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Erro obstáculo

1 – Identificar a proposta, requisitos, tipo de negócio, etc.


2 – Âmbito das divergências entre a vontade e a declaração, porque existem os 3 estádios da
vontade: vontade de ação, de declaração e funcional/negocial. Qual o problema? A
exteriorização da vontade – se a vontade real e a declarada são diferentes de modo não
intencional, então há erro obstáculo ou erro na declaração.

3 – Para o negócio ser anulável são precisos 2 requisitos: 247º


● Essencialidade – o lapso tem de ser essencial para o declarante, isto é, sem ele o
declarante não tinha emitido a declaração de vontade com o sentido que veio a ser
exteriorizado.

● Conhecimento – é necessário que o declaratário conhecesse ou não devesse ignorar


a essencialidade do erro sobre a qual incidiu o negócio.

4 – O vício do erro só cessa quando a pessoa deixar de estar em erro – pode aperceber-se e
ter passado 4 anos e se só aí deixou de ter a falsa representação, então o prazo é um ano a
contar daí (da cessação do vício).

5 – A anulação do contrato pode provocar danos ao declaratário – pode haver dever de


indemnizar (culpa in contraendo)

6 – Dissenso – quando as partes formulem declarações não coincidentes, convencidas que


concluíram um contrato – não há contrato: as declarações podem estar viciadas por erro na
declaração ou na formação da vontade. A proposta é valida e eficaz até caducar, ser rejeitada
ou aceite.

7 – Erro na transmissão da declaração: casos de núncio ou mandato com representação,


quando se desviam das instruções recebidas. O negócio é anulável – 250º n1.

8 – Se o destinatário aceitar o negócio como o declarante o queria, a anulabilidade não


procede – 248º + 292º e 293º + 236º n2.

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