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Orientador:
Dr. Mauro da Silva Dias
São Paulo
2007
INSTITUTO DE PESQUISAS E N E R G É T I C A S E N U C L E A R E S
A U T A R Q U I A A S S O C I A D A À U N I V E R S I D A D E DE SAO P A U L O
HELIO P l U V E Z A M F I L H O ¿V0G3
São Paulo
2007
Á minha querida esposa Rosana
Ao Dr. Mauro da Silva Dias, orientador deste trabalho, pelas sugestões, apoio,
Aos colegas, Dr. Mauro N. Takeda, Eliezer Antônio da Silva pelas preciosas
Aos colegas Dra. Denise Simões Moreira, Dr. Frederico Antonio Genezini, Dr. José
Agostinho Gonçalves de Medeiros, Dra. Sônia Pompeo, MSc. Franco Brancaccio, MSc.
Domienikan, MSc. Laura Cristina de Oliveira. Fábio de Toledo, Carlos Augusto Pires,
Caio Mareio de Paula lost. Rui Nishizawa, e pelo apoio, incentivo e amizade.
Dr. Cláudic) Rodrigues, pela possibilidade otérecida para o desenvovimento deste trabalho.
Aos meus queridos filhos Daniel, Raquel e Esther que são minhas fontes de
trabalho.
"Nós não podemos entender onde
onde estivemos."
Resumo
geometria foi proposta para o sistema de coincidências, onde foi acrescentada uma segunda
luz do cintilador plástico, uma vez que este sistema apresentava limitações na energia
mostram que houve uma melhoria na relação sinal-ruído, com redução na energia mínima
tipo de sistema.
Study of a 47i(PS)p-Y Coincidence System for Absolute
Radionuclide Activity Measurement Using Plastic
Scintillators
Ab.srraet
T h e present work was intended to study a coincidence system 4jr{PS)p-y for abs(ilute
the coincidence system, simulations were also performed applying the Monte Carlo
4K(PS)(3-Y and compare it to experimental data. A new geometry was proposed to the
coincidence system adding up a second photomultiplier tube to the previous system for
improving light collection from the plastic scintillator, as this system presented limitations
in the minimum detected energy due to the presence of electronic noise and low gain. T h e
results show that an improvement in the signal-to-noise ratio was obtained, as well as in
the minimum detected energy. Moreover, there was an increase in the detection efficiency.
With these modifications, it is now possible to calibrate radionuclides which emit low
Página
1. INTRODUÇÃO 1
1.2. Objetivo 5
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS 6
2.5.1. Introdução 18
2.6.2. Código P E N E L O P E 23
3. PARTE EXPERIMENTAL 41
3.1.1. ''^'Am 41
3.1.2. '"Co 42
3.1.3. '^^Cs 43
3.1.4. "-Ta 43
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 51
4.4.1.1 .''"Co 58
4.4.1.2."-Ta 61
4.4.2.1.""Co 63
4.4.2.2.'^^Ba 64
5. CONCLUSÃO 65
A P Ê N D I C E A - Uso do P E N E L O P E para geometrias cilíndricas - programa
PENCYL 67
PENDOSES 70
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 74
Lista de Tabelas
Tabela 4-2 Resultados de atividade para a nova geometria. Ajuste linear com
presente trabalho... 59
Figura 2-4 Superfícies quádricas não planares e seus í n d i c e s ' ' ' ' 29
totomultiplicadora) 45
trabalho 45
Figura 4-1 Espectros alfa para o """Am, obtidos com o uso de uma ou duas
fotomultiplicadoras 51
Figura 4-2 Espectro de alturas de pulso para a radiação gama do '"^'Am, obtido com
Figura 4-3 Espectro de alturas de pulso para a radiação gama do ' '^Cs, obtido com o
Figura 4-4 Espectro de alturas de pulso para a radiação gama do ""Co, obtido com o
Figura 2-4 Superfícies quádricas não planares e seus í n d i c e s ' ' ' ' 29
totomultiplicadora) 45
trabalho 45
Figura 4-1 Espectros alfa para o """Am, obtidos com o uso de uma ou duas
fotomultiplicadoras 51
Figura 4-2 Espectro de alturas de pulso para a radiação gama do '"^'Am, obtido com
Figura 4-3 Espectro de alturas de pulso para a radiação gama do ' '^Cs, obtido com o
Figura 4-4 Espectro de alturas de pulso para a radiação gama do ""Co, obtido com o
Figura 4-6 Espectro diferencial para o '''^Cs, obtido com o cintilador plástico. Os
beta-gama 56
Fiííura 4-9 Espectro de tempo para o ''*'Co. O pico central, à esquerda, corresponde a
beta-gama 57
Figura 4-1 Espectro gama do ''""-Ta, obtido por meio do cintilador de Nal(Tl) 58
(¡-NJ Ny)/( N,J Ny) para o ""Co, com a nova geometria. Os pontos cheios
Ny)/( Nr/ Ny) para o '^"Ta, com a nova geometria. Os pontos em c o r preta
no presente trabalho 61
primários são aqueles que possuem maior exatidão e servem para calibrar os padrões
secundários que, por sua vez, são usados para calibrar os terciários e t c , estabelecendo
uma cadeia metrológica, que possui rastreabilidade. Os sistemas primários são também
denominados absolutos, porque não dependem de outros sistemas para produzir os seus
mundial é o BIPM (Bureau International des Poids et Mesures)'''. No Brasil, esta função
radiações ionizantes.
vantagens e limitações. Por esta razão, o BIPM recomenda aos diferentes laboratórios
método de medidas.
Desde a década de 50, um dos métodos principáis de padronização de
Ge(Li) ou HPGef^"'-'! . Em cond ições favoráveis de medida, este método pode atingir
incertezas da ordem de 0 , 0 5 %
de partículas cairegadas, tais como: alfas, betas, elétrons, fragmentos de fissão etc.
Neste caso, a fonte radioativa possui como substrato um filme plástico muito fino (10 a
Uma das dificuldades deste sistema de medidas está na confecção da fonte, que
deve possuir o substrato de filme plástico previamente recoberto com uma camada
proporcional não seja distorcido pela presença do tllme plástico, que possui altíssinia
Outra dificuldade é garantir a pureza do gás durante as medidas, uma vez que o
processo de introdução da fonte faz com que o ar ambiente se misture com o gás do
detector, reduzindo a amplitude do pulso. Este tipo de sistema possui também uma
limitação associada ao valor da atividade da fonte radioativa, que não deve ultrapassar a
alguns milhares de desintegrações por segundo (kBq), para que não provoque uma
coquetel cintilador, juntamente com o ~ H . Embora este método não seja rigorosamente
absoluto, pois utiliza o ' H como referência, ele é considerado primário, em razão de sua
Outro método primário, que emprega o cintilador liquido como detector 4jr, é
para aumentar o ganho na coleção de luz. A vantagem deste sistema de medidas é a alta
necessitar da confecção de um novo cintilador para cada fonte que for calibrada.
padrões nas áreas tle Metrologia de Radionuclídeos e de Nêutrons. Este laboratório faz
operacionais atualmente.
LMN, denominado 4jTP(LS)-y, que empregava um cintilador líquido como detector 4-n:
cintilador líquido.
gama'"'''. Este sistema apresenta algumas vantagens, tais como: dispensa a necessidade
Com este sistema foram padronizados alguns radionuclídeos, a saber: '^F, ""Co,
' ' ' B a e ""^'Am. Entretanto, este sistema apresenta limitações relacionadas com a coleção
da luz produzida nos cintiladores plásticos, em razão de empregar apenas uma válvula
Monte Carlo''"'^^''. A atividade é obtida por meio de um ajuste pelo método dos
da luz produzida nos cintiladores plásticos, introduzindo no sistema urna n(.*va válvula
elétrons de baixa energía como, por exemplo, aqueles que decaem por captura
eletrônica. Este novo sistema também tem a sua modelagem teórica desenvolvida no
atividade da fonte.
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
etc. A transição de um elétron partindo de um nível de energia mais alta para outro, de
raios-X. A energia destes raios-X é determinada pela diferença de níveis entre o estado
fluorescencia (IV), cresce de acordo com o número atômico. Para o Na. W é da ordem
de 1.8%. enquanto que, para o Hg. este parâmetro possui o valor de 06,7
energia que deve ser emitido pelo átomo. Uma das fonnas é a emissão de raios-X. Uma
vacância, para outro elétron orbital, que é emitido do átomo. Este elétron é denominado
elétron .iuger.
Para uma dada transição, os elétrons .Auger são emitidos com uma energia mais
baixa, em relação ao raio-X coirespondente, uma vez que parte da energia disponível
tipicamente com massa superior à do chumbo. Neste caso, o núcleo radioativo emite um
núcleo de hélio (''He'"), denominado partícula alfa. Estas partículas são emitidas com
energia disponível no processo é levada pela partícula alfa, enquanto o núcleo residual
descreve o processo é d a d a p o r :
partículas, o espectro de energia de cada uma resulta cuiUinuvi. desde zeni até a energia
; . Y ^ , : : , r + /y + (2-2)
8
com emissão de uma partícula beta positiva (positron) e um neutrino. Também neste
processo deve ser superior a 1,022 MeV, de modo a pemiitir a criação do par elétron-
O espectro de energia das partículas beta pode ser descrito pela Teoria de
Femii'"'"''^'. Neste contexto, o número de betas emitidos com energia W pode ser dado
por:
fracas; IVn é a energia máxima do beta (Wu ={Q + l), para transições /T ; Wo = (Q - /),
para transições (J^, c Qéa energia total disponível no processo); F(W,Z) é a função de
Fenni e C,¡ é o fator de fomia. Para transições permitidas, o fator de fomia é constante e
emissão de um neutrino nionoenergético. Este processo pode ser descrito pela seguinte
expressão:
;X + e-^./_iY + v ^0 (2-5)
Sempre que núcleo atingir um dos seus estados excitados, ele tende a emitir esta
energia excedente, dando origem a uma transição gama. Estas transições gama são
etc. Pode haver transições denominadas elétricas, quando a mudança de paridade é (-1)''
e magnélicas, quando a mudança de paridade é (-1 )''^'. Neste tipo de processo, o núcleo
normalmente tem probabilidade muito pequena (da ordem de IO'"* '"'"'') e pode ser
desprezado.
2.2.4.1 Emissão G a m a
energia deste gama corresponde à diferença entre as energias dos estados inicial e final
keV a 3 MeV. Para transições com energia muito maiores que as energias de ligação do
E,,^E-E, (2-6)
sua energia e das propriedades do meio material''"*"'^'. A seguir é feita uma breve
material, de maneira contínua, até atingir o repouso. Durante o percurso, elas podem
dE_ dE_''
(2-7)
dx 1 V dx dx
respectivamente.
energia de ligação do elétron. Neste caso, fonna-se um par-de-íons: o átomo, que perdeu
a fonna de raios-X ou elétrons Auger. Estes dois piocessos são dominantes na interação
11
fragmentos de fissão etc. Para elétrons, estes processos são dominantes em baixas
niicleo atômico. A partícula é detletida e perde urna parte de sua energia, que é função
do parâmetro de impacto da partícula. Esta perda de energia pcKle variar desde zero até
meio, da massa {nt) e da carga (r), da partícula incidente. Este processo aunienia cr;m
Z'. c inversamente com a massa ni da partícula. Por esta razão ele e importante para
pesadas.
as partículas desaparecem, dando origem a dois fótons, cada um com 511 keV.
2.3.2 Radiações G a m a e X
também pode ocorrer, mas é pouco provável para as energias de fóton discutidas no
presente trabalho.
12
transferindo toda a sua energia a um elétron orbital, que é emitido do átomo com uma
E = li V - IV (2-8)
de ligação do elétron. Este efeito varia com Z ' ou Z ^ e (h vf'^ sendo, portanto, dominante
dos elétrons das camadas mais externas no átomo. A energia transferida ao elétron
E,.,=hvf^- (2-9)
1 + 2a
eletrônica no meio material, que é proporcional á razão Z/A, conclui-se que o efeito
a energia residual do processo (ER), sob a forma de energia cinética, dada por:
uma energia mínima, ou limiar, igual a 1,022 MeV. Acima deste limiar, a probabilidade
proporcional a Z ou Z\
// = r + cr + .T (2-11)
é feita por meio de métodos estocásticos, como o Método tle Monte Carlo, a ser descrito
na seção 2.5. Este método é capaz de seguir a trajetória da radiação desde u ponto de
origem até a sua absorção ou escape do sistema. Para isto, faz uso das probabilidades de
restringirá a detectores que operam pelo processo de cintilação, porque apenas estes
necessário que os fótons de luz possam ser transmitidos ao longo do cintilador. que deve
fmal (o anodo), de onde o pulso elétrico segue, para ser processado eletronicamente.
Para um cintilador ideal, a quantidade de luz produzida deve ser linear com a
partículas pesadas, como prótons e alfas, o valor desse parâmetro é alto. fazendo com
que parte da energia que seria convertida em luz seja dissipada por outros processos,
produzida, que deve ser pequeno, para evitar a ocoirência de supeiposição dos pulsos
produzidos por eventos distintos. Além disso, para possibilitar um bom acoplamento
próximo ao do vidro.
alcalinos, tais como Nal, Csl, etc, e os cintiladores orgânicos, plásticos ou líquidos, tais
a detecção da radiação gama em razão de sua alta eficiência. Por ser selado
que estão ligados à rede cristalina. A banda de energia denominada bcunUi de condução,
corresponde aos elétrons que possuem energia suficiente para transitarem livremente ao
proibidas, em que elétrons nunca são encontrados no cristal puro. Nesta banda podem
caso o Tl.
para a banda de condução. No cristal puro. o retorno do elétron para sua c.imada
original c um processo pouco etlciente para a emissão tle fotons. Entretanto, com a
valência, criando lacunas que, ao serem preenchidas com elétrons que estão na banda d e
estados de maior energia. A série de níveis energéticos possíveis, para spin O, são
denominados singletos. Outro conjunto de níveis energéticos possíveis, para spin 1, são
receberem energia ficarão em desequilíbrio témiico passando aos seus vizinhos parle da
n^,=^n,„{]-en (2-12)
maior que num dos singletos e, por meio de uma transição denominada transição
17
cruzada, alguns estados excitados no singleto podem se converter para o tripleto. Caso a
emissão luminosa ocoiTa pela transição do tripleto para o singleto então ela é
emissão ocoira pela desexcitação dos subníveis vibracionais entre singletos (sem a
2.5.1 introdução
taxa de desintegração com grande exatidão. Isto é conseguido por meio das taxas de
adequado a apenas um dos tipos de radiação (ex. beta ou gama), além de um módulo
contagens
fonte
r
radioativa
NaI(Tí)
7
contagens
eni que a desintegração se dá pela emissão de uma partícula ¡ r , seguida por um fóton y
(Figura 2-2).
•El
z+i^
As ta.xas de contagem registradas em cada uma das vias de detecção: beta (N/,),
N,=N,-s^ (2-14)
N^:^N,-8i,-s^ (2-15)
respectivamente.
(2-15). tem-se;
Nn • N.,
N , = - ^ ^ (2-16)
.A.ssim, a atividade da fonte Nu pode ser obtida em função apenas das ta.xas de
yv.
N
^.=T7- (2-1«)
A.,
interna. Desse modo, diversas correções devem ser a p l i c a d a s ' " * ' ' " t a i s como:
sensibilidade de uni dos detectores ao outro tipo de radiação, a qual ele não se destina,
uso de fontes não puntifoniies. tempos de resposta diferentes para cada detector etc.
complexo, i.e., desintegra por emissão (3-y, (ou CE-y), com vários ramos betas, as
at:,.. +
(2-19)
/•=/
I -\-a
(2-20)
(2-21)
í a -a- + f,, ^
1+ a
/V', • /V., ,.=/ (2-22)
- =\! • II
1 + a. J r
21
Eficiência'"'.
se houver uma relação funcional entre a contagem no detector beta, .'V/;, e o parámetro de
Esta condição pode ser estabelecida quando a etlciência dos vários ramos
beta ) puder ser representada como função de uma única eficiência (<^/,^):
=,/,'(.'>•/, ). É necessário que esta relação se conserve para o caso em que /, tender a
1. quando uma das eficiências beta, s..^ , tender para a unidade (/, —>1 quando —'I
Y ^
^ N F (2-23)
N. .'V,. ]
•V
Onde I- I Q N/l —* N,, quando —- 1.
N,
generalizada, pode ser colocada em uma forma mais conveniente, para solução grátlca
97
N, • N.. 1f \
ou analítica. Usando-se — — — - como variável dependente e
1 A'- como
1 11 i A'.
V 1
parâmetro variável, obtém-se uma função de eficiência, f7, cuja variação é mais lenta do
1- N., (2-24)
N. /V„
vv
N,, • N.. f /
N
Nesta equação, quando G —>• / , tem-se que — — - .'V,/, quando 1 -
N
/
// " ;V 1 — 1.
V
Monte Cario, onde se encontram os cassinos. Nesses locais são praticados jogos
diversos, onde estão implícitos conceitos estocásticos, tais como: sorteio, aleatoriedade
para simular o transporte da radiação emitida pela fonte radioativa desde a sua origem,
até depositar a sua energia no detector de interesse, ser absorvida em outra parte do
detectores foram obtidas em função da energia da radiação, tanto para elétrons como
Em uma segunda etapa, o M.VIC foi utilizado para simular todo o proces.so de
possibilitando com isso a obtenção dos espectros de altura de pulso dos detectores
fonte radioativa.
atender ãs necessidades do presente trabalho, pelo sucesso que tem obtido em diversas
aplicações''*-"'*'*' e pela facilidade de obtenção deste código pelo IPEN. A seguir são
2.6.2 Código P E N E L O P E
são simuladas cronologicamente, cada uma delas com um caráter aleatório, de acordo
incerteza estatística, podendo esta ser reduzida pelo aumento no número de histórias.
de Boltzniann'"'''.
físico, etc.) nos quais as moléculas sofrerão colisões pela radiação incidente. A
número de átomos por molécula. Para o caso de materiais compostos, é necessário que
4, = 1 ^ 4 (2-25)
N = N (2-26)
Em cada interação, a partícula perde parte de sua energia {If) e pode (ou não)
^ ^ -(E;W,e} (2-27)
dWdÜ
em que dD. é o ângulo sólido na direção (0.(l>). Considerando que a molécula tem
j 2
a(E)= {'dPVriTTsinãlO ^ (E;W,0) (2-28)
J" dWdn '
p{E-lV,0)='=^^^[E-PV,0) (2-29)
A trajetória que cada partícula descreve inicia-se no local onde foram descritas
z), pela energia (E ) e pela direção de vôo (é^). ou seja, pelos componentes do vetor
unitário cl vt). Cada trajetória simulada é então caracterizada por uma série de
dado por:
v = -A,-lnç (2-30)
em que /t^. é o trecho livre no meio entre duas interações Q ¿ é um número aleatório
r,,,-r„+sd„ (2-31)
^ „ . 1 =/^„-W'' (2-32)
A direção do movimento, após a colisão, é dada por t/,,^, = ( / / ' , v', vr') e é
•/1 + -Î \0
d=(u, v,w)
azimutal. A direção do vetor Í/,,^, = ( / / ' , V\ vr'). após a interação, é dada (ao longt) do
eixo x) por:
'siní?cos(ZÍ'^
sin6'sin(í^ (2-33)
eosÉ^
em que i = (0.0,1 ) e
respectivamente.
sistema material é ditado por rotinas de simulação, que operam como se as partículas
rotinas que operam na parte tísica são preparadas para muitos tipos de materiais. As
rotinas que operam a parte geométrica são preparadas para proceder a simulação do
origem dos eixos e os vetores unitários são .v = (1,().(.>). v'= (0.1.0) e i = (0.0,1). a
T~'{i) = r(-t).
y) e (|) (para o eixo z). Esta rotação transfonna o vetor /• = (.v. v, z) para o vetor:
= R(o>,ÛJ>)\ V (2-37)
1
\ z
em que
•"II.,...>. ......... .
-A--W zH
28
(2-38)
R, R-,
cos ^ cos 0 cos CO - sin ^ sm co - eos ^ eos 0 sin c/j - sin ^ sin co eos ^smO^
Rifv,0J) = sin (f) eos 0 eos o + eos ^ sin co - sin ^ eos 0 sin c/; eos ^ eos co sin ^zS sin í?
F{x,y\z) = A^y- + A^.y + A^y + A^^.xy + A^.xz + A^A'Z + A^x + A^.y + A.z + A^, = 0
(2-41)
especiflcada tanto pela equação implícita, como pela sua fomia reduzida, a qual define a
F,{x.y,z) = ¡y T ¡y + ¡y+i,z + F = o
(2-421
2V
( \- -
y +F
.\
+A + - + / ^ =0 (2-43)
1. Cl ) [c J c
com coordenadas (xn.yo.zo) é dito dentro da superfície, se F(xu,yo.zii) < O (ponteiro lateral
necessário definir os limites das superfícies quádricas com seus respectivos ponteiros
primeiro ao último ponteiro lateral descrito. Uma segunda sub-rotina chamada STEP
direção d. A razão para se utilizar somente superfícies quádricas é que suas intersecções
r- P E N E L O P E . F : Sub-rofínas de simulação.
PENDBASE
PE:ñ E L O P E — SHOWER
OTHER
EMFIELDS
EXAMPLES
PLOTTER
GVIEWC.
fótons. que são réplicas dos reais. As trajetórias dos elétrons/fótons são repetidas de
alterações no programa principal (MAIN), para que este coordene a simulação. Este
está apresentada na Figura 2-6. O programa .MAIN necessita das infonnações de entrada
contidas nos arquivos entrada.in, geometria.geo e material.mat e por sua vez será
MATERIAL ]\LAT
s.Àiii.A T:VT
simulação desejada. Estas intbmiações podem ser fornecidas pelo usuário, porém, no
sistema P E N E L O P E .
choque "'molecular" é a soma das seções de choque atômicas balanceadas pelo índice
estequiométrico dos elementos. Ligas e misturas são tratadas como compostos, com
de cada elemento.
• COMMON/TRACK/E.X.Y.Z,U.V,W.WGHT.KPAR.lBODY.MAT.ÍLB(5), que
variacional;
>- 1LB(5) : Vetor auxiliar com 5 índices que indicam a origem da partícula quando
seguintes parâmetros:
> C1(M) : Deflexão angular média produzida por espalhamento elástico múltiplo,
consecutivos.
garantir uma boa exatidão, os valores de C1(M) e C2{IV1) devem ser pequenos. C o m
valores maiores destas variáveis, a simulação fica mais rápida, porém com exatidão
distribuição de energia simulada. A simulação flea mais rápida, com valores maiores
C A L L PE1N1T(EPMAX,NMAT,1RD,1WR,1NF0)
tabelas de energia que são usadas durante a simulação. Os parâmetros de entrada são:
de saída.
dependendo da importância que se quer dar à simulação, e isto também interfere na sua
COMMON/CSlMPA/EABS(3.MAXMAT),Cl(MAXMAT),
C2(MAXMAT),WCCXIV1AXMAT),WCR(MAXMAT)
gerada como uma seqüência de segmentos. No fmal de cada segmento, a partícula sofre
uma interação com o meio, onde ela perde energia, muda sua direção de movimento e
próxima interação;
convenção:
• Elétrons (KPAR=1)
• 1 C 0 L = 1 , primeira interação;
• I C 0 L = 3 , colisão inelástica;
• Fótons ( K P A R = 2 )
• 1 C 0 L = 3 , absorção fotoelétrica;
• l C O L - 4 , produção de pares.
3Ó
• Positrons (l<:PAR=3)
• [ C O L = l , primeira interaçào;
• I C 0 L = 4 , emissão Bremsstrahiung;
• I C 0 L = 5 , aniquilação.
que p e n n a n e c e m .
secundária.
caminho.
3?
foi descrita paru ser simulada neste programa. Segue aqui un'.a parte do arquivo t- suas
definições da ueometria:
anterionnenie descrita:
SKPAR 2
SENERG 4 0000 00
SAPERT 180
NMAT 10
SIMPAR 2 1 . 0E5 1000 1 . 0E5 0. 1 0. 1 1 . 0E4 1000
PÉNAME aida
ABSEN 1
NSIMSH 10000000
TIME 100000
ABSEN - defme qual material deve ser feito o registro do depósito de energia;
simetria cilíndrica, por esta razão foi utilizado o programa P E N D O S E S como parte do
modificações.
paranietrt) 1— /
/ . O valor extrapolado para eficiencia unitária
N.
/V / N. N..
nesta equação,
- '^''^ é o vetor de N/iNy/N,. calculado por Monte Cario para atividade unitária;
Uma série de valores de JV^v/c foram calculados por Monte Cario para uma
3. PARTE E X P E R I M E N T A L
e com duas fotomultiplicadoras. Para isto, utilizou-se uma fonte de ""^'Am. Em seguida,
com diferentes energias. Neste caso, foram medidos os radionuclídeos ""^'.Am, ''^Cs e
""Co. Por fim, foram feitas medidas com o objetivo de detemiinar a atividade dos
.3.1.1 ^^',Am
432,6(6) a , principalmente para o nível de 59,54 keV d(.) " ' ' N p , ct)ntbrnie mostra a
Figura 3-1'''^'. A energia da partícula alfa com maior intensidade é de 5578,27 keV, com
alfa foi utilizada para comparar a fomia dos espectros d(,) iletector 47i, correspondentes a
emissão gama por desintegração igual a 0,3578(9). Este gama foi utilizado para a
I' IT
i ,
! 1 : i
_i L_L_L
3.1.2 ^'"Co
O radionuclideo ""Co se desintegra por emissão beta negativa, com uma meia-
3.2^'-"*"'. A energia máxima do beta mais intenso é de 317.89(11» keV, com uma
respectivamente.
íl.
Q„ =2823.9
250Î.7Ô5 ;•.
2153.64 ' 5S ps
¡5 2+ l i _ ^ .IWMlô -,7 1
- ítabie
3.1.3 '"Cs
O radionuclideo ' ' ' C s se desintegra por emissão beta negativa, com uma meia-
182
3.1.4 Ta
O radionuclideo '^"Ta se desintegra por emissão beta negativa, com uma meia-
3 - 4 ' A energia máxima do beta mais intenso é de 524,44 keV. com uma
1 •
J ! L J-
-1 ! í_
coincidências 47iP(PS)-7, é apresentado nas Figuras 3-5 e 3-6. Neste aixanjo. utilizou-se
Tubo para
Blindagem
Magmética
Com este novo airanjo. a troca de fontes foi facilitada, uma vez que o
fonte radioativa. Esta fonte radioativa possui um substrato de Collodion, suportado por
Para os casos onde a fonte radioativa deva ser também calibrada no sistem.a de
arandela escolhida foi de aço ino.x, em razãt) de ser um material condutor elétrico Para
casos onde esta comparação não fosse necessária, a arandela escolhida foi
FOROIIIIDFIPLI' h I c i í i
.S'ui>í>ire
íl;i tciiirc
FOTOINIÜNIILI' í k I o i .'i
UÁÍIIOI
posteriormente este conjunto foi acoplado à uma fotomultiplicadora RCA 8850 usando-
energia gama de interesse, como é o caso do ''"Co, sendo apresentado na Figura .1-8.
de pulsos, para eliminar o ruído eletrônico. Após passar por este discriminador, os sinais
seguem para módulos de porta lógica e atraso, gerando os sinais de início e témiino
(siari e slop) que são enviados a um módulo de conversão de tempo em altura de pulso
(TAC).
gerar sinais de coincidência beta-beta, de modo a incluir eventos que ocorram na zona
Amp 1 Disc. 1
Alta
FM 1
Tensõo y
-.yií,/.--
Na! Pre r
Fívl 2
Amp y
1
Porta e Inicio
Atraso 1
Alta
Tensão
Disc, r
Porta e Termino
Amp 2
1 Atraso 2
Disc. 2 Coinc.
TAC
Soma
Atraso
apresentem dois intervalos de energia gama de interesse, como é o caso do '**'Ta , sendo
apresentado na Figura 3 - 9 .
Amp 2
Soma
Soma Soma
(+) (+)
Porta e Porta e H
(-) Atraso Atraso
2 1
Termino Início
TAC MCA
Mesures)'^''''. Para evitar a fomiação de cristais na fonte, foi adicionada uma alíquota de
Após a secagem da fonte, o conjunto foi transferido para uma arandela com
espessuras de 0.1 m m , para o caso de aço inox, e 1,0 mm, para o caso de Incite. O
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Figura 4-1 mostra a comparação entre espectros alfa obtidos com uma fonte
Inicialmente foi feita uma medida utilizando apenas uma fotomultiplicadora. Neste
caso, a parte superior do cintilador plástico foi revestida com teflon e protegida com a
mesma tampa utilizada por Baccarelli'^^', no arranjo anterior. Observa-se que o espectro
obtido para o ^'"Am apresenta dois picos produzidos pelas partículas alfa. O primeiro
meio do cintilador plástico também é apresentado na Figura 4-1 e mostra que os dois
cada uma das fotomultiplicadoras. Nota-se também um afastamento deste pico da região
de discriminação, fato este, que reduz a contribuição do ruído para ganhos menores.
1500
241
Figura 4-1: Espectros alfa para o Am, obtidos com o uso de uma ou duas
fotomultiplicadoras.
52
das radiações gamas mais intensas, emitidas pelos radionuclídeos ""^'Am, '"^''Cs e ''"Co.
Os resultados obtidos, para a medida direta das alturas de pulso, são apresentados nas
Figuras 4-2. 4-3 e 4-4, respectivamente. Em cada espectro, pode-se obsei-var o degrau
20000 r
Am
150On -
10000 -
5000 -
Figura 4-2: Espectro de alturas de pulso para a radiação gama do '"^'Am, obtido com o
cintilador plástico, em geometría 4K.
160000
Cs
^
i
ti-
S 4ÜÜ00 -
I >7
Figura 4-3: Espectro de alturas de pulso para a radiação gama do ' Cs, obtido com o
cintilador plástico, em geometría 4n.
53
25000
20000 -
I 15000
Figura 4-4: Espectro de altiiras de pulso para a radiação gama do ^°Co, obtido com o
cintilador plástico, em geometría 4TI.
Figuras 4-2, 4-3 e 4-4. Estes espectros diferenciais foram calculados, por meio de
degraus Compton dos espectros diretos possuem a região horizontal com inclinação
próxima de zero. Os espectros diferenciais são apresentados nas Figuras 4-5, 4-6 e 4-7,
Figura 4-5: Espectro diferencial para o ^'''Am, obtido com o cintilador plástico. Os
pontos azuis correspondem aos dados experimentais e os pontos vermelhos
ao ajuste de uma distribuição normal com larguras diferentes para cada
lado do pico.
54
1000 2000
ranal
Figura 4-6: Espectro diferencial para o '•'''Cs, obtido com o cintilador plástico. Os
pontos azuis correspondem aos dados experimentais e os pontos vermelhos
ao ajuste de uma distribuição normal com larguras diferentes para cada
lado do pico.
Figuia -+-/: Espectro diferencial para o ^°Co obtido com o cintilador plástico. Os pontos
azuis correspondem aos dados experimentais e os pontos vermelhos ao
ajuste de uma distribuição normal com larguras diferentes para cada lado
do pico. Observa-se um dubleto, composto pelas energias de 1173 e 1332
keV.
soma das meias larguras das distribuições normais obtidas para cada lado do pico. Os
centroides mostrados para o ''"Co foram normalizados, porque foram obtidos com ganho
absorção total, uma vez que, para esta energia, boa parte dos eventos depositam sua
Energia do Centroide
Energia Energia Centr(')ide
Degrau Normalizada Resolução
Nuclideo Gama .'\nali,sada Nomializada
Compton .AJLi.-íiada ("••o)
(keV) (keV) (Canal)
(keV) (Canal)
geral bom com os dados e.xperimentais, em particular para o ""^'Am. indicando que a
corresponde a 4ô ns. Este valor é muito menor que o obtido para o contador
proporcional (PC), que possui uma largura à meia aintra dc 175 ns. Isto já era esperado,
uma vez que o tempo de resposta para contadores propoi-cionais é muito maior quando
c.Ulitis
eletrônico da Figura 3-9, é apresentado da Figura 4-9. Para este arranjo, que inclui
coincidência beta-gama. Isto pode ser explicado, uma vez que um pulso de contagem
ruído, vindo da outra face do cintilador plástico. Este último pulso seria n o n n a l m e n t e
lOiXiOÜO
HXlOCC -
10 o CO -
13
I 10CO -
•100 -
10 -
3;iO 4133 eco SÜÜ 1000 1200 1400 1600 1800 2003
Canaí
o espectro de distribuição de tempo para o ' "Ta, obtido por meio do arranjo
M..-NC
í :
• ' -1
Ne,
-1-1
o
o
lOOO I2C0
Canais
1 ÛDÛÛ
1DÛÛ
|:, 1ÛÛ
o
O
presente trabalho e comparações com o Método de Monte Cario, tanto para o arranjo
Baccarelli'-''.
4.4.1.1 '"Co
.....'-.rtiy
59
1.45
1.40
1.35
1.30 4r
1.25
1.20
2 3
A Tabela 4-2 mostra urna comparação entre o ajuste linear efetuado com os
bom acordo entre os resultados. Note-se que o valor da inclinação não é indicado
juntamente com o valor teórico, uma vez que a equação (2-44) fornece apenas um
Tabela 4-2: Resultados de advidade para a nova geometria. .Ajuste linear com dados
experimentais e simulação por Monte Cario desenvolvida no presente
trabalho.
(kRq'g) (%)
contribuição das coincidências entre dois raios gama. Isto indica que existem
60
coincidências entre um raio gama detectado no cintilador plástico e o outro raio gama
ajustes polinomiais.
( 1 - Ne/N.,)/( Nc/N.,). No entanto, para alguns casos, parte deste efeito ê compensada por
coincidências gama-gama.
Por exemplo, o ""Co tem dois raios gama em cascata. Um pode ser detectado
Foi efetuada uma comparação entre eficiências beta para o ''"Co para as
com energia abaixo de 1 keV não alcançam o cintilador plástico, porque são absorvidos
reentrância está localizada entre as duas faces do cintilador plástico e é necessária para
acomodação da fonte radioativa. Esta pode ser uma das causas da eficiencia para o ^^Co
não ter sido maior. Melhorias neste aspecto deverão ser introduzidas, no ñituro, para
4.4.1.2 ^*^Ta
o s resultados para a curva de extrapolação teórica, obtida por Monte Cario utilizando o s
11000 -
• Es^jerimental
9(m - AEdisc = O keV
o Edisc=10 keV
oEc(isc-20tíeV
-CK)0 -
5000
Nc/n^
parcial, sendo que a curva teórica foi obtida variando-se o s absorvedores para 3 níveis
incluíck)s no presente trabalho. Sugere-se que. no futuro, sejam feitas novas medidas
geometria.
pró.ximo ao detector 47r. Notam-se a inclusão dos componentes externos aos detectores,
P E N É L O P E ' ' ' ' . Nesta geometria foram simuladas as medidas de atividade para dois
4.4.2.1 ""Co
2.0 i
1.8
1.4 •?
i
1.2 í
1.0
10
concordancia pode ser observada entre os resultados experimentais obtidos nos sistemas
trabalho.
4.4.2.2 "'Ba
não é totalmente linear e é bem reproduzido pela simulação de Monte Cario. Os pontos
3.5
3.0
c
2.5 roít
2.0 > E>:pt»iuii>»iir il
; Monte í;'.ii1o
^fi 1.5
Nr 1.0
0.5
0.0
O 10 20 30 40 50 60
Nc/N^
5. CONCLUSÃO
radionuclídeos padronizáveis com este tipo de sistema. Além disso, com a mucianca da
Uma série de valores de yforam calculados por .Vlonte Cario para imui
experimentais, tanto para o ""Co como para o '''"'Ba, indicando que esta metodologia é
cstãe.t consolidados e, por esta razão, não foram usados para comparar com (.is dados
O fato do detector de NaI{Tl) ter mudado para uma posição lateral, não
Entretanto, sugere-se que, no futuro, seja feita uma análise mais adequada, aplicando-se
consolidadas, portanto sugere-se que, no futuro, sejam feitas medidas mais detalhadas
no ar. Sugere-se, como trabalho futuro, que novas configurações de suportes de fontes
deverão ser elaboradas, com o objetivo de eliminar este espaço e. desse modo. obter
sido publicada na revista Nuclear Instruments and Methods in Physics Research A'"^''.
Metrology and its Applications, South Africa), e aceita para publicação na revista
PENCYL
descrita na Figura 4-14, q u e foi utilizada na simulação por M o n t e Carlo pelo programa
PENELOPE'"'''.
principal P E N C Y L ' " ' ' que é utilizado para geometrias com simetria cilindrica.
'T'ITLE Aida
G : Í T A K T ileoin e o r i a cie E a c c a R E I 1 1
LAYER -12 .8 0 -12 . 50
CYLTND 10 0 .00 9 .5 0 !CILINDRO DE AR]
CYLIND 4 9, 5 0 2 û . 0 0 [mesa de ferro suporre;
L A Y E R -12 50 -0 .3 0
CYLIND 3 2 34 2 .5 4 [ a n e l d e p y r e x d a foLc^J
CYLIND 3 7' 5 4 2 .64 [capa ae aluminio d a foro]
CYLIND 10 2 64 3 . •7 0 [CILINDRO DE ARl
CYLIND à 3 70 80 [ C I L I D R O DE FERRO S O P O R T E ]
C"IY_I N D • I"J ,4 3 0 9 .5 0 [CILINDRO DE AR]
CY^Ii-iD / 9 5 0 19 .7 3 [BLINDAGEM DE CHOMBO]
;.AYER - ü 3 0 - 0 . 2 C)
CYLIND 5 2 34 2 .5 4 [ a n e l d e pyre:-; d a T O 7 0 .
CYLIND 2 5 4 2 .64 [ c a p a d e 5Íumir>IO d a Cor;?]
CYLIND 1 0 ,4 6 4 "' i.i ¡CILINDRO DE AR]
C-YLI N D 4 3 7(. j 3 3 [ O I L I D R O D E I E R R O SLAORryi
CYLIND 10 3 SO 9 50 [CILINDRO DE AR]
CYLIND 7 9 5 0 1 9 ^ 1*'J [BLINDAGEM DE CHUMBO]
LAYER -0 2 0 0 0 0
CYLIND b 0 0 0 4. 5 4 [taiapa d e pvre;-; d a Í;7!Í:o'
C I : L Í j-i D l; 2 5 4 7 64 i c a p a c i e a l u m i n i o c:a i o ; - " j
CYLIND 10 ¿ 64 3 7 0 [CILINDRO DE Ak]
C Y L ijID 4 I OI 3 0 [CILIDRO DE FERRO G34'AcTEj
CYLT ND 1 0 -j 00 9 5 ó [CILINDRO DE ARl
"
CYLIND 9 5 0 19 50 [BLINDAGEM DE CHUMBOj
L A Y E R 0 00 0 10
CYblND 1 0 Ci 0 2 014 [base inferior d o oin-:ilaoorl
CYLIND 10 Ci 0 J "^ û [CILINDRO DE AR]
CYLIND 4 3 7 0 3 8 0 [CILIDRO DE FERRO GdPORTE]
CYLIND J0 -' 0 50. | C I l . I N [ - K O d e AR]
CYLIND 7 9 5 0 "19 i •; ' [ E L I N D 3 - 3 E M D E C H 0 ¡ M E O ]
LAYER 0 10 C> 3 D
CYLIND 1 n 0 0 2. ') 0 [base infer C T O d o o m r iCacior ]
CYLIND 2 2 0 0 y 10 i ^;] 1 . t e f l o n q u e e n v o . i v e 7 7 Í N O : i ,
CYLiND 10 10 7 0 [CILINDRO DE AR]
CYLIND 4 3 7 0 ,4 ¡ C I L I D R O D E E'EiíRO 3 0 F n P ' - " E ]
CICLE N D 10 3 30 3 50 [CInINDRO DE AR]
CYLIND 7 9 5 0 19 5- rBLINDAGEM DE CHUMBO
L A Y E R 0 . 30 0 4 444
CYLIND ! C íj . C' C. 00 [CILINDRC DE AR;
68
PENDOSES
traballto, descrita na Figura 3-5, que foi utilizada na simulação por Monte Carlo pelo
programa PENÉLOPE'''l
programa principal P E N D O S E S ' ' " ' , que é aplicável a geometrias espaciais complexas.
conforme o definido no arranjo experimental. Por ser o arquivo muito extenso (526
PENDOSES'-'".
z4.geo
IMDICES=( 1, 1, O, 0,-1)
X-SCALE=( 3.80OG0O0000O000CE+00, 0)
Y-SCALE=( 3 . 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C O O O C E + 0 0 , Qi
ocooooooooooooooooooeoooüoooooooocooocooocooooooooooooooooooo
SURFACE ( 2) cilindro • cil interno suporte de ferro
IMDICE3={ 1, 1, O, 0,-1)
X-SCALE=Í 3 . 7 0 O 0 0 0 0 O O 0 0 0 Ü Ü C E + 0 0 , O!
Y-SCALE=Í 3 . 70000000Ü0OQC00E + 00, Ó)
00000000000OOCGOOOCGO000OOCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO000000
SURFACE ( 3 ) cilindre cil encornó capa ';e aluminio foto
IMDICES=Í 1, 1, O, O , - : ' )
= ( 2 . 6 4 o o O o O o o o o o C! C; 0 E Y o o , O)
Y-SCALE=; 2.64 00000O00000O0E+00, 0)
OOOOOOOOOOOOOOOÚOOCOOOOOOOOOGOOOOOOOOOOOOOOOCOOoOOOOOOOOüOOOO
SURFACE í 4 ) cilindre cil interno capa cíe aLuninit. foto
X- SCALE= í 2 . 3 4 O O O i3 O 3 O O C! O O O O Ee O O , O)
Y-SCALE=( 2.54OOOOOOOGOOOOOF+OO, 0)
O O O O O O O O O O O O C' O O O O O O C G G O O G C O O O O O O 0 0 0 3') G O (i G 3 G O G G O O n O O O O O O O 'J 3000
INDLCES-í 1 , 1 , G , 0 , - 1 ;
/3-SCALE=í 2 . 3 4 0 0 0 0 0 o 0 O 0 0 0 o 0 E + 00, 0;
Y-SCALE=( 2 . 34 O O 00000 O 0000OEeCO, G)
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOGOCOOOOOOOÜCCÜOOOOOOOOOOOOO0 00 00 000 00 0
SURFACE ( 6) REAME Z^1?.S5 p] ano cia parte de cii^a do cil
INDICES-( O, O, O, 1,-1)
Z-3':ALE=( 1.2 8 5 U 0 Û 0 O Û O O 0 0 O u E ^ O 1 , Ü )
OüC-Oí;OOOOOOOOOOOOOüOOOOOOCOOOOOOOOOOOOO>)OCm.K>OOOOOCOOOOOC-00000
SüRTACE ( 1 ) PLANE Z=0.62 plano da parca de oaixo dc cil
ind:ces=( o, c, o, i , - i )
z-scale=; o.65oo0û0ooo000o0e+oo, 0 )
ooooooooooooooüoooooooocoüooouocooogooüooooodooooooooooccoooo
30DV ( 1j suporre de ferro
MATERIAL{ 4)
SURFACE { 6) , SIDE P 0 I N T E R = ( - 1 ! ;aponta de cinic para baixo
SURFACE ( 7! , SIDE ? 0 I N T E R = ( 1 ) aponta de bai^.c para cima
SURFACE ( 1 ) , SIDE POIr!TER=(-l) escolhida parte de dentro
SURFACE í SIDE POINTERAI 1 - escoll'iida oar::o de fora
0 0 Q 0 0 0 0 Ci 0 C' Û 0 0 01) 0 0 1 ; ; () 0 Ü 0 C 0 3 0 Ü 0 0 u 0 0 0 0 0 3 0 n 0 i 10 G G C) n 0 : n Cl 0 3 0 C) G G G 0 0 0 0 0
DODl- ciicnoro de ar
MATERIAL 10)
SURFACE 6) , SIDE POINTER=í-i; aponta oe clir^a para baix
SURFACE ^) , SIDE POINTER=( 1 ) aponta de baixo para
SURFACE 2) , SIDE P 0 I N T E R = ( - 1 ) escolhida parto de dentro
SURFACE SIDE P 0 I N T E R = { 1 ) escolhida parte ríe fora
OOOOõOõCQOO0000000000000000000000000OOOCOOOOOCOOOGüOOOOOOOOOO
OOÛOOOOOOOOUOOOùOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOÛÛOOOOOOOûOOOÛO QH3
I. ) o o o o 0 0 0 0 0 0 0 0 o O O o o o o o O o o G O 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 o o 0 o o O o O O
(O ' 1 0 + 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 • 0+)=J,3IHS-Z
(O '10+3000000000000000*0+)=XJIHS-Ã
(O '10+3000000000000000"0+)=lJIHS-x
030 (0 '10+300000000000000'06-)=IHõ
03u (O ' 10 + 300000000000000 • o ) ='ir'J,SHi
D3Û ( o 'I0+3G000000G0G000Û"06 )=V03WO
IIIIIIIIIITITIIITIIIITIITT-TIIIIIIIIIITIIIIIIIIITIIITIIIIIIIIT
(Si7 ) ÃQoa
ÍL'v ) AGO'd
{''. ; .-.ui.iy
í L ) AGGS
O : Í 4 U 9 P ep e j j i í d epxuxoosa ( T-) = y 3 l N I 0 d SOIS 'ÍOC ) 3j-G3a!lS
(01 ) TtflHSXVW
(6P J 3GnQ0w 1 I
0000000000000OO0000000000OOOOOGOGO0000000000000000000000000OO I
(O 'I0+3GO0O000GO0OGG0C•C )=3TcOS-Z
ÍO '1 0 + 3000000000000000 • 0 ) = - 3 7 V D 5 - A
(O '10+3000000000000000-C )=33V0S-X
(I-'O 'I 'T 'T )=S30IGNI
opri3 o p u 9 4 U 0 3 ejsqse ¡or ) BOVd'dnO
O O O O 0 O O O 0 O 0 G O O O O O O 0 O O O O O O O O O O O 0 O O O O O O O O O (D iJ O O O O O 0 O !J O C¡ O O O O 0 O O O O
O J i u s p sp s j j e d e p x m o o s © ( I - ) » a 3 1 N Í 0 á 3 0 1 5 ' (62 ) 3 a ¥ 3 H n S
çsTaa-çp s j p d epjanbss sp e a u o d e ( T ) - y s i R I O d S O I S ' {LZ ) 3 0 ' - J H n s
ç p . x e n b s e e j e d naieã-p s p e a u o d e ( l - ) = H 3 I N I 0 d 3 Q I S ' (.BZ ) 3053305
í ) GV/iy3X'G¡'-\l
o q a p o T OQ 0Ã03 E>P oa^uap J B ep O j p u i i T O [ap ) ia08
0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
V H 0 3 3p e47.sd E P T ^ T O O S e ( T ) = a 3 . i N I 0 d SOIS '(66 ) 30'G3GnS
O J a u a p 5p 3 I 7 B D epxLiToosa ( T - ) =a3I,.MI0d 3 G I S '(96 ) SOVOGnS
E A T S J X P E j e d epnanbsa sp E Q U O D E )=HGXNIOd S O I S ' i LZ ) 30V3>íns
epjianbsa eaed H ^ T S ^ T P ep E O U O D B ( i - ) = y 3 l , N I 0 d S O I S '(36 ) SOVOGOS
o 0 0 0 o o o O o o o G Oo o o o 0 o o O o o o o o 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 o O O O o o o o 0 0 0 0 o 0 0 0 0 O O o o o o O o
x o i 9p a u j e d e p x q x o D s a [i ) = > i 3 i N I 0 d 3 Q I S '(96 ) SOVOGIIS
0 J 3 u a p ap a u x e d e p r u x o D s a ( l - ) = a 3 1 M I 0 d G G I S ' ( G G ) SOGGGGS
B 4 T S ^ T P í ? J E D " p p j a n b s e e p e q u o d s (x ) = H 3 X N I 0 d 3015 '(12 ) SOVGHGrS
e p j a n b s a p x e d a a x a . j x p ep ç q u o d e {l-)=H3XNI0d 3QIS ' ( 3 3 ) 3 0 G G d n S
(3 )GViySXGW
o'4apox o p odx'oo ou o i u x i u n i B ap edeo ( q f? ) AGCIG
CÛG0O0000OOOOOOGOOOOOOCOO000000000000000000000000000O00000000
BXOT ep a3aEd B p x q x o o s a ( T ) = a 3 X N I 0 a GGIS ' ( 3 3 ) GOVGTanS
0 J 3 u a p sp S 3 J B d B p x q i o o s a ( l - ) = G 3 X N I 0 d 3 G I S 'ivc ) SO'GGGGS
p q x a j x p B ^ B D epjanbso sp s q u o d e (3 ) =y3XMl0d 3 G I S ' ( 1 3 ) GO'GGGnS
e p j B n b s e e j e d s q x a j x p e p e q u o d p ( l - ; = y 3 I , M I 0 d 3 0 1 5 ' iQZ ) S O c ' j a n S
iL )GViy31GW
ZL
/ J
yUül.in
TITLE Kespüs c a do
KPAR 1 [ iTiary particles: l= e lee t on , 2=PRI'aton, 3= posinronl
EQ 1 . 1 7 3 2 3 SE 6 [Inioiai ener'Oy, .i r i e V j
S-OSTT 0 0 0 [Source p e s I r i o n : X 3 , i r : , Z 0 i n oral
LDIREC Cj 0 [beam di rection: THETA,PHI i n deqj
SAPERT 3 60 [Beam ap erture, ALPHA i n deg]
RMAT 10 [Number o fdif ferent m.aterials, .le.lO]
SIMPAR 1 . 0 E 5 1 .0 E 3 0E5 0.10 0.10 1.0E4 1.0E3 [EABSs,CI,C2,Woe,Wcr]
DSMAA 1 . OEIO [Ma.nimuir. s t e p l e r n 3 t h , i n cm.]
SIMPAR 1 - O E S 1 .0 E 3 0E5 0.10 0.10 1.0E4 1.0E3 [EABSs,CI,C2,Woe,Wcr]
DSMAX 1 .0 E1 0 [Ma:-nlnuim s t e p l e n g t [ i , i n c m ]
SIMPAR 1 . 0 E155 11 . . 00 EE 33 1.0E5 0.10 0.10 1.0E4 1.0E3 [EABSs,C1,C2,Woe,Wcr]
DSMAi; 1 .OEIO [MaaCnranri si:ep l e n g t h , i n c m ]
SIMPAR 1 .OES 1 .0 E 3 0E5 0.10 0.10 1.0E4 l.OEl [E A B S s , C I , C 2 , ;3cc, W c r ]
DSMAX 1 . OEIO [Maninium step lengrh, i n c m ]
SIMPAR 1 .. 0O EE 5S 11 .
. 00 EE 33 1.0E5 0.10 0.10 1.CE4 1.0E3 [E A E S s , C 1 , C2 , Vjcc , W c r ]
DSMAX 1 .OEIO [Ma:-; j a;u:i; s r e p l e n g t h , i n i : : m ]
SIMPAR 1 .. Uu EE 5 11 . . 0 EE 33 1.0E5 0.10 0.10 l.OEJ 1.0E3 [EABSs,C1,C2,Wcc,Wcr]
DSMAX 1 . OEIO [Ma:-:liacm s e e p l e n q r h , i n o a i ]
SIMPAR 1 . 0 E 5 1. 0 E 3 0E5 0.10 0.10 1.0E4 1.0E3 [EABSs,CI,C2,Wcc,Wcr]
DSMAi: 1 .OEIO [Maniiauui srepi l e n g t h , i n on:]
SIMPAR 1 . O E S 1 .0 E 3 0E5 0.10 0.10 1 . 0 E 4 1. 0 E 3 [E A B S s , C I , C 2 , Wcr-. W c r i
DSMAX 1 . Ci E I 0 [ M a n i a a . i a - : s " e p l e n g c n , i r , -:v
S IMPAR 11. .0 OE E5 S 11 .. 0 EE 3 3 1 . 0 E 3 0..10 0.10 1. 0 E 4 1. 0 E 3 IE A B S s ,CI ,C 3, W c j, W r r ^
DSMAX 1 .OEIO [ M a ; - : i'auri' s r e p l e : a g r n , r - i 'Z-V']
SIMIAR I . 0Ü E 5 11 . . 00 EE3 3 1.CE5 0.10.0.10 1.0 E 4 1.0 E 3 ! E A B S s , C 1 , C 2 , W c c , W .-r ]
DSMAX 1 . OEIO [Ma;-:imum s t e p lengtia, i n cai]
PÉNAME ida [ M a r e r i a i f i l e r:aaie, 1 3 c h a r a c t e r s ]
GFNAME -! . qeo [Geomerry file name, 1 8 characters]
NSIMSH 1 J0000 0 [Des i r e d n u m b e r o f s h o w e r s , m a > ; = 2 - 31 -1]
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R3EED 1 1345 54321 [Random number generariar seeiJs]
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[37] PRICE. W..Í.. Nuclear Radiation Detection. McGraw-Hill. New York. 1958.