Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cuiabá
2021
DANNY SULLIVAN RODRIGUES DA ROCHA
Orientador:
DANNY SULLIVAN RODRIGUES DA ROCHA
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................10
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................12
3. PROCESSO DE CORROSÃO............................................................................20
4. METODOLOGIA..................................................................................................21
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................22
REFERÊNCIAS...........................................................................................................23
1. INTRODUÇÃO
10
habilidade do profissional da usinagem, o torneiro, que consegue demonstrar que a
usinagem é uma arte.
Este trabalho visa mostrar a importância deste tipo de processo na fabricação
de peças para indústrias.
O trabalho proposto apresenta uma metodologia descritiva qualitativa sobre o
tema, baseando-se em livros, dissertações, trabalhos publicados, teses, enfim uma
gama de publicações que envolvem a temática e tem como objetivo geral mostrar a
importância deste tipo de processo frente no mundo da usinagem, usando ligas
apropriadas na condução do processo. Demonstrando ainda como definir os
parametros de corte para torneamento do aço SAE 1045, apresentando melhoria no
processo e ferramentas usadas e demonstrando resultados de qualidade no
acabamento final do produto.
No Capítulo 1 será apresentada uma introdução sobre o tema citando a
importância e os objetivos. O Capítulo 2 faz uma fundamentação teórica acerca do
tema, abordando principalmente os paramentros para torneamento. No Capítulo 3 é
descrito um breve texto sobre o aço SAE 1045 e suas origens. O Capítulo 4
apresenta a metodologia empregada neste TCC. O Capítulo 5 mostra as
considerações finais e acerca da temática, assim como apresenta sugestões
futuras para trabalhos correlacionados.
Por fim, as referências.
11
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para Diniz (2013), foi na Idade do Fogo que apareceu as primeiras iniciativas
do processo de soldagem, que nada mais é do que uma técnica que serve para unir
permanentemente duas ou mais partes de materiais iguais ou não, a qual baseia-se
em forças interatômicas, preservando a continuidade das propriedades físicas,
químicas e mecânicas do metal de base.
Para Modenesi e Villani (2006), a soldagem pode ser uma deposição de
material, cuja finalidade seria recuperar peças desgastadas ou ainda, formar uma
camada de revestimento. Outras definições de soldagem podem ser citadas porque
tem o mesmo significado, entre elas: processo de união de metais pelo processo de
fusão, processo cuja finalidade é a união localizada de materiais e operação que
visa a união localizada produzida através do aquecimento na temperatura adequada,
aplicando ou não pressão e algum metal de adição.
Segundo Callister (2012), a união de metais pode acontecer por meio de
forças microscópicas (interatômicas ou intermoleculares) ou forças mecânicas
macroscópicas. Nas forças microscópicas, ocorre que a união acontece devido à
aproximação dos átomos e moléculas, a uma distância suficiente para que haja a
formação de ligações de Van der Waals. Nas forças macroscópicas, a junção se
manifesta pela resistência das partes ao cisalhamento através de rebites ou
parafusos. Para ele, pode-se verificar em uma peça metálica vários átomos
dispostos em um arranjo cristalino, ou seja, “os átomos estão situados em um
arranjo periódico ao longo de grandes distâncias atômicas, ou seja, que se repetem,
posicionando-se de maneira que o sistema tenha a menor energia. Sendo assim, os
átomos não necessitam fazer ligações extras com seus vizinhos, mas os que estão
situados na superfície dos sólidos não exibem tal estabilidade, apresentando um
maior nível de energia do que os interioranos.
2.2 SOLDA A ARCO SUBMERSO
Fonte: www.ebha.com.br
Na figura 1 está ilustrada o processo de soldagem por arco submerso com
seus componentes, onde a característica mais importante é a utilização de fluxo,
material sólido granulado composto por minerais, ligas metálicas, óxidos e
aglomerantes. Para Fortes (2004), o fluxo pode ser básico, ativo, neutro ou ligado e
tem por finalidade a proteção do arco-elétrico da atmosfera por meio da formação de
uma caverna.
Para Wainer, Brandi e Melo (2004), uma vez que o fluxo fundido com o
material de adição, ocorrerá uma precipitação, solidificando e formando uma escória
na superfície do cordão, garantindo assim, a concentração de energia térmica na
poça de fusão com perdas menores, além de evitar respingos.
Fortes (2004) cita que estes fluxos são compostos minerais granulados e
fusíveis que cobrem o arco e produzem proteção, limpeza e controle do cordão de
solda, os quais influenciam no uso e nas propriedades mecânicas do metal de solda.
Existem muitos fluxos diferentes que estão disponíveis, cada um com características
específicas de desempenho, o que permite otimizar o processo para as diferentes
aplicações.
Os fluxos aglomerados são produzidos através da mistura de ingredientes
secos, que são acumulados em uma solução aquosa de silicato de sódio e/ou de
potássio, conforme ilustra a Figura 4. Como resultado apresenta as seguintes
vantagens: maior na remoção de óxidos e carepa, pouco fluxo consumido e baixo
custo de fabricação. (FORTES, 2004).
Os fluxos neutros são aqueles que não alteram o arranjo químico do metal
depositado no comprimento do arco. Logo, não altera a resistência mecânica do
depósito de solda pelo fluxo, mas faz a tensão de soldagem variar. Seu principal uso
é em solda multipasse com espessuras maior que 25 mm. (FORTES, 2004).
Já os fluxos ativos são os que contêm poucas quantidades de manganês,
silício ou ambos, ou seja, são desoxidantes que quando adicionados ao fluxo
melhoram a resistência à porosidade e a trincas causadas pelos contaminantes no
metal de base ou que provém dele. Trabalha em espessuras menores que 25 mm,
soldas mo nopasses ou com poucos passes. A Figura 6 ilustra estes dois fluxos
citados acima. (FORTES, 2004).
Para Fortes (2004), um fator importante neste tipo de solda a arco submerso
seria a preparação da junta, pois ela deve ser projetada e preparada para estar
uniforme com os cordões de solda, a fim de obter uma solda de melhor qualidade.
Alguns termos são definidos durante esta preparação, tais como:
A penetração da junta que é a profundidade de fusão que vai desde a
superfície até o metal de base, expressa em percentual de espessura da
junta;
O reforço da solda é quando o metal de solda excede a quantidade de
material para o preenchimento da junta soldada.
A linha de fusão que é a junção do metal de solda com o metal de base e a
zona termicamente afetada é uma parte do metal de base próximo à solda
que não foi fundido, mas a sua microestrutura ou as propriedades mecânicas
foram alteradas devido ao calor, o que pode ser observado na Figura 8.
10. WAINER, Emílio. BRANDI, Sérgio Duarte. MELLO, Fábio Décourt Homem de.
Soldagem – processos e metalurgia. São Paulo; Ed. Edgard Bluncher LTDA,
1992. 494 p. ISBN 9788521202387.
11. WAINER, Emílio; BRANDI, Sérgio Duarte; MELLO, Fábio Décourt Homem de.
(Coord.). Soldagem - processos e metalurgia. São Paulo: Edgard Blüncher
Ltda, 2004.
12. XAVIER, Tathy. E YAGÜE, Rafael. Corrosão. Departamento de Biomateriais e
Biologia Oral. Notas de Aula. 2017.