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Música

Arnold Schönberg foi considerado o criador deste estilo, uma vez esta definição
de música expressionista foi dada às suas composições no ano de 1918, visto
que como o pintor  Wassily Kandinsky (1866-1944) afirmou, ele evitou "formas
tradicionais de beleza para transmitir sentimentos poderosos na sua música”.
Outros dois dos seus “discípulos” (A. Webern e A. Berg) ficaram também muito
conhecidos por darem continuidade a esta corrente. Diversos compositores
desta época tentaram também interpretar este movimento na música,
procurando “eliminar todos os elementos convencionais da música tradicional,
tudo o que é teoricamente rígido” (Theodor Adorno). Também Adorno vê esta
música como algo que busca "a veracidade do sentimento subjetivo sem
ilusões, disfarces ou eufemismos" e diz que "a representação do medo está no
centro".

A música expressionista caracteriza-se pela emotividade intensa, dissonâncias


extremas, melodias ásperas e angulosas, podendo ser atonal, dodecafônica ou
serial.

Visava desligar a música dos fenómenos objetivos externos, sendo instrumento


unicamente da atividade criadora do compositor e refletindo o seu estado
anímico, fora de toda a regra e toda a convenção, tendendo à esquematização
e às construções lineares, em paralelo à geometrização das vanguardas
pictóricas do momento.

Principais características:

- Intensidade emocional

- Distanciamento do padrão estético tradicional

- Melodia atonal
Principais compositores e obras:

- Arnold Schönberg :
 “Pelleas und Melisande” (1903),
“Kammersymphonie” (1906)
“Variações” (1926-1928).
dddddddddddddd

- Anton Webern :  
“Bagatelas” (1913)
“A luz dos olhos” (1935)
“Variações para piano” (1936).

Alban Berg:
“Suite lírica para quarteto de
corda” (1926)
“Concerto para violino e
orquestra (À memória de um
anjo”) (1935).
Site: Música expressionista (stringfixer.com)

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