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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS

UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO

CURSO DE PSICOLOGIA

AUGUSTO WEBER

FERNANDA ROCHA

ISADORA GUIDOLIN

KATHLEEN MORAES

RENATA CARMONA

PSICOPATOLOGIA

Narrativas do cotidiano: AmarElo

São Leopoldo

2021
1 INTRODUÇÃO

“Tenho sangrado demais, tenho chorado pra cachorro. Ano


passado eu morri mas esse ano eu não morro” (Belchior, 1976)

Com Sample da música Sujeito de Sorte de Belchior, Emicida lança em 2019


o videoclipe dirigido por Sandiego Fernandes da canção AmarElo com participações
de Majur e Pabllo Vittar.
A música traz mensagens sobre dor, aceitação e esperança. Além disso, faz
denúncias sobre como a população preta, pobre e queer no Brasil vem sendo
tratada, com ignorância e esquecimento. Aqui, vamos compartilhar algumas das
reflexões possíveis a partir da arte publicada por Emicida, mas produzida pelo
mundo.

2 POSSÍVEIS REFLEXÕES

Findo mágoa, mano, sou mais que essa merda (bem mais)

Existem muitos tipos de sofrimentos psíquicos e questões existenciais


espalhados pelos diversos contextos sociais. Logicamente, há várias semelhanças
nesses sujeitos, que podem estar tão distantes fisicamente e geograficamente.
Porém, cada indivíduo possui as suas particularidades, visões de mundo,
subjetividades e enfrentamentos diários.
Há certos mitos que precisam ser questionados, como o fato de que pessoas
mais pobres teriam menos problemas psicológicos, já que a rotina pela
sobrevivência impossibilitaria uma parada nas atividades para reflexões e
questionamentos. Muitas vezes, essas pessoas são taxadas de “fortes”, pois lidam
constantemente com diversas dificuldades sociais e financeiras, além de estarem
inseridas em situações e ambientes extremamente violentos. Entretanto, pouco se
sabe sobre o sofrimento escondido e camuflado por trás dessa população, que tem
acesso restrito aos serviços de saúde mental, fazendo com que as suas demandas
e angústias sejam pouco acolhidas e elaboradas.
No início do clipe, há uma fala bastante representativa da nossa sociedade
atual sobre a medicalização das nossas dores e tormentos, principalmente o da
nossa população preta e pobre. Trata-se do uso de medicamentos psiquiátricos por
quase dois anos, sendo que aparentemente não estavam mais fazendo efeito.
Depois, a pessoa diz que só precisava falar alguma coisa para alguém, ou seja, ser
ouvido sem julgamentos e desabafar a respeito das suas questões pessoais.
Nesse contexto, podemos citar uma passagem de um dos artigos estudados
durante as aulas, em que havia o relato de um médico psiquiatra que, ao perguntar
a sua paciente se os antidepressivos que ele lhe havia prescrito estavam
funcionando, ouviu dela: “Sim, eles estão funcionando bem... Sinto-me muito
melhor. Porém, ainda estou casada com o mesmo alcoolista filho da puta. Só que,
agora, consigo suportá-lo” (Parens, 2011, p. 03-04). Portanto, para além desse eu
medicalizado, há a insistência de um sujeito que nada quer se haver com isso.
Aliás, é um lugar comum na atualidade se apontar o surgimento de novos
“sujeitos somáticos”, a partir da constatação de uma mudança na forma como
vínhamos nos subjetivando, cujo deslocamento se opera de uma concepção
psicológica para outra corporal e cerebral. O que há de novo na contemporaneidade
é a emergência não de “novos sujeitos”, mas de um novo ideal ligado à saúde,
encarnado pelo discurso do mestre da medicalização. Questiona-se como se pode
tomar (clínica e epistemologicamente) as novas formas do ideal de salubridade que
caracterizam a contemporaneidade como se fossem “novos sujeitos”, quando se
sabe que, desde Freud, o ideal é o avesso da assunção subjetiva. Contrapõe-se,
portanto, às novas formas do ideal, o sujeito da psicanálise, cuja subversão –
promovida por Freud –, teve como correlata sua destituição subjetiva (HENRIQUES,
2014). Isto é, precisamos analisar muito mais do que um corpo e um cérebro,
entendendo os conflitos pessoais, a cultura, os hábitos e o contexto em que vivem
os sujeitos.
Independente de onde nos encontramos atuando com a teoria do nosso
trabalho em Psicologia, sempre haverá diferentes dinâmicas e formas de adoecer. O
importante é calibrarmos nosso olhar para que este seja apurado e direcionado com
o intuito de sermos empáticos, vendo os sujeitos para muito além de sintomas e
sinais de doenças. A fala de Emicida (ANTUNES, 2019) aponta exatamente esta
mensagem: “Agora [com “AmarElo”], a ideia é que elas [as pessoas] observem ao
redor e se enxerguem maiores que os seus problemas, independente de quais
sejam”.

Permita que eu fale, não minhas cicatrizes

O trabalho do psicólogo acontece quando uma pessoa com conhecimento


teórico sobre a mente e o comportamento humano se coloca para escutar aquele
que o procura - podendo este ter muitos nomes como cliente, paciente, usuário do
serviço e etc. Esta escuta chama ao cuidado, à reflexão e ela apenas é possível a
partir de uma narrativa. A necessidade de espaço para a construção de uma
narrativa está presente em um trecho dividido entre Pabllo e Majur.

“Permita que eu fale, não as minhas cicatrizes


Tanta dor rouba nossa voz, sabe o que resta de nóiz?
Alvos passeando por aí”

A literatura de Birman (2014) sobre a experiência da dor afirma que: “o sujeito


sem abertura para o outro fica entregue ao desolamento, não tendo qualquer
possibilidade de realizar uma subjetivação possível para aquela experiência” (pg.
114). Podemos pensar aqui sobre como essa falta de espaço para a escuta e para a
construção de uma narrativa resulta num espaço de violência.
A violência física já é bem clara. Escolher não olhar para a violência policial
direcionada à periferia e para a pobreza é escolher a ignorância. A reportagem de
Luiza Pollo (2019) traz dados sobre como a população negra é a maior vítima de
homicídios e de como estes dados aumentam cada vez mais e são muito maiores
do que a de populações brancas, amarelas e indígenas.
Mas que violência nós da psicologia podemos causar e já estamos
causando? A resposta é simples: a patologização dessa vivência.

“Permita que eu fale, não as minhas cicatrizes


Se isso é sobre vivência, me resumir a sobrevivência
É roubar o pouco de bom que vivi”

O trabalho clínico tem o poder de roubar essa vivência transformando o


sofrimento de alguém em critérios diagnósticos, dando um nome acompanhado de
“Transtorno”. Com a justificativa da metodologia científica, nós apagamos
subjetividades e as transformamos em estereótipos que se causarem sofrimento,
com certeza tem algum outro nome dentro de um manual diagnóstico. Além disso,
Ciccarelli (2010) nos aponta que: “nossa atuação reflete um projeto político [...] que
pode ser transformada em instrumento a serviço de uma ordem normativa com
efeitos repressivos” (p. 130).
Para que estamos usando essas classificações? Quais os propósitos do
diagnóstico e medicalização intensa como resposta para o sofrimento da periferia?
Estamos contribuindo para o descaso dos governos quanto aos problemas
causados pelo capitalismo e pelo racismo? Como estamos sustentando discursos
justificativos para o sofrimento? Acreditamos que estas sejam algumas perguntas
necessárias a se fazer quanto à nossa prática.

O que me impede de sorrir, é tudo que eu já perdi.

As inferências são simuladores de causas de uma sociedade que vive por


trás dos palcos, onde tudo está bom. Seria apenas uma simuladora de condutas
incongruentes por superiores, que cometeriam a repetição para anular as
execuções anteriores
A opressão de viver os estereótipos estabelecidos como únicos e
indispensáveis já se constitui em décadas passadas, mas ao longo do tempo
ganhou mais força, ganhou “mais dor”, onde acaba por determinar uma
“remoção/extirpação”, diante da subjetividade dos mesmos. A contextualização em
decifrar esses sinônimos problematiza todo o sofrimento causado, quando tirado
sua autonomia, sua vez de fala e o não espaço de escuta. Portanto, "umas das
formas mais eficientes de tornar alguém invisível é projetar sobre ele ou ela um
estigma, um preconceito. Quando o fazemos, anulamos a pessoa e só vemos o
reflexo de nossa própria intolerância (SOARES, 2004, p.132)”.
O silêncio se traduz através da desigualdade do lugar de onde venho e do
lugar que eu ocupo, fazendo conexão com inúmeras interpelações como: para um
jovem/adulto negro, pobre, como seria buscar ajuda? Ir a um atendimento
psicológico para falar sobre suas angústias? Será que há tempo para falar sobre o
que se sente? Muitos veem o atendimento psicológico como um privilégio de quem
tem condições para pagar. Fora que vivemos em uma época que não há tempo para
sofrer. Então, nos colocamos no lugar destes que lutam diariamente pelo seu
espaço. Nessas lutas está a busca pelo reconhecimento real em meio a
comunidade, porém dentro dessa busca transcorrem por caminhos proferidos de
dor, medo e tortura física/mental, onde exatidões como essas acabam aderindo “as
não regras da comunidade”, partindo contra o estabelecido e o mensurado como
correto. Ceccarelli (2005) aponta que o “fato de não levar em conta a subjetividade
tanto daquele que está sendo "classificado" quanto daquele que classifica: o olhar
de quem olha não é imune à sua própria organização subjetiva” (473), bem mais
que uma narrativa sobre o sofrimento, ressalta a transformação desses.
A constituição social discutida está interligada às abstratas políticas públicas
para essas pessoas que se encontram “nas margens”, que ao se colocar em uma
posição de opressão diante de seus sonhos, objetivos e desejos, se corrompem em
que nada adianta ter ambição em um lugar onde a ambição virou disputa de
privilégios e os sonhos viraram o medo eterno de uma imposição sem fim.
Presságios de intolerâncias causadas por protótipos de um senso comum
banalizado.

Ponho linhas no mundo, mas já quis pôr no pulso

Vou lhes fazer um pedido: Vivam a imaginação, pois ela é a nossa


realidade mais profunda. (Nise da Silveira)

Começamos referenciando a psiquiatra Nise da Silveira, que revolucionou a


história da Psiquiatria no Brasil, através da arte.
As artes servem como acolhimento aos sujeitos em sofrimento, sendo um
dispositivo importante para que possamos colocar os sentimentos “para fora”. É de
nosso conhecimento a dificuldade de expor aquilo que sentimos, principalmente,
quando falamos de situações de sofrimento. Em relação a homens e meninos, se
torna desafiador, sendo que, a ordem é de “guardar” aquilo que sente, pois ainda
vivenciamos o machismo impregnado em nossa sociedade. A sociedade diz
“Homem não chora!”, “Isso não é coisa de homem” e “Isso é coisa de menina!”, e
assim, fazendo com que esses meninos e homens não possam expor seus
sentimentos e tristezas. Então, sendo propensos a desenvolver futuras
psicopatologias como transtornos depressivos.
Nos subúrbios e periferias é comum que a arte seja uma forma de refletir
aquela realidade, sendo também uma forma de “ganhar a vida”. Então, esses
mesmos meninos que sofrem preconceito ao demonstrar sensibilidade, encontram o
caminho da arte para manifestar suas tristezas.
Em virtude da segregação vivenciada através da urbanização, esses sujeitos
são colocados de lado e vivem em situações precárias, com baixa infraestrutura,
sem serviços públicos de qualidade, sem oportunidades, e ainda, se tornam
invisíveis para o resto da população. Por isso, é importante refletirmos que o
sofrimento possa ser algo comum nessa realidade.
Assim, a arte entra em cena como uma forma de relatar/protestar essa
situação, e ainda, expor esse sofrimento. Seja na música, na dança, no esporte e
nos grafites, esses indivíduos encontram caminhos alternativos para sobreviverem e
ainda expor suas formas de viver.
É importante, também, destacarmos a falta de assistência através da Saúde
Pública. O Sistema Único de Saúde é importante e necessário, tendo em vista, que
essa população carece de cuidados e não teriam condições socioeconômicas para
custear um plano de saúde ou atendimentos particulares. No entanto, a Saúde
Pública, por muitas vezes, é insuficiente no que se refere à assistência psicológica,
sendo que o acesso é difícil e as portas nem sempre estão abertas. O que acontece
nessa população, é que o acolhimento chega somente quando os sintomas estão
exacerbados, de fato, colocando em risco a vida do indivíduo. Não se há um
atendimento anterior a isso, não se há um acompanhamento da vida daquele
sujeito. Além de que, às vezes, esse acolhimento nem chega a acontecer ou
acontece uma vez por mês, sendo insuficiente, em casos de suicídio, por exemplo.
Por isso, as linhas do caderno, as paredes, os movimentos e o canto são abrigos
para essas pessoas.

“A criatividade é o catalisador por excelência das aproximações de opostos.


Por seu intermédio, sensações, emoções, pensamentos, são levados a
reconhecerem-se entre si, a associarem-se, e mesmo tumultos internos
adquirem forma”. (Nise da Silveira)

Sei lá, eu só precisava falar alguma coisa pra alguém, mano.


A importância da fala, da verbalização no processo de elaboração do
sofrimento é essencial. Infelizmente, sabemos que esse acolhimento não chega até
as comunidades. Ainda que sejam assistidas e amparadas, o sofrimento não cessa,
se torna um processo de recalcamento, mas corpo fala e as dores percorrem o SER
humano.

‘’Daí a dificuldade: a gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo
dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente
tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada
consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem
a dizer, que é muito melhor.’’ (Rubem Alves)

Assim, a invalidação do sofrimento, como foi trazido anteriormente no nosso


texto, onde a população preta e pobre é rotulada como ‘’forte’’, enfrenta diversas
batalhas, não tem tempo para o sofrimento. Onde os sujeitos são silenciados com
discursos competitivos e comparativos de quem sofre mais ou de histórias
''motivadoras''.
O pedido de ajuda é claro, é estridente aos ouvidos que se recusam estender
a atenção, pois estão tampados com o preconceito internalizado.

3 UMA MENSAGEM PARA ALÉM DE AmarElo

Para falarmos sobre o sofrimento nas periferias, é preciso falarmos também


sobre como elas surgiram. O Brasil, assim como outros lugares do mundo, foi
contruido pela escravidão de gente preta sequestrada dos seus locais de origem, de
suas casas e de suas culturas. Aqui, foram explorados até isso não ser mais
aceitável socialmente e depois abandonados para sobreviver sem justiça pelo
período de escravidão. Emicida, se referindo à conversa sobre saúde mental, fala
que “Pra quebrar o tabu, tem que falar abertamente sobre o assunto” (POLLO,
2019), mas também precisamos falar abertamente sobre os problemas sociais que
criaram a periferia e que, então, causam sofrimento.
Essa conversa acontece cada vez mais no entretenimento, na arte. Grandes
produtoras também vem trazendo a temática da dor e dos problemas de racismo. A
série da Disney “Falcão e o Soldado Invernal (2021)” conta, em subtrama, a estória
de Isaiah Bradley um super herói negro que foi criado, negado, criminalizado e
apagado pelo governo americano.
A conversa sobre saúde mental já aparece no rock e no pop, mas é no rap
que ele chega nas periferias. Felipe Mascari (2019) nos conta que “a depressão e o
hip-hop não se dão bem em diversos casos”, mas que essa relação vem crescendo
conforme se passam os anos. Rapper brasileiros como Baco Exu do Blues vem
falando sobre depressão em suas canções (POLLO, 2019), e o mundo do hip-hop
americano vem discutindo essas questões trazidas por rappers que passaram pelo
processo diagnóstico e terapêutico como Kanye West e Kid Cudi (MASCARI, 2019).

4 CONCLUSÃO

Com AmarElo, Emicida nos leva para imensas e diversas possibilidades de


criar e ouvir as narrativas da população periférica. Trouxemos aqui algumas delas
feitas pelo grupo, mas entendemos que elas ainda podem ser muito mais
aprofundadas e outras muitas reflexões também podem ser feitas a partir da música
e do videoclipe.
Enfim, acreditamos que a maior mensagem que nós, estudantes de
Psicologia, podemos levar disso é a seguinte: precisamos criar mais espaços onde
se convide à produção de narrativa preta e pobre, e esta seja escutada.

REFERÊNCIAS
ALVES, Rubem. Escutatória. Disponível em:
<www.caosmose.net/candido/unisinos/textos/escutatoria.htm>. Acesso em: 12 abr.
2021.
ANTUNES, Pedro. "Belchior tinha razão": Emicida lança emocionante clipe de
AmarElo com Pabllo Vittar e Majur. Rolling Stones, 2019. Disponível em:
<https://rollingstone.uol.com.br/noticia/belchior-tinha-razao-emicida-lanca-emociona
nte-clipe-de-amarelo-com-pabllo-vittar-e-majur-assista/>. Acesso em: 24/04/2021.

BIRMAN, J. Do sofrimento à dor. In: Birman, J. O sujeito na contemporaneidade.


Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014, p. 137-144.

CECCARELLI, Paulo Roberto. A patologização da normalidade. Estudos de


Psicanálise, n. 33, p. 125-136, 2010.

CECARELLI, P. O sofrimento psíquico na perspectiva da Psicopatologia


Fundamental. Psicologia em Estudo, v.10, n.3, p.471-477, 2005.

CONTI, Josieli. Frases Nise da Silveira que são exemplos de sua genialidade.
[S. l.], 13 jun. 2018. Disponível em:
https://www.contioutra.com/18-frases-nise-da-silveira-que-sao-exemplos-de-sua-gen
ialidade/. Acesso em: 24 abr. 2021.

INDESTRUTÍVEL. [S. l.: s. n.], 2018. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=O8B72HzTuww. Acesso em: 22 abr. 2021.

MASCARI, Felipe. ‘AmarElo’: a necessidade de discutir a depressão no rap. Per


Raps. Disponível em: <https://perraps.com/materias/amarelo-a-necessidade-
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PARENS, E. “On Good and Bad Forms of Medicalization”, Bioethics (on-line),


27(1): 28-35, 2011.

POLLO, Luiza. Com AmarElo, Emicida mostra o grito da periferia deprimida.


Uol, 2019. Disponível em: <https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2019/07/17/como-
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24/04/2021.

SOARES, Luiz Eduardo. "Juventude e violência no Brasil Contemporâneo". In:


NOVAES, Regina; VANNUCHI, Paulo (orgs.). Juventude e Sociedade: Trabalho,
educação, cultura e participação. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2004.

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