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Instruções de montagem e operação

Dispositivo de medição para turvação


DULCO® turb C
Tipos: TUC 1, TUC 2, TUC 3, TUC 4

PT

Ler primeiro o manual de instruções na sua totalidade. · Não o deitar fora.


Por de danos devido a erros de instalação e comando, a empresa operadora se responsabiliza.
A mais recente versão de um manual de instruções está disponível na nossa homepage.

N.º peça 984888 BA DT 013 08/16 PT


Instruções complementares

Princípio de igualdade de tratamento Neste documento é gramaticalmente utili‐


zada a forma masculina em sentido
neutro, por forma a tornar a leitura mais
fluida. O texto é dirigido a mulheres e
homens igualmente. Pedimos a compre‐
ensão das leitoras por esta simplificação
no texto.
Instruções adicionais
Leia as instruções adicionais.

Informações

Uma Info serve para dar indicações importantes para o funcionamento correto do
aparelho ou para facilitar o seu trabalho.

Advertências
São fornecidas indicações de segurança com descrições detalhadas da situação de
perigo, ver Ä Capítulo 1.1 “Identificações das instruções de segurança” na página 6.
Podem ser utilizadas as seguintes marcações no presente documento para realçar ins‐
truções de manuseio, referências, listagens, resultados e outros elementos:

Outra identificação

Especificação Descrição
Manuseio passo-a-passo.

⇨ Resultado de um manuseio.
Ligações para elementos ou secções deste manual ou a documentos
fornecidos.
n Listagem sem sequência determinada.
[Teclas] Elementos de indicação (por ex. luzes de sinalização).
Elementos de operação (por ex. teclas, interruptores).

2
Instruções complementares

Especificação Descrição
“Indicação / Elementos do ecrã (por ex. botões, ocupação de teclas de função).
GUI”
CÓDIGO Apresentação de elementos de software ou textos.

3
Índice

Índice
1 Introdução............................................................................................................... 6
1.1 Identificações das instruções de segurança.................................................. 6
1.2 Qualificação do utilizador............................................................................... 8
2 Segurança e responsabilidade............................................................................. 10
2.1 Indicações de segurança gerais .................................................................. 10
2.2 Utilização correcta........................................................................................ 11
3 Descrição do funcionamento / Identificação do produto....................................... 12
3.1 Fornecimento............................................................................................... 15
4 Montagem e instalação......................................................................................... 16
4.1 Montagem na parede................................................................................... 17
4.2 Instalação (hidráulica).................................................................................. 20
4.3 Instalação (eléctrica).................................................................................... 22
5 Esquema de operação.......................................................................................... 27
5.1 Vista geral do aparelho / elementos de operação........................................ 27
5.2 Vista geral da estrutura de funcionamento................................................... 28
6 Colocação em funcionamento.............................................................................. 31
6.1 Inserir agente de secagem........................................................................... 32
6.2 Medição de rotina......................................................................................... 35
6.3 Código de acesso......................................................................................... 36
6.4 Configuração do aparelho............................................................................ 37
6.4.1 Selecção da saída..................................................................................... 37
6.4.2 Ajustar corrente de fuga (ERLV)............................................................... 39
6.4.3 Configurar alarme ..................................................................................... 40
6.4.4 Ajustar OFFSET........................................................................................ 43
6.4.5 Configurações alargadas.......................................................................... 45
7 Operação.............................................................................................................. 56
7.1 Calibração do DULCO® turb C..................................................................... 56
7.1.1 Soluções padrão para calibração.............................................................. 56
7.1.2 Realizar calibração.................................................................................... 62
8 Manutenção, eliminação de erros e reparação.................................................... 69
8.1 Indicações para resolução de erros............................................................. 69
8.1.1 Mensagens de erro do sistema................................................................. 70

4
Índice

8.1.2 Erro no processo....................................................................................... 70


9 Peças sobressalentes e acessórios..................................................................... 72
10 Eliminação de peças antigas................................................................................ 73
11 Declaração de conformidade................................................................................ 74
12 Índice remissivo.................................................................................................... 75

5
Introdução

1 Introdução
Dados e funções
Este manual de instruções descreve os ATENÇÃO
dados e funções técnicas do dispositivo
de medição para turvação Tipo e fonte do perigo
DULCO® turb C. Consequência possível: Morte ou feri‐
mentos muito graves.

1.1 Identificações das instru‐ Medidas que devem ser implemen‐


tadas para evitar este perigo.
ções de segurança
– Designa uma situação potencial‐
Introdução
mente perigosa. Se a situação
Este manual de instruções descreve os não for evitada poderão ocorrer,
dados e funções técnicas do produto. O como consequência, ferimentos
manual de instruções fornece instruções graves ou fatais.
de segurança e encontra-se estruturado
em etapas de ação claras.
As instruções e informações de segu‐
rança encontram-se estruturadas de CUIDADO!
acordo com o esquema seguinte. Aqui
Tipo e fonte do perigo
são empregues diferentes pictogramas,
adequados à situação. Os pictogramas Consequência possível: Ligeiros ou
aqui apresentados servem apenas como pequenos ferimentos. Danos mate‐
exemplo. riais.
Medidas que devem ser implemen‐
tadas para evitar este perigo.
PERIGO!
– Designa uma situação potencial‐
Tipo e fonte do perigo mente perigosa. Se a situação
Consequência: Morte ou ferimentos não for evitada poderão ocorrer,
muito graves. como consequência, ferimentos
leves ou insignificantes. Também
Medidas que devem ser implemen‐ poderá ser usado como aviso
tadas para evitar este perigo. relativamente a danos materiais.
Perigo descrito
– Designa um perigo eminente ime‐
diato. Se a situação não for evi‐
tada poderá ter como conse‐
quência ferimentos graves ou
fatais.

6
Introdução

AVISO!
Tipo e fonte do perigo
Danificação do produto ou da sua
área envolvente.
Medidas que devem ser implemen‐
tadas para evitar este perigo.
– Designa uma situação potencial‐
mente nociva. Se a situação não
for evitada, tanto o produto como
algo nas suas imediações poderá
ser danificado.

Tipo de informação
Dicas de utilização e informação adi‐
cional.
Fonte da informação. Informações
adicionais.
– Identificam dicas de utilização e
outras informações particular‐
mente úteis. Não é uma palavra
de sinalização para uma situa‐
ções potencialmente perigosa ou
prejudicial.

7
Introdução

1.2 Qualificação do utilizador

ATENÇÃO
Perigo de ferimento no caso de qualificação insuficiente do pessoal!
O proprietário da instalação/do aparelho é responsável pela observância das qualifi‐
cações.
Se forem realizados trabalhos no aparelho por pessoal não qualificado ou se este
permanecer na área de perigo do aparelho, existem perigos que podem causar
graves ferimentos e danos materiais.
– Quaisquer actividades só podem ser realizadas por pessoal qualificado para o
efeito
– Manter pessoal não qualificado afastado das áreas de perigo

Formação Definição
pessoal instruído O pessoal instruído são pessoas que receberam instruções e
eventualmente frequentaram sessões de aprendizagem sobre
as tarefas a realizar e possíveis perigos no caso de comporta‐
mento incorrecto, bem como informações sobre os equipa‐
mentos e medidas de protecção.
utilizador qualificado Os utilizadores qualificados são pessoas que preenchem os
requisitos impostos ao pessoal com formação e, adicional‐
mente, frequentaram uma formação específica para a insta‐
lação na ProMinent ou num parceiro comercial autorizado.
técnicos qualificados Os técnicos qualificados são pessoas que sabem avaliar as
tarefas que lhe são incumbidas e detectar possíveis perigos,
com base na sua formação, conhecimentos e experiência, bem
como no conhecimento das disposições aplicáveis. Para ava‐
liar uma formação técnica também pode ser considerada uma
actividade ao longo de vários anos na área de trabalho em
questão.

8
Introdução

Formação Definição
Pessoal electrotéc‐ Pessoal electrotécnico é aquele que, graças à sua formação
nico técnica, conhecimentos e experiência, assim como ao seu
conhecimento das normas e regulamentos relevantes, é capaz
de executar trabalhos em instalações eléctricas e de reco‐
nhecer e evitar por conta própria eventuais perigos.
O pessoal electrotécnico foi especialmente formado para o
campo em que está activo e está a par das normas e regula‐
mentos relevantes.
O pessoal electrotécnico deve cumprir as prescrições dos
regulamentos de prevenção de acidentes em vigor.
Serviço de apoio ao O serviço de apoio ao cliente é realizado por técnicos de assis‐
cliente tência técnica, que receberam formação e autorização compro‐
vadas por parte da ProMinent para realizar trabalhos na insta‐
lação.

Observações para o proprietário


Respeitar os regulamentos aplicáveis relativos à prevenção de acidentes, bem como
todas as regras de segurança geralmente reconhecidas!

9
Segurança e responsabilidade

2 Segurança e responsabilidade
2.1 Indicações de segurança
gerais ATENÇÃO
Erro de operação!
ATENÇÃO Consequência possível: Morte ou feri‐
mentos muito graves.
Peças condutoras de tensão!
Consequência possível: Morte ou – O aparelho apenas pode ser ope‐
lesões graves rado por pessoal técnico com
qualificação suficiente
– Medida: Antes da abertura da – Tenha também em atenção os
caixa, interromper a alimentação manuais de instruções dos regu‐
de tensão ladores e das guarnições de
– Colocar sem tensão aparelhos imersão e de outros módulos
danificados, com defeito ou mani‐ eventualmente disponíveis, como
pulados sensores, bomba de água de
medição ...
– O operador é responsável pela
qualificação do pessoal
ATENÇÃO
Acesso não permitido!
Consequência possível: Morte ou feri‐ CUIDADO!
mentos muito graves.
Avarias electrónicas
– Medida: Proteja o aparelho
contra acesso não autorizado Consequência possível: Danos mate‐
riais até à destruição do aparelho
– O cabo de ligação à rede e os
cabos de dados não devem ser
colocadas junto dos cabos emis‐
sores de interferências
– Medida: Encontrar medidas ade‐
quadas de supressão de interfe‐
rências

10
Segurança e responsabilidade

2.2 Utilização correcta


AVISO!
Utilização adequada AVISO!
Danificação do produto ou da sua Utilização correcta
área envolvente.
O aparelho destina-se a medir a tur‐
– O aparelho não foi concebido vação presente na água.
para medir ou regular meios
gasosos ou sólidos O aparelho deve apenas ser utilizado
de acordo com os dados e especifica‐
– O aparelho só deverá ser utili‐
ções técnicas incluídos neste manual
zado, de acordo com os dados e
de instruções e no manual de instru‐
especificações técnicas incluídos
ções dos componentes individuais
neste manual de instruções e nos
(como por exemplo, reguladores, sen‐
manuais de instruções dos com‐
sores, guarnições de imersão, apare‐
ponentes individuais
lhos de calibração, bombas de
dosagem etc.).
São proibidas todas as outras utiliza‐
AVISO! ções ou uma alteração.

Funcionamento perfeito do sensor


Danificação do produto ou da sua
área envolvente.
– A medição e regulação correctas
são possíveis apenas com um
perfeito funcionamento do sensor
– O sensor deve ser verificado e
calibrado regularmente

11
Descrição do funcionamento / Identificação do produto

3 Descrição do funcionamento / Identificação do produto


Breve descrição da função
O DULCO® turb C foi desenvolvido para medição online de matérias turvas na água
bruta, água de processo e água de processo tratada no fornecimento de água potável.
A linha de produtos DULCO® turb C inclui quatro tipos de aparelhos:
Os tipos TUC 1 e TUC 3 trabalham com luz infravermelha e cumprem os requisitos dos
padrões internacionais ISO 7027 e DIN EN 27027.
Os tipos TUC 2 e TUC 4 trabalham com luz branca e cumprem o padrão americano US
EPA 180.1.
As duas versões do aparelho podem ser concebidas com limpeza por ultra-sons (TUC
3 / TUC 4) ou sem limpeza por ultra-sons (TUC 1 / TUC 2). A limpeza por ultrassons da
cuvete de medição prolonga os intervalos de manutenção em meios de formação de
revestimento.

DULCO® turb C Número de ISO 7027 US EPA Limpeza por ultra-sons


peça 180.1
DIN EN
27027
TUC 1 1037696 Luz infra‐ Não
vermelha
TUC 2 1037695 Luz branca Não
TUC 3 1037698 Luz infra‐ Sim
vermelha
TUC 4 1037697 Luz branca Sim

Um regulador de pressão do lado da entrada é equipamento de série. O regulador de


pressão do DULCO turb C reduz a pressão de uma valor até 13,8 bar (200 PSI) para 1,0
bar (15 PSI).

12
Descrição do funcionamento / Identificação do produto

Especificações

Gama de 0 – 1000.0 NTU


medição
Limites de pre‐ ± 2 % do valor apresentado ou ± 0.02 NTU abaixo de 40 NTU, con‐
cisão soante o valor que seja superior
± 5 % do valor apresentado acima de 40 NTU
Resolução 0,0001 NTU abaixo de 10 NTU
Tempo de res‐ ajustável
posta
Ecrã Visor LCD de linhas múltiplas com iluminação de fundo
Alarme Dois alarmes programáveis, 120 - 240 VAC, Relé Form C 2 A
Saída analógica 4 ... 20 mA, 600 Ω
Interface RS-485 bidirecional, Modbus
Pressão máx. da O regulador de pressão integrado regula 1380 kPa (200 PSI). Rela‐
água cionada com a taxa de débito
Taxa de débito 6 l/h ... 60 l/h
Temperatura de 1 °C ... 50 °C
serviço
Material com Poliamida (PA), silicone, polipropileno (PP), aço inoxidável, vidro
contacto com os borossilicato
produtos
Alimentação de 100 – 240 VAC, 47 – 63 Hz, 80VA
tensão
Separação gal‐ com duplo isolamento, grau de interferência categoria de sobre‐
vânica tensão II
Condição Não adequado para uso ao ar livre. Altura máxima de aplicação
ambiental 2000 m (m acima de NN). humidade relativa do ar máxima 95 %
(sem condensação).
Tipo de proteção IP 66
Em conformi‐ ISO 7027 ou DIN EN 27027 para versão TUC 1 e TUC 3 (luz infra‐
dade com as vermelha); US EPA 180.1 para versão TUC 2 e TUC 4 (luz branca)
normas
seguintes

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Descrição do funcionamento / Identificação do produto

Dimensões: Espaço necessário: 35 cm x 30 cm x 30 cm (altura/largura/profundi‐


dade)
Peso de trans‐ aprox. 2,5 kg
porte

Opção: Limpeza por ultra-sons (TUC 3 / Interface RS-485


TUC 4)
O DULCO® turb C pode oferecer, com
A opção “limpeza por ultrassons” é usada programas simples, como o
para limpeza constante da cuvete. Não [Hilgraeve HyperTerminal] (incluído na
serve para limpar cuvetes já sujas, nem maioria dos pacotes
substitui a limpeza manual. Os intervalos [Microsoft-Windows-Software]) funções de
de limpeza para a limpeza manual podem comunicação básicas. Igualmente, pode
ser seguramente drasticamente prolon‐ utilizar o [Visual Basic] ou outros pro‐
gados através deste sistema. Para uma gramas.
operação. é necessária a utilização de
uma cuvete com um “transdutor de
ultrassons” . O sistema envia, através de
uma mola, uma frequência ultrassons a
um transdutor piezoelétrico que se
encontra ligado ao fundo da cuvete de
débito. O sistema de reconhecimento da
cuvete funciona apenas no modo de ope‐
ração [AUTO].
O sistema pode reconhecer os seguintes
estados de erro:
n Cuvete incorrecta instalada
n Ocorrência de erro no transdutor
n O transdutor não tem contacto com a
mola
Quando ocorre um erro, é apresentada a
mensagem [CLN] na área inferior do visor
LCD. É ativado um alarme e são atri‐
buídos 2 mA à saída de corrente.
O relé de alarme é ativado quando a
função de alarme em [ALM1/ALM2] é
colocada em [ERROR]
A saída 4 ... 20 mA é colocada a 0, 2, 4,
mA, se o [error level] [ERLV] tiver sido
colocado no nível mA correspondente (0,
2, 4 mA).

14
Descrição do funcionamento / Identificação do produto

3.1 Fornecimento

Pacote agente de secagem


No conteúdo de fornecimento do DULCO® turb C encontra-se um pacote agente de
secagem. Não o confunda com material de embalagem. Não deite o agente de
secagem ao lixo.

Material de embalagem
Elimine o material de embalagem de forma ambientalmente segura. Todos os com‐
ponentes da embalagem são fornecidos com o respetivo o código de reciclagem .

As seguintes peças pertencem ao fornecimento padrão de um DULCO® turb C:

Designação Quanti‐
dade

DULCO® turb C com caixas de bornes e uma guarnição de débito integrada 1


Manual de instruções 1
Pacote agente de secagem 1
Cuvete 1
Kit de mangueiras: 1
n Borne de bloqueio (1 unidade)
n Válvula de contrapressão (1 unidade)
n Mangueiras de ligação com peças de ligação para o regulador de
pressão (2 peças)
n Parafuso de ventilação (usado em sistemas pressurizados) (1 unidade)

Retire o DULCO® turb C da embalagem de cartão. Controle cuidadosamente todos os


componentes. Certifique-se de que não ocorreram quaisquer danos visíveis durante o
transporte. Caso os componentes recebidos não correspondam à encomenda, contacte
imediatamente o distribuidor local ou o departamento de clientes ProMinent.

15
Montagem e instalação

4 Montagem e instalação

AVISO! Posição de leitura e operação


Agente de secagem – Monte o aparelho numa posição
Possível anomalia do DULCO® turb C de leitura e operação válida (se
devido a humidade presente no apa‐ possível, à altura dos olhos)
relho.
Instale o saco de agente de secagem
antes da primeira colocação em fun‐
cionamento, consulte Ä Capítulo 6.1 Posição de montagem
“Inserir agente de secagem” – Deixe espaço livre suficiente para
na página 32 os cabos e trabalhos necessários

AVISO! Material de embalagem


Local de montagem e condições Elimine o material de embalagem de
– A instalação (eléctrica) só pode forma ambientalmente segura. Todos
ser efectuada após a montagem os componentes da embalagem são
(mecânica) fornecidos com o respetivo o código
– Tenha em atenção uma boa de reciclagem .
acessibilidade para a operação
– Tenha em atenção uma fixação
segura e sem ocorrência de
vibração
– Evite a radiação solar directa
– Temperatura ambiente permitida
do DULCO® turb C no local de
instalação: 1 ... 50 °C com, no
máx., 95 % de humidade relativa
do ar (sem condensação)
– Considere a temperatura ambi‐
ente permitida dos componentes
ligados

16
Montagem e instalação

4.1 Montagem na parede


Instalação (mecânica)

AVISO!
Distância ao local de recolha de amostras
Não coloque o DULCO® turb C a mais de 3 metros de distância do local de recolhas
de amostras. Só desta forma se pode garantir um tempo de reação rápido do sis‐
tema.

Espaço livre acima do sensor


Deixe pelo menos 200 mm de espaço livre acima do DULCO® turb C para os traba‐
lhos necessários no DULCO® turb C.
Fixe o DULCO® turb C com quatro parafusos M6 e a caixa de bornes com dois para‐
fusos M4.

17
Montagem e instalação

A
A0515

Fig. 1: O desenho não se encontra à escala. Destina-se apenas a informação. Todos os


valores são em milímetros.
A Caixa de bornes B Caixa do DULCO® turb C

18
Montagem e instalação

Fig. 2: O desenho não se encontra à escala. Destina-se apenas a informação. Todos os


valores são em milímetros.
A Caixa de bornes B Caixa do DULCO® turb C
1. Fixe a caixa de bornes (A) na parede com dois parafusos M4
2. Fixe a caixa do DULCO® turb C (B) à parede, por cima da caixa de bornes com
quatro parafusos M6

19
Montagem e instalação

4.2 Instalação (hidráulica)


Parâmetros de funcionamento
CUIDADO! permitidos
– temperatura máxima do líquido
Saída livre na saída 50 °C
Encaminhe a água de medição que – pressão máxima 13,8 bar
percorreu o DULCO® turb C para uma – Débito 6 ... 60 l/h
saída livre. A água de medição não
pode voltar a ser fornecida ao pro‐
cesso.

CUIDADO!
Crescimento de algas por acção da
luz
Vegetação possível com algas no
caso de mangueiras não adequadas.
Utilize mangueiras que não deixem
passar a luz, sempre que a instalação
seja exposta a luz forte. Desta forma,
evita o crescimento de algas na insta‐
lação.

Fuga no parafuso de ventilação


Na colocação em funcionamento
pode ocorrer uma ligeira fuga no ori‐
fício para o parafuso de ventilação.
Esta diminui, assim que é criado um
débito normal.
No caso de instalações que, devido a
uma pressão elevada neste local,
apresentam fugas prolongadas, reco‐
mendamos que feche o orifício com o
parafuso de vedação fornecido. Para
garantir a saída livre, no local da
saída deve ser possível uma purga e
ventilação, para evitar baixa pressão
ou sobrepressão.

20
Montagem e instalação

Fig. 3: Tubagens recomendadas para o DULCO® turb C


I. Unidade de débito 2. Parafuso de ventilação. Para utili‐
II. Unidade sensora com painel de zação em sistemas sob pressão. Não
comando existe em sistema sem pressão
III. Caixa de bornes 3. Conector de mangueira. Diâmetro
1. Válvula de contrapressão. Para interior 4,75 mm, diâmetro exterior de
ajustar o débito e para eliminar 8 mm. Ligação de mangueira para
pequenas bolhas de ar saída livre da água de medição

21
Montagem e instalação

4. Conector de mangueira. Diâmetro 7. Detalhe: Inserção do conector de


interior 4,75 mm, diâmetro exterior de mangueira
8 mm. Ligação de mangueira ao local 8. Borne de bloqueio. Para fechar a
de recolha de amostras admissão em casos de emergência ou
5. Detalhe: Mangueira trabalhos necessários
6. Detalhe: Porca de união do conector
de mangueira
4.3 Instalação (eléctrica)

ATENÇÃO Não pode colocar os cabos de sinal


do DULCO® turb C, juntamente com
Peças condutoras de tensão! cabos em mau funcionamento. As
Consequência possível: Morte ou feri‐ avarias podem provocar falhas de
mentos muito graves. funcionamento no DULCO® turb C.
– Medida: Interrompa antes da
abertura da caixa da tensão de
alimentação
– Coloque sem tensão os apare‐
lhos danificados, com defeito ou
manipulados
– A montagem de um dispositivo
seccionador adequado (inter‐
ruptor de paragem de emer‐
gência, etc.) é da responsabili‐
dade do operador da instalação

AVISO!
Não coloque nenhum cabo RS-485
no mesmo canal de cabo em que se
encontra o cabo de rede. Isto pode
levar a ocorrência de interferências.

22
Montagem e instalação

RS-485
A interface digital RS-485 (2 cabos / semi-duplex) é identificada por uma elevada
tolerância relativamente a interferência eletromagnética devido à transmissão simé‐
trica do sinal. Desta forma, podem ser usados comprimentos de cabo até 900 m. O
último aparelho num bus deve dispor de uma resistência de 120 Ohm, para impedir
sobreposições de sinais.
Para evitar danos, separe e una os cabos da interface RS-485 apenas quando o
DULCO® turb C se encontra desligado.

23
Montagem e instalação

A0518

Fig. 4: Atribuição dos cabos do DULCO® turb C


1. Cabo do sensor 3. Caixa de bornes
2. União roscada estanque a líquido

24
Montagem e instalação

A0646

Fig. 5: Atribuição dos cabos na caixa de bornes do DULCO® turb C


I. União roscada do cabo de rede (é for‐ 2. Borne 4-20 mA / RS 485 (0,25 - 1,5
necida sem cabo de rede) mm2)
II. União roscada do cabo de alarme 3. Caixa de bornes
III. União roscado do cabo de sensor 4. Borne do cabo de rede (0,25 - 1,5
1. Borne do alarme 1 e alarme 2 (0,25 - mm2)
1,5 mm2) máximo 2 amperes

25
Montagem e instalação

Na caixa de bornes todos os bornes se encontram identificados e são autoexplica‐


tivos.
No estado de fornecimento todas as passagens de cabos dispõem de cavilhas de
enchimento. Deve eliminá-las consoante necessário.
Descarne todos os cabos a um comprimento de 6 mm.
Equipe todos os canos com uma descarga de tração.
Tensão de alimentação: 100 - 240 VAC a 47 - 63 Hz

1. Solte os quatro parafusos da caixa nos cantos da caixa de bornes


2. Levante a tampa da caixa de bornes
3. Elimine as cavilhas de enchimento das uniões roscadas usadas
4. Insira o cabo nas uniões roscadas
5. Una o cabo aos bornes identificados para o efeito
6. Aperte bem as porcas de bloqueio das uniões roscadas de forma a estas ficarem
vedadas
7. Coloque a tampa da caixa de bornes na caixa de bornes
8. Aperte manualmente os parafusos da caixa
9. Verifique novamente a fixação da vedação e das uniões roscadas. O tipo de pro‐
tecção IP 66 é alcançado apenas se a montagem estiver correcta

26
Esquema de operação

5 Esquema de operação
5.1 Vista geral do aparelho / elementos de operação
n Qualificação do utilizador: pessoa instruída, ver Ä Capítulo 1.2 “Qualificação do utili‐
zador” na página 8

Fig. 6: Vista geral do aparelho / elementos de operação


1. Visor LCD
2. Tecla PARA CIMA
3. Tecla PARA BAIXO
4. Tecla ENTER
5. Tecla MODE/EXIT

Função Descrição
Visor LCD No visor LCD são apresentados os parâmetros do estado de
operação respectivo.
Tecla PARA CIMA Para aumentar os valores numéricos apresentados

27
Esquema de operação

Função Descrição
Tecla PARA BAIXO Para diminuir os valores numéricos apresentados
Tecla ENTER Para obter, confirmar ou guardar um valor ou estado apresen‐
tado.
Tecla MODE/EXIT Para seleccionar os três estados de funcionamento opcionais
[CAL], [CONFIG] e [AUTO] (medição)
5.2 Vista geral da estrutura de
funcionamento
O sensor dispõe de três modos de funcio‐
namento que pode escolher através da
tecla MODE/EXIT:
n [AUTO]: Modo de funcionamento
padrão, indicação dos valores actuais
medidos
n [CAL]: Modo de calibração para
passar pelos processos de calibração
n [CONFIG]: Modo de configuração
para a configuração dos ajustes
específicos do cliente. Comutação
automática no modo [AUTO] se não
for realizada nenhuma entrada no
espaço de 15 minutos

28
Esquema de operação

Fig. 7: Vista geral da estrutura de funcionamento

29
Esquema de operação

Menu de configuração
O menu de configuração encontra-se sub‐
dividido em vários submenus, para lhe
facilitar a configuração.
Estão disponíveis os submenus
seguintes:
n Selecção da saída [O/P]
n Configuração 4 ... Interface 20 mA
[ERLV]
n Configuração do alarme
[ALM1 / ALM2]
n Configuração do Offset [OFST]
n Configuração da segurança de
acesso [CODE]
n Configurações avançadas [EXTD]
A realização dos ajustes no menu de con‐
figuração é aqui Ä Capítulo 6.4 “Configu‐
ração do aparelho” na página 37descrita.
As configurações alargadas estão reu‐
nidas num grupo, para evitar que seja
alteradas inadvertidamente:
n Velocidade de resposta [RESP]
n Resolução da indicação [RES]
n Brilho da iluminação do LCD [BRT]
n Unidades indicadas [UNIT]
n Limpeza por ultra-sons [CLN]
n Parâmetros RS-485 [BITS]
n Alarme do agente de secagem
[DESC]
A realização das configurações avan‐
çadas no menu de configuração é aqui
Ä Capítulo 6.4.5 “Configurações alar‐
gadas” na página 45descrita.

30
Colocação em funcionamento

6 Colocação em funcionamento
Unidade de massa NTU (opcionalmente FNU)
A NTU (Nephelometric Turbidity Unit) é uma unidade de massa para medição da tur‐
vação em líquidos. Alternativamente, é emitido o valor de medição FNU (Formazine
Nephelometric Unit), consulte Ä “Unidades” na página 49. A conversão é de 1:1.
Valores de medição acima de 1000 NTU encontram-se fora da faixa de medição deste
DULCO® turb C. Com valores de medição superiores a 1100 NTU o indicador pisca e é
apresentada uma mensagem acerca de um valor demasiado elevado.
Durante o funcionamento normal do DULCO® turb C existe uma seta ao lado de [AUTO].
Neste estado, a linha inferior apresenta a unidade de massa e a linha superior o valor de
medição atual.

Fig. 8: Indicação no modo automático

31
Colocação em funcionamento

6.1 Inserir agente de secagem

Retirar o suporte de transporte


Antes da primeira inserção do saco do agente de secagem, deve retirar o suporte de
transporte. Pode eliminar este tubo de seguida.

O DULCO® turb C encontra-se equipado com um desumidificador. Um saco de agente


secante no DULCO® turb C seca o ar. Para aquecimento do ar, é usado o calor residual
do sensor. Um ventilador existente no interior do DULCO® turb C faz circular o ar aque‐
cido em volta do tubo de proteção da ótica e da cuvete. O DULCO® turb C monitoriza
constantemente o estado do saco de agente de secagem. Assim que é necessário trocar
o saco de agente de secagem, isto é indicado na linha inferior do visor LCD; Aviso
[DESC] (para [dessecante] = agente de secagem). Pode receber um saco de agente de
secagem de substituição por parte da Prominent ou através do representante local.
Um agente de secagem saturado pode ativar um alarme, para lhe indicar a necessidade
de uma substituição. Consulte Ä “Alarme do agente de secagem” na página 52

AVISO!
Vedação da caixa do sensor
Possibilidade de saturação prematura do agente de secagem.
Uma vedação danificada pode levar a uma saturação prematura do agente de
secagem.
Verifique esta vedação, em cada substituição do agente de secagem. Corrija a
fixação da vedação ou substitua-a em caso de necessidade.

1. Solte os quatro parafusos na tampa da caixa e retire a parte superior do


DULCO® turb C

32
Colocação em funcionamento

Fig. 9: Inserir agente de secagem


2. Insira o saco de agente de secagem imediatamente após a abertura da emba‐
lagem, para evitar a saturação prematura.
Retire o saco de agente de secagem (2) para fora da embalagem e coloque-o jun‐
tamente com o cartão de indicação de humidade (3) na parte inferior do
DULCO® turb C (1). Coloque o cartão de indicação de humidade (3) por cima do
saco de agente de secagem (2).
3. Volte a colocar a parte superior por cima da parte inferior e aperte os quatro para‐
fusos

33
Colocação em funcionamento

ð Para possibilitar o reconhecimento do novo agente de secagem deve ser


reposto o DULCO® turb C. Para tal, separe o cabo de ligação do sensor do
DULCO® turb C durante 2 segundos e volte a ligar de seguida. Se não o fizer,
é apresentado o aviso [DESC] no visor LCD.

A0648

Fig. 10: Folha suplementar na embalagem do saco do agente de secagem

34
Colocação em funcionamento

Utilize sempre agente de secagem original. Caso não disponha de agente de secagem
original utilize o entre 113 e 170 gramas de agente de secagem à base de zeólitos
(peneira molecular) de qualidade comparável (dimensão do poro 3 Å). Não é permitida a
utilização de sílica gel ou outros agentes de secagem químicos.

6.2 Medição de rotina


Medição de rotina: A turvação pode ser
corretamente medida cerca de 45 - 60
minutos depois do início da medição/colo‐
cação em funcionamento (fase de aqueci‐
mento).
Quando um fluxo contínuo de água de
processo flui através do DULCO® turb C,
o DULCO® turb C indica-lhe no visor LCD
o nível de turvação medido da amostra.
Além disso, é emitido um sinal 4-20 mA
ou um sinal digital, consoante a opção
selecionada.

35
Colocação em funcionamento

6.3 Código de acesso

O código de acesso não pode ser alterado.

No menu de configuração pode ativar o código de acesso do DULCO® turb C. Quando o


código de acesso se encontra ativado, é indicado em baixo, do lado direito do visor LCD
um símbolo de “chave” (1), se ativar a tecla [MODE/EXIT].

A0519

Fig. 11: Código de acesso


Se um algarismo do código de acesso piscar, por alterá-lo com a tecla PARA CIMA ou
PARA BAIXO e confirmar com a tecla ENTER.
Inserir o código de acesso
Deve inserir o código de acesso (333) para ter acesso aos menus “CAL” ou “CONFIG” .
1. O primeiro algarismo do código de acesso pisca. Seleccione o algarismo correcto
com a tecla PARA CIMA ou PARA BAIXO e confirme com a tecla ENTER
ð O segundo algarismo do código de acesso pisca.
2. Seleccione o algarismo correcto com a tecla PARA CIMA ou PARA BAIXO e con‐
firme com a tecla ENTER
ð O terceiro algarismo do código de acesso pisca.

36
Colocação em funcionamento

3. Seleccione o algarismo correcto com a tecla PARA CIMA ou PARA BAIXO e con‐
firme com a tecla ENTER
ð Depois de ter selecionado o código de acesso válido, tem acesso ao modo de
calibração do DULCO® turb C. Se o código de acesso não estiver correto, o
DULCO® turb C volta ao modo AUTO.

6.4 Configuração do aparelho


6.4.1 Selecção da saída

A0530

Fig. 12: Selecção da saída

Função Opções Info


Saída (O/P) n 4 - 20 mA
n 485
n off
4 - 20 mA
Valor 4 mA 0 ... 1000 NTU Selecção do valor limite
inferior de turvação
(LOLM)✱, que corresponde
ao valor de saída de 4 mA.

37
Colocação em funcionamento

Função Opções Info


Valor 20 mA 0 ... 1000 NTU Selecção do valor limite
superior de turvação
(UPLM)✱✱, que corres‐
ponde ao valor de saída de
20 mA.
✱ = pode ser inserido um valor NTU superior ao valor “20 mA” , para regressar ao sinal
para a corrente de saída
✱✱ = pode ser inserido uma valor NTU inferior ao valor “4 mA” , para regressar ao
sinal para a corrente de saída
485
Baud Valor Baud Selecção da taxa de Baud
n 1200
n 2400
n 4800
n 9600
n 19200
Ender 1 ... 255 Selecção do endereço do
aparelho
MBUS ASCII Selecção ASCII ou RTU
RTU

38
Colocação em funcionamento

6.4.2 Ajustar corrente de fuga (ERLV)

A0625

Fig. 13: Ajustar corrente de fuga (ERLV)


No caso de um erro do sistema no DULCO® turb C, é possível avaliar uma função ligada
[ERLV ON] da saída de sinal 4-20 mA, para indicar o problema. Para tal, é possível
seleccionar as correntes de fuga 4,00 mA, 2,00 mA ou 0 mA. Em caso de erro, o valor
de corrente assim ajustado é emitido ao controlo, independentemente de qual o valor de
medição existente. Quando a função é desligada [OFF] o sinal de saída 4-20 mA não é
influenciado pela condição de erro.
Seleccione as correntes de fuga, através da activação das teclas ▲ e ▼, pressione então
depois a tecla ↲, para gravar o ajuste seleccionado.

Função Opções Info


Error Level (ERLV) OFF
0 mA
2 mA
4 mA

39
Colocação em funcionamento

6.4.3 Configurar alarme Pode desligar a função de alarme (OFF)


ou programar de forma a que funcione
O DULCO® turb C dispõe de dois relés de num dos seguintes modos:
alarme programáveis, independentes um
do outro. Para configurar totalmente os n Alarme HI: O relé activa o alarme
dois alarmes, deve inserir três informa‐ quando o valor de turvação ultra‐
ções: passa o valor limite programado
durante, pelo menos, um intervalo de
n Função de alarme: HI, LO, OFF ou tempo determinado
ERROR
n Alarme LO: O relé activa o alarme
n Valor limite de alarme (valor limite em quando o valor de turvação fica
que um alarme fica activo) abaixo do valor limite programado
n Tempo de retardamento do alarme durante, pelo menos, um intervalo de
(quanto tempo o valor limite deve ser tempo determinado
ultrapassado, até originar uma acti‐ n Alarme ERROR: O relé activa o
vação de alarme e o intervalo de alarme, quando ocorre um erro
alarme antes do alarme ser reposto) interno do sistema

Função Alarme Valor limite Alarme


O limiar da turvação em que é ativado um
Activação de alarme em caso de alarme é denominado como “valor limite
de alarme” . Pode ajustar o valor limite em
um erro interno do sistema pequenos passos de 0,01 NTU, através
Os relés emitem um alarme, indepen‐ de toda a área de indicação.
dentemente dos valores de turvação
ajustados, quando ocorre um erro
interno do sistema.

40
Colocação em funcionamento

Tempo de retardamento Alarme


Com os tempos de retardamento do
alarme pode evitar que um alarme seja
activado, se a turvação ultrapassar ou
não atingir por breves instantes o valor
limite. A função para os tempos de retar‐
damento funciona da seguinte maneira:
n Tempo de retardamento de “alarme
ligado” : A turvação deve ultrapassar
o “valor limite de alarme” durante,
pelo menos, o número de segundos
aqui definido, antes de o alarme ser
ativado. Se o tempo para
“retardamento de alarme ligado”
estiver definido para 5 segundos e a
turvação ultrapasse o “valor limite de
alarme” apenas durante 4 segundos,
não é ativado nenhum alarme. Con‐
tudo, caso a turvação ultrapasse o
“valor limite de alarme” durante 5
segundos ou mais, o sensor ativa o
alarme.
n Tempo de retardamento para “alarme
desligado” : A turvação deve manter-
-se abaixo do “valor limite de alarme”
durante, pelo menos, o número de
segundos aqui definido, antes de o
alarme ser desativado. Se o tempo
para “retardamento de alarme
desligado” estiver definido para 5
segundos e a turvação não atingir o
“valor limite de alarme” apenas
durante 4 segundos, não é desati‐
vado o alarme. Assim que a turvação
se encontrar, pelo menos 5
segundos, abaixo do “valor limite de
alarme” , o sensor então desativa o
alarme.

41
Colocação em funcionamento

Menu Alarme

A0531

Fig. 14: Menu Alarme

Função Opções Info


Alarme 1 (ALM1) n HI Seleccione a função de
n LO alarme
ou
n OFF
Alarme 2 (ALM2)
n ERROR
Valor limite (S/P) 0 ... 1000 NTU Ajuste o “valor limite de
alarme”
Tempo de retardamento de 1 ... 30 s Ajuste o número de
alarme ligado (DLY▲) segundos para a função
“retardamento de alarme
ligado” .
Tempo de retardamento 1 ... 30 s Ajuste o número de
Alarme desligado (DLY▼) segundos para a função
“retardamento de alarme
desligado” .

42
Colocação em funcionamento

6.4.4 Ajustar OFFSET

O símbolo OFFSET é apresentado, assim que é usado um Offset. O Offset máximo


é de 1.00 NTU. Se o desvio do aparelho for superior a 1 NTU, recomenda-se uma
calibração completa.

A0624

Fig. 15: Ajustar OFFSET

43
Colocação em funcionamento

Em determinadas situações pode ser desejável, usar um factor de Offset para compa‐
ração do aparelho, em vez de realizar uma calibração completa (conforme descrito em
Ä Capítulo 7.1 “Calibração do DULCO® turb C” na página 56). Este procedimento não se
recomenda como alternativa para a calibração regular, mas pode ser utilizado, quando,
por experiência, é necessário comparar pequenos desvios, o modo de medição não
pode ser interrompido. Através deste método de comparação, o aparelho indica valores
de turvação exactos apenas em proximidade imediata do valor de amostra, e não em
toda a área de medição.
Proceda da seguinte maneira para definir um offset:
1. Retire uma amostra da água de processo, que seja monitorizada pelo aparelho e
tome note dos valores de turvação indicados pelo aparelho
2. Meça o valor de turvação da amostra com a ajuda de um aparelho de medição
manual, de laboratório calibrado para a medição da turvação (aparelho de refe‐
rência)
3. Compare o valor de turvação apresentado pelo aparelho com o valor medido pelo
aparelho de referência. Se os valores forem muito aproximados um do outro (inde‐
pendentemente da precisão do aparelho de referência), não é necessária
nenhuma adaptação de offset ou calibração e o processo pode terminar neste
ponto
ð Caso os valores se distingam de forma evidente (contudo inferior a 1 NTU),
continue com o processo aqui descrito, para melhorar o valor de turvação do
aparelho, de forma a que, entre calibrações, corresponda ao valor de labora‐
tório.
4. Seleccione a função de Offset, premindo a tecla [MODE/EXIT], até ser apresen‐
tada a seta ao lado de [CONFIG]
5. Prima a tecla ↲, até ser apresentada a indicação [OFST] na linha inferior
ð Neste ponto, a linha superior do visor apresenta o estado de funcionamento
da função Offset.
6. Quando a função se encontra desligada, ligue-a [ON] , premindo a tecla ▼ ou ▲
7. Seleccione o valor de offset pretendido com as teclas ▼ ou ▲
ð Prima a tecla ↲, para aceitar o valor.

44
Colocação em funcionamento

A diferença entre o valor NTU medido pelo DULCO® turb C e o valor


medido pelo aparelho de referência representa o offset.
Se o DULCO® turb C, por exemplo, medir um valor de 0.016 NTU para a
água de processo, enquanto o aparelho de referência transmite um valor
de 0.012 NTU para a amostra, então, a introdução de um offset de -0.04
leva a que no DULCO® turb C seja apresentado o valor 0.012 NTU

8. Dessa forma, a configuração de offset está concluída. Neste ponto, o aparelho


permanece no modo de configuração [CONFIG]. Prima a tecla [MODE/EXIT], para
regressar ao modo de funcionamento [AUTO]

6.4.5 Configurações alargadas


Configurações alargadas

A0532

Fig. 16: Configurações alargadas

45
Colocação em funcionamento

Função Opções Info


Configurações alargadas [ON] (Lig) Seleccione a função "Confi‐
gurações alargadas", para
[OFF] (Desl.) ter acesso à configuração
das seguintes opções:
n Velocidade de res‐
posta
n Resolução Indicação
n Luminosidade do
segundo plano do LCD
n Unidades
n Limpeza por ultra-sons
n Parâmetros RS-485
n Alarme Agente de
secagem

Tempo de resposta

A0533

Fig. 17: Tempo de resposta

46
Colocação em funcionamento

Função Opções Info


Tempo de res‐ 1 ... 100 % Seleccione o tempo de resposta para os
posta (RESP) valores NTU apresentados e emitidos.
Ajuste de fábrica: 10
% Seleccione o tempo de resposta mais ele‐
vado (ou seja, o número mais elevado),
para evitar influências através do ar ou
outra anomalias.
Seleccione o tempo de resposta mais
reduzido (ou seja, o número menor), se se
verificarem alterações demasiado rápidas
que necessitam de supervisão.
O número indicado corresponde a um
tempo de resposta relativo. O tempo de
resposta aproximado (em segundos)
resulta do número apresentado multipli‐
cado por 5.

Resolução Indicação

A0534

Fig. 18: Resolução Indicação

47
Colocação em funcionamento

Função Opções Info


Resolução (RES) 1 ... 0.001 No caso de valores de indi‐
cação inferiores a 10 NTU,
Ajuste de fábrica: 0,01
o DULCO® turb C pode
indicar os valores com uma
resolução até quatro alga‐
rismos à direita, atrás da
vírgula

Luminosidade do segundo plano do LCD

A0535

Fig. 19: Luminosidade do segundo plano do LCD

Função Opções Info


Luminosidade do segundo 1 ... 10 Ajuste a iluminação de
plano do LCD (BRT) fundo do visor LCD, conso‐
Ajuste de fábrica: 8 ante necessário

48
Colocação em funcionamento

Unidades

A0536

Fig. 20: Unidades

Função Opções Info


Unidades (UNIT) n NTU Seleccione a unidade para
n FNU indicação da medição de
turvação:
Ajuste de fábrica: NTU
NTU
[Nephelometric Turbidity
Units]
ou
FNU
[Formazin Nephelometric
Units]

49
Colocação em funcionamento

Limpeza por ultra-sons (Modelo TUC 3 e TUC 4)

Mensagem de erro no caso de cuvete incorrecta


Apenas eficaz no caso de cuvete correspondente com transdutor ultra-sons. Se usar
uma cuvete sem transdutor ultra-sons, ocorre uma mensagem de erro no visor LCD.

A0537

Fig. 21: Limpeza por ultra-sons

Função Opções Info


Limpeza por ultra-sons [ON] (Lig) Ligar e desligar função de
(CLN) limpeza por ultra-sons
[OFF] (Desl.)
Ajuste de fábrica: [ON]

Em caso de uma função correcta da limpeza por ultra-sons, “AUTO” pisca no modo de
medição (AUTO)

50
Colocação em funcionamento

Parâmetro RS-485

A0538

Fig. 22: Parâmetro RS-485

Função Opções Info


Bits (BITS) 7 O número necessário de
bits de dados para o soft‐
8 ware de comunicação
Ajuste de fábrica: 8
Paridade (PRTY) nOnE O número necessário de
bits de paridade para o
ODD software de comunicação
E
Ajuste de fábrica: nOnE
Stop 1 O número necessário de
bits de paragem para o
2 software de comunicação
Ajuste de fábrica: 1

51
Colocação em funcionamento

Alarme do agente de secagem

A0539

Fig. 23: Alarme do agente de secagem

Função Opções Info


Alarme do agente de [ON] (Lig) Seleccione [ON,] para que
secagem (DESC) seja activado um alarme
[OFF] (Desl.) quando o agente de
Ajuste de fábrica: [OFF] secagem estiver saturado

Para activar um ou ambos os relés de alarme, deve ajustá-los para “ERROR” , consulte
Ä Capítulo 6.4.3 “Configurar alarme ” na página 40.
Para apresentar o erro acima do sinal 4-20 mA, deve ser seleccionada uma corrente de
alarme no menu “ERROR ALARM (ERLV)” , consulte Ä Capítulo 6.4.3 “Configurar
alarme ” na página 40.

Ajustar saída 4 mA
Possibilita uma saída constante de 4 mA e permite-lhe calibrar ou ajustar o sinal 4 mA.

52
Colocação em funcionamento

A0607

Fig. 24: Ajustar saída 4 mA

Função Opções Info


Ajustar saída 4 mA - 40 ... + 40 Ajuste do valor mA para
adaptação a um controlo
superior (por ex., SPS ou
SCADA)
Um valor numérico corres‐
ponde a 0,01 mA

Ajustar saída 20 mA
Possibilita uma saída constante de 20 mA e permite-lhe calibrar ou ajustar o sinal 20
mA.

53
Colocação em funcionamento

A0608

Fig. 25: Ajustar saída 20 mA

Função Opções Info


Ajustar saída 20 mA - 1000 ... + 1000 Ajuste do valor mA para
adaptação a um controlo
superior (por ex., SPS ou
SCADA)
Um valor numérico corres‐
ponde a 0,01 mA

Gravar ajustes de configuração Se as configurações alargadas (EXTD)


mudarem para “ON” , premindo a tecla [↲]
Se as configurações alargadas (EXTD) pode gravar, depois do último menu das
mudarem para “OFF” , premindo a tecla configurações alargadas, os seus ajustes
[↲] pode gravar os seus ajustes e repor a e repor a indicação contínua no modo
indicação contínua no modo “AUTO” , ver “AUTO” , ver figura Fig. 7. Todas as alte‐
figura Fig. 7 rações que efectuou anteriormente no
menu de configuração são assim também
gravadas.

54
Colocação em funcionamento

Pode usar sempre o menu Ajustar, para


repor ou alterar alguns ou todos os parâ‐
metros. Pode sair a qualquer altura do
menu Ajustar, premindo a tecla
[MODE/EXIT]. As alterações nos parâme‐
tros que modificou são assim gravadas.

Regulador de débito
O regulador de débito (número de peça
1037880) limita o débito para menos de 1
l/min nos sistemas de alta pressão.

55
Operação

7 Operação
7.1 Calibração do DULCO® turb
C CUIDADO!
Utilização de formazina diluída
Consequências possíveis: Calibração
imprecisa. Falha do processo daí
O DULCO® turb C foi testado e cali‐ dependente.
brado antes de sair da fábrica. Por
isso, pode usar imediatamente o A formazina diluída é instável.
DULCO® turb C. Em circunstâncias Durante a calibração, certifique-se de
normais, recomenda-se a calibração, que usa uma solução de formazina
no mínimo, ao fim de cada período de fresca.
três meses. Se possível, utilize para calibrar uma
O relé de alarme muda para o estado solução padrão da Prominent. Estas
soluções padrão são mais estáveis
de alarme se o DULCO® turb C se
do que a formazina e têm um poten‐
encontrar no modo [CAL] ou
cial de armazenamento mínimo de 12
[CONFIG]. Caso não ocorre qualquer
meses. Tenha em atenção a data de
entrada no modo [CAL] no espaço de
validade mínima na embalagem da
15 minutos, o DULCO® turb C volta solução padrão.
automaticamente para o modo
[AUTO].
Número de encomenda do conjunto de
calibração: 1037699
7.1.1 Soluções padrão para cali‐
bração

Se operar o DULCO® turb C acima da


sua faixa de medição total de 0,02
NTU até 1000 NTU, então deverá
efetuar uma calibração total com
todas as 3 soluções padrão (0,02
NTU, 10,0 NTU e 1000 NTU). Se
operar o sensor apenas na área de
medição inferior a 10 NTU, então
pode realizar-se uma calibração facili‐
tada com as soluções padrão 0,02
NTU e 10,0 NTU.

56
Operação

Indexar as soluções padrão com as suas cuvetes

CUIDADO!
Anomalia do circuito de controlo
Consequência possível: Qualidade deficiente do produto final
Certifique-se de que o seu regulador ou outro equipamento de medição se encontra
ajustado de forma a que a indexação não provoque anomalias indesejáveis no cir‐
cuito de medição e controlo. O regulador que se encontra ligado ao DULCO® turb C
não deve processar, durante a indexação, os sinais emitidos pelo DULCO® turb C
nem os utilizar para a regulação.

AVISO!
Resolução da indicação
Para a indexação, recomendamos que configura o DULCO® turb C no menu “Colo‐
cação em funcionamento/Indicação da resolução” de forma a conseguir as seguintes
resoluções
– 1000 NTU: Nenhuma posição atrás da vírgula na indicação
– 10 NTU: Duas posições atrás da vírgula na indicação
– 0,02 NTU: Quatro posições atrás da vírgula na indicação

AVISO!
Congelação da solução padrão
As soluções padrão não podem congelar. Nem por um curto período de tempo.

57
Operação

A0647

Fig. 26: Folha suplementar para as soluções padrão

Manuseamento das soluções padrão


Antes da utilização para calibração, deve agitar ligeiramente a solução padrão 1000
NTU.
Antes da primeira utilização, deve transferir a solução padrão 10 NTU da botija de
reserva para a cuvete. O enchimento da cuvete 10 NTU é utilizável durante 24
horas.
As soluções padrão não devem voltar a ser utilizadas após decorrida a data de expi‐
ração.
As cuvetes das soluções padrão de 1000 NTU e 0,02 NTU não podem ser abertas.

58
Operação

Transferir a solução padrão de 10 NTU


para a cuvete

A0649

Fig. 27: Autocolante no frasco de armazenamento de 10 NTU


1. Lave uma cuvete com 5 ml da solução padrão de 10 NTU.
ð De seguida deite fora os 5 ml da solução.
2. Encha 20 ml da solução padrão de 10 NTU na cuvete lavada.
3. Limpe e seque a parte exterior da cuvete, antes de introduzir a cuvete no
DULCO® turb C.
4.

Poderá agora usar essa cuvete de 10 NTU por um período de 24 horas. Após
24 horas, a solução padrão de 10 NTU dentro da conversa fica inutilizável.
Não verta a solução padrão de novo para dentro do frasco de armazena‐
mento.

59
Operação

Significado e objetivo da indexação


As cuvetes das soluções padrão dispõem de uma tolerância de produção mínima.
Esta tolerância de produção depende da produção e não podem ser evitada.
Para manter o mais reduzida possível a influência desta tolerância de produção
sobre o processo de calibração, deve indexar e marcar na cuvete as posições que
apresentam o valor de turvação mais reduzido (valor NTU mais reduzido).
Pode marcar os pontos de indexação com a ajuda de anéis de marcação fornecidos.
Pode encontrar estes anéis de marcação na embalagem do conjunto de calibração.
Deve colocar este anel de marcação à volta da tampa de plástico da cuvete respec‐
tiva.

60
Operação

Requisito: O DULCO® turb C encontra-se agora pronto a funcionar e no modo [AUTO].


1. Abra a unidade de débito, através de rotação no sentido dos ponteiros do relógio e
retire a armação do débito da cuvete.
2. Insira a cuvete de calibração de [1000 NTU] no DULCO® turb C.
3. Rode a cuvete de calibração de [1000 NTU] uma volta completa em passos de
20°. Aguarde, a cada passo, até o valor de medição apresentados ter estabilizado.
ð Marque o ponto na cuvete com o valor NTU mais reduzido com um dos anéis
de marcação fornecidos, de forma a que o marcador fique voltado para si.
4. Retire a cuvete de calibração de [1000 NTU] e introduza a cuvete de calibração de
[10 NTU] no DULCO® turb C.
5. Rode a cuvete de calibração de [10 NTU] uma volta completa em passos de 20°.
Aguarde, a cada passo, até o valor de medição apresentados ter estabilizado.
ð Marque o ponto na cuvete com o valor NTU mais reduzido com um dos anéis
de marcação fornecidos, de forma a que o marcador fique voltado para si.
6. Retire a cuvete de calibração de [10 NTU] e introduza a cuvete de calibração de
[0,02 NTU] no DULCO® turb C.
7. Rode a cuvete de calibração de [0,02 NTU] uma volta completa em passos de
20°. Aguarde, a cada passo, até o valor de medição apresentados ter estabilizado.
ð Marque o ponto na cuvete com o valor NTU mais reduzido com um dos anéis
de marcação fornecidos, de forma a que o marcador fique voltado para si.
8. Insira o alojamento da cuvete com a cuvete no DULCO® turb C.
9. Feche a unidade de débito, rodando no sentido contrário ao dos ponteiros do
relógio.
ð O DULCO® turb C encontra-se no modo [AUTO].

Numa calibração futura, coloque as cuvetes de calibração no


DULCO® turb C de forma a que o marcador do anel de marcação fique
voltado para si.

61
Operação

7.1.2 Realizar calibração

CUIDADO!
Anomalia do circuito de controlo
Consequência possível: Qualidade deficiente do produto final
Certifique-se de que o seu regulador ou outro equipamento de medição se encontra
ajustado de forma a que a calibração não conduza a funções de controlo não dese‐
jadas no circuito de medição e controlo. O regulador que se encontra ligado ao
DULCO® turb C não deve processar, durante a calibração, os sinais emitidos pelo
DULCO® turb C nem os utilizar para a regulação.

AVISO!
Imobilização Ventilador
Durante a calibração, o ventilador no DULCO® turb C é desligado, para prolongar a
vida útil do agente de secagem.
O ventilador é ligado:
– durante a contagem decrescente da calibração
– após regresso ao modo [AUTO]
– após 5 minutos sem ocorrência de entradas através do operador
– consoante o que ocorrer em primeiro lugar.
Mantenha a câmara de medição tapada, quando for inserida uma cuvete e introduza
as cuvetes na câmara de medição apenas completamente secas, para evitar uma
saturação prematura do agente de secagem.

AVISO!
Limpeza e secagem da cuvete
Possibilidade de adulteração de valores de medição.
Antes da aplicação da respetiva cuvete, deve limpar e secá-la cuidadosamente com
o pano de limpeza fornecido no conjunto de calibração. Até os mais pequenos vestí‐
gios de corpos estranhos e humidade na superfície da cuvete podem adulterar o
resultado de medição.

62
Operação

Requisito: O DULCO® turb C encontra-se agora pronto a funcionar e no modo [AUTO].

Fig. 28: Indicação [Calibrar 1000 NTU]


1. Selecione o modo [CAL], pressionando uma vez a tecla [MODE/EXIT]
ð No visor LCD (consulte Fig. 28) é apresentada uma seta ao lado da entrada
[CAL]. O valor de indicação inferior (1000) corresponde ao ponto de cali‐
bração selecionado. O valor de indicação superior corresponde ao valor NTU
actualmente medido.
2. Abra a unidade de débito, através de rotação no sentido dos ponteiros do relógio e
retire o alojamento e a cuvete
3. Insira a cuvete de calibração de [1000 NTU] no DULCO® turb C de forma a que o
marcador fique voltado para si, consulte Ä “Indexar as soluções padrão com as
suas cuvetes” na página 57
4. Rode a cuvete de calibração lentamente 20° do ponto central para a esquerda e,
depois, 20° do ponto central para a direita
ð Deixe a cuvete de calibração na posição com o valor médio mais reduzido.

63
Operação

A0523

Fig. 29: Indicação [Início da calibração ]


5. Prima a tecla ↲ para dar início à calibração para [1000 NTU]
ð Decorre agora uma contagem decrescente de 30 segundos, sendo que em
seguida, o DULCO® turb C é calibrado para [1000 NTU].

A0525

Fig. 30: Indicação [Calibrar 10 NTU]


6. Retire a cuvete de calibração de [1000 NTU]

64
Operação

7. Insira a cuvete de calibração de [10 NTU] no DULCO® turb C de forma a que o


marcador fique voltado para si, consulte Ä “Indexar as soluções padrão com as
suas cuvetes” na página 57
8. Rode a cuvete de calibração lentamente 20° do ponto central para a esquerda e,
depois, 20° do ponto central para a direita
ð Deixe a cuvete de calibração na posição com o valor médio mais reduzido.

A0524

Fig. 31: Indicação [Início da calibração ]


9. Prima a tecla ↲ para dar início à calibração para [10 NTU]
ð Decorre agora uma contagem decrescente de 60 segundos, sendo que em
seguida, o DULCO® turb C é calibrado para [10 NTU].

65
Operação

A0526

Fig. 32: Indicação [Calibrar 0,02 NTU]


10. Retire a cuvete de calibração de [10 NTU]
11. Insira a cuvete de calibração de [0,02 NTU] no DULCO® turb C turb C de forma a
que o marcador fique voltado para si, consulte Ä “Indexar as soluções padrão
com as suas cuvetes” na página 57
12. Rode a cuvete de calibração lentamente 20° do ponto central para a esquerda e,
depois, 20 ° do ponto central para a direita
ð Deixe a cuvete de calibração na posição com o valor médio mais reduzido.

A0527

Fig. 33: Indicação [Início da calibração ]

66
Operação

13. Prima a tecla ↲ para dar início à calibração para [0,02 NTU]
ð Decorre agora uma contagem decrescente de 30 segundos, sendo que em
seguida o DULCO® turb C é calibrado para [0,02 NTU].
14. Retire a cuvete de calibração de [0,02 NTU] do DULCO® turb C
15. Insira o alojamento da cuvete com a cuvete de medição no DULCO® turb C.
16. Feche a unidade de débito, rodando no sentido contrário ao dos ponteiros do
relógio
ð O DULCO® turb C encontra-se agora calibrado e novamente em modo
[AUTO]

Calibração incorreta

A0528

Fig. 34: Indicação [Calibração incorreta]


Se for apresentada a indicação [Err CAL], então um diagnóstico interno do
DULCO® turb C indica que a calibração realizada foi incorreta.
Para uma nova realização da calibração pressione a tecla [MODE/EXIT] e volte a iniciar
a calibração.

67
Operação

Reposição da calibração de fábrica


1. Para reposição da calibração de fábrica, pressione e mantenha pressionada a
tecla ▲
2. Pressione agora a tecla ↲ e volte a soltá-la
3. Solte agora a tecla ▲
ð O sensor funciona agora novamente com os valores da calibração de fábrica.

Indicação [Err CAL]


Quando ocorre um erro, o sensor continua a indicar valores, no entanto, a
precisão destes valores de medição é incerta, razão pela qual não deve
confiar nestes valores. Por esta razão, o visor do DULCO® turb C con‐
tinua a indicar [Err CAL] de forma a chamar a atenção para uma cali‐
bração errada ou o funcionamento com a calibração de fábrica. Neste
estado operacional tenha em atenção os potenciais impactos no seu pro‐
cesso total.

68
Manutenção, eliminação de erros e reparação

8 Manutenção, eliminação de erros e reparação


8.1 Indicações para resolução [EEPROM] ou outras unidades
de erros integradas no DULCO® turb C.
No caso de uma avaria, o
O DULCO® turb C efetua, de forma con‐ DULCO® turb C não funciona cor‐
sistente, autodiagnósticos. Todos os erros retamente e é apresentada a
são apresentados na linha mais inferior mensagem [FAIL] no visor LCD.
do visor. Os dois relés de alarme são ati‐
O DULCO® turb C possui uma reconheci‐ vados e a saída de corrente é
mento de erros de três níveis. colocada em 2 mA.

n Aviso, por exemplo [DESC]


– Um aviso é simplesmente uma
mensagem no visor que chama a
atenção para o facto de existir
um problema. Não são emitidos
quaisquer alarmes. Se, por
exemplo, a função pata o alarme
do agente de secagem estiver
desativada e o agente de
secagem estiver saturado, é
apresentado no visor LCD o
aviso [DESC]
n Erro [Err]
– Um erro [Err] indica uma avaria
ou um problema que, normal‐
mente, pode ser resolvido pelo
operador. A esta categoria per‐
tencem, por exemplo, a falha da
lâmpada [LAMP] ou uma cali‐
bração incorreta [CAL]. Quando
ocorre um erro, o sensor continua
a indicar valores, no entanto, a
precisão destes valores de
medição é incerta, razão pela
qual não deve confiar nestes
valores.
n Avaria [FAIL]
– Uma avaria [FAIL] é um erro de
sistema. Este problema não pode
ser resolvido pelo operador. O
DULCO® turb C deve ser reen‐
viado para a fábrica, para repa‐
ração. Neste caso, trata-se de
avarias na [CPU], [A/D],

69
Manutenção, eliminação de erros e reparação

8.1.1 Mensagens de erro do sistema


Mensagem de Causa possível Medida
erro
[MA] 4 ... Circuito 20 mA aberto Verificar cablagem
[DESC] Agente de secagem saturado Substituir agente de secagem.
Consulte Ä Capítulo 6.1 “Inserir
agente de secagem” na página 32
[LAMP] Lâmpadas com falha Substituir as lâmpadas. Informar o
serviço de assistência ao cliente
[FLOW] O débito encontra-se interrom‐ Criar débito
pido
[CLN] Transdutor ultra-sons da cuvete Não rodar a cuvete, para
sem contacto melhorar o contacto. Se o pro‐
blema persistir, substituir a
cuvete.
Eliminar cuvete Inserir cuvete
[FAIL] Erro grave do sistema Informar o serviço de assistência
ao cliente

8.1.2 Erro no processo


Erro Causa possível Erro de processo
Valores de indi‐ Bolhas de ar na água de Certificar-se de que a ventilação da
cação superior medição saída se encontra aberta e não
ao esperado obstruída
Criar contrapressão
Instalar separador de bolhas de ar,
acessório, número de encomenda
1037790
Condensado ou cuvete Verificar cuvete relativamente a conden‐
com fugas sado ou fugas
Cuvete suja Limpar cuvete
Calibração incorreta Calibração, ver Ä Capítulo 7.1.2 “Rea‐
lizar calibração” na página 62

70
Manutenção, eliminação de erros e reparação

Erro Causa possível Erro de processo


Valores de indi‐ Bolhas de ar na água de Certificar-se de que a ventilação da
cação falsos medição saída se encontra aberta e não
obstruída
Criar contrapressão
Instalar separador de bolhas de ar,
acessório, número de encomenda
1037790
Partículas de sujidade na Libertar a cuvete de partículas de suji‐
cuvete dade.
Valores de indi‐ Calibração incorreta Calibração, ver Ä Capítulo 7.1.2 “Rea‐
cação inferiores lizar calibração” na página 62
ao esperado
A linha superior A amostra ultrapassou a Verificar amostra. O conteúdo de tur‐
no visor pisca área de medição permi‐ vação da amostra é possivelmente
tida demasiado elevada para ser lida pelo
DULCO® turb C

71
Peças sobressalentes e acessórios

9 Peças sobressalentes e acessórios


Peças sobressalentes

Peça sobressalente Número de peça


Agente de secagem 1037701
Cuvete TUC1 / TUC2 1037877
Cuvete TUC3 / TUC4 1037878
Lâmpada Infravermelhos TUC1 / TUC3 1037702
Lâmpada Luz branca TUC2 / TUC4 1037703
Kit de mangueiras 1037879
Controlador de pressão 1037885

Acessórios

Acessórios Número de peça


Conjunto de calibração 1037699
Regulador de débito 1037880
Separador de bolhas de ar 1037700

72
Eliminação de peças antigas

10 Eliminação de peças antigas


n Qualificação do utilizador: pessoa ins‐
truída, consultar Ä Capítulo 1.2 “Qua‐
lificação do utilizador” na página 8

AVISO!
Prescrições eliminação de peças
antigas
– Tenha em atenção as prescri‐
ções e normas legais nacionais
em vigor para si no momento em
questão

O fabricante aceita a devolução de apare‐


lhos antigos descontaminados mediante
uma franquia de envio suficiente.
Antes de enviar o aparelho tem de pro‐
ceder à sua descontaminação. Para isso,
todas as substâncias perigosas têm de
ser removidas. A este respeito, tenha em
consideração a folha de dados de segu‐
rança do produto de dosagem.
Na página de início, está disponível para
download uma declaração de descontami‐
nação atual.

73
Declaração de conformidade

11 Declaração de conformidade
A empresa
n ProMinent GmbH
n Im Schuhmachergewann 5 - 11
n DE - 69123 Heidelberg,
declara que o produto designado de seguida, devido à sua conceção e modelo, assim
como a versão comercializada por nós, corresponde aos requisitos de segurança e
saúde básicos relevantes da diretiva da UE. Esta declaração perde a sua validade no
caso de uma alteração do produto não acordada connosco.

Designação do produto: Sensor de turvação DULCOturb C


Tipo de produto: TUC1, TUC2, TUC3, TUC4
N.º de série: ver placa de características no aparelho
Diretivas da UE aplicá‐ Diretiva de baixa tensão (2014/35/UE)
veis:
Diretiva CEM Compatibilidade Eletromagnética (2014/30/
UE)
Diretiva RSP (2011/65/EU)
Normas harmonizadas EN 61010 - 1 : 2010
aplicadas especialmente:
EN 61326 - 1 : 2013, Classe A, Ambiente eletromagnético
industrial
EN 50581 : 2012
Localizará: 20.04.2016

74
Índice remissivo

12 Índice remissivo
A N
Acessibilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Normas harmonizadas aplicadas . . . . 74
Acessórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 NTU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Advertências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Número de série . . . . . . . . . . . . . . . 74
Alarme ERROR . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Alarme HI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 O
Alarme LO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Outra identificação . . . . . . . . . . . . . . . 2
C P
Calibração incorreta . . . . . . . . . . . . . 67 Peças sobressalentes . . . . . . . . . . . . 72
Posição de leitura . . . . . . . . . . . . . . . 16
D Posição de montagem . . . . . . . . . . . 16
Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Posição de operação . . . . . . . . . . . . 16
Débito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Pressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Descarga de tração . . . . . . . . . . . . . 23 Princípio de igualdade de tratamento . . 2
Designação do produto . . . . . . . . . . . 74
Diretivas da UE aplicáveis . . . . . . . . . 74 Q
Qualificação do utilizador . . . . . . . . . . 8
F
FNU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 R
Função Alarme . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Radiação solar . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Função de alarme . . . . . . . . . . . . . . 40 Reciclagem . . . . . . . . . . . . . . . . 15, 16
Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
T
I
Temperatura ambiente . . . . . . . . . . . 16
Igualdade de tratamento . . . . . . . . . . . 2 Temperatura do líquido . . . . . . . . . . . 20
Tempo de retardamento Alarme . . . . . 41
L Tempo de retardamento do alarme . . . 41
Ligações para elementos ou secções Tipo de protecção IP 66 . . . . . . . . . . 26
deste manual ou a documentos forne‐
cidos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 U
Limiar da turvação . . . . . . . . . . . . . . 40 Unidade de massa NTU . . . . . . . . . . 31
M V
Manuseio passo-a-passo . . . . . . . . . . 2 Valor limite Alarme . . . . . . . . . . . . . . 40
Menu Alarme . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 Valor limite de alarme . . . . . . . . . . . . 40
Menu de alarme . . . . . . . . . . . . . . . . 42

75
ProMinent GmbH
Im Schuhmachergewann 5 - 11
69123 Heidelberg
Telefone: +49 6221 842-0
Fax: +49 6221 842-419
E-Mail: info@prominent.com
Internet: www.prominent.com

984888, 2, pt_PT

© 2016

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