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Função entre dois conjuntos.

Matemática / Matemática I
Noções sobre Funções.

Prof. André Almeida

Universidade Federal Rural da Amazônia


Função entre dois conjuntos.

Função entre dois conjuntos.


Representação de Funções
Lei de Formação
Domı́nio, Contradomı́nio e Conjunto Imagem
Restrições no domı́nio
Função entre dois conjuntos.

Função entre dois conjuntos.


Representação de Funções
Lei de Formação
Domı́nio, Contradomı́nio e Conjunto Imagem
Restrições no domı́nio
Função entre dois conjuntos.

Produto Cartesiano.

Consideremos dois conjuntos A e B. Definimos o produto cartesiano entre A e B, o qual


será denotado por A × B como sendo o conjunto dos pares ordenados da forma: (a, b) em
que obrigatoriamente, a ∈ A e b ∈ B, isto é,

A × B = {(a, b)|a ∈ A e b ∈ B}
Função entre dois conjuntos.

Produto Cartesiano.

Exemplo 1.1.
Considere os conjuntos:

A = {0, 3, 5, 7}
B = {1, 2, 4}

determine A × B.
Função entre dois conjuntos.

Produto Cartesiano.

Exemplo 1.1.
Considere os conjuntos:

A = {0, 3, 5, 7}
B = {1, 2, 4}

determine A × B.

Exemplo 1.2.
Considere os conjuntos:

A = {−3, 4, 9}
B = {−1, 0, 1, 2}

determine A × B.
Função entre dois conjuntos.

Relação entre dois conjuntos.

Definição 1.1.
Sejam A e B dois conjuntos. Uma relação de A em B é qualquer subconjunto de A × B.
Função entre dois conjuntos.

Relação entre dois conjuntos.

Definição 1.1.
Sejam A e B dois conjuntos. Uma relação de A em B é qualquer subconjunto de A × B.

Exemplo 1.3.
Verifique se os conjuntos abaixo são relações de A = {−3, 2, 5, 7} em B = {0, π, 2π}
(a) R1 = {(−3, 0), (2, 0), (5, 2π), (7, π)}
(b) R2 = {(2, 0), (5, π), (0, 2π)}
(c) R3 = {(2, 0), (3, π), (5, 2π)}
Função entre dois conjuntos.

Relação entre dois conjuntos.

Exemplo 1.4.
Verifique se os conjuntos abaixo são relações de A = {−3, −2, 0, 4, 7} em
B = {0, 1, 2, 3, 4, 5}
(a) R1 = {(−3, 0), (−2, 1), (0, 2), (4, 3), (7, 5)}
(b) R2 = {(−2, 0), (4, 0), (4, 2), (7, 1), (7, 4)}
(c) R3 = {(−3, 0), (3, 1), (0, 1), (4, 1), (4, 3), (4, 4)}
(d) R4 = {(−3, 7), (−2, 1), (5, 2), (0, 2), (4, 2), (7, 2)}
(e) R5 = {(0, 0), (3, 4), (5, 4)}
Função entre dois conjuntos.

Função entre dois conjuntos.

Definição 1.2.
Consideremos A e B dois conjuntos. Uma função f de A em B é uma relação de A em B
que associa a cada elemento x ∈ A um único elemento y ∈ B.
Função entre dois conjuntos.

Função entre dois conjuntos.

Exemplo 1.5.
Considere os seguintes conjuntos:

A = {1, 2, 3, 4, 5}
B = {6, 7, 8, 9, 10}

Determine quais conjuntos a seguir são funções de A em B.


(a) R1 = {(1, 8), (2, 7), (3, 8), (4, 9), (5, 10)}
(b) R2 = {(1, 6), (2, 6), (3, 6), (4, 6), (5, 6)}
(c) R3 = {(1, 9), (2, 7), (2, 8), (3, 9), (4, 9), (5, 10)}
(d) R4 = {(1, 6), (2, 7), (3, 8), (4, 10), (5, 10)}
(e) R5 = {(1, 7), (3, 8), (4, 9), (5, 10)}
Função entre dois conjuntos.

Função entre dois conjuntos.

Exemplo 1.6.
Considere os seguintes conjuntos:

A = {1, 2, 3, 4, 5}
B = {6, 7, 8, 9, 10}

Determine quais conjuntos a seguir são funções de A em B.


(a) R1 = {(1, 6), (5, 7), (4, 8), (3, 9), (2, 10)}
(b) R2 = {(1, 6), (2, 9), (3, 9), (4, 9), (5, 10)}
(c) R3 = {(1, 7), (2, 7), (2, 10), (3, 9), (4, 9), (5, 10)}
(d) R4 = {(1, 8), (2, 7), (3, 8), (4, 5), (5, 10)}
(e) R5 = {(1, 9), (3, 8), (4, 9), (5, 10)}
Função entre dois conjuntos.

Representação de função - Tabelas

A tabela mostra o valor final de alguns pedidos de um certo tipo de piso laminado,
solicitados a um fabricante, de acordo com a área de piso colocado:

Área (m2 ) Valor ($)


25 1.750
40 2.800
60 4.200
140 9.800
180,5 12.635
A tabela acima é uma exemplo muito útil para representar a função preço em função da
área do piso colocado.
Função entre dois conjuntos.

Representação de função - Diagrama de Flechas


A função f do conjunto A = 0, 1, 4, 8 no conjunto B = {0, 5, 10, 20, 40} dada por

f (0) = 0 f (1) = 5 f (4) = 20 f (8) = 40

pode ser representada por:


Função entre dois conjuntos.

Exemplo 1.7.
Seja A = {1, 2, 3, 4, 5}, B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e considere que

f (1) = 2
f (2) = 3
f (3) = 4
f (4) = 5
f (5) = 6

Represente a função apresentada pelo diagrama de flechas e por uma tabela.


Função entre dois conjuntos.

Lei de Formação

Em muitos casos será possı́vel encontrar uma expressão matemática para determinadas
funções. Essa expressão matemática é conhecida como Lei de Formação da função, e
lembremos que não haverá necessidade dela existir para afirmarmos que uma relação entre
dois conjuntos é ou não é uma função entre os mesmos. São exemplos de Lei de Formação
de funções:
4
f (x) = x2 − 3x + 12, f (x) = 2x f (x) = log4 (x) f (x) = f (x) = 5
x
Função entre dois conjuntos.

Lei de Formação

Exemplo 1.8.
Um taxı́metro possui a seguinte tabela de preços para a bandeira 1: “uma taxa fixa de R$
5,20 acrescido de R$ 0,80 por quilômetro rodado”. Nesse sentido, determine uma lei de
formação que associe a quantidade x de quilômetros rodados na corrida com o valor f (x)
da corrida.
Função entre dois conjuntos.

Exemplo 1.9.
Uma pista de ciclismo tem marcações a cada 600 m. Um ciclista treina para uma prova de
resistência, desenvolvendo uma velocidade constante. enquanto isso, seu técnico anota, de
minuto em minuto, a distância já percorrida pelo ciclista. O resultado pode ser observado
na tabela abaixo:
Instante (min) Distância (m)
0 0
1 600
2 1200
3 1800
4 2400
··· ···
Determine a lei de formação que associa o tempo marcado em minutos à quantidade de
metros percorridos pelo ciclista.
Função entre dois conjuntos.

Imagem.

Nesse sentido, iremos focar nas funções cujas leis de formação podem ser expressadas em
termos matemáticos. E assim, podemos representar uma função da seguinte forma:

f :A→B

para denotar que f é uma função do conjunto A no conjunto B. Assim, sendo se f associa
um número x ∈ A ao número y ∈ B então podemos escrever

y = f (x)

e lê-se: “y é a imagem de x pela função f ”.


Função entre dois conjuntos.

Imagem.

Exemplo 1.10.
Considere f (x) = x2 − 4x + 13. Determine:
 
(a) f (−2) (b) f (0) (c) f (1) 2
(d) f
3
Função entre dois conjuntos.

Imagem.

Exemplo 1.10.
Considere f (x) = x2 − 4x + 13. Determine:
 
(a) f (−2) (b) f (0) (c) f (1) 2
(d) f
3

Exemplo 1.11.
Considere f (x) = −x3 + x − 6. Determine:
 
(a) f (−2) (b) f (1) (c) f (2) 1
(d) f
2
Função entre dois conjuntos.

Domı́nio, Contradomı́nio e Conjunto Imagem.


Considere a função f : AtoB. O conjunto A é chamado domı́nio da função f , às vezes
denotado também por Df , e o conjunto B é chamado contradomı́nio da função f , por
vezes denotado por CDf . Quando o domı́nio não é explicitado, então devemos considerar
o maior possı́vel. No caso do contradomı́nio não há problema em considerá-lo sempre igual
ao conjunto dos números reais R.
Função entre dois conjuntos.

Domı́nio, Contradomı́nio e Conjunto Imagem.


Considere a função f : AtoB. O conjunto A é chamado domı́nio da função f , às vezes
denotado também por Df , e o conjunto B é chamado contradomı́nio da função f , por
vezes denotado por CDf . Quando o domı́nio não é explicitado, então devemos considerar
o maior possı́vel. No caso do contradomı́nio não há problema em considerá-lo sempre igual
ao conjunto dos números reais R.
O conjunto de todas as imagens de uma função é chamado conjunto imagem da função,
denotado por Imf . O seguinte diagrama pode ilustrar um pouco esses conceitos.
Função entre dois conjuntos.

Domı́nio, Contradomı́nio e Conjunto Imagem.

Exemplo 1.12.
Dados os conjuntos A = {1, 2, 3, 4} e B = {2, 3, 4, 5} e as relações abaixo:

R1 = {(1, 2), (2, 5), (3, 3), (4, 3)}


R2 = {(2, 2), (4, 4), (3, 3), (1, 5)}
R3 = {(1, 2), (2, 2), (3, 2), (4, 2)}

Determine para cada relação:


• O domı́nio, o contradomı́nio e o conjunto imagem
• A imagem de cada elemento.
Função entre dois conjuntos.

Domı́nio, Contradomı́nio e Conjunto Imagem.

Exemplo 1.13.
Dados os conjuntos A = {0, 2, 4, 6, 8} e B = {1, 3, 5, 7, 9} e as relações abaixo:

R1 = {(0, 1), (2, 3), (4, 5), (6, 7), (8, 9)}
R2 = {(0, 3), (2, 5), (4, 5), (6, 5), (8, 7)}
R3 = {(0, 1), (2, 1), (4, 3), (6, 1), (8, 5)}

Determine para cada relação:


• O domı́nio, o contradomı́nio e o conjunto imagem
• A imagem de cada elemento.
Função entre dois conjuntos.

Restrições no domı́nio

Exemplo 1.14.
1
Considere a função dada por f (x) = . Determine o seu domı́nio.
x − 10
Função entre dois conjuntos.

Restrições no domı́nio

Exemplo 1.14.
1
Considere a função dada por f (x) = . Determine o seu domı́nio.
x − 10
Exemplo 1.15.
5
Considere a função dada por f (x) = . Determine o seu domı́nio.
2x − 3
Função entre dois conjuntos.

Restrições no domı́nio

Exemplo 1.14.
1
Considere a função dada por f (x) = . Determine o seu domı́nio.
x − 10
Exemplo 1.15.
5
Considere a função dada por f (x) = . Determine o seu domı́nio.
2x − 3
Exemplo 1.16.
4x + 1
Determine o domı́nio da função f (x) = .
x2 − 1
Função entre dois conjuntos.

Restrições no domı́nio

Exemplo 1.14.
1
Considere a função dada por f (x) = . Determine o seu domı́nio.
x − 10
Exemplo 1.15.
5
Considere a função dada por f (x) = . Determine o seu domı́nio.
2x − 3
Exemplo 1.16.
4x + 1
Determine o domı́nio da função f (x) = .
x2 − 1
Exemplo 1.17.
2x − 4
Determine o domı́nio da função f (x) = .
x2 − 9
Função entre dois conjuntos.

Restrições no domı́nio

Exemplo √
1.18.
Seja g(x) = 5x + 7. Determine o conjunto domı́nio de g.
Função entre dois conjuntos.

Restrições no domı́nio

Exemplo √
1.18.
Seja g(x) = 5x + 7. Determine o conjunto domı́nio de g.

Exemplo √
1.19.
4
Seja g(x) = 8x − 9. Determine o conjunto domı́nio de g.
Função entre dois conjuntos.

Restrições no domı́nio

Exemplo √
1.18.
Seja g(x) = 5x + 7. Determine o conjunto domı́nio de g.

Exemplo √
1.19.
4
Seja g(x) = 8x − 9. Determine o conjunto domı́nio de g.

Exemplo p
1.20.
Seja g(x) = x2 − 2x. Determine o conjunto domı́nio de g.
Função entre dois conjuntos.

Restrições no domı́nio

Exemplo √
1.18.
Seja g(x) = 5x + 7. Determine o conjunto domı́nio de g.

Exemplo √
1.19.
4
Seja g(x) = 8x − 9. Determine o conjunto domı́nio de g.

Exemplo p
1.20.
Seja g(x) = x2 − 2x. Determine o conjunto domı́nio de g.

Exemplo p
1.21.
4
Seja g(x) = x2 − 9x. Determine o conjunto domı́nio de g.

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