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CAMPUS II -AREIA-PB
AREIA-PB
2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENARIA RURAL
SETOR DE CIÊNCIA DO SOLO
CAMPUS II -AREIA-PB
Coordenador:
Prof. Dr. Roberto Wagner Cavalcanti Raposo
Técnica de Laboratório:
MSc. Valdenia Cardoso da Silva Ferreira
AREIA-PB
2014
Sumário
1. INTRODUÇÃO – ANÁLISE QUÍMICA DOS SOLOS -
MACRONUTRIENTES....................................................................................................6
1.1. Determinação do pH (em água, KCl e CaCl2)..................................................6
1.2. Acidez Trocável (H+ + Al3+).................................................................................7
1.3. Acidez Potencial (H+ + Al³+)..............................................................................10
1.4. Cálcio e Magnésio Trocáveis (Ca2+ + Mg2+).....................................................12
1.5. Cálcio Trocável (Ca2+).......................................................................................16
1.6. Magnésio Trocável (Mg2+)................................................................................17
1.7. Fósforo Assimilável (P).....................................................................................18
1.8. Potássio Trocável (K+).......................................................................................20
1.9. Sódio Trocável (Na+).........................................................................................22
1.10. Sulfato (S-SO42-).............................................................................................24
1.11. Matéria Orgânica - (M.O.)...........................................................................26
2. SAIS SOLÚVEIS (ES; CE; Ca2+; Mg2+; Na+; K+; CO32-; HCO3; Cl-; SO42-)........29
2.1. Extrato de Saturação (ES)................................................................................29
2.2. Determinação do pH.........................................................................................30
2.3. Condutividade Elétrica (CE)............................................................................31
2.4. Cálcio + Magnésio (Ca2+ + Mg2+)......................................................................32
2.5. Cálcio (Ca2+).......................................................................................................35
2.6. Magnésio Trocável (Mg2+)................................................................................37
2.7. Carbonatos (CO32-)............................................................................................37
2.8. Bicarbonatos (HCO3-).......................................................................................40
2.9. Cloretos (Cl-)......................................................................................................41
2.10. Potássio Trocável (K+)...................................................................................43
2.11. Sódio Trocável (Na+)......................................................................................45
2.12. Sulfato (S-SO42-).............................................................................................46
3. MICRONUTRIENTES............................................................................................48
3.1. Micronutrientes - (Boro B)...............................................................................48
3.2. Zinco, Cobre, Ferro e Manganês - (Zn, Cu, Fe, Mn).....................................50
4. ANÁLISE DE CALCÁRIO.....................................................................................55
4.1. Determinação da Eficiência Relativa (ER).....................................................55
4.2. Poder de Neutralização (PN)............................................................................56
4
a) Princípio
b) Materiais
c) Procedimentos
d) Cálculos
a) Princípio
Método volumétrico por titulação com hidróxido de sódio, após a extração do Al³+
do solo por KCl 1 mol.L-1. Soluções não tamponadas de sais nêutrons como o KCl não
produzem acidez por dissociação de radicais carboxílico (H+), e assim o H++Al³+
determinados correspondem às formas trocadas. O íon H + trocável é extremamente
pequeno a pH normalmente encontrado no solo, sendo assim, o que se determina é o Al³ +
trocável.
b) Materiais
c) Preparo de soluções
10
f=
V
O fator de correção deve variar entre 0,95 a 1,05.
Caso f<0,95, concentrar a solução de NaOH 0,025 mol.L-1 para 500 mL. Pesar a massa
de NaOH, em gramas, usando a equação abaixo. Transferir para um balão de 500 mL
contendo a solução de NaOH 0,025 mol.L-1 , cuja concentração se encontrava errada.
5
m NaOH (g)=0,5−
V
Se f>1,05, diluir a solução de NaOH 0,025 mol.L -1 para 500 mL. Para correção do
volume de NaOH 0,025 mol.L-1, em mL, usar a equação abaixo, e transferindo este
volume para um balão de 500 mL e completando com água deionizada.
500
V NaOH =
f
Padronizar novamente a solução de NaOH corrigida.
d) Procedimento
e) Cálculos
a) Princípio
b) Materiais
c) Preparo de soluções
Solução de (CH3COO)2 Ca.H2O 0,5 mol.L-1 pH 7,1 – 7,2: Pesar 88,1g do sal.
Colocar em balão de 1 L aferido. Dissolver e completar com água destilada.
Corrigir o pH para 7,1 – 7,2 com ácido acético glacial, hidróxido de amônio ou
hidróxido de sódio.
Solução de NaOH 1 mol.L-1: Dissolver 40g de NaOH P.A. em 1 L de água
destilada;
Solução de NaOH 0,1 mol.L-1: Pipetar 100 mL da solução de NaOH 1 mol.L -1.
Passar para o balão volumétrico de 1 L e completar o volume com água destilada;
Solução de NaOH 0,025 mol.L-1: Pipetar 25 mL da solução de NaOH 1 mol.L -1.
Passar para o balão volumétrico de 1 L e completar o volume com água destilada;
d) Procedimento
e) Cálculos
a) Princípio
O cálcio (Ca) e o magnésio (Mg) trocáveis são extraídos por KCl 1 mol.L -1 e
determinados por complexometria com EDTA dissódico, usando-se como indicador o
negro-de-eriocromo-T.
b) Materiais
Ácido ascórbico
Ácido clorídrico (HCl)
c) Preparo de soluções
Coquetel:
Solução de KCN 100 g.L-1: Pesar 100 g de KCN. Passar para balão aferido de 1L.
Completar o volume com água deionizada. Estocar;
Solução-tampão pH 10: Pesar 67,5 g de NH 4Cl, 0,616 g de MgSO4. 7H2O e 0,930
g de EDTA dissódico. Transferir estes reagentes para balão de 1 L com
aproximadamente 200 mL de água deionizada. Agitar para dissolver. Adicionar
600 mL de NH4OH concentrado. Agitar para homogeneizar. Completar o volume
com água deionizada para 1L;
Nota: Controlar a neutralidade em relação ao Mg²+ e ao EDTA dissódico: Colocar 3mL
da solução-tampão, 30mL de água deionizada e 3 gotas de negro-de-eriocromo-T, em
erlenmeyer de 125 mL. A adição de 1 gota de solução de EDTA dissódico 0,0125
mol.L-1 deve ser suficiente para virar a coloração róseo/roxo para azul-escuro.
Solução de CaCO3 0,05 mol.L-1: Pesar 5,004 g de CaCO3 P.A. Colocar em béquer
de 500 mL. Umedecer com água deionizada. Adicionar gota a gota, HCl P.A.
concentrado, até cessar a efervescência. Aquecer ligeiramente (< 50ºC), para
facilitar a dissolução. Deixar esfriar. Transferir para balão volumétrico de 1 L,
lavando o béquer várias vezes, com jato de água proveniente de uma pisseta.
Completar o volume com água deionizada;
Solução de EDTA dissódico 0,0125 mol.L-1: Pipetar 250 mL da solução de EDTA
dissódico 0,05 mol.L-1. Passar para balão aferido de 1 L. Completar o volume com
água deionizada.
d) Procedimentos
Adicionar 4 mL do coquetel-tampão;
Juntar ± 30 mg de ácido ascórbico (usar medida calibrada) e três gotas do
indicador negro-de-eriocromo-T. O indicador deve ser colocado imediatamente
antes do início da titulação;
Titular com sal dissódico de EDTA dissódico 0,0125 mol.L-1 a viagem se dá do
róseo para o azul-puro. Verificar o número de mililitros de EDTA dissódico
gastos na titulação e anotar.
Nota: A reação do negro-de-eriocromo-T próximo ao ponto de equivalência é lenta.
Por essa razão, quando começar a ocorrer mudança na cor da solução titulada, deve-se
proceder com mais cuidado à liberação da solução de EDTA dissódico. Ao se
aproximar o final da titulação, se for observado falta de nitidez da cor, adicionar mais
duas gotas do indicador.
e) Cálculo
a) Princípio
b) Reagentes e Soluções
c) Preparo de soluções
d) Procedimento
e) Cálculo
a) Princípio
O magnésio é obtido por diferença por duas titulações anteriores (Ca2+ + Mg2+ e
Ca2+).
b) Cálculo
a) Princípio
b) Materiais
c) Preparo de soluções
Solução de Mehlich 1 (HCl 0,05 mol.L -1 + H2SO4 0,0125 mol.L-1): Colocar 6 litros
de água deionizada aferido por balão volumétrico e despejar em bombona
apropriada para a solução. Em um balão volumétrico de 2 L, adicionar 43 mL de
HCl P.A. (d = 1,19), completar o volume com água deionizada e despejar na
bombona. Em seguida, adicionar 6,9 mL de H2SO4 P.A. (d=1,84) em balão
volumétrico de 2 L, completar com água deionizada e despejar na bombona.
Agitar. O volume final da solução é de 10 L.
Solução ácida de molibdato de amônio (concentrada): Pesar 2,0 g do
subcarbonato de bismuto. Colocar em balão aferido de 1 L contendo 250 mL de
água deionizada. Juntar, rapidamente, 150 mL de ácido sulfúrico concentrado
P.A. Verificar se todo o sal de bismuto foi dissolvido, reserve. Deixar esfriar e
adicionar solução recém-preparada de molibdato de amônio (20 g para 200 mL de
água deionizada). Agitar e completar o volume com água deionizada;
Solução ácida de molibdato de amônio (diluída): Colocar 300 mL da solução
concentrada em balão aferido de 1L. Completar o volume com água deionizada.
Homogeneizar. Guardar em frasco escuro.
Solução-padrão de fósforo (25 mg de P L-1): Pesar 0,1098 de KH2PO4 P.A.,
previamente seco em estufa a 105ºC por 1 hora. Dissolver em 3 mL de H 2SO4 em
balão aferido de 1 L. Completar o volume com água deionizada. Guardar em
geladeira.
Solução-padrão de fósforo: (1, 2, 3 e 4 mg de P L -1): Pipetar 10, 20, 30 e 40 mL
de solução-padrão (25 mg de P L-1). Colocar em balões aferidos de 250 mL.
Completar o volume com solução extratora (Mehlich 1). Essas quatro soluções
tem, respectivamente, 1, 2, 3 e 4 mg do P L -1. Guardar em frascos tampados, com
identificação das concentrações.
d) Procedimentos
a) Princípio
b) Materiais
c) Preparo de soluções
Solução de Mehlich 1 (HCl 0,05 mol.L-1 + H2SO4 0,0125 mol.L-1): Colocar 6 litros
de água deionizada aferido por balão volumétrico e despejar em bombona
apropriada para a solução. Em um balão volumétrico de 2 L, adicionar 43 mL de
HCl P.A. (d = 1,19), completar o volume com água deionizada e despejar na
bombona. Em seguida, adicionar 6,9 mL de H 2SO4 P.A. (d=1,84) em balão
volumétrico de 2 L, completar com água deionizada e despejar na bombona.
Agitar. O volume final da solução é de 10 L.
Solução-padrão de potássio (10 mmol de K+/L): Secar uma certa quantidade de
KCl de P.A. em estufa a 105 ºC. Pesar 0,372 g do KCl e passar para balão de 0,5
L. Dissolver e completar o volume com água deionizada. Estocar. (Observação:
Misturar junto a quantidade de NaCl (item 1.9) e de KCl em 0,5 L de água
deionizada para se ter concentrações de 10 mmol L -1 de K e 10 mmol L -1 de Na+
em um único frasco);
d) Procedimentos
Utilizar a parte do extrato (20 mL) que foi reservada para as determinações de K +
e Na+, quando da retirada da alíquota para determinação do fósforo;
Antes de proceder à leitura da amostra, selecionar o filtro próprio para potássio;
Levar o extrato ao fotômetro de chama. Efetuar a leitura na escala do aparelho.
Anotar.
e) Cálculos
Preparo da reta: Aferir o fotômetro com água deionizada no ponto zero: Levar as
quatro soluções-padrão diluídas (0,1; 0,2; 0,3 e 0,4 mmol de K+/L) ao fotômetro.
Efetuar as leituras.
Teor de potássio no solo: Em razão da diluição de 1:5 na extração, as
concentrações de K+ nos padrões em mmol/L correspondem aos teores de potássio
da amostra, em cmolc/dm3. Assim, o cálculo do teor de potássio trocável na
amostra é dado pela expressão:
a) Princípio
b) Materiais
c) Preparo de Soluções
Solução de Mehlich 1 (HCl 0,05 M + H2SO4 0,0125 M): Colocar 6 litros de água
deionizada aferido por balão volumétrico e despejar em bombona apropriada para
a solução. Em um balão volumétrico de 2 L, adicionar 43 mL de HCl P.A. (d =
1,19), completar o volume com água deionizada e despejar na bombona. Em
seguida, adicionar 6,9 mL de H2SO4 P.A. (d=1,84) em balão volumétrico de 2 L,
completar com água deionizada e despejar na bombona. Agitar. O volume final da
solução é de 10 L.
Solução-padrão de sódio (10 mmol de Na +/L): Pesar 0,2922 g de NaCl P.A.
previamente seco em estufa a 105ºC. Passar para balão de 0,5 L. Dissolver e
completar o volume com água deionizada. Estocar. (Observação: Misturar junto a
quantidade de NaCl (item 1.9) e de KCl em 0,5 L de água deionizada para se ter
concentrações de 10 mmol L-1 de K e 10 mmol L-1 de Na+ em um único frasco);
Solução-padrão de sódio (1 mmol de Na +/L): Pipetar 100 mL da solução de 10
mmol de Na+/L. Passar para balão de 1 L. Completar o volume com água
deionizada. Estocar;
Soluções-padrão de sódio (0,1; 0,2; 0,3 e 0,4 mmol de Na +/L): Pipetar 50, 100,
150 e 200 mL da solução-padrão de 1 mmol de Na +/L. Colocar em balões de 500
mL. Completar o volume com solução extratora. Essas quatro soluções têm,
respectivamente, 0,1; 0,2; 0,3 e 0,4 mmol de Na +/L. Guardar em frascos
tampados, com identificação das concentrações.
d) Procedimento
Utilizar parte do extrato (20 mL) que foi reservada para as determinações de K + e
Na+, quando da retirada da alíquota para determinação do fósforo;
Antes de proceder à leitura da amostra, selecionar o filtro próprio para sódio;
Levar o extrato ao fotômetro de chama. Efetuar a leitura na escala do aparelho.
Anotar.
e) Cálculos
Preparo da reta: Aferir o fotômetro com água deionizada no ponto zero. Levar as
quatro soluções diluídas (0,1; 0,2; 0,3 e 0,4 mmol de Na +/L) ao fotômetro. Efetuar
as leituras;
Teor de sódio no solo: em razão da diluição de 1:5 na extração, as concentrações
de Na+ nos padrões em mmol/L correspondem aos teores de sódio da amostra, em
cmolc/dm3. Assim, o cálculo do teor de sódio trocável na amostra é dado pela
expressão:
a) Princípio
Extração do íon sulfato por íons fosfato dissolvidos em ácidos acético e posterior
quantificação do S disponível pela medição, em espectrofotômetro, da turbidez formada
pela precipitação de sulfato pelo cloreto de bário.
b) Materiais
c) Preparo de soluções
d) Procedimento
e) Cálculo
a) Princípio
b) Materiais
c) Preparo de soluções
d) Procedimento
e) Cálculo
onde,
TFSE = Terra fina seca em estufa;
V = Volume de dicromato de potássio empregado;
Va = Volume de sulfato ferroso amoniacal gasto na titulação da amostra;
f = 40/volume de sulfato ferroso amoniacal gasto na titulação do branco;
0,06 = Fator de correção, decorrente das alíquotas tomadas;
F = Fator de correção para TFSE.
Nota: Para teores > que 2% de carbono, pipetar quantidades crescentes de dicromato
de potássio: 20, 30, 40 ou 50mL até que a coloração da solução permaneça amarela,
sem traços verde. Proceder à fervura e, após esfriar, diluir a solução de 1:5, ou seja,
para volumes de 100, 150, 200 e 250 respectivamente. Pipetar 50mL, diluir com água e
titular com sulfato ferroso; aplicar a expressão indicada para cálculo do carbono, uma
vez que a alíquota corresponde a 10mL da solução de dicromato de potássio.
Para as amostras em que 50mL da solução de dicromato de potássio são insuficientes
para oxidar toda matéria orgânica, usar 0,25g de solo.
2. SAIS SOLÚVEIS (ES; CE; Ca2+; Mg2+; Na+; K+; CO32-; HCO3; Cl-; SO42-)
Determinação dos sais solúveis nos solos pela medição de cátions e ânions no
extrato aquoso. O procedimento descrito é o extrato obtido na pasta de saturação. A
salinidade do solo é estimada pela condutividade elétrica do extrato.
a) Equipamentos
Copos de pressão;
Compressor.
b) Procedimento
Pesar 200 a 400 g de solo e colocar em cápsulas de aço inox de 400 mL;
Adicionar água contida em proveta de 100mL, em quantidade inicial de 25mL
para solos arenosos e 50mL para os demais;
Amassar a amostra com espátula de aço inoxidável e continuar a adição de água,
pouco a pouco;
Dar como concluída essa operação quando a massa do solo apresentar aspecto
brilhante ou espelhado, ou quando uma pequena quantidade de água adicionada já
não é mais absorvida pela massa do solo, ou ainda, quando a pasta deslizar
suavemente na espátula;
Anotar a quantidade de água utilizada e deixar a amostra em repouso durante uma
noite;
Decorrido esse tempo, verificar se a massa do solo apresenta excesso ou falta de
água; no primeiro caso adicionar mais 50g de terra fina e repetir a operação de
saturação; no segundo caso adicionar mais água até completar a saturação.
Determina-se então a percentagem de saturação:
100 xV
% de água na pasta saturada=
P
V = Volume em mL de água gasto; P = Peso da amostra.
2.2. Determinação do pH
a) Materiais
b) Procedimentos
c) Cálculos
a) Materiais
b) Preparo de soluções
c) Procedimento
a) Princípio
b) Materiais
Ácido ascórbico
Ácido clorídrico, HCl
c) Preparo de Soluções
Coquetel:
Solução de KCN 100 g.L-1: Pesar 100 g de KCN. Passar para balão aferido de 1L.
Completar o volume com água deionizada. Estocar;
Solução-tampão pH 10: Pesar 67,5 g de NH 4Cl, 0,616 g de MgSO4. 7H2O e 0,930
g de EDTA dissódico. Transferir estes reagentes para balão de 1 L com
aproximadamente 200 mL de água deionizada. Agitar para dissolver. Adicionar
Solução de CaCO3 0,05 mol.L-1: Pesar 5,004 g de CaCO3 P.A. Colocar em béquer
de 500 mL. Umedecer com água deionizada. Adicionar gota a gota, HCl P.A.
d) Procedimento
e) Cálculo
a) Princípio
b) Reagentes e Soluções
c) Preparo de soluções
Solução de KOH a 100 g L-1: Pesar 100 g de KOH. Passar para balão volumétrico
de 1 L. Completar o volume com água deionizada.
Indicador ácido calcon carbônico + sulfato de sódio: Pesar 99,0 g de sulfato de
sódio anidro P.A. Colocar em gral de porcelana. Adicionar 1,0 g de ácido calcon
carbônico (C21H14N2O7S . 3H2O). Triturar bem a mistura até obter um pó fino e
homogêneo. Peneirar em abertura de 0,250 mm. Guardar em frasco fosco.
d) Procedimento
e) Cálculo
a) Princípio
O magnésio é obtido por diferença por duas titulações anteriores (Ca2+ + Mg2+ e
Ca2+).
b) Cálculo
a) Princípio
Os carbonatos são íons básicos, o que significa que ele gera íons hidróxido (OH -)
quando dissolvido em água. O ácido clorídrico, por sua vez, é ácido, o que significa que
libera prótons (H+) quando dissolvido em água. Quando combinados, uma solução aquosa
de carbonato de sódio e ácido clorídrico gera uma reação ácido-base.
Quando ácidos e bases se combinam, eles produzem um sal (um composto iônico) e
água. No caso dos carbonatos de sódio e ácido sulfúrico, o sal produzido é um sulfato, e a
água resulta da decomposição do ácido carbônico (H2CO3). Isto pode ser representado por
um processo de duas fases, a primeira sendo representada por: H 2SO4 + CO32- → SO42- +
H2CO3. O segundo passo é a decomposição do ácido carbônico em água e dióxido de
carbono: H2CO3 → H2O + CO2. A reação global pode, portanto, ser representada por:
H2SO4 + CO32- → SO42- + H2O + CO2.
b) Materiais
c) Preparo de soluções
d) Procedimento
e) Cálculo
a) Princípios
b) Materiais
c) Preparo de soluções
d) Procedimento
e) Cálculo
a) Princípios
REAÇÃO:
NaCl + AgNO3 → AgCl + NaNO3
2 AgNO3 +K2CrO4 →Ag2CrO4 +KNO3
b) Materiais
c) Preparação de soluções
d) Procedimento
e) Cálculo
a) Princípio
b) Materiais
c) Preparo de soluções
d) Procedimentos
e) Cálculos
Preparo da reta: Aferir o fotômetro com água deionizada no ponto zero: Levar as
quatro soluções-padrão diluídas (0,1; 0,2; 0,3 e 0,4 mmol de K+/L) ao fotômetro.
Efetuar as leituras.
Teor de potássio no solo: Em razão da diluição de 1:5 na extração, as
concentrações de K+ nos padrões em mmol/L correspondem aos teores de potássio
da amostra, em cmolc/dm3. Assim, o cálculo do teor de potássio trocável na
amostra é dado pela expressão:
a) Princípio
b) Materiais
c) Preparo de Soluções
d) Procedimento
e) Cálculos
Preparo da reta: Aferir o fotômetro com água deionizada no ponto zero. Levar as
quatro soluções diluídas (0,1; 0,2; 0,3 e 0,4 mmol de Na +/L) ao fotômetro. Efetuar
as leituras;
Teor de sódio no solo: em razão da diluição de 1:5 na extração, as concentrações
de Na+ nos padrões em mmol/L correspondem aos teores de sódio da amostra, em
cmolc/dm3. Assim, o cálculo do teor de sódio trocável na amostra é dado pela
expressão:
a) Princípio
Extração do íon sulfato por íons fosfato dissolvidos em ácidos acético e posterior
quantificação do S disponível pela medição, em espectrofotômetro, da turbidez formada
pela precipitação de sulfato pelo cloreto de bário.
b) Materiais
c) Preparo de soluções
d) Procedimento
e) Cálculo
3. MICRONUTRIENTES
a) Princípio
b) Materiais
c) Preparo de soluções
d) Procedimento
e) Cálculos
a) Princípio
b) Reagente e Soluções
Solução de Mehlich 1 (HCl 0,05 M + H2SO4 0,0125 M): Colocar 6 litros de água
deionizada aferido por balão volumétrico e despejar em bombona apropriada para
a solução. Em um balão volumétrico de 2 L, adicionar 43 mL de HCl P.A. (d =
1,19), completar o volume com água deionizada e despejar na bombona. Em
seguida, adicionar 6,9 mL de H2SO4 P.A. (d=1,84) em balão volumétrico de 2 L,
completar com água deionizada e despejar na bombona. Agitar. O volume final da
solução é de 10 L.
Soluções-estoque 1g/L: Preparar, a partir de ampolas comerciais, conforme
recomendação do fabricante, soluções-estoque para cada elemento, na
concentração de 1 g/L ou 1000 mg/L;
Soluções-mãe: Pipetar em balões volumétricos de 1L, alíquotas das soluções-
estoque dos metais, contendo 1000 mg/L, conforme tabela a seguir, completar o
volume dos balões com água deionizada;
Solução-
Concentraçã Concentração Final
Elemento Estoque
o mg/mL mg/L ou mg/mL
(mL)
Zn 2,5 2,5 2,5 0,0025
Cu 5 5 5 0,0050
Fe 50 50 50 0,0500
Mn 5 5 5 0,0050
Solução-
Padrão Concentração Final (µg/mL)
mãe
*** Zn Cu Fe Mn
0 0 0 0 0 0
1 5 0,025 0,05 0,5 0,05
2 10 0,050 0,10 1,0 0,10
3 25 0,125 0,25 2,5 0,25
4 50 0,250 0,50 5,0 0,50
5 75 0,375 0,75 7,5 0,75
c) Equipamentos
d) Procedimentos
Colocar 5 cm³ de TFSA* em erlenmeyer de 125 mL;
Adicionar 25 mL da solução extratora (Mehlich 1);
Agitar por 5 minutos, usando velocidade de rotação de 120 rpm;
Após a agitação, filtrar a suspensão em papel de filtro Whatman nº 42 ou
equivalente;
Separador o filtrado para leitura no aparelho.
e) Cálculo
Unidade (C)
Unidade Fator de Fator de Unidade (B)
A x f2
(A) Conversão (f1) conversão (f2) A x f1
Abreviações utilizadas:
4. ANÁLISE DE CALCÁRIO
a) Princípio
b) Equipamentos
c) Procedimento
d) Cálculos
Onde,
f1 = porção da amostra que ficou retida na peneira n°. 10
f2 = porção da amostra que ficou retida na peneira n°. 20
f3 = porção da amostra que ficou retida na peneira n°. 50
f4 = porção da amostra que passou na peneira n°. 50
a) Princípio
b) Materiais
c) Preparo de soluções:
d) Procedimento
a) Princípio
b) Materiais
c) Preparo de soluções
Solução de ácido clorídrico 50% v/v: Em um balão de 200 mL, juntar 100 mL de
HCl a 100 mL de água deionizada;
Solução de ácido nítrico 50% v/v: Em um balão de 200 mL, juntar 100 mL de
HNO3 a 100 mL de água deionizada;
Solução de hidróxido de potássio – cianeto de potássio: Dissolver 280 g de KOH
e 2 g de KCN em 1 L de água deionizada;
Solução de EDTA dissódico a 0,01 mol.L-1: Dissolver 3,7 g de EDTA dissódico
em água deionizada. Padronizar a solução com solução padrão cálcio a 0,01
mol.L-1;
d) Procedimento
e) Cálculos
a) Princípio
b) Materiais
c) Preparo de soluções
Solução de ácido clorídrico 50% v/v: Em um balão de 200 mL, juntar 100 mL de
HCl a 100 mL de água deionizada;
Solução de ácido nítrico 50% v/v: Em um balão de 200 mL, juntar 100 mL de
HNO3 a 100 mL de água deionizada;
Solução de hidróxido de potássio – cianeto de potássio: Dissolver 280 g de KOH
e 2 g de KCN em 1 L de água deionizada;
Solução de EDTA dissódico a 0,01 mol.L-1: Dissolver 3,7 g de EDTA dissódico
em água deionizada. Padronizar a solução com solução padrão cálcio a 0,01
mol.L-1;
Solução tampão de pH 10: Dissolver 67,5 g de cloreto de amônio (NH 3Cl) em
água deionizada. Acrescentar 570 mL de hidróxido de amônio (NH4OH), 2 g de
cianeto de potássio (KCN), 50 mL de trietanolamina, 0,616 g de sulfato de
magnésio (MgSO4.7H2O) e 0,931 g de EDTA dissódico. Completar o volume com
água deionizada;
d) Procedimento
e) Cálculo
5. DEDUÇÃO DE FÓRMULAS
Os volumes de NaOH obtidos até o ponto de viragem foi: 9,8 mL; 9,6 mL; 9,7 mL
(volume médio de 9,7 mL). Logo, para se determinar o fator de correção da solução de
NaOH 0,025 mol.L-1 usamos a Equação (1):
M 1 V 1 f 1 =M NaOH V NaOH f NaOH
mol mol
0,025 .10 mL .1=0,025 .9,7 mL . f NaOH → f NaOH =1,03
L L
m'NaOH
'
, agitamos o balão e titulamos esta nova solução. Fazer este procedimento de
concentração ou diluição (Exemplo 3) até 0,95<f<1,05 para só assim utilizar a solução
nos procedimentos de análise.
mol mol
M 'NaOH =M NaOH . f NaOH =0,025 .1,1 → M 'NaOH =0,0275
L L
Como a solução verdadeira está mais concentrada do que a necessidade do ensaio que é
de 0,025 mol.L-1, tem-se duas opções: refazer a solução de NaOH ou diluir a que está
concentrada.
Para diluí-la, fazemos o cálculo do volume de NaOH a ser diluída com água deionizada
em M 'NaOH para termos uma solução de 0,025 mol.L-1:
M 'NaOH
'
. V 'NaOH
'
= M 'NaOH .V 'NaOH
mol mol '
0,025 .0,5 L=0,0275 .V NaOH → V 'NaOH =0,45 L
L L
Então, transferimos V 'NaOH para um balão volumétrico de 0,5 L, completamos o volume
com água deionizada, agitamos o balão e titulamos esta nova solução. Fazer este
procedimento de diluição ou concentração (Exemplo 2) até 0,95<f<1,05 para só assim
utilizar a solução nos procedimentos de análise.