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Aluna: Jamile Barros da Silva

Disciplina: Processo Negocial (tarde)

Técnicas de negociação

Diante da atual sociedade, consideramos que é de extrema importância,


tanto para as partes que irão compor a lide, bem como para um melhor
desempenho do Poder Judiciário, o qual já encontra-se completamente
assoberbado de tantos processos, que possíveis novos conflitos sejam
resolvidos através de uma auto composição. Assim, entendemos que a auto
composição é justamente a resolução do conflito, pondo fim a este, a partir de
uma decisão consensual entre as partes envolvidas no conflito, pondo fim a este,
a partir de uma decisão consensual entre as partem envolvidas no problema,
sem necessariamente a imposição de um terceiro imparcial. Desta forma, temos:

 Negociação

A negociação existe desde que o mundo é mundo e é associada às vezes


ao negócio da qual seria derivada. Em uma acepção extensiva, segundo a
origem etimológica da palavra, dá-se a Negociação quando as próprias partes,
ou pessoas contratadas por ela, “negociam” diretamente, sem a interferência de
um terceiro.

Para que se verifique a negociação, não há necessidade da existência


prévia de um conflito, aparentemente insolúvel só pela boa vontade das partes.
Basta que surjam pontos de vistas contrários, ou divergências de cálculos ou
mesmo pelo simples fato de que uma das partes não sabe, sequer, se a outra
está disposta a negociar.

 Conciliação

Dá-se a conciliação pela interferência de um facilitador para solução de


um conflito. Nas Comissões de Conciliação Prévia, o conciliador se utiliza de
alguns instrumentos de convencimento e de todas as técnicas de Negociação de
que for capaz para facilitar a conciliação.
Tal qual o mediador, o conciliador também funciona como um facilitador,
para ajudar na solução do conflito estabelecido, possuindo, no entanto, um poder
maior que o do mediador, podendo sugerir soluções para o referido conflito.

 Arbitragem

As partes em comum acordo escolhem o árbitro, que não precisa ter


formação jurídica. Na divergência ligada a uma sonda de perfuração de poços
de petróleo, por exemplo, o ideal é que as partes escolham um especialista no
assunto. Trata-se de uma questão técnica. Somente o especialista terá
condições de avaliar com propriedade todos os elementos relacionados à
controvérsia. Poderá assim emitir com segurança a sentença arbitral que
obrigará as partes ao cumprimento.

 Mediação

Caracteriza-se a Mediação pela eleição de um terceiro, o mediador, para


ajudar na solução de um conflito, cuja função será apenas a de um facilitador,
para que as partes cheguem a uma solução em face do impasse surgido.

O processo de Mediação é menos formal que o da Arbitragem. Nela, as


disputas são orientadas no sentido de se chegar a uma solução aceitável para
ambas as partes, por acordo, ou mútuo consenso. Ao contrário, na Arbitragem é
prolatada uma sentença – que não poderá mais ser questionada em juízo –,
pondo-se, portanto, fim à questão.

Portanto, diante do estudo realizado sobre os meios de resolução de


conflitos extrajudiciais, entendemos que a negociação, a mediação, a conciliação
e a arbitragem, apesar de serem formas extrajudiciais e consensuais de
resolução de conflitos, são bem distintas ao solucionarem a lide, cabendo às
pessoas envolvidas na lide decidir qual a técnica mais adequada para a
resolução de seu conflito.

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