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Distribuição de Energia

Características das cargas


• Modelagem das cargas: Estudo Dirigido 1
• Cada equipe deve fazer o cálculo dos seguintes fatores de carga para avaliar o perfil da
carga do sistema de distribuição.
a) Definir o perfil: apresentar as características destacando os horários de pico, valores da
demanda máxima, demanda média, demanda diversificada, demanda média
diversificada, através da curva de carga agregada (somatório de todos os consumidores).
b) Calcular utilizando os dados apresentados (no Matlab ou Excel) os seguintes fatores:
1) Fator de Carga
2) Fator de diversidade
3) Fator de Coincidência
4) Fator de utilização
5) Fator de Contribuição
Características das cargas
Modelagem das cargas: Estudo Dirigido 1

Equipe Fator de Divisão da Carga Equipe

Seminário: Redes Inteligentes de


2 38 Nivaldo, Victor , Tiago , Bruno , Evandro
3 39 Elton, Fabricio Maia, Marcos Camargo, Marcelo Duarte, Luan, Lucas Pires e Sabrina
4 36 Luiz otavio, Jackson, Rodrigo, Rafael, Samuel, Nathan
5
6Distribuição de Energia e Geração
33
30
Wesley, Marivan, Felipe, Gustavo Alves, Adilson,Roberto,Lucas,mileid
Ananda, Julia, Marina, João Rodrigues, Rodrigo Amaral

Distribuída
7 27 Edinei,Tulio,Natanael Peterson, Fábio, Rita e Nilton
8 24 Cícero, José Wanderley, Marcos Paulo e Valmir
9 21 Matheus Couto, Marcelo Camilo, João Diego, Thalles Olevate e Vinicius Bretas
Gustavo Caetano, Victor f, Matheus Moreira, Gustavo Henrique, Rony Silva, Wendel
10 17
Vinícius, Bernard Viana (Teófilo Otoni)
11 14 Raphael martins, Raphael gomes, Pedro Henrique e Fabrício Braga
12 10 Doctum Caratinga - Fabrício Torres, Everton, Elem, Diego, Eurico, Hugo, José Júnior.
Distribuição de Energia

Trabalho II - Seminário
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico e Nacional – PRODIST
• São documentos elaborados pela ANEEL e normatizam e padronizam as atividades técnicas relacionadas ao
funcionamento e desempenho dos sistemas de distribuição de energia elétrica.
Módulo Descrição
Objetivos, a aplicabilidade e a composição dos Módulos dos
Módulo 1 - Introdução
Procedimentos de Distribuição (glossário de termos técnicos)
1. Estabelecer as diretrizes para o planejamento da
expansão do sistema de distribuição, subsidiando a
definição dos pontos de conexão das instalações dos
acessantes;
2. Estabelecer os requisitos mínimos de informações
Módulo 2 - Planejamento da Expansão do Sistema de necessárias para os estudos de planejamento do sistema
Distribuição de distribuição;
3. Definir critérios básicos para troca de informações entre
os diversos agentes envolvidos no planejamento do
sistema de distribuição;
4. Subsidiar estudos da ANEEL para definição de
regulamentos específicos.
Distribuição de Energia

Trabalho II - Seminário
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico e Nacional – PRODIST
Módulo Descrição
1. Estabelecer as condições de acesso, compreendendo a conexão e o uso, ao sistema de
distribuição, não abrangendo as Demais Instalações de Transmissão – DIT
Módulo 3 - Acesso ao Sistema
2. Definir os critérios técnicos e operacionais, os requisitos de projeto, as informações, os
de Distribuição
dados e a implementação da conexão, aplicando-se aos novos acessantes bem como aos
existentes.
1. Estabelecer procedimentos de operação dos sistemas de distribuição, para que as
distribuidoras e demais agentes, incluindo os agentes de transmissão detentores das DIT
cujas instalações não pertencem à rede de operação do SIN, formulem os planos e
programas operacionais dos sistemas de distribuição, incluindo previsão de carga,
programação de intervenções em instalações, controle da carga em situação de
Módulo 4 - Procedimentos
contingência ou emergência, controle da qualidade do suprimento de energia elétrica e
Operativos do Sistema de
coordenação operacional dos sistemas.
Distribuição (27)
2. Estabelecer a uniformidade de procedimentos para o relacionamento operacional entre
os centros de operação das distribuidoras, das transmissoras, dos centros de despacho
de geração distribuída e demais órgãos de operação das instalações dos acessantes.
3. Definir os recursos mínimos de comunicação de voz e de dados entre os órgãos de
operação dos agentes envolvidos.
Distribuição de Energia

Trabalho II - Seminário
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico e Nacional – PRODIST
• São documentos elaborados pela ANEEL e normatizam e padronizam as atividades técnicas relacionadas ao
funcionamento e desempenho dos sistemas de distribuição de energia elétrica.
Módulo Descrição
Estabelecer os requisitos mínimos dos sistemas de medição empregados no sistema de
distribuição utilizados para faturamento, apuração de parâmetros de Qualidade de Energia
Elétrica – QEE, planejamento e operação do sistema elétrico:
Módulo 5 - Sistemas de Medição 1. Estabelecer os procedimentos gerais para instalação, operação e manutenção dos
sistemas de medição de usuários que acessam a rede de distribuição.
2. Estabelecer os procedimentos para a realização da leitura dos sistemas de medição
utilizados para faturamento.
1. Definir e detalhar como as informações serão trocadas entre as distribuidoras, os
Módulo 6 - Informações acessantes, outros agentes e as entidades setoriais.
Requeridas e Obrigações 2. São estabelecidas as obrigações das partes interessadas, visando atender os
procedimentos, critérios e requisitos dos módulos técnicos.
Distribuição de Energia

Trabalho II - Seminário
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico e Nacional – PRODIST
• São documentos elaborados pela ANEEL e normatizam e padronizam as atividades técnicas relacionadas ao
funcionamento e desempenho dos sistemas de distribuição de energia elétrica.
Módulo Descrição
Estabelecer a metodologia e os procedimentos para obtenção das informações e dados
necessários para cálculo das perdas dos sistemas de distribuição de energia elétrica:
1. Estabelecer os parâmetros regulatórios, a metodologia e os procedimentos para a
apuração das perdas nos sistemas de distribuição de energia elétrica.
Módulo 7 - Cálculo de Perdas na
2. Definir os indicadores para avaliação das perdas nos segmentos de distribuição de
Distribuição
energia elétrica.
3. Definir a metodologia e os procedimentos para o cálculo das perdas técnicas nos
ramais de ligação e compensação dessas perdas ao consumidor quando da instalação
de medição externa pela distribuidora.
Distribuição de Energia

Trabalho II - Seminário
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico e Nacional – PRODIST
• São documentos elaborados pela ANEEL e normatizam e padronizam as atividades técnicas relacionadas ao
funcionamento e desempenho dos sistemas de distribuição de energia elétrica.
Módulo Descrição
Estabelecer os procedimentos relativos à qualidade da energia elétrica - QEE,
abordando a qualidade do produto e a qualidade do serviço prestado e a
qualidade do tratamento de reclamações:
1. Para a qualidade do produto, este módulo define a terminologia e os
indicadores, caracteriza os fenômenos, estabelece os limites ou valores de
referência, a metodologia de medição, a gestão das reclamações relativas à
conformidade de tensão em regime permanente e às perturbações na forma
Módulo 8 - Qualidade da Energia Elétrica de onda de tensão e os estudos específicos de qualidade da energia elétrica
para fins de acesso aos sistemas de distribuição.
2. Para a qualidade do fornecimento de energia elétrica, este módulo
estabelece a metodologia para apuração dos indicadores de continuidade e
dos tempos de atendimento a ocorrências emergenciais, definindo padrões e
responsabilidades.
3. Para a qualidade do tratamento de reclamações, este módulo estabelece a
metodologia de cálculo dos limites do indicador de qualidade comercial FER.
Distribuição de Energia

Trabalho II - Seminário
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico e Nacional – PRODIST
• São documentos elaborados pela ANEEL e normatizam e padronizam as atividades técnicas relacionadas ao
funcionamento e desempenho dos sistemas de distribuição de energia elétrica.
Módulo Descrição
• Estabelecer os procedimentos a serem observados pelas
Módulo 9 - Ressarcimento de Danos Elétricos distribuidoras na análise de processos de ressarcimento de
danos elétricos.
1. Estabelecer o conjunto mínimo de informações da
distribuidora, as quais compõem o Sistema de Informação
Geográfica Regulatório – SIG-R.
2. Estabelecer o padrão e a estrutura das informações, o
formato dos arquivos digitais, os prazos e a forma de
Módulo 10 - Sistema de Informação Geográfica Regulatório envio à ANEEL.
3. Definir os requisitos mínimos para envio e validação da
Base de Dados Geográfica da Distribuidora – BDGD.
4. Definir as formas de uso e publicação das informações
relativas ao Sistema de Informação Geográfica Regulatório
– SIG-R.
Distribuição de Energia

Trabalho II - Seminário
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico e Nacional – PRODIST
• São documentos elaborados pela ANEEL e normatizam e padronizam as atividades técnicas relacionadas ao
funcionamento e desempenho dos sistemas de distribuição de energia elétrica.

Módulo Descrição
1. Estabelecer os procedimentos que devem ser observados
na emissão e apresentação das faturas de energia elétrica,
detalhando e exemplificando o estabelecido nas
Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica.
2. Este módulo define as informações que devem constar
Módulo 11 - Fatura de Energia Elétrica e Informações
nas faturas de energia elétrica e os aspectos relevantes
Suplementares
sobre a forma de apresentação dessas informações.
3. Adicionalmente este módulo trata da disponibilização de
informações suplementares relacionadas ao faturamento,
da opção pela fatura eletrônica e da opção pelo resumo
de fatura.
Distribuição de Energia

Trabalho II - Seminário
• Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico e Nacional – PRODIST
Equipe Módulo Equipe
1 Módulo 2 - Objetivos 1 e 2 Nivaldo, Victor , Tiago , Bruno , Evandro
2 Módulo 2 - Objetivos 3 e 4 Elton, Fabricio Maia, Marcos Camargo, Marcelo Duarte, Luan, Lucas Pires e Sabrina
3 Módulo 3 - Objetivo 1 Luiz otavio, Jackson, Rodrigo, Rafael, Samuel, Nathan
4 Módulo 3 - Objetivo 2 Wesley, Marivan, Felipe, Gustavo Alves, Adilson,Roberto,Lucas,mileid
5 Módulo 4 Ananda, Julia, Marina, João Rodrigues, Rodrigo Amaral
6 Módulo 5 – Objetivo 1 e 2 Edinei,Tulio,Natanael Peterson, Fábio, Rita e Nilton
7 Módulo 6 Cícero, José Wanderley, Marcos Paulo e Valmir
8 Módulo 7 Matheus Couto, Marcelo Camilo, João Diego, Thalles Olevate e Vinicius Bretas
Gustavo Caetano, Victor f, Matheus Moreira, Gustavo Henrique, Rony Silva, Wendel
9 Módulo 8 – Objetivo 1
Vinícius, Bernard Viana (Teófilo Otoni)
10 Módulo 9 Raphael martins, Raphael gomes, Pedro Henrique e Fabrício Braga
11 Módulo 11 Doctum Caratinga - Fabrício Torres, Everton, Elem, Diego, Eurico, Hugo, José Júnior.
Estudo Dirigido 3
Análise de Projetos de Subestações: ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE UMA SUBESTAÇÃO ISOLADA A GÁS E
SUBESTAÇÃO CONVENCIONAL
Tipo
Equipe 1- Subestação Convencional Equipe
2- Subestação GIS
1 1 Nivaldo, Victor , Tiago , Bruno , Evandro
2 2 Elton, Fabricio Maia, Marcos Camargo, Marcelo Duarte, Luan, Lucas Pires e Sabrina
3 1 Luiz otavio, Jackson, Rodrigo, Rafael, Samuel, Nathan
4 2 Wesley, Marivan, Felipe, Gustavo Alves, Adilson,Roberto,Lucas,mileid
5 1 Ananda, Julia, Marina, João Rodrigues, Rodrigo Amaral
6 2 Edinei,Tulio,Natanael Peterson, Fábio, Rita e Nilton
7 1 Cícero, José Wanderley, Marcos Paulo e Valmir
8 2 Matheus Couto, Marcelo Camilo, João Diego, Thalles Olevate e Vinicius Bretas
Gustavo Caetano, Victor f, Matheus Moreira, Gustavo Henrique, Rony Silva, Wendel Vinícius,
9 1
Bernard Viana (Teófilo Otoni)
10 2 Raphael Martins, Raphael gomes, Pedro Henrique e Fabrício Braga
11 1 Doctum Caratinga - Fabrício Torres, Everton, Elem, Diego, Eurico, Hugo, José Júnior.
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 3
Análise de Projetos de Subestações:
ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE UMA SUBESTAÇÃO ISOLADA A GÁS E SUBESTAÇÃO CONVENCIONAL
• Cada equipe deverá entregar um relatório descrevendo (resumidamente) as principais características da
subestação de referência (convencional ou GIS). Destacando:
• Descrição
• Diagrama unifilar
• Especificação técnica dos equipamentos de alta e média tensão
• Arranjo físico, plantas e cortes
• Custos
• Período de manutenção
• As equipes irão utilizar como referência o seguinte trabalho:
HORIKAWA, D. K.. Estudo comparativo entre subestações ao tempo e subestações isoladas a gás. 2013.
• As equipes podem utilizar outras referências para a realização do trabalho.
Distribuição de Energia

Características das cargas

Módulo 8 - PRODIST
Índices de Carga: DEC, FEC, DIC, DEMIC e outros
Distribuição de Energia

PRODIST
• Introdução
• RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 395,DE 15 DE DEZEMBRO DE 2009

• Os Procedimentos de Distribuição – PRODIST são normas que disciplinam o relacionamento entre as


distribuidoras de energia elétrica e demais agentes (unidades consumidoras e centrais geradores)
conectados aos sistemas de distribuição, que incluem redes e linhas em tensão inferior a 230
quilovolts (kV).

• Tratam, também, do relacionamento entre as distribuidoras e a Agência, no que diz respeito ao


intercâmbio de informações.

Fonte: https://www.aneel.gov.br/prodist
Distribuição de Energia

Módulo 8 - PRODIST
• Introdução:
Estabelece procedimentos relativos à Qualidade da Energia Elétrica - QEE, abordando a qualidade do
produto e a qualidade do serviço prestado.

Para a qualidade dos serviços prestados é estabelecida a metodologia para apuração dos indicadores de
continuidade e dos tempos de atendimento a ocorrências emergenciais, definindo padrões e
responsabilidades.
Distribuição de Energia

Módulo 8 - PRODIST
• Qualidade do serviço

• Qualidade do serviço percebida pelo cliente tem dois componentes:

• Qualidade técnica: depende em geral de fatores tecnológicos que podem ser controlados pelo
provedor,
• Qualidade da interação: depende de um fator fora de controle, ou seja, a percepção do cliente.

• A qualidade percebida pelo cliente é a comparação entre as expectativas que o cliente tinha sobre o
serviço e as experiências que teve na execução do serviço.
Distribuição de Energia

Módulo 8 - PRODIST
Indicadores coletivos de continuidade
• Duração Equivalente de interrupção por unidade consumidora (DEC)
Intervalo de tempo que, em média, no período de observação, em cada unidade consumidora do conjunto
considerado ocorreu descontinuidade da distribuição de energia elétrica.
• Freqüência Equivalente de interrupção por unidade consumidora (FEC)
Número de interrupções ocorridas, em média, no período de observação, em cada unidade consumidora do
conjunto considerado.

Interrupções de energia elétrica > = 3 minutos


Distribuição de Energia

Módulo 8 - PRODIST
Indicadores coletivos de continuidade

• Padrões DEC e FEC por conjunto da EDP Bandeirante


Companhia que atua em 28 municípios do Estado de São Paulo, especificamente nas regiões do Alto do
Tietê e Vale do Paraíba, atendendo aproximadamente 1,401 milhões de clientes e distribuindo 13.268 GWh ao
ano.

A EDP Bandeirante possui 20 conjuntos:


Distribuição de Energia

Módulo 8 - PRODIST
Indicadores coletivos de continuidade

Total de conjuntos: 295


Distribuição de Energia

Módulo 8 - PRODIST
• Indicadores coletivos de continuidade

Total de conjuntos: 41
Distribuição de Energia

Módulo 8 - PRODIST
Indicadores individuais de continuidade

• Duração de Interrupção Individual por unidade consumidora (DIC)

• Duração Máxima de Interrupção contínua por unidade consumidora (DMIC)

• Frequência de interrupção individual (FIC)

Interrupções de energia elétrica > = 3 minutos


Distribuição de Energia
Ex: Limites de Continuidade Individual – AT e MT
Módulo 8 - PRODIST
Indicadores individuais de continuidade

Os padrões de DIC, FIC e DMIC são originados do conjunto que o


cliente encontra-se localizado, e o padrão é definido em função
do nível de tensão que é alimentado (alta, média ou baixa) e se a
área é urbana ou rural.

Os limites dos indicadores DIC e FIC são definidos para períodos


mensais, trimestrais e anuais. O limite do indicador DMIC é
definido para períodos mensais. O limite do indicador DICRI é
definido para cada interrupção em dia crítico.
Distribuição de Energia

Módulo 8 - PRODIST
Tempos de Atendimento das Ocorrências Emergenciais

Ocorrências emergenciais são definidas como sendo eventos na rede elétrica que prejudiquem a segurança
e/ou a qualidade do serviço prestado ao consumidor, com conseqüente deslocamento de equipes de
atendimento de emergência.

Mesmo ocorrências de naturezas improcedentes (defeitos internos, por exemplo) são consideradas para os
cálculos dos indicadores de qualidade.

Na apuração dos indicadores só não são considerados: serviços na rede de iluminação pública; serviços de
caráter comercial; reclamações relativas ao nível de tensão de atendimento (se não representarem risco à
segurança); reclamações por interrupção programada (se os consumidores foram devidamente notificados
conforme a legislação); e reclamações por interrupções em situações de emergência.
Distribuição de Energia

Módulo 8 - PRODIST
Tempo Médio de Atendimento a Emergências (TMAE)

Onde:

-TMP é o tempo médio de preparação da equipe de atendimento de emergência, expresso em minutos;

-TMD é o tempo médio de deslocamento da equipe de atendimento de emergência, expresso em minutos;

-TME é o tempo médio de execução do serviço até seu restabelecimento pela equipe de atendimento de
emergência, expresso em minutos.

Estes indicadores são informados, por conjunto, mensalmente a ANEEL.


Distribuição de Energia

Módulo 8 - PRODIST
A influencia do despacho das ocorrências emergenciais nos indicadores.

Esta atividade contempla que o recebimento de uma chamada de cunho emergencial vinda do Call Center para o
Centro de Operação do Sistema, e por ele seja encaminhado às equipes de manutenção de diversas
especialidades, para verificação dessas ocorrências.

• Influencia no DEC, FEC, TMAE, DIC, FIC e DMIC, e resultam em dados de decisão estratégica para as empresas
tais como: tempo de espera no despacho, tempos de deslocamento das equipes, tempo de execução dos
serviços e os principais defeitos, como suas principais causas.

• Há penalidades para a empresa quando ultrapassa os valores padrões estabelecidos pela ANEEL.

• Nas situações de escolha de direcionamento das equipes, podem-se promover ganhos sensíveis somente
atendendo as ocorrências mais complicadas ou de maior importância, e aqui se destaca uma importância
característica dos Centros de Operação.
Distribuição de Energia

Módulo 8 - PRODIST
Exercícios
• Considerando-se o sistema de distribuição de energia elétrica mostrado a seguir, no
qual estão indicados em cor vermelha a quantidade de consumidores em cada bloco da
rede. Determine
a) Os indicadores DEC e FEC para a chave (A), associados ao evento de interrupção F3.
b) Os indicadores DEC e FEC totais para a chave (A), considerando-se todos os eventos
de interrupção registrados (F1, F2 e F3).
c) Os indicadores DIC, FIC e DMIC para os consumidores X e Y, considerando-se todos
os eventos de interrupção registrados (F1, F2 e F3).
d) O tempo médio de atendimento emergencial (TMAE), considerando-se todos os eventos
de interrupção registrados (F1, F2 e F3).
Distribuição de Energia

Módulo 8 - PRODIST
Distribuição de Energia
Distribuição de Energia
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia


Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia


• Finalidades:

• Cálculo das tensões nas barras de rede: verificação do atendimento aos níveis de
tensão.
• Cálculo da corrente, da potência que fluem pelos trechos da rede: limites de
carregamento.
• Cálculo de perdas: comparação com a demanda e da energia das cargas.
• Redes assimétricas ou com cargas desequilibradas: estudos para melhor condições de
operação do sistema.
• Com parâmetros representados em função da frequência: estabelece-se a distorção
harmônica.
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia

• Modelos de linhas:

• linhas curtas para redes primárias e secundárias


• π nominal: linhas médias para redes de subtransmissão
• π equivalente: linhas longas

• Modelo dos Transformadores:

• transformador trifásico com primário ligado em triângulo e com secundário


ligado em estrela.
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia

Modelagem de Transformadores
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia

• Grande quantidade de transformadores nos sistemas


• A eles estão relacionados: perdas, corrente de sequencia zero, estratégias de
proteção.

• Modelagem:
• Sistema desequilibrado ( modelagem através de componentes simétricos não é
adequada)

• Diferentes tipos de conexão ( representação imprópria da matriz Ybus : singular)

• Injeção de correntes artificiais: tipo de modelagem utilizada


Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia


• Transformador Trifásico:
• Representado através de dois blocos:
• matriz de admitância
• perdas no núcleo (tensão no secundário do Trafo)
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia


• Transformador Trifásico: Perdas no núcleo
• Modeladas como elemento shunt em cada fase no terminal do secundário do
transformador
• Alguns pesquisadores (EPRI – Electric Power Research Institute) indicam que as
perdas de potência ativa e reativa no núcleo do transformador podem ser
expressas em função da tensão terminal do transformador.
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia


• Transformador Estrela Aterrado- Estrela Aterrado (Yg-Yg)
Diagrama de conexões Matriz de Admitância
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia


• Transformador Estrela Aterrado- Estrela Aterrado (Yg-Yg)
• Taps (taps do primário e secundário) diferentes de 1:

Diagrama de conexões Matriz de Admitância


Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia

• Representação da carga:

• Curvas de Carga Típicas:


• Conhecimento do perfil de carga de cada consumidor
• Representação de hábitos de consumo
• Implementação do programa de gerenciamento da demanda - GLD
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia

Modelagem das Cargas dos Consumidores


Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia


• Modelagem das Cargas:
• Especificadas de acordo com a potência complexa consumida: KVA e fator de
potência, KW e fator de potência, ou KW e KVAr
• Trifásicas (delta ou estrela), bifásicas ou monofásicas.
• Modelos típicos:
• Potência ativa e reativa constantes
• Corrente constante
• Impedância constante (admitância constante)
• Combinação das três acima.
• As representações partem de um valor de potência aparente e de um valor de
tensão que podem ou não sofrer alterações de acordo com o modelo.
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia


• Modelagem de Cargas:
• Cargas conectadas em Estrela:
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia


• Modelagem de Cargas: Cargas ligadas em estrela
• Modelo Potência Constante: tensões de fase mudam a cada iteração e a
potência aparente permanece constante
• Correntes nas linhas:
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia


• Modelagem de Cargas: Cargas ligadas em estrela
• Modelo Impedância Constante: tensões de fase mudam a cada iteração, mas a
impedância é mantida constante.
• Utiliza-se a potência complexa especificada e as tensões de fase assumidas:
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia


• Modelagem de Cargas: Cargas ligadas em estrela
• Impedância constante:
• Correntes de cargas:
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia


• Modelagem de Cargas: Cargas ligadas em estrela
• Modelo Corrente Constante:
• Correntes são calculadas e suas magnitudes são mantidas constantes e os ângulos
mudam com a alteração do ângulo da tensão:

• Modelo Combinado: Atribui-se uma porcentagem de cada um dos três modelos


de carga descritos
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia


• Modelagem de Cargas:
• Cargas conectadas em Delta:
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia


• Modelagem de Cargas: Cargas ligadas em delta

• Cargas Conectadas em Delta: potência constante: tensões de linha mudam a cada


iteração resultando em novas magnitudes de correntes e ângulos no início de cada
iteração.
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia


• Modelagem de Cargas: Cargas ligadas em delta
• Modelo Impedância Constante:
• Impedância determinada utilizando a potência complexa e tensões de
linha especificadas
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia


• Modelagem de Cargas: Cargas ligadas em delta
• Modelo Impedância Constante: tensões de linha mudam a cada iteração
mas a impedância permanece constante.
• Correntes:
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia


• Modelagem de Cargas: Cargas ligadas em delta

• Modelo Corrente Constante: ângulo da tensão muda a cada iteração ( fator de potência
da carga permanece constante)

• Modelo Combinado: Porcentagem de cada um dos três modelos de carga.


Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia

• Fluxo de Potência em Redes Radiais:

• Definição da topologia da rede


• Dados elétricos referentes aos elementos da rede ( barras, linhas)
• Tipos de Barra:
• Barras de Tensão Controlada: barra da subestação ou barras supridas através de
um regulador de tensão.
• Barras de carga: suprem cargas.
• Barras de passagem: estabelecem a interconexão entre trechos
• Trechos: comprimento, seção dos cabos e configuração geométrica -
determinação das impedâncias
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia

• Fluxo de Potência em Redes Radiais: Backward-Forward (varredura)


• Trifásicas Simétricas e Equilibradas
• Representação monofásica da rede
• Levantamento e organização dos dados da rede
• Processo de ordenação da rede: número interno e externo da barra; apontador indicando a anterior
(pai); impedância série total de sequencia direta do trecho; demanda em termos das componentes
ativa e reativa da corrente na barra; queda de tensão no trecho e tensão na barra.
• Calcula-se: considerando a última barra da rede ordenada a corrente no trecho (último), e depois
acumula-se através do apontador da barra anterior a corrente desse trecho no trecho anterior.
• Repete-se esse procedimento até alcançar a primeira barra da rede.
• Calcula-se a tensão da primeira barra, pela diferença entre a tensão na SE e queda de tensão no
trecho.
• Repete-se o procedimento para as demais barras determinando sua tensão pela diferença de tensão
de sua barra anterior (barra-pai) e a queda de tensão no trecho.
Distribuição de Energia

Estudo Dirigido 2: Cálculo do Fluxo de Potência em Sistemas de Distribuição de Energia

• Fluxo de Potência em Redes Radiais:


• Cálculo de Perdas na Rede
• Somatório das perdas nos trechos:

𝟐 𝟐
𝒓𝒆𝒅𝒆 𝒋𝒌 𝒋𝒌 𝒋𝒌 𝒋𝒌 𝒋𝒌
𝒕𝒓𝒆𝒄𝒉𝒐𝒔 𝒕𝒓𝒆𝒄𝒉𝒐𝒔

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