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1.6 - Se supormos que X CA, então uma de duas coisas possíveis está ocorrendo : Ou a X / a
CA => a X / a A => A X ... absurdo ! Ou a CA / a X => a A / a X => A X
E ... absurdo ! Assim, vemos que sob quaisquer das possibilidades chegamos a um absurdo. Logo,
a nossa tese é insustentável e somos obrigados a admitir que X = CA.
1.10 - Supondo que x B / x C, temos duas hipoteses a considerar : 1) x A. Neste caso, por um
lado, x A - B e x B - A => x (A - B) (B - A ) => x A B e, por outro lado, x A - C e x
C - A => x (A - C) (C - A) => x A C. Ou seja:
A B A C ... absurdo ! 2) x A. Neste caso, por um lado, x A - B e x B - A => x (A - B)
(B - A ) => x A B e, por outro lado, x A - C e x C - A => x (A - C) (C - A) => x A
C. Ou seja : A B A C ... absurdo !
Assim, dado que sob qualquer das hipóteses possíveis chegamos a absurdos, somos forçados a
admitir que a afirmação x B / x C é falsa, vale dizer, o que é verdadeiro é que x B , x C,
A B = A C => B = C
Falso. Contra-exemplo : A = {1}, B = {2} e C = {3}.
A B = A C => B = C
Falso. Contra-exemplo : A = {1,2}, B = {2,3} e C = {3}
A x B = A x C => B = C
Verdadeiro. Suponhamos que B C. Sem perda de generalidade vamos supor que x B / x C.
Neste caso, todo par ordenado da forma ( a, x ) com a A é tal que ( a, x ) A x B e ( a, x ) A x C, isto
é, A x B A x C ... absurdo ! Assim, B = C.
d) Dado (a,b) A x B. Então a A e b B. Como A A' e B B' então também temos que a A' e
b B', isto é, (a,b) A' x B'. Logo (a,b) A x B => (a,b) A' x B'. Isto estabelece que A x B A' x B'
1.12 - a) Sejam X,Y A dois conjuntos quaisquer e b f(X) - f(Y). Então, b f(X) e b f(Y) => a
X / b=f(a) e não a' Y / b=f(a') => a Y => a X - Y / b=f(a) => b f(X - Y). Assim, b f(X) -
f(Y) => b f(X - Y). Logo, f(X) - f(Y) f(X - Y).
b) Seja b f(X - Y). Então a X - Y / b=f(a) => a X, a Y / b=f(a). Como f:A B é injetiva, a'
Y, b f(a') => b f(X) e b f(Y) => b f(X)-f(Y) => f(X - Y) f(X)-f(Y). Como a inclusão contrária é
sempre verdadeira, conforme mostramos acima, segue que, sendo f:A B injetiva, f(X - Y) = f(X) -
f(Y), X,Y A
1.13 - Supondo que f:A B é injetiva, então f(X - Y) = f(X) - f(Y), X,Y A conforme
demonstramos no problema 1.12 acima. Em particular, fazendo X=A teremos :
Reciprocamente, suponha que f(A - X) = f(A) - f(X), X A. Mostremos, por redução ao absurdo,
que a função f:A B é injetiva :
Com efeito, se f:A B não é injetiva, a,a' A com f(a)=f(a') e a a'. Fazendo X={a'} temos que
f(a) f(A - X) pois a A - X, mas f(a) f(A) - f(X), pois f(a)=f(a') e f(a') f(X), vale dizer, f(A - X) f(A)
- f(X) para X={a'} A ... absurdo !
1.14 - a) Seja X A e a X. Entao b f(X) / b = f( a ) => a f-1( b ) => a f-1(f( a )). Como f( a )=
-1 -1 -1 -1
b f(X), f (f(X)) f (f( a )) => a f (f(X)). Assim, a X => a f (f(X)). Isto estabelece que X
f-1(f(X)) , X A
b) No item a) mostramos que se f:A B é uma função, então X f-1(f(X)) , X A. Agora, supondo
que f:A B é injetiva, mostraremos que f-1(f(X)) X, X A. Faremos isso por redução ao absurdo :
Com efeito, suponhamos que f-1(f(X)) X. Neste caso, a f-1(f(X)) / a X, isto é, b f(X) / b=f( a
) mas a X. Como b f(X), também a ' X / b=f( a ' ). Assim, existem a X e a ' X tais que b = f(
a ) = f( a ' ) => f:A B não é injetiva ... absurdo !
Portanto, se f:A B é injetiva, f-1(f(X)) X, X A. Este fato, mais o que foi provado no item a)
conclui a demonstração, vale dizer :
1
1.15 - a) Seja f :A B uma função e Z B um conjunto qualquer. Dado b f ( f (Z)). Segue que
a f 1 (Z) / b = f ( a ). Como a f 1 (Z), b ' Z / b ' = f ( a ). Mas, numa função, um elemento do
1
domínio não pode ter duas imagens. Assim : b = b ' . Portanto, b Z. Logo, b f ( f (Z)) => b Z.
1
Isto estabelece que f ( f (Z)) Z
b) Em virtude do que foi demonstrado no item anterior, basta provar que
1
f :A B é sobrejetiva <=> Z f ( f (Z)) , Z B
1
seja : Z f ( f (Z)) ... um evidente absurdo ! Logo, f :A B é sobrejetiva. Portanto :
1
f :A B é sobrejetiva <=> Z f ( f (Z)) , Z B
Assim : X = U Aλ
L
1.17 - Dada uma família de conjuntos (Aλ) λ L e seja X um conjunto com as seguintes propriedades :
1ª ) Para todo λ L, X Aλ
2ª ) Se Y Aλ λ L então Y X
Prove que, nestas condições, tem-se X = I Aλ
L
Como, pela 1ª hipótese, X Aλ λ L, então, claramente temos que X I Aλ. Se supormos que
L
1.19 - a) Dado x ( U A ) ( U
λ
M
B μ ) => x UA λ e x UB
M
μ => λ L , μ M tal que
L L
demonstrado que: U ( Aλ Bμ ) ( U A ) ( U
λ B μ ). As duas inclusões estabelecem que
( , )LxM L M
( U A ) ( U
λ B μ )= U ( Aλ Bμ )
L M ( , )LxM
Em quaisquer dos dois casos, x Aλ Bμ, (λ,μ) L x M. Portanto, segue que x I (Aλ
( , )LxM
Bμ). Logo : ( I Aλ) ( I Bμ) I (Aλ Bμ). Agora, dado x I (Aλ Bμ)
L M ( , )LxM ( , )LxM
Bμ => x ( Aλ) ( I
I Bμ). Portanto, temos que : I (Aλ Bμ) ( A λ) ( I I
L M ( , )LxM L M
Bμ). As duas inclusões provam que :
1.20 - A igualdade é verdadeira. Dado a U(I A i j) => J ¥ / a I A i j => J ¥ / a A
j=1 i=1 i=1
ij i¥ => i ¥ , J ¥ / a A i j => i ¥ , a U Aij => a I ( U A i j ). Assim,
j=1 i=1 j=1
a U I ( A i j) => a
I ( U A i j ). Isto estabelece que U I ( A i j)
I ( U A i j ).
j=1 i=1 i=1 j=1 j=1 i=1 i=1 j=1
Reciprocamente, dado a I ( U A i j ) => i ¥ , a U A i j => i ¥ , J ¥ / a
i=1 j=1 j=1
Aij => J ¥ / a A i j i ¥ => J ¥ / a I A i j => a U(I A i j). Assim, a I (
i=1 j=1 i=1 i=1
U A i j ) => a U I ( A i j). Isto estabelece que I ( U A i j ) U I ( A i j). As duas
j=1 j=1 i=1 i=1 j=1 j=1 i=1
inclusões provam que:
U I ( A ij ) = I ( U Aij )
j=1 i=1 i=1 j=1
1º) É injetiva
2º) É sobrejetiva
Dada f F ( AxB; C ) .Para cada a A , definimos f a : B C pondo f a (b) f (a, b) . Claramente que a
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