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Capítulo Um
Bude, Cornualha
1816
Portia não poderia pagar por sua viagem até Londres sem um
adiantamento dos seus salários.
Ela decidiu acabar logo com essa tarefa desagradável na manhã
seguinte após o café da manhã e foi à procura de Soames. Ela
encontrou o mordomo supervisionando um trio de criadas na sala de
jantar.
— Poderia me dizer se eu poderia falar com o Sr. Harrington?
— Ele está na biblioteca com seu agente — antes que ela
pudesse responder, ele franziu o cenho para a criada que esfregava
os cães de metal enegrecido na lareira. — Não, não, Sally, precisará
usar sal nisso — ele se virou para Portia. — Devo dizer a ele que
gostaria de uma palavra?
— Não o perturbe. Vou tentar novamente mais tarde.
— Vou avisá-lo assim que seu agente sair, senhora — o
mordomo severo deu um sorriso para ela. Os criados de Whitethorn
haviam se curvado a ela quando perceberam que ela não
acrescentava muito trabalho às suas vidas e não tinham planos de
roubar a prataria.
Portia decidiu visitar a babá antes de partir para Londres. Nas
últimas duas vezes em que fora ao chalé, a Sra. Fant havia lhe dito
que a velha senhora não estava se sentindo bem.
Quando Portia alcançou a elevação que dava para o chalé, viu
os Fants fazendo algo perto do galpão. A própria babá estava no
pequeno jardim do outro lado da casa e Portia foi em sua direção,
sentindo como se estivesse correndo contra o relógio – ou dos
Fants – para alcançá-la. Talvez fosse apenas sua imaginação super
desenvolvida, mas ela suspeitava que eles desaprovavam suas
visitas.
Felizmente, a babá a viu antes dos Fants.
— Signora Stefani — ela começou a cambalear.
— Por favor, babá, não se levante. Como está se sentindo hoje?
— Estou excessivamente bem, Signora — os olhos azuis da
babá brilharam, fazendo-a parecer uma fada generosa dos contos
infantis. Ela era tão pequena que uma brisa forte poderia levá-la
embora.
— Se recuperou da sua doença?
— Doença? Que doença? Ora, nunca estive doente um dia da
minha vida! Meu sangue é forte, sabe.
Nesse momento, a Sra. Fant apareceu na lateral do chalé e
Portia estava certa de ter notado um desânimo, rapidamente
seguido de aborrecimento, no rosto da mulher.
— Olá, Sra. Fant — Portia deu um sorriso agradável para a
criada de olhar azedo.
— Tenho uma visita, Sra. Fant. Por favor, traga chá para a
Signora e eu.
— Tem certeza de que está se sentindo bem para receber
visitas, Sra. Kemble?
O olhar que a babá lançou para ela deve ter sido aquele que ela
desenvolveu por anos quando recebia acusações recalcitrantes.
— Claro que estou bem o bastante — sua voz soou fria e
desagradável e a governanta era sábia o suficiente para sair
correndo para fazer o chá. A babá balançou a cabeça antes de falar
em um sussurro teatral: — Eu não suporto essas pessoas.
— Por que não os dispensa? Ou peça ao Sr. Harrington para
fazer isso? Ele gosta a senhora, nanny. Ele quer que seja feliz.
Qualquer menção a Stacy sempre colocava um grande sorriso
em seu rosto.
— Ele me ama, não é? — ela parou por um momento e então
seus lábios tremeram. — Pobre menino, enviado para longe tão
novo.
— Enviado para longe? Por quem?
— Ora, pelo conde, é claro. Ele não o tolerava — parecia que ela
fosse chorar a qualquer momento e Portia não conseguiu
aprofundar mais no assunto, embora estivesse mais curiosa do que
deveria. Em vez disso, ela mudou de assunto.
— Conte-me sobre sua infância, babá. Em que parte do país
cresceu?
— Eu cresci nos arredores de Thurlstone, mas já sabe disso
Srta. Mary. Conheço a todas desde que nasceram. Nossa família
trabalha para os Harringtons desde o tempo do Conquistador, meu
pai dizia.
Antes que Portia pudesse responder, a Sra. Fant voltou com a
bandeja de chá.
— Achei que gostaria da gelatina de pé de bezerro que Lady
Watley lhe deixou, Sra. Kemble.
O olhar vago da babá ficou ainda mais afiado quando aterrissou
na mulher de York, que segurava a gelatina. Ela fungou com
desdém talvez para o pote de gelatina ou para a criada.
— A Signora Stefani vai servir, Sra. Fant. Pode ir — ela fez um
movimento com os pés.
A Sra. Fant mal pôde argumentar com uma dispensa tão direta,
mas ela lançou para Portia um olhar acusador, como se dissesse
que era tudo culpa dela.
Enquanto Portia deixou o chá em infusão, ela pegou o bule.
— A audácia daquela mulher me trazendo aquela maldita geleia
de pé daquele infeliz bezerro.
Ela observou o veneno na voz da babá.
— Quem é Lady Watley?
Os olhos da babá se estreitaram, fazendo-a parecer como uma
pequena fada do mal.
— Ela não passa de uma vaca.
Os olhos de Portia se arregalaram, mas a babá não percebeu.
— Ela teve a chance de se casar com o melhor homem da Grã-
Bretanha, mas em vez disso escolheu aquele idiota.
Portia não precisou pensar muito para adivinhar quem a babá
considerava o melhor homem da Grã-Bretanha.
— Quer dizer o Sr. Harrington?
A babá acenou com a cabeça vigorosamente, os olhos brilhando
com despeito.
— Queria ele pelo dinheiro, ela queria — seu queixo tremia e
uma única lágrima rolou por uma bochecha. — Oh, como ela o
machucou. Ele não é de transparecer suas emoções, mas eu o
conheço como se fosse meu próprio filho.
Portia queria perguntar para ela da pior maneira possível o que
essa mulher havia feito, mas a babá piscou e pareceu voltar a si.
— Eu não quero isso — disse ela, olhando para o pote. — Os
Fants podem ficar com isso.
O resto da conversa girou em torno do jardim dela e não houve
mais menção a condes imaginários ou a Lady Watley.
A babá estava tão alegre e Portia ficou tanto tempo que teve que
se apressar para voltar a tempo para a aula. Ela tinha acabado de
entrar no saguão quando Soames a encontrou.
— O Sr. Harrington vai recebê-la agora, Signora.
— Obrigada, Soames — Portia desejou poder ir até o quarto e
arrumar o cabelo, mas se satisfez com um rápido olhar no espelho
antes de seguir para a biblioteca.
Stacy estava debruçado sobre a mesa quando ela entrou.
— Ah, boa tarde, Signora — ele apontou para uma das cadeiras
em frente à mesa. — Por favor, sente-se.
O topo da sua mesa enorme estava tomado por livros e rolos de
papel.
— Espero não estar interrompendo, não vou tomar muito do seu
tempo.
— É uma interrupção bem-vinda, Signora — ela ouviu uma leve
fadiga em seu tom modulado.
Este homem esteve dentro de mim. O pensamento surgiu do
nada e as pernas de Portia ficaram moles como gelatina com a
súbita imagem gráfica que acompanhou o pensamento. Ela se
sentou, agradecida.
— Como posso ajudá-la, Signora?
— Seria possível ter um adiantamento do meu salário? — Portia
jurou que ele parecia aliviado, como se tivesse pensado, ou temido,
que ela pudesse dizer outra coisa. Mas o quê?
— É claro. Eu deveria ter pensado nisso, Signora.
— Eu não preciso de todo o dinheiro, talvez o valor de dois
meses?
— Eu ficaria muito contente em lhe pagar tudo. Confio o
suficiente que prestará os serviços prometidos.
O rosto de Portia ficou quente com a palavra “serviços” e ela
sabia que devia estar empoeirada depois da caminhada.
Foda-me, Stacy.
As palavras ricochetearam na sua cabeça, amplificando o calor
que já estava se espalhando por todo o seu corpo.
— Dois meses serão suficientes, Sr. Harrington — a voz dela
falhou quando disse o seu nome.
Ele removeu um cofre de uma gaveta e contou uma quantia que
ela supôs ser o pagamento de dois meses. Ele se levantou e deu a
volta na mesa para entregá-la. Portia ficou de pé e imediatamente
percebeu o quão perto a ação a levou a seu corpo. Perto o
suficiente para sentir o seu cheiro, apenas um pouco, mas o
bastante para alimentar seu desejo por ele, que parecia arder a
cada dia que passava.
Ela pegou o dinheiro da mão dele, tomando cuidado para não o
tocar, como se isso pudesse criar uma faísca perigosa.
— Obrigada.
Ele apoiou o quadril contra a mesa e cruzou os braços.
— Existe algo mais que eu possa fazer para ajudar com seus
planos de viagem? — seu tom frio e conversador convenceu Portia
de que seu interior não estava em chamas como o dela. Ele era um
homem. Provavelmente levá-la para a cama já foi suficiente para
tirá-la da sua cabeça. Se é que ela já esteve algum dia nela, para
começar.
— Obrigada, mas eu já providenciei tudo.
Um silêncio pesado e desconfortável pairou entre eles e se
esticou.
— Serão apenas negócios em Londres, ou terá tempo para se
divertir?
— Eu vou ficar com minhas amigas, então nem tudo será
negócio.
— Fico contente em saber disso — ele hesitou e depois
perguntou: — entendo que visitou a nanny essa tarde?
— Sim, eu queria ver se ela já estava melhor antes de viajar.
— Melhor?
— Ela não estava bem nas últimas duas vezes que passei no
chalé.
As sobrancelhas dele se abaixaram.
— Eu não fiquei sabendo. Vou ter que falar com os Fants.
— Eu acho que a babá não gosta deles.
Ele sorriu.
— Bem, eles são de Yorkshire, portanto, são geograficamente
suspeitos. Mas a Srta. Tate os selecionou e tenho absoluta fé em
seu julgamento — ele descruzou os braços e saiu da mesa,
sinalizando que a conversa havia terminado.
— Obrigada pelo adiantamento dos meus salários.
— É um prazer, Signora Stefani — ele deu vários passos largos
em direção à porta e abriu para ela. — Vejo-a às quatro, Signora.
Portia assentiu e saiu da biblioteca sem olhar para trás.
Portia corria por uma floresta que não acabava nunca. Espinhos
e ramos rasgavam sua saia e galhos perversos arranhavam seu
rosto. Em todo lugar, árvores caídas, troncos podres e tocos
escondidos tentavam detê-la. Ela tropeçava e corria de cabeça
erguida em um emaranhado sem fim de espinhos. Os passos atrás
dela ficavam cada vez mais altos e ela se enterrou nos espinhos
tentando se esconder. Os espinhos se transformaram em centenas
de mãos, puxando e agarrando.
Portia! Portia volte, não pode se esconder de mim!
Portia tentou gritar, mas nenhum som saiu. Ela lutou contra o
punho de ferro que a segurava, chutando e se debatendo até que
ela se libertou e seus olhos se abriram. Ela ofegou e seus olhos
lentamente focaram.
Ela não estava na floresta, mas de volta na sua própria cama.
Ela apalpou a cama ao lado dela e a encontrou vazia. Onde estava
Stacy? Ela se sentou e olhou através da escuridão, ele estava
sentado na cadeira estofada ao lado da cama, o brilho opaco do
fogo banhando-o com uma luz quente e vermelha. Sua cabeça
estava encostada no encosto da cadeira, seus olhos estavam
fechados e ele estava respirando profundamente. Ele ainda estava
vestindo sua roupa do jantar, mas desabotoou o casaco e tirou a
gravata. Sua camisa estava solta e aberta, expondo a coluna branca
e musculosa da sua garganta, ele parecia um anjo em repouso.
Ela apertou os olhos para o relógio de cabeceira, eram três e
vinte e duas da manhã, a hora das bruxas e a hora mais solitária da
noite. No entanto, ela não estava sozinha, ele deve ter adormecido
observando-a. Ele parecia delicioso e ela o queria e precisava da
sua força silenciosa e seu corpo poderoso e protetor. Ela abriu a
boca para acordá-lo quando tudo desabou sobre ela.
Ivo. Ele havia voltado.
Capítulo Dezenove
Portia não parou de correr até sair das árvores. Ela caiu sem
fôlego contra uma pedra ao lado da trilha e apertou as têmporas,
como se pudesse suprimir os pensamentos horríveis.
Stacy só se casou com ela porque ela estava grávida e agora
aquela mulher, uma mulher pela qual ele claramente se importava
muito, decidiu que ela o queria. Portia estremeceu com a lembrança
da angústia em sua voz quando ele acalmava a dor da sua amante.
Agonia, medo e ciúme reviraram dentro dela e sua fúria
aumentou. Ela cobriu a boca, não podia ficar enjoada agora, isso
apenas chamaria atenção indesejada. Cravou as unhas nas palmas
das mãos até que a dor a distraísse. Quando abriu as mãos, suas
luvas estavam ensanguentadas. Ela ainda estava olhando para as
palmas abertas quando ouviu seu nome sendo chamado e olhou
para cima.
Robert estava vindo da direção do casal no seu encontro
amoroso. Por Deus! Ele tinha...
— Estava dando um passeio, Portia? — seu olhar cintilou na
direção de onde ela acabara de vir e Portia soube, naquele instante,
que ele também ouvira os amantes. O sorriso que ele lançou para
ela era tenso e forçado, uma linha de tensão sob seus olhos. A
expressão neles era de pena.
— Sim, apenas um pouco — disse Portia, lutando contra um
poderoso desejo de correr sem parar. — A viscondessa estava te
procurando— ela disse distraidamente.
— Sim, ela me encontrou — ele olhou por cima do ombro dela e
seu rosto ficou tenso. — Ah, aqui estão Stacy e Sra. Charring — a
falsa alegria na voz dele era pior do que uma adaga no peito dela.
Portia procurou força para enfrentá-lo. Disse a si mesma que
isso não era o pior que já havia sofrido. Se conseguiu sobreviver a
um aborto causado por Ivo com suas próprias mãos, poderia
sobreviver a isso, e o bebê também.
Stacy sorriu, parecendo quase feliz em vê-la.
A Sra. Charring olhou de Portia para Robert, seu lindo rosto não
mostrando sinais de que estivesse chorando pouco tempo atrás.
— Encontrou a capela? — perguntou Robert.
— Sim, encontramos. É uma estrutura bastante fascinante.
Ninguém parecia ter nada a dizer, e um silêncio desconfortável
se instalou entre eles.
— Vamos voltar ao pavilhão? — Robert finalmente sugeriu.
Eles foram capazes de andar os quatro, lado a lado, enquanto
estavam fora das árvores.
Stacy colocou a mão no braço de Portia e ela olhou para ele.
— Como está se sentindo, minha querida? — seu rosto estava
gentil quando ele estendeu a mão para prender uma mecha de
cabelo atrás da orelha dela. Portia não conseguiu se afastar. Ela
lançou um olhar para a Sra. Charring. O que ela deve estar
pensando sobre o comportamento do seu amante?
Mas a outra mulher estava olhando para longe, seu rosto sem
expressão.
Portia deu um passo para trás e quebrou o contato com a mão.
— Eu já comi, cochilei e até dei uma volta.
— Isso é tudo? Nenhum jogo de croqué? — Stacy perguntou
brincando. — Estava só esperando o parceiro certo, não é?
Portia ficou enojada com a facilidade com que ele
desempenhava seu papel, quem sabia que tinha tanta duplicidade
nele?
— Vou ter que passar o croqué hoje.
Ele foi imediatamente solícito.
— Está cansada? Gostaria de voltar para Thurlstone? Tem uma
longa noite pela frente — ele olhou para o irmão. — Tenho certeza
de que Robert não se importaria se eu usasse o cabriolé dele para
levá-la de volta.
Robert, que estava encarando Kitty Charring, desviou os olhos
da bela mulher com um esforço óbvio.
— Absolutamente, Bains pode prender os cavalos em um piscar
de olhos.
A última coisa que Portia queria era voltar para o castelo sozinha
com Stacy. Isso seria um desastre, ela precisava de tempo para
controlar seu temperamento.
— Não há necessidade de sair correndo antes que tenha a
chance de comer. E deve participar do próximo jogo, pois eles estão
desesperados por sangue fresco. Vou relaxar no toldo e assistir por
um tempo — Portia se afastou rapidamente, indo para a mesma
cadeira que ela usara antes, desta vez afastando-a da mesa do
bufê. Ela não queria olhar para a comida nem para o marido. Mas
Stacy a seguiu e arrastou uma cadeira para o lado dela. Ele estava
se abaixando quando Lady Elizabeth e duas outras mulheres se
aproximaram.
— Vai jogar, Sra. Harrington?
Portia forçou mais um sorriso.
— Receio não ter energia para isso hoje.
Lady Elizabeth lutou sem sucesso para esconder seu prazer.
— Então podemos roubar seu marido? — o corpo da jovem
balançou na direção de Stacy de uma maneira que fez Portia querer
arrancar sua cabeça e bater com um martelo.
Stacy olhou da moça para Portia.
— Eu acho que talvez...
— Eu vou descansar. Não há motivo para que não jogue.
Ele parou e sorriu para Lady Elizabeth.
— Muito bem. Mas deve me permitir comer primeiro.
Ficou combinado que ele teria quinze minutos antes que eles o
recolhessem. Quando elas saíram, Stacy sentou-se ao lado dela.
— Há algo errado, Portia?
Portia olhou para o marido, um homem que ela passara a amar
com todas as fibras do seu ser. Ele fez a coisa certa quando
descobriu que estava grávida, mesmo que estivesse apaixonado por
outra mulher. Era lamentável que a Sra. Charring só tivesse
percebido seus verdadeiros sentimentos por ele quando era tarde
demais. Portia sabia que não deveria odiá-lo por quem ele amava,
uma pessoa não conseguia escolher, ela sabia disso melhor que
ninguém. Ele não a amava, mas tinha sido gentil com ela.
Claramente, estava determinado a ser um bom marido e pai,
embora seu coração pertencesse a outra. Portia só queria ficar
sozinha e chorar.
Em vez disso, ela sorriu.
— Estou bem, mas você terá problemas se não estiver pronto
para jogar quando suas admiradoras voltarem.
Stacy inclinou-se para ela.
—Sabe muito bem que só quero uma admiradora, Portia. Tem
certeza de que não deseja voltar? — sua voz era baixa e íntima e
fez o coração de Portia doer.
Como ele podia pronunciar aquelas palavras quando menos de
uma hora atrás estava segurando sua amante nos braços? Queria
dizer para ele parar de atuar. Queria fugir e se esconder onde
ninguém a encontraria. Mas não podia fazer nenhum dos dois, pelo
menos até eles deixarem Thurlstone. Esperaria para dizer a ele que
queria a separação até que voltassem para casa. Certamente ele
não desejaria o divórcio até o nascimento da criança.
Portia sorriu para ele, suas bochechas doendo.
— Tenho certeza, agora vá comer, desejo fechar os olhos por um
momento.
Parecia que ele queria discutir, mas ele se levantou e a deixou
sozinha. Ela deu uma olhada por baixo dos cílios alguns minutos
depois e viu que Rowena havia aparecido e arrastado Stacy para se
juntar a outro grupo.
Esperou até o jogo começar antes de procurar Robert. Ele
estava observando três homens competindo pela atenção de Kitty
Charring, a mulher era algum tipo de sereia.
— Detesto interromper, Robert, mas seria possível um dos
cavalariços me levar de volta a Thurlstone? — o inevitável barulho e
gritos transpiraram antes que Portia pudesse convencer todos os
envolvidos de que ela se recusava a afastar qualquer um dos foliões
da sua diversão.
— Não pode deixar seus convidados, Robert. Por favor, diga a
Stacy para onde eu fui. Odeio incomodá-lo, pois ele parece
perigosamente perto de vencer.
Portia não relaxou completamente até a carruagem começar a
descer a estrada. E depois precisou de toda sua força para não
chorar.
Quando Stacy soube que Portia tinha ido embora, era tarde
demais para alcançá-la.
— Sinto muito, meu irmão — disse Robert. — Ela não queria dar
trabalho. Ela disse que ia descansar antes do jantar e do baile.
Stacy apontou para a coleção de mulheres falantes.
— Elas querem outro jogo, pode me cobrir?
Robert deu um aperto tranquilizador no ombro.
— É claro. Se usar o mesmo atalho usado para chegar aqui,
provavelmente chegará lá exatamente na mesma hora que ela.
Stacy estava se despedindo dos jogadores quando Kitty se
aproximou.
— Está tudo bem, Stacy?
— Quero ver como Portia está. Ela não tem se sentido bem,
apesar de fazer um excelente trabalho para esconder isso.
— Vou com você, se não se importar — ela olhou
significativamente para as costas de Robert e Stacy entendeu. Eles
falaram muito pouco a caminho de Thurlstone. Stacy estava
preocupado com Portia e ele sabia que Kitty também tinha
preocupações.
Ele encontrou Daisy saindo dos aposentos de Portia.
— Ela está aí?
— Acabou de dormir, senhor. Estava exausta.
Stacy assentiu, dividido entre o desejo de ir até ela e o alívio que
seria poupado de ter que divulgar essa bagunça com Kitty por um
pouco mais de tempo. Sabia que ela teria notado seu
comportamento constrangedor e se amaldiçoou por não lhe ter
contado tudo mais cedo. Mas Kitty estava um desastre, então ele
saiu com ela.
Uma vez de volta ao seu quarto, Stacy se serviu de um
conhaque forte e caiu sobre a cadeira mais próxima com um
gemido. Que maldita catástrofe, inacreditável e coincidência.
Capítulo Vinte e Oito
A Figura do Amor
LIVRO 2 da série
A ACADEMIA DO AMOR...
Capítulo Um
Kent
1817
G L olhou para as bolas de pelo branco e
marrom com perplexidade.
— Eu realmente preciso de tantos? — ele perguntou ao
Honorável Sandford Featherstone. Os filhotes se mexeram e
choramingaram ao som da sua voz e a cadela-mãe, ou Gareth
supôs que era assim que ela era chamada, lançou lhe um olhar de
reprovação por acordar sua ninhada. Ou rebanho. Ou como quer
que fosse que se chamasse a manada de filhotes, filhotes com a
linhagem mais fina do que Gareth Lockheart poderia afirmar.
A cabeça de Featherstone balançava para cima e para baixo
com um entusiasmo que Gareth achou exaustivo.
— Oh sim, desses e de muitos outros se quiser caçar.
Ah, caçar. Ele tinha esquecido tudo sobre a suposta necessidade
de caçar. Gareth franziu a testa com a perspectiva, mas não se
incomodou em discutir com o aristocrata exigente e de traços finos.
Afinal, era exatamente para esse tipo de informação que ele estava
pagando Featherstone: como se comportar como um grã-fino, como
construir e mobiliar uma mansão que parecia ser habitada há
séculos.
Gareth teve que fazer uma pausa por um momento para se
lembrar do porquê estava fazendo aquilo.
Ah, sim, lembrou: estava suportando toda aquela agitação e
discussão irritante e gastos excessivos porque seu parceiro de
negócios, Declan McElroy, alegou que eles precisavam apresentar
uma frente civilizada para ganhar credibilidade com a aristocracia e
era mais provável que Gareth tivesse mais sucesso em tal
empreendimento. Ele deveria confiar no julgamento de Declan sobre
qualquer coisa que fosse inglesa. Afinal, Declan desprezava os
ingleses e se alegrava em ser mais irlandês do que qualquer
irlandês, mesmo que nunca tivesse pisado na Ilha Esmeralda.
— E sobre aqueles caçadores, Sr. Lockheart.
Gareth ergueu os olhos dos filhotes ao som da voz de
Featherstone, uma voz irritante com suas consoantes cortadas e
cadência condescendente. O homem o observava atentamente, sua
expressão de preocupação se misturou com... alguma coisa.
Embora Gareth pudesse não ser bom em ler as pessoas, ele
sabia o que os aristocratas viam quando o olhavam: um novo rico
com mais dinheiro e influência que um vira-lata merecia. Ele não
achava aquela atitude nem ofensiva nem divertida, apenas
irrelevante.
A verdade era que as grossas paredes da aristocracia haviam
sido violadas por príncipes mercantes ricos como Gareth, o poder
dos nobres estava vazando por aquela brecha como a água que
escorria dos embornais de um navio.
Mas a mudança estava acontecendo lentamente e as antigas
famílias donas de terras da Inglaterra ainda exerciam uma influência
no governo, desproporcional aos seus números ou riqueza.
A equação resultante era simples, os aristocratas precisavam de
homens como Gareth tanto quanto ele.
Featherstone mudou de pé para pé, sob o olhar silencioso de
Gareth.
— Conheço uma pessoa bem respeitada em Yorkshire e... — as
palavras saíram de sua boca e encheram o ar próximo dos
estábulos como uma nuvem de mosquitos. Palavras, palavras e
mais palavras.
Gareth começou a ter a sensação de que o invadia sempre que
ficava muito tempo na companhia de Featherstone, ou na
companhia de alguém que perdia seu tempo com assuntos triviais
que já haviam sido discutidos.
Controlar a sensação desagradável exigia ginástica mental e
muito esforço por parte dele.
Primeiro, Gareth desviou a atenção da sua situação atual. Em
seguida, ele se concentrou na Conjetura de Goldbach, um problema
matemático criado em 1742, ainda não resolvido. Pensar em tal
enigma nunca falhava em acalmá-lo.
Todo inteiro par maior que dois é a soma de dois números
primos...
— Sr. Lockheart?
Gareth forçou os olhos para focar novamente no rosto estreito e
ansioso de Featherstone e lembrar o que ele estava falando.
Cavalos. Ele estava falando sobre cavalos.
Gareth franziu a testa.
— Eu já lhe disse para comprar qualquer rebanho que achar
conveniente, Featherstone. Confiei-lhe tais decisões para não ser
importunado por elas — e, no entanto, está me importunando com
elas, quis acrescentar, mas não acrescentou.
Em vez disso, girou no calcanhar da bota e caminhou em direção
à saída. Esperava que o outro homem pudesse ficar para trás, mas
pode ouvir seus passos acelerando para acompanhá-lo.
— Mas Sr. Lockheart, nem sequer quer falar sobre seus próprios
caçadores...
— Não — o som dos seus passos ecoou pelos vastos estábulos
e, até o momento, desocupados como os disparos afiados de uma
pistola. Gareth deliberadamente mudou de assunto. — Quando
Hiram Beech chega?
— O Sr. Beech estará aqui no final da tarde.
Gareth reprimiu a irritação que sentia sempre que pensava em
Beech. Ele queria que Amon Henry Wilds projetasse Rushton Park,
mas o famoso arquiteto se recusou a levar uma comissão para tão
longe da sua amada Brighton. Gareth não conseguiu atraí-lo,
mesmo oferecendo o triplo da sua taxa habitual. Um homem sem
preço era singular na experiência de Gareth e ele descobriu que não
gostava daquilo.
Em vez de Wilds, ele escolheu Beech, que era altamente
recomendado como arquiteto conhecido por favorecer o estilo indo-
sarracena, um estilo que disseram para Gareth que estava na moda.
Ele não se importava com o estilo da casa de campo, só queria que
ela fosse construída pelos melhores. Caso contrário, qual era o
sentido de tudo aquilo?
Para ser honesto, Gareth havia perdido o interesse na pilha de
tijolos depois que a fase de construção terminou. Não tinha aptidão
para design, decoração ou mobiliário e apenas desfrutara dos
aspectos de engenharia do projeto.
Oh, ele estava satisfeito o suficiente com a casa, supôs. Não que
tivesse passado muito tempo nela. Tinha esperado que todo o
barulho e confusão tivessem acabado na primavera passada,
quando a estrutura fora concluída. Mas agora lhe disseram que
precisava de algum tipo de jardim de prazer ou ruína antiga ou outra
coisa sem sentido. Parecia que Beech era o homem que organizava
o projeto e a construção de coisas pois já conhecia a propriedade, e
para Gareth, empregá-lo parecia a opção menos dolorosa e
demorada.
Chegaram aos degraus da entrada da frente, vinte deles, feitos
dos melhores mármores de Brecha extraídos e transportados do
continente agora que a guerra acabara e Gareth parou e virou-se
para Featherstone, ansioso para se livrar dele.
— Tenho muito trabalho a fazer e estarei na biblioteca, acredito
que cuidará de todos os arranjos necessários para Beech — mesmo
para os ouvidos sem instrução de Gareth, suas palavras soaram
abruptas e incultas. — Vou deixá-lo para lidar com seus negócios —
acrescentou, para suavizar a diretiva rude.
Featherstone assentiu, suas mãos se esfregando
compulsivamente de uma forma que Gareth achava desagradável e
irritante. O homem era uma combinação desagradável de
condescendência e bajulação, mas Beech o recomendara.
— O Sr. Beech trará...
Gareth levantou a mão.
— Sim, já disse. Ele trará um artesão de pedra ou escultor ou
jardineiro ou o que quer que seja. Falarei com eles ou com todos
eles antes do jantar hoje — Gareth falou as palavras por cima do
ombro, impaciente para voltar ao trabalho.
Ele caminhou pelo grande salão e depois virou à direita para
passar pela galeria de retratos, ainda sem nenhum, a caminho da
ala residencial da casa. Passava a maior parte do tempo de
Rushton Park na biblioteca, composta por três salas enormes
interligadas. O tamanho parecia excessivo para Gareth, mas o
design parecia imitar uma biblioteca antiga de algum lugar que
Gareth nunca tinha ouvido falar. Tudo o que pediu para Beech era
que fosse bem iluminado e cômodo o suficiente para conter uma
mesa, sua coleção de diários e uma cadeira confortável. E tudo o
que Gareth havia exigido de Featherstone quando o homem
começou a encher a casa com móveis e outras coisas assustadoras
era que a biblioteca continuasse livre de distrações desordeiras.
Dois lacaios estavam atentos do lado de fora das portas duplas,
esperando sua chegada. Gareth ignorou o desconforto que sentia
com tanto excesso, afinal, era isso que ele queria, uma casa de
campo que fosse tão grandiosa e repleta de criados quanto às
residências dos duques reais. Na verdade, Gareth tinha mais
empregados e uma casa muito maior.
Desde que chegara de Londres, dois dias atrás, recebia sua
correspondência duas vezes por dia por correios. A pilha de cartas
tinha facilmente três centímetros de altura. Haveria relatórios de
todos os seus negócios, mas a maior parte da pilha seria sobre a
nova olaria que ele estava construindo em Londres, seu projeto
mais ambicioso até o momento.
Gareth estava no meio da pilha quando o som de alguém
pigarreando o fez olhar para cima. Seu mordomo, Jessup, estava na
porta.
— Pedi para não ser incomodado.
O homem alto, magro como um esqueleto, assentiu levemente,
mas sua expressão permaneceu tão fixa quanto uma escultura
totêmica. Gareth sabia que ele era absolutamente imperturbável.
Gareth o havia roubado da casa do duque de Remington, onde a
família de Jessup trabalhou como mordomo por duzentos anos.
Remington não pôde competir com o salário que Gareth ofereceu.
— Tem uma visita, Sr. Lockheart, a Sra. Serena Lombard.
Gareth sacudiu a cabeça.
— Não estou familiarizado com o nome e nem estou esperando
essa pessoa.
— Ela está aqui a pedido do Sr. Beech, senhor, sobre os jardins.
— Ah, entendo — embora ele não tivesse entendido, ele limpou
a garganta. — Diz que Beech contratou uma jardineira?
— Sim, senhor. A Sra. Lombard é uma mulher, e uma jardineira
— Jessup concordou.
Às vezes, apenas ocasionalmente, Gareth se perguntava se seu
mordomo zombava dele. Ele encolheu os pensamentos. O que ele
sabia sobre jardineiros? Pelo que ele sabia, todos poderiam ser do
sexo feminino. Bem, quem quer que fosse e o que quer que fizesse,
Gareth descobriria no momento apropriado. Ele lançou a Jessup um
olhar impaciente.
— Peça que Featherstone a receba, Jessup.
— O Sr. Featherstone foi para a cidade, senhor.
Gareth olhou para o homem.
Jessup assentiu, como se ele tivesse falado.
— Vou colocá-la na sala de estar e oferecer-lhe chá.
— Sim, muito bom. Coloque-a em uma sala com chá — Deus
sabia que havia cômodos suficientes na casa – setenta e três –
certamente um deles seria adequado para acomodar visitantes
inesperadas.
Os olhos e a atenção de Gareth voltaram para a elegante coluna
de figuras à sua frente.
— Muito bem, senhor.
Ele mal ouviu o mordomo, sua mente já voltando aos seus
números, a mulher esquecida.
Yolanda Revuelta
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Hospedar-se na casa de sua amiga durante o verão fará com que Jimena
Romano termine sua tese de doutorado. Mas você não apenas descobrirá que
Barna é uma terra tão verde quanto mágica, mas também encontrará um eremita
mal-humorado, de quem nunca ouviu falar e que a surpreenderá ainda mais.
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Lady Constance Read é independente, bonita e precisa de um marido - agora.
O último homem na terra que ela quer é o libertino que partiu seu coração seis
anos atrás, não importa que seus beijos sejam ardentes.
Evan Saint-André Sterling, o melhor espadachim da Grã-Bretanha, é rico,
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Somente como mulher casada ela pode penetrar na sociedade secreta mais
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Opostos…
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É 1975, em Lobito, Angola, onde Rosa, Leo e seus filhos ficam presos em casa
enquanto os militantes lutam pelo poder. Depois de treze anos, Portugal perdeu a
Guerra da Independência, agora a guerra civil continua. A família Carvalho perdeu
a esperança de paz em sua amada terra natal. Um plano para construir uma vida
no Canadá entra em ação. Mas a jornada deles não será fácil.
Rosa se conforta ao saber que sua vida nunca foi fácil. As memórias de sua
infância passaram pulando entre riqueza e servidão, desejando uma mãe que ela
não podia conhecer, e uma adolescência ingênua diminuiu a coragem de Rosa
para cumprir uma promessa que fez há muito tempo.
Depois de cinco dias seguidos, os tiros se acalmaram; a hora de fugir é agora.
Qual você escolheria se lembranças e uma muda de roupa fossem tudo o que
você poderia levar?
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Phillipa Nefri Clark
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O romance cresce...
...o mistério se aprofunda.
O amor sobreviverá à tempestade no horizonte?
Foram os laços familiares que levaram Christie Ryan a River's End, a pequena
cidade litorânea da costa australiana, mas é seu coração que está dizendo para
ela ficar.
Tendo arrumado o chalé de sua avó, Christie está pronta para deixar o passado
para trás e dar uma chance para um futuro com o artista local, Martin. Quando
Martin é abordado por uma desconhecida para um retrato, ele aceita, ansioso
para construir um novo lar para sua vida com Christie.
Martin não conhece a infeliz cadeia de eventos que essa encomenda colocará
em movimento. Nem das forças sombrias da antiga vida de Christie, que ainda
não estão preparadas para deixá-la ir...
Juntos Christie e Martin terão que resistir à tempestade para descobrir quem
está por trás dos esforços para arruinar sua felicidade. E ao fazer isso, aprender
que para que o amor triunfe, às vezes é preciso ter fé para afundar ou nadar...
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Rhonda Forrest
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Uma mistura intrigante de romance histórico, amadurecimento, amor e suas
complicações no cenário da Segunda Guerra Mundial.
Um romance que oferece uma ligação entre o presente e o passado, mostrando
a beleza natural de uma fatia espetacular da Austrália.
Uma cabana de pesca isolada em uma bela baía em Whitsundays oferece a
Luke um retiro onde ele pode encontrar paz e solidão. No entanto, a descoberta
de relíquias de família da guerra e um relacionamento em desenvolvimento com a
bela Lily, conectam histórias de linhagem e revelam um fato que ameaça destruir
sua chance real de felicidade.Os segredos da guerra serão o ponto de ruptura
para um belo romance? Ou duas famílias podem deixar para trás os feitos do
passado?
Romântico e puramente australiano, o The Shack by the Bay captura a beleza
intocada das Whitsundays e as memórias de guerra dos australianos mais velhos,
ao mesmo tempo em que introduz uma mistura eclética de amigos e familiares.
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Mirella Sichirollo Patzer
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Um Juramento de Sangue para casar seus primogênitos une as famílias
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destruí-las!
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Dentro de cada erudita pulsa o coração de uma leoa, um
indivíduo apaixonado disposto a arriscar tudo pelo seu sonho, se
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esquecidas fazem um pacto para mudar suas vidas, tudo pode
acontecer.
Dez mulheres - dez desafios inesperados. Quem se atreverá a
arriscar tudo?
Desafiando um Duque
Sonhos de amor verdadeiro e felizes para sempre.
Sonhos de amor são todos muito bons, mas tudo o que Prunella
Chuffington-Smythe quer é publicar seu romance. O casamento a
custo de sua independência é algo que ela não considerará.
Experimentou o sucesso escrevendo sob um nome falso na revista
semanal The Ladies, onde seu álter ego está alcançando
notoriedade e fama, a qual Prue gosta bastante.
Um dever que tem que ser suportado...
Robert Adolphus, o duque de Bedwin, não tem pressa em se
casar, ele já fez isso uma vez e repetir esse desastre é a última
coisa que deseja. No entanto, um herdeiro é um mal necessário
para um duque e não pode se esquivar disso. Uma reputação
sombria o precede, visto que sua primeira esposa pode ter morrido
jovem, mas os escândalos que a bela, vivaz e rancorosa criatura
forneceu à sociedade não a acompanharam. Devia encontrar uma
esposa. Uma esposa que não seria nem bonita nem vivaz, mas
doce e sem graça, e que com certeza ficasse longe de problemas.
Desafia a fazer algo drástico
O súbito interesse de um certo duque desprezível é tão
desconcertante quanto indesejável. Ela não vai jogar suas ambições
de lado para se casar com um canalha assim como seus planos de
autossuficiência e liberdade estão se concretizando. Se mostrar
claramente ao homem que ela não é a florzinha que ele procura,
será suficiente para dar fim às suas intenções? Quando Prue é
desafiada por suas amigas a fazer algo drástico, isso parece ser a
oportunidade perfeita para matar dois pássaros.
No entanto, Prue não pode deixar de ficar intrigada com o ladino
que inspirou muitos de seus romances. Normalmente, ele
desempenhava o papel de bonito libertino, destinado a destruir sua
corajosa heroína. Mas será realmente o vilão da trama desta vez, ou
poderia ser o herói?
Descobrir será perigoso, mas poderá inspirar sua melhor história
até o hoje.
**** Atenção: Este livro contém uma seleção cuidadosa de
determinação silenciosa, boca firmemente fechada e níveis (quase)
intransponíveis de tensão. Embora acoplado à presença de
encontros sexuais ocasionalmente descritivos, temos o prazer de
destacar que este livro - e série - não está de modo algum próximo
da erótica. ****
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Caroline Mickelson
9786599019883
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Londres - 1940
Enquanto as bombas alemãs caem sobre a cidade de Londres,
Emma Bradley arruma apressadamente uma mala, embala o filho
recém-nascido nos braços e embarca em um trem com duas
crianças refugiadas que concordou acompanhar em troca de um
emprego no sul de Londres, Inglaterra. Embora ela seja apenas uma
das milhares que deixam a cidade, Emma está fugindo de mais do
que os horrores da guerra. Seu maior medo é que o pai de seu filho
a encontre e se vingue pelo que roubou dele.
O renomado pianista holandês Andrej Van der Hoosen é um
homem que preza sua privacidade acima de tudo. Sua riqueza e
privilégio lhe deram o luxo de evitar estar perto de crianças por
causa de uma dolorosa perda em seu próprio passado. Então,
quando ele conhece a mulher e as crianças com quem vai morar
durante a guerra, fica instantaneamente em guarda. As crianças são
barulhentas e cheias de vida, a casa de campo em que foi
designada para viverem é pequena, e ele acaba intrigado com o
segredo que Emma está claramente tentando esconder.
Apesar da relutância em confiar um no outro, Emma e Andrej
logo se veem unidos em um mundo dilacerado pela guerra.
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Emmanuele de Maupassant
9786599019814
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Maggi Andersen
9786580754083
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Um romance gótico vitoriano
Uma nuvem escura paira sobre Wolfram, a antiga abadia que Laura
chama de seu novo lar. Ela poderia confiar no homem misterioso com quem
se casou?
Depois de um namoro relâmpago, Laura Parr se casa com um
Barão, lorde Nathaniel Lanyon, que a leva para morar em sua antiga
casa no sul da Inglaterra. Laura chega à Cornualha animada para
começar a vida com o homem ardente com quem se casou. Mas
segredos espreitam nas sombras. A morte da primeira esposa de
Nathaniel nunca foi resolvida e alguns moradores acreditam que ele
foi o responsável. Lutando para entender seu novo marido, Laura
tenta descobrir a verdade. A cada nova descoberta, ela se aproxima
do perigo.
Lorde Nathaniel Lanyon decidiu nunca mais se casar. Mas,
quando conhece a Srta. Laura Parr, filha de Sir Edmund Parr, numa
tarde chuvosa, percebe quase imediatamente que tem que tê-la em
sua vida. E a única maneira de poder fazer isso, era se casando
com ela.
Nathaniel acredita que seu passado conturbado ficara para trás e
que poderá oferecer uma boa vida a Laura em Wolfram, mesmo que
ele nunca possa lhe oferecer seu coração. Mas assim que passam a
morar na antiga abadia, o passado volta a assombrá-lo, revelando
segredos que pensava terem sido enterrados para sempre.
Enquanto tenta lutar contra as forças que o ameaçam, percebe que
Laura, determinada, exigirá mais do que ele pode dar a ela.
“Um romance gótico no estilo clássico, a autora é uma mestra
em criar uma atmosfera sinistra e personagens multifacetados.”
Coffee Time Romance e muito mais.
“O enredo é interessante e o mistério adicionado me manteve
fascinado. O romance me fez pensar até o fim.” The Romance
Studios.
“Foi difícil largar a história, pois o mistério permaneceu fora de
alcance, atraindo o leitor para além do enredo. [Isso] me manteve
acordado até tarde da noite, seguindo o quebra-cabeça da Abadia
de Wolfram. Estou ansioso para ver mais de Maggi Andersen.”
Sirene Book Reviews.
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Jess Michaels
9786580754038
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Durante anos, Serafina McPhee está comprometida a se casar o
duque de Hartholm e, por quase o mesmo tempo, ela luta para
encontrar uma maneira de sair desse noivado. Quando ele morre
repentinamente, ela não chora, mas se emociona com a ideia de
que estará livre. Infelizmente, os melhores planos dão errado
quando o próximo na fila para o título, o primo do duque, Raphael
"Rafe" Flynn, é forçado a assumir o compromisso. Mas Serafina
conhece a reputação de Rafe como libertino e também não quer
nada com ele, mesmo ele sendo devastadoramente bonito.
Ela lhe propõe um acordo: ela concorda com o casamento e
fornece a Rafe seu herdeiro e um sobressalente. Depois que
cumprir seu dever, ele a deixará ir.
Rafe está intrigado tanto por sua beleza quanto por seu total
desgosto com a ideia de ser sua noiva. As mulheres normalmente
caem aos seus pés, não o temem.
Como o casamento arranjado não é algo do qual Raphael "Rafe"
Flynn possa escapar, ele concorda com os termos de Serafina
McFhee.
Mas quando, na noite de núpcias, descobre a verdade sobre a
tortura que ela sofreu nas mãos de seu antecessor, se vê impelido a
não apenas cumprir sua barganha com sua nova esposa, mas a
apresentá-la ao desejo. Enquanto eles se aproximam, se rendendo
a prazeres perversos, emoções perigosas podem violar todos os
acordos que fizeram.
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Título Infantil