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Primeiro verão

Em meio a uma chuva forte de verão uma elfa estava dando a luz a sua primeira criança,
ela tinha passado por muito estresse na gestação e teve muita febre nesse mesmo período,
o sábio da vila desconfiava que a elfa havia contraído a praga e que a criança não iria
sobreviver a essa gestação. Ao sons de trovões e de gritos de dor uma criança meio-elfa
nasce, ao mesmo instante que a chuva em volta da casa se aquieta e o ferro da casa se
transforma em bronze. Um homem meio-elfo corre em direção de sua casa, abrindo com
toda a força a porta ele logo vê sua esposa com sua filha em seus braços, a aparência da
criança era chamativa um pequeno punhado de cabelo que havia em sua cabeça era ruivo
o que significava que puxará o pai nesse aspecto, o rosto se assemelhava a beleza da mãe,
somente os olhos eram distintos de seus pais era um carmesim incomum para os elfos e
humanos,o nome da criança foi escolhido com mais calma e foi decidido que seria Elisia,

Terceiro verão

Era uma noite quente, os pais de Elisia estavam descansando depois de um longo dia de
colheita e Elisia estava solta pela casa, ela sentia uma briza fria passando pelo seu corpo
toda vez que esticava os braços para frente e se concentrava de olhos fechados, após
alguns minutos fazendo esse ritual a briza fria não era suficiente para se refrescar, ela abre
os olhos de forma que se apavora por ver sua pequena casa em chamas, ela tenta gritar
para que seus pais despertassem mas é em vão nesse ponto todos morreriam alí.

Décimo verão

Elisia viverá em um orfanato fundado por uma igreja, seus pais morreram no incêndio e ela
saiu sem nenhum ferimento, os moradores locais acreditaram que foi um milagre a criança
ter saído ilesa e um infortúnio o que aconteceu naquela noite. Numa certa noite onde a
escuridão reinava, sons de trotes eram ouvidos a distância, uma carruagem com um brasão
de um pássaro anunciava a chegada da família Nightingale, os clérigos logo aprontaram as
crianças que alí estavam as deixando em uma linha reta em horizontal dentro de um
pequeno salão, Elisia já estava acostumado com a cena de crianças sendo adotadas mas
nunca havia tido esse tipo de organização, um humano de cabelo já grisalho começou a
entregar algo na mão de cada criança que alí estava, ele só repetia “Também não é
essa…”, até chegar na vez de Elisia, ele a entrega um relógio, um relógio de prata simples
para um nobre mas ele não estava funcionando, quando a Elisia toca no relógio, um som de
batida de coração ressoa pela sala, como se estivesse no mesmo ritmo do coração de
Elisia, o homem espantado diz em espanto “É ela”

Décimo sétimo verão

Após ser adotada por um motivo estranho o qual ela o chamará de O Teste, foi levada para
uma mansão de uma vila pequena chamada de Vila Pelicano, e lá foi educada e tratada
como parte da família e recebeu o sobrenome da Nightingale, sua educação foi impecável e
como parte dessa educação ela aprendeu mais sobre si, mesmo seu tutor não revelando
precisamente de onde vinha seu poder, ele somente dizia que um tempo mais dois tempos
iriam revelar e depois viriam mais tempos. Os Nightingale tinham uma mina de ferro nessa
na vila, onde o pai adotivo de Elisia passava a maior parte do tempo, as vezes ela o seguia
até a entrada onde logo era barrada por não conseguir se esgueirar nesse tempo onde
passava fora da mansão fez bastantes amigos nessa vila, e nesse momento ela percebeu
como as pessoas em geral são desprovidas de qualidades, mesmo aqueles que
supostamente seriam melhor que ela em algo só seria passageiro, nada parecia alcançar o
seu talento, sua eloquência ou até mesmo sua beleza, em seu interior ela sabia que seria
errado pensar esse tipo de coisa mas era simplesmente verdade em sua cabeça, isso o
dava o pensamento que talvez por eles serem tão inferiores eles precisam ser protegidos
por ela.

Vigésimo segundo verão

O pai de Elisia passava mais tempo na mina de ferro que os anos anteriores, cada ano que
passava parecia que sofria de um envelhecimento prematuro causado pelo estresse, Elisia
tentava o confrontar para saber o que estava acontecendo mas as respostas que recebia
era somente que o tempo chegaria e ela seria útil, semanas se passaram e alguns
mineradores vinham sumindo na mina de ferro, alguns moradores desconfiavam que o pai
de Elisia tinha algum envolvimento com a rasão do sumiço, em uma noite tempestuosa
Elisia se alimentará como sempre na presença do mordomo e de seu tutor, o clima do
cômodo estava inquieto um pequeno tempo depois de Elisia dar sua primeira colherada na
sopa ela sente sua boca formigando e logo cai sobre a mesa desacordada. Com tempos e
mais alguns tempos se passando Elisia desperta de seu sono forçado, a primeira coisa que
vê é seu pai adotivo e logo em seguida seu tutor, em quanto sua visão ainda estava turva
conseguia ver paredes escuras e quando tentou encostar uma de suas mãos ela não
alcançava a parede, estavam atadas como o resto do seu corpo, sei tutor percebe a
movimentação de sua aprendiz e logo diz que o ritual deve ser realizado, ele começa a
conjurar com palavras arcanas algum tipo de ritual, o pai de Elise começa a murmurar “...
Isso... ser feito… alguém… afinidade… caos…”, com suas forças Elisia tenta se soltar de
suas marras sendo muito mais fraca que uma pessoa normal de sua idade ela tentou
sabendo que o sucesso não viria, quando uma força maior que o comum assumiu seu corpo
a soltando das amarras ela logo saiu do círculo do ritual nesse momento uma enorme onda
de faerzress plana pela sala o tutor de Elisia o percebe assustado mas tarde de mais
enquanto fogo sai pela sua boca o transformando em cinzas, o pai adotivo de Elisia corre
em direção a uma bancada para tentar pegar sua espada enquanto isso Elisia age
rapidamente para pegar a varinha e a mochila de seu falecido tutor, uma batalha ali se
inicia, enquanto a batalha se prolongava com Elisia tentando somente desviar dos ataques
de seu pai adotivo, uma névoa densa vinha invadindo a sala até o momento de Elisia não
ter mais visão de seu pai.

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