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Projeto Euclides - Curso de Análise - Volume 1

Autor Prof Elon Lages Lima


Exercícios resolvidos por Paulo Santa Rita

1.1 - Admitindo as duas hipóteses, se X  A  B então haverá um conjunto Y = A  B tal que : Y  A


e Y  B e, no entanto, Y não contêm X ... o que contradiz a segunda hipótese. Assim,
necessariamente devemos ter X = A  B.

1.2 – Seja X um conjunto tal que :


1) X  A e X  B
2) Se Y  A e Y  B então Y  X
Prove que X = A  B

Admitindo as duas hipóteses, se X  A  B então haverá um conjunto Y = A  B tal que : Y  A e Y


 B e, no entanto, Y  X ... o que contradiz a segunda hipótese. Assim, necessariamente devemos
ter X = A  B.

1.3 - Supondo A  B =  então, dado a  A, temos que a  B => a  CB => A  CB.


Reciprocamente, se A  CB então a  A, a  CB => a  B => A  B=  .

Supondo A  B = E então, se CA  B,  a  CA / a  B =>  a / a  A e a  B => A  B  E ...


absurdo ! Assim : CA  B. Reciprocamente, se supormos CA  B, dado a  E, temos duas
possibilidades : ou a  A => a  A  B, ou a  A => a  CA => a  B => a  A  B. Nos dois casos,
a  E => a  A  B. Logo, E  A  B. Como, além disso, por hipótese, A,B  E segue que A  B = E

1.4 - Supondo A  B, dado a  B, com mais forte razão, a  A. Assim, a  CB ( a  B ) implica a  A,


isto é : A  CB =  . Reciprocamente, se A  CB =  , dado a  A. Temos que a  CB => a  B.
Logo : A  B.

1.5 - A = {1}, B = {2} e C = {3}. Temos que : (A  B)  C =  e A  (B  C) = {1}

1.6 - Se supormos que X  CA, então uma de duas coisas possíveis está ocorrendo : Ou  a  X / a 
CA =>  a  X /  a  A => A  X  ... absurdo ! Ou  a  CA / a  X =>  a  A / a  X => A  X
 E ... absurdo ! Assim, vemos que sob quaisquer das possibilidades chegamos a um absurdo. Logo,
a nossa tese é insustentável e somos obrigados a admitir que X = CA.

1.7 - Sabemos que B  (A  C) = (B  A)  (B  C). Se A  B então B  A=A e teremos (B  A)  (B 


C) = A  (B  C) = (B  C)  A. Ou seja : B  (A  C) = (B  C)  A. Reciprocamente, se B  (A  C) =
(B  C)  A => (B  A)  (B  C) = A  (B  C) => B  A = A. Logo, A  B

1.8 - Supondo A = B, claramente que CA= CB. Logo : A  CB = A  CA =  e CA  B = CB  B =  .


Assim, (A  CB)  (CA  B) =    =  . Reciprocamente, se supormos que (A  CB)  (CA  B) =
 então A  CB =  e CA  B =  isto é : A  B e B  A => A = B.

Seja a  (A - B)  (B - A) => a  (A - B) ou a  (B - A). No primeiro caso, a  A e a  B => a  A


 B e a  A  B ; no segundo, a  B e a  A => a  A  B e a  A  B. Ou seja, nos dois casos,
a  A  B e a  A  B. Logo : a  (A  B) - (A  B). Isto mostra que (A - B)  (B - A)  (A  B) - (A 
B).

Agora, seja a  (A  B) - (A  B) => a  A  B e a  A  B => ( a  A e a  B ) ou ( a  B e a 


A ) => a  A - B ou a  B - A => a  (A - B)  (B - A). Isto mostra que (A  B) - (A  B)  (A - B)
 (B - A).

As duas inclusões provam que (A - B)  (B - A) = (A  B) - (A  B)

1.10 - Supondo que  x  B / x  C, temos duas hipoteses a considerar : 1) x  A. Neste caso, por um
lado, x  A - B e x  B - A => x  (A - B)  (B - A ) => x  A  B e, por outro lado, x  A - C e x 
C - A => x  (A - C)  (C - A) => x  A  C. Ou seja:
A  B  A  C ... absurdo ! 2) x  A. Neste caso, por um lado, x  A - B e x  B - A => x  (A - B)
 (B - A ) => x  A  B e, por outro lado, x  A - C e x  C - A => x  (A - C)  (C - A) => x  A
 C. Ou seja : A  B  A  C ... absurdo !

Assim, dado que sob qualquer das hipóteses possíveis chegamos a absurdos, somos forçados a
admitir que a afirmação  x  B / x  C é falsa, vale dizer, o que é verdadeiro é que  x  B , x  C,

Capítulo 1 - Conjunto e Funções 1


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isto é : B  C. Partindo de  x  C / x  B e usando um raciocínio absolutamente análogo, prova-se


igualmente que C  B. Assim, segue que B  C e C  B, isto é : B = C.

A  B = A  C => B = C
Falso. Contra-exemplo : A = {1}, B = {2} e C = {3}.

A  B = A  C => B = C
Falso. Contra-exemplo : A = {1,2}, B = {2,3} e C = {3}

A x B = A x C => B = C
Verdadeiro. Suponhamos que B  C. Sem perda de generalidade vamos supor que  x  B / x  C.
Neste caso, todo par ordenado da forma ( a, x ) com a  A é tal que ( a, x )  A x B e ( a, x )  A x C, isto
é, A x B  A x C ... absurdo ! Assim, B = C.

1.11 - a) Seja (x,c)  (A  B) x C => x  A  B e c  C. Se x  A, (x,c)  A x C ; se x  B, (x,c)  B x C.


Assim, (x,c)  (A  B) x C => (x,c)  (A x C)  (B x C). Isto estabece que (A  B) x C  (A x C)  (B
x C). Reciprocamente, se (x,c)  (A x C)  (B x C) então (x,c)  A x C ou (x,c)  B x C => (x  A ou
x  B) e c  C => (x,c)  (A  B) x C. Isto estabelece que (A x C)  (B x C)  (A  B) x C.

As duas inclusões demonstradas provam que (A  B) x C = (A x C)  (B x C)

b) Seja (x,c)  (A  B) x C => x  A  B e c  C . De x  A e c  C tiramos (x,c)  AxC, de x  B e c  C


tiramos (x,c)  BxC; isto é, (x,c)  AxC e (x,c)  BxC. Logo, temos que (x,c)  (AxC)  (BxC). Isso
mostra que (A  B) x C  (AxC)  (BxC).
Reciprocamente, dado (x,c)  (AxC)  (BxC) => (x,c)  AxC e (x,c)  BxC => c  C e ( x  A e x 
B) => c  C e x  A  B => (x,c)  (A  B) x C. Isto estabelece que (AxC)  (BxC)  (A  B) x C.

As duas inclusões demonstradas provam que (A  B) x C = (AxC)  (BxC)

c) Dado (x,c)  (A - B) x C. Então x  A - B e c  C => (x  A e c  C) e (x  B e c  C). Logo, (x,c) 


AxC e (x,c)  BxC => (x,c)  (AxC) - (BxC). Fica portanto estabelecido que (A - B)xC  (AxC) -
(BxC). Reciprocamente, se (x,c)  (AxC) - (BxC) então temos que (x,c)  (AxC) e (x,c)  (BxC),
isto é : (x  A e x  B) e c  C. Logo, teremos (x,c)  (A - B) x C. Isto é (AxC) - (BxC)  (A - B) x C

As duas inclusões demonstradas provam que (A - B)xC = (AxC) - (BxC)

d) Dado (a,b)  A x B. Então a  A e b  B. Como A  A' e B  B' então também temos que a  A' e
b  B', isto é, (a,b)  A' x B'. Logo (a,b)  A x B => (a,b)  A' x B'. Isto estabelece que A x B  A' x B'

1.12 - a) Sejam X,Y  A dois conjuntos quaisquer e b  f(X) - f(Y). Então, b  f(X) e b  f(Y) => a
 X / b=f(a) e não  a'  Y / b=f(a') => a  Y => a  X - Y / b=f(a) => b  f(X - Y). Assim, b  f(X) -
f(Y) => b  f(X - Y). Logo, f(X) - f(Y)  f(X - Y).

b) Seja b  f(X - Y). Então  a  X - Y / b=f(a) =>  a  X, a  Y / b=f(a). Como f:A  B é injetiva,  a'
 Y, b  f(a') => b  f(X) e b  f(Y) => b  f(X)-f(Y) => f(X - Y)  f(X)-f(Y). Como a inclusão contrária é
sempre verdadeira, conforme mostramos acima, segue que, sendo f:A  B injetiva, f(X - Y) = f(X) -
f(Y),  X,Y  A

1.13 - Supondo que f:A  B é injetiva, então f(X - Y) = f(X) - f(Y),  X,Y  A conforme
demonstramos no problema 1.12 acima. Em particular, fazendo X=A teremos :

Se f:A  B é injetiva, então f(A - X) = f(A) - f(X),  X A

Reciprocamente, suponha que f(A - X) = f(A) - f(X),  X  A. Mostremos, por redução ao absurdo,
que a função f:A  B é injetiva :

Com efeito, se f:A  B não é injetiva,  a,a'  A com f(a)=f(a') e a  a'. Fazendo X={a'} temos que
f(a)  f(A - X) pois a  A - X, mas f(a)  f(A) - f(X), pois f(a)=f(a') e f(a')  f(X), vale dizer, f(A - X)  f(A)
- f(X) para X={a'}  A ... absurdo !

Portanto, a função f:A  B é injetiva.

Capítulo 1 - Conjunto e Funções 2


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1.14 - a) Seja X  A e a  X. Entao  b  f(X) / b = f( a ) => a  f-1( b ) => a  f-1(f( a )). Como f( a )=
-1 -1 -1 -1
b  f(X), f (f(X))  f (f( a )) => a  f (f(X)). Assim, a  X => a  f (f(X)). Isto estabelece que X 
f-1(f(X)) ,  X  A

b) No item a) mostramos que se f:A  B é uma função, então X  f-1(f(X)) ,  X  A. Agora, supondo
que f:A  B é injetiva, mostraremos que f-1(f(X))  X,  X  A. Faremos isso por redução ao absurdo :

Com efeito, suponhamos que f-1(f(X))  X. Neste caso,  a  f-1(f(X)) / a  X, isto é, b  f(X) / b=f( a
) mas a  X. Como b  f(X), também  a '  X / b=f( a ' ). Assim, existem a  X e a '  X tais que b = f(
a ) = f( a ' ) => f:A  B não é injetiva ... absurdo !

Portanto, se f:A  B é injetiva, f-1(f(X))  X,  X  A. Este fato, mais o que foi provado no item a)
conclui a demonstração, vale dizer :

f:A  B é injetiva <=> f-1(f(X)) = X,  X  A

1
1.15 - a) Seja f :A  B uma função e Z  B um conjunto qualquer. Dado b  f ( f (Z)). Segue que
 a  f  1 (Z) / b = f ( a ). Como a  f  1 (Z),  b '  Z / b ' = f ( a ). Mas, numa função, um elemento do
1
domínio não pode ter duas imagens. Assim : b = b ' . Portanto, b  Z. Logo, b  f ( f (Z)) => b  Z.
1
Isto estabelece que f ( f (Z))  Z
b) Em virtude do que foi demonstrado no item anterior, basta provar que

1
f :A  B é sobrejetiva <=> Z  f ( f (Z)) ,  Z  B

Com efeito, seja f :A  B sobrejetiva e Z  B. Tomando um b Z, a sobrejetividade de f garante que


 a  A / b  f ( a ) => a  f  1 ( b ) => a  f  1 (Z) => b  f ( f  1 (Z)). Assim b  Z => b  f ( f  1 (Z)).
1 1
Isto mostra que Z  f ( f (Z)). Reciprocamente, se supormos que Z  f ( f (Z)),  Z  B, então
f :A  B é sobrejetiva. Para ver isso claramente, vamos supor que f :A  B não é sobrejetiva. Neste
caso,  b B / b  f ( a ),  a  A. Fazendo Z={ b } temos que f (Z) =  => f ( f (Z)) =  , ou
1 1

1
seja : Z  f ( f (Z)) ... um evidente absurdo ! Logo, f :A  B é sobrejetiva. Portanto :

1
f :A  B é sobrejetiva <=> Z  f ( f (Z)) ,  Z  B

1.16 - Como, pela 1ª hipótese, X  Aλ  λ  L, então, claramente, X  U Aλ. Se supormos que X 


 L

U Aλ o conjunto Y= U Aλ é tal que Y  Aλ  λ  L e, no entanto, Y não contem X ... absurdo !


 L  L

Assim : X = U Aλ
 L
1.17 - Dada uma família de conjuntos (Aλ) λ  L e seja X um conjunto com as seguintes propriedades :

1ª ) Para todo λ  L, X  Aλ
2ª ) Se Y  Aλ  λ  L então Y  X
Prove que, nestas condições, tem-se X = I Aλ
L

Como, pela 1ª hipótese, X  Aλ  λ  L, então, claramente temos que X  I Aλ. Se supormos que
L

X  I Aλ o conjunto Y = I Aλ é tal que Y  Aλ  λ  L e, no entanto


L L

Y  X ... absurdo ! Assim : X = I Aλ


L

Capítulo 1 - Conjunto e Funções 3


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1.18 - a) Claramente que Xλ  U Xλ  λ. Assim : f ( Xλ)  f ( U Xλ)  λ . Logo teremos I f ( Xλ) 


f ( U Xλ), isto é, I f ( Xλ)  f ( U Xλ). Por outro lado, é igualmente claro que f ( Xλ)  f ( Xλ)  I
λ. Logo, Xλ  f ( I f ( Xλ))  λ, isto é : U Xλ  f ( I f ( Xλ)) => f ( U Xλ)  I f ( Xλ) => I f
( Xλ)  f ( U Xλ). As duas inclusões demonstradas estabelecem que f ( U Xλ) = I f ( Xλ).

b) Claramente que Xλ  I Xλ  λ. Assim, f (Xλ)  f ( I Xλ)  λ. E, portanto, teremos U f (Xλ) 


f ( I Xλ). Por outro lado, é igualmente claro que f ( Xλ)  U f (Xλ)  λ Logo : Xλ  f ( U f (Xλ)) 
λ => I Xλ  f ( U f (Xλ)) => f ( I Xλ)  U f (Xλ). As duas inclusões demonstradas estabelecem
que f ( I Xλ) = U f (Xλ)

1.19 - a) Dado x ( U A )  ( U
λ
M
B μ ) => x UA λ e x UB
 M
μ => λ  L , μ  M tal que
 L L

x  Aλ e x  Bμ => x  Aλ  Bμ => x U ( Aλ  Bμ ). Isto mostra que ( U A )  ( U


λ
(  ,  )LxM  L M

Bμ )  U ( Aλ  Bμ ). Reciprocamente, dado x U ( Aλ  Bμ ) então  (λ,μ)  L x M tal


(  ,  )LxM (  ,  )LxM
que x  ( Aλ  Bμ ) => λ  L , μ  M / x  ( Aλ  Bμ ) => λ  L , μ  M / x  Aλ e x  Bμ =>
x UA λ e x UB μ ou seja, teremos x ( U A )  ( Uλ B μ ). Demonstramos portando
 L  M  L M

demonstrado que: U ( Aλ  Bμ )  ( U A )  ( U
λ B μ ). As duas inclusões estabelecem que
(  ,  )LxM L M

( U A )  ( U
λ B μ )= U ( Aλ  Bμ )
L M (  ,  )LxM

b) x ( I Aλ)  ( I Bμ) => x  I Aλ ou x I Bμ => x  Aλ  λ  L ou x  Bμ  μ  M .


L  M L  M

Em quaisquer dos dois casos, x  Aλ  Bμ,  (λ,μ)  L x M. Portanto, segue que x  I (Aλ
(  ,  )LxM

 Bμ). Logo : ( I Aλ)  ( I Bμ)  I (Aλ  Bμ). Agora, dado x I (Aλ  Bμ)
L  M (  ,  )LxM (  ,  )LxM

=> x  (Aλ  Bμ)  (λ,μ)  L x M => x  Aλ ou x  Bμ  (λ,μ)  L x M => x  I Aλ ou x I


L  M

Bμ => x ( Aλ)  ( I
I Bμ). Portanto, temos que : I (Aλ  Bμ)  ( A λ)  ( I I
L  M (  ,  )LxM L  M
Bμ). As duas inclusões provam que :

( I Aλ)  ( I Bμ) = I (Aλ  Bμ)


L  M (  ,  )LxM

Capítulo 1 - Conjunto e Funções 4


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Autor Prof Elon Lages Lima
Exercícios resolvidos por Paulo Santa Rita

  
1.20 - A igualdade é verdadeira. Dado a  U(I A i j) => J  ¥ / a  I A i j => J  ¥ / a  A
j=1 i=1 i=1
  
ij  i¥ =>  i  ¥ ,  J  ¥ / a  A i j =>  i  ¥ , a  U Aij => a  I ( U A i j ). Assim,
j=1 i=1 j=1

       
a U I ( A i j) => a 
I ( U A i j ). Isto estabelece que U I ( A i j) 
I ( U A i j ).
j=1 i=1 i=1 j=1 j=1 i=1 i=1 j=1
  
Reciprocamente, dado a  I ( U A i j ) =>  i  ¥ , a U A i j =>  i  ¥ , J  ¥ / a 
i=1 j=1 j=1

   
Aij =>  J  ¥ / a  A i j  i  ¥ =>  J  ¥ / a  I A i j => a  U(I A i j). Assim, a  I (
i=1 j=1 i=1 i=1
      
U A i j ) => a  U I ( A i j). Isto estabelece que I ( U A i j )  U I ( A i j). As duas
j=1 j=1 i=1 i=1 j=1 j=1 i=1
inclusões provam que:

   
U I ( A ij ) = I ( U Aij )
j=1 i=1 i=1 j=1

1.21 – Dado uma f  F ( A; F ( B; C )) qualquer. Então f é uma função f : A  F ( B; C ) , isto é, a  A, 


f a  F ( B; C ) tal que f (a )  f a . Como f a  F ( B; C ) então f a é uma função f a : B  C , isto é, b  B o
número f a (b)  C está bem definido. Isto nos permite associar a cada f  F ( A; F ( B; C )) uma função
f *  F ( AxB; C ) definida como :
f * (a, b)  f a (b)  f (a )(b) . Representaremos esta aplicação pondo : f *  F ( f ) .

Eu afirmo que esta aplicação é uma bijeção de F ( A; F ( B; C )) em F ( AxB; C ) :

1º) É injetiva

Sejam f1 , f 2  F ( A; F ( B; C )) tais que f1  f 2 . Segue que  a  A / f1 (a )  f 2 (a ) => f1a  f 2 a , isto é,


existe b  B / f1a (b)  f 2 a (b) =>  a  A, b  B / f1 (a, b)  f 2 (a, b) => f1  f 2 => F ( f1 )  F ( f 2 )
* * * *

2º) É sobrejetiva

Dada f  F ( AxB; C ) .Para cada a  A , definimos f a : B  C pondo f a (b)  f (a, b) . Claramente que a
* *

função f que a cada a  A associa a função f a é tal que f  F ( A; F ( B; C )) e que f  F ( f )


*

Capítulo 1 - Conjunto e Funções 5

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