme o alarme cessou.

Código de Alarme: AIS


Falha: AIS na interface (1 a 8).
Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que não existe um sinal de dados presente na interface (1 a 8) do rádio remoto,
isto é, com LOS no remoto.
Ações recomendadas:
• Certificar se existe um cabo de dados conectado na interface do rádio remoto;
• Verificar se o cabo está conectado adequadamente na fonte de dados do rádio remoto;
• Retirar cabo que está conectado na interface do rádio remoto, inserir um testset.Verificar o alarme cessou.

6.13 TABELA DE RSSI

A tabela abaixo mostra o nível de sinal recebido (RSSI) médio em função da tensão medida. Na seqüência
é apresentada uma tabela reduzida com esses valores.

RSSI
Volts dBm Volts dBm Volts dBm Volts dBm Volts dBm Volts dBm
0,013 -80 0,495 -70 1,075 -60 1,590 -51 2,130 -42 2,650 -33
0,013 -79 0,555 -69 1,140 -59 1,645 -50 2,180 -41 2,700 -32
0,055 -78 0,620 -68 1,210 -58 1,705 -49 2,230 -40 2,750 -31
0,115 -77 0,695 -67 1,280 -57 1,765 -48 2,285 -39 2,795 -30
0,175 -76 0,755 -66 1,340 -56 1,840 -47 2,350 -38 2,845 -29
0,230 -75 0,815 -65 1,400 -55 1,900 -46 2,415 -37 2,895 -28
0,280 -74 0,865 -64 1,430 -54 1,960 -45 2,475 -36 2,955 -27
0,335 -73 0,915 -63 1,490 -53 2,020 -44 2,535 -35 3,010 -26
0,385 -72 0,975 -62 4,540 -52 2,075 -43 2,595 -34 3,010 -25
0,445 -71 1,025 -61

-25
-30
-35
-40
-45
-50
-55
-60
-65
-70
-75
-80

0,01 0,23 0,49 0,81 1,07 1,40 1,64 1,96 2,23 2,53 2,79 3,01 Volts

46
INSTALAÇÃO

6.14 EFICIÊNCIA ESPECTRAL PROGRAMÁVEL

O DBR-1500E/16M disponibiliza eficiência espectral programável, ou seja, mesmo sem nenhum hardware
adicional ou inserção de filtros, os rádios podem ser programados por software para diversas bandas e canais. Eles
possuem três níveis de filtragem: filtro de cavidade, filtro de FI e filtro em software (DSP).

Canais RF
QPSK QAM8 QAM12 QAM16 QAM24 QAM32 QAM48 QAM64
Principais
16Mbis/s
14Mbis/s
Banda 12Mbis/s
3,5MHz
10Mbis/s 7
8Mbis/s
6Mbis/s
4Mbis/s
Canais RF
QPSK QAM8 QAM24 QAM64
Principais
8Mbis/s
Banda
1,75MHz 6Mbis/s
8
4Mbis/s
2Mbis/s

6.15 VANTAGENS – FLEXIBILIDADE

O DBR-1500E/16M oferece várias opções de taxa de transmissão. A figura abaixo mostra como uma banda de
3,5MHz, por exemplo, pode ser particionada com várias configurações distribuindo dados entre as interfaces E1 e ether-
net. Usando a modulação QAM48, o DBR- 1500E/16M é capaz de transportar até 16.384 kbit/s em um canal de 3,5MHz.
Sendo assim, a velocidade da porta ethernet pode ser configurada desde 0 até 16.384 kbit/s, em passos de 1E1.

47
7 CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

7.1 CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO VIA PORTA CONSOLE

O DBR-1500E/16M deve ser configurado e operado através de um terminal tipo VT-100, através do configurador
DBR Config ou gerência SNMP. No caso de uso de uma plataforma Windows, é recomendável o uso do Tera Term
que deve ser configurado da seguinte maneira:
• Velocidade: 19,200 kbit/s;
• Tamanho do caractere: 8;
• Paridade: nenhuma (N);
• Stop bits: 1;
• Emulação de terminal: VT100;
• Controle de fluxo: nenhum.
Os comandos de configuração atuam sobre parâmetros, podendo alterar, mostrar ou armazenar seus valores.
Os parâmetros podem ser de dois tipos: simples ou múltiplos.
Parâmetros simples possuem uma única ocorrência no equipamento e não necessitam de nenhuma informação
adicional. Parâmetros múltiplos ocorrem de forma repetida, necessitando de uma lista de identificação para sua
completa descrição.
A lista de identificadores é sempre envolvida por colchetes, [ ], podendo ser constituída de um único índice
ou de um intervalo com início e fim separados por hífen, -.
Os comandos utilizados na configuração e operação do DBR-1500E/16M via Terá Term são apresentados
a seguir.

7.2 CONFIGURAÇÃO REMOTA



Para acesso ao rádio remoto, deve-se digitar o algarismo 2 e pressionar a tecla ENTER:

Loc@DBRe#2 ↵
Nesse momento, o prompt da linha de comando deve mudar para:
Rem@DBRe#
A partir de então, todos os comandos digitados serão executados no rádio remoto.
Para voltar à configuração local, digite o algarismo 1 e a tecla ENTER:

Rem@DBRe#1 ↵
O prompt da linha de comando voltará para Loc@DBR#, passando para a configuração local.

7.3 MODO CHAT

Digitando o algarismo 3 e pressionando a tecla ENTER, o prompt da linha de comando será alterado para:
Scr@DBR#
A partir desse momento, qualquer seqüência de caracteres digitada, seguida da tecla ENTER, aparecerá no
terminal do rádio remoto. Para voltar à configuração local, digite o algarismo 1 e pressione a tecla ENTER:

Scr@DBR#1 ↵
O prompt da linha de comando voltará para Loc@DBR#, passando para a configuração local.

48
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

7.4 EXEMPLOS DE CONFIGURAÇÃO

7.4.1 Opção G.703 em 1+0 / Velocidade 16.384 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 1

Levando em consideração o setup apresentado, execute as instruções a seguir para estabelecer um enlace
de rádio DBR-1500E/16M em 1+0.

Atenuador de Passo
70dB/1W

Atenuador Fixo Atenuador Fixo


de 20dB/5W de 20dB/5W

Rádio A Rádio A
Local Remoto

Patch Panel Patch Panel

Testset

1. No rádio A, coloque um test-set configurado em G.703 conforme indicado na figura acima;


2. Coloque loop conforme indicado na figura acima;
3. Se ainda não houver enlace estabelecido, use os seguintes comandos localmente para o rádio A local:
Loc@DBR#modul 16384 3500 1 ↵
Loc@DBR# interface g703↵
Loc@DBR#pot 33 ↵
Loc@DBR#mode 1+0 ↵
Loc@DBR#ne1 8 ↵
Loc@DBR#interleaver full ↵
Loc@DBR#apply ↵
Loc@DBR#save ↵
4. Use os seguintes comandos localmente para o rádio A remoto:
Loc@DBR#modul 16384 3500 1 ↵
Loc@DBR# interface g703 ↵
Loc@DBR#pot 33 ↵
Loc@DBR#mode 1+0 ↵
Loc@DBR#ne1 8 ↵
Loc@DBR#interleaver full ↵
Loc@DBR#apply ↵
Loc@DBR#save ↵
5. A partir desse momento, o enlace deverá estar estabelecido.
6. Verifique a configuração do rádio DBR-1500E/16M:
Exemplo:Loc@DBR]#show ↵
Speed 16384kbit/s

49
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

Band 3500 L
RF Ch 1
CF 1439,5MHz
Pwr 33dBm
7. Nos rádios, digitar os seguintes comandos:
Local:
Loc@DBR#reset ↵
Loc@DBR#error ↵
A resposta ao comando error deverá ser 0.
Remoto: Rem@DBR#reset ↵
Rem@DBR#error ↵
A resposta ao comando error deverá ser 0

7.4.2 Opção G.703 em 1+1 / Velocidade 16.384 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 1

Levando em consideração o setup apresentado, execute as instruções a seguir para estabelecer um


enlace de rádio DBR-1500E/16M em 1+1.

Atenuador de Passo
70dB/1W
Atenuador Fixo
de 20dB/5W
Atenuador Fixo
de 20dB/5W

Rádio A Local Rádio A Remoto

Módulo Módulo
PSM Local PSM Remoto
Rádio B Local Rádio B Remoto

Patch Panel Patch Panel


Testset

1. No rádio A, coloque um test-set configurado em G.703 conforme indicado na figura acima;


2. Coloque loop conforme indicado na figura acima;
3. Se ainda não houver enlace estabelecido, use os seguintes comandos localmente para os rádios A
Local e A Remoto:
Loc@DBR#modul 16384 3500 1 ↵
Loc@DBR# interface g703 ↵
Loc@DBR#pot 33 ↵
Loc@DBR#mode 1+1 principal ↵
Loc@DBR#ne1 8 ↵
Loc@DBR#interleaver full ↵
Loc@DBR#apply ↵
Loc@DBR#save ↵

50
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

4. Use os seguintes comandos localmente para os rádios B Local e B Remoto:


Loc@DBR#modul 16384 3500 1 ↵
Loc@DBR# interface g703 ↵
Loc@DBR#pot 33 ↵
Loc@DBR#mode 1+1 backup ↵
Loc@DBR#ne1 8 ↵
Loc@DBR#interleaver full ↵
Loc@DBR#apply ↵
Loc@DBR#save ↵
5. A partir desse momento, o enlace deverá estar estabelecido.
6. Verifique a configuração do rádio DBR-1500E/16M:
Exemplo:Loc@DBR]#show ↵
Speed 16384kbit/s
Band 3500 L
RF Ch 1
CF 1439,5MHz
Pwr 33dBm
7. Nos rádios, digitar os seguintes comandos:
Local:
Loc@DBR#reset ↵
Loc@DBR#error ↵
A resposta ao comando error deverá ser 0.
Remoto: Rem@DBR#reset ↵
Rem@DBR#error ↵
A resposta ao comando error deverá ser 0.

7.4.3 Opção Ethernet em 1+0 / Velocidade = 16.384kbit/s /Banda=3.500kHz/ Canal de RF1

Para este exemplo, será considerado que a rede no Site A possui endereço 0.0.0.0 e a rede do Site B possui
endereço 0.0.0.0. Também para exemplo, a interface Ethernet do Site A terá endereço 0.0.0.0 e a interface Ethernet
do Site B terá endereço 0.0.0.0. Esta forma de endereçamento torna o link de rádio transparente para qualquer
endereçamento IP que venha a ser utilizado em ambos os sites, desde que estes estejam na mesma rede, tornando
desnecessária a configuração de rotas.
Levando em consideração o setup apresentado, execute as instruções a seguir para estabelecer um enlace
de rádio DBR-1500E/16M em 1+0 usando a interface Ethernet.

51
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

Atenuador de Passo
70dB/1W

Atenuador Fixo
Atenuador Fixo de 20dB/5W
de 20dB/5W

Rádio A Local Rádio A Remoto

Para configurar a parte de rádio, use as configurações a seguir:


1. Conecte um Testset Ethernet em cada uma das interfaces Ethernet dos rádios Local e Remoto;
2. Se ainda não houver enlace estabelecido, use os seguintes comandos localmente para os rádios Local e
Remoto:
Loc@DBR#modul 16384 3500 1 ↵
Loc@DBR#pot 33 ↵
Loc@DBR#mode 1+0 ↵
Loc@DBR#ne1 0 ↵
Loc@DBR#interleaver full ↵
Loc@DBR#apply ↵
Loc@DBR#save ↵
3. A partir desse momento, o enlace deverá estar estabelecido.
4. Verifique a configuração do rádio DBR 1500 8E1:
Exemplo:Loc@DBR]#show ↵
Speed 16384kbit/s
Band 3500 L
RF Ch 1
CF 418.375MHz
Pwr 33dBm
5. No rádio local, digitar os seguintes comandos:
Local: Loc@DBR#reset ↵
Loc@DBR#error ↵
A resposta ao comando error deverá ser 0.
Remoto: Rem@ DBR#reset ↵
Rem@ DBRWave#error ↵
A resposta ao comando error deverá ser 0.
6. Inicializar os testsets. Verificar o throughput. Deverá ser @ 16.200 kbit/s.

52
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

7.5 CONFIGURAÇÃO VIA DBR CONFIG

O software DBR Config foi desenvolvido com tecnologia Java para configurar e operar o DBR-1500E/16M
em sistemas Windows ou Linux. Ele se comunica com o rádio através de uma porta serial do PC ligada ao conector
CONSOLE do painel frontal.

7.5.1 Instalação

Coloque o CD de instalação no drive e localize o arquivo config_DBR1500MHz.


Copie e salve o arquivo config_DBR1500MHz em um diretório no seu computador.
Clique duas vezes no arquivo acima para executar sua instalação;
O processo irá mostrar o seguinte:
Passo 1:A tela de boas vindas faz uma apresentação básica sobre o configurador <DBR...> sobre a
Digitel.

Passo 2: Escolhemos em qual diretório será instalado o aplicativo. Podemos alterar o local de instalação
clicando no botão Procurar.

53
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

Passo 3: Nesta tela são exibidos os itens a serem instalados e o espaço a ser ocupado pelo sotware.

Passo 4: Resumo da instalação composto pelo diretório em que será instalado o configurador <dbr ...> e o
nome do pacote da aplicação.

54
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

Passo 5: A instalação é feita automaticamente a partir das informações repassadas ao instalador.

Passo 6: Na tela de configuração de atalhos podemos definir:


• Criar atalhos no menu Iniciar;
• Criar atalhos na Área de Trabalho;
• Criar atalhos apenas para o usuário ativo;
• Criar atalhos para todos os usuários do sistema.
Nesta tela podemos alterar o nome que será exibido no menu iniciar.

55
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

Passo 7:Pronto o programa já pode ser utilizado.

Após o processo ser finalizado, será criado uma opção de seleção na lista de programas do menu iniciar e/
ou um ícone na tela, caso seja selecionado essa opção na janela do passo 6.
Executando o programa será inicializado o configurador.

7.5.2 Seleção de Porta

Para iniciar a configuração do rádio via DBR Config, basta clicar duas vezes no ícone do programa. O
programa irá inicializar e na primeira tela será possível escolher a porta serial que será utilizada para comunicação
com o rádio e também o idioma.
Depois de escolhida a porta e idioma aperta-se no botão OK para executar a leitura do rádio local e também
do remoto, se o enlace estiver estabelecido.

56
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

7.5.3 Janelas de Configuração

A janela de configuração do DBR Config será apresentada conforme mostra a figura a


seguir:

57
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

Podemos escolher entre as abas Lado Local (que terá fundo verde), onde obteremos informações de configu-
ração referentes ao rádio local, e Lado Remoto (que terá fundo azul), onde obteremos informações de configuração
sobre o rádio remoto, desde que o enlace esteja ativo.
Se não houver enlace estabelecido ao clicar na aba remota, nenhuma informação será mostrada e todos os
campos, nas abas referentes à ela, estarão desabilitados assim como os botões de envio de configuração, de leitura
de configuração e também o de desfazer uma alteração, como nos mostra a figura abaixo:

Abaixo dessas duas guias, temos mais três opções de guias: Configuration, Status e Interfaces. Na janela
Configuration, nos blocos da esquerda, temos as seguintes opções de configuração:
• habilitação do Interleaver (OFF, Quarter, Half-Duplex e Full-Duplex);
• escolha da banda a ser ocupada (1750 KHz e 3500 KHz);
• configuração do número de canais de dados e da taxa de dados dos mesmos (de 2 a 8E1 em 3500 KHz e
de 1 a 4E1 em 1750 KHz);
• seleção da potência de transmissão (de 15 a 33dBm);
• seleção dos canais de transmissão e recepção para as quais o usuário possui licença de operação.
• Os blocos da direita, dizem respeito ao modo de operação, com as seguintes opções de configuração:
• seleção de canal auxiliar (V.35, V.36, V.28, V.28-19200, 2W ou 4W);
• seleção da velocidade da bridge ethernet (de 1 a 8);
• seleção do modo de operação (1+0 ou 1+1);
• configuração de ip backup (informação do endereço de ip do rádio backup quando em operação 1+1);
• seleção do limiar de rssi para acionamento de alarme.
• informação do modelo do rádio (Combinações de Low, High, 1,5GHz).

7.5.4 Janela de Status

A janela de status do DBR Config será apresentada conforme mostra a figura a seguir:

58
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

O Teste de Desligamento Remoto só é visualizado na tela do rádio local e só é possível realizá-lo com enlace
ativo entre os rádios. Este teste é útil quando se deseja desligar a potência do rádio remoto temporariamente e res-
tabelecer logo após. Se a potência do rádio remoto for desligada via configuração remota, a conexão será perdida e
não será possível restabelecê-la. Através do teste disponível nesta tela, é feito um procedimento automatizado que
garante uma comunicação unidirecional, permitindo o posterior restabelecimento.

Através da janela “Status”, no bloco da esquerda, é possível visualizar os seguintes itens:

• versão de Software;
• status do link (on / off);
• potência de transmissão (0 a 33dBm);
• rssi rf (nível de sinal recebido. De -20dBm a -79dBm);
• qualidade de sinal (de 0 a 255). Nesse campo é amostrado o resultado da avaliação do nível de dispersão
de pontos na constelação. Quanto mais próximo de 0 melhor;
• blocos errados (retorna número de blocos errados doo contador interno do rádio).No bloco da direita, é
possível visualizar o status dos seguintes alarmes:
• alarme externo a (esse alarme indica que a entrada de alarme externo A foi acionada);
• alarme externo b (esse alarme indica que a entrada de alarme externo B foi acionada);
• link (indica se está ativo ou inativo);
• potência baixa (esse alarme indica que o nível de potência de transmissão está abaixo do valor configurado);
• rssi baixo (esse alarme indica que o nível de sinal de recepção está abaixo do valor esperado limiar
configurável de –20 a –80dBm);
• sem clock externo (esse alarme indica que não existe um sinal de relógio presente na interface do rádio);
• falha de potência (esse alarme indica que houve uma queda de 3dB na Potência de Transmissão).
Abaixo desses blocos existe uma tecla “Ler Status” que permite atualizar os contadores e uma tecla “Resetar”
que retorna os contadores de bit error para zero e desliga os ralés de alarme.

59
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

7.5.5 Janela de Interfaces

A janela de interfaces do DBR Config será apresentada conforme mostra a figura a seguir:

Nela poderemos escolher o tipo da interface 1 (G703 ou V35). Só poderemos selecionar V35 se o canal
auxiliar na aba de status não estiver selecionado 2W ou 4W.
A caixa Clock V35 só estará habilitada quando a caixa do Tipo de Interface 1 estiver selecionado com o item
V35.
Nessa janela é possível visualizar o status de cada uma das 8 interfaces, exibindo a existência de AIS ou
LOS.
Também é permitido acionar laço digital local para cada uma das interfaces.

7.5.6 Botões de Envio, Leitura e Desfazer

Em qualquer uma das abas que estiver selecionada (Configuração, Status ou Interfaces) poderá ser acessado
três botões:
• Enviar (Local ou Remoto): envia as configurações selecionadas nas três abas para o rádio;
• Ler Configuração: lê as configurações do rádio e seta os valores nas três abas;
• Desfazer: desfaz todas as modificações feitas nas três abas.

60
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

7.5.7 Menus

• Arquivo: apresenta opção de salvar a configuração de um rádio num arquivo texto. Também possibilita
ler a configuração salva de um arquivo texto. Após carregar o arquivo será necessário enviar as
configurações ao rádio. Também possui uma opção para sair do configurador.
• Log: permite visualizar os comandos que são enviados ao rádio via porta serial;
• Ajuda: exibe um help com uma breve explicação sobre os parâmetros de configuração do rádio.

61
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

7.6 COMANDOS DE LEITURA

Comando Descrição
show Mostra a configuração do rádio e das interfaces. -
Ex: show
show interface Mostra a configuração das interfaces.
Ex: show interface
show bridge Mostra a velocidade da bridge. Rate 0 a 16384Kbit/s
Ex: show bridge Ne1 0a8
Bridge 0 a 16384Kbit/s
rssi Lê o nível de sinal recebido do rádio. Ex: rssi Valor do sinal recebido dBm
set_rssi show Mostra o limiar de rssi para alarme. Valor em dBm
Ex: set_rssi show
rssi_painel show Exibe a configuração do sinal de RSSI do painel. On/Off
Ex: rssi_painel show
pot_test show Exibe a configuração do teste de potência. On/Off
Ex: pot_test show
ip show Exibe o endereço ip utilizado na DMM. Ip address.
Ex: ip show
temp Mostra a temperatura de operação. Temperatura em ºC.
Ex: temp
fortx Lê a potência do sinal transmitido. Valor do sinal transmitido dBm
Ex: fortx
bridge show Mostra as configurações da bridge. Autonegotiation: Off/On
Ex: bridge show Speed: 100 Mbits/10 Mbits
Mode: Half-Duplex/Full-Duplex
sq Lê a qualidade de sinal. Quanto mais baixo melhor. 0 a 255
Valores devem ser abaixo de “100”. Ex: sq
error Lê o número de blocos errados recebidos. 0 até 255
Ex: error
errorf Lê o número de bytes corrigidos pelo FEC. 0 até 65535
Ex: errorf
ver Lê as versões de software das placas (conjunto a ou b). Número da versão do Software
A placa de controle é a mesma. Ex: ver
help Mostra a lista dos comandos de leitura e escrita. Ex: help modul, show...
mode show Exibe o modo de operação. 1+0 ou 1+1 principal ou 1+1
Ex: mode show
alarm Retorna a seqüência de códigos dos alarmes ativos Backup
Ex: alarm
interleaver Exibe a configuração do interleaver. Ver Tabela de Alarmes
Ex: interleaver
ne1 Exibe o número de E1’s disponíveis para tributários. full, half, qaurter, off
Ex: ne1
ldl Exibe configuração de laço digital nos tributários. 0 até 8
Ex: ldl 1
config Mostra em que capacidade de dados o rádio está habilitado. On/Off
Ex: config
clock Mostra a configuração do clock da V.35. Ex: clock 2E1, 4E1 ou 8E1

62
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

Alarme Urgência
Extern A Urgente
Extern B Não urgente
No Carrier Urgente
No External Clock Não urgente
Low RSSI Não urgente
Backup Urgente
LOS Não urgente
AIS Não urgente

NOTA:
No RSSI, o valor medido tem uma tolerância de ±3 dB, @ 55 dBm.

7.7 COMANDOS DE ESCRITA

Comando Descrição Valores possíveis


clock Seleciona a origem do relógio da porta V.35 (externo, interno ext/int/reg
ouregenerado). No caso da porta V.35 ser configurada como
auxiliar,configurar sempre como interno.
Ex: clock int
idl Habilita laço digital local nos tributários. 1 a 8 - on/off
modul Configura a velocidade da porta de dados principais, a largura de 2048, 4096, 6144, 8192, 12288,
banda e o canal de RF.
Ex.: Modul 2048 1750 1 16384,1750 ou 3500, 1, 2, 3, 4, 5,

ne 1 Seleciona o número de interfaces. 0a8


Ex: ne1 8
pot Seleciona a potência de transmissão. 15 a 33 Low Power (0 – desligado)
Ex: pot 33
interface Seleciona a primeira interface. g703 ou v35
Ex: interface g703
aux Seleciona o tipo de interface de dados auxiliar. Quando em V28, 2W / 4W (voz)
opera em velocidades abaixo de 19200. P / 19200 especificar. V.35/V.36
Ex: aux v28 V28 19200
rfch Seleciona canais principais de transmissão e recepção. Ver canalizações nas
Ex: rfch 1 especificações técnicas.
rfchi Seleciona canais intersticiais de transmissão e recepção. Ver canalizações nas
Ex: rfch 1 especificações técnicas.
reset Retorna os contadores de bit error para zero e desliga os relés de
alarme.
Ex: reset
save Salva as alterações feitas.
Ex: save
mode Seleciona o modo de operação. 1+0, 1+1 principal ou 1+1 backup
Ex: mode 1+0
interleaver Habilita interleaver. A habilitação introduz atraso no enlace. Para full, half, quarter, off
que a habilitação do interleaver ocorra, é necessário a utilização
do comando apply.
Ex.: interleaver full - Habilita interleaver no rádio local.
apply - Aplica a seleção.
bridge Configura modo de operação: auto-negociação, half/full, 10/100. auto on/off - mode half/full
Ex: bridge auto on speed 10/100
set_rssi Configura limiar de rssi para alarme. Não colocar o sinal “-”. 20 a 79
Ex: set_rssi 75 (configura para - 75dBm)

63
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO

rssi_painel Habilita saída analógica de rssi para alinhamento da antena. off/on


Durante este modo o link de dados fica desabilitado.
Ex: rssi_painel off
pot_teste Faz o desligamento da potência remota sem perda do link remoto. off/on/restore
Ex: pot_teste on
Obs: Não pode ser aplicado no rádio remoto
upgrade Upgrade de capacidade de E1’s.
ip Configura o endereço de ip para a gerência do rádio backup. Ip address

7.8 CONFIGURAÇÃO DA PORTA DE GERÊNCIA

A porta de gerência do DBR-400E/16M deve ser configurada pela console da placa de gerência operando
através de um terminal tipo VT-100. No caso de uso de uma plataforma Windows, é recomendável o uso do Tera
Term que deve ser configurado da seguinte maneira:
• Velocidade: 57,600 kbit/s;
• Tamanho do caractere: 8;
• Paridade: nenhuma (N);
• Stop bits: 1;
• Emulação de terminal: VT100;
• Controle de fluxo: nenhum.
Efetuar o login com o usuário “dbr” e a senha “digitel”. Abaixo seguem os comandos de configuração.
Quando operar em 1+1, o ip configurado na gerência do backup deve ser informado p/ o rádio principal. Esta
informação é útil para o sistema de gerenciamento DMS CS que deverá considerar os dois elementos de rede no
mesmo enlace. Esta configuração está listada nos comandos de escrita do rádio.

7.8.1 Comandos de Leitura

Comando Descrição Respostas


show lan lan0 ip Mostra o ip da interface de rede do rádio IP: 192.168.0.10
Ex: SHOW LAN LAN0 IP
show lan lan0 mask Mostra a máscara da interface de rede do rádio MASK: 255.255.255.0
Ex: SHOW LAN LAN0 MASK
show lan lan0 all Mostra todas as configurações da interface de rede do rádio IP: 192.168.0.10
Ex: SHOW LAN LAN0 ALL MASK: 255.255.255.0
BROADCAST: 192.168.0.255

7.8.2 Comandos de Escrita

Comando Descrição
Valores possíveis Configura o ip da interface de rede do rádio <endereço IP>
set lan lan0 ip Ex: SET LAN LAN0 IP 192.168.0.10 192.168.0.1
10.10.0.1
set lan lan0 mask Configura a máscara da interface de rede do rádio <Máscara de rede>
Ex: SET LAN LAN0 MASK 255.255.255.0 255.255.255.0
255.0.0.0
config save Salva as configurações realizadas
Ex: CONFIG SAVE

64
8 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

A Manutenção Preventiva deve ser realizada anualmente e consiste em dois processos de análise: o primeiro
mecânico onde é observado o estado geral do funcionamento do equipamento. O segundo é o funcional, na qual é
realizada uma leitura dos indicadores do rádio via console.
Os problemas físicos no equipamento estão relacionados à poeira excessiva que poderá provocar obstrução
nos orifícios de passagem de ar e na ventoinha, podendo causar aquecimento excessivo propiciando falhas
intermitentes e diminuição da vida útil do equipamento.
Os problemas eletrônicos estão relacionados às condições de operação, na qual o equipamento pode
apresentar potência de transmissão muito baixa ou alguma outra situação operacional que venha a trazer algum tipo
de problema durante seu funcionamento, que podem provocar erros no enlace e afetar sensivelmente a confiabilidade
do tráfego de dados.
A manutenção preventiva tem o objetivo de evitar sérios danos e gastos maiores. Os reparos executados
em manutenção corretiva são caros e a perda de comunicação causada pela parada do link pode causar prejuízos
incalculáveis de tempo e dinheiro.

8.1 PRECAUÇÕES

Antes de realizar o procedimento de manutenção, notifique o cliente ou o operador da estação


remota. Embora os testes a serem realizados dispensam a desconexão mecânica do equipamento, após
o encerramento dos trabalhos certifique-se de que todos os cabos e conexões estejam fixados conforme
estavam originalmente.

8.2 EQUIPAMENTOS

A lista abaixo identifica os equipamentos e materiais que devem ser utilizados para realizar a manutenção
preventiva.

Item Material
1 laptop
2 Multímetro
3 Telefone
4 Cabo Console
5 Flanela
6 Pincel pequeno

8.3 PROCEDIMENTOS

8.3.1 Análise Mecânica

Um inimigo muito comum dos equipamentos eletrônicos é a poeira, que em muitos casos pode causar a
parada do “cooler”, provocando o aquecimento do processador e do amplificador de potência e por fim os travamentos
do equipamento. Um outro problema comum é o mau contato, causado por má fixação dos conectores.

A análise mecânica visa identificar se as condições físicas de operação estão satisfatórias.


a) Verifique se o equipamento não possui sujeira acumulada. Caso contrário, utilize uma flanela levemente
úmida para limpar o gabinete e um pincel para a limpeza dos conectores. Não utilizar detergentes.
b) Verifique se as conexões estão firmemente fixadas no equipamento. Caso contrário, execute o reaperto
necessário.

65
MANUTENÇÃO PREVENTIVA

8.3.2 Análise Funcional

A análise funcional constitui-se de leitura nos indicadores do rádio. Nesse caso devem ser realizadas leituras
no nível de sinal recebido (RSSI), da potência de transmissão (POT e FORTX) e da qualidade do sinal (SQ). Também
deve ser observado se o equipamento está indicando algum alarme e também verificado a taxa de erros.
Os resultados das leituras devem ser comparadas com os valores do projeto definitivo de instalação (PDI),
que é fornecido ao cliente após a aceitação da instalação.

8.3.2.1 Procedimentos da análise funcional

Os testes a serem realizados não deverão interromper o fluxo de dados do enlace.

1. Verifique os leds do painel frontal. Os leds de ALM e ERR deverão estar apagados. Os leds de PWR e DCD
deverão estar acesos.
2. Conecte um laptop na interface de console do rádio local utilizando o cabo fornecido com o equipamento.
3. Digite 1↵ no prompt para acessar o rádio local.
4. O prompt indicará o seguinte status:
Loc@DBR#
5. Execute as leituras utilizando os comandos abaixo e anote os valores lidos.
Loc@DBR#RSSI ↵
Loc@DBR#FORTX ↵
Loc@DBR#SQ ↵
Loc@DBR#SHOW ↵
Loc@DBR#ALARM ↵
Loc@DBR#RESET ↵
Loc@DBR#ERROR ↵
Loc@DBR#ERRORF ↵
6. Compare os valores lidos com os valores de projeto. Não deverá haver discrepâncias.
7. Digite 2↵ no prompt para acessar o rádio local.
8. O prompt indicará o seguinte status:
Rem@DBR#
9. Execute os passos 5 e 6 no rádio remoto.

66
9 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Especificações Técnicas DBR-1500E/16M


Características Faixa de Frequência 1.427 a 1.452 MHz e 1.492 a 1.517 MHz
Gerais
Capacidade total do rádio 8E1
Modo de Operação 1+0 e 1+1

MTTR 30 dias
MTBF Rádio 2E1 1+0 10,94 anos
MTBF Rádio 4E1 1+0 10,12 anos
MTBF Rádio 2E1 1+1 19,1 anos
MTBF Rádio 4E1 1+1 16,72 anos
MTBF Rádio 8E1 1+0 8,9 anos
MTBF Rádio 8E1 1+1 8,2 anos
Nível de FI em 50 ohms Entrada: 0,18V - Saída: 0,18V
Circuito de derivação de RF COE <1,5:1 - Perda de retorno <14dB
Conector de RF Tipo N fêmea
Impedância de RF 50 ohms
Perda no Módulo FDM ou PSM <3,5 dB
Isolamento de terminação TX para RX 90 a 100 dB
Fator de assinatura para TEB 10-3 e TEB 10-6 = 0,01
Velocidade 16.384kbit/s 4.336kbit/s 12.228kbit/s 10.240kbit/s 8.192kbit/s 6.144kbit/s 4.096kbit/s
“Atraso de Off 1.338ms 1.366,5ms 1.384ms 1.448ms 1.521,5ms 1.531,5ms 1.767,5ms
Propagação”
(absolut delay) Quarter 167ms 1.739,5ms 1.798ms 1.980ms 2.146,5ms 2.153,5ms 2.700ms
Banda de
3,5 MHz Half 30.335ms 3.231,5ms 3.456ms 4.112ms 4.630ms 4.641ms 6.430,5ms
Full 8.459ms 9.200ms 10.087,5ms 12.638ms 14.557,5ms 14.558,5ms 21.352ms
Velocidade 8.192kbit/s 6.144kbit/s 4.096kbit/s 2.048kbit/s
“Atraso de
Off 1.543ms 1.1688ms 19.595ms 2.435,5ms
Propagação”
(absolut delay) Quarter 2.165ms 25.165ms 32.125ms 4.308,5ms
Banda de
1,75MHz Half 4.652ms 5.833ms 8.187ms 11.769,5ms
Full 14.599,5ms 19.096ms 28.028ms 41.612ms
“Canal de FXS 2 fios
serviço”
Faixa de frequência: 03 a 3,4 KHz
(voz ou dados)
Impedância: entrada e saída em 600 ohms
Sinalização telefônica Prática TELEBRÁS 220-550-704 ou ITU-T Q.421/422
Conector RJ11 fêmea
VF 4 fios
Impedância: entrada e saída em 600 ohms
Dados V.35 velocidade 64kbit/s 2.048kbit/s. Conector DB25 padrão ISO2110
Interface G.703
Conector DB44 para Patch Panel BNC (IEC169-8) ou IEC (IEC 169-13) para interfaces 75 ohms não-balanceadas
Conectores RJ45 para interfaces 120 ohms balanceadas.
Capacidade digital da porta: 8 x 2.048 kbit/s (75/120 ohms)
Codificação de pulsos HDB3
Interface de
Interfaces Ethernet Bridge e SNMP
dados
Conector RJ45 fêmea no painel dianteiro
Interface Ethernet 10/100BT autosensing, UTP sem função crossover
Velocidade: de 2.048 kbit/s a 16.384 kbit/s
MTU: 1600 bytes
Conector DB9 para supervisão

67
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Sensibilidade, velocidade e largura de banda em função da modulação - TEB 10-6


Velocidade/ 8E1 7E1 6E1 5E1 4E1 3E1 2E1 1E1
Banda
3,5 MHz QAM48 QAM32 QAM24 QAM16 QAM12 QAM8 QPSK
-79dBm -81dBm -82DbM -85dBm -86dBm -86dBm -91dBm
1,75 MHz QAM64 QAM24 QAM8 QPSK
-77dBm -85dBm -88dBm -94dBm
“OBS: No caso de TEB 10-3, acrescentar -2dBm e para TEB 10-9 acrescentar 2dBm.”
Figura de ruído: <3,5dBm
Rejeição de frequência de imagem 90 dB
características
do receptor Estabilidade do oscilador local: ± 2,5 ppm de - 10 a 70°C
Maximo sinal de entrada (saturação): - 25 dBm
Frequência intermediária: 70 MHz
Faixa de atuação do CAG: 55 dB
Sinal interferente co-canal: <30 dB para 4E1 e <33 dB para 8E1
Sinal interferente 1° Canal Adjacente: <0 dB
Sinal interferente 2° Canal Adjacente: > - 15 dB
Fator de “roll-off”: < 15%
Valor de sistema TEB (10 ) -6
119 dBm para 8E1/40W (3,5 MHz)
1 12 dBm para 8E1/2W (3,5 MHz)
Potência de transmissão no conector de RF do rádio 15 a 33 dBm em passos de 1dB
(tolerância de +/- 1db @ 33 dBm)
Emissão de Espúrios <60dB
Características Espaçamento entre portadoras 1,75 ou 3,5 MHz
do transmissor
Estabilidade do oscilador local: ±2,5 ppm de -10 a 70 °C
Eficiência espectral 4,68 bits/Hz (8E1/3,5MHz)
Ajuste de Potência Ajustável via configurador ou gerência SNMP
Velocidade/banda 3,5 MHz 1,75 MHz
8E1 3M50D7W
7E1 3M50D7W
6E1 3M50D7W
Designação
5E1 3M50D7W
de emissão
4E1 3M50D7W 1M75D7W
3E1 3M50D7W 1M75D7W
2E1 3M50G7W 1M75D7W
1E1 1M75G7W
Alimentação AC 93 a 253 Vrms (50/60 Hz) Transporte: -40 a 70°C
Alimentação
DC48 36 a 60 Vdc Condições Operação: -5 a 55°C
e condições
Climáticas Armazenamento: -30 a 55°C
de operação Consumo 1+0 e 1+1 <75W e <150W Umidade relativa: até 95% sem condensar
FEC REED SOLOMON com capacidade rreção de até ± 4% (9 bytes em um bloco de 236 bytes)
Interleaver com opções de seleção de framer (off, 2 4 8 e on)
Modulação: QAM64, QAM48, QAM32, QAM24, QAM16, QAM12, QAM8, QPSK
Estabilidade de freqüência: ± 2,5 ppm -10 a 70°C
Equalização adaptativa com 16 taps
Eficiência espectral programável
Leitura de blocos errados
Leitura de bytes corrigidos pelo FEC
Features Ponto de teste da intensidade de sinal recebido no painel dianteiro e via supervisão ou gerência
Toda configuração e monitoramento local/remota via CLI, gerência SNMP ou sistema DBR-CFG
Contatos de relé no painel dianteiro para disparar alarmes de tele-supervisão.
Conexão para transporte de alarme externo com 2 entradas opto-isoladas
Leds indicadores de POWER, DCD, BER e ALARM
Conector DB9 no painel frontal para conexão à console ADMIN.
Acionamento e resultados dos testes
Proteção contra potência refletida
Gerência SNMP

68
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ITU-V.35/V.36, G.703. / Anatel Norma 007/97


ANATEL, à Resolução 395. Regulamento sobre canalização e condições de uso de radiofrequencias nas faixas.
ANATEL, à Resolução 237. Regulamento para Certificação de Equipamento de Telecomunicações quanto aos Aspectos de
Compatibilidade Eletromagnética.
ANATEL, Resolução 238. Regulamento para Certificação de Equipamento de Telecomunicações quanto aos Aspectos de
Segurança Elétrica
ANATEL, a resolução 369. Norma para certificação e homologação de transmissores e transceptores digitais para o serviço
fixo em aplicações ponto a ponto nas faixas de freqüências acima de 1GHz.
ETSI EN 300 019-1-3-Environmental Engineering (EE); Environmental Conditions and Environmental Tests for
Telecommunications Equipment. Classification of environmental conditions; Stationary use at weatherprotected locations.
ETSI EN 300 019-1-4-Environmental Engineering (EE); Environmental Conditions and Environmental Tests for
Telecommunications Equipment. Classification of environmental conditions; Stationary use at non-weatherprotected locations.
Normas ETS 300 132-Power supply interface at the input to telecommunications equipment; Part 2: Operated by direct current (dc).
ETSI EN 300 253 - Environmental Engineering (EE); Earthing and bonding configuration inside telecommunications centres.
ETSI EN 300 386-1, Equipment Engineering (EE); Public telecommunication Network Equipment Electro-Magnetic Compatibility
(EMC) Requirements Part 1: Product Family Overview, Compliance Criteria and Test Levels.
ETSI EN 300 386-2, Electromagnetic Compatibility and Radio Spectrum Matters (ERM); Telecommunication Network Equipment;
ElectroMagnetic Compatibility (EMC) Requirements; Part 2: Product Family Standard.
Telebrás 225-540-740 - Emissão de 1º de fevereiro de 1992 (V.11).
Recomendações ITU TSS V.11, V.10, V.35, G.703 - emissão livro azul 1988.
ISO 2110 AMD 1 (circuitos balanceados no DB25).
ISO/IEC 802-3 de 2005 - CSMA/CD LAN (Ethernet).
RFC 1242 - Benchmarking Terminology for Network Interconnection Devices.
RFC 2544 - Benchmarking Methodology for Network Interconnect Devices.
Rádio em gabinete metálico para instalação em rack
Largura: 485 mm (19”), Altura: 88,6 mm (2U) e Profundidade: 330 mm
Caracteristicas
Rádios Líquido Embalado
Físicas
Peso DBR-1500E/16M 1+0 9,7 Kg 11,7 Kg
DBR-1500E/16M 1+1 23,5 Kg 28,3 Kg

9.1 CANAIS DE RF DBR-400E/16M

Faixa de 1438,625 a 1450,875 MHz Freqüências Faixa de 1504,125 a 1516,375 MHz Freqüências centrais
centrais dos 8 canais de 1,75 MHz: dos 8 canais de 1,75 MHz
1 - 1438,625 1 - 1504,125
2 - 1440,375 2 - 1505,875
3 - 1442,125 3 - 1507,625
4 - 1443,875 4 - 1509,375
5 - 1445,625 5 - 1511,125
6 - 1447,375 6 - 1512,875
7 - 1449,125 7 - 1514,625
8 - 1450,875 8 - 1516,375

Faixa de 1429,0 a 1450,0 MHz Freqüências centrais dos 7 Faixa de 1494,5 a 1515,5 MHz Freqüências centrais dos 7
canais de 3,5 MHz: canais de 3,5 MHz:
1 - 1429,0 1 - 1494,5
2 - 1432,5 2 - 1498,0
3 - 1436,0 3 - 1501,5
4 - 1439,5 4 - 1505,0
5 - 1443,0 5 - 1508,5
6 - 1446,5 6 - 1512,0
7 - 1450,0 7 - 1515,5

69
10 ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GARANTIA

• Durante o período de garantia do produto (especificado na nota fiscal), a Digitel assegura seu perfeito
funcionamento, de acordo com as características e especificações existentes no seu manual de
instalação e operação. Caso seja constatado algum problema no produto, entre em contato com o Centro
de Assistência Técnica Digitel, em Porto Alegre, relatando o tipo de defeito.
• Esta garantia inclui conserto e substituição dos componentes ou partes defeituosas sem ônus para
o cliente, sendo executada no Centro de Assistência Técnica Digitel. Não estão cobertos defeitos
ocasionados por má utilização de equipamento conectado a este produto ou utilização em desacordo com
as instruções contidas no manual. Também não estão cobertos consertos efetuados por estabelecimentos
não credenciados pela Digitel.
• A garantia dos produtos é de “balcão” (Porto Alegre), ou seja, não cobre atendimento em campo.
O frete de remessa e devolução para conserto é por conta do cliente.

10.1 ESCLARECIMENTO - SERVIÇOS DE ENLACE DE RÁDIOS

• Os rádios serão fornecidos na freqüência e configuração solicitada pelo cliente. É responsabilidade


do cliente a viabilidade técnica e o perfeito funcionamento do enlace, tendo em vista a possibilidade de
existência de interferências externas e obstruções.
• Recomenda-se a contratação do projeto de sistema (cálculo de enlace). Neste caso, o cálculo de
dimensionamento dos enlaces será feito através de estudo teórico baseado nas coordenadas e análise
de cartas topográficas. Poderá ser contratado, ainda, o serviço de prospecção (levantamento de perfil
topográfico), propagação em campo e análise de espectro para garantir a viabilidade do enlace.
• A consulta ao SITAR (Banco de Dados da Anatel) para definição e licenciamento da freqüência de
operação deve ser realizada pelo cliente. Este serviço pode ser contratado adicionalmente.

DIGITEL S.A. INDÚSTRIA ELETRÔNICA


Estrada RS118, 11555
Distrito Industrial, Alvorada/RS - Brasil
CEP 94834-670
Tel: 55 51 3238.9999
Fax: 55 51 3238.9955
http://www.digitel.com.br

70
11 GLOSSÁRIO

ANATEL: (Agência Nacional de Telecomunicações) Órgão ligado ao Ministério das Comunicações, encarregado da
regulamentação do mercado e dos serviços do setor no Brasil.
ANSI: Abreviação para American National Standards Institute, um organismo estadunidense de padronização, membro
do International Organization for Standardization (ISO).
BER: Taxa de Erro de Bit (Bit Error Rate).
BIT: (Binary Digit) A menor unidade de informação em um sistema binário, um estado zero ou um. O bit é a menor unidade
de informação que um computador pode processar (usualmente indicado por 1 ou 0). 8 bits equivalem a um byte.
BNC: A denominação deste tipo de conector vem do nome dos seus criadores: “bayonet Neil-Concelman”, e não de
“british naval connector”, como supõe a lenda. Sua grande característica é o sistema de trava, tipo twist-lock (gira e trava), que
possibilita grande segurança na conecção.
BPS ou bit/s: Bits por segundo (Bits-per-second).
BW: Largura de Banda (Bandwidth).
BYTE: Unidade de informação, normalmente menor que uma palavra em computação. Bytes de oito bits são os mais
comuns. Também conhecido como caracter.
CLI: Interface por Linha de comando (Command Line Interface).
CPU: Unidade de Processamento Central (Central Processing Unit).
CSMA/CD: Acrônimo de Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection, protocolo de controle de acesso em rede
ethernet em que a estação primeiro verifica se existe alguém transmitindo e em caso negativo transmite. Em caso de detectar
uma colisão a estação pára de transmitir.
CTS: Pronto para Transmitir (Clear to Send). Indicação da DCE ao terminal informando que o mesmo está pronto para
transmitir dados. É um sinal de resposta ao sinal RTS.
dB: O dB é um número relativo, permitindo representar relações entre duas grandezas de mesmo tipo, como potências,
tensões, correntes ou qualquer outra relação adimensional. Uma variação de 3dB representa duplicar/dividir um valor determinado.
dBm: O dBm utiliza como referência o valor de 1 mW. Por exemplo: a potência na saída de um oscilador de microondas
é de 10 mW, ou seja, é de 10 dBm. [PdBm = 10log (PmW)]
dBi: o dBi caracteriza o ganho de uma antena em dB utilizando como referência o radiador isotrópico, uma espécie de
antena ideal, com 100% de eficiência, impossível de ser conseguida no mundo real. Neste radiador teórico, a potência aplicada
é irradiada com densidade constante em todas as direções. Utilizando o dBi para classificar as antenas, sabe-se o quanto ela se
aproxima desta “antena perfeita”.
DB9: Conector de 9 pinos usado para V.24.
DB25: O estilo de conector para transmissão de dados empregado na maioria dos modems e portas seriais do PC. Esse
conector se parece com uma letra D fina e comprida, com 25 pinos.
DB37: Conector de 37 pinos usado para V.36.
DCD: Indicação de Portadora Recebida (Data Carrier Detect).
DCE: Equipamento de Comunicação de Dados (Data Equipment Communication).
DMM: Módulo de Gerenciamento (Digitel Management Module).
DTM: Sistema de Gerenciamento SNMP da Digitel (Digitel Management).
DSP: Processamento Digital de Sinais. (Digital Signal Processing).
DSR: Terminal de Dados Pronto (Data Set Ready). Indicação do modem ao terminal indicando que mesmo está pronto
para operar.
FEC: Código Corretor de Erros (Forward Error Correction).
FI: Freqüência Intermediária.
FXO: (Foreign Exchange Office) Interface que fornece endereçamento,disca números telefônicos, importando-se como
um telefone.
FXS: (Foreign Exchange Station) Interface que fornece alimentação de -48V e ring, comportando-se como a placa de
um PABX.
G.703: É uma recomendação ITU-T que trata das especificações da interface física a 4 fios e para transmissão digital
a 2,048 Mbit/s (E1). Atualmente, também inclui as especificações para o T1 a 1,544 Mbit/s (US), porém, geralmente, é utilizado
para se referir à interface de transmissão européia a 2,048 Mbit/s. (Isto é G.703 é usualmente um sinônimo para o E1.
G.704: Recomendação do ITU para estruturas de quadros síncronos usados nos seguintes níveis hierárquicos: 1544,

71
GLOSSÁRIO

6312, 2.048, 8488 e 44736 kbit/s.


GND: Terra de sinal (Signal Ground). Estabelece uma referência de aterramento para as linhas.
HDB3: O código HDB3 é uma técnica de sinalização bipolar, ou seja, depende tanto dos pulsos positivos quanto dos
negativos. As regras de codificação seguem as da AMI(Alternate Mark Invertion), com exceção de quando surge uma seqüência
de quatro zeros consecutivos onde é utilizado um bit especial de violação. Isto previne longas seqüências de zeros no fluxo de
dados. Sem ele o circuito receptor teria dificuldade para manter a sincronização. É muito utilizado em sistemas de transmissão
E1.
IEC: Comissão Eletrônica Internacional para os campos de engenharia eletrônica e elétrica (International eletrotechnical
Comission).
IEEE: O IEEE é bem conhecida por desenvolver padrões para a indústria eletrônica e de computadores. (Institute of
Electrical and Electronics Engineers).
INTERLEAVER: Sistema que, associado ao FEC, permite alta imunidade a interferências. O Interleaver embaralha os
bits de tal modo que, se no percurso houver alguma interferência concentrada, no receptor ao se fazer o desembaralhamento, os
erros ficam distribuídos.
ISO: (Internacional Organization for Standardization) - Note que ISO não é acrônimo, deriva da palavra grega ISO que
significa igual. Fundada em 1946, ISO é uma organização internacional composta de corpos de padrões nacionais de mais de 75
países.
ITU-T: (International Telecommunications Union) Agência de telecomunicações das Nações Unidas para o estabelecimento
de padrões e procedimentos de comunicação em todo o mundo.
JAVA: Linguagem de programação orientada à objetos, que permite o uso de interatividade nas páginas de Web.
LAN: Rede Local (Local Area Network ).
LED: Diodo Emissor de Luz ( Light Emitting Diode).
LINUX: Sistema operacional com as mesmas características do Unix, mas com uma diferença primordial: seu código
fonte é aberto, o que caracteriza a possibilidade de personalizá-lo conforme as necessidades e criar programas aplicativos e
definições de ambiente próprios.
LNA: Amplificador de Baixo Ruído (Low Noise Amplifier).
MBIT/S: Megabits por segundo.
MTBF: Tempo Médio entre Falhas (Mean Time Between Failures).
MTTR: Tempo Médio para Reparos (Mean Time to Repair).
PA: Amplificador de Potência (Power Amplifier).
PDH: Hierarquia Digital Plesiócrona (Plesyochronous Digital Hierarchy).
QAM: A modulação QAM (Quadrature Amplitude Modulation) é caracterizada pela superposição de duas portadoras em
quadratura moduladas em amplitude. As características de fase e amplitude variam em função dos trens de bits de informação.
QPSK: (Quadrature Phase Shifting Keying) - Variante da modulação PSK no qual quatro diferentes ângulos de fase
ortogonais são utilizados.
RD: Dados Recebidos (Data Received). Os dados recebidos pelo ECD e são encaminhados ao ETD na forma digital.
Reed-Solomon: Código de detecção e correção de erros.
RF: Rádio Freqüência (Radio Frequency).
RFC: (Request For Comments) RFCs são documentos produzidos pelo IETF com o objetivo de documentar protocolos,
procedimentos operacionais e tecnologias na internet.
RFCH: Freqüência do Canal (RF Channel).
RJ11: Conector de telefone ou modem com 6 pinos.
RJ45: Conector de rede Ethernet com 8 pinos.
Roll-off: Relaciona-se à atenuação das freqüências, acima ou abaixo de um ponto dado, em uma taxa específica.
RSSI: Nível de Sinal Recebido (Received Signal Strength Indicator).
RTS: Requisição para Transmitir (Request to Send). Indicação do terminal para DCE alertando que transmissão pode
ser iniciada.
RX: Receptor (Receiver).
SNMP: Protocolo de Gerência de Rede Simples (Simple Network Management Protocol).

72
GLOSSÁRIO

SWR: Coeficiente de Onda Estacionária (Standing Wave Radio).


TCP/IP: Protocolo de comunicação na Internet. (Transmission Control Protocol/Internet Protocol). Também conhecido
como Protocolo IP.
TD: Dados Transmitidos (Transmitted Data). Os dados (na forma digital) vindos do dispositivo ETD são encaminhados
para o ECD para a transmissão. Esses dados são enviados ao meio de transmissão.
TX: Transmissor (Transmitter).
V.24/V.28: Interface de comunicação serial de dados (Serial data communications interface) -Também chamada RS-232.
V.35: Os sinais de dados e relógios na interface V.35 são do tipo diferencial balanceado, de acordo com recomendação
V.35. Os sinais de controle são não-balanceados e seguem as características da recomendação V.28.
V.36: Os sinais de dados, relógios e alguns sinais de controle na interface V.36 são do tipo diferencial balanceado, de
acordo com a recomendação V.11 do ITU-TSS. Os sinais CT107, CT140, CT141 e CT142 são compatíveis com a recomendação
V.10.

73
12 APÊNDICE

12.1 Criação de Conexão via TERMINAL DE CONSOLE

O DBR-400E/16M pode ser configurado através de um terminal tipo VT-100 (ou um emulador
de terminal no PC) conectado à porta console no painel frontal. Quando for utilizado Windows, a Digitel
recomenda o uso do Tera Term Pro, que é um software freeware e pode ser encontrado no endereço
eletrônico:
hp.vector.co.jp/authors/VA002416/teraterm.html
Após acessar home page, localize o link Download (ttermp23.zip;943,376 bytes) e baixe-o em um diretório do
seu computador. O Terá Term é um emulador de terminal (open source) para windows. Ele emula diferentes tipos de
terminais, desde VT100 até VT382. Suporta Telnet, SSH 1e2 e conexões seriais. Após instalá-lo, siga os seguintes
passos para configurar o Terá Term adequadamente.
a) Clique no menu Iniciar/Todos os Programas/Tera Term Pro/Tera Term Pro.

b) A seguinte tela será exibida. Selecione (Serial + Porta de comunicação) e após clique em Ok.

74
APÊNDICE

c) Logo após será exibida a seguinte tela. Selecione Setup/Window e coloque um nome para o terminal no
campo Title.

d) Após selecionar novamente o menu Setup\Serial Port. Selecione a COM adequada e 57600, 8 bits, none,
1 bit e none e clique no botão “OK”.

e) No menu Setup, selecione Save Setup e Seleciona "Salvar em" no Desktop para que seja criado ícone
na área de trabalho, conforme demonstrado abaixo.

f) Pronto. A conexão está criada e pode ser utilizada.

75
2012 - DIGITEL S.A. INDÚSTRIA ELETRÔNICA
Estrada RS118, 11555
Distrito Industrial, Alvorada/RS - Brasil
CEP 94834-670
Tel: 55 51 3238.9999
Fax: 55 51 3238.9955
http://www.digitel.com.br

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