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A candidíase, clinicamente, pode ser dividida em primária e

secundária, a depender dos sinais e sintomas do paciente. A


candidíase primária tem resumidamente 3 subdivisões: candidíase
pseudomembranosa, candidíase hiperplásica, candidíase
eritematosa.

Já na apresentação da candidíase oral secundária as lesões estão


localizadas nos tecidos orais e periorais, bem como em outras partes
do corpo.

Subdivisões da candidíase Primária

 Pseudomembranosa: tende a cursar com um quadro mais


agudo, mas alguns casos pode evoluir para meses ou anos,
principalmente, em pacientes que fazem uso de corticosteróides,
imunossuprimidos, imunodeprimidos.  Tipicamente se apresenta
com máculas esbranquiçadas que podem formar placas,
localizadas na mucosa bucal e labial, língua e palato mole. Uma
característica importante dessas lesões, é que elas podem ser
removidas com a ajuda de uma gaze ou outro material,
mostrando uma superfície eritematosa, erosada ou ulcerada e,
usualmente, sensível.

Hiperplásica: também chamada de leucoplásica, na


hiperplásica o quadro clínico tende a ser mais crônico, sendo a mais
rara dos 3 tipos de candidíase primária. Tipicamente se apresenta
com lesões palpáveis e translúcidas, e grandes placas opacas com
regiões endurecidas e ásperas à palpação. Em alguns casos as
lesões podem ser encontradas em formas nodulares. Um aspecto
importante dessas lesões é que mesmo com a tentativa de raspagem,
elas não conseguem ser removidas

 Eritematosa: é o tipo mais associado com o uso de


corticoesteróides e antibióticos de largo espectro, visto que este
desregula a microbiota. A candidíase eritematosa pode ser
resultado da cronificação e evolução da candidíase
pseudomembranosa. Apesar de ser normalmente assintomática,
o paciente pode apresentar máculas eritematosas tipicamente
encontradas na parte posterior-média do dorso da língua, palato
ou mucosa labial.
A candidíase atrófica crônica ocorre em pessoas que usam próteses
totais superiores. Por esse motivo, essa lesão também é denominada “estomatite
por dentadura”. Nesse tipo de lesão, é comum que o palato encontre-se
hiperemiado e doloroso. Essas formas clínicas de candidíase frequentemente são
observadas em pacientes portadores de câncer de cabeça e pescoço que se
submetem à terapia antineoplásica. 

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