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Semana da Consciência Negra

1. Como surgiu o Dia da Consciência Negra?


O Império do Brasil reconheceu o fim da escravidão em 13 de maio de 1888. Depois de tramitar na
Câmara e no Senado, o projeto de lei que abolia a escravidão foi sancionado pela Princesa Isabel
que, então, exercia a Regência no lugar do pai, Dom Pedro II. Mas na verdade o movimento
abolicionista começou bem antes, por engajamento de populares e associações antiescravagistas,
por pressão da Coroa Britânica e por influência dos Estados Unidos, que difundia ideais
abolicionistas. Várias normas em favor dos escravos já estavam em vigência, como a Lei do Ventre
Livre e a Lei dos Sexagenários. Com um texto curto, simples e direto, a Lei Áurea libertava cerca de
700 mil escravos, num país com então 15 milhões de habitantes. (Ref. 01)

Ref. 02

O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado no Brasil em 20 de novembro. A data traduz


maior representatividade para a população afrodescendente por ser o dia atribuído à morte de
Zumbi dos Palmares, em 1695, um dos maiores líderes negros do Brasil, que lutou pela libertação
do povo contra o sistema escravista.
Zumbi foi líder do Quilombo dos Palmares, localizado no estado de Alagoas, e foi morto em uma
emboscada após ser traído por um companheiro. Sua cabeça foi cortada e exposta em praça
pública, na cidade de Recife, para servir de exemplo a outros escravos. Depois de mais de um século
(de 1590 a 1694), chegava ao fim um dos símbolos da resistência à escravidão: o Quilombo. (Ref. 03)
A iniciativa de valorizar o dia 20 de novembro foi de um grupo gaúcho e começou em 1971. Com o
passar do tempo, cada vez mais estados, cidades e pessoas adotaram este dia como referência para
comemorar a semana e o mês da Consciência Negra. É um momento de reflexões e atitudes em prol
da dignidade, da cultura e da ascensão dos negros no Brasil. (Ref. 04)
Ref. 05

2. Você sabe a diferença entre racismo e injúria racial?


Apesar de muitos relacionarem o racismo apenas à discriminação de pessoas negras, numa
concepção da lei, o racismo é mais abrangente. Se identifica o racismo quando ofende uma
coletividade indeterminada. Por exemplo, quando, por razões de cor, etnia, origem e crença, se
impede ou se dificulta o acesso de pessoas a serviços, empregos ou lugares, como cargos da
Administração Pública, empresas privadas, estabelecimentos comerciais, hotéis ou
estabelecimentos congêneres, restaurantes, bares, casas de diversão, clubes, salões de
cabeleireiros, barbearias, entradas em elevadores sociais, em meios de transporte etc. Da mesma
forma, deixar de vender algum produto para os judeus, não empregar indígenas numa empresa,
entre outros afins, também configura crime de racismo. O crime de racismo é inafiançável e
imprescritível e gera pena de prisão de até 5 anos, além de multa. Para este caso, independente da
vontade da vítima, o Ministério Público pode iniciar um processo. (Ref. 06)
O crime de injúria racial é quando uma ou mais vítimas são ofendidas pelo uso de elementos
referentes à raça, cor, etnia, religião e origem. A lei prevê pena de detenção de 1 a 6 meses ou
multa, cabe fiança e o crime prescreve com oito anos. É uma pena relativamente leve para a um
crime contra a honra de uma pessoa. Nesse momento, há no Senado uma proposta legislativa para
endurecimento da pena, tornando a injúria racial também um crime inafiançável e imprescritível .
(Ref.07)

Ref. 08
3. Manifestação com o punho cerrado. Você sabe o porquê?

Ref. 09
Os Estados Unidos ficaram independentes em 1776 e os estados do Sul aboliram oficialmente a
escravidão em 1865. Mas até 1960 a segregação racial era ainda muito praticada. Os movimentos
pelos direitos civis, durante as décadas de 1950 e 1960, puseram fim à segregação orientada pelo
Estado, mas não ao racismo estrutural e institucional que permeia até hoje a sociedade
estadunidense. Nomes como Martin Luther King e Malcom X são sempre lembrados pela resistência
à violência racista. Lembrando que o reverendo Martin Luther King Júnior foi assassinado em
Memphis, Tennessee, em 4 de abril de 1968. (Ref. 10) No dia 21 de fevereiro de 1965, aos 39 anos,
Malcom X foi morto também a tiros quando discursava no Harlem .(Ref. 11) Os megastars Beyoncé e
Michael Jackson, através da música, buscam avanços nas oportunidades para as pessoas negras, por
exemplo, em shows de fechamento da Superbowl usaram o X em seus figurinos em 2016 e 1993
respectivamente. (Ref. 14)

Ref. 12 e 13
Ref. 14

Nas Olímpiadas do México de 1968, ocorreu um silencioso protesto que ecoa até os dias atuais. Os
americanos Tommie Smith e John Carlos, respectivamente, primeiro e terceiro colocados nos 200
metros, no pódio, abaixaram a cabeça e ergueram os punhos usando uma luva negra, num protesto
que ficou conhecido como dos Panteras Negras. (Ref. 15)

Ref. 15
Este gesto do punho cerrado foi copiado e repetido nos campos de futebol aqui no Brasil, a cada
gol, pelos artilheiros Reinaldo, do Atlético Mineiro, e Sócrates do Corinthians, nas décadas de 1970
e 1980. (Ref.16 e 17)

Ref. 16 e 17
Atualmente um outro gesto similar de protesto relacionado à consciência negra tem sido copiado. O
ator Chadwick Boseman, imortalizado no papel do rei T'Challa no filme da Marvel "Pantera Negra",
morreu em 28 de agosto de 2020, após quatro anos combatendo um câncer no cólon. Ele tinha 43
anos e o seu personagem é considerado um super-herói negro. Recentemente, Maju Coutinho e
Lewis Hamilton homenagearam o ator Chadwick Boseman com o gesto do “Pantera Negra” ou
“Wakanda para Sempre”. (Ref. 18)

Ref. 18

4. “Vidas negras importam”


A organização global Black Lives Matter - Vidas Negras Importam - tem ganhado espaço na mídia. A
sua missão é erradicar a supremacia branca, empoderar a população negra e denunciar violências
cometidas contra afro-americanos, como a ocorrida com George Floyd. Em 25 de maio de 2020, o
segurança de 46 anos foi assassinado por policiais ao tentar usar uma nota falsa de US$20 em um
supermercado em Powderhorn, Minneapolis, Minnesota. Após dominado por dois policiais, foi
asfixiado até a morte mesmo falando por cerca de 20 vezes que não conseguia respirar. Outro fato
marcante ocorreu em 2014, quando Eric Garner também clamou por respiração por mais de 10
vezes enquanto era estrangulado por um policial, que o abordou por suspeitar que estava
vendendo ilegalmente cigarros avulsos. (Ref. 19)
A agonia e morte de George Floyd foram gravadas em vídeo que viralizou nas redes sociais, assim
como a violência contra João Alberto Silveira Freitas aqui no Brasil. O João Beto, homem negro de
40 anos, foi espancado até a morte por dois seguranças brancos, no dia 19 de novembro de 2020,
no Carrefour da Avenida Plínio Brasil Milano, em Porto Alegre. Segundo a sua companheira, ele
pediu socorro e ela tentou ajudá-lo, mas os seguranças a empurraram. Um amigo dele disse que ele
sofreu um golpe “mata leão” e gritou que não conseguia respirar. O episódio motivou uma onda de
protestos antirracistas no Brasil, seja pelas redes sociais ou públicos, inclusive com pintura na
Avenida paulista da frase “Vidas pretas importam”. (Ref. 20)
Ref. 21

Ref. 22

5. O que é racismo estrutural?


A naturalização de situações que promovem a discriminação. Racismo estrutural é o termo usado
para reforçar o fato de que há sociedades organizadas com base na discriminação que privilegia
algumas raças em detrimento das outras. No Brasil, nos outros países americanos e nos europeus,
essa distinção favorece os brancos e desfavorece negros e indígenas. (Ref. 23) O racismo estrutural é
um efeito colateral do formato em que a sociedade está organizada. É uma patologia social
fomentada pelas relações econômicas, políticas, jurídicas e familiares. Logo, é um fator que
prejudica a todos os indivíduos, enquanto seres sociáveis na busca por harmonia. (Ref. 06)
Certamente uma memória pejorativa das pessoas negras é renovada no inconsciente coletivo de
geração em geração, como uma espécie de ordem natural ou cultural. As estatísticas sobre inclusão
no mercado de trabalho, distribuição de renda, nível educacional, representação política e violência
sofrida, são muito desfavoráveis às pessoas negras. Há um maior reconhecimento no esporte e na
arte em geral. Portanto, o debate explícito do problema e a intervenção incisiva das instituições
públicas e privadas são cruciais para a redução do racismo estrutural e institucional. (Ref. 24)
Algumas medidas individuais também podem ser tomadas, como o cuidado na hora de se
expressar, por exemplo, o uso do humor em algumas expressões é uma maneira de promover de
forma velada ideias pejorativas e discriminatórias. Outra forma comum de racismo é a adoção de
eufemismos para fazer referência a negros ou pretos, como as palavras “moreno” e “pessoa de
cor”. (Ref. 25)

Expressão Racista
Amanhã é dia de branco
Serviço de preto
A coisa está preta
Mercado negro
Denegrir
Da cor do pecado
Morena(o) /Mulata(o)
Não sou tuas negas
Cabelo ruim, duro, bombril
Nasceu com um pé na cozinha
Ref. 26 e 27

6. O certo é pessoa negra ou preta?


Não há consenso no Brasil, as duas expressões são popularmente usadas. Alguns estudiosos das
ciências sociais passaram a usar o termo negros para se referirem aos pretos e pardos, num só
grupo, pois muitos pardos se autodeclaram negros. (Ref. 28)
Nos Estados Unidos da América chamar alguém de “nigger” é uma grande ofensa. Já a expressão
“black” é usada para definir os afro-americanos.(Ref. 29) De uma perspectiva biológica, não existem
raças negra, parda e branca. A própria noção sobre afrodescendência é muito questionada pelos
geneticistas, já que os genes responsáveis pelo tom da pele são poucos, diante da complexidade
genética do ser humano. Conforme estudos encabeçados pela BBC, o sambista carioca Neguinho da
Beija Flor é mais europeu do que africano (67,1% europeu; 31,5% africano e 1,4% ameríndio). (Ref. 30)
Ref. 31
Além disso, usar as palavras “moreno”, “de cor” ou “pretinho” não é recomendável, pois deixa
transparecer um desconforto das pessoas ao utilizarem as palavras negro e preto, obviamente, pelo
estigma social que a população preta recebeu ao longo dos anos. (Ref. 27)

Para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) há 5 grupos de raça e cor: preta, branca,
indígena, amarela e parda. O termo preta toma como referência a ascendência oriunda de nativos
da África. Independentemente de seu território ou construção social, pelo fenótipo manifestado por
sua pele de cor escura. Já por parda, é entendido a pessoa que possui ascendência étnica de mais
de um grupo, ou seja, mestiça. Essa miscigenação engloba: descendentes de negros e brancos ou de
negros com indígenas ou ainda descendentes de índios com brancos. (Ref. 32)
No cotidiano, os brasileiros não se dizem pardos, não se usa esse termo, mas quando se explica o
significado do termos pardo para o IBGE, então a ideia da miscigenação é bem agradável a uma boa
parte da população brasileira. Tanto é assim que o resultado de censo nacional aponta para 46,8%
de pessoas pardas. (Ref. 33)

Ref. 34

7. Então qual o sentimento que se contrapõe ao racismo?


O sentimento de que cada um de nós é responsável pelo racismo deve ser cultivado. Qualquer
forma de manifestação violenta a uma pessoa, em função da sua cor, da sua origem ou crença, não
pode ser aceita e deve ser combatida. (Ref. 35)
O combate ao racismo, desde os seus primórdios, tem sido travado em diversas frentes que em
muitos casos se unificam: na política, no direito, na produção teórica e nas representações
artísticas. No Brasil, os movimentos sociais têm grande participação na construção dos direitos
fundamentais e sociais previstos na Constituição de 1988 e nas leis antirracistas, as leis de cotas
raciais nas universidades federais e no serviço público, no Estatuto da Igualdade Racial e também
nas decisões judiciais, inclusive com contribuições técnicas e teóricas de grande relevância. O
destino das políticas de combate ao racismo está, como sempre esteve atrelado aos rumos políticos
e econômicos da sociedade. (Ref. 36)
Para além de não admitir a discriminação das pessoas, ter respeito, admirar e valorizar aqueles que
sofrem com o racismo são atos em favor da dignidade humana e de uma sociedade mais justa e
equilibrada, como todos almejam vivenciar. (Ref. 37)

Ref. 37

8. Dez maneiras de combater o racismo (Ref. 38)


1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos
vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem
nosso conhecimento.

2. Textos, histórias, olhares, piadas e expressões podem ser estigmatizantes com outras crianças, culturas e
tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer – contextualize e sensibilize!

3. Não classifique o outro pela cor da pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.

4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apoie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é
legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito de crescer sem ser
discriminada.

5. Denuncie! Em todos os casos de discriminação, busque defesa no conselho tutelar, nas ouvidorias dos
serviços públicos, na OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma
violação de direitos.

6. Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de
aula, em casa ou em qualquer outro lugar.

7. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnica e


racial.

8. Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e pessoal com base na multiculturalidade e na
igualdade racial. Procure saber se o local onde trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso
com seus colegas e supervisores.

9. Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem
discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e
sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.

10. As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão
aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra; e como enfrentar o
racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.
Referências:
1. Carlos Penna Brescianini | 13/05/2019, 13h23. Há 131 anos, senadores aprovavam o fim da escravidão no
Brasil. Fonte: Agência Senado https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/05/13/ha-131-anos-
senadores-aprovavam-o-fim-da-escravidao-no-brasil

2. Imagem da notícia da abolição da escravatura. Manchete da Gazeta de Notícias, jornal carioca, de 13 de


maio de 1888, anunciando a Lei Áurea. Fonte: https://cutt.ly/NgxXeLh.

3. O aldeamento principal do Quilombo dos Palmares é destruído. https://history.uol.com.br/hoje-na-


historia/o-aldeamento-principal-do-quilombo-dos-palmares-e-destruido

4. Fernanda Canofre. Grupo que idealizou o Dia da Consciência Negra teve de dar explicações à ditadura.
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/11/grupo-que-idealizou-o-dia-da-consciencia-negra-teve-de-
dar-explicacoes-a-ditadura

5. Dia da Consciência Negra é celebrado com coroação de Zumbi dos Palmares.


http://verdadealagoas.com.br/2015/11/20/9969/

6. Enfrentamento ao racismo | 26 agosto 2019 | O que é racismo estrutural?


https://www.brasildedireitos.org.br/noticias/488-o-que-racismo-estrutural?
utm_source=google&utm_medium=ads&utm_campaign=search&gclid=Cj0KCQiAzZL-BRDnARIsAPCJs70huAK-
ZzuMSZcYidBmroFswDsWgzpzypN-OeOZ5mBPSdG1L1C9XnwaAtdUEALw_wcB

7. ACS. Injúria Racial.


https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/injuria-
racial#:~:text=Inj%C3%BAria%20Racial%20%C3%A9%20ofender%20algu%C3%A9m,%2C%20religi%C3%A3o
%2C%20idade%20ou%20defici%C3%AAncia.&text=O%20C%C3%B3digo%20Penal%2C%20em%20seu,a
%206%20meses%20ou%20multa.

8. Você sabe a diferença, Racismo e Injúria Racial?


https://www.facebook.com/SenadoFederal/photos/a.176982505650946/1931566466859199/?
comment_id=1931771673505345

9. Black lives matter. https://www.ruskin.ac.uk/news/black-lives-matter-poem/

10. Mundo da Educação. Segregação racial nos Estados Unidos. https://mundoeducacao.uol.com.br/historia-


america/segregacao-racial-nos-estados-unidos.htm

11. Calendário histórico. 1965: Malcolm X é assassinado no Harlem.


https://www.dw.com/pt-br/1965-malcolm-x-%C3%A9-assassinado-no-harlem/a-778387

11. Flávia Tavares. Beyoncé, a rainha negra - Queen Bey, como a cantora é conhecida, cantou no intervalo do
Super Bowl sua nova música, em que defende os negros vítima de violência policial. Alguns querem boicotá-
la por isso. 12/02/2016.
https://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/02/beyonce-rainha-negra.html

12. Ed Yaker, Professor, Kentucky Western University. Martin Luther King Jr. And Our Common Good.
https://obxcommongood.org/martin-luther-king-jr-and-common-good/

13. Cornel West. Why Malcolm X Still Speaks Truth to Power. Smithsonian Magazine. February 2015.
https://www.smithsonianmag.com/history/why-malcolm-x-still-speaks-truth-power-180953976/

14. Leonardo Torres . “Comparar Beyoncé a Michael Jackson não deveria mais chocar ninguém”, diz
Billboard. 20/04/2018.
https://portalpopline.com.br/comparar-beyonce-michael-jackson-nao-deveria-mais-chocar-ninguem-diz-
billboard/
15. Marcelo Laguna. Há 50 anos, um protesto que marcou a história olímpica. 16 DE OUTUBRO DE 2018.
http://blogs.lance.com.br/laguna-olimpico/50-anos-protesto-mexico-68/

16. Observatório. Reinaldo: o Rei do punho erguido pela Democracia.


https://observatorioracialfutebol.com.br/reinaldo-o-rei-do-punho-erguido-pela-democracia/

17. Corinthians Ídolos - Sócrates.


https://todopoderosotimao.com/p_idolos/socrates.php

18. Gesto de ‘Pantera Negra’ é reproduzido por nomes como Maju Coutinho e Lewis Hamilton.
https://contilnetnoticias.com.br/2020/08/gesto-de-pantera-negra-e-reproduzido-por-nomes-como-maju-
coutinho-e-lewis-hamilton/

19. Taís Ilhéu. O caso George Floyd e o debate sobre racismo e violência policial. 29 maio 2020.
https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/o-caso-george-floyd-e-o-debate-sobre-racismo-e-
violencia-policial/

20. BBC News Mundo. George Floyd: o que aconteceu antes da prisão e como foram seus últimos 30
minutos de vida. 31 maio 2020.
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52868252

21. G1 RS. Homem negro é espancado até a morte em supermercado do grupo Carrefour em Porto Alegre.
20/11/2020.
https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/o-caso-george-floyd-e-o-debate-sobre-racismo-e-
violencia-policial/

22. Porto Alegre 24 horas. Novo ato em homenagem a Beto Freitas. 26 de novembro de 2020.
https://poa24horas.com.br/novo-ato-em-homenagem-a-beto-freitas-sera-realizado-nesta-sexta-feira-em-
porto-alegre/

23. Bárbara Forte. O que é racismo estrutural? Ainda hoje existe? Somos todos racistas? – Ecoa 19/11/2019.
https://www.uol.com.br/ecoa/listas/o-que-e-racismo-estrutural.htm

24. Valter Roberto Silvério. Ação afirmativa e o combate ao racismo institucional no Brasil.
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742002000300012&lng=pt&tlng=pt

25. Jarid Arraes Do Portal Fórum. Nem morena, nem mulata. 08/03/2015. Mulher Negra.
https://www.geledes.org.br/nem-morena-nem-mulata/

26. Expressões racistas.


https://br.pinterest.com/pin/300333868897978955/

27. Stephanie Ribeiro. Tire O Racismo Do Seu Vocabulário: 13 Palavras E Expressões Para Parar De Falar Já.
07/01/2017. https://www.modefica.com.br/expressoes-rascistas/#.X8WUtFVKiM8

28. Marcos Luca Valentim. Negro ou preto? Eis a questão.


https://midianinja.org/editorninja/negro-ou-preto-eis-a-questao/

29. Nigger. https://pt.qaz.wiki/wiki/Nigger

30. Carolina Glycerio. Neguinho da Beija-Flor tem mais gene europeu. 29 de maio de 2007.
https://www.bbc.com/portuguese/reporterbbc/story/2007/05/070424_dna_neguinho_cg

31. Redação Folha Vitória. Olha o Neguinho da Beija-flor aí gente! Neguinho da Beija-flor se apresenta no ES
neste domingo. 19 de abril de 2016.
https://www.folhavitoria.com.br/entretenimento/noticia/04/2016/olha-o-neguinho-da-beija-flor-ai-gente-
neguinho-da-beija-flor-se-apresenta-no-es-neste-domingo

32. Pedro Menezes. Qual a diferença entre preto, pardo e negro?


https://www.diferenca.com/preto-pardo-e-negro/
33. Junia Oliveira e Gustavo Werneck. Me autodeclarei parda, pois é o que sou', diz estudante citada na
polêmica das cotas na UFMG. 26/09/2017.
https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2017/09/26/interna_gerais,903459/esta-e-a-minha-etnia-diz-
jovem-citada-em-polemica-das-cotas-da-ufmg.shtml

34. Conheça o Brasil – População. Cor ou Raça.


https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18319-cor-ou-raca.html

35. Francisco Porfírio. Racismo.


https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/racismo.htm

36. Sílvio Luiz de Almeida. Racismo. Tomo Teoria Geral e Filosofia do Direito, Edição 1, Abril de 2017.
https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/92/edicao-1/racismo

37. Ricardo Sales. #maisdiversidade. 28 de junho de 2019.


https://congressoar.com.br/wp-content/uploads/2018/08/1-Painel-1-Ricardo-Sales_Mais-Diversidade.pdf

38. Campanha: Por uma infância sem racismo. Dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo
https://www.unicef.org/brazil/por-uma-infancia-sem-racismo

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